JT 1075

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PUBLICAÇÕES PERÍÓDICAS

AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL

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24/11/2011

DE02852011SNC/GSCCN

Na Internet

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N.º 1075 * 24 de Novembro de 2011

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II Série

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Ano XXII

Director: Manuel Ventura da Costa

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO CARAMULO DISTINGUIDO A NIVEL NACIONAL COM O PRÉMIO ESCOLAR MONTEPIO pág. 13

Campeonato Mundial de Powerlifting

Acção Católica de Tondela promove convívio de Idosos pág. 3

Tondela

Casa do Povo em Festa 2011

págs. 3 e 5

São João do Monte

Inauguração em Dornas

PEDITÓRIO PARA O BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOME Coordenada pelo Rotary Clube de Tondela, realiza-se nos próximos dias 26 e 27 do corrente, nos supermercados da cidade de Tondela, à semelhança do que acontece por todas as cidades do País, a recolha de alimentos para o Banco Alimentar Contra a Fome. Apesar da difícil situação que atravessamos devemos ser generosos para com aqueles que mais precisam e um pequeno contributo em géneros chega para minorar a necessidade daqueles que nada têm. Contribua. Muitos poucos, fazem muito!

ROTARY CLUB DE TONDELA pág. 6

Castelões

Feira da Castanha - Promoção de uma região e de um produto local

Aníbal Agrupamento de Escolas de Caramulo Coimbra valoriza as tradições e o dia de S.Martinho é o novo Mortágua Saborear e potenciar os sabores regionais Campeão Sabugosa do Mundo Dezenas de amigos da Sabucar participaram no magusto convívio

pág. 7

pág. 13

últ. pag.

pag. 11

TONDELA

Pág. 4

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO

pag. 5

DESPORTO 4.ª Eliminatória da Taça de Portugal

TONDELA MERECEU MAIS QUE A OLIVEIRENSE SEGUIR EM FRENTE CD Tondela, 0 - Oliveirense, 1 pag. 12

Campeonato da 1.ª Divisão Distrital

" FESTIVAL DE GOLOS PERDIDOS" Sp.Nandufe, 2 - Nelas, 0 pag. 12


2 OPINIÃO

24/11/2011

VENTOS E MARÉS

NOTAS E DESABAFOS (IV)

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. Nos últimos 35 anos, mais de metade da minha “juventude”, fiz o trajecto Vila Real – Tondela (Molelos), e vice-versa, centenas de vezes. Deu tempo para ficar a conhecer, de olhos fechados, todas as curvas deste percurso na EN2, em particular a “curva única” entre a ponte sobre o rio Balsemão e a capital transmontana, com passagem por Lamego, Régua e Santa Marta de Penaguião. Cada viagem demorava um mínimo de três enjoativas (no sentido literal do termo) horas e os sustos e percalços faziam parte da aventura. Daí que tenha saudado efusivamente a construção da A24, autoestrada que liga Viseu à fronteira com Espanha, no concelho de Chaves. Dizia-se, à época, que era a estrada mais cara por quilómetro, visto o acidentado do terreno ter exigido grande movimentação de terras, a construção de dois pequenos túneis e vários viadutos, a juntar à carestia dos terrenos expropriados na região do Douro. Hoje, com a minha condução “à Fangio” que não chega a atingir o limite de velocidade, demoro apenas uma hora e um quarto. Vila Real foi mais uma cidade (e toda uma região) que viu quebrado o seu ancestral isolamento, iniciado com a construção do IP4/A4, o qual também reduziu de três para um pouco mais de uma hora a ligação ao Porto. Não posso, portanto, deixar de assentir no teor de um artigo do jornalista Daniel Deusdado, no JN de 20/10/ 2011, quando afirma: «Houve erros crassos de estratégia, negociatas escandalosas e favores aos amigos. Mas a esmagadora parte do dinheiro gastouse (desde o 25 de Abril) a fazer-se o que as pessoas queriam – muitos e bons hospitais, novas escolas, estradas que nos dão muito jeito mas que toda a gente agora detesta, e outros milhares de infraestruturas excelentes mas que, de um momento para o outro, são apenas despesismo. O almoço foi bom, a conta é péssima». Também petisquei e agora vou ter de pagar com a pele (portagens, cortes de subsídios, mais impostos…), além de estar com muito medo do futuro (a penúria?) como a generalidade dos portugueses, mas não serei eu a diabolizar estas obras. 2. Sabe-se que os filhos dos imigrantes de certas proveniências, designadamente aqueles que vieram do Leste da Europa e da China, são, em geral, bons alunos nas nossas escolas, indício da valorização do conhecimento nos seus países de origem. Será, pois, apenas pela mão-de-obra mais barata que as empresas se deslocalizam para essas regiões do Globo? Estas questões, entre outras, foram-me suscitadas pelo visionamento, no YouTube, das imagens captadas

numa sala de aula da Escola Secundária de Queluz. No início até pensei que estava a ver algum episódio do “Isto só Vídeo”, mas não, aquilo era mesmo uma “aula” de Português. No meio de alguns palavrões irrefreáveis (também me saem), conversei com os meus botões: como é possível equacionar o binómio ensinar/aprender num ambiente circense em que alguns palhaços não querem (e não deixam) e o(a) compère não actua? Eu sei que nenhuma educação é ideologicamente neutra, e esta destina-se a formar bons servidores da ordem económica vigente, subordinada ao deus-todo-poderoso Senhor Dinheiro a quem até os ateus prestam culto, mas ficar-se ignorante também não interessa nem ao menino Jesus (como sói dizer-se, e sem ofensa). Sei, igualmente, que é sempre fácil pregar moral, e reconheço que não se pode pedir à escola que resolva aquela fatia do problema que compete às famílias, à sociedade e às políticas educativas dos governos (muito tempo entregues aos teóricos do “bom selvagem”, paladinos do “eduquês”), mas no meio desta bagunça que é o nosso sistema de ensino, em todos os escalões, só me ocorre uma conclusão: assim não vamos lá! 3. ‘Semirreta’! À primeira vista até faz lembrar o nome de algum novo acrescento na família… Marreta. Dei umas boas gargalhadas ao ler o artigo e a entrevista do poeta/escritor transmontano Pires Cabral, nesta edição de Novembro do “Repórter do Marão”, distribuído gratuitamente, em que zurze forte e feio, mais uma vez, no Acordo(?) Ortográfico. Também nunca simpatizei com este mostrengo, por apego a estilos fonéticos e estéticos “reaccionários”, pensava eu, mas bastou-me a primeira das razões de Pires Cabral para perceber melhor a minha rejeição: «Não se deve mexer por decreto em questões de linguagem, que é do povo e não dos políticos». Mas, afinal, o que é esse tropeço da – como é que se escreve mesmo essa coisa? – ‘semirreta’? Ó sócios! basta consultar as regras do Acordo(?) no que respeita ao (des)uso do hífen: “Nas formações com os prefixos (…), semi, (…), só devemos usar hífen se a palavra seguinte começar por ‘h’ ou vogal igual à vogal final do prefixo. (…) Se o segundo elemento começa por ‘s’ ou ‘r’, devemos dobrar as consoantes, em vez de usar o hífen”. E agora, já sabem o que é uma ‘semirreta’? Então não vêem, perdão, ‘veem’, que é a nova grafia da “velha e caduca” palavra semi-recta? Consigo ‘percecionar’ que sois ‘coletivamente’ ‘dececionantes’, como ‘heis de’ concluir!

MIGUEL P P.. CARDOSO

MÉDICO DENTISTA Com: IMPLANTOLOGIA e ORTODONTIA

R. Comandante João Matos Ferreira, 88 (Junto às piscinas municipais) Telef.: 232821959-TONDELA * 917 373 426

RUI VALE

QUE FUTURO PARA O PRESENTE (II) A social-democracia, como se sabe, é a “corrente política que se propõe levar à prática, de modo pacífico e democrático, os princípios da justiça e igualdade social, a solidariedade e liberdade”, seguindo a via não marxista. É abrangente na sua natureza, e salvaguarda a posição do Homem perante a vida e a sociedade. Por isso, as estruturas sociais-democratas têm obrigações acrescidas, já que a liberdade e a solidariedade para com o cidadão devem estar acima de todos os outros interesses. Ser livre é ter opções; é escolher o caminho, é escolher a escola, o médico, a forma de vida desde que digna. É defender valores, o respeito e a tolerância. No Governo que temos, pela sua génese mas também pela herança política de Sá Carneiro, a bitola de responsabilidades terá que ser muito alta e diferente. E o cidadão tem que sentir essa diferença. E se este Governo recebeu um Estado cheio de gordura, desregrado, patrocinador de favores, benesses, prebendas e a distribuir melícias para calar a boca de alguns, mas esqueceu a escola, a segurança, a justiça, a saúde e o direito a uma vida digna, o primeiro dos seus primeiros actos deveria ser “creditar” o país e não espoliar o cidadão. Em nome da social-democracia que diz defender e não da troika que agora é culpada de tudo. Em tempo das vacas anoréticas que nos deixaram, não é com emplastros que elas voltam a engordar. E não é, sobretudo, dando menos ração a outras vacas magras, an-

VIDENTE N AL OUSÃ - REL VIOS NA LOUSÃ RELVIOS TRATA DE PROBLEMAS DE ESPIRITISMO SAÚDE - TRABALHO - AMOR - EQUIZEMAS - COBRÕES - ESPINHELA CAÍDA - DOENÇAS DE OSSOS - INVEJA - MAU OLHADO EXAMES Se Sofre de alguns destes problemas marque: Telemóvel: 962 168 059

tes com a ajuda das que continuam obesas e à volta do Estado. Em socialdemocracia, não há “castas”; há portugueses. Fala-se da retoma da economia, mas como será ela possível se assenta nos “intermediários” e se ainda há patrões que acham que o subsidio de férias e de Natal são “privilégios”? Aliás, eu também acharia se os salários da maioria dos portugueses (principalmente da função privada) fossem justos e adequados à Europa a que dizem pertencermos. E garantia de emprego para todos, não só para funcionários públicos. Fala-se de subvenções vitalícias para os políticos, enquanto outros vêem o subsídio de desemprego cada vez mais reduzido. Elas só terão razão de existir enquanto o politico não tiver novo emprego ou reforma. De contrário, é uma aberração própria de outros sistemas que não o democrático. Na social-democracia, os primeiros lugares devem ser como os últimos. Fala-se em gastos para além do necessário, como a escola de Tomar que, segundo o semanário “SOL”, foi equipada com candeeiros de 1.700 euros cada, ou seja, 20.000 euros por 12 candeeiros. Será que com candeeiros deste preço a ciência ficará mais iluminada? Ou não será que, a não haver justificação, deve ser castigada severamente tal falta de contenção e respeito? Fala-se de um hospital vendido por 11 milhões e comprado por 21 milhões minutos a seguir. Se a social-democracia não sustem estes avanços e estes abutres, quem o

fará? Uma nova ditadura? Aliás, a propósito, um amigo meu não se cansa de repetir que na ditadura há repressão, mas na democracia, corrupção. Começo a concordar e venha o diabo que escolha. A privatização de um canal da televisão pública parece ponto assente. No dizer de António Pedro Vasconcelos, “Sem RTP ficaríamos com a televisão mais reles do mundo”. Embora no canal 1 o serviço público não abunde, ainda é uma referência no todo nacional. Em vez de ser vendida por uma tuta e meia, pois Miguel Pais do Amaral não acredita que o canal valha 150 ou 200 milhões de euros, o que seria mais cordato era “emagrecer” o despesismo, acabar com mordomias, acabar com (falsas) estrelas de primeira grandeza e atribuir-lhe apenas o justo valor para o serviço público. As velhas força de bloqueio, que tanto tem servido de desculpa, parece que agora estão mesmo a bloquear os avanços da economia e do bem-estar. E na Europa que sonhámos ver unida, basta uma birra de um parceiro qualquer para tudo tremer à sua volta. Por cá, são as “Manif’s”. A coisa está preta, como diz a canção pimba. Mas se houver força de vontade para combater proteccionismos, a corrupção instalada, os mega vencimentos (falase em tecto salarial, mas só para alguns), os privilégios dos funcionários e boys sejam eles laranja, rosa ou azul e, sobretudo, se Sá Carneiro for lembrado na caminhada, Portugal dará a volta por cima. JOÃO DE BESTEIROS


CIDADE 3

24/11/2011

Acção Católica de Tondela promove convívio de Idosos

À semelhança dos anos anteriores, mais uma vez os membros pertencentes à Acção Católica da Cidade de Tondela, organizaram um Magusto, promovendo o convívio entre os idosos da Santa Casa da Misericórdia de Tondela e os do lar Bom Samaritano (sedeado na Quinta da Coelheira). Foi no passado dia 12 de Novembro pelas 15 horas que se iniciou o Magusto, comemorando desta forma o S. Martinho. Castanhas assadas, jeropiga, bom néctar do Dão e muitas, muitas iguarias… (bolos de várias espécies, salgados, sumos) e muito boa disposição

por parte dos nossos idosos e dos vários membros da acção católica, foram os ingredientes para esta animada tarde. Após o lanche e mesmo durante, os membros da Acção Católica surpreenderam os cerca de 100 idosos com um grupo de “Cavaquinhos” que tocaram e encantaram todos os presentes. Aos membros pertencentes à Acção Católica de Tondela, os idosos, vêm por este meio agradecer a forma carinhosa como foram acolhidos, assim como a fantástica tarde que lhes proporcionaram. Muito convívio entre os idosos de ambos os

