Nesta edição: pôsteres dos campeões da categoria Veteranos e série Ouro do Interbairros 2016
BAIRROS
LOTEAMENTOS ALTOS DA MAESTRA, FADANELLI E SANTA MARTA ENFRENTAM DIFICULDADES Página 15 PERFIL
COMUNITARISTA ALBERI DE MATTOS CONTA SUA HISTÓRIA JUNTO AO MOVIMENTO Contracapa
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APEDIDO 25.418.747/0001-95 | R$ 704,00
Evento tem o objetivo de dialogar e refletir com a comunidade o futuro e o desenvolvimento turístico no município
NOSSA CAXIAS MELHOR A CADA DIA.
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Movimento
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FÓRUM DOS USUÁRIOS
Comunidade quer avanços no transporte Lideranças questionaram alterações de itinerários e atrasos de ônibus A União das Associações de Bairros (UAB), promoveu, no dia 10 de setembro, o Fórum dos Usuários do Transporte Público Urbano. O encontro ocorreu na sede da entidade e foi marcado por uma série de questionamentos das lideranças comunitárias no que diz respeito aos investimentos em mobilidade urbana, alterações em itinerários e atrasos nos ônibus. Entre as principais reivindicações estiveram banheiros para a linha 53 e providências para melhorar a segurança da linha 81. As duas linhas passam pelo bairro Milenium, liderado por Clóvis Barbosa. Hugo Trindade, do Cidade Industrial, pediu a duplicação de
paradas, a volta de um ônibus “corujão” para o bairro e reclamou que os ônibus BRT ficam cheios nos horários de maior movimento. O líder do bairro Recanto dos Pássaros, Cláudio Carvalho, reclamou que estão sendo realizadas mudanças de horários e itinerários sem consultas à comunidade. Rosana Pereira, do Marianinha de Queiroz criticou atrasos nos ônibus. O Santos Dumont, através da presidente da Amob, Jaqueline Oliveira reiterou pedido já feito em fevereiro deste ano, em que reivindica aumento nas linhas de ônibus para a comunidade. Aurora de Oliveira criticou a retirada de paradas da rua Bor-
ges de Medeiros e da Catedral que vão para o bairro Vila Lobos. Por sua vez, a presidente do Universitário II, Marilê Braga, manifestou a necessidade de extensão da linha de ônibus pelo bairro. Tânia Menezes, uma das diretoras do departamento de Mobilidade Urbana da UAB e também presidente do Vila Lobos/Vergueiros ressaltou que a comunidade aguarda por asfalto a frio. Ela criticou o fato do município realizar obras de capeamento asfáltico em locais onde já existe asfalto. Também sugeriu a prestação de contas do Fundo Municipal do Transporte Coletivo nos últimos anos. Outro apontamento feito
por Tânia foi com relação à discussão do regimento do Fórum, visando maior participação das lideranças nos encontros. “Entendemos que o Fórum deve ser fortalecido e é um instrumento fundamental. Foi um espaço que construímos ao longo dos anos, democrático, que respeita as diferenças e os interesses dos usuários”, salientou.
Contraponto O titular da secretaria municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMTTM), Manoel Marrachinho, respondeu que a entrada em operação do Sistema Integrado de Mobilidade (SIM Caxias) provoca mudanças no hábito e na cultura da popu-
lação, o que justificaria parte das críticas. Também afirmou que a equipe da secretaria verificaria as questões referentes à melhoria de sinalização nos bairros. Marrachinho ainda colocou que com a integração proposta pelo SIM Caxias, haverá mudanças em muitas linhas. “Hoje trabalhamos com base em planilha de horários. Com a integração, poderemos trabalhar com base na frequência (intervalo de tempo) dos ônibus. Terminais criam uma cultura do usuário e da concessionária. Futuramente haverá permanência menor nos terminais e extinção dos terminais”, disse. O restante dos pedidos está em estudo pela secretaria.
