Jornal dos Bairros
Outubro 2015 Ano 19 Nº 09
Publicação da União das Associações de Bairros de Caxias do Sul - Filiada à FRACAB e à CONAM
Troca Solidária: quando todos ganham Foto: Andreia Copini
O Troca Solidária é um daqueles programas onde todos saem ganhando. Com ele, é possível trocar o material reciclável por alimentos. Além das famílias que garantem mais qualidade de vida sem precisar pagar por isso, o programa também ajuda às associações de catadores e aos agricultores.
Prefeito Alceu
Mandatos Devolvidos
Alceu Barbosa Velho participa da Assembleia Geral da UAB e fala sobre as dificuldades do período. Lideranças cobram cumprimento do atendimento às terças-feiras
Vereadores cassados pela Ditadura, em 1964, tiveram seus mandatos devolvidos pela Câmara. Entre eles, o presidente de honra da UAB, Luiz Pizzetti
Págs. 03 e 04
Págs. 05
Agenda Comunitária 31/10 |9h - Reunião da Diretoria | UAB 07/11 | 14h - Assembleia Geral | UAB 07/11 | 20h30 - Escolha da Corte do Carnaval 2016 | Pavilhões da Festa da Uva
Jornal dos Bairros Outubro de 2015
Opinião
Editorial A corrupção e suas faces Corrupção vem do latim corruptus, que significa quebrado em pedaços. Na república romana, ela se referia à corrupção de costumes. No mundo contemporâneo, sua prática pode ser definida como utilização do poder, cargo público ou autoridade – também chamada de tráfico de influência -- para obter vantagens e fazer uso do dinheiro público ilegalmente em benefício próprio ou de pessoas próximas. A corrupção se materializa na propina, no suborno, eternizados na frase “rouba, mas faz”. Também está por trás de casos como Mensalão e Operação Lava Jato, que estão estampando manchetes de jornal. Quantos de nós já não escutou alguém dizer que no Brasil a corrupção é algo natural? Muitos falam que ela faz parte de quem somos, enquanto brasileiros. Contudo, a corrupção é fenômeno inerente a qualquer forma de governo, seja democrático ou despótico, em países ricos ou em desenvolvimento. Então o que nos faz acreditar que a prática é uma característica brasileira, parte do modo de viver que nós chamamos de “jeitinho brasileiro”? A ideia de que somos um país corrupto se deve aos sucessivos escândalos políticos de desvios de dinheiro público e à impunidade dos envolvidos. A frequência das denúncias e a falta de punições criou uma imagem de que a política aqui é, necessariamente, corrupta. Entre as práticas de corrupção mais comuns na política estão o nepotismo (quando o governante elege algum parente para ocupar um cargo público), peculato (desvio de dinheiro ou
bens públicos para uso próprio), “caixa dois” (acúmulo de recursos financeiros não contabilizados), clientelismo (compra de votos), tráfico de influência, uso de “laranjas” (empresas ou pessoas que servem de fachada para negócios e atividades ilegais), fraudes em obras e licitações, venda de sentenças, improbidade administrativa e enriquecimento ilícito. Essas práticas estão por toda parte, muitas vezes veladas, escondidas em ‘’boas administrações”. Está presente muitas vezes em programas de governo são usados como moeda de troca, e assim ninguém fala e nem denuncia nada. Engana-se quem acha que a prática ganha essa nome apenas quando falamos de grandes corporações ou órgãos públicos. A corrupção privada está presente em atitudes do nosso dia a dia, como desviar dinheiro do condomínio, burlar um imposto, pagar um valor extra para ter um serviço feito antes do tempo legal, subornar um guarda de trânsito para evitar uma multa, aproveitar para benefício próprio os benefícios e recursos das entidades da organização civil que teoricamente deveriam defender ou auxiliar a população, aproveitar dos espaços destinados a debates e fortalecimento da sociedade para fazer política partidária, e assim por diante. Enfim, a corrupção esta diretamente relacionada as formas de se obter vantagens e burlar regras seja no âmbito do poder ou nas nossas relações do dia a dia. E você o que acha?
Jornal dos Bairros Expediente: Veículo da União das Associações de Bairros de Caxias do Sul – UAB - Rua Luiz Antunes, 80, Bairro Panazzolo – Cep: 95080-000 - Caxias do Sul Filiada à Federação Riograndense de Associações Comunitárias e de Moradores de Bairros (FRACAB) e a Confederação Nacional de Associações de Moradores (CONAM) Presidente: Flávio Antônio Fernandes Diretora de Imprensa e Comunicação: Paula Cristina da Rosa - comunicacao.uab@gmail.com Editora: Karine Endres - MTb. 12.764 - karine.endres@gmail.com Reportagem: Karine Endres e Rodrigo Moraes Editoração e Design Gráfico: Karine Endres E-mail: jornaldosbairroscx@gmail.com Telefone: 3238.5348 Tiragem: 8.000 exemplares Conselho Editorial: Antonio Pacheco de Oliveira, Cláudia dos Santos,Cleusa Moares, Flávio Fernandes, Joce Barbosa, Jucemar Alves, Karine Endres, Maria de Cesar Bonilla, Paula da Rosa, Paulo Sausen, Tania Menezes e Valdir Walter. Email: uabcaxias@gmail.com Comercial: 3219.4281 Os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.
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Hidrômetros: o fato e a versão Por Édio Elói Frizzo*
Em tempos de crise hídrica, muito se comenta sobre o alto índice de perdas de água no país. Neste sentido, o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (SAMAE) mantém um programa permanente de troca e aferição de hidrômetros. Atualmente, a Autarquia está substituindo os aparelhos, preferencialmente, com 15 anos ou mais de uso. O grande fator de erro nas medições dos hidrômetros, que geralmente o fazem marcar menos do que foi consumido, é o tempo de uso do aparelho, que acarreta desgastes nas partes internas. Os medidores adquiridos pelo SAMAE atendem a todas as normas do Inmetro. Assim, o equipamento recebido pelo SAMAE é lacrado e aferido pelo mesmo órgão. Depois que a Autarquia troca os medidores antigos por novos, a aferição do consumo é muito mais precisa. Desta forma, é natural pensar que o equipamento estaria com algum tipo de defeito. Divergências nas contas são comuns, uma vez que o novo hidrômetro mede fielmente o que é gasto e, possivelmente, difere do que o hidrômetro anterior marcava. Em um universo de mais de 130 mil ligações de água, o número de reclamações é ínfimo. Dos mais de 45 mil hidrômetros instalados na atual gestão, apenas um lote de 75 medidores da fabricante Itron apresentou falhas técnicas na relojoaria (local onde há a totalização do consumo). Em razão deste problema, de-
tectado pela equipe técnica do SAMAE, as contas de água (apenas deste lote de 75 medidores) podem ter chegado com um consumo maior que o efetivamente gasto. Estes hidrômetros já foram substituídos, com as devidas correções, sem ônus ao consumidor. Um fato pontual não pode prejudicar o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo SAMAE. Em nenhum momento, o programa de substituição dos hidrômetros foi implantado para obter lucro ou prejudicar o consumidor. O SAMAE não quer cobrar nenhum litro a mais ou a menos da água consumida pelos caxienses. Quer sim cobrar o que é justo, ou seja, o consumo real. Além disso, durante a execução deste programa, o SAMAE tem encontrado diversas irregularidades, como furto de água e ligações clandestinas, casos que contribuem para o aumento das perdas. Reduzir esse número significa atender mais usuários com a mesma quantidade de água retirada da natureza. Combater o desperdício é uma forma eficaz de responder ao desejo das pessoas pela melhora na qualidade dos serviços públicos e pela preservação do meio ambiente. * Edio Elói Frizzo é Diretor-presidente do SAMAE (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto). As opiniões e informações constantes nos artigos assinados são de intereira responsabilidade de seus autores. Elas podem ser enviadas para jornaldosbairroscx@gmail.com
Pedro de Aguiar Faleceu no mês de agosto o comunitarista Pedro Pereira de Aguiar, o ‘Pedrinho’. Ele foi um dos fundadores da Amob Esplanada, em 1977, e seu primeiro presidente, até 1980. Ele reassumiu a presidência em 1999 até 2001, mas sempre participou das diversas gestões. Segundo a filha Ângela Maria, ele ajudou a montar a associação para ajudar os moradores do bairro. “Ele trabalhou bastante pelo calçamento do bairro, pela iluminação pública e pela UBS do bairro”, relata. Pedro de Aguiar nasceu em 27 de dezembro de 1945, em São Francisco de Paula. Ele veio para Caxias aos 18 anos, em busca de trabalho. Casou em 1970 com Maria Teresinha Pereira de Aguiar, e teve quatro filhos: Ângela Maria, Alexandre, Isac e André. Ele também deixou cinco netos: Alessandra e Andressa de Aguiar Varela, Dionata e Alessandro Santos Aguiar e Andriel Paná de Aguiar. Ele faleceu de um enfarte do miocárdio, no dia 26 de agosto, em Caxias
Foto: Arquivo da Associação
do Sul. Era uma pessoa que gostava de ajudar as pessoas. A luta dele era pelo povo, tanto que várias vezes convidaram ele para entrar na política partidária, mas ele nunca quis”, relembra a filha.
