Jornal dos Bairros
Novembro 2015 Ano 19 Nº 10
Publicação da União das Associações de Bairros de Caxias do Sul - Filiada à FRACAB e à CONAM
SIM Caxias impactará a todos Foto: Cristofer Giacomet
O novo modelo de transporte público irá mudar a forma de pensar a locomoção em Caxias. Quando o sistema entrar em operação, no mais tardar em março de 2016, impactará a todos, usuários ou não do transporte coletivo. Todos terão alteração na sua relação com o trânsito central, seja pela mudanças nas linhas ou pela alteração das vias exclusivas de ônibus, conversões e estacionamentos. Entre as metas está ganhar pontualidade, frequência, confiabilidade e redução de custos. O objetivo central é que os caxienses deixem seus veículos em casa e optem por andar de ônibus, melhorando a mobilidade urbana e qualidade de vida.
Agenda Comunitária 28/11 09h Reunião da Diretoria | UAB 28/11 14h Fórum dos Usuários | UAB 29/11 11h30 Almoço de confraternização com lideranças comunitárias e o prefeito Alceu Barbosa Velho Salão da Comunidade Nossa Senhora do Carmo (Salão do Carmelo) 05/12 14h Assembleia Geral| UAB 05/12 20h Escolha do Mais Bela Comunitária Estadual | Cruz Alta 12/12 19h30h Premiação dos campeoantos interbairros 2015 | UAB
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Opinião
Editorial Mariana: Essa não é uma tragédia ambiental Por Reinaldo Canto* O rompimento das barragens de rejeitos de mineração da Samarco, em Mariana (MG), é mais um entre muitos exemplos do desleixo e da falta de responsabilidade que congrega e une todos os setores direta e indiretamente envolvidos com a fiscalização e o licenciamento ambiental no Brasil. A destruição ainda está longe de conseguir ser devidamente contabilizada, pois o movimento da onda de rejeitos continua a se espalhar, sepultando em seu caminho rios, plantas, animais, cidades e pessoas. As próprias autoridades já decretaram a morte de Bento Rodrigues, pois o distrito de Mariana não deverá ser uma localidade habitável tão cedo. Faltam ainda também descobrir os danos que serão causados na passagem dessa lama pelo estado do Espírito Santo. A multa de 250 milhões de reais aplicada recentemente pelo governo federal à Samarco representa apenas um pequeno paliativo quando o que deveria ter sido feito é trabalhar a prevenção, evitando o caos. Atividades suspensas, novas multas e até mesmo o encerramento dos trabalhos realizados nessa planta mineradora são esperados, mas nem de longe vão compensar o absurdo desse acontecimento. Para piorar, o Congresso, que deveria estar atuando para impedir casos semelhantes, está a discutir o afrouxamento das leis que tratam exatamente dos riscos ambientais de grandes obras. Em recente artigo, Mauricio Guetta, advogado e assessor do Programa de Política e Direito Socioambiental do Instituto Socioambiental (ISA), apontou que entre outros, tramita um projeto de Lei, o de número 654/2015, do senador Romero Jucá (PMDB-RR), criando um “diminuto rito de licenciamento ambiental” para os empreendimentos de infraestrutura “estratégicos
para o interesse nacional”, tais como, rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos e de energia ou quaisquer outros destinados à exploração de recursos naturais. Para o advogado do ISA, isso significa que “as obras com maior potencial de causar significativos danos socioambientais seriam justamente às que seriam contempladas com menores controles e prevenção”. Poderia e deveria ser uma brincadeira de mau gosto, mas não é. Até porque historicamente, quaisquer medidas compensatórias ou preventivas sempre foram consideradas empecilhos ao desenvolvimento. Mesmo que a realidade se imponha, a ganância ainda consegue prevalecer em detrimento do futuro. O circo de horrores provocado pela lama da Samarco está longe de cumprir seu roteiro destruidor. Mas, pelo que podemos vislumbrar ao cessar esse espetáculo nefasto, nossas autoridades certamente irão nos contemplar com novos capítulos. Empenho não deverá faltar. O que poderíamos tentar, ao menos, é usar as expressões mais próximas da realidade, como por exemplo, substituindo licenciamento ambiental, simplesmente por “licenciamento responsável e sustentável para o futuro de todos” e nomear corretamente uma tragédia como tal e não como ambiental. Para muitos, a tragédia ambiental ainda soa como algo distante da vida das pessoas, o que demonstra cabalmente a sua inverdade no caso da Samarco. Tragédias que matam pessoas, destroem casas, sepultam rios e consomem florestas são tragédias, simples e tragicamente assim.
* Reinaldo Canto é jornalista especializado em sustentabilidade e consumo consciente, é professor de Gestão Ambiental. Artigo publicado originalmente em Carta Capital, em 18 de novembro de 2015.
Jornal dos Bairros Expediente: Veículo da União das Associações de Bairros de Caxias do Sul – UAB - Rua Luiz Antunes, 80, Bairro Panazzolo – Cep: 95080-000 - Caxias do Sul Filiada à Federação Riograndense de Associações Comunitárias e de Moradores de Bairros (FRACAB) e a Confederação Nacional de Associações de Moradores (CONAM) Presidente: Flávio Antônio Fernandes Diretora de Imprensa e Comunicação: Paula Cristina da Rosa - comunicacao.uab@gmail.com Editora: Karine Endres - MTb. 12.764 - karine.endres@gmail.com Reportagem: Karine Endres e Rodrigo Moraes Editoração e Design Gráfico: Karine Endres E-mail: jornaldosbairroscx@gmail.com Telefone: 3238.5348 Tiragem: 8.000 exemplares Conselho Editorial: Antonio Pacheco de Oliveira, Cláudia dos Santos,Cleusa Moares, Flávio Fernandes, Joce Barbosa, Jucemar Alves, Karine Endres, Maria de Cesar Bonilla, Paula da Rosa, Paulo Sausen, Tania Menezes e Valdir Walter. Email: uabcaxias@gmail.com Comercial: 3219.4281 Os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.
