Jornal dos Bairros | Edição de Abril de 2015

Page 1

Jornaldos Bairros

Abril 2015 Ano 19 Nº 03

Publicação da União das Associações de Bairros de Caxias do Sul - Filiada à FRACAB e à CONAM

Regularização habitacional: Eleições Caxias precisa e merece Comunitárias Foto: Karine Endres

Para UAB e Amobs de Caxias do Sul

14 de Junho Domingo Das 8h às 15h

Moradias no 1º de Maio, um caso emblemático da falta de políticas públicas habitacionais voltadas para a baixa renda

A regularização fundiária e habitacional é um grande problema que impacta diretamente na vida de milhares de caxienses. Sem escritura, as famílias não podem buscar financiamento para melhorar a qualidade das habitações. Além disso, a prefeitura também não investe mais em infraestrutura nestes locais. Desde 2013, há um esforço do poder público municipal para resolver estas demandas, mas a falta de uma política habitacional consistente, voltada para a baixa renda, indica que este problema ainda acompanhará Caxias por longos anos Esporte

Eleições

Campeonatos Série Ouro e Feminino já estão na segunda fase. Conheça os homenageados e confira as tabelas Páginas 14 e 15

Confira a lista completa das Associações de Moradores registradas para estas eleições e quem são seus presidentes Páginas 04 e 05

Participe! Informe-se sobre o andamento do processo eleitoral na sua comunidade,filie-se e vote, ajudando a construir um movimento comunitário mais forte e democrático.

Fique atento! 03 de Maio:

data limite para inscrição de chapas

08 de Maio:

prazo limite para associar-se à Amob

09 de Maio:

prazo para entrega das listas de associados (em pendrive)


Jornal dos Bairros Abril de 2015

Opinião

02

Editorial Regularização habitacional e a luta contra o monstro de mil cabeças A luta da população pelo direito à moradia digna e o esforço do poder público em implementar a regularização fundiária pode muito bem ser descrita como um filme épico, onde os heróis lutam contra um mostro de mil cabeças. Assim é o problema da habitação – ou melhor, da falta de habitação – em Caxias. O cenário daqui é muito semelhante ao que acontece no resto do país, que ao longo do último século viu sua população rural se transformar em urbana – apinhada em locais inadequados e em condições precárias. Com muita pouca política pública de habitação, financiamentos caros e pouco emprego, ao longo dos anos as cidades cresceram sem planejamento. Afinal, é bom recordar: pleno emprego e ‘Minha Casa, Minha Vida’ viraram realidade apenas na primeira década dos anos 2000. Devido ao alto custo dos terrenos regularizados, que cumprem todas as exigências legais, tradicionalmente as ocupações ou loteamentos irregulares foram o local onde os trabalhadores puderam ocupar. Porém, o que de imediato parece uma saída, se transforma em um grande problema ao longo do tempo: falta de segurança jurídica, já que estes proprietários não possuem escritura, falta de apoio financeiro, pois não podem contar com financiamentos de bancos para melhorias, falta de equipamentos públicos, afinal, o poder público não se sente necessariamente obrigado a fornecer as obras. Mesmo quando já passam a pagar o IPTU (Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana), não necessariamente estes moradores contam com a escritura,

o que gera insegurança jurídica sobre a propriedade. E a luta por melhorias sempre vai depender da avaliação dos gestores públicos em um determinado momento. Em geral, a discussão pela regularização fundiária conta com múltiplos aspectos. “Cada caso é um caso”, afirma o secretario de Urbanismo, Fábio Vanin. A afirmação se deve ao fato de que há inúmeros problemas envolvendo a regularização fundiária. O que atravanca a regularização de uma área quase nunca é exatamente o mesmo que impede o de outra. Além disso, apenas regularizar áreas irregulares é como secar gelo. Enquanto se impede uma ocupação, ou se aciona judicialmente um loteador irregular, outros surgem em novos pontos da cidade. O que motiva as ocupações ou compra de lotes irregulares pode ser a má fé, mas em geral é a falta de condições financeiras para se adquirir o que é regular, justamente porque envolve muitas obras caras, como fornecimento de luz elétrica, água tratada, calçamento e coleta de esgoto. Neste sentido, o Estatuto das Cidades já proporciona mecanismos para que se combata a especulação imobiliária, garantido assim espaço urbano para loteamentos com preços mais acessíveis. Além disso, o Governo Federal conta com o Minha Casa Minha Vida para facilitar o acesso aos financiamentos habitacionais. Mas mesmo isso é pouco frente à demanda e não representa de fato uma política habitacional que dê conta da distribuição injusta da propriedade da terra no país. E Caxias não foge à regra.

Jornal dos Bairros Expediente: Veículo da União das Associações de Bairros de Caxias do Sul – UAB - Rua Luiz Antunes, 80, Bairro Panazzolo – Cep: 95080-000 - Caxias do Sul Filiada à Federação Riograndense de Associações Comunitárias e de Moradores de Bairros (FRACAB) e a Confederação Nacional de Associações de Moradores (CONAM) Presidente: Valdir Walter Diretor de Imprensa e Comunicação: Cláudio Teixeira - claudiosteixeira@gmail.com Editora: Karine Endres - MTb. 12.764 - karine.endres@gmail.com Reportagem: Karine Endres Estagiário de Redação: Matheus Teodoro Editoração e Design Gráfico: Karine Endres E-mail: jornaldosbairroscx@gmail.com Telefone: 3238.5348 Tiragem: 10.000 exemplares Conselho Editorial: Antonio Pacheco de Oliveira, Cláudio Teixeira, Flávio Fernandes, Karine Endres, Paulo Saussen e Valdir Walter Email: uabcaxias@gmail.com Comercial: 3219.4281 Os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

O Samae e a comunidade Por Vilmar Boschetti*

Como é do conhecimento da sociedade desde o último dia 12 de abril, a comunidade dos bairros São José, Santa Catarina e arredores vêm enfrentando problemas com a qualidade da água fornecida pelo SAMAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto. As águas de nossas torneiras chegaram com um forte odor em uma grande região da cidade (aquela abastecida pelo Sistema Maestra) e com coloração escurecida em alguns pontos. A água fornecida tornou-se imprópria para o consumo. Diversos moradores tiveram que se socorrem de água mineral para a o consumo, onerando os seus gastos. Além disso, muitos moradores tiveram ou terão que esvaziar suas caixas d’água para limpá-las e descontaminá-las. O SAMAE irá ressarcir os prejuízos sofridos pela população das comunidades atingidas? Na noite do dia 15 de abril, o SAMAE, na Estação de Tratamento de Água Celeste Gobatto, localizada no bairro Pioneiro, lavou os tanques de decantamento de água bruta e despejou os resíduos no Arroio Santa Fé, que corta o bairro São José, e posteriormente deságua no Arroio Dal Bó e no Arroio Tega. O cheiro emitido pelos resíduos foi insuportável. Nos pontos em que o arroio está a céu aberto, o cheiro se propagou por todo o bairro e, com certeza, em outros bairros da cidade. O SAMAE, que cobra da população taxa de afastamento do esgoto, vergonhosamente, está poluindo nossos arroios (provavelmente o mesmo problema ocorre na Estação de Tratamento do Parque da Imprensa), o que nos traz indignação. Temos conhecimento que a poluição gerada pelo SAMAE no Arroio Santa Fé é de longa data, situação que necessita ser interrompida imediatamente. Além disso, parece-nos que a equipe técnica do SAMAE deve ser reforçada, claramente o acontecido poderia ter sido evitado se mais pessoas qualifica-

das estivessem a serviço da autarquia. A população não está conformada com a situação criada. Órgãos como a SEMMA (Secretaria Municipal do Meio Ambiente) e Ministério Público precisam ser acionados e devem fazer exemplarmente seu trabalho fiscalizador e em defesa da sociedade. O Arroio Santa Fé nunca esteve tão poluído como nos últimos tempos. O que causa indignação é que há pouco tempo ouvíamos dizer que ”em breve poderíamos pescar no Arroio Tega” com a implantação do esgotamento cloacal. O que vimos foi a implantação da rede principal do esgotamento, porém as redes secundárias foram esquecidas. A separação e o tratamento do esgoto cloacal é de fundamental importância para a qualidade de vida da nossa cidade e para a saúde dos nossos arroios e, por isso, o SAMAE deve retomar a implantação das redes coletoras secundárias (já que as principais já foram instaladas) e realizar as ligações para a coleta de esgoto nas residências dos caxienses. Outro ponto de preocupação é com relação às Barragens do Arroio Marrecas, obra gigantesca que irá garantir água para nossa cidade para os próximos anos. Esta, porém, foi inaugurada no afogadilho, sem estar funcionando, se fosse feita com calma e com um melhor planejamento, evitaria o endividamento do SAMAE e traria os mesmos benefícios para a nossa cidade. O SAMAE é um grande patrimônio dos caxienses e deve ser conduzido com responsabilidade. Fatos como os acima relatados mancham a sua imagem. Queremos um SAMAE que pense na qualidade dos nossos mananciais, visando sempre à melhoria da qualidade da água que chega a nossos lares nos mais diversos recantos da nossa cidade. Queremos um SAMAE que proteja nossos arroios com o tratamento do esgoto cloacal em 100% dos nossos bairros. Somente assim a comunidade voltará a ter orgulho do SAMAE. * Vilmar Boschetti é advogado e presidente da Amob São José As opiniões e informações constantes nos artigos assinados são de intereira responsabilidade de seus autores.

