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VN Famalicão
10JORNAL DO AVE 3 DE fEvErEiro DE 2022
AtuAlidAde
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// Vila Nova de Famalicão
Polícia Municipal patrulha cidade com bicicletas elétricas
www.JORNALDOAVE.pt
Polícia MuniciPal vai fazer rondas a Pedalar
Vila Nova de Famalicão tem, desde 31 de janeiro, uma nova frente de policiamento municipal para uma cidade mais “organizada, disciplinada e segura”.
A autarquia reforçou o patrulhamento de proximidade no núcleo central da cidade e está já a fazê-lo de uma forma mais amiga do ambiente com a criação de duas novas equipas móveis com recurso a bicicletas elétricas.
O novo serviço de patrulhamento foi apresentado no Parque D. Maria II e já se encontra no terreno, dividido por duas rondas, com cerca de cinco quilómetros cada. A ronda Sul (Estação CP, EB 2/3 Dr. Júlio Brandão, Escola Secundária Camilo Castelo Branco, Parque da Juventude, Mercado Municipal, Praça D. Maria II, Igreja Matriz Velha, Centro Escolar Luís de Camões e Escola Secundária D. Sancho I) e a ronda Norte (Parque 1.º de Maio, Av. 25 de Abril, Loja do Cidadão, CTT, Centro Hospitalar do Médio Ave, Casa da Juventude, Escola Conde S. Cosme, Paços do Concelho e Casa da Cultura). “Trata-se de um serviço de complementaridade com o policiamento já existente na cidade. Estes trajetos tiram partido da ciclovia intraurbana e das novas vias partilhadas do centro e passam por 18 pontos estratégicos próximos da zona escolar, comércio e serviços”, explicou o autarca famalicense, Mário Passos, que se fez acompanhar pelo vereador da Proteção Civil e Segurança, Ricardo Mendes, e pelo comandante da Polícia Municipal, António Magalhães.
Refira-se que as prioridades de policiamento estão relacionadas com o estacionamento indevido em paragens de transportes coletivos, locais de cargas e descargas, pontos Toca a Andar, passadeiras, zonas pedonais e lugares de estacionamento para cidadãos com mobilidade reduzida e para veículos de socorro.
Para já, este novo serviço de policiamento móvel é efetuado nos dias úteis e cada ronda tem uma duração média de uma hora.
Famalicão introduz de limpeza de fossas ao preço do serviço da rede de saneamento
Desde o início do mês, em Vila Nova de Famalicão, é possível requerer o serviço de limpeza de fossas séticas ao mesmo preço do serviço prestado pela rede de saneamento, para os cidadãos que ainda não são servidos por essa infraestrutura.
Na reunião de Câmara de 27 de janeiro, o executivo municipal aprovou uma proposta de alteração da tarifa aplicável ao serviço de limpeza de fossas em locais não servidos pela rede de águas residuais. Na prática, depois de aprovada e considerando uma cisterna com capacidade de recolha para seis metros cúbicos, os famalicenses abrangidos vão pagar, neste caso, oito euros por cada vez que acionarem o serviço de limpeza das suas fossas séticas.
Mário Passos, presidente da Câmara Municipal, que assumiu este compromisso com os famalicenses no decurso da sua campanha eleitoral, realça a importância da medida “por garantir o serviço público de saneamento a todos os aglomerados famalicenses, o que é da mais elementar justiça, e pela proteção ambiental que se consegue através da preservação dos lençóis freáticos e da dissuasão de descargas ilegais para o meio ambiente”.
O serviço vai poder ser requerido pelos cidadãos através de formulário disponível em www. famalicao.pt ou via telefone, através do número 252 377 036. Para garantir o serviço, vão estar duas cisternas de recolha disponíveis, uma com capacidade para seis metros cúbicos e outra para dez metros cúbicos. “Recorde-se que, nos últimos anos, o Município de Vila Nova de Famalicão tem vindo a desenvolver um grande esforço financeiro no alargamento da rede de saneamento básico, canalizando vários milhões de euros do seu orçamento para colmatar esta necessidade que há muitos anos não é contemplada com programas de financiamento comunitário. A cobertura atual está na ordem dos 90%”, referiu a autarquia, em comunicado.
serviço está disPonível desde o início do Mês
A Associação de Moradores das Lameiras (AML) finalizou, a 21 de janeiro, a instalação de uma central fotovoltaica, numa parceria com a EDP, passando a ter assim uma unidade de produção de energia para autoconsumo.