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Pelo fim da violência na assistência à saúde mental Por Fabíola Papini*
A morte do haitiano Jean Wesly Moriseme, em Flores da Cunha, no dia 07 de outubro, acendeu uma luz de alerta sobre uma história que se repete, de violência e violação do direito à vida. A sucessão de fatos narrados envolvendo o último dia de vida deste jovem de 28 anos, que trabalhava e enviava parte do seu salário para sua esposa, filhos e seus pais, que estavam adoecidos, é o retrato do despreparo das equipes de saúde e segurança no manejo com uma situação complexa, que deveria ser contida com cuidado e não com bala. Um imigrante haitiano, possivelmente experienciando uma desorganização/crise psíquica grave se envolve em sucessivas situações de agressão e confusão, segundo relata a imprensa local. “Ora, que se convoquem as forças policiais à resolução deste caso!”, aclamam as vozes que há séculos ecoam e demandam a retirada de circulação destes ‘loucos, desordeiros e baderneiros’. E o que faz a Brigada Militar, no século XXI, numa próspera e rica cidade da serra gaúcha? Dispara um tiro com a intenção de imobilizar aquele que agia fora da norma de conduta esperada, num “dia de fúria”. Vale destacar que ele foi medicado num hospital da cidade e em seguida liberado, causando novo tumulto e então, atingido pelo disparo da PM que o vitimou fatalmente. De inédito, a lamentável perda deste jovem e a dor da sua família e amigos. Mas a violência protagonizada pelo Estado não é inédita: não apenas o gatilho disparado da mão de um agente da polícia; também a boçalidade de uma rede de saúde incapaz de acolher e intervir adequadamente numa situação de crise, que neste caso seria vital a Moriseme. A história - essa sábia que nos convida a conhecê-la para sermos menos hipócritas, prepotentes e indiferentes nos mostra o quanto a violência é presente nas intervenções e abordagens com indivíduos que demandam atenção em saúde mental. O destino de muitos imigrantes italianos da serra gaúcha, nas primeiras décadas de colonização, foi o Hospício São Pedro. A experiência dos italianos na chegada a esta terra desconhecida e as dificuldades vivenciadas a partir do rompimento com sua pátria, com os vínculos lá estabelecidos, com seus referen-
ciais de identidade, foram fatores sociais que colaboraram para uma condição de vulnerabilidade. Vivências de desajuste, alcoolismo, descontrole e violência expressavam as tensões e conflitos nesta busca de um novo projeto de vida. No entanto, esta singularidade era ignorada. Sujeitos desviantes dos contornos progressistas da “Ordem e Progresso” não eram bem vistos e seu destino eram os hospícios, depósitos para guardar loucos. Uma famosa instituição conhecida pelos horrores cometidos. A crítica à violação dos direitos humanos e a terapêutica subjugada em instituições como o manicômio, conduziu o movimento que culminou na Lei da Reforma Psiquiátrica, nº 10.216, de 6 de abril de 2001, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Quatorze anos após a promulgação da lei, muitos são os desafios para que nos distanciemos deste passado presente. Um novo lugar no imaginário social precisa ser forjado para que possamos nos relacionar com os outros de maneira generosa e não violenta. As políticas públicas que visam a integralidade do cuidado precisam ser fortalecidas através da Rede de Atenção Psicossocial, de base comunitária e territorial. Somente assim teremos uma cidade capaz de acolher, de criar vínculos, de pensar estratégias coletivas, de avaliar recursos, de cuidar. A história de Jean Wesly passa a integrar um recorte maior sobre a experiência de exclusão que o mundo contemporâneo ainda tece, mantendo os mesmos silêncios. Reconstruir esta experiência, resgatar as memórias de outros tempos, das vozes silenciadas, e estranhar a barbárie, é trazer pra consciência aquilo que para muitos ficaria melhor colocado embaixo do tapete da história. Por uma sociedade que cuide de pessoas mais do que de coisas. * Fabíola Papini é psicóloga formada pela Universidade de Caxias do Sul. Também é colaboradora do Conselho Regional de Psicologia. As opiniões e informações constantes nos artigos assinados são de intereira responsabilidade de seus autores. Elas podem ser enviadas para jornaldosbairroscx@gmail.com
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Movimento
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“Recursos da saúde precisam ser otimizados”, afirma secretária Dilma A secretária municipal da Saúde, Dilma Tessari, esteve presente na Assembleia Geral da UAB no dia 7 de novembro, para falar sobre o custeio da saúde, principais dificuldades e planejamento para superar as dificuldades. Ela também ouviu as demandas das lideranças comunitárias e respondeu à dúvidas. “Estamos buscando atender às demandas presentes e também nos preparando para atender às futuras. Eu gostaria de estar aqui e poder atender a todas as demandas. Passamos o tempo otimizando os recursos disponíveis e os recursos futuros previsíveis às necessidades da população”, disse. Ela disse que a pasta segue as principais diretrizes do sistema de saúde, buscando, por exemplo, capacitar a atenção básica para o melhor encaminhamento das demandas e evitando a sobrecarga no serviço especializado, que é mais caro e difícil de encontrar profissionais. “Queremos que o serviço especializado seja utilizado da forma mais otimizada possível”, diz. Dilma explica que uma das funções da triagem, por exemplo, é ver o grau de necessidade de uma demanda, quando comparada às outras que estão acontecendo naquele momento e dinamizar o atendimento no serviço especializado. “Há um protocolo a ser seguido em todas as triagens, inclusive para que na hora da consulta ao especialista, a gama de exames necessários esteja contemplada, não desperdiçando as consultas especializadas”, afirmou. “Esse protocolo segue toda a regulação da saúde, desde o atendimento nas
urgências e emergências, leitos disponíveis, quantidade de consultas disponíveis no SUS, envolvendo inclusive a região, já que há demandas por leitos são regionais, por exemplo”, explica ainda. “O custeio da saúde é alto e é um problema muito grande, nos três níveis”, garante a secretária. “Não vemos uma saída razoável para o problema. Em relação ao governo do estado, por exemplo, falta o repasse de 7 milhões e 800 mil reais, de 2014 até agora. Equem paga essa conta já que o serviço está sendo prestado? A radioterapioa é aflitiva. Já gastamos quase 2 milhões pagando a radioterapia, que é alta complexidade e portanto responsabilidade do governo federal”, argumenta Dilma. “Caxias é uma cidade que teve a capacidade de aportar dinheiro na falha dos outros governos, só em relação ao governo federal, há uma diferença de 21 milhões’, diz ainda.
Serviço Restringido Uma das metas da secretaria no momento é buscar adequar o custo da máquina ao orçamento previsto, que pode ter uma queda na arrecadação. “Estamos encaminhando algumas propostas para a redução de alguns serviços que não urgentes”, diz. Segundo ela, uma das possibilidades que já estão sendo bem estudadas é a redução no horário de atendimento das UBSs, quando há horas extras. “Estamos encaminhando algumas propostas para o Conselho Municipal de Saúde avaliar. Ainda não estão completamente detalhadas, mas faremos isso
Foto: Karine Endres
Assembleia proporcionou que comunitaristas apresentassem suas demandas
em breve”, afirmou. “São pequenas restrições que ainda não impactam profundamente na saúde, mas que são importantes na redução de
custos da sistema como um todo”, hoje, a prefeitura arca com 25% da sua arrecadação na saúde, quando a lei determina que seja no mínimo 15%.
