Jornal Fatos & Notícias Ed. 329

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ANO IX - Nº 329 Educação Cultura Ciência e Tecnologia Meio Ambiente Saúde Economia 16 A 23 DE DEZEMBRO/2019 SERRA/ES

Cientistas identificam novas espécies de plantas e bichos

Distribuição Gratuita

ANA LUCIA

8 Hoje vou falar de uma das mais antigas tradições: o casamento. Temido por muitos, desejado por outros, incerteza para alguns Pág. 11

JORGE PACHECO

8 O presidente Jair Bolsonaro questionou a veracidade dos documentos produzidos pela Comissão Nacional da Verdade órgão criado durante o governo Dilma Rousseff Pág. 5 8

ANA MARIA IENCARELLI

Este Estado está descumprindo todos os artigos do ECA e da Constituição Federal que rezam a proteção, a dignidade, o não constrangimento e humilhação da criança Pág. 10

HAROLDO CORDEIRO FILHO 8 Entrevista com a vereadora Neuzinha, que almeja ser a primeira prefeita de Vitória Pág. 12

©ISHAN AGARWAL

LAÉRCIO FRAGA “LAU”

8 Descomplique, vá de bike A bicicleta deixou, há muito tempo, de ser um brinquedo e se rmou como um meio de transporte fácil e que não polui o meio ambiente Pág. 14 DAVI MOURRAHY

8 O estabelecimento de metas é fundamental para o ser humano. Por isso, estabeleça metas claras Pág. 8 REPRODUÇÃO INTERNET

13% das instituições avaliadas em 2018 tiveram baixo desempenho

FOTO: JOEL SARTORE/NATIONAL GEOGRAPHIC

peixes, 15 lagartixas, oito plantas com ores, seis lesmas do mar, cinco aracnídeos, quatro enguias, três formigas, três escíncidos (família de répteis escamados), duas raias, duas vespas, dois musgos, dois corais e dois

Complexo Cultural do Bumba meu boi do Maranhão agora é Patrimônio Cultural da Humanidade Pág. 15

Depressão em meninas seria fator de risco para contrair HIV Pág. 8

lagartos. As descobertas ocorreram nos cinco continentes e em três oceanos. De acordo com Shannon Bennett, chefe da Academia de Ciências da Califórnia, estima-se que mais de 90% das espécies da natureza continuam desconhecidas.

"Uma rica diversidade de plantas e animais é o que permite que a vida em nosso planeta prospere: a interconectividade de todos os sistemas vivos fornece resiliência coletiva diante da crise climática", comentou, em nota.

THINKSTOCK

Pág. 15

Tamar promove Carebada Cultural em Guriri, no ES

DIVULGAÇÃO PROJETO TAMAR

DIVULGAÇÃO

Pesquisadores de todo o mundo, associados à Academia de Ciências da Califórnia, nos Estados Unidos, adicionaram 71 novas espécies de plantas e animais à lista de fauna e ora que são conhecidas. No total, são 17

Segundo o Inep, autarquia do MEC, 12,9% das instituições de ensino no Brasil tiveram um IGC 1 ou 2, em uma escala que vai de 1 a 5 Pág. 4

Empresa cria clones de animais de estimação mortos Pág. 8

Primeiros híbridos de porco com células de macaco nascem na China TANG HAI/PROTEIN & CELL

Segundo especialistas, se aperfeiçoado, procedimento poderá ser usado para criação de quimeras Iniciativa reúne músicos locais e programação que levará entretenimento às comunidades costeiras em celebração ao Filhote 40 milhões nas principais de porcos e humanos áreas de conservação de tartarugas marinhas Pág. 2 Pág. 7


2 MEIO AMBIENTE

16 A 23 DE DEZEMBRO DE 2019

Filhotes de tartaruga são devolvidos à natureza As espécies tracajá e pitiú foram soltas no lago Erepeu na Rebio Trombetas, no Pará DIVULGAÇÃO

Oceanos estão

perdendo oxigênio com as mudanças climáticas ANDRÉ AFONSO/UFRPE

Durante a Conferência do Clima da ONU (COP-25), especialistas alertam para os riscos que essas alterações oferecem à vida marinha REPRODUÇÃO/PEXELS

No último dia 5, foram soltos cerca de sete mil lhotes de tartarugas das espécies tracajá (Podocnemis uni lis) e pitiú (Podocnemis sextuberculata), no Lago Erepeu, em Oriximiná, no interior da Reserva Biológica (Rebio) de Trombetas. O momento de introdução à natureza foi acompanhado por mais de 200 pessoas, entre quilombolas, alunos das comunidades vizinhas e pesquisadores. O trabalho no Lago Erepeu contou com o engajamento das comunidades Nov a E sp e r anç a e Últ i mo Quilombo de Oriximiná, no Pará. Essa foi a primeira soltura de 2019, que encerra em janeiro de 2020, época que marca a nalização da temporada de

reprodução das espécies na re g i ã o. No c i cl o d e 2 0 1 8 , encerrado em janeiro deste ano, mais de 55 mil tartarugas voltaram ao habitat natural. Para o Núcleo de Gestão Integrada do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) de Trombetas, representado por Deborah Castro, a soltura representa um momento de sensibilização ambiental em que se celebra um trabalho coletivo que vem dando cer to. A liberação continua de acordo com o nascimento de todos os lhotes. C om a i nte ns i c a ç ã o d a scalização nas praias, proteção dos ninhos e atividades de educação ambiental

desenvolvidas com os quilombolas, os registros de nascimentos têm apresentado bons resultados. Em 2017, o m an e j o d e t r a c aj á e pit iú apresentou o melhor quantitativo da história da iniciativa, com a soltura de cerca de 30 mil lhotes, número que cresceu em 2018. O projeto conta também com a participação de mais de 100 comunit ár ios qui lomb ol as voluntários, em um total de 27 famílias, que trabalham na proteção, manejo e monitoramento de ninhos, ovos e lhotes nos tabuleiros de desova, entre agosto e janeiro, período de estiagem do rio. A parceria com as comunidades locais ocorre desde 2003.

Tamar promove Carebada Cultural em Guriri, no ES

A União Internacional de C ons e r v a ç ã o d a Natu re z a (IUCN, na sigla em inglês) fez uma descoberta alarmante: as mudanças climáticas e a poluição por nutrientes estão retirando o oxigênio dos oceanos e ameaçando muitas espécies, como atum e tubarões. Os dados foram apresentados na Conferência do Clima da ONU (COP-25), realizada em Madri, na Espanha. Segundo relatório da IUCN, atualmente, cerca de 700 locais oceânicos sofrem com baixo oxigênio, em comparação com 45 na década de 1960. O escoamento feito por indústrias de nutrientes químicos, como nitrogênio e fósforo, já é bastante

conhecido por impactar os níveis de oxigênio nas águas do mar. Mas agora, a ameaça das mudanças climáticas também é uma preocupação. O aumento da concentração de gás carbônico na atmosfera intensi ca o efeito estufa e os oceanos absorvem parte do calor — e a água mais quente pode conter menos oxigênio. Se os p aís es não diminuírem as emissões, espera-se que os oceanos do mundo percam de 3% a 4% de seu oxigênio até o ano de 2100. Isso é um problema porque mesmo pequenas mudanças podem impactar a vida marinha de maneira signi cativa. Água com menos oxigênio favorece

DIVULGAÇÃO

costeiras em celebração ao Filhote 40 milhões nas principais áreas de conservação de tartarugas marinhas no Brasil. A Fundação Pró-Tamar trabalha em parceria com o Centro Tamar na pesquisa cientí ca, proteção e manejo das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no País, todas ameaçadas de extinção: tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), tartarugade-pente (Eretmochelys imbricata), tartaruga-verde (Chelonia mydas), tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea) e tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea).

Iniciativa reúne músicos locais e programação que levará entretenimento às comunidades costeiras em celebração ao Filhote 40 milhões nas principais áreas de conservação de tartarugas marinhas Uma ampla programação estará acontecendo no próximo dia 14 em Bases e Centros de Visitantes de Tartarugas Marinhas da F u n d a ç ã o P r ó - Ta m a r espalhados pela costa e ilhas brasileiras. Os eventos são para comemorar o trabalho das últimas quatro décadas de conservação das tartarugas: 40 milhões de tartarugas marinhas

– entre lhotes, juvenis e adultas – foram protegidas e ganharam os mares. Para comemorar, a B as e Avançada do Centro Tamar, do ICMBio, localizada no balneário de Guriri, em São Mateus, no Espírito Santo, promove, no dia 14 de dezembro, a partir das 14h, a I Carebada Cultural. A programação está voltada para a

espécies como a água-viva, mas prejudica, por outro lado, animais maiores que precisam de mais energia para sobreviver. Segundo Minna Epps, diretora global de programas marinhos e polares da IUCN, é necessário tomar uma ação para reverter os efeitos da desoxigenação dos oceanos. "As decisões tomadas na conferência climática em andamento determinarão se nosso oceano continuará sustentando uma grande variedade de vida ou se as áreas marinhas habitáveis e ricas em oxigênio serão cada vez mais, progressivamente e irrevogavelmente, perdidas", a rmou no evento.

conscientização ambiental acerca da imp or t ância da conservação do ecossistema marinho e costeiro, não apenas para as tartarugas marinhas, mas para um conjunto de animais e plantas diretamente relacionados com o mar. A iniciativa reúne músicos locais e programação que levará entretenimento às comunidades

Jornalista Responsável: LUZIMARA FERNANDES redacao@jornalfatosenoticias.com.br Produtor-Executivo: HAROLDO CORDEIRO FILHO jornalfatosenoticias.es@jornalfatosenoticias.com.br comercial@jornalfatosenoticias.com.br Diagramação: LUZIMARA FERNANDES (27) 3086-4830 / 99664-6644 jornalfatosenoticias.es@gmail.com Facebook Jornal Fatos e Notícias Serra - ES

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"Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor"

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Os artigos veiculados são de responsabilidade de seus autores


CULTURA 3

16 A 23 DE DEZEMBRO DE 2019

Projeto Lebensborn: Pixar lança animação a terrível fábrica de emocionante sobre autismo crianças nazistas O animador da Pixar Bobby Rubio usou sua experiência com seu filho autista para criar o curta-metragem Float

Há exatos 84 anos, um macabro programa para criar uma super-raça ariana era fundado por Heinrich Himmler

REPRODUÇÃO/DIVULGAÇÃO

WIKIMEDIA COMMONS

FOTO: REPRODUÇÃO

Em 1939, começaram a arrancar crianças de seus pais. Os alvos principais eram Iugoslávia e Polônia, mas também a Rússia, Uc r â n i a , C h e c o s l ov á q u i a , Romênia, Estônia, Letônia. A nórdica Noruega não ficou de fora. Eslavos eram vistos como naturalmente inferiores pelos nazistas, mas eles acreditavam ser capazes de identificar os arianos entre eles — afinal, o maior filósofo do nazismo, Alfred Rosenberg, era estoniano, só parcialmente alemão. De acordo com os documentos da Lebensborn, a justificativa dada por Himmler pelos sequestros foi a de que "É nosso deve tirar as crianças de seu ambiente e levá-las conosco. Ou ganhamos um sangue bom para usar para nós mesmos e damos um lugar para ele em nosso povo, ou o destruímos". Isto é, era melhor poupar os conquistados com valor genético do destino do resto de sua civilização, a aniquilação. Chegando à Alemanha, essas crianças passavam por testes onde eram dividas em grupos: as desejáveis e aceitáveis, que seriam futuramente mescladas à população alemã. Crianças rejeitadas eram executadas imediatamente por injeções letais ou gás — o mesmo método usado para se livrar dos deficientes mentais e físicos. Ou enviadas a trabalhar até a morte em campos de extermínio. As aceitas, se entre dois e seis anos, eram colocadas para adoção por famílias de voluntários do programa. As

mais velhas eram mandadas para internatos alemães. Elas recebiam um nome em alemão e eram forçadas a apagar da mente sua língua, cultura e origem. Uma das crianças no segundo grupo foi Erika Matko, que chegou aos nove meses de idade da Eslovênia e foi transformada em Ingrid von Oelhafen. Aos 58 anos, descobriu a farsa de sua adoção e começou uma caçada pelos documentos que indicavam sua origem. Matko contou toda a sua trajetória no livro As Crianças Esquecidas de Hitler. Não se sabe quantas crianças foram sequestradas. Ao perceber que iriam perder a guerra, os nazistas trataram de queimar os arquivos. Estimativas feitas pelo governo polonês sugerem que 10 mil crianças foram tomadas e menos de 15% devolvidas às suas famílias biológicas. Já estimativas feitas pelo historiador australiano Dirk Moses sugerem que esse número é o dobro. A maioria dessas crianças não teve a (duvidosa) sorte de Matko em descobrir seu passado. Q uanto às mu l heres que participaram do programa, foram escorraçadas pela sociedade. Tinham o cabelo raspado, as roupas rasgadas, foram espancadas e desfiladas pela cidade — por uma população que, dias antes, ainda jurava fidelidade ao Führer. Certamente alguns deles ainda cuidando de crianças tomadas de longe. (AVENTURASNAHISTORIA.UOL.COM.BR)

(27) 98142-5566 Rua Rio Itabapoana 18, loja 1 Hélio Ferraz

A Pixar acaba de lançar um curta-metragem que mostra a relação entre um menino autista e seu pai, em um mundo criado para eles. O filme visa trazer mais representatividade e união para todas as famílias que têm filhos autistas. O curtametragem Float, de apenas seis minutos, foi escrito, dirigido e produzido por Bobby Rubio, que se baseou na experiência com o próprio filho para falar sobre a relação de pais com filhos que vivem com essa condição. Ao fim da história, o animador ainda dedica o curta ao seu filho Alex e todas as famílias: "Obrigado por me tornar um pai melhor! Dedicado com amor e compreensão a todas as famílias que têm crianças consideradas diferentes".

