Empreendente 2

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Preรงo sugerido: R$ 5,00


O homem deve criar as oportunidades e não somente encontra-las"(Francis Bacon). A vida é feita de caminhos e oportunidades, mas também de escolhas. Por exemplo, você está num bar e vê aquela que sempre sonhou em ser a mulher da sua vida, esta é uma oportunidade e tanto, não é? Mas aproveitar ou não este momento e fazer a escolha certa, do modo certo, depende de planejamento e estratégia, pois esse momento pode nunca mais voltar a acontecer. Assim também é a vida empresarial, cheia de ótimas oportunidades que só o empreendedor competente será capaz de identificar e aproveitar da melhor forma. A segunda edição do EMPREENDENTE trás em destaque de capa a Força do Associativismo, através de histórias de empreendedores que não dispensaram a oportunidade de compartilhar informações para criar um negócio que vai além de suas próprias raízes. Exemplos como as redes Construai e Rede do Campo que atualmente são referência de propostas inovadoras na região e no Estado. Outra matéria que vai mostrar ao novo empresário formas de aproveitar oportunidades para começar um negócio ou ampliar aquilo que já existe de maneira correta e com responsabilidade de olho no sucesso é a "A multiplicação do empreendedorismo individual". A modalidade empresarial que mais cresce no Brasil, revela a vontade de competir no mercado e realizar o sonho de ter seu próprio negócio, além de dar dicas de como chegar onde se planeja sem morrer na praia. O EMPREENDENTE está recheado de dicas para quem tem espírito empreendedor e quer se manter atualizado e bem informado. Com textos leves e agradáveis o jornal chega até você na esperança de ajudar a tomar escolhas certas e não errar o alvo quando a oportunidade estiver próxima. Se a oportunidade ainda não bateu a sua porta, não espere ela chegar de braços cruzados. Arrume a casa, deixe tudo pronto e crie, inove, arrisque. Tenha uma ótima leitura!

Publicação Instituto de Educação Profissional Empreendence Rua Leão de Faria, 86 - 2º Andar, centro - Alfenas/MG www.empreendente.com.br | Fone: (35) 3292-5633 | jornal@empreendente.com.br Diretor Idealizador Valmir Rodrigues da Silva

Produção Operacional Anderson Rodrigues

Consultor Técnico Alisson Pereira de Oliveira Jornalismo Felipe J. F. Silva - MG 14602

Impressão Gráfica Rocha Tiragem 2000 exemplares

Diagramação Paulo Henrique Corsini


POR QUE CUIDAR DOS ARQUIVOS DIGITAIS?

Nota Fiscal Eletrônica: Gastou ou vendeu o Fisco está de olho Entenda como funciona e não cometa erros no cadastro da NF-e

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á há algum tempo os papéis vêm sendo extintos dos escritórios e nas em presas isso também não é diferente. Desde a implantação do sistema de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), desenvolvida de forma integrada, pelas Secretarias de Fazenda dos Estados e Secretaria da Receita Federal do Brasil, as empresas tiveram que se adaptar à nova realidade e passar a registrar tudo o que entra e sai de forma automática. Consequência disso? Qualquer movimento financeiro dentro da empresa chega também ao mesmo tempo aos ouvidos do leão. Por isso é preciso conhecer muito bem o sistema para não correr o risco de se prejudicar nem infringir as leis. O Projeto NF-e O Projeto Nota Fiscal Eletrônica teve como objetivo a implantação de um modelo nacional de documento fiscal eletrônico visando a substituir a sistemática de emissão do documento fiscal em papel, com validade jurídica garantida pela assinatura digital do emitente, sim-

plificando as obrigações acessórias dos contribuintes e permitindo, ao mesmo tempo, o acompanhamento em tempo real das operações comerciais pelo Fisco. A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) é um documento de existência exclusivamente digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito de docu-

mentar uma operação de circulação de mercadorias ou prestação de serviços, cuja validade jurídica é garantida por duas condições necessárias: a assinatura digital do emitente e a Autorização de Uso fornecida pela administração tributária do domicílio do contribuinte. CUIDADO Quando o fisco estadual autoriza a emissão da Nota Fiscal Eletrônica ele verifica apenas alguns quesitos, para que o processo ganhe agilidade, portan-

to muito cuidado, ele não verifica por exemplo, se a Classificação Fiscal ou NCM (Nomeclatura Comum do Mercosul) esta corretos nem se todos os códigos utilizados para tributação foram preenchidos corretamente. Também não verifica se o se o CST (Código de Situação Tributária) e o CFOP (Código Fiscal de Operações e Prestações) do produto estão correto. Nem ao menos conferem os dados do cliente, o que pode acarretar em autuações errôneas. Enfim, se o empresário não quiser correr nenhum risco, reveja todos os cadastros dos produtos, operações e clientes, pois, se estiverem errados já estão na base de dados do Fisco e ainda não se sabe o que o Fisco fará com essas informações. Para reflexão: "Em relação à Nota Fiscal Eletrônica, antes você cometia um erro ainda tinha o Contabilista que poderia corrigir, agora todos os seus erros estão na base de dados do fisco e o contabilista não pode fazer nada".


CRÔNICA

VOCÊ SABIA?

Os Abacaxis e o alto-falante por Ricardo Nicoliello Pinho

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uma cidade do interior, como em quase todas, não há um meio de comunicação de massa mais eficiente do que o alto falante da Igreja Matriz. Missas, mortes, casamentos, promoções, achados e perdidos, tudo se anuncia. Sempre iniciados com frases como: Paroquianos, - Povo de..., - Atenção para o aviso. Independente da religião, estes anúncios dão à população a impressão de ouvir a própria voz de Deus. Como já foi dito, o alto falante serve para tudo. Lá pelas duas da tarde ouvese o estampido característico de se ligar o tal do som da igreja. E do fundo da garganta do orador predileto da cidade sai a seguinte frase: - Intenções da missa. Silêncio na cidade e no som. Todos prestam atenção. Até os mendigos deitados na praça tomando sol. - A missa de hoje não tem intenções! Mas o espanto só não foi maior por que o locutor emendou... - Em compensação, está na praça em frente à matriz um caminhão vendendo abacaxis. Tá docinho, docinho, venha ver que é só até hoje. Risadas foram os únicos sons que se ouviu em todo canto da cidade. O zumbido que estava no ar após a comunicação indicava que o aparelho estava ligado e haveria algum complemento: - E olha que está na promoção. Continuou o locutor. - Um é dez, dois é dez e três é dez! As estruturas das casas quase se abalaram com a dúvida que pairou sobre a