Presidentes questionam A maior parte da fala dos comunitaristas foi agradecendo ou reivindicando melhorias nas Unidades Básicas de Saúde. Ivete Nogueira, presidente da Amob do bairro Castelo, pediu alteração da unidade de referência para a comunidade do Castelo, que hoje é atendido pela UBS do Eldorado. I Ivete que a mudança para a UBS São Ciro, pela maior facilidade de acesso com transporte público. “Temos
apenas quatro horários por dia na linha de ônibus que vão até o posto do Eldorado. Quem vai não volta. Por outro lado, nossas linhas passam bem próximas da UBS do São Ciro”, diz. Presidente do Paiquerê, Neron Nogueira, ressaltou a qualidade do trabalho prestado através das UBS, mas questionou sobre o tamanho da sala utilizada para a coleta de sangue. “É um cubículo, não tem como as pessoas trabalharem ali.”
UAB de portas abertas para o Câmara Vai aos Bairros A Câmara de Vereadores buscou aumentar seu diálogo com a comunidade através da edição Urbana do Câmara Vai aos Bairros 2015, no dia 26 de outubro. O presidente da UAB, Flávio Fernandes, foi o terceiro e úttimo participante a intervir. Ele chamou atenção para este fato e colocou a UAB à disposição da Câmara. “Esse projeto é muito importante para Caxias, é o momento que a comunidade tem de estar cara a cara com os vereadores, levando suas demandas para os parlamentares aqui presentes. Esse projeto não pode acabar e fiquei muito preocupado, afinal, três inscrições é muito pouco. Quero deixar a UAB de portas abertas para receber este projeto, lá, que é a casa dos bairros”, afirmou. Já Alvelino Dalbosco, morador do Cidade Nova, cobrou sobre o andamento do Centro de Artes e Esportes Unificado,
Foto: Karine Endres
sos encono CEU, que tros nos está sendo sábados e construído agora tudo no Cidaestá parade Nova. do. A obra O CEU é está parada complexo há um ano. que busCaiu uma ca dar esparte que paço para foi feita, iniciativas e tiveram de cultura que refae esporzer. Os tate, custepumes esado pelo tão caídos Governo à céu aberFederal e Flávio Fernandes destaca importância do encontro to, com os contraparpregos voltados para cima”, diz Alvelino. tida do município. O debate sobre a possível mudança “Foi feito o curso sobre a gestão de sede da Feira do Livro da Dante Alido espaço há um ano. Fomos a diver-
ghieri para a Estação Férrea provocou divergências O presidente da Associação dos Livreiros Caxienses, Cristiano Gomes, considerou que a feira na praça já é um patrimônio imaterial da cidade e a mudança precisa ser discutida. “O Legislativo tem que contribuir com esse debate. A feira possui uma função social. Não podemos esvaziar os centros tradicionais do município”, alertou. O secretário municipal de Obras e Serviços Públicos, Adiló Didomenico, responde que não há a menor possibilidade de a feira continuar na Praça Dante.”Todo ano é uma guerra para conseguir o PPCI, porque na praça não tem instalação elétrica adequada, não tem esgotamento e além disso, a feira fica limitada a não crescer”, disse. Para Adiló, se a feira não der certo na Estação, ela poderá voltar para praça Dante.
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Participação
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Empossados os Conselheiros Locais de Saúde Os novos Conselheiros Locais de Saúde para o triênio 2015/2018 foram empossados pelo prefeito Alceu Barbosa Velho no dia 17 de outubro, em evento realizado na UCS. Eles foram escolhidos em 15 agosto deste e são submetidos à Lei Municipal nº. 7.854, de 22 de setembro de 2014. O presidente do Conselho Municipal de Saúde, Paulo Cardoso Alves, parabenizou os novos conselheiros locais de saúde e ressaltou aimportância do controle social no município. Confira quem são os novos conselheiros:
Fátima Alta, Fátima Baixa, Centenário e Parque Oásis Usuários do SUS: Titulares: Marlene de Jesus, Lauri Camargo, Valdir Machado, Luis Custódio e Ivone Teresinha Camargo. Suplentes: Jandira Flor, Cláudia de Freitas, Noelci Bárea, Carmem dos Santos e Marli Pereira. Trabalhadores de Saúde: Titulares: Roselene de Souza Vargas e Beatriz Saling Vieira. Suplentes: Terezinha Carvalho Pirez e Élida Rodrigues Rodriguez. Gestores: Titular: Diana Giordani. Suplentes: Andrelise Gavazzoni Tisott e Joceli Argemiro Cavalli.
Pioneiro, São José e Santa Lúcia Cohab Usuários do SUS: Titulares: Ilsamar Pereira, Cleodir Silveira, Isabel Araldi, Homero Ramos e Ivan Froes. Suplentes: Leonardo Cunha, Kelly da Silva, Mary dos Santos, Clodoveu Rodrigues e Mauricio Pereira. Trabalhadores de Saúde: Titulares: Nadia Peresin Perottoni e Roseli Mileski. Suplentes: Cheila Magagnin e Paula Luchesi. Gestores: Titulares: Adelaide Denise Sartori F. Piccoli, Valquiria Salvi e Marta Lucia Paganella. Suplente: Nilva Tonin Alberti.
Salgado Filho, Esplanada e São Caetano Usuários do SUS: Titulares: Jorge Gilseu, Odila Maria da Silva, Elizangela Maria Andreola, Juraci Antunes e Ivonete Alexandrini. Suplentes: Rosalina Ringues,
Onira da Silva, Elizabete Fatima Oliveira, José Alaerte Nunes, Iraci Pereira Cachola e Angélica Godinho. Trabalhadores da Saúde Titular: Nicole Gasperin. Suplente: Aline Waftowfki. Gestores: Titulares: Denise Cristina da Silva e Janerson Fabio Prestes. Suplentes: Sergio Gardelin e Rudinei Forner.
Eldorado, Serrano e Ana Rech Usuários do SUS: Titulares: José de Gois, Loi Carneiro, Moacir Ramos, Ivanete Basso e Neura Pinto. Suplentes: Edevino Neves, Odiló Wilmsen, Elli Wilmsen, Márcio Vieira, Rosemeri Padilha e Eneu Pereira. Trabalhadores de Saúde: Titulares: Maria Elizangela Biermann de Miranda, Izamar Panassol Armiliatto e Eduardo Costa. Suplentes: Francine Rubbo de Lima, Adriana de Fátima Borges Braz e Lorizete Venturini. Gestores: Titulares: Luci Maria Buffon e Salete Massignan Boschetti. Suplentes: Mara Pauletti de Barros e Rosane Sacaro.
Vila Ipê, Santa Fé e Belo Horizonte Usuários do SUS Titulares: Marciano Côrrea, Suzana Duarte, Inali Rodrigues, Carlos Rodrigues e Jairo Gomes. Suplentes: Jocelaine Lopes, Maria Regina de Melo, Carla Maria Gomes, Luciano Monteiro e Joane Candido. Trabalhadores de Saúde Titulares: Fábio Zatti, Catia Silene Alves Guimarães e Rita de Cassia Mot. Suplentes: Gabriel Trevisan Correa, Rejane Mafioleti e Zeferino de Freitas.