Com este investimento, Jorge Faria, presidente da direção, espera que “a instituição continue a dar passos firmes na sua autossustentabilidade e contribuir de forma significativa para o meio ambiente e para o futuro do planeta”.
A par desta intervenção, foi também criado no Centro Social das Lameiras um espaço reservado ao estacionamento de bicicletas para desta forma motivar e mobilizar os utilizadores dos seus serviços a utilizarem os meio suaves de transporte. Com esta intervenção, Jorge Faria salienta que “a AML quer também ser inovadora e um exemplo para os seus utentes, e familiares, fomentando a redução do uso de carro no centro da cidade e, ao mesmo tempo, potenciar o bem-estar físico e psicológico que se reflete em quem anda de bicicleta ou a pé”. O responsável salientou ainda que “são instituições como a AML que devem também ser um exemplo para a comunidade uma vez que os seus utilizadores vão desde os bebés aos idosos”.
Esta intervenção vem no seguimento do projeto socioeducativo “Em Sintonia: Eu, o Outro e o Mundo”, que tem como principal objetivo criar condições, dar fer-
central serve de unidade de Produção de energia Para autoconsuMo
Praça nomeada para prémio nacional e internacional
A Praça – Mercado Municipal de Vila Nova de Famalicão tem sido, nos últimos meses, destaque nacional e internacional em vários prémios de arquitetura. Depois de ter sido tema de um trabalho fotojornalístico na edição de janeiro da revista norte-americana Architectural Record, a Praça está, neste momento, nomeada para dois prémios, um a nível nacional e outro internacional.
A nível nacional, a Praça de Famalicão é um dos projetos selecionados para finalista do prémio do imobiliário 2022, promovido pela revista Magazine Imobiliário.
O concurso Prémio Nacional do Imobiliário, tradicionalmente conhecido por “óscares” do Imobiliário, existe desde 1996.
Este concurso distingue os empreendimentos de excelência nas Categorias de Comércio, Escritórios, Habitação, Equipamentos Coletivos, Turismo e Reabilitação, a par do Melhor Empreendimento do Ano. A Praça insere-se na categoria Reabilitação.
Entretanto, o projeto da Praça está também nomeado para edifício do ano 2022, pelo site de arqui-
Aumentar o conhecimento da comunidade migrante no concelho de Vila Nova de Famalicão, garantindo uma intervenção social mais eficiente e eficaz na promoção, apoio e integração dos imigrantes é o principal objetivo do Plano Municipal “Mais Integrar” que vai começar a ser implementado no território. O Plano Municipal de Integração de Migrantes de Vila Nova de Famalicão foi aprovado a 27 de janeiro, em reunião do executivo municipal.
Para a vereadora da Interculturalidade e Integração, Sofia Fernandes, “o município de Famalicão tem vindo a desenvolver no terreno um trabalho que visa construir um concelho aberto, diverso e intercultural, numa perspetiva de acolhimento de todas as pessoas, nacionais e estrangeiras, de forma a potenciar a convivência intercultural, o multilinguismo e a diversidade”. tetura Archdaily, um dos maiores e mais visitados sites de arquitetura mundial. Aqui o voto é do público e toda as pessoas podem participar. Para isso, basta aceder ao link https://bit.ly/3INb3GN e votar.
Para o presidente da Câmara Municipal, Mário Passos, “o projeto de reabilitação da nossa Praça tem vindo a conquistar a atenção de especialistas em arquitetura nacionais e internacionais e, como consequência atraído muitos visitantes. E isso é excelente para Famalicão e para os famalicenses conseguir esta visibilidade”.
Praça abre a porta ao domingo
A partir de agora já é possível visitar a Praça – Mercado Municipal de Vila Nova de Famalicão aos domingos.
A alteração do horário de funcionamento do espaço foi aprovada na última reunião do executivo municipal, indo ao encontro da vontade da maioria dos comerciantes, mas também dos famalicenses que cada vez mais escolhem a Praça como local de convívio e lazer.
A recente alteração prevê também a implementação de um horário de verão e inverno.