Mande seu recado Escreva para o Jornal dos Bairros. Mande seu artigo, carta, sugestão, reclamação ou comentário. Entregue na sede da UAB ou pelo e-mail jornaldosbairroscx@gmail.com


Jornal dos Bairros Abril de 2015

Movimento

03

Representante da Festa da Uva vem à UAB Gentil Carraro, assessor de planejamento da Festa da Uva, compareceu na Assembleia Geral da UAB no dia 11 de abril para dar informações sobre a Festa da Uva de 2016. Ele representou o novo presidente da empresa Festa da Uva Turismo e Empreendimentos S/A, Édson Néspolo ,que foi conduzido à presidência da Diretoria Executiva, gestão 2015- 2016. O assessor lembrou que em fevereiro deste ano foi realizada uma reunião no hotel Personal, onde se deu a largada para a discussão sobre a próxima festa. “Contamos com a presença de diversas entidades representativas da sociedade caxiense. Buscamos discutir em oito grupos o que consideramos ser o pensamento da sociedade de Caxias”, afirmou Gentil. Ele lembra que a festa é de Caxias e que extrapola as divergências políticas. “As pessoas têm orgulho disso”, disse. “Quem tem parentes fora de Caxias sabe o que a Festa da Uva representa para a imagem de Caxias. Na verdade, talvez ela seja a marca mais forte do município”,

acredita. Ele ressalta que a comissão organizadora já tem o objetivo de integrar as mais diversas áreas do município na festa, incluindo os bairros. Mas que para isso, “também é necessário haver interesse por parte da comunidade em se integrar”, diz.

Fotos: Karine Endres

Volta às origens O retorno da festa às suas origens, com destaque para a cultura da uva e da colonização italina foi um dos pontos alcançados com a última edição do evento. “Segundo um estudo da UCS, a última edição da festa contou Comunitaristas querem mais espaço e visibilidade para UAB na próxima Festa da Uva com mais de 95% de aprovação. Tentamos buscar que a festa voltasadministração da Festa da Uva vai buscar Melhorias se para nossas origens, com mais festa e uma forma de ir ao encontro das proposEntre as melhorias conquistadas menos negócios e vendas”, afirma. tas”, afirma. para esta edição está o Plano de PrevenAlém disto, neste ano, as comemoEle também propôs que os presição e Combate aos Incêndios, uma exirações de 140 anos da imigração italiana dentes realizem atividades alusivas à Fesgência legal após o incêndio na boate na região também deve ser destaque na ta da Uva, que poderiam integrar a agenKiss, em Santa Maria. festa. “Queremos a participação dos muda do evento. “Por exemplo, pode haver “Com este plano, tivemos que abrir nicípios da região nesta festa, também atividades esportivas e se buscar a secremais espaço de circulação entre os corpara comemorar os 140 anos da imigrataria municipal de Esporte e Lazer para se redores, desta forma, está mais arejado o ção italiana”, explica Gentil. incluir isso na agenda da festa”, explica. trajeto de visitação”, afirma Gentil. A comissão organizadora tem o deOutro destaque é a diminuição do sejo de que Caxias respire a festa. “Quecalor no Pavilhão 2, conquistada com a remos que o turista que vem sinta do clipintura em branco do teto da estrutura. ma dela em toda a cidade, que os bairros “Houve uma diminuição em 6ºC no calor respirem a festa”, diz Carraro. municação comunitários, já que contadentro deste espaço”, relata. Ele cita a participação dos distritos mos com uma televisão, uma rádio e um na festa, como aconteceu na última edijornal comunitários. Na última edição da Relatório de Propostas ção, como um exemplo de que este enFesta, o espaço reservado para estes veGentil Carraro defendeu que fosvolvimento pode melhorar. “Já nos deículos foi muito pequeno”, afirma. se elaborado um relatório de propostas mos conta de que precisamos triplicar Já o presidente da UAB, Valdir Waldo movimento comunitário. “Seria muio espaço dado aos distritos, já que 70% ter, também questionou o espaço desto bom que saísse de dentro da UAB um das fotos que os turistas tiraram foi datinado à UAB na última festa. “A nossa relatório específico da participação dos quela área”, relata. situação ficou um pouco constrangedobairros, eu tenho certeza absoluta que a ra. Parece que queriam nos esconder. Quando disseram que estava liberado, fomos lá ver e nos colocaram num canto, quase sem passagem e não teve discussão”, reclama Valdir Walter. Valdir também criticou a distribuição dos ingressos que foi diminuída na última edição. “Oito mil ingressos para dividir é muito pouco. Nos propomos a realizar uma assembleia específica para vocês virem aqui e a gente possa discutir a distribuição dos ingressos. Algumas Amobs reclamaram da distribuição, mas foram poucos comparados a anos anteriores. Além disso, estamos adotando o Durante a AG, foram apresentadas as candidatas ao concurso ‘Mais critério do número de votantes nas eleiBela da Melhor Idade’, uma iniciativa inédita da UAB, através do deparções. Não podemos dar 50 ingressos tamento da Terceira Idade, que busca a integração de mais pessoas que para uma Amob que contou com dez já passaram dos 50 anos. eleitores no pleito comunitário”, afirma.

Mais participação Durante as falas dos comunitaristas, ficou muito destacado o desejo de maior participação na festa, mas com o apoio e reconhecimento da administração municipal a respeito do trabalho comunitário. Luiz Pizzetti, presidente de honra da UAB e da Amob Madureira, reclamou da pouca visibilidade do estande da UAB na última festa. Alberto Camilo, presidente do Pio X, afirmou que os presidentes de bairro ficaram de fora da última festa. “Vieram ingressos apenas para os dias de semana. A festa é comunitária ou não? Estamos a disposição da Festa, mas não podemos ser queimados, afinal trabalhamos de graça”, protesta. Paulo Saussen, presidente da AG da UAB, colocou algumas sugestões para a Festa da Uva. “Uma das questões que temos que enfrentar é a distribuição dos ingressos. Também acredito que seja necessária mais participação e envolvimento das 15 regiões do município”. Ele também reivindicou que voltassem a desfilar os carros alegóricos das instituições, com a participação de um veículo da UAB. “Também defendo que haja mais espaço para os veículos de co-

Mais Bela da Melhor Idade


Jornal dos Bairros

Eleições Comunitárias

Abril de 2015

04

Eleições: registro de chapas é até 3 de maio Listas de sócios devem ser entregues em pendrive até o dia 8 de maio O movimento comunitário está dando continuidade ao processo eleitoral que vai definir os presidente das Amobs e da UAB para o período 2015/2017. Até o dia 3 de maio, os candidatos podem fazer o registro das chapas junto à secretaria da UAB. Além disso, no dia 8 de maio se encerra o pra-

zo para filiação de novos sócios, com a entrega da listagem em pendrive na secretaria da União. “Este é um dos pontos que os candidatos devem prestar atenção: a entrega da listagem será em pendrive e não será mais aceita a lista impressa”, chama a atenção o atual presidente da UAB, Valdir Walter.

Segundo Vilmar Boschetti, presidente da Comissão Eleitoral, algumas chapas já se adiantaram e inscreveram sua nominata. “Mas estamos aguardando o maior volume de inscrições a partir de agora em diante”, afirma. Ele também chama a atenção para que os candidatos não percam o prazo.

Segundo Vilmar, em algumas bairros já está confirmado que haverá disputa e este clima já está no ar. “Procuramos resolver os conflitos democraticamente, para que seja de bom termo para os dois lados”, afirma. “Precisamos ressaltar a importância das Associações para

os moradores, já que é ela que organiza as ações na comunidade. É preciso que as pessoas se disponibilizem para este trabalho. Em alguns lugares há disputa, mas em outros, há dificuldade em se encontrar as 16 pessoas interessadas em participar e compor uma chapa”, ressalta.o presidente.

Confira quem são os atuais presidentes LOTEAMENTO

PRESIDENTE

LOTEAMENTO

PRESIDENTE

AEROPORTO

PAULO ROGERIO DA SILVA ZABALA

GRUPO ASSOC. FLORESTA II

LUCIMARA SALETE WOSNIAK

ALVORADA

JOÃO FELISBINO PADILHA

GRUPO ASSOC. KAISER II

DANIEL ANTONIO DALLAROSA

ARCO BALENO

JURACI ANTUNES LEÃO

GRUTA

EDEMAR LUIZ DA SILVA

ARCOBALENO II

LÍRIO PEDRO MANDEBURA

INTERLAGOS

EDSON MORAES

ASSUNÇÃO

JOSÉ DE LIMA CORREA

JARDELINO RAMOS

SUZETE MOLINARI

BELA VISTA

GILDA FÁTIMA PONTALTI

JARDIM ADORADO

ILDEFONSO IVAN B. DA FONSECA

BELO HORIZONTE

JAIRO GOMES

JARDIM AMÉRICA

ROGERIO ÉDSON GARCIA DA SILVA

BELVEDERE

ALAOR CORREA BARBOSA

JARDIM AMÉRICA (LOT)