Foto: Ícaro de Campos | Divulgação
Gestores: Titulares: Jaqueline Silva de Oliveira e Maria Elenir Anselmo. Suplentes: Patricia Saccaro Turella e Saulo Daniel Voltolini.
Criúva Usuários do SUS: Titulares: Maria Telles, Santina Balico e Vera Graziotin. Suplentes: Nelci dos Santos, Salete dos Passos e Ivone Ramos. Trabalhadores de Saúde: Titulares: Maria Rejane dos Passos e Viviane Brambatti. Suplentes: Dilva Terezinha Branco e Vanessa Brambatti Fabro. Gestores: Titular: Ivani Rachel Biogolin.
Campos da Serra, São Ciro, Século XX e Diamantino Usuários do SUS: Titulares: Paulo Claudir, Ademir da Rosa, Sandro Bassardi, Simone Lopes Dias, Dante Pinguelo e Sérgio Luiz de Campos. Suplentes: Tuane Freitas, Pedro Jones, Janete de Vargas, Claudia dos Santos, Luis Barbosa e Jair da Silva. Trabalhadores de Saúde: Titulares: Janaina dos Ouros, Andiara Peixoto Kaefer e Regina Rech de Lucena. Suplentes: Leda Boff, Denisa de Vargas Lima e Rosa Aparecida Abreu da Silva. Gestores: Titulares: Aneli Marques Pellenz e Eliane Lipreri
Reolon e Mariani Usuários do SUS: Titulares: Cátia Rodrigues, Marcia Iara Carvalho, Ranulja vagas, Tania da Silva e Renilda Chaves. Suplentes: Jane Alves, Isidro Amadeu Freitas, Heloisa Helena Martins, Mara Lúcia Branchi e Solange Lopes Chaves. Trabalhadores de Saúde: Titulares: Danusa Santos Brandão, Francieli Malezan da Silva e Hellen Claudia Ruffato. Suplentes: Roseli Kuggert de Jesus, Renilda Chaves Flores e Sandra Mara de Abreu. Gestores: Titulares: Eliane Luz Rosa Cogo
Conselheiros colaboram para o controle social do SUS
e Elis Cristina Pereira Gil. Suplente: Joceli Argemiro Cavalli.
São Leopoldo, Centro de Saúde São Vicente, Madureira e Sagrada Família Usuários do SUS: Titulares: Eliane Inês da Rosa, Ederson da Silva, Teresinha Peroni, Maria Dalalba e Fátima Festugato. Suplentes: Jussara Nunes, Maria Hoffman, Genovera Toigo, Aline do Amaral e Teresinha do Amaral. Trabalhadores de Saúde: Titular: Eliane Maria Susin Pradella. Suplentes: Cleima Fochesatto Sartor e Enelci Zanella. Gestores: Titulares: Janerson Fábio Prestes e Charline Szareski. Suplente: Jaqueline Fedrizzi.
São Victor Cohab, Planalto e Cristo Operário Usuários do SUS: Titulares: Lurdes Maria Kunsler, Jandira Golbi, Cleonice Flora da Rosa, Sandra Catel e Sebastião Rodrigues Vieira. Suplentes: Teresinha Catel, Nivaldo Dutra, João Bano, Fabiana Leite e Márcio Ribeiro. Trabalhadores de Saúde: Titulares: Diana Tamagno, Fabio Fioresi Alamansa e Elisiane de Carli Pandolfi. Suplentes: Rosane Maria Giovanella, Danusa Mendes Leite e Maria Conceição Cardoso Constante. Gestores: Titulares: Daniela Lutz Pozzer e
Rosane Fedrizzi Ferronato. Suplente: Nilva Tonin Alberti.
Cinquentenário, Tijuca e Rio Branco Usuários do SUS: Titulares: Valmor Bresolin, Mirian Machado, Sérgio Roberto Scola, Paula Cristina Ramos e Gervásio Longui. Suplentes: Bruna Rosa Oliveira, Loir José da Silva, Atanazio Avila, Marta Conte, Leni Teresinha Barbosa e Jurema dos Santos Ramos. Trabalhadores de Saúde: Titulares: Adelina Elizabeth de Castilhos, Fabiana De Lorenzi Alamansa e Marta Janete Conrado de Oliveira. Suplentes: Lorita Conte e Lucimara Lopes. Gestores: Titulares: Adelaide Denise Sartori F. Piccoli e Grasiela Adami Suplente: Karin Grazziotin.
Galópolis e Villa Lobos Usuários do SUS: Titulares: Cintia Moschen, Ariela Muratore, Leonilda Carvalho, Juquibete Ferreira e Patricia Fuhrnn. Suplentes: Dulce Adamatti, José Jardelino, Lurdes Debastiani, Oliver Nava e Ivanir Boschetti. Trabalhadores de Saúde: Titulares: Melissa Lisboa dos Reis, Odete Amalia Buratti dos Santos e Fernanda Boff. Suplentes: Liane Saccol Picada, Vani Mendes de Borba e Willian de Lima Rosa. Gestores: Titulares: Luci Maria Buffon e Elaine Teresinha Rodrigues da Silva. Suplentes: Deise Maculan e Caroline Graboski Araujo.
Geral
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Movimento quer mais espaços públicos para o esporte Foto: Prefeitura de Caxias do Sul | Divullgação
A Prefeitura de Caxias do Sul promoveu o III Fórum do Esporte e Lazer no dia 17 de outubro, junto com o Conselho Municipal do Desporto, com o propósito do debate de políticas públicas do segmento. O evento ocorreu no Sindiserv, onde após o seminário, houve um debate sobre eixos temáticos. O painel contou com a presença de Alvaro Koslowski, que trouxe informações sobre a preparação para as os jogos olímpicos; Fernando Silveira falando sobre a captação e projetos para patrocínios esportivos; e Tiago Frank, técnico da seleção brasileira de basquete, abordando as políticas públicas de esporte e lazer para pessoas com deficiência. Tiago Frank falou sobre os desafios da prática e incentivo de esporte para pessoas com deficiência, como todos os atletas inseridos trabalham tão forte quanto atletas sem deficiências, e da experiência de integrar-se ao grupo. “O importante é termos consciência que ninguém tem menos potencial que o próximo, e que os seus méritos são após muito treinamento e foco nos objetivos a serem alcançados”, relata o técnico da seleção brasileira de basquete. Os eixos temáticos foram: esporte e lazer comunitário, adaptado, educacional, rendimento e financiamento público.
