O FUTEBOL PARA LER COM TODA A MAGIA DO DEZ
Nº3
“FUTEBOL E SOCIEDADE” Como o futebol pode ser um exemplo para a sociedade. Diz-se que o futebol às vezes não é justo, mas à vida não se lhe pergunta sobre justiça. Uma reportagem para ler e reflectir.
08/05/12
08/05/12
“FUTEBOL SOCIAL”
Nesta edição daremos destaque ao futebol como consequência social. O desporto-rei, por vezes, é maltratado pela imprensa. Quem lê os jornais ou liga a televisão, fica com a ideia de que os estádios são frequentados por deliquentes, que gera violência e que parte dos problemas do mundo são causados pelo futebol. Veremos a outra face da moeda, na nossa reportagem. Com a época a acabar, repassamos os principais campeonatos. Veremos as festas dos campeões e os records de Cristiano e Messi. Espero que gostem do 3º número e continuamos á espera dos vossos emails. O Dez somos todos nós. Carlos Maciel
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LIGA EUROPA
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“DUELO ATLÉTICO EM BUCARESTE” Grande final nos espera em Bucares- te igualada. Em Alvalade dominou o te. Duas equipas que deixaram algo a Sporting, em San Mamés o Athletic. desejar na Liga Espanhola, mas que se superaram na Liga Europa. A equipa de Bielsa é conhecida pelo seu pressing muito alto. A defesa O Atlético de Madrid é uma equipa ressente-se se não está Javi Martitrabalhadora, pragmática e estimu- nez, o meio campo com Iturraspe e lante. Controlou os dois jogos das Susaeta (homens chave) para abrir meias finais contra o Valência de as alas para Ibai e Muniain. Na frente Emery. No Vicente Calderon, esma- o homem golo, o Rei Leão: Fernando gou a equipa valenciana, apesar dos Llorente. erros em golos de bola parada que deixaram a eliminatória aberta para a Talvez aqui estará a chave da partida. segunda mão. Canales e a esperança Llorente é um dos melhores pontas que era possível passar agigantaram de lança do mundo a par de Falcao. o Valencia e fez sofrer o Atlético de O basco talvez seja um pouco mais Simeone. Como não conseguiu mar- completo que o colombiano, embora car cedo, o Valência foi-se abaixo o jogador do Atlético seja mais “mana 2ª parte. Gabi soube controlar o tador”. Isto é, o Bilbao sente-se mais jogo; com a lesão do jovem Canales a ausência de Llorente no seu jogo (outra vez) e a genialidade de Adrián, do que o Atlético de Madrid. Acredio bilhete para a final da Roménia fi- to que Javi Martinez e Amorebieta, cou garantida. possam anular melhor a Falcao que a defesa do Atlético de Madrid, com “El Cholo” leva o seu Atlético á fi- Godin e Miranda, a Llorente. nal. Conseguiu fazer de um conjunto descredibilizado, um bloco liderado O Athletic estará motivadíssimo para por 3 grandes talentos: Falcao, Arda esta final. Pode fazer história já esta Turan e Adrian. Revolução táctica e o semana e conseguir o primeiro de nível de jogo melhorou. dois títulos. (Taça do Rei contra o Barcelona). Talento não vai faltar. Do outro lado o mestre Bielsa. Palavras para classificar esta colheita do Em Bucareste, aluno contra profesBilbao, já foram quase todas gastas. sor, Simeone contra Bielsa. Atlético As análises tácticas, também. A eli- contra Athletic. Que grande jogo nos minatória com o Sporting foi bastan- espera!
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FC PORTO X SPORTING
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Texto: Bruno Pinto Fotos: Maisfutebol.com
FESTA NO DRAGÃO
À
partida para este clássico com o Sporting, o Futebol Clube do Porto já se tinha consagrado bi-campeão nacional. Assim sendo, antes de começar o jogo, os campeões foram todos consagrados e puderam levantar a taça perante os seus adeptos. O clima de festa era evidente, até muito antes dos jogadores entrarem em campo com os cabelos e barbas pintadas, pois os adeptos estavam eufóricos. As coreografias em redor de todo o estádio eram arrebatadoras. Um ambiente estrondoso, que nem sempre acontece no Dragão. Uma massa adepta habituada ao melhor e que exige nada menos que o sucesso, todos os anos. A cobrança é por vezes maior que a vontade de festejar. No Porto não chega ganhar. Para além de ganhar, tem que se fazê-lo com excelência, não interessa ganhar recorrendo a serviços mínimos. Mesmo em clima de festa, os adeptos queriam ver o Porto a ganhar a um rival que nos últimos anos não tem sido tão rival quanto isso. Com a Cham-
pions ainda em vista, o Sporting partia para este jogo com a ambição de provar que para os lados de Alvalade, o futebol está diferente, para melhor. Já os comandados de Vitor Pereira visavam demonstrar aos mais incrédulos, porque é que eram campeões de forma meritória. Do lado dos Dragões, o onze que começou o jogo foi o mesmo que defrontou o Marítimo na Madeira. Hulk começou o jogo no meio, o que demonstra que não existe confiança em nenhum dos pontas de lança da equipa. Não haviam novidades, nem mesmo no banco. O Porto começou melhor o jogo, mesmo o Sporting tentando pressionar mais à frente através do seu trio de ataque (Carrillo, Capel e Wolfswinkel), mas sem grandes chances. A primeira parte acabou por ser um pouco monótona. Ao longo dos primeiros 45 minutos, o comando do jogo foi repartido, mas chances, foram poucas ou nenhumas. Mesmo assim, o Sporting acabou por ser a melhor equipa da primeira metade do jogo.
