Jornal dos Bairros, edição de Julho de 2014 by Jornal dos Bairros

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Jornal dos Bairros

Julho 2014 Ano 18 Nº 07

Publicação da União das Associações de Bairros de Caxias do Sul - Filiada à FRACAB e à CONAM

A MAESA é nossa Foto: Andreia Copini

Com transferência do complexo da Maesa para o município de Caxias, população poderá contar com um espaço público em localização privilegiada | Págs. 08 e 09

Inscrições abertas Série Prata e Veteranos Até o 6 de agosto Sede da UAB

Eleições 2014 O Jornal dos Bairros inicia na edição de julho uma série de matérias sobre as eleições que acontecem em outubro. Confira nesta primeira edição quem são os 11 candidatos que concorrem à Presidência da República.

Jornal dos Bairros Julho 2014

Opinião

Editorial

O Brasil, depois da Copa Triste pelo resulado futebolístico, mas orgulhoso porque tudo ocorreu bem, a imagem do Brasil volta a se projetar no mundo de maneira positiva. O Mundial, para o Brasil, começou com a decisão da Fifa, ja fazem 7 anos, de realizar sua 20. versão no Brasil (decisão que se complementa com a decisão posterior de realizar também as Olimpiadas de 2016 no Rio.) Causou euforia imediata, mas ficou nisso, com o empurra empurra da Fifa sobre os prazos das obras e itens afins. O segundo capítulo veio em junho de 2013, com as surpreendentes manifestações de massa de jovens, a partir da reivindicação do cancelamento do aumento das tarifas de ônibus nas principais cidades do país que, frente à insensibilidade dos seus prefeitos, desembocou em grandes e reiteradas manifestações em em todo o país. Estas assumiram um lema de grande apelo – Educação e saúde nível Fifa -, criticando as condições dos serviços públicos, em comparação com as exigências impostas pela Fifa para a construção dos estádios de futebol para o Mundial. Foram manifestações surpreendentes, porque se davam no marco do maior processo de democratização social no país mais desigual do continente mais desigual do mundo. Esse marco se refletiu no fato de que ninguém reivindicava nem aumento de salários, nem empre-

Foto: Marcelo Cassal | Agência Brasil

gos, dado que o Brasil vive uma situação de praticamente pleno emprego, enquanto que os salários foram sempre aumentados acima da inflação desde 2003, fazendo com que o salário mínimo seja superior em 70% no seu poder aquisitivo real, diante do que era no final do governo de FHC. Também por isso foram mobilizações desconcertantes, sobretudo para a esquerda, porque foram protagonizadas por jovens até aquele momento distantes da política. Não pelos jovens de origem popular, beneficiários das políticas sociais do governo, que pertencem à base firme de apoio do governo, mas basicamente por setores de filhos da classe média tradicional, que haviam estado distantes das grandes transformações operadas nos setores populares do país desde 2003. Pela primeira vez, em muito tempo, a popularidade do governo foi afetada, caindo de forma significativa, ainda que sem beneficiar a oposição, porque aparecia como uma rejeição da política em todas as suas formas tradicionais. As manifestações se enfraqueceram, seja porque não desembocaram em reivindicações concretas – salvo a original, vitoriosa, do cancelamento do aumento das tarifas de transporte -, assim como pelo aparecimento de grupos violentos, que afugentaram a participação da massa dos jovens. A imprensa opositora, apoiada pela

Jornal dos Bairros Expediente: Veículo da União das Associações de Bairros de Caxias do Sul – UAB - Rua Luiz Antunes, 80, Bairro Panazzolo – Cep: 95080-000 - Caxias do Sul Filiada à Federação Riograndense de Associações Comunitárias e de Moradores de Bairros (FRACAB) e a Confederação Nacional de Associações de Moradores (CONAM) Presidente: Valdir Walter Diretor de Imprensa e Comunicação: Cláudio Teixeira - claudiosteixeira@gmail.com Editora: Karine Endres - MTb. 12.764 - karine.endres@gmail.com Reportagem: Karine Endres Editoração e Design Gráfico: Karine Endres Charge: Júlio César - (54) 3217.2627 E-mail: jornaldosbairroscx@gmail.com Telefone: 3238.5348 Tiragem: 10.000 exemplares Conselho Editorial: Antonio Pacheco de Oliveira, Cláudio Teixeira, Flávio Fernandes, Karine Endres, Paulo Saussen e Valdir Walter Email: uabcaxias@gmail.com Comercial: 3219.4281 Os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

Diversidade é comemorada no início da Copa no Brasil

Fifa e pela mídia internacional, criou um clima de terror sobre as condições em que se daria o Mundial no Brasil. O Ministério de Relações Exteriores da Alemanha chegou a dizer que o Brasil era “um país de alto risco”. Ninguém deixou de vir por isso, mas todos chegaram com expectativas sumamente negativas sobre como está o país. O que terminou fazendo com que as excelentes condições de organização – aeroportos, estádios, transporte, segurança – surpreendessem de maneira ainda mais positiva a todos os que vieram, somada à ja conhecidas simpatia e hospitalidade dos brasileiros. O Mundial do Brasil foi consagrado como o melhor de todos por todos os que vieram, incluída a mídia internacional, que mudou radicalmente sua visão anterior. Qual é o Brasil despois da Copa? Foi a melhor das Copas em termos de organização e de festa e o pior em termos futebolísticos para o Brasil. Mas sem consequência alguma para a política brasileira, como foram os casos da derrota de 1950 ou da vitória em 1970, em plena ditadura militar. A campanha presidencial se apresenta exatamente como antes da Copa ou inclusive em condições um pouco melhores para o governo – dado que a Dilma recuperou pontos e se distancia ainda mais dos seus adversários – que antes. A confiança na capacidade do governo de organizar grandes eventos

se fortaleceu – tirando qualquer duvida sobre os Jogos Olímpicos. O péssimo desempenho futebolístico serve ao governo para aprofundar suas propostas de democratização e transparência do futebol, a partir da consciência da importância que esse esporte tem para o país e como a Lei Pelé, promulgada no governo FHC, significou o neoliberalismo no futebol, enfraquecendo os clubes e entregando todo poder aos empresários. Volta-se a colocar a revogação dessa lei, como condição pare retomar processos de formação de novas geracões de jogadores que permaneçam no país. O país vive uma espécie de passagem de um turbilhão, vivido intensamente por milhões e milhões de brasileiros e de turistas que desfrutaram do país muitos seguem em suas férias por aqui nos distintos lugares que passaram a conhecer durante o Mundial. Triste pelo resulado futebolístico, mas orgulhoso porque tudo ocorreu bem, a imagem do Brasil – agora o país da Copa das Copas – volta a se projetar no mundo de maneira muito positiva. Entramos agora numa curta campanha presidencial, com a propaganda na televisão – com espaços muito mais amplos para o governo do que para a oposição e com a participação do seu maior líder, Lula. A indefinição é sobre a existência ou não de um segundo turno na eleições presidenciais. Por Emir Sader em 20/07/2014 . Publicado originalmente por Carta Maior

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Movimento

Julho 2014

Comunitaristas discutem regularização habitacional e integração à lutas populares Os comunitaristas de Caxias tiveram uma pauta cheia na última Assembleia Geral da UAB, realizada no dia 5 de julho. Além do tema principal da Assembleia, regularização fundiária, também estiveram em pauta os concursos Mais Bela Negra e Mais Bela Comunitária, o movimento que está sendo articulado contra o aumento de 23,08% nas contas de luz e o plebiscito popular pela reforma política. Ainda na abertura do evento, o tesoureiro da UAB, Flávio Fernandes, fez a prestação de contas referente ao segundo trimestre, que foi aprovada por unanimidade. A assembleia também foi palco de uma homenagem ao presidente de honra da UAB, Luiz Pizzetti. Regularização habitacional A situação dos loteamentos irregulares e o plano de regularização fundiária da Prefeitura Municipal foram discutidos pelos comunitaristas na Assembleia Geral. Representando a Prefeitura Municipal estiveram o secretário de Habitação, Renato Oliveira, e o secretário de Urbanismo, Fábio Vanin. O presidente da UAB, Valdir Walter, abriu o debate cobrando medidas mais efetivas por parte da prefeitura, na busca por regularizar os loteamentos em situ-