Ampliar os espaços O diretor de esporte da UAB, Josmar dos Santos comenta sobre a dificuldade que a falta de um espaço adequado para a realização dos campeonatos causa. Segundo ele, essa é uma importante reivindi-
Movimento comunitário esteve presente pautando reivindicações
cação, mas que enquanto não se resolve, a UAB dá seguimento aos seus campeonatos conforme lugares disponíveis para locação. Santos analisou o fórum como não tendo proporcionado a expectativa e acredita que uma melhor divulgação é o ponto principal para que haja maior interação não só por parte das entidades, mas também da comunidade, como a maior interessada. “Há mais de dois anos temos trabalhado em cima das mesmas demandas, acredito que estamos numa etapa em que de fato irão sair do papel”, relata o diretor.
Demandas Dentro das prioridades, a criação de um espaço democrático para o uso do movimento comunitário, que hoje não conseguem ser absorvidas pelos
espaços existentes; garantir a utilização e manutenção dos locais existentes para a prática do esporte e lazer comunitário, respeitando todas as questões previstas em relação ao acesso universal; incentivo e assessoria por parte do governo municipal, através da Secretária Municipal do Esporte e Lazer em parceria com a União das Associações de Bairros, visando a qualificação das entidades que fomentam o esporte e lazer dentro de suas comunidades. Jó Arse, secretário municipal do Esporte e Lazer, comentou sobre como o fórum marcou o dia de forma muito importante. “O ambiente é propício para o debate de políticas públicas relacionadas ao esporte, no que estiver ao alcance do poder público em atender, deve ser feito da melhor forma”, relata.
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Transporte
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Iniciou a contagem regre Até o final de março de 2016, no mais tardar, usuários de 18 linhas irão experimentar a maior mudança no transporte coletivo de Caxias já feita. Cerca de 22 mil pessoas, ou 23% dos usuários do transporte, não contarão mais com linhas que os pegam nos bairros e os deixam no centro. Quando o SIM Caxias entrar em operação, haverá uma estação de transbordo onde estes usuários trocarão de ônibus, tanto para sair do bairro e chegar ao centro, quanto para voltar para os bairros.
O modelo segue o que foi implementado em cidades como Curitiba, Belo Horizonte e São Paulo. Segundo Manuel Marrachinho, secretário municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade, o maior impacto será sobre a cultura do usuário do transporte, que precisará descer de um ônibus e embarcar em outro. Em um primeiro momento, serão integrados ao novo sistema os usuários do eixo leste/oeste, com as estações de transbordo do Imigrante e do Floresta. Em um segundo momento, haverá a integração do eixo norte/sul. Neste caso, duas estações de transbordo já estão sendo contratadas pela prefeitura municipal. Para que este processo aconteça, a primeira etapa já está prestes a ser concluída. Isso deve acontecer quando
todas as alterações físicas nas vias estiverem terminadas. As estações de transbordo, ou Estação Principal de Integração (EPI), Floresta e Imigrante já estão prontas. Inclusive, os ônibus da Visate já iniciaram os exercícios operacionais nas estações. Também foi feita a concretagem dos corredores exclusivos de ônibus e recapeamento asfáltico na Sinimbu e Pinheiro Machado. Ainda estão em andamento alterações no entorno da estação Imigrante, que envolvem mudanças na BR 116. A sinalização do centro da cidade também já iniciou, com alterações institucionais, como proibição das conversões à direita no binário principal (Pinheiro Machado e Sinimbu), retirada de estacionamento do centro, qualificação dos semáforos e substituição da sinaliza-
Principais mudanças A principal mudança será nas linhas do eixo leste/oeste, com as linhas alimentadoras parando nas EPIs e os usuários trocando de ônibus. Estas linhas deixam de circular no centro. Ao todo, serão 18 linhas alimentadoras, sendo nove da região Cruzeiro e nove da região Desvio Rizzo. “Essas linhas hoje são normais. Saem do bairro, circulam no centro e voltam ao bairro”, explica Marrachinho. Com a mudança, ônibus BR Turbo, com cerca de 22 metros de comprimento, farão o percurso entre as duas EPIs, no centro. “O usuário pegará uma linha alimentadora ou coletora e irá até a EPI. Lá, trocará de ônibus e poderá pegar uma linha
troncal – que vai para o centro da cidade – ou uma coletora – que faz o anel perimetral”, explica o secretário. Já no centro da cidade, os motoristas terão que ter mais atenção. Além da proibição das conversões à direita, haverá uma faixa exclusiva para ônibus e outra semi-exclusiva. “A faixa semi-exclusiva irá operar nos momentos de maior tráfego e irá permitir que os ônibus façam ultrapassagem entre si”, diz. O principal objetivo disto é evitar os congestionamentos dos ônibus no centro, o que acaba gerando os atrasos e as ‘queimas’ de volta. Além disso, haverá menos paradas de ônibus no centro. A metade delas será usada pelos
ônibus troncais do novo sistema, enquanto outras serão usadas pelas linhas normais, do sistema antigo. Os ônibus troncais contarão com uma faixa vermelha, para facilitar a identificação. Os ônibus coletores já operam em Caxias e manterão as cores e percursos. Outra mudança será a retirada de estacionamento no sentido de maior fluxo, em dois trechos da Júlio de Castilhos. Um deles será entre o Imigrante e a 13 de Maio e o segundo em frente ao Parque Cinquentenário. Nestes locais, há um estreitamento da via que impede a parada de um ônibus e a circulação de outro veículo onde há estacionamento.
Eixo Leste/Oeste será o primeiro a ser integrado, envolvendo cerca d
ção antiga. “Hoje estamos fazendo o coração do projeto, porque muda fundamentalmente a cul-
tura do usuário, do cidadão que anda de ônibus e muda a relação do ônibus com a cidade”, afirma Marrachinho.
Paradas diferentes As linhas troncais não irão parar em todas as paradas que hoje existem na Sinimbu e na Pinheiro. Resumidamente, a cada duas paradas atuais, uma será eliminada para os ônibus troncais. Além disso, um trecho considerável de algumas quadras no início dos trajetos não contará com parada. Por exemplo, no Floresta, saindo da estação, a primeira parada será apenas na rua Cremona, perto
do Parque Cinquentenário. Em relação à estação Imigrante, a primeira parada após a saída da estação será na Treze de Maio. Na Sinimbu, os troncais farão paradas na Cremona, La Salle, Praça da Bandeira, Catedral, Guia Lopes, Vereador Mario Pezzi e Madre Imilda. Já na Pinheiro, as paradas serão na Treze de Maio, Andrade Neves, Ópera, Moreira César, Feijó Júnior, Parque Cinquentenário e no Senac.