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Varela teima em não aparecer e custa perceber porque é que merece tantas oportunidades no onze titular. Talvez Djalma, que fez um bom início de época, pudesse ter sido uma aposta mais acertada. Varela não apoiou, ou apoiou poucas vezes, Alex Sandro. Não foi por isso que o brasileiro se sentiu intimidado pela presença do rapidíssimo Carrillo. Apenas numa ocasião Alex Sandro perdeu para Carrillo que acabou por tentar uma espécie de cruzamento/remate sem grande perigo. Na segunda parte tudo foi diferente. O Sporting começou por jogar num bloco mais baixo à procura de ataques rápidos. O Porto apareceu mais dominador e a partir da saída de Varela e Sapunaru, aos 57 minutos, para a entrada de Danilo e Janko, a equipa começou a tornar-se mais perigosa. A presença de Danilo é sempre importante, embora se note que tem alguma falta de ritmo, mas a entrada de Janko foi vital porque permitiu que Hulk se deslocasse do meio para ala, onde é um perigo público e onde se sente notoriamente mais à vontade. Foi mesmo uma das incursões de Hulk que ditaram o desfecho do jogo. Hulk chegava à entrada da área com hipótese de rematar e foi derrubado por trás, pelo americano Onyewu. Como já tinha um amarelo, o central do Sporting viu o segundo amarelo e foi expulso. A partir daí, o Sporting deixou de existir e o Porto aproveitou o espaço que lhe era concedido. Aos 82 minutos, um passe nas costas da defesa isolou Hulk. O «Incrível» deu o golo a Janko que rematou de calcanhar para uma defesa espectacular de Rui Patrício. Na recarga, James Rodriguez simula que vai rematar enganando Polga que se precipita e faz uma rasteira, derrubando o jovem prodígio colombiano, dentro da área. Grande penalidade convertida por Hulk que arrumava irremediavelmente com o jogo. Daí para a frente o desnorte da equipa de Sá Pinto foi inevitável pois para além das expulsões de Onyewu e Polga, Pereirinha acabou por sair lesionado, deixando o Sporting a jogar com 8. Sem surpresas o Porto acabou por chegar ao segundo, numa arrancada de Hulk que corre metade do campo em excesso de
FC PORTO X SPORTING
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velocidade, passa por Rui Patrício e marca de baliza aberta. Até parece fácil. É disto que os adeptos azuis e brancos vão sentir falta. Texto: Pedro Martins Fotos: Maisfutebol
No fim do jogo a festa continuou. Os jogadores e a equipa técnica desfilaram com a taça e fizeram mais uma vez a festa. São os campeões. Os justos campeões. Apenas um aparte para dizer que, por motivos diferentes, a festa acabou mais cedo para Hulk e Iturbe. No primeiro caso, não só mas também por isto, parece que o «Incrível» vai mesmo deixar a invicta para rumar a um campeonato de topo. Já no caso de Iturbe, parece que o título não foi grande motivo para festejos. Por um lado é compreensível que assim seja. Habituado a ser uma estrela, mais no Paraguai que na Argentina, vem para Portugal e não lhe são dadas oportunidades, nem nos jogos mais fáceis. Por outro lado, nota-se que é ainda um miudo, e mais uma vez, não só por estas atitudes mas também pelos desabafos nas redes sociais. Precisa de amadurecer como pessoa, porque o seu talento é indubitável. Para concluir, dizer que foi um jogo mediano dos azuis e brancos, talvez a jogar em “modo festa”, mas que serviu para demonstrar que a equipa se consegue superiorizar a qualquer adversário. Um destaque especial para a dupla de centrais, Maicon e Otamendi, que não sofre golos há cinco jogos. Um equilibrio defensivo que ajudou o Porto na fase mais importante da época.
BENFICA
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Texto: Bruno Gonçalves Fotos: Maisfutebol
MAU, MAU DEMAIS...
U
m Benfica de serviços mínimos perante uma União de Leiria digno, que apesar de todas as contrariedades apresentou-se na Luz com 11 jogadores, entre os quais vários jogadores emprestados pelos encarnados e juniores leirienses. Para quem pensava que viria a ser um autêntico massacre por parte da equipa de Jorge Jesus no ultimo jogo em casa da época enganou-se redondamente, sendo certo que a vitória do Benfica nunca foi posta em causa, pois enquanto os homens da casa apresentaram-se desmotivados, com uma atitude que mais parecia um jogo treino, os homens de Dominguez mostraram-se disciplinados tacticamente, voluntariosos e muito motivados não estivessem eles a actuar na maior montra do futebol português, com a particularidade ainda dos jogadores emprestados se quererem mostrar á “casa mãe”! Jesus apresentou uma equipa de cariz muito ofensivo com duas novidades inespera-
das (Luis Martins a lateral esquerdo e Djaló a extremo direito) deixando o meio campo defensivo encarregue a Witsel que sentiu várias dificuldades na recuperação pois estava demasiado desapoiado. O problema da equipa da casa esteve essencialmente na recuperação da bola, pois quando se actua com demasiados homens no ataque: Aimar, Bruno Cesar, Djaló, Saviola e Cardozo ou se pressiona alto e se recupera a bola logo na primeira fase de construção da equipa adversária, voltando a ter o ataque construtivo e massacrando os defesas contrários, ou então dá-se demasiado espaço e tempo para pensar e construir com clareza e facilidade que foi o sucedido. O Benfica criou algumas oportunidades de golo na primeira parte nomeadamente por Cardozo (falhando um golo de forma displicente depois de um pressente de “El Mago”), Luisão, Aimar e Maxi mostrando desconcen-
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tração na hora da finalização evidenciando mais demérito próprio do que mérito da equipa leiriense. Notou-se também um exagero na forma como a equipa queria oferecer golos a “Tacuara” para este se sagrar o melhor marcador do campeonato, sendo bem anulado pela dupla Al Hafith/Bruno Miguel. Por sua vez a equipa do liz actuou com três médios defensivos Keita/Filipe Oliveira/Ogu, com este ultimo a soltar-se mais quando tinham a bola, na frente do ataque Barkroth/ Carlos Daniel que se alternavam nas alas, com Djaniny como ponta de lança. Ao intervalo Rodrigo entrou para o lugar de Saviola não acrescentando nada de diferente ao ataque benfiquista, nem velocidade nem situações de finalização. Com o jogo a caminhar num ritmo monótono e sem interesse Nélson Oliveira é chamado ao jogo para o lugar de Djalo (incompreensível esta contratação, não se percebe qual é a verdadeira posição deste jogador, não é um extremo, não é um 10, nem é um avançado, em contraponto inadmissível o empréstimo de Enzo Perez – este sim bom no cruzamento, no uma para um e vertical). Com o jogo a continuar na mesma toada registando-se apenas mais 2/3 ocasiões de golo para os visitados, Aimar cede o lugar a André Almeida (sem qualidade e sem maturidade para uma equipa que luta por títulos). Até final Witsel, já a jogar como médio centro mais ofensivo, dispôs de oportunidade escandalosa para fazer o 2-0, mas tal não veria a acontecer. Num jogo que pode ter sido a despedida de vários jogadores e mesmo do seu treinador, os cerca de 31 mil adeptos presentes na Luz mereciam uma melhor exibição por parte da sua equipa perante um adversário muito fragilizado. Uma palavra para Dominguez que numa situação muito difícil conseguiu deixar o palco encarnado com uma imagem muito positiva, levando a crer que com outras condições tem espaço para uma carreira sólida e interessante na Liga Zon Sagres.
SC BRAGA
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“ O TALISMÃ DE
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BRONZE” Texto: Nuno Pereira Texto: Pereira Fotos:Nuno Maisfutebol Fotos: Maisfutebol.com
A
casa estava assombrada. O estádio AXA de portas abertas aos caçadores de fantasmas. O ambiente estava morno, mas subiu com a tensão. O Sporting de Braga sentia o olimpo europeu cada vez mais próximo e procurava não vacilar. A descrição podia corresponder ao que se vivia no minuto um, ou ao minuto 90. O temor assomava enquanto o poste mantinha o Sporting lisboeta empatado no Dragão. O jogo da pedreira era marcado por alguns momentos de interesse, mas as equipas viviam dominadas: ora os do Minho pelos seus medos, ora os de Aveiro pelas suas limitações. Tomados pelo marasmo, Custódio resolve dar um pontapé na melancolia, e que pontapé! Do seu pé canhão saiu um frango que furou as luvas de Rui Rêgo e colocou o Braga mais próximo da galinha de ovos de ouro da elite europeia. Desta forma atirou Custódio a matar num fantasma à beiramar plantado, e viu-se o Braga além da praia, com pé firme no terceiro posto da Liga. E dali já não sai mais. Na Invicta, por sua vez, a terra nunca esteve à vista do Sporting. Os dois golos conseguidos pelo F.C. Porto, já perto do final, chamuscavam os leões e confirmavam nova campanha dos bracarenses na Liga Milionária. Agendavase, então, um passeio triunfal dos ‘guerreiros’ pela capital portuguesa, daqui a uma semana. Também a passear esteve já o Beira-Mar que navega pelas
águas calmas da manutenção. Sem furos no navio, que tiro algum dos canhões ‘arsenalistas’ poderia jamais quebrar, os aveirenses riemse face ao perigo da linha de água. Não quer dizer, todavia, que tenham sido ovos-moles para uma sequiosa turma minhota. Não. O Beira-Mar foi uma equipa serena e chegou a assustar na ponta final da partida, mas o temeroso Braga guerreou com as suas armas e, embalado pelo golo do seu jogador-talismã, cumpriu com o recém-adquirido estatuto de novo grande, garantindo o bronze e uma posição no pódio que nunca antes tinha experimentado: o terceiro lugar. Nas fileiras, cada vez mais legionários se alinham na retaguarda da equipa. Os ‘guerreiros’ marcham tanto em solo nacional, como em solo internacional, rumo à afirmação e quem sabe a que conquistas… Este Braga não é mais uma equipa para fazer número no campeonato: é, agora, uma equipa para fazer os números do campeonato. Por enquanto a viver no Jardim de Éden, Leonardo conta uma história que vai ainda na primeira temporada. Até onde pode crescer este Braga? Para já, exorcizados todos os espectros, poderão os minhotos encarar a próxima temporada com o mesmo entusiasmo e confiança que emanam da pedreira na última década. Com a casa arrumada é tempo de a decorar com títulos.
LIGA ESPANHOLA
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“OS HOMEN
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NS RECORD” Texto: Carlos Maciel Fotos: Zimbio
Leo Messi e Cristiano Ronaldo estão a acabar uma das melhores temporadas jamais vistas no futebol mundial. A comparação não pode ser feita só com os seus contemporaneos, mas com os melhores da história. Cristiano bateu o record e Messi passou-o a liderar. Deixo-vos 5 registos para que comparem:
Taça da Liga e 12 na Champions. 66 - Pelé (BRA, Santos, 1958)
58 no Paulista e 8 no Rio-São Paulo. 62 Pelé (BRA, Santos, 1961)
47 no Paulista, 8 no Rio-São Paulo e 7 na Taça.
71 - Leo Messi (ARG, FC Barcelona, 2011/2012) 59 Cristiano Ronaldo (POR, Real Madrid, 2011/2012) 50 na Liga, 2 na Taça, 3 na Supertaça, 14 na Champions, 45 na Liga, 3 na Taça, 1 na 1 en Supertaça Europeia e 2 Supertaça e 10 na Chamno Mundial de Clubes. pions.
Na Liga Espanhola fez 2 poker (19/2/2012 Barcelona 5-1 Valencia e 5/5/2012 FCB 4-0 Espanyol), 6 hat tricks, bisou 7 vezes e outros 9 golos. Messi marcou em 24 jogos diferentes, nos quais o Barça ganhou 23 e empatou 1 (6/11/2011 Athletic Bilbao 2-2 FC Barcelona).
7 hat tricks, bisou por 5 vezes e marcou mais 14 golos. Cristiano marcou em 26 jogos dos 25 que Real Madrid ganhou. (empatou dia 21/3/2011 Villarreal 1-1 Real Madrid).
Na Taça, Messi só marcou um golo contra o Osasuna (4-0) foi suplente e saiu na última meia hora. Ainda tem a final para aumentar o registo.
Bisou 4 vezes na Liga dos Campeões (1 vez na fase de grupos, 1 nos quartos-de-final, 1 nas Meias finais) e mais 2 golos. Cristiano conseguiu marcar nos 6 jogos dos quais o Real ganhou 5 (empate em Moscovo).
Na Champions, para além de marcar 5 golos ao Leverkusen (7-1), marcou 1 hat trick (1/11/2011 Viktoria Plzeň 0-4 FC Barcelona), bisou por 2 vezes e 2 golos mais.
Na Taça do Rei, Cristiano anotou logo no jogo inaugural contra o Ponferradina e nos dois jogos dos quartos de final contra o Barcelona. No total 3 golos.
Números realmente extraor67 - Gerd Müller (ALE, Bayern dinários de dois jogadores Munique, 1972/1973) que não são pontas-de-lança de raiz.
36 na Liga, 7 na Taça, 12 na
REPORTAGEM
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O FUTEBOL COMO ESCOLA PARA A SOCIEDADE
N
em os dez mandamentos conseguiram juntar tantos povos e nações como o futebol. Actualmente a FIFA conta com mais países na sua organização do que as Nações Unidas, o Banco Mundial ou a Organização Mundial do Comércio. O futebol conseguiu juntar todas as crenças, raças e sociedades, feito nunca conseguido por nenhuma instituição na história da humanidade. Não há acordo quanto ao inicio da história do desporto rei, diz-se que desde a civilização egípcia passando pelos astecas ou chineses, já se juntavam um grupo de homens atrás de uma bola. No entanto, o futebol como o conhecemos nasceu em Inglaterra na segunda metade do século XIX na Rua Elizabeth, n11 em Londres. Um lugar frequentado por
maçons. E foi á maçonaria onde foi buscar os princípios de igualdade e fraternidade, sem distinção de raça, religião ou estatuto social. Ao numero da rua foi buscar o número de jogadores, coisa que ainda hoje o distingue do rugby, o desporto mais parecido, que conta com 15 jogadores titulares. Naquela época foi-se criando uma certa contestação a esse desporto, havia controvérsia quanto á violência do desporto. Um grupo de universitários de Cambridge levou mais longe os protestos, alegando que se devia abolir as entradas violentas ás pernas dos jogadores. Em Dezembro de 1863, os 11 clubes que jogavam futebol juntaram-se finalmente na “Freemason Tavern” para criar a que seria a Football Association (a Federação Inglesa de
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“O futebol fica menos dramático, quando é executado pelos que sabem” Marcelo Bielsa, treinador
REPORTAGEM
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Futebol). A reunião contou com a presença da Universidade de Cambridge que separou finalmente o Rugby do futebol. Desde aí a practica desse desporto não violento espalhou-se pelo mundo através dos ingleses que o difundiram pela Europa e depois pelo mundo. Desde aí o futebol tornou-se num ponto de encontro social, nas bancadas faz-se a celebração ao convívio, comenta-se com o colega de cadeira se o lance foi bem julgado pelo arbitro ou glorifica-se ou arrasa-se o jogador. No final celebra-se qualquer que seja o resultado com a troca de camisolas o que prova que os seguidores do irlandes Edward Hooligan não passam de um grupo marginal e bastante pequeno no planeta futebol.
A linguagem é universal e dirigida para todas as classes sociais. Coisa complicada de fazer se o transferimos a outros universos.
O adepto partilha desta visao, tanto aplaude o negro Pelé, o mestiço Maradona ou o branco Cruyff, respeita os festejos do cristão como os do muçulmano. Vibra com as jogadas da comunista russo, do capitalista americano, do socialdemocrata europeu ou do camaronês do terceiro mundo. Essas diferenças não fazem a diferença na altura de aplaudir. O adepto é um democrata fervoroso. Expressa abertamente a sua capacidade de crítica. Não interessa se está de acordo com o treinador ou com o presidente do clube, o espéctaculo é um bem público e os dirigentes apenas estão para servir esse espectaculo e não são donos Na imprensa veicula-se quase sempre uma de nada. Recentemente com a privatização mensagem de paz e condena-se a violência. dos clubes, por exemplo o Manchester United
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Arte, no futebol nunca foi adjectivo S贸crates, ex-jogador brasileiro
REPORTAGEM criaram bastante contestação e critica entre adeptos. O clube é de todos. É por isso que os estádios são escolas de cidadania, apesar dos hooligans e das claques organizadas, que todos criticam e lamentam. O futebol é também uma escola de globalização, não há fronteiras. É comum ouvir uma criança afirmar “em Portugal sou do Sporting, em Espanha do Real Madrid, em Inglaterra do Liverpool e na Argentina do River Plate”, enquanto o seu amigo abana com a cabeça e mostra preferências semelhantes. Ambos idolatram Maradona e Pelé; para não falar de Zidane, Beckham, Messi ou Cristiano... Como negócio, o futebol incorpora e magnifica as marcas. Coca-Cola, Heineken, Sony, McDonalds ou Mastercard veiculam o seu marketing direccionado ao consumidor de classe média através dos jogadores, maioritariamente provenientes das classes mais baixas. O futebol serve também para mediatizar certas personagens, sedentas de fama fácil. No último mundial o fenomeno Larissa Riquelme é disso exemplo. O desporto rei é um reflexo da sociedade actual. Em cada sitio o futebol vive-se de forma diferente. Em Espanha vive-se de forma diferente que em Portugal e por consequência diferente do Brasil e da Argentina. Também entre regiões isso se nota, certos clubes representam valores sociais e políticos das cidades onde estão sedeados. É por isso que o futebol representa imaginários, simbolos e rasgos muito característicos das zonas onde nasceram. Ao mesmo tempo não deixa de ser um fenómeno global e uma óptima forma de inclusão social.
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Texto: Carlos Maciel Fotos: Zimbio
INTERNACIONAL
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INTER AJUDA NA DECISÃO... Textos: Tiago Soares Fotos: Getty Images
Esta semana em Itália revelou, finalmente, o campeão: a Juventus. A equipa de Antonio Conte sagra-se (pela 28ª vez) campeã italiana, feito notável após o calvário do Calciocaos. Mas já lá vamos. A meio da semana, tudo parecia mais complicado para a Juventus que, a jogar contra 10 jogadores do Lecce, havia consentido um empate comprometedor (1-1), estando a vencer e sofrendo o golo aos 85 minutos e após uma falha incrível de Buffon. O Milan, por seu lado, vencia a Atalanta por 2-0 em San Siro (golos de Muntari e Robinho) e aproximava-se, estando a apenas um ponto do rival Bianconeri. Neste domingo, porém, tudo mudou novamente. Os Rossoneri perderam por 4-2 contra o Inter, seu inimigo figadal, num dos jogos mais emocionantes dos últimos anos entre os dois emblemas, e disseram adeus ao sonho da renovação do título da época anterior. Os Nerazzurri começaram melhor, com um golo
de Milito a espelhar o domínio da equipa onde alinha Guarín. Do outro lado, o Milan cerrava fileiras e lidava com dois azares seguidos: lesão de Bonera e de Abbiatti (após uma defesa prodigiosa que merece ser vista e revista), mas acabava por ser agraciada por uma má decisão do árbitro, ao marcar um penalti inexistente sobre Kevin-Prince Boateng que deu o primeiro golo de Ibrahimovic. O Milan marcou novamente no início da segunda parte, dando a volta ao marcador e reacendendo a esperança num milagre – mas, com dois penaltis (desta vez bem assinalados) de Milito e um golaço de Maicon, estava tudo decidido – o Inter ajudava a Juventus a ser campeã de Itália, com festa dos adeptos interistas nas bancadas por ver o rival derrotado. No outro jogo da noite, a Juventus venceu facilmente o Cagliari por 0-2 (golos de Vucinic e Canini, este na própria baliza), carimbando o título e levando os fãs Bianconeri a invadir
FIGURA DA SEMANA
o campo e as artérias principais da cidade de Turim. Primeira época como treinador principal e primeiro título para Antonio Conte – uma marca histórica que abrilhanta ainda mais um título merecido da Vecchia Signora.
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Lázio por esse mesmo posto, bem como para o resultado invulgar de 4-4 na partida entre Palermo e Chivo, jogo este em que o nosso bem conhecido Miccoli marcou três golos. Na luta pela fuga à Série B, Génova e Lecce ainda se degladiam, sendo que basta um ponto Nos outros jogos do dia, destaque para o (ou algo menos que uma vitória do Lecce na adeus do Nápoles ao terceiro lugar (que dá última jornada) para a equipa de Génova peracesso à Champions) e à luta entre Udinese e manecer na Série A.
INTERNACIONAL
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ÚLTIMA JORNADA PARA DECIDIR Os dois candidatos ao título e vizinhos City e United venceram os seus encontros deste passado domingo pelo mesmo resultado (2-0) e deixaram a decisão do título para a última jornada. O City, líder neste momento, deslocou-se ao terreno do Newcastle e demorou 70 minutos a conseguir marcar um golo (de resto, merecido) pela figura do encontrou: Yaya Touré. O costa-marfinense, num belíssimo remate de fora da área, desmontou a resistência dos Magpies, encontrando as redes novamente aos 89 minutos, selando a vitória dos Citizens. A vitória do City permitiu manter intacta a liderança mesmo após a vitória, mais tarde, do United frente ao Swansea. Com Nani a observar o jogo do banco, Scholes (de calcanhar) e Young marcaram os golos que dão esperança aos Red Devils para a última jornada. É um final épico da Primier League, sendo que o United se vai deslocar ao terreno do Sunderland e o City recebe, em casa, o Queens Park Rangers (QPR) – a confirmar-se o empate pontual entre ambos, será a sexta vez que se decide uma Premier League recorrendo a
critérios de desempate e, neste caso, será favorável ao City. Nos lugares que dão acesso à Champions, Chelsea e Liverpool só jogam terça-feira (defrontaram-se na final da Taça de Inglaterra, onde os Blues foram mais felizes – venceram por 2-1, golos de Ramires e Droga, reduzindo Carroll para os Reds) e o Tottenham foi infeliz ao não conseguir derrotar uma fraca equipa do Aston Villa que, mesmo a jogar contra 10 jogadores (Rose, do Tottenham, foi expulso aos 49 minutos), foi massacrada pelos homens de Harry Redknapp durante toda a segunda parte. O jogo terminou empatado a um golo, perdendo os londrinos a oportunidade de ultrapassar o vizinho Arsenal (empatou no sábado 3-3 com o Norwich em casa). Com Blackburn e Wolves já despromovidos, Bolton, Wigan, QPR e Aston Villa lutam para fugir ao indesejado lugar que falta na luta pela despromoção. Um final de campeonato animado também nessa parte da tabela, com tudo em aberto ainda para alguns históricos da Premier League.
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“No futebol o primeiro é Deus e o segundo uma merda” Marcelo Lippi, treinador
OPINIÃO
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LIGA DA VERGONHA Texto: João Sacramento / Fotos: Getty Images
E
m Portugal, a cada fim-de-semana, tornou-se um hábito e consequente rotina, constatar que após o apito final nos desafios da Liga Zon Sagres e Orangina, os meus meios de comunicação são proliferados por declarações impetuosas dirigidas por diversos dirigentes desportivos, nas quais questionam e acusam sem qualquer benefício de dúvida os árbitros nacionais de falta de credibilidade e seriedade. Ano após ano, o grau de contestação e nível de polémica gerada, tem vindo aumentar significativamente. Inclusive, diversas equipas têm sido instruídas pelos seus líderes a aderirem a uma espécie de blackout, onde os seus jogadores são proibidos de falar publicamente aos meios de comunicação. Este tipo de iniciativa tem como finalidade manifestar o desagrado em relação aos árbitros, a quem muitos líderes intitulam e apelidam recorrentemente de ladrões. Pois bem, esta crónica, não tem como finalidade comentar
ou ajuizar qualquer tipo de performance dos árbitros portugueses durante a corrente temporada, assim como não pretende questionar o grau de veracidade das declarações dos líderes dos clubes em Portugal, em relação as arbitragens. O objetivo é sim, fazer uma chamada de atenção aos líderes desportivos em relação ao caos e desequilíbrio que estes têm vindo a gerar no sistema financeiro das equipas nacionais. Antes de afirmarem vezes sem conta que os árbitros são uns LADRÕES, é importante que estes comecem a ter noção e consciência, de que os maiores ladrões no futebol nacional são eles próprios. Ladrão não é só aquele que rouba (fisicamente) um bem material. Ladrão pode ser aquele que recruta mão-de-obra, usufrui dela, e não cumpre monetariamente com os seus deveres, ou seja não paga os valores estipulados nos contratos. É triste verificar que em pleno século XXI, a edição 2011/2012 do campeonato nacional,
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uma das edições desportivamente mais competitivas de sempre, fique manchada por uma onda de incumprimento financeiro por parte dos clubes, onde o atraso nos pagamentos dos ordenados dos atletas e funcionários dos clubes ascende em alguns casos a 4/5 meses. UMA VERGONHA. Fair play financeiro? É tudo uma treta, os clubes continuam a fazer o que querem. Rigor orçamental? Zero. Que adianta apresentar um orçamento X se os clubes vão gastar Y? Não é preciso ser formado em economia para perceber que se o valor da despesa é maior do que o valor da receita, o resultado final será prejuízo. Logo se há prejuízo contínuo, a empresa tornar-se-á financeiramente inviável e consequentemente falida. Os clubes de futebol, são instituições constituídas por ativos (jogadores e funcionários), que tal como qualquer empresa tem receitas e despesas, o que implica que tem de ser viáveis. Estou cansado de ouvir os líderes políticos usarem o argumento da crise mundial finan-
ceira como justificação para tudo. A crise é uma realidade, contudo não implica que não haja rigor e responsabilidade. Existe uma necessidade lógica, dos clubes se adaptarem as necessidades reais do contexto em que estão inseridos. A lei da adaptação afirma que o ser humano deve adaptar-se ao meio ambiente em que está inserido, caso contrário a espécie tenderá a desaparecer devido a inadaptação ao meio. Pois bem, se um clube não é viável financeiramente, das duas uma: Ou se adaptam e decidem estabelecer cortes orçamentais, assumem viver de acordo com as suas possibilidades e conseguem assegurar a continuação do clube, ou continuam a viver acima das suas possibilidades (gastar mais do que tem) e a longo prazo caminham para a bancarrota/extinção da espécie. É crucial que os clubes se mentalizem que estes têm de ser geridos como empresas, cujo objetivo principal é apresentar continuamen-
OPINIÃO
te resultados financeiros positivos, sustentáveis e viáveis. Após, António Salvador ter tomado posse da presidência do S.C.Braga, a equipa tornou se num exemplo prático da boa gestão desportiva em Portugal e na Europa. O Braga é uma equipa sustentada que tem conciliado o rigor financeira com os resultados desportivos. Como? Com recurso a estratégias de crescimento sustentado e políticas bem definidas. O S.C.Braga é gerido como se fosse uma empresa. Rigor é uma palavra de ordem. O Braga, simplesmente adaptou-se ao meio em que estava inserido e consequentemente, tem vindo aumentar os seus níveis de resistência cada vez mais. Tendo noção da sua posição, o S.C.Braga estabeleceu como estratégia, potencializar os seus ativos (adquirindo-os a custo zero) e consequentemente vendê-los quando estes atingem um valor de mercado considerado justo, assim como, definiu tetos salariais que estão de acordo com as limitações financeiras impostas pelo rigor orçamental. Estou farto, de ver o futebol Português ser conduzido, por líderes incompetentes, que não olham a meios para adquirir jogadores, oferecendo ordenados chorudos, mesmo es-
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tando cientes de que não possuem argumentos financeiros para tal. Na cabeça dos líderes desportivos o que importa é construir uma equipa desportivamente competitiva. Sé vão ou não pagar as despesas? Isso não importa, logo se verá. Este é o pensamento tradicional dos líderes nacionais. Solução para os problemas adjacentes? Soluções fáceis. A solução do costume – recurso a BANCA. O problema financeiro das equipas em Portugal não é recente. O problema advém desde século XX, quando os bancos estavam recheados de dinheiro e fundos comunitários europeus. Tempos em que os bancos bombardeavam os clubes com linhas de crédito fácil. A única diferença é que devido a crise mundial estas linhas emitidas pelos bancos têm sido fortemente limitadas. Ou seja, a solução preferida dos clubes desapareceu e como tal os clubes estão a sentir imensas dificuldades para se adaptarem a uma nova realidade. Uma realidade onde a banca não pode ser vista como uma solução. Pois bem, tal como a lei da adaptação afirma: “ apenas os clubes que se adaptarem a esta nova realidade é que vão conseguir resistir”. Visto que tanto se tem discutido sobre a profissionalização dos árbitros em Portugal, eu gostaria de deixar aqui um repto para que também se começasse a pensar seriamente na profissionalização dos dirigentes desportivos. O futebol precisa de pessoas instruídas, competentes, capazes de gerir os clubes de forma sustentada. Já chega de líderes arrogantes, de nariz empinado que gerem os clubes como se de instituições de solidariedade ou associações recreativas se tratassem.
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“Não sou galáctico, sou de Mostoles (cidade natal)” Iker Casillas
HISTÓRICO
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“EDGAR D
T
DAVIDS”
Texto: Ricardo Sacramento Fotos: Maisfutebol
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E
dgar Steven Davids nascido no atual Suriname (na época, ainda conhecido por Guiana Holandesa), o médio defensivo destacou-se nos anos 90 pela sua grande facilidade em roubar bolas e sair para o jogo. Rápido,incansável, lutador,com facilidade na revienga e um potente remate do seu pé esquerdo, Davids era um jogador completo com uma enorme presença em campo e uma carreira invejavel. Davids iniciou-se no Ajax, com dezoito anos onde permaneceu durante cinco temporadas, sendo um dos principais nomes da equipa nas conquistas nacionais e internacionais do clube durante a primeira metade da década de 90.
transferir para o Tottenham . O holandês sofre de glaucoma, uma doença na visão que o obrigou a usar óculos especias, para assegurar que a sua visão não fosse prejudicada durante as partidas. Estes óculos, unidos à sua larga cabeleira afro, dávam-lhe um aspeto inconfundível. Para além de brilhar em campo, o seu protagonismo fora dele era grande. Os míticos contratos de publicidade que detinha criaram um culto à sua volta, e aqueles óculos eram a sua imagem de marca. Naquele tempo, a Nike realizava anúncios que pareciam autênticos filmes de hollywood e aquele que mais destaca o holandes é The Misson , realizado no ano de 2000.
Acabou por ser transferido para o colosso italiano Milão, clube onde acabou por ter poucas oportunidades durante a sua primeira temporada, mas acabou por ser na vecchia signora, que em dezembro de 1997 assinou. A Juventus pagou cinco milhões e meio de libras ao clube rossonero para assegurar o Holandês. Mesmo após uma suspensão por doping no início de 2001, Davids foi um dos grandes nomes da equipa no final do século passado e início deste, tendo participações importantes nas conquistas da equipa de Turim durante o período. Acabou por ser transferido por empréstimo para o Barcelona e apesar de ter tido um bom percurso em Espanha, acabou por não permanecer no clube, tendose transferido para o Inter de Milão, onde assinou um contrato de três temporadas. Foi um dos poucos jogadores a representar as cores dos três grandes do futebol italiano. Davids não se manteve muito tempo com os nerazzurri, permanecendo apenas uma temporada, acabando por se
Uma equipa de estrelas tem a missão de resgatar uma bola a um grupo de ninjas, juntamente com nomes como Guardiola, Figo, Thuram, Andy Cole, Kanu entre outros, Davids tem um papel fundamental ao serviço desta equipa liderada por Van Gaal. Foi o responsável pelo toque do alarme e é o autor da mágica finta executada no final da missão onde assiste bierhofff com um toque de calcanhar suberbo, é um momento inesquecível que marcou toda uma geração de publicidade futebolística. Apartir desse momemto adotou lentes laranja nos seus caracteristicos oculos, combinando assim com as cores da sua seleção na qual assumia papel importante. O seu estilo foi ficando cada vez mais forte e presente. Em junho do ano passado Edgar Davids acompanhou Johan Cruyff para a direcção do Ajax, no entanto no corrente ano devido a desentendimentos entre os mesmos Davids acabou mesmo por abandonar o cargo.
MIÚDO MARAVILHA
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OMERUO Texto: Pedro Martins Fotos: google.com
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momento vibrante do futebol é o golo, para tal é necessário um bom ataque e uma boa organização, mas para uma maior consistência todas as boas equipas precisam de uma defesa sólida e segura e é neste enquadramento que Kenneth Josiah Omeruo de 18 anos tem surgido em grande plano. Este jovem Nigeriano, começou a jogar no Jos University Teaching Hospital FC de onde se transferiu para a Bélgica para jogar no Standard de Liège, encontrando-se neste momento a jogar no ADO Den Haag da Holanda, por empréstimo do Chelsea, onde já contribuiu com 2 golos. Depois de uma participação muito positiva e algo surpreendente no Mundial Sub-20 de 2011, a Nigéria, que apenas saiu derrotada nas grandes penalidades nos quartos-de-final contra a França, obteve o prémio Fair Play da competição e onde Omeruo fez exibições muito consistentes, tranquilas e de uma enorme maturidade para a sua tenra idade, que levarão à sua posterior contratação para o Chelsea pelas mãos de André Vilas Boas, que o decidiu emprestar para ganhar mais experiência. Defesa central de raiz, este jogador forte fisicamente, com uma enorme capacidade aeróbia, característica tipicamente Africana, duro, assertivo no timming do corte e na leitura das jogadas ofensivas adversárias através de um bom posicionamento, tenta, sempre que pode, sair a jogar com a bola demonstrando uma enorme segurança e confiança em todas as suas acções. Saber defender bem também é parte fundamental do futebol e nesse aspecto Omeruo é uma forte promessa do futebol Mundial, um autêntico diamante bruto que apenas precisa ser bem polido, Kenneth Omeruo um miúdo maravilha do hoje para o amanhã.
APOSTAS
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Dia e hora: 09/05/2012 - 19h45 Competição: Europa League Evento: Atlético x Athletic Prognóstico: Mais de 2.5 golos Odds: 1.90 (Bet365) Uma final que já analisamos previamente aqui no Dez. Ambas as equipas gostam de pressionar bastante e tendem a cometer alguns erros defensivos e gerar espaços ao adversário. O Athletic vai querer vencer a eliminatória logo de início e vai pressionar a equipa de Falcao. Parece-nos que será um jogo com bastantes golos.
Dia e hora: 09/05/2012 - 19h45 Competição: Europa League Evento: Atlético x Athletic Prognóstico: Golo de Falcao Odds: 2.05 (Bet365) Dia e hora: 09/05/2012 - 19h45 Competição: Europa League Evento: Atlético x Athletic Prognóstico: Golo de Llorente Odds: 2.2 (Bet365)
EDITORIAL
INTERNET
Coordenação: Carlos Maciel e Ricardo Sacramento Editor Chefe: João Sacramento
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Direcção de arte e maquetização: Carlos Maciel
twitter.com/jornaldez
Redação: Tiago Soares, João Sacramento, Bruno Pinto, Pedro Martins, Bruno Gonçalves, Ricardo Sacramento, Carlos Maciel, Nelson Sousa
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Publicidade: Ricardo Sacramento
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SARA CARBONERO A namorada do capitão do Real Madrid, Iker Casillas, dispensa apresentações. Jornalista desportiva no país vizinho. Sara foi a protagonista do Mundial de 2010, depois de Iker a beijar em directo
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