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Movimento
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“Situação financeira é muito difícil”, fala Alceu em Assembleia Foto: Karine Endres
O movimento comunitário recebeu o prefeito municipal Alceu Barbosa Velho (PDT) em sua sede, no dia 3 de outubro. Ele foi o principal convidado da Assembleia Geral da UAB do mês e falou sobre a situação financeira do município, assim como respondeu aos questionamentos dos comunitaristas. Alceu colocou a perspectiva da situação financeira da prefeitura como sendo muito difícil para o próximo período. “Só de ICMS, perdemos 35 milhões em 2014 e agora para 2015 nem se fala. As tendências são terríveis”, afirma. Segundo ele, o Ministério da Saúde cortou 11 bilhões de reais em investimentos para todo o Brasil. “Tudo o que a gente ouve em Brasília é que os recursos estão contingenciados. Com muita luta veio essa verba de 800 milhões para mobiliar a UPA Zona Norte, mas que foi liberada há pouco tempo”, diz. Ele também destacou que é importante rever o pacto federativo – que é a divisão de recursos entre município, estado e União. “Não é justo que os municípios arrecadem o dinhei-
!
“Por favor secretários, nos ajudem. Vamos cumprir esse acordo”, Alceu Barbosa Velho, sobre o antendimento dos secretários aos presidentes nas terças-feiras
ro e a União fique com a maior parte do bolo tributário”, fala. Alceu explicou que atualmente 60% da verba fica nos cofres da União, 25% fica com os Estados e apenas 15% retorna aos municípios. “A nossa proposta é que essa divisão seja mais coerente: 40% para a União, 30% para os Estados e 30% para os municípios”, diz.
Lideranças querem cumprimento de acordo: que as terças-feiras sejam de atendimento aos presidentes de bairros
Recursos na saúde O prefeito ressaltou que a prioridade do município é não retroceder na oferta de serviços. Mesmo na saúde, onde o município já investe um valor bem acima do que estipula a lei, os repasses serão ainda maiores para evitar que leitos do SUS sejam fechados. “Só de cirurgias pelo SUS, iriam ser cortadas 80 cirurgias por mês no Pompéia, e outras 70 no Hospital Geral, além de 4.500 procedimentos no HG. Chamei o Gilmar Boschetti, secretário do Planejamento, e deixei claro de que a gente não podia deixar que esses dois hospitais,
que são referência para o SUS em toda a região, deixassem de fazer esses atendimentos. Que se fosse necessário, iríamos reduzir recursos em outras áreas”, relembra.
Educação A educação é outra área na qual o município sempre ofereceu um serviço maior do que o determinado pela lei, mas que agora, com a inclusão obrigatória de todas as crianças acima de quatro anos na educação infantil, a oferta está abaixo da demanda. “Temos nove mil crianças em turno integral. Nossa obrigação é dar meio turno. Nós damos turno integral, mas não vou retirar serviço. Quem está lá fica”, afirmou.
Segundo ele, além de oito creches que o município tem a construção em andamento, com recursos próprios, outras oito foram contratadas através do Ministério da Educação, do Governo Federal. “Acontece que a empresa responsável pelas obras faliu. Com tudo definido, terreno preparado para as obras. Mas é isso que acontece muitas vezes. A negociação é feita em Brasília, para todos os municípios que aderiram ao programa. Qual a culpa da prefeitura? Zero”, responde ele mesmo. “É o que todos os prefeitos todos os municípios dizem. Como vai fazer uma licitação em Brasília para todo o país? Ainda que não começou nenhu-
ma, porque onde começou está parado e é pior”, argumentou.
Atendimento nas terças-feiras Uma reclamação constante do movimento comunitário foi a falta de respeito ao acordo de atendimento aos presidentes de bairros nas terças-feiras. “Não vamos admitir falta de respeito na nossa gestão. Porque respeito tem que ser igual para todos, desde o mais baixinho até o mais graduado. Isto é uma regra de convivência”, afirmou. Ele chamou a atenção dos secretários para o cumprimento das terças de atendimento. “Por favor secretários, nos ajudem. Vamos cumprir esse acordo”, pediu.
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Movimento
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Presidentes questionam Hugo Trindade, presidente da Amob Cidade Industrial, abriu as falas questionando sobre os recursos destinados ao Orçamento Comunitário em 2016. “Vamos ter apenas 12 milhões para o OC em 2016, quando a prefeitura deve gastar cerca de 30 milhões com a folha de pagamento dos CCs”, criticou. Tania Menezes, presidente do Villa Lobos e Vergueiros, além de diretora de Trasnportes da UAB, também questionou o valor. “O número de habitantes aumenta, o de Amobs também, mas o valor do orçamento diminui. Não adianta a gente discutir obra se ano que vem não vai ter dinheiro”, afirmou. “É uma pena que a gente não discuta mais também o todo do orçamento, que a gente não tem mais o conselho para isso. Todos os conselhos são uma ferramenta de participação e de efetivação da democracia, pois tem um papel de debate, avaliação e fiscalização do poder público”, questionou. Ela também pediu atenção para a conclusão de pavimentações, esgotamento e passeios públicos das ruas. Tania sugeriu que a prefeitura venda
os pequenos trechos de terra que tem espalhados pela cidade, resultado da diferença de medições na hora de demarcar os terrenos durante as desapropriações. “Que se faça um fundo desse valor e se invista nos bairros, porque muitas vezes um pequeno trecho que não conta com essas infraestruturas prejudica todo o entorno, com entupimento de boca de lobos, por exemplo”.