Este e outros seis curtasmetragens foram criados para o lançamento do Disney+, plataforma de streaming da Disney que contém produções da Pixar, Marvel e Star Wars. Os curtas fazem parte do Disney Pixar SparkShorts, um projeto experimental que permite que funcionários da Pixar contem suas histórias pessoais nas animações. O lançamento do Disne y+ já aconteceu nos Estados Unidos, na Holanda e no Canadá, porém, no Brasil, o serviço só estará disponível a partir de 2020. A história do curta da Pixar conta, de forma lúdica, como o menino com espectro autista e seu pai se relacionam com o mundo. Muitas p ess oas acreditam que os autistas não

interagem e se isolam em sua própria realidade, porém isso não é verdade. "Quando as pessoas falam que os autistas vivem no mundo deles, elas não conseguem compreender a forma como as pessoas querem se comunicar ou interagem com o ambiente e desistem de entender", explica Willian Chimura, programador de 25 anos que também vive com o espectro autista. Marcos Petry, escritor também com essa condição, afirma que o que se precisa fazer é simplesmente dar "pitadas" de previsibilidade, principalmente explicando algumas nuances da linguagem que muitas vezes são difíceis de captar, como ironias e metáforas. LUCIANO DANIEL

Foto Antiga do ES FACEBOOK/FOTOS ANTIGAS DA CIDADE DE VITÓRIA

O nome era A Fonte da Vida — Lebensborn. E a ideia era a de que a fábrica produzisse uma raça ideal pelo mesmo método de um criador de cachorros. Na grande criação de gente dos nazistas, no lugar de buldogues, entravam arianos. O programa foi desenvolvido em 1935 pelo segundo no comando, Heinrich Himmler. E terminaria por ser expandido para os países o c up a d o s p el a A l e m an h a . Inicialmente o projeto selecionava e encorajava mulheres a ter relações sexuais com oficiais da SS. Essas mulheres davam à luz em m ate r n i d a d e s c ons t r u í d a s especificamente para o programa e, caso não quisessem ficar com as crianças, o projeto mediava a adoção por pais racialmente puros e saudáveis — particularmente os membros da SS e suas famílias. Mães solteiras também podiam entrar e doar, caso fossem classificadas como racialmente valiosas. Como raças de cachorro têm seus padrões estipulados pelos kennel clubs, nazistas tinham o seu padrão ideal. O que não é preciso muita imaginação para saber qual: os membros do programa (ou seus pais) deviam ser altos, brancos, musculosos, de olhos azuis e cabelos loiros. Como — obviamente ninguém levantaria essa questão — os alemães nem sempre atendiam às especificações do pedigree favorito dos nazistas, eles não se contentaram com o estoque genético local. Foram buscar fora as características que queriam.

Edifício Rural Bank situado na Praça 8. Foto com data provável dos anos 60


4 EDUCAÇÃO

13% das instituições avaliadas em 2018 tiveram baixo desempenho Qualidade do ensino superior é medida pelo IGC uma escala que vai de 1 a 5. O índice 3 reúne a maior parte das instituições. Aquelas que

GETTY IMAGES

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou, nesta

q u i nt a - f e i r a ( 1 2 ) , q u e 2 6 6 instituições de ensino superior no Brasi l t iveram des emp en ho inferior às demais, avaliadas em 2018. Segundo o Inep, autarquia do Ministér io da E ducação (MEC), 12,9% das instituições de ensino no Brasil tiveram um Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) 1 ou 2, em

tiveram desempenho menor que a maioria recebem conceitos 1 ou 2. Já as que tiveram desempenho maior que a maioria recebem 4 ou 5. No ano passado, sete instituições de ensino tiveram o índice 1, de pior desempenho, enquanto 259 obtiveram o índice 2. A maior parte – 63,6% das instituições – obteve índice 3, o

que representa 1.306 instituições avaliadas. Na outra ponta, 23,3% obtiveram índices 4 ou 5, totalizando 460 instituições de ensino superior. O IGC é um indicador de qualidade do ensino superior b r a s i l e i r o. E l e é c a l c u l a d o anualmente e leva em c ons i d e r a ç ã o u m a s é r i e d e insumos, como avaliação dos c u rs o s d e p ó s - g r a du a ç ã o e distribuição dos estudantes entre cursos de graduação e pós. Entra no cálculo também o Conceito Preliminar de Curso (CPC), que é calculado com base na nota dos alunos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), no Indicador de Diferença entre os Desempenhos Esperado e Observado (IDD) – que mede o quanto o curso de graduação agregou ao desenvolvimento do estudante – e no per l dos professores. Ao todo, 8.520 cursos tiveram o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e 2.052 instituições de ensino tiveram o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) de 2018 divulgados. Os índices obtidos por cada entidade podem ser acessados no site do Inep.

Escola de Iúna trabalha inclusão com o tema “Ser diferente é legal” A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Santíssima Trindade, em Iúna, realizou nesta semana a nalização do projeto que tem como tema “Ser diferente é legal!”. A ideia do projeto surgiu a partir de professores que atuam na unidade escolar e no At e n d i m e n t o E d u c a c i o n a l Especializado (AEE) com o apoio das demais equipes da instituição. O objetivo era dinamizar o trabalho de inclusão desenvolvido na unidade escolar. Durante a execução das atividades do projeto foram realizadas palestras, café inclusivo, roda de conversa e sala sensorial. O encerramento das atividades ocorreu com a

realização do dia "D da Inclusão". Para as educadoras responsáveis pelo projeto, as professoras Aline Rimes, Luana Castro e Sueli Andrade, “ver tantos sorrisos e tantas expressões de diversos ASCOM SEDU

sentimentos foi uma experiência mágica”. “Os alunos demonstraram admiração e reconhecimento ao conhecer nas palestras pessoas com de ciência que são verdadeiros exemplos de superação na sociedade”, disse a professora Aline Rimes. Já a educadora Luana relatou um de seus desejos em relação ao projeto: “Que essa ideia oresça e gere bons f r utos. E que as at iv id ades realizadas nesses dias encantadores sejam geradoras de ações positivas e concretas para que a inclusão aconteça todos os dias, de modo que tenhamos mais afetividade e empatia pelo outro, buscando inclusão e respeito para todos”, concluiu.

SHUTTERSTOCK

16 A 23 DE DEZEMBRO DE 2019

Estados que adotam ensino médio integral revelam bons resultados Seminário em São Paulo reúne governadores de estados brasileiros que revelam os retornos ao desenvolverem modelos focados nos últimos anos da educação básica Em 2017, Pernambuco foi pioneiro ao implantar uma política estadual que coloca o e ns i n o m é d i o e m t e mp o integral. Como resultado, atualmente, 57% da rede conta com educação integral, com previsão de chegar a 70% até o m de 2022. “Hoje somos referência no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), com uma taxa de abandono de 1,2%. Educação é a base de tudo e o caminho para tornar o País menos desigual, mas, para as políticas educacionais darem resultados, é preciso persistência e perseverança e o sucesso do ensino médio em tempo integral é resultado

desse modelo com envolvimento de toda comunidade escolar”, a rmou o governador pernambucano Paulo Câmara, durante o s e m i n á r i o Pe r s p e c t i v a e fortalecimento da política de ensino médio integral nos estados, promovido em São Paulo pelo Conselho Nacional de Secretarias de Educação (Consed), Instituto Natura, Instituto Sonho Grande e Instituto de Corresponsabilidade pela Educação, com apoio do Todos pela Educação. Indo na mesma linha, o vizinho Ceará possui 35% das escolas pro ssionalizantes em tempo integral. A meta é

chegar a 50%. Recentemente, o Amapá também começou a investir no tempo integral para a última etapa da educação básica, somando oito escolas nesse modelo. “Todo o sistema educacional do Amapá está sendo enriquecido e estamos conseguindo mobilizar todos os 16 municípios do estado. Nosso primeiro desa o foi reconhecer o problema e começar a traçar planos para mudar essa realidade. Começamos com oito e pretendemos avançar muito em breve para o maior número de escolas possíveis”, revelou o governador Antônio Waldez Gó es, tamb ém durante o seminário.

MEC inicia capacitações para implementação de escolas cívico-militares GABY FARIA/MEC

O Ministério da Educação (MEC) deu mais um passo para implementação das escolas cívico-militares. A pasta iniciou, na terça-feira (10), a primeira capacitação do programa que contará com 216 escolas até 2023 — somente no próximo ano, serão 54. O modelo foi desenvolvido para promover um salto na qualidade educacional do Brasil. A capacitação reúne 170 pro ssionais da educação e representantes de estados e municípios em Brasília. Eles participam de palestras e o cinas sobre o projeto político-pedagógico das escolas, as normas de conduta, avaliação e supervisão escolar, além da apresentação das regras de funcionamento das escolas e

a s at r i b u i ç õ e s d e c a d a pro ssional. O treinamento também vai abrir espaço para o aprimoramento das diretrizes do programa. Ao promover grupos de trabalho, o MEC vai permitir que os participantes façam sugestões ao modelo de forma a adequar a implementação das escolas às necessidades de cada local. O Programa Nacional das

Escolas Cívico-Militares é uma parceria do MEC com o Ministério da Defesa. Cerca de mil militares da reserva das Forças Armadas, policiais e bombeiros militares da ativa vão atuar na gestão educacional das instituições. Em 2020, o MEC destinará R$ 54 milhões para levar a gestão de excelência cívicomilitar para 54 escolas, sendo R$ 1 milhão por instituição de ensino.


POLÍTICA 5

16 A 23 DE DEZEMBRO DE 2019

Jorge Pacheco

Analista Político Jorge Rodrigues Pacheco é Advogado, Jornalista e Radialista jorgepachecoindio@hotmail.com

“Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser pôr à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder”, Abraham Lincoln REPRODUÇÃO

rodovias federais. "Você é a favor da volta dos radares móveis nas rodovias federais? Determinei à AGU recorrer da decisão judicial de 1ª instância", compartilhou o presidente junto com um vídeo

FACEBOOK

Bolsonaro chama de “balela” relatório da Comissão da Verdade

sede da Ordem, em Brasília. Santa Cruz a rmou que quem apoia o governo “tem desvio de caráter”, e disse “não duvidar” da participação da família Bolsonaro no caso Marielle. “Ele (Bolsonaro) preside para a

Nacional de Trânsito (Denatran) passou a integrar o Ministério de Infraestrutura, assim como a pasta cou responsável pela formulação de diretrizes para o desenvolvimento do setor de trânsito, planejamento, regulação, normatização e gestão da aplicação de recursos em políticas de trânsito, antes, atribuições do Ministério das Cidades. O presidente Jair Bolsonaro questionou a veracidade dos documentos produzidos pela Comissão Nacional da Verdade, órgão criado durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff com o objetivo de investigar graves violações de direitos humanos cometidas pelo Estado na ditadura militar (de 1964 a 1985). “Você acredita em Comissão da Verdade? Foram sete pessoas indicadas por quem? Pela Dilma [Rousseff]”, a rmou Bolsonaro quando questionado por jornalistas na entrada do Palácio da Alvorada”. “Não existem documentos se matou ou não matou, isso é b a lela”, resp ondeu quando questionado sobre a conclusão da comissão sobre a morte do então estudante de Direito Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira, pai do atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz. “Você quer documento para isso, meu Deus do céu? Documento é quando você casa, você divorcia. Eles têm documentos dizendo o contrário?”, disse Bolsonaro. Fernando Santa Cruz Oliveira era militante ligado à Ação Popular, movimento de esquerda e de resistência à ditadura militar. O estudante desapareceu em 1974, de acordo com a Comissão Nacional da Verdade. Segundo o colegiado, ele foi “preso e morto por agentes do Estado brasileiro”. Em relatório nal da comissão, o ex-delegado do Departamento de Ordem Política e Social (Dops-ES) Cláudio Guerra a rmou em depoimento, em 2014, que o corpo do estudante f o i i n c i n e r a d o n a Us i n a Cambahyba, em Campos dos Goytacazes (RJ). O presidente da OAB fez suas m ai s for te s c r ít i c a s a Jai r Bolsonaro na sede da O presidente da OAB fez suas mais fortes críticas a Jair Bolsonaro na

minoria. Namora os 12% que apoiam a ditadura, de 12 a 20%, namora os 10% que são racistas, homofóbicos e machistas, ele namora os 10%... ele faz um conjunto de 30% dos piores sentimentos do povo brasileiro. Eu sinceramente acho que quem segue apoiando o governo... Estou convencido, e vou falar uma coisa dura. Quem segue apoiando o governo é porque tem algum desvio de caráter”, disse. Bolsonaro respondeu “Se o presidente da OAB quiser saber como o pai dele desapareceu no período da militar, eu conto para ele”, disse o presidente. Após essa declaração, Felipe Santa Cruz a rmou que acionará o Supremo Tribunal Federal para que Bolsonaro venha a esclarecer AJUFE

em que o jornalista Alexandre Garcia critica a decisão do juiz. O veredito de suspender o despacho presidencial, de agosto, que determinava ao Ministério da Justiça cancelar o uso de equipamentos medidores de velocidade estáticos, móveis e portáteis nas estradas até que o Ministério da Infraestrutura reavalie as normas que regulam a scalização eletrônica em vias públicas, foi tomada ontem (11) pelo juiz substituto Marcelo Monteiro, da 1ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal, em ate nd i me nto a u m p e d i d o liminar feito pelo Ministério Público Federal (MPF). No parecer, o juiz concluiu que a ausência dos radares, que controlam a velocidade dos

ARQUIVO AGÊNCIA BRASIL

a sua a rmação. Para Santa Cruz, Bolsonaro agiu “como um 'amigo do porão da ditadura' e demonstra 'traços de caráter graves em governante: a crueldade e a falta de empatia'”.