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Transporte
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essiva para o SIM Caxias Imagens: SMTTM | Divulgação
Principais Características • Passa do sistema de linhas – quando todos os ônibus passam pelo centro- para o sistema troncal, com linhas alimentadoras, coletoras e troncais • Os passageiros precisarão desembarcar de um ônibus e entrar em outro nas estações de transbordo (Estação Principal de Integração - EPI) • Será pago, nestes casos, somente uma passagem
de 22 mil pessoas das regiões
Nas estações Os usuários acessarão as estações através dos ônibus alimentadores, coletores ou troncais, mas também poderão fazer o ingresso pela entrada, pagando a tarifa. Dentro da estação, para a troca de ônibus, não é feito novo pagamento. Dentro da estação, o embarque será feito pelas duas portas para dar velocidade operacional ao sistema. Estagiários estarão orientando os usuários em um primeiro momento. Placas informativas serão disponibilizadas para explicar como o sistema funciona. As EPIs serão fechadas, com segurança própria e sistema de circuito fechado de imagens, que farão o controle da entrada e saída das estações. Também contarão com sistemas de informações estática e dinâmica, acesso universal, bicicletários e banheiros,
• Todos os cartões de passagem poderão realizar a integração • Tanto as novas linhas alimentadoras e troncais, como as antigas coletoras (os ôni-
bus coloridos que fazem as linhas circulares) integrarão o sistema, pagando apenas uma passagem • O fluxo de saída dos ônibus das estações, rumo ao centro, está previsto para acontecer a cada seis minutos, e quatro minutos nos horários de pico • Haverão faixas exclusivas permanentes para ônibus e também semi-exclusivas em horários de pico nas ruas Sinimbu e Pinheiro Machado • Os ônibus que operarão no sistema troncal e os que fazem as antigas linhas usarão paradas alternadas na Sinimbu e Pinheiro Machado
• Os ônibus poderão ultrapassar entre si • As conversões à direita na Sinimbu e Pinheiro Machado serão proibidas entre a Feijó Júnior até à Andrade Neves, na Sinimbu, e entre da Alfredo Chaves até à Feijó, na Pinheiro. • Serão retirados estacionamentos da Júlio de Castilhos, na altura do Imigrante e do Cinquentenário • Serão feitas novas modificações viárias, sobretudo na BR 116 • Em um primeiro momento, será implementado o eixo leste/oeste
Os componentes do SIM Estações Principais de Integração (EPI) São as estações de transbordo, que recebem as linhas alimentadoras, coletoras e troncais, possibilitando o transbordo entre estes ônibus com apenas uma passagem. Nas estações, os passageiros saem dos seus ônibus e podem pegar tanto uma linha troncal, que vai para o centro até à outra estação ou uma coletora – que faz o anel perimetral, sem pagar nova tarifa. De uma linha alimentadora para outra, mesmo que dentro da EPI, será paga nova passagem. Também poderão embarcar em uma linha troncal, chegar até a outra EPI e desta para uma nova alimentadora ou co-
letora. Como alguém que sai de Forqueta e pode ir até O São Victor ou São Luiz da 6º Légua. Neste caso, com uma passagem só. O caminho inverso é igual. O passageiro está no centro, embarca em uma linha troncal e vai até uma EPI. Lá faz o transbordo para outro ônibus que irá para o bairro (linha alimentadora)
Linhas alimentadoras: São as linhas que fazem o percurso entre o bairro e a estação. Estas não irão mais até o centro.
Linhas troncais Irão percorrer o centro da cidade, fazendo o percurso en-
tre as estações Floresta e Imigrante. Serão preferencialmente BR Turbos, articulados de 22 a 23 metros, pintados com uma faixa vermelha, para a diferenciação da frota que é majoritariamente azul. Não farão todas as paradas que hoje existem na Sinimbú e Pinheiro.
Linhas coletoras Já existem e fazem o anel perimetral da cidade. Possuem cores diferenciadas: Verde (Sul), Roxo (Oeste) Amarela (Norte) Azul (Leste).
Linhas normais São as linhas que já existem e que não integram, mas continuam a operar.
• Ao todo, 18 linhas integrarão este sistema no primeiro momento. Serão nove linhas da região Leste e outras nove da Oeste (confira na tabela ao lado) • Ao todo 42 mil pessoas por dias utilizam este sistema (eixo leste/oeste) • Com isto, um passageiro que ingressa em Forqueta, poderá ir até o Campos da Serra, por exemplo, com apenas uma passagem • Outras duas estações já estão contratadas (com valor disponibilizado) • Estas, integrarão 0o eixo norte/sul
As linhas que mudam EPI Floresta AL 14 – Desvio Rizzo AL 24 – Forqueta AL 44 – Cidade Nova Al 48 – Santa Tereza AL 55 – Cidade Industrial AL 56 – Reolon / Mariani AL 63 – Cidade Nova / Mariani AL 65 – Verona AL 69 – Parque das Rosas EPI Imigrante AL 04 – Cruzeiro AL 17 – Bela Vista AL 19 – Planalto / Santos Anjos AL 42 – Planalto / São Victor AL 46 – Vila Leon AL 49 – Vila Mari AL 61 – Leon / Cruzeiro AL 66 – Vitória AL 83 – De Zorzi / São Luiz / Campos da Serra
Jornal dos Bairros
Saúde
Novembro de 2015
08
UAB traz o câncer de mama para o debate
O departamento de Organização das Mulheres preparou uma atividade especial para marcar o Outubro Rosa. No dia 17 de outubro, a entidade realizou um ‘Chá de Outubro Rosa’ para falar sobre o assunto e também confraternizar.
Além das explicações sobre o câncer de mama, doença que é foco no Outubro Rosa, houve brindes, apresentação musical e desfile de roupas. Para Ângela Córdova, diretora do departamento, a prevenção e os cuidados com a saúde devem ser feitos durante todo o ano, mas a data busca chamar atenção para o problema. Já Aline Prezzi, também diretora, lembrou que como prevenção ao câncer de mama, é fundamental cuidar da mente tanto quanto do corpo. “Precisamos zelar pela nossa mente e nosso lazer, e ampliar nossas relações sociais. É por isso que estamos aqui hoje, neste chá”, destacou. Daniela Coloda, psicóloga do Centro de Apoio às Pessoas com Câncer, o CAPC, participou da atividade e falou sobre a doença. O Outubro Rosa tem como objetivo a prevenção ao câncer de mama.
Câncer de Mama Ele é o mais comum entre as mulheres e todos os anos, 25% dos novos casos de câncer que acontecem tanto no Brasil como no mundo são de câncer de mama. Daniela chamou a atenção para o mito de que homens não têm câncer de mama: “1% destes cânceres acometem os homens”, afirma. “A cada 100 homens, um terá este câncer, por isso ele também precisa fazer o autoexame”.
Foto: Karine Endres
Novembro azul: é a vez da saúde masculina
Atividade buscou integrar e conscientizar sobre a doença
Segundo a psicóloga, este câncer é extremamente raro antes dos 35 anos. A partir dos 40 anos se faz os exames. A cada ano aumenta a incidência sendo que os 50 anos costumam ser o ápice do surgimento do câncer de mama. “É bom saber que mesmo antes dos 40 anos, se sentir um carroço na mama, precisa sim procurar um médico e pedir uma mamografia”, afirma. Ela chama a atenção de que este câncer possui uma taxa de cura alta, em torno de 95%, quando descoberto precocemente.