FRANCISCA Mª OLIVEIRA ARAUJO

BOA VISTA

RENEE MALCORRA BUENO

JARDIM DA COLINA

ARISTEU ANTUNES MARTENDAL

BOM PASTOR I

ERACÍDIO SANTANA DE OLIVEIRA

JARDIM DAS HORTÊNCIAS

RUDIMAR ANTONIO S SILVA

BORTOLINE

ERONI ALANO FERRAZ

JARDIM DAS HORTÊNCIAS II

DESATIVADA

BRASILIA

SERGIO LUIZ DE JESUS

JARDIM ELDORADO

ANTENOR BATISTA DA SILVA

CANNYON

MARCIANO CORREA DA SILVA

JARDIM EMBAIXADOR

FERNANDO DE OLIVEIRA DA SILVA

CAPIVARI

GELSON SOUZA TELLES

JARDIM ESMERALDA

ITACIR BORSATTO

CASTELO

IVETE MARIA BOFF MOREIRA

JARDIM IRACEMA

RUDIMAR LEISER

CENTENÁRIO I

NELSON PASQUALON

JARDIM ITÁLIA

MARINO ALEXANDRE DE BIASI

CENTENÁRIO II

JAMIR MARCON

JARDIM LA PALOMA

DANIEL MACHADO

CENTRO

MARCO ANTONIO DONCATTO

JARDIM ORIENTAL

MARIA ELISA MARQUES

CIDADE INDUSTRIAL

MARCILIO MARTINS

JARDIM TERESÓPOLIS

MIRZA RIBEIRO DE MATOS

CINQUENTENÁRIO I

FERNANDA NUNES

JOCKEY CLUBE / SAMUARA

CARLA PACHECO

CINQUENTENÁRIO II

LUIS CARLOS VALENTIN

JUVENTUDE

JEFERSON LUIZ MEZZOMO

CINQUENTENÁRIO SUDOESTE

DESATIVADA

KAISER

ADAIL BERNARDO DA SILVA

COHAB SANTA LÚCIA

MARIA APARECIDA DE CAMPOS WITT

LEON

SIRLEI DE LURDES DA LUZ

COND. N. SRA. DO ROSÁRIO

IARA DELLA PREIA

LINHA 40

MATEUS AQUILES MARCARINI

COND. VALE DA ESPERANÇA

TEREZINHA DUARTE

LOT. ADAMATTI

MARIA REGINA LICKS

COND. VIVENDAS DO IMIGRANTE

VALDECIR LUIS PEZZI

LOT. ALTOS DA MAESTRA

ELISANGELA DA SILVA RIBAS

COOP. HABITACIONAL CHAIMAR

VALDECIR RODRIGUES DA SILVA

LOT. ALTOS DE GALÓPOLIS

MARISA SCHERER

COOP. ESPERANÇA DO VALE

ELOI DE BITENCOURT

LOT. ALTOS DO SANTIAGO

LENIR PIMENTEL DA SILVA

COOP. MARIANINHA DE QUEIRÓZ

JOÃO MATIAS DE ABREU

LOT. BALLARDIN

LUIS CARLOS DOS SANTOS DA SILVA

CRISTO REDENTOR

DESATIVADA

LOT. BRANDALISE

NESTOR ANTUNES RANKRAPPES

CRUZEIRO

NELSON ACIOLI VIEIRA FILHO

LOT. BINOTO

ANTONIO NEREU GIL

DE LAZZER I

ENIO PEDROTTI

LOT. CAMPOS DA SERRA

SIMONIA LOPES DIAS

DE LAZZER II

LOURENÇO BATISTA AZEVEDO

LOT. CAXIAS

ADELAR WALTER

DE ZORZI I

DESATIVADA

LOT. CIDADE NOVA I E II

JOEL MANTOVANI DE OLIVEIRA

DE ZORZI II

CLAUDECIR IGNACIO CARDOSO

LOT. COLINA DAS CASTANHEIRAS

MARIZA TEREZINHA B. DE OLIVEIRA

DESVIO RIZZO

MARIA INÊS FACCIN

LOT. COLINA DO SOL

FERNANDA GOULART PEREIRA

DIAMANTINO

DANTE PINGUELLO

LOT. CONQUISTA

VALDOIR VIDALECHS-“GADEIA”

ESPLANADA

LUIS CARLOS DE OLIVEIRA FERREIRA

LOT. FADANELLI E SANTA MARTA

NELSON ADRIANO P. DE MACEDO

EUZÉBIO BELTRÃO DE QUEIRÓZ

PAULO ROBERTO DA ROSA TEIXEIRA

LOT. JARDIM DAS TORRES

RAFAEL HENRIQUE GOMEZ BADO

EXPOSIÇÃO

LUCAS THIMMIG DEIEL

LOT. JARDIM DO LAGO

ANTONIO JOSE CORSO

FATIMA BAIXA

CLEUSA FARIA DE OLIVEIRA

LOT. JARDIM DOS REIS

ALDENIR DOS S. GOMES

FAZENDA SOUZA

DESATIVADA

LOT. JARDIM FILOMENA

CLAUDIO ANTUNES RIBEIRO

FLOR DA SERRA

ODAIR CARLOS GUEDES DA SILVA

LOT. KAHLER

BEATRIZ MARIA BASSO

FLORESTA

CLAUDIO ROBERTO DE LAZZARI

LOT. MILENIUM

CLOVIS BARBOZA

FORQUETA

DINIZ ZUCOLOTO

LOT. MOINHOS GERMANI

GERVÁSIO LONGHI

GALÓPOLIS

MARIA PATRICIO PINTO

LOT. MONTE CARMELO

ADROALDO DA SILVA

GARBIN

VANDERLEI FISTAROL

LOT. MONTE CASTELO

DESATIVADA

GLÓRIA

CLELIA VIEIRA DE OLIVEIRA

LOT. MORADA DO SOL

WALDEMAR CORREA RODRIGUES

GRUPO ASSOC. ESPERANÇA

EVANICE FERREIRA DA SILVA

LOT. MORADA DOS ALPES

ODETE MARIA VALENTINI


Jornal dos Bairros

Eleições Comunitárias

Abril de 2015

05

LOTEAMENTO

PRESIDENTE

LOTEAMENTO

PRESIDENTE

LOT. MORADA FELIZ

ANDREA SIMONE DA ROSA

PLANALTO II

ADEMIR SARAIVA

LOT. N SRA. CARAVAGGIO II

PAULO KOWALESKI

PLANALTO RIO BRANCO

AMAURI ALMEIDA RAMBO

LOT. NOVA ESPERANÇA

EDSON DE SOUZA XAVIER

POR DO SOL

JOSE GONÇALVES DA SILVA

LOT. OURO VERDE

GILBERTO DA SILVA COELHO

PRESIDENTE VARGAS/D PEDRO II

SERGIO L. CAMPOS

LOT. PAIQUERÊ

NERON P. MEDEIROS

PRIMEIRO DE MAIO

ILVES MARIA TEIXEIRA

LOT. PARAISO CRISTAL

CARINA JOSEFINA GONÇALVES

RECANTO DOS PÁSSAROS

CLAUDIO WALTRICK CARVALHO

LOT. PARQUE ALVORADA

ANA DULCE ROSA CÚNICO

REOLON

NORMELIO ANTONIO ZORZI

LOT. PARQUE DAS ROSAS I

GILMAR ANTONIO PERICO

RES. CIDADE NOVA IV

ACILIO SALING

LOT. PARQUE DAS ROSAS II

SANDRA FORMIGONI DA ROCHA

RESIDENCIAL BONALUME

AURORA JESUS DE OLIVEIRA

LOT. PARQUE DOS PINHAIS

CATARINA FATIMA FIN

RIO BRANCO

SERGIO ROBERTO SCOLA

LOT. PARQUE DOS VINHEDOS

PAULO ROBERTO PEREIRA

ROTA DO SOL

ANTONIO EONIR DE OLIVEIRA

LOT. PINHAL

ARCHIMEDES PEREIRA DA SILVA

SAGRADA FAMILIA

JAILSON CARDOSO DA SILVA

LOT. PINHEIROS

JOSÉ BRESOLIN

SAGRADA FAMILIA II

PEDRO RIBEIRO DE ABREU

LOT. PINHO VERDE

MARILENE DE ALMEIDA

SAINT ETTIENI

ANA CARLA CASTRO DE CARVALHO

LOT. POP. BOM PASTOR II

MARINEZ PEGORARO

SALGADO FILHO

SEBASTIÃO SANTOS DE OLIVEIRA

LOT. POP. MARIANI

PEDRO DA SILVA

SANTA CATARINA

BEATRIZ REGINA PERIN

LOT. POP. VILA LEON

REINALDO GUILHERME DA SILVA

SANTA CORONA

JURANDYR SIMPLICIO DA SILVA JUNIOR

LOT. PORTAL DA MAESTRA

SIRLEI DA CRUZ BORGES

SANTA FÉ

ANIVALDO DE BORBA

LOT. PORTINARI

MARIA APARECIDA STECCA

SANTA LÚCIA (9º LÉGUA)

EVERTON LUIS MACHADO DE SÁ

LOT. RECANTO DA CASCATA

SEBASTIÃO TEIXEIRA

SANTA LÚCIA DO PIAÍ

DESATIVADA

LOT. RUBIANO

ANA MARIA CABERLON GATELI

SANTA TEREZA

ADEMAR DRUM DOS SANTOS

LOT. SANTIAGO

DESATIVADA

SANTO ANTÔNIO (Ana Rech)

JUAREZ BRAMBATI

LOT. SÃO BERNARDO E FRANZÓI

GLAUCIO AURELIO DE SOUZA

SANTO ANTÔNIO (Santa Fé)