Bolsonaro: “AGU vai recorrer a volta de radares móveis” O presidente Jair Bolsonaro publicou na manhã desta quintafeira (12), em suas redes sociais, que a Advocacia-Geral da União (AGU), irá recorrer da decisão judicial que derruba a suspensão do uso de radares móveis nas

motoristas, poderia aumentar o número de acidentes e mortes no trânsito. "Ademais, ainda que o ato fosse temporário, a não utilização dos equipamentos, a cada dia, é capaz de acarretar o aumento do número de acidentes e de mortes tendo em vista o caráter técnico que precedeu a normatização, pelo Contran do uso de tais equipamentos nas atividades de scalização e segurança viárias", e s c re ve u o m ag i st r a d o n o processo. Desde janeiro, quando foi editada a medida provisória da reforma administrativa promovida pelo governo B ols onaro, p osteriormente convertida em lei pelo Congresso, o Departamento

Carvalho disparou nas vendas após o presidente Jair Bolsonaro d i z e r q u e o “m i n i s t r o d a Economia da Argentina, Martin Guzmán, recomenda o livro da Laura Carvalho, economista do Psol na última campanha”. A nova edição ganhará uma provocação do comediante Gregório Duvivier na contracapa. “Já gostava da Laura muito antes de o Bolsonaro odiar. Agora virou modinha”. “Amei que mudou a frase do Duvivier

Brizola (Psol-RJ) requereu uma mo ç ã o e m home nage m a o governo da Coreia do Norte e ao seu líder, o ditador Kim Jong-un. O requerimento foi publicado nesta quinta-feira (12) pelo Globo e aconteceu em novembro de 2019. O texto da moção de louvor diz que Kim luta "pela reuni cação da Coreia e a necessária paz mundial". A homenagem foi publicada na agência estatal de notícias da Coreia do Norte, a PSOL50.ORG.BR

Livro de Laura Carvalho explode em vendas e ganha reimpressão após post irônico de Bolsonaro A nova edição vai conter uma frase do humorista Gregório Duvivier na contracapa: "Já gostava da Laura muito antes de o Bolsonaro odiar. Agora virou modinha” Depois de fazer o livro da economista Laura Carvalho atingir a lista dos mais vendidos da Amazon, o presidente Jair Bolsonaro “conseguiu” mais um feito: a publicação terá uma reimpressão com provocação de Gregório Duvivier. Segundo Naomi Matsui, da coluna do jornalista Guilherme Amado, na Época, a editora Todavia vai lançar dois mil novos exemplares de “Valsa Brasileira”. A publicação da jornalista Laura

na quarta capa dessa r e i m p r e s s ã o”, c o m e n t o u Carvalho em seu Twitter. Com “Valsa Brasileira”, uma obra que faz duras críticas à política econômica encampada pelos governos petistas, Laura Carvalho foi nalista do prêmio Jabuti deste ano. Pelo Twitter, Laura comentou sobre a “prop agand a”: “Aind a s em acreditar que ele divulgou a capa. Esse momento é meu!”.

Deputado do Psol homenageia Kim Jong-um na Assembleia do RJ O deputado estadual Leonel

KCNA, considerada a voz do regime ditatorial. "O Líder Supremo, Kim Jong-un, recebeu o certi cado 'Moção de Louvor e Reconhecimento' da Assembleia da Cidade do Rio de Janeiro", disse o comunicado que também a rmou aos norte-coreanos que o certi cado é "concedido a pessoas que prestaram serviços distintos no Brasil". O Tw i t t e r, d a d e p u t a d a Fernanda Melchionna (Psol-RS) rechaçou o requerimento do companheiro de partido. “Nós do Psol nunca defendemos o regime ditatorial da Coreia do Norte e a moção do vereador Brizola Neto não representa a opinião do nosso partido. Defendemos o socialismo e a liberdade e nenhum dos dois existe no país de Kim Jong-un!", disse Fernanda.


6 TECNOLOGIA

16 A 23 DE DEZEMBRO DE 2019

Nova tecnologia permite a humanos ver o mundo como os animais Dispositivo divide imagens em um número de cores reduzido e usa algoritmos para quantificar o que as espécies enxergariam JOLYON TROSCIANKO

A maioria dos animais possui sistemas visuais diferentes dos humanos e, por isso, cientistas têm di culdades para interpretar como eles enxergam informações visuais complexas e padrões de cores. Mas agora, pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália, e da Universidade de Exeter, no Reino Unido, des envolveram um soware que permite às pessoas processaram imagens da mesma maneira que os bichos. A tecnologia, chamada Análise quantitativa de padrões de cores (QCPA na sigla em inglês), foi descrita em um artigo publicado na revista cientí ca Métodos em Ecologia e Evolução. “Primeiro, a ferramenta remove todas as informações das imagens digitais que não seriam visíveis para o animal, deixando apenas as cores e os detalhes que seriam visíveis a partir de uma determinada distância de visualização”, disse Jolyon Troscianko, autor do

estudo, ao portal IFLScience. “Em seguida, a imagem é dividida em um número menor de cores distintas, e vários modelos matemáticos são usados para quanti car o arranjo, a complexidade e a intensidade dessas cores", explicou Tros cianko. "É imp or tante ressaltar que todas essas etapas fazem uso de nossa compreensão dos limites da visão de cores dos animais e podem até incluir visão ultravioleta". A QCPA calibra fotogra as digitais e modelagem visual para representar o que um bicho poderia enxergar. Uma câmera utiliza sensores de luz para criar pixels de como seria o resultado de uma determinada quantidade de luz em um comprimento de onda. “Se sabemos como os receptores RGB da câmera respondem à luz, podemos usar essas informações para reconstruir, pixel por pixel,

Campo de plantas Hyacinthoides non-scripta na perspectiva de um humano (esquerda) e de uma abelha (direita) quanta luz em comprimento de

onda tínhamos na imagem

quando ela foi tirada”, informou

Cedric van den Berg, um dos pesquisadores. O cientista ainda acrescentou que, uma vez que essa calibração tenha sido feita, o soware pode modelar como a luz se comportaria se ela entrasse no sistema visual de um bicho. O estudo também analisou como padrões de cores, percebidos por animais e plantas, aparecem contra o cenário natural, e também como um animal pode perceber a relação entre cores e cenário. Segundo os cientistas, os métodos existentes para avaliar esses aspectos são limitados, pois as cores e os padrões raramente são analisados em conjunto. Os pesquisadores apontaram que a QCPA pode ser usada em praticamente todos os ecossistemas. Eles ainda observaram que a ferramenta permite identi car como a camu agem de um animal pode ajudar a melhorar estratégias de gerenciamento de terrenos.

Porsche recebe 30 mil Ford vai usar cascas pedidos do seu primeiro de café do McDonald's carro elétrico em peças de seus carros DIVULGAÇÃO/PORSCHE

Empresa está contratando mais operários para sua fábrica, em antecipação à alta demanda

Material é misturado com plásticos e aditivos, e resulta em um composto que é mais leve que os plásticos atuais e consome 25% menos energia na produção DIVULGAÇÃO/FORD

A Porsche anunciou nesta semana que já recebeu 30 mil pedidos em pré-venda para o Porsche Taycan, seu primeiro carro elétrico. A a rmação foi feita pelo CEO da empresa, Oliver Blume, em entrevista ao jornal alemão Handelsblatt. Deste total, 10.000 pedidos já foram concluídos. O CEO a rma que, se todos os interessados fe c h are m a c ompr a , a m ont a d or a e s got ar á o estoque do sedã previsto para o primeiro ano de produção. Em preparação a

empresa contratou mais f u n c i on ár i o s p ar a s u a fábrica em Zuffenhausen, distrito de Stuttgart, na Alemanha. O Ta y c a n e s t a r á disponível em uma versão de entrada chamada 4S (US$ 103.800) e duas

vers õ es de alt a performance, a Turbo (US$ 150.900) e a Turbo S (US$ 185.000). As primeiras unidades serão entregues a clientes nos EUA ainda neste mês, e chegarão a outros países ao longo de 2020.

A Ford anunciou uma parceria com o McD onald's para reutilizar cascas de café, um resíduo do processo de torrefação que normalmente é transformado em adubo ou carvão, em material plástico que será usado na produção de peças para seus carros. O resíduo é aquecido a altas temperaturas em um ambiente com pouco oxigênio e misturado com plásticos e outros aditivos para ser transformado em pellets, que podem ser moldados em várias formas. Segundo a empresa o c o mp o s t o “at e n d e à s especi cações de qualidade para peças como carcaças de faróis e outros componentes internos ou sob o capô. Os componentes resultantes serão

cerca de 20% mais leves e exigirão até 25% menos energia durante o processo de moldagem. As propriedades térmicas do composto são signi cativamente melhores do que o material usado atualmente”. "Como o McDonald's, a Ford está comprometida em

minimizar o desperdício e estamos sempre procurando maneiras inovadoras de atingir esse objetivo", disse Ian Olson, diretor sênior de sustentabilidade global do McDonald's. “Ao encontrar uma maneira de usar a palha de café como um re c urs o, est amos demonstrando como as empresas juntas podem aumentar a participação na e c o n o m i a c i r c u l a r, o n d e diferentes indústrias trabalham juntas e trocam materiais que, de outra forma, seriam produtos secundários ou de resíduos”.


CIÊNCIA 7

16 A 23 DE DEZEMBRO DE 2019

Genoma da Primeiros híbridos de porco com células de macaco população brasileira nascem na China será mapeado pela Segundo especialistas, se aperfeiçoado, procedimento poderá ser usado para criação de quimeras de porcos e humanos

TANG HAI/PROTEIN & CELL

primeira vez O projeto DNA do Brasil promete melhorar diagnósticos e tratamentos de doenças e revelar informações desconhecidas sobre nossas origens étnicas DIVULGAÇÃO

Híbridos de porco e macaco foram criados por cientistas chineses, segundo um estudo publicado no Protein & Cell. Dois lhotes nasceram e permaneceram vivos por mais de uma semana, depois morreram por motivos ainda desconhecidos. De acordo com os pesquisadores, os lhotes foram criados graças a células-tronco embrionárias de uma espécie de macaco comum em pesquisas biomédicas. Essas células foram geneticamente modi cadas para produzir uma proteína uorescente, permitindo que os pesquisadores pudessem identi cá-las facilmente após injetá-las em embriõ es de porcos. Mais de quatro mil embriões modi cados foram implantados em porcas e, como resultado, dez lhotes nasceram, dos quais dois e r am qu i m e r a s d e p orc o macaco. Analisando os leitões, os cientistas perceberam que

vários tecidos, como o coração, o fígado, o pulmão e a pele, consistiam em parte de células de macaco. Contudo, a proporção era baixa: para cada célula de macaco, havia mil ou até 10 mil de porco, dependendo do órgão observado. A equipe ainda não sabe por que os leitões morreram, mas, como os porcos não quiméricos também morreram, eles suspeitam que o problema tenha ocorrido durante o processo de fertilização in vitro. Segundo os especialistas, o procedimento não funciona tão bem em porcos quanto em humanos e outros animais. Ainda assim, a descoberta é um feito e tanto. "Este é o primeiro relatório de quimeras de porcosmacacos que chegaram ao m da gestação", apontou Tang Hai, do Laboratório Estatal de CélulasTronco e Biologia Reprodutiva em Pequim, ao NewScientist. Já P a u l K n o e p e r, d a Universidade da Califórnia, nos

Estados Unidos, não cou tão satisfeito com os resultados. "Dada a e ciência quimérica extremamente baixa e a morte de todos os animais, eu realmente vejo isso como desencorajador", pontuou o biólogo. Ainda assim, ele acredita que continuar estudando o assunto é importante – e os chineses concordam. Isso porque eles acreditam que, se der certo, híbridos de porcos-humanos poderiam ser utilizados para a gestação de leitões que futuramente teriam seus órgãos implantados em pessoas. "Acreditamos que este trabalho facilitará desenvolvimentos futuros na organogênese xenogênica, aproximando-nos um pouco da produção de células e órgãos funcionais especí cos de tecidos em um grande modelo animal através da complementação de blastocistos interespécies", escrevem os autores do estudo na revista Protein and Cell.

