Marcas de Quem Decide 2013

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Porto Alegre, 25 de março de 2013 - Ano 15

Pesquisa direciona os olhos do mercado para as marcas vencedoras

Para entender o ranking

ĂĚĞƌŶŽ ƌĞƷŶĞ ŐƌĄĮĐŽƐ Ğ ĂŶĄůŝƐĞƐ ƐŽďƌĞ ĂƐ ƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐ ŵĂƌĐĂƐ ŐĂƷĐŚĂƐ Ğ ďƌĂƐŝůĞŝƌĂƐ

DĞŵſƌŝĂ Ğ ƐĞŶƟŵĞŶƚŽ

dƌĂďĂůŚŽ͕ Ž ƷŶŝĐŽ ƋƵĞ ĂƉƵƌĂ ĂƐ ŵĂƌĐĂƐ ŵĂŝƐ ůĞŵďƌĂĚĂƐ Ğ ƉƌĞĨĞƌŝĚĂƐ͕ ĂĨĞƌŝƵ ĂƐ primeiras posições em 103 categorias

ZĞƉƌĞƐĞŶƚĂƟǀŝĚĂĚĞ

Pesquisadores ouviram universo que ĞdžƉƌĞƐƐĂ ŽƉŝŶŝĆŽ ĚĞ ϲϯй ĚĂ ƉŽƉƵůĂĕĆŽ e 67% das empresas

WŽŶƚŽƐ ĚĞ ǀŝƐƚĂ

ƐƉĞĐŝĂůŝƐƚĂƐ͕ ŐĞƐƚŽƌĞƐ͕ ĞŵƉƌĞƐĄƌŝŽƐ͕ ƉƵďůŝĐŝƚĄƌŝŽƐ Ğ ĂƵƚŽƌŝĚĂĚĞƐ ĂƐƐŝŶĂŵ ĂƌƟŐŽƐ ƐŽďƌĞ Ă ŝŵƉŽƌƚąŶĐŝĂ ĚĂ ŵĂƌĐĂ Ğ ĚŽ ŵĂƌŬĞƟŶŐ


2 | Jornal do Comércio | Porto Alegre, 25 de março de 2013

|Sumário| Cate gorias Diretor Comercial: Luiz Borges Direção Técnica e Análise de Resultado: Paulo Di Vicenzi

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4e5

História Um olhar panorâmico sobre a trajetória do Marcas de Quem Decide entre 1999, quando a pesquisa foi criada, e 2013, data em que completa 15 anos de uma existência de sucesso

Foram pesquisados 103 setores

Especiais.......................................... 12 Grande Marca Gaúcha....................... 12 Grande Marca Brasileira .................... 13 Preservação do Meio Ambiente ........ 13 Grupo 1 ........................................... 14 Ações da Bolsa................................... 16 Agência de Viagens............................ 18 Água Mineral ..................................... 20 Auditoria Empresarial ........................ 23 Autopeças.......................................... 23 Banco ................................................. 24 Banda Larga ....................................... 27 Bolachas e Biscoitos .......................... 27 Calçado Feminino .............................. 28 Calçado Masculino ............................ 28 Grupo 2 ........................................... 30 Carro Importado ................................ 31 Carro Nacional ................................... 32 Cerveja .............................................. 32 Churrascaria ...................................... 34 Cinema .............................................. 36 Clube Social ....................................... 37 Colchão .............................................. 38 ŽŵďƵƐơǀĞŝƐ ..................................... 38 Comércio Eletrônico .......................... 40 Computador ...................................... 40 Grupo 3 ........................................... 43 Consórcio .......................................... 44 Construtora ....................................... 44 ŽŽƉĞƌĂƟǀĂ ĚĞ ƌĠĚŝƚŽ...................... 46 ŽƐŵĠƟĐŽƐ ........................................ 48 Cozinha .............................................. 49 CTG .................................................... 50 ƵƌƐŽ WƌĠͲǀĞƐƟďƵůĂƌ .......................... 51 ĞƐƟŶŽ dƵƌşƐƟĐŽ ƌĂƐŝůĞŝƌŽ ................ 52 ĞƐƟŶŽ dƵƌşƐƟĐŽ 'ĂƷĐŚŽ................... 53 Dormitório ......................................... 54 Grupo 4 ........................................... 56 Empresa de Ônibus ........................... 58

Empresa Pública ................................ 59 Energia............................................... 60 Ensino de Idiomas ............................. 61 Ensino de Pós-graduação .................. 62 Ensino Médio..................................... 62 Ensino Superior Privado .................... 64 Ensino Superior Público..................... 64 Ensino Técnico ................................... 66 ŶƟĚĂĚĞ ĚĞ ůĂƐƐĞ ............................ 68 Grupo 5 ........................................... 71 Erva-Mate .......................................... 72 Escola de Negócios ............................ 72 Espumante......................................... 74 Farmácia ............................................ 76 Ferramenta ........................................ 78 Floricultura ........................................ 82 Hospital ............................................. 83 Hotel .................................................. 85 Imobiliária ........................................ 86 Indústria de Ônibus ........................... 87 Grupo 6 ........................................... 88 /ŶĚƷƐƚƌŝĂ dġdžƟů ................................... 90 Jornal de Economia e Negócios ......... 90 >ĂďŽƌĂƚſƌŝŽ ůşŶŝĐŽ ............................ 91 Livraria ............................................... 92 Loja de Calçados ................................ 92 >ŽũĂ ĚĞ ůĞƚƌŽĚŽŵĠƐƟĐŽƐ .................. 93 Loja de Materiais de Construção ....... 93 Loja de Moda Feminina ..................... 94 Loja de Moda Jovem.......................... 96 Loja de Moda Masculina ................... 96 Grupo 7 ........................................... 98 Loja de Móveis .................................. 99 Macarrão ........................................... 99 DĄƋƵŝŶĂƐ ŐƌşĐŽůĂƐ ......................... 100 DĂƚĞƌŝĂů ƐƉŽƌƟǀŽ ........................... 100 Montadora de Automóveis ............. 102 Montadora de Caminhões ............... 102 Motel ............................................... 104 Móveis de Escritório ........................ 105 Plano de Saúde ................................ 106 Plano Odontológico ......................... 108 Grupo 8 ......................................... 111 Previdência Privada ......................... 112 Produtos Lácteos ............................. 114 Queijo .............................................. 114 Ração para Pets ............................... 117 Rádio ............................................... 118 Rede Atacadista ............................... 119 Rede de Fast-food ............................ 120 Rede Varejista .................................. 120 Refrigerante ..................................... 121 Restaurante ..................................... 122

8 a 10

12 a 147

148 a 160

ŽŶĮƌĂ ŽƐ ĚĞƚĂůŚĞƐ da pesquisa que aborda 100 segmentos empresariais e três categorias especiais junto a entrevistados que representam 63% da população e 67% das empresas gaúchas

Acompanhe ao longo dessas páginas as ĂŶĄůŝƐĞƐ Ğŵ ϮϬϲ ŐƌĄĮĐŽƐ do movimento das marcas mais lembradas e preferidas de pessoas ŝŶŇƵĞŶƚĞƐ ŶŽ Z^

Veja a cobertura ĨŽƚŽŐƌĄĮĐĂ ĚĂ cerimônia de divulgação dos resultados da pesquisa e premiação das marcas vencedoras, ƚĂŵďĠŵ ĚŝƐƉŽŶşǀĞů Ğŵ jornaldocomercio.com/ acontecendo

Pesquisa

Análises

Fotogaleria

Grupo 9 ......................................... 123 Revenda de Carros Importados ....... 124 Revenda de Carros Nacionais .......... 124 Revista de Economia e Negócios ..... 126 Seguro ............................................. 128 Serviços Funerários ......................... 129 Shopping Center .............................. 130 ^ŝƚĞ ĚĞ EŽơĐŝĂƐ ................................ 133 Supermercado ................................. 134 Talher ............................................... 137 Teatro .............................................. 137 Grupo 10 ....................................... 138 Telefone Móvel ................................ 139 Telefonia Móvel ............................... 139 Tinta Predial .................................... 140 Transportadora ................................ 140 Transporte Aéreo ............................. 143 TV Aberta......................................... 143 TV por Assinatura ............................ 145 hşƐƋƵĞ ............................................. 145 Vigilância ......................................... 146 Vinho ............................................... 146

Arti gos

72 textos com opiniões de convidados

ARTICULISTA ...................... PÁGINA

Luiz Borges........................................... 3 Tarso Genro ......................................... 6 Paulo Di Vicenzi ................................. 14 :ŽƐĠ &ŽƌƚƵŶĂƟ .................................... 16 ůŽǀŝƐ dƌĂŵŽŶƟŶĂ .............................. 18 &ĞůŝƉĞ ^ĐŚŵŝƩͲ&ůĞŝƐĐŚĞƌ..................... 20 Jaime Curcio Troiano ......................... 22 Vitor Koch .......................................... 24 Zildo De Marchi ................................. 26 Paulo Bellini ....................................... 28 ŝƌƚŽŶ ĂīĂƌŝ ..................................... 30 Túlio Zamin ........................................ 31 Léo Hainzenreder .............................. 32 Hugo F. Müller Neto .......................... 36 Ricardo Russowsky ............................ 40 :ŽĆŽ ^ĂƩ ............................................ 42 Heitor José Müller ............................. 43 Paulo Afonso Pereira ......................... 50 Fábio Bernardi ................................... 51 Adauri Silveira.................................... 52 ďĚŽŶ ĂƌƌĞƩŽ &ŝůŚŽ ......................... 52 Luiz Antônio Nikão Duarte................. 54 Genaro Galli ....................................... 56 José Antonio Vieira da Cunha ............ 58 Max R. Lacher .................................... 59 Julio Ribeiro ....................................... 61 Sigrid Silva Diercks ............................. 62 Airton Rocha ...................................... 64 Analisa de Medeiros Brum ................ 66 Nuno Teles ..................................66 e 67 Marcelo de Carvalho Lopes ............... 70 Gil Kurtz ............................................. 71 Mauro Dorfman................................. 72


Jornal do Comércio | Porto Alegre, 25 de março de 2013 |

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| Ao mercado |

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LUIZ BORGES

Diretor comercial do Jornal do Comércio luiz.borges@jornaldocomercio.com.br

Os 15 anos do Marcas de Quem Decide

C

omo diz o anúncio do Zaffari na página 135, 15 anos é uma data que sempre emociona. Volto no tempo e lembro o projeto Marcas de Quem Decide em seus momentos iniciais. Em 1999 foi publicado o primeiro caderno com 42 setores empresariais em 20 páginas. Mesmo com todo o entusiasmo da equipe, sabíamos da grande responsabilidade de revelar anualmente importantes consolidações de posições no ranking, interessantes novidades, propiciando resultados práticos às empresas envolvidas com a pesquisa e o interesse dos estudiosos do brand management. Já em 1999, o mercado logo percebeu que o Marcas de Quem Decide, promovido pelo Jornal do Comércio em parceria com a Qualidata Pesquisas e

Conhecimento Estratégico, nascia com um diferencial. A marca preferida era a novidade. Os gráficos mostraram que nem sempre a marca mais lembrada é a preferida. Existe uma diferença e nossa pesquisa a evidenciou. A aposta deu certo. Não existe no País um documento com essa abrangência mostrando ao mesmo tempo a preferência e a lembrança das marcas. A cada ano o Marcas leva mais público ao Plaza São Rafael. Ano após ano o número de páginas do caderno aumenta, assim como cresce o número de anunciantes. Quais os reais motivos do crescimento do Marcas? Para responder a essa pergunta, levo você, leitor, para página 18, artigo de Clóvis Tramontina, que diz “... além do planejamento, organização, processos, criação... o que mais é preciso para

Laura Glüer ........................................ 76 Ani Mari Hartz ................................... 78 DĂƌĐŽƐ ŽďƌĂ .............................80 e 81 Augusto Bellini................................... 82 Custódio Armando Lito de Almeida... 84 'ƺŶƚŚĞƌ ^ƚĂƵď ................................... 88 Fernando Trein .................................. 90 Elton Oliveira ..................................... 94 Valdomiro Soares............................... 96 Sergio Luis Lhullier Renk .................... 98 Nizan Guanaes ................................... 99 Miguel de Luca ................................ 100 Pedro de Souza Van Helden............. 104 ZŽďĞƌƚŽ WŝŶƚĂƷĚĞ ............................ 108 Alziro Rodrigues............................... 110 Ricardo Felizzola .............................. 111 ůďĞƌƚŽ 'ƵĞƌƌĂ........................112 e 113 Luciano Busato Vignoli .................... 116 Thomas Hartmann........................... 117 ZŽďĞƌƚŽ DŽƐĐŚĞƩĂ.......................... 118 Rosana Sacchet................................ 119 Gustavo Leipnitz Ene ....................... 120 DŝůƚŽŶ ĞďŽůĂ DĂƐƚƌŽĐĞƐƐĂƌŝŽ ........ 123 César Augusto da Silva Peres ........... 126 Luciane Paim ................................... 126 João Firme ....................................... 128 José Antônio Verdi ........................... 129 :͘ ZŽďĞƌƚŽ t͘ WĞŶƚĞĂĚŽ &ŝůŚŽ........... 130 Samir Salimen .................................. 132 ůĞŶŝƌ tĞŶŐĞŶŽǁŝĐnj ........................ 133 João Bortone ................................... 134 Renato Meirelles ............................. 134 Alfredo Fedrizzi................................ 136 'ĂďƌŝĞů ZŽƐƐŝ .................................... 137 Marcelo Aimi ................................... 138 ZĞŝŶĂůĚŽ 'ĂďĂƌĚŽ ............................ 142 :ŽĆŽ ĂƟƐƚĂ ĂďƌĂů ĚĞ DĞůŽ ............ 143 Luiz Coronel ..................................... 144 tŝůƐŽŶ ĂŶĂƩĂ................................. 145

vencer? A resposta não demora: é necessário ter alma!” A garra, o envolvimento e a paixão que as equipes da Qualidata e do JC empregam na produção deste caderno tem um nome: alma. Nestes 15 anos só aumentou o interesse de empresas, agências de publicidade, estudantes e leitores pela pesquisa. Nosso caderno, que começou modesto, circula nesta edição com 160 páginas. O número de categorias ano a ano foi crescendo pelos pedidos de leitores, sugestões de empresários, até chegar a 100, nosso número limite, considerado o ideal para manter a qualidade do levantamento. Criamos, ainda, três categorias especiais: a Grande Marca Gaúcha, a Grande Marca Brasileira e a Marca de Preservação do Meio Ambiente. A pesquisa, porém, precisa estar sempre em sintonia com o

Anun ciantes

106 mensagens de empresas para você

Cliente ................................. Página

AES Sul ............................................... 60 AGS .................................................... 48 Água Sarandi...................................... 20 Ampla ................................................ 37 Angelus ............................................ 128 Auxiliadora Predial ............................ 86 Azaleia .............................................. 29 Bernardi Advogados .......................... 24 BlumenStrauss................................... 82 Bradesco Seguros ............................ 127 Brasilprev ......................................... 112 Braskem ............................................. 11 ƵīŽŶ ŽŵďƵƐơǀĞŝƐ.......................... 38 Canoas Shopping ............................. 131 Capra Paella ....................................... 18 CDL Porto Alegre ............................... 69 Cesar Peres ........................................ 31 Claro ................................................ 139 Coca-Cola......................................... 121 Colégio Anchieta................................ 63 Colégios Maristas .............................. 21 ŽůĞƟǀĂ............................................ 130 Com Efeito ....................................... 119 Construtora PRG ................................ 46 Crematório Metropolitano .............. 129 Custódio de Almeida ....................... 133

seu tempo. Assim, categorias são extintas e surgem novas sempre que as tendências de mercado assim o indiquem. É a dinâmica do mercado. Nosso desafio agora é manter o interesse crescente do mercado pela pesquisa, no momento em que cada vez mais as empresas precisam observar os movimentos do consumidor com novos olhos, diante de todas as mudanças que vêm sendo desenhadas nos últimos anos. Para isso, a pesquisa Marcas de Quem Decide é uma excelente ferramenta. Nesta edição, o leitor terá à disposição artigos escritos por empresários, gestores de marcas, publicitários, autoridades e professores acadêmicos sobre tendências mercadológicas. As posições obtidas pelas marcas preferidas e lembradas na pes-

Eny Calçados ...................................... 93 ESPM ................................................. 73 FCDL - RS............................................ 41 Federasul ........................................... 53 Ferrari Avaliações .............................. 36 FIERGS ............................................... 19 &ƌƵŬŝ ĞďŝĚĂƐ ................................... 121 GBOEX ............................................. 113 General Motors ............................... 102 Gerdau ................................................. 7 '>KtWƌĞƐƐ ...................................... 104 Goldsztein.......................................... 45 'ƌġŵŝŽ EĄƵƟĐŽ hŶŝĆŽ ....................... 37 Guarida Imóveis ................................ 87 Guerra Advogados ............................. 59 ,ĂŶŽī ŽŶƐƵůƚŽƌŝĂ ............................ 16 Hospital Moinhos de Vento ............... 83 Hotéis Plaza ....................................... 85 /ŵŽďŝůŝĄƌŝĂ &ĂƌƌĂƉŽƐ........................... 83 IPE Máquinas ................................... 105 Ipiranga.............................................. 39 /ƐĂďĞůĂ ............................................... 27 Italínea............................................... 49 /ƚĂƟ ŐƵĂ DŝŶĞƌĂů .............................. 20 John Deere ...................................... 101 Jornal do Comércio.......................... 103 >ĂďŽƌĂƚſƌŝŽ ůĨĂ ................................. 91 >ĂďŽƌĂƚſƌŝŽ ŶĚŽĐƌŝŵĞƚĂ................... 91 >ĂŐŚĞƩŽ ,ŽƚĠŝƐ ................................. 68 Lealvi ................................................. 34 >ŽũĂƐ ŽůŽŵďŽ ................................... 15 Lojas Renner ...................................... 95 Marcopolo ......................................... 89 Marelli ............................................. 105 D Y ƉůŝĐĂƟǀŽ DŽďŝůĞ ................. 113 Melnick .............................................. 48 NABRASA STEAK ................................ 35 WĂŶĂŵďƌĂ ........................................ 125 Panvel ................................................ 77 Paquetá ............................................. 92

quisa serão mostradas em mais de 200 gráficos produzidos pela Qualidata, acompanhados de análises sobre cada um dos setores avaliados. Conectado à evolução tecnológica, o Marcas também navega na interatividade e acessibilidade, estando disponível na versão mobile, complementando a edição impressa e digital no site do JC. E para finalizar nossos agradecimentos às equipes da Qualidata e do JC pelo trabalho desenvolvido. Aos entrevistados que dispuseram de tempo para responder à pesquisa. Aos empresários, executivos, publicitários gestores e especialistas em marcas que dividem seu conhecimento com você, leitor, e aos anunciantes que nos prestigiam com suas marcas neste caderno. Boa leitura e até 2014.

Piá .................................................... 114 Planalto Transportes.......................... 57 Wh Z^ ................................................ 65 Wǁ .................................................... 23 Qualidata ........................................... 75 Racon ................................................. 44 ZĞƐƚĂƵƌĂŶƚĞ ŽƉĂĐĂďĂŶĂ ................. 122 Restaurante Marco’s ........................ 122 ZŝƩĞƌ ,ŽƚĠŝƐ ...................................... 85 Santa Clara....................................... 115 Savarauto......................................... 124 Schneider Churrascaria...................... 34 SEBRAE .............................................. 68 SENAI ................................................. 25 SESCON .............................................. 67 Sicredi Central ................................... 47 SindiCFC RS ........................................ 53 Sindilat RS ........................................ 115 Sperinde Imóveis ............................... 87 STV................................................... 147 Tevah ................................................. 97 Tintas Renner .................................. 141 Tintas Suvinil.................................... 140 Tirol ................................................. 122 Todeschini.......................................... 49 dƌĂŵŽŶƟŶĂ ........................................ 79 Tumelero ........................................... 33 hŶŝĐƌĞĚ Z^ ......................................... 46 hŶŝĮĐĂĚŽ ........................................... 51 hŶŝŵĞĚ &ĞĚĞƌĂĕĆŽ .......................... 107 hŶŝŵĞĚ WK .................................... 106 hŶŝŽĚŽŶƚŽ ....................................... 109 hŶŝƐŝŶŽƐ ............................................. 17 Vila Rica Imóveis ................................ 86 Vinícola Adolfo Lona .......................... 74 Vinícola Miolo.................................. 146 Vinícola Salton ................................... 74 Vossa ................................................. 55 Yázigi .................................................. 61 ĂīĂƌŝ .............................................. 135


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|História|

Uma trajetória de sucesso ĂƟŶŐĞ ŽƐ ϭϱ ĂŶŽƐ

O

AS EDIÇÕES DO MDQD

ano de 1999 foi pródigo em novidades. Janeiro começou apresentando ao mundo a moeda única europeia, o euro. No Brasil, Fernando Henrique Cardoso tomou posse como o primeiro ƉƌĞƐŝĚĞŶƚĞ ƌĞĞůĞŝƚŽ ĚĞŵŽĐƌĂƟcamente. O Rio Grande do Sul, por sua vez, foi o primeiro entre os mais importantes Estados do ƉĂşƐ Ă ĞŵƉŽƐƐĂƌ Ƶŵ ƉĞƟƐƚĂ͕ KůşǀŝŽ ƵƚƌĂ͕ ŶŽ WĂůĄĐŝŽ WŝƌĂƟŶŝ͘ ŵ abril, com a força de um fato relevante para o mercado gaúcho, ocorreu a estreia do Marcas de Quem Decide, que chegou à 15ª edição neste 2013 cada vez mais ƌĞĐŽŶŚĞĐŝĚŽ Ğ ĂĮƌŵĂĚŽ͘ A parceria entre o Jornal do Comércio e a Qualidata começou a ser gestada em 1998, quando das primeiras conversas entre o diretor comercial do JC, Luiz Borges, e o diretor da Qualidata, Paulo Di Vicenzi. A pesquisa já nasceu com um diferencial em relação aos demais rankings similares existentes no país e que ainda hoje é uma exĐůƵƐŝǀŝĚĂĚĞ ĚŽ D Y ͗ Ă ǀĞƌŝĮĐĂção da preferência (experiência), além da lembrança (memória),

em relação a marcas de empresas, produtos e serviços. Nem sempre esses dois atributos - preferência e lembrança - andam juntos na hora da avaliação. O mercado passou, assim, a receber uma informação inteira sobre as marcas e não apenas um pedaço dela. No ano em que a humanidade se preocupava com o “bug do milênio”, a equipe da pesquisa foi a campo ƉĂƌĂ ŝŶǀĞƐƟŐĂƌ ϰϮ ƐĞƚŽƌĞƐ da indústria, comércio, serviços, negócios e lazer, ƉƌŝŵĞŝƌĂ ůŽŐŽŵĂƌĐĂ ĚĂ ƉĞƐƋƵŝƐĂ ůĂŶĕĂĚĂ Ğŵ ϭϵϵϵ Ğ Ă ŽƵǀŝŶĚŽ Ϯϰϲ ĞŵƉƌĞƐĄƌŝŽƐ ƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽ ŐƌĄĮĐĂ ĚĂ ĞĚŝĕĆŽ ĚĞ ϮϬϭϯ͕ ĂůƵƐŝǀĂ ĂŽƐ ϭϱ ĂŶŽƐ Ğ ĞdžĞĐƵƟǀŽƐ͘ K ŵĂƚĞƌŝĂů ĨŽŝ publicado em um caderno especial de 20 páginas em preto sionais liberais ouvidos em todas ria Grande Marca Gaúcha, domie branco encartadas no JC, com as regiões do Estado, representan- nada, na lembrança, desde o início ĚŽŝƐ ĂƌƟŐŽƐ ĚĞ ŽƉŝŶŝĆŽ͕ ĚƵĂƐ ƌĞ- ĚŽ ϲϯй ĚĂ ƉŽƉƵůĂĕĆŽ Ğ ϲϳй ĚĂƐ pela Gerdau. A produtora de aço portagens e tabelas com análises. empresas. Para abrigar essa massa também impera na preferência, na Um conjunto de qualidade, mas de informações o número de pági- qual só foi deslocada para o segunminguado se comparado com os nas do caderno especial do Marcas do lugar uma única vez, pela Varig, números atuais: 100 setores pes- mais que quintuplicou, com deze- em 2001. No ano passado e nesquisados, além de três categorias ŶĂƐ ĚĞ ĂƌƟŐŽƐ͕ ŐƌĄĮĐŽƐ͕ ĂŶĄůŝƐĞƐ͘ ƚĞ͕ Ă dƌĂŵŽŶƟŶĂ͕ ŽƵƚƌĂ ĞŵƉƌĞƐĂ especiais: Grande Marca Gaúcha, Revelando o dinamismo do gaúcha centenária, posicionou-se Grande Marca Brasileira e Preser- trabalho, já na segunda edição da como vice nessa categoria, tanto vação do Meio Ambiente e 590 pesquisa, na entrada do novo mi- na preferência como na lembranĞŵƉƌĞƐĄƌŝŽƐ͕ ĞdžĞĐƵƟǀŽƐ Ğ ƉƌŽĮƐ- lênio, em 2000, foi criada a catego- ça, mas bastante distanciada da

líder Gerdau. Afora a novidade da Grande Marca Gaúcha, a segunda edição sinalizou a vocação de crescimento da pesquisa. Do primeiro para o segundo ano, o número ĚĞ ĐĂƚĞŐŽƌŝĂƐ ŝŶǀĞƐƟŐĂĚĂƐ ƉĂƐƐŽƵ ĚĞ ϰϮ ƉĂƌĂ ϳϲ Ğ Ž de entrevistados chegou a 300. A divulgação das cinco primeiras colocadas de cada categoria (tanto na lembrança como na preferência) foi feita em caderno ĚĞ ϲϰ ƉĄŐŝŶĂƐ͘ ƉƵďůŝĐĂĕĆŽ especial circulou encartada ŶŽ : ĚĞ Ϯϳ ĚĞ ŵĂƌĕŽ͘ O evento de apresentação dos resultados da ƉĞƐƋƵŝƐĂ͕ ĐŽŵ Ă ĞŶƚƌĞŐĂ ĚĞ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽƐ ĂŽƐ ǀĞŶĐĞĚŽƌĞƐ͕ ĂŵƉůŝŽƵͲƐĞ Ă ƉĂƌƟƌ ĚĞ ϮϬϬϯ͘ WŽŶƚŽ ĂůƚŽ ŶŽ calendário empresarial, a festa, ƐĞŵƉƌĞ Ğŵ ŐƌĂŶĚĞ ĞƐƟůŽ͕ ĐŽŵ Ƶŵ ƐŚŽǁ ĂƌơƐƟĐŽ͕ ŽĐŽƌƌĞ Ğŵ Ƶŵ ĐĂĨĠ da manhã no Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael e reúne ůşĚĞƌĞƐ ĚĞ ĞŶƟĚĂĚĞƐ͕ ĞdžĞĐƵƟǀŽƐ͕ ŐĞƐƚŽƌĞƐ ĚĞ ŵĂƌĐĂƐ Ğ ŵĂƌŬĞƟŶŐ͕ publicitários e representantes de empresas em todas as edições.

ϭϵϵϵ

2000

ϮϬϬϭ

2002

2003

2004

ϮϬϬϱ

Na primeira edição, a pesquisa Marcas de Quem ĞĐŝĚĞ ŝŶǀĞƐƟŐŽƵ ϰϮ ƐĞƚŽƌĞƐ ĚĂ indústria, comércio, serviços, negócios e lazer, ouvindo Ϯϰϲ ĞŵƉƌĞƐĄƌŝŽƐ Ğ ĞdžĞĐƵƟǀŽƐ͘ Ɛ ŵĂƌĐĂƐ melhores colocadas de cada categoria foram destacadas em um caderno especial encartado no JC de 19 de abril. Eram 20 páginas em preto e branco com os resultados explicados em textos e tabelas, ĂůĠŵ ĚĞ ĚŽŝƐ ĂƌƟŐŽƐ de opinião e duas matérias.

A segunda edição ĐŽŶĮƌŵŽƵ ƋƵĞ Ă ƉĞƐƋƵŝƐĂ ƟŶŚĂ potencial. Do primeiro ano para o seguinte, o número de categorias ŝŶǀĞƐƟŐĂĚĂƐ ƉĂƐƐŽƵ ƉĂƌĂ ϳϲ Ğ Ž ĚĞ entrevistados chegou a 300. A novidade foi a criação da categoria Grande Marca Gaúcha, que teve a Gerdau como vencedora, tanto na lembrança quanto na preferência. A divulgação dos cinco primeiros colocados de cada categoria foi feita em um caderno ĚĞ ϲϰ ƉĄŐŝŶĂƐ͕ ƐĞŶĚŽ Ϯϰ Ğŵ ĐŽƌĞƐ͘ publicação especial circulou encartada no : ĚĞ Ϯϳ ĚĞ ŵĂƌĕŽ͘

O Marcas chegou ao número de 100 categorias pesquisadas e ϯϬϲ ĞŵƉƌĞƐĄƌŝŽƐ͕ ƉƌŽĮƐƐŝŽŶĂŝƐ ůŝďĞƌĂŝƐ Ğ ĞdžĞĐƵƟǀŽƐ ŽƵǀŝĚŽƐ͘ 'ĞƌĚĂƵ ĐŽŶƟŶƵŽƵ como a Grande Marca Gaúcha mais lembrada, mas a Varig foi líder na preferência. Os resultados foram divulgados no dia 13 de março. O mercado e os leitores conheceram as marcas melhores colocadas de cada ĐĂƚĞŐŽƌŝĂ ŶŽ ĚŝĂ Ϯϲ do mesmo mês. Um caderno especial com 80 páginas, metade em cores, circulou na edição diária do JC.

A pesquisa torna-se uma ferramenta ĐĂĚĂ ǀĞnj ŵĂŝƐ ƷƟů para a avaliação do desempenho das marcas. Completando quatro edições, o levantamento permite uma análise da evolução das preferências e lembranças. Foram ϯϬϲ ĞŶƚƌĞǀŝƐƚĂĚŽƐ respondendo perguntas sobre 100 categorias. Nada menos do que 8 mil marcas foram citadas. Os resultados foram apresentados para convidados no dia 5 de março. O caderno circulou no dia de 25 de março, com 88 páginas, metade em cores.

Na quinta edição, Marcas de Quem Decide ganhou nova ůŽŐŽƟƉŝĂ͘ ƉĞƐƋƵŝƐĂ conquistava cada vez mais credibilidade e importância no mercado e merecia uma inovação. Em 2003, o levantamento ĞŶƚƌĞǀŝƐƚŽƵ ϯϭϰ pessoas, que citaram Ž ƚŽƚĂů ĚĞ ϴ͘Ϯϰϴ marcas. Os resultados foram apresentados para convidados no dia 12 de março. Em 31 de março, eles foram publicados em um caderno especial ĚĞ ϵϲ ƉĄŐŝŶĂƐ͕ ϰϴ em cores. Foi uma novidade a ocupação de duas páginas com a cobertura ĨŽƚŽŐƌĄĮĐĂ ĚŽ ĞǀĞŶƚŽ de apresentação.

O levantamento ŽƵǀŝƵ ϯϭϳ ƉĞƐƐŽĂƐ ĐŽŵ ŝŶŇƵġŶĐŝĂ ŶŽ ŵĞŝŽ ĐŽƌƉŽƌĂƟǀŽ͕ ƋƵĞ ĐŝƚĂƌĂŵ ϴ͘ϲϯϯ marcas diferentes. O evento de apresentação ŽĐŽƌƌĞƵ Ğŵ ϰ ĚĞ março e o caderno especial da pesquisa circulou no dia 29 de março no JC. Em ϭϬϰ ƉĄŐŝŶĂƐ͕ ĐŝŶĐŽ delas reservadas à ĐŽďĞƌƚƵƌĂ ĨŽƚŽŐƌĄĮĐĂ do evento, a publicação mostrou as marcas melhores colocadas de cada categoria e teve 33 ĂƌƟŐŽƐ ĚĞ ŽƉŝŶŝĆŽ͘

A pesquisa assume uma nova logomarca. Pela primeira vez, o JC promove uma mesa-redonda sobre o tema da pesquisa. O conceito, o valor, as potencialidades das marcas foram abordadas por sete debatedores. A pesquisa ouviu 320 empresários e ĞdžĞĐƵƟǀŽƐ͘ ĞƉŽŝƐ do evento de apresentação, em 2 de março, o caderno circulou com 120 páginas, todas em cores, dia 28.


Jornal do Comércio | Porto Alegre, 25 de março de 2013 |

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>ŽŐŽƟƉŝĂ ƌĞŶŽǀĂĚĂ͕ ƉĄŐŝŶĂƐ ĐŽůŽƌŝĚĂƐ͕ ƟƌĂŐĞŵ ĞdžƚƌĂ Ğ ƌĞĚĞƐ ƐŽĐŝĂŝƐ ƉŽŶƚƵĂŵ Ă ĞǀŽůƵĕĆŽ

O

ano de 2003 foi uma data importante para o Marcas de Quem Decide. Assinalou a ƐƵĂ ƉƌŝŵĞŝƌĂ ŵƵĚĂŶĕĂ ĚĞ ůŽŐŽƟpia. A pesquisa entrevistou 314 pessoas, que citaram o total de 8.248 marcas. O caderno que retratou o levantamento alcançou 96 páginas. A barreira das 100 páginas foi quebrada no ano seguinte, quando o caderno teve uma lâmina de papel a mais e saiu com 104 páginas. ƐĠƟŵĂ ĞĚŝĕĆŽ͕ Ğŵ ϮϬϬϱ͕ ŵŽƟǀŽƵ Ă ƌĞĂůŝnjĂĕĆŽ ĚĞ ƵŵĂ mesa redonda sobre o tema da pesquisa. O conceito, o valor, as potencialidades das marcas foram abordados por sete debatedores entre publicitários e dois representantes do JC. A primeira ŝŶĐƵƌƐĆŽ ĚŽ D Y ŶŽ ŵƵŶĚŽ digital ocorreu em 2006, com a ĐƌŝĂĕĆŽ ĚĞ Ƶŵ ŚŽƚƐŝƚĞ͕ ƋƵĞ ƐĞƌǀŝƵ ĐŽŵŽ Ƶŵ ĐĂŶĂů ĚĞ ĐŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽ com o público, além de veículo de ŝŶĨŽƌŵĂĕƁĞƐ ĚĞƚĂůŚĂĚĂƐ͘

ŝŶƚƌŽĚƵĕĆŽ ĚĞ ŶŽǀŽƐ ƐĞŐmentos empresariais na pesquisa é uma variável que depende das forças do mercado. Um segmento é incorporado, por exemplo, ƐĞ ĞůĞ ĂďƌŝŐĂƌ Ă ĐŽŵƉĞƟĕĆŽ ĞŶƚƌĞ ǀĄƌŝĂƐ ĞŵƉƌĞƐĂƐ Ğ ƐĞ ĨŽƌ ƌĂnjŽĂǀĞůmente consumido pelo público ŽƵǀŝĚŽ͘ ŵ ϮϬϬϳ͕ ŶĂ ϵǐ ĞĚŝĕĆŽ do levantamento, o caderno do DĂƌĐĂƐ ĨŽŝ͕ ĞŶĮŵ͕ ƚŽĚĂ Ğŵ ĐŽƌĞƐ͕ Ğŵ ƉĂƉĞů ĞƐƉĞĐŝĂů͕ ĐŽŵ ƵŵĂ ƟƌĂgem extra de 10 mil exemplares, distribuídos em universidades, faculdades, escolas, bibliotecas e agências de publicidade do Estado e do mercado nacional. Em 2008, surge a segunda caƚĞŐŽƌŝĂ ĞƐƉĞĐŝĂů͕ Ă WƌĞƐĞƌǀĂĕĆŽ ĚŽ DĞŝŽ ŵďŝĞŶƚĞ͕ ƌĞŇĞƟŶĚŽ Ă ƉƌĞŽĐƵƉĂĕĆŽ ĚŽ ŵĞƌĐĂĚŽ ŐĂƷĐŚŽ e brasileiro com a sustentabilidade, um assunto presente na pauta global. A liderança teve como ƉƌŝŵĞŝƌŽƐ ŽĐƵƉĂŶƚĞƐ Ă ƌĂĐƌƵnj Ğ a Petrobras. Em 2009, a Natura ĮĐŽƵ Ğŵ ƉƌŝŵĞŝƌŽ ŶĂ ƉƌĞĨĞƌġŶcia e em segundo na lembrança.

No ano seguinte, a liderança da EĂƚƵƌĂ ŝŶǀĞƌƚĞƵͲƐĞ͗ ĮĐŽƵ Ğŵ Ɖƌŝmeiro na lembrança e em segundo na preferência. Em 2011, ela passou a liderar nas duas faces da moeda. A trindade das categorias especiais foi completada em 2010 ĐŽŵ Ă ŝŶƚƌŽĚƵĕĆŽ ĚĂ 'ƌĂŶĚĞ Marca Brasileira. Até agora só deu Petrobras na cabeça, tanto na lembrança quanto na preferência. A Petrobras é exemplo ĚĞ ĞŵƉƌĞƐĂ ƋƵĞ ƌĞĂůŝnjĂ ĐŽŶƟŶƵamente monitoramento de sua ŝŵĂŐĞŵ ĐŽƌƉŽƌĂƟǀĂ ũƵŶƚŽ Ă ƐĞƵƐ diversos públicos. Depois de edições de sucesso em 2011 e 2012, a 15ª rodada do MDQD, este ano, coincide com as comemorações dos 80 anos de ĐŝƌĐƵůĂĕĆŽ ĚŽ :ŽƌŶĂů ĚŽ ŽŵĠƌĐŝŽ͕ fundado em 25 de maio de 1933. ĐĞƌŝŵƀŶŝĂ ĚĞ ƉƌĞŵŝĂĕĆŽ ĚĂƐ marcas vencedoras atraiu mais de mil pessoas e a audiência do evento nas redes sociais estabeleceu um recorde para o JC.

YƵĂƚƌŽ ĐĂĚĞƌŶŽƐ ĐƵũĂƐ ĐĂƉĂƐ ĚĞƐƚĂĐĂƌĂŵ Ă ŝŵƉŽƌƚąŶĐŝĂ ĚŽ ůĞǀĂŶƚĂŵĞŶƚŽ

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

ƉĞƐƋƵŝƐĂ ŐĂŶŚŽƵ Ƶŵ ŚŽƚƐŝƚĞ ĐŽŵ informações do levantamento, textos para a imprensa Ğ ŶŽơĐŝĂƐ ƐŽďƌĞ Ă pesquisa publicada na mídia. O site nasceu também como um canal de ĐŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽ ĐŽŵ o público, que pôde ĨĂnjĞƌ ƐƵŐĞƐƚƁĞƐ ŽƵ esclarecer dúvidas. EĞƐƚĂ ĞĚŝĕĆŽ͕ ϯϯϬ empresários e ĞdžĞĐƵƟǀŽƐ ĨŽƌĂŵ ouvidos sobre suas lembranças e preferências. Os resultados foram apresentados no dia 7 de março. O caderno circulou, em ĐŽƌĞƐ͕ ŶĂ ĞĚŝĕĆŽ ĚĞ 27 de março.

EĂ ϵǐ ĞĚŝĕĆŽ ŶŽǀŽƐ segmentos foram apresentados, ƌĞŇĞƟŶĚŽ Ž comportamento do ŵĞƌĐĂĚŽ͕ ďĂůŝnjĂĚŽ ƉĞůĂ ĐŽŵƉĞƟƟǀŝĚĂĚĞ͘ O evento aconteceu no dia 6 de março. Já o caderno especial circulou no dia 26. A ƉƵďůŝĐĂĕĆŽ ĨŽŝ ƚŽĚĂ em cores, em papel especial, com uma ƟƌĂŐĞŵ ĞdžƚƌĂ ĚĞ 10 mil exemplares, distribuídos em universidades, faculdades, escolas ƉƌŽĮƐƐŝŽŶĂůŝnjĂŶƚĞƐ͕ bibliotecas e agências de publicidade do RS e do mercado nacional.

Ž ĐŚĞŐĂƌ ă ϭϬǐ ĞĚŝĕĆŽ͕ Ă ŵĂŝƐ abrangente pesquisa ĚĞ ŵĂƌĐĂƐ ƌĞĂůŝnjĂĚĂ ŶŽ ZŝŽ 'ƌĂŶĚĞ ĚŽ ^Ƶů ŝŶǀĞƐƟŐŽƵ ŽƐ ŶşǀĞŝƐ de lembrança e de preferência em 100 setores da indústria, comércio e serviços, além das categorias ĞƐƉĞĐŝĂŝƐ 'ƌĂŶĚĞ DĂƌĐĂ 'ĂƷĐŚĂ Ğ WƌĞƐĞƌǀĂĕĆŽ ĚŽ Meio Ambiente. O MDQD revelou o pensamento e o comportamento de compra de um público economicamente ƋƵĂůŝĮĐĂĚŽ Ğ ĐŽŵ alto poder de ŝŶŇƵġŶĐŝĂ Ğ ĚĞĐŝƐĆŽ͘

K ƉƌŽũĞƚŽ DĂƌĐĂƐ ĚĞ YƵĞŵ ĞĐŝĚĞ ĂƟŶŐĞ Ă ϭϭǐ ĞĚŝĕĆŽ ĐŽŵŽ o mais importante a aprofundado estudo ĚĞ ƌĞĐŽŶŚĞĐŝŵĞŶƚŽ e preferência do Rio 'ƌĂŶĚĞ ĚŽ ^Ƶů͘ pesquisa envolveu 102 categorias, ŝŶĐůƵŝŶĚŽ Ă 'ƌĂŶĚĞ DĂƌĐĂ 'ĂƷĐŚĂ Ğ Ă WƌĞƐĞƌǀĂĕĆŽ ĚŽ Meio Ambiente. As novidades neste ano foram os setores Corretora de Valores, ĞƐƟŶŽ dƵƌşƐƟĐŽ Estadual, Empresa de Energia, Produto de Luxo e Produto Popular. A cerimônia ĚĞ ĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽ ĚĂ pesquisa e entrega ĚŽƐ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽƐ ĨŽŝ no dia 10 de março.

A mais abrangente pesquisa de marcas ƌĞĂůŝnjĂĚĂ ŶŽ Z^ ĐŚĞŐŽƵ ă ϭϬǐ ĞĚŝĕĆŽ͕ ŝŶǀĞƐƟŐĂŶĚŽ Ž pensamento e o comportamento de compra de empresários, ĞdžĞĐƵƟǀŽƐ Ğ ƉƌŽĮƐƐŝŽŶĂŝƐ liberais, um público economicamente ƋƵĂůŝĮĐĂĚŽ Ğ ĐŽŵ alto poder de ŝŶŇƵġŶĐŝĂ Ğ ĚĞĐŝƐĆŽ͘ O evento reuniu grande público ƉĂƌĂ ĐŽŶŚĞĐĞƌ os resultados da pesquisa.

O Marcas de Quem ĞĐŝĚĞ ĐŚĞŐĂ ă ƐƵĂ ϭϯǐ ĞĚŝĕĆŽ͕ ĂďƌŝŶĚŽ o calendário de acontecimentos empresariais no ZŝŽ 'ƌĂŶĚĞ ĚŽ ^Ƶů͘ A pesquisa contou com entrevistas de empresários, ĞdžĞĐƵƟǀŽƐ Ğ ƉƌŽĮƐƐŝŽŶĂŝƐ ůŝďĞƌĂŝƐ em mais de 40 ŵƵŶŝĐşƉŝŽƐ ŐĂƷĐŚŽƐ͘ A cerimônia de ĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽ ĚĂ pesquisa e entrega ĚŽƐ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽƐ͕ ocorreu no dia 1º de ŵĂƌĕŽ͕ ŶŽ ,ŽƚĞů WůĂnjĂ ^ĆŽ ZĂĨĂĞů͕ ŶĂ ĐĂƉŝƚĂů͘

ƉĞƐƋƵŝƐĂ ŐĂŶŚŽƵ página no Facebook e ǀĞƌƐĆŽ ŵŽďŝůĞ͘ ϭϰǐ ĞĚŝĕĆŽ ĚŽ DĂƌĐĂƐ͕ ŵĂŝƐ ƵŵĂ ǀĞnj͕ ĂďƌŝƵ o calendário de acontecimentos empresariais no Estado. O levantamento contou com entrevistas de empresários, ĞdžĞĐƵƟǀŽƐ Ğ ƉƌŽĮƐƐŝŽŶĂŝƐ ůŝďĞƌĂŝƐ ŐĂƷĐŚŽƐ͘ ĐĞƌŝŵƀŶŝĂ ĚĞ ĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽ ĚĂ pesquisa e entrega ĚŽƐ ĐĞƌƟĮĐĂĚŽƐ ocorreu no dia 1º de março.

No ano em que o JC completa oito décadas, acontece Ă ϭϱǐ ĞĚŝĕĆŽ ĚŽ Marcas de Quem Decide. O caderno especial da pesquisa bate recorde no número de páginas ;ϭϲϬͿ Ğ ĚĞ ĂƌƟŐŽƐ ĚĞ ŽƉŝŶŝĆŽ ;ϳϮͿ͘ pesquisa está ao alcance dos leitores através do site do JC e também na ǀĞƌƐĆŽ ŵŽďŝůĞ ŝK^ Ğ Android.


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TARSO GENRO

agenda-governador@gg.rs.gov.br

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Governador do Estado do Rio Grande do Sul

A marca dos gaúchos e suas marcas preferidas

S

ão frequentes os debates sobre os prós e contras de sermos um povo «bairrista». Compartilho da visão de que esta característica nos traz vantagens e desvantagens. Porém, é impossível negar que o bairrismo, o apreço às nossas culturas seja, sim, uma das grandes marcas construtoras da identidade gaúcha. Na questão econômica, tenho convicção de que este sentimento beneficia nossas empresas. Na indústria, nos serviços, no comércio ou na agricultura, na hora de adquirir um produto ou buscar um fornecedor, é cada vez maior a busca pelo consumidor gaúcho em adquirir o que é produzido aqui.

A partir da compreensão desse fenômeno, criamos uma campanha publicitária que presta este serviço aos cidadãos. Estamos identificando nossas marcas com o selo «Feito Aqui». Desta forma, estimulamos a economia do Estado e ajudamos os consumidores a identificarem de maneira mais rápida os produtos locais. Também temos promovido nossas empresas no mercado nacional e internacional, proporcionando a realização de eventos, convênios e intercâmbios, tendo como resultado a inclusão do Rio Grande do Sul na rota dos grandes negócios. Assim, nossos produtos nas áreas de máquinas agrícolas, alimentos, intercâmbio técnico-científico e cultural começam a fazer parte do rol de produtos interessantes para diversos países. O que é feito aqui também está ganhando marca internacional. É o nosso bairrismo ultrapassando fronteiras. É claro que apenas essas iniciativas são insuficientes para induzir crescimento econômico ao Rio Grande do Sul. Tal estratégia ganha consistência a partir da integração a um conjunto de medidas e ações que fazem parte do nosso sistema de desenvolvimento, já afirmado nesses dois primeiros anos do nosso governo. Um sistema que tem na política industrial a linha mestra, mas que inclui e reforça outros 22 segmentos considerados estratégicos para fazer o Estado retomar o crescimento. Também criamos as condições para atrair empresas de setores em ascensão, como a indústria oceânica, de petróleo e de gás e de semicondutores, e facilitamos a expansão de companhias já instaladas, ligadas a setores tradicionais, como o agronegócio, automotivo, bens de capital, móveis, além de fortalecer os ar-

ranjos produtivos locais. Também enfatizamos a importância da inovação como o grande diferencial competitivo e estimulamos a criação de novos parques tecnológicos. Reformulamos o Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul (Fundopem), tornando-o um facilitador na atração e ampliação de investimentos privados; criamos o Plano Safra Gaúcho e o Programa Mais Água Mais Renda; e estabelecemos uma política de relações internacionais que colocou o Estado como sujeito ativo do processo de globalização. Criamos o Programa Gaúcho de Microcrédito, visando a impulsionar a criação ou o incremento de micro, pequenas e médias empresas. Por meio do Programa, disponibilizamos aos empreendedores financiamentos que variam de R$ 100 a R$ 15 mil reais, com taxas de juros de apenas 0,64% ao mês e prazo de pagamento em até 24 vezes. Com a atuação de mais de 300 agentes, já foram liberados mais de R$ 160 milhões em mais de 18 mil operações em 362 municípios gaúchos. Os recursos disponibilizados pelo programa são oriundos do Banrisul e garantidos pelo Fundo de Apoio à Micro Empresa, ao Microprodutor Rural e à Empresa de Pequeno Porte (Funamep). A promoção deste plano partiu de uma concepção de crescimento de baixo para cima, conectando nossa base produtiva instalada a partir de uma realidade já dominante no tecido produtivo do Estado e fazendo com que esse tecido produtivo fosse integrado com o projeto nacional de desenvolvimento e com o processo global. Outro ponto-chave é a questão da infraestrutura. As ações programadas, que já estão sendo executadas pelo nosso governo, para atacar os gargalos logísticos no Estado envolvem investimentos de R$ 6 bilhões a serem aplicados até 2014. Com linhas de financiamentos do BNDES, Banco Mundial (Bird) e do Tesouro, as obras incluem melhorias em rodovias, aeroportos, hidrovias, portos e uma parte para reforço em programas de energia elétrica. Tudo já em andamento. Faço esse apanhado de nossas políticas de desenvolvimento para destacar que todas essas ações, de forma direta, fomentam o surgimento e o fortalecimento das marcas do

Rio Grande, dando sustentação para o crescimento do PIB que teremos neste ano no Rio Grande do Sul. Vamos acompanhar muitas manchetes do Jornal do Comércio falando dessa retomada do desenvolvimento que teremos em 2013. Aliás, é muito bom festejarmos este momento da economia gaúcha simultaneamente à comemoração dos 80 anos do Jornal do Comércio, um jornal focado em informações que realmente interessam às pessoas, às empresas e aos governos. Recebam todos do Jornal do Comércio – diretores, jornalistas, colaboradores e leitores – os meus cumprimentos e a minha homenagem em um ano tão especial. São 80 anos de credibilidade, compromisso com a verdade, respeito às divergências e respeito com leitores, governos e o mercado. Um respeito mútuo. O jornal que respeita todas as pessoas e os segmentos e também é respeitado por todos. Uma relação que já podemos considerar histórica. Uma marca do Rio Grande. O exemplo do Jornal do Comércio é ideal para entendermos qual o verdadeiro conceito de marcas gaúchas. Ser daqui é uma premissa, mas não é garantia. Para ser reconhecidamente uma marca gaúcha, a empresa e/ou o produto precisa ter qualidade. Precisa ter orgulho de sua origem e valorizar o fato de ser daqui para buscar novos mercados. Precisa compreender que atende a um público que é exigente e que sente orgulho de exigir cada vez mais qualidade. E são muitas que têm essa compreensão. Não é por acaso que existe o «Marcas de Quem Decide», que, nestes 15 anos de homenagens, premiou dezenas de empreendedores dos mais variados setores. E certamente teremos cada vez mais vencedores, já que o número de empresas que usufruem do «bairrismo gaúcho» aumenta a cada dia. Assim, as marcas gaúchas ficam mais identificadas com o nosso povo, crescem e geram mais desenvolvimento no Rio Grande. Um ciclo virtuoso que orgulha nosso Estado. Esperamos comemorar, nos próximos anos, o surgimento e o crescimento de novas marcas gaúchas e que possamos perceber nelas um pouco da participação e da marca do nosso projeto de desenvolvimento. A marca de um governo que decidiu apostar em quem produz aqui.

Criamos o Programa Gaúcho de Microcrédito, visando a impulsionar a criação ou o incremento de micro, pequenas e médias empresas.

O jornal que respeita todas as pessoas e os segmentos e também é respeitado por todos. Uma relação que já podemos considerar histórica. Uma marca do Rio Grande.


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47 municípios fazem parte da amostra A pesquisa cobre todo o Rio Grande do Sul através de entrevistas distribuídas em sete regiões.

U

m total de 590 gestores de negócios e proĨŝƐƐŝŽŶĂŝƐ ůŝďĞƌĂŝƐ ĚĞ ƚŽĚĂƐ ĂƐ ƌĞŐŝƁĞƐ ĚŽ ƐƚĂĚŽ ĨŽƌĂŵ ĞŶƚƌĞǀŝƐƚĂĚŽƐ ƉĞůĂ YƵĂůŝĚĂƚĂ ŶĞƐƚĂ ϭϱǐ ĞĚŝĕĆŽ ĚŽ ƉƌŽũĞƚŽ DĂƌĐĂƐ ĚĞ YƵĞŵ ĞĐŝĚĞ͘ dƌĂƚĂͲƐĞ ĚĞ ƵŵĂ ĂŵŽƐƚƌĂ ƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂƚŝǀĂ ĚĞ Ƶŵ ƵŶŝǀĞƌƐŽ ĞƐƚŝŵĂĚŽ Ğŵ ϯϬϬ ŵŝů ƉĞƐƐŽĂƐ ƋƵĞ ĐŽŵĂŶĚĂŵ ŶĞŐſĐŝŽƐ ŶŽƐ ŵĂŝƐ ĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐ ƐĞƚŽƌĞƐ ĚĂ ĞĐŽŶŽŵŝĂ ŐĂƷĐŚĂ͘ ^ĆŽ ĨŽƌŵĂĚŽƌĞƐ ĚĞ ŽƉŝŶŝĆŽ͕ ƋƵĂůŝĨŝĐĂĚŽƐ ĞĐŽŶŽŵŝĐĂŵĞŶƚĞ Ğ͕ ĂĐŝŵĂ ĚĞ ƚƵĚŽ͕ ƌĞƐƉŽŶƐĄǀĞŝƐ ƉŽƌ ƚŽŵĂƌĞŵ ŝŵƉŽƌƚĂŶƚĞƐ ĚĞcisões todos os dias. K ƌĞƐƵůƚĂĚŽ ĚĞƐƚĞ ƚƌĂďĂůŚŽ ĞƐƚĄ ĚŝƐďƌŝďƵşĚŽ ĂŽ ůŽŶŐŽ ĚĂƐ ƉĄŐŝŶĂƐ ĚĞƐƚĞ ĐĂĚĞƌŶŽ ĞƐƉĞĐŝĂů͕ ŽŶĚĞ ƐĆŽ ĂƉƌĞƐĞŶƚĂĚŽƐ ŽƐ ŶşǀĞŝƐ ĚĞ ůĞŵďƌĂŶĕĂ Ğ ƉƌĞĨĞƌġŶĐŝĂ ĚĞ ŵĂƌĐĂƐ Ğŵ ϭϬϯ ƐĞƚŽƌĞƐ͘ ŵĂŝƐ ƵŵĂ ĨŽƚŽŐƌĂĨŝĂ ĚĞ brand awareness ƋƵĞ Ġ ĞŶƚƌĞŐƵĞ ĂŽ ŵĞƌĐĂĚŽ͘ DĂŝƐ ƵŵĂ ŝŵĂŐĞŵ ĐŽŵ ŝŶĨŽƌŵĂĕƁĞƐ ƌĞůĞǀĂŶƚĞƐ ƉĂƌĂ ŽƐ ŐĞƐƚŽƌĞƐ ĚĞ ŵĂƌĐĂƐ͕ ƋƵĞ ƐĞ ƐŽŵĂ ăƐ ŽƵƚƌĂƐ ϭϰ ƉƌŽĚƵnjŝĚĂƐ ƚŽĚŽƐ ŽƐ ĂŶŽƐ͕ ĚĞƐĚĞ ϭϵϵϵ͘ ĂƐ ƉƌŝŵĞŝƌĂƐ ŝŶĨŽƌŵĂĕƁĞƐ ĞƐƚĆŽ ŶĂƐ ĚƵĂƐ ƚĂďĞůĂƐ ĂďĂŝdžŽ͘ ĚĂ ĞƐƋƵĞƌĚĂ ƌĞůĂĐŝŽŶĂ ĂƐ ϭϬ ŵĂƌĐĂƐ ĐŽŵ ƌĞƐƵůƚĂĚŽƐ ŵĂŝƐ ĂůƚŽƐ Ğŵ ƚĞƌŵŽƐ ĚĞ ƌĞĐŽƌĚĂĕĆŽ͘ EĂ ƚĂďĞůĂ ĚĂ ĚŝƌĞŝƚĂ ĞƐƚĆŽ ĂƐ ϭϬ ŵĂƌĐĂƐ ƋƵĞ ƌĞĐĞďĞƌĂŵ Ă ŵĂŝŽƌ ƋƵĂŶƚŝĚĂĚĞ ĚĞ ŝŶĚŝĐĂĕƁĞƐ ĐŽŵŽ ĂƐ ƉƌĞĨĞƌŝĚĂƐ ŶĂ ŚŽƌĂ ĚĂ ĐŽŵƉƌĂ͘ EĂƐ ĚƵĂƐ Ġ ĨĞŝƚŽ Ƶŵ ĐŽŵƉĂƌĂƚŝǀŽ ĐŽŵ Ž ƌĞƐƵůƚĂĚŽ ĚŽ ĂŶŽ ĂŶƚĞƌŝŽƌ͘ WĞƌĐĞďĞͲƐĞ ƋƵĞ ĞŶƚƌĞ ĂƐ ϭϬ ŵĂŝƐ ůĞŵďƌĂĚĂƐ͕ ĂƉĞŶĂƐ ƚƌġƐ ĂƵŵĞŶƚĂƌĂŵ ƐĞƵƐ şŶĚŝĐĞƐ͘ EŽ ůĂĚŽ ĚĂ ƉƌĞĨĞƌġŶĐŝĂ͕ ƋƵĂƚƌŽ ŵĂƌĐĂƐ ĐŽŶƐĞŐƵŝƌĂŵ ƌĞƐƵůƚĂĚŽƐ ĂĐŝŵĂ ĚŽƐ ĂŶƚĞƌŝŽƌĞƐ͘

Primeiras na memória

A

o ser lembrada por 78,8% dos entrevistados, a TraŵŽŶƟŶĂ ĐŽŶƋƵŝƐƚŽƵ Ž ŵĂŝƐ ĂůƚŽ şŶĚŝĐĞ ĞŶƚƌĞ ƚŽĚĂƐ as marcas desta edição. Na comparação com o levantaŵĞŶƚŽ ĂŶƚĞƌŝŽƌ͕ Ă dƌĂŵŽŶƟŶĂ ƚĞǀĞ ƵŵĂ ƌĞĚƵĕĆŽ ĚĞ ϲй ŶŽ ƐĞƵ şŶĚŝĐĞ ĚĞ ůĞŵďƌĂŶĕĂ ĐŽŵŽ ŵĂƌĐĂ ĚĞ ƚĂůŚĞƌĞƐ͘

AS 10 MAIS NO ÍNDICE DE LEMBRANÇA MARCA

Primeiras na compra

Amostra: 590 entrevistas 3HU¿O GRV HQWUHYLVWDGRV 75% homens PXOKHUHV GRQRV VyFLRV GLUHWRUHV H[HFXWLYRV SUR¿VVLRQDLV OLEHUDLV LQG~VWULD FRPpUFLR 39% serviços

T

ĂŵďĠŵ Ġ ĚĂ dƌĂŵŽŶƟŶĂ Ž ŵĂŝŽƌ ƌĞƐƵůƚĂĚŽ ĞŶƚƌĞ ƚŽĚŽƐ ŽƐ ƐĞƚŽƌĞƐ ƉĞƐƋƵŝƐĂĚŽƐ ĐŽŵŽ ŵĂƌĐĂ ĚĞ ƚĂůŚĞƌ ƉƌĞĨĞƌŝĚĂ ŶĂ ŚŽƌĂ ĚĂ ĐŽŵƉƌĂ͘ ZĞĐĞďĞƵ ϳϱ͕ϲй ĚĂƐ ŝŶĚŝĐĂĕƁĞƐ ĚŽ ƉƷďůŝĐŽ ƉĞƐƋƵŝƐĂĚŽ͕ şŶĚŝĐĞ ϭϮй ŵĞŶŽƌ ĚŽ ƋƵĞ Ž ǀĞƌŝĮĐĂĚŽ ŶŽ ůĞǀĂŶƚĂŵĞŶƚŽ ĂŶƚĞƌŝŽƌ͘

AS 10 MAIS NO ÍNDICE DE PREFERÊNCIA

ŵ й

ŵ й

ϮϬϭϯ 2012 Var%

MARCA

TRAMONTINA Talher

78,8 ϴϯ͕ϵ

-6

TRAMONTINA Talher

75,6 ϴϲ͕Ϭ

-12

MARCOPOLO Indústria de Ônibus

76,9 ϲϴ͕ϲ

12

MARCOPOLO Indústria de Ônibus

72,4 ϲϯ͕ϵ

13

UFRGS Ensino Superior Público

76,6 ϳϭ͕ϯ

7

RBS TV TV Aberta

67,5 ϳϭ͕ϲ

-6

SICREDI Cooperativa de Crédito

72,9 ϴϯ͕ϲ

-13

UFRGS Ensino Superior Público

66,8 ϲϱ͕Ϭ

3

GRAMADO Destino Turístico Gaúcho

72,5 ϳϬ͕ϭ

3

UNIMED Plano de Saúde

63,9 ϲϳ͕ϯ

-5

RBS TV TV Aberta

72,4 ϳϳ͕ϵ

-7

SICREDI Cooperativa de Crédito

63,6 ϲϴ͕ϴ

-8

McDONALD´S Rede de Fast-food

67,8 ϲϵ͕ϲ

-3

GRAMADO Destino Turístico Gaúcho

63,1 ϲϲ͕ϱ

-5

UNIMED Plano de Saúde

65,9 ϲϵ͕Ϯ

-5

JORNAL DO COMÉRCIO Jornal de Economia e Negócios

61,0 ϳϴ͕ϴ

-23

COCA-COLA Refrigerante

64,7 ϳϭ͕ϭ

-9

PANVEL Farmácia

59,3 ϱϰ͕ϭ

10

PANVEL Farmácia

64,1 ϲϬ͕ϭ

7

IPIRANGA Combustíveis

52,4 ϰϵ͕Ϭ

7

Setor

Fonte: QUALIDATA

Setor

Fonte: QUALIDATA

Veja os resultados completos desta pesquisa no site www.qualidata.org

ϮϬϭϯ 2012 Var%


Jornal do Comércio | Porto Alegre, 25 de março de 2013 |

15 anos é uma grande marca

ESPECIAIS

Primeira edição foi publicada em abril de 1999 e avaliou as marcas de 42 setores econômicos.

O

De 1999 até hoje, muita coisa evoluiu ito tabelas de dados, neste projeto e várias são as novidades sete grácos, 42 setores introduzidas a cada ano no caderno avaliados e vinte textos, distribuídos em apenas 20 Marcas de Quem Decide, sempre com páginas, todas em preto e a preocupação de mantê-lo atualizado e atender às expectaƟvas do grande branco. Essa é a descrição do primeiro público se abastece das informações caderno especial do projeto Marcas de Quem Decide, idealizado pela Qualidata aqui publicadas todos os anos. Hoje são avaliados 103 setores, e produzido com exclutodos acompanhados de sividade pelo Jornal do seus respecƟvos textos Comércio, que circulou no com análises técnicas e dia 19 de abril de 1999. grácos ilustrando o moviO conteúdo da puMarcas catalogadas mento das marcas mais blicação apresentava ao no banco de dados. lembradas e preferidas. mercado uma novidade: Este caderno aumenta de era o primeiro estudo, e tamanho a cada edição, já até hoje o único no Brasil, faz tempo que tem mais de 100 páginas, a avaliar simultaneamente os índices e todas com impressão colorida. de lembrança e preferência de marcas, Ao completar 15 anos de estrada, o junto a um público qualicado, consƟtuído por proprietários e gestores dos mais Marcas de Quem Decide se transformou, ele próprio, em uma grande marca. Os diversos negócios.

33.291

SETOR

PRIMEIRO LUGAR NA LEMBRANÇA

%

PRIMEIRO LUGAR NA PREFERÊNCIA

%

Ações da Bolsa Agência de Viagens Água Mineral Auditoria Empresarial Autopeças Banco Banda Larga Bolachas e Biscoitos Calçado Feminino Calçado Masculino Carro Importado Carro Nacional Cerveja Churrascaria Cinema Clube Social Colchão Combustíveis Comércio Eletrônico Computador Consórcio Construtora Cooperativa de Crétido Cosméticos Cozinha CTG Curso Pré-Vestibular Destino Turístico Brasileiro Destino Turístico Gaúcho Dormitório Empresa de Ônibus Empresa Pública Energia Ensino de Idiomas Ensino de Pós-graduação Ensino Médio Ensino Superior Privado Ensino Superior Público Ensino Técnico Entidade de Classe Erva-mate Escola de Negócios Espumante Farmácia Ferramenta Floricultura Hospital Hotel Imobiliária Indústria de Ônibus

PETROBRAS CVC FONTE IJUÍ PwC GM BANCO DO BRASIL GVT ISABELA AZALEIA FERRACINI MERCEDES-BENZ GOL BRAHMA NABRASA GNC GRÊMIO NÁUTICO UNIÃO ORTOBOM IPIRANGA SUBMARINO DELL RACON GOLDSZTEIN SICREDI NATURA TODESCHINI 35 UNIFICADO RIO DE JANEIRO GRAMADO TODESCHINI PLANALTO PETROBRAS CEEE YÁZIGI FGV MARISTA PUCRS UFRGS SENAI FIERGS VIER ESPM SALTON PANVEL TRAMONTINA BLUMESNTRAUSS MOINHOS DE VENTO REDE PLAZA AUXILIADORA PREDIAL MARCOPOLO

37,6 59,2 31,2 10,0 7,8 38,3 30,8 47,8 15,9 20,7 15,3 21,0 25,6 19,7 30,2 22,2 52,2 51,0 18,3 48,1 14,6 16,8 72,9 20,3 47,8 28,1 29,2 34,2 72,5 22,4 24,4 19,0 42,4 41,2 20,3 12,4 39,7 76,6 25,1 30,8 22,0 19,3 18,0 64,1 38,3 10,7 26,8 20,0 15,1 76,9

PETROBRAS CVC FONTE IJUÍ PwC GM BANCO DO BRASIL GVT ISABELA AZALEIA FERRACINI MERCEDES-BENZ GOL SKOL NABRASA CINEMARK GRÊMIO NÁUTICO UNIÃO ORTOBOM IPIRANGA SUBMARINO DELL RACON GOLDSZTEIN SICREDI NATURA TODESCHINI 35 UNIFICADO RIO DE JANEIRO GRAMADO TODESCHINI PLANALTO PETROBRAS CEEE YÁZIGI UFRGS ANCHIETA PUCRS UFRGS SENAI FIERGS VIER ESPM / FGV FREIXENET PANVEL TRAMONTINA BLUMENSTRAUSS MOINHOS DE VENTO REDE PLAZA GUARIDA MARCOPOLO

30,5 43,6 31,9 8,3 6,1 31,2 31,9 34,2 11,9 19,7 14,9 15,9 16,9 16,9 30,2 18,3 42,9 52,4 14,9 42,5 12,0 13,2 63,6 27,5 35,8 21,0 29,5 31,2 63,1 16,1 24,4 15,3 42,4 28,5 20,0 12,9 35,6 66,8 25,8 25,1 22,0 15,9 13,9 59,3 40,7 6,9 32,9 16,6 12,0 72,4

gestores de negócios e prossionais do mercado em geral, e os leitores do Jornal do Comércio em parƟcular, expressam o reconhecimento pela criação deste produto, cujo conteúdo é pura informação sobre lembrança e preferência de marcas, consƟtuindo-se no mais abrangente estudo dessa natureza no Rio Grande do Sul. 15 anos pode parecer um longo período mas, no retrovisor do tempo, passa voando. Para a grande equipe da Qualidata e do Jornal do Comércio que se dedicam ao projeto Marcas de Quem Decide, a preocupação é sempre com a próxima edição. Enquanto isso, ca o convite para que o conteúdo deste caderno seja explorado, analisado e uƟlizado ao longo do tempo como fonte de referência sobre as marcas mais lembradas e preferidas no Rio Grande do Sul. A jornada está só começando. SETOR

Indústria Têxtil Jornal de Economia e Negócios Laboratório Clínico Livraria Loja de Calçados Loja de Eletrodomésticos Loja de Materiais de Construção Loja de Moda Feminina Loja de Moda Jovem Loja de Moda Masculina Loja de Móveis Macarrão Máquinas Agrícolas Material Esportivo Montadora de Automóveis Montadora de Caminhões Motel Móveis de Escritório Plano de Saúde Plano Odontológico Previdência Privada Produtos Lácteos Queijo Ração para Pets Rádio Rede Atacadista Rede de Fast-food Rede Varejista Refrigerante Restaurante Revenda de Carros Importados Revenda de Carros Nacionais Revista de Economia e Negócios Seguro Serviços Funerários Shopping Center Site de Notícias Supermercado Talher Teatro Telefone Móvel Telefonia Móvel Tinta Predial Transportadora Transporte Aéreo TV Aberta TV por Assinatura Uísque Vigilância Vinho

9

Grande Marca Gaúcha Primeira na lembrança: GERDAU - 51,9% Primeira na preferência: GERDAU - 47,5% Grande Marca Brasileira Primeira na lembrança: PETROBRAS - 40,3% Primeira na preferência: PETROBRAS - 41,7%

PRIMEIRO LUGAR NA LEMBRANÇA

HERING JORNAL DO COMÉRCIO WEINMANN CULTURA PAQUETÁ COLOMBO TUMELERO RENNER GANG TEVAH COLOMBO ISABELA JOHN DEERE NIKE GM MERCEDES-BENZ BOTAFOGO MARELLI UNIMED UNIODONTO BRADESCO SANTA CLARA SANTA CLARA PEDIGREE GAÚCHA AM/FM MAKRO McDONALD´S RENNER COCA-COLA MARCO´S SAVARAUTO PANAMBRA EXAME BRADESCO CREMATÓRIO METROPOLITANO IGUATEMI TERRA CIA. ZAFFARI TRAMONTINA THEATRO SÃO PEDRO NOKIA VIVO RENNER TNT MERCÚRIO TAM RBS TV SKY JOHNNIE WALKER RUDDER MIOLO

Preservação do Meio Ambiente Primeira na lembrança: NATURA - 18,6% Primeira na preferência: NATURA - 17,5% %

13,7 61,7 27,6 24,7 40,0 43,4 48,5 21,0 34,6 23,7 16,9 41,4 26,1 37,5 39,7 35,6 9,3 11,9 65,9 12,9 17,1 18,0 33,6 24,1 34,6 27,1 67,8 19,8 64,7 5,8 12,5 9,5 33,6 15,3 20,0 49,0 33,9 42,4 78,8 53,1 40,7 45,4 37,6 29,2 47,8 72,4 46,8 35,9 21,0 13,9

PRIMEIRO LUGAR NA PREFERÊNCIA

HERING JORNAL DO COMÉRCIO WEINMANN SARAIVA PAQUETÁ COLOMBO TUMELERO RENNER GANG TEVAH COLOMBO ISABELA JOHN DEERE ADIDAS GM MERCEDES-BENZ BOTAFOGO MARELLI UNIMED UNIODONTO BRASILPREV PIÁ SANTA CLARA PEDIGREE GAÚCHA AM/FM MAKRO McDONALD´S RENNER COCA-COLA TIROL SAVARAUTO PANAMBRA EXAME BRADESCO CREMATÓRIO METROPOLITANO IGUATEMI TERRA CIA. ZAFFARI TRAMONTINA THEATRO SÃO PEDRO NOKIA VIVO SUVINIL TNT MERCÚRIO TAM RBS TV SKY JOHNNIE WALKER STV MIOLO

%

14,6 61,0 26,1 27,5 32,5 41,4 37,3 22,7 24,7 21,7 14,2 30,8 26,4 31,9 27,5 32,5 6,8 10,3 63,9 9,8 19,3 16,9 31,5 19,3 29,8 25,4 44,7 18,0 51,5 5,1 13,2 7,1 30,5 12,7 15,9 41,4 29,7 41,7 75,6 44,6 38,3 46,1 34,9 24,1 49,0 67,5 43,1 30,0 18,8 14,2


10 | Porto Alegre, 25 de março de 2013 | Jornal do Comércio | ONDE MAIS FALTA LEMBRANÇA

Em %

^ĞƚŽƌ

ϮϬϭϯ

ϮϬϭϮ

sĂƌй

Auditoria Empresarial

67,3

65,4

3

Plano Odontológico

58,3

58,6

-1

Móveis de Escritório

48,5

52,6

-8

Revenda de Carros Importados

45,4

49,0

-7

Comércio Eletrônico

42,0

NA

-

Autopeças

41,0

NA

-

Floricultura

41,0

56,5

-27

Indústria Têxtil

39,0

NA

-

Dormitório

36,6

50,7

-28

Serviços Funerários

34,6

37,2

-7

NA - Setor Não Avaliado nesse ano. Fonte: QUALIDATA

ONDE MAIS FALTA PREFERÊNCIA

Em %

^ĞƚŽƌ

ϮϬϭϯ

ϮϬϭϮ

sĂƌй

Auditoria Empresarial

70,5

70,9

-1

Plano Odontológico

66,1

65,0

2

Móveis de Escritório

51,5

57,7

-11

Revenda de Carros Importados

50,2

53,9

-7

Comércio Eletrônico

47,1

NA

-

Autopeças

46,4

NA

-

Serviços Funerários

46,1

48,6

-5

Indústria Têxtil

44,7

NA

-

Ração para Pets

43,7

NA

-

Motel

43,4

47,1

-8

NA - Setor Não Avaliado nesse ano. Fonte: QUALIDATA

LEMBRANÇA MAIS PULVERIZADA ^ĞƚŽƌ

Absoluto

ϮϬϭϯ

ϮϬϭϮ

sĂƌй

Restaurante

136

115

18

Imobiliária

106

122

-13

Floricultura

87

66

32

Churrascaria

85

77

10

Clube Social

82

84

-2

Construtora

81

69

17

Laboratório Clínico

79

91

-13

Revenda de Carros Nacionais

77

75

3

CTG

70

NA

-

Ensino Médio

69

60

15

NA - Setor Não Avaliado nesse ano.Fonte: QUALIDATA

PREFERÊNCIA MAIS PULVERIZADA ^ĞƚŽƌ

Absoluto

ϮϬϭϯ

ϮϬϭϮ

sĂƌй

Restaurante

132

113

17

Imobiliária

115

125

-8

Floricultura

88

68

29

Clube Social

84

83

1

Laboratório Clínico

82

86

-5

Revenda de Carros Nacionais

81

73

11

Construtora

75

66

14

CTG

75

NA

-

Hotel

74

66

12

Loja de Calçados

71

60

18

NA - Setor Não Avaliado nesse ano. Fonte: QUALIDATA

Mais de 50% não conseguem lembrar de nomes de empresas de Auditoria Empresarial e de Plano Odontológico

D

ois setores bastante diferentes lideram o ranking de desconhecimento de marcas Ğ ďĂŝdžĂ ƉĂƌƟĐŝƉĂĕĆŽ ŶĂ ƉƌĞĨĞƌġŶĐŝĂ͘ Auditoria Empresarial aparece no topo da lista nos dois quesitos da ƉĞƐƋƵŝƐĂ ĨĞŝƚĂ ƉĞůĂ YƵĂůŝĚĂƚĂ͘ ϲϳ͕ϯй dos entrevistados até tentaram, mas ŶĆŽ ĐŽŶƐĞŐƵŝƌĂŵ ůĞŵďƌĂƌ ĚĞ ŶĞnhum nome de empresa que preste ĞƐƐĞ ƟƉŽ ĚĞ ƐĞƌǀŝĕŽƐ͘ ϳϬ͕ϱй ŝŶĨŽƌŵĂƌĂŵ ŶĆŽ ƚĞƌ ƵŵĂ ĞŵƉƌĞƐĂ ĚĞƐƐĞ ƐĞƚŽƌ ƋƵĞ ƉƵĚĞƐƐĞ ƐĞƌ ĐůĂƐƐŝĮĐĂĚĂ ĐŽŵŽ ƉƌĞĨĞƌŝĚĂ͘ Plano de Odontológico é o segundo setor onde mais da metade ĚŽ ƉƷďůŝĐŽ ƉĞƐƋƵŝƐĂĚŽ ;ϱϴ͕ϯйͿ ĨŽŝ incapaz de trazer à memória alguŵĂ ŵĂƌĐĂ ƌĞůĂĐŝŽŶĂĚĂ Ă ĞƐƐĞ ƟƉŽ ĚĞ ƉƌŽĚƵƚŽ͕ ĞŶƋƵĂŶƚŽ ƋƵĞ ϲϲ͕ϭй ĂĚŵŝƟƌĂŵ ƋƵĞ ŶĆŽ ĂůŝŵĞŶƚĂŵ ƉƌĞĨĞƌġŶĐŝĂ ƉŽƌ ŶĞŶŚƵŵ ŶŽŵĞ ŶĞƐƐĂ ĄƌĞĂ͘ Analisando e comparando os ƌĞƐƵůƚĂĚŽƐ ŽďƟĚŽƐ ŶĞƐƐĞƐ ƐĞƚŽƌĞƐ ŶŽƐ ĚŽŝƐ ƷůƟŵŽƐ ĂŶŽƐ͕ ĮĐĂ ĐůĂƌŽ ƋƵĞ ĞƐƐĂ ƐŝƚƵĂĕĆŽ ŶĆŽ Ġ ĚĞ ŚŽũĞ͘ Em Auditoria Empresarial a taxa de ĚĞƐĐŽŶŚĞĐŝŵĞŶƚŽ ĂƵŵĞŶƚŽƵ ϯй Ğŵ ƌĞůĂĕĆŽ ĂŽ ĂŶŽ ĂŶƚĞƌŝŽƌ͕ ƉŽƌ ŝƐƐŽ Ă ĐŽƌ ǀĞƌŵĞůŚĂ ŶĂ ƚĂďĞůĂ ĂŽ ůĂĚŽ͘ ŵ

Plano Odontológico, ao contrário, a ĐŽƌ ĚĞ ǀĂƌŝĂĕĆŽ Ġ ǀĞƌĚĞ ƉŽƌƋƵĞ ĞƐƐĞ indicador melhorou, mas bem pouĐŽ͕ ĂƉĞŶĂƐ ϭй ŶĂ ĂǀĂůŝĂĕĆŽ ĚĞ ůĞŵďƌĂŶĕĂ͘ ŵ ƚĞƌŵŽƐ ĚĞ ƉƌĞĨĞƌġŶĐŝĂ͕ ĞdžŝƐƚĞ ƵŵĂ ŝŶǀĞƌƐĆŽ ĚĞ ƐŝŶĂů ŶŽƐ ĚŽŝƐ ƐĞƚŽƌĞƐ͘ ƵĚŝƚŽƌŝĂ ŵƉƌĞƐĂƌŝĂů ďĂŝdžŽƵ Ğŵ ϭй Ă ƚĂdžĂ ĚĞ ĨĂůƚĂ ĚĞ ƉƌĞĨĞƌġŶĐŝĂ͕ ao passo que em Plano OdontológiĐŽ ĞƐƐĞ ǀĂůŽƌ ĮĐŽƵ Ϯй ŵĂŝƐ ŶĞŐĂƟǀŽ͘ Móveis de Escritório, Revenda de Carros Importados, Floricultura, SerǀŝĕŽƐ &ƵŶĞƌĄƌŝŽƐ Ğ DŽƚĞů ƐĆŽ ŽƵƚƌŽƐ setores onde o índice de desconhecimento de marcas ou falta de prefeƌġŶĐŝĂ ƐĆŽ ďĂƐƚĂŶƚĞ ĞdžƉƌĞƐƐŝǀŽƐ͕ ŶĂ ĨĂŝdžĂ ĚŽƐ ϰϬй͘ Comércio Eletrônico, Autopeças, /ŶĚƷƐƚƌŝĂ dġdžƟů Ğ ZĂĕĆŽ ƉĂƌĂ WĞƚƐ ƐĆŽ ƐĞƚŽƌĞƐ ŶŽǀŽƐ͕ ƋƵĞ ƉĂƐƐĂŵ Ă ĨĂnjĞƌ ƉĂƌƚĞ ĚŽ ƉƌŽũĞƚŽ DĂƌĐĂƐ ĚĞ YƵĞŵ ĞĐŝĚĞ Ă ƉĂƌƟƌ ĚĞƐƚĂ ĞĚŝĕĆŽ͘ Da mesma forma que o demais, também apresentam resultados eleǀĂĚŽƐ ŶĞƐƐĞ ƟƉŽ ĚĞ ĂŶĄůŝƐĞ͘ DĂƐ͕ ƉŽƌ ŶĆŽ ĞdžŝƐƟƌĞŵ ĚĂĚŽƐ ĂŶƚĞƌŝŽƌĞƐ͕ Ă ĐŽŵƉĂƌĂĕĆŽ ĚĞ ĚĞƐĞŵƉĞŶŚŽ ƚŽƌŶĂͲƐĞ ŝŵƉŽƐƐşǀĞů͘ WĞůŽ ŵĞŶŽƐ ĂƚĠ Ž ƉƌſdžŝŵŽ ůĞǀĂŶƚĂŵĞŶƚŽ͘

Restaurante e Imobiliária são os setores onde foram registradas as ŵĂŝŽƌĞƐ ƋƵĂŶƟĚĂĚĞƐ ĚĞ ŵĂƌĐĂƐ

O

utra análise que pode ser feita Ă ƉĂƌƟƌ ĚŽƐ ƌĞƐƵůƚĂĚŽƐ ĚĞƐƚĞ estudo é sobre o nível de pulǀĞƌŝnjĂĕĆŽ ĚŽƐ ƐĞƚŽƌĞƐ ĂǀĂůŝĂĚŽƐ͘ WƵůǀĞƌŝnjĂĕĆŽ ƚĞŵ ƌĞůĂĕĆŽ ĚŝƌĞƚĂ ĐŽŵ Ă ƋƵĂŶƟĚĂĚĞ ĚĞ ŵĂƌĐĂƐ ĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐ ƋƵĞ ƐĆŽ citadas pelos entrevistados em cada ƉĞƌŐƵŶƚĂ͘ YƵĂŶƚŽ ŵĂŝŽƌ Ž ŶƷŵĞƌŽ ĚĞ marcas relacionadas, maior é a pulveƌŝnjĂĕĆŽ͘ Normalmente, setores ligados à ƉƌĞƐƚĂĕĆŽ ĚĞ ƐĞƌǀŝĕŽƐ Ğ ƉĞƋƵĞŶŽƐ ĐŽmércios apresentam maior pulverizaĕĆŽ ĚĞ ŵĂƌĐĂƐ ŽƵ ŶŽŵĞƐ ĚĞ ĞƐƚĂďĞůĞĐŝŵĞŶƚŽƐ͘ KĐŽƌƌĞ ƋƵĞ͕ ŶĞƐƐĞƐ ĐĂƐŽƐ͕ ŶŽƌŵĂůŵĞŶƚĞ Ă ĐŽŶĐŽƌƌġŶĐŝĂ Ġ ĨŽƌŵĂda por negócios que possuem apenas um ponto de venda ou um único local de atendimento, havendo vários do ŵĞƐŵŽ ƟƉŽ Ğŵ ĐĂĚĂ ĐŝĚĂĚĞ ĚŽ ƐƚĂĚŽ͘ Como a pesquisa da Qualidata é feita ŶŽƐ ϰϳ ŵƵŶŝĐşƉŝŽƐ ĐŽŵ ŵĂŝŽƌ ƉĂƌƟĐŝƉĂĕĆŽ ŶŽ W/ ŐĂƷĐŚŽ͕ Ġ ŶĂƚƵƌĂů ƋƵĞ ĞƐƐĞƐ ƐĞƚŽƌĞƐ ĂƉĂƌĞĕĂŵ ŶŽ ƚŽƉŽ ĚĞƐƐĂ ůŝƐƚĂ͘ Restaurante e Imobiliária lideram Ž ŶşǀĞů ĚĞ ƉƵůǀĞƌŝnjĂĕĆŽ ĚĞ ŵĂƌĐĂƐ͕ Ğ ŶĆŽ Ġ ĚĞ ŚŽũĞ͘ ŵ ZĞƐƚĂƵƌĂŶƚĞ͕ ĨŽƌĂŵ ƌĞŐŝƐƚƌĂĚŽƐ ϭϯϲ ŶŽŵĞƐ ŶĂ ĂǀĂůŝĂĕĆŽ ĚĂ lembrança, e 132 foram mencionados ĐŽŵŽ ƉƌĞĨĞƌŝĚŽƐ͘

EŽ ƐĞƚŽƌ ŝŵŽďŝůŝĄƌŝŽ͕ ϭϬϲ ĚŝĨĞƌĞŶtes nomes de empresas foram lembrados em todo o Rio Grande do Sul, enquanto que no rol das preferidas ĨŽƌĂŵ ŝŶĚŝĐĂĚŽƐ ϭϭϱ ŶŽŵĞƐ͘ sĂůĞ lembrar que as operações de empresas imobiliárias através de redes asƐŽĐŝĂƟǀĂƐ ŽƵ ĨƌĂŶƋƵŝĂƐ ƐĆŽ ďĂƐƚĂŶƚĞ recentes e adotadas ainda por pouĐĂƐ ŽƌŐĂŶŝnjĂĕƁĞƐ͕ Ğŵ ĐŽŵƉĂƌĂĕĆŽ ă ƋƵĂŶƟĚĂĚĞ ĚĞ ŝŵŽďŝůŝĄƌŝĂƐ ƋƵĞ ĂƚƵĂŵ ŶŽ ŵĞƌĐĂĚŽ͘ As tabelas ao lado apresentam o ranking dos 10 setores com maior nível ĚĞ ƉƵůǀĞƌŝnjĂĕĆŽ͕ ƚĂŶƚŽ ŶĂ ůĞŵďƌĂŶĕĂ ĐŽŵŽ ŶĂ ƉƌĞĨĞƌġŶĐŝĂ͘ WĂƌĂ ŽƐ ŐĞƐƚŽƌĞƐ de negócios que fazem parte desses ƐĞƚŽƌĞƐ͕ ƵŵĂ ŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽ ĐŽŵŽ ĞƐƐĂ ƉŽĚĞ ƐĞƌ ďĂƐƚĂŶƚĞ ƷƟů ƉĂƌĂ Ă ƚŽŵĂĚĂ ĚĞ ƵŵĂ ĚĞĐŝƐĆŽ ĞƐƚƌĂƚĠŐŝĐĂ͘ KƵ ĂƵŵĞŶƚĂ ŽƐ ĞƐĨŽƌĕŽƐ Ğ ŝŶǀĞƐƟŵĞŶƚŽƐ ƉĂƌĂ ƋƵĞ Ž seu empreendimento possa ter chances de crescer em meio a tamanha ĐŽŶĐŽƌƌġŶĐŝĂ͕ ŽƵ ƐĞ ƉƌĞƉĂƌĂ ƉĂƌĂ ƐĂŝƌ ĚĂ ŽƉĞƌĂĕĆŽ͕ ĂŶƚĞƐ ƋƵĞ ĂƐ ĚŝĮĐƵůĚĂĚĞƐ ĂƵŵĞŶƚĞŵ͘ ůĂƌŽ͕ ƚĂŵďĠŵ ĞdžŝƐƚĞ ƵŵĂ ƚĞƌĐĞŝƌĂ ŽƉĕĆŽ͕ ƋƵĞ Ġ ŵĂŶƚĞƌͲƐĞ ĂĐŽŵŽĚĂĚŽ Ă ĞƐƐĞ ĐĞŶĄƌŝŽ ĐŽŶŐĞƐƟŽŶĂĚŽ de concorrentes, alimentando a espeƌĂŶĕĂ ƉŽƌ ĚŝĂƐ ŵĞůŚŽƌĞƐ͘


Jornal do Comércio | Porto Alegre, 25 de março de 2013 |

11


12 | Jornal do Comércio | Porto Alegre, 25 de março de 2013

Clodis Xavier (Gerdau), José Luiz Cipolla (Randon), Marcelo Rech (Grupo RBS), Walter Cruz (Marcopolo), Mércio Tumelero - diretor-presidente do :ŽƌŶĂů ĚŽ ŽŵĠƌĐŝŽ͕ sĂůĚŝƌ ĂīĂƌŝ ; ĂīĂƌŝͿ͕ :ŽĆŽ ĚŽůĨŽ KĚĞƌŝĐŚ ;WĞƚƌŽďƌĂƐͿ͕ ĚŝŵŝůƐŽŶ DŝŐƵĞů ;EĂƚƵƌĂͿ Ğ :ŽĆŽ ZƵLJ &ƌĞŝƌĞ ; ƌĂƐŬĞŵͿ

|Grande Marca Gaúcha|

Gerdau Ġ ůşĚĞƌ ĂďƐŽůƵƚŽ ŶŽ ZŝŽ 'ƌĂŶĚĞ ĚŽ ^Ƶů

A

Grande Marca Gaúcha foi criada em 2000, a primeira categoria especial do Marcas de Quem Decide, um ano após o início da pesquisa. O Grupo Gerdau, maior produtor de aços longos das Américas, detém a liderança absoluta. Neste período, só perdeu em 2001, quando a empresa aérea Varig liderou na preferência ĐŽŵ ϭϮ͕ϰй͕ ĐŽŵ Ă 'ĞƌĚĂƵ ĮĐĂŶĚŽ em segundo com 9,5%. ŵ ϮϬϭϯ͕ ƉƌĂƟĐĂŵĞŶƚĞ ŵĂŶteve os mesmos índices de lembrança do ano anterior, passando de 53,3%, em 2012, para 51,9%, oscilação dentro da margem de erro de 4% da pesquisa realizada pela Qualidata. Nos dois ƷůƟŵŽƐ ĂŶŽƐ Ž şŶĚŝĐĞ ĚŽ 'ƌƵƉŽ foi um pouco menor que do em ϮϬϭϭ͕ ƋƵĂŶĚŽ ĂƟŶŐŝƵ ϱϳ͕ϭй͘ EŽ entanto, a liderança da Gerdau é incontestável, bem acima da soma dos índices das empresas escolhidas até o quinto lugar. Recentemente a empresa ĂŶƵŶĐŝŽƵ Ă ƉƌĞƚĞŶƐĆŽ ĚĞ ŝŶǀĞƐƟƌ ZΨ ϴ͕ϱ ďŝůŚƁĞƐ ĂƚĠ ϮϬϭϳ͕ ĂŶƚĞ Ž ƉůĂŶŽ ĂŶƚĞƌŝŽƌ ĚĞ ŝŶǀĞƐƟŵĞŶƚŽƐ de R$ 10,3 bilhões até 2016. A ŵƵĚĂŶĕĂ ƌĞŇĞƚĞ Ž ĐĞŶĄƌŝŽ ĞĐŽnômico mundial, principalmente América do Norte, que responde por 30 por cento das vendas no exterior da companhia.

dƌĂŵŽŶƟŶĂ͕ ŽƵƚƌĂ ĞŵƉƌĞƐĂ gaúcha centenária como a Gerdau, mantem-se na segunda colocação desde 2011. Desde o início da pesquisa sobre a Grande DĂƌĐĂ 'ĂƷĐŚĂ ĮĐŽƵ ŶƵŵĂ ĨĂŝdžĂ de 3%, 4% a 6%, mas do quinto lugar na lembrança em 2011, com 3,9%, pulou para o segundo lugar em 2012, com 11,2%, superando o Grupo RBS. Em 2013 ĐĂŝƵ ƉĂƌĂ ϳ͕ϱй͕ ŵĂƐ ŵĂŶƚĞǀĞ Ă segunda colocação. Na preferênĐŝĂ ƉƌĂƟĐĂŵĞŶƚĞ ĂƐ ŵĞƐŵĂƐ ŽƐcilações com outros números. A dƌĂŵŽŶƟŶĂ ƟŶŚĂ ϳ͕ϱй Ğŵ ϮϬϭϭ͖ ϭϰ͕ϳй Ğŵ ϮϬϭϮ Ğ ĐĂŝƵ ƉĂƌĂ ϵ͕Ϯй em 2013. Para o presidente da TramonƟŶĂ͕ ůſǀŝƐ dƌĂŵŽŶƟŶĂ͕ Ă ƉĞƌƐŝƐ-

ƚġŶĐŝĂ Ğŵ ŝŶǀĞƐƟƌ ŶƵŵĂ ŵĞƐŵĂ marca é o ponto principal para o sucesso. “Uma marca tem que carregar valores. No caso da TraŵŽŶƟŶĂ͕ ŶſƐ ĐĂƌƌĞŐĂŵŽƐ ŽƐ ƐĞŐƵŝŶƚĞƐ ǀĂůŽƌĞƐ͗ ƐĂƟƐĨĂĕĆŽ ĚŽ cliente, transparência, trabalho, liderança, valorização das pessoas e devoção.” E acrescenta: “uma marca tem que entregar o que promete. Nós entregamos qualidade, design, e inovação. A dƌĂŵŽŶƟŶĂ ŵĂŶƚĠŵ Ă ĨŽƌĕĂ ŶŽ seu discurso e na sua essência.” Um dos maiores grupos de multimídia do país, a RBS está em terceiro lugar no segmento Grande Marca Gaúcha, tanto na lembrança, com 6,1%, como ŶĂ ƉƌĞĨĞƌġŶĐŝĂ͕ ĐŽŵ ϳ͕ϴй͘ ŵ

2012, estava com índice melhor ŶĂ ůĞŵďƌĂŶĕĂ͕ ϳ͕ϵй͕ Ğ ŵĂŝƐ ďĂŝxo na preferência, 5,3%. Atua com jornais, rádios, tevês e mídia digital no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O novo presidente do Grupo RBS, Eduardo Sirotsky Melzer, está apostando no braço digital do grupo para crescer nas próximas décadas. É a divisão de maior potencial de crescimento, com avanço anual da ordem de 40% a 50%. A Marcopolo, de Caxias do ^Ƶů͕ ĮĐŽƵ Ğŵ ƋƵĂƌƚŽ ůƵŐĂƌ ŶĂ lembrança, com 5,8%. Uma das maiores fabricantes mundiais de ƀŶŝďƵƐ͕ ƉĂƌƟĐŝƉĂ ĂƟǀĂŵĞŶƚĞ ŶŽ desenvolvimento e criação de soůƵĕƁĞƐ ƉĂƌĂ Ž ƚƌĂŶƐƉŽƌƚĞ ĐŽůĞƟvo de passageiros em alguns dos principais mercados do mundo. A empresa produziu 31,3 mil unidades em 2012 ante 31,5 mil em 2011. A produção da empresa no Brasil somou 19,5 mil carrocerias, enquanto na Índia foram produziĚĂƐ ϳ͕ϳ ŵŝů ĚĂƐ ϭϭ͕ϴ ŵŝů ƵŶŝĚĂĚĞƐ fabricadas fora do Brasil. Líder nos segmentos de transporte de carga tanto nos modais rodoviário e ferroviário, como em veículos especiais fora de estrada e no fornecimento de auƚŽƉĞĕĂƐ͕ Ž 'ƌƵƉŽ ZĂŶĚŽŶ ĮĐŽƵ com o quinto lugar na lembrança em 2013, com 4,4%, e quarto na

ƉƌĞĨĞƌġŶĐŝĂ͕ ĐŽŵ ϳ͕ϱй͘ ĞŵƉƌĞsa de Caxias do Sul tem na tecnologia uma grande aliada para fortalecimento da marca. WĂƌĂ Ž ĚŝƌĞƚŽƌ ĐŽƌƉŽƌĂƟǀŽ Ğ ĚĞ ƌĞůĂĕƁĞƐ ĐŽŵ ŝŶǀĞƐƟĚŽƌĞƐ das Empresas Randon, Astor MilƚŽŶ ^ĐŚŵŝƩ͕ ͞Ž ŵĂŝŽƌ ĚŝĨĞƌĞŶĐŝĂů da Companhia está nas pessoas ĐŽŵƉƌŽŵĞƟĚĂƐ Ğ ŵŽƟǀĂĚĂƐ͕ Ğ que permanentemente recebem treinamento e são atualizadas para que também a marca RanĚŽŶ ĐŽŶƟŶƵĞ ŶĂ ǀĂŶŐƵĂƌĚĂ͘͟

a Grande Marca Gaúcha foi criada em 2000 ƉĂƌĂ ŝĚĞŶƟĮĐĂƌ os níveis de lembrança e preferência de empresas que ƐŝŶƚĞƟnjĂƐƐĞŵ a capacidade empreendedora do Rio Grande do Sul


Jornal do Comércio | Porto Alegre, 25 de março de 2013 |

13

|Grande Marca Brasileira|

Petrobras lidera ranking nacional

A

pesar de oscilações nos percentuais, claramente a Petrobras é a líder como Grande Marca Brasileira para os empresários do Rio Grande do Sul. Em 2010, quando foi introduzida esta categoria especial, a estatal obteve o índice de 51,3% em lembrança, seu maior percentual, depois caiu para 32,1%, em 2012, e subiu para 40,3%, em 2013. A empresa deveria analisar internaŵĞŶƚĞ ƐƵĂƐ ĂĕƁĞƐ ĚĞ ŵĂƌŬĞƟŶŐ para entender estas oscilações, conforme o diretor da Qualidata, Paulo Di Vicenzi. “Em termos gerais a posição como líder está preservada, pois a Vale, segunda colocada, está cerca de 30 pontos percentuais atrás”, acrescenta. Um dos fatores decisivos para a valorização da marca Petrobras é a alta tecnologia desenvolvida pelo seu Centro de Pesquisas (Cenpes), fundamental na exploração do pré-sal, a nova fronteira petrolífera mundial. Desde ϮϬϬϴ͕ Ă WĞƚƌŽďƌĂƐ ŝŶǀĞƐƟƵ ZΨ ϵ͕ϱ bilhões em pesquisa e desenvolǀŝŵĞŶƚŽ͘ ĞƐƐĞƐ ŝŶǀĞƐƟŵĞŶƚŽƐ͕

70% estão concentrados em exploração e produção de petróleo. A estatal atua também no refino, comercialização e transporte de óleo e gás natural, petroquímica, distribuição de derivados, energia elétrica, biocombustíveis e outras fontes renováveis de energia. A Vale S/A, maior empresa ĚĞ ŵŝŶĞƌĂĕĆŽ ĚŝǀĞƌƐŝĮĐĂĚĂ ĚĂƐ Américas e a segunda maior do mundo, melhorou seus índices em 2013 na categoria especial Grande Marca Brasileira. De 5,3%

na lembrança e 6% na preferênĐŝĂ͕ Ğŵ ϮϬϭϮ͕ ƉĂƐƐŽƵ ƉĂƌĂ ϭϭ͕ϵй na lembrança, mantendo o segundo lugar, e 8,5% na preferência, caindo para terceiro lugar, atrás do Grupo Gerdau. ƌŝĂĚĂ Ğŵ ϭϵϰϮ ŶŽ ŐŽǀĞƌŶŽ de Getúlio Vargas, a Vale hoje é uma empresa privada, de capital aberto, mas o governo tem o maior bloco de ações. Quatro fundos de pensão de estatais (Previ, Funcex, Petros e Fundação ĞƐƉͿ ƚġŵ͕ ũƵŶƚŽƐ͕ ϰϵй ĚĂ sĂůĞpar, holding que controla 53,5%

do capital votante da empresa. A outra metade está em poder da BNDESPar, Bradesco e a siderúrgica japonesa Mitsui. Em 2012, ŝŶǀĞƐƟƵ h^Ψ ϭ͕ϱ ďŝůŚĆŽ Ğŵ ƉĞƐquisa e desenvolvimento e, em ϮϬϭϯ͕ ƉƌĞƚĞŶĚĞ ŝŶǀĞƐƟƌ ŵĂŝƐ h^Ψ 1,1 bilhão. Na categoria Grande Marca Brasileira é possível perceber o ƉĞƌĮů ĚŽ ĞŶƚƌĞǀŝƐƚĂĚŽ ŐĂƷĐŚŽ͕ que é um consumidor conservador, que prefere as marcas locais, conforme Paulo Di Vicenzi. “Uma prova disso é o destaque para o 'ƌƵƉŽ 'ĞƌĚĂƵ͕ ƋƵĞ ĮĐŽƵ Ğŵ ƐĞgundo lugar na preferência, com 10,8% e terceiro na lembrança, com 6,8%.” Ele cita também o exemplo da marca gaúcha Varig, que foi comprada pela Gol em 2007, mas que ainda aparece em quarto lugar tanto na preferência como na lembrança na categoria Transporte Aéreo. E complementa: “a TraŵŽŶƟŶĂ Ġ ĨŽƌƚĞ ŶŽ ƌĂƐŝů͕ ŵĂƐ ŶŽ Rio Grande do Sul é ainda mais. No segmento Talher ela lidera com 78,8% na lembrança, o índice mais alto da pesquisa.”

o vínculo entre a empresa e o país, que está expresso no próprio nome da empresa, Petrobras, bras de Brasil, também aparece no logo da marca da empresa

|Preservação do Meio Ambiente|

Consciência ecológica melhora visibilidade

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categoria especial Preservação do Meio Ambiente caracterizou-se inicialmente pela volaƟůŝĚĂĚĞ Ğ ĚĞƐĐŽŶŚĞĐŝŵĞŶƚŽ ĚŽƐ entrevistados sobre a atuação das empresas nesta área, tendo como consequência índices baixos para todas as envolvidas. No entanto, a atual líder Natura a cada ano foi se distanciando aos poucos dos demais concorrentes. A empresa de São Paulo, uma das maiores fabricantes brasileiƌĂƐ ĚĞ ĐŽƐŵĠƟĐŽƐ͕ ƉƌŽĚƵƚŽƐ ĚĞ higiene e de perfumaria, começa em terceiro lugar em 2008 na lembrança, primeiro ano da pesquisa nesta categoria. Passa para ƐĞŐƵŶĚŽ Ğŵ ϮϬϬϵ Ğ Ğŵ ϮϬϭϬ ĐŽŶquista a liderança na lembrança, não a largando mais. Nos dois primeiros anos seus índices de lembrança foram 4,2% e 6,7%, conquistando a liderança com 7,3%. Depois pula para 10,6%, em 2011, e mantem este índice em 2012. Em 2013, consolida ainda mais a liderança com 18,6% na lembrança e 17,5%, na preferência. Para o diretor da Regional Sul da Natura, Daniel Levy, o fato de a Na-

tura ser reconhecida como a marca líder no segmento “Preservação ĚŽ DĞŝŽ ŵďŝĞŶƚĞ͟ Ġ Ƶŵ ƌĞŇĞdžŽ de como a empresa trata de uma maneira ampla este conceito, pois considera a sustentabilidade como parte de seu modelo de negócios e ŶĆŽ ƐŽŵĞŶƚĞ ĐŽŵŽ ƵŵĂ ĂƟǀŝĚĂĚĞ paralela, descasada com a geração de valor da empresa. “Como conseƋƵġŶĐŝĂ͕ ĞƐƚĂ ƉƌĄƟĐĂ ƉĞƌŵĞŝĂ ǀĄƌŝĂƐ áreas, como produção, planejamenƚŽ͕ ůŽŐşƐƟĐĂ Ğ ŶŽƐ ƌĞůĂĐŝŽŶĂŵĞŶƚŽƐ em geral, capturando valor para a marca Natura.” Na segunda colocação es-

tão disputando duas líderes em seus setores. A Petrobras está em segundo lugar, com 6,4%, na preferência e a Vale em segundo lugar, com 7,1%, na lembranĕĂ͘ sĂůĞ ĨŽŝ ƐƵďŝŶĚŽ ĚĞ ϮϬϬϵ Ă 2011, deixando a Petrobras para trás na preferência em 2011. Em 2012, assume a segunda colocação tanto na lembrança, com 5,3%, como na preferência, com 6%. A Petrobras reage em 2013, conquistando o segundo lugar na preferência, com 6,4%, mas a Vale mantem a segunda colocação na lembrança, com 7,1%.

Entre as ações da Vale na área de preservação do meio ambiente está a Reserva Natural Vale (RNV), uma das maiores áreas protegiĚĂƐ ĚĞ DĂƚĂ ƚůąŶƟĐĂ ƌĂƐŝůĞŝƌĂ͕ localizada em Linhares, Espírito Santo, com 23 mil hectares. Tem, ainda, o Programa Carbono Vale, ĐƌŝĂĚŽ Ğŵ ϮϬϬϴ͕ ƋƵĞ ƐĞ ĐŽŶƐƟƚƵŝ de um conjunto de ações globais que promovem a estratégia de redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) por meio de novas tecnologias e processos menos intensivos em carbono. A Petrobras em 2003 criou o Programa Petrobras Ambiental, que se caracteriza por atuar em temas ambientais. A estatal invesƚĞ Ğŵ ŝŶŝĐŝĂƟǀĂƐ ƋƵĞ ƚġŵ Ž ŽďũĞƟvo de proteger o meio ambiente e difundir a consciência ecológica. Atualmente, o programa patrocina cerca de 100 projetos, tendo alcançado dezenas de bacias e ecossistemas em seis biomas braƐŝůĞŝƌŽƐ͗ ŵĂnjƀŶŝĂ͕ DĂƚĂ ƚůąŶƟĐĂ͕ ĂĂƟŶŐĂ͕ ĞƌƌĂĚŽ͕ WĂŶƚĂŶĂů͕ Pampa e ambiente marinho e costeiro. Suas ações já envolveram diretamente mais de quatro milhões de pessoas.

cada vez mais as empresas estão associando sua marca com o uso de matérias primas renováveis, planos de desenvolvimento sustentável Ğ ŝŶĐĞŶƟǀŽ ao consumo consciente.


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:ŽĆŽ ĚŽůĨŽ KĚĞƌŝĐŚ ;WĞƚƌŽďƌĂƐͿ͕ >Ƶŝnj &ĞƌŶĂŶĚŽ ĚĞ DĂƩŽƐ ;&ŽŶƚĞ /ũƵşͿ͕ ĂƌůŽƐ ŝĞĚĞƌŵĂŶŶ ;Wt Ϳ͕ ĂŶŝĞůĂ <ƌĂĞŵĞƌ ;'DͿ͕ ŝůĚŽ Ğ DĂƌĐŚŝ Ͳ ƉƌĞƐŝĚĞŶƚĞ ĚŽ ^ŝƐƚĞŵĂ &ĞĐŽŵĠƌĐŝŽ͕ :ŽƐĠ &ŽƌƚƵŶĂƟ Ͳ ƉƌĞĨĞŝƚŽ ĚĞ WŽƌƚŽ ůĞŐƌĞ͕ ůƵĐŝƌ ŝĂƐŝ ; ĂŶĐŽ ĚŽ ƌĂƐŝůͿ͕ ůĞdžĂŶĚƌĞ ĂŶƚŽ ;'sdͿ͕ ŶĚƌĞŝ dƌŝŶĚĂĚĞ ;/ƐĂďĞůĂͿ͕ ĂƌŽůŝŶĂ DƺůůĞƌ :ƵŶŐ ; njĂůĞŝĂͿ Ğ >Ƶŝnj ĚĞŵŝƌ ^ŝŵŵŝ ;&ĞƌƌĂĐŝŶŝͿ

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PAULO DI VICENZI

qualidata@qualidata.org

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Pesquisador e consultor em marketing. Diretor da Qualidata Informações Estratégicas

Decretado o fim de todas as marcas

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amos imaginar que um organismo internacional muito poderoso, capaz de impor suas decisões à humanidade, decretassse o seguinte: “Estão banidas para sempre todas as marcas do mundo. ” Bom, e aí? Como seria? Qualquer produto, serviço ou negócio seria identificado apenas pelo nome da categoria à qual pertence ou do setor em que atua? Algo como: para fazer compras no seu dia a dia, você vai no supermercado que, a partir desse decreto, teria na fachada apenas o nome “supermercado”. Todos os estabelecimentos desse tipo seriam chamados apenas de “supermercado”. Usar letras ou cores diferentes? Não pode. Tudo em Arial na cor preta e do mesmo tamanho - isso tudo estaria especificado no manual técnico

universal. E ai de quem não cumprisse! Chegando no supermercado chamado “supermercado”, você poderia comprar o refrigerante chamado “refrigerante”, claro. E nada de escolher pelo formato da garrafa, todos teriam exatamente o mesmo tipo de embalagem. Ok, abaixo do nome “refrigerante” poderia constar, em letras menores, o nome do sabor. Mas sempre em Arial na cor preta, não pode esquecer! Escola? Lógico, seria um local que teria na fachada o nome “escola”, nada mais. Os carros seriam todos da marca “carro”. Precisa se hospedar? Procura o hotel chamado “hotel”. Todos saberiam que o famoso buscador na web é o... “buscador”, ora! E como é mesmo o nome daquela grande emissora de TV? “Televisão”, é claro.

Imagina só os apuros do novo Papa, tendo que inventar às pressas um jeito de conduzir um negócio que passaria a ser chamado apenas de “igreja”, já que ficou proibido o uso da expressão “Católica Apostólica Romana” e, o que é mais crítico, impedido de usar o símbolo da cruz. Já pensou? Consequências inevitáveis: publicitários perderiam seus empregos por virar uma profissão absolutamente sem sentido. O mesmo ocorreria com relações públicas, designers, promotores de eventos (sim, porque qualquer evento teria o mesmo título “evento”). Haveria demissão em massa de profissionais ligados a praticamente todas as atividades. Veículos de comunicação fechariam as portas por ausência de publicidade. Se não tem como diferenciar, como persua-

dir. Sem persuasão, pra que anunciar? Pode ser que para as empresas de pesquisas aumentasse o trabalho. Sim, teriam que ser descobertas com urgência novas formas para reestabelecer os relacionamentos entre produtores, distribuidores e consumidores. Agora, a dificuldade para formular uma pergunta em uma pesquisa seria absurda: “O que o(a) sr(a) mais aprecia nessa massa macarrão?” Meu Deus! Ôpa, Deus também é marca. Não pode! A propósito, os nomes pessoais seriam enquadrados como marcas e, portanto, o uso estaria igualmente vetado. Olha só como ficaria a propaganda eleitoral: “Nessas eleições, vote no candidato candidato. Nesse você pode confiar.” Que beleza! E, talvez a pior das consequências: não seria mais pu-

blicado este caderno Marcas de Quem Decide. Sim, porque sem marcas, simplesmente deixa de existir a possibilidade de escolha. E sem opções de escolha, decidir o quê? Não! Pode parar! Aí já seria demais. Tudo bem, pode-se imaginar qualquer coisa. Mas, ficar sem o Marcas de Quem Decide? Isso ninguém merece!

sem marcas, simplesmente deixa de existir a possibilidade de escolha


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Petrobras com cotação menor na lembrança e na preferência A Petrobras perdeu perdeu mais alguns pontos como marca mais lembrada e preferida, relacionada ao mercado de Ações da Bolsa. BaidžŽƵ ĚĞ ϰϭ͕ϭй ƉĂƌĂ ϯϳ͕ϲй ŶĂ ƉĂƌƟcipação da lembrança, e reduziu de 34,5% para 30,5% no índice de preferência. Mesmo assim, a Petrobras permanece líder do setor, permanecendo no primeiro lugar dos dois quesitos desde 2001. Na segunda posição de lembrança

Falta tratar FOTO

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JOSE FORTUNATI

fortunati@gp.prefpoa.com.br

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Ğ ƉƌĞĨĞƌġŶĐŝĂ ĐŽŶƟŶƵĂ Ă sĂůĞ͘ WĞƌĚĞƵ pontos como marca mais lembrada, descendo de 13,4% para 11,9%, mas, ŶŽƐ ƷůƟŵŽƐ ƚƌġƐ ĂŶŽƐ ǀĞŵ ƉĞƌŵĂŶĞĐĞŶĚŽ ĞƐƚĄǀĞů ĐŽŵŽ ƉƌĞĨĞƌŝĚĂ Ğŵ Ações da Bolsa, recebendo agora 15,6% das indicações. KƐ ƌĞƐƵůƚĂĚŽƐ ĚĂ sĂůĞ ĮĐĂŵ ďĞŵ ƉƌſdžŝŵŽƐ ĚŽƐ ŽďƟĚŽƐ ƉĞůĂ 'ĞƌĚĂƵ͕ ĐŽŶĮŐƵƌĂŶĚŽ Ž ĞŵƉĂƚĞ ƚĠĐŶŝĐŽ ĞŶƚƌĞ as duas marcas.

Prefeito de Porto Alegre

Porto Alegre e os desafios do desenvolvimento sustentável

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Capital dos gaúchos orgulha-se do seu pioneirismo nas iniciativas em defesa do meio ambiente. Foi a primeira cidade do país a criar uma secretaria municipal do meio ambiente para implantar e fomentar as políticas públicas que tratam dessa importante questão. Desde então, Porto Alegre tem ampliado suas ações, garantindo em cada passo o desenvolvimento futuro de forma sustentável. As afirmativas se amparam em inúmeros exemplos. Contamos com um número invejável de áreas verdes: são 609 praças, nove parques, três unidades de conservação e 51 túneis verdes, além de mais de 1,3 milhão de árvores plantadas em vias públicas. O pioneirismo na coleta e reciclagem de resíduos sólidos

fez de Porto Alegre referência nacional. A Capital também foi a primeira a implantar o moderno sistema de coleta automatizada por contêineres. Outro avanço é o Programa de Inclusão Produtiva que prevê a retirada gradativa de carroças e carrinhos da cidade.Vale destacar outra iniciativa pioneira: a criação da Secretaria Especial dos Direitos Animais (Seda), que se consolida com importantes ações de cuidados com os animais e de saúde pública. Estamos executando a maior obra de saneamento já realizada na história da cidade, o Projeto Integrado Socioambiental, o Pisa, que vai permitir o tratamento de mais de 80% do esgoto da cidade, superando as metas estabelecidas pela ONU para o período. Agora as atenções se voltam

mais fortemente para a recuperação do Arroio Dilúvio, que cruza a cidade com seus 17,6 quilômetros, e para isso contamos com a cooperação da UFRGS e da PUC. O Projeto Orla logo começa a sair do papel e, associado ao de revitalização do Cais Mauá, terá grande impacto sobre o meio ambiente, especialmente na região central. A preocupação com a sustentabilidade se expressa ainda no incentivo ao uso da bicicleta, não apenas para lazer e esporte, mas como meio de transporte. Até o próximo ano, a cidade terá mais de 40 quilômetros de ciclovias integradas. O sistema de ônibus rápido, o BRT, em implantação, contará com veículos que contribuirão efetivamente para a redução da emissão de poluentes, além de repre-

sentar melhoria no transporte público. Além disso, a Capital dos gaúchos está inserida nas ações que visam à mitigação das mudanças climáticas, integrando o Programa Cidades Sustentáveis, criado pelo Instituto Ethos e outras instituições. Na mesma linha, uma parceria com a cidade do Rio de Janeiro vai viabilizar a implantação de uma Política Climática Municipal e elaborar o inventário de emissões de gases de efeito estufa em nosso território. Chegamos a esse estágio graças aos firmes propósitos das administrações municipais ao longo dos anos, aliados à consciência ecológica que permeia nossa gente. O recente episódio do corte de algumas espécies exógenas (não originárias de nosso ambiente)

para a duplicação de parte da avenida Beira Rio revelou o poder de mobilização de determinados segmentos e produziu um debate esclarecedor, no qual o poder público mostrou a correção de seus atos, além de garantir o plantio de mais de 400 espécies nativas como compensação às árvores que precisam ser retiradas. Parte das novas árvores se somam as mais de duas mil a serem plantadas apenas pára o entorno da avenida Beira-Rio O caso reforça nossa compreensão sobre o desenvolvimento dos aglomerados urbanos. Estamos perfilados com os que entendem que o crescimento de uma cidade não pode ser feito à custa de um passivo às gerações futuras, mas, sim, de forma sustentável, legando qualidade de vida à população, agora e sempre.


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CVC avança na lembrança mas perde pontos na preferência A CVC sobe mais um pouco como marca de Agência de Viagens mais lembrada, registrando o mais alto patamar em toda a sua série histórica. Ganhou mais 5 pontos percentuais nesse quesito, passando de 54,1% para 59,2%. Na avaliação da preferência, poƌĠŵ͕ ƉĞƌĚĞƵ ƋƵĂƐĞ Ă ŵĞƐŵĂ ƋƵĂŶƟdade de pontos. Baixou de 48,0% para 43,6%. Apesar disso, segue liderando o setor com enorme vantagem sobre os demais nomes de agências de viagens

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CLOVIS TRAMONTINA

marketing@tramontina.net

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registrados na pesquisa feita pela Qualidata. A diferença entre todas as outras marcas do setor é tão pequena que ŶĆŽ ƉĞƌŵŝƚĞ ƵŵĂ ĚĞĮŶŝĕĆŽ ƐŽďƌĞ quem está em segundo lugar. Todas estão tecnicamente empatadas nessa posição. ƋƵĂŶƟĚĂĚĞ ĚĞ ŶŽŵĞƐ ĚĞ ĂŐġŶcias de viagens lembrados pelos entrevistados chegou a 55. 14,2% não lembraram de nenhum nome nesse setor.

Presidente da Tramontina

Tramontina – uma empresa com alma

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uitas vezes me pergunto o que é uma empresa vencedora. Além de planejamento, organização, processos, criação, produtos, mercado, o que mais é preciso para vencer? A resposta não demora: É necessário ter alma! Imediatamente, outra pergunta se impõe. O que é mesmo o que chamamos de alma em uma empresa? A resposta salta: a alma de uma empresa é sua equipe, a soma de talentos e experiências, a criação, as histórias, as vivências, o trabalho, a dedicação, as relações firmes e transparentes. Feito esse raciocínio, lembro imediatamente da Tramontina. E mais uma pergunta me vem: Por que uma marca torna-se lembrada e preferida pelos consumidores ao longo dos anos nos mais diversos segmentos de mercado onde atua? A resposta, novamente,

é instantânea: Porque é vencedora, tem alma. Não há fórmulas prontas para se construir uma trajetória de sucesso. Não temos receita. Temos sim uma filosofia de vida e de conduta, que norteia a trajetória da Tramontina desde o princípio e que posso resumir em uma frase: Nenhuma empresa é grande o bastante para não se importar com as pessoas. Inúmeros fatores desencadeiam o crescimento, o bom desempenho e o sucesso de uma empresa. Muitos são decisivos para que o negócio torne-se sólido e gere confiança. Certamente, um se destaca: o grupo de trabalho, ou seja, o potencial humano. São as pessoas que todos os dias fazem a empresa girar, produzir, superar metas, criar, enfrentar crises, impor-se no meio onde atua, conquistar o público, reinventar-se. Há mais de cem

anos, a Tramontina, que teve sua origem em uma pequena ferraria, montada por Valentin Tramontina em uma casa alugada em Carlos Barbosa, sabe que o verdadeiro vencedor vence porque tem alma. Das peças feitas à mão, às primeiras máquinas, até o vertiginoso avanço tecnológico dos dias de hoje, a Tramontina orgulha-se de não ter perdido a essência, que está em seus valores e convicções firmes, no jeito de conduzir o negócio familiar e nas relações que mantém com sua comunidade. Valentin certamente não tinha noção de até onde poderia chegar com sua pequena ferraria, criada para atender as necessidades da época (1911) na pequena cidade. Foi cumprindo seus objetivos aos poucos, com naturalidade. Assim, a empresa cresceu, profissionalizou-se, conquistou mercados, ganhou asas, sem nunca deixar

o interior do Rio Grande do Sul e sempre levar suas raízes a cada lugar que vai. Hoje, a Tramontina tem um parque industrial formado por 10 unidades fabris: oito no Rio Grande do Sul, uma em Pernambuco e uma no Pará. Dessas unidades, saem mais de 17 mil itens diferentes de produtos, que atestam a diversificação da marca. Genuinamente brasileira, líder no mercado nacional, exporta para mais de 120 países, entregando qualidade, inovação tecnológica, design, respeito pelo consumidor e pelo meio ambiente. De um formão a uma linha de servir; um faqueiro a um cortador de grama dirigível; uma panela inox a uma cadeira de plástico; uma peça de aço e madeira, com design assinado, a uma ferramenta de precisão, o cuidado é igual. Um produto reforça o outro e todos juntos mostram a robustez da marca

que está presente na vida dos consumidores brasileiros 24 horas por dia, nos mais diversos espaços. Voltando à fórmula do sucesso, referida no início desse artigo, reafirmo que realmente não existe, mas é perfeitamente viável trabalhar com alma. Quando uma empresa acredita na equipe, investe em treinamento e comunicação, aprimora sua logística, prioriza a qualidade do que faz, sempre atenta ao novo e aos desejos do consumidor, em todas as camadas sociais, o reconhecimento é natural. É por isso que, hoje, a marca Tramontina é lembrada e preferida pelos consumidores dos mais diversos setores do mercado. Essa é a nossa razão de ser, o nosso estímulo, o nosso desafio, sem trégua, ano após ano, desde 1911: a consolidação, sem acomodação. Há muito ainda por fazer cotidianamente. Com alma!


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&ŽŶƚĞ /ũƵş ĐŽŶĮƌŵĂ ůŝĚĞƌĂŶĕĂ ŶĞƐƚĂ ĐĂƚĞŐŽƌŝĂ ĐŽŵ ĨŽůŐĂ Depois de muitas oscilações e ƚƌŽĐĂƐ ĚĞ ƉŽƐŝĕƁĞƐ ŽĐŽƌƌŝĚĂƐ ŶŽƐ ƷůƟmos anos entre as marcas presentes nos dois primeiros lugares, a Fonte Ijuí consegue um refresco e assume a liderança de forma isolada. Isso ocorreu não pelos seus próprios resultaĚŽƐ͕ ƋƵĞ ĨŽƌĂŵ ƉƌĂƟĐĂŵĞŶƚĞ ŝŐƵĂŝƐ ĂŽƐ ŽďƟĚŽƐ ŶĂ ĞĚŝĕĆŽ ĂŶƚĞƌŝŽƌ͕ ŵĂƐ muito mais pelos pontos que foram perdidos pela concorrência. Na lembrança, a Fonte Ijuí marcou

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FELIPE SCHMITT-FLEISCHER

felipe@sprbrand.com.br Sócio e diretor de branding da SPR Brand

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Por que eu deveria prestar atenção em você?

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ocê sai de casa, enfrenta o trânsito e cruza a cidade para parar em uma fila. Após a espera, compra os ingressos para permanecer no mínimo duas horas em uma sala escura com estranhos, olhando fixamente para uma tela. Vai em busca de diversão, sustos, aventuras e paixões. E se não estiverem contados em doses certas no enredo, irão te fazer prestar mais atenção no balde de pipocas (deveria ter comprado um maior) e no copo de refrigerante. Assim é o cinema. Assim são as estórias. Estórias são metáforas para a vida. Quem as sabe contar é um artista. Uma estória tem que ser como a vida, mas não de forma literal, pois é óbvio e sem sentido. Simplesmente contar o que aconteceu porque é verdade. O que acontece é fato. Verdade é o que nós pensamos sobre o que acontece. Somente prestamos atenção ao que nos envolve. Uma estória pode ser prosaica, mas se for envolvente, olhamos e nos deixamos levar, assim como dormimos com algo, mesmo que surpreendente, mas mal exposto. As marcas de certo modo nos envolvem nesse jogo. Nosso cérebro é programado para buscar o diferente. Quando encontramos, prestamos atenção. Há estórias (e marcas) que são mera paisagem. Outras não. E isso faz toda a diferença (para nós e para elas). Há uma antiga piada que diz que filmes europeus ou americanos começam com uma tomada de nuvens brancas e reluzentes. No europeu, há o primeiro corte

para um close das nuvens mostrando sua exuberância e o segundo corte para exibir seus detalhes. No filme americano, o segundo corte mostra um 747 saindo delas. No terceiro corte, o avião explode. Delicadamente humanas ou fantasticamente surreais, as estórias precisam criar elos de relacionamento com seu público. Um clássico de Ridley Scott, Alien – O Oitavo Passageiro, fez isso com maestria. Na sequência de abertura, os tripulantes de uma nave interplanetária acordam e sentam-se ao redor de uma mesa bagunçada, cheia de recordações pessoais, fumando compulsivamente e falando sobre trabalho e salários. Um enredo distante (viagens espaciais inexistentes) é transformado em algo próximo (a tripulação comporta-se como caminhoneiros). Não há Flash Gordons, mas sujeitos parecidos com aqueles caras que conhecemos nos restaurantes de beira de estrada. Marcas que soam familiares e que contam estórias envolventes de algo que já vimos ou queremos ver. E por isso nos fazem prestar atenção nelas. Não falamos apenas de campanhas institucionais e de awareness. Cada parte do enredo é um passo para evoluirmos dentro do funil de vendas. Nada é sem sentido. Cada cena aumenta nosso grau de interesse e a chance de concretizar o negócio até alcançar o clímax, quando marcas e pessoas estão juntas, seja com nuvens brilhantes ou com um jumbo explodindo. Aí é quando a bilheteria se torna um sucesso. E a marca também.

31,2%, apenas 2 décimos de ponto perĐĞŶƚƵĂů ĂĐŝŵĂ ĚŽ ƋƵĞ ŚĂǀŝĂ ŽďƟĚŽ Ğŵ 2012. A Sarandi, ao contrário, baixou da primeira posição, com 31,4%, para o segundo lugar nesse quesito (23,1%). No índice de preferência a Fonte /ũƵş ƌĞƉĞƟƵ ĞdžĂƚĂŵĞŶƚĞ Ž ŵĞƐŵŽ ƌĞsultado anterior: 31,9%. A Água da Pedra ultrapassa a Sarandi, assumindo o segundo lugar nesse quesito, com 21,4% das indicações.


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JAIME CURCIO TROIANO

jaime@grupotroiano.com.br

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Presidente do Grupo Troiano

MATANDO A COBRA E MOSTRANDO... A COBRA

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atar a cobra e mostrar o pau não quer dizer nada. Não deixa ninguém convicto de que o ofídio foi morto mesmo. Por isso, a demonstração de eficácia é mostrar o animal morto. Dizem que os anunciantes jogam 50% do seu investimento em marca pela janela, mas nunca sabem qual das duas metades foi jogada fora! A finalidade de se descobrir o quanto há de desperdício não é punir os culpados mas elevar o patamar da eficácia. Coisa de ver a cobra morta mesmo. Para elevarmos o patamar de eficácia e seguirmos adiante em nossa suprema missão de construir marcas fortes, a palavra de ordem é accountabiliy. Isto é, medir, medir e medir o resultado efetivo que os esforços de marketing e comunicação geram para as marcas. E por tais razões, gostaria de lembrá-los de três pontos importantes: O cabrito e a horta Considere, com muita parcimônia, sem desprezar, a opinião interna da empresa sobre resultados de mercado. Muitas vezes, e ainda que bem-intencionados, os públicos internos são cabritos tomando conta da horta. Vá diretamente à fonte. Isto é, ouça o mercado e seus consumidores. Quando você tem na mão um martelo tudo parece prego! O vício de se medir o impacto apenas da propaganda sobre as marcas precisa ser corrigido. É possível medir a eficácia de quase todas as ações importantes de comunicação sobre as marcas. Afinal, ninguém mais usa apenas o martelo da propaganda. Há alicates, chaves de fenda, formões, serrotes. A cultura digital tem nos ensinado cada vez mais isso. Auditar a marca O compromisso genuíno com eficácia significa auditar a força da marca e a sua capacidade de geração de novos negócios ao longo do tempo. Significará também, em um futuro muito próximo, usar medidas da sua evolução para ajustar a remuneração das empresas de comunicação. O que, aliás, já está em prática em várias organizações. Sobre esse terceiro ponto vou me estender um pouco mais. Uma marca inserida em um determinado mercado, está exposta a diferentes perfis de consumidores, que têm padrões de envolvimento distintos com ela. É neste fundamento que a metodologia que descrevo a seguir

está apoiada. Não sou cabotino a ponto de tentar convencê-los de que é o único método disponível no mercado. Mas, criado há 20 nos, ele tem funcionado muito bem. As cobras mortas que o digam! A Auditoria de Marca tem como preocupação central diferenciar consumidores segundo a intensidade da sua conexão ou envolvimento com a marca. Ou seja, a marca é tanto mais poderosa quanto mais forte for o vínculo entre ela e seus consumidores. Tão óbvio quanto isso.

Pirâmide I

Identificamos cinco níveis de envolvimento com uma marca (Pirâmide I). Essa pirâmide tem o sentido de distribuir os consumidores atuais e potenciais de uma determinada marca. Ela ilustra a sequência lógica entre os diversos níveis. Por exemplo, para um consumidor pertencer ao patamar de preferência, ele tem que conhecer a marca, não rejeitá-la e possuir sentimentos positivos em relação a ela. O objetivo principal da Auditoria de Marca é determinar a força da marca, comparada a seus concorrentes. Evidentemente, a força é tanto maior quanto maior é a quantidade de consumidores nos patamares superiores. Os consumidores que ocupam o topo da pirâmide demonstram o maior nível de envolvimento com a marca. São “advogados” da marca. Não chegam a ser cativos, pois essa “espécie” de pessoa praticamente se extinguiu em nossa sociedade. Pessoas mudam de religião, mudam de casamento, mudam de sexo, mudam de carreira, etc. Por que deveríamos esperar um consumidor cativo? Mesmo assim, o que descobrimos ao longo desses 20 anos é que essas pessoas que estão no topo da pirâmide concentram algo como 8 a 9 compras na marca idealizada.

Preferência é o patamar imediatamente inferior. Quem são esses consumidores? Aqueles que tratam uma determinada marca como uma das duas ou três, no máximo, que são consideradas como escolha de compra. E com qual acabam escolhendo? Depende de vários fatores mercadológicos: a que estiver presente no momento da compra, a comparação de preço entre elas, a existência eventual de uma promoção, uma indicação que acabou de receber de alguém, etc. Familiaridade é uma zona neutra, de baixa afetividade ou envolvimento. Nela se “acotovelam” os consumidores que olham para as marcas de uma categoria de negócio como sendo todas equivalentes. Ou seja, onde não há laços nem de amor de ódio por elas. É como se fosse uma reserva natural de potenciais clientes para os patamares superiores. Eu disse se “acotovelam” porque é o patamar mais congestionado da pirâmide. A média histórica que construímos, após auditarmos mais de 600 marcas, não deixa dúvida: metade (51%) dos consumidores ocupa esse degrau (Pirâmide II). Em certo sentido, é uma ótima notícia para nós profissionais de branding: imaginem a profusão de oportunidades que temos diante nós para promover a migração de consumidores para os níveis superiores da pirâmide.

Pirâmide II

No penúltimo degrau, estão os que rejeitam a marca. Por razões das mais variadas possíveis. Em média, não são muitos (11%). Mas como notícia ruim corre mais depressa que as boas, vocês podem imaginar o peso negativo da influência que essas pessoas têm sobre outras, em seu trânsito social. E o patamar inferior é o desconhecimento. Simples, para essas pessoas é como se a marca nem ao menos existisse. A Auditoria de Marca tem demonstrado que é extremamente sensível a esforços de marketing e comunicação. Por isso, seu uso repetido periodicamente no mercado mostra o quanto os investimentos feitos em uma marca foram jogados fora pela janela ou alimentaram o poder desse ativo.


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24 | Porto Alegre, 25 de março de 2013 | Jornal do Comércio |

Banco do Brasil tem resultados divergentes O Banco do Brasil é líder deste setor com larga vantagem sobre os demais nomes de bancos registrados nesta pesquisa daQualidata. O resulƚĂĚŽ ĨŽŝ ƉŽƐŝƟǀŽ ŶŽ şŶĚŝĐĞ ĚĞ ůĞŵbrança de marca, onde o Banco do Brasil cresceu de 35,2% para 38,3%. WŽƌĠŵ͕ ĨŽŝ ŶĞŐĂƟǀŽ ŶĂ ĂǀĂůŝĂĕĆŽ ĚĂ preferência, baixando de 33,8% para ϯϭ͕Ϯй͘ ƐƐĂ ǀĂƌŝĂĕĆŽ ŽĐŽƌƌĞƵ ĚĞŶƚƌŽ dos limites da margem de erro e, porƚĂŶƚŽ͕ ŶĆŽ ĂĨĞƚĂŵ Ă ƉŽƐŝĕĆŽ ĚĞ ůŝĚĞ-

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VITOR KOCH

lojasilmar@terra.com.br

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rança do Banco do Brasil nesse setor. O Itaú permanece na segunda poƐŝĕĆŽ ŶŽƐ ĚŽŝƐ ƋƵĞƐŝƚŽƐ͕ ƐĞŶĚŽ ĂŐŽƌĂ lembrado por 15,3% e preferido por 15,9%. O Bradesco aparece logo em seguida como marca mais lembrada, marcando 13,6%, enquanto que na ƉƌĞĨĞƌġŶĐŝĂ Ă ƚĞƌĐĞŝƌĂ ƉŽƐŝĕĆŽ Ġ ĚĂ Caixa, com 14,2%. Além dessas marcas, também aparece entre os cinco primeiros ĐůĂƐƐŝĮĐĂĚŽƐ Ž ĂŶƌŝƐƵů͘

Presidente da FCDL-RS e Sebrae-RS

Empreendedorismo gaúcho

S

er empreendedor no Brasil é um feito que remonta aos ideais da Revolução Farroupilha. É preciso suor e muito sacrifício para vencer uma série de obstáculos que o País ainda impõe para aqueles que querem tocar o seu próprio negócio. Mesmo com a economia aquecida, o brasileiro enfrenta uma elevada carga tributária e os custos de uma burocracia imensa. Por conta disso, é preciso valorizar e reconhecer o esforço de cada empresário. Para transformar o sonho em uma história de sucesso é indispensável persistência. É preciso que, cada vez mais, a arte de empreender esteja não só em veículos de comunicação especializados, mas também na sala de aula de escolas e universidades, o que permite ao cidadão aprender,

desde pequeno, receitas que evitam o fracasso de um negócio. Ser um empreendedor, acima de tudo, é identificar uma oportunidade de negócio. Cada vez mais trabalhamos em cima desse conceito ao invés do empreendedor que abre um negócio pensando em uma forma de obter, pura e simplesmente, melhores rendimentos. Outro erro comum é achar que o empreendedor só é empreendedor quando está abrindo o seu negócio. Gerenciar e superar desafios diários é parte da vida de qualquer um que se dedique ao próprio negócio. Na Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS investimos fortemente nas ações envolvendo o programa Q-Comércio. Em 2012

foram 239 lojistas certificados na categoria bronze e outros 16 na categoria prata. Para este ano, a meta é trazer mais 300 lojistas para o programa de qualificação do varejo gaúcho. Por meio da ferramenta virtual chamada Scopi, os lojistas passam a ter um controle muito maior e eficiente de suas despesas, receitas, controles de estoque e cumprimento de prazos. A cada ano, novos lojistas passam a compreender a importância de realizar esse esforço em sua organização de rotinas e tarefas que acabam proporcionando a curto, médio e longo prazo resultados mais eficientes. A implementação desse tipo de administração nas entidades do movimento lojista é uma das ações da agenda estratégica que visa à qualificação da classe. As entida-

des capacitadas em gestão de projetos chegam a 36. O objetivo é que 100% das CDLs tenham tal qualificação. Além disso, esse treinamento é o primeiro critério para a CDL estar credenciada a participar do programa de qualidade para o varejo «Q-Comércio». O Programa da Qualidade no Comércio, coordenado pela FCDL-RS, visa capacitar, instrumentalizar e reconhecer o comércio que adotar o modelo de gestão da qualidade que tem como base as normas de excelência da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Uma das filosofias da FCDL-RS é, também, o trabalho em conjunto. Não é à toa que ela carrega com orgulho a bandeira do associativismo. Em diversos eventos no interior do Estado percebemos a união dos lojistas em bus-

ca de melhorias no trabalho e ganhos que significam um varejo bem-sucedido e, consequentemente, um aumento na produção de renda e empregos para a população. Todas as ideias são amplamente debatidas entre os associados e essa fórmula se encaixa para qualquer empreendimento. Estão presentes no movimento lojista do Rio Grande do Sul empresários de diversos tipos, de diversos ramos e de diversos tamanhos. Ninguém é excluído, seja uma grande rede varejista que movimenta milhões de reais ou o pequeno comerciante que emprega e se esforça para desenvolver a economia de seu município. Não se constroem soluções no escuro, mas sim discutindo ideias com pessoas diferentes e ouvindo pontos de vista distintos.


Jornal do Comércio | Porto Alegre, 25 de março de 2013 |

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26 | Porto Alegre, 25 de março de 2013 | Jornal do Comércio |

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ZILDO DE MARCHI

gabinetepresidencia@fecomercio-rs.org.br

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Presidente do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac

Setor terciário: a força no PIB, a geração de emprego e a importância da marca

A

Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Rio Grande do Sul é uma entidade sindical que atua no âmbito econômico, político e social, buscando a constante qualificação e crescimento do setor terciário gaúcho. Atualmente, a Fecomércio-RS reúne 112 sindicatos patronais e representa mais de 580 mil empresas, geradoras de aproximadamente 1,4 milhão de empregos formais. A importância desse universo empresarial pode ser medida pelo fato de representar 47,5% do Produto Interno Bruto (PIB) de nosso Estado, conforme os últimos dados disponibilizados pela Fundação de Economia e Estatística (FEE). Mesmo descontando a participação da administração pública, o setor terciário figura como líder absoluto no que diz respeito à geração de valor agregado no Rio Grande do Sul, à frente da indústria e da agropecuária, que possuem participação de 28,2% e 10,6% no PIB gaúcho, respectivamente. Entre os múltiplos subsetores abrangidos por essa fatia que chega quase à metade da produção anual do Estado, estão atividades significativamente importantes para o bom funcionamento das engrenagens de sua economia e para a geração de bem-estar à sua população. A maior delas é o comércio, que contribui com 12,9% desse montante. A grande participação do setor terciário privado em termos de produção no Estado também se traduz em uma enorme relevância social: a geração de empregos. Os números mais recentes do Ministério do Trabalho mostram que o setor responde por 50,3% dos postos formais de trabalho no Rio Grande do Sul. A relevância política, social e econômica do setor terciário pode ser mensurada também pelo papel fundamental que desempenha para a democratização da renda e das oportunidades de desenvolvimento de cada comunidade onde se inserem os empreendimentos. Agregamos os grandes, mas também as micro, pequenas e médias organizações empresariais. Em termos de Brasil, pesquisa re-

cente divulgada no Anuário do Trabalho da Micro e Pequena Empresa, elaborado pelo Sebrae em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), aponta que entre 2000 e 2011, mais de 7 milhões de pessoas foram contratadas por empresas de micro e pequeno porte. Esses pequenos negócios faturam até R$ 3,6 milhões por ano e se consolidam como os principais empregadores da economia formal: são 15,6 milhões de postos de trabalho, o que significa que 52% da mão de obra empregada no Brasil atua nas micro e pequenas empresas. Mas o que a valorização de uma marca tem a ver com esse contingente de micro, pequenos e médios empresários? A consolidação de uma marca seria preocupação exclusiva das grandes empresas, com capacidade de fortes investimentos em marketing e comunicação? Nós, da Fecomércio, acreditamos que não. A construção de uma marca e a compreensão de sua importância estratégica para os negócios não deve permear o cotidiano apenas dos grandes, mas ser encarada como ferramenta de competitividade para todas as organizações, sejam elas de grande, pequeno ou médio porte. No decorrer dos anos, a Fecomércio-RS tem trabalhado na promoção do crescimento e na busca da qualidade e competitividade do setor terciário gaúcho. Atuamos para dar suporte a todo o universo empresarial que representamos, oferecendo inúmeras possibilidades e atividades difusoras de conhecimento, como seminários, fóruns, cursos, comitês setoriais, abertos aos 112 sindicatos e às milhares de empresas que eles representam. Entre nossas preocupações, está contribuir para que cada empreendimento saiba construir, valorizar e consolidar a sua marca. Temos a convicção de que o valor de uma empresa pode ser medido por sua estrutura física, pelo patrimônio acumulado, pelo valor de mercado de suas ações e pelo capital humano representado por seus profissionais. Todos esses são itens que

definem um negócio e, por isso, possuem grande valor. Somam-se a isso as atitudes da empresa em relação à sustentabilidade, à valorização do quadro de colaboradores e o retorno social da atividade desenvolvida. Assim, cria-se, no imaginário da sociedade, algo que resume e dá percepção a todos esses itens reunidos: a marca. No setor do comércio e serviços, as marcas cumprem o papel fundamental de orientar o consumidor. Cercado por opções tentadoras de compra, caso não se sinta convencido do retorno que a marca irá proporcionar a ele, pode acabar optando por aquelas que já estão no senso comum. Ou seja, o desafio do bom empreendedor é conquistar a credibilidade do negócio por meio de uma imagem sólida, ancorada em bons produtos e serviços, além de contar com eficientes estratégias de comunicação e marketing. Vivemos um cenário em que os clientes estão cada vez mais seletivos e atentos às evoluções de mercado, por isso tendem a permanecer fiéis àquelas empresas pelas quais têm afinidade e depositam maior confiança no retorno investido. As preocupações da marca não devem se limitar apenas a alcançar a consolidação no mercado, pois existe o desafio de se manter bem-posicionada e com seu mais precioso ativo intacto na lembrança dos clientes. O prêmio Marcas de Quem Decide, mais do que representar a opinião dos empresários e gestores de todo o Estado, é uma forma de conferir reconhecimento externo pelo bom desempenho e o compromisso que as empresas têm com seu público. Figurar entre as marcas mais lembradas e preferidas dos gaúchos é, sem dúvida, um desejo de todos os empreendedores. Mais uma vez, é confortante para nossa entidade figurar entre as marcas mais lembradas e preferidas. Esse reconhecimento representa o resultado ao trabalho do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac, que busca difundir e ser cada vez mais eficaz no que desenvolve para a representação empresarial, educação e capa-

citação profissional, bem como para a qualidade de vida dos gaúchos. A distinção que conquistamos mostra que estamos no caminho certo. Esse reconhecimento nos motiva a buscarmos cada vez mais os melhores resultados, fomentando, assim, as conquistas do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac no imaginário de nossa sociedade.

assim, cria-se, no imaginário da sociedade, algo que resume e dá percepção a todos esses itens reunidos: a marca


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GVT repete liderança como provedora de Banda Larga Incluído neste projeto no ano passado, o segundo levantamento feito pela Qualidata mostra que a GVT lidera o setor de Banda Larga, mesmo apresentando resultados menores ƋƵĞ ŽƐ ǀĞƌŝĮĐĂĚŽƐ Ğŵ ϮϬϭϮ͘ EĂ ůĞŵďƌĂŶĕĂ͕ Ă 'sd ďĂŝdžŽƵ ĚĞ ϯϲ͕ϭй ƉĂƌĂ ϯϬ͕ϴй͕ ĞŶƋƵĂŶƚŽ ƋƵĞ ŶĂ ƉƌĞĨĞƌġŶĐŝĂ Ž ƐĞƵ şŶĚŝĐĞ ĐĂŝƵ ĚĞ ϰϬ͕ϭй ƉĂƌĂ ϯϭ͕ϵй͘ ĚŝĨĞƌĞŶĕĂ ƐŽďƌĞ Ž ƐĞŐƵŶĚŽ ůƵŐĂƌ Ġ ŐƌĂŶĚĞ Ž ƐƵĮĐŝĞŶƚĞ ƉĂƌĂ ŶĆŽ ĐĂƌĂĐƚĞƌŝnjĂƌ Ž ĞŵƉĂƚĞ ƚĠĐŶŝĐŽ͘

Quem cresceu nos dois quesitos foi a Oi, que subiu para a segunda ƉŽƐŝĕĆŽ ĂŽ ƐĞƌ ůĞŵďƌĂĚĂ ƉŽƌ ϮϬ͕ϯй do público pesquisado pela Qualidata, e descrita como a preferida por ϭϲ͕ϵй EĞƚ ĨŽŝ ƉĂƌĂ Ž ƚĞƌĐĞŝƌŽ ůƵŐĂƌ͕ ĐŽŵ ϭϱ͕ϲй ŶĂ ůĞŵďƌĂŶĕĂ Ğ ϭϰ͕ϵй ŶĂ ƉƌĞĨĞƌġŶĐŝĂ͘ ϭϮ ŶŽŵĞƐ ĚĞ ƉƌŽǀĞĚŽƌĂƐ ĚĞ ĂŶda Larga foram lembrados nesta ĞĚŝĕĆŽ͘

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Isabela sobe na lembrança mas perde pontos na preferência /ƐĂďĞůĂ ǀĞŵ ŵĂŶƚĞŶĚŽ ƵŵĂ trajetória ascendente pelo terceiro ano consecutivo como a marca de Bolachas e Biscoitos mais lemďƌĂĚĂ͘ &Žŝ ĐŝƚĂĚĂ ĂŐŽƌĂ ƉŽƌ ϰϳ͕ϴй ĚŽƐ ĞŶƚƌĞǀŝƐƚĂĚŽƐ͕ Ϯ͕Ϯ ƉŽŶƚŽƐ ƉĞƌcentuais a mais que o obtido no ĂŶŽ ĂŶƚĞƌŝŽƌ͘ ĞƐĚĞ ϮϬϭϬ͕ Ă ŵĂƌĐĂ ĐŽŶƋƵŝƐƚŽƵ ŵĂŝƐ ĚĞ ϭϭ ƉŽŶƚŽƐ ƉĞƌĐĞŶƚƵĂŝƐ ŶĞƐƐĞ ƋƵĞƐŝƚŽ͘ EĂ ƉƌĞĨĞƌġŶĐŝĂ͕ ĂŽ ĐŽŶƚƌĄƌŝŽ͕ Ă Isabela perdeu pouco mais de 3

ƉŽŶƚŽƐ ƉĞƌĐĞŶƚƵĂŝƐ Ğŵ ƌĞůĂĕĆŽ ĂŽ ĂŶŽ ĂŶƚĞƌŝŽƌ͕ ďĂŝdžĂŶĚŽ ĚĞ ϯϳ͕ϰй ƉĂƌĂ ϯϰ͕Ϯй͘ EĞƐƚůĠ ĐƌĞƐĐĞƵ ŶŽƐ ĚŽŝƐ ƋƵĞƐŝtos, e fica na frente como a segunĚĂ ŵĂƌĐĂ ŵĂŝƐ ůĞŵďƌĂĚĂ ;ϭϬ͕ϱйͿ Ğ ƉƌĞĨĞƌŝĚĂ ;ϭϱ͕ϲйͿ͕ ŵĂƐ ĂŝŶĚĂ dentro da faixa de empate técnico com a Parati, Trakinas e Zezé, na ĂǀĂůŝĂĕĆŽ ĚĞ ůĞŵďƌĂŶĕĂ͕ Ğ ĂƉĞŶĂƐ com a Bauducco no índice de preĨĞƌġŶĐŝĂ͘



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