Fotos: Karine Endres

ação irregular. “Tenho certeza, que se a prefeitura tivesse cumprido o papel dela quando esses loteamentos começaram a surgir, não teríamos esse monte de problemas agora”, criticou. Para Valdir, é uma negação da condição humana o fato de muitos moradores não poderem contar com acesso seguro à luz e água. “Tenho certeza que as pessoas não querem de graça essas regularizações. As pessoas querem pagar a sua conta de luz, água, esgoto e IPTU, para terem acesso seguro a esses recursos públicos. A prefeitura precisa entender que quando regulariza, as pessoas passarão a contribuir com o IPTU e com os impostos embutidos nas taxas dos serviços”, afirma. “Queremos uma regularização completa. Não adianta regularizar apenas os lotes, e depois as famílias terem que correr atrás de engenheiro para regularizar a casa. Também não adianta regularizar apenas meia dúzia de lotes e deixar o resto lá, irregular”, criticou ainda. Renato Oliveira, secretário de Habitação, rebateu algumas críticas de Valdir e dos comunitaristas ao afirmar a importância que prefeitura dá ao Campos da Serra, quando entregou mais de 300 unidades habitacionais apenas em 2013. “Começamos inúmeras obras, já

Homenagem A assembleia iniciou com a entrega de uma medalha em homenagem à luta e história do presidente de honra da União, Luiz Pizzetti. A medalha foi uma homenagem prestada por todo o movimento comunitário gaúcho, através da Federação Riograndense de Associações Comunitárias e Moradores de Bairros do RS (Fracab). Entregue pelas mãos do presidente da UAB, Valdir Walter, a medalha foi uma deliberação do 13º Congresso da Fracab, que aconteceu em março neste ano.

Movimentos sociais indignados contra o aumento nas contas da RGE

assinadas e algumas iniciadas, como o conjunto habitacional no Mattioda. Não dá para dizer que estamos parados”, afirma. Renato afirma que sabe que faltará muita coisa ainda até o fim do mandato, mas que “não dá para afirmar que estamos parados”. Já Fábio Vanin, da secretaria de Urbanismo, destacou o trabalho da pasta. Segundo ele, é um trabalho que não é visto através de obras. “Ele é muito mais envolvido com documentação referente aos loteamentos, como as matrículas, e também para possibilitar que o município tenha segurança em atuar em áreas que ainda não estão regularizadas, evi-

tando que o município se transforme em réu por estar financiando obras onde não há regularização”, diz Fábio. Ele lembrou a criação do grupo que discute regularização fundiária em Caxias, envolvendo diversas secretarias e o próprio Ministério Público. “Vimos que não adiantava debatermos esse assunto apenas na prefeitura, mas sim, que precisávamos buscar o Ministério Público e os cartórios de registro, onde se fazem as escrituras”, relata Fábio. Segundo ele, essa iniciativa proporcionou que o município deixasse de ser réu em ações de regularização fundiária, passando a ser co-autor das denúncias.

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Movimento

Concurso do Mais Bela tem nova data A atual corte do Mais Bela Comunitária participou da Assembleia da UAB mobilizando os presidentes para os concursos Mais Bela Negra e Mais Bela Comunitária e trazendo uma informação importante. A data da escolha do Mais Bela Comunitária foi alterada do dia 8 para 15 de novembro. Segundo Ângela Córdova, diretora de Organização das Mulheres, a decisão foi tomada devido à prova do Prouni, que acontece no dia 9 de novembro.

“Muitas meninas estavam nos procurando, preocupadas com a possibilidade de serem prejudicadas na prova do Prouni, domingo pela manhã, já que o concurso seria na noite anterior”, afirma. “O departamento optou por trocar a data, proporcionando mais tranquilidade para as candidatas”, disse Ângela. As meninas também lembraram que a data de encerramento dos concursos Mais Bela Comunitária e Mais Bela Negra estão se aproximando.

“Queremos lembrar às Amobs que temos somente oito sábados até o término do prazo de inscrição”, disse Ângela Córdova, diretora de Organização das Mulheres da UAB. “As Amobs que desejam indicar suas candidatas podem nos procurar para realizarmos as inscrições e aquelas que querem realizar sua concurso local, precisam agendar a data conosco, tanto para o Mais Bela Comunitária, quanto para o Mais Bela Negra”, afirma Ângela.

Inscrições As inscrições para o Mais Bela Negra se encerram no dia 29 de agosto e no dia 26 de setembro, para o Mais Bela Comunitária. As inscrições são realizadas na secretaria da UAB (Rua Luiz Antunes, nº 80), que também está disponível para informações pelo número 3219.4281. A escolha do Mais Bela Negra é no dia 27 de setembro e o Mais Bela é no dia 15 de novembro.

Organização contra aumento nas contas da RGE Movimentos sociais de Caxias, entre outros de demais cidades atendidas pela RGE, estão mobilizados contra o aumento de 23,08% nas contas de luz. A nova tarifa foi aprovada no dia 19 de junho, pela Agência Nacional de Energia Elétrica e representa, em apenas um golpe, a inflação dos últimos quatro anos. O aumento tem sido considerado um roubo pelos movimentos, já que todos anos a RGE aplicou os índices inflacionários determinados pelo governo. A RGE que atende 262 municípios gaúchos (54% do total) faz parte grupo CPFL Energia, o maior grupo privado do setor elétrico brasileiro. No ano passado, a receita da distribuidora gaúcha chegou à R$ 2,3 bilhões, com um lucro líquido de R$ 325 milhões. Para se ter uma ideia, a receita é o dobro do que todo o arrecadado pela prefeitura de Caxias nos tributos municipais em 2013. Ainda para efeito de comparação, apenas o lucro da

empresa gaúcha, representa 20 vezes o aplicado no Orçamento Comunitário em Caxias neste ano. “Importante saber que o satisfatório desempenho econômico da empresa não se refletiu na qualidade dos serviços, o que gerou até a CPI da Energia na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul”, comenta a coordenadora municipal do Movimento dos Trabalhadores Desempregados, Sandra Christ, que integra o movimento. Os movimentos sociais defendem que a energia aumentou abusivamente sobretudo porque grande parte do sistema elétrico brasileiro está nas mãos da iniciativa privada, isto é, está sob controle das grandes empresas. Golpe nas tarifas Além disso, outro motivo determinante é que o Governo Federal renovou automaticamente as concessões das hidrelétricas estatais, cujos contratos venciam até 2015. Isso permitiu baixar o preço

da energia, pois amortizou os custos. Mas três estados: Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, todas controladas por governos do PSDB, não aceitaram renovar as concessões de suas hidrelétricas através da Medida Provisória 579. Com a recusa, suas empresas começaram a vender energia no Mercado de Curto Prazo ao preço de R$ 822,00 por MW/h, um valor 25 vezes maior que o cobrado pelas hidrelétricas federais. Isso está gerando um prejuízo de aproximadamente R$ 21 bilhões no ano, que serão repassados ao consumidor nas contas de luz nos próximos aumentos das distribuidoras. Segundo Sandra, o aumento abusivo da RGE já é reflexo desta especulação. Os movimentos querem o cancelamento do aumento, melhoras imediatas na qualidade (força) da energia e melhores serviços (como agências locais e tempo mais curto para o religamento da energia).