LEONICE DA FONSECA LORENZETTI

LOT. SÃO CONRADO E JARDIM SHOPING

JUCELI C. PIGATTO

SANTO ANTONIO II

CELINA BERENICE MONTEIRO

LOT. SÃO GABRIEL

SONIA TEREZINHA S. JESUS

SANTOS DUMOND

ELIANE SALDANHA

LOT. SÃO LUCAS

DENISE BERNARDO DA SILVA

SANVITTO/VILLAGGIO IGUATEMI

GABRIELA MEIRELLES

LOT. SÃO PEDRO

JOAO MARQUES DA ROSA

SÃO CAETANO

ROSA CARMO FONSECA

LOT. SÃO SALVADOR

EDSON STECANELLA

SÃO CIRO

LUIZ LORENALDO BARBOSA

LOT. SOLAR DO PRADO

OSMARINA BRAGHINI

SÃO CRISTOVÃO

NEURA PINTO PEDROTTI

LOT. TIROL

GENTIL MARIA DUTRA

SÃO FRANCISCO

LEON DINIZ BORGES DA SILVA

LOT. TRICHES

DESATIVADA

SÃO JOSÉ

VILMAR BOSCHETTI

LOT. VALDECIR BERTOTI

TATIANA NOVELLO

SÃO LEOPOLDO

WAGNER RODRIGUES MARÇAL

LOT. VÊNETO

IVONE DOS SANTOS DAL PRÁ

SÃO LUIS

CLORI BITTENCOURT

LOT. VERA CRUZ II

MAX MOTA RODRIGUES

SÃO LUIS DA 6 ª LÉGUA

JONES OTAVIO STECANELLA

LOT. VILA AMÉLIA

ZILDANE DA SILVA CORREA

SÃO MATEUS

DESATIVADA

LOT. VILA AMÉLIA II

DIRLEI SILVEIRA DA ROSA

SÃO PELEGRINO

DESATIVADA

LOT. VILA BRASIL

MARILI CONSOLADORA PEREIRA

SÃO VICENTE

CLENAU SOARES DE OLIVEIRA

LOT. VILA ESPERANÇA

DESATIVADA

SÃO VICTOR COHAB

NATAL FONSECA DA SILVA

LOT. VILA GUILHERME

DENISE JACQUES COSTA

SÉCULO XX

LOIVA F. PEREIRA DOS SANTOS

LOT. VITÓRIA

GENÉSIO JESUS DOS SANTOS

SERRANO

FABIANO BARBIERI

LOT. VITÓRIO III

SANDRA MARIA R DOS SANTOS

SOL NASCENTE

CENAIR SCHMEIDER

MADRI

JAIME BERNARDO DE FREITAS

TIJUCA

LOIR JOSÉ DA SILVA

MADUREIRA

TERESINHA MARIA SUSIN PERONI

TREVISO

JOSIMARA SILVEIRA DE JESUS

MARECHAL FLORIANO

SOLANGE NERES

UNIÃO

JOSE LAERTE NUNES DE LIMA

MARILAND

ADEMIR ADÃO DA ROSA

UNIVERSITÁRIO

JOSE IVAN DE SOUZA MELO

MATTIODA

LENOIR MANFRON

UNIVERSITÁRIO II

MARILÊ LANFRED BRAGA

MEDIANEIRA

DESATIVADA

VALE VERDE

DESATIVADA

MOINHOS DE VENTO

GERALDO ALEXANDRE GUERRA

VENEZA

MARIA BEATRIZ CARDOSO MACHADO

MONDRIAN

DESATIVADA

VERGUEIROS II

PAULO A DE OLIVEIRA

MONTE REALI

SALETE ASCARI

VERONA

DESATIVADA

MONTES CLAROS

CLODOVEU ANTONIO J. SILVEIRA

VILA CRISTINA

CLAUDETE MARIA BORTOLUZ

N. SRA. CONSOLAÇÃO

JOSE DE JESUS FREITAS ABREU

VILA DO ROSÁRIO

EDI MARIA BOLSON

N. SRA. DAS GRAÇAS

AVELINO PAIM DA SILVA

VILA DO ROSÁRIO II

CLAUDIA LIANE DA ROSA MACHADO

N. SRA. DA PAZ

CLAUDENIR BIGLIA

VILA SECA

ANGLEICA DA SILVA DE MELLO

N. SRA DA ROCCA – SÃO VIRGILIO

ALBINO ANDREIS

VILA FELIZ

RICARDO MONTEIRO

N. SRA. DE FÁTIMA

JOACIR VIEIRA DE FARIA

VILA GAÚCHA

DESATIVADA

N. SRA. DE LOURDES

PAULO HIGINO FAVETTI

VILA GAUCHINHA

CLEUSA MORAIS DOS SANTOS

N. SRA. DO ROSÁRIO

LORETE ANE LENZI BRISOTO

VILA IPÊ

LUIZ VICENTE DA ROSA

NOVO AMANHÃ

ALEXANDRE SEVERO

VILA IPIRANGA

SONIA BEATRIZ NEGRETTI

OCUPAÇÃO INDUSTRIAL

JOÃO SILVIO MARTINS DA ROSA

VILA LIBERTÁ

NAJARI CABRAL DE OLIVEIRA

PANAZZOLO

ANA LUCIA GRANDI DE ABREU

VILLA LOBOS VERGUEIROS

TANIA MENEZES

PARADA CRISTAL

AGOSTINHO TOMIELLO

VILA LOLA

VOLMAR MELO DA SILVA

PARQUE OASIS

JEFERSON PEREIRA OLIVEIRA

VILA MAESTRA

DESATIVADA

PEDANCINO

MARCELO BRANDALISE

VILA MARI

AVELINO ALVES DE CAMPOS

PETRÓPOLIS

DANIEL DALSOTO

VILA MODERNA

CARLOS WELADEMIR M. DA SILVA

PIO X

ALBERTO CAMILO

VILA ROMANA

ERONI JOSE CASTRO KLIPEL

PIONEIRO

JOSE CARLOS ROSETTI

VILA VERDE

DELMA HELENA PAESI DIDATI

PLANALTO FRENTE

EOCI ROGERIO RIBEIRO

VILA VERDE II

APARICIO FERREIRA LEAL

PLANALTO I

EDISON BORGES


Jornal dos Bairros Abril de 2015

Espaço Comunitário

Parque das Rosas II renova centro comunitário Foto: Karine Endres

No Parque das Rosas II, o centro comunitário está sendo renovado. Segundo a presidente da Amob, Sandra Formigoni da Rocha, o objetivo é melhorar o espaço e oferecer mais atividades do interesse dos moradores. O centro foi fundado há 12 anos. Ele possui cerca de 100m2 de área construída, banheiros masculino e feminiPresidente quer que a comunidade ajude a preservar, evitando vandalismo no, cozinha equipada peçam, que a gente também Os valores variam de R$ com talhares para cem pessoempresta”, afirma a presidente. 85,00 a 120,00 (confira no box). as e freezer, Além disso, possui A mensalidade é de R$ 5,00 ao um parquinho infantil no lado mês e Sandra relata que mesmo externo. Melhorias assim não são todos que conMas, segundo a presiden“Reformarmos o parquinho tribuem. “Se todos pagassem a te nem sempre foi assim. “Peinfantil que fica ao lado do cengente conseguia fazer tudo que guei o cento comunitário comtro comunitário. Já foi danificaprecisava, mas não é assim que pletamente destruído. Com do de novo, mas nós reformafunciona, são poucos os que o piso quebrado, sem mesas mos com o dinheiro arrecadado se dispõem a pagar”, afirma a ou bancos, sem cortinas, que com o salão”, explica Sandra. presidente. conseguimos colocar há pouNos planos para continuar co, banheiros entupidos, com melhorando o espaço está uma diversos buracos nas paredes Crise impacta nova reforma dos banheiros, dando visibilidade para área com novas divisórias, portas e Sandra conta que está senexterna”, fala. mictórios. “Depois queremos tindo uma diminuição no inte“Antes não tinha um fogão, partir para a pintura de dentro resse pelo aluguel do centro. tinha apenas um industrial que do banheiro, mas para isso, “Nesta época do ano passado tínhamos medo de que se ligasprecisamos esperar e acumunós tínhamos o centro alugasem pudesse explodir, de tão lar os recursos, porque não é do de sexta a domingo. Neste mal que estava”, diz. Segundo fácil”, relata a presidente. ano, estamos tendo muitas deela, o salão ficava a maior parte sistências. Se tenho mais três do tempo fechado. eventos agendados até o fim Aluguéis Hoje, a comunidade conde abril é muito”, afirma Sandra. O espaço é alugado para ta com aulas de inglês e ballet. Ela acredita que a diminuidiversos eventos, como chás de Além disso, o espaço é cedição do interesse tenha se dado fralda, aniversário, jantas e aldo para a realização de missas pela crise que atinge a economoços. Segundo a presidente, e aulas de catequese da igreja mia do país. o motivo do aluguel não intercatólica. “O espaço está aberfere no valor cobrado e a limto para a realização de cultos Mais atividades peza do espaço já está inclusa de outras religiões. Basta que neste custo. A presidente pretende continuar a melhorar o centro. “O que eu puder fazer para abrir Centro Comunitário o centro comunitário para a coParque das Rosas II munidade, eu vou me esforçar para fazer”, diz ela. A presidente Estrutura: salão com 100m2, com capacidade explica que gostaria de oferecer para 120 pessoas. Equipado com 30 espetos, aulas de capoeira para a gurizatalheres para 100 pessoas, refrigerador duplex, da que fica pelo bairro à tarde. fogão, pia, nove mesas de 3,40m, 18 bancos, “Também queremos conquistar banheiro feminino e masculino. através do Orçamento ComuniAluguel: R$ 85,00 para sócios e R$ 120,00 para tário uma academia da melhor não-sócios. idade para colocar no terreno Endereço: Rua Darci João Facchini, 188, do centro. Na área verde em Parque das Rosas II. frente ao salão será construída uma escola infantil.


Jornal dos Bairros Abril de 2015

Habitação

07

Regularização fundiária: um problema com muitas faces No dia 23 de março, a Câmara de Vereadores trouxe novamente à baila o tema da regularização fundiária em Caxias. Uma audiência pública chamada pela Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara discutiu o assunto com representantes do poder público municipal e moradores de diversos locais considerados irregulares.

As diversas falas durante a audiência deram um panorama da dificuldade que envolve o tema. Além de todos os aspectos jurídicos, cada caso é um caso, com suas peculiaridades específicas. Também a falta de uma política habitacional para a baixa renda é um dos principais entraves para o fim do problema, já que é justamente a falta de recursos que leva as pessoas a ocuparem terra ou comprarem lotes irregulares. Buscar resolver o problema da regulariza-

Foto: Karine Endres

ção fundiária em Caxias, assim como resto do Brasil, é uma luta para Golias. É quase como secar gelo. Enquanto se consegue reprimir uma ocupação ou loteamento irregular, outros surgem.

Para UAB, regularizar é urgente e vai além da escritura faz necessária, pois temos muitos loteamentos que pagam impostos, inclusive o IPTU, e os moradores não contam com seu título de propriedade adequado. Este fato causa muitos transtornos e insegurança para as famílias, principalmente nas horas que precisam de empréstimos para a melhoria de suas moradias”, fala Valdir. Para Lúcia Klipel, diretora de Habitação da UAB, e também representante da entidade no Conselho Municipal de Habitação, a regularização em Caxias está em passos lentos. “Tem muita gente que “Tem o Grupo de Trabalho, paga IPTU e que mora mas temos que pensar mais em locais onde não en- do que na escritura”, diz. tra uma ambulância “A regularização tem ou um caminhão dos que ser mais do que a parbombeiros” te documental, tem que Lúcia Klipel abranger a infraestrutura nestes loteamentos”, de-

O presidente da UAB, Valdir Walter, destaca que a entidade luta pela regularização há mais de 15 anos. “Acreditamos que a criação do Grupo de Trabalho Regularização Fundiária pela prefeitura seja um passo importante para que a regularização destes loteamentos que estão esperando há tanto tempo avance”, diz ele. “Esperamos que o poder público encaminhe com seriedade toda a regularização dos bairros e loteamentos onde se

!

fende. Para ela, é necessário revitalização, projetos urbanísticos, aberturas de ruas. “Tem muita gente que paga IPTU e que mora em Um dos becos do 1º de Maio,exemplo emblemático do problema de regularização locais onde não entra uma ambulância sobre a Transmissão “Temos muitos loteamentos que ou um caminhão dos bombeide Bens Imóveis) ser pagam impostos, inclusive o ros”, diz. muito alto. “É caro, IPTU, e os moradores não con“Estamos batendo nesta tem muita gente que tam com seu título de protecla há muito tempo e espero não tem como papriedade adequado. Este fato que daqui para frente, tenha gar”, diz. Ela lembra causa muitos transtornos e uma visão maior da regularitambém que “uma insegurança para as famílias, zação, porque isto é além da coisa é tu ter a escriprincipalmente nas horas questão do lote, é a questão tura do lote e outra é que precisam de emprésdo ser humano. Isto vai além ter a documentação da timos para a melhoria de de morar, de ter o documento”. propriedade, que envolsuas moradias” Lúcia chama a atenção ve a moradia, a casa”, diz Valdir Walter para o fato do ITBI (Imposto Lúcia.