cabeça das pessoas e a pergunta era como? Sem que esperassem, ouviram de novo: - É isso mesmo, um é dez, dois é dez e três é dez! E tá docinho prá daná! Desligado o alto-falante a dúvida ainda pairava no ar. Como? Parecia que só a voz de Deus seria capaz de esclarecer esta pergunta. Parecia, até i alto-falante começar a zunir novamente: - Um momento. O dono dos abacaxis tá me dizendo que um grande é dez, dois médios é dez e três pequenos é dez! E tá docinho prá caramba! Muito obrigado! Foi assunto para mais de mês. Até surgir outra gafe pior. Erro de comunicação. Reportemo-nos ao nosso universo empresarial. A grande maioria das empresas e a quase totalidade das instituições associativistas sofre deste mal. Devemos investir na clareza dos canais e na determinação específica de funções de modo a atingir um nível alto de pureza nestes canais. Fórmula para isso: respeito, confiança e treinamento. As falhas de comunicação só ocorrem quando há algum tipo de ignorância dentro de uma organização.

Apresentar cheque prédatado antes do combinado agora é dano moral Se já aconteceu com você de emitir um famoso cheque 'pré-datado' e a loja, ou empresa apresenta-lo no banco antes da data combinada e não ter dinheiro na sua conta para cobrir, você conhece muito bem o que é raiva. Mas para diminuir essa tensão e dar mais segurança a quem opta por esse tipo de compra, o Superior Tribunal de Justiça pacificou entendimento em súmula (370) de que a apresentação do cheque 'pré-datado antes do prazo combinado configura dano moral. Com esse entendimento os comerciantes devem redobrar os cuidados na hora do recebimento de cheque como forma de pagamento, mantendo controle total sobre as datas de depósito ou desconto dos cheques pré-datados recebidos de seus clientes. Caso o consumidor autorize que o cheque seja depositado antes da data acordada no "bom para" ou no "chorãozinho", solicite que compareça ao estabelecimento e faça a autorização por escrito, pois caso a empresa apresente o cheque antes, mesmo que haja disponibilidade de fundos, poderá ser caracterizado o dano moral e a empresa terá que pagar indenização ao consumidor, que será fixada pelo Juiz. A Súmula do STJ não alterou a Lei 7.357/ 85 - Lei do Cheque. O artigo 32 da citada lei que considera o cheque "ordem de pagamento à vista", continua valendo. O que muda para o estabelecimento que recebe cheques 'pré-datados' é que, caso ele descumpra o acordo com o cliente, e apresente o cheque antes da data convencionada, poderá em uma ação, responder pelos danos morais sofridos pelo consumidor. Importante salientar que o comerciante ao aceitar 'cheques pré-datados' deixa de caracterizá-lo como ordem de pagamento 'à vista' e por tal razão o entendimento é de que este cheque não pode ser enquadrado como crime de estelionato tipificado no Código Penal (artigo 171, §2º, VI).


Artigo CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO por Valmir Rodrigues da Silva

O dia em que o Brasil vai travar

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aul Seixas um dia sonhou com o dia em que a Terra parou. Em se tratando de burocracia o Brasil não vai demorar muito a travar, vamos fazer uma reflexão. Segundo levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), desde a promulgação da Constituição em 1988 até agora, em 2012 foram editadas 290.932 normas na área tributária. Em média 30 por dia, ou 1,25 por hora, nesses 24 anos. Para ter ideia do impacto disso em nossa vida, a Petrobrás tem mil pessoas dedicadas a atender os fiscos. E isso tem influência direta no preço do combustível que compramos. Além dessa quantidade exorbitante de normas, o maior problema esta na redação delas. Até parece que o máximo que os legisladores estudam para editar uma norma é cinco minutos. Editam e jogam. Isso mesmo. Literalmente jogam para que as empresas cumpram, e ai tudo vai depender da leitura que cada um fizer da norma. Sem contar a quantidade de remendos que vem depois, ficando exatamente igual a uma colcha de retalhos. As empresas estão gastando um valor muito alto em burocracias que poderiam investir em produção e automaticamente diminuir os custos dos produtos e serviços. O pior de tudo, é que, mesmo as empresas gastando um valor absurdo nas questões burocráticas, ainda continuam correndo um risco

altíssimo, pois tudo depende de como o Fisco interpreta a lei. Além da obrigação principal, que é o tributo ou imposto, as empresas têm também as obrigações acessórias para entregar em um determinado prazo, com informações de suas operações,

como exemplo, o Sintegra e os Speds. E as multas referentes às obrigações acessórias são altíssimas, independente do valor do faturamento das empresas, ou seja, se a empresa fatura um milhão ou mil reais não interessa, vai pagar o mesmo valor de multa. Um absurdo. Para ter uma ideia, só em relação às obrigações acessórias, as empresas tem os seguintes riscos: Enquadradas no simples = R$ 20.000,00; Enquadradas no Lucro presumido = R$ 35.000,00 Enquadrada no Lucro Real = R$ 55.000,00 Esses valores são MENSAIS (é uma

estimativa), e isso em obrigações acessórias, mesmo entregando na data correta o risco continua, pois a multa ocorre não só em relação a prazo, mas também para os que entregarem com erro, omissão ou informação faltante. Quando imaginamos que o fisco tem cinco anos para fiscalizar e multiplica esses valores por 12 e depois por 5 anos é de assustar, ou surtar, ou suicidar (no sentido empresarial). Aqui no Brasil levamos 2.600 horas anuais, ou 108 dias com as obrigações acessórias, na Suíça são 15 horas e no Chile 316 horas. O que as empresas precisam fazer é unir força e exigir das entidades representativas um empenho maior em busca da desburocratização urgente, pois outro número assustador é que, segundo estudos, 90% das contingencias (questionamentos) tributários são relacionados às interpretações das normas tributárias. Se não for feito algo em relação à simplificação tributária, tanto no tributo, quanto nas obrigações acessórias, o BRASIL VAI TRAVAR. Aí não vai ter emprego, não vai ter tributo para pagar, pois as empresas vão fechar as portas, e o governo não vai ter o que arrecadar, portanto vamos ACORDAR. Valmir Rodrigues da Silva é contador, consultor contábil e tributário, palestrante e professor da Fundação Getúlio Vargas