Prevenção A parte mais importante é fazer o autoexame, que pode ser feito deitada, na frente do espelho ou no banho. O surgimento da doença vai ser influenciado por questões externas, como o sedentarismo, alimentação , capacidade de elaborar mentalmente as dificuldades, assim como por questões internas, como a genética. Seus principais indícios são pequenos caroços nos seios, deformação da mama, saída de líquido espontânea da mama, e caroços inchados no pescoço ou nas axilas – as conhecidas ínguas. Além disso, é importante manter os autoexames, porque entre duas consultas ginecológicas – que costumam ser a cada ano – o câncer pode aparecer e se desenvolver muito rápido, dificultando o tratamento.
Somatização A somatização é um processo que acontece quando não conseguimos resolver nossas demandas internas. “É quando a gente tem algum problema ou situação difícil e a gente fica com aquilo na cabeça e não consegue resolver. Pode se manifestar de uma forma mais simples, como um resfriado, uma dor de cabeça ou uma alergia, ou então, chegar a um câncer”, disse. “Estudos dizem que aquelas questões que eu não consigo resolver são transferidas para o corpo. Geralmente são pessoas que não conseguem se abrir, conversar, ou com muita mágoa para resolver e não resolvem, vão guardando. Nós somos seres limitados, tanto de mente quanto de corpo. Quando chega esse limite vai aparecer, vai transbordar”, completa. A somatização considera o estilo de vida, hábitos, cultura, os alimentos, o fumo, o álcool, pensamentos – se são muito negativos – o comportamento.
Parceiros O evento contou com a apresentação da cantora mirim Nicolle dos Santos e com o apoio do Centro de Apoio ao Câncer, CAPC, e da Ylang Moderadores. Entre os momentos altos, o desfile de modas das cortes Mais Belas Comunitárias de Caxias e um grande sorteio de brindes.
Um mês marcado anualmente pelo conscientização e foco na prevenção do câncer, com o propósito de dar ênfase e acentuar as doenças masculinas, têm o papel de alertar os homens sobre o câncer de próstata. O novembro azul traz diversas campanhas em Caxias do Sul, para que cada vez mais os exames sejam realizados aos homens a cima de 45 anos.
Causas e sintomas As causas exatas do câncer de próstata não são conhecidas. Mas existem alguns sintomas que podem indicar a doença. Dentro deles: dores lombares, na bacia ou joelhos, problemas de ereção e sangramento pela uretra podem ser pistas. No entanto, a maioria dos cânceres não causam sintomas até que atinjam um tamanho considerável, por isso importante sempre contar com a prevenção a partir de um diagnóstico precoce. A Prefeitura de Caxias do Sul em parceria com a empresa Upman, lançaram uma coleção de cuecas exclusivas para o novembro azul. Com o intuito de alertar sobre a importância da prevenção e estimular o combate da doença, as cuecas estão sendo distribuídas gratuitamente em todas Unidades Básicas de Saúde do munícipio para aqueles que realizarem o exame.
Preconceito O diretor de Saúde da UAB, Paulo Silveira, alerta para procu-
rar um especialista, pois na sua opinião um clínico geral não é adequado para um assunto tão específico. O diretor destaca que o principal ponto a ser combatido é o preconceito. “Os homens devem aprender enfrentar esse exame de forma natural, e para isso é importante que haja uma edcuação desde jovem”, afirma. Silveira enfatiza a importância das lideranças estarem atuando em suas regiões, conversando e alertando aos moradores que dirijam-se as UBS locais. “Como representantes das comunidades, temos que fazer o nosso papel, somos próximos aos moradores, o nosso deve é trabalhar em prol de uma expectativa de vida maior e com mais qualidade”, destaca o diretor. A rede pública de Caxias do Sul tem uma média de 180 atendimentos por mês e no último ano morreram 30 homens devido a enfermidade. Para a prevenção os especialistas recomendam a realização do toque retal e da dosagem antígeno prostáticos específico, conhecido como PSA. Para aquelas com histórico familiar, recomenda-se atenção redobrada. Mas a principal forma de combater o câncer de próstata é manter uma alimentação saudável, não fumar, ser fisicamente ativo e ir ao médico regularmente, assim estará contribuindo não só para a prevenção do câncer, mas também de uma melhor saúde.
Jornal dos Bairros Novembro de 2015
Esporte
09
Esplanada e Serrano erguem as taças de campeões As equipes do Esplanada e do Serrano foram as campeãs dos campeonatos interbairros de futebol Veteranos e Série Prata de 2015, respectivamente. Os jogos das finais foram disputados no dia 14 de novembro, no Enxutão. Ao todo 28 equipes participaram do 21º Campeonato Interbairros de Futsal Série Prata – Copa Valdir Walter – e outras oito jogaram o 9º Campeonato Interbairros de Futsal Categoria Veteranos – Copa Sérgio Beneton. Os dois campeonatos foram abertos no dia 28 de agosto, também no Enxutão. A equipe do Esplanada venceu o Serrano pelo Veteranos com apenas 1 gol. Já o outro time do Serrano, na disputa pela Prata, venceu o Fátima Alta com um escore de 5 a 1. Para os dois campeonatos, o terceiro e o quarto lugar foram definidos através de índices técnicos, como saldo de pontos e cartões. No Veteranos a terceira colocação ficou com a equipe de Nossa Senhora da Saúde, que teve 10 pontos e nenhum cartão e o quarto lugar ficou com
Fotos: Paulo Amarildo
À esquerda, equipe do Fátima conquistou a segunda colocação na Série Prata. À direita, segundo lugar no Veteranos ficou com Serrano
o time do Bela Vista, com 10 pontos e cinco cartões. Na Série Prata, São Cristóvão chegou ao terceiro lugar com 15 pontos e Fátima Baixo em quarto, com 12 pontos. Para o diretor do departamento de Esportes da UAB, Josmar Santos, este foi um campeonato tranquilo, com as equipes sempre buscando seguir o regulamento da competição. “Cada vez temos menos problemas com a indisciplina e os jogadores vêm buscando o jogo limpo”, afirma. Ele também nota que as torcidas es-
tão cada vez mais presentes, prestigando suas equipes. “Os campeonatos vêm crescendo, muito também devido à organização que o departamento vem dando aos certame”, explica. A UAB desenvolve os campeonatos para promover a integração entre os diversos bairros, buscando também proporcionar momento de lazer e esporte para as comunidades. A premiação de todas as categorias que jogaram no segundo semestre acontece no dia 12 de dezembro, na sede da UAB.