Lares, muita conversa, muitos beijos e abraços e muita música, fizeram com que este grupo de idosos, vivessem e revivessem momentos de alegria. Este Magusto teve lugar na linda Quinta da Ribeira que possui uma vegetação e vistas magnificas, não esquecendo as óptimas condições que possui, onde se pode realizar qualquer tipo de evento. Em nome de todos os idosos, aqui fica o nosso eterno bem-haja. SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE TONDELA

CASA DO POVO DE TONDELA EM FESTA 2011

NOITE DO RISO - MAGUSTO

Iniciou-se no dia 19 de Novembro, na sua Sede Social, sita à Estação, o programa “Casa do Povo em Festa 2011”, com a realização da “Noite do Riso”. Apesar da noite pouco convidativa em termos climatéricos, o espaço esteve composto de sócios e amigos para ouvir e contar anedotas e outras histórias com humor. Sob a mediação do José Luís, Mário Marques e com o apoio técnico do Luís Cardoso, elementos da Direcção responsáveis pela organização da actividade, atreveram-se a enfrentar o público os já “profissionais” na arte de fazer rir Santos Silva, Virgílio Neves e Amorim Lopes, bem como outros amigos que se quiseram associar. Foram ainda projectados algumas imagens de humor. A edição deste ano foi marcada

com a presença do Ti Zé (figura criada pelo Nuno Ventura), que em improviso conseguiu criar momentos hilariantes de humor, deixando os presentes bem dispostos. Após a entrega das lembranças aos participantes, um grupo de resistentes atreveuse a escutar até cerca da 1 hora da manhã aquelas anedotas mais apimentadas e que ainda não tinham saído do bolso. Foram três horas de fazer rir e rir, na certeza de que no próximo ano a iniciativa repetir-se-á. No dia 20 decorreu o t r a d i c i o n a l “Magusto”aberto aos sócios e toda a comunidade, que mais uma vez foi bastante concorrido, vivendose um clima de amizade e indescritível alegria. Este ano o jogo da malha foi centro das atenções permitindo abrir o apetite a

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quem ousou participar no mesmo. Cada conviva contribuiu para o lanche, que retemperou a forças para os momentos musicais que se seguiram ao som dos acordeões do José Alberto e do Graciano e a voz inconfundível do Virgílio e do Zé Mota, acompanhados por todos os presentes. Inquestionável momento de confraternização, soberbamente organizado pela Ana Silva, Maria Georgina, Imelda Cardoso e Serra. O “Casa do Povo de Tondela em Festa 2011”, continuará no próximo dia 4 de Dezembro, com a realização do “Concerto do Advento”, pelas 15:30, na Igreja Matriz de Tondela. J.H.


4 REPORTAGEM

24/11/2011

Sabugosa

Dezenas de amigos da Sabucar participaram no magusto convívio

Momento dedicado às intervenções TEXTO E FOTOS: ARMÉNIO PEREIRA

O

magusto anual da oficina de reparação automóvel Sabucar junta todos os anos um número considerável de pessoas em Sabugosa. No convívio deste ano à semelhança dos anteriores juntou muitos clientes, amigos e representantes de entidades oficiais. Uma iniciativa que deixa os sócios gerentes, Nélson Pereira e Vítor Costa, orgulhosos, pelo passado de seriedade que têm sabido construir ao longo dos últimos anos. A relação com os clientes é o mais importante para os empresários que continuam a levar a sério um simples magusto, mas algo que representa bastante para uma empresa que tem sabido crescer de forma sustentada apesar da conjetura difícil que o nosso país atravessa. As palavras de Nélson Pereira não enganam, são

genuínas e sinceras agradeceu a presença de todos na quarta edição do magusto convívio. O tempo é de crise mas existem forças para continuar a lutar, a prova disso, foi o investimento recente que foi feito nas instalações da oficina. O presidente da Junta de Freguesia de Sabugosa, Jorge Soares, associou-se à festa para dizer que são iniciativas destas que o nosso país precisa para criar mais emprego e mais riqueza: “Este é um bom exemplo para todos os empresários que investem como o Nélson e o Vítor investiram, apostando numa freguesia como Sabugosa. Estou certo que eles terão sempre o carinho de todos os clientes”. Em representação do Município de Tondela, o vereador Pedro Adão deu os parabéns também aos sócios gerentes da Sabucar pela realização deste magusto convívio. Mas também pelo trabalho empreendedor que têm efetuado ao longo de 24 anos de existência da

empresa. “É com muita satisfação que o concelho vê estas empresas e serviços crescer para benefício da nossa região, realçando o desenvolvimento da atividade económica do concelho de Tondela, são estes empresários e estes privados que criam riqueza e emprego no nosso concelho”. Em representação da Associação Nacional do Ramo Automóvel, José Tavares, realçou como não podia deixar de ser o objetivo do magusto convívio mas particularizou especialmente o momento que foi também aproveitado para a inauguração da remodelação de uma das alas do espaço da oficina, desejando as maiores felicidades aos proprietários da Sabucar. Por fim, o diretor da Escola Profissional de Tondela, Miguel Rodrigues destacou a, “força, entusiasmo e vitalidade desta empresa que ao longo de 24 anos soube desenvolver e neste caso concretizar um conjunto de investimentos que estão à vista de todos e que assu-

As filhas de Nelson Pereira entregam um prémio a uma das sorteadas mem especial significado, atendendo às dificuldades que hoje todos atravessamos. Para o gestor um dos segredos da empresa está na competência e dedicação patenteadas ao longo dos anos. O próprio felicitou ainda Vítor Costa e Nélson Pereira pelo dinamismo e entusiasmo que hoje conseguiram aglutinar, “com a casa cheia, neste convívio e amizade que também é aproveitado neste dia para inaugurar um novo espaço”. Miguel Rodrigues des-

tacou ainda a extraordinária relação que existe entre a Escola Profissional de Tondela e a Sabucar que tem vindo nos últimos tempos a ser intensificada e aprofundada, trazendo aspetos positivos não apenas para esta empresa mas para os jovens que frequentam este estabelecimento de ensino. Por fim encorajou, os sócios da Sabucar a prosseguir o caminho que têm vindo a fazer com entusiasmo, dinamismo e acima de tudo com muita coragem em períodos tão difí-

ceis. Este magusto teve outras atrações de salientar, a principal foi a magnífica atuação do grupo de música popular de Sabugosa “Ponte Velha”, bem como, uma sessão de bom humor, protagonizada pelo engenheiro Santos Silva com as suas anedotas magnificas. A todos quantos participaram no convívio foilhes entregue uma senha com um número que os habilitava a um prémio tendo a sorte bafejado aos sorteados.

Tondela

Até sempre Edgar… A semana do caloiro em Viseu de 2011 teve consequências trágicas, vitimando num aparatoso acidente junto à entrada da Casa de São Miguel, perto da mata do Fontelo, nesta cidade, o jovem tondelense de 25 anos de idade, Edgar José Martins de Almeida. Este nosso malogrado conterrâneo estava a concluir “Desporto e Actividade Física”, na Escola Superior de Educação em Viseu, tentando evoluir numa área que era muito querida pois foi atleta do Clube Desportivo de Tondela e do Besteiros Futebol Clube. O Edgar deixará as maiores saudades junto daqueles com quem conviveu, nas vivências próprias da juventude, tanto em Tondela, como na faculdade, mas especialmente os seus pais, José Manuel Rodrigues de Almeida e Maria Alice Martins de Matos. Este sentimento é partilhado pelos

seus quatro irmãos, Sandra Isabel Martins de Almeida, Lisa Maria Martins de Almeida, Carlos Manuel Martins Almeida e Tiago Martins Almeida. O funeral traduzido numa comovente manifestação de pesar teve lugar no dia 15 de Novembro, na igreja matriz de Tondela, tendo seguido o seu corpo depois de celebrada missa de corpo presente para o cemitério municipal. A presença impressionante de jovens estudantes universitários e desportistas em geral tornaram o cortejo fúnebre como um acontecimento a todos quantos se integraram um exemplo de indisfarçável emoção de pesar nesta derradeira homenagem. Paz à alma do Edgar. O Jornal de Tondela apresenta os mais sentidos pêsames aos seus pais e irmãos. ARMÉNIO PEREIRA


GERAL 5

24/11/2011

FALECIMENTO

No passado dia 18 do corrente mês de Novembro de 2011 faleceu no Hospital de Viseu o senhor Abílio Augusto Henriques Rodrigues de Moura de 52 anos de idade e natural de Tondela. Era filho de Júlio Rodrigues Moura, já falecido, e de D. Ester de Jesus Henriques Moura, professora aposentada e irmão de Helena Moura e de Jorge Moura com o qual trabalhava na Farmácia Moura desta cidade. Era casado com D. Isabel Estrela, Coordenadora Técnica da Câmara Municipal de Tondela e pai de Pedro Estrela Moura. Inesperada por parte dos muitos amigos que tinha, a notícia da morte do BIBI, como familiarmente era conhecido, foi acolhida por todos com surpresa e grande consternação. Muito haveria a dizer sobre o seu lado humano, sobre a sua maneira afável, generosa e sorridente como lidava com todos, mas citando as palavras do Senhor Padre Rocha na homilia da missa de

corpo presente, “muitas vezes, e em circunstâncias dolorosas o silêncio é a melhor maneira de lembra os que partem e atenuar o sofrimento e a saudade dos que ficam…” Comungando da mesma maneira de pensar, apresentamos à Mãe, Esposa, Filho, Irmãos e demais familiares as nossas sinceras condolências, rogando a Deus lhes dê força e coragem para ultrapassar estes momentos de grande e profunda dor. O funeral realizou-se no dia seguinte, dia 19, depois de missa de corpo presente celebrada na Igreja Matriz de Tondela. O grande número de pessoas que assistiu às cerimónias fúnebres e o acompanhou até à sua última morada, ilustrou, de maneira inequívoca, a sua conduta na terra, as amizades que granjeou e as saudades que deixou, não só a familiares como a muitos amigos, que quiseram estar presentes testemunhando-lhe a sua eterna amizade.

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ROTARY CLUB DE TONDELA

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO No âmbito das parcerias que o Rotary Club de Tondela vem promovendo para dinamização das suas linhas de acção local, entre o ACES- AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE DÃO – LAFÕES III e o Clube foi estabelecido um Protocolo de Colaboração entre as duas instituições, de forma “a assegurar uma atribuição e gestão mais correcta e eficaz das Ajudas Técnicas de que o Rotary Club de Tondela dispõe”. A assinatura do Protocolo teve lugar no Centro de Saúde de Tondela, sendo outorgantes, por parte do ACES DÃO – LAFÕES III o seu Director Executivo, Dr. José Craveiro, que por impossibilidade de estar presente no acto assinou previamente, estando representado pela Drª. Isabel de Sousa Mendes, Membro da URAP – Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados e por parte do ROTARY CLUB DE TONDELA, a Presidente da Direcção, Drª. Maria Filomena Sil-

vestre de Almeida e Matos. As Ajudas Técnicas a que se refere o Protocolo “são todos os equipamentos utilizados para atenuar as consequências de falta de mobilidade e da deficiência, com vista a proporcionar ao indivíduo a possibilidade de realizar as tarefas quotidianas, com a maior funcionalida-

de possível”, pelo que o Rotary se compromete “a disponibilizar o material de ajudas técnicas que possui, bem como a assegurar a sua manutenção e armazenamento”. Por seu lado o ACES, através da URAP – Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados, compromete-se “ a prestar apoio técnico, a fazer o acompanhamento

e avaliação das situações e a gestão do material emprestado, através de visitas regulares devidamente agendadas”. Este Protocolo virá, assim, a facilitar o recurso e gestão das ajudas técnicas, dado o envolvimento quer do Centro de Saúde quer do Rotary, onde as mesmas podem ser solicitadas. JAL

Tondela

Casa do Povo em Festa 2011 A direção da Casa do Povo de Tondela apresentou recentemente em conferência de imprensa o programa da Casa do Povo em Festa 2011. A tendência a que esta instituição já nos habituou transparece do trabalho que tem sido mostrado ao longo das últimas edições deste evento. O presidente da direção, Jorge Henriques, esteve acompanhado por alguns dos restantes elementos que fazem parte da equipa diretiva, destacando o acontecimento mais marcante do evento Casa do Povo em Festa que acontecerá no dia 4 de Dezembro com o concerto do advento na igreja matriz de Tondela. Em simultâneo neste dia, “vamos ter às 15:30, no mesmo espaço, a apresentação dos alunos da nossa escola de cordas, violino e violoncelo, que para além da presença do Coro Polifónico da Casa do Povo de Tondela, estará ainda presente o Coro

Municipal de Tábua e o Coral Notas Livres de Torres Novas”. No evento do dia 10 de Dezembro são depositadas grandes esperanças já que se procura reavivar a memória das canções lendárias dos Beatles, terminando a edição deste ano do Casa do Povo em Festa, no dia 18, com um Torneio de Damas e Xadrez, ambos eventos realizados na sede da Casa do Povo de Tondela na

estação. Também esta última organização tem sido uma aposta ganha já que o ano passado teve cerca de 30 jogadores, tanto de dentro como de fora do distrito de Viseu. Em relação à iniciativa do dia 10 de Dezembro, António Nunes disse ainda que se notava nos encontros que têm sido feitos na casa do povo uma certa saudade pela música do passado.