Cientistas recriaram neurônios humanos em laboratório Especialistas acreditam que tecnologia poderá ser utilizada para aperfeiçoar tratamentos de condições como Alzheimer e problemas cardíacos Um g r up o d e c i e nt i s t a s d e s e nvolve u u m ne u rôn i o artificial feito de silício — e isso pode revolucionar a medicina. O feito foi publicado na revista científica Comunicações da Natureza e contou com pesquisadores de diversas partes do mundo. Há anos os especialistas tentam desenvolver algo do tipo, mas se compreender o funcionamento dos neurônios já era um desafio, que dirá recriá-los em laboratório. Isso porque as resp ost as neurais não s ão lineares, ou seja, um mesmo sinal pode ter resultados diferentes após passar pela célula. A proeza do novo artifício é que a equipe projetou o chip com precisão para se comportar exatamente como as células do nosso próprio cérebro — e funcionar com apenas um

bilionésimo da potência de um microprocessador. “Até agora, os neurônios eram como caixas pretas, mas COMUNICAÇÕES DA NATUREZA

conseguimos abrir a caixa preta e e s p i a r p o r d e nt r o. No s s o t r a b a l h o e s t á mu d a n d o o paradigma porque fornece um método robusto para reproduzir as propriedades elétricas de neurônios reais em mínimos detalhes", explicou Alain Nogaret, membro da equipe, em comunicado. Essa tecnologia permitirá que os médicos desenvolvam implantes médicos e outros dispositivos bioeletrônicos que

não apenas simulam o funcionamento dos neurônios, mas os reproduzem. "Esse trabalho abre novos horizontes para o design de chips neuromórficos, graças à sua abordagem exclusiva para identificar parâmetros cruciais desses c i rc u ito s an a l ó g i c o s”, pontuou Giacomo Indiveri, coautor do estudo. Os estudiosos acreditam que o modelo desenvolvido por eles é muito versátil e que, por isso, poderá ser utilizado no tratamento de outras condições, como Alzheimer e problemas cardíacos, por exemplo. "Nossa abordagem combina várias inovações. Podemos estimar com precisão os parâmetros pre c i s o s qu e c ont rol am o comportamento de qualquer neurônio com certeza", afirmou Nogaret.

Projeto DNA do Brasil foi liderado pela cientista Lygia da Veiga Pereira Lançado na terça-feira (10), o Projeto DNA do Brasil, liderado pela cientista Lygia da Veiga Pereira, irá mapear o genoma de mais de 15 mil pessoas de 35 a 74 anos de idade para que nós possamos compreender melhor as características genéticas da população brasileira. Isso irá permitir diagnosticar doenças com maior antecedência e criar tratamentos mais e cazes. A previsão é que em cinco anos os primeiros resultados sejam divulgados e a população possa ser bene ciada daqui a cinco anos. O projeto é uma parceria do Ministério da Saúde com organizações privadas, como a empresa de saúde Dasa, que fará o sequenciamento das amostras de DNA; e o Google Cloud, plataforma que será usada para guardar os dados cientí cos sob sigilo. O estudo do DNA do Brasil levará em consideração quais partes do genoma mostram a origem do povo brasileiro, que nasceu de uma mistura de povos indígenas, europeus e africanos. Uma p es quis a em uma proporção que corresponda à nossa população nunca tinha sido feita antes. Para se ter uma

ideia, de todos os genomas completos já estudados até 2019, 78,39% têm ancestralidade com predominância europeia. Apenas 1,13% são pesquisas que se baseiam na América Latina. E só 2,03% consideram a ancestralidade da África. Ao sequenciar o genoma dos brasileiros estamos reconstruindo uma mistura de toda essa riqueza étnica ainda não explorada pela genética. “A gente pode entender a evolução da nossa população. Grande parte dos cinco milhões de índios brasileiros foi exterminada. Mas é possível que fragmentos do genoma dessas populações [que hoje já estão extintas] possam ainda existir em nós”, contou Pereira durante evento de lançamento do DNA do Brasil, que ocorreu na manhã de terça-feira em São Paulo. Cada indivíduo possui trilhões de células que se especializam em mais de 200 tipos de tecidos diferentes (como tecido muscular e nervoso). As nossas células sabem se organizar nesses tecidos, pois seguem as instruções dos nossos genes. Esse “passo a passo” dos genes é criado na fecundação, quando

cada um de nós surge como uma única célula (embrião). E os genes nos acompanham por toda a vida, de nindo as nossas características. Em mé dia, 30 mi l genes compõem o genoma humano. “Se os genes são as instruções de uma receita, essa receita é o g e n o m a ”, a r m o u a pesquisadora. “Nós todos somos humanos, mas o genoma de cada um de nós não é idêntico um ao outro, atualmente temos sete bilhões de genomas humanos diferentes”. Pessoas do mesmo sexo têm o genoma 99,9% p are cido, segundo Pereira. “Esse 0,01% de diferença é o que é responsável pelas características individuais, não só as de aparência, mas também sua capacidade de cicatrizar um corte, sua pressão arterial, distribuição de gordura e como você responde a medicamentos”. O grande desa o que a genética busca solucionar é justamente entender quais dessas características todas (e muitas outras) estão associadas a quais tipos de genomas. Sequenciar o genoma de milhares de brasileiros, portanto, permitirá entender quais são as principais informações genéticas que correspondem a certas doenças que afetam nossa população. Isso pode ajudar a encontrar tratamentos que atuam em versões especí cas de genomas que estão ligadas a doenças c o m o c â n c e r, d i a b e t e s e depressão. E também facilitar na hora de diagnosticar informações sobre a saúde. “A gente sabe que a pressão alta, por exemplo, é ligada a milhares de variações do genoma, então a c o mp l e x i d a d e d a á r e a d a genética é muito grande”, disse a especialista.


8 BEM-ESTAR

16 A 23 DE DEZEMBRO DE 2019

DAVI MOURRAHY Professor, palestrante, coach, escritor e hipnoterapeuta

Estabeleça metas claras H

REPRODUÇÃO YOUTUBE

avia um atleta experiente que praticava salto com vara. Em cada série de dez saltos, ele conseguiu ultrapassar o sarrafo no mínimo oito vezes. Um dia, ele aceitou um convite para fazer uma série de dez saltos, porém com uma pequena diferença: no alto das traves, não haveria nenhum sarrafo a ser ultrapassado. Depois de realizar os saltos, ele a rmou que aquela experiência não havia alterado em nada sua técnica de salto nem seu desempenho. Mas o que ele não sabia era que pesquisadores

haviam instalado um sensor eletrônico na altura de onde cavam os sarrafos. O resultado mostrado pelo sensor foi que, na série de dez saltos, a barra eletrônica só foi ultrapassada quatro vezes, ou seja, um índice bem abaixo do desempenho normal do atleta. Isso mostra como o estabelecimento de metas é fundamental para o ser humano. Por mais que o esportista tivesse se esforçado para executar os saltos como normalmente fazia, o simples fato de não visualizar a meta a ser ultrapassada comprometeu o seu

desempenho. Quando as pessoas não têm metas claras a serem alcançadas, não podemos e s p e r a r q u e at i nj a m b o n s resultados. A minha orientação é: escrevam em uma folha, de forma clara e objetiva, suas metas e o prazo que deseja alcançá-las. Quando colocamos no papel e fazemos uma revisão daquilo que buscamos alcançar, as coisas se tornam mais fáceis.

Livro: As 7 Virtudes de um Profissional Campeão Profº Davi Mourrahy

Quanto custa para Depressão em meninas seria fator de risco para clonar seu animal contrair HIV de estimação Estudo sugere que aspectos sociais ligados a essa doença psiquiátrica aumentariam a possibilidade de as adolescentes pegarem o vírus da aids

Seja um cachorro ou um gato, seu bichinho pode ser clonado – por um preço

ILUSTRAÇÃO: ADRIANA KOMURA/SAÚDE É VITAL

VIAGEN PETS

A ciência já está em um estágio éticos e outros que parecem do clone. A título de curiosidade, próximo à cção cientí ca, e hoje retirados de lmes de cção. No o custo de clonar um cavalo é um já existem serviços de clonagem entanto, se sua intenção é apenas p ouco mais s a lgado: du as d e a n i m a i s d e e s t i m a ç ã o a de não perder o seu bichinho parcelas de US$ 42.500. Ou seja, a clonagem de um disponíveis. No entanto, alguns quando ele envelhecer, a ViaGen r e q u i s i t o s p a r a i s s o s ã o Pets tem a solução e os preços cachorro custa 50 mil dólares, enquanto a de um gato custa 35 necessários. Um deles é ter muito para isso. Para se clonar um cão, é m i l d ó l a re s . O ut ro p ont o dinheiro. Além disso, serão necessárias células vivas do necessário um adiantamento de importante de se ressaltar é que, animal que será clonado. Por US$ 25 mil e, assim que o clone p ar a s e c r i ar u m cl one, é incrível que pareça, não é tão d o a n i m a l n a s c e r, o u t r o necessário um tecido vivo. Isso incomum encontrar lugares que pagamento de US$ 25 mil deve signi ca que é impossível clonar ser efetuado. Para se clonar um seu bichinho depois que ele fazem esse serviço. Um desses locais se chama gato, o pagamento inicial é de m o r r e , a o m e n o s c o m a ViaGen Pets. A empresa realiza "apenas" US$ 17.500 e, da mesma tecnologia atual. Entretanto, caso o animal c l o n a g e n s d e a n i m a i s d e forma, outro pagamento será estimação e principalmente de necessário depois do nascimento esteja vivo, é possível solicitar uma biópsia de tecido cavalos. Esses clones são para conservar as feitos em substituição ao células vivas do melhoramento genético e ao bichinho e, dessa forma, cruzamento daqueles permitir sua clonagem. animais selecionados. Eles Esse processo envolve são usados em corridas também a assinatura de pro ssionais e outros alguns documentos que eventos esportivos, visto s e r ã o e nv i a d o s p or que são réplicas de cavalos correspondência antes campeões – explorando ao de se efetuar o máximo a genét ica do Pousada São Lourenço - Santa Teresa/ES pagamento. animal. Isso pode gerar problemas Reservas: (27) 3259-3006 ou 99696-3006

Uma nova pesquisa da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, indica que aspectos sociais vinculados à depressão estão por trás de um aumento no risco de infecção pelo HIV, o vírus da aids, em meninas adolescentes. Para chegar nessa conclusão, os cientistas esmiuçaram dados coletados entre 2011 e 2017 por outro estudo, esse de universidades americanas e sul-africanas. O levantamento original se focava em fatores que interfeririam na frequência escolar na província de Mpumalanga, localizada na região rural da África do Sul. Ac ont e c e qu e , d o t ot a l d e voluntários, 2.533 mulheres de 13 a 2 1 ano s h av i am p a ss a d o anualmente por avaliações para diagnosticar depressão e por testes de HIV. Com base nessas informações, o novo trabalho constatou que pouco mais de 18% das voluntárias estavam deprimidas desde o começo. Entre elas, aproximadamente 11% se tornaram soropositivas com o tempo. Já no grupo sem a doença psiquiátrica, somente 6,5% foram infectadas (quase duas vezes menos, portanto). Para entender o que estaria por trás dos números, os estudiosos deram uma olhada no contexto

social no qual essa garotada estava inserida. Eles notaram que as jovens com depressão eram mais suscetíveis a sofrer agressão como decorrência de o parceiro não aceitar usar camisinha. Em outras palavras, o sexo desprotegido seria a causa da enfermidade mental e do contágio pelo HIV. A l é m d i s s o, o g r up o d a s meninas deprimidas tinha uma maior probabilidade de não possuir um relacionamento próximo com os pais. E, sem um diálogo aberto em casa, ca mais complicado ter acesso ao conhecimento sobre a prevenção do vírus da aids. Há ainda a hipótese mais genérica de que, como a depressão em si reduz a vontade de cuidar da própria saúde, a paciente se esforçaria menos para evitar a infecção (seja no ato sexual ou através do contato com sangue contaminado). “Agora, conseguimos revelar que, pelo menos nessa população, […] a depressão leva ao HIV”, resumiu Jennifer Ahern, em comunicado à imprensa. Apesar de o estudo com as meninas da África do Sul sugerir que a depressão (e o entorno dela) favorecem a infecção por HIV, não há

o u t r o s l e v a nt a m e nt o s q u e apontem a mesma coisa em diferentes países. Mas há, na via oposta, evidências de que pessoas soropositivas correm maior risco de desenvolverem transtornos mentais. Um estudo de 2018 realizado pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/aids (Unaids), por exemplo, aponta que 15% dos adultos e 25% dos adolescentes infectados nos 38 países analisados relataram sofrer com a tristeza profunda ou com uma sobrecarga mental enorme. Isso seria provocado tanto pelo H I V, q u e p o d e a f e t a r o funcionamento do cérebro, como pelas questões psicossociais que envolvem o diagnóstico. Ora, não é fácil conviver com preconceito, medo da morte ou mesmo com a necessidade constante de tomar medicamentos.