!


Jornal dos Bairros

Habitação

Abril de 2015

08

Prefeitura está ativa na busca pela regularização A Prefeitura Municipal de Caxias está determinada a dar um encaminhamento para a questão da regularização fundiária em Caxias. Para isso, ela criou um Grupo de Trabalho de Regularização Fundiária (GTRF) para iniciar a discussão sobre o tema. Em 2014, este GT foi ampliado passando a contar com representantes de nove secretarias, mais Ministério Público, Samae, concessionárias de energia, representantes de cartórios de registro de imóveis e representante do Primeiro Pelotão de Polícia Ambiental (Patram). Segundo Fábio Vanin, secretário de Urbanismo e coordenador do GT, a prefeitura está trabalhando com 100 áreas consideradas irregulares. Ele explica que a prefeitura trabalha com a ideia de área e não de loteamento ou bairro, porque as definições não são unânimes. “Há uma divisão conforme as Amobs, outra conforme a divisão oficial da prefeitura, e às vezes ainda outra conforme as matrículas destes terrenos, que não se encaixam nas anteriores”, explica.

Cada caso é um caso’ Ele explica que há diversos casos. “Tem ocupações de áreas públicas ou privadas. As mais comuns são de áreas públicas, muitas onde o poder público já começou a investir. Temos loteamentos irregulares – quando houve um projeto de loteamento, mas não houve a implementação de toda a infraestrutura pelo loteador – e também as clandestinas, onde não há nenhum projeto aprovado pela prefeitura, mas que já começaram a investir na infraestrutura”, diz. O Grupo de Trabalho Regularização Fundiária foi criado para melhorar os mecanismos da prefeitura quanto à regularização fundiária. “Por isso estabelecemos trinta locais como sendo o foco prioritário, para que a gente pudesse ter um norte no nosso trabalho”, diz. Fábio ressalta que o trabalho já avançou e que como resultado já foram encaminha-

das duas leis que darão suporte para o trabalho de regularização em Caxias. “Conseguimos elaborar e foi aprovado na Câmara de Vereadores o Regulariza Caxias, com a Lei 7.911/14, que procura solucionar os entraves que dificultam a regularização e também o Fundo Municipal de Regularização Fundiária, com a Lei 7.907/14”, explica. “Hoje, o Grupo de Trabalho tem prioridade sobre 30 áreas, mas a lei que foi formulada resultante dos trabalhos está apta a regularizar todas as situações que estavam consolidadas até o ano 2013. Foi contratada uma foto área e se a ocupação aparecer nesta foto aérea ela está apta a ser regularizada por esta lei”, diz Fábio. “Mas cada caso é um caso. Não pode haver impedimentos legais, de ordem ambiental, de ordem geológica, implicando em áreas de risco, ou ainda sobre as zonas da água”, fala. Segundo ele, quando não há estes impeditivos, o processo é mais rápido. Já o fundo tem por objetivo receber as verbas resultantes das multas e resultado de ações contra loteadores irregulares. Estes recursos poderão ser usados na regularização dos loteamentos que não possuem condições financeiras para arcar com os projetos, com o que a lei exige.

Setor de regularização “Isso tudo vai ser operado pelo setor de regularização fundiária, que já existe hoje na secretaria de Urbanismo, mas que vai ser aprimorado com a vinda de um engenheiro, arquiteto e jurídico, que vão trabalhar em conjunto. Estes profissionais já foram concursados e já estão sendo chamados”, afirma Fábio. “O Regulariza Caxias não é um simples carimbo para que todas as irregularidades se tornem regulares. Mas temos uma norma que vincula o agente administrativo e dá uma diretriz, dizendo qual a expectativa desse processo”, explica. “Na verdade foi criado um

Foto: Andreia Copini

Reunião do GT Regularização Fundiária logo após seu início, em março de 2013

sistema de regularização fundiária, com um grupo que gere, uma lei que dá norma e diretriz para esse trabalho e um fundo que auxilia com os custos”, resume o secretário.

Fiscalização Segundo o secretario, a

prefeitura tem investido na prevenção, com a fiscalização das novas ocupações. “Temos um trabalho em parceria com o Ministério Público e com a Procuradoria Geral do Município, com Termos de Ajustamento de Conduta sendo assinados a todo o momento”, diz. As pes-

soas que cometeram as irregulares precisam então cessar sua ação, apresentar projeto para a prefeitura e pagar multas que são revertidas para o fundo. Desde 2013, já temos 160 expedientes administrativos abertos, de parcelamentos irregulares do solo.

Sem investimentos em irregulares O caso do 1º de Maio foi um dos extremos que levou Prefeitura Municipal a não investir mais em infraestrutura nos loteamentos irregulares Segundo uma recomendação da Procuradoria do Município, no governo Sartori esses investimentos foram suspensos, incluindo obras do OC. Agora no governo de Alceu Barbosa Velho, estas comunidades irregulares começaram a poder investir os recursos do OC em regularização fundiária e em manutenção do bairro, mas não em novos equipamentos públicos, como creches, postos de saúde ou ainda novas redes de esgoto. O caso do 1º de Maio é emblemático, segundo o secretário. “Há casos em que o proprietário faz vistas grossas à ocupação ou mesmo que vendeu o terreno para um intermediário. O terreno é parce-

lado ou então sofre uma ocupação, mas sem a entrega da infraestrutura. O poder público começa a levar essas obras e acaba sofrendo uma ação de desapropriação indireta, por estar fazendo obras sem a autorização do proprietário”, relata. “E o 1º de Maio está aí para aprendermos da pior maneira possível”, conclui. Para diminuir o prejuízo dos moradores, a prefeitura passou a orientar que as comunidades realizem as reuniões do Orçamento Comunitá-

rio, mas que não reivindiquem obras. “Recomendamos que os moradores destinem estes valores para a regularização fundiária. Há além da regularização documental, coisas com o projeto e o calçamento das ruas que podem ser pedidas pelo Orçamento Comunitário”, diz Fábio. “Orientamos que os moradores destinem verba para a regularização em vez de obras em específico. Então esse dinheiro pode ser utilizado para se fazer proje“O poder público começa a letos, para abrir var essas obras e acaba sofren- as matrículas do uma ação de desapropriadas ruas e até ção indireta, por estar fazendo mesmo as dos obras sem a autorização do lotes, porque proprietário. E o 1º de Maio são coisas que está aí para aprendermos da custam dinheiro pior maneira possível”, e muitas vezes Fábio Vanin o município não tem”, afirma.

!


Jornal dos Bairros Abril de 2015

Habitação

09

1º de Maio é símbolo da ocupação urbana de Caxias O Primeiro de Maio é um exemplo de uma situação extrema de ocupação da terra em Caxias. Ocupando uma propriedade da família Magnabosco na década de 70, o local se consolidou como alternativa barata de moradia para os trabalhadores, em uma época em que o financiamento habitacional era bem mais difícil. A ocupação começou em um dia emblemático: 1º de maio de 1977. A presidente do 1º de Maio, Ilves Maria Teixeira, foi morar no local em 1986 e relata o que aprendeu da história oral da comunidade. “Sei que a ocupação começou com os invasores fechando um pedaço do espaço e construindo moradias precárias. Chegou um ponto que não conseguiram mais tirar essas pessoas, que contavam com muitas mulheres grávidas e crianças”, relata. “Fez uma casinha aqui e fechou em roda. Foi dando para os parentes, amigos e foi ocupando”, relata. Ela também fala sobre a ‘chapa’ do 1º de Maio, que era a estrutura do que seria a UCS e foi ocupada antes de estar finalizada. “Ali fecharam e construíram tudo”, relata. Já naquela época, o problema era a falta de locais acessíveis ao bolso. “O problema é que tu chegava aqui e não tinha onde morar. Tinha emprego, mas não onde ficar. Aí um parente dizia para o outro: ‘faz umas pecinhas aqui’”, conta.

Foto: Karine Endres

“O prefeito vai vir negociar c o m nós”.

“Ningúem quer tirar nós. Mas os Magnabosco estão cobrando da preOcupação começou a receber melhorias que deram margem à cobrança judicial feitura gularização fundiária. “Um parente foi trazendo e ouporque deram as estruturas Com isso o lugar já consotro e assim encheu”, fala. para nós”, relata Ilves. Hoje o lidado sofreu uma grande valoAo longo dos anos, as privalor da ação é de 400 milhões rização e a prefeitura por invesmeiras ocupações cresceram de reais e segundo a prefeitura, tir no bairro começou a figurar em número e em população e o já atingiu o STJ. A ação já tracomo ré em um novo processo local começou a receber invesmitou em julgado e a prefeitura judicial. timentos públicos. Enquanto a está apenas discutindo a forma “Os herdeiros dos Magnafamília Magnabosco acionava de execução, ou o pagamento bosco vieram sondar para saos moradores na Justiça busda ação. O valor corresponde ber o que nós tínhamos invescando a indenização da proa um terço do orçamento anual tido e o que era obra da prefeipriedade, a prefeitura começou da prefeitura. tura. Mas o centro comunitário a levar a infraestrutura pública, Segundo o secretario de fomos nós que construímos e como fornecimento de água traUrbanismo, Fábio Vanin, o vaquanto ao calçamento, as petada e luz. lor da ação do 1º de Maio não é dras foram compradas e a pre“Todos os administradores nem mais o que a família pede, feitura deu a mão de obra”, recontribuíram com isso, desde “mas sim o que a Justiça está lata. o Mansueto Serafini , passanimpondo”. “O que estamos Hoje o bairro conta com mil do por Mário Vanin e Pepe Vartentando discutir é esse valor”, residências, com duas ou três gas”, diz Ilves Maria Teixeira, a afirma. famílias em cada. “É um bairro presidente do 1º de Maio. EmO bairro conta com 24 becheio. Nem tanto grande, mas bora Ilves não cite, no governo cos e dez deles estão sem calacumulado de gente. E isso é de Sartori foram estancados os çamento. A presidente também que fica ruim para regularizar”. investimentos em locais sem reluta contra o preconceito que