O horário de inverno vigorará de 15 de outubro a 14 de abril. Neste caso, o mercado permanente funcionará de terça a sábado, entre as 08h00 e as 18h00, abrindo, facultativamente, aos domingos e segundas. O mercado cíclico decorre de segunda a sábado, das 07h00 às 13h00. Já os espaços de restauração funcionarão de terça a quinta, das 11h00 às 22h00, sextas, sábados e vésperas de feriado, das 11h00 às 24h00, e aos domingos e feriados, das 11h00 às 22h00. No caso do horário de verão, que vigorará entre 15 de abril e 14 de outubro, o mercado permanente funcionará de terça a sábado, entre as 08h00 e as 20h00, abrindo facultativamente aos domingos e segundas. O mercado cíclico decorre de segunda a sábado, das 07h00 às 13h00. Já os espaços de restauração funcionarão de domingo a quinta e aos feriados, entre as 11h00 e as 24h00, e às sextas, sábados e vésperas de feriados, entre as 11h00 e a 01h00. “A requalificação do mercado trouxe um novo dinamismo à cidade que ficará ainda mais atrativa assim que as intervenções que estão a decorrer no centro urbano estiverem concluídas. Este será um espaço de excelência para os momentos de convívio e lazer dos famalicenses e faz todo o sentido que a nossa Praça esteja sempre de portas abertas para receber quem por cá passa”, refere o presidente da Câmara Municipal, Mário Passos.
Praça vai Passar a estar aberta aos domingos
AtuAlidAde
// Vila Nova de Famalicão
Famalicão implementa Plano Municipal “Mais Integrar” para imigrantes
De acordo com a proposta a Câmara Municipal de Famalicão apresentou em 2020 uma candidatura ao Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração (FAMI) para a elaboração do Plano Municipal de Integração de Migrantes. Neste âmbito foi criada uma Plataforma de Acompanhamento do Plano, composta por 17 entidades do município, nomeadamente o ACES - Agrupamento de Centros de Saúde Ave Famalicão; o CHMA - Centro Hospitalar do Médio Ave; a Polícia de Segurança Pública; a Guarda Nacional Republicana de Vila Nova de Famalicão; a Guarda Nacional Republicana de Riba d'Ave; a Polícia Municipal; a Proteção Civil; o IEFP - Instituto de Emprego e Formação Profissional/ Centro Emprego de Vila Nova de Famalicão; a ACT - Autoridade para as Condições no Trabalho/ Delegação Regional; a Segurança Social/Direção Regional da Segurança Social de Braga; a Associação de Moradores das Lameiras; o Agrupamento Escolar Camilo Castelo Branco; o Agrupamento Escolar D. Maria II; A Escola Profissional CIOR; a CESPU - Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário; a PSI ON - Associação para a Educação, Desenvolvimento e Intervenção e a AIM - Associação de Integração Multicultural.
Neste momento, o município tem intenção de abrir o acesso a esta plataforma a outras entidades locais que seja pertinente envolver. Para Sofia Fernandes “trata-se de um projeto aberto, dinâmico e flexível”.
No total, o Plano Municipal de Integração de Migrantes de Vila Nova de Famalicão refere um conjunto de vinte medidas, distribuídas por seis eixos essenciais: (1) Acolhimento e Integração; (2) Mercado de Trabalho; (3) Língua, Educação e Formação; (4) Saúde; (5) Habitação e (6) Cultura, Participação e Cidadania.
Refira-se que de acordo com os últimos dados disponíveis dão conta da presença atual de 2.234 estrangeiros com estatuto legal de residente em Famalicão, correspondendo a cerca de 1,7 por cento do total da população residente no concelho. Os estrangeiros distribuem-se por 67 nacionalidades. Sendo os cidadãos com origem no Brasil claramente dominantes (47%) dos estrangeiros), seguem-se as comunidades provenientes da Ucrânia (11% dos estrangeiros) e India (8% dos estrangeiros).
Plano municiPal vai ser imPlementado
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Cultura
// Vila Nova de Famalicão
YMotion leva cinema jovem premiado a estudantes do Norte
A edição 2022 do Festival de Cinema Jovem de Famalicão, YMotion, já está a dar os primeiros passos. O ciclo de «Projeções e Conversas com Jovens Cineastas» arrancou a 27 de janeiro e decorre até 10 de março, percorrendo escolas secundárias e instituições de ensino superior de Famalicão, Porto e Santo Tirso.
Estão previstas seis sessões que compreendem o visionamento de filmes premiados na 7.ª edição do festival (2021), seguido de discussão com a presença dos realizadores e jovens estudantes nas áreas do cinema, audiovisual e multimédia.