Demora O presidente do Loteamento Belvedere, Alaor Correa Barbosa, chamou a atenção para o não cumprimento de promessas de campanha do prefeito Alceu. Segundo ele, a obra de saneamento do bairro foi prometida durante a campanha e até agora não há nenhum indicativo de que vai sair do papel antes das próximas eleições. “O fim do ano está chegando, ano que vem já são de eleições municipais. Daqui um pouco nem dá para fazer muita coisa. Precisamos de uma resposta. O bairro está aban-
Secretários participaram Também participaram do encontro o Vice-Prefeito Antonio Feldmann, o Chefe de Gabinete e controlador-geral do Município, Agenor Basso, os secretários municipais Jaqueline Marques Bernardi (Recursos Humanos e Logística), Felipe Gremelmaier (Governo), Adiló Didomenico (Obras e Serviços Públicos), Dilma Tessari (Saúde), Edson Nespolo (Festa da Uva),
Renato Oliveira (Habitação), Rúbia Frizzo (Cultura), Marlês Andreazza (Fundação de Assistência Social), José Dambrós (Orçamento Comunitário), Gilberto Boschetti (Planejamento), Gilmar Santa Catarina (Gestão e Finanças), Fábio Vanin (Urbanismo), Jó Arse (Esporte e Lazer) e Edio Elói Frizzo (SAMAE), além do vereador Edi Carlos Pereira de Souza.
Foto: Karine Endres
acessível. Isso é inadmissível”, afirmou.
Agradecimento Na Cooperativa Habitacional Marianinha de Queiróz, o momento é de agradecimento ao poder público. Rosane Saldanha, presidente da cooperativa, agradeceu a toda a colaboração para a regularização da comunidade. “A cooperativa está completando 20 anos e temos que festejar nossa regularização fundiária, que só Secretários de Alceu particparam da AG e puderam conhecer as demandas aconteceu com o apoio da prefeitura”, lembrou. lho. É preciso fazer uma divuldonado. Ficamos cinco meses A priorização da saúde nesgação dessa pesquisa, para que sem ônibus por causa de dois te momento foi elogio de vários as pessoas se sintam à vontade buracos. De tanto que eu liguei presidentes de bairro. “Nunca vi para responder”, afirmou. e incomodei liberaram uma pasum prefeito batalhar tanto para “Nós estamos nos sentinsagem no outro lado da rua. garantir a saúde. Tirou dinheido abandonados. Estamos inCansei de ter gente desesperaro das obras para colocar na dignados, porque sabemos que da na minha casa”, disse. “Não saúde. Se não fosse ele, tinha as obras do Sim atrapalham, sou oposição, só quero que por fechado as vagas no Hospital mas no nosso caso, é falta de favor, vocês nos atendam. QuePompéia e no Geral. A rua pode transporte mesmo”, concluiu. ro poder dizer que o prefeito esperar, a saúde não”, parabecumpriu o que ele prometeu no nizou Ademar Drum da Silva, Belvedere”, criticou. Acessibilidade vice-presidente da Amob SanA falta de diretrizes no ta Tereza. Transporte Código de Posturas para mais No Vila do Rosário II, a demanda é a respeito da linha de ônibus do transporte público, que atende ao bairro. Segundo Maria Claudete Cardoso, presidente da Amob, os moradores que trabalham no entorno do Iguatemi aguardam até uma hora pelo ônibus, ou então, vão para casa à pé. “A Visate disse que já iniciou os estudos, mas que está tendo dificuldade de obter as informações. Quero questionar sobre a metodologia que está sendo usada. As pessoas tem que ter confiança em uma pesquisa que pergunta sobre endereço, local de traba-
equipamentos de acessibilidade nas construções foi o cerne do questionamento do presidente da Amob São José, Adão Ivan Froes. Ele lembrou que o tema foi pauta da última edição do Jornal dos Bairros e que é incompreensível que o Código requeira apenas as rampas como equipamento de acessibilidade obrigatório. “Ficamos pasmos ao ver que passou pela Câmara de Vereadores a reavaliação do Código de Posturas sem nenhuma alteração quanto às regras para a acessibilidade. Para Caxias, ter rampa é o suficiente para ser
Denúncia A diretora de Formação da UAB, Joce Barbosa, chamou a atenção para uma denúncia que tem sido feita por várias lideranças comunitárias. “Também quero denunciar aqui um movimento de cooptação que está vindo de um integrante de seu partido. Que o senhor chame seus CCs para que isto não aconteça, respeitando a ética que tem que haver nas relações políticas. Não é possível colocar a responsabilidade de uma obra em cima dos ombros dos presidentes de bairro”.
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Devolvidos os mandatos de vereadores cassados pela Ditadura Uma resolução aprovada pela Câmara de Vereadores devolveu os mandatos dos vereadores socialistas de Caxias, que foram cassados pela Ditadura, em 1964. O ato simbólico aconteceu no dia 29 de setembro e restituiu os mandatos de Percy Vargas de Abreu e Lima e seus 17 suplentes. Todos os cassados eram da antiga Aliança Republicana Socialista (ARS) Um destes suplentes foi o comunitarista Luiz Pizzetti, que é presidente de honra da UAB e da Amob Ma-
dureira. Pizzetti participou do ato e recebeu uma cópia da resolução, junto com familiares de ex-militantes da ARS. A resolução aprovada não produziu efeitos financeiros. A resolução, que não produz efeitos financeiros, foi proposta por Henrique Silva, do PCdoB, e aprovada por unanimidade na Câmara caxiense. A matéria tornou nulo o requerimento que havia cassado os parlamentares da ARS, em 20 de abril de 1964, na 5ª legislatura da Câmara Municipal de Caxias do Sul (1964-1968),
Fotos: Luis Carlos Erbes| Divulgação
Familiares de vereadores cassados recebem mandatos restituídos, em ato simbólico na Câmara
ção, à saúde e a outros benesob a alegação de serem cofícios que são direitos constimunistas. tucionais. Para Henrique Silva, o ges“Nós queríamos uma soto faz uma reparação histórica ciedade melhor para vocês”, e restaura a dignidade do povo diz ele. “Quando nos cassacaxiense. Pizzetti também foi à ram, nos chamaram de banditribuna, para se manifestar em dos perigosos. E provamos que nome dos integrantes da antios bandidos perigosos eram ga ARS. eles”, diz. Para ele, a sociedade conti“Até hoje o Exército não nua diante do desafio, de construir uma sociedade mais democrática. Destacou que a igualdade passa pelo acesso de to>> Percy Vargas de Abreu e Lima (titular) dos à educa-
Quem foi cassado em 1964, em Caxias
Luiz Pizzetti comemora a reparação feita em Caxias
>> Henrique Ordovás Filho (suplente) >> José Antonio Finimundi (suplente) >> Nilo josé Corte (suplente) >> Andradina M.O Gonçalves (suplente >> Leovegildo Nery de Campos (suplente) >> João da Silva Ramos (suplente) >> Ernesto Bernardi (suplente) >> Luiz Pizzetti (suplente) >> Darcy Gonçalves (suplente) >> Ruy da Silva Britto (suplente) >> Alaor Irani Rocha (suplente) >> Renato Tarciso Viero (suplente) >> Antonio Lisboa da Silva (suplente) >> Enio Fávero (suplente) >> Armin Damian (suplente) >> Clóvis Antonio Sperandio (suplente) >> Pedro Myrtes de Lima Vargas (suplente)
teve coragem de dizer onde estão os desaparecidos, para que as famílias possam enterrar de fato seus mortos”, critica. Para Pizzetti, a devolução dos mandatos repara um pouco de toda a arbitrariedade que aconteceu naquela época. “Nós ainda estamos na mesma luta, pela reforma urbana, rural, na educação, no sistema financeiro. É preciso desenvolver o Brasil, dar emprego para todos que precisam trabalhar. Se o Golpe não tivesse interrompido essa luta, acredito que hoje seríamos uma outra sociedade, um outro país, muito mais avançado, com mais igualdade e justiça social” afirma.
A cassação Os mandatos foram cassados no dia 20 de abril de 1964, nos primeiros momentos do Golpe de 64. O golpe foi dado pelos militares e com apoio da sociedade civil no dia 1º de abril daquele ano e durou até 15 de janeiro de 1985, com a eleição indireta de Tancredo Neves a presidente da República. Em 1964, o então presidente João Goulart terminou deposto, sendo substituído por Humberto de Alencar Castelo Branco, o primeiro presidente da ditadura.
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Caxias já tem seus conselheiros tutelares até 2020 Já foram escolhidos os dez conselheiros tutelares que atuarão em Caxias do Sul, para o mandato de 2016 a 2020. Eles tomam posse no dia 10 de janeiro próximo.
Ao todo, 8.218 eleitores participaram do pleito, em 4 de outubro, optando entre 25 candidatos. Os eleitos serão divididos entre o Conselho Tutelar Sul e Conselho Tutelar Norte. Uma resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA), de 2010, recomenda um conselho tutelar (que é composto por 5 pessoas) para cada 100 mil habi-
tantes. De acordo com esta recomendação, Caxias comportaria, no mínimo, mais dois conselhos. O Conselho Tutelar é um órgão autônomo, regido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, e municipalmente vinculado à Fundação de Assistência Social (FAS) e ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (COMDICA).
Confira os escolhidos Rosane Biurrun Martins Curto Secretaria Municipal de Segurança Pública e Proteção Social 845 votos Terezinha Marli Pescador Andreazza FAS - Fundação de Assistência Social 755 votos
Rosane Formolo Pastoral da Crianças 464 votos
Daiane da Cruz AESC - Associação Educadora São Carlos 443 votos
Marjorie Monique Sasset Aver ENCA - Entidade de Atendimento a Criança e ao Adolescente 431 votos Paulo Rodrigo Toledo Inda CDL - Câmara de Dirigentes Lojistas 419 votos
Carnaval escolhe sua corte A escolha da rainha e princesas que formarão a Corte Carnavalesca de 2016, junto com o Rei Momo Julio César Machado, está se aproximando.
Evandra Regina Pellin 5ª Coordenadoria Regional de Saúde 417 votos
Loci Teresinha Almeida Prux Secretaria Municipal da Habitação - 355 votos Luiz Antônio Mazzola ILEM - Centro Técnico Social - 347 votos
Gilmar Ferreira Santos - Secretaria da Receita Municipal - 344 votos
Nicole da Silva Ribeiro, Jennifer Pontes da Silva e Priscila Bráz Alexandre, juntas com o Rei Momo Júlio César Machado, comandaram o Carnaval. de 2015 e devem passar as faixas para a nova corte que será escolhida em novembro
A disputa ocorrerá no dia 7 de novembro às 20 horas, no Parque da Festa da Uva e contará com um formato um pouco diferente da edição passada. Nesse ano, além da disputa ocorrerá um espetáculo cênico, a partir da criação de um elenco. O dia 7 de novembro também contará com uma bateria show, formada por músicos, percussionistas e mestres de bateria, que estão a mais de três meses ensaiando para a entrada de cada representante de sua escola de samba. Os jurados que determinarão quem serão as escolhidas vem da cidade de Pelotas para realizar a avaliação. Cleberton Aguiar, presidente da a Associação Carnavalesca de Caxias do Sul e Nordeste do RS (Assencar), afirma que o tema do próximo Carnaval será “A Diversidade que Nos Une”. O Carnaval de Rua irá acontecer nos dias 5 e 6 de fevereiro, na Plácido de Castro. “Nós queremos fazer um resgate cultural, em todas camadas sociais e linguagens, as agremiações são todas diversificadas e bem elaboradas, isso nos enriquece”, comenta Aguiar. O presidente ainda promete uma surpresa na abertura, além da diferenciação do design das coroas para as princesas e rainhas desse ano, que serão confeccionadas pelos carnavalescos e serão expostas até o dia da escolha.
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Geral
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MPF quer apoio contra a corrupção O Ministério Público Federal lançou a campanha “10 Medidas Contra a Corrupção” e que tem por objetivo coletar mais de 1,5 milhão de assinaturas e propor uma lei de iniciativa popular que iniba e puna a corrupção. Para falar da campanha aos comunitaristas, o MPF esteve presente na sede da UAB no dia 10 de outubro. O projeto foi explicado pelo Procurador do Ministério Público Federal em Caxias do Sul, Fabiano de Moraes. As medidas buscam criminalizar o enriquecimento ilícito, agilizar o processo penal e civil de crimes, fechar lacunas onde criminosos escapam de suas penas, agilizar o rastreamento de verbas desviadas e combater a
Dez medidas
corrupção. De acordo com o Procurador, as medidas vem para corrigir falhas estruturais e procedimentos que fazem com que muitas das perdas não sejam recuperadas, e que as punições sejam muito mais leves do que os danos causados a sociedade. “Enxergo de forma positiva, pois assim estamos trabalhando para aperfeiçoar a legislação, e trazendo a população para junto das decisões e medidas con-
tra corrupção”, destaca Moraes. Todos que tiverem interesse em participar, podem baixar a lista para assinaturas, coletar apoios e entregá-las nas sedes do MPF. Em Caxias do Sul, a sede do MPF fica na Rua Visconde de Pelotas, nº 1.007, no bairro Pio, próximo à Justiça Federal e ao INSS. As cartas de apoio, a íntegra das medidas, e a ficha de assinatura estão disponíveis para download no www.dezmedidas.mpf.mp.br.
As dez medidas são: 1) investimento em prevenção, 2) criminalização do enriquecimento ilícito de agentes públicos e proteção à fonte de informação, 3)corrupção com pena maior e como crime hediondo segundo o valor, 4) aperfeiçoamento do sistema recursal penal, 5) maior eficiência da ação de improbidade administrativa, 6) ajustes na prescrição penal contra a impunidade e a corrupção, 7) ajustes nas nulidades penais contra a impunidade e a corrupção, 8) responsabilização dos partidos políticos e criminalização do “caixa 2”, 9) prisão preventiva para evitar a dissipação do dinheiro desviado e 10) medidas para recuperação do lucro derivado do crime. As medidas buscam evitar a ocorrência de corrupção (via prestação de contas, trei-
namentos e testes morais de servidores, ações de marketing/ conscientização e proteção a quem denuncia a corrupção), criminalizar o enriquecimento ilícito, aumentar penas da corrupção e tornar hedionda aquela de altos valores, agilizar o processo penal e o processo civil de crimes e atos de improbidade, fechar brechas da lei por onde criminosos escapam (via reforma dos sistemas de prescrição e nulidades), Também quer criminalizar caixa dois e lavagem eleitorais, permitir punição objetiva de partidos políticos por corrupção em condutas futuras, viabilizar a prisão para evitar que o dinheiro desviado desapareça, agilizar o rastreamento do dinheiro desviado e, por fim, fechar brechas da lei por onde o dinheiro desviado escapa.
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Meio Ambiente
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Troca Solidária fortalece segurança Há seis anos a Codeca (Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul) promove um trabalho que traz resultados positivos tanto para a proteção do meio ambiente quanto para a saúde das pessoas. É o “Troca Solidária” que troca alimentos por material reciclável. O programa garante que os moradores troquem 4 kg de resíduos seletivo por 1 kg de alimento. A iniciativa é da Prefeitura de Caxias do Sul, desenvolvida pela CODECA, em parceria com a Fundação de Assistência Social (FAS) e a Secretaria Municipal da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SMAPA). Através do programa, os moradores dos bairros selecionados – a preferência é para os de menor renda, podem melhorar sua qualidade de vida com o aumento no consumo de frutas, verduras e legumes, além de diminuir a poluição ambiental
com a reciclagem do material reciclável. Além disso, por consequência, na medida em que movimenta a cadeia produtiva, também fortalece as associações de catadores que recebem mais materiais de alta qualidade para a reciclagem, quanto às famílias de agricultores, que tem mais um canal de distribuição de seus produtos. As frutas e os legumes são adquiridos por meio de licitação junto aos agricultores locais, o que assegura a eles o escoamento da produção. Até outubro deste ano, foram coletadas cerca de 3.200 toneladas de resíduos. Em troca, foram distribuídas 800 toneladas de alimentos para mais de 90 mil famílias. Em média, são 1.500 famílias beneficiadas por mês, de 16 comunidades diferentes. Todos os meses, elas trocam cerca de 55 toneladas de plástico, metal, vidro e papel por alimentos da estação, como batata, batata-doce, banana, cebola, tomate, cenoura, bergamota, uva, maça, pepino, caqui, laranja, beterraba, moranga, pêssego, ameixa e abobrinha. A cada 4 quilos de material seletivo, o participante pode retirar 1 de alimento.
A cada sábado são distribuídos em torno de 4 toneladas de alimentos, para oito dos 16 bairros atendidos. Atualmente, a Troca Solidária acontece no Planalto, Centenário II, 1º de Maio, São Vicente, Kayser, Vitória, Conquista, Portinari, Reolon, Monte Carmelo, Canyon, Beltrão, Fátima Baixo, Vila Lobos, Mariani e São Gabriel. O material reciclável é doado para as sete associações de catadores de Caxias, conveniadas com a prefeitura. Dos alimentos, o que sobra é destinado ao Banco de Alimentos. Caxias do Sul gera em torno de 90 toneladas de material reciclável por dia e mais 360 toneladas de material orgânico, que são direcionados para o aterro sanitário de Rincão das Flores. Segundo o presidente da Codeca, Paulo Ballardin, o Troca Solidária é mais uma forma de conscientização da importância do descarte correto dos resíduos que os caxienses produzem em seus lares. “Além de contribuírem com o meio ambiente, os moradores acabam melhorando sua qualidade de vida, com uma alimentação mais saudável”, salienta.
Os moradores do 1º de Maio trazem o material reciclável e o pesam. E
Um pouco da história O Programa Troca Solidária foi idealizado após uma ação da CODECA realizada na Vila Esperança (região do Rizzo), em 2006. À época, a realidade era de um grande volume de resíduos depositados em local de difícil acesso. Foi avaliada a situação e constatado que em outros locais também havia o mesmo problema. Então, foi pensada uma forma de estimular as pessoas a não descartarem os resíduos de forma inadequada, evitando assim o acúmulo de material no meio ambiente. Surgiu a ideia de se criar um sistema permanente de coleta desses resíduos: o programa Troca Solidária. O projeto foi colocado em prática em 20 de junho
de 2009. No começo eram 4 bairros: Cânyon, Monte Carmelo, Planalto e Kayser. Em 1º de agosto de 2009, o Projeto Troca Solidária foi ampliado em 100%. Mais quatro bairros foram contemplados: Fátima Baixo, Conquista, Villa-Lobos e 1º de Maio. Em dezembro de 2011, o programa foi ampliado com as seguintes comunidades: Beltrão de Queiróz, Reolon, Mariani, Loteamento São Gabriel, Centenário II, São Vicente, Vitória e Portinari. No primeiro ano, em 2010, foram recolhidas 240 toneladas de resíduos e distribuídas em troca 60 toneladas de frutas e verduras. Mais de 10 mil famílias foram beneficiadas. No ano seguinte, o programa superou 553 toneladas de resíduos e
143 toneladas de alimentos, elevando o número de famílias beneficiadas para 17 mil. Em 2015, o Troca Solidária já beneficiou 97.556 famílias, distribuindo 867 toneladas de alimentos e recolhendo 3.460 toneladas de material reciclável. O Troca Solidária recebeu no ano de 2011 o Certificado de Reconhecimento na 10ª edição do Prêmio Gestor Público, promovido pelo Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Tributária do RS (Sindifisco) e pela Associação dos Fiscais de Tributos Estaduais do RS (Afisvec). Também conquistou o Troféu de Finalista, na categoria Órgãos Públicos do 4º Prêmio Fecomércio de Sustentabilidade. O Prêmio é promovido pela Fecomércio/
Servidores da Codeca fazem a entrega dos alimentos
SP, em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), e tem como objetivo reconhecer
ideias e práticas em prol de um desenvolvimento consciente e sustentável.
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Meio Ambiente
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a alimentar e consciência ambiental Foto: Karine Endres
Uma mãozinha para o meio ambiente Além de ajudar as famílias a melhorarem a qualidade da alimentação com economia, o Troca Solidária dá uma mão para o meio ambiente. Com a coleta destes materiais pela comunidade, eles não se misturam ao material orgânico, o que poderia comprometer a qualidade do material seletivo, até inviabilizando sua reciclagem – é o que acontece quando o material é misturado com comida, por exemplo.
Ao reciclar, estamos reaproveitando materiais que já foram usados e diminuindo a extração de matéria prima virgem da natureza. Assim, consumimos menos plástico derivado do petróleo, menos alumínio, ferro e outros metais que são limitados na Terra – isto é, sua quantidade é finita.Outro ponto é que quando reciclamos, também diminuímos o consumo de energia e água necessária para a produção de novos produtos.
Quer mais razões para reciclar?
Então recebem um tiquet indicado a quantidade de alimentos que poderão retirar
Mais alimentos, mais economia Em tempos de alta Agora podemos nos inflacionária e quebra alimentar bem e com de safras, falar que o dinheiro economimais alimentos correszado no super, invespondem a mais econotir em outras coisas”, mia parece contraditóexplica. rio. Mas é exatamenSegundo ele, é te assim que funciona feito um grande esforpara quem participa do ço para juntar o mateTroca Solidária. rial, inclusive contanA família de Ledo com o apoio da andro Neto da Silva, vizinhança. Leandro 31 anos e trabalhador tem um porém: desda construção civil, é de que a FAS diminuiu um exemplo. Morando a quantidade máxima com a esposa e dois fide material coletado lhos pequenos, desde por pessoal, ele tem Leandro destaca as vantagens que começou a partitrazido menos quancipar da Troca Solidária, Leandro sentiu tidade de reciclável. “Trago os 50 quilos a diferença no bolso. “A gente sempre para retirar os 12 quilos de alimento. O incluiu frutas e verduras na nossa aliresto deixo em casa e guardo para o prómentação. Mas sempre foi muito caro. ximo dia de troca”, explica.
<< Diminui o volume de lixo jogado no aterro sanitário (no caso de Caxias do Sul) ou em lixões (como ocorre na maioria dos municípios brasileiros). Isso garante uma maior vida útil ao aterro; << Reduz a poluição ambiental. Uma parte de resíduos descartados vai parar em arroios, represas e áreas verdes, contaminando a água e o solo. Alguns desses materiais demoram muito a se decompor - a garrafa PET leva cerca de 100 anos e a latinha de alumínio, entre 200 e 400 anos; << Melhora o aspecto visual da cidade, deixando as ruas mais limpas e bonitas; << Preserva árvores e recursos naturais. A cada mil quilos de papel que são reciclados, 22 árvores deixam de
ser cortadas; e cada mil quilos de alumínio reciclado equivalem a 5 mil quilos de bauxita (minério do qual se extrai o alumínio); << Ajuda pessoas. O material separado corretamente e reciclado é entregue a associações de recicladores, que revendem-no para as indústrias de reciclagem. Isso garante aos recicladores uma renda mensal, que permite uma vida mais digna. As onze associações de reciclagem conveniadas à Prefeitura beneficiam diretamente cerca de 300 famílias; << Contribui com uma mudança de comportamento que vai deixar o planeta mais limpo e melhor. Ou seja, você pode ajudar o mundo com o simples ato de separar o lixo.
E as doenças? Além de ser um verdadeiro desperdício de recursos naturais e energia, a disposição incorreta do lixo, em terrenos e ruas, pode causar o entumpimento de boca de lobos e o assoreamento de riachos. Isto por si só já gera uma série de transtornos, como alagamentos em dias de chuva forte. Além disso, o lixo jogado em terrenos baldios pode causar uma série de doenças. Entre elas estão a salmoneloses, dengue, tétano, leptospirose e febre tifóide, Tétano: Causada pelo bacilo Clostridium tetani, a contaminação pode se dar ferindo-se com objetos cortantes contaminados ou andando descalço em solo contaminado. Os sintomas se manifestam após 5-10 dias após a infecção e a prevenção é a vacinação que deve ser efetuada em criança de dois a três anos
de idade com intervalos de 30 à 60 dias. Leptospirose: Causada pela bactéria Leptospira presente na urina de ratos, geralmente a contaminação se dá no período de enchentes onde a urina se mistura na água, o contágio se dá pelo contato, principalmente se a pessoa tiver algum arranhão ou corte. Nas formas mais graves são nescessários cuidados especiais, inclusive internações hospitalares. Febre Tifóide: Causada pela bactéria Salmonella typhi que se desenvolve no lixo. Se não for tratada com urgência leva a uma confusão mental e até a morte. O contágio se dá através da ingestão de alimentos ou água contaminados, esta contaminação ocorre através do contato dos alimentos ou água com as fezes humanas contaminadas.
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Geral
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Almoço reúne presidentes na Semana Farroupilha O dia 19 de setembro foi o momento do Galpão da UAB, nos Pavilhões da Festa da Uva, receber os presidentes das Associações de Moradores para o tradicional ‘Almoço dos Presidentes’, na Semana Farroupilha. Estiveram presentes lideranças de todas as regiões de Caxias, prestigiando o momento de confraternização e integração. A diretoria da UAB preparou o almoço com dedicação, servindo uma típica comida campeira com feijão tropeiro, carreteiro, salsichão, quirera, couve refogada e diversas saladas. Além disso, todo o evento foi transmitido pela rádio UAB FM 87.5 Confira abaixo algumas imagens da confraternização. Fotos: Karine Endres
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Geral
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Bem Estar
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Outubro Rosa chama atenção para o câncer de mama Foto: Divulgação | Personal Mamãe e Bebê
O Outubro Rosa é um movimento que nasceu nos Estados Unidos, na década de 1990, com o intuito de estimular a participação da população na prevenção do câncer de mama. O mês é marcado anualmente com o objetivo de compartilhar informações sobre a doença e promover a conscientização sobre a importância da detecção precoce da doença. No Brasil, desde 2010, o Instituto Nacional de Câncer participa do movimento, promovendo espaços de discussão e palestras divulgando e disponibilizando informações, tanto para profissionais de saúde quanto para a sociedade. Em 2015, a campanha do INCA no Outubro Rosa, tem como objetivo fortalecer as recomendações para o diagnóstico precoce e rastreamento de câncer de mama indicadas pelo Ministério da Saúde.
Autoexame é fundamental para descobrir doença no início
A assessora de comunicação da Associação de Apoio a Pessoas com Câncer (AAPECAN), enxerga que a campanha teve um bom impulso nos últimos anos. Para ela, “o mês de outubro vem com muita força na prevenção, promovendo muitas palestras em empresas e escolas, alertando a prevenção, e tudo sem custo, apenas pedindo doação de alimentos para uma melhor causa”, cita a
assessora. “Contudo, espera-se ampliar a compreensão sobre os desafios no controle da doença, que não pode se limitar apenas a mamografia, mas também ao acesso ao diagnóstico e se necessário o tratamento o mais precoce possível, para que assim, não só o mês de outubro, mas todo o ano seja de conscientização”, afirma a assessora.
Entenda mais O câncer de mama é o crescimento descontrolado de células da mama que adquiriram características anormais (células dos lobos, células produtoras de leite, ou dos ductos, por onde é drenado o leite), anormalidades estas causadas por uma ou mais mutações no material genético da célula. A doença ocorre quase que exclusivamente em mulheres, mas os homens também podem ter câncer de mama. Existem mutações que fazem com que uma célula apenas se divida exageradamente, mas não tenha a capacidade de invadir outros tecidos. Isto leva aos chamados tumores benignos ou não cancerosos. Quando ocorrem muta-
ções no material genético de uma ou mais células, e estas adquirem a capacidade não só de se dividir de maneira descontrolada, mas também de evitar a morte celular que seria normal no ciclo de vida de qualquer célula do organismo, e também de invadir tecidos adjacentes, elas dão origem ao câncer. Estas células, agora cancerosas, adquirem a capacidade de se desprender do tumor, entrar na circulação (linfática ou venosa) e se implantar em outros órgãos. Esta capacidade de sobreviver em meio a outro tecido ou órgão é uma particularidade das células cancerosas, que também conseguem promover crescimento de novos vasos para alimentar a sua pró-
pria divisão celular exagerada. Assim, tumores malignos ou cânceres, além de constituir populações de células que crescem exageradamente, invadem outros tecidos diretamente ou pela circulação e são um risco à vida dos indivíduos. O câncer de mama, além de ser classificado em diversos tipos, com características e graus de gravidade diferentes, deve sempre ser estadiado, isto é, passar por uma avaliação quanto à sua extensão e disseminação. Este estadiamento determina se a doença é localizada (precoce), localmente avançada (tumor grande e com gânglios comprometidos) ou metastática (espalhada para outros órgãos).
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Associações são reativadas Nos últimos meses desde a eleição, diversas Amobs estão sendo reativadas. Segundo Flávio Fernandes, presidente da UAB, em um primeiro momento, a Diretoria Executiva da entidade deliberou que não seriam feitas as reativações ainda em 2015. “Em um momento, definimos que primeiro seriam feitos os cursos de formação para as novas Amobs”, explica. Mas Flávio relata que após o curso de formação, várias Associações procuraram a UAB para efetuar a sua reativação. “Então a Executiva discutiu novamente e deliberou por efetivar essas reativações, para não prejudicar as comunidades”, relata ainda Flávio. As Associações reativadas nestes últimos dois meses foram Vila Moderna, Loteamento Parque dos Pinhais, De Lazzer II, Vila Ipiranga, Grupo Associativo Kayser II e Loteamento São Conrado / Jardim do Shopping.
Kayser II lembra que organização é fundamental O Grupo Associativo Kayser II é um exemplo de quando a comunidade considera que a organização facilita a conquista das reivindicações. “Nada sai do lugar sem a ajuda de uma Amob. Estamos tentando colocar a luz no loteamento, mas como a prefeitura não liberou o mapeamento das ruas, a RGE não pode fazer”, diz a presidente escolhida, Olga Fontanella. Segundo ela, a prefeitura já colocou a marcação com a indicação dos postes, mas a RGE não instalou a iluminação. “A comunidade quer a regularização da luz, porque prefere pagar. Do jeito que está, não tem como ficar, porque é muito perigoso”, afirma a presidente. “O pessoal da prefeitura
Foto: Karine Endres
afirmou que o mapeamento já está sendo feito, mas nós não temos certeza de quando ficará pronto”, diz. Ela também relata que com frequência cai a luz, estragando eletrodomésticos, fora o risco de incêndio que ao qual a comunidade está exposta. O caso do Kayser II é típico da necessidade de reguRede elétrica irregular preocupa larização fundiária. Segundo Lúcia Kliruas feito pela prefeitura nesppel, a prefeitura já marcou uma te processo de regularização é reunião para oficializar a regufundamental para que a RGE larização da comunidade. Por faça a instalação dos postes e exemplo, o mapeamento das fiação da rede.
Confira quem assume Vila Moderna - Presidente: Jorge Luiz Trentin | Vice: Carlor Marques de Silva Loteamento Parque dos Pinhais - Presidente: Sérgio Luis da Silva | Vice: Derli N. Teixeira De Lazer II – Presidente: Ademir Tomazoni | Vice: Lourenço Clóvis de Azevedo Vila Ipiranga – Presidente: Silvana Regina Vencato Pinto | Vice: Jair Rogério Müller Grupo Associativo Kayser II – Presidente: Olga Fontanella | Vice: Maria Fontanella Loteamento São Conrado / Jardim do Shopping – Presidente: André Paggnin | Vice: Juceli Pigatto
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Comunidade quer reforma da escola Leonor Rosa Foto: Rodrigo Moraes
Loteamento Caxias tem dificuldades com os Correios
Foto: Rodrigo Moraes
Falta de rampa de acesso gera empecilhos para inclusão de cadeirantes
Morro com forte inclinação dificulta circulação do transporte público
Para Adelar Walter, presidente do Loteamento Caxias, a principal dificuldade da comunidade neste momento é a entrega das correspondências pelos Correios. Até há pouco tempo, a rua não tinha um CEP, logo não podia receber as correspondências dos Correios. Mas com o prolongamento da Rua dos Canários, em cerca de 500 metros, e com as casas devidamente numeradas, não haveria motivo para os Correios não entregarem as cartas. “Tanto é que o Samae e a RGE entregam as contas nas casas”, diz o presidente. Os Correios deixam as cartas de alguns moradores nas casas dos vizinhos, fazendo com que os moradores tenham que procurar as cartas e muitas correspondências se percam. Para Adelar, um grande avanço foi a pavimentação da Rua dos Canários, que era uma demanda de mais de quatro anos. A conquista foi através do Or-
çamento Comunitário. Walter diz que a comunidade está engajada em manter o espaço limpo. “Todos os moradores estão cobrando um dos outros para que a nossa comunidade seja um lugar prazeroso de se estar residindo”, afirma. Assim acredita que irá promover a perpetuação de uma educação para com o meio ambiente, para as crianças e adultos que moram na região. O presidente do loteamento levanta algumas demandas, como a falta de transporte para a comunidade. Um trecho da Rua dos Canários é de um forte morro e os ônibus não tem força para subir, prejudicando usuários do serviço. O Loteamento Caxias é uma comunidade unida para um propósito de melhoria. Para Adelar Walter, essas mudanças ainda virão, pois a comunidade não deixará de lutar por elas.
Na Vila Romana, a comunidade quer a reforma da escola municipal de ensino fundamental Professora Leonor Rosa. A presidente da Amob, Eroni Castro Klipel, conta que na assembleia geral do orçamento comunitário, em 2014, os recursos foram destinados para a construção de um muro para a sustentação dos fundos da escola, e também para a instalação de rampas de acesso para cadeirantes. Os muros foram danificados quando um vizinho fez reformas na sua casa. Agora, o muro da escola ameaça desabar, inclusive parte da área está com o acesso isolado. O recurso para a obra já foi aprovada pela prefeitura, mas ela não iniciou. “Esta obra já foi liberada ano passado. Estamos prestes a realizar outra reunião do orçamento comunitário, e a obra não iniciou”, fala a presidente. Eroni afirma ter consciência de que Caxias está executando muitas obras, mas que tinha a expectativa que o problema fosse resolvido antes. “Acreditá-
vamos que os reparos se iniciariam pelo mês de março ou abril, mas estamos na reta final de 2015, e nenhum sinal de algo ser feito”, relata Eroni. Já a diretora da escola Leonor Rosa, Rosana Rizzon, pontua o fato de que a instituição de ensino está unida com a comunidade para que na próxima reunião do OC as melhorias necessárias sejam conquistadas. Segundo a diretora, os filhos estão informando os pais sobre as reuniões. Para a diretora, a falta de rampas na escola acaba sendo um desestímulo para os pais de cadeirantes. “Os pais cansam. Precisam trazer os filhos e contar com a ajuda de outros pais e professores para as crianças poderem entrar na escola”, explica. Outro problema eminente da escola é o grande fluxo de carros e vans na entrada e saída dos turnos, em um local de morro acentuado, sendo que a faixa de segurança para travessia não se localiza em frente ao portão de entrada.
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Espaço Comunitário
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Jardim Eldorado conta com amplo espaço O centro comunitário do Jardim Eldorado é um caso diferenciado em Caxias: conta com um amplo salão, que comporta mais de 820 pessoas. Segundo o presidente da associação, Dalvir da Silva Moraes, o prédio foi construído por volta de 1987 e conta com 500m2. Neste espaço está distribuído o palco com pista de dança, banheiros, cozinha equipada com freezers, geladeira, fogão, churrasqueiras externas e uma câmara fria, além de louças e utensílios para 500 pessoas. Ainda conta com uma biblioteca comunitária e, ao lado, uma academia da melhor idade, um parque infantil e um campo de futebol , equipado com quiosque, vestiários e banheiros. E todo este complexo está inserido em uma área verde que chega próximo a dois hectares. “É muito grande e queremos que seja melhor aproveitado pela comunidade”, defende Dalvir. Para isso, ele pretende cercar a área verde e defende que a prefeitura conclua os passeios públicos. Outro desejo é construir um ginásio esportivo onde podem ser desenvolvidas atividades buscando integrar as crianças e adolescentes. “Pretendemos usar a área verde como espaço de lazer, esporte e convivência, porque hoje é local de insegurança para comunidade”, afirma.
Fotos: Dalvir da Silva Moraes
Dificuldade O centro enfrenta problemas legais, quanto ao CNPJ usado, que é o da Amob. Dalvir, que está em sua primeira gestão, relata que foi preciso buscar várias instâncias, como a Prefeitura e a Receita Estadual para regularizar a situação. “Foram feitos cheques sem fundo. A situação está completamente irregular. Há anos que a situação fiscal do centro foi abandonada e agora é preciso regularizar tudo. Na prefeitura eu já consegui, mas na Receita Federal me disseram que o CNPJ não existe”, fala preocupado.
Condições de uso
Segundo ele, hoje o centro está em péssimas condições, com problemas estruturais. “Não sei o quanto vale a pena investir em um local que ficou anos sem nenhum reparo e que tem problemas estruturais”, argumenta. O centro está sendo cedido para festas e eventos e também é usado pela comunidade. Nas terças e quartas acontece o projeto Conviver e na quarta são realizadas aulas de danças gaúchas, promovidas gratuitamenCentro Comunitário te pela Amob. Jardim Eldorado “Os colégios da região usam bastante Estrutura: salão para 820 pessoas, com palco e pista de dança, banheiros, cozinha equipada com freezers, geladeira, fogão, churrasqueiras externas e uma câmara fria. Louças, talhares, mesas e cadeiras para 500 pessoas. Taxa de utililização: Baile de Casais / Jantar Dançante – R$ 1.500,00 | Almoço: R$ 600,00 | Almoço Beneficiente: R$ 500,00 | Chá de Fraldas / Aniversário de Crianças: R$ 150,00 | Aniversário de 15 Anos / Formatura: R$ 600,00 | Vigília religiosa: R$ 500,00 – Todos com entrada de 30% na assinatura do contrato e o restante na entrega da chave. O contratante entrega limpo ou paga a taxa de limpeza de R$ 100,00 (sem louças). Endereço: Armando Canalli, 957, Jardim Eldorado
Construção abriga mais de 800 pessoas, mas é antiga e exige reformas
o espaço, para atividades beneficentes ou ligadas à agenda escolar, como as formaturas de final de ano”, explica Dalvir. Segundo ele, até sua posse, o salão era muito usado para festas com fins lucrativos. “Quando a comunidade queria, nunca conseguia usar, estava sempre ocupado”, relata. “Eu pretendo que o salão seja mais usado pela própria comunidade, mesmo que não traga tantos recursos financeiros”, diz Dalvir.
Reformas urgentes Entre estas reformas, está a que deverá ser feita na área externa da churrasqueira, ao lado de fora do salão. “Quero desmanchar e refazer, pois está toda
caindo aos pedaços. Tem que refazer a elétrica e hidráulica neste pedaço”, explica. A nova gestão da Amob já encaminhou o Plano de Prevenção Contra Incêndio, exigido pelo Corpo de Bombeiros. Segundo Dalvir, o PPCI já foi protocolado e aguarda a vistoria do Corpo. Segundo ele, desde que esta nova gestão assumiu, já foram investidos cerca de R$ 5.000 para a reforma e adequação do espaço. “Este investimento foi feito apenas com os recursos provenientes da taxa de utilização”, explica. Além disso, foi refeita a parte elétrica de todo o centro e trocada a iluminação interna,
Projeto Embora o espaço seja amplo, ele não comporta atividades diversificadas e atrativas para envolver as crianças e adolescentes da comunidade. Para Delvir, buscar esse envolvimento, sobretudo no contraturno escolar, é um de seus principais objetivos. Para isso, ele sonha em literalmente colocar o atual salão no chão e construir um ginásio esportivo. Ao invés de um salão de festas que abrigue atividades esportivas, o objetivo é contar com um ginásio para esportes, que eventualmente receba atividades festivas.
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Esporte
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Campeonatos de futebol Série Prata e Veteranos se aproximam das finais Estão próximas as finais do 21º Campeonato Interbairros de Futsal Série Prata e o 9º Campeonato Interbairros de Futsal Categoria Veteranos. As últimas partidas devem acontecer no dia 31 de outubro, com quadra a definir. A data da premiação destes campeonatos será no dia 28 de novembro, na sede da UAB. Neste dia, as catego-
rias de base também devem receber os prêmios para os melhores colocados nas quadras. O campeonato Veteranos e o Série Prata se encaminham para as semifinais, no dia 24 de outubro, no Enxutão. Ainda estão na disputa pela Prata os times São Cristóvão, Serrano, Fátima Baixo e Fátima Alta.
21º Campeonto Interbairros de Futsal Série Prata Copa ‘Valdir Walter’ Foto: Karine Endres
Valdir é ex-presidente da UAB – cargo que ocupou por dois mandatos (de 2011 a 2013 e 2013 a 2015) e também fundador e ex-presidente da Amob Jardim Oriental. Hoje é diretor de Participação Popular da UAB. Também ligado ao movimento comunitário, exerce a função de vice-presidente da Instituição Comunitária de Crédito – ICC Banco do Povo, e vice-presidente da Fracab (Federação Riograndense de Associações Comunitárias e de Moradores de Bairros). Ele nasceu em 4 de junho de 1966, em Campo Belo do Sul, Santa Catarina, e veio para Caxias do Sul em 1º de janeiro de 1984, buscando emprego porque onde morava não tinha muitas perspectivas. “Com a vida recém começando, a gente tem sonho. E se a gente não for atrás, o sonho não chega até a gente”,
afirma. Ele é pai de Mathias da Silva Walter e tem Sandra Aparecida Corso como companheira. Em Caxias, primeiro buscou amparo na casa de um primo. “Era um período muito complicado”, lembra. O primeiro emprego foi na cooperativa Madereira Caxiense. Depois passou por diversas empresas, tendo atuado como montador e encarregado operacional em transportadora. Atualmente é motorista da Visate. Como presidente da UAB, suas principais conquistas foram a consolidação da Rádio Comunitária UAB FM 87.5, a abertura do Ponto de Cultura UAB Cultural e a conquista do título de Mais Bela Comunitária Estadual, em 2014. Ele também destaca a implementação o programa de policiamento comunitário e a transferência da Maesa para o município e seu tombamento.
A equipe São Cristóvão enfrenta o Serrano e no outro jogo, é Fátima Alta contra Fátima Baixa. Já pelo Veteranos, ainda jogam Nossa Senhora da Saúde, Serrano, Bela Vista e Esplanada. Se enfrentam as equipes Nossa Senhora da Saúde contra Serrano e Bela Vista joga com Esplanada, na disputa das semifinais.
Categorias de Base Os jogos das Categorias de Base estão previstos para 25 de outubro, na quadra do Arena, para as equipes do Sub 11. Já os guris da Sub 13 jogam no dia 8 de novembro, na quadra do Cruzeiro e os times do Sub 15 entram em quadra no dia 15 de novembro, no Arena.
9º Campeonto Interbairros de Futsal Categoria Veteranos Copa ‘Sérgio Beneton’ Sérgio Beneton, ex-gerente de operações da Visate, é o homenageado no veteranos. Ele nasceu em São Francisco de Paulo, em 1959. Veio para Caxias do Sul em 1970 com a família, quando o pai veio transferido de Cruz Alta para trabalhar na construção da Rota do Sol. Não demorou muito para os pais se mudarem novamente e ele ficar morando em uma casa de amigos. Estudou no Emílio Mayer, no Cristóvão de Mendonza e na Universidade de Caxias do Sul. Aos 14 anos começou a trabalhar na Expresso Caxiense, como auxiliar de mecânico. Cursou administração de empresas e tem pós-graduação em administração de serviços. Na Visate, trabalhou 30 anos, encerrando a trajetória na empresa como Gerente de Operações, cargo que ocupou por 28 anos. É pai de dois meninos, o Lucas e o Gabriel. Para Beneton, o sonho que todo o bom profissional deve ter é sempre estar bem atualizado. “Eu sempre me preocupo com aquelas coisas que se referem à transporte, procuro estar sempre atualizado. Sempre vão existir novas tecnologias, novas ideias de cidade e de mobilidade, por exemplo”, afirma. “Para mim, o estudo é sempre a força mobilizadora para nos fazer crescer. Não importa a idade, sempre há lugar para o aprendizado”, destaca. Para ele, a relação entre Visate e a UAB ajudou as lideranças comunitárias entenderem que transporte não é apenas a mudança na linha de ônibus. “As lideranças entenderam
Foto: Karine Endres
o que significa, o que custa e impacta para a comunidade uma alteração numa linha. Fez com que as duas entidades crescessem quanto ao entendimento sobre o transporte coletivo. A empresa entendeu como se inseria na comunidade e a UAB entendeu o que é uma empresa operadora do transporte coletivo”, afirma. Como destaque na sua carreira ele cita a implementação dos ônibus articulados no transporte coletivo em Caxias. “A implementação de uma jornada diferenciada também foi uma inovação e mudou a cara do sistema de transporte”, afirma. Além disso, houve a prorrogação do contrato de concessão em 2010 – que foi um marco para a Visate – e a conqusita dos troféus Medalha Bronze, Troféu Bronze, Troféu Prata e Troféu Ouro do PGQP (Programa Gaúcho de / qualidade e Produtividade) conquistados ao longo de 5 anos pela Visate, durante sua atuação na empresa.