Como a língua dos Beatles é cada vez mais universal e “temos alguns professores de inglês, por isso decidimos relembrar quem foi, John, Paul, Ringo e George que estão no imaginário das pessoas com 40, 50 anos e é transversal às gerações mais novas”. A Casa do Povo em Festa 2011 tem nível elevado garantido. ARMÉNIO PEREIRA


6 CONCELHO São cinco da tarde do dia 4 de novembro, aqui, em Dornas, freguesia de São João do Monte, as pessoas reúnem-se no largo da capela, junto ao edifício da escola primária. A descida brusca do mercúrio nos termómetros, que se tem registado nos últimos dias, não é impeditiva da presença de um grande número de pessoas. Os motivos desta aglomeraç ão humana são os melhores… Hoje, é o dia da inauguração da escadaria granítica, que faz a ligação entre o largo da capela de São Miguel Arcanjo e a “capela húngara”. Esta última, localizada num patamar altimétrico superior em relação à primeira, onde se pode vislumbrar uma paisagem ímpar sobre a aldeia e em dias de céu liso, podemos estender o nosso olhar até ao oceano. Trata-se de um lugar de grande beleza arquitetónica e paisagística, facto que terá motivado o povo desta terra, a construir este “monumento” de cento e dez degraus. A obra teve os apoios da junta de freguesia e da câmara municipal, mas foi o trabalho voluntário de pessoas da povoação que possibilitou a sua realização. Está aqui materiali-

24/11/2011

São João do Monte

Inauguração em Dornas zado o gosto pela terra em que se vive, a união das pessoas e a tenacidade das gentes serranas. Honram este evento, com a sua presença, o pároco da freguesia, António Marques, o presidente da junta de freguesia, Luís Pereira e os restantes elementos desse órgão, o presidente da assembleia de freguesia, José Manuel Marques e os senhores vareados da câmara municipal, Carla Pires, Pedro Adão e José António Jesus. No momento do descerramento e bênção da placa inaugurativa, António Marques, alude à beleza da obra, bem como à paisagem que se usufrui da parte mais altaneira e fez uma analogia com a caminhada da vida, a qual, deve ser também uma ascensão até à paisagem que Deus nos oferece… De seguida, houve um período de discursos na escola primária. Obra do estado novo, que hoje se encontra sem alunos, já

FICHATÉCNICA

Registo na DGCS nº 109 629 Depósito legal nº 54581/92 Semanário Regional Independente (Fundado em 10/08/1989) DIRECTOR: Manuel Ventura da Costa E-mail:mventuracosta@sapo.pt REDACÇÃO Arménio Pereira E-mail: armeniopereira@mail.telepac.pt PAGINAÇÃO E MONTAGEM Angelo M. S. Ferreira

contou em tempos idos com a frequência de cerca de cinquenta crianças, como nos disse um dos participantes que aqui aprendeu as primeiras letras. Atualmente as instalações são utilizadas para fins culturais, lúdicos… O senhor António Rei, em representação da comissão das obras, começa por agradecer ao povo da sua terra que colaborou na realização das obras e os apoios da junta de freguesia e câmara municipal. Salienta ainda, que este tipo de embelezamento também contribui para que as pessoas fiquem a gostar mais da sua terra e que se “fixem aqui a mesmo”, evitando-se assim a desertificação. Intervém de seguida, o senhor presidente da junta de freguesia, Luís Pereira, afirmando que inaugurar esta obra é um momento de grande satisfação para si. A povoação de Dornas está de parabéns, pois, houve aqui um gran-

de esforço e trabalho com afinco. Enalteceu o papel da comissão de obras e a sua perseverança para ultrapassar as dificuldades que foram surgindo. Agradece de forma reconhecida, o apoio monetário da câmara municipal, sem o qual, não teria sido possível concretizar a obra. Salienta que houve necessidade de um esforço acrescido devido aos acessos difíceis que dificultaram o transporte das pedras para a parte mais cimeira. Refere ainda que esta obra foi idealizada há muitos anos atrás… No quadriénio 1993-1997, enquanto secretário da junta de freguesia, escreveu em ata que a propósito da edificação de um espigueiro neste local, as pessoas de Dornas mencionaram que a sua construção não poderia vir a interferir com uma futura escadaria, que a povoação pretendia levar a efeito, para ligar as duas capelas. Por último, intervém o senhor vereador, José António Jesus. Começa por justificar a ausência do senhor presidente da câ-

mara. Como é sabido, o senhor presidente está num processo de candidatura para a FPF (Federação Portuguesa de Futebol), havendo assim questões de agenda que são difíceis de conciliar. No dia dez de dezembro haverá eleições para a FPF e todos nós sentimos grande gosto e orgulho de ver um cidadão do nosso concelho, com a responsabilidade pública que tem, numa missão de tão grande responsabilidade. O senhor presidente pede para apresentar justificação e a vossa compreensão pelo facto de não estar presente. Continua a sua intervenção, aludindo ao que é de mais genuíno nas nossas povoações, o voluntarismo. Hoje é fácil apontar o dedo e pedir que as instituições públicas não só façam aquilo que é da responsabilidade pública, mas que em muitos casos, façam o que é da responsabilidade de cada um, a limpeza das silvas, uma pedra fora do sítio… Nos dias que correm não é fácil encontrarmos comunidades com este es-

COLABORADORES Eng.º Hélio Bernardo Lopes, Dr. Cílio Correia, Dr.ª Marta Catarina Rosa, Maria da Conceição Marques Correia, Prof. Sérgio Carvalho, Dr. Leonel Marcelino, João A. Ventura da Costa, Artur Jorge Amaral Leitão CORRESPONDENTES Dr. Elisio Gomes de Matos (Barreiro de Besteiros), Henrique Marques Gonçalves (Caparrosinha), Optacilio de Matos Fragoso (Cortiçada), Herminio Henriques (Corveira), António Lopes de Sousa (Ermida), António Pais Ferreira (Lobão da Beira), José da Cruz Mendes (Mosteiro de Fráguas), Rodrigo Marques Xavier (Parada de Gonta), Amadeu Dias dos Santos (Tonda), Antonino Coimbra dos Santos (Vila Nova da Rainha), Manuel Francisco de Figueiredo (Vilar de Besteiros), Paulo Manuel L. Pereira da Fonseca (C. de Besteiros), Ana Maria de Almeida Simões (Lajeosa do Dão), Joaquim VIegas Conceição (Freimoninho), José Manuel Gomes Ferreira (Coelhoso), Eduardo Pereira Marques (Mouraz), Fausto Varela Macedo (Alvarim), Graciete Gomes (Ferreirós do Dão), José Fernando (Nandufe) PROPRIEDADE / ADMINISTRAÇÃO COMPOSIÇÃO SEDITON - Soc. Editora Tondelense, Lda Registo na DGCS nº 215 348 - Nº Cont. 502468076 Detentores com mais de 10% do Capital da Empresa, Eduardo António Ferreira Marques Arménio Ferreira Marques R. Dr. Marques da Costa Apartado 97 - 3461-909 Tondela E-mail: jornaldetondela@mail.telepac.pt Site: jornaldetondela.com.sapo.pt

pírito agregador e amigo de promover o bem público. É bom chegar aqui e ver um sentimento de comunidade e de trabalho harmonioso, como uma verdadeira família. Esta obra não se destina a ninguém em particular, mas está ao serviço da comunidade. Estes exemplos devem-nos fazer pensar, porque a crise que estamos a viver não será ultrapassada nos próximos anos e as dificuldades vão-se perpetuar ao longo de muito tempo. É nestas alturas que este espírito comunitário e o sentimento de voluntariado devem ser valorizados, pois, é a partir de pequenas contribuições individuais que se fazem as grandes coisas. Apesar das dificuldades e dos cortes orçamentais, podem contar connosco, para fazer aquilo que é necessário para o bem comum e para o desenvolvimento das comunidades. O senhor vereador conclui a sua intervenção referindo que esta obra, naturalmente sonhada ao longo de muitos anos, deve ser um exemplo para hoje e para os tempos futuros, porque se houver este espírito de solidariedade, amizade e entreajuda, vamos conseguir superar as dificuldades. PEDRO PEREIRA

IMPRESSÃO CORAZE - Oliveira de Azeméis Telef.: 256 600 580 - Fax: 256 600 589 E-mail: grafica@coraze.com ASSINATURAS E PUBLICIDADE Eduardo A.F. Marques TELEFONE: 232 822 137 FAX: 232 821 118 ASSINATURAS ANUAL (52 nºs) - NACIONAL = 25,91 Euros (c/IVA) ANUAL (52 nºs) - ESTRANGEIRO(Europa) = 55,12 Euros (c/IVA) ANUAL (52 nºs) - ESTRANGEIRO(Resto Mundo) = 68,35 Euros (c/IVA)

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Jornal de Tondela, como orgão de informação independente, apartidário e apolítico, está aberto à participação de todos os cidadãos, pelo que a sua colaboração reflecte apenas ideias pessoais que não vinculam o estatuto editorial do Jornal.


CONCELHO 7

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VIVÊNCIAS

A tradição da olaria na família Maneira Entretanto, também paguei o preço da solidão e de alguma incompreensão que me estimularam e me deram coragem de continuar o caminho encetado há uns anos a esta parte, de olhos postos na Natureza, pois é aqui que sempre encontro um ventre pronto a parir a matéria-prima que preenche os meus intentos. O solo moldável (barro) que eu acaricio com todo o carinho para me dar a surpresa, o belo, o vazio, o eterno. O solo arável que me deixa sujar os pés ao brincar com as sementes, as plantas, as folhas caídas e a liberdade. Todo este solo num hino de alegria ao céu, murmurando para alertar alguns terráqueos que já basta de espalhar tanta poluição – adubos químicos, entre outros – a qual afecta a vida mineral, vegetal e animal e até o próprio Universo do qual todos nós dependemos. Porque, irmãos de todo Mundo, eu não vim aqui para continuar o que já está feito, mas para construir algo de novo. É preciso lembrarmo-nos de que diariamente chegam vindouros e é nosso dever apresentar-lhes água potável e solo arável, não deixarmos para os outros o que não gostamos para nós. É urgente que cada um de nós limpe o que suja e que cada um não varra o lixo para debaixo do tapete, à espera que outros limpem. Ao terminar, [com as minhas desculpas,] sinto o dever de lembrar aos que porventura me lerem que o façam baixinho e, se possível, de ouvidos vendados para que não aconteça alguma conjuntivite

nos tímpanos devido ao desalinho da conjuntura desgarrada do texto. MANUEL MANEIRA Bibliografia Abraços 1995: ABRAÇOS (Helder.), DIOGO (João). - As Olarias de barro negro de Molelos segundo a tradição oral. In: Ve Colloque International sur la Céramique Médiévale Méditerranéenne, Rabat, 1991. INSAP, Rabat, 1995, p. 101-108. Abraços 1997: ABRAÇOS, Helder. - “Os Oleiros de Barro Negro de Molelos: comportamentos demográficos diferenciais na segunda metade do séc. XIX” (dissertação de tese de mestrado, policopiado), 1997.

Carvalho 1981: CARVALHO (A.F. de) . – A Terra de Besteiros e o actual concelho de Tondela. Esboço histórico e toponímico. Nova edição, s.l. Câmara Municipal de Tondela, 1981, 315 p. Coimbra 1948: COIMBRA (M.) . – Louça preta de Molelos. Mensário das Casas do Povo. Ano 11, 22 de Abril de 1948, p. 12-13. Thiriot 1992: THIRIOT (Jacques), ABRAÇOS (Helder), DIOGO (João). A olaria negra em Portugal, ontem e hoje: urgência no seu estudo. Arqueologia Medieval. Campo Arqueológico de Mértola. Edições Afrontamento, Porto, 1, 1992, pág. 179188.