As sessões vão contar, de igual modo, com a presença de convidados ligados ao cinema, como o jornalista e crítico de cinema Rui Tendinha, a atriz Sónia Balacó, o realizador Pedro Peralta, a atriz Leonor Seixas e o jornalista de cinema Tiago Alves.
Para além de divulgar as obras cinematográficas premiadas no YMotion junto do público escolar, este ciclo de projeções e conversas visa explorar, em contexto de sala de aula, a importância estética e temática dos filmes, bem como estreitar laços com professores e alunos, no que refere à conceção/realização de futuros trabalhos cinematográficos, possíveis de ser submetidos em festivais de cinema nacionais e internacionais.
O ciclo de “Projeções e Conversas com Jovens Cineastas” vai passar pela Escola Profissional do Instituto Nun’Alvres – OFICINA (Santo Tirso), Escola Secundária Padre Benjamim Salgado (Famalicão), Escola Secundária Camilo Castelo Branco (Famalicão), Instituto Multimédia (Porto), Escola Superior Artística do Porto e Escola Artística Soares dos Reis (Porto).
Recorde-se que o YMotion é um festival organizado pelo Município de Vila Nova de Famalicão desde 2015, que se tem vindo a afirmar no circuito de mostras e festivais de cinema do país, servindo de alavanca para o trabalho de jovens cineastas dos 12 aos 35 anos de idade. Paralelamente ao concurso de curtas-metragens, desenvolve, ao longo do ano, atividades formativas e educativas.
Foi retomado, a 28 de janeiro, no Museu Bernardino Machado, em Vila Nova de Famalicão, o ciclo de conferências “Conspirações, Revoltas e Revoluções na I República”, que foi interrompido devido à pandemia. A primeira conferência teve como tema “O 5 de Outubro de 1910” e contou com a oradora Ana Paula Pires, doutorada em História, especialidade de História Económica e Social Contemporânea, pela NOVA-FCSH.
Até ao final do ano, serão realizadas nove conferências, mensalmente (com exceção dos meses de julho e agosto), sempre à sexta-feira, e com início marcado para as 19h00.
A entrada é livre e dá direito a um certificado de presença. Este evento científico está acreditado para os professores dos grupos disciplinares 200 e 400. Será necessária a apresentação do Certificado Digital Covid ou de comprovativo de realização laboratorial de teste com resultado negativo.
As inscrições e mais informações podem ser vistas no link https://bit.ly/cicloconferencias2022mbm.
De acordo com o coordenador científico do Museu Bernardino Machado, Norberto Cunha, “a eleição da temática Conspirações, revoltas e revoluções na I República (1910-1926) deve-se a circunstâncias fáceis de reconhecer num mundo contemporâneo onde a violência armada tem sido uma constante nas “nações” e onde não cessam de ser notícia revoluções, revoltas e conspirações que nelas surgem. É verdade que estas modalidades de violência não se confundem com as que ocorreram no século XIX e XX”, explica o responsável, referindo que “o que realmente nos importa com esta temática é em 1º lugar, procurar compreender porque é que os adversários políticos recorrem à violência armada e não à negociação e ao gradualismo politico para solucionar os seus conflitos; em 2º lugar, que conexões podem estabelecer-se entre esses conflitos e as ideias de Estado-nação e de nacionalismo; em 3º lugar, perceber se esses confrontos são uma expressão da evolução social (e, nessa medida, inevitáveis) ou expressão de vontades livres, mais ou menos individuais (e, nessa medida, confrontos evitáveis); em 4º lugar, que motivações--e de que natureza--estiveram na origem das principais revoltas, revoluções e conspirações que ocorreram entre nós, de 1910 a 1926”.