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Bem estar
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Especial
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Compromisso com a participação é pauta comum
ASSEMBLEIA GERAL
Candidatos falam ao movimento comunitário UAB reúne os seis postulantes ao cargo de prefeito de Caxias do Sul para debater as principais questões que preocupam os bairros da cidade
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União das Associações de Bairros (UAB) se consolidou, no sábado, dia 3 de setembro, como um dos espaços mais democráticos para o debate sobre o futuro de Caxias do Sul. A entidade promoveu, no auditório José Carlos Anf lor, um encontro com os seis candidatos a prefeito da cidade. Através de perguntas formuladas pela diretoria da UAB, Pepe Vargas (PT), Edson Néspolo (PDT), Francisco Corrêa (PSOL), Assis Melo (PCdoB), Daniel Guerra (PRB) e Vitor Hugo Gomes (Rede Sustentabilidade) puderam abordar suas principais propostas para governar Caxias do Sul pelos próximos quatro anos. O encontro se caracterizou pela grande quantidade de ideias apresentadas, não deixando de lado também à atual administração. Houve também alguns “disparos” e “ressalvas” quanto às responsabilidades cumpridas ou não do governo do Estado e da União. Além disso, foi marcante a grande participação do movimento comunitário e da militância dos partidos políticos.
Posicionamentos e promessas O encontro entre os candidatos foi bastante propício para que eles reafirmassem promessas de campanha já realizadas nos programas eleitorais de rádio e TV, além de ressaltarem posicionamentos veiculados nos órgãos de imprensa da cidade. Pepe Vargas (PT), mirou forte nas questões sobre regularização fundiária, participação popular, e desenvolvimento econômico “É preci-
FOTOS MÁRIO ANDRÉ COELHO
Ao final do encontro, os candidatos falaram também sobre como avaliam a impor-
tância de prestar atenção às reivindicações das comunidades. Também enfatizaram
PEPE VARGAS (PT) “Quando fui prefeito nunca discriminei nenhum presidente de bairro. Quando administrei Caxias do Sul, o combinado que fiz era que sempre às terças-feiras, os secretários municipais e o prefeito dariam prioridade ao atendimento dos presidentes de bairros. Sobre participação popular, acredito que temos que aperfeiçoar o processo. O que nós queremos agora é implantar o planejamento participativo no conjunto das políticas públicas.”
EDSON NÉSPOLO (PDT)
Prefeituráveis apresentaram propostas para desenvolver durante os próximos quatro anos em Caxias do Sul so agir preventivamente para não ter mais invasões. Queremos ir além do Orçamento Participativo. Vamos implantar o Planejamento Participativo. Para toda a microempresa nova, vamos isentar a cobrança de taxas no primeiro ano”, foram algumas de suas propostas. Sobre saúde e educação, o petista ressaltou que irá descentralizar o atendimento especializado e que terá compromisso com a educação infantil. O pedetista Edson Néspolo aproveitou para defender a atual administração. Disse que entregou cerca de 1500 titulações de regularizações de moradias. Prometeu que, se eleito, irá atender pessoalmente uma vez por mês os presidentes de bairros. Sobre desenvolvimento econômico, enfatizou que “Caxias tem grande potencial no turismo de negócio e de lazer”. Sobre saúde pública, Néspolo afirmou que a população que tem procurado os postos de saúde é bem atendida e de que o atual governo “triplicou as vagas na educação infantil nos últimos anos.” Francisco Corrêa (PSOL) disse que irá “valorizar as potencialidades
do turismo e oferecer possibilidades de emprego e empreendedorismo”, ao abordar desenvolvimento econômico. “Temos que dialogar com o empresariado sobre a evasão das empresas”, falou. Corrêa ainda disse ter compromisso com as escolas infantis. Ao discorrer sobre o tema “participação popular”, Corrêa colocou que “os pleitos da administração não podem se sobrepor aos pleitos da sociedade”. O candidato do PSOL ainda destacou que seu partido nasceu do “desejo de continuar lutando a favor da causa dos trabalhadores”. Daniel Guerra, do PRB, deu ênfase à questão da regularização fundiária. “Vamos ampliar uma força tarefa de regularização fundiária. Criar condições de regularizações de terrenos populares e construir moradias sociais para população de baixa renda. Vamos reativar o Funcap (Fundo da Casa Popular)”. Sobre atenção às comunidades, Guerra afirmou: “Teremos o gabinete itinerante do prefeito e secretários”. Ele ainda se comprometeu a cortar 50% dos CCs.
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Assis Melo, do PCdoB, defendeu a implantação do IPTU progressivo na cidade para trabalhar a questão da regularização fundiária, além da lei do uso do solo. Sobre desenvolvimento econômico, o comunista afirmou: “Precisamos trazer uma extensão da UFRGS para Caxias. Criaremos um centro de desenvolvimento na área de serviços e turismo”. Assis também disse que cortará metade dos CCs e investirá o dinheiro para contratar 80 médicos. Vitor Hugo Gomes, da Rede Sustentabilidade, disse que para avançar na questão da regularização fundiária, é necessário desburocratizar o processo. “Para a pessoa que mora há mais de cinco anos e não há litígio, é possível o município conceder as certidões. Sobre economia, Vitor afirmou “estar propondo um novo distrito econômico e social. “Temos que conceder benefícios para incentivar que as empresas fiquem aqui”. Ainda afirmou que implantará escolas de tempo integral aos sábados e domingos e se comprometeu em dobrar o número de guardas municipais.
“Nós queremos estar cada dia mais próximo das comunidades. Nós vamos mudar a forma de participação. Pretendo, como prefeito, receber os presidentes de bairros, uma vez ao mês para ouvir as demandas. Talvez ao longo de um ano, ouviremos todos os presidentes. Pretendemos também, com empreendedores e empresários criar um grupo de participação mais efetiva, para que todos possam ter uma participação maior em nossa administração.”
FRANCISCO CORRÊA (PSOL) “Para nós do PSOL é fundamental a presença e a participação popular nesse processo e ao longo dos governos. Achamos que o controle social é fundamental para manter a qualidade dos programas sociais e das políticas públicas. A construção das políticas públicas deve ter ampla participação popular para que haja sintonia entre o que a população necessita efetivamente e aquilo que a administração vai desenvolver.”
o compromisso, se eleitos, em proporcionar mais participação da população nas
decisões políticas. Confira o que cada um pensa acerca do tema:
ASSIS MELO (PCdoB) “O debate sempre é necessário para podermos expor nossas idéias e a comunidade ouvir as proposições dos candidatos. O mais importante mesmo é a participação efetiva: hoje, a sociedade não quer apenas votar, ela quer participar também das decisões. Então nós temos que achar instrumentos de participação cada vez mais ampla da sociedade pós-eleição para que façamos, de fato, um governo democrático.”
DANIEL GUERRA (PRB) “Essa é nossa atitude já demonstrada em dois mandatos de vereador. É estar juntos das pessoas. É fazer com que elas se sintam parte da construção. É neste momento que fazemos, com as lideranças de nossas comunidades onde vemos as mais diversas necessidades. Devemos fazer com que haja a priorização e identificação dos desafios. E, mais que isso: precisamos de soluções, com ações efetivas de curto, médio prazo.”
VITOR HUGO GOMES (Rede Sustentabilidade) “Na opinião da Rede Sustentabilidade é fundamental a participação da comunidade nas decisões políticas. Nós somos a favor de um conceito que se chama ‘democracia de alta intensidade’. Isso significa que queremos que as pessoas, os cidadãos participem das decisões. Nós, a todo momento, estaremos consultando seja com plebiscitos, com consultas populares, ou com o Orçamento Participativo para decidir.”
Encontro demonstra força da entidade Na avaliação do presidente da UAB, Flávio Fernandes, o encontro mostrou a força da entidade enquanto representante máxima do movimento comunitário caxiense. “Os presidentes de bairros, além de se sentirem valorizados pelos candidatos a prefeito, têm a oportunidade de cobrar os posicionamentos e promessas firmadas durante a campanha”, disse. Flávio também avaliou como positiva a postura de cada candidato na ocasião. “A apresentação de cada um privilegiou o que a maioria das comunidades têm buscado, a exemplo de nossa luta pela regularização fundiária. O encontro foi muito qualificado neste sentido”, destacou. Já o presidente da Assembleia Geral, Paulo Sausen, ressaltou que a presença de todos os candidatos ao pleito desse ano na UAB contribuiu para a conscientização política da comunidade. “Somente a democracia permite isto. E este gesto democrático também traz responsabilidade. Precisamos estar cada vez mais cientes e conscientes de nossas escolhas”, enfatizou. Paulo ainda disse que a ocasião foi oportuna para ref letir a importância que o movimento comunitário tem. “Foi uma demonstração de respeito que eles (os candidatos) têm pelo movimento comunitário. Através desse encontro, todos mostraram que possuem capacidade de administrar Caxias do Sul, independente de posição ideológica”, avaliou.
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Habitação
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REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
Moradias irregulares aumentam em Caxias Número de ocupações é agravado pela crise econômica, segundo secretário da Habitação Caxias do Sul possui aproximadamente 200 áreas ocupadas irregularmente e a situação vem se agravando em decorrência da crise econômica. A informação é do secretário municipal da Habitação, Giovani Fontana. Segundo ele, muitas ocupações ocorrem em finais de semana e feriados, dias em que o número de denúncias na secretaria cresce ou são constatadas estas ações pela Guarda Municipal. O problema se torna mais complexo quando as ocupações já estão constituídas, pois não há como retirar os ocupantes no ato ou desfazer as construções. “Isto demanda processo judicial e há um tempo estipulado para a retirada dos moradores. Quando as equipes da prefeitura f lagram a ocupação, ainda há a possibilidade de coibir a construção”, explica o secretário. Um dos últimos casos em que houve ocupação irregular no município ocorreu no dia 31 de agosto, quando equipes da Guarda Municipal e secretaria da Habitação realizaram a remoção de uma casa e oito garagens construídas em áreas irregulares, em rua do bairro Planalto. A força-tarefa que ocorreu nesta situação é só uma das realizadas que expõe a realidade atualmente vivida
por Caxias do Sul. “Podem ser ocupações de ‘pequena monta’ ou ainda recebemos o registro de áreas grandes ocupadas, a exemplo de um loteamento como Monte Carmelo, exemplifica o secretário. Conforme ele, são registrados muitos casos de pessoas de outras cidades que fazem as ocupações, o que fez crescerem os pedidos de “Auxílio-Mudança”, na prefeitura. “Temos a possibilidade de ajudar os migrantes – muitos vieram em busca de emprego a retornarem a suas cidades de origem, onde eles têm família e muitas vezes áreas para construir. O auxílio dessa natureza aumentou muito. Temos, nos últimos meses, cerca de setenta pedidos destes na secretaria por mês”.
Frentes de atuação Na avaliação do secretário, o município possui diversas políticas que visam promover a regularização fundiária em Caxias do Sul. O Fundo da Casa Popular (Funcap), auxílio-mudança e a instituição de uma Coordenadoria de Regularização Fundiária, com a participação de diversas secretarias municipais estão entre os exemplos.
RAFAEL LOPES, DIVULGAÇÃO
Município realiza remoção de construções irregulares no bairro Planalto Além disso, há a expectativa, por parte do município, de que o governo Federal volte a abrir inscrições ainda este ano na faixa 1 (famílias com renda até R$ 1.600) para novas unidades habitacionais financiadas pela Caixa Federal. “O município já possui duas áreas para novos empreendimentos, uma no bairro Santa Catarina e outra no bairro De Zorzi. Agora falta o aporte do governo Federal”, salienta.
UAB avalia crescentes ocupações Na opinião do presidente da União das Associações de Bairros (UAB), as crescentes ocupações em Caxias do Sul refletem o atual contexto econômico. Para ele, as políticas implantadas pelo município, em especial a constituição da Coordenadoria de Regularização Fundiária trazem expectativa ao movimento comunitário. “Esperamos que este órgão consiga agilizar os processos de regularização. A tendência é de que surjam cada vez mais ocupações, principalmente em função do desemprego e devido ao grande crescimento da cidade. E com isso é necessário estender as políticas públicas”, diz. Flávio ainda afirma que a UAB não é favorável às ocupações, mas que a entidade tem um papel importante para a população que se instala nessas áreas. “No momento em que as pessoas estão instaladas, nosso papel é defender que tenham as mínimas condições de mo-
radia, ou seja, água, luz, transporte público e acesso à saúde e educação”, avalia. Para a diretora do departamento de Habitação da UAB, Lúcia Klippel, os problemas com as ocupações na cidade ocorrem há muito tempo e necessitam de maior atenção dos órgãos envolvidos. “As políticas públicas atuais do município não são suficientes, principalmente em função do grande número de famílias que ficou de fora da faixa 1 dos contemplados pelo programa ‘Minha Casa Minha Vida’”. Segundo ela, as secretarias municipais que trabalham com regularização devem se entrosar mais. “Até então a UAB não foi chamada para trabalhar. Na gestão de outros secretários de Habitação também foram montadas comissões intersecretarias. Quando reuniam, a UAB não era comunicada sempre. Esperamos que isto não aconteça novamente”, critica.
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São Luiz levou a melhor contra o Eldorado. Meninas do Fátima Alta ganharam disputa contra o Fátima Baixa O Enxutão tem se tornado o principal palco das disputas do Campeonato Interbairros. Prova disto foi a noite de 27 de agosto, que marcou o início do segundo semestre do certame. Escolhidas através de sorteio pouco antes do início dos jogos, entraram em quadra as equipes do Eldorado e São Luís pela série Prata (copa Avelino Luiz de Azevedo) e as atletas do Fátima Baixa e Fátima Alta pela cate-
goria Feminino (copa Maria de Cezaro Bonilla). A largada do campeonato foi marcada pela grande participação de público, que incentivou todos os atletas presentes. “Com as próximas fases da disputa deve melhorar o entrosamento dos times, acirrando ainda mais o campeonato. Percebemos que o quesito ‘disciplina’ tem sido bastante respeitado pelas equipes, o que é um
diferencial do Interbairros deste ano”, assinala Adroaldo Barbosa, um dos diretores do departamento de Esportes da União das Associações de Bairros (UAB). É esperar para ver!
Prata Foi um jogo ágil, com várias tentativas de finalização. As equipes se mostraram bastante soltas em quadra, demonstrando pouca estratégia de jogo. O nervosismo da estreia pode ter contribuído para a atuação um tanto apagada dos times. No entanto, a grande movimentação das torcidas levou um
pouco de empolgação ao jogo. Isto ficou mais claro no 2° tempo da partida, com o São Luiz marcando o primeiro gol. Em seguida, o Eldorado marcou, de pênalti, empatando a disputa. O jogo continuou aberto, permitindo o avanço dos atletas. Na sequência, o São Luiz estufou a rede do Eldorado, com outra cobrança de pênalti. O placar ficou em 2 x 1 contra o Eldorado.
Feminino Na partida de estreia, o Fátima Alta dominou o jogo do início ao fim, goleando o Fáti-
ma Baixa em 4 a 0. Apesar disso, as atletas de ambas as equipes apresentaram um jogo com elevado nível técnico. “A crescente evolução neste aspecto é demonstrada a cada edição do campeonato”, avalia Adroaldo. “Há jogadoras que já participam de certames estaduais, o que garante jogos emocionantes”, diz. Outro diferencial da edição deste ano na categoria Feminino é a contratação de treinadores de fora para conduzir as equipes de alguns bairros. “Sob orientação dos técnicos, os times têm treinado firme durante a semana”, afirma Adroaldo.
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