Castelões

Feira da Castanha - Promoção de uma região e de um produto local

No passado Domingo, primeiro fim-de-semana de Novembro, num dia cheio de sol, realizou-se no Parque do Vale do Homem – Múceres mais uma edição da Feira das Castanhas. Um evento de forte cariz popular que tenta divulgar os produtos locais, desde a castanha, o mel, o artesanato, enchidos, bolos e doçarias, aonde não faltam as tasquinhas regionais e os feirantes e acima de tudo o convívio entre as diversas pessoas, que neste dia nos visitam, vindos de diversos pontos do País. Para tentar consolidar e promover a feira, a Junta de Freguesia, organizou uma caminha matinal, intitulada a “Rota da Castanha”, que foi um sucesso tendo participado cerca de setenta caminhantes. A partida da Feira foi dada às 9 horas, passando por Múceres, Falorca, Portela, Eiras, Coelhoso, onde foi servido o abastecimento, Cortiçada e regresso à Feira, aonde os inscritos puderam participar no almoço convívio servido pelas tasquinhas do “Vinhanova” e do

“Agostinho”. De realçar o magnífico trabalho executado pela professora Barbara, do projecto “combate ao sedentarismo” que consegui mobilizar os grupos existentes e apoiados pela Junta de Freguesia para participarem e valorizarem este evento. No almoço convívio a Junta de Freguesia fez-se representar por todo o seu elenco, o Presidente da Assembleia de Freguesia e ainda pelos presidentes das Juntas de Freguesia vizinhas, José Hélder do Barreiro de Besteiros e Manuel Belmiro de Campo de Besteiros. A Feira da parte da tarde decorreu com grande afluência de população dadas as condições climatéricas e a animação esteve a cargo do Grupo de Bombos de Castelões e Rancho Infantil e Juvenil de Castelões. Conforme é hábito foi efectuado o magusto comunitário, onde se comeram boas castanhas assadas na caruma, acompanhadas de jeropiga e boa água-pé, servidas nas tasquinhas regionais. A Câmara Municipal de

Tondela, fez-se representar pelos vereadores Pedro Adão e Cecília Fragoso, que visitaram os stands e puderam participar no lanche convívio que foi servido aos animadores culturais da feira, servido pelo Clube Recreativo de Múceres. A Junta de Freguesia agradece a todos os que nesta magnifica tarde se deslocaram ao Vale do Homem, pois só com a sua presença e apoio este evento cria raízes e se pode consolidar no futuro, mas também aos que colaboram para a sua realização, desde o Município de Tondela, expositores, feirantes, Cartelinho, Grupo de Bombos, Rancho Infantil, professora Barbara e aos elementos da direcção do Clube de Múceres e respectivas esposas, pois todos em conjunto foram incansáveis para proporcionarem um dia diferente, mas que de ano para ano se vem afirmando como um marco e uma tradição nesta Freguesia e respectivamente no Concelho. DIAMANTINO COSTA


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Tourigo

Ferreirós do Dão

MANUEL DA COSTA

GRACIETE GOMES

S. MARTINHO

NOTÍCIAS AFERT 11.º ENCONTRO NACIONAL DE ASSOCIAÇÕES JUVENIS Tal como tínhamos anunciado na edição anterior a AFERT esteve presente no 11º ENAJ – Encontro Nacional de Associações Juvenis. O evento decorreu no passado fim de semana, 19 e 20 de Novembro, no pavilhão multiusos da cidade de Viseu. Ao todo, cerca de 1100 participantes, representantes de mais de 200 associações nacionais, fizeram questão de se jun-

tar para debater o futuro do movimento associativo. O congresso que para além do Sr. Secretário de Estado do Desporto e Juventude trouxe também à cidade de Viriato representantes dos principais partidos com assento parlamentar, ganhou especial relevância dada a pertinência dos temas debatidos, numa altura de crise para esta área que em Portugal continua a viver do voluntariado e da boa vontade dos seus dirigentes! No final foi escrito um documento que será entregue, posteriormente, ao governo.

A AFERT esteve presente com 7 elementos e um stand, no qual deu a conhecer o que de melhor se faz nesta instituição. Com a partilha de experiências houve ainda a oportunidade para adquirir novos conhecimentos, ideias e importantes contactos para futuras parcerias. De salientar que estes elementos foram ainda convidados pela Federação Distrital a integrarem a organização do evento, convite este que, apesar do acréscimo de trabalho, foi prontamente aceite por todos eles. MÁRCIO SANTOS

Estamos em Novembro e como tal no mês do S. Martinho ou mês dos magustos como lhe quiserem chamar, e mais uma vez as Associações da nossa terra não deixaram passar a data em claro. No Domingo dia13 foi a Associação Vale do Dão que proporcionou uma tarde agradável aos seus sócios, iniciada com um leilão com as ofertas dos sócios, seguida de muitas castanhas e alegria à mistura. Não podia faltar a animação musical que com o frio que se vai fazendo sentir até dá jeito para aquecer. Neste Domingo dia 20 foi a vez da Casa do Povo proporcionar a todos os que a visitaram o seu magusto, que se iniciou

por volta das 17 horas e durou até à meia-noite já que durante a hora da refeição também ofereceu castanhas a todos os que lá se deslocaram para jantar e como não podia deixar de ser a boa jeropiga para acompanhar. Parabéns às duas Associações por não deixarem morrer a tradição.

ASSOCIAÇÃO VALE DO DÃO Associação Vale do Dão, vai promover o almoço dos únicos e amigos no próximo dia 4 de Dezembro. A ementa conta de arroz de feijão com mistas de carne. Esperamos que seja um êxito, porque já que fazem jantares para os Antónios, para os Fernandos os único de nome também merecem

que se lembrem deles.

NECROLOGIA Faleceu no passado dia 3 de Novembro a menina Elisa da Nazaré que contava já com 80 e muitos anos e já algo debilitada pela doença. Foi a sepultar no nosso cemitério no dia 5 de Novembro. A toda a Família apresento os meus pêsames. Paz a sua Alma. Também faleceu inesperadamente a D. Fernanda Nunes Gaspar Pereira no passado dia 13 de Novembro, mas como morava sozinha o óbito só foi descoberto no dia 16 tendo sido sepultada no dia 17 no nosso cemitério. A toda a família enviamos sentidos pêsames. Paz a sua Alma.

REAL ASSOCIAÇÃO DE VISEU

RECORDANDO O NASCIMENTO DO REI D. DINIZ

Lobão da Beira ANTÓNIO PAIS FERREIRA

MAGUSTO DO GRUPO DE CANTARES DE LOBÃO Na sede da Casa do Povo, o grupo de cantares de Lobão da Beira, vai realizar o seu convívio/ magusto. Terá início após as 15,00 horas e para tal fez-se convite aos restantes elementos da Direcção da Casa do Povo para nele tomarem parte. É preciso alicerçar laços de amizade. Iniciativas destas fazem crescer e melhor congregar aquele grupo de amigos. Que seja, efectivamente uma fraterna e grande festa.

ROTUNDA MAIS QUE URGENTE Com uma rotunda, não aconteceria tanto o que ultimamente sucede ali na entrada da antiga estrada municipal nº 2, hoje via municipal, sentido cruza-

mento de Lomba para Lobão. Os acidentes que com regularidade ocorrem naquele lugar, se existisse uma rotunda, iria obrigar a um maior cuidado de quem por ali transita. Muito é o trânsito a passar e cruzar-se diariamente sem que se tomem providências a bem de veículos e de pessoas.

OS ACIDENTES PODEM JUSTIFICAR O número de ocorrências havidas no cruzamento para Lobão, sentido de Tondela, deve ter em conta uma cifra grande, pois, não são raros os veículos que chocam em virtude do largo trânsito que utiliza o local. No meio da semana que terminou lá estavam restos de um qualquer acidente atestando a nossa exposição. Acerca do assunto já recebemos achegas e sabemos de muitas

que o jornalista Joaquim Duarte Pereira ao caso se vem referindo.

ACIDENTE NA RUA DO VALE Na rua do Vale que liga a povoação de várzea à da Póvoa do Rodrigo Alves, cerca das 14,30 horas de sexta dia 18, uma carrinha fechada, ao circular naquele sentido embateu noutro/ a, após curva da oficina/ auto Carlos e Jorge Gonçalves. A frente do veículo sinistrado sofreu grandes e grandes mossas originando sérias despesas. Mazelas pessoais não descortinámos. Acaso, segundo nos afirmou o dono deste veículo, tratando-se de curva, outro carro lá permanecia sem que na via houvesse alerta de aproximação de estacionamento. São falhas humanas que todos podemos ter.

A Real Associação de Viseu quis comemorar com várias iniciativas o 750º. Aniversário do grande Rei que foi D. Diniz. No passado dia 19, na Pousada de Viseu, teve lugar uma palestra proferida pelo Dr. José Valle de Figueiredo, ilustre tondelense e Director da “Folha de Tondela”, jornal que teve ali referências elogiosas pela longevidade e acção por parte do Dr. Álvaro de Meneses, Presidente da Real Associação de Viseu, quando da apresentação do palestrante. A presidir à sessão, o Senhor Dom Miguel de Bragança, Duque de Viseu. A vida e obra de D. Diniz, tão bem traduzidas pelo Dr. José Valle de

Figueiredo, vieram trazernos uma dimensão ainda mais vasta e rica do que foi o seu reinado e da gesta que abriu novos caminhos para Portugal nas várias vertentes em que a sua visão de estadista se manifestou, quer externas com a Santa Sé e Castela (Tratado de Alcanizes), quer na agricultura, pescas, cultura e saber (primeira Universidade), quer ainda adoptando o português como língua oficial. A dissertação eloquente do Orador, rica pelo conteúdo, permitiu à assistência partilhar também as ideias ali expressas. Interessante foi igualmente a iniciativa da RAV junto da Escola E B 2, 3 Infante D. Henrique, de Viseu, de promover a colaboração da Escola e a

participação dos alunos para, em desenho, transmitirem a sua ideia sobre D. Diniz, o que proporcionou excelentes trabalhos, que um Júri seleccionou, ali foram expostos e galardoados os seus autores no final da Palestra. Também com a presidência do Senhor D. Miguel teve seguidamente lugar um jantar, na Pousada, em que participaram sócios e convidados, alguns de outros distritos e até do estrangeiro. A Real Associação de Viseu está de parabéns por esta iniciativa de lembrar D. Diniz que, para além de fazer da sua corte um centro artístico e cultural, foi o Lavrador do nosso desenvolvimento económico. JAL


CONCELHO 9

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Campo de Besteiros PAULO FONSECA

RANCHO INFANTIL DE CASTELÕES O Rancho Infantil de Castelões nasceu em 1985. Foi fundado por uma Senhora da terra de seu nome, Cassilda Pereira, natural da freguesia de Castelões. No início, contava apenas com os mais pequenos das aldeias vizinhas e com os tocadores dos instrumentos mais necessários. Após alguns ensaios, tiveram inicio as primeiras actuações. Passado algum tempo, houve necessidade de escolher uma data para a realização do

seu festival e ao fim de muitas ideias decidiram que não ia ter um dia certo, mas apenas o mês, tendo ficado decidido para o último Domingo do mês de Maio. Posteriormente, começam a angariar fundos e alguns anos depois erguem a sua própria Sede, em Eiras de Castelões Esta Associação agora com Sede própria, conta nos seus quadros com cerca de cinquenta elementos, entre os quais dançarinos, cantadores e tocadores. Os trajes são reconstituições da época

antiga, tais como, o lavrador, o fiadeiro, menina de ir à missa, de domingar noivos, romeira, entre outras. Conta já no seu historial com uma lista de vinte e uma canções, por actuação, onde se destaca, por exemplo: Os teus lindos olhos, lírio roxo, suspiro, verde gaio, Maria levanta a saia, etc... Este rancho já percorreu o país de Norte a Sul, salientando-se já uma actuação no Luxemburgo. Passados cerca de 25 anos, e após os apoios recebidos de amigos, colaboradores e Entidades

Alvarim (Dardavaz) FAUSTO V. MACEDO

FALECIMENTO Após doença surpresa bastaram pouco mais de 2 meses para que a sra. Maria Cidália de Oliveira Borges Mota viesse a falecer. A extinta senhora contava 73 anos de idade e veio a falecer em casa de seu filho Toninho Mota, a pedido da própria falecida, pois o tempo do seu internamento a levou a crer vir para sua casa. Transladada para a Casa Mortuária onde esteve em câmara ardente até ao dia seguinte e após missa de corpo presente foi a sepultar no nosso cemitério para junto dos restos mortais de seus pais. Para as cerimónias fúnebres estiveram muitos familiares e amigos que

assim lhe quiseram prestar a última homenagem. Para seu marido e filhos vão as nossas sinceras condolências e que a Maria Cidália goze agora das bem aventuranças eternas.

MAIS UMA VEZ Ainda há bem pouco tempo aqui alertei para as descargas que fazem nas

condutas do saneamento e na semana passada mais uma vez um tractorista com uma cisterna veio largar os dejectos numa dessas condutas no lugar da Portela junto à Associação deixando um cheiro insuportável na povoação e mesmo dentro das próprias habitações o que levou algumas pessoas a desmontar as suas casas de banho pensando que o cheiro viesse de dentro, mas afinal o cheiro vem das descargas feitas nas ditas condutas, podendo estas serem feitas junto á ECTAR de tratamento. Mais uma vez se alertam os responsáveis por estes serviços que se ponham de alerta porque isto assim não pode voltar a acontecer.

