Jornal do Ave nº218

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6 de janeiro DE 2022 JORNAL DO AVE

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Atualidade

Santo Tirso mantém tarifário do lixo com reduções de 2019 As reduções no tarifário do serviço de recolha de resíduos urbanos, implementadas em Santo Tirso em 2019, mantêm-se em 2022. A proposta do executivo foi aprovada na reunião de Câmara de 23 de dezembro e estabelece que as taxas, em função dos consumos de água desde 2019, representam “uma redução no preço do lixo de dois por cento para consumidores até 15 metros cúbicos (m3) abrangidos pela rede pública de água e de 10 por cento para os consumidores com cinco metros cúbicos beneficiários do serviço de recolha domiciliária, nomeadamente em Santo Tirso e em Vila das Aves”. “Neste sentido, um consumidor médio (escalão 7,9 m3) vai manter a descida de 7,7 por cento na recolha porta a porta (Santo Tirso e Vila das Aves) e de 5,23 por cento na recolha coletiva (fora de

Santo T irso não aumenta tarifário do lixo há 9 anos Santo Tirso e Vila das Aves)”, esclareceu a autarquia. Um consumidor médio com recolha domiciliária vai pagar, assim, uma fatura de 7,66 euros por

mês, em vez dos 8,30 euros em vigor até março de 2019. Por sua vez, o consumidor médio beneficiário da recolha coletiva passa a pagar 6,16 euros por mês, por oposição

aos 6,50 pagos até 2019. “As tarifas sociais abrangem cerca de mil famílias, que serão beneficiadas por uma redução de 80% na fatura do lixo, contra

// Santo Tirso

os 70% antes de março de 2019”, revelou o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Alberto Costa, durante a reunião de Câmara. A proposta de tarifário para o ano de 2022 merece, de resto, uma boa classificação por parte da ERSAR-Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos, no que diz respeito ao indicador “Acessibilidade Económica”, que mede o rendimento disponível de cada família para fazer face às despesas com o serviço de lixo. O Município de Santo Tirso não aumenta o tarifário do serviço de resíduos urbanos há nove anos. Alberto Costa explica que esta aposta “se insere num conjunto de políticas municipais mais alargadas que têm sido desenvolvidas com o objetivo de aliviar os orçamentos das famílias e das empresas”.

Obra de 350 mil euros permitirá reforço da resposta no centro de dia e apoio domiciliário

Centro Social de Vilarinho com projeto aprovado no PARES Quinze anos depois, o Centro Social e Paroquial de Vilarinho vai concretizar o projeto definitivo através do qual foi idealizado, graças à aprovação da candidatura no âmbito do Programa PARES 3.0. A boa nova foi dada pelo pároco da freguesia, durante a inaugu-

ração da ligação do cemitério de to que se mantinha provisório há Vilarinho a Paradela, a 18 de de- 15 anos e não podíamos avançar zembro, onde explicou o que pos- com nenhum projeto. Ele dispôs-se a ir a Lisboa reunir com a tusibilitou este desfecho. “O nosso presidente da Câmara tela e conseguiu desbloquear a mostrou-se sempre interessado questão, o que nos permitiu reem estar presente e ajudar a ins- correr ao PARES”, referiu Felistituição. Um dia, reuni com ele e berto Capela. Para Alberto Costa, presidendisse-lhe que o maior problema que tínhamos era o licenciamen- te do município, foi feito o que lhe competia: “Nós nunca nos pusemos de parte para auxiliar qualquer tipo de instituição”. Além de diligenciar para que a licença definitiva fosse obtida, o autarca fez ainda questão de “fazer tudo o que estava ao alcance para que o Centro Social e Paroquial de Vilarinho fosse uma das entidades contempladas pelo programa PARES”. Ao longo destes 15 anos, o impasse colocou a descoberto alguns problemas estruturais do centro social, que são necessários resolver. “Temos instalações que quando foram construídas eram para ser provisórias, com algumas deficiências ao nível da eficiência energética, infiltrações e até mesmo do funcionamento do

PARES vai financiar centro social quotidiano, como a mobilidade dos idosos. Com a obra que vamos poder executar, conseguiremos alargar os nossos serviços e melhorar as instalações”, sustentou o pároco. O projeto tem o valor de 350 mil euros, financiados a fundo perdido em cerca de 66 por cento, vai possibilitar a aumentar a capacidade do centro de dia para 28 utentes e reforçar a resposta no apoio domiciliário, que atualmen-

te serve 40 pessoas. O Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES) é um mecanismo gerido pela Segurança Social e destina-se a Instituições Particulares de Solidariedade Social e Instituições legalmente equiparadas que pretendam apresentar projetos que criem novas respostas sociais, com o objetivo de consolidar a rede de equipamentos sociais no território continental.


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