a comunidade sofre: “porque quando se fala do 1º de Maio se fala em polícia?”, questiona. “Aqui é uma ocupação, mas tem muita gente boa, profissionais e estudantes de várias áreas”, relata. O que nós não temos no bairro é uma creche, uma escola, um posto de saúde, uma agente de saúde”. Aqui temos casos graves de doenças e tem uma moradora do bairro que passou no concurso, mas não foi nomeada. Precisamos de alguém que acompanhe de casa em casa essas pessoas com doenças contagiosas. “Cobro muito isso da prefeitura e não estou conseguindo”. Ilves também já preocupa em como será essa divisão entre os moradores. “Embora a gente tenha um cadastro de cada família proprietária, é muito complicado. Como vamos dividir se há diversas moradias juntas em um único terreno?”, questiona. Os moradores não têm escritura, mas também não pagam IPTU. “Pagamos o recolhimento do esgoto que vem na conta da água e a iluminação pública, que vem na conta de luz”, diz.”Mas os moradores preferem pagar o IPTU e dizer que é nosso. Somos donos da casa mas não somos donos da terra”.”Para vender fazer um contrato de compra e venda registrado em cartório e um cadastro na sede. Também cobramos que cada um tenha a conta da água e da luz em seu nome”.

Regularização emperrada no Villa Lobos e Vergueiros “A regularização fundiária sempre foi uma reivindicação da nossa comunidade”, afirma categórica a presidente da Amob Villa Lobos e Vergueiros, Tânia Menezes. Ela lembra que o bairro é constituído por dois loteamentos, o Villa Lobos e o Vergueiros, que foram parcelados por dois proprietários diferentes. Ela relata que o Villa Lobos já está no seu quarto ano após a regularização oficial, com a

Lei aprovada pela Câmara de Vereadores, inclusive com os moradores já pagando IPTU. “Mas como é uma área de um loteamento que foi feito de forma irregular, há muitas encostas e há muitas casas que estão construídas nestas encostas”, ressalta. Segundo Tânia, a secretaria de Meio Ambiente (Semma) deu um parecer contrário ao fornecimento das escrituras. “Então, temos uma regulariza-

ção que não é regularização. As pessoas não podem fazer as escrituras de seus lotes, devido ao fato de que quase todo o bairro está em zona de risco”, diz. “Agora o secretário de Urbanismo está pedindo um parecer à Semma para que defina o que de fato pode ser regularizado ou não. Nós queremos que as pessoas tenham a posse definitiva com suas escrituras. Também estamos pedindo

que aqueles lotes que já estão pagando IPTU e onde o terreno permite, que elas recebam suas escrituras. E que aqueles lotes e ruas que tem problema, que as prefeitura indique o que deve ser feito para regularizar estas situações”, cobra. “Se a prefeitura tem que fazer muros de contenção em ruas íngremes, que isto seja feito. Alias, isto já deveria ter sido feito durante o processo de regularização, já que havia

uma verba federal disponível para concluir o processo”, diz. Já em relação ao Vergueiros, que até teria uma situação mais fácil de ser resolvida, por ter uma geografia mais simples, a regularização está trancada porque a propriedade dos lotes está sendo questionada na justiça. “Um senhor entrou na justiça e está reivindicando a propriedade de 40 lotes. Na prática, o processo de regularização está parado”, explica.


Jornal dos Bairros

Habitação

Abril de 2015

10

Jockey Clube Samuara sofre com mudança na lei Uma das situações onde os moradores foram extremamente prejudicados com o abandono do loteador é o do Jockey Clube Samuara. Lá, o loteamento começou da forma legal, tendo o projeto aprovado pela Prefeitura Municipal, ainda em 1981. Porém o loteador não conseguiu entregar todas as infraestruturas deixando o local em situação irregular. Ao todo, 11 terrenos haviam sido hipotecados em nome da prefeitura, como é o padrão quando um loteamento tem seu projeto aprovado. Porém, entre o momento em que houve essa aprovação até o abandono do loteador, a Câmara de Vereadores aprovou a Lei das Águas, reconhecendo o local como bacia de captação e restringindo sua ocupação. Com isso, os lotes hipotecados para a prefeitura perderam seu valor de venda e o poder público não fez mais as obras necessárias. “No início, o loteamento contava apenas com os lotes parcelados e as vias aber-

Foto: Karine Endres

Prefeitura alega que terrenos hipotecados como garantia perderam valor de venda

tas, sem calçamento, sem luz ou água”, relata Carla Pacheco, presidente da Amob Jockey Clube Samuara; Com o tempo, os proprietários que compraram aqueles primeiros lotes foram conquistado o fornecimento de água tratada, a rede para energia elétrica e iluminação pública, embora ainda incompleta. Muito dessas conquistas foram atra-

vés do Orçamento Participativo e Comunitário, logo que este foi implementado. “A comunidade esperou que a prefeitura cobrasse do loteador a entrega das benfeitorias, já que no decreto de aprovação do loteamento, há uma cláusula que garante a transferência de 11 terrenos para a prefeitura, caso o loteador não cumpra o contrato, mas isso

nunca foi feito”, diz Carla. “A prefeitura tem a posse destes 11 terrenos. O quê nós, moradores, não entendemos, é porque a Prefeitura Municipal não utiliza o direito que tem sobre eles, ficando com a propriedade destes terrenos e em troca, ela mesmo executando as benfeitorias, já que é para isto mesmo que foram hipotecados”, diz Carla. “Desde a

compra destes terrenos, os moradores lutam para que o loteador cumpra seu compromisso ou que a prefeitura faça valer o contrato e termine a urbanização”, diz Carla. “Todos os moradores têm escritura e matrícula. Pagamos IPTU e taxa de coleta de lixo. Então, não entendemos como somos considerados irregular, com escritura e IPTU”, questiona Carla. Entre as principais dificuldades está a falta de esgotamento e de calçamento. Quanto ao esgoto, não há coleta nem do cloacal nem do fluvial. “As casas ainda contam com fossas sépticas e a água da chuva não escorre, ela simplesmente se acumula sobre as ruas, criando verdadeiros piscinões”, conta Carla. “Uma das coisas que mais incomodam os moradores é o fato de a rede de coleta de esgoto de Forqueta passar por dentro do loteamento Jóckey Clube, mas os moradores não podem se ligar a essa rede”, afirma Carla.

More Legal continua regularizando Caxias continua executando a regularização fundiária através do More Legal, que é uma parceria entre Prefeitura Municipal, Justiça e cartórios. “Este programa é para as situações mais antigas, já consolidadas, onde já se paga IPTU, mas

não havia o registro da escritura, apenas contrato de compra e venda”, diz o secretario Fábio Vanin. Ele explica que é comum pessoas pagarem IPTU, mas não contarem com a escritura em seu nome. “O IPTU decorre Foto: Karine Endres do Código Tributário Municipal, quando a pessoa paga o IPTU não porque tenha a propriedade, mas a posse. Tendo três serviços públicos, já se está apto a pagar o IPTU”, diz. O secretario cita a iluminação, água tratada e coleta de lixo como exemplos destes serviços. O Projeto More Legal, Olyntho é um dos criadores do More Legal implantado em

1995, visa regulamentar propriedades urbanas e rurais no município. Ele visa a regularização e registro de loteamento, desmembramento ou fracionamento de imóveis urbanos ou urbanizados, nos casos especificados e nas situações consolidadas. Até julho de 2014, já foram regularizados cerca de 4 mil lotes. Ele também busca coibir a propriedade informal, regularizar o imóvel simplificando a documentação, conferir o direito de propriedade para quem detém apenas título de posse, proteger juridicamente os adquirentes e atualizar o cadastro das municipalidades para fins tributários. Olyntho Mendes Castilhos, representante do Cartório de Registro de Imóveis - 1ª Zona, lembra que o More Legal surgiu com o objetivo de ajudar a regularizar áreas irregulares. “Naquela época, foram verificadas mais de 200 áreas irregulares

O que são ocupações consolidados São aqueles lugares onde não há mais possibilidade de reversão da ocupação. Para efeitos da regularização fundiária de assentamentos urbanos, consideram-se: I – ... II – área urbana consolidada: parcela da área urbana com densidade demográfica superior a 50 (cinqüenta) habitantes por hectare e malha viária implantada e que tenha, no mínimo, 2

em Caxias, lembro Olyntho. Havia uma lei mas que não abrangia aquelas situações. As entidades da sociedade de Caxias procuraram o Foro Municipal, querendo auxílio para que os trabalhadores pudessem ter sua

(dois) dos seguintes equipamentos de infraestrutura urbana implantados: a) drenagem de águas pluviais urbanas; b) esgotamento sanitário; c) abastecimento de água potável; d) distribuição de energia elétrica; ou e) limpeza urbana, coleta e manejo de resíduos sólidos; Lei n° 11.977, de 7 de julho de 2009

propriedade e pudessem buscar financiamentos para melhoria”, relembra. O Projeto “More Legal” está regulamentado na Consolidação Normativa Notarial e Registral, em seus artigos 532 a 544.


Jornal dos Bairros

Bairros

Abril de 2015

11

Trânsito é o que mais preocupa no Arcobaleno Foto: Matheus Teodoro

O bairro Arcobaleno, na Zona Sul, comemora a conquista da 50º Academia da Melhor Idade (AMEI) de Caxias do Sul, inaugurada no dia 10 de março. A conquista não é apenas do Arcobaleno, ao contrário, beneficiará também os moradores do Alvorada e União. A academia foi instalada em frente à UBS do Alvorada, que cedeu o espaço, e foi construída com recursos conquistados pelo Arcobaleno, via Orçamento Comunitário. “Como tínhamos a verba mas não tínhamos a área, fizemos uma parceria com a Amob Alvorada”, diz Juraci Antunes Leão, presidente da Amob Arcobaleno.

jogam futebol duas vezes por semana sob os olhares de professores de educação física do Projeto Crianças e Adolescentes no Esporte (CAE).