Plebiscito pela Reforma Política Integrantes do Cômite Municipal do Plebiscito Popular pela Reforma Constituinte também participaram da AG, buscando a atenção dos comunitaristas para o tema. O Plebiscito Popular pela Reforma Política, como também é conhecido, é um movimento nacional que congrega diversos outros setores organizados, como sindicatos, movimento comunitário, estudantil, desempregados e sem terra. O objetivo principal é levantar o debate sobre a reforma política no Brasil. Para integrantes deste movimento, um plebiscito popular é uma forma eficiente de colocar um tema em pauta e conscientizar sobre o assunto. Embora o plebiscito popular não tenha poder de lei, isto é, não é juridicamente válido, é uma excelente forma de mobilização, conscientização da população e também de pressão popular. Foi com um plebiscito neste formato, no início dos anos 2000, que a Alca (Área de Livre Comércio das Américas) foi barrada para além das fronteiras do México e dos Estados Unidos. Em 2004, quando encerrou aquele movimento, foram colhidas e entregues ao então Presidente da República, Lula da Silva, mais de 2 milhões de assinaturas. Para se ter uma ideia do montante, o número de assinaturas exigidas para um projeto de lei de iniciativa popular é de 1% dos eleitores do país, o que dá cerca de 1,4 milhões de

pessoas. Porém, este tipo de projeto não pode alterar a Constituição Federal (Projeto de Emenda à Constituição – PEC). Este ato é exclusivo do presidente da República, ou de no mínimo um terço dos membros da Câmara ou do Senado, ou ainda por mais da metade das assembleias legislativas das unidades da Federação (estados). Os projetos de iniciativa popular não podem modificar a Constituição e é necessário a assinatura de no mínimo 1% dos eleitores do país e de ao menos cinco unidades da federação diferentes (com no mínimo 0,3% dos eleitores em cada um deles). Este dado por si só já demonstra o quanto o Estado Brasileiro é fechado à mudanças que partam da população, ou de canais de participação popular. Para a população, resta muito pouco além do voto a cada quatro anos. E é para discutir temas como este que o Plebiscito está sendo organizado. Embora não tenha força de lei, poderá mostrar aos legisladores brasileiros que a população quer mudanças do sistema eleitoral, para ontem.

Saiba Mais: O plebiscito será realizado em todo o país, entre os dias 1 e 7 de setembro, com apenas uma pergunta: “Você é a favor ou não da realização de uma Constituinte Exclusiva e Soberana por uma reforma do Sistema Político?’. Para se integrar ao comitê em Caxias, entre em contato com plebiscitopopular.caxiasdosul@gmail.com ou www. facebook.com/plebiscitoreformapoliticacaxias

caxias.rs.gov.br

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Esporte

Julho 2014

06 6

Futebol: times da Ouro e Feminino se enfrentam no mata-mata Os campeonatos interbairros Série Ouro e Feminino da UAB entraram na segunda fase.

Agora, os times classificados, divididos em duas chaves em cada campeonato, se enfren-

tam no mata-mata, em cruzamento de chaves. Nesta etapa, as equipes jogam nas quadras

do Vasco e Santa Lúcia. Os melhores classificados se enfrentam novamente nas

semifinais. Já as finais estão previstas para acontecerem no início de agosto.

Confira quem está na disputa Série Ouro: Chave A

Chave B

Belo Horizonte

Marianinha de Queiróz

Cruzeiro

São Vicente

Pôr do Sol

Serrano

Século XX

Vila Amélia II

As Amobs já podem inscrever seus times para o interbairros Série Prata e o Veteranos. Desde o dia 10 de julho as inscrições estão abertas e serão encerradas em 6 de agosto. O valor para participar é de R$ 240,00 por time.

Feminino: Chave A Santa Fé Século XX Tijuca Vila Ipê

Inscrições para Série Prata e Veteranos estão abertas

Chave B Ana Rech Fátima Alto

Nestes campeonatos são aceitos até dois jogadores por equipe que moram fora do bairro inscrito. As partidas de abertura da Série Prata e Veteranos estão previstas para o dia 23 de agosto.

Pôr do Sol São Cristóvão

Segunda a Sexta 6h às 8h - Bom dia 87.5 - Osmar Gasperin 8h às 10h - Voz dos Bairros - José Peroni 10h às 12h - Manhã do Ouvinte - Luciano Behm 12h às 14h - Comunicação 87 - Cláudio Teixeira 14h às 16h - Agora é de tarde - Mauro Teixeira 16h às 18h - Guigo Show - Rodrigo Fantinel 18h às 19h - Momento Gaúcho - Marcelo Junior 20h às 22h - Toque da Azaração - Daiane Mello

Sábado

|54| 3041.1273 www.radiouabfm.com facebook.com/radiouabfm87.5 Rua Francisco Getúlio Vargas, nº 1215, Bairro Petrópolis

8:30h às 10:30h - Atualizando notícias - Antonio Pacheco 10:30h às 12:30h - Sabadão do sucesso - Marcílio Martins 14h às 16h - Show de bandas - Marcos Oliveira 16h às 18h - Misturadão - Claudio Renato 18h às 20h - Som da Velha - Pedro Jardim e Michael Souza

Domingo 9h às 13h - Repontando Tradições - Albery de Mattos 14h às 16h - Festival de Sucesso - Gilberto Godoy 16 às 18h - A Hora do Colono - Marcos e Niva Fellippi 18h às 20h - UAB Esportes - Flavio Fernandes, Pedro J ardim e Josmar Santos 20h às 22h - UAB Mulher - Shania Pandolfo e Michael Souza

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Bem Estar

Julho 2014

Truques com clara para a hora de cozinhar Não são todas as famílias que têm o privilégio de sentar todos os dias para juntas fazerem suas refeições. Algumas delas conseguem se reunir no café da manhã, ou ao meio-dia, ou ainda durante a janta. O corre-corre do cotidiano da maior parte das pessoas impede que desfrutemos de boas refeições, em nossas próprias casas.

Por isso, nesta edição do Jornal dos Bairros, traremos algumas dicas simples para aumentar esse prazer que é comer em família ou com amigos, mesmo que seja aos finais de semana. Escolhemos algumas dicas para facilitar o preparo de alimentos nutritivos, ou nem tanto, mas deliciosos.

Onde usar a clara Com as claras em neve, podemos incrementar receitas comuns, como incorporá-las ao bolo. Ao incorporar os ovos na receita, apenas separe a clara para ser batida em neve, e acrescente normalmente as gemas. As claras em neve devem ser acrescentadas após a massa já estar misturada, deixando a bolo mais leve e fofo depois de assado. Com claras em neve tam-

bém podemos fazer a cobertura para deliciosos cafés caseiros. Para isso, dê preferência para xícaras longas. Coloque o café passado, já adoçado se esta for sua opção, e inclinando a xícara, acrescente leite ou licores. Para receitas mais fortes, pode ser usado rum, por exemplo. Após use chantilly feito com a clara de neve. Por cima, polvilhe chocolate, cacau, canela ou outras especiarias.

Truque para bater claras em neve Para bater as claras em neve mais rápido, há dois segredos. Um é resfriar o recipiente, outro é sempre começar a bater suavemente e ir aumentando o ritmo de forma progressiva. Se pode fazer isso colocando o recipiente no congelador por uns cinco ou dez minutos, e depois colocar as claras e começar a bater suavemente e ir aumentando o ritmo. A regra é a mesma para batedeiras. O importante é não iniciar batendo muito rápido. Também se pode resfriar o recipiente, fazendo um banhomaria às avessas. Em vez de co-

locar água quente no recipiente maior, que fica por fora, se coloca água fria e gelo. Assim, se garante que o recipiente ficará gelado todo o tempo necessário. Se o gelo derreter, basta acrescentar mais. No caso do congelador, logo que se retira o recipiente do freezer, ele começa a esquentar, fazen-

Chantilly e merengues O chantilly é feito com a clara em neve já no ponto, misturando suavemente um pouco

de nata e açúcar. Esta mistura também pode ser levada ao forno, fazendo os merengues.

Foto: Pimenta Piquinho

do com que bater a clara demore mais. Para saber o ponto das claras em neve, pega-se um tanto da clara em neve com uma colher. Vira-se a colher para baixo e a clara não deve cair. Uma opção mais arriscada é virar o recipiente com a boca para baixo e a clara não pode cair. Com estes truques, o tempo de bater a clara no ponto de neve se reduz pela metade.

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Especial

Pública e preservada, MA Governador Tarso Genro assina projeto que doa toda área do complexo Maesa para Caxias do Sul, sem custo nenhum para os cofres municipais. Projeto ainda precisa ser votado por deputados. Além disso, governo municipal precisa apresentar um plano de preservação e garantir que espaço tenha uso público. No dia 3 de julho, a fábrica 2 da Maesa foi palco de um momento que já é considerado histórico pelas autoridades. O governador Tarso Genro (PT) assinou o Projeto de Lei 167/2014, que doa toda a área do complexo Fábrica2/Maesa para Caxias do Sul, totalmente de graça. Antes, a prefeitura já havia apresentando três contrapropostas pelos cinco hectares da propriedade, oferecendo cerca de R$ 30 milhões por metade da área, e a troca do restante por índices construtivos. A área é estimada em mais de R$ 65 milhões pelo Governo do Estado e foi repassada

Foto: Andréia Copini | Prefeitura Municipal

Governador Tarso Genro assina Projeto de Lei que transfere para o município o complexo da Maesa

ao patrimônio estadual pelo pagamento de uma dívida tributária de R$ 30 milhões, da antiga proprietária, a empresa Mundial. O próprio prefeito Alceu Barbosa Velho (PDT) reconhece que área pode valer cerca de R$ 100 milhões, desconsiderando o valor simbólico, que, segundo ele, “é inestimável”. Agora, para efetivamente a área ser municipalizada, é necessário que os deputados estaduais aprovem o projeto de lei, e que o mesmo seja sancionado novamente pelo governador. Além disso, o município também possui algumas ‘tare-

fas de casa’. Se o projeto passar pela Assembleia Legislativa do RS, o município deverá garantir a preservação, recuperação e destinação pública do imóvel, com cláusula de inalienabilidade e reversão em caso de descumprimento de qualquer condição de proteção, preservação, recuperação e acesso público acordadas. Para isso, em até um ano após a sanção da lei pelo governador – após passar pela Assembleia Legislativa – a prefeitura municipal deverá apresentar um projeto detalhado de ocupação, uso e gestão do imóvel, com discriminação de ações e prazos de execução.

Iniciativa é comemorada Para Valdir Walter, presidente da UAB, a doação do espaço pelo Governo do Estado atende uma reivindicação da União, quando todos entendem que a preservação deste tipo de patrimônio – que escreveu a história de Caxias – é fundamental para a cultura. “Sem espaços como este, a cidade fica sem sua história. E um povo sem me-

mória é sempre mais facilmente manipulado”, diz ele. O presidente da Comissão Temporária Especial PróTombamento da Maesa/Fábrica 2, vereador Jaison Barbosa, lembrou diversas reuniões e audiências públicas promovidas pela comissão, no sentido de pleitear a doação de toda a área da Maesa, sem custos para

o município. Ele também citou o abaixoassinado da comissão, que somou 2.330 assinaturas. Jaison assegura que o grupo continuará acompanhando o destino do prédio, e que, nos próximos dias, conversará com os deputados, para pedir a aprovação do projeto de lei, com a maior brevidade possível.

Após esta apresentação, o município terá um segundo ano para implementar as ações, sob o risco do imóvel voltar para as mãos do Estado gaúcho. Além disso, o complexo também não poderá ser alienado nem penhorado. Para o governador Tarso Genro, a transferência da Maesa significa um fortalecimento da identidade do município e das suas lideranças políticas.

Tarso enfatizou que a sua decisão foi influenciada pela mobilização da comunidade. O governador afirmou ainda que o tributo fundamental é direcionado à mobilização social e à comunidade organizada, que tem capacidade de produzir e propor políticas públicas. “Vocês têm a capacidade de perceber o outro e nós sabemos valorizar o que vocês estão fazendo”, falou Tarso Genro.

Projeto de Lei gar O ato de entregue do Projeto de Lei à Assembleia Legislativa aconteceu no dia 9 de julho, com a presença de deputados estaduais, vereadores, do chefe de gabinete da prefeitura, Édson Néspolo, da secretária municipal de Cultura, Rúbia Frizzo, do presidente da UAB, Valdir Walter, e de entidades que pretendem ver o espaço destinado ao uso público e de descendentes da família Eberle. Representando o Governador Tarso Genro, o Chefe da Casa Civil Flávio Helmann, entregou o projeto ao presi-

dente da AL, Gilmar Sossela. Confira o que diz o texto do PL O texto do Projeto de Lei 167/2014 vincula o uso público da área à sua posse pelo município. Art. 2º O imóvel descrito no art. 1º {refere-se às escritura do bem} desta Lei destinase a uso público especial com finalidade cultural, de instalação de equipamentos públicos e de funcionamento de órgãos públicos, em que seja garantido o manejo sustentável do patrimônio histórico, arquitetônico e cultural por ele constituído.

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Especial

Julho 2014

AESA será dos caxienses Agora, falta tombar Foto: Camil Gonçalves | SARH

Defensores da Maesa para uso público participam do ato de transferência

Durante a assinatura do Projeto de Lei, o prefeito de Caxias, Alceu Barbosa Velho garantiu que dará início ao tombamento dos 52.951,57 metros quadrados do complexo da Maesa, assim que área for efetivamente transferida para o município. Além disso, Alceu também se comprometeu a ouvir os anseios e demandas da população quanto ao uso do espaço. O Prefeito agradeceu ao Governador pela transferência

da área e ressaltou que a comunidade e o Poder Público, em parceria, darão a melhor destinação do local. “O tombamento da MAESA se dá pela importância que esse local tem em nossa cidade. É a preservação da memória de tantas pessoas que trabalharam no Complexo e participaram de momentos muito especiais na história do Município”, disse. O Prefeito afirmou que Caxias tem cuidado com zelo e responsabilidade de outros es-

rante uso público Art. 3º Para o cumprimento das finalidades previstas no art. 2º desta Lei, o Município de Caxias do Sul deverá promover as ações necessárias à garantia da preservação e da recuperação do imóvel de que trata esta Lei, bem como apresentar à Chefia do Poder Executivo estadual no prazo de um ano, a contar da data de publicação desta Lei, projeto detalhado de ocupação, uso e gestão do referido imóvel, com discriminação de ações e de prazos de execução. Art. 4º Após aprovação final pelo Estado do projeto referido no Art. 3º desta Lei, o

paços cedidos à Administração Municipal, como por exemplo a antiga Cantina Antunes (atual Centro de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho) e a área da Estação Férrea. A União das Associações de Bairros também é protagonista deste processo, pois desde 2012 reivindica o tombamento da área. Este tramite necessariamente passa pelo crivo do poder público municipal, precisando ser aprovado pelo Conselho, prefeitura e Câmara de Vereadores.

Entenda Mais O prédio da antiga Metalúrgica Abramo Eberle SA - Maesa – é considerado um símbolo da indústra metalmecânica de Caxias do Sul. O imóvel foi construído em 1948 em um estilo arquitetônico chamado de ‘manchesteriano’. É o único prédio com este estilo em Caxias do Sul. O patrimônio foi repassado ao Estado em dezembro de 2010, para quitar uma dívida tributária da empresa ex-proprietária, a Mundial. O prédio possui área total de 53 mil metros quadrados. O destino do complexo vinha sendo discutido, de forma conjunta entre governo do Estado e prefeitura, desde 2013, quando inclusive um grupo de trabalho foi formado. Em 30 de maio de 2014, após uma audi-

ência pública sobre o assunto na Câmara de Vereadores, a prefeitura entregou três contraproposta ao Governo do Estado, prevendo a compra da área. Em duas oportunidades, já foi solicitado o tombamento da Maesa/Fábrica 2. Em 2011, a iniciativa coube à Mesa Diretora da Câmara Municipal de Caxias do Sul, que encaminhou o pedido à administração estadual. Em maio de 2012, a União das Associações de Bairros (UAB) fez o mesmo, mas, desta vez, junto à Prefeitura. Audiência Pública A audiência pública para discutir a destinação e uso Maesa já está marcada. Ela deve acontecer no dia 18 de agosto, às 19 horas, no plenário da Câmara de Vereadores de Caxias. Foto: Luis Cláudio Farias | Câmara de Vereadores

Audiência Pública discutiu o tombamento em julho de 2013

Cinco hectares de patrimônio Município firmará Termo de Compromisso com o Estado para sua execução que deverá ser iniciada em até um ano a contar de sua assinatura. Art. 5º O imóvel de que trata esta Lei reverterá ao patrimônio do Estado no caso de destinação diversa da prevista no art. 2º ou do descumprimento dos prazos especificados nos arts. 3º e 4º desta Lei. Art. 6º O bem objeto desta doação fica gravado com as cláusulas de inalienabilidade e de impenhorabilidade.

Além de um grande patrimônio histórico, a Maesa também é uma propriedade de alto valor imóbiliário. Na imagem ao lado, vê-se as ruas que fazem divisa com a Maesa. Ao todo, são cinco hectares de área, localizados no centro da cidade. Aos prédios históricos, somam-se também vias internas, áreas verdes e, até mesmo, um pequeno lago.

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Eleições 2014

Julho 2014

11 candidatos disputam a presidência da República A campanha eleitoral deste ano já iniciou. Embora a maior parte da população ainda não tenha sentido, as candidaturas já estão sobre a mesa para disputarem o voto dos eleitores no dia 5 de outubro. Em caso de segundo turno, os eleitores voltam às urnas no dia 26 de outubro Com Copa do Mundo e ainda sem a propaganda política obrigatórias nos veículos de comunicação, a maior parte da população ainda não percebeu que o período da campanha eleitoral já começou, ainda em 7 de julho. Ao todo, 11 candidatos disputam o maior cargo elegí-

vel do país: o de Presidente da República. Entre todos os cinco votos que deverão ser digitados na urna eletrônica no dia 5 de outubro, o Presidente da República será o último a ser escolhido. Com apenas dois dígitos e tendo sempre maior divulgação, é também o mais fácil de ser lembrado.

Atribuições do Presidente da República O Poder Executivo tem a função de governar o povo e administrar os interesses públicos, de acordo com as leis previstas na Constituição Federal. No Brasil, País que adota o regime presidencialista, o líder do Poder Executivo é o Presidente da República, que tem o papel de chefe de Estado e de governo. O Presidente é eleito democraticamente para mandato com duração de quatro anos e possibilidade de uma reeleição consecutiva para igual período. Ao tomar posse, o che-

fe do Executivo tem o dever de sustentar a integridade e a independência do Brasil, apresentar um plano de governo com programas prioritários, projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento. Cabe ao Poder Executivo executar as leis elaboradas pelo Poder Legislativo, mas o Presidente da República também pode iniciar esse processo. Em caso de relevância e urgência, adota medidas provisórias e propõe emendas à Constituição, projetos de leis complementares e ordinárias e leis delegadas. O Presidente da Repúbli-

ca também tem o direito de rejeitar ou sancionar matérias e ainda, decretar intervenção federal nos Estados, o estado de defesa e o estado de sítio; manter relações com Estados estrangeiros e credenciar seus representantes diplomáticos; celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional. Compete ao cargo a concessão de indulto e a comutação de penas, ou seja, substituir uma pena mais grave, imposta ao réu, por outra mais branda.

Saiba mais sobre os candidatos Aécio Neves - 45 (PSDB)

Dilma Roussef – 13 (PT)

Vice Aloysio Nunes (PSDB) Coligação: ‘Muda Brasil’ PSDB / PMN / SD / DEM / PEN / PTN / PTB / PTC / PT do B

Vice Michel Temer (PMDB) Coligação ‘Com a força do povo’ PT / PMDB / PSD / PP / PR / PROS / PDT / PC do B / PRB

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Foto: Bahia Política

Mineiro de Belo Horizonte, o candidato do PSDB à Presidência da República, o senador Aécio Neves, tem 54 anos. Neto do ex-presidente eleito Tancredo Neves, ele se formou em economia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, aos 24 anos e hoje é pai de três filhos. O primeiro contato com a política ocorreu em 1981, quando aceitou o convite do avô para trabalhar na campa-

nha para o governo de Minas Gerais e, depois, pela Presidência da República. O senador participou do movimento das “Diretas Já”, no período do regime militar e, em 1986, iniciou sua trajetória no Congresso Nacional, ocupando por quatro mandatos seguidos uma cadeira na Câmara. Filiouse ao PSDB em 1989. Em 2002, Aécio foi eleito o primeiro governador de Minas Gerais escolhido em primeiro turno, com cerca de 60% dos votos válidos e instituiu o “choque de gestão” para zerar o déficit do governo estadual, extinguindo

cargos e cortando salários. Foi reeleito com mais de 75% dos votos válidos. Em 2010, o tucano voltou para o Congresso como o senador mais votado, com mais de 7,5 milhões de votos. Ao lado do também senador Aloysio Nunes (SP) – candidato à vicepresidente na chapa -, Aécio promete mudanças “radicais” na condução do governo e uma maior aproximação com a população brasileira. Entre as diretrizes anunciadas, lideram, como prioridades, maior clareza nas regras e no controle de gastos em investimentos de infraestrutura, reformas dos serviços públicos, da segurança e as reformas política e tributária e a defesa da independência dos poderes.

Em busca do segundo mandato, a presidenta Dilma Rousseff e seu partido, o PT, renovaram a coligação com o PMDB, mantendo o atual vicepresidente Michel Temer na chapa. Mineira de Belo Horizonte, Dilma tem 66 anos e viveu grande parte de sua vida no Rio Grande do Sul, onde participou da criação do PDT. Durante o regime militar, Dilma integrou organizações de esquerda, como o Comando de Libertação Nacional (Colina) e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VARPalmares). Passou quase três anos presa entre 1970 e 1972 e foi torturada nesse período por órgãos da repressão. Foi casada durante mais de 30 anos com o advogado

Carlos Araújo, pai de sua única filha, Paula. Além de enfatizar os avanços econômicos e sociais dos últimos 12 anos, o programa da coligação estabelece o chamado Novo Ciclo de Mudanças, que inclui propostas de estímulo à competitividade produtiva. Na educação, o programa prevê, a partir de 2016, a universalização do ensino para todas as crianças a partir dos quatro anos de idade; ampliação da rede de educação integral para que atinja 20% da rede pública até 2018; criação

Foto: Sala de Imprensa Dilma13

do Pacto Nacional pela Melhoria do Ensino Médio e o oferecimento de 100 mil bolsas do Programa Ciência Sem Fronteiras até 2018, além de mudanças curriculares e na gestão das escolas. A meta inclui a valorização dos professores e a criação de 12 milhões de vagas para cursos técnicos até 2015.

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Eleições 2014

Julho 2014

Série Especial Na busca de informar nossos leitores, o Jornal dos Bairros está iniciando uma série especial, que ao longo dos próximos três meses

Eleições 2014 mostrará os candidatos à presidência da República, ao Governo do Estado, senadores, deputados federais e estaduais. Esperamos com isso trazer um pequeno guia e divulgar

para os moradores de bairros as candidaturas e funções de cada cargo que está sendo disputado. Cerca de 140 milhões de eleitores devem comparecer às urnas.

Eduardo Campos - 40 (PSB) Vice Marina Silva (PSB) Coligação ‘UNIDOS PELO BRASIL’ PHS / PRP / PPS / PPL / PSB / PSL Eduardo Campos concorre à Presidência da República pelo PSB. Natural da capital pernambucana de Recife, Eduardo Henrique Accioly Campos nasceu em 1965 e é formado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco. Neto do ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes, Eduardo sempre esteve ligado à política e iniciou uma participação mais ativa como presidente do Diretório Acadêmico da uni-

Foto: Divulgação / Mauro Filho

versidade que estudou. Em 1987 participou da criação da primeira secretaria de Ciência do Nordeste e em 1990 filiou-se ao PSB onde conseguiu o seu primeiro mandato como Deputado Estadual de Per-

nambuco. Quatro anos depois conseguiu ser eleito Deputado Federal, em 1995 ficou ao serviço de Pernambuco como Secretário do Governo e em 1996 como Secretário da Fazenda. Em 1998 foi reeleito como Deputado Federal e outra vez em 2002. Em 2004 foi Ministro da Ciência e Tecnologia e em 2006 foi eleito pela primeira vez ao cargo de governador de Pernambuco, sendo reeleito em 2011.

Votos em branco ou nulos (quando é digitado incorretamente) são considerados inválidos pela Justiça Eleitoral, isto é, não entram no índice de votos válidos.

Confira na edição de agosto quem são os senadores e deputados federais que concorrem pelo RS

Eduardo Jorge - 43 (PV) Vice Célia Sacramento (PV) Natural de Salvador, capital da Bahia, Eduardo Jorge Martins Alves Sobrinho nasceu em 1949, é formado em Medicina pela Universidade Federal da Paraíba e especializado em Medicina Preventiva e Saúde Pública pela Universidade de São Paulo. No final da década de 1960 deu início a sua vida política como militante no movimento estudantil na Paraíba. Já exerceu o cargo de Deputado Estadual e Federal quando filiado ao PT em várias legislaturas entre os anos de 1983 e 2003.

Eduardo ainda exerceu os cargos de Secretário Municipal de Saúde de São Paulo durante o mandato de Luiza Erundina e Marta Suplicy, além de Secretário do Verde e do Meio Ambiente também de São Paulo nos governos

Foto: Agência Brasil

de José Serra e Gilberto Kassab.

Eymael - 27 (PSDC)

Levy Fidelix - 28 (PRTB)

Vice Roberto Lopes (PSDC)

Vice José Alves de Oliveira (PRTB)

Eymael é candidato ao cargo de Presidente da República pelo PSDC (Partido Social Democrata Cristão). O atual presidente nacional do PSDC já foi candidato ao cargo de presidente da República em 1998, 2006 e 2010, mas não alcançou a vitória em nenhuma delas. Natural de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, José Maria Eymael nasceu em 1939 e é formado em Direito e História Natural pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Iniciou sua carreira política

como militante do PDC (Partido Democrata Cristão), extinto durante o regime militar. Concorreu ao primeiro cargo eletivo em 1985, como candidato à Prefeitura de São Paulo, apesar de não ter sido vitorioso, é conhecido até hoje pelo jingle utilizado em sua primeira campanha “Ey ey Eymael, um democrata cristão”. Em 1986 foi eleito Deputado Federal por São Paulo e

Foto: Divulgação

reeleito em 1990. Na última eleição em que disputou pela Presidência da República obteve a marca expressiva de 89.350 votos, abaixo apenas dos quatro principais candidatos daquele ano.

Levy Fidelix é candidato ao cargo de Presidente da República pelo PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro). Nascido no municí-

pio mineiro de Mutum em 1951, José Levy Fidelix da Cruz iniciou sua carreira política em 1996 quando disputou o cargo de Prefeito de São Paulo, Foto: TV Cultura terminando derrotado. Tentou ainda por duas vezes o cargo de G o v e rnador, o de Vereador e de De-

putado Federal, além de mais duas vezes o de Prefeito de São Paulo e em 2010 como de Presidente da República. Terminando todas as disputas sem sucesso, obteve a maior percentagem de votos quando candidato a Prefeito da capital paulistana em 2008, num total de 0,09%, equivalente a 5.518 voto. Mas em 2010 quando tentou uma vaga à Presidência da República, alcançou 57.960 votos válidos, o equivalente a 0,06%.

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Luciana Genro - 50 (PSOL)

Mauro Iasi - 21 (PCB)

Vice Jorge Paz (PSOL)

Vice Sofia Manzano (PCB)

Luciana Genro concorre à presidência da República pelo PSOL. Natural de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, Luciana Krebs Genro nasceu em 1971, é formada em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos e está cursando mestrado na Universidade de São Paulo. Luciana é filha de Tarso Genro, atual governador do Rio Grande do Sul e iniciou sua vida política ainda na adolescência participando no movimento estudantil. Antes de concorrer a um cargo eletivo, foi professora de inglês, até o ano em que foi eleita deputada esta-

Foto: Agência Brasil

dual pela primeira vez,, em 1994. Foi reeleita logo na eleição seguinte. Filiada inicialmente ao PT, partido que deixou após ter sido eleita Deputada Federal em 2002, no ano seguinte participou da fundação do PSOL, instituído em 2004. Dois anos depois foi reeleita

Deputada Federal já pelo atual partido, em 2008 concorreu à Prefeitura de Porto Alegre, onde recebeu 72.863 votos, que a fizeram chegar ao quarto lugar. Em 2010 foi candidata a mais um mandato como Deputada Federal, mas não terminou vitoriosa.

Mauro Iasi é candidato ao cargo pelo PCB (Partido Comunista Brasileiro). Natural da capital paulistana de São Paulo, Mauro Luís Iasi nasceu em 1960, é formado em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, mestre e doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo.

Pastor Everaldo - 20 (PSC) Vice Leonardo Gadelha (PSC) Foto: Divulgação

Rui Costa Pimenta - 29 (PCO) Ricardo Machado (PCO) Foto: Divulgação

Rui Costa Pimenta é candidato ao cargo de Presidente da República pelo PCO (Partido da Causa Operária). Nascido na capital paulista de São Paulo em 1957, Rui Costa Pimenta é formado em Jornalismo pela Faculdade de Comu-

nicação Social Cásper Líbero e chegou a iniciar o curso de Letras na Universidade de São Paulo, mas não concluiu. Deu início a sua vida política participando no movimento estudantil, onde chegou ao cargo de Diretor do Centro Acadêmico de Estudos Literários e Linguísticas e em 1979 participou da fundação do PT em São Paulo e no ABC. Em 1984 passou a trabalhar como jornalista junto ao movimento sindical e no ano seguinte tornou-se Diretor da

Central Única dos Trabalhadores (CUT) da Grande São Paulo. Em 1992 saiu do PT e começou a trabalhar, juntamente com outros companheiros, pela criação do PCO, que teve seu registro definitivo em 1996. Dois anos depois foi candidato ao cargo de Deputado Federal, mas não chegou a ser eleito. Ainda disputou pela Prefeitura de São Paulo em 2000 e à Presidência da República em 2002, 2006 e 2010, mas em nenhuma delas alcançou a vitória.

Foto: Divulgação

Ele é professor adjunto da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro e membro do Comitê Central do PCB. Autor de diversos livros foi presidente do Sindicato dos Docentes da UFRJ de 2011 a 2013.

Everaldo Pereira é candidato ao cargo de

Presidente da República pelo PSC (Partido Social Cristão). Vice-presidente nacional do PSC, Everaldo Dias Pereira nasceu em 1956, é formado em Ciências Atuariais pela Faculdade de Economia e Finanças do Estado do Rio de Janeiro.

Filiou-se ao PSC em 2003 influenciado por Anthony Garotinho e chegou a coordenar um dos seu programas de governo. Além de ser pastor da Assembleia de Deus, é um dos líderes da bancada evangélica do PSC e tem o apoio do Deput ado Dederal Marco Feliciano.

Zé Maria - 16 (PSTU) Vice Claudia Durans (PSTU) Natural de Santa Albertina, em São Paulo, José Maria de Almeida nasceu em 1957 e é metalúrgico. Zé Maria, como é mais conhecido, iniciou sua vida política no final da década de 1970, quando

já metalúrgico, começou a militar no movimento sindical, chegando até a ser preso. Participou da fundação da CUT Foto: Divulgação e do PT no início da década de 80, partido em que sairia doze anos depois. Em 1994, fundou com outros ex-

militantes do PT o PSTU, o qual ocupa o cargo de presidente nacional desde o início. Concorreu pela primeira vez à Presidência da República em 1998, quando alcançou 202.659 votos, tentou novamente em 2002 e em 2010, quando atingiu 402.236 e 84.609 votos respectivamente.

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Bairros

Beltrão de Queiróz continua luta por melhorias Foto: Divulgação | Rafael Lopes

Seis meses após a audiência pública realizada no interior bairro Euzébio Beltrão de Queiróz (também conhecido como Vila do Cemitério), ainda em novembro de 2013, as lideranças da comunidade voltam a procurar os vereadores, na tentativa de verem suas demandas atendidas. Na sessão do dia 26 de junho, o presidente da Amob, Paulo Roberto da Rosa Teixeira, o ‘Cara Preta’, e Jankiel Francisco Cláudio, o ‘Chiquinho’, ocuparam a Tribuna Livre para denunciar que suas demandas não foram ouvidas pelo poder público. Paulo Teixeira contou novamente que a comunidade está desassistida, sem o seu centro comunitário, que foi demolido com a promessa de que seria reconstruído. Um incêndio avariou seriamente o espaço o que motivou a interdição e demolição do mesmo. Este é um problema gravíssimo para uma comunidade de baixo poder aquisitivo, pois basicamente, este era o único espaço de integração e convivência para uma comunidade sem acesso ao lazer pago. Até mesmo espaços públicos, mas distantes da comunidade

esquecido pelo poder público. Sua fala ressaltou a precariedade do acesso à saúde e a construção de uma escola infantil. Segundo o representante, as mães não contam com espaço adequado para deixarem seus filhos durante o dia. ‘Cara Preta’ ocupou a tribuna da Câmara cobrando atendimento para as demandas “A comuEsgoto do Cemitério – como o Jardim Botânico ou a nidade tem Outra forte reclamação é Lagoa do Rizzo – são de difícil uma imagem negativa na mídia. quanto à infraestrutura para caacesso, pois é necessário arcar Nossa juventude cresce com nalização do esgoto, que corre com o custo do transporte e poucas referências e acaba ena céu aberto. É comum o choalimentação, além de encarar trando para o caminho das drorume proveniente do Cemitério a discriminação pela pobreza. gas e da criminalidade”, relatou Municipal tomar conta das ruas Além disso, era no centro Chiquinho. Apesar disso, dese terrenos vizinhos. comunitário que se desenvoltacou que existem muitos tra“O Samae havia afirmaviam atividades de esporte e balhadores no bairro, que tem do que haveria reunião com os lazer, que ajudavam os jovens uma história antiga na cidade. moradores dentro de um curto a ficar longe das drogas e da “A construção do centro prazo, mas já se passaram 180 violência. comunitário seria uma grande dias e ainda não foi agendada”, “Nosso povo também obra para nós. As crianças posalientou. “Essa vila precisa de paga impostos, mas a prefeideriam ter onde realizar atividaajuda, e não de mais manchetura não nos valoriza”, reclades esportivas e culturais. Hoje, tes na editoria de polícia dos mou. Ele salientou que a conão temos um lugar para isso”, jornais”, pontuou. munidade já participou de dilamentou ‘Cara Preta’. Chiquinho, da mesma forversas reuniões no Executivo, O presidente do projeto ma, reclamou que o bairro está mas não obteve soluções. Criança e Adolescente no Es-

porte (CAE), Nelci João Vuelma, comentou que as cerca de 120 crianças e adolescentes que participam do projeto não têm onde deixar os materiais de uso nas atividades esportivas. Hoje, estariam sendo guardados em cinco diferentes residências. Vuelma também destacou o trabalho e a confiança que a comunidade tem no CAE por ser uma iniciativa construída com a participação dos moradores do bairro. Para o vereador Rodrigo Beltrão/PT, que requereu o espaço para o bairro e era presidente da comissão que organizou a audiência no bairro, “a região ganhou título de propriedade, mas ainda não possui título de dignidade”. Conforme o parlamentar, o bairro é antigo, localizado praticamente no centro da cidade, mas desassistido em questões básicas. Daniel Guerra/PRB criticou o prefeito e pontuou que é lamentável ver que cidade tem a máscara de rica, mas que esconde facetas de miséria. Edson da Rosa/PDMB ressaltou a importância de reivindicarem mudanças junto à Câmara, destacando que ela não tem o poder de execução das demandas, mas de encaminhamento.

Panazzolo quer mais segurança no trânsito A Amob Panazzolo está buscando soluções para os problemas de trânsito no bairro. Segundo a presidente da Amob, Ana Lúcia Grandi de Abreu, o bairro conta com no mínimo cinco trechos considerados críticos, sendo que quatro deles são cruzamentos com rua Luiz Antunes. Segundo a presidente, nos últimos cinco anos o bairro teve um grande aumento no fluxo de trânsito, sem o devido incremento na sinalização, resultando em constantes colisões e atropelamentos, inclusive com óbitos. “O bairro cresceu, com novos empreendimentos e a chegada de muitos serviços públicos, como a Defensoria e o Ministério Público do Trabalho, o trânsito tem ficado cada vez mais complicado”, diz ela.

Foto: Divulgação | Mário André

Problema: cruzamento entre Fermino Minghelli e Santo Ceroni

Os problemas são principalmente nos cruzamentos da Luiz Antunes com João Mocelin, Thereza Pezzi, Daltro Filho e Firmino Minguelli. Além disso, o cruzamento da Firmino Minguelli com Santo Ceroni também é problemático Soluções Buscando soluções, a Amob realizou uma reunião

com o diretor de Sinalização Viária da secretaria municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (SMTTM), Rogério Garcia, no dia 11 de julho. Além da presidente, o secretário geral da Amob, Ezequiel Milicich Seibel representou a Associação. Na oportunidade foram entregues um abaixo-assinado com 800 adesões e também vários documentos que compro-

vam a insegurança nos trechos, como fotos e links para vídeos mostrando os trechos nos momentos de maior movimento, fotocópias de boletins de ocorrência de acidentes nestes cruzamentos e um atestado de óbito de um morador que veio a falecer devido a um acidente em um dos cruzamentos. Ana Lúcia explica que a secretaria se comprometeu a melhorar a situação. “Eles nos disseram que iriam melhorar a situação, mas que não podiam prometer que os problemas seriam totalmente resolvidos. Inclusive afirmaram que a secretaria já vinha elaborando algumas intervenções nestes locais”, conta. “Na Luiz Antunes, como há problemas com diversos trechos, eles nos colocaram que seria melhor instalar tachões

no eixo com sinalização indicando redução de velocidade, do que sinaleiras”, relata a presidente. Ela também conta que, segundo a secretaria, no cruzamento da Fermino Minguelli com Santo Ceroni foi prometido o recapeamento da via, com asfaltamento e sinalização. “Nesta via, no sentido centrobairro, será proibido o estacionamento, melhorando a visualização do entrocamento”, explica Ana Lúcia “Somado à sinalização, a prefeitura acredita que os problemas neste trecho serão amenizados de forma significativa”, diz. “Pela receptividade que tivemos da secretaria, tive grandes esperanças que conseguiremos, e para logo. Ao menos deixaram transparecer essa garantia”, acredita a presidente.

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Espaço Comunitário

Arcobaleno revitaliza campo de futebol Foto: Karine Endres

A comunidade do Arcobaleno conquistou a revitalização de seu campo de futebol, que fica ao lado da escola de ensino fundamental Ramiro Pigozzi. O campo é usado pelos alunos da escola e também pelo clube de futebol do bairro, o Força Verde. Segundo o presidente da Amob, Juraci Antunes Leão, a Amob e o clube trabalham em conjunto para manter o espaço. Com uma história que ultrapassa os 25 anos, o campo passou recentemente por uma revitalização, através da Prefeitura Municipal. Juraci conta que já havia sido iniciada uma reforma, há cerca de quatro anos, mas a empresa que venceu a licitação e iniciou a reforma acabou falindo, deixando o serviço incompleto. A empresa chegou a fazer a terraplanagem, a drenagem e cercou o espaço com o concreto armado. A empresa também havia entregue um novo vestiário, com três boxes para chuveiro, sala de juízes e copa. Mas o vestiário foi depredado, estragando as portas de acesso e vasos sanitários. Então, neste ano, a secretaria de Esportes e Lazer voltou a investir no local. “Nesta última intervenção da prefeitura, foram feitas várias modificações”, explica Juraci. Segundo ele, foi melhorada a grama do campo, construída uma barreira de contenção, um novo acesso para veículos pesados,

Campo também ganhou um novo espaço para integração

foram reformados os vestiários, com troca de vasos sanitários e portas, que haviam sido depredados. No campo, a grama foi trocada, assim como as goleiras e redes. “O campo estava em péssimas condições, não havia mais nem como jogar”, afirma o presidente Juraci. “Com a falência da primeira empresa, o campo ficou aberto e os vestiários foram muito danificados. Então, a Smel interveio e fez as melhorias e reparos necessários, fechando o acesso ao espaço”, elogia. A Amob compartilha a gestão do espaço com o clube For-

ça Verde, que conta com três times: o veteranos, o júnior e o principal. O convite de jogos é organizado pelo clube. Além disso, a escola de ensino fundamental Ramiro Pigozzi também utiliza o campo para realizar as atividades para as aulas de educação física, sobretudo quando o tempo está bom. Segundo Juraci, agora a Amob já está articulando junto ao Clube para o bairro contar com um time juvenil organizado, inclusive com a parceria do professor de educação física da escola. “Também estamos estudando a possibilidade de se abrir o campo uma vez por semana para ser usufruído por todo a comunidade do bairro, como tomar chimarrão, praticar corrida ou outras atividades que não tenham forte impacto sobre a grama. Alias, esse é o principal motivo pelo qual o campo não pode ser utilizado diariamente pela comunidade, pois prejudica muito a grama”, diz.

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Geral

UAB forma novas turmas de informática Foto: Jane de Oliveira Luz dos Santos

Alunos de duas turmas de informática básica dos cursos promovidos pela UAB foram formados no sábado, 12 de julho. Ao todo 33 alunos receberam seus diplomas na cerimônia, que contou com um coquetel de encerramento. Além dos formandos, também participaram do evento diversos comunitaristas, o presidente da UAB, Valdir Walter, a coordenadora do Programa de

Yasmin entrega certificados para sua primeira turma de alunos

Juliana (á dir) valoriza inclusão

Ciad’s da Prefeitura Municipal, Tânia Beatriz Susin, a diretora de Inclusão Digital da UAB, Juliana Maciel, o diretor de Comunicação, Cláudio Teixeira, e a professora das turmas, Yasmin dos Santos. O coordenador do OC, José Dambrós também prestigiou o evento. Esta foi a primeira formatura dos alunos de Yasmin, que substituiu a professora Danúbia Maciel, devido ao encerramento do contrato. Para Yasmin, a sensação

após esta etapa é de satisfação, principalmente devido ao aprendizado dos alunos. “Alguns dos alunos, até mesmo pela idade, acreditavam que teriam muitas dificuldades para aprender informática, mas fiquei surpresa ao constatar que para a maioria foi até mesmo fácil aprender”, diz Yasmin. Já Juliana, coordenadora de Inclusão Digital da UAB, agradeceu aos formandos pela participação na atividade. Ela

Alles Gut promove Kerb Neste ano, a comunidade germânica de Caxias do Sul também comemora os 190 anos da imigração alemã no estado No dia 26 de julho, a Associação Cultural Germânica de Caxias do Sul (ACGC) – Alles Gut - realiza o seu 9º Kerb, com jantar e baile. O evento acontece às 20 horas no salão da Comunidade de São Romédio, no bairro Panazzolo. A animação é garantida com o grupo musical Monte Azul e o jantar é típico alemão. A atividade já é tradicional no calendário de eventos de Caxias, mas neste ano também comemora o início da colonização alemã no Rio Grande do Sul, que completa 190 anos. Os ingressos estão sendo vendidos a R$ 60,00 para não sócios da Alles Gut e R$ 50,00 para sócios. As bebidas não estão inclusas no valor. 190 anos dos primeiros imigrantes No dia 15 de julho, integrantes da Alles Gut estiveram na Câmara de Vereadores para marcar as celebrações dos 190 anos da imigração alemã no RS. Representantes da entidade

Foto: Divulgação | Luiz Carlos Erbes,

utilizaram a tribuna livre para valorizar a cultura germânica e sua trajetória em solo gaúcho. Lucas Thimmig Diel, participante do Conselho Deliberativo da ACGC, e Liria Prediger, presidente da ACGC, ressaltaram o compromisso da entidade em propagar os costumes e as expressões artísticas cultivadas pelos germânicos. Diel conta que os primeiros imigrantes alemães chegaram em 25 de julho de 1824, na região de São Leopoldo, se espalhando pelo Vale do Taquari, Ivoti, Dois Irmãos e chegando à Serra gaúcha, em Nova Pe-

trópolis e arredores. Ele conta que partiu do Império o convite para virem da Alemanha para ocupar a região e fortalecer o exército brasileiro. Desde 2006, Caxias conta com o Dia da Etnia Alemã no Município de Caxias do Sul, em 25 de julho.

Kerb Os interessados podem contatar a presidente da entidade, Lina Prediger, para a aquisição dos ingressos, pelos telefones 9926.6560 ou 3538.4589.

também lembrou a importância que o curso tem para o dia-adia das pessoas no mundo contemporâneo. “O curso é gratuito e é onde oferecemos noções básicas, para as pessoas se aproximarem da informática, mas isto é fundamental para a maior parte da população, que não teria acesso a esse conhecimento sem os Centros de In-

clusão”, afirma. O presidente da UAB, Valdir Walter, ressalta que o curso é gerenciado pela UAB, beneficiando muitas pessoas que não tiveram nem a chance de ver um computador pela frente. “Muitos prosseguem com a busca por esse conhecimento, fazendo cursos mais avançados”, diz.

Como Participar: Em julho, quatro novas turmas já iniciaram suas aulas no CIAD da UAB. Em setembro, está previsto o início das aulas para novas turmas. As aulas devem iniciar por volta do dia 22 de setembro, em quatro possibilidades de horários. Uma das turmas tem aula das 13h30min às 15h30min, nas segundas e quartas. Também nestes dias, um segundo grupo se en-

contra entre às 15h30min e 17h30min. Duas outras turmas têm aulas nas terças e quintas, uma das 13h30min às 15h30min e a outra das 15h30min às 17h30min. Para se inscrever, o interessado deve entrar em contato com a secretaria da UAB, pelo telefone 3219.4281 ou diretamente no CIAD UAB, com Yasmin dos Santos, nos dias de aula.

Inscreva-se nos cursos do Pronatec Até o dia 31 de julho, interessados poderão realizar inscrições para cursos gratuitos de profissionalização O Instituto Federal do Rio Grande do Sul, câmpus Caxias do Sul (IFRS Caxias) está ofertando cursos para qualificação profissional, de forma gratuita. Estes cursos são realizados através do Programa de Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - PRONATEC. As inscrições podem ser realizadas entre os dias 15 e 31 de julho, no próprio IFRS Caxias - Rua Avelino Antônio de Souza, 1730, Bairro Fátima. O telefone para contato é (54) 3204 2133; ou na coordenação do Pronatec da Prefeitura Municipal de Caxias - Avenida Júlio de Castilhos, 1478, junto à Agência do Sine. Neste caso, o contato também pode ser feito pelo telefone (54) 8403 8968. Ao todo, estão sendo ofertadas 95 vagas para público geral e 90

vagas para mulheres, através do programa específico de igualdade de gênero, Mulheres MIL. Todas as inscrições e os cursos são gratuitos.

Confira as vagas Operador de Máquinas de Usinagem Convencionais: 25 vagas Alimentador de Linha de Produção: 20 vagas Soldador no Processo Mig/Mag (MULHERES MIL) - 90 vagas Soldador no Processo Mig/Mag - 50 vagas