Empreendedorismo

A multiplicação do empr

Estudo do SEBRAE mostra que até 2014 o Brasil te

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e acordo com ao Serviço de Apoio as micro e pequenas empresas-SEBRA, o empreendedor Individual é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Atualmente para se enquadrar nessa categoria, é necessário faturar hoje no máximo até R$ 60.000,00 por ano ou R$ 5.000,00 por mês e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular. A previsão para os próximos anos é de que até 2014 o número de empreendedores individuais chegue a quatro milhões, podendo "É preciso que EI estude para que possa sobreviver no mercado ", diz a analista técnica regional do chegar a até oito milhões em 2022. SEBRAE Adaiby Maria Franco Gonçalves O cenário atual da categoria é de Com essas contribuições o Empreenaproximadamente 2,5 milhões em todo dedor Individual terá acesso a benefício país. os como auxílio maternidade, auxílio doEsta pode ser a nova cara do ença, aposentadoria, entre outros (vide empreendedorismo brasileiro. tabelas). E cada vez mais esse tipo de empreDe acordo com estudo realizado pelo sário busca a formalização amparado SEBRAE, esse novo grupo de empresáripela Lei Complementar nº 128, de 19/12/ os é formado por homens e mulheres com 2008, que diz que o trabalhador conhecido como informal pode se tornar um idade entre 25 e 39 anos Empreendedor Individual legalizado, e ensino médio completo. passando a ter CNPJ, o que facilitará a O maior número está nas abertura de conta bancária com o pe- regiões Sudeste, trabalha dido de empréstimos e a emissão de no- em casa, principalmente em atividades de comértas fiscais. Outra grande vantagem em se tor- cio ou serviços e em geral nar empreendedor individual é poder se não tem outra fonte de enquadrar no Simples Nacional e ficar renda. A maioria estima isento de tributos federais (Imposto de ter crescimento e faturar Renda, PIS, Confins, IPI e CSLL). Único mais de R$60 mil por ano. O levantamento moscusto da formalização é o pagamento mensal de R$ 31,10 de Contribuição tra ainda que a formaPrevidenciária Individual, mais R$5,00 lização foi vantajosa se for prestador de serviço ou R$1,00 se para 95% desses emprefor do comércio ou Indústria, por meio endedores, que recomendo carnê emitido exclusivamente no Por- dam que outros empresários do ramo informal tal do Empreendedor.

se formalizem. As maiores vantagens apontadas por esses novos empreendedores individuais formais são: a emissão de nota fiscal, crescimento, facilidade de abertura do negócio, acesso a crédito e a venda de produtos a outras empresas. Para a analista técnica regional da Macrorregião Sul do SEBRAE-MG em Alfenas Adaiby Maria Franco Gonçalves, sair da informalidade só trás vantagem ao empreendedor. "O empreendedor passa a ser um verdadeiro empresário. A partir daí, com o cartão do CNPJ, vai poder até mesmo participar de licitações de prefeituras", diz. Adaiby enfatiza também que antes de se formalizar é interessante que o empresário procure orientação. "É preciso que Empreendedor Individual estude, faça cursos e se capacite para essa nova etapa para que possa sobreviver no mercado e competir com quem já está inserido nesse meio", diz.


reendedorismo individual

erá quatro milhões de empreendedores individuais

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m um encontro na tarde do dia 16 de outubro, na Associação Comercial e Industrial de Alfenas - ACIA, gestores do SEBRAE-MG apresentaram o projeto Negócio a Negócio que consiste na realização de visitas a Empreendedores Individuais e micro e pequenas empresas por profissionais do Instituto Fides de Pesquisa de Mercado com o intuito de disponibilizar orientações gerenciais e levantar dados que auxilie o gestor no crescimento e desenvolvimento de seu empreendimento. De acordo com o cronograma de ação, serão realizados aproximadamente mil atendimentos até o final do ano, incluindo também a visita a empreendedores não formalizados. O projeto acontecerá simultaneamente nas cidades de Lavras, Varginha, Passos, São Sebastião do Paraíso e Três Corações. O projeto consiste em três etapas. Na primeira o pesquisador irá levantar dados cadastrais e gerenciais da empresa. As informações serão analisadas por especialistas do SEBRAE que farão um diagnóstico completo do empreendimento. É importante ressaltar que todas as informações são confidenciais e para uso exclusivo do Projeto Negócio a Negócio e em benefício das empresas diagnosticadas. Na segunda etapa, o empresário recebe um relatório personalizado, com sugestões de melhorias a serem implementadas para melhorar sua gestão. Ele

terá então ferramentas para identificar e sanar os pontos fracos identificados pelo diagnóstico. Na última etapa será realizado uma avaliação dos resultados alcançados e um levantamento das dificuldades encontradas na implantação das melhorias propostas pelo diagnóstico, com essas etapas concluídas o SEBRAE poderá oferecer o melhor programa de

gestão e ações complementares a serem tomadas para que o empreendimento prospere. Qualquer tipo de empreendimento pode se beneficiar do projeto e se sua empresa ainda não foi contatada é possível entrar em contato com o SEBRAEMG eagendar uma visita do pesquisador.

Banco do Brasil oferece opção de microcrédito O Banco do Brasil iniciou em setem- empreendedor individual a crescerem. "As bro de 2012 a atuação no Microcrédito taxas de juros são muito baixas e atenProdutivo Orientado - MPO, aliada ao dem as necessidades do pequeno empreCrescer - Programa Nacional de sário", diz. Além disso, após a liberação Microcrédito do Governo Federal, que do crédito existe todo um acompanhatem como objetivos elevar o padrão de mento da equipe MPO do BB. "O crédivida e a geração de emprego e incentito é direcionado e orientado para que o var o empreendedorismo. empreendedor faça uso consciente e em O público-alvo são pessoas físicas empreendedores informais, empreendedo- benefício de sua empresa ou empreenres individuais formalizados e dimento", completa. Para Lanário José da Silva, gerente microempresas com faturamento bruto anual de até R$120 mil. Para atender geral BB Alfenas, o crescente número de esse público estão disponíveis linhas de empreendedores individuais em Alfenas crédito nas modaliirá se beneficiar muito dades de giro e invescom essa linha de crétimento com limite dito. "As vezes aquela financiável de até R$ pessoa que está na 15 mil e prazo de painformalidade tem gamento em até 12 meses para Pessoa Fímuito mais chance de sica, e 18 meses para crescer, atender granPessoa Jurídica, de des empresas e até acordo com a finalimesmo se tornar uma dade dos recursos. associação quando se De acordo com está formalizada, com Leandro Rodrigues Ramos, gerente de essa nova linha de crérelacionamentos da dito esse empreendedor agência BB Alfenas, terá muito mais chance essa nova linha de de competir no mercacrédito visa incentivar Equipe MPO do Banco do Brasil Alfenas do", enfatiza. o microempresário e o


MATÉRIA CAPA

Juntos somos fortes A força do associativismo e da cooperação

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esmo sem ser um verbete no dicionário, o Associativismo pode ser definido como o ato de associar-se, de unir forças para um fim comum. Numa definição mais ampla, é qualquer iniciativa formal (ou informal) que reúne um grupo de empresas (ou pessoas) com o objetivo de superar dificuldades por meio da ajuda mútua, gerando benefícios econômicos, sociais e/ou políticos em prol de todo o grupo. O Associativismo está presente em diversos setores da nossa economia, tais como associações comerciais, industriais e rurais; sindicatos; cooperativas etc.

Manter-se competitivo, ganhar mercado, ampliar sua rede de negócios e destacar-se no cenário empreendedor regional e nacional são preocupações e anseios de empresários de todos os setores. Com as micro e pequenas empresas isso não é diferente. Nesse cenário, o associativismo e a cooperação entre empresas estão em pleno crescimento como estratégia certeira de aliar experiência e força conjunta para torna-las mais competitivas. Nesse ponto, a cidade de Alfenas tem se tornado um celeiro de novas associações e redes associativistas que a cada dia se proliferam para as cidades vizi-

nhas com mais força. Para o presidente da Rede do Campo, Rodrigo Cesar Silva Dias, esse a região tem tudo a seu favor para que o associativismo prospere. "É uma questão logística. Estamos no centro da região dos Lagos, geograficamente localizados próximos ao estado de São Paulo e de Belo Horizonte, além disso, temos duas grandes universidades na cidade", diz. "O nível de negócios na região está efervescente e a cada dia melhor e isso tudo favorece não só o município, mas também todas as cidades circunvizinhas", completa.

A Agropecuária Parceira do Produtor "A história da Rede do Campo pode ser contada pela união e perseverança de pessoas que não pensaram em si, mas acreditaram que o trabalho em equipe seria a melhor forma de conquistar mercado". Com esse espírito de equipe e visão a frente, os associados da Rede do Campo começam a contar a história dessa associação que nasceu da vontade de compartilhar informações e vivências no anseio de ampliar os negócios. A Rede do Campo é formada atualmente por 24 lojas do ramo agropecuário no Estado de Minas Gerais. Dentro de uma proposta associativista, esses empresários uniram-se para buscar

seu fortalecimento e desenvolvimento no mercado regional. Com metas e objetivos em comum, resolveram assim fundar a primeira rede de agropecuárias do Sudeste brasileiro. "Nessa jornada utilizamos algumas

regras básicas da vida: saber o que fazer e saber trabalhar em equipe", define Rodrigo. Os principais objetivos da Rede do Campo são: tornar as empresas associadas mais competitivas no mercado, ge-

rando vantagens tangíveis e intangíveis, proporcionando lucratividade e reconhecimento das marcas envolvidas além de vantagens aos consumidores. Todos os associados já possuem experiência de mercado, pois 30% das lojas têm mais de 10 anos, 30% mais de 20 anos e 40% mais de 25 anos. "Todos aqueles que fazem parte da Rede tem a colaborar com experiências, histórias e estratégias que juntas tem muito mais forças que individualmente", diz. "Nós querermos levar mais conhecimento para o homem do campo. Através do nosso trabalho as indústrias vão conseguir chegar com as informações tecnológicas até o produtor rural. Esse é


o intuito maior do nosso negócio. Ser um canal de ligação entre a indústria e o produtor", enfatiza o presidente da Rede.

O que mudou com o associativismo: A interação, a troca de ideia e experiência entre os associados trouxeram maior força e confiança ao grupo. A união teve início há três anos, quando os empresários resolveram procurar o Sebrae-MG, onde receberam a orientação de que, em grupo, poderiam ampliar o poder de barganha e, consequentemente, o valor dos descontos nas compras. "Tivemos toda assistência para nos tornarmos um grupo. O resultado foi a redução no preço de alguns produtos em cerca de 30%, como no caso dos equipamentos agrícolas", conta o empresário Rodrigo Cesar Silva Dias, pre-

sidente da Rede. Ainda de acordo com o empresário, 70% das empresas têm mais de 10 anos de mercado, o que facilitou a troca de experiência entre os membros do grupo. Em sua loja, Rodrigo conta que, após uma conversa com os demais comerciantes, resolveu aumentar o mix de produtos. "Agora os clientes podem encontrar na minha loja equipamentos de ordenhadeira, pet shop e jardinagem, que não havia ou, se havia, com pouca variedade de produtos. Antes éramos concorrentes, agora somos parceiros", explica. Segundo Rodrigo, durante esses três anos de união algumas lojas tiveram um crescimento de até 30% nas vendas. Por ano, a Rede tem um faturamento que chega a R$ 145 milhões. "Futuramente queremos expandir a rede, incluindo novos associados em outros estados", diz o presidente.

"Nessa jornada utilizamos algumas regras básicas da vida: saber o que fazer e saber trabalhar em equipe", define Rodrigo Dias, presidente da Rede do Campo

Construção forte Outra grande Rede Associativista nascida em Alfenas e que hoje está presente em todo o estado é a Associação Regional de Empresas de Comércio de Material de Construção do Sul e Sudoeste de Minas Gerais: a Rede Construai. Fundada em julho de 2006, tem a missão de Desenvolver e manter a credibilidade da Rede perante aos associados, fornecedores, clientes e colaboradores, através do associativismo e a padronização da qualidade de produtos e serviços, tornando-se assim uma empresa de qualidade e confiança. De acordo com o diretor financeiro da Rede, Carlos Antônio Batista, a Construai nasceu de um bate-papo informal entre os associados durante uma feira anual de negócios voltados para a construção civil que acontece em São Paulo. Com o a apoio da Associação Comercial e Industrial de Alfenas - ACIA, que cedeu uma sala para reuniões e com o suporte do SEBRAE-MG, lojistas do ramo da construção civil deram o pontapé inicial na Rede. Atualmente a Rede Construai é

exemplo de uma experiência bem sucedida de associativismo no Sul de Minas. Com 20 associados e 51 lojas, tem por objetivo propiciar preços mais baixos, oferecer melhores condições de pagamento, variedade e qualidade em produtos, assim como gerar mais empregos, estabilidade para o trabalhador e crescimento para a região. A Rede visa também desenvolver soluções conjuntas para o crescimento das empresas associadas e garantir um melhor atendimento aos clientes, fornecedores e parceiros. Todo esse trabalho tem oferecido aos empresários, conquistas inestimáveis,

como a troca de experiências, a ajuda mútua e o respeito e credibilidade num mercado consumidor cada vez mais exigente. "A troca de experiências é fator principal para o crescimento da rede. Nenhum associado tem medo de compartilhar e isso é essencial para que o aumento da credibilidade, trabalho em equipe, responsabilidade social e empreendedorismo", diz Carlos. Hoje o foco principal da Rede Construai é a padronização. "Hoje se alguém entra em uma loja em Alfenas ou em Cambuí, Guaxupé ou qualquer uma


das lojas associadas vai encontrar os mesmos produtos, com muito mais variedades que se a loja trabalhasse individualmente. Além disso há uma padronização no atendimento dos funcionários, que realizam cursos periodicamente e estão uniformizados também de forma padrão. Todo o ponto de venda está padronizado", explica. Além disso, o associativismo proporcionou maior poder de marketing e propaganda. "Por exemplo, antigamente a minha loja sozinha não conseguiria fazer uma propaganda na TV em uma grande emissora

de televisão, hoje isso já é possível devido ao poder do associativismo", diz. Diferente de uma franquia, um associativista tem que colaborar também com a rede, por isso para se tornar um associado é necessário já ter experiência de mercado, já ter uma loja com o perfil exigido pela rede e ter também a colaborar, com experiências e vivências. "Vale muito a pena ser associado.", enfatiza. Para o diretor financeiro da Rede Construai a palavra que define o sucesso das redes associativista é: profissionalismo.

"A troca de experiências é fator principal para o crescimento da rede” Carlos Batista, diretor de finanças da Rede Construai

Sociedade Associativista A natureza da sociedade associativista, fundada na igualdade entre os indivíduos e na ajuda mútua frente às necessidades comuns, já contém uma gama de valores capazes de alavancar ganhos consideráveis de produtividade. As condições que esta sociedade cria para o próprio processo de trabalho e de produção dos bens e serviços, somadas aos mecanismos de distribuição - que não visam ao lucro -, já engendram valores simbólicos que a colocam em posição de vantagem frente à empresa capitalista comum. Uma empresa com perfil associativista compartilha informações e idéias, possui gestão transparente, busca resultados de longo prazo, toma decisões colegiadas e vê no concorrente ou fornecedor um aliado com quem pode aprender e crescer.

Por que associar-se? A associação é uma ordem social, multicultural, participativa, autônoma e fundada na igualdade, nas necessidades e valores comuns. Por excelência, é um sistema com potencial para organizar a produção sob uma ética própria - a ética associativista -, onde o que vale para o todo (a associação) deve valer para as partes (o associado) envolvidas. Daí seu potencial para superar as dificuldades através da eficiência do trabalho em base solidária e da oferta de bens e serviços em condições mais vantajosas para o consumidor.

Pontos fortes União - o Associativismo proporciona uma união capaz de fazer os empresários pensar coletivamente e permite a troca de experiências que os faz crescer conjuntamente. Aculturamento - os empresários com perfil associativista têm ganhos significativos no que se refere à cultura empreendedora. Compra Conjunta - A realização de compras conjuntas proporciona aos empresários maior poder de barganha e acesso a grandes fornecedores do mercado. Fixação da Marca - A utilização de uma marca forte na fachada e nas dependências do estabelecimento associa o negócio à Rede. Capacitação de Pessoal - a qualificação dos empresários e seus funcionários proporciona melhoras na gestão do negócio, na qualidade do trabalho e no atendimento aos clientes. Lucratividade - A aplicação de melhores margens de comercialização faz com que as empresas apresentem um aumento considerável em seu faturamento. Parcerias - as parcerias com os fornecedores são essenciais para a implementação de ações promocionais nos estabelecimentos. Mas fortalecêlas é fundamental para o desenvolvimento de uma rede associativista. Padronização - As recomendações da rede quanto ao visual dos estabelecimentos têm proporcionado uma melhoria significativa no "conceito de loja" dos empresários, desde a fachada, o layout interno e externo, passando pela uniformização e aparência dos funcionários até a informatização e modernização de processos. Competitividade - Ao comprar bem e barato, maximizar e diversificar o mix de produtos, entender as reais necessidades dos clientes, superar suas expectativas, capacitar-se gerencialmente, viabilizar treinamentos para a equipe de colaboradores e organizar melhor o estabelecimento como um todo, as lojas tornam-se mais competitivas e ganham visibilidade no mercado. Fontes: FEBRAFAR; BNDES; SEBRAE-MG; Panorama Setorial (Gazeta Mercantil)


ESPAÇO UNINTER

As vantagens de ser EAD Mercado de EAD cresce exponencialmente no Brasil e mostra potencial de responder aos desafios do baixo custo e interiorização do ensino

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Dois corpos não ocupam o mesmo espaço ao mesmo tempo". A lei da física pode parecer um pouco desconexa para alunos do Ensino a Distância - EAD, afinal o professor pode sim estar ao mesmo tempo em diversos lugares. Esse é o princípio fundamental de uma forma de ensino que a cada dia ganha mais espaço nas salas de aula brasileiras. A globalização é um dos elementos que levam à necessidade de um educação permanente, sendo possível que cursos à distância incorporem os avanços tecnológicos na perspectiva de massificação da modalidade a distância no Brasil. A Educação a Distância possui elementos essenciais em sua concepção e forma de aplicabilidade, que são a separação física entre professor e aluno, que a distingue da educação presencial. Também a influência da organização educacional que a diferencia da educação individual; a utilização das NTICs (Novas Tecnologias de Informação e Comunicação) para unir o professor ao aluno e transmitir os conteúdos educativos. De acordo com o site Portal da Educação, ao contrário da educação presencial, na Educação a Distância é você quem decide quando, como e onde estudar (autodisciplina), mas para estudar a distância são necessárias que alguns itens sejam seguidos, como: A Disciplina para o estudo, o Organização do aprendizado, evitando o acúmulo de leituras e exercícios; o Envolvimento como em qualquer curso presencial; o A participação é vital para a integração e a interação, melhorando os resultados da aprendizagem.

Um dos pioneiros no sistema EaD (Educação a Distância), o Grupo Educacional UNINTER se destaca pela tecnologia digital, que faz com que as aulas realizadas ao vivo cheguem, via satélite, em mais de 600 Pólos de Apoio

Presencial, credenciados pelo MEC, distribuídos em todo o Brasil. Atualmente, o Grupo tem o maior número de cursos de graduação EaD autorizados e reconhecidos pelo Ministério da Educação. Ferramentas pedagógicas foram criadas especialmente para atender as necessidades dos alunos na modalidade a distância, permitindo interatividade entre professores e estudantes que recebem, em média, 30 livros gratuitos para que possam aprofundar os conhecimentos adquiridos em sala de aula. A qualidade do ensino na modalidade a distância ajudou o Grupo Educacional UNINTER a ter rápida e forte expansão, tornando-se um dos maiores grupos educacionais do país. Em Alfenas o polo da UNINTER fica no INSTITUTO EMPREENDENTE localizado na Rua Leão de Faria, nº 86 - 2º andar, Centro. Entre em contato pelo telefone (35)32925633 e matricule-se agora mesmo.

VANTAGENS DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNINTER - O aluno tem flexibilidade para conciliar os estudos com a vida pessoal e a vida profissional. - Tem autonomia para estudar nos horários em que tem disponibilidade, com a comodidade de ir para o polo somente uma vez por semana. - O corpo docente é composto por professores com ampla experiência acadêmica e no mercado de trabalho. - Tecnologia de ponta na produção e transmissão de aulas. - Suporte integral ao aluno. - Apostilas gratuitas. - Mensalidades acessíveis. - Obter um certificado em uma instituição reconhecida e premiada, que é referência em educação a distância em todo o Brasil.


Artigo GESTÃO E EMPREENDEDORISMO por Milton Mendes Botelho

E agora Prefeito? Passadas as eleições, começam os planejamentos para execução do que foi prometido

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urante a campanha eleitoral, os candidatos a Prefeito prometeram mudanças para atender as expectativas do povo. Pareciam que tinham uma fórmula mágica para resolver todos os problemas que muitos anos assolam as comunidades brasileiras. Neste caso, a solução era simples: "dinheiro". Muito tem se falado e discutido sobre a avaliação dos serviços públicos no Brasil. No entanto, não se tem evoluído na criação de mecanismos e métodos de avaliação desses serviços ou promovido condições de melhoria. Constata-se que, desde os primórdios, o ato de avaliar está ligado à ideia de medir. Portanto, a pergunta também é simples. Como aferir uma gestão municipal? Se não forem adotados critérios de aferição dos programas e ações de governo que são prometidas ao povo, seremos incapazes de criar mecanismos e

meios para superar nossas dificuldades e aperfeiçoar nossos procedimentos de controle. O Prefeito para iniciar bem seu governo em janeiro de 2013, terá que estruturá-lo em cinco elementos básicos, a saber: o conhecimento, planejamento, controle, tecnologia e responsabilidade. Sem esses elementos é impossível executar qualquer plano de governo. Aliás, mais uma pergunta. Para que serve o "Plano de Governo"? A resposta da primeira pergunta é bem complexa. Mas, a própria Constituição Federal traz a resposta. O problema é que a sociedade não foi educada para procurar seus direitos e sim reclamar, dando a impressão que a

informação dos direitos do cidadão é obrigação do governo. Os nossos direitos, nós temos que buscá-los. Mas, para isso teremos que nos tornar pessoas educadas politicamente. Quanto ao Plano de Governo, servirá para elaborar o PPA - Plano Plurianual, que servirá para elaborar o Orçamento Anual, que por sua vez servirá de instrumento de execução das ações de governo. Assim, podemos aferir uma administração de um gestor municipal. Mas tudo isso nos parece estranho! É o mesmo que entrar num avião e o piloto nunca ter pilotado nem avião de controle remoto. Contudo, continuemos acreditando na sorte, a decolagem pode ser tranquila, mas o pouso, só Deus sabe.

Milton Mendes Botelho é professor de Pós Graduação, autor, escritor, auditor, coordenador de cursos, especialista em administração pública municipal. Especialista em direito público; conselheiro do CRCMG. Membro da Academia Mineira de Ciências Contábeis.

CRIANÇA EMPREENDEDORA

Empreendedorismo de berço Quanto mais cedo estimular seu filho para o empreendedorismo mais rápido ele terá autonomia e mais perto estará de ter um futuro de sucesso

O mundo dos negócios está cada vez liderado por jovens cada vez mais jovens. Eles tem muita ideias, estão cheio de vontade de concretizá-las, mas muita vezes não tem paciência para enfrentar a burocracia e são impulsivos e instáveis. Na publicação "Asas Pra que? Sonhar

e Empreender", a escritora goiana Yêda Marques explora a importância em se trabalhar o empreendedorismo desde bem cedo com as crianças. Através de passagens da vida do jovem Santos Dumont, Yêda enfatiza o comportamento empreendedor, visão estratégica e persistência do inventor, tudo isso utilizando a linguagem lúdica e de fácil acesso para mães e crianças já começarem a ser inseridas nesse meio. Países desenvolvidos estimulam a cultura empreendedora desde cedo e in-

clusive tem uma disciplina com esse nome na escola básica. Podemos identificar ações empreendedoras estimuladas pelos pais norte americanos, por exemplo, em filmes, quando alguns garotinhos e garotinhas vendem limonada em frente a suas casas ou fazem uma feira com seus brinquedos antigos. A aprendizagem vem do berço, pois toda família deve ter esse pensamento. Para te auxiliar à estimular esse espírito empreendedor no seu filho, o JORNAL EMPREENDENTE vai trazer mensalmente algumas dicas de especialistas:


INCENTIVE O QUESTIONAMENTO Toda criança passa pela faze dos porquês. Por que isso? Por que aquilo? De onde vem isso? Como faço aquilo? Mas muitas vezes os pais não têm paciência e acabam cortando as asas dos pequenos com respostas do tipo "Porque sim". E como já dizia o querido "Professor Tibúrcio": "Porque sim não é resposta". O pai deve acompanhar o raciocínio do filho, responder seus questionamentos e estimular a criança a encontrar também as respostas com outros questionamentos. O pai deve jogar com o filho dependendo de sua idade, um jogo de perguntas e respostas até que o filho chegue a uma resposta satisfatória.

INCENTIVE A AUTONOMIA O pai não deve tomar todas as decisões para o filho. As crianças têm gostos e vontades e muitas vezes sabem melhor o que querem que os pais. Deixe seu filho um pouco mais livre para tomar certas decisões. Isso não quer dizer que está "tudo liberado", mas que em uma gama de opções a criança deve ter direito de escolha. Ou isso ou aquilo. As escolhas devem ser construídas e não impostas. Busque também questioná-los para conhecer e estimular suas opiniões. Por exemplo, pergunte o que ele mudaria ou acrescentaria em um parque de diversões que frequentaram, ou em sua sala de aula.

Para saber +

Dicas para dar um upgrade de empreendedorismo Um empreendedor competente nunca para de estudar e deve estar sempre atualizado nas novidades do mercado coorporativo. Além disso, vê empreendedorismo em tudo Abaixo algumas dicas que podem ajudar no seu dia-a-dia

Tudo em um mesmo lugar CONHEÇA SEUS LIMITES PARA SUPERÁ-LOS

Aprendendo a fazer com quem faz bem feito De ideias e boas intenções o mercado e o inferno estão cheios, mas acreditar nelas e investir com visão certeira, de maneira dinâmica e com menos riscos é outra história bem diferente. Independente do tamanho de sua empresa, ou mesmo que você ainda não tenha tirado sua ideia do papel é necessário muito estudo e nada melhor que fazer isso baseado em experiências daqueles que deram certo. Para os empreendedores de primeira viagem, o livro "Por Conta Própria" desperta questionamentos e questões pertinentes a quem quer se lançar no mundo dos negócios. De forma didática, Maurício Cardoso Junior, apresenta dicas e caminhos que auxiliam na gestão e no planejamento de um novo produto. Desde os primeiros passos para a concretização de uma ideia, passando pelo formação de uma equipe motivada até a solução de obstáculos possíveis. POR CONTA PRÓPRIA: CONSTRUINDO SUA EMPRESA A PARTIR DO ZERO Autor: Maurício Cardoso Junior Editora: Nobel Páginas: 127

Um filme pode traduzir ideais e inspirações? É exatamente isso que faz o filme Discurso do Rei. Consegue nos passar uma lição de Liderança e Referência tão forte e com tamanha propriedade e devoção que acaba tornando-se uma história apaixonante e emotiva. Além da autoconfiança, podemos tirar outras lições do filme, tal como a mudança da situação real para a situação ideal, pois primeiro para ocorrer essa mudança o ser humano tem que querer. Reconhecimento das suas dificuldades e limitações. Dificuldades de competência em geral: Conhecimento, Habilidades e Atitudes, essenciais para assumir cargos e desempenhar funções recebidas. Dedicação constante, que é bem percebida na dedicação do Rei. Se quisermos melhorar nossa habilidade de comunicação, não basta apenas termos o desejo, a necessidade e procurar a ajuda. O empenho, a dedicação e a perseverança são ingredientes essenciais. Com maestria o personagem principal mostra que superar suas dificuldades é mostrar que se está preparado e motivado para fazer o seu melhor papel em uma organização e se tornar o "rei" não importando o seu setor. O DISCURSO DO REI Título Original: The King's Speech Lançamento: 2011 Direção: Tom Hooper Duração: 118 min Gênero: Drama

Uma das grandes dificuldades do pequeno empreendedor é gerenciar de forma eficiente seu planejamento financeiro e isso pode ser fatal. Todos os dias aparecem na internet e no telefone celular diversas ferramentas para "auxiliar" o empresário, mas algumas podem ajuda-lo a se complicar ainda mais. Para mudar este cenário desponta o aplicativo: ZeroPaper, como uma excelente ferramenta expecialmente idealizada para o pequeno/microempresário e para o empreendedor individual, proporcionando uma gestão financeira eficiente e descomplicada, acessível a qualquer hora e muito simples de usar. Basta fazer o cadastro e o usuário é redirecionado para sua tela de movimentação, onde tudo é simples e autoexplicativo. Em pouco tempo é possível gerar uma planilha eletrônica, identificar seus gastos e ganhos, podendo inserir datas futuras que o sistema utilizará para alertar por e-mail em sua agenda semanal. O sistema monitora seu progresso financeiro, mostrando onde o empresário deve economizar recursos financeiros. Tudo isso com interfaces simples, sem menus, e que empregam poucos passos e pouco tempo. O melhor é que é gratuito para o pequeno empresário. ZEROPAPER

Acesse: www.zeropaper.com.br Preço: gratuito para o pequeno empresário.


Coquetel de lançamento do EMPREENDENTE O JORNAL DO EMPREENDEDOR COMPETENTE

No mundo dos negócios não existe sorte. O que existe é o encontro da competência com a oportunidade. Pra ser competente é necessário trabalhar com planejamento e estratégia". Assim o empresário, contador e palestrante Valmir Rodrigues da Silva, diretor do Instituto Empreendente, definiu o que é ser um empreendedor competente e deu o pontapé inicial de um projeto que por muitos anos estava apenas no plano das ideias. No dia 05 de outubro, sexta-feira, foi lançada a primeira edição do EMPREENDENTE - O JORNAL DO EMPREENDEDOR COMPETENTE. Na presença de representante de diversos setores da sociedade, Valmir apresentou o projeto e explicou em um discurso breve a proposta do impresso. "o Jornal Empreendente chega em um momento em que empresários estão sedentos de informação e querem capacitar seus funcionários, se manter informados com conteúdo rápido, de fácil acesso e de qualidade. Esse será o nosso papel a partir de agora", enfatizou. Durante a ocasião alguns empresários e empreendedores definiram o que é ser Empreendedor Competente para eles. O EMPREENDENTE nasce com intuito de desenvolver o lado empreendedor das pessoas que buscavam alguma referência neste assunto, mas que muitas vezes não tinham acesso há um materi-

al que direcionasse suas pesquisas, mas agora tudo isso mudou. Com linguagem simples e direta o jornal traz histórias de empreendedores que deram certo, novas ferramentas do mercado corporativo, dicas sobre cursos de formação com apoio de um de nossos grandes parceiros que é o Grupo UNINTER e entre outras notícias e curiosidades. Mais informações sobre o EMPREENDENTE e de como fazer parte deste nosso projeto entre em contato com nossa equipe através do e-mail: jornal@empreendente.com.br, ou pela nossa pagina no facebook fb.com/ empreendente.empreendente.


O que é ser Empreendedor Competente? O Empreendedor Competente é aquele que tem comportamentos que vão levar ao sucesso. (Ricardo Nicoliello - Administrador, palestrante e escritor) O Empreendedor competente é aquele que arrisca é aquele que persiste sem ter medo de errar. Sempre buscando o conhecimento e a competência para gerar desenvolvimento. (Lanário José da Silva - Gerente Geral da agência Banco do Brasil Alfenas) É aquele que persiste no trabalho, naquilo que quer fazer sem nunca desistir. Não desanimar nunca e sempre identificar as oportunidades a sua volta. (Wanderlei Marques - Empresário) O Empreendedor competente é aquele capaz de inovar, de criar coisas novas e de se transformar. (Rogério Prado - Professor, coordenador do setor de Extensão da UNIFENAS) É a pessoa que cuida do seu próprio crescimento. Que estuda e vai atrás de novidades procurando conhecer profundamente em que está investindo e empreendendo. (Mariza Figueiredo - Professora e empresária) O empreendedor competente tem que trabalhar muito, cuidar do seu negócio e administrar riscos. Deve ser honesto consigo mesmo e com seus funcionários. (Bento Eugênio de Oliveira - Empresário)

É a pessoa capaz de desenvolver ideias e coloca-las em prática. (Hebert Pedroso - Administrador e empresário)


CONTRIBUINTE X FISCO: a arte da guerra Esta sessão do EMPREENDENTE vêm para apresentar de uma forma bem clara como o Fisco esta organizado ou organizando os cruzamentos de dados e como as empresas deverão se organizar para não correr riscos dentro da realidade do mundo digital ou mundo dos SPEDs.

O QUE O FISCO ESTA PREPARANDO? RASTREABILIDADE DOS PRODUTOS

O

que antes era um pré-projeto, agora passou para a fase de projeto. Dentro de algum tempo todos os produtos serão rastreados, desde a produção até o uso/consumo final. Isso será possível por causa do projeto Brasil ID (Identidade Digital), que é uma revolução na forma de controlar

as mercadorias em trânsito no território nacional. É um processo de rígido controle logístico que fará as seguintes operações: A empresa vendedora emitirá a Nota Fiscal eletrônica que, após ser autorizado pelo Fisco do emitente, o comprador deverá manifestar e confirmar a compra do produto. Além disso, durante o transporte do produto, ele será monitorado por antenas que irão acompanhar seu trajeto até o recebimento pelo comprador. Os dados deverão então ser cruzados com os arquivos digitais gerados pelo comprador e os arquivos digitais gerados pelo vendedor, fechando assim as pontas. Se houver alguma falha poderão ser autuados. O Fisco saberá quem industrializou, por onde o produto circulou e quem o comprou para uso e consumo. Podemos afirmar que, assim, o Fisco terá total controle sobre os produtos em circulação no país.

O QUE AS EMPRESAS DEVEM FAZER Se organizar cada vez mais. Observe os ensinamentos do mestre Sun Tzu no livro A ARTE DA GUERRA. "Tenha como princípio que só pode ser vencido por erro próprio, e que só atinge a vitória por erro do inimigo". As empresas só vão perder essa guerra se cometerem erro, portanto muito cuidado com as informações enviadas nos arquivos digitais, nunca gere e envie os arquivos com erros, omissões ou informações faltantes.

CARGA TRIBUTÁRIA Saiba quanto você paga de imposto em alguns produtos

AGUA - 45,1% ARROZ - 18% MACARRAO - 35,2% MOLHO DE TOMATE - 36,6% MARGARINA - 37,2% CAFÉ - 36,5%

Entenda a trajetória do produto:


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