Campo revitalizado

Calçamento

Um dos motivos de orgulho do presidente do Arcobaleno é a revitalização do campo de futebol ‘Força Verde’. Sempre aberto à comunidade, é no local que meninos

isso que impede o calçamento”, queixa-se.

Trânsito tumultuado

Proprietários da chárcara (dir) não querem contribuir com calçamento

Juraci cita como dificuldade o calçamento de um trecho de cerca de 100 metros da Rua São Jorge, próxima da Escola Municipal de Ensino Fundamental Ramiro Pigozzi. É esse

pedaço de rua o único não pavimentado em todo o bairro Arcobaleno. “Os moradores que moram no lado direito da via são de acordo com os investimentos. A verba já existe, porém falta a autorização dos herdeiros da chácara localizada no lado direito. Já entramos com uma ação no Ministério Público (MP), estamos esperando uma decisão mas, por enquanto, é

Por ser uma das regiões que mais crescem, o trânsito tornou-se caótico na Avenida Dr. Assis Antônio Mariani e na Rua Júlio Calegari, que dá acesso ao Arcobaleno. Juraci sugere a colocação de uma sinaleira na saída do bairro, na esquina das ruas Pixinguinha e Júlio Calegari, pois nos horários de pico o congestionamento vai das garagens da Viação Santa Tereza (Visate) até o cruzamento com a Assis Mariani. Outra solução que amenizaria esse problema, colocada em pauta pelo próprio prefeito durante a inauguração da Amei, seria a construção da elevada no cruzamento, bem como a criação da Radial Sudoeste. Outro ponto que tem deixado a desejar no bairro são as execuções dos pedidos protocolado nas secretarias munici-

pais. Na Rua Flamingo, o concreto de um ponto da via espera por conserto há aproximadamente um ano. “Fiz o protocolo há quase um ano, como morador e representante da minha comunidade. O calçamento baixou e, quando chove, a água fica empoçada por alguns dias. Pedi para que a secretaria municipal de Obras e Serviços Públicos (SMOSP) viesse verificar a situação diversas vezes, mas até o momento não obtive resposta”, reclama Juraci. Na segunda semana de abril, quando a reportagem do Jornal dos Bairros esteve no Arcobaleno, o concreto da Rua Flamingo ainda não havia sido consertado. Por sua vez, uma equipe da Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMTTM) reparou problemas de um quebra-molas da Rua Atlântida depois que a abertura do protocolo completou seis meses.


Jornal dos Bairros

Bairros

Abril de 2015

Protesto por segurança Foto: Cláudio Teixeira

Manifestação na Rota do Sol quer solução para insegurança na via

Os moradores do Cidade Industrial e da Ocupação Industrial estão mobilizados para buscar mais segurança na Rota do Sol, onde a via cruza estes loteamentos. No dia 10 de abril, os moradores, com apoio da UAB, trancaram a Rota do Sol, em frente à empresa Iveco, cobrando investimentos para diminuir a insegurança no local. “É uma área muito insegura. Na Iveco, já contabilizamos 17 mortes nos últimos anos. A gente queria uma sinaleira ou

um controlador de velocidade, porque um quebra-molas é meio inviável na rodovia”, fala João Silvio Martins da Rosa, presidente do Ocupação Industrial. “A gente quer melhorar isso. Temos vizinhos que já perderam familiares aqui em acidentes de trânsito. Inclusive na frente da minha casa há uma cruz, sinalizando o local onde diversos acidentes já aconteceram. Eu me lembro de oito mortes neste local”, afirma João Silva.

12

Assinada ordem de início para Orestes Faoro e Radial Sudoeste As ordens de início das obras das ruas João Orestes Faoro e da Radial Sudoeste foram assinadas pelo prefeito Alceu Barbosa Velho no dia 26 de abril. As duas obras vão beneficiar mais de 50 mil pessoas dos bairros Planalto, São Victor Cohab, Kaiser, Esplanada e São Caetano e de 20 loteamentos nestas regiões. Na rua João Orestes Faoro, a empresa Toniollo Busnelo S.A, vencedora da licitação, vai asfaltar aproximadamente 1,5 km da via, no trecho entre a rua Natal Idalino Fadanelli e a BR-116. A empresa vai executar a terraplanagem, drenagem, pavimentação, sinalização e instalações elétricas na via. Nesta obra, o investimento do Município é de aproximadamente R$ 2,6 milhões. O prazo de entrega é de 360 dias.

Já na Radial Sudoeste, entre a Av. Rio Branco e a Estrada de São Marcos da Linha Feijó (trecho do lote 4), a empresa Comercial Serrana de Asfalto LTDA (CSA), vencedora da licitação, vai asfaltar 1,1 Km da via. A empresa vai executar a terraplanagem, drenagem, pavimentação, sinalização e instalações elétricas na via. Nesta obra, o investimento do Município é na ordem de R$ 711,5 mil. O prazo de entrega é de 240 dias. O presidente da Associa-

ção de Moradores (AMOB) do Loteamento São Salvador se pronunciou em nome dos moradores beneficiados com a Radial. “Iniciamos a busca pelo asfaltamento desta rua ainda em 2009, pela importância dela para desafogar o trânsito de toda a região Esplanada, que cresce a cada dia. Hoje estou muito feliz e agradeço a todos que nos ajudaram durante este tempo para esta conquista”, falou Edson Stecanella aos Foto: Rafael Lopes presentes. As obras contam com financiamento do PAC da Moiblidade, programa do Governo Federal, que cedeu 95% dos recursos.

Rua João Orestes Faoro receberá pavimentação

Segunda a Sexta 6h às 8h - Bom dia 87.5 - Osmar Gasperin 8h às 10h - Voz dos Bairros - José Peroni 10h às 12h - Manhã do Ouvinte - Luciano Behm 16h às 18h - Guigo Show - Rodrigo Fantinel 18h às 19h - Momento Gaúcho - Marcelo Junior 20h às 22h - Misturadão - Cláudio Renato

Sábado

|54| 3041.1273 www.radiouabfm.com facebook.com/radiouabfm87.5 WhatsApp: 9683.8831 Rua Francisco Getúlio Vargas, nº 1215, Bairro Petrópolis

8:30h às 10:30h - Atualizando Notícias - Antonio Pacheco 10:30h às 12h - Sabadão do Sucesso - Marcílio Martins 14h às 16h - Show de Bandas - Marcos Oliveira

Domingo 9h às 13h - Repontando

Tradições - Albery de Mattos e Chi-

quinho 14h às 16h - Festival de Sucesso - Gilberto Godoy 16 às 18h - A Hora do Colono - Marcos e Niva Fellippi 18h às 20h - UAB Esportes - Flavio Fernandes e Josmar Santos 20h às 22h - UAB Mulher - Shania Pandolfo e Michael Souza


Jornal dos Bairros

Bairros

Abril de 2015

13

Millenium organiza sua XII Rústica A comunidade do loteamento Millenium, em comemoração aos 12 anos de início do loteamento e da escola municipal Zélia Rodrigues Furtado, já está organizando a sua tradicional rústica. A XII Rústica do Millenium será realizada no dia 9 de maio, e conta com o apoio da direção da escola Zélia Furtado e da prefeitura municipal através do Fiesporte. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo e-mail zeliarfurtado@bol.com.br ou diretamente na escola Zélia Furtado. Os atletas correm em três modalidades: Fraldinha, dos 5 aos 8 anos, Minirrústica, com

Foto: Divulgação Amob

Categoria Fraldinha se prepara para a largada

competidores entre os 15 e 18 anos e na Rústica, para jovens e adultos acima dos 18 anos. A categoria Fraldinha deve percorrer 200 metros e terá sua largada entre a da Minirrústica e a Rústica. Já a Minirrústica percorre 2.400 metros, com largada prevista para às 9 horas e encer-

Inscreva-se: zeliarfurtado@bol.com.br

ramento após 40 minutos. Já o percurso da rústica será de 6.500 metros, com largada às 10 horas e encerramento após 1 hora da largada. As largadas e as chegadas são em frente à escola Zélia Furtado, na rua Bortolo Zanrosso, nº 1069, Parque Oásis. A organização do evento está aceitando doações de alimentos não perecíveis, que serão revertidos para o Banco do Alimento.

Universitário reúne 300 pessoas em almoço A Amob do bairro Universitário realizou um grande almoço no dia 15 de março, buscando arrecadar recursos financeiros para a Associação e, também, apresentar o projeto de revitalização da praça da comundade. O almoço foi servido na quadra de esportes da comu-

nidade de Nossa Senhora de Guadalupe, no bairro Jardim América, vizinho ao Universitário, e contou com a presença de mais de 300 pessoas. Diretores da Amob, secretários, presidentes de autaquias e comunidade participaram da atividade. Foto: Mitriana Stumpf


Jornal dos Bairros

Esporte

Abril de 2015

14

Times da Ouro e Feminino já disputam segunda fase O 21º Campeonato Interbairros de Futsal Série Ouro – ‘Copa Sebastião Nunes (in memoriam)’ – e o 9º Campeonto Interbairros de Futsal Feminino – ‘Copa Gema Prada Refosco (in memoriam)’ – já entraram na sua segunda fase. Ao todo 12 times disputam esta fase da Ouro e outros

8 times estão jogando pelo Feminino. Foram classificados os primeiros e segundos melhores colocados em cada uma das chaves, mais o terceiro melhor classificado do campeonato. Para definir este time, foram usados como critérios de desempate a pontuação, cartões e saldos de gols. Além dis-

so, a equipe mais disciplinada dos campeonatos também passou para a segunda fase, tendo como critério de desempate o saldo de gols. Agora, os quatro melhores colocados desta fase vão para as semifinais, que estão previstas para serem realizadas em maio, sendo que as finais já es-

9º Campeonto Interbairros de Futsal Feminino Copa Gema Prada Refosco in memoriam Foto: Divulgação Família

Gema Prada Refosco (in memoriam) foi integrante do departamento da Terceira Idade da UAB. Ela nasceu em 15 de julho de 1932 em Guabijú, RS, filha dos descendentes de italianos Elvira Bruni e José Prada. Aos 21 anos, Gema se uniu a Belmiro João Refosco indo residir em Nova Prata. Lá, o casal teve seus seis filhos. Após 14 anos de casamento, Gema ficou viúva e se viu obrigada a assumir sozinha a responsbilidade pelo sustento dos filhos. Na época, a mais velha tinha apenas nove anos e o menor era ainda um bebê de um ano. “Com muita luta, sacrifício, ajuda dos parentes, amigos e até mesmo o governo, conseguiu dar formação necessária para que seus filhos dessem continuidade às suas vidas, com educação,respeito e dignidade”, relem-

bra a filha Glorinha. Refosco Ela veio para Caxias do Sul em 1978, vindo a morar no bairro Bom Pastor, onde deu início ao seu trabalho comunitário. Gema é lembrada como mulher católica, honesta, de fibra, garra e boa vontade. Foi ministra dos Batizados, cobradora do dízimo, foi atuante pela Pastoral do Pão e na cozinha comunitária. Também foi presidente do Clube de Mães por quatro anos, que era sediado na sua própria casa. “Ela era alegre, divertida, de bom humor e sempre à vontade”, relembra a filha.Segundo Glorinha, sua mãe participou de inúmeros concursos da Terceira Idade, onde conquistou títulos de rainha, primeira e segunda princesa, miss simpatia e musa de Caxias. “Gema faleceu em 23 de setembro de 2014, após 11 meses se recuperando de uma cirúrgia de retirada de um tumor.

tão agendadas para 23 de maio. Para Josmar dos Santos, diretor de Esportes da UAB, os campeonatos estão dentro do que foi planejado. “Os jogos estão sendo tranquilos, com bastante disciplina e respeito. Acredito que estamos cumprindo nosso objetivo, o cronograma e contando com uma boa par-

ticipação das equipes”, disse. Ele ressalta que os times estão mais integrados e vem para a quadra com respeito em relação aos adversários. “Através das reuniões com as equipes, os times contribuíram com sugestões que foram aceitas e estão sendo implementadas”, afirma Josmar.

21º Campeonato Interbairros de Futsal Série Ouro Copa Sebastião Nunes in memoriam Sebastião Nunes (in memoriam) nasceu em Caxias do Sul em 17 de maio de 1962. Em 7 de julho de 1984 casou-se com Maria do Carmo Monteiro Klipel, com quem teve quatro filhos: Viviane, Adriano, Daiane e Natasha. Segundo a filha Viviane, Sebastião foi morar em Curitiba em novembro de 1993, buscando uma vida melhor para a família. “Mas ele não se adaptou, não gostava de Curitiba e sempre quis voltar para a cidade natal, embora minha mãe insistisse em ficar em Curitiba”, relembra Viviane Cristina Klipel Nunes Segundo ela, Sebastião chegou a apitar na Federação de Futebol de Curitiba, fez amizades e era uma pessoa querida, mas sentia muita falta de Caxias e dos colegas de arbitra-

Foto: Divulgação Família

gem. “Em 1998 ele se separou e voltou para Caxias”, diz Viviane. Sebastião era torneiro mecânico, tendo trabalhado em empresas como a Guerra, Marcopolo, Randon, e não deixava de fazer seus trabalhos extras como segurança, porteiro e nunca deixou as arbitragens. Viviane ressalta que Sebastião amava o futebol e a arbitragem, chegando a ser presidente da Federação de Arbitragem de Caxias. “Ele era um homem alegre, que fazia amizades facilmente. Sempre foi muito brincalhão, de risada alta e solta, mas sem deixar de ser carinhoso, emotivo e amável”, relembra a filha. Sebastião veio a falecer em sete de julho de 2013, devido a um infarto agudo do miorcárdio.


Jornal dos Bairros

Esporte

Abril de 2015

15

Na Ouro, 12 equipes se classificaram Chave 6 Belo Horizonte Arcobaleno II Marianinha de Queiróz 4º Légua

Jogo

Chave

Rodada

Data

31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48

6 7 8 6 7 8 6 7 8 6 7 8 6 7 8 6 7 8

4 4 4 4 4 4 5 5 5 5 5 5 6 6 6 6 6 6

11/04 11/04 11/04 11/04 11/04 11/04 18/04 18/04 18/04 18/04 18/04 18/04 25/04 25/04 25/04 25/04 25/04 25/04

Chave 7

Chave 8

Século XX Planalto Cruzeiro Novo Amanhã

Esplanada Serrano São Gabriel 1º de Maio

Carnê Ouro 2015 - SEGUNDA FASE Horário

Local

Mandante

21h40 22h20 21h20 20h40 21h20 22h 21h40 22h20 20h40 21h20 21h20 22h 22h20 21h40 20h40 21h20 22h 22h20

Arena Arena Vasco Santa Lúcia Santa Lúcia Vasco Cruzeiro Cruzeiro Vasco Santa Lúcia Vasco Vasco Cruzeiro Arena Vasco Vasco Vasco Arena

Belo Horizonte Século XX Esplanada Novo Amanhã Ana Rech 1º de Maio 4º Légua Cruzeiro São Gabriel Marianinha de Queiróz Planalto Serrano Marianinha de Queiróz Século XX Esplanada Arcobaleno II Cruzeiro São Gabriel

Placar 3 3 0 7 3 1

Visitante

X X X X X X X X X X X X X X X X X X

2 1 2 5 3 5

Marianinha de Queiróz Cruzeiro São Gabriel Planalto Industrial Serrano Belo Horizonte Novo Amanhã 1º de Maio Arcobaleno II Século XX Esplanada 4º Légua Novo Amanhã 1º de Maio Belo Horizonte Planalto Serrano

No Feminino, apenas 8 ficaram Chave 4

Chave 5

Tijuca Santa Fé Ana Rech Jardelino Ramos

São Caetano São Cristóvão Bom Pastor Fátima Alta

Carnê Feminino 2015 - SEGUNDA FASE Jogo

Chave

Rodada

Data

Horário

Local

Mandante

15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

3 1 2 3 5 5 6 6 5 5 6 6 5 5 6 6

3 3 3 3 4 4 4 4 5 5 5 5 6 6 6 6

11/04 11/04 11/04 11/04 18/04 18/04 18/04 18/04 25/04 25/04 25/04 25/04 09/05 09/05 09/05 09/05

20h 20h40 21h 20h 20h 20h 20h40 21h 20h 21h 21h40 21h 20h 21h20 20h 21h20

Vasco Vasco Arena Santa Lúcia Vasco Santa Lúcia Santa Lúcia Cruzeiro Vasco Cruzeiro Cruzeiro Arena Arena Arena Vasco Vasco

Santa Fé São Caetano Fátima Baixo Bom Pastor Tijuca Santa Fé São Caetano São Cristóvão Jardelino Ramos Ana Rech Fátima Alta Bom Pastor Tijuca Ana Rech São Cristóvão Fátima Alta

Placar 1 5 0 1

X X X X X X X X X X X X X X X X

Visitante 1 0 5 3

Vila Ipê Jardim das Torres Jardelino Ramos São Cristóvão Jardelino Ramos Ana Rech Fátima Alta Bom Pastor Santa Fé Tijuca São Cristóvão São Caetano Santa Fé Jardelino Ramos São Caetano Bom Pastor


Jornal dos Bairros Abril de 2015

Geral

16

Mateada para celebrar o Dia da Mulher O verde do Parque dos Macaquinhos foi cenário para a 1ª Mateada em Homenagem às Mulheres, ocorrida em 22 de março, domingo que abriu o outono. Pintura de rostos para as crianças, distribuição de flores por parte da secretaria municipal do Meio Ambiente (Semma), e apresentação dos cantores Jean Carlo de Almeida Rosa, Luciano César e Sidnei Borges de Carvalho, através do Financiamento de Arte e Cultura Caxiense (Financiarte), da secretaria municipal da Cultura (SMC), aninaram o público. Com o objetivo de promover um dia diferente para elas, o evento foi aberto com a fala dos comunicadores da Rádio UAB FM, Michel de Souza e Shania Pandolfo. Ela, que também é diretora do departamento de Organização das Mulheres da UAB, destacou a estreia da mateada e agradeceu a presença das cortes comunitárias e do

público em geral, bem como o apoio da Prefeitura Municipal e da Erva Mate Simioni. Ângela Córdova, também diretora do departamento, afirmou que objetivo da mateada também foi divulgar o trabalho feito em prol da causa feminina por parte da UAB. Ela adiantou que no ano que vem pretende organizar uma nova mateada para comemorar a data que definiu como um “dia de lutas e conquistas”. “A expansão das atividades para as mulheres prova a importância das mesmas para a UAB. Eventos como esses funcionam como forma de reeducar as mulheres tanto para a política comunitária quanto para a política tradicional, além de outras atividades”, afirmou. Titular da SMC, Rúbia Frizzo disse que espera promover mais eventos como esses em parceria com a UAB, destacando a importância do Financiarte, que promove apresentações de artistas locais em eventos para a população caxiense. O trabalho feito pelo departamento de Economia Solidária (EcoSol) também esteve

Fotos: Matheus Teodoro

presente na mateada, com a realização da feira da EcoSol, vendendo produtos da alimentação e do artesanato. Realizada pela UAB, por meio dos departamentos de Esportes, Etnias, Economia Solidária, Organização da Mulher e Terceira Idade, e com o apoio de Erva Mate Simioni, Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca), Coordenadoria da Mulher, Secretaria Municipal da Cultura (SMC), Secretaria Municipal da Educação (Smed), Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma) e Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), a mateada também contou com a participação de uma equipe do Serviço de Assistência Jurídica Gratuita (SAJU) da Universidade de Caxias do Sul (UCS), que faz parte da rede de proteção das mulheres, e prestou orientações às mesmas.

Da esquerda para direita, exposição dos produtos da Economia Solidária (EcoSol), pinturas temáticas para crianças, distribuição de erva-mate e shows, com a mediação dos comunicadores Michael Souza e Shânia Pandolfo estiveram na programação da lº Mateada das Mulheres, organizada pela UAB, em homenagem ao Dia da Mulher


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.