SAÚDE 9

16 A 23 DE DEZEMBRO DE 2019

Hipotálamo de mulheres que usam pílula anticoncepcional é menor, diz estudo Região do cérebro é responsável por regular a produção de diversos hormônios e outras funções corporais; entretanto, especialistas ressaltam que descoberta não deve ser motivo de preocupação SOCIEDADE RADIOLÓGICA DA AMÉRICA DO NORTE

Um g r up o d e c i e nt i s t a s descobriu que mulheres que usam pílulas anticoncepcionais têm diferenças na estrutura cerebral em comparação às mulheres que não utilizam esse m é to d o c ont r a c e pt ivo. Os cientistas apresentaram os resultados de suas pesquisas no encontro anual da Sociedade Radiológica da América do Norte. De acordo com a equipe, imagens de ressonância magnética revelaram que a região do hipotálamo de mulheres que utilizavam anticoncepcionais era notavelmente menor que o das que usavam outros métodos contraceptivos. "Validamos métodos para avaliar o volume do hipotálamo e con rmamos,

pela primeira vez, que o uso atual de pílulas contraceptivas orais está associado a um menor volume hipotalâmico", a rmou Michael Lipton, um dos estudiosos, em declaração. O hipotálamo é uma região situada no centro da base do cérebro e é responsável por produzir hormônios e ajuda a regular algumas funções corporais essenciais, como a temperatura interna, humor, apetite, desejo sexual, ciclos de sono e até a frequência cardíaca. "Faltam pesquisas sobre os efeitos dos contraceptivos orais nessa parte pequena, porém essencial, do cérebro humano vivo", comentou Lipton. A pesquisa foi realizada em poucas voluntárias: apenas 50 mulheres foram avaliadas, das

quais só 21 utilizavam pílulas anticoncepcionais. Por isso, os médicos ressaltam que não é necessário e nem recomendado

parar o uso do método contraceptivo sem consultar um pro ssional da saúde. "As mulheres não devem se

preocupar muito com essas associações, pois atualmente não há informações su cientes para alterar o uso de contraceptivos

hormonais com base neste e em estudos semelhantes", ressaltou Alexandra Herrera, pesquisadora da Universidade da Califórnia, que não esteve envolvida no estudo, ao Gizmodo. Segundo os especialistas, outras pesquisas já haviam indicado mudanças cerebrais nas mulheres que utilizam esse tipo de contraceptivo e, por isso, o intuito é continuar estudando o assunto. "Essa pesquisa inicial mostra uma forte associação e deve motivar uma investigação mais aprofundada sobre os efeitos dos contraceptivos orais na estrutura do cérebro e seu potencial impacto na função cerebral", pontuou Lipton.

Dor de cabeça: será Estudo investiga se o fim do tormento? alisamentos e tintas de cabelo aumentam risco de câncer de mama Uma nova classe de remédios promete revolucionar o tratamento das crises de enxaqueca DIVULGAÇÃO

Pesquisa aponta que mulheres com histórico de câncer de mama na família podem ter mais chances de terem a doença ao usarem químicas capilares REPRODUÇÃO INTERNET

A d or d e c ab e ç a é a mais democrática das chateações. Estima-se que 94% dos homens e 99% das mulheres já sentiram (ou ainda vão sentir) essa sensação desagradável ao menos uma vez na vida. Na maioria dos casos, trata-se apenas de um sintoma de outra encrenca, que pode ser uma gripe, uma intoxicação alimentar ou até quadros graves, como tumores e meningites. Mas, numa parcela considerável de pessoas, esse incômodo é uma doença em si: falamos daqueles 15 a 30% da população que sofrem com a enxaqueca, cefaleia do tipo tensional ou outras manifestações de algum descontrole no sistema nervoso central. “S e g u n d o a O rg an i z a ç ã o Mundial da Saúde, uma crise forte é tão incapacitante quanto um quadro de psicose ou uma p a r a p l e g i a ”, c o m p a r a o neurologista Fernando Kowacs, da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Um a p e s q u i s a f e i t a p e l a

f ar m a c ê ut i c a Nov ar t i s e m parceria com a Aliança Europeia para Enxaqueca e Cefaleia ouviu 11 mil pessoas com enxaqueca em 31 países, incluindo o Brasil. Dos 851 cidadãos entrevistados por aqui, 45% a rmaram que tiveram uma redução na produtividade após o início das crises e 17% precisaram faltar no trabalho durante os picos de dor. O levantamento ainda mostrou que 82% sentem prejuízos na vida social e 56% desistiram de atividades diárias e hobbies. “Fora isso, há aquele estado de tensão e ansiedade constantes sobre quando será a próxima crise”, analisa a psicóloga Juliane Prieto Mercante, do Centro de Cefaleia São Paulo. Apesar de ela ser tão popular e corriqueira, pouca gente reconhece a condição como uma doença genética e hereditária. “Existe sempre uma explicação para aquela dor: um dia é a menstruação, no outro é uma taça de vinho, depois é a falta de sono…”, conta o neurologista Jo ão Jos é de C ar va l ho, da Sociedade Brasileira de Cefaleia.

De desculpa em desculpa, o problema é empurrado com a barriga inde nidamente. “Num estudo que zemos, há uma demora de cinco anos para procurar o primeiro médico e uma década até chegar a um especialista”, revela Carvalho. É tempo demais convivendo com algo tão debilitante. Para piorar, pouca gente sabe que a enxaqueca, o tipo mais impactante, vai além da dor. Os sintomas começam 48 horas antes da crise e envolvem não apenas as pontadas na cabeça, mas alterações na visão e na audição, enjoo, vômitos e até vontade excessiva de comer doces. Quando essa lista de sintomas dura mais de 15 dias num mês, a enfermidade já é considerada crônica e exige uma intervenção quanto antes. “A notícia boa é que hoje entendemos melhor o me c anismo p or t rás dess e fenômeno e temos ferramentas p a r a c ont r a - at a c a r”, d i z a neurologista aís Villa, da Universidade Federal de São Paulo.

Você pinta o cabelo ou faz alisamentos? Existem várias pesquisas que investigam se esses processos químicos aumentam os riscos de câncer. Por enquanto, a ciência ainda não comprova se essa relação ocorre de modo direto, mas um novo estudo mostrou que mulheres predispostas ao câncer de mama têm uma chance 9% maior de desenvolver a doença quando tingem regularmente o cabelo. Cientistas dos Estados Unidos zeram um estudo com quase 46,7 mil mulheres que, devido ao histórico familiar, já tinham maior risco de ter câncer de mama. Eles viram que houve um aumento de incidência da doença tanto naquelas que sempre mantinham os cabelos alisados, quanto nas que usavam tinturas. A pesquisa incluiu mulheres

norte-americanas e de Porto Rico. Entre as participantes brancas, aquelas que usavam tinta permanente uma vez a cada cinco até oito semanas tinham um risco 8% maior de ter câncer de mama. Já as mulheres que se consideravam afro-americanas e que também usavam tinturas regularmente, as chances de se ter esse tipo de câncer foi 60% maior, quando comparado às participantes da mesma origem étnica que não usavam química capilar. Quando os pesquisadores analisaram os efeitos dos

alisantes em todas as participantes, eles notaram que quem alisava o cabelo tinha uma predisposição para o câncer de mama que era 30% maior, independentemente da cor da pele. Mas como as estatísticas se referem a um grupo de mulheres que já estavam naturalmente pre d i s p o s t a s à d o e n ç a , o s resultados devem ser vistos com cuidado, pois eles não são diretos. “Um risco relativo signi ca o quão mais disposto um grupo está a desenvolver uma doença em relação à outro determinado grupo”, disseram os especialistas. Além disso, segundo o coautor do estudo, Dale Sandler, do setor de epidemiologia do Instituto Nacional da Ciências da Saúde Ambientais, dos EUA, outros el e me nto s t amb é m p o d e m contribuir com o surgimento desse tipo de câncer. “Estamos expostos à muitas coisas que podem potencialmente contribuir para o câncer de mama, e é improvável que apenas um fator explique o risco vivido por uma mulher".


10 Criança hoje, Criança amanhã

16 A 23 DE DEZEMBRO DE 2019

ANA MARIA IENCARELLI Psicanalista http://www.anamariaiencarelli.blogspot.com Psicanalista Clínica, especializada no atendimento a Crianças e Adolescentes Associada ao Instituto de Direito de Família (IBDFAM) Agente de Cidadania pelo Instituto de Cultura e Cidadania A Voz do Cidadão

Criança e Estado - Parte II quando o número de roxos e escoriações ultrapassa os 20. Aliás, cair da escada é a resposta mais frequente de mães intimidadas que sofrem violência

pessoa ilibada”. “As mulheres são loucas, são vingativas, são desequilibradas, querem tirar d i n h e i r o d o s h o m e n s ”, a indústria social dos estereótipos

mãe e retire da caminha ou do seio a criança que denunciou aquele genitor que, com extrema f a c i l i d a d e, c onve n c e u n o s olhinhos aquele Juízo. Este

doméstica. Pelo Jornal das Notícias, em Portugal, em oito anos, mais de 84 mil crianças e adolescentes assistiram aos espancamentos de suas mães. Estes números são compilados pelas Noti cações feitas, mas sabemos que a Subnoti cação é a realidade nutrida pela própria vulnerabilidade que o Estado não combate. Como saber quando a regra é a materialidade ou o mais próximo dela, e quando a regra é subjetiva nascida de impressões/sensações e vistas a olho nu? “Eu olhei no olhinho dele e vi que ele era inocente”, “eu perguntei olhando nos olhos dele e vi que ele é

dá a ilusão de solução para os que precisam experimentar o Poder sobre o outro. Operadores de Justiça, enquanto na função de Representantes do Estado fazem uso da coleção infundada de estereótipos. Tamb é m amp ar a d a ne ste glossário de estereótipos atribuídos às mulheres, e, hoje, estendidos às crianças que elas cuidam, a VOZ destas vítimas é considerada falsa. Aqui, não é preciso nenhuma prova de materialidade. Basta tão somente u m l au d o s e nt e n c i a l , s e m fundamentação, muitas vezes feito à distância, para que a Polícia Militar invada a casa da

Estado está descumprindo todos os artigos do ECA e da Constituição Federal que rezam a proteção, a dignidade, o não constrangimento e humilhação da CRIANÇA. O Estado não se interessa por procurar e fazer valer a R E S P O N S A B I L I DA D E d e PATERNIDADE dos ¾, 75%, dos pais de crianças acometidas pela Microcefalia e suas sequelas permanentes, que abandonaram, completamente, seus lhos. Mas, se interessa por executar “Busca e Prisão” de Crianças. Não é erro, não é apreensão, é prisão que ocorre em obediência dogmática ao estereótipo de “mãe

REPRODUÇÃO INTERNET

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Propaganda Algo Enganosa é uma tática que tem sido muito usada. As campanhas de denúncias são ondas que nos inundam e até trazem aquela avaliação de consciência no r a st re am e nto d e p o ss íve i s omissões que estejamos praticando. “Se você sabe que uma criança está sendo abusada, denuncie. Não desvie o olhar, o silêncio é conivente”. O artigo 245 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) fala aos médicos, professores, mas ele abrange qualquer adulto da família extensa e amigos. Mas o Estado sustenta uma lei, a da alienação parental, que inclui familiares, babás, médicos, professores, cuidadoras de creche, que denunciam maustratos e/ou abuso sexual na criança, como alienadores, p a s s í v e i s d e pu n i ç ã o p e l a denúncia que, logo, é considerada, levianamente, falsa. Em casos de abuso sexual, o sistema judiciário exige provas materiais, reduzidas a dois tipos: rompimento de hímen e presença de sêmen. Meninos não têm hímen. E meninas que tenham tido rompimento de hímen, nem sempre o juiz “concorda” com o laudo médico, ele “prefere” a rmar que se trata de um “defeito de nascença”. O sêmen desaparece em pouco tempo. Em casos de marcas físicas, hematomas são “interpretados” como sendo queda da escada, ou resultado de brincadeira de criança, mesmo

a l i e n a d o r a” d e a l t í s s i m a periculosidade. Este é o entendimento do Estado. O O p e r a d or d e Just i ç a , reconhecido em grande escala como um quali cado protetor de crianças é o mesmo que autoriza a convivência de duas crianças pequenas, sozinhas para nal de semana completo, com o genitor que abusou sexualmente delas. Quali cado. Conhecedor da dinâmica de abusadores. Antes de haver a investigação criminal, que agora só é negativa para abuso, já que a voz da criança, d i t o Su j e i t o d e D i re i t o, é desquali cada. Criança mente. É o mantra psicojurídico. Lei Estadual que desconsidera uma Lei Federal. Talvez a Lei Maria da Penha seja a mais desrespeitada neste corolário de códigos sociais. Interpretações Comarcais de Leis que deveriam garantir Direitos Universais.

Poderes tirânicos. Mas, tudo sob Segredo de Justiça. O que era bom e necessário para proteger da exposição é usado como arma que amordaça. Como poderemos dizer para estas crianças, milhões, vítimas de violência institucional, que o Estado é protetor? Como poderemos fazêlas acreditar no Sistema da Instituição Justiça? O E st a d o, hoj e, at rop el a Direitos pela inversão de valores e princípios. O Estado não garante Direitos Fundamentais nem cumpre C onvenções Internacionais das quais é signatário. O Estado segue “Leis” que são armadilhas de silêncio, de mordaça, de opressão. O Estado não segue o Princípio Constitucional da Razoabilidade. Nossas crianças estão, mesmo, vivendo um tempo de Holocausto a céu aberto.

PELO MUNDO Nikon D40x 35-70mm 1:3.3-4.5

MICHEL BRUGNOLI

Por Michel Brugnoli & Haroldo Cordeiro Filho

Ulivo oliveira nativa da região do Luganese, Suíça Pousada Villa Theodora, Santa Teresa/ES

HAROLDO CORDEIRO FILHO

Nikon, 3100 DX 18-55mm 1:3.5-5.6G


COMPORTAMENTO 11

16 A 23 DE DEZEMBRO DE 2019

ANA LUCIA Ana Lucia Bernardo Cordeiro

Professora

Festa de casamento FOTOS: REJANE PEREIRA

Olá pessoal,

H

pela atmosfera da festa e curtiram os vários ritmos

pro ssional de moda e proprietária da loja Roupa Bonita. Aos noivos, meus sinceros desejos de pura felicidade, aos convidados solteiros, desejo que se espelhem no novo casal e se casem. E, quanto a mim, quem sabe também não me inspiro e resolvo me casar! Vai que dá certo...

que sacudiram a galera, que pulou mais que pipoca.

oje vou falar de u ma d as mais antigas tradições: o casamento. Temido por muitos, desejado por outros, incerteza para alguns e maravilhoso para quem participa da felicidade e realização de quem se casa. Sábado passado (7), estive no casamento de minha sobrinha Suellen Cordeiro com Jhonatan Lozer. A noiva é lha do meu irmão e pro dutor- e xe c ut ivo d o nosso jornal Fatos & Notícias. Foi uma celebração emocionante, em que familiares e amigos participaram com grande alegria e, depois, curtimos pra valer ... A noiva estava l i n d a ( o n o i v o, c l a r o, também). Todos foram contagiados

Não posso deixar de citar as pessoas que colaboraram c om o m e u l o ok . Me u penteado e maquiagem f or a m i d e a l i z a d o s p or Rogério de Souza Silva, do salão Cath Cabelos. Quanto ao meu belíssimo vestido foi escolhido por Siléia Lopes,

Roupa Bonita Rua Italina Motta, 294 - Jd. Camburi Vitória - ES - Tel.: (27) 3026-8545/98837-8545 roupabonitajardimcamburi

Projeto vai plantar mais Sede do Saldanha da de 1 bilhão de árvores Gama será reformada no Araguaia e utilizada pelo Governo do Estado Totalmente dependente de doações, o projeto já plantou mais de 50 mil árvores RODRIGO JOSÉ FERNANDES/WIKIMEDIA COMMONS

Começa no Alasca a incrível h i s t ó r i a d e B e n Va l k s , empresário holandês que resolveu fazer uma pausa na carreira de comércio exterior para correr a Iditarod, a mais radical corrida de cães na neve d o m u n d o. A j o r n a d a d e aventuras segue pelas Américas e foi a semente para a criação de uma organização que está trabalhando para plantar mais de um bilhão de árvores nativas na bacia do rio Araguaia, no coração do Brasil. B en cresceu ouvindo um ditado holandês que o inspira todos os dias: o impossível jaz no cemitério ao lado da falta de vontade. As aventuras de No Risk, No Life, do Alasca à Patagônia chilena, são uma prova de que o ditado corre no sangue de Ben. A história é uma incrível sucessão de riscos e superação de adversidades ao

longo de estradas de todos os tipos – de boas rodovias da América do Norte a isolados trechos de oresta na Amazônia. O livro percorre paisagens por todo o continente, mas é no Brasil que o aventureiro encontra a motivação para um projeto que mudou sua vida e começa a mudar a paisagem do entorno do Araguaia. Em busca da onça-preta, Ben passa quatro meses no interior do Tocantins, e sai da experiência determinado a contribuir para restaurar a f r ag me nt a d a p ai s age m d o Corredor de Biodiversidade do Araguaia, lar do magní co felino. De volta à Holanda após o ciclo de aventuras pelas Américas, Ben resolveu colocar toda sua energia criativa e experiência pro ssional a ser viço da restauração ecológica em larga escala no Brasil. A Black Jaguar

Foundation nasceu em 2011 com um objetivo claro: plantar milhares de árvores nativas do Cerrado e da Amazônia ao l ongo d e u m m i l h ã o d e hectares na bacia do rio Araguaia. O corredor criará uma artéria verde que se tornará uma das maiores do planeta, com 2.600 quilômetros de extensão e até 40 quilômetros de largura, seguindo o curso dos rios. Além do apoio de renomados parceiros técnicos e de doadores dos cinco continentes, o projeto desenvolve parcerias com os proprietários rurais locais, que percebem os benefícios da regularização ambiental de suas terras e se tornam embaixadores e guardiões do Corredor. Em tempos de notícias cada vez mais catastró cas sobre a destruição da natureza e as mudanças do clima, Black Jaguar Foundation trabalha com base na esperança e na colaboração. Sua missão está ajudando a fazer diferença e a restaurar dois dos ecossistemas mais importantes do mundo, no coração do Brasil. Totalmente dependente de doações, o projeto já plantou mais de 50 mil árvores. O valor obtido com a venda do livro, que já foi lançado em holandês e inglês, é totalmente investido na Black Jaguar Foundation.

VÍTOR POSSATTI/SEGER

A antiga sede do Clube de Regatas Saldanha da Gama, no Forte São João, em Vitória, será reformada pelo governo do Estado para sediar a Fundação de Amp aro à Pes quis a e Inovação do Espírito Santo (Fapes). A novidade foi anunciada na tarde de terça-feira (10) pelo governador Renato Casagrande em suas redes sociais. Acompanhado do prefeito da Capital, Luciano Rezende; da secretária de Estado de Gestão e Recursos Humanos, Lenise Loureiro; e do diretor-presidente d a Fap e s , D ê n i o A r ant e s , Casagrande informou também que o projeto para o imóvel prevê a criação de um museu virtual que retratará as cenas históricas do Forte São João, além da instalação de um espaço gastronômico, ambos abertos ao público. O governador citou a beleza do local, um dos cartões-postais da Capital, além dos benefícios da integração entre cultura, inovação e turismo. “Tudo anda junto hoje em dia e o nosso modelo de desenvolvimento leva em consideração todo esse ambiente, em que você cria um espaço adequado para inovação, junto com a área cultural e com as pessoas presentes”, apontou.

A secretária Lenise Loureiro a rmou que a ação fortalece a const ituição do Núcle o Administrativo do Governo no C e n t r o d e Vi t ó r i a : “ E s s a iniciativa aproximará a Fapes de outros órgãos públicos, melhorando a integração entre eles e facilitando o acesso dos cidadãos aos serviços. Além disso, promoverá o uso de um

(27) 99912-9931

i móvel i mp or t ante p ar a a história da nossa Capital”, observou. Na a v a l i a ç ã o d o d i r e t o r presidente da Fapes, a mudança deve aproximar cada vez mais a instituição da sociedade c ap i x a b a . " Pa r a a l o c a r a s instalações da Fapes, o governo do Estado promoverá a recuperação de um instrumento cultural importante para a cidade de Vitória, que é o prédio do Clube Saldanha da Gama, abrindo o espaço para o público da Cidade, além de turistas. Vamos continuar realizando o trabalho de fomento à ciência e à inovação, que é a nossa principal missão, mas agora em um local histórico e aberto à visitação", declarou Dênio Rebello Arantes.


12 OLHAR DE UMA LENTE

16 A 23 DE DEZEMBRO DE 2019

HAROLDO CORDEIRO FILHO Haroldo Cordeiro Filho - Jornalista DRT: 0003818/ES Coordenador-geral da ONG Educar para Crescer

Vereadora Neuzinha Oliveira pretende ser a primeira prefeita de Vitória “Nós, cidadãos, temos direitos e deveres... Como parlamentar não posso defender apenas os direitos, não é justo”

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REPRODUÇÃO INTERNET

Sistema Transcol e ainda pode transpor a roleta e utilizar assentos disponíveis na parte traseira do coletivo, são propostas de minha autoria mas, debatidas no Conselho”. O Conselho da Mulher, é um conselho que eu gostaria de estar atuando mais, vejo ele muito tímido na luta pelas causas da mulher... um pouco perdido e disperso. Ele está mais preocupado com os direitos do que com as causas da mulher. Eu até compreendo... o conselho está muito técnico... pouca gente da sociedade civil debatendo”. “Acho que o Comtur precisa se atualizar. Eu sou presidente da Frente

HAROLDO CORDEIRO FILHO

om cinco mandatos e experiência de sobra, a vere adora Neuzinha de Oliveira (PSDB), concedeu entrevista nesta quarta-feira (11) à coluna Olhar de Uma Lente. Membro das comissões de Direitos Humanos e Cidadania e de Educação e dos conselhos municipais d a Mu l he r ( C omu m ) , d o Id o s o (Comid), dos Direitos Humanos (CMDH) e do Turismo (Comtur), Neuzinha disse, com muita rmeza, conhecer os problemas da capital e se identi car muito com o Conselho do Idoso. “Vejo os idosos muito comprometidos

com suas causas. Nas reuniões, se a pessoa chegar atrasada, não encontra cadeira para sentar. São pontuais... interagem mais, compartilham lanches e ideias, divergem, mas sempre de maneira respeitosa. Em todos os encontros, sempre chegam a um denominador nal... é muito gostoso. Saio com várias propostas”. “A academia e o Cartão do idoso, que o garante o direito à gratuidade no

Parlamentar da Pessoa com De ciência e a gente lutou muito para ter a cadeira anfíbia na praia, aí tem aquela guarderia que ocupa grande parte da faixa de areia da praia di cultando a passagem dos de cientes... eu pergunto: de quem deveria ser a prioridade?”. “Ficam para resolver, entra verão e nada é resolvido. O projeto está muito bonito, mas falta efetivação. Agora que foi feita a concessão da reforma dos

quiosques da Curva da Jurema. A meu ver, isso já deveria estar pronto. A Comtur precisa de mais ação. A representação dos hoteleiros não sabia que tínhamos uma praia anfíbia... Nossos de cientes vão para Vila Velha... chamo atenção para essas falhas”. “A nossa Secretaria de Transporte precisa disponibilizar o transporte porta a porta aos sábados e domingos, porque o de ciente necessita de lazer como qualquer um de nós... independente de dia. Como ter praias anfíbias se o de ciente não tem transporte adequado? É isso, precisa de mais integração dos órgãos”. Sou presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania. Entro em contradição comigo mesma, porque é uma comissão que quero muito trabalhar e ouvir, mas, pessoalmente, tenho minhas convicções. Sou nascida no Morro de São Benedito... nós cidadãos temos direitos e deveres... Como parlamentar não posso defender apenas os direitos...não é justo... Dou o exemplo das ocupações que ocorrem. Defendemos, mas, se pararmos para pensar e quanto às mais de 500 pessoas que estão na lista de espera para receber o aluguel social? Nós temos casos de famílias que tiveram suas casas derrubadas que aceitaram ir para abrigos. Como é que eu pego uma pessoa que invadiu para ganhar a casa na frente dessa que há dez anos recebe aluguel social? Vivo na linha tênue, defendo os direitos, mas, preciso ser justa. Tenho certeza que vou apanhar muito nessa comissão”. Como vice-presidente da Comissão de Educação, Neuzinha diz que não gosta de projeto para “inglês ver”. “Não compactuo com o que não pode ser cumprido. Foi prometido o décimo quarto salário para os professores, mas até h oj e n ã o re c e b e r am . C om o prometer o décimo quarto salário para uma categoria se não pode estender o benefício para as outras categorias que também fazem parte do quadro de servidores do município? Dependendo da forma como eu me manifesto, o sindicato coloca como se eu fosse contra e não é isso, não gosto de mentira”. “Na política precisamos ter cuidados, não surfo em qualquer onda. Estou no

quinto mandato e uma coisa que não gosto é de car em cima do muro. Mesmo sabendo que vou agradar uns e d e s ag r a d ar out ro s , pro c u ro me posicionar”. “A mobilidade urbana só não é melhor em Vitória por causa de interesses empresariais. Se tivesse a caneta, colocaria atrás do Apart Hospital, em Carapina, um ponto de embarque de lanchas com destino a Cariacica, além de descongestionar o trânsito de Vitória, a viagem seria mais rápida e agradável, ar puro... incentivaria o turismo. Olha quantos benefícios? Falei apenas de um itinerário. Podemos falar de outros como Camburi ao Centro de Vitória e o do Centro de Vitória a Vila Velha. A prefeitura de Vitória gasta milhões com manutenção de avenidas e ruas por ser via de passagem para municípios vizinhos e qual a c o nt r ap a r t i d a d o s e mp r e s á r i o s atualmente? A população, o meio ambiente e os cofres da prefeitura agradeceriam. A despesa do município com manutenção de rodovias, estradas e ruas é muito grande”. A vereadora almeja ser a primeira

a

(27) 99233-3990

prefeita de Vitória. Segundo ela, o que precisa ser feito primeiramente é cumprir o que foi prometido. “Temos que concluir o que foi começado. Exemplo do que quero dizer é a caixa d'água do morro do Jaburu que não tem uma gota d'água. Precisamos pensar nas encostas que têm pedras com risco de rolar. Temos que zelar pelo munícipe primeiramente, oferecer a ele o mínimo de s egurança e iss o s e faz com prevenção. É trabalho de formiguinha”. Quanto aos nossos representantes federais, a vereadora diz que ainda não viu o que os senadores estão mandando de fato para o nosso Estado. “Quais as propostas... quais as bandeiras?”. Na Câmara Federal, destacou a atuação do deputado Sérgio Vidigal. Quanto ao governo do Estado, Neuzinha vê com bons olhos as ações desenvolvidas, mas faz ressalvas. “Vejo o nosso governador bem acessível. Estou aguardando ele voltar com o Estado Presente nos morros e nas comunidades, não só com polícia, mas com educação, cultura e esportes, esse é o Estado Presente que a gente precisa”, a rma. TATI BELING


BRASIL 13

16 A 23 DE DEZEMBRO DE 2019

A semana em Brasília S e no E

Haroldo Cordeiro Filho Luzimara Fernandes

jornalfatosenoticias.es@gmail.com

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

SITE DO PARLAMENTAR

Fabiano Contarato (Rede-ES)

Felipe Rigoni (PSB-ES) Sugestões de melhoria para o MEC

Política Nacional de Mudança do Clima O s e n a d o r Fa b i a n o Contarato, presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado Federal, apresentou, na terça-feira (10), o relatório da avaliação da Política Nacional de Mudança do Clima (PNMC), durante a 25ª edição da Conferência do Clima (COP25), em Madri. A avaliação sinaliza preocupações não apenas pela tendência de crescimento das emissões nacionais de gases de efeito estufa, como, inevitavelmente, coloca em dúvida a capacidade do Brasil de cumprir seus compromissos assumidos no Acordo de Paris. “O Brasil não tem compromisso com a pauta ambiental. Está promovendo um verdadeiro desmonte socioambiental com a extinção da Secretaria de Mudança do Clima e Florestas (SMCF), do Departamento de Educação Ambiental ( D E A ) , d o P l a n o d e C o m b at e a o Desmatamento, reduzindo as operações de scalização do Ibama, desarticulando o Fundo Amazônia, paralisando o processo de criação de unidades de conservação e de terras indígenas, autorizando novos agrotóxicos, entre outras ações gravíssimas”, destacou o senador. TATI BELING/ALES

Sérgio Vidigal (PDT-ES) Contra taxação de energia solar Em audiência pública, realizada na terçafeira (10), o deputado federal Sérgio Vidigal (PDT-ES) disse ser contrário à taxação do sistema de geração própria de energia em até 60%, que está sendo proposta pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “O Congresso Nacional está unido para defesa do consumidor nesse momento”, comentou Sérgio Vidigal, defendendo reavaliação da proposta. O deputado realizou, na Comissão de Minas e Energia (CME), audiência pública que tratou de políticas para incentivar a adoção de energias renováveis. Ele comentou que uma das motivações da audiência foi a importante decisão do governo do Estado do Espírito Santo sobre a implementação de equipamentos de energia solar fotovoltaica nos novos prédios públicos construídos ou conveniados com municípios. “Temos nos preocupado muito com o fator do custeio setor público e a energia elétrica é um insumo que pesa muito nesse quesito. No momento de crise, de pouco recurso, o governo do Estado tomou uma outra decisão para renovar a sua frota do transporte coletivo: o ônibus a gás e também a eletricidade”, disse Vidigal, que é presidente da Frente Parlamentar Mista de Incentivo à Geração de Energias Renováveis.

A Comissão Externa de Acompanhamento do Ministério da Educação – MEC aprovou, nesta terçafeira (10), o relatório do deputado Felipe Rigoni. O documento, produzido em parceria com a deputada Tabata Amaral/SP e outros seis parlamentares, aponta que o MEC executou apenas 4,4% dos investimentos previstos no primeiro semestre deste ano. “Nosso trabalho mostra, por meio de fatos, que o MEC não tem planejamento, prazos ou metas. O Ministério não sabe o que deseja fazer nos próximos três anos e isso se re ete nas entregas. Na alfabetização, o Governo não investiu um centavo sequer. No primeiro semestre, apenas 4,4% dos investimentos previstos foram feitos. Este foi um ano perdido para a educação brasileira”, critica Rigoni. TATI BELING/ALES

Luciano Machado (PVES) Síndrome de Down

D eput ados aprovaram, nesta quarta-feira (11), o projeto de lei nº 695/2019, de autoria do deputado estadual Luciano Machado, que obriga estabelecimentos públicos e privados, em todo o Estado, a disponibilizarem atendimento prioritário para pessoas com Síndrome de Down. Ainda de acordo com o projeto, esses estabelecimentos devem sinalizar o atendimento prioritário por meio de uma placa com imagem da “ ta azul e amarela”, símbolo mundial da síndrome. Sérgio Majeski (PSB"Parece um projeto simples, mas tem grande ES) relevância. A pessoa com Síndrome de Down é muito dócil, expressa sentimentos e possui inteligência acima da média, porém, também Suspensão de repasses pode passar por crises de ansiedade muito financeiros à Unale grande, causando transtorno para si próprio. Por isso, se pensamos em inclusão social, Um dia após a con rmação de que a igualdade, esse projeto de lei é um caminho a Assembleia Legislativa – Ales, pretende trilhar". seguir repassando recursos nanceiros à União Nacional dos Legisladores e Marcelo Santos (PDTLegislativos (Unale), Majeski solicitou ES) formalmente ao presidente, deputado E r i c k Mu s s o ( R e pu b l i c a n o s ) , a Reserva de vagas para suspensão dos pagamentos. negros e indígenas em “São valores consideráveis e qual o concursos do Estado benefício que isso traz efetivamente para o Estado e para a sociedade, que é “ Um p r o j e t o m u i t o quem paga no nal das contas? Não vejo importante para a inclusão motivo nenhum para que se gaste mais no setor público. Desde a dinheiro público como uma entidade elaboração do projeto procuramos estipular onde não se observa qualquer benefício uma aplicação de forma cautelosa. Após efetivo que possa ter proporcionado muito estudo, chegamos ao número de para o trabalho da Assembleia e reserva de 20% das vagas nos concursos sociedade. Eu repito sempre, não públicos para negros e indígenas. A reserva importa o valor, o dinheiro público para os indígenas, inclusive, é uma precisa sempre ser cuidado com muito recomendação da Defensoria Pública do esmero, porque é o dinheiro da E st a d o, l e v and o e m c ons i d e r a ç ã o o sociedade”, destaca o deputado Majeski. percentual da população indígena no Estado. Para a elaboração deste projeto tive o apoio ainda do chefe da Casa Civil, Davi Diniz”, disse Marcelo. TATI BELING/ALES

Janete de Sá (PMN-ES) CPI Cão preso em veículo A Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI, que combate maus-tratos contra os animais da Assembleia Legislativa (Ales), decidiu, nesta quarta-feira (11), depois de concluir sua investigação, encaminhar ao Ministério Público Estadual (MPES) o caso de maus-tratos do cão da raça siberiana samoieda de nome Nick, cujo responsável pelo animal o mantém preso por horas no interior do carro. A CPI recebeu denúncia de moradores, em 24 de novembro, de que o professor de língua e literatura inglesa, no Departamento de Línguas e Letras da Ufes, Carlos Tito de Sá Cunha mantém seu animal no interior do veículo durante horas enquanto trabalha, seja no pátio da Ufes, seja na rua próxima à sua residência, um condomínio em Jardim da Penha, em Vitória. Sendo convocado pela segunda vez, Cunha não compareceu à reunião alegando questões de saúde. De acordo com a presidente da CPI dos Maus-Tratos contra os Animais, deputada Janete de Sá (PMN), o colegiado vai enviar o conteúdo dos atestados ao CRM para veri car a autenticidade do documento e a veracidade das doenças. Toda essa documentação, incluindo gravações de vídeos feitos pela CPI e por moradores, será enviada ao Ministério Público, solicitando providências.

BRUNO FRITZ

Vereadores em Pauta Neuzinha (PSDB/Vitória-ES)

HAROLDO CORDEIRO FILHO

Mais tempo para travessia de idoso e deficiente nos semáforos da capital O Projeto de Lei nº 263 de 22/11/2019, de autoria da vereadora Neuzinha, dispõe sobre a instalação de sensores nos semáforos do município de Vitória, para aumentar o tempo para travessia dos idosos e pessoas com de ciência. Os semáforos deverão receber sensor que aumente em cinquenta por cento o tempo de travessia.

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Wanderson Marinho (PSC/Vitória-ES) ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

Programa Maria da Penha vai às escola municipais de Vitória A lei nº 9.606, de autoria do vereador Wanderson Marinho, que dispõe sobre o Programa Maria da Penha vai à Escola e a Campanha Quebrando o Silêncio, foi publicada no Diário O cial nesta quarta-feira (11). O objetivo destes projetos é sensibilizar a sociedade sobre a violência doméstica e familiar contra a mulher, além de divulgar a Lei Maria da Penha. “Tratar sobre este assunto estimula a re exão sobre o combate à violência e conscientiza acerca da importância de denunciar. Os alunos serão protagonistas nessa história, pois acreditamos que somente com a educação, conversando sobre o tema, que poderemos formar uma nova geração de homens e mulheres com posturas diferentes em relação à violência contra as mulheres”, naliza o vereador.

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Sandro Parrini (PDT/Vitória-ES)

HAROLDO CORDEIRO FILHO

Implantação de Código QR de barras em obras no município de Vitória A Prefeitura de Vitória sancionou o Projeto de Lei 102/2019 que dispõe da implantação de Código QR de barras bidimensional, que pode ser facilmente escaneado, usando a maioria dos telefones celulares equipados com câmera, em todas as placas de obras públicas para leitura e scalização eletrônica no Município de Vitória. A agora Lei 9.595 visa levar transparência pública e uma forma mais fácil de scalização de toda a população. Essa é mais uma conquista para os moradores da nossa cidade. TATI BELING/ALES

Iriny Lopes (PT-ES) Dia Internacional dos Direitos Humanos No d i a e m q u e s e comemorou os 71 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e do Dia Internacional dos Direitos Humanos, Iriny homenageou as mulheres que zeram o ato-performance "O estuprador em teu caminho", em frente à Assembleia Legislativa, no domingo e falou sobre a desigualdade socioeconômica e a concentração de renda do País, onde 10% dos mais ricos detêm 40% das riquezas do Brasil. D e s i g u a l d a d e d e r e n d a , d e g ê n e r o, aprofundamento das violências e violações de direitos humanos. É mais um dia de luta para a militância!


14 SER ESPORTE

16 A 23 DE DEZEMBRO DE 2019

LAÉRCIO FRAGA “LAU” Professor, formado em Arte e Educação Física e trabalha nas prefeituras de Serra e Cariacica fracaodesegundo@gmail.com

Não congestione. Vá de Bike! A bicicleta deixou, há muito tempo, de ser um brinquedo e se firmou como um meio de transporte fácil e que não polui o meio ambiente

A

bicicleta é um dos meios de transporte mais antigos. Lá se vão mais de 299 anos des de a invenção de madeira do barão alemão Karl Von Drais em 1817. Nesse momento os cavalos eram os preferidos e usuais. Em 1839 o fe r re i ro e s c o c ê s Ki kp at r i c MacMillan dá um passo à frente ao colocar pedais no modelo, e o inglês omas MacCall começar a fabricá-las trinta anos depois. Nos dias de hoje existem modelos de todos os tipos, matérias e a busca por um veículo mais leve é o que move os desenvolvedores pelo mundo afora. A bicicleta deixou, há muito temp o, de s er um brinquedo e se rmou como um meio de transporte fácil e que não causa nenhum tipo de poluição ao meio ambiente, crime comum em todas as partes do mundo. Ideal para pequenas distâncias, cada dia mais tomam as cidades pelo Brasil, que se conscientizam e criam meios de implantar ciclovias e campanhas para estimular o uso diário tanto para

recreação e promoção da saúde quanto como meio de transporte. Existem, no mercado, bicicletas

todo, com o movimento contínuo aumenta consideravelmente o

Como você pode perceber, são vários os fatores para tomar uma atitude e adquirir um novo hábito e um novo esporte. O assunto é amplo e falaremos mais sobre essa magrela mais que querida em outras edições de SerEsporte. Aguardem.

da pedalada, poderá colaborar

fazendo a doação.

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de vários preços e modelos e, ao adotar a sua prática, você fará uma grande economia com gastos que com um carro, por exemplo, seriam inevitáveis. Muitos benefícios são adquiridos com a prática regular da pedalada: Melhora sensivelmente o seu condicionamento, j á que trabalha praticamente todo o corpo: pernas, glúteos e abdômen são testadas o tempo

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metabolismo queimando c a l or i as ; A p ar te cardiorrespiratória é testada o tempo todo deixando o coração mais resistente, evita problemas circulatórios e de articulação; Reduz a ansiedade e o stress; De fáci l manus eio, vo cê p o de transitar em vários tipos de vias, agilizando o seu percurso e também como forma de lazer; além do bem-estar e de estar livre.

Neste nal de semana será realizada uma ação solidária em prol de um natal mais alegre para as crianças do bairro Chico City – Serra. Com o intuito de ajudar, o empresário Leonardo Na s c i m e nt o Mu n i z e s t a r á realizando um passeio ciclístico pelo bairro Colina de L aranjeiras, arrecadando brinquedos novos e usados (em bom estado) para doação à instituição Mão Estendida, Av. Carolina, 17 – Colina de Laranjeiras, Serra – ES. Não tem uma bike? Você poderá alugar uma na estação de bicicletas no local, em frente à Multivix. Se não quiser participar

Saúvas aceleram corte e transporte de folhas diante de ameaça de chuva Estudo mostra a alta capacidade de tomada de decisão desses insetos em favor da manutenção do grupo CANGADOBA

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com um feromônio para que as demais operárias possam se guiar até a planta, fazer o corte e o carregamento das folhas para o ninho. A maior parte desse material vegetal é usada para cultivar, no interior do formigueiro, um fungo da espécie Leucoagaricus gongylophorus, com o qual essas formigas mantêm uma relação de mutualismo. As folhas trazidas p el as op erár i as s er vem de substrato para o crescimento do microrganismo, que doa parte de

suas hifas ( lamentos de células) para a alimentação da colônia. “Essas formigas cortadeiras cultivam esse fungo para ter o alimento e m g r a n d e disponibilidade, principalmente como uma reser va para os períodos de maior escassez”, disse Bento. A m de avaliar se as formigas cortadeiras são capazes de perceber variações da pressão atmosférica e, dessa forma, mu d ar su a s e st r até g i a s d e forrageamento, os pesquisadores analisaram o recrutamento de operárias e os padrões de corte e carregamento de folhas desses insetos sob condições de pressão atmosférica alta e baixa em comparação com uma condição estável.

à vista

de Desenvolvimento Cientí co e Tecnológico (CNPq) no Estado de São Paulo –, foram publicados na revista Ethology. “O b s e r v am o s qu e a capacidade de as formigas cortadeiras perceberem mudanças na pressão atmosférica permite prever condições meteorológicas adversas e mudar as estratégias de forrageamento”, disse à Agência Fapesp José Maurício Simões B ento, professor da Esalq-USP e um dos autores do estudo. De acordo com o Bento, a busca de alimentos é essencial em um ninho de formigas cortadeiras, uma vez que somente uma pequena parte dos indivíduos sai da colônia. “Muitas castas das saúvas, como a rainhas, as jardineiras e fases imaturas das for m i g a s , p e r m an e c e m n o interior do ninho. Somente saem as forrageiras, para cortar e transportar as folhas, e os soldados, para defender a entrada da colônia”, explicou. As escoteiras, que são as primeiras forrageiras a sair, têm a função de explorar os arredores do ninho e encontrar uma planta adequada para extrair as folhas. Ao localizá-la, retornam à colônia, marcando uma trilha

à vista

A s s a ú v a s ( At t a s e x d e n s ) enfrentam dois grandes desa os ao deixar a segurança do ninho para forragear : escolher as melhores plantas para coletar folhas e evitar serem surpreendidas por um vendaval ou um temporal, o que atrapalharia a conclusão da tarefa. Um estudo feito por pesquisadores da Escola de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP) mostrou que essas formigas cortadeiras são capazes de prever condições climáticas adversas ao perceberem mudanças na pressão atmosférica. Ao detectar uma queda acentuada na pressão atmosférica – que na maioria dos casos é um sinal de chuva e ventos fortes iminentes –, as formigas cortadeiras passam a executar as tarefas rotineiras de corte e transporte das folhas de forma muito mais rápida. Dessa forma, conseguem coletar e armazenar a maior quantidade possível de alimentos para o ninho, observaram os pesquisadores. Os resultados do estudo, feito no âmbito do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Semioquímicos na Agricultura – um dos INCTs nanciados pela Fapesp e pelo Conselho Nacional

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GERAL 15

16 A 23 DE DEZEMBRO DE 2019

Cientistas identificam novas espécies de plantas e bichos em 2019 Especialistas da Academia de Ciências da Califórnia, nos EUA, registraram peixes, répteis, formigas e flores que nunca haviam sido catalogados ©MARK ERDMANN

Pesquisadores de todo o mundo, ass o ci ados à Ac ademi a de Ciências da Califórnia, nos Estados Unidos, adicionaram 71 novas espécies de plantas e animais à lista de fauna e ora que são conhecidas. No total, são 17 peixes, 15 lagartixas, oito plantas com ores, seis lesmas do mar, cinco aracnídeos, quatro enguias, três formigas, três escíncidos (família de répteis escamados), duas raias, duas vespas, dois musgos, dois corais e dois lagartos. As descobertas ocorreram nos cinco continentes e em três oceanos. De acordo com Shannon Bennett, chefe da Ac a d e m i a d e C i ê n c i a s d a Califórnia, estima-se que mais de 90% das espécies da natureza continuam desconhecidas. "Uma rica diversidade de plantas e animais é o que permite que a vida em nosso planeta prospere: a interconectividade de todos os sistemas vivos fornece resiliência coletiva diante da crise climática", comentou, em nota.

"Cada espécie recém-descoberta ser ve como um lembrete importante do papel crítico que desempenhamos na melhor compreensão e preservação desses preciosos ecossistemas". Terry Gosliner, curador de zoologia de invertebrados da Academia, descreveu algumas d as novas lesmas, como a Madrella amphora, que consegue imitar ovos de caracol. "Con rmamos recentemente, por meio da genética, que lesmas do mar imitam as cores de outras espécies, mas é raro ver lesmas do mar imitando completamente outros animais", disse Gosliner. Entre as 17 novas espécies de peixes, está a Siphamia arnazae, de Papua Nova Guiné. Pequeno, o peixe possui olhos com uma " f ai x a pre t a " no me i o. Há também o Cirrhilabrus wakanda, peixe que foi nomeado em homenagem à cidade Wakanda, do lme Pantera Negra. Frank Almeda, especialista em botânica, descreveu uma planta rara de or branca, Trembleya

altoparaisensis, com base em vários espécimes coletados há mais de 100 anos pelo explorador Auguste François Marie Glaziou (1828-1906). "As pessoas não pensam que as plantas se movem, mas quando um ambiente muda, elas vão para as áreas que melhor lhes convêm", explicou Ricardo Pací co, estudante de doutorado que trabalha com Almeda e é pesquisador visitante da Academia de Ciências da Califórnia. Em uma expedição recente ao Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, Pací co conseguiu rastrear um espécime vivo de Tremble ya altoparaisensis. “Certamente, os parques nacionais são protegidos, mas devemos garantir que sabemos o que cresce nesses parques", enfatizou Almeda. David Ebert, especialista em ictiologia (ramo de estudos de peixes), encontrou nas Ilhas Ma lvinas um novo anima l

aquático (Dipturus lamillai), que pertence à família de raias Rajidae. Segundo ele, a pesca local pode estar acabando com essa espécie – na Coreia, é comum o consumo de Dipturus chilensis, bicho parecido com D. lamillai, e Ebert acredita que os pescadores estão se confundindo. O pesquisador Aaron Bauer descreveu 15 lagartixas, três escíncidos (répteis parecidos com lagartos), um lagarto laranja e um lagarto da espécie Cordylus phonolithos. Ele recomendou

Gary Williams, curador de zoologia de invertebrados, identi cou duas novas espécies de corais do Santuário Marinho Nacional do Cordell Bank, na Califórnia. Uma delas é a Chromoplexura cordellbankensis. Darrell Ubick, assistente de entomologia (estudos Peixe da espécie Siphamia arnazae de insetos), descobriu uma nova família de "aranhas que esses bichos sejam listados adoradoras de formigas". como ameaçados de extinção, Segundo eles, os bichos passam a visto que são microendêmicos – maior parte do tempo no subsolo ou seja, encontrados em uma em formigueiros, embora não se faixa geográ ca extremamente saiba exatamente o porquê. "A pequena. única maneira de ver o que eles N o c a s o d o e s c í n c i d o estão fazendo é desenterrá-los. Kuniesaurus albiauris, formigas Mas aí não estarão mais em seu invasoras já destruíram o habitat estado natural", comentou. natural da espécie na Nova Durante uma expedição no Caledônia, território francês que des er to de C hi hu a hu a, no ca no Oceano Pací co. "Se não México, cientistas conseguiram explorarmos habitats isolados, observar a espécie em estado perderíamos uma grande parte s e l v a g e m , m a s s e u da biodiversidade exclusiva comportamento subterrâneo dessas regiões", disse Bauer. permanece um mistério.

Complexo Cultural do Bumba meu boi do Maranhão agora é Patrimônio Cultural da Humanidade DIVULGAÇÃO

O Complexo Cultural do Bumba meu boi do Maranhão é o mais novo bem brasileiro consagrado Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. A excepcionalidade dessa celebração múltipla, que abarca as diferentes matrizes culturais formadoras das identidades que compõem o Brasil, foi reconhecida p elo C omitê Intergovernamental para a Salvaguarda da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), reunido em Bogotá, na Colômbia, na quarta-feira (11), e mostrou para o mundo sua grande capacidade de criatividade humana. O diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Hermano Queiroz, presente na reunião da Unesco, celebrou o resultado. “Foi grande o trabalho e longo o caminho percorrido para se chegar a este momento. O Complexo Cultural possui criatividade ímpar,

sendo uma das manifestações mais importantes do País e agora também de toda a humanidade”. Em 2011, o Complexo Cultural do Bumba meu Boi do Maranhão recebeu o reconhecimento nacional e, um ano depois, na solenidade de titulação realizada em São Luís, o Comitê Gestor da Salvaguarda do

Bumba meu boi entregou ao Iphan o documento solicitando a inscrição na Lista Representativa da Unesco. O ministro do Turismo, Marcelo Á l v a r o A n t ô n i o, c o m e m o r o u o reconhecimento da Unesco e destacou que a decisão só rea rma a riquíssima cultura brasileira, que merece ser conhecida por todo o mundo. Para o ministro, o Maranhão é extremamente rico em atrativos culturais e naturais. “Esta diversidade está organizada em dez polos turísticos, cada um com suas vertentes naturais, culturais e arquitetônicos. E o Bumba meu boi retrata toda essa diversidade, pois congrega diversos bens associados em uma única manifestação: performances musicais e teatrais, design e artesanato. É um bem que sintetiza toda a riqueza cultural que o nosso país possui”,

a rmou. A decisão também foi comemorada pelo secretário Especial da Cultura, Roberto Alvim. “É o Brasil mostrando a força de sua cultura para o mundo. Esse reconhecimento não só fortalece o Bumba meu Boi do Maranhão como expressão cultural, garantindo a preservação deste bem, mas vem para agregar valor a esse imenso e rico repertório cultural que temos no Brasil e que, cada vez mais, tem sido valorizado mundialmente”, destacou. Ainda que existam formas de expressão similares em outros estados brasileiros, no Maranhão, o Bumba meu boi se diferencia por constituir um complexo cultural que compreende uma variedade de estilos, multiplicidade de grupos e, principalmente, porque estabelece uma relação intrínseca entre a fé, a festa e a arte, fundamentada na devoção aos s ant o s ju n i n o s , n a s c re n ç a s e m divindades de cultos de matriz africana e na cosmogonia e lendas da região. O bem cultural está em acordo com os conceitos da Convenção para a Salvaguarda do Pat r i m ôn i o Cu ltu r a l Imaterial da Unesco de 2003. É uma mistura de devoção, crenças, mitos, alegria, cores, dança, música, teatro e

artesanato, além dos diversos estilos de brincar, chamados de sotaques, que, em geral, dividem-se em cinco: baixada, matraca, zabumba, costa-de-mão e orquestra. Contudo, esses estilos não são os únicos e existem ainda muitas variações, assim como os grupos criados a partir de releituras dos grupos tradicionais. A inscrição na lista da Unesco proporcionará ao Bumba meu boi maior visibilidade, contribuindo para reforçar a imagem culturalmente diversi cada do Brasil no exterior, como também incentivar a criatividade humana e o respeito à diversidade cultural, sendo um fator a mais de mobilização dos praticantes do Bumba meu boi. “Esses grupos poderão, ainda, usar esse reconhecimento internacional como instrumento de ampliação do acesso às políticas públicas de fomento à cultura, de sensibilização das autoridades acerca de seu valor e importância e, também, de reivindicação de seus direitos coletivos”, a rma o superintendente do Iphan no Maranhão, Maurício Itapary.

PRECISÃO

Contabilidade (27) 3228-4068


16 MUNICÍPIOS

16 A 23 DE DEZEMBRO DE 2019

São Mateus e Nova Venécia

Fundão

Comunidades ASSESSORIA DE IMPRENSA

ASSESSORIA DE IMPRENSA

Municípios recebem posto de recarga de veículos elétricos ASSESSORIA DE IMPRENSA

A comunidade de Munitura, pede providência ao prefeito para retirada de uma pedra que vem comprometendo os transportes escolares, escoamento da produção ag r í c ol a e l o c omo ç ã o d o s moradores das comunidades

vizinhas. Além da pedra, a população reclama também das condições precárias das vias que estão cheias de buracos, di cultando os percursos entre Timbuí, Encruzo, Chapoa e Fundão. Moradores reclamam do descaso

e e x i ge m prov i d ê nc i as d o prefeito. A vereadora da cidade, Sônia Steins (PRP), disse que solicitou a retirada da pedra e manutenção na estrada através da Indicação 334/2019, por entender que está prejudicando os moradores da região.

Baixo Guandu

A Distribuidