Jornal dos Bairros Maio 2015

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Jornaldos Bairros

Maio 2015 Ano 19 Nº 04

Publicação da União das Associações de Bairros de Caxias do Sul - Filiada à FRACAB e à CONAM

UAB concede homenagem às lideranças caxienses Foto: Karine Endres

União das Associações comemorou Dia do Líder Comunitário com entrega de troféus a 15 líderes do movimento. Data também celebra aniversário da entidade | Páginas 04 e 05

Eleições Comunitárias Para UAB e Amobs de Caxias do Sul

14 de Junho Domingo Das 8h às 15h

Eleições Confira o caderno especial sobre as eleições comunitárias. Veja a lista completa das Amobs que realizam o pleito. Utilize o cartaz incluso nesta edição para divulgar na sua comunidade. Páginas 07, 08, 09 e 10

Participe e ajude a democratizar e fortalecer o movimento comunitário! Na hora da votação, apresente um documento de identidade


Jornal dos Bairros Maio de 2015

Opinião

Editorial Momento de avaliação Chegamos a mais uma eleição das Associações de Moradores e UAB. Demonstração da pujança democrática que percorre este movimento social em Caxias do Sul, as eleições comunitárias são um momento nobre de discussão das demandas de cada comunidade, feitas pelos seus próprios moradores. Nas suas mais de 200 associações de moradores pulsa o desejo de promover mudanças e melhorias nas mais diversas áreas. É a oportunidade que as comunidades tem para rever, avaliar e projetar suas lutas. Neste tocante avaliaremos de forma breve a comunicação comunitária. A comunicação comunitária de Caxias, dividida na sua presença em jornal, rádio e televisão nessa última gestão consolidou-se como mecanismos de acesso as comunidades a comunicação livre dos grandes conglomerados midiáticos. Embora seja importante frisar que a TV Comunitária ainda em sistema fechado via cabo acaba sendo uma alternativa pouco acessível para as comunidades e a rádio comunitária com sua legislação que limita de forma muito forte sua ação e alcance seja quase incipiente na disputa com as demais rádios comerciais. O Jornal dos Bairros, que nessa tríade de veículos comunitários é o único de responsabilidade exclusiva da UAB promoveu e consolidou mudanças. Os seus 10 mil exemplares totalmente coloridos com matérias versando desde as atividades da UAB até os problemas e avanços da comunidade com circulação ininterrupta nestes últimos 8 anos capacitam o JB a continuar informando de maneira confiável independente da nova diretoria que assumir a União das Associações de Bairros.

Nestes anos tivemos situações que colocaram em xeque nossa capacidade de manter este jornal, mas com a perseverança da equipe conseguimos mante-lo e chegar nessa última edição desta gestão com um jornal autenticamente comunitário. Para termos uma ideia, em qualquer lugar do mundo quem banca de forma majoritária os meios de comunicação é o poder público. Não é o que acontece com o nosso Jornal dos Bairros, onde a Prefeitura tem diminuído paulatinamente sua presença em nossas páginas. Ainda não recebemos os anúncios publicados nas edições de fevereiro e março de 2014 referentes a campanha do IPTU. Menos mal que este ano nem nos procuraram para anunciar a campanha de 2015. Os anúncios feitos pelo Governo Federal, ainda antes do período eleitoral de 2014, também não foram pagos, embora a documentação comprovatória tenha sito toda enviada para suas agências de publicidade. Outra situação que passamos com o JB foi fazermos uma grande matéria sobre os encaminhamentos do XII Congresso da UAB, com seus mais de 20 deliberações na edição de dezembro de 2014 e por incapacidade política, a direção da entidade não conseguiu fazer chegar de forma oficial aos órgãos públicos citados. Nesta situação, o jornal esteve a frente da entidade, mas não é esse o seu papel. O seu papel é informar mas não ser o portador dos encaminhamentos oficiais. A cada eleição, novos ares sopram sobre o movimento comunitário. Mesmo onde existe a manutenção das diretorias, o recomeçar de uma gestão traz uma energia nova e assim o movimento comunitário se revigora em busca de seus objetivos. Boa leitura a todos.

Jornal dos Bairros Expediente: Veículo da União das Associações de Bairros de Caxias do Sul – UAB - Rua Luiz Antunes, 80, Bairro Panazzolo – Cep: 95080-000 - Caxias do Sul Filiada à Federação Riograndense de Associações Comunitárias e de Moradores de Bairros (FRACAB) e a Confederação Nacional de Associações de Moradores (CONAM) Presidente: Valdir Walter Diretor de Imprensa e Comunicação: Cláudio Teixeira - claudiosteixeira@gmail.com Editora: Karine Endres - MTb. 12.764 - karine.endres@gmail.com Reportagem: Karine Endres (jornaldosbairroscs@gmail.com) Estagiário de Redação: Matheus Teodoro Editoração e Design Gráfico: Karine Endres E-mail: jornaldosbairroscx@gmail.com Telefone: 3238.5348 Tiragem: 10.000 exemplares Conselho Editorial: Antonio Pacheco de Oliveira, Cláudio Teixeira, Flávio Fernandes, Karine Endres, Paulo Saussen e Valdir Walter Email: uabcaxias@gmail.com Comercial: 3219.4281 Os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

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SAMAE: transparência com a comunidade Por Andreia Copini* O Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (SAMAE) trabalha diariamente para fornecer água de qualidade aos caxienses, abrangendo 100% da população do município. Constantemente, manutenções e reparos em redes são necessários para ampliar o abastecimento à comunidade. Visando dar sequência nos serviços realizados pela autarquia, no dia 12 de abril de 2015 houve uma parada programada no Sistema Maestra para realização de serviços nas instalações elétricas da Estação de Bombeamento de Água Bruta (EBAB) Celeste Gobbato. Também foram realizados serviços de instalação de uma derivação na adutora de água tratada, na rua Ângelo Agostini, para posterior interligação desta à nova rede implantada na rua Moreira Cesar. O desligamento das bombas junto à EBAB Maestra ocorreu durante a madrugada, sendo que o reservatório de água tratada da ETA esvaziou-se completamente após quatro horas desativado. Os serviços programados foram todos concluídos no final da tarde e a distribuição da água começou de imediato para as regiões mais baixas do sistema. Logo após, foram verificadas reclamações relativas ao odor da água distribuída. De fato, foi constatado que a água distribuída à grande parte dos usuários do Sistema, especialmente dos pontos mais baixos, cujo abastecimento se dá pela ação da gravidade, estava com odor intenso, de característica desconhecida. As reclamações vinham de diversas regiões atendidas pelo Sistema Maestra, apesar de concentraremse, com maior intensidade nos bairros São José, Santa Catarina e Reolon. As informações iniciais levantadas pela Gerência de Tratamento de Água, na manhã do dia 13 de abril, tiveram como base as análises da água que estava sendo distribuída, as quais indicavam que a mesma estava completamente dentro dos padrões. As equipes de manutenção percorreram as principais redes subadutoras da região a fim de detectar qualquer ponto de vazamento que pudesse indicar eventual ponto de contaminação. Nada foi localizado. Com o surgimento de algumas ordens de serviço alegando odor na água distribuída na rua Mario Lopes, no Fátima Baixo, ganhou força a possibilidade de que o odor tivesse se originado na água bruta, uma vez que aquela região tinha sua tomada de água em ponto alto, muito próximo à ETA, descartando a possibilidade de contaminação por rompimento de alguma rede. Dessa forma, as análises feitas na água com odor retirada de alguns pontos da distribuição não indicavam qualquer contaminação, apenas

a presença de forte odor, de origem desconhecida. A Gerência da Seção de Operação e Manutenção de ETAs constatou, a partir desta nova percepção que, a água bruta, logo no reinício do processo de bombeamento, estava chegando à ETA com forte odor, entretanto, manteve o processo de tratamento convencional. A chegada de água bruta neste estado durou algumas poucas horas, na noite do domingo, o que pressupõe que este odor teve origem na água que estava dentro da tubulação durante o processo de interrupção do fornecimento para realização dos serviços programados. Considerando que esta situação trouxe transtornos para parte da população abastecida pelo Sistema Maestra foi encaminhada a abertura de um procedimento administrativo a fim de apurar eventuais responsabilidades, bem como a fim de sugerir procedimentos preventivos que possam evitar, no futuro, a ocorrência de fato semelhante nos sistemas de abastecimento operados pelo SAMAE. A constatação de que a alteração foi momentânea e resultante de alguma reação ocorrida no interior da tubulação de água bruta ganha maior sustentabilidade à medida que a água voltou a chegar à Estação de forma inodora, mesmo sem qualquer ação objetiva, em pouco mais de duas horas após a ativação do bombeamento. Como medida preventiva, apesar de não haver mais qualquer resquício de alteração na água que estava sendo distribuída, o SAMAE promoveu, na noite do dia 14 de abril, o completo esvaziamento dos tanques da Estação de Tratamento, bem como da rede adutora de água bruta. Durante esta ação, foi possível identificar o mesmo odor característico no material depositado no fundo dos decantadores, comprovando que a origem do problema de alteração foi na água bruta aduzida. O SAMAE ressalta que tal procedimento é comum e bastante usual sendo que foi a primeira vez, em toda a história de operação da ETA, em que foi verificada esta situação de incidência de odor na água bruta por alguma reação ocorrida no interior da tubulação adutora na presença de água sem fluxo. A autarquia trabalha de forma séria e transparente, buscando prestar um serviço com qualidade, garantindo abastecimento da melhor forma possível à população caxiense.

* Andréia Copini é assessora comunicação do SAMAE As opiniões e informações constantes nos artigos assinados são de intereira responsabilidade de seus autores.

Mande seu recado Escreva para o Jornal dos Bairros. Mande seu artigo, carta, sugestão, reclamação ou comentário. Entregue na sede da UAB ou pelo e-mail jornaldosbairroscx@gmail.com


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Movimento

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PL da terceirização em pauta na UAB Fotos: Karine Endres

O Projeto de Lei (PL) 4330, que trata da terceirização em todo o Brasil foi pauta da Assembleia Geral da UAB, em 9 de maio. Com a presença do gerente regional do Ministério do Trabalho e Emprego em Caxias, Vânius Corte, comunitaristas rejeitaram a proposta que está tramitando no Congresso. Paulo Sausen, presidente da AG, lembrou que a última assembleia do mandato estava sendo organizada como um momento festivo, mas a relevância do tema se impôs. Vânius agradeceu a oportunidade, ressaltando a importância da entidade. “Agradeço a oportunidade de participar da Assembleia Geral, que sempre discute assuntos relevantes. Acho que, num ambiente de lideranças comunitárias, não dá para deixar de lado esse assunto”.

lhões de terceirizados. Esta lei não está sendo feita para regulamentar estes trabalhadoras, mas sim para desregulamentar todos os outros”. Vânius afirma que de forma geral a terceirização já é ruim hoje e “sempre foi sinônimo de precarização”. “Atualmente, 20% dos trabalhadores em geral são terceirizados. É nesse percentual que estão as maiores incidências de acidentes, de doenças profissionais, de mortes por acidente de trabalho e de regaste de trabalho escravo”. Ele cita, por exemplo, que do total de pessoas resgatadas trabalhando de forma irregular, 90% são provenientes de emLideranças debatem projeto que libera terceirização em todas as atividades e setores da economia presas terceirizadas. Além disso, em média, eles ganham 25% menos acontecendo”, disse. Ataque aos direitos dos trabalhado que aqueles que não são terceiriza“Se não fizermos nada, a PL4330 dores dos e trabalham 3 horas a mais por sepassará no Senado e o Brasil será coPara Vânius Corte, a PL 4330, na formana do que os trabalhadores de connhecido como antes e depois dessa lei; ma como foi aprovada na Câmara dos trato direto. antes da destruição dos direitos dos Deputados, foi a maior agressão ao di“Os terceirizados sofrem mais do trabalhadores e sociais, e o depois, que reito dos trabalhadores desde a edição que os trabalhadores não terceirizados, será muito pior”. da CLT, datada de 1943. “De 43 para cá, já que adocem mais, se acidentam mais Segundo ele, até mesmo a ideia de ela nunca foi tão atacada como está e morrem mais. Resumindo, a realidade que a lei está sendo criada para regulasendo com esse projeto. Para a classe é que eles ganham menos e trabalham mentar as terceirizações que já existem trabalhadora em geral, esse projeto é a mais”, reafirma. é uma mentira. “Hoje são de 12 a 15 mipior coisa que poderia acontecer. E está

O fim da CLT Para Vânius, com a aprovação da PL 4330, a precarização será estendida para todos os trabalhadores em geral, não de forma imediata, mas ao longo do tempo. “A lei que foi aprovada diz que todas as atividades de uma empresa podem ser terceirizadas; significa que essa empresa não precisa mais de empregados. Hoje, não se admite que uma escola não tenha professor e uma loja que não tenha comerciário. Com essa lei, funções como essas poderão ser terceirizadas”, diz. Com isso, o trabalhador deixará de ser contratado pela empresa que trabalha, sendo por outra para qual venderá o serviço.

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“Não se está regulando a terceirização que já existe, o que está se fazendo é possibilitando que a terceirização exista em todos os setores da empresa, em todos os setores da economia e alcance a totalidade dos trabalhadores” Vânius Corte

Além de todos os trabalhadores de uma empresa poderem ser terceirizados, sem limite de quantidade, isso poderá ser feito com contrato individual, a chamada ‘pejotização’. Com isso, o próprio funcionário é demitido e passa a oferecer o serviço como uma empresa de uma única pessoa, por isso conhecido como ‘pejotização’. Este modelo é frequente na indústria metalúrgica e nas áreas da comunicação. Este formato, além de eliminar a empresa intermediária, também acaba com o compromisso de pagamento de todos os direitos trabalhistas, como fundo de garantia, férias e 13º salário. “Ela vira uma pessoa jurídica e, no momento em que ela vira uma pessoa jurídica, ela não tem mais uma relação de emprego. Ou seja, a CLT não se aplica mais para ela. Ela não tem mais garantia de direito trabalhista nenhum”, diz Vânius. “Então quando se diz que essa lei vai destruir a CLT e vai modificar completamente as relações de trabalho, é por isso. É pelo alcance que ela está dando nessa possibilidade de terceirização. Não se está regulando a terceirização

que já existe, o que está se fazendo é possibilitando que a terceirização exista em todos os setores da empresa, em todos os setores da economia e alcance a totalidade dos trabalhadores. Então, realmente a gente está correndo risco”, reafirma. Para o presidente de honra da UAB, Luiz Pizzetti, essa lei não pode ser aceita de jeito nenhum. “Há sindicatos que ainda apoiam a terceirização e eu acho que a classe operária deveria expulsar membros que apoiem isso. Estamos esquecendo os mártires de nossa história. Não esperem nada Vânius rejeita toda a forma de terceirização de quem está no poder. Não podemos, de jeito nenhum, aceitar essa diz. “Terceirização é rasgar a CLT. Sou lei. Precisamos avançar.” metalúrgico há 20 anos e entendo que Para Luis Carlos Ferreira, mais conossos direitos devem ser cumpridos e nhecido como ‘Metalúrgico’ e presidenmexidos somente para o melhor, indete da Amob Esplanada, todo e qualquer pendentemente da categoria. Eu não tipo de terceirização é um retrocesso consigo entender onde está o benefício nos direitos trabalhistas. “Somos conda terceirização para o trabalhador; só tra a terceirização e lutamos contra ela”, vejo prejuízos”, ressalta..


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Movimento

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Mérito Comunitário presta homenagem às lideranças A UAB prestou homenagem para 15 lideranças reconhecidas no movimento comunitário, através da entrega do mérito comunitário. A honraria celebra o Dia do Líder Comunitáiro, comemorado em 19 de maio, data de aniversário de fundação da UAB. “Essa homenagem tem como objetivo resgatar um pou-

co da história do movimento comunitário de Caxias do Sul. O trabalho meritoso de cada um foi crucial para a criação do Dia do Líder Comunitário”, disse Paulo Sausen, presidente da AG da UAB. Ele lembrou também que o projeto para a criação da data, foi do vereador Jaison Barbosa (PDT) e aprovado por todos os 23 vereadores da cidade.

Paulo deu oportunidade que o vereador Jaison usasse a palavra. A lei municipal n° 7.753, de 25 de abril de 2014, de autoria do vereador, foi lida para os presentes na Assembleia Geral.

Surgimento da UAB Segundo a lei municipal reconhece, no dia 11 de maio de 1963, foi realizado o Primeiro

Congresso das Associações de Amigos de Bairros, de Caxias do Sul, por iniciativa da Amob Marechal Floriano. Ainda segundo o texto de justificativa da lei, 27 dirigentes comunitaristas se reuniram na sede do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria. “As discussões produziram dois candidatos para a presidência da nova

entidade, o que resultou num consenso que indicou o senhor Hercílio Covolan para a presidência da Federação dos Amigos das Associações de Bairros de Caxias do Sul, como sendo o embrião da hoje União das Associações de Bairros (UAB)”. A entidade foi oficialmente registrada em 19 de maio de 1963.

Conheça os homenageados Agenor Rodrigues o radialista Agenor Rodrigues disse se sentir lisonjeado pela homenagem. Além disso, compartilhou o troféu com o pai, Leonardo Rodrigues Sobrinho. Leonardo foi o primeiro vice-presidente da UAB e liderança no bairro Salgado Filho. “Junto com meu pai melhoramos a infraestrutura do bairro Salgado Filho,

onde morávamos. Todos os líderes comunitários aqui presentes estão de parabéns.

Elio da Silva Braz Iniciou sua trajetória no movimento comunitário em 1976, quando passou a morar no Santa Fé, cuja Amob foi presidente e vicepresidente por duas gestões. Além disso, foi tesoureiro da UAB por duas gestões. Foi presidente do Círculo de Pais e Mestres da Escola Municipal de Ensino Fundamental An-

gelina Sassi Comandulli e atualmente é diretor de Patrimônio da Amob Santa Fé.

Clair Silveira C a xiense, iniciou sua militância através do movimento sindical. Em 2005 foi eleita conselheira municipal da Saúde da região Esplanada, sendo reeleita para o mesmo cargo em 2014. Foi presidente da Amob Montes Claros

para a gestão 2009/2011. Atualmente, é vice-presidente da Amob Montes Claros.

Eloir Marques da Silva ‘Paim’ Mais conhecido como ‘Paim’, Eloir mora há 60 anos no bairro Cruzeiro, tendo vindo pequeno para Caxias do Sul. Ele, que nasceu em 1º de janeiro de 1943 em Torres, atua há 40 anos no movimento comunitário, tendo sido presidente do Conselho Fiscal da UAB, por dois mandatos, conselheiro regional do Orçamento Participativo

Edi Maria Bolson Edi Maria Bolson está a frente da Amob Vila do Rosário pelo sétimo mandato e é atual secretária da Assembleia Geral da UA B , c a r g o que exerce há três gestões. Também já foi secretária geral da UAB e tesoureira e é a presidente da Instituição Comunitária de Crédito Banco do Povo (ICC - Banco do Povo), representando o movimento comunitário. Edi, que nasceu em Santa Lúcia do Piai, tem 64 anos e é formada em

Letras pela UCS. Aqui sua família fixou residência na Vila do Rosário, onde a comunitarista iniciou sua trajetória no movimento ao participar da luta por obras de pavimentação e melhorias no fornecimento de água e energia elétrica.

Francisca Maria Araújo ‘Chica’

(OP), além de presidente e vice-presidente da Amob Cruzeiro por dois mandatos.

Francisca Maria, ou ‘Chica’, como é mais conhecida, atua no movimento comunitário há 35 anos. Atual presidente da Amob Loteamento Jardim América - Antena, também já foi secretaria geral e tesoureira.


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Movimento

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Ilves Maria Teixeira Foi no 1º de Maio que ingressou no movimento comunitário, em 1989, como conselheira da diretoria, função que exerceu por dois mandatos. Em 1993 é eleita vice-presidente da Amob quando o então presidente renuncia, deixando Ilves com o cargo de presidente. Desde então, a comunitarista é eleita presidente da Amob 1º de Maio, ajudando a conquistar diversas melhorias para o bairro. Nas gestões de Il-

ves foram conquistados o centro comunitário, construído através de mutirões e doações de materiais, e o calçamento das maioria dos becos. A regularização fundiária do 1º de Maio continua sendo o maior sonho de Ilves.

José Gonçalves da Silva ‘Zé Palmeira’ Nasceu em 25 de junho de 1943, em São Francisco de Paula. Veio para Caxias em 1968, em busca de trabalho. Atuou no ‘Cachoeirinha’ e no bairro Pôr do Sol. Está completando oito anos como presidente da Amob Pôr do Sol e tem como principais conquistas a piscina para conter os alagamentos, a escola de educação infantil e o

calçamento das vias do bairro. Em Caxias, trabalhou como pedreiro na antiga Dinaço.

Sara Ferreira Scarsi Mãe de três filhos e fotógrafa, foi presidente da Amob Aeroporto por duas gestões: de 2005 a 2007 e de 2007 a 2009.

Também foi presidente do Círculo de Pais e Mestres da Escola Municipal de Ensino Fundamental Basílio Tcacenco. Entre 1997 e 2002, atuou como instrutora voluntária de cursos artesanais em clubes de mães e grupos comunitários. Sara teve um importante papel no fortalecimento dos Clubes de Mães de Caxias, ajudando a fundar 15 entidades na cidade.

Isolina Teixeira Branco Castelaci Moradora do Cinquentenário I há 33 anos, foi presidente da Amob por três mandatos, tendo sido responsável pela construção do Centro Comunitário. Também se orgulha de ter estado à frente da Amob quando os moradores conquistaram o título de propriedade dos terrenos e o calçamento da Avenida Pedro Mocelin. Tendo dedica-

do boa parte dos seus 81 anos de vida às atividades comunitárias, Isolina continua auxiliando presidentes com seus conhecimentos.

Mari dos Santos Neri Nasceu em 6 de junho de 1962, em Caxias. Sempre auxiliou o movimento comunitário, mas está diretamente vinculada à Amob do bairro Pioneiro há dez anos. Já integrou a Amob como presidente, vice-presidente e presidente do Conselho Fiscal da associação. Uma dos principais momentos para Mari foi quando ela integrou uma chapa composta exclusivamente por mulheres,

em 2007. No mandato seguinte foi presidente da Amob, quando lembra que a Associação levou para casa a coroa de Mais Bela Comunitária, conquistada por Shania Pandolfo. Mari também esteve na Amob durante as lutas pelo calçamento das ruas e a revitalização do campo de futebol do Pioneiro. Além disso, Mari é tesoureira da escola de samba Incríveis do Ritmo.

Seledo Laiser (in memoriam) Foi protagonista da histórica luta por água em Caxias, quando moradores de bairros foram lavar roupa no chafiz da Praça Dante Alighieri, reivindicando abastecimento de água nos seus bairros. Nascido em Taquara, mudou-se para Caxias do Sul com a esposa e seus seis filhos em 1980. Foi liderança no São Ciro e ficou conhecido por lutar e conquistar a solução para os problemas relacionados ao abastecimento de água e luz

na região. Ousado, após solicitações não atendidas pela Prefeitura, alugou um ônibus até o Centro, com vários vizinhos, onde lavaram roupas no chafariz da Praça. Após a manifestação, os órgãos competentes passaram a fornecer água em caminhões pipa e iniciaram rapidamente às obras para implantar rede de água e esgoto adequadas. Faleceu em agosto de 2010, vitima de câncer de pâncreas, deixando mais de 10 netos e seis bisnetos.

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João Ari dos Santos Nasceu em 8 de janeiro de 1953, em Roca Salles, e veio para Caxias em 1971 em busca de emprego. Desde este momento, sempre foi morador da mesma rua no bairro Fátima. Há dez anos se integrou ao movimento comunitário, como vice-presidente do Conselho Fiscal da Amob

e agora há três mandatos é o presidente do Conselho Fiscal da Amob.

Rosmari Perreira

Atuou como professora dos cursos profissionalizantes da secretaria municipal de Habitação e Ação Social e foi uma das fundadoras da Amob Gauchinha, além de ter participado de cin-

co gestões, entre 1985 e 1997. Em 1998 tornouse secretária geral da Federação Riograndense de Associações Comunitárias e Moradores de Bairros (FRACAB). Antes, auxiliou na fundação da Associação Regional de Deficientes Físicos (Arampa), visitando diversas comunidades como agente de saúde. Na UAB, foi voluntária de diversos setores e auxiliou na criação do concurso Mais Bela Comunitária.

Wanderley Amado Pereira Nascido em Vacaria há 64 anos, instalou-se há quase quatro décadas no bairro Século XX, onde criou suas duas filhas, frutos do casamento de 43 anos com Neusa Terezinha Pereira. Foi sob a gestão de Wand e rl e y qu e a Amob Século XX conquistou o terreno para a construção da sua sede. Por

conta de sua forte atuação no movimento comunitário, Wanderley é presidente de honra da Amob Século XX.


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Geral

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Comunitarista é homenageada no dia da mulher caxiense Edi Maria Bolson, secretaria da Assembleia Geral e presidente da Amob Rosário I , foi uma das dez homenageadas com a Medalha Monumento Nacional ao Imigrante A homenagem foi no dia 11 de maio, em alusão ao Dia da Mulher Caxiense, comemorado na data. A ação, da Coordenadoria da Mulher da Secretaria de Segurança Pública e Proteção Social (SSPPS), contemplou mulheres de diversas áreas como educação, saúde, esporte, comunitário, social e ciência. As homenageadas e o público presente foram recepcionados pelo pianista Gustavo de Braga, pelo violinista Marcelo Dias e pela soprana, Maristela Carneiro. O prefeito municipal Alceu Barbosa Velho (PDT) entregou medalhas e certificados com os seguintes dizeres: “O imigrante

Foto: Ícaro de Campos

nitário, desenvolvendo muitos trabalhos na comunidade. Já fui catequista, ajudei no tombamento da Capela do Rosário, sou conselheira da segurança alimentar, da saúde e da merenda escolar. Acredito que todo o meu trabalho ao longo destes anos deram suporte para esta indicação”, diz a comunitarista A titular da CoEdi (terceira na fila superior) feliz em ver seu trabalho reconhecido ordenadoria da Mulher, Maria Januária da Costa, agrapital gaúcha do trabalho”. plantou raízes que enalteceram deceu o trabalho de todas as “Foi uma homanegem muinossa terra. O Prefeito Municidez mulheres.“Homenageamos to bonita da prefeitura. Me pal de Caxias do Sul, tendo em hoje as mulheres que se destasenti muito feliz, até porque vista a resolução nº 1/66, concam nas diversas áreas de nosas homenageadas eram todas fere às mulheres caxienses, a sa comunidade e que trabalham mulheres muito importantes”, medalha Monumento Nacional por um bem comum: a construdisse Edi Maria Bolson. “Fui inao Imigrante enaltecendo-as ção da nossa cidade. Obrigada dicada por estar há quase vincomo figura humana e destapelos ensinamentos que nos te anos no movimento comucando-as como amigas da ca-

permitem o conhecimento. Parabéns às homenageadas pelo exemplo de vida”, disse. O Dia da Mulher Caxiense, celebrado no dia 11 de maio, foi instituído por Lei Municipal no ano de 1984, por meio de um projeto de lei de autoria da então vereadora Rachel Grazziotin. A data foi escolhida por ser o aniversário da primeira vereadora caxiense, Ester Justina Troian Benvenutti, eleita em 1959. As 10 mulheres homenageadas por sua participação na comunidade caxiense são Carina Carilusa Dall’Alba, Dinoé Lessa Trevisan, Edi Maria Bolson, Ignácia Maria de Braga, Joice Elisa Masina Baungarten, Neusa Haefliger Valiati, Rosane Fátima Hambsch do Nascimento, Roseli Maria Sachett Trevisan, Tânia Malvina Maineri e Thaisa Storchi Bergmann.


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Eleições Comunitárias

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Movimento se prepara para eleições As eleições comunitárias para as associações filiadas e para União das Associações de Bairros entraram na reta final. O pleito acontece no dia 14 de junho, das 8 às 15 horas, em 205 associações. Destas, 44 contarão com urnas eletrônicas, sendo que em quatro bairros serão usadas duas urnas. Vilmar Boschetti, presiden-

te da Comissão Eleitoral, explica que o critério para distribuição das urnas eletrônicas foi a presença de mais de uma chapa concorrendo. Apenas em cinco bairros haverá urna eletrônica, sem disputa. São eles o Bom Pastor II, Vitória, Pôr do Sol, Santa Fé e 1º de Maio. Vilmar explica que estes bairros foram escolhidos pelo

fato de serem comunidades com um grande número de eleitores registrados na última eleição. Este também foi o critério para a escolha de locais que irão contar com duas urnas, buscando agilizar a votação: Os bairros Campos da Serra, Cruzeiro, Nossa Senhora de Fátima e São Victor Cohab terão duas urnas

cada, pois além de contarem com a disputa entre chapas, representam grandes colégios eleitorais. Somente os associados às Amobs podem votar, segundo o recadastro finalizado no dia 8 de maio. O presidente da Comissão Eleitoral destaca que seria importante acumular o conhecimento adquirido pela comissão

ao longo das eleições. “Pretendemos fazer sugestões para o próximo pleito, com base nas experiências que vivenciamos neste processo. Na nossa opinião, seria importante a próxima diretoria eleita promover um seminário sobre as eleições comunitárias, buscando aprimorar o processo democrático das eleições”, afirma.

Duas chapas concorrem à UAB Neste ano, duas chapas estão disputando a direção da UAB para o mandato 2015 a 2017. A Chapa 10, ‘Renovação e Compromisso’ é encabeçada pelo atual vice-presidente da UAB, Flávio Fernandes. Já a Chapa 20 , ‘Renovação e Resgate Comunitáiro’ tem à frente o líder comunitário Itacir Pegoraro. Confira as entrevistas com os candidatos É a continuidade de um trabalho”,

“Queremos uma UAB mais presente”,

afirma Flávio

diz Itacir

Jornal dos Bairros - Porque ser presidente da UAB? Flávio Fernandes - Acho que é um complemento de um trabalho. Estamos no movimento comunitário há 16 anos. Já passei pela Amob do bairro, estou há oito na direção da UAB e acho que é a coroação de um trabalho. Sabemos da responsabilidade e do privilégio que é estar tocando uma entidade. Quando a gente se sente preparado para fazer um trabalho e poder estar colaborando, é importante. E eu me vejo preparado e por isso quero ser presidente. Tenho comigo pessoas de alta qualidade, que vão me ajudar a fazer um grande trabalho. Temos sim a certeza de que é uma baita responsabilidade, mas temos a certeza de que assim como eu, a diretoria de nossa chapa tem condições de tocar entidade e fazer com que cresça cada vez mais e que possa estar fazendo parte da vida de Caxias e do movimento comunitário. A UAB é uma entidade reconhecida no estado e no Brasil e temos condições de cada vez melhorar mais. Essa é a ideia. Estar à frente da UAB para estarmos fazendo um bom trabalho para todos. JB - Quais temas concentrarão os esforços de sua gestão, caso eleito? Flávio - Saúde, educação, lazer, esporte e segurança. Em especial segurança é um tema muito importante para nós. Neste mandato trabalhamos muito essa questão, ajudando a implementar o policiamento comunitário nos bairros. Este foi um trabalho que começou dentro da UAB, com a participação direta da entidade. Então sabemos que podemos

contribuir muito. A UAB tem que estar presente em tudo que diga respeito ao dia-a-dia. Temos condições para isso, com departamentos específicos. A prioridade é estar presente para ver o que falta nos bairros, pois a função da UAB é essa. Foi para isso que ela nasceu. Ela precisa ser a ligação entre a comunidade e o poder público, estar fiscalizando, cobrando e mostrando o que realmente precisa.

Jornal dos Bairros - Porque ser presidente da UAB? Itacir Pegoraro - Eu vejo que hoje nós precisamos buscar o resgate da UAB. Viemos buscando conversar com os presidentes para a construção de nossa chapa e fazendo uma avaliação sobre o que pensam estas lideranças comunitárias, eu chamei para mim essa responsabilidade de ser candidato a presidente da UAB.

JB - Quais as principais propostas de sua chapa? Flávio Agora que a entidade está estruturada, devido ao nosso trabalho nesses anos anteriores, nossa proposta é levar a UAB para os bairros, estar mais presente na vida da comunidade, ajudando o presidente. Queremos descentralizar a UAB, fazendo um trabalho mais voltado para os bairros, recuperando a presença dos presidentes. Queremos também que a diretoria seja mais atuante e mais presente no mandato. Queremos isso, levar a UAB mais para os bairros, fazendo com as pessoas saibam que podem contar com a gente.

JB - Quais temas concentrarão os esforços de sua gestão, caso eleito? Itacir - Primeiro passo é ganhar a eleição. O segundo é ver como a UAB funciona administrativamente, internamente. Temos que ter o conhecimento da entidade. Porque sabemos que ela trabalha em conjunto com o poder público. Temos que saber o que pode ou não, para não darmos os passos muito acelerados e não ter um bom retorno. Temos um compromisso com os presidentes, mas temos que fazer o que está na lei, que ter atenção com a questão legal do que pode ou não. Hoje existe o tema que precisamos ter uma UAB mais presente, porque hoje temos uma entidade bem distanciada, tem presidente que reclama muito disso. Em muitas situações tem presidentes que não conseguem suas demandas, mas a UAB é a casa mãe, é quem tem que dar um suporte para que os presidentes possam ser valorizados e amparados nas suas demandas. Eu vejo que com o acompanhamento da UAB ajuda muito. Vejo muitos presidentes desinteressados, que nem registraram suas chapas.

JB - Quais desafios você acredita que encontrará no comando da próxima gestão, caso eleito? Flávio - Os desafios são muitos. Tem que estar fiscalizando na luta. Mas sabemos que hoje não está fácil tocar. A própria prefeitura tem problemas. Vamos ver o problema, mas não temos o poder de executar. Sabemos que temos o poder de estar ali ajudando, pressionando. Mas não temos o poder da caneta para executar o que é preciso.

JB - Quais as principais propostas de sua chapa? Itacir - Bom, as nossas propostas vem sendo construída em grupo. Quando chamamos os presidentes para construir uma chapa só de presidentes de bairro, que hoje contamos com 80 a 90% dos integrantes como sendo presidentes de bairros. Então nossas propostas são construídas com a equipe, com o grupo. Porque eu não posso construir propostas sem ouvir as lideranças. Quando ouvimos as lideranças, vamos construindo juntos. Quando a UAB deixou alguma coisa a desejar, com estes bairros que estão descontentes. Vamos nos dedicar a construção destas propostas, já que até agora estávamos na construção da nominata. O próximo passo é de construção das propostas. JB - Quais desafios você acredita que encontrará no comando da próxima gestão, caso eleito? Itacir - Com certeza teremos grandes desafios. Mas viemos preparados, com uma equipe bem forte, um pessoal bem competente. Fizemos a avaliação que tem muitas demandas e temos pessoal com muita argumentação. Sei que vamos superar isso e fazer um grande trabalho frente à UAB.


Jornal dos Bairros

Eleições Comunitárias

Maio de 2015

08

Amobs com chapa única LOTEAMENTO

Candidato

LOTEAMENTO

Candidato

ADAMATTI

MARIA REGINA LICKS

LOT. RUBIANO

ANA MARIA CABERLON GATELI

AEROPORTO

SAMUEL JOSÉ ABREU

LOT. VITÓRIA

GENÉSIO JESUS DOS SANTOS (CHAPA 531)

ALTOS DO SANTIAGO

LENIR P. DA SILVA

LOT. VITÓRIO TRÊS

MARLENE CARNEIRO DE JESUS

ALVORADA

JOÃO FELISBINO PADILHA

LOTEAMENTO CAXIAS

ADELAR WALTER

ARCO BALENO

JURACI ANTUNES LEÃO

LOTEAMENTO VENEZA

MARIA BEATRIZ C. MACHADO

ARCOBALENO II

ODACIR PAULO MOREVSKI

MADRI

JAIME GELAIM

ASSUNÇÃO

SALETE VALQUIRIA R. SCHNEIDER

MADUREIRA

TERESINHA MARIA SUSIN PERONI

BELA VISTA

GILDA FÁTIMA PONTALTI

MARECHAL FLORIANO

SOLANGE NERES

BELO HORIZONTE

JAIRO GOMES

MATTIODA

SALETE DA SILVA GARCIA

BELVEDERE

ALAOR CORREA BARBOSA

MILENIUM

CLOVIS BARBOZA

BINOTO

ANTONIO NEREU GIL

MOINHOS DE VENTO

HORAIDE FERREIRA

BOA VISTA

RENEL MALCORRA BUENO

MOINHOS GERMANI

GERVÁSIO LONGHI

BOM PASTOR I

ERACÍDIO SANTANA DE OLIVEIRA

MONTE REALI

SALETE ASCARI

BOM PASTOR Ii

MARINES PEGORARO (CHAPA 541)

MONTES CLAROS

CLAIR HELENA DA SILVEIRA

BORTOLINE

ERONI ALANO FERRAZ

MORADA DO SOL

WALDEMAR A. CORREA RODRIGUES

CANNYON

MARCIANO CORREA DA SILVA

MORADA DOS ALPES

JACIR ANTONIO

CAPIVARI

GELSON TELLES

N. SRA DA ROCCA – SÃO VIRGILIO

ALBINO ANDREIS

CASTELO

IVETE MARIA BOFF MOREIRA

N. SRA. CONSOLAÇÃO

JOSE DE JESUS FREITAS ABREU

CENTENÁRIO I

NELSON PASQUALON

N. SRA. DAS GRAÇAS

JOSÉ M. CORRÊA DUARTE

CENTENÁRIO ii

JAMIR MARCON

NOSSA SENHORA DA PAZ

CLAUDEMIR BIGLIA

CENTRO

MARCO ANTONIO DONCATTO

NOSSA SENHORA DO CARAVÁGIO I

ARCEBIO R. A. DA SILVA

CIDADE NOVA I E II

ASTÉRIO CHEOMENTA

NOSSA SRA. CARAVAGGIO II

PAULO KOWALESKI

CINQUENTENÁRIO I

FERNANDA NUNES

NOSSA SRA. DE LOURDES

PAULO HIGINO FAVETTI

CINQUENTENÁRIO II

LUIZ PINTO

NOSSA SRA. DO ROSÁRIO

LORETE ANA BROSOTTO

COHAB SANTA LÚCIA

MANOELA N. BRITO

NOVA ESPERANÇA

EDSON DE SOUZA XAVIER

COLINA DAS CASTANHEIRAS

MARIZA TEREZINHA B. DE OLIVEIRA

OCUPAÇÃO INDUSTRIAL

JOÃO SILVIO DA ROSA

COLINA DO SOL

VALDECIR DA SILVA

PAIQUERÊ

NERON P. MEDEIROS

COND. N. SRA. DO ROSÁRIO

IARA DALLA PRETA

PANAZZOLO

MARIA FERNANDA SEIBEL

COOP. ESPERANÇA DO VALE

ELOI DE BITENCOURT

PARADA CRISTAL

AGOSTINHO TOMIELO

DE LAZZER I

ENIO PEDROTTI

PARAISO CRISTAL

VALDEVINO FENS

DE ZORZI II

MOACIR TOSS

PARQUE ALVORADA

ANA DULCE ROSA CÚNICO

DESVIO RIZZO

IZABETE TOSS LIMA

PARQUE DAS ROSAS I

GILMAR ANTÔNIO PÉRICO

DIAMANTINO

DANTE PINGUELLO

PARQUE DAS ROSAS II

SANDRA ROBERTA FORMIGONI DA ROCHA

EUZEBIO BELTÃO DE QUEIROZ

PAULO ROBERTO DA ROSA

PARQUE DOS PINHAIS

CATARINA FATIMA FIN

EXPOSIÇÃO

LUCAS THIMMIG DEIEL

PARQUE DOS VINHEDOS

PAULO ROBERTO PEREIRA

FADANELLI / SANTA MARTA

NELSON ADRIANO PEREIRA DE MACEDO

PARQUE OASIS

JEFERSON PEREIRA OLIVEIRA

FATIMA BAIXA

CLEUSA FARIA DE OLIVEIRA

PEDANCINO

MARCELO BRANDALISE

FLOR DA SERRA

ODAIR CARLOS GUEDES DA SILVA

PINHEIROS

JOSÉ BRESOLIN

FLORESTA

CLAUDIO ROBERTO DE LAZZARI

PINHO VERDE

MARILENE DE ALMEIDA

FORQUETA

ALDA TEREZINHA V. FOGAÇA

PIO X

ALBERTO CAMILO

GALÓPOLIS

MARIA PATRICIO PINTO

PIONEIRO

MARIDES SANTOS NERY

GARBIN

VANDERLEI FISTAROL

PLANALTO FRENTE

EOCI ROGERIO RIBEIRO

GLÓRIA

JOÃO CARLOS MARTINS

PLANALTO I

EDISON BORGES

GRUPO ASSOC. FLORESTA II

LUCIMARA SALETE WOSNIAK

POR DO SOL

JOSE GONÇALVES DA SILVA (CHAPA 521)

GRUTA

JANETE APARECIDA DE SILVA

PORTAL DA MAESTRA

SIRLEI DA CRUZ BORGES

INTERLAGOS

EDSON MORAES

PRESIDENTE VARGAS/D PEDRO II

SERGIO L. CAMPOS

JARDIM ADORADO

ILDEFONSO IVAN B. DA FONSECA

PRIMEIRO DE MAIO

ILVES MARIA TEIXEIRA (CHAPA 511)

JARDIM AMÉRICA

ROGÉRIO ÉDSON GARCIA DA SILVA

RECANTO DOS PASSAROS

CLAUDIO WALTRICK DE CARVALHO

JARDIM AMÉRICA ANTENA

FRANCISCA MARIA OLIVEIRA ARAUJO

RES. CIDADE NOVA IV

ACILIO SALING

JARDIM DAS HORTÊNCIAS

RUDIMAR ANTONIO S SILVA

RESIDENCIAL BONALUME

ERMELINDA FERREIRA DE MACEDO

JARDIM DAS TORRES

RAFAEL HENRIQUE GOMEZ BADO

RIO BRANCO

SERGIO ROBERTO SCOLA

JARDIM DO LAGO

ORIOL BRASIL NUNES FILHO

ROTA DO SOL

PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA

JARDIM DOS REIS

ALDENIR DOS S. GOMES

SAGRADA FAMILIA

ANGELO VOLNEI PASQUAL

JARDIM ESMERALDA

ITACIR BORSATO

SAGRADA FAMILIA II

HENRIQUE PAIN DE ABREU

JARDIM FILOMENA

CLAUDIO ANTUNES RIBEIRO

SAINT'ETTIENE

ELOI HOFFMAN DA SILVA

JARDIM IRACEMA

MARCIA DENISE DA SILVA

SANTA CATARINA

BEATRIZ REGINA PERIN

JARDIM TERESÓPOLIS

FLAVI ALMEIDA DE VARGAS

SANTA CORONA II

JURANDYR SIMPLICIO DA SILVA JUNIOR

JARDIN LA PALOMA

EVANDRO ARI REISNER

SANTA FÉ

ELIO DA SILVA BRAZ (CHAPA 551)

JARDIN TIROL

GENTIL MARIA DUTRA

SANTA LÚCIA (9º LÉGUA)

EVERTON LUIS MACHADO DE SÁ

JOCKEY CLUBE / SAMUARA

CARLA PACHECO

SANTA TEREZA

SEBASTIANA S. DRUN

JUVENTUDE

ERCIO LUTKE MEYER

SANTO ANTONIO (SANTA FÉ)

WILSON NUNES DELFFES

LEON

SIRLEI DE LURDES DA LUZ

SANTO ANTONIO DE ANA RECH

JOSE NARCISIO ZARDO

LINHA 40

DAVID GONÇALVES BORBA

SANTO ANTONIO II

CELINA BERENICE MONTEIRO

LOT. KAHLER

BEATRIZ MARIA BASSO

SANVITTO / VILLAGGIO IGUATEMI

GABRIELA MEIRELLES

LOT. OURO VERDE

GILBERTO DA SILVA COELHO

SÃO BERNARDO E FRANZÓI

GLAUCIO AURELIO DE SOUZA


Jornal dos Bairros

Eleições Comunitárias

Maio de 2015 LOTEAMENTO

Candidato

SÃO CIRO

LUIZ LORENALDO BARBOSA

SÃO CRISTOVÃO

NEURA PINTO PEDROTTI

SÃO FRANCISCO

LEON DINIS B. DA SILVA

SÃO GABRIEL

SONIA TEREZINHA S. JESUS

SÃO JOSÉ

ADÃO IVAN VANIN FROES

SÃO LUIS

CLORI BITTENCOURT

SÃO LUIS DA 6 ª LÉGUA

JAIR LUIZ MONTEIRO NETTO

SÃO MATEUS

NELSON BEISE

SÃO VICENTE

CLENAU SOARES DE OLIVEIRA

SÉCULO XX

ELVERO VIEGAS DE BRITTO

SOL NASCENTE

SERGIO SAVI DOS SANTOS

SOLAR DO PRADO

OSMARINA BRAGHINI

TIJUCA

09

Amobs com duas chapas AMOB

Situação / Número

Oposição / Número

Altos da Maestra

Elisêngela da Silva Ribas 341

Francisco Ricardo dos Santos - 342

Altos de Galópolis

Sandro Cesar Dal Magno 391

Roselei de Souza - 392

Brandalise

Nestor Antunes Rankrappes - 321

Homero Lindomar Ramos 322

Campos da Serra

Simonia Lopes Dias - 261

Diego Pinto Soares - 262

LOIR JOSÉ DA SILVA

Cidade Industrial

Marcílio Martins - 301

Hugo Trindade da Silva - 302

TREVISO

JOSIMARA SILVEIRA DE JESUS

UNIÃO

JOSE LAERTE NUNES DE LIMA

Conquista

Valdoir Vidalechs - 311

Sara Borges - 312

UNIVERSITÁRIO

JOSE IVAN DE SOUZA MELO

Cruzeiro

Nelson Acioli Vieira Filho - 461 Michel Paulino - 462

UNIVERSITÁRIO II

MARILÊ LANFREDI DA SILVA BRAGA

VALDECIR BERTOTI

TATIANA NOVELLO

Esplanada

Luiz Carlos de Oliveira Ferreira - 421

Analise Lopes Gonçalves 422

VÊNETO

IVONE DOS SANTOS DALPRÁ

VERA CRUZ II

MAX MOTA RODRIGUES

Jardelino Ramos

Cesar Antônio de Moraes 251

Simião de Vargas - 252

VERGUEIROS II

PAULO A DE OLIVEIRA ZILDANE DA SILVA CORREA

Jardil Eldorado

Dalvir da Silva Moraes - 431

VILA AMÉLIA

Clodoveu Maria Xavier Silva - 432

VILA AMÉLIA II

DIRLEI SILVEIRA DA ROSA MARILI CONSOLADORA PEREIRA

Jardim Embaixador

Fernando Oliveira da Silva - 111

Lauro Alves - 112

VILA BRASIL VILA CRISTINA

CLAUDETE MARIA BORTOLUZ

Jardim Itália

Luiz Fernando Cancian - 351

Carlos Roberto Mirranda - 352

VILA DO ROSARIO I

EDI MARIA BOLSAN

VILA FELIZ

RICARDO MONTEIRO CLEUSA MORAIS DOS SANTOS

Jardim Oriental

Maria Elisa Marques - 471

VILA GAUCHINHA

Levino Rodrigues Silva Dahmer - 472

VILA GUILHERME

DENISE JACQUES COSTA NAJAIRY CABRAL DE OLIVEIRA

Loteamento Pinhal

Archimedes Pereira da Silva 231

Cladimir Dias Nunes - 232

VILA LIBERTÁ VILA LOLA

EDSON LUIZ CANDIDO LAGO

VILA MARI

FATIMA DA ROSA DUARTE

VILA ROMANA

ERONI JOSE CASTRO KLIPEL

VILA SECA

ANGÉLICA DA SILVA DE MELO

VILA VERDE

DELMA PAESE DETADI

VILA VERDE II

APARICIO FERREIRA LEAL

Situação / Nº

Oposição / Nº

Oposição / Nº

São Victor Cohab

Natal Fonseca da Silva - 371

Julio Celso da Rosa - 372

Itacir Pegoraro - 373

Vila do Rosário II

Darci Borghelotto 171

Maria Claudete Cardoso - 172

Pedro Quilin - 173

Monte Carmelo

Kiog Izac Luciano Dias - 381

Delmar Terres - 382

Paulo Cruz da Silva - 383

Fique atento! Eleições Comunitárias para UAB e Amobs de Caxias do Sul

14 de Junho Domingo Das 8h às 15h

Dalva Mortari Pereira 242

Lot. Lucas

S ã o Denise Bernardo da Silva - 121 Luiz Domingos Bos - 122

Lot. Pedro

S ã o João Marques da Rosa - 441

Mariani

Amobs com três chapas AMOB

Lot. Pop. Vila Reinaldo Guilherme da Silva Leon 241

Pedro da Silva - 221

Celso Luz da Silva - 442 Anivaldo Zancanaro - 222

Marianinha de João Matias de Abreu - 151 Queiróz

Rosana Saldanha Pereira - 152

Mariland

Ademir Adão da Rosa - 501

Ana Lúcia Santos - 502

Morada Feliz

Lauri Guimarães - 411

João Roni Noronha - 412

N o s s a Jucemar Alves - 181 Senhora de Fátima

Paulo Cardoso Alves - 182

Petrópolis

Daniel Dalsoto - 161

João Carlos Baldasso Passos - 162

Planalto II

Ademir Saraiva - 141

Ademir Lopes Borges - 142

Planalto Rio Marli Villa - 331 Branco

Jocemar da Rosa - 332

Portinari

Maria Aparecida Stecca - 401

Luis Jocenei dos Santos - 402

Reollon

Normelio Antônio Zorzi - 451

Nadir José Dall Magro - 452

Salgado Filho Sebastião Santos de Oliveira José Guerreiro dos Santos - 292 - 291 S a n t o s Enio dos Reis - 481 Dumont

Jaqueline Rosa de Oliveira - 482

São Caetano

Paulo Roseli de Moraes - 202

Marli Salete de Oliveira - 201

São Leopoldo Vagner Rodrigues Marçal - 191 Modesto Rigotti - 192 São Salvador Edson Stecanella - 211 Serrano

Alceu do Nascimento da Silva - 212

Clóvis Danei Alves da Silva- Ederson Soares de Oliveira 131 132

Vale d a Tatiane Duarte de Oliveira Silva Jane Denise Alves - 362 Esperança - 361 Vila Ipê

Celso Conceição do Nascimento Eduado Melo Padilha - 492 - 491

Villa Lobos e Tânia Menezes - 271 Verguerios

Ressoli Alves de Farias - 272



Jornal dos Bairros Maio de 2015

Bairros

11

Novas associações se integram ao movimento O pleito comunitário do dia 14 de junho contará com a participação de novas Associações de Moradores. Loteamento Parque das Rosas I, Loteamento Vera Cruz

II e Vila Seca se juntaram ao movimento comunitário em 2015. Além disso, os moradores do Loteamento Vila Feliz também estão em busca da

sua organização e reativaram sua Amob. Perguntados sobre o que os motivou a se juntar ao movimento comunitário organizado, os novos presidentes foram

unânimes ao dizer que filiaram suas associações à UAB por conta da visibilidade que a entidade possibilita. Além disso, citaram que resolveram atuar no movimen-

to comunitário porque foram procurados por moradores insatisfeitos com a atuação do poder público municipal nessas diferentes regiões do município.

Vila Seca pede serviços básicos de qualidade O distrito, localizado a aproximadamente 40 quilômetros do Centro de Caxias do Sul, convive com diversas realidades. O “centro” da localidade, no lado direito da Rota do Sol (sentido Caxias/Litoral Norte), possui uma praça bem cuidada e uma Academia da Melhor Idade (Amei), inaugurada em junho de 2012. Também há abastecimento de água regularmente e forte atuação do Policiamento Comunitário. O que deixa a desejar, conforme a presidente da Amob, Angélica da Silva de Mello, é o serviço da Codeca, que faz o recolhimento de lixo das ruas centrais da localidade apenas nas quartas-feiras. “Tenho dito que juntamos lixo. Vila Seca é um manancial do Samae e merecia um trabalho melhor da coleta de resíduos. Luto para que um cami-

Foto: Matheus Teodoro

Apenas duas caixas d’água de mil litros abastecem cerca de 20 famílias

nhão passe pelo menos duas vezes por semana pois as ruas são limpas, mas as casas sofrem com infestações de ratos e baratas”, diz. Outro ponto que incomoda Angélica é a dificuldade que jovens moradores do distrito têm em serem contratos pelas empresas localizadas na área urbana de Caxias. Segundo ela,

os empresários se recusam a pagar duas passagens diárias da Expresso São Marcos, que custam R$ 4,75 cada. “Trabalhar faz bem. Há a vontade desses adolescentes em entrar no mercado de trabalho, porém não há a vontade das empresas em desembolsar R$ 1,75 a mais do que uma passagem da Visate”, lamenta.

Parque das Rosas I luta por Centro Comunitário O presidente da nova Amob Parque das Rosas I, Gilmar Antonio Perico, espera que em breve o Centro Comunitário do loteamento saia do papel. “Esperamos que o prédio à serviço da comunidade e um campo de bocha sejam construídos em uma área verde que se encontra abandonada, localizada na Rua Ângelo Grassi, quase na esquina com a Rua das Rosas”, diz. Ele também quer o calçamento de um trecho de 40 metros da Rua Luiz Perico. “Como a pavimentação

Foto: Matheus Teodoro

é um investimento considerado pequeno, as empresas não se interessam por essa obra. A verba de R$ 11 mil, juntada pela comunidade, está disponível e Comunidade quer centro comunitário na área verde espera por inruas Hugo Luchese e Osvaldo teressados”, afirma. Luchese. Já o que precisa ser As principais demandas aperfeiçoado, conforme Gilmar, conquistadas no loteamento é o serviço prestado pelo Polise referem a pavimentação das ciamento Comunitário.

Já no lado esquerdo da Rota do Sol, cerca de 20 famílias da localidade de Aparecida, na área rural de Vila Seca, vivem sem que serviços básicos sejam oferecidos com qualidade. Morando a poucos quilômetros da barragem do Sistema Marrecas, as pessoas procuram utilizar a água com cautela, já que não há tubulações adequadas e o abastecimento se dá por meio de um caminhão pipa do Samae, deslocado até a comunidade uma vez por semana. “Não podemos nem tomar um banho decentemente. Damos prioridade para as crianças. Junto louças e roupas e as lavo

tudo em um dia só”, conta a moradora Suzana da Silva Freitas, que se queixa também do serviço da Codeca, responsável por recolher resíduos apenas aos sábados, a cada 15 dias. Os moradores de Aparecida também reclamam do serviço de transporte escolar, pago a um motorista particular. Segundo Giovana Sueli de Brito, o dono do micro-ônibus alega que não é possível fazer o retorno na única estrada que corta a localidade, fazendo com que crianças da Escola Municipal de Ensino Fundamental Érico Veríssimo tenham de caminhar aproximadamente dois quilômetros para chegar à escola ou voltar para casa. “Essa situação me entristece. No inverno as temperaturas são mais baixas e escurece mais cedo. Também há muitas cobras na estrada”, comenta.

Vila Feliz quer a conscientização Formado por becos e ruas estreitas, o loteamento, localizado entre os bairros Bela Vista e Vila Mari, sofre, principalmente, com o descarte irregular de resíduos na lixeira comunitária e com gatos de energia elétrica. “Há postes quase caindo e muitos fios enosados, apresentando grande perigo às pessoas. Espero trabalhar com cautela a conscientização dos moradores para que estes busquem junto à RGE a ligação correta da energia elétrica”, explica o presidente da Amob, Ricardo Monteiro. Segundo o presidente, sua iniciativa em se colocar à disposição da comunidade como presidente da Amob partiu após ser procurado por vizinhos insatisfeitos com os anos em que

a Vila Feliz não teve representação no movimento comunitário. Ricardo afirma ainda que outro desafio será regularizar alguns terrenos, visto que o loteamento é uma área de ocupação.

Organização facilita De acordo com ele, as principais demandas atendidas pelo poder público foram há mais de vinte anos, quando a Amob Vila Feliz tinha uma atuação bastante forte. “O que conquistamos foram ligações de luz adequadas para boa parte dos moradores e também ligações de água regulares. Além disso, naquela época, conseguimos novas escadarias que melhoraram o acesso à comunidade”, afirma.


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Bairros

Abril de 2015

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Trânsito e alagamentos castigam São José Foto: Matheus Teodoro

Localizado entre o Pio X e o Pioneiro, o São José encontrase na rota de milhares de pessoas que se deslocam diariamente entre a área central e a Zona Norte, uma das mais populosas da cidade. Por conta disso, as principais demandas da comunidade se referem à segurança no trânsito. “Constantemente a comunidade vem reivindicando equipamentos que melhorem a segurança no trânsito”, afirma Vilmar Boschetti, presidente da Amob São José. Um dos pontos mais problemáticos é quando a Luiz Facchin encontra o início da Pio XII, um local pouco movimentado há alguns anos, mas que para os pedestres transformou-se em uma verdadeira cruzada contra os carros. A segurança no trânsito local foi pauta de reunião entre a diretoria da Amob e o titular da secretaria municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMTTM), Manoel Marrachinho, no dia 5 de maio. “O secretário se compro-

meteu a implementar melhorias na Pio XII, porém apenas depois que as obras de pavimentação em concreto rígido dos corredores de ônibus das ruas Moreira César e Pio XII estejam concluídas”, relata o presidente.

Alagamentos diminuíram, mas ainda ocorrem Outro ponto que preocupa Vilmar é a poluição dos arroios Dal Bó e Santa Fé, afluentes do Tega, arroio que corta o São José. Uma série de obras feitas pela Prefeitura Municipal após uma longa luta contra os alagamentos no bairro, elogiadas pelo comunitarista, diminuíram a ocorrência de enchentes, mas essas ainda dão muita dor de cabeça aos moradores. “Diante de uma urbanização que só aumenta no bairro e arredores, a poluição também se agrava. O Arroio Tega apresenta altas taxas de poluição e, quando há chuvas fortes, alagamentos continuam sendo

Início da PIO XII é difícil para os pedestres. Local vai sofrer intervenções do SIM Caxias

registrados”, afirma. De acordo com ele, problemas no escoamento da água ocorrem principalmente nas ruas Evaristo de Antoni, Frei Pacífico e Hugo Luciano Ronca. Uma possível solução seria a instalação dos contêineres. Vilmar se questiona porque um

UAB integra GT Regularização Fundiária A UAB foi convidada a integrar o Grupo de Trabalho Regularização Fundiária (GTRF). O GT opera desde fevereiro de 2013 e se propõe a fazer os encaminhamentos para a regularização fundiária no município. Atualmente, compõem o GT a Procuradoria-Geral do município, as secretarias municipais de Habitação, de Urbanismo, a de Meio Ambiente, do Planejamento, de Obras e Serviços Públicos, a da Receita

Municipal, a da Segurança Pública e Proteção Social, além da Coordenadoria das Relações Comunitárias. Também integram o GT o Samae, representantes das concessionárias de energia elétrica atuantes no município, representantes dos cartórios de registro de imóveis, do Primeiro Pelotão de Polícia Ambiental, e representantes de outras entidades indicadas pelo GTRF. A UAB foi convidada após

uma indicação para isto, feita pela Câmara de Vereadores em uma audiência pública, realizada em março deste ano. O atual presidente da UAB, Valdir Walter, é o indicado para representar a entidade.

bairro tão central como o São José, com forte presença do comércio e da indústria, ainda não possui contêineres da Codeca. Em todo o bairro, há equipamentos colocados apenas um trecho da Avenida Ruben Bento Alves (Perimetral Norte). “Já fizemos várias solicita-

ções para a ampliação do serviço. É uma luta que vem desde a gestão do ex-prefeito José Ivo Sartori, visto que os contêineres são objetos que auxiliam no combate contra o descarte irregular de resíduos que poluem arroios e trancam bocas de lobo”, pondera Vilmar..


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Espaço Comunitário

Maio de 2015

Diamantino conquista seu centro comunitário Foto: Karine Endres

A comunidade do Diamantino conquistou seu primeiro centro comunitário. Em setembro, a UBS foi transferida para um novo prédio, muito maior – que também atende as comunidades do entorno, como o bairro Presidente Vargas - e o antigo imóvel foi destinado ao centro comunitário. A Amob já conquistou mesas para servir 120 pessoas, além de ter ganho um fogão industrial e uma pia de mármore. “Também temos duas geladeiras e talheres para 120 pessoas. A louça precisa ser descartável”, explica o presidente. O espaço será alugado apenas para os sócios da Amob, com um custo de 10% do salário mínimo. “Essa decisão foi tomada durante uma Assembleia de Moradores. Já enviamos para todos as casas uma correspondência avisando”, relata Dante. Quem quiser alugar e não for sócio, poderá se associar e logo em seguida alugar o espaço. Ele explica também que o salão não poderá ser usado para atividades que tenham por objetivo o lucro pessoal. “Alugamos para festas, almoços, jantares ou para atividades de instituições ou causas beneficientes, mas não aceita-

Prédio desativado da UBS foi repassado à Associação

mos quem quiser lucrar individualmente com o evento”, diz o presidente. Dante explica ainda que o aluguel não varia conforme a atividade, nem se será usada a cozinha. A taxa de limpeza não é cobrada, mas os moradores precisam entregar o salão limpo.

Projetos para o espaço Um dos projetos de Dante é reformar o centro, ampliando o espaço e construir uma capela mortuária. Com um terreno de 390m2 e uma área construída de 88m2, Dante acredita que o imóvel possa ser melhor aproveitado. “Vamos ampliar o centro para os lados e para os fundos, e em uma das salas que temos hoje vamos construir a capela mortuária, que vai atender toda a região”, diz.

Centro Comunitário Diamantino Estrutura: salão com 88m2, com capacidade para 120 pessoas. Equipado talheres para 120 pessoas, geladeira, fogão industrial e pia, além de banheiro feminino e masculino. Aluguel: 10% do salário mínimo, somente para sócios Endereço: Rua Gentil Montemezzo, nº 501, Diamantino

Hoje o bairro conta com cerca de seis mil moradores. Como o centro tem capacidade para 120 pessoas, Dante considera que o espaço é pequeno. “Como vamos fazer uma atividade aqui, promover em todo o bairro, se só cabem cem pessoas?”, questiona. “Pretendemos que essa capela possa ser usada por todos moradores da região, mas com cobrança de aluguel. No nosso projeto, os sócios da Amob não irão pagar o valor, mas os demais pagariam uma taxa de 10% sobre o salário mínimo”, explica.

Sócios Hoje, a Amob Diamantino conta com mais de mil sócios cadastrados e o presidente quer duplicar esse número até o fim do ano. “Temos como meta contar com mais de dois mil sócios. Com todos pagando a anualidade de R$ 20,00, chegaremos a R$ 40 mil em um ano”, explica Dante. É com este valor que as obras de ampliação do centro comunitário serão executadas. “Já contamos com um engenheiro que fará o projeto. Já temos também a doação dos tijolos e um compromisso para a doação do telhado”, diz o presidente. Ele explica ainda que a construção será em mutirão, contando com a ajuda dos moradores.


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Bairros

Maio de 2015

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Demandas no Vêneto passam pela regularização A situação do loteamento Vêneto é mais uma daquelas onde os loteadores parcelam o solo e vendem os terrenos irregularmente. Localizado aos fundos do Monte Carmelo e com entrada ao lado da Cantina Lunelli, na BR 116, o loteamento Vêneto teve seus terrenos vendidos como se fosse um condomínio fechado. “Quando viemos morar aqui, tínhamos a informação de que seria um condomínio fechado. Ao redor era tudo mato”, relata a presidente da Associação de Moradores do Loteamento Vêneto, Ivone dos Santos Dal Prá. “Há oito anos atrás, só tínhamos acesso aqui pela Cantina Lunelli. As pessoas foram comprando os terrenos e construindo. O bairro foi aumentado. Ao lado, onde era tudo mato, que não ligava a lugar nenhum, o mato começou a ser derrubado, outros loteamentos foram surgindo, foram feitas aberturas de vias para o Vêneto”, afirma Ivone. A presidente conta ainda que surgiu a ideia de se consti-

tuir uma cooperativa, para tentar buscar solucionar as demandas do loteamento. “Quando comecei a buscar informações do que poderia ser feito, descobrimos que estava tudo trancado na prefeitura. Não podiam nem passar uma patrola, porque estava tudo irregular”, explica. Além da falta de água e luz regular, o loteamento também sofre com acesso perigoso. A entrada que fica ao lado da cantina Lunelli é estreita e com pouca visibildiade, tanto para quem está na BR 116 acessando o bairro, como para quem sai. Além disso, por não contar com linha de ônibus, os moradores precisam caminhar cerca de 1 km até a BR, onde poderão usar a linha do Santa Corona. “O problema não é caminhar essa distância. Mas no barro. No inverno, isso é muito complicado. Com a abertura da via, poderemos reivindicar uma linha de ônibus que atenda a comunidade”, diz Ivone.

Novo acesso Ivone explica que a prefeitura se comprometeu a abrir um

Acesso pela BR 116 é precário e inseguro

Foto: Karine Endres

novo acesso. Ainda em 2014, a prefeitura negociou com os proprietários da cantina Lunelli, e um novo acesso ao bairro será aberto, no lado esquerdo da Cantina. Hoje, a via de acesso é ao lado direito. “A entrada que temos hoje é uma rua pequena, mas o bairro cresceu. São caminhões com materiais, são vans de escolas. Ano passado a prefeitura liberou e foi feito um acerto com os proprietários da cantina Lunelli e será feito um novo acesso na parte de baixo da propriedade da cantina”, explica a presidente. “Agora esta obra está nas mãos do secretário de Obras, Adiló Didomênico. Segundo me informaram na prefeitura, os papéis já estão todos certos”,

fala ainda Ivone.

Regularização Complexa O processo de regularização do loteamento Vêneto é considerada complexa, porque além de envolver vários loteadores/vendedores, o local é de mata nativa. “Já foram feitas audiências com um dos loteadores, prefeitura e Ministério Público”, relata a presidente. Segundo ela, um Termo de Ajustamento de Conduta Parcial foi assinado no MP, para que a prefeitura possa iniciar as obras de saneamento, água e luz. “Esse TAC Parcial foi assinado para que a gente não ficasse mais um inverno sem água e luz, o que é muito complicado, principalmente no inverno”, relata. Para Ivone, é muito mais tranquilizador saber que a prefeitura está trabalhando em parceria com o Ministério Público.

“No momento em que tivermos água, luz, esgoto e a entrada, teremos outras demandas. Mas eu gosto de trabalhar por etapas. Cada problema de uma vez e estamos conquistando as coisas”, diz ainda. Segundo Ivone, o bairro é formado por pessoas trabalhadores, que estão construindo suas casas com paciência e perseverança. “Aos finais de semana, vemos todos na frente de suas casas, arrumando, construindo”, diz. O taxista Alex Angelis Finger dos Santos é um destes proprietários que está buscando uma vida melhor. Construindo sua casa aos finais de semana, ele pretende fugir do aluguel. “A questão da água e da luz é muito complicada, porque é tudo na base do gato. A água tem que ser reservada durante o dia, porque de noite já acaba. A luz não costuma faltar, mas é muito fraca, principalmente a partir das 17 horas”, relata.


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Governo Estadual corta repasses para santas casas Entre os atingidos está o Hospital Pompéia, que perde 500 mil mensais com o fim dos repasses estaduais. Para reverter desequilíbrio financeiro, hospital pode repassar leitos do SUS para convênios particulares A direção do Hospital Pompéia apresentou, no dia 6 de maio, a situação econômicofinanceira da entidade após o corte de repasses do Governo Estadual. Com a presença de autoridades municipais, a instituição anunciou que leitos destinados ao SUS poderão ser repassados para atender os convênios particulares, a fim de evitar o déficit da instituição. Os dados foram apresentados pelo superintendente-geral do Hospital Pompéia e presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do RS, Francisco Ferrer. A instituição registrou nos

meses de janeiro, fevereiro e março um prejuízo econômico de R$ 1,85 milhão, cerca de R$ 600 mil por mês. Isso se deve principalmente ao corte do repasse do cofinanciamento IHOSP (Incentivo de Cofinanciamento da Assistência Hospitalar). A previsão era que o Pompéia recebesse cerca de R$ 500 mil deste recurso por mês em 2015, mas a portaria que destina o IHOSP às instituições não foi renovada pelo Governo Estadual. Assim, ao longo de 2015, o Pompéia deixará de receber R$ 6 milhões. De acordo com Francisco Ferrer, mesmo com os fatores que amenizam a situação financeira da instituição, como a subvenção municipal de R$ 1,4 milhão e o fato dos pagamentos de fornecedores, tributos, encargos trabalhistas e dívidas bancárias estarem em dia, o Pompéia sentiu os efeitos do corte desses recursos. “O Hospital Pompéia tem crescido e tem sido imune às crises, mas nesse momento estamos em desequilíbrio”, explica Ferrer. Para combater a crise, caso

Futebol: Times se preparam para as finais Já estão definidos os times que jogarão as finais do 21º Campeonato Interbairros de Futsal Série Ouro – ‘Copa Sebastião Nunes (in memoriam)’ – e o 9º Campeonato Interbairros de Futsal Feminino – ‘Copa Gema Prada Refosco (in memoriam)’. No Interbairros Feminino, Jardelino Ramos e o Fátima Alta se enfrentam para conhecer a equipe campeã. O São Caetano enfrenta o Tijuca na disputa pelo terceiro lugar. Já na Série Ouro, as finais serão disputadas pelo Arco Baleno II e Serrano, que jogam para levar para casa o troféu de campeão. O terceiro e o quarto

lugar serão definidos entre os times do Belo Horizonte e do Século XX. As quatro partidas serão realizadas no Enxutão, dias 23 de maio, com início às 19 horas. Neste dia, será realizada uma campanha de arrecadação de alimentos não perecíveis, que serão destinados para famílias carentes e entidades beneficientes em Caxias. A premiação já está agendada para o dia 30 de maio, às 19 horas, na sede da UAB. Neste dia serão conhecidos os goleadores, defesas menos vasada e disciplina de cada campeonato.

Foto: Ana Claudia dos Santos i| Dvulgação Hospital Pompéia.

o governo gaúcho não acene com medidas para reverter o quadro ou retome os pagamentos, o Hospital Pompéia irá repactuar os contratos de gestão do Sistema Único de Saúde, previstos para serem renovados em junho, e reduzir a sua capacidade de atendimento ao SUS de 78,05% para 71% – a legislação determina o mínimo de 60% para instiuições filantrópicas. A adequação do Pompéia à nova realidade de corte de recursos implica na redução total de 34 mil atendimentos ao longo de 2015. O resultado financeiro da diminuiHP participou do Dia ‘D” das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do RS ção de leitos pelo SUS e o repasse desses leitos para Estado, mas não recebemos As fachadas do hospital o atendimento aos convênios nenhuma proposta conclusiva foram decoradas com faixas será da ordem de R$ 627 mil até agora”, afirmou Ferrer. de protesto e os profissionais mês, o que compensa o prejuíe alunos da Escola de Educazo mensal da instituição. Dia ‘D’ ção Profissional em Saúde do “O estudo que fizemos HP promoveram uma Ação SoAlém da apresentação,o para ajustar a conta foi esse. cial em frente ao hospital, com Hospital Pompéia marcou o Dia Essas medidas nos entristeprestação de serviços de saúde ‘D’ da luta pelo repasse de vercem, mas temos que mostrar gratuitos, como forma de mobibas com o cancelamaento de o tamanho do problema para lizar a comunidade para as dificonsultas eletivas agendadas a população. Tivemos diversas culdades do setor. no Ambulatório. audiências com o governo do

Millenium premia vencedores da 12º Rústica A Amob Millenium, em parceria com a escola Zélia Rodrigues Furtado, realizou sua 12º Rústica em comemoração ao aniversário do loteamento e da escola. O evento foi no dia 9 de maio, Com o objetivo de incentivar a corrida de rua e oportunizar um momento de lazer para a comunidade com o convívio de atletas de Caxias do Sul e cidades vizinhas, o evento contou com 160 premiados e mais de 400 participantes, entre Rústica e Minirrústica, com um grande número de pessoas da comunidade prestigiando. Destaque para a categoria Fraldinha, que teve a participação de mais de 100 alunos das escolas Zélia Rodrigues Furtado e Giuseppe Garibaldi. No

total, foram arrecadados 126 Kg de alimentos não perecíveis, entregues ao Banco de Alimentos de Caxias do Sul. Entre os classificados, Moisés Silveira Machado, do Loteamento São Salvador, conquistou o 1º lugar no geral masculino. Na feminino, a primeira colocação ficou com Flaviana Hoffmann, da Academia Vida Ativa. O primeiro lugar da minirústica masculina foi conquista-

Foto: Divulgação Amob

do por Raul Pereira de Souza, da escola Angelina Sassi Comandulli e a feminina por Isabela Sisti, da Academia Base 1. O apoio do Jornal dos Bairros foi reconhecido com a entrega do troféu Destaque Comunitário, pelo segundo ano consecutivo.


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UAB terá sua primeira Mais Bela Comunitária da Melhor Idade No dia 31 de maio será conhecida a primeira Mais Bela Comunitária da Melhor Idade do movimento caxiense. Com início previsto para às 15 horas, a escolha é inédita e acontece no ponto de cultura UAB Cultural, que fica ao lado da sede da UAB. Ao todo, nove candidatas se inscreveram para disputar as faixas de Mais Bela Comunitária, Primeira Princesa, Segunda Princesa e Simpatia Comunitária da Melhor Idade. A festa terá como tema os ‘Anos Dourados’, que relembram a cultura dos anos 60 e 70. Os ingressos são gratui-

Foto: Karine Endres

tos e podem ser retirados junto a uma das candidatas.

Torcidas

Pré-Concurso De forma similar ao que é feito com os outros concursos de Mais Belas da UAB, está tendo andamento o pré-concurso. São diversas atividades que buscam preparar as candidatas e dar subsídios para que mantenham o interesse no movimento comunitário. “Houve uma palestra sobre a história do movimento comunitário e ensaios de passarela. Elas também foram apresentadas na Assembleia Geral da UAB no mês de abril”, explica a diretora do departamento da Terceira Idade, Vilma Leite. As inscritas devem participar da avaliação do pré-concurso, quando serão avaliadas pelas candidatas. Além disso, também há uma entrevista que acontece na véspera do concur-

ma Vilma.

As três melhores torcidas receberão um troféu, sendo que a primeira leva também um fardo de cerveja. Será avaliada a animação, visual e esportividade (comportamento durante todo o evento).

Apoios Candidatas foram apresentas na Assembleia da UAB em abril

so, que considerará os conhecimentos gerais, comprometimento nas questões sociais e simpatia. Já na passarela será avaliada a criatividade no desfile individual e beleza. O comprometimento com toda a agenda do pré-concurso também conta pontos. Vilma ressalta que o concurso tem por objetivo valorizar as mulheres da melhor idade, e também proporcionar que se in-

tegrem ao movimento comunitário, trazendo a vivência delas para a luta comunitária. “O concurso Mais Bela Melhor Comunitária da Melhor Idade surgiu para valorizar as mulheres que trabalham em suas comunidades e também em meios sociais”, diz Vilma. “Além disso, é uma oportunidade para que possam conhecer o nosso trabalho e se envolver com o movimento comunitário”, afir-

O evento conta com o apoio do Stúdio7, que acompanha o pré-concurso. As candidatas também ganharam bônus de desconto para vivenciarem ‘um dia de princesa’, com apoio do Centro Estético Luz da Lua. Neste dia, elas serão maquiadas e penteadas, receberão massagens e todos os cuidados que uma princesa merece. Também são apoiadores a Hinode Cosméticos, Fontlife, Visate, Jornal dos Bairros, Rádio UAB e Visate.


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