Oficiais disponibilizadas para o efeito, a Sede foi oficialmente inaugurada, no passado dia 20 de Novembro de 2011, com a realização de um almoço convívio que juntou essencialmente os intervenientes que participaram no 1.º Torneio de Sueca, que se iniciou umas semanas antes. Tais iniciativas, como outras já programadas servem para estimular o associativismo que se encontra em decadência, e que vem reforçar o bem estar e a convivência entre as pessoas da nossa região. A Sede estará a partir de agora, aberta aos fins de semana, sextas sábados e domingos. Assim, os grandes vencedores deste primeiro Torneio foram os jovens Luis Araújo e Pedro Barros, naturais e residentes de Campo de Besteiros. Destacamos entre outros, a colaboração de al-

gumas empresas e Instituições da região, onde destacamos da Firma Portolux, Junta de freguesia de Castelões, Ferroaluminobesteiros, Faripneus, do Gorgolão, da Filipótica, C r i z l a r, B e s t e l c a m p o , Besdrinks, Auto-Jomar, etc. Uma das crianças presentes, leu uma mensagem de agradecimento, à D. Cassilda Pereira, grande impulsionadora e ensaiadora do Rancho, que transcrevo: - Sou uma de um grupo de crianças e jovens, que dão vida ao Rancho Infantil de Castelões. Gosto de dançar e ao mesmo tempo de conviver, quando participo nas actividades do Rancho. Mas para que tal aconteça, uma pessoa de seu nome Cassilda Pereira, a nossa ensaiadora, tudo tem feito com o apoio de outras pessoas, para que

o Rancho Infantil, possa continuar a fazer parte do programa cultural do Concelho de Tondela. Hoje, nada melhor para provar o nosso carinho que temos por si, oferecemos este ramo de flores que simboliza a amizade, o respeito pela pessoa que nos ensinou e continua a ensinar a dançar. Por fim registamos a presença do Presidente da Autarquia de Castelões, que foi chamado pela organização para presentear os grandes vencedores desta iniciativa que agora terminou. Como estamos a entrar na época natalícia, nada melhor que pedir um desejo, para os acessos da entrada da Associação que precisam de alguns melhoramentos. Afinal de contas, a melhor prenda de natal é aquela que não tem preço!

O ESTADO DO TEMPO PARA OS PRÓXIMOS DIAS DIA 5.ª 6.ª Sáb. Dom. 2.ª 3.ª 4.ª

TEMPO Ensolarado Índice UV: 2 Minimo

Predominância de sol Índice UV: 2 Minimo

Ensolarado Índice UV: 2 Minimo

Ensolarado Índice UV: 2 Minimo

Ensolarado Índice UV: 2 Minimo

Aguaceiros Índice UV: 2 Minimo

Encobertoa Índice UV: 2 Minimo

MÁX.

MIN.

14.ºC

7.ºC

14.ºC

6.ºC

14.ºC

6.ºC

13.ºC

6.ºC

12.ºC

6.ºC

12.ºC

7.ºC

12.ºC

7.ºC


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Parada de Gonta RODRIGO XAVIER

ASSOCIAÇÃO DE PARADA DE GONTA COMEMOROU 25 ANOS Foi em ambiente de festa e de alegria que, no passado dia 13 de Novembro, a Associação Desportiva, Recreativa e Cultural de Parada de Gonta comemorou 25 anos de existência, embora a sua fundação tenha acontecido a 27 de Outubro de 1986. Após o jogo de futebol com o Sporting de Santar, que a equipa da casa venceu por 2-0, foi descerrada uma placa toponímica do primeiro Presidente da Associação e que dá acesso às instalações sociais do Clube e ao Estádio Tomaz Ribeiro, onde estiveram presentes o vice-presidente da Câmara Municipal de Tondela, José António de Jesus, o vereador do Desporto, António Dinis, entre outros vereadores e autarcas da Freguesia, o Presidente da Junta local, Luís

Fernando Pereira, para além de vários convidados. O presidente da direcção, Luís Sá, já há 15 anos à frente da Associação, agradeceu todo o apoio que tem vindo a ser dado pelo Município de Tondela e disse esperar que a instituição saiba ultrapassar os dias difíceis que se vivem. Luís Sá salientou também a ajuda dos atletas, da população em geral, da Junta de Freguesia e dos organismos oficiais, como o IPJ e IDP - Instituto do Desporto de Portugal. Já o presidente da Junta de Freguesia de Parada de Gonta, Luís Fernando Pereira, felicitou o trabalho que tem vindo a ser realizado por aquela associação da sua freguesia. Por seu lado, o vicepresidente da Câmara Municipal de Tondela lembrou, durante o seu discurso, a longa história da instituição, que é hoje uma referência no concelho de

Agradecimento Paulo Manuel Matos dos Santos Tondela A família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada e bem assim a quantas que de qualquer outra maneira lhe manifestaram o seu pesar.

JORNAL DE TONDELA

Tondela e que muito tem feito em prole da comunidade, um trabalho que deve por isso ter continuidade. José António de Jesus deixou ainda ficar uma sugestão, relativa ao futebol, ao Clube de Parada de Gonta: para que faça uma reflexão e que aposte efectivamente nos escalões que valem a pena. No final foi servido a todos os presentes um especial copo de água composto de bola de carne, chouriço, morcela, bolos de bacalhau, bolorei, castanhas assadas, caldo de cebola, pão, vinho, sumos e café. Um agradecimento a todos pela comparência nesta honrosa visita que nos fizeram, assim como ao amigo Tó Russo pelas excelentes bolas de carne preparadas na sua padaria assim como as castanhas assadas no mesmo local. Vai também um grande agradecimento à equipa técnica, jogadores, massagista e roupeiro

pela prenda de anos que ofereceram neste dia de aniversário conquistando os três pontos. O mesmo para todas as Associações paradenses, patrocinadores, sócios e simpatizantes, comunicação. A Direcção do A.D.R.C. de Parada de Gonta agradece a presença de todos e a amizade e carinho que têm com este Clube e Freguesia.

CLUBE DE CAÇA E PESCA RIO PAVIA A época cinegética de caça nesta época, como em outras, tem tudo desde que a caça começou a presença de muitos caçadores do Concelho, Distrito e a maioria vindos de vários pontos do País. Nota-se na presença deles um grande contentamento e alegria em caçarem na reserva deste Clube em Parada de Gonta, não só pela hospitalidade e acolhimento, como sempre foram recebidos e tratados, mas

Agradecimento Edgar José Martins de Almeida Tondela A família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada e bem assim a quantas que de qualquer outra maneira lhe manifestaram o seu pesar. Agradece também muito reconhecidamente, a toda a equipa do Clube Desportivo de Sernancelhe e Arouca, à GNR e a toda a Escola Superior de Educação. Serviço a cargo da Agência Funerária TONDELFÚNEBRE, LDA.

também pelas quantidades de peças que têm matado durante o tempo da lei (pombos, rolas, perdizes e faisões). Ainda dentro da lei e aqueles que gostam da caça ao coelho continuam a matar muitos, existindo grupos a dizerem que são várias as dezenas que já mataram até esta data e que muitos mais esperam matar. Com todas estas informações colhidas, como sócio deste Clube, sintome satisfeito, honroso e feliz em saber que os caçadores presentes nesta reserva não têm dado o seu tempo por perdido. Aproveito para informar que a caça ao tordo vai começar nesta reserva no próximo dia 1 de Dezembro e comenta-se que já se vêem muitos esperando que seja um bom ano de grandes quantidades desses passarinhos. Continuação de boas e felizes caçadas para todos, que são muitos os amigos desta reserva.

FUTEBOL Nesta 8.ª Jornada do Campeonato Distrital da 1.ª Divisão, a equipa do A.D.R.C. de Parada de Gonta deslocou-se a Moimenta do Dão para disputar o jogo com a equipa local e cujo resultado foi: Moimenta do Dão – 2, A.D.R.C. de Parada de Gonta – 1. Olhando à sempre dificuldade de pontuar no terreno do Moimenta do Dão, este resultado nem causou nenhuma surpresa, pelo contrário, com este resultado até devemos dar os parabéns a esta jovem equipa paradense. Na próxima 9.ª Jornada a disputar-se no próximo domingo, dia 27 de Novembro, a equipa paradense não jogará por motivos de isenção a nível de calendário dos jogos. A equipa do A.D.R.C. só jogará o seu próximo encontro no dia 4 de Dezembro onde receberá no seu Estádio Tomaz Ribeiro a equipa vinda de Cassurrães.

Agradecimento Abílio AugustoHenriques Rodrigues Moura Tondela Sua esposa, filho, mãe e irmãos, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer reconhecidamente a todos quantos participaram nas cerimónias fúnebres, se incorporaram no funeral do seu ente querido ou que de qualquer outra maneira lhes manifestaram o seu pesar nestes dolorosos momentos. Aproveitam ainda para informar que a missa do 7.º dia será celebrada na Igreja Matriz da cidade no próximo dia 24, quinta-feira, pelas 18 horas e 30 minutos.


CONCELHO / DESPORTO 11

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Tonda

Mosteiro de Fráguas JOSÉ DA CRUZ MENDES

AMADEU SANTOS

SINAIS DE TRANSITO DA DISCÓRDIA !!!

VOLTARAM A ACENDER OS SEMÁFOROS

Foram recentemente colocados alguns sinais verticais de trânsito proibido a veículos pesados nas entradas para o bairro residencial da quinta do Barreiro/Espinheiro. Até aqui acho tudo bem e até pessoalmente concordo com a medida porque se trata daquilo que digo em cima, é um bairro residencial era bom ter as viaturas ao pé de casa até por uma questão de vigilância, mas temos de concordar que não fica bem fazer de parque de estacionamento para pesados um pouco por todo o bairro. O que é censurável é o que foi feito aos referidos sinais que, apareceram de uma noite para outra pintados de negro tendo sido visitados pela GNR que tomaram conhecimento do caso.

Os semáforos da rua de Santos Amaro que há muito permaneciam inoperacionais, voltaram a estar em plena função com a intervenção de técnicos á altura da anomalia, a avaria que originou a sua inoperância deveu-se a materiais de qualidade duvidosa. Agora reposta a sua função, é bom que todos tenhamos um pouco mais de cuidado para que não percamos tempo á espera que acenda o verde. É só cumprir com o código e não se perde tempo. Aproveito para chamar à atenção que a vala que foi aberta para efeitos de ligação à rede elétrica, foi tapada mas afundou devido á chuva, era bom que fosse reposto o nível do piso para evitar algum dano a alguma viatura.

A CAMPANHA DAS TAMPINHAS JÁ DEU MAIS FRUTOS

Foi no final da missa dominical do domingo passado que perante todos os paroquianos presentes o nosso pároco recebeu das mãos do engenheiro Rui mais um cheque com o valor de 180 • provenientes da entrega da segunda remessa de tampinhas para reciclagem. E como diz o sr. padre, (começou agora a fase do ajuntamento da terceira remessa). As diversas instituições e pessoas anónimas que são muitas e de muitos sítios que estão envolvidas com um grandioso empenho, continuam com o mesmo entusiasmo a colaborar na causa. Esta campanha é de uma grandiosidade espantosa; só para termos uma pequena ideia do tão grande número de pessoas envolvidas, imaginemos uma tampinha que deve pesar cerca de 3 ou 4 gramas, vezes tantas quantas são necessárias para completar cerca de 800 quilogramas, é obra!!!

JUBILEU DA IRMANDADE Há muitas décadas, ou talvez desde a sua fundação, que o Jubileu da nossa Irmandade é normalmente realizado no último fim-de-semana do mês de Novembro. Por motivos que desconheço, acontece que o mesmo este ano vai ser celebrado no dia 10

de Dezembro. Esta festa anual da Irmandade de Nosso Senhor dos Aflitos, ao abrigo dos estatutos que regem a Associação, tem a finalidade principal de confissões e comunhão e nesse mesmo dia a cobrança das quotas a que estão sujeitos todos os associados anualmente. No final e após a mis-

sa, terminarão as cerimónias com a procissão à volta da Igreja.

COLHEITA DA AZEITONA Cá pelos nossos lados continua a azáfama da colheita da azeitona que além de razoável quantidade, promete ser de boa qualidade.