Norberto Cunha refere ainda a ligação entre a temática das conferências e o patrono do Museu Bernardino Machado “que foi não só vítima de algumas dessas revoltas e revoluções (como a de Mafra, em 1914; a de Sidónio Pais em 1918; a de Maio de 1921; e a do 28 de Maio de 1926) como discorreu e se pronunciou, amplamente, sobre elas, inclusive, no plano doutrinal”. www.JORNALDOAVE.pt
PROGRAMA Ciclo de Conferências
2 – “O Movimento Revolucionário republicano-radical do capitão Lima Dias (27 de abril de 1913) Conferencista: Norberto Cunha Data: 25 de fevereiro Hora: 19h00 Local: Museu Bernardino Machado
3 – “A Revolta de 14 de Maio de 1915” Conferencista: Luís Bigotte Chorão Data: 18 de março de 2019 Hora: 19h00 Local: Museu Bernardino Machado
4- “Das incursões couceiristas à Monarquia do Norte (19101919)” Conferencista: Miguel Santos Data: 22 de abril Hora: 19h00 Local: Museu Bernardino Machado
5- “O golpe sidonista de 5 de Dezembro de 1917” Conferencista: Alves de Fraga Data: 27 de maio Hora: 19h00 Local: Museu Bernardino Machado
6 - “A revolta de 19 de Outubro de 1921” Conferencista: António José Queiroz Data: 24 de junho Hora: 19h00 Local: Museu Bernardino Machado
7 – “A revolta de 18 de Abril de 1925” Conferencista: Ernesto Castro Leal Data: 23 de setembro Hora: 19h00 Local: Arquivo Municipal
8 – “A intentona radical de 1 de Fevereiro de 1926” Conferencista: Manuel Baiôa Data: 21 de outubro Hora: 19h00 Local: Arquivo Municipal
9 – “A revolução de 28 de Maio de 1926” Conferencista: Arnaldo Madureira Data: 19 de novembro Hora: 19h00 Local: Arquivo Municipal
Cultura
// Vila Nova de Famalicão
Ouv(e)r a exposição de Pedro Tudela na Ala da Frente
“SEE FROM… HEAR” é o nome da exposição que estará patente na galeria municipal Ala da Frente, a partir de 5 de fevereiro, às 18h00. A mostra sustenta-se em torno do trabalho de Pedro Tudela, artista conhecido pela sua abordagem artística muito singular na exploração do som.
Patente até dia 12 de junho, na galeria municipal localizada no edifício do Museu Bernardino Machado, em Famalicão, a exposição é composta por um núcleo de desenhos da série intitulada «Passado presente», constituído por uma seleção de cerca de uma dezena de obras sobre papel usando aguarela, tinta da china e folha de ouro, e uma escultura instalação, feita com cabo de aço, vidro, madeira, metal e manga termoretractil.
Os desenhos que ficarão expostos são obras em que o artis-
A Casa-Museu Soledade Malvar vai receber “Penélope”, uma exposição da artista famalicense Vera Silva, inspirada no tecer e entrelaçar de fios. A inauguração acontece no dia 5 de fevereiro, às 15 horas, e ficará patente até dia 18 de março de 2022, no referido espaço.
Inspirada na arte de tecer, Vera Silva apresenta um conjunto de peças que transparecem “uma tela que é continuamente feita e desfeita, em busca de algo inalcançável”, como é possível ler no texto de apresentação. Mais do que o objeto apresentado, há ta revisita o seu universo de pintura dos anos 90, explorando as manchas numa articulação com as formas geométricas, criando ritmos que remetem para o âmbito sonoro. “Num primeiro momento damos ouvidos e até nos deixamos seguir pelo som, mas na verdade acercamo-nos de olhos abertos para apreender o que nos é dado a ver. O som torna-se presença no seu trabalho de pintura, de desenho, nos seus objetos escultóricos ou instalações, mesmo quando não se tem aparatos ou meios que produzam ou emitam o som”, pode ler-se no texto de apresentação da autoria do curador da galeria municipal, António Gonçalves.
A exposição “SEE FROM.. HEAR” tem entrada livre e poderá ser visitada de terça a sexta-feira, das 10h00 às 17h30, e aos fins de semana, das 14h30 às 17h30.
Pedro Tudela é um artista plástico, músico e cenógrafo viseense, formado em Pintura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto (ESBAP), que vive e trabalha no Porto. Leciona, como professor auxiliar, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto. Enquanto aluno da ESBAP, foi cofundador do “Grupo Missionário”, e é membro fundador do coletivo “ @c ” e da editora “Crónica”. Expõe em Portugal e internacionalmente desde 1981, sendo que o seu corpo de trabalho é multifacetado, com diversas obras que se estendem à pintura, instalação, performance, música e multimédia. Enveredou pela produção sonora em 1992, participando em concertos, performances e edições discográficas. Encontra-se representado em museus, coleções públicas e particulares.
Exposição Está patEntE até 12 dE junho
Entrelaçados da famalicense Vera Silva em exposição na Casa-Museu Soledade Malvar
a manifestação de “toda a sua envolvente e o desenho que a luz que nele incide cria, tornando a sua sombra parte da obra”, trata-se do resultado de um “tecer e entrelaçar de memórias num objeto que é, na sua essência, parte de quem as tece”.
Nas palavras da artista, a seleção do nome “Penélope” para a exposição, teve a sua origem na “lenda da personagem (da mitologia) grega, com o mesmo nome. Penélope tecia o seu manto durante o dia e desfazia-o durante a noite. Apesar de o ter feito com um propósito específico, esta lenda, para mim, sempre significou uma busca incessante pela perfeição, e sobre a aceitação de não a conseguirmos alcançar”, refere.
Vera Silva revelou desde cedo aptidão para o mundo artístico, tendo assumido esta vocação logo no ensino secundário, onde enveredou por estudos ligados às artes visuais na Escola Secundária Camilo Castelo Branco. Licenciou-se em Artes Plásticas, no ramo de Escultura, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto em 2017, e, atualmente, faz parte da equipa criativa de uma empresa ligada à área da decoração. Está a abrir asas à sua capacitação artística, formando-se na arte da joalharia.
Recorde-se que a Casa-Museu Soledade Malvar é o resultado da doação ao Município de Vila Nova de Famalicão da coleção de arte da antiquária famalicense, Maria da Soledade Ramos Malvar Osório. O imóvel, local onde esta habitou e teve o espaço de venda de antiguidades, foi projetado pelo arquiteto Eduardo Martins e construído, entre os anos 1955 e 1957 pelo engenheiro António Pinheiro Braga. O acervo museológico é constituído por antiguidades que Soledade Malvar foi colecionando ao longo dos seus quase 100 anos de vida, onde joias, faianças e pinturas convivem em perfeita harmonia com o mobiliário dos séculos XVIII e XIX. No piso térreo do edifício, dispõe ainda de uma galeria para acolhimento de exposições temporárias.
A Casa-Museu Soledade Malvar funciona de terça a sexta-feira, das 10h00 às 17h30, encerrando à segunda, fins de semana e feriados. O espaço encontra-se na Avenida 25 de Abril, em Famalicão.
Casa-MusEu solEdadE Malvar rECEbE “pEnépolE”
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Cultura
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Teatro Narciso Ferreira será farol cultural e espaço de criação artística
O Teatro Narciso Ferreira, em Riba de Ave, vai ser um dos palcos das comemorações dos “400 anos do nascimento de Moliére” em Portugal. Em maio, o novo espaço cultural famalicense vai acolher uma mostra de teatro sobre a vida e obra do dramaturgo, inserida no Festival de Teatro evocativo da data, promovido pelo Município de Vila Nova de Famalicão, o Instituto Francês de Portugal/Embaixada de França em Portugal, a Alliance Française de Guimarães-Braga, o E.Leclerc Famalicão (Culturissimo France), a ACE Famalicão - Escola de Artes, a APPF - Associação Portuguesa de Professores de Francês, o “Drameducation – dispositivo 10 sur 10”, o Agrupamento de Escolas D. Sancho I, o Agrupamento de Escolas Padre Benjamim Salgado e o Agrupamento de Escolas de Gondifelos.
A sétima arte vai regressar, em breve, ao Teatro Narciso Ferreira. A programação proposta pela Equipa Multidisciplinar da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, que assume a direção programática do espaço e que deverá arrancar em março, prevê a realização de dois ciclos de cinema, para famílias e para as escolas, com periodicidade quinzenal e mensal, respetivamente.
O Circo Contemporâneo, a música e a dança serão também elas expressões constantes na oferta cultural do espaço, que deverá arrancar com uma programação
A Federação Mundial de Karaté, com o apoio da Real Federação Espanhola de Karaté, organizou uma grande competição de karate de âmbito mundial, denominada Karate 1 - Série A.
O evento contou com 855 atletas masculinos e femininos de 65 países de todos continentes, distribuídos pelas provas de kata e kumite. Portugal esteve representado com vários atletas e cinco árbitros, entre os quais Joaquim Fernandes, que, mais uma vez, foi nomeado chefe de tatami, tendo ainda avaliado várias finais.
TeaTro será palco das comemorações dos 400 anos do nascimenTo de moliére
regular em março próximo. “Será uma programação plural e eclética com valorização dos agentes culturais do território, em particular da área de influência do equipamento”, refere o diretor da Casa das Artes, Álvaro Santos. “Esta abertura do espaço aos projetos culturais gerados na comunidade e disponibilização de uma programação direcionada para a formação de públicos, através da promoção e desenvolvimento de linguagens artísticas, posicionará rapidamente o Teatro Narciso Ferreira como mais uma referência cultural de Famalicão, na região e no país”, afirma Mário Passos, presidente da Câmara Municipal.
A apresentação de propostas locais para residências artísticas será, assim, outra das áreas programáticas presentes no Teatro que se pretende como “farol irradiador de cultura e forno de criação artística local”.
Recorde-se que o imponente Teatro Narciso Ferreira, recebeu obras de renovação, 77 anos após a sua inauguração, realizada em maio de 1944. A reabilitação do emblemático edifício, que estava fechado há 20 anos, permitiu dotar o espaço de qualidade excelente, não só do ponto de vista da arquitetura, da autoria do Arq.º Noé Diniz, mas dos equipamentos, da funcionalidade, dos meios técnicos e da potencialidade.
O projeto de recuperação contou com um investimento de 3,5 milhões de euros, resultante de verbas aprovadas no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), assinado entre a autarquia e o Programa Operacional NORTE 2020, com o município a garantir um cofinanciamento do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), no valor de 2,9 milhões de euros.
Mestre Joaquim Fernandes em prova mundial
AtuAlidAde
CARTÓRIO NOTARIAL DE PAÇOS DE FERREIRA ARNALDO MARTINS NOTARIO
EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO
CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura do dia vinte e nove de Dezembro de dois mil e vinte e um, exarada a folhas 85 a folhas 86 verso, do respetivo Livro número 122 - A, deste Cartório:
JACINTO DA COSTA E SILVA, NIF 156.302.527 e mulher MARIA AMÉLIA COELHO DA SILVA, NIF 156.302.519, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes na Rua D. João IV, n° 45, freguesia de Roriz, concelho de Santo Tirso, de onde ele é natural, sendo ela natural da freguesia de Sanfins de Ferreira, concelho de Paços de Ferreira, titulares dos cartões de cidadão 06751484 7ZY8, válido até 20.03.2029 e 05839534 2ZY3, válido até 20.03.2029, respetivamente.
Declaram que:
Que, com exclusão de outrem são donos e legítimos possuidores do seguinte prédio:
RÚSTICO, composto por pinhal, com a área de mil novecentos e trinta e seis metros quadrados, sito na Lugar de Fontão, freguesia de Roriz, concelho de Santo Tirso, a confrontar do Norte com Álvaro Cabral Teixeira Bastos, Pedro Cabral Teixeira bastos e caminho, do Sul com Herdeiros de Alexandre Luis Huet Furtado de Mendonça e Alfredo Ferreira de Sousa, do Nascente com Antonio Bila Frouxa e do Poente com Klaus Emanuel de Almeida Ferreira, omisso na atual matriz rústica, desconhecendo-se a proveniência do mesmo, com o valor atribuido de quinhentos euros, constante de uma planta elaborada pelo topógrafo José Pedro Moreira Martins, portador da cédula profissional 1451, que arquivo.
Que o identificado prédio veio à posse dos primeiros outorgantes, por doação meramente verbal feita por Joaquim Pereira e Augusta Coelho, residentes que foram na freguesia de Sanfins de Ferreira, concelho de Paços de Ferreira, em data que não pode precisar do ano de mil novecentos e sessenta e nove, nunca reduzida no competente título formal.
Mas, a partir desse momento, os primeiros outorgantes sempre estiveram na posse e fruição do prédio adquirido, mantida sem qualquer oposição ou ocultação, ou seja, de modo a poderem ser conhecidas por quem tivesse interesse em contrariá-las.
Que tal posse, assim mantida e exercida o foi em nome e interesse próprio e traduziu-se nos factos materiais conducentes ao integral aproveitamento de todas as utilidades e potencialidades do prédio, nomeadamente demarcando-o, colhendo os frutos, plantando, abatendo ou mandando abater árvores, limpando-o, com vista ao seu integral aproveitamento, agindo sempre por forma correspondente ao exercício pleno do direito de propriedade, sem oposição, embargo, ou estorvo de quem quer que seja, à vista e com o conhecimento de toda a gente, com ânimo de quem exercita direito próprio de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, sendo, por isso, uma posse pacifica, continua, pública e sem violência.
Que, atendendo as enunciadas características, tal posse facultou-lhes a aquisição por usucapião do identificado prédio, direito este que, pela sua própria natureza, não é suscetivel de ser comprovado pelos meios normais.
Que assim, dado o modo de aquisição, não detêm qualquer documento formal extrajudicial que lhes permita fazer prova do referido direito, pelo que na impossibilidade de inscrever o prédio na correspondente matriz predial junto do Serviço de Finanças competente, por não possuírem título cabal para o efeito, outorgam a presente justificação notarial, invocando expressamente a usucapião, em função do decurso do prazo.
Que desconhecem qualquer artigo matricial de onde proveio este prédio.
ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Paços de Ferreira, 29 de Dezembro de 2021. O Notário, Jinaldo da Silva Martin
Atum e cavala são aqueles ingredientes mais conhecidos, entre as conservas, mas no que toca à secção, a Mercadona quis inovar e acrescentou às prateleiras a gama de conservas ao natural de frango, pescada e salmão da marca própria Hacendado. “Sem glúten e ideais para acompanhar arroz, massa, saladas ou para comer diretamente da lata, cada unidade contém exclusivamente peito de frango, lombo de pescada e salmão com a particularidade de serem cozidos diretamente na lata e conservados apenas em água e sal, o que permite manter o sabor e todas as propriedades nutricionais”, explicou a retalhista.
Estes produtos versáteis e práti-
Gabriel Couto ajuda a melhorar rede viária de zonas estratégicas do Gana
Apostada em crescer em mercados emergentes, a Gabriel Couto participou num concurso internacional promovido pelo Ministério das Infraestruturas Rodoviárias ganês e saiu como vencedora numa obra que visa melhorar a rede viária daquele país.
Com 66 quilómetros de extensão, a estrada que liga Tarkwa a Nkwanta, passando por Agona, é a obra de maiores dimensões, que terá de ser entregue no prazo máximo de três anos. Esta empreitada, orçada em 95 milhões de euros, é vital para o desenvolvimento destas três cidades, bem como para a dinamização económica do país, especialmente no que respeita à exportação de minérios.
Tarkwa é conhecida por possuir e dar o nome a uma grande mina de ouro a céu aberto, uma das maiores do sul de Gana, onde são produzidas, aproximadamente, 24 toneladas de ouro por ano e ainda a mina de ouro Iduapriem localizada a dez quilómetros do sul da cidade. Agilizar o transporte do ouro para acelerar a sua exportação é vital para a economia do país e equilibrar a balança comercial.
empresa famaliCense responsável por obras de grande monta no gana
Em simultâneo, a Gabriel Couto vai reconstruir também a estrada que liga Bechem a Akumadan, numa distância de 40 quilómetros, que deverá estar concluída em 730 dias. Este investimento de 50 milhões nesta infraestrutura é também muito relevante no desenvolvimento económico da região, marcada predominantemente pela produção agrícola. Localizada na zona central do Gana, esta área é muito rica em produção de tomate e outros produtos agrícolas que necessitam de ser escoados para zonas mais carenciadas do país.
Para a Gabriel Couto é mais um concurso internacional que ganhou numa área do globo onde as necessidades são muitas, mas também é muito forte a presença das grandes construtoras mundiais. “O cumprimento rigoroso de todas as alíneas dos contratos assinados e a qualidade evidenciada das obras é também uma imagem da nossa marca que vamos espalhando pelo continente africano”, sustenta Tiago Couto, diretor da construtora e responsável pelos projetos internacionais e de infraestruturas.
Recorde-se que a Gabriel Couto está na Zâmbia e Moçambique, países da África Oriental, tendo concluído, nos últimos anos, várias empreitadas em Essuatíni, ex-Suazilândia, na África Austral.
Assim, a empresa de Vila Nova de Famalicão regressa à África Ocidental, depois do êxito conseguido na reconstrução de estradas no Senegal.
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cos destinam-se a todos os clientes, mas ganharam um lugar especial no coração “dos desportistas e dos que gostam de manter uma alimentação cuidada, por ser uma opção natural, com baixo teor de gordura e rica em proteínas, permitindo a confeção de receitas saudáveis e muito fáceis de preparar“.
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