Campeões da Base Os jogos das categorias de base também foram encerrados em novembro. Neste ano, o campeonato homenageou o jovem jogador de futebol Aldair Inácio da Silva, mais conhecido como ‘Alda’, Saiba mais no quadro abaixo. No dia 25 de outubro, foi o momento dos meninos do Sub 11 entrarem na quadra. As finais foram disputadas entre as equipes do Esplanada e do São Vicente. A vitória ficou com o time do Esplanada
que colocou 5 gols contra 2 do São Vicente. Já os guris do Sub 13 disputaram o troféu no dia 8 de novembro, com o São Vicente colocando 4 gols na rede do Serrano B, que marcou 1 gol. Os guris mais velhos, do Sub 15, realizaram as disputas no dia 15 de novembro. O jogo final foi entre o 1º de Maio e o São Vicente, sendo que o placar foi de 4 a 1 para o 1º de Maio.
Campeonato Interbairros de Futsal - Categorias de Base Copa ‘Aldair Inácio da Silva’ - ‘Alda’ – in memorian Neste ano, o Campeonato Interbairros de Futebol Categorias de Base presta sua homenagem in memoriam ao jovem Aldair Inácio da Silva, mais conhecido como ‘Alda’. O jovem jogador de futebol faleceu no dia 7 de fevereiro deste ano, após ser alvejado mortalmente em frente a uma quadra de futebol, no bairro Santa Catarina. Filho de Patrícia Daniela da Silva e neto de Juçara de Quadros, diretora do departamento de Etnias da UAB, Alda era conhecido por seu temperamento quieto e sua paixão por futebol. Mais precisamente, sua paixão em jogar futebol. Sua vó, Juçara, relata que ele jogava todos os dias, “de segunda a se-
gunda”. “Ele não falhava um dia. Jogava todos os dias, com times da cidade inteira. Por isso que é incompreensível para nós o que aconteceu, até hoje. Ele jogava com todo mundo e nunca teve problemas de brig”, relata. Aldair nasceu em 2 de janeiro de 1995. Começou a jogar ainda pequeno, em uma escola de futebol do bairro. Depois, foi para a escolinha do Juventude. Passou pelo Sulbrasileiro (de Osório), Caxias, Veranópolis, San Marino (Itália) e Belforoxo (Rio de Janeiro). Juçara explica que Alda veio de uma família de atletas e tinha no futebol o seu grande sonho. “Alda estava parado no futebol de campo, por ter lesionado o tornozelo”, explica. Há três anos e meio Alda
namorava a mesma menina, que inclusive era vizinha. Estava trabalhando em uma empresa em Flores da Cunha e terminando os estudos via supletivo. “Ele tinha parado de estudar para ir à Itália. Nessas idas e vindas, os estudos acabaram ficando para trás e agora ele estava recuperando o tempo perdido”, relata Juçara. Como toda a perda prematura, Aldo deixa saudades e incompreensões. Memórias do que teriam sido apenas mais um dia de rotina, ganham significação especial de tudo o que não pode ser realizado. “Naquela noite, ele, meu filho e as namoradas iam junto ao cinema. Alda comentou que não tinha vontade de ir jogar naquele dia, mas foi. Eu estava fazendo uma
Foto: Arquivo Familiar
pizza para comerem antes do cinema. E enquanto a gente esperava ele chegar, veio a notícia de que havia acontecido uma confusão e que ele tinha sido baleado. Não disseram que ele já estava morto”, lembra a vó com dor. Ela rela- Jovem morreu após ser baleado, no início do ano “Nos contaram que ele cheta que houve uma confusão na gou ao lado do meu neto, que quadra de futebol naquela noijá estava no carro sentado e te, por uma falta cometida. O atirou à queima roupa. Meu pai de um dos meninos do jogo neto morreu na hora”, relata. saiu, trocou de roupa e voltou.
R eal i z aç ão :
O rg a n iz a ç ão :
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Foto: Paulo Amarildo
9º Campeonato Interbairros de Futsal Categoria Veteranos Copa Sérgio Beneton ESPLANADA CAMPEÃO –
R eal i z aç ão :
O rg a n iz a ç ão :
A poi o:
21º Campeonato Interbairros de Futsal Série Prata Copa Valdir Walter SERRANO CAMPEÃO Foto: Paulo Amarildo
Jornal dos Bairros
Geral
Novembro de 2015
Planejamento participativo é tema de reunião na Câmara A Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara de Vereadores chamou uma reunião extraordinária para discutir o planejamento participativo de Caxias, no dia 16 de novembro. O tema engloba a questão do orçamento comunitário. O presidente da comissão, vereador Jaison Barbosa, apresentou um vídeo explicativo sobre a participação como um instrumento de cidadania. O coordenador do OC, José
Dambróz fez uma prestação de contas do orçamento comunitário, que conta com obras em nas 15 regiões administrativas de Caxias. Segundo ele, o ano fechará com 250 reuniões e a previsão de investir R$ 17 milhões. Para as reuniões de 2016, Dambrós afirmou que deverão ser investidos R$ 14 milhões. Presidente da Associação de Moradores do Bairro Santa Fé, Joevil da Silva relatou que a construção de um ginásio de Foto: Vania Marta Espeiorin
Comissão trouxe novamente o Orçamento Comunitáiro para o debate
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Carnaval 2016 já tem sua corte
Foto: Antônio Lorenzett
esportes, uma reivindicação antiga da comunidade, até o momento, não tem previsão de ser atendida. “Perdemos a credibilidade. A obra nunca fica pronta, passam a responsabilidade de mão em mão, e nós não temos mais respostas para dar aos nossos moradores”, frisou. Enquanto isso, Paulo Kowaleski, presidente do Loteamento Caravaggio II, elogiou o trabalho do OC. Segundo o dirigente, a pavimentação de três vias do bairro, orçada em mais de R$ 1 milhão, foi realizada depois de oito anos de reivindicações. “Precisamos dizer que OC vem trabalhando muito por nossa comunidade”, afirmou. A diretora de Comunicação da União das Associações de Bairros (UAB), Paula Cristina da Rosa, defendeu a volta do Conselho Municipal do OC e a criação de um regimento interno do OC.
Desde 7 de novembro a comunidade já conhece a nova rainha do Carnaval 2016. A escolha aconteceu nos Pavilhões da Festa da Uva e contou com 9 inscritas. A corte foi composta pela rainha Thayná Dias da Silva, da escola São Vicente, pelas princesas Jaqueline Dias da Silva, da Mancha Verde, e Monica Viviane Silva Marques, da Pérola Negra,
além do Reio Momo Júlio César Machado. A Corte Carnavalesca fortalece a realização do evento e tem como uma de suas funções ajudar a divulgar o Desfile de Rua 2016, que ocorre nos dias 05 e 06 de fevereiro, na rua Plácido de Castro. O Carnaval de Rua é realizado em parceria com a Associação Carnavalesca de Caxias do Sul (ASSENCAR).