Jornal dos Bairros
Especial Festa da Uva 2016 Ano 20 Nº 01
Publicação da União das Associações de Bairros de Caxias do Sul - Filiada à FRACAB e à CONAM
A União de todos, por uma Caxias melhor Foto: Mirando Toson
Sede da UAB, na Luiz Antunes, nº 80, bairro Panazzolo, é a casa do movimento comunitário em Caxias
Agenda Comunitária 27/02 - 14h00 Reunião de Diretoria - UAB 05/03 - 13h30 Assembleia Geral | UAB 05/03 - 13h30 Abertura das inscrições para o concurso Mais Bela Comunitária 2016| Sede da UAB 13/03 - 15h00 Baile da Melhor Idade | Ponto de Cultura UAB Cultural 19/03 - 8h30 1º Seminário de Organização das Mulheres - “A violência contra a mulher no cotidiano”| Câmara de Vereadores
Caxias já está imersa na Festa da Uva, a festa comunitária que une todos os bairros e loteamentos. É hora de celebrar a força do trabalho, mas também da vida comunitária. Para comemorar, trazemos uma edição especial, contando um pouco da história do Movimento Comunitário para você guardar na memória. | Páginas 04, 05, 06 e 07
1º Baile da Melhor Idade 13/03 | 15h Ponto de Cultura UAB Cultural Ingressos: R$ 15,00 | Mais informações: 3219.4281
Jornal dos Bairros Especial Festa da Uva
Opinião
Editorial Festa de todo um povo Para fortalecer nossa memória e resgatar um pouco da história do Jornal dos Bairros na Festa da Uva, buscamos nos arquivos e trouxemos para você o primeiro editoiral do JB em uma Festa da Uva. O artigo foi publicado originalmente em fevereiro de 2008, na Edição 2 do Ano 2.
Foram 30 dias navegando as
pelas, centro comunitários e escolas.
águas turbulentas do mar. Quando
Onde quem conhecia um pouco das
os primeiros imigrantes chegaram a
”letras” e dos “números” ensinavam
nossa terra, dividiram-na e abriram
os mais jovens. No salão,o jogo de
picadas na mata.
bocha, a mora , o quatrilho ,animavam esses bravos homens e mulhe-
Descobriram vertentes. A solida-
res que construíam o seu futuro .En-
riedade entre vizinhos distantes aju-
tre as cantoria, pelo sucesso da co-
dou a superar as dificuldades do pri-
lheita surgiu a TERCEIRA FESTA DO
meiro ano.
POVO.
Caça, pesca, um almoço em
E foi assim, a mais de um século
cada habitação. Era a PRIMEIRA FES-
homens e mulheres construíram uma
TA DO POVO.
cidade, que em 1931 realizou a sua
Construíram uma ferraria, pois precisavam de instrumentos de trabalho. Foice, facão, serrote e martelo. Já havia o pão, leite, porco e a galinha.Com as roupas novas de linho fabricadas pela mãe, realizou-se a SEGUNDA FESTA DO POVO. Depois vieram as uvas, o vinho que regava a cada refeição, a roça aumentava. De agosto a março existia o carinho e o entusiasmo do trabalho na terra.
1ª FESTA DA UVA. Hoje não existiria a XXIª edição da FESTA DA UVA sem o esforço destas pessoas. Sem seu espírito de solidariedade não teríamos a industrialização e a riqueza da nossa Caxias do Sul. Pequenos agricultores e trabalhadores humildes construíram uma grande cidade. A UAB ,quer lembrar o sangue e o suor deixados na terra não só por esses primeiros trabalhadores, de todas as origens, do campo, da cidade, ou da colônia. Conclamamos que a
Construíram-se, em mutirão ca-
Festa da Uva volte a ser a FESTA DE TODO UM POVO
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Festa da Uva: confira as alterações nas linhas de ônibus O atendimento do transporte coletivo urbano para os Pavilhões será feito através das linhas tradicionais que servem a região, assim como da Coletora Norte e Oeste – que terão o percurso estendido – e com a Linha 500 – Especial. A saída da Linha Especial direção ao Parque de Eventos será em frente à escola Presidente Vargas com itinerário via Moreira César. O atendimento iniciará uma hora antes da abertura dos portões e o encerramento uma hora após
o fechamento. A oferta de viagens será conforme a demanda de passageiros. Sendo assim, aos sábados e domingos haverá mais ônibus que em dias úteis. Além da L.500, também poderá ser possível utilizar as L.07 – Pioneiro e a L.64 - Vinhedos (passam em frente aos Pavilhões) ou a L.54 – Interbairros, L. 71 - Coletora Norte e L.74 - Coletora Oeste, que terão o itinerário ampliado via Pavilhões durante a Festa.
Seminário coloca violência contra a mulher em foco A UAB está preparando o 1º Seminário de Organização das Mulheres, com o tema “A violência contra a mulher no cotidiano”. A atividade será realizada no dia 19 de março, no Plenarinho da Câmara de Vereadores, e é voltada para todas as mulheres e ativistas sociais. Ângela Córdova, diretora de Organização das Mulheres, ressalta que o objetivo é trazer a mulher que mora no bairro para debater as diversas violências sofridas no dia a dia. “Violência não é apenas quando há a agressão física. Muitas vezes, somos questionadas quanto a nossa capacidade de realizar as tarefas, ou sobre a importância do nosso trabalho de cuidado com a família e com o lar, e isto também é uma violência”, diz. A diretora ressalta a importância de estar juntas para refletir sobre estes temas. “É importante termos um tempo para juntas discutirmos mas também reconhecermos que não é um problema
isolado”, fala Ângela. Estão sendo planejadas as palestras e os debates, mas também uma séria de dinâmicas em grupo que buscam facilitar a compreensão sobre os temas abordados. A atividade é gratuita e conta com a parceria da Coordenadoria da Mulher, Condim, Rede de Mulheres de Caxias do Sul e Frente Parlamentar Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul.
Jornal dos Bairros Expediente: Veículo da União das Associações de Bairros de Caxias do Sul – UAB - Rua Luiz Antunes, 80, Bairro Panazzolo – Cep: 95080-000 - Caxias do Sul Filiada à Federação Riograndense de Associações Comunitárias e de Moradores de Bairros (FRACAB) e a Confederação Nacional de Associações de Moradores (CONAM) Presidente: Flávio Antônio Fernandes Diretora de Imprensa e Comunicação: Paula Cristina da Rosa - comunicacao.uab@gmail.com Editora: Karine Endres - MTb. 12.764 - karine.endres@gmail.com Reportagem: Karine Endres Editoração e Design Gráfico: Karine Endres E-mail: jornaldosbairroscx@gmail.com Telefone: 3238.5348 Tiragem: 8.000 exemplares Conselho Editorial: Antonio Pacheco de Oliveira, Flávio Fernandes, Joce Barbosa, Karine Endres, Paula da Rosa e Paulo Sausen Email: uabcaxias@gmail.com Comercial: 3219.4281 Os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.
1º Seminário de Organização das Mulheres: “A violência contra a mulher no cotidiano” Dia 19 de março Plenarinho da Câmara de Vereadores Credenciamento: das 8h30 às 9h
Almoço: 12h30min (na sede da UAB)
Abertura: às 9h
Atividade de integração: às 14h (Câmara de Vereadores)
Mesa 1: 10h - As formas de violência contra a mulher. Painel com a Coordenadoria da Mulher de Caxias do Sul Mesa 2: 11h – A violência contra a mulher em Caxias. Números e onde buscar ajuda.
Dinâmica em grupo: às 14h30min (Câmara de Vereadores) Encaminhamentos: às 16h30min Encerramento: às 16h30min
Jornal dos Bairros Especial Festa da Uva
Festa Nacional da Uva
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Festa da Uva: chegou a hora de acolher e celebrar Foto: Antônio Lorrenzett
Entre os dias 18 de fevereiro e 6 de março, uma programação intensa irá movimentar o Parque Dr. Mário Bernardino Ramos, ou Pavilhões da Festa da Uva – como é mais conhecido. Fevereiro chegou e, junto dele, a 31º Festa Nacional da Uva. É o momento de receber os visitantes, acolher como ensinaram os antepassados e celebrar a uva, o trabalho e a alegria desta terra. Serão realizadas atividades e shows artísticos para todos os gostos. Do rock ao gospel, do pagode ao hip hop, passando pelo sertanejo e pelos ritmos
De 18 de fevereiro a 6 de março
Acesso aos Pavilhões De segunda à sexta-feira: das 14h às 22h Sábado e Domingo: das 9h às 22h
Estacionamento R$: 15,00 (todos os dias)
Ingressos para o Parque
Soberanas da Festa da Uva 2016 participam da Abertura da Colheita
gaúchos, a música estará presente nos pavilhões, seja no Espaço Multicultural, no Palco da Uva ou no Palco Cultura na Festa. Como novidades se destacam o Museu do Videogame, onde mais de 200 consoles, 6 mil jogos e clássicos da década de 70, 80, 90 e 2000 estão
expostos. Para quem gosta da temática, também haverá o 1º Concurso Sul Brasileiro de Cosplay, que irá acontecer dia 27 de fevereiro, às 19h. Na competição, os cosplayers, participantes do evento, vestem-se como o seu personagem favorito e concorrem ao prêmio de melhor fantasia.
Som e Luz Nesta edição está sendo apresentado de forma renovada o espetáculo Som e Luz. Além de um novo roteiro e apresentação, os ingressos estão com preços mais acessíveis neste ano. Dos antigos R$ 30,00 o público poderá acompanhar o espetáculo por R$ 4,00. O valor foi possível devido à uma parceria entre a secretaria do Turismo e o Sesc/ Senac, do Sistema Fecomércio. Estudantes, idosos e comerciários pagam meia entrada, a R$ 2,00. A história da imigração será contada em 40 minutos,
Foto: Rafael Lopes
De segunda à quinta: R$ 12 inteira e R$ 6 (pessoas com idade igual ou superior a 60 anos e estudantes - mediante comprovação) De sexta à domingo: R$ 15 inteira e R$ 7,50 (pessoas com idade igual ou superior a 60 anos e estudantes - mediante comprovação) PCDs: Pessoas com deficiências e um acompanhante não pagam o acesso para o parque da Festa da Uva e Desfiles Cênicos Musicais. Os ingressos do Desfile devem ser retirados antecipadamente. As arquibancadas são numeradas e a gratuidade será conforme disponibilidade de lugares.
Meio ingresso: não é necessário apresentar documento ou carteirinha de estudante na hora da compra do ingresso. A apresentação do documento deve ser feita na hora de entrar no Parque. Crianças menores de 10: anos não pagam ingresso para entrar no Parque. Passaporte (entrada livre todos os dias): R$ 90 - preço único (o passaporte é pessoal e intransferível. Será exigido documento com foto no momento da compra e no acesso ao Parque). Estudantes e idosos não têm desconto na compra do passaporte, somente na compra do ingresso individual.
Locais de Venda Centro de Informações Turísticas nos Pavilhões da Festa da Uva - R. Ludovíco Cavinato, 1000 - Nossa Sra. da Saúde, Caxias do Sul - RS - Fone: (54) 3207.1166.
Estréia mostrou novo formato do ‘Som e Luz’ para convidados
com sons, luzes e narrativas. Os ingressos dos 350 lugares em arquibancadas cobertas serão vendidos antecipadamente nas unidades do Sesc e Senac em Caxias do Sul. Serão
16 apresentações (apenas não haverá espetáculos nos dias 24 de fevereiro e 1º de março), sempre às 20h30min, junto às réplicas de Caxias do Sul de 1885.
Desfiles cênicos A rua Plácido de Castro sediará pela primeira vez os desfiles da Festa da Uva. A expectativa é atrair 16 mil pessoas em cada um dos oito desfiles noturnos que ocorrem durante os 18 dias da Festa. O espetáculo é uma das atrações mais tradicionais e
31º Festa Nacional da Uva
aguardadas do evento. Nesta edição promete encantar o público, apostando na cenografia, sonorização e na linguagem teatral. Com o tema “Imagens e Horizontes e 140 anos de imigração italiana no Rio Grande do Sul”, o cortejo terá a parti-
cipação de dois mil figurantes e contará com carros alegóricos sem tração à trator. Ele está dividido em 3 atos: origem de uma cultura, formação de uma cultura e uma cultura em festa, e promete trazer marcos dos valores presentes na cultura de Caxias do Sul.
Lojas Brisa Calçados e Brisa Esportes de Caxias do Sul - Av. Júlio de Castilhos, 1604, Centro // Rua Sinimbu, 2094, Centro // Av. Júlio de Castilhos, 1872, Centro // Av. Júlio de Castilhos, 2665, São Pelegrino // Rua Os 18 do Forte, 1471, Centro.
Shopping Iguatemi de Caxias do Sul (exceto para o Desfile Cênico Musical). Casas lotéricas: casas lotéricas conveniadas à CEF em todo o Brasil. Para tanto, o comprador precisa informar que deseja adquirir ingressos para o evento nº 10120 e informar o código 20911489 (apenas para acesso ao parque) Ingressos On-line (https://www.showebola.com. br) Durante o evento: na bilheteria da Festa.
Desfile Cênico Musical Dias 18, 20, 21, 26, 27 e 28 de fevereiro e 05 e 06 de março, sempre às 20h
Ingressos para Arquibancadas Aquibancadas: R$ 30,00 e R$ 15,00 (pessoas acima de 60 anos e estudantes.
Crianças de até 12 anos: não pagam desde que acompanhadas por um pagante
Locais de Venda Casa da Cultura Percy Vargas da Abreu e Lima - Rua Dr. Montaury, 1333, Centro Secretaria Municipal da Cultura - Rua Augusto
Pestana, 50, São Pelegrino Fone (54) 3901.1388 Centtro Municipal de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho - Rua Luís Antunes, 312, Panazzolo Fone: (54) 3901-1316
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Movimento
Especial Festa da Uva
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UAB: uma trajetória de lutas e conquistas Foto: Karine Endres
A União das Associações de Bairros (UAB) de Caxias do Sul é a entidade que congrega a força do movimento comunitário caxiense.
ca de sete anos e ficamos sem atuar com a entidade nesse período”, relata Luiz Pizzetti, presidente de honra da entidade e um de seus fundadores. Então, foi o momento de buscar manter a organização dos bairros, apesar de toda a repressão da Ditadura.
Atualmente, 236 associações de moradores de bairros (Amobs) estão registradas na entidade, representando bairros de diversas regiões, inclusive do meio rural. Fundada em 19 de maio de 1963, a entidade protagonizou lutas que ajudaram a construir Caxias. Desde a ampliação do acesso à água tratada e esgotamento, passando pela regularização fundiária e melhoramento das vias, até maior acesso à saúde, educação, lazer e cultura. Onde há demandas, há o movimento comunitário lutando por uma cidade melhor.
Luta contra a caristia
Ditadura Militar Logo no início de sua fundação, a entidade teve que enfrentar a repressão da Ditadura. “Em 1964 todos os documentos foram apreendidos por cer-
Na década de 70 e 80 tiveram destaque a luta contra a caristia. Foram momentos históricos quando os moradores dos bairros vinham ao centro lavar roupas no chafariz da praça. As ações buscavam ampliar o acesso dos bairros à água tratada, que sofriam com faltas constantes nas torneiras. Hoje, a entidade está sempre presente nas demandas populares dos diversos bairros e loteamentos, intermediando o diálogo com o poder público e reforçando as reivindicações locais. Diversas áreas de atuação estão no foco da entidade, que desenvolve ações em comunicação comunitária, mantendo o Jornal dos Bairros e a Rádio UAB FM 87.5, em cultura, através do ponto de cultura UAB Cultural, em esporte, com vá-
Assembleia Geral, em julho 2015, dá posse às diretorias de Amobs eleitas para o atual mandato
rios campeonatos ao longo do ano e na participação da construção de políticas públicas. Na área cultural, a entidade apoia a organização e realização de diversas festas comunitárias ao longo do ano, como as festas do Dias das Crianças e Natal, que acontecem nas comunidades. É parceira da Festa da Uva, da Semana Farroupilha, do Carnaval e da escolha do Mais Bela Negra.
A União é atuante em diversos conselhos municipais, sendo uma proponente de políticas públicas para segmentos como o de igualdade racial, habitação, mulheres, saúde, educação, transporte, juventude, esporte e lazer, economia solidária, meio ambiente, entre outros. Além disso, é parceira da Câmara de Vereadores com os projetos “Câmara Vai aos Bair-
ros”, e acompanha as reuniões anuais do Orçamento Comunitário, cobrando a efetivação das obras conquistadas. Outras atividades desenvolvidas pela entidade dizem respeito à formação das lideranças comunitárias e instâncias deliberativas, com a realização de seminários de formação, cursos de comunicação, conferências, congressos e assembleias.
Todo o dia tem trabalho No cotidiano da entidade, são desenvolvidas várias ações. Há o acompanhamento das reuniões dos diversos conselhos que a entidade possui assento, como o da Comunidade Negra (Comune), o da Habitação, Saúde, Educação, entre outros, implicando na organização e participação das conferências municipais, estaduais e nacionais.
dos pelas empresas concessionárias de serviços e pelo poder público costumeiramente estão em pauta. Neste ano, a entida-
de já recebeu a secretária de Educação, Marléa Campos e representantes dos Correios e RGE para discutir estes temas.
A Assembleia também é a instância máxima de decisão da entidade, cabendo a ela a aprovação final de assuntos como o regimento e comisFoto: Karine Endres são eleitoral, por exemplo.
Fórum dos Usuários
Assembleia Geral Todos os meses é realizada a Assembleia Geral da UAB, que busca trazer um tema importante das políticas e serviços públicos para serem debatidos pelos presidentes de bairros. Os trabalhos desenvolvi-
Lideranças discutem transporte coletivo no Fórum dos Usuários
Este é um espaço tripartite, gestionado pela prefeitura municipal através da secretaria de Trânsito, Transporte e Mobilidade. Também integram o fórum a empresa concessionária do serviço de transporte coletivo urbano na cidade, a Viação
Santa Teresa (Visate) e os avaliadores populares – que são os comunitaristas escolhidos pelas Associações de Moradores. Este Fórum foi criado pelo Decreto 10.497, de 31 de agosto de 2001, e tem por objetivo avaliar e acompanhar o serviço prestado em Caxias, sugerindo melhorias e adequações. Segundo o primeiro artigo do regulamento do Fórum, ele é “o mecanismo de avaliação popular da qualidade fundamentada na participação voluntária do movimento comunitário de Caxias do Sul, e tem como finalidade colher de forma ordenada os conceitos e opiniões da comunidade sobre a urbanidade, prestresa, adequação, acolhidade, frequência e pontualidade no transporte coletivo, bem como da modicidade da tarifa”.
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Movimento
Especial Festa da Uva As reuniões acontecem a cada três meses e são coordenadas pela secretaria municipal.
Telecentro A UAB mantém em sua sede um telecentro. São dez computadores para os alunos aprenderem noções básicas de informática. O projeto conta com a parceira da prefeitura municipal, que cede o instrutor. Ao todo, 160 alunos podem chegar ao fim dos cursos todos, a cada ano. O telecentro foi inaugurado em 2008 e conta com a parceria da prefeitura municipal, através da secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Emprego.
Mais Belas Comunitárias A cada dois anos, é eleito o quarteto de meninas que irá representar a beleza das jovens comunitárias. É o concurso Mais Bela Comunitária de Caxias do Sul, que passou a ser realizado em 1994. Este concurso indica as candidatas caxienses ao Mais Bela Comunitária do Rio Grande do Sul e, desde 1996, a candidata comunitária ao posto de rainha da Festa da Uva. Até então, as candidatas ao concurso estadual eram escolhidas através de indicação das lideranças. A primeira edição do evento aconteceu no antigo Teatro de Lona, quando este ainda ficava nos Pavilhões da Festa da
Uva. Fernanda Pedrotti foi eleita a Mais Bela Comunitária, Juliana Menegotto a 1º Princesa, Melissa Maciel a 2º Princesa e Kelen Boff a Simpatia Comunitária. A partir de 1997, a UAB passou a indicar uma das quatro integrantes da corte de Mais Belas como candidata para rainha da Festa da Uva. A ideia foi de prestigiar o evento e levar a UAB e os bairros para ainda mais próximo da maior festa comunitária do município. Já em 2014 foi realizado a primeira edição do Mais Bela Negra Comunitária e em 2015 o Mais Bela Comunitária da Melhor Idade. Na corte do Mais Bela Negra Comunitária, Stephanie Ferreira Barbosa foi eleita a Mais Bela, a 1º Princesa é Jaine Bueira Rodrigues e Sara Noronha conquistou o título de 2º Princesa. No concurso de Mais Bela Comunitária da Melhor Idade, o título ficou com Maria Olinda Polidoro. Maria Guimarães Aires é a 1º Princesa, Dejanira Teresinha Mendes é a 2º Princesa e Noeli Hoffmann Libardi é a Simpatia.
Esporte o ano todo Outra atividade que movimenta os bairros ao longo do ano é a realização dos campeonatos de futebol. Hoje, a UAB, através do seu departamento de Esportes, organiza cinco campeonatos: Categorias de Base (Sub 11, Sub 13 e Sub 15), Feminino, Prata,
05 Foto: Karine Endres
Em 2013, UAB comemou 50 anos com entrega do ponto de cultura ‘UAB Cultural’
Ouro e Veteranos. O primeiro campeonato foi realizado ainda em 1994, sem definir uma categoria em específico. Foi o 1º Campeonato Interbairros de Futebol, que passou a ser dividido entre a Série Prata (de acesso) e Série Ouro, que já estão na 21º edição. Os campeonatos Categorias de Base, Feminino e Veteranos estão todos na sua nona edição e ajudam a trazer ainda mais visibilidade para o esporte comunitário. Além disso, a Rústica Comunitária é outra atividade que já se incorporou ao calendário esportivo da cidade, estando na sua 10º edição.
Ponto de Cultura Em 19 de maio de 2013, quando a União completava seus 50 anos, foi entregue para Foto: Mário André Coelho
a comunidade o ponto de cultura UAB Cultural, que funciona ao lado da sede da entidade, no complexo histórico ‘Cantina Antunes’. Atualmente, diversas oficinas de teatro, acrobacia em tecido e hip hop são realizadas no local.
Comunicação Comunitária Outra frente de atuação da entidade é a comunicação comunitária. Hoje, a entidade mantém o Jornal dos Bairros, que é mensal, com tiragem de 8 mil cópias impressas, totalmente colorido e com distribuição gratuita em mais de cinquenta pontos da cidade. Desde 1997 o veículo mantém sua periodicidade, com breves interrupções em 2006. Nestes vinte anos de atuação, a busca sempre foi por um jornalismo de qualidade, que traga informação relevante e qualificada para as comunidades caxienses. Acreditando na formação
através do acesso democrático à informação, o Jornal dos Bairros se consolidou buscando ser uma fonte alternativa aos grandes veículos, em uma época em que a internet dava seus primeiros passos. A radiodifusão também é uma frente que conta com o trabalho da entidade. A UAB é parceira da TV Caxias, canal comunitário de televisão, que opera no Canal 14 da Net. Além disso, a UAB foi uma das entidades responsáveis por consolidar a Rádio Comunitária UAB FM 87.5. Inclusive, o nome do veículo é uma homenangem à União das Associações de Bairros, pelo seu protagonismo em fortalecer a comunicação comunitára em Caxias. A rádio começou a operar em 22 de março de 2013 e pode ser captada em diversos bairros de Caxias, mas sobretudo nas proximidades do bairro Petrópolis, onde está sua antena e as associações de moradores que compõem o quadro de entidades fundadoras. Foto: Karine Endres
A atual corte do Mais Bela Comunitária, eleita em 2014 é composta por Ingrid Bonatto (esquerda para direita), Tainara Dondoni, Nathalia Trindade e Luisa Moraes Paim
Jornal dos dos Bairros é ‘case’ de matéria do Sindicato dos Jornalistas sobre jornalismo independente
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Movimento
Especial Festa da Uva
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Muita luta gera bons frutos Nos últimos anos, a força do trabalho comunitário já garantiu a colheita de alguns bons frutos. Entre eles está a conquista do ICC - Banco do Povo, da consolidação do Fórum dos Usuários, da instalação do Telecentro, a implementação e ampliação do policiamento comunitário, a conclusão das obras do Instituto Técnico Federal do Rio Grande do Sul – campus Caxias do Sul, do ponto de cultura UAB Cultural, da concessão da rádio comunitária UAB FM 87.5, do encerramento das praças de pedágio, da criação e participação da Comissão de Regularização Fundiária e da concessão de uso para o município e tombamento da Maesa.
ICC - Banco do Povo A Instituição Comunitária de Crédito (ICC - Banco do Povo) é uma instituição de microcrédito com sede em Caxias, mas que atende a toda a região serrana. O objetivo da ICC é fornecer crédito com baixo custo para pequenos e micro empreendedores, formais ou informais, desenvolverem seus negócios. Microcrédito é aquele tipo de crédito com valores reduzidos quando comparado ao contratado por grandes empresas e que conta com juros bem menores. A ICC Banco do Povo foi criada em 16 de dezembro de 2001 e é uma parceria entre entidades sociais, comunitárias e prefeitura municipal – através da secretaria municipal de De-
Foto: Karine Endres
Comunidade do Cruzeiro reúne com policiais do comunitário, em 2012
senvolvimento Econômico, Trabalho e Emprego. O objetivo principal do Banco do Povo é proporcionar aos micro e pequenos empreendedores, formais ou informais, condições de acesso ao microcrédito para que estes possam ter a possibilidade de iniciar ou ampliar seu negócio, promovendo assim, o desenvolvimento econômico e social.
Policiamento Comunitário Uma das antigas lutas do movimento é pela implementação do policiamento comunitário, que já foi desenvolvido em diversos moldes. Desde 2012, Caxias do Sul experimenta um novo modelo, sendo que a cidade recebeu o projeto piloto em 14 de março daquele ano. No início, foram 11 bairros contemplados, que foram escolhidos de acordo com o mapa da criminalidade, da secretaria de Segurança Pública, e das indicações das lideranças comunitárias. A reunião aconteceu
na sede da UAB e contou com a participação de autoridades e comunitaristas. Atualmente, Caxias conta com 26 núcleos, 36 bairros e 78 policiais desenvolvendo o trabalho. A iniciativa é uma parceria entre prefeitura municipal, por meio da secretaria de Segurança Pública, com o Governo do Estado e a Brigada Militar. O município é responsável pelo repasse do aluguel dos Policiais Militares que residem nos bairros, enquanto o Estado disponibiliza o efetivo, equipamentos e viaturas.
Regularização Fundiária O tema da regularização fundiária e a ocupação justa das cidades é um tema recorrente no movimento comunitário. Com o crescimento desordenado de Caxias e a falta de opções acessíveis para compra, os moradores acabam ocupando áreas que não oferecem segurança ou em loteamentos irregulares. Hoje, mais de 60% Foto: Karine Endres
do município está irregular ou é resultado de uma situação irregular que foi se consolidando ao longo dos anos. Nos últimos anos, o Ministério Público tem processado o município que é acusado de, ao levar as melhorias como iluminação pública e saneamento, ser conivente com o parcelamento irregular. Os custos destes loteamentos deveriam ser dos loteadores, que acabam sumindo. Para começar a resolver este problema de forma definitiva, a prefeitura municipal criou a Comissão Especial de Regularização Fundiária em fevereiro de 2013. Esta comissão reúne Ministério Público, Brigada Militar, secretarias municipais, cartórios, Câmara de Vereadores e UAB para buscar soluções para o problema. A ocupação de encostas de morros ou beiras de riachos, com risco de desabamento e enchentes, não são incomuns e também as ocupações de áreas verdes ou rural sem o devido parcelamento geram problemas. Os loteamentos que não obedecem aos critérios do plano diretor acabam criando na prática uma cidade de ‘segunda’, quando os que possuem recursos financeiros habitam as melhores áreas e os que não tem ocupam, muitas vezes, regiões sem nenhum planejamento urbanístico. Além da ocupação desordenada, impactando no trânsito, no acesso ao saneamento e à luz regular, estas famílias ficam distante dos serviços de saúde e educação, por exem-
plo. A regularização destes espaços acaba ficando ao cargo do poder público, que acaba ‘secando gelo’.
Fim dos pedágios A luta pelo encerramento das praças de pedágio privadas na Serra Gaúcha foi uma das mais emblemáticas da história da entidade. A UAB participou ativamente das mobilizações contra os pedágios, sendo uma das entidades fundadoras da Assurcon (Associação dos Usuários de Rodovias Concedidas do RS). Entre os anos 1998 e 2000, a União foi uma das promotoras de diversas paralisações nas praças de pedágio de Farroupilha e de Vila Cristina. Este fato gerou inclusive conseqüências jurídicas para a entidade e para o então presidente, Daltro da Rosa Maciel, e secretária geral, Tânia Menezes. Eles foram punidos com o ‘interdito proibitório’, instrumento judicial utilizado pelas concessionárias, para que não se aproximassem das praças de pedágio. O movimento comunitário teve uma atuação decisiva naquele momento. O nosso objetivo era que o pedágio fosse comunitário, nos moldes de Portão, onde o valor cobrado é menor e os investimentos são maiores”, afirma Daltro Maciel. Após quinze anos de lutas e mobilizações, e não apenas nas praças e ruas, mas também na justiça, finalmente os contratos de concessão dos pedágios foram encerraFoto: Pedro Revillion | Palácio Piratini
De um lado, lotes regularizados. De outro, ocupações irregualres. E assim Caxias cresce
Pedágio entre Caxias e Farroupilha é fechado, em maio de 2013
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Especial Festa da Uva dos. No dia 31 de maio de 2013, o governador Tarso Genro (PT) esteve em Caxias do Sul para comemorar a abertura das cancelas da praça de pedágio entre Caxias e Farroupilha, na RS 122.
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Foto: Alexandre Pereira
Federação das Associações dos Amigos de Bairros é fundada
Conclusão do prédio do IFRS A UAB encampou a luta pela conclusão do Em ato, comunidade abraça prédio do IFRS prédio do Instituta deste sonho, que é o acesto Técnico Federal – Campus so de educação de qualidade Caxias do Sul – no bairro Fátie gratuita para os moradores ma. A conquista foi celebrada dos bairros. em dezembro de 2013, com a conclusão das obras. Maesa para Por diversas vezes as obras no bairro foram adiadas, por Caxias problemas com a empresa que venceu a licitação do GoverA luta que começou pelo no Federal. Diversas ações fotombamento do prédio da Meram realizadas para a conquistalúrgica Eberle S.A. / Fábrica Foto: Andreia Copini
Governo do Estado transfere propriedade da Maesa para Caxias
Foto: Karine Endres
Nos dias 11 e 19 de maio de 1963, acontecia em Caxias o I Congresso das Associações de Amigos de Bairros, reunindo 27 Associações de Amigos de Bairros. No segundo dia do congresso, com a participação de 94 delegados, é fundada a Federação das Associações de Amigos de Bairros de Caxias do Sul e eleita a primeira nominata. Luiz Pizzetti, que foi nomeado como 1º tesoureiro naquela data e é atual presidente de horna da UAB, lembra que as lideranças comunitárias tinham o interesse em fortalecer um movimento que não fosse partidário. “Sindciatos defendem categorias, grupos religiosos representam religiões, partidos, são agremiações partidárias. Queríamos unir as pessoas independente de qualquer destas condições. Por isso nos dedicamos a construir o movimento comunitário em Caxias e em fundar o que viria a ser a
UAB”, relata. Naquele 19 de maio, Ercílio Covolan é aclamado o presidente da entidade, que contava ainda com Hermenegildo Farado de Moraes como 1º Vice-presidente, Venâncio Debastian como 2º Vice e e Oli Carvalho dos Santos como 3º Vice. As associações presentes naquele encontro eram a Associação dos Moradores da Vila Industrial, São José da Gethal, Primeiro de Maio, Petrópolis, Panazzolo, Medianeira, Madureira, Marechal Floriano, Jardim
América, Floresta, Bela Vista, Fátima, Vila Moderna, Burgo, Santa Catarina, São Vicente, Rio Branco, Primavera, Santo Antônio, Vista Alegre, Cristo Operário (Peteffi, Planalto e Ipiranga), Nossa Senhora de Lourdes, Cruzeiro do Sul I e II, Coltro, Eusébio Beltrão de Queiróz, Vila Operária e Cinquentenário. Mais tarde, a entidade passaria a se chamar União das Associações de Bairros, já que a Federação Estadual já atuava naquele momento.
2 (Maesa) passou pelo uso do prédio e garantiu ao município a concessão do espaço de 50 mil m2 , no centro da cidade. Este é o prédio que fica na rua Plácido de Castro, onde ocorrem os desfiles da Festa da Uva neste ano. O projeto de doação foi sancionado pelo governador
Tarso Genro (PT) em 8 de dezembro de 2014. Na época, o valor estimado do prédio era de R$ 30 milhões A prefeitura de Caxias está finalizando o documento que prevê usos e formas de custeio do espaço, item que condiciona a entrega da titularidade para o município.
Além disso, o prédio foi finalmente tombado pela prefeitura municipal em 28 de janeiro de 2015. A reivindicação para que o patrimônio tivesse suas características preservadas foi feito pela UAB ainda no início de 2012, com o pedido formal de tombamento para a prefeitura.
Luiz PIzzetti foi um dos fundadores da UAB
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Vaga na educação infantil ainda é prioridade Foto: Karine Endres
No dia 13 de fevereiro, a secretária municipal de Educação, Marléa Alves, esteve na sede da UAB para participar da segunda Assembleia Geral do ano. Também participaram as diretoras Pedagógica e Administrativa da SMED, Thaís Gomes Duarte e Elaine Bortolini, respectivamente. A ampliação da oferta de vagas na educação infantil ainda é o principal problema apontado pelos comunitaristas. Edson Moraes, presidente da Ambo Interlagos, chamou a atenção para o aumento de procura de vagas na rede pública, já que a crise afeta a capacidade das famílias em pagarem as mensalidades nas escolas particulares. Para ele, isto também vai gerar mais demandas na Defensoria Pública, através de ações judiciais. Já Vagner Marçal, presidente do São Leopoldo, reivindicou mais uma vez uma escola infantil para a comunidade. “Há algumas assembleias atrás, foi realizada uma pautando o Orçamento Comunitário, e naquele momento, quando eu novamente solicitei a construção de uma escola de educação infantil, que é demanda da comunidade, foi dito que havia sido feito um estudo e apontado que não havia essa necessidade no bairro, que seria composto por uma população de mais idade. Eu quero saber se de fato este estudo existe?”, perguntou. Ele afirmou que esta é uma demanda antiga da comunidade, que já acumulou R$ 200 mil para este fim. “Destinamos
Educação mobilizou os comunitaristas em fevereiro
verba para a escolinha até que a Prefeitura decidiu que escolas infantis e postos de saúde seriam prerrogativas do poder público, não podendo mais ser reivindicado no OC”, relatou. “Eu respeito a posição da prefeitura, mas como líder comunitário e atuando junto à igreja, fazemos atendimento para mais de 22 famílias carentes, que não tem condições nem de comprar comida. Sabemos que somos um bairro mais central, mas isso não significa que sejamos um bairro sem povo carente. Povo existe em todos os lugares. Respeito todos os bairros que necessitam de creche, os mais necessitados, mas isso não significa que não exista necessidade no meu bairro”, afirmou.
Agradecimento Juliana Maciel, diretora de Inclusão Digital da UAB, agradeceu a inauguração da escola de educação infantil Paulina Soldatelli, no loteamento Santo Antônio. Ela chamou a atenção para o fato do projeto arquite-
tônico não levar em consideração o clima de Caxias. “Eu sei que o projeto destas novas escolas é padrão, determinado pelo governo federal, mas para nossa realidade é muito complicado. O acesso das crianças aos banheiros e refeitórios não conta com proteção suficiente, sujeitando as crianças ao tempo”, disse. Juliana também chamou atenção para o fato da
escola fechar no final de ano e em janeiro, dificultando para os pais que trabalham.
Manuteção A presidente a Amob Castelo, Ivete Boff Moreira chamou a atenção para obras de reforma necessárias na escola municipal Abramo Pezzi. “Há uma
infiltração na escola há mais de 17 anos, desde quando fui professora, e nunca foi resolvido. Ela está causando rachaduras em uma das salas que deveria ser usada pela educação infantil, retirando vagas de 44 crianças”, disse a comunitarista. “Já debatemos esse assunto muitas vezes com o poder público. Foi solicitado que a comunidade destinasse os recursos do OC para esta obra, mas os moradores não aceitaram. A comunidade defende que o valor que existe seja usado para o fechamento da quadra de esportes, que é coberta, mas é aberta nas laterais. Em dias de chuva impede a promoção de atividades, e das aulas de educação física”, explicou. Ainda segundo ela, rachaduras estão aparecendo em outras salas, de forma muito rápida. “O muro que faz divisa com a rua está abaulado e existe uma diferença entre as colunas que liga o muro com o prédio da escola, há uma preocupação que este muro caia na rua”, afirma.
Justiça ordena matrículas A secretária Marléa Alves chamou a atenção para a ‘judicialização da educação’, que vem acontecendo de forma sistemática na cidade. Isto acontece quando os pais não conseguem vagas e acabam ingressando na Justiça. “Quando a Justiça dá uma decisão e me ordena a matrícula de uma criança, eu não tenho como me negar. E então, essa criança é matriculada independente de sua condição financeira. Isto é um problema, porque a avaliação feita pela secretaria acaba sendo preju-
dicada”. Segundo ela, a Smed faz um ordenamento das matrículas que levam em conta vários fatores, como a idade e as condições financeiras da família, inclusive se está no cadastro único ou não.
Mais participação Marléa lembrou que está aberta aos comunitaristas para que sejam organizadas ações que envolvam a comunidade
escolar, as famílias e as lideranças. “Queremos que a comunidade esteja na escola”, disse. Ela lembrou que já fez este chamado na UAB, mas que houve pouca adesão. “Mas precisamos que todos participem. Contamos com a ajuda de vocês para levar os pais às escolas, para que participem do Projeto Família na Escola – Escola para Pais”,disse. Para ela, a educação de qualidade precisa de todos e a família integrada no contexto escolar é fundamental para avançar neste sentido.
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RGE e Correios pautam Assembleia de janeiro Postes em más condições, causando sério perigo de acidente, demora no atendimento da RGE, troca de endereços e falta de CEP foram as principais questões levantadas durante a Assembleia Geral da UAB, em janeiro.
Foto: Karine Endres
Os comunitaristas de Caxias se reuniram no dia 9 de janeiro do mês para debater os serviços prestados pelos Correios e pela RGE (Rio Grande Energia) no município. Rafael Dalabrida, Consultor de Negócios da RGE, Tânia Giordano, Coordenadora de Atividades Externas dos Correios, e José Antônio Cardoso Borges, Técnico dos Correios, estiveram presentes representando suas empresas e prestando esclarecimentos.
Atendimento na RGE Ivan Melo, presidente da Amob Universitário, iniciou a fala dos comunitaristas denunciando a demora da RGE em atender os chamados, mesmo em casos de emergência. “Há poucos dias houve um incêndio na nossa comunidade, em um local de difícil acesso. Foi feita a comunicação para a RGE desligar a energia, porque inclusive os bombeiros estavam com medo de que os postes caíssem. Mas não existe um número de fácil acesso para a gente ligar para a empresa. Fiquei mais de 40 minutos na linha tentando pedir que desligassem a rede e enquanto isso o fogo pegando”, relata. No Villa Lobos e Vergueiros, a presidente da Amob, Tania Menezes, há 30 dias pede uma ligação de luz para o centro comunitário. “Nunc a vi disso, vocês vendem luz e não querem ligar?”, questiona. Ela também fala sobre as faltas constantes de luz, que prejudicam a comunidade, já que contam com poço artesiano para o abastecimento de água. “Então, quando falta luz, além de ficarmos sem energia nas casas, as bombas do poço artesiano não funcionam e ficamos também sem água”, disse. Flávio Fernandes, que é presidente da UAB, também não conseguiu ligar a luz com facilidade. “A RGE levou 60 dias para me ligar uma luz. Tive que fazer várias solicitações”. Ele falou também sobre a parceria que há com a RGE des-
de a última gestão. “Temos um programa da empresa instalado aqui, facilitando o protocolo de solicitações dos presidentes. Quando a nova diretoria assumiu, foi preciso enviar a nova nominata e assinar um novo contrato. Levou seis meses para que a gente pudesse voltar a ter o programa aqui”, relatou. Para o ex¬-presidente da UAB e atual diretor de Participação Popular, Valdir Walter, a falta do ex-gerente da RGE, Giovani Bertaci, é grande. “Ao menos ele atendia o telefone. Tu ligava para resolver um problema e ele logo agendava uma reunião. O novo funcionário não te atende. Energia é coisa séria, não se brinca. Depois que acontece uma desgraça não adianta
Casa estava lotada na primeira assembleia do ano
dizer que não sabia. Não sabia porque não quer ouvir a gente”, falou. “Se o novo diretor não quer atender o movimento comunitário, que escolham outra pessoa que faça. Porque nós apontamos os vários problemas de energia que tem na cidade, evitando muitos problemas. Está faltando boa vontade”, denunciou.
Postes caindo A reclamação de postes caindo e más condições foi muito citada nesta AG. “Que só estão de pé graças aos fios”,
como disse o atual presidente do Cruzeiro, Gilberto Susin. Ilves Maria Teixeira, do 1º de Maio comentou que os postes novos foram colocados, mas “os velhos ficaram lá, caindo”. Cleusa de Moraes, presidente do Fátima Baixa, disse este problema não é resolvido, mesmo depois de vários protocolos e ligações. “ Além disso, o 0800 é um parto. A gente não consegue resolver as coisas por ele”. E quando a gente consegue te passam para um e depois para outro, e então a ligação cai. A gente chega a ficar seis, sete
dias, tentando as ligações. E quando consegue ainda nos esquecem. Com estes temporais, as coisas estão muito perigosas. Tem poste caindo, tem poste escorado, é um perigo”. Adelar Walter, do Loteamento Caxias fez a mesma denúncia. “Botaram os novos e deixaram os velhos encostados nos outros”, diz. Segundo ele, há um protocolo na RGE desde outubro sobre isso. “Fui pessoalmente na RGE pedir a troca dos postes e nem a vistoria foi feita até agora”, denunciou Hugo Trindade, do Cidade Industrial.
Ampliação e troca de endereços Mudanças nas entregas das correspondências dos Correios e das contas de luz da RGE também foram muito mencionadas na Assembleia. O presidente do Cruzeiro, em sua fala, pediu que os Correios chegassem até o loteamento Formolo, “para que os moradores possam receber as correspondências em casa”. A ampliação da área de entrega dos Correios também foi feita por Alaor Correa Barbosa, presidente do Belvedere. Segundo ele, as famílias do loteamento ainda usam a caixa postal de uma família próxima,
mesmo as ruas já tendo sido legalizadas e ganhando seus nomes há mais de dois anos. “Ouvimos informações não confirmadas de que já estaria sendo encaminhado para recebermos as cartas através dos Correios no loteamento. Agora não sabemos se está sendo feita a licitação para a aquisição das caixas coletivas ou se receberemos as correspondências em casa. A gente gostaria de saber como isso está sendo feito”, perguntou. Ele também quis saber como atualizar o cadastro das ruas com a RGE, com os nomes
atuais. “O que precisa ser feito para que nossos endereços de entrega sejam atualizados com os nomes das ruas? Quando estes nomes foram aprovados na Câmara, automaticamente a prefeitura passou a nos enviar suas correspondências com os nomes corretos. O que precisamos fazer para o mesmo acontecer com a RGE?”, perguntou. Uma dúvida é se a Amob pode solicitar a mudança para todos moradores ou se cada família precisa ir. Alteração no CEP foi solicitada por Tania Menezes, do Villa Lobos e Vergueiros,
que pediu que fossem enviado para a Amob. “A gente regularizou as ruas no ano passado, e a Câmara de Vereadores aprovou os novos nomes, mas está uma confusão meio generalizada com os CEPs”, disse. “Gostaríamos de divulgar os novos números”, pediu. No 1º de Maio, uma das principais dificuldades é a troca de endereço feita pela RGE. “Está havendo muita confusão entre os becos. “É comum a carta do Beco 15 ser entrega no Beco 3 e vice-versa. “Precisamos ver como vamos resolver isso, porque todos meses é
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Especial Festa da Uva uma confusão”, fala. Os Correios também tiveram críticas quanto à entrega das correspondências. “Os entregadores não têm atenção com os números das residências, trocam, e nós temos que ficar procurando para quem era. Nem todos devolvem as correspondências trocadas e há moradores que acabam não recendo as contas e pagando juros” citou a presidente do Fátima
Hugo Trindade, presidente da Amob Cidade Industrial, chamou a atenção para a uma situação de má atendimento que aconteceu com ele nos Correios. “No centro de correspondência, em Caxias, fui buscar uma encomenda e disseram que não estava lá. Cheguei em casa e verifiquei na internet que sim, estava lá. Tive que voltar ao local para poder retirar. É um desrespeito. Nunca vi isso acontecer”, disse.
Correios pedem atenção com a numeração Tânia Giordano, representante dos Correios e comunitarista com atuação no Reolon, a localização do Centro de Entregas e Encomendas, próximo ao Shopping Iguatemi, é uma dificuldade. “Quando houver necessidade, para uma reclamação mais pontual, pode pedir para subir na nossa sala, para que a gente possa conversar e ver como podemos melhorar nossa atuação”, afirma. “Temos o nosso 0800, mas eu concordo que este número dificulta, e nós dos Correios, buscamos estar mais próximos da população. Temos o número 3214.4605, que os presidentes podemW ligar lá, que vamos conversar com vocês. Queremos que vocês nos avisem de problemas de troca de correspondências, porque conseguimos identificar pela região e comunicaremos o gerente deste carteiro, para vermos o que está acontecendo”, afirmou. Ela afirmou que vai ser chamada a atenção para a questão da troca de números. Mas para ela, os moradores também precisam colaborar com isto. “Vo-
cês precisam deixar bem exposta a numeração dos Correios na casa de vocês”, afirmou. “Não é o número que a RGE usa, mas sim o número postal”. Ela pediu que esse número fosse afixado de forma bem visível, onde a janela não tape quando estiver aberta, ou atrás de uma árvore, um viga. “Não precisa ser um letreiro bonito, pode inclusive ser pintado à mão, mas que seja legível e claro”. As reclamações quanto a atendimento e atrasos serão enviadas para os gerentes responsáveis. Para lugares onde não há entrega, foi pedido que a solicitação fosse feita pelo número 3214.4605 – para falar com José Antônio. “Liguem para nós, da CAE, que certamente haverá uma resposta. Mas lembrem-se de que não podemos abranger áreas irregulares na nossa entrega e o que o número da RGE não é o nosso. Tem casas em Caxias que tem três números. É uma dificuldade muito grande para a gente”, disse José Antônio Borges, também representante dos Correios.
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Cinco anos para revisar todos os postes lar deve ser enviada Representando para o no 27350, e no a RGE na AG, Rafael corpo da mensagem Dalabrida, explicou escrever a palavra luz que Giovani Bertaci, e o número da instaera responsável por lação consumidora. fazer o atendimento “Quando a à comunidade, mas RGE retornar dizensaiu da empresa. O do que o telefone novo encarregado, não é cadastrado, o Carlos Alberto Amoconsumidor cadasrin está de férias. trar”. Então, segun“Sou representante do ele, deve ser usada região dos Camdo o mesmo número, pos de Cima da Serra, sediado diz que a concessionária envia usando no corpo de mensagem então em Vacaria. Estou substium técnico que avalia e indica o número da conta de energia e tuindo ele durante as férias. Vejo um prazo para sua execuação. no final a sigla IN. “Quando voaqui a grande importância da “Eu não sei dizer se todos estes cês tiverem feito este cadastro, reunião e as várias demandas. postes que vocês comentaram e faltar energia na localidade de Realmente os trabalhos a gense passaram por uma vistoria vocês, automaticamente a RGE te tem que conversar e buscar recente da RGE.”, falou. vai enviar uma mensagem, didar uma solução. Não adianta zendo que já tem conhecimensó conversar e não dar uma resFormas de to de que está faltando energia posta. Essas reclamações que nesta instalação. Aí não precisa atendimento vieram aqui serão enviadas para comunicar porque a RGE já está Rafael disse que a RGE mim por ofício para a gente dar enviando equipe para verificar o conta com várias formas de um retorno na próxima edição local”, explica. atendimento. Entre elas, o 0800 deste encontro”. (0800.9700.900), a página na inSobre os postes, Rafael externet (www.rge-rs.com.br), por plicou que a RGE mantém um Posto na UAB onde diversas solicitações poprograma de manutenção. “Nós Rafael explica que a UAB dem ser feitas. Ainda há o posto temos cinco anos para revisar já está operando novamente o de atendimento na matriz, prótodos os locais, poste por posposto que existe na sede, onde ximo ao Shopping Iguatemi, ou te, para identificar o que está podem ser realizados quase o SMS. “As informações de falta em bom estado ou não. Cinco todos os serviços que na RGE, de energia podem ser repassaanos é o tempo que precisamos como solicitação de ligação, das para a RGE através de SMS”. para revisar todos os postes da nova via da conta e troca de tiPara isso, a mensagem de celuconcessionária, em todas as tularidade. cidades que atendemos”, falou. Contate a RGE: Segun27350, com o número da conta do ele, as siLigação gratuita: de energia e a sigla IN. Para 0800.9700.900 tuações avaavisar de falta de luz, mensagem liadas pela Internet: www.rge-rs.com.br para o mesmo número, com comunidade Posto na Matriz: a palavra luz e o número da como de séRua Mário de Boni, nº 1902, no instalação. rio risco pobairro Floresta Posto na UAB: a RGE mantém dem ser coSMS: Para cadastrar, enviar uma parceria com a UAB, que municadas à mensagem para o número atende alguns serviços na sede empresa. Ele da entidade.
Carnaval
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25 mil pessoas na Plácido para sambar O Carnaval de rua de Caxias do Sul já está consolidado. Independente da rua, o público não deixa de prestigiar o evento. Nos dias 5 e 6 de fevereiro, cerca de 25 mil pessoas foram até a rua Plácido de Castro, onde aconteceram os desfiles, para acompanhar as escolas. Para Marcela Alexandre de Melo, do Cruzeiro, Carnaval é acompanhar os desfiles na avenida, mas acredita que esta a cultura ainda não é bem valorizada por aqui. “A melhor coisa que tem para mim é Carnaval. Mas aqui em Caxias é uma cultura que não é valorizada, com pouco apoio”, afirma. Para ela, as escolas estão melhorando.
Foto: Antônio Lorenzett
Mancha Verde conquistou o título de campeã
qualidade da escolas, que vem em uma crescente. “Embora a gente conte com pouco apoio da prefeitura”, ressalta.
Foto: Karine Endres
Mancha Verde é campeã
Marcela quer mais espaço
Marcela critica a falta de espaço para o público acompanhar do chão. “Tem pouco espaço na rua. Tem muita gente que quer acompanhar mas não tem o dinheiro do ingresso”, afirma. Para a destaque da escola Filhos de Jardel, Carin Larissa da Silva Rosa, estar na avenida, desfilando junto é uma questão cultural. Ela, que tem 23 anos e desfila desde os oito, destaca a
Conquistando 199,8 pontos, a escola Mancha Verde foi eleita a campeã no Carnaval de Rua de 2016. A apuração dos votos dos jurados aconteceu no dia 7 de fevereiro, na Casa da Cultural. Em segundo lugar ficou a São Vicente, com 198 pontos, e em terceiro a Incríveis do Ritmo, com 197,2. Após, vieram a Protegidos da Princesa (196.5), Acadêmicos Filhos de Jardel (186,3) e Acadêmicos Pérola Negra (186,2), que cai para o Grupo de Acesso. No Grupo de Acesso, a Acadêmicos do Arsenal foi a primeira colocada com 195,7 pontos e desfila no grupo especial no ano que vem. Em seguida
ficou a Acadêmicos XV de Novembro com 195,3 e Tia Marta com 186,9. Nos dois dias do evento desfilaram aproximadamente 3 mil figurantes. A noite de sexta-feira foi destinada às escolas do Grupo de Acesso (Tia Marta, Acadêmicos do Arsenal e Acadêmicos XV de Novembro), enquanto a segunda noite foi do Grupo Especial (Acadêmicos do Pérola Negra, Acadêmicos Filhos de Jardel, São Vicente, Mancha Verde, Incríveis do Ritmo e Protegidos da Princesa Durante as noites, 30 jurados avaliaram os quesitos: tema, comissão de frente, samba-enredo, alegorias e adereços, bateria, conjunto, mestre-sala, porta-bandeira, evolução em conjunto e harmonia. A Corte do Carnaval de 2016 é composta pelo Rei Momo Júlio César Machado, a Rainha Tayná Dias, a 1º Princesa Jaqueline S. Dias, e a 2º Princesa Mônica Marques. Foto: Antônio Lorenzett
Os melhores do Carnaval 2016 foram conhecidos no domingo, dia 7
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Cadastramento biométrico: prazo está próximo do fim Em Caxias do Sul, o prazo para os eleitores realizarem o cadastramento biométrico vai até o dia 16 de março. Até o momento, nem metade dos 331.117 eleitores do município concluíram o processo. À partir da eleição deste ano, os votantes de Caxias usarão as impressões digitais para o reconhecimento na hora de votar e não mais o documento de identidade. Todos aquele que votam no município precisam fazer o recadastramento. O chefe do 164º Cartório
Eleitoral, Edson Borowski, explica que o objetivo é chegar a 4 mil atendimentos por dia, para que a meta de 80% do eleitorado recadastrado até 16 de março seja cumprida. Borowski pede que todos aqueles que precisem do cartório, mas que não seja para recadastramento – como 1º via do título, alistamento eleitoral ou mesmo transferência para Caxias – busquem o serviço depois do dia 1º de abril. “Haverá prazo para estes procedimentos até o dia 4 de maio. Mas precisamos
Documentos necessários: É necessário um documento com foto, CPF, título de eleitor (se houver) e um comprovante de endereço, datado dos últimos três meses. Comprovante de endereço: pode ser usado como comprovante um atestado de vínculo com a cidade através de documentos como contrato de aluguel, escritura de imóvel ou matrícula de imóvel, carteira de trabalho assinada ou contrato de trabalho, nota fiscal, envelope de correspondência impresso, cheque bancário, caso tenha endereço
Foto: Karine Endres
Fila de até duas horas para o recadastramento em Caxias
concentrar esforços para recadastrar nosso eleitorado até dia 16 de março”, explica. Ele também lembra que não é feito o recadastramento de eleitores de outros municípios. “Cada eleitor precisa fazer o recadastramento na cidade em que vota”, explica. A partir do dia 22 de fevereiro, 70 postos de atendimento estarão operando em Caxias. Destes, 20% são guichês prio-
ritários, ou seja, com atendimento preferencial para idosos, gestantes, cadeirantes e adultos acompanhados de crianças de colo. O Cartório irá atender à partir das 8h da manhã, até que termine a fila de quem tem senha, mas elas serão distribuídas somente até às 17 horas, diariamente. Aqueles que não realizarem o procedimento até a data
limite terão os títulos de eleitor cancelados. Na prática, além de ficarem impedidos de votar em outubro, eles poderão sofrer sanções como impedimento para posse em cargo público ou ter os vencimentos bloqueados, caso seja funcionário público. Também está prevista na legislação o impedimento de matrícula em instituição de ensino federal (como universidade ou instituto técnico), ou conveniada (como Proune e Fies) a renovação do passaporte e até mesmo o bloqueio de empréstimo em banco público. Não são obrigados a fazer o recadastramentos os eleitores com mais de 70 anos e aqueles entre 16 e 18 anos. Mas destes, quem não fizer também ficará impedido de votar, embora não sofram outras penalidades. Para os trabalhadores que precisam faltar ao serviço, o cartório fornece uma declaração que inclui o horário de fila – que em média está em duas horas.