Campeonato Mundial de Powerlifting

Aníbal Coimbra é o novo Campeão do Mundo

Aníbal Coimbra é filho de Aníbal Marques Simões e de Glorinda Baptista Coimbra Simões, residentes no Botulho O atleta do Hamm conseguiu a medalha de ouro no Campeonato do Mundial de Powerlifting, disputado no fim-de-semana na cidade de Pilsen, na República Checa. Aníbal Coimbra conseguiu levantar 1.027,5Kg no total dos três levantamentos e entrar para a história da modalidade. Aníbal Coimbra conseguiu finalmente alcançar o título de campeão do mundo de powerlifting, o único que lhe faltava no palmarés da modalidade. Após ter conquistado recentemente o título europeu no “Western European Championships” que se disputou em Setembro na cidade holandesa de Cuijk ao levantar 1.005kg, o excelente atleta português alcançou uma marca de grande prestígio mundial, tendo obtido agora 1.027,5Kg no total dos três levantamen-

tos, o que passou a ser o seu novo recorde pessoal. Aníbal Coimbra levantou 400kg no movimento de pernas, 257,5kg no banco e 370kg no peso morto, o que constitui também novo recorde europeu. O atleta do Hamm não escondeu o seu contentamento pelo feito revelando que sente “uma enorme alegria” pela conquista deste título mundial. “Não esperava sinceramente. Trabalhei muito e treinei no limite das minhas capacidades, mas consegui bater o russo Konstantin Lebedko e o ucraniano Ivan Freydun era algo que eu considerava muito difícil”. “Mas consegui e isso é para mim motivo de grande satisfação. Este ano tem sido muito bom. Consegui ultrapassar pela primeira vez os mil quilos e agora ser campeão do mundo, é um ano fantás-

tico”, revelou. Aníbal Coimbra terminou o ano em grande, mas vai ser sujeito a uma intervenção cirúrgica a um músculo dos peitorais. “É uma operação simples que me vai obrigar a parar, duas a três semanas, segundo me disse o médico. A partir de Janeiro devo começar a treinar em pleno. Quero participar numa competição na Holanda para ver como estou e estabelecer objetivos para o próximo Campeonato da Europa que se realiza em Maio de 2012, explica. Aos 39 anos, Aníbal Coimbra continua ambicioso e a querer superar-se. O atleta luso disse ao “Contacto” que a sua principal meta “é chegar aos 1.050kg”. A. CRUZ (JORNAL – CONTACTO (16 DE NOVEMBRO DE 2011)


12 DESPORTO

24/11/2011

Campeonato da 1.ª Divisão Distrital

" FESTIVAL DE GOLOS PERDIDOS"

Sp.Nandufe, 2 - Nelas, 0

O jogo que opunha os leões de Nandufe ás águias de Nelas como que um Sporting-Benfica, os Leões levaram a melhor à formação de Nelas, impondo-se com um resultado magro pelo que se passou em campo. Foi talvez o jogo mais bem conseguido do SC Nandufe esta época, dispôs de inúmeras oportunidades para golear o Nelas. Muito perdulários os jogadores do verde e branco, que no entanto fizeram uma exibição de arregalar os olhos. Logo aos 2 minutos, Josélito ganhou uma bola à defensiva do Nelas e correu isolado, mas vendo bem Máquinas que vinha no lado oposto, não foi egoísta e endossou a bola ao qual Máquinas deu o melhor seguimento encostando para o 1-0! Golo prematuro mas em boa hora foi um tónico para a grande tarde de futebol do SC Nandufe! O Nelas tentava responder mais pela faixa direita e conseguiu acercar-se da baliza do Nandufe, no entanto, o esteio Elísio esteve soberbo a defender imperando toda a sua calma e visão de jogo, não se tendo notado a ausência do bom jogador que é Galão. Josélito que tem andado infeliz na finalização podia ter marcado à passagem dos 18 minutos quando tirou de uma forma exemplar um adversário da frente e só com guarda redes pela frente atirou por cima da barra ali tão perto. Gorada excelente oportunidade de ampliar o marcador. Também Máquinas e Paulo Monteiro a disporem de bom ensejo para elevar o marcador para a equipa da casa ir ao intervalo com uma vantagem confortável. O Nelas só numa jogada poderia ter dado melhor seguimento quando o seu ponta de lança ocorreu e fez chapéu por cima da barra. Era escasso o resultado com que se atingiu o intervalo. Na 2ª parte o Nelas fez entrar jogadores ofensivos, apostando no ataque mas estava escrito que seria uma tarde dos Leões, pois nesta 2ª parte foi um festival de golos perdidos, primeiro por Paulo Monteiro que foi o grande esbanjador da tarde pois dispôs de umas quatro oportunidades isolado só com guarda redes

SP.NANDUFE: Márcio Cris Fernando Elísio Araújo Rodrigo Manobras Rui Roías (cap.) Máquinas Josélito João Chaves

SUBSTITUIÇÕES: Paulo Monteiro rendeu J. Chaves aos 12 min., Pedras rendeu Manobras aos 65 min. e Matateu rendeu Máquinas aos 69 min.

DISCIPLINA: Amarelos para Manobras, Márcio;

GOLOS:

NELAS: André Carlitos Luisão David Tiago Tonito Lilo Fábio Bruno Coelho Nuno

Substituições: Erbi rendeu Carlitos, Gonçalves rendeu Tiago e Tony por Tonito.

SUPLENTES: Helton Augusto Totta Moela

TREINADOR: ANTÓNIO JORGE

Máquinas aos 2 min. e Rui Roías aos 52 min.

SUPLENTES: Godinho Liró Viegas Pinóquio Hugo

TREINADOR:

Árbitro Carlos Rodrigues auxiliado por Dinis Figueiredo e Nuno Santos

Quinjó/ Zé Rui

pela frente. Os avançados do Nandufe partiam completamente a defensiva do Nelas, pois esta tinha dificuldades em segurar a velocidade dos jogadores do SC Nandufe, e foi com naturalidade que o Nandufe volvidos 6 minutos da 2ª parte conseguiu novo golo, com Manobras a apontar um livre que pelas indicações Rui ainda tocou na bola anichandose esta nas redes. Estava feito o 2º golo que seria o resultado final, e o Nelas não mais teve força anímica para dar a volta ao texto, pois o que se passou a seguir foi como dissemos atrás um esbanjar de ocasiões de golo. No meio campo Rui e Rodrigo correram quilómetros, e a equipa ia criando situações de golo atrás de golo, Josélito, Máquinas, Paulo Monteiro eram os principais visados. Com as substituições a equipa técnica procurou refrescar os sectores, e veio trazer ainda mais solidez, pois no remate que seria o golo da tarde ou de levantar o estádio Philippe Matateu dis-

parou de fora da área um tiro pleno de força e técnica ao qual o guarda redes correspondeu com uma grande defesa que seria a defesa da tarde. Numa síntese teremos que afirmar que se tratou de um grande jogo dos Leões de Nandufe, que poderiam ter construído um resulta mais volumoso e histórico nesta tarde de Novembro, mas os 3 pontos esses foram arrecadados com mérito e finalmente viu-se uma equipa a todo o terreno e a jogar bom futebol, com articulações e movimentações e essencialmente com uma grande garra. Parabéns ao SC Nandufe, domingo mais um jogo difícil em Farminhão, pede-se à massa adepta que acompanhe a equipa destes jovens jogadores que bem merecem todo o apoio. Quanto à equipa de arbitragem, sem qualquer influência significativa, apesar de um erro ou outro, mas claramente positiva. Quando assim é, só temos de dar os parabéns aos intervenientes.

4.ª Eliminatória da Taça de Portugal

Tondela mereceu mais que a Oliveirense seguir em frente

CD Tondela, 0 - Oliveirense, 1 (0-1 AO INTERVALO) TEXTO: ARMÉNIO PEREIRA

Jogo no Estádio João Cardoso Árbitro, Hugo Pacheco, auxiliares, Joaquim Freitas e João Silva (A.F. do Porto)

CD TONDELA: O TONDELA MERECIA O PROLONGAMENTO A entrada no jogo da Oliveirense foi determinante para seguir em frente na Taça de Portugal. Bastaram os 10 minutos iniciais para a equipa de Oliveira de Azeméis obrigar o Tondela a errar no seu reduto defensivo e assim garantir a vitória pela margem mínima. A Oliveirense desperdiçou duas ocasiões soberanas de golo nos primeiros cinco minutos, tendo a de Oliveira sido de tal forma flagrante que ainda deve estar a pensar como falhou aquela recarga dentro da pequena área. O caso que fez ruir a estratégia de Vítor Paneira aconteceu aos 10 minutos com o guarda-redes, Avelino, a derrubar Clemente isolado e o árbitro a assinalar grande penalidade com a consequente expulsão do guardião tondelense. Para muita gente no estádio não foi penalti para outros foi mesmo, o benefício da dúvida teve mesmo que ir direitinho para a decisão da equipa de arbitragem. Na marcação do castigo máximo, o experiente Adriano não perdoou. Depois deste lance só deu mesmo Tondela e até intervalo se o resultado fosse o empate não era escândalo nenhum. Na segunda parte o cariz do jogo não se alterou, o Tondela fez um jogo notável, atirando com a Oliveirense para a sua linha defensiva e as oportunidades de golo foramse se sucedendo na baliza de Bruno Sousa. Na Oliveirense Diego foi expulso a meio da segunda parte por acumulação de amarelos e em 10

Avelino Mangualde Materazi Carlos André Hélder Lopes Fábio Pacheco Magano (Marcelo 70m) Márcio Sousa (cap.) Vieirinha (Béré intervalo) Piojo Ronan (Ricardo 12m)

OLIVEIRENSE: Bruno Sousa, Nuno Lopes Diego Banjai (cap.) Xico Silva Rui Lima Zé Pedro (Laranjeira 68m) Oliveira (Pedrinho 83m) Barge Adriano Clemente (Sassá intervalo)

Suplentes:

Suplentes:

Ricardo Pica Gomes Pedrosa Marcelo Luís Aurélio Béré

Bruno Vale Vítor Pedrinho Laranjeira Guima Sassá Ivan Santos

Treinador:

Treinador:

Vítor Paneira

Disciplina: Cartão vermelho a Avelino (10m), Materazi (53m), Carlos André (62m), Hélder Lopes (87m), Márcio Sousa (90m)

contra 10, o massacre do Tondela ainda foi mais acentuado. A prova da superioridade patenteada pela equipa da casa ocorreu aos minutos 71 e 73m com Larajeira na primeira ocasião a tirar o pão da boca a Marcelo quando este estava prestes a empurrar a bola para dentro da baliza. Na segunda Márcio

Pedro Miguel

Golo (g.p.): Adriano (12m)

Disciplina: Cartões amarelos a Xico Silva (22m), Diego (28m), Banjai (37m), Clemente (40m), Zé Pedro (51m), cartão vermelho a Diego (63m), Nuno Lopes (77m), Rui Lima (90)

Sousa proporcionou a defesa da tarde a Bruno Sousa num remate espetacular fora da área. Até final o Tondela fez tudo para empatar a partida e merecia pelo menos ir ao prolongamento porque foi sempre superior à Oliveirense que acabou por ter muita sorte na passagem aos oitavos de final da Taça de Portugal.

ANTÓNIO FIGUEIREDO

ORTOPEDISTA CONSULTAS EM PARADA DE GONTA ÀS SEGUNDAS FEIRAS PELAS 15 HORAS Telem.: 967 851 889


CONCELHO 13

24/11/2011

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO CARAMULO DISTINGUIDO A NIVEL NACIONAL COM O PRÉMIO ESCOLAR MONTEPIO No passado dia 15 de Novembro, o agrupamento de escolas do Caramulo foi distinguido a nível nacional, com o “Prémio Escolar Montepio”. Este prémio é uma iniciativa que conta com o alto patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República e destina-se a distinguir o bom desempenho dos estabelecimentos de ensino de Portugal, a estimular a apresentação de projetos educativos inovadores orientados para a melhoria das condições de aprendizagem e a promover a disseminação de boas práticas. E assim foi! O júri destacou a qualidade, a inovação e o impacto do projeto apresentado pelo agrupamento de escolas

do Caramulo. Foram selecionadas 50 escolas a nível nacional para apresentarem os projetos; essa seleção teve em conta a evolução positiva dos resultados dos exames nacionais do 9ºano, destas foram selecionadas 12 e posteriormente apenas 5, nas quais se inclui com grande orgulho o agrupamento de escolas do Caramulo. Apraz-nos dizer que o esforço, o estímulo e a dedicação de toda a comunidade educativa do agrupamento de escolas do Caramulo não foi em vão. Sob o tema “Conhecer o que é nosso, para preservar e valorizar”, o projeto apresentado enquadra um conjunto de iniciativas

cujo objetivo é a formação integral e desenvolvimento de competências nos nossos alunos, fomentando um ensino participativo, inclusivo, e contextualizado, centrado nos seus intervenientes, que aprendem e ensinam simultaneamente. O Caramulo é uma serra integradora de saberes milenários que é preciso preservar e desenvolver como uma grande mais valia no concelho de Tondela. A sua riqueza, quer do ponto de vista natural, quer do ponto de vista patrimonial, enfrenta hoje o desafio da desertificação humana. Muitos são os que querem ficar e transformar esta bela terra num grande pólo

de desenvolvimento como já o foi no passado. As iniciativas deste projeto são de um modo geral, a implementação de um “ Centro de estudos e interpretação da serra do Caramulo”, promover o artesanato, levar a cabo a formação do pessoal docente e não docente, bem como a formação de pais e de encarregados de educação. Este projeto poderá ser consultado no site do agrupamento de escolas do Caramulo. Em face do exposto, uma delegação do Caramulo, constituída pelo diretor do agrupamento Dr. Luís Costa, professores, alunos, pessoal docente e não docente, parceiros do agrupamento, presidentes de juntas de freguesias do território educativo, presidente da associação de pais, diretora do centro de formação, deslocou-se no passado dia 15 a Lisboa para receber o prémio na sede do Montepio. Na referida sede, eram aguardados pelo vereador da cultura e educação da Câmara Municipal de Tondela, Dr. José António de Jesus e o vereador Pedro Adão. Mais tarde juntou-se o deputado Dr. João Carlos Figueiredo. A sessão solene foi presidida pelo senhor ministro da Educação e Ciência, Dr. Nuno Crato, estando presente o presidente do conselho de administração da Fundação

Montepio, Dr. António Tomás Correia, a Diretora Regional da Educação do Centro, bem como o júri, constituído pela Dra. Isabel Alçada, Dr. David Justino, Dr. Henrique Monteiro, Dra. Manuela Silva e Dr. Guilherme Valente. De salientar as palavras do Sr. Presidente do Conselho de administração do Montepio que a dado momento do seu discurso referiu que as escolas de província são as grandes vencedoras do projeto, referiu ainda que este prémio é um incentivo à melhoria da aprendi-

zagem do nosso país, bem como frisou que sem uma boa escola não há futuro. O agrupamento de escolas do Caramulo, tudo fará para implementar este projeto de forma a que o mesmo possa ser o fermento para um novo ciclo de desenvolvimento desta região serrana, sendo que a escola é sem duvida um centro privilegiado, em conjunto com os seus parceiros, para o arranque de uma nova fase da vida de todos os caramulanos. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO CARAMULO CLUBE DE JORNALISMO

Agrupamento de Escolas de Caramulo valoriza as tradições e o dia de S.Martinho No passado dia 11 de novembro o Agrupamento de Escolas do Caramulo realizou o seu magusto com a participação de toda a comunidade educativa ( alunos, encarregados de educação, professores, assistentes operacionais e assistentes administrativos). O magusto decorreu em pleno convívio, começando com a decoração das mesmas para as quais contribuíram inúmeras iguarias da gastronomia típica da serra do Caramulo, onde não faltaram as tradicionais castanhas. Estas iguarias foram trazidas pelos alunos apoi-

ados pelos respetivos encarregados de educação. Não faltaram as cantigas e as quadras populares típicas desta época., os próprios alunos traziam trajes populares muito antigos. Essa decoração foi sujeita a um concurso onde o júri do mesmo colocou em primeiro lugar a mesa da turma A do 6º ano. No entanto, todas as outras mesas estiveram bastante criativas e bem recheadas. Sob o tema “ Conhecer o que é nosso – Património Cultural “, estas são ocasiões fundamentais para incutir nos alunos

sentimentos de preservação e valorização das tradições, sensibilizando os mesmos para que nunca deixem de comemorar estes dias que fazem parte do nosso património cultural que nos foi legado de geração em geração. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO CARAMULO CLUBE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL, ALUNAS: ALEXANDRA PEREIRA, MARIA STRECHT, DANIELA MARTINS


14 DESPORTO

24/11/2011

DIVISÃO DE HONRA

I DIVISÃO ZONA SUL

JUNIORES B - ZONA SUL

JUNIORES C - ZONA SUL

DISTRITAL - A.F.V.

DISTRITAL - A.F.V.

DISTRITAL - A.F.V.

DISTRITAL - A.F.V.

Mortágua ----------------- 1 Alvite ---------------------- 0

Mangualde --------------- 4 Farminhão --------------- 1

Ac. Viseu --------------- 0 Santacomba ------------ 0

Mortágua ----------------- 0 PESTINHAS ------------- 2

Naval ------------------- 0 Benfica ----------------- 1

Belenenses ----------- 2 Vizela ------------------ 0

Paivense ------------------ 0 Silgueiros ---------------- 0

NANDUFE --------------- 2 Nelas ---------------------- 0

MOLELOS -------------- 9 Vouzela ------------------ 0

Ac. Viseu ---------------- 1 Repesenses ------------- 2

Moreirense ------------ 7 Lousada --------------- 1

Estoril Praia ---------- 2 Penafiel ---------------- 1

Fornelos ------------------ 1 MOLELOS --------------- 2

Campia ------------------- 1 C. Sal --------------------- 0

Nelas --------------------- 4 V. Benfica --------------- 4

V. Benfica ---------------- 5 Crasto --------------------- 0

Académica ----------- 3 FC Porto --------------- 0

J. Évora ---------------- 0 Marítimo --------------- 1

C. Daire ------------------- 0 Tarouquense ------------- 0

C. Viriato ----------------- 0 C. S. MARIA ------------ 2

C. Senhorim ------------ 0 Repesenses ------------ 1

Piguinzinho -------------- 0 Lusitano ------------------ 2

S. J. Ver --------------- 0 Tirsense --------------- 3

R. Ave ------------------ 2 Torreense ------------- 3

Arguedeira --------------- 2 Lamelas ------------------ 3

Santar --------------------- 0 Cassurrães -------------- 7

TONDELA --------------- 1 Mortágua ---------------- 1

Mangualde --------------- 0 P. Castelo ---------------- 2

Mirandela ------------- 1(5) Gondomar ------------- 1(4)

TONDELA ------------- 0 Oliveirense ------------ 1

Sátão ---------------------- 4 V. Benfica ---------------- 1

M. Dão -------------------- 2 P. GONTA ---------------- 1

P. Castelo --------------- 2 Mangualde -------------- 3

C. Senhorim ------------- 4 Campia ------------------- 1

Alcochetense -------- 0(2) Olhanense ------------ 0(4)

P. Ferreira ------------- 2(4) Nacional --------------- 2(5)

Parada -------------------- 1 Lusitano ------------------ 0

Mangualde

R. Brava --------------- 0(5) Sp. Covilhã ------------ 0(4)

D. Aves ---------------- 0(3) V. Guimarães -------- 0(2)

Leixões ---------------- 1 S. Maria --------------- 0

Sporting ---------------- 2 Sp. Braga ------------- 0

LAG. DÃO ---------------- 0 V. Açores ---------------- 2 J

V E D

C

P

19

8

20

2

24

11

19

3

1

16

10

18

5

2

2

14

7

17

9

5

2

2

14

10

17

MOLELOS

9

5

2

2

14

11

17

Tarouca

9

4

1

4

12

13

13

Paivense

9

3

4

2

10

11

13

Lusitano

9

3

3

3

13

11

12

Parada

9

3

3

3

13

13

12

V. Benfica

9

2

2

5

11

14

8

Lamelas

9

2

2

5

8

13

8

LAG. DÃO

9

2

2

5

8

19

8

Arguedeira

9

2

0

7

10

20

6

Alvite

9

1

3

5

5

10

6

Fornelos

9

1

2

6

10

20

5

Sátão

9

6

2

1

Mortágua

9

6

1

Silgueiros

9

5

C. Daire

9

V. Açores

F

J

V E D

F

C

P

V E D

F

C

P

J

V E D

F

C

P

7

29

2

22

J

8

Repesenses

7

7

0

0

53

0

21

Lusitano

7

7

0

0

33

2

21

Ac. Viseu

7

6

1

0

23

1

19

C. Senhorim

7

5

2

0

13

6

17

7

5

1

1

13

8

16

1

0

Campia

7

7

0

0

21

5

21

NANDUFE

8

5

0

3

20

13

15

8

5

1

2

29

8

16

MOLELOS

Cassurrães

Mortágua

8

4

1

3

21

11

13

Mangualde

8

4

2

2

22

10

14

V. Benfica

Farminhão

7

4

2

1

16

5

14

7

4

1

2

12

8

13

8

4

1

3

17

15

13

PESTINHAS

C. S. MARIA

MOLELOS

7

4

1

2

16

9

13

8

3

1

4

11

14

10

V. Benfica

7

3

2

2

29

10

11

Pinguinzinho

8

4

1

3

13

5

13

C. Viriato

7

3

0

4

11

12

9

7

3

1

3

6

6

10

Repesenses

8

3

2

3

10

9

11

C. Sal

C. Senhorim

7

3

0

4

10

10

9

P. Castelo

7

2

3

2

12

13

9

P. Castelo

7

3

2

2

9

5

11

M. Dão

7

3

0

4

10

20

9

8

2

2

4

14

13

8

Mangualde

8

2

2

4

14

12

8

Nelas

Santacomba

7

2

1

4

9

15

7

6

1

3

2

9

13

6

Mortágua

7

2

1

4

7

16

7

P. GONTA

TONDELA

8

2

0

6

6

18

6

7

1

0

6

6

37

3

Crasto

8

0

2

6

7

32

2

V. C. Sá

Ranhados

7

1

1

5

8

13

4

7

0

2

5

8

24

2

Campia

Santar

Nelas

8

0

1

7

5

37

1

7

1

0

6

5

32

3

Vouzela

7

0

0

7

3

81

0

Ac. Viseu

7

0

1

6

4

14

1

PRÓXIMA JORNADA

PRÓXIMA JORNADA

PRÓXIMA JORNADA

V. C. Sá - Mangualde Farminhão - NANDUFE Nelas - Campia C. Sal - C. Viriato C. S. MARIA - Santar Cassurrães - M. Dâo

Vouzela - Nelas Ranhados - MOLELOS Repesenses - TONDELA Mortágua - P. Castelo Mangualde - Ac. Viseu V. Benfica - C. Senhorim

MOLELOS - Pinguinzinho Lusitano - Mangualde P. Castelo - Mortágua PESTINHAS - C. Senhorim Campia - V. Benfica Crasto - Ac. Viseu

ESCOLAS SUB10 - S.A

JUNIORES D - ZONA SUL

JUNIORES D - SÉRIE F1

DISTRITAL - A.F.V.

DISTRITAL - A.F.V.

DISTRITAL - A.F.V.

TAÇA DE PORTUGAL

VENDE-SE

APARTAMENTOS T2, T3 e Duplex LOJAS, ARMAZÉNS E GARAGENS Rua Dr. Almiro Vale - TONDELA (Junto ao Campo de Futebol) Vende: Consurbanas, SA Av. Alberto Sampaio, 134 - Viseu Telf.: 232 429537

PRÓXIMA JORNADA Alvite - LAG. DÃO Silgueiros - Mortágua MOLELOS - Paivense Tarouquense - Fornelos Lamelas - C. Daire V. Benfica - Arguedeira Lusitano - Sátão V. Açores - Parada

FUTSAL FEMININO DISTRITAL - A.F.V.

Lusitano ----------------- 2 IF Tarouca --------------- 1 N. Viseu ----------------- 1 U. Estação ------------- 6 Carbelrio ----------------- 7 V. BESTEIROS -------- 2 Penedono --------------- 6 Mangualde -------------- 0 Crasto -------------------- 4 O. Frades --------------- 3 J

V E D

F

C

P

V. Benfica Crasto

V. Benfica --------------- 1 Crasto -------------------- 2

MOLELOS -------------- 4 C. Sal -------------------- 1

V. C. Sá ----------------- 3 V. 2001 ------------------ 5

Repesenses ------------ 9 S. André ----------------- 1

PESTINHAS ------------ 12 V. Açores --------------- 2

C. Sal -------------------- 3 PESTINHAS ------------ 2

O. Frades --------------- 2 D. Estação ------------- 1

Pinguinzinho ----------- 13 Mortágua ---------------- 0 J V E D F

C

P

Nelas --------------------- 3 Lusitano ----------------- 2

P. Castelo --------------- 1 PESTINHAS ------------ 5

Pinguinzinho PESTINHAS MOLELOS

4

4

0

0

25

3

12

4

3

0

1

35

6

9

4

2

0

2

17 15

6

C. Sal V. Açores Mortágua

4

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0

2

11 14

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1

0

3

8

29

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4

0

0

4

4

33

0

Repesenses ------------ 25 St. André ---------------- 0

Ac. Viseu --------------- 1 Pinguinzinho ----------- 3

O. Frades --------------- 3 D. Estação ------------- 1

Viriatos ------------------ 2 V. 2001 ------------------ 3

Ac. Viseu --------------- 2 Pinguinzinho ----------- 3

Nelas --------------------- 3 Lusitano ----------------- 7

PRÓXIMA JORNADA

F

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5

1

0

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5

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Pinguinzinho Repesenses Lusitano P. Castelo

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S. André V. Benfica O. Frades Ac. Viseu

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Nelas D. Estação

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Viriatos

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0

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C. Sal Pinguinzinho O. Frades Ac. Viseu

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V. C. Sá PESTINHAS Nelas D. Estação

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0

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3

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5

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0

5

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8

8

0

0

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24

Carbelrio

7

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0

1

41

15

18

Penedono

8

4

1

3

29

18

13

O. Frades

7

3

1

3

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25

10

Crasto

7

3

1

3

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10

Mangualde

7

3

1

3

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31

10

CB Mortágua

7

3

0

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N. Viseu

Crasto S. André

7

2

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4

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7

I. Tarouca

V. Benfica

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Lusitano

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1

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V. BESTEIROS 7

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1

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4

U. Estação - Lusitano O. Frades - N. Viseu V. BESTEIROS - Crasto Mangualde - Carbelrio Mortágua - Penedono

V E D

6

V E D

6

U. Estação

PRÓXIMA JORNADA

J Crasto PESTINHAS Viseu 2001

J Viseu 2001 Repesenses Lusitano

PRÓXIMA JORNADA

PRÓXIMA JORNADA

V. C. Sà - Repesenses S. André - O. Frades Pinguinzinho - C. Sal PESTINHAS - V. Benfica Crasto - Nelas D. Estação - Ac. Viseu V. 2001 - Lusitano

Viriatos - Repesenses S. André - O. Frades D. Estação - Ac. Viseu Pinguinzinho - P. Castelo PESTINHAS - V. Benfica Crasto - Nelas V. 2001 - Lusitano

Mortágua - MOLELOS C. Sal - PESTINHAS V. Açores - Pinguinzinho

PAULA M. PENEDOS

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DESPORTO 15

24/11/2011

Sudoku

Momentos de Poesia MARIA DA CONCEIÇÃO

SOLUÇÃO DO NÚMERO ANTERIOR.

Só o trabalho pode produzir O que é essencial pra consumir Se não quisermos ter mais privações. Se a produção interna não melhora, Ninguém se atenha ao que virá de fora… Não há dinheiro prás importações.

De Tudo um Pouco MVC

LEITURAS

MANUEL DA COSTA Horizontais: 1-Nome de um batráquio que também se aplica a certo modelo de fogão (pl.). 2-Acolá. Nome de uma espécie de pão. Vazia. 3-Inflamação da laringe. 4-Completamente. 5-Nome antigo da nota musical que hoje se chama dó. Mulher com muito poder. 6-Festa do nascimento de Deus menino. Nome dado a uma das vias de circulação interna de Lisboa. 7-Matizar. Metade de pêra. 8-Oferece. 9-Reprender brandamente. 10-Provoca dor. Doida. 11-Ao acaso. Deus do Sol no antigo Egipto. Átomo. Verticais: 1-Tempero. Um. 2-Fila. Desmiolados (fig.) 3-Aprender. Metade de tiro. A pessoa que fala. 4-Amigo sem a última sílaba. Passada. 5- Remoinho de água. Antigo artigo. 6-Malga sem princípio e sem fim. Redução de senhor. 7-Contráriom de dia. Nome de um rio português. 8-Habitante da Turquia. Antes de Cristo. 9O rato é um. Raio sem o fim. 10-Raça sem princípio nem fim. O m. q. sorriso (inv.). 11-Tio americano. Fila. Pai do pai.

«No primeiro e segundo dia da criação do Mundo, Deus criou o Céu, a Terra e os elementos, e é certo em boa filosofia que não ficou nenhum vácuo no mundo, tudo estava cheio. Mas mesmo parecendo não haver mais lugar, ao terceiro dia vieram as ervas, as plantas, as árvores e apesar de tão grandes e tantas, couberam todas. Ao quarto dia veio o Sol, e sendo aquele imenso planeta sessenta e seis vezes maior do que a Terra, coube também; vieram no mesmo dia as estrelas tantas mil e cada uma de tantas mil léguas, e couberam as estrelas. Ao quinto dia vieram as aves ao ar, e couberam as aves; vieram os peixes ao Mar, e mesmo havendo neles tantos monstros de disforme grandeza, couberam os peixes. No sexto dia vieram os animais, tantos e tão grandes, mas couberam os animais. Finalmente veio o homem, e foi o homem o primeiro que começou a não caber! (PADRE ANTÓNIO VIEIRA - SERMÕES)

II «Na mesma carruagem do comboio, viajava, frente a frente, uma mulher jovem que lia um dos meus livros. De vez em quando ela encostava-o, todo aberto, contra o peito e baixava os olhos, como a meditar. Comecei a ficar emocionado... Aquela mulher tornava verdadeira a história que eu tinha inventado, e vivia os dramas e as alegrias dos meus personagens. Tive a impressão de que esses personagens lhe pertenciam mais a ela do que a mim. Senti-me ali como um intruso e, disfarçadamente, mudei de lugar... (GILBERT CESBRON- JOURNAL SANS DATE -TRAD.)

NÃO LEIA, MINHA SENHORA... Os palhaços pintam-se para fazer rir; as mulheres para que se não riam delas. As mulheres são como os advogados: quanto menos razão têm, mais falam. A mulher é quase sempre surda diante de um espelho, porque não quer “ouvi-lo”. Sabendo que Deus nunca se engana, é fácil adivinhar quem fez a mulher. Quando duas mulheres se beijam, fazem lembrar os pugilistas que apertam as mãos antes do combate.

Pensamento da Semana Solução do número 1074 Horizontais: Incêndios, p, manuais, uma, OUA, ozone, o, li, a, carda, aveza, ocar, es, v, mar, anil, ao, emir, radiologias, Adão, ira, ro, sad, cá, siar.

MANUEL VENTURA DA COSTA

Os euros, aos milhões, nos destruíram Indústria, Pescas, mais Agricultura, Governos que, uns aos outros, se seguiram, Fizeram do betão sua loucura. Benesses, sem justeza, atribuíram, Milhares de Euros usados sem lisura… Poder e corrupção contribuíram Prá situação presente que é tão dura!

Palavras cruzadas

Ponto Final

Produzir, ou passar fome…

São aqueles que têm menos dinheiro que mais precisam dele. HENRI MONNIER- ESCRITOR FRANCÊS (1805-1877)

Estórias da História

C

ostumo, de vez em quando, folhear os livros por onde estudei. Alguns, diga-se em abono da verdade, estão em fanicos. Mas, mesmo assim, gosto deles, e é sempre muito carinhosamente que os manuseio. Alguns têm ainda frases ou dedicatórias de antigos ou antigas colegas, e num deles, na página 26, há uma violeta mirrada, de folhas amarelecidas, que ficou esquecida! Há coisas a que não demos importância enquanto jovens, mas que nos aparecem agora sob outra forma, isto é, despidas daquelas vestes coloridas e ilusórias que marcaram o figurino da nossa juventude. E foi num dia destes, depois de reler a História de Portugal que cheguei à conclusão que, afinal, fomos sempre um povo de “libertadores”. E isso começou já em 1140, quando D. Afonso Henriques pôs a senhora sua mãe no seu lugar e libertou o Condado Portucalense. E desde então fomos vivendo, cai aqui, levanta acolá, até que os Filipes nos deitaram a manápula. Foram sessenta anos, caladinhos, e obedientes às ordens de nuestros hermanos. Porém, com este nosso espírito de liberdade que herdámos do “homem que bateu na mãe”, a pachorra atingiu o limite, e em 1640, sob as ordens de João Pinto Ribeiro, um punhado de libertadores, dirigiu-se ao Paço, encontrou o traidor escondido num armário e com um tiro imobilizou o verdugo, que foi depois atirado, por uma janela, tendo a mesma receita sido prescrita à teimosa Duquesa de Mântua: «se não saísse pela porta saía também pela janela...» Depois, em 1908, dois “corajosos” assassinos mandados e “agindo em nome do povo” assassinaram cobardemente El Rei D. Carlos e o príncipe herdeiro, em nome de uma pseudo-república, que viria a tornarse, como popularmente se diz, uma autêntica «república das bananas». E até 1928 “era rei morto, rei posto”, sempre com o eterno sacrificado – o Povo. A partir daí houve uma certa acalmia que durou cerca de quarenta anos, mas como o bichinho da liberdade nos roía cá por dentro, eis que surge outra libertação – a dos “cravos”. E foi o início de uma nova era, que com o andar dos tempos e depois de muitas traquinices dos donos da quinta se transformou na “era dos cravas”, presidida por “Cocó, Ranheta e Facada”, mais conhecida por “Troika”! Mas sosseguem os inconformados, porque o bichinho da libertação, apesar de muitos e variados insecticidas, não morreu. E a prová-lo estão as declarações de um “patriota” de Abril, que afirmou há dias que Portugal está “a atingir os limites” e como “há menos quartéis” um golpe de Estado seria mais eficaz. Perante estes arrufos de libertação, apetece-me recordar as palavras do escritor francês Georges Duhamel: “Cristo quando falou ao Mundo, fê-lo como se ele fosse povoado de bons e de maus. Esqueceu os imbecis…”


16

Mortágua

Saborear e potenciar os sabores regionais 24/11/2011

Pedro Machado e Afonso Abrantes TEXTO E FOTOS: ARMÉNIO PEREIRA

O

resort de luxo Montebelo Aguieira situado no vale das margens da barragem, no concelho de Mortágua recebeu na sexta-feira, dia 18 de Novembro, o evento promocional da “Gastronomia e Produtos Locais” organizado pela Associação de Desenvolvimento Local – ADICES. Uma iniciativa de valorização dos sabores da nossa região ao qual compareceram um conjunto vasto de representantes de várias instituições. A diretora da ADICES, Regina Lopes, fez a receção aos convidados, incluindo a presença dos presidentes dos municípios que compõem a direção da ADICES, Tondela, Santa Comba Dão, Mortágua e Carregal do Sal. O presidente do Município de Mortágua, Afonso Abrantes, fez as honras da casa, na sua intervenção saudou os presentes, a começar pelo presidente da Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, representantes de outras instituições e associados da ADICES que foram parceiros neste evento. O autarca salientou a importância de saborear os sabores da nossa região, ao mesmo tempo promover os produtos locais, preservando parte da nossa história e da nossa cultura, incluindo todos os quatro municípios que fazem parte da área de intervenção da ADICES. Afonso Abrantes realçou o espírito com que

estes há mais de vinte anos vêm trabalhando de uma forma cooperante, organizada, “sem bairrismos, um dia em Mortágua, noutro no Carregal ou Tondela e Santa Comba Dão, sempre com o mesmo objetivo…”. O autarca lembrou que estamos num território maioritariamente rural, salientando a consciência que existe em preservar os bens e os produtos regionais, lembrando que tudo deve ser feito nesse sentido. A apresentação do livro dedicado à nossa gastronomia também foi enfatizada, “promovendo assim a economia local, um dos aspetos com o qual será possível fazer essa dinamização para além da promoção dos produtos regionais, incentivando os produtores a continuarem a fazer o trabalho extraordinário que têm feito...”. O presidente do Município de Mortágua evidenciou o trabalho específico efetuado pela ADICES nesta área, destacando o registo feito das receitas tradicionais do nosso território, “livro este que também é o resultado do trabalho feito junto das escolas, em parceira entre todos os municípios e instituições locais, como os restaurantes e produtores de vinho”. Afonso Abrantes encorajou ainda estes empresários num ano difícil que se avizinha para a restauração, lembrando que é bom que tudo que se faça para promover esta atividade para no fundo sustentar a economia local. As últimas palavras foram para os funcionários e técnicos da ADICES que tiveram a parte mais im-

portante de todas na organização deste evento.

FATORES DE COMPETITIVIDADE O presidente da Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, usando da palavra, começou por evidenciar que hoje já todos percebemos que vivemos num mundo altamente competitivo, “o que se está aqui a fazer não é um almoço de degustação, estamos a falar de competitividade por cinco ordens de fator…”. Este responsável, elencou, em primeiro lugar a existência dos nossos produtos endógenos, como o queijo, azeite, cabrito, vinhos, tudo que pode estar nesta mesa, acabam por ser todos fatores de diferenciação que nos torna mais competitivos, tanto para o mercado interno, quer no mercado externo. Pedro Machado lembrou que o concurso nacional das maravilhas à mesa tiveram 21 produtos finalistas, chegando à final com seis, “significa que em média das sete regiões do país que concorriam, três eram o limite e nós concorremos com o dobro da média nacional”. O segundo fator é a dinâmica empresarial presente no empreendimento hoteleiro onde se realizou o evento, nas empresas da restauração e dos serviços que tornaram possível esta degustação, nos produtores dos vinhos, bem como, todos aqueles que se traduzem na cadeia de valores que está intrinsecamente ligada à gastronomia em Portugal. O terceiro fator caminha em paralelo com a dinâmica das instituições

Alguns dos responsáveis pelas iguarias não apenas os municípios, “uma palavra de saudação a todos os presidentes de câmara presentes, são também as empresas, as confrarias, que acrescentam valor a esta dinâmica institucional”, particularizando, o Dr. Carlos Marta, na qualidade de candidato à Federação Portuguesa de Futebol. O quarto fator é o acesso aos mercados com ajuda das associações de desenvolvimento, tendo presente que é importante preservar e qualificar os nossos produtos, definindo um canal de distribuição porque é isso que anima as nossas economias, devolvendo o retorno ao bolso dos produtores. Finalmente a qualificação, com o livro apresentado e o trabalho dos novos chefes que têm partilhado muitos momentos de afirmação da gastronomia do centro de Portugal, dentro e fora de portas, Berlim, Londres e em tantos outros sítios. Pedro Machado diz que somos um destino di-

ferenciado e qualificado, sendo estes condicionantes de competitividade que traz valor e acrescenta desenvolvimento.

AS ESPECIALIDADES APRESENTADAS A ementa oficial era composta por “caramulanas, pataniscas de bacalhau, vinho licoroso, e vinho rosé. Nas entradas, incluía peixe do rio com molho de escabeche, bola de milho com sardinha, provaduras, pataniscas de bacalhau, queijo, requeijão, enchidos e frutos secos. Caldos e Canjas – Caldo de cebola, sopa de nabos com castanhas, sopa à lavrador, canja de cabrito. O prato principal composto por carne, tinha como iguarias o cabrito à moda da Serra do Caramulo, com batata assada e arroz de miúdos, carolos de vinha de alhos, coelho à caçador com ba-

tata cozida e grelos, lampatana com batata cozida e legumes. Nas sobremesas e frutas o cardápio incluía carolos doces, aletria tradicional, torta de laranja de Besteiros, bolo de cornos, tigelada do Caramulo, mulinhos, fruta da época, frutos secos, caramulanas, mel, compotas e requeijão. As bebidas para além da água, havia vinho tinto, branco e rosé, licores, jeropiga, infusões e cafés. As especialidades gastronómicas foram feitas pela Confraria Gastronómica da Serra do Caramulo e os restaurantes “Três Pipos”, “Acepipe Real” – Mortágua, “Cota Máxima” – Santa Comba Dão, restaurante “A Escola” – Macieira de Alcôba (Águeda). O serviço esteve a cargo dos alunos da Escola Profissional de Tondela do curso de restauração e da Escola Beira Aguieira de Santa Comba Dão, supervisionados pelos professores Júlio Nunes e Horácio Flórido respetivamente.

Explicações dadas dos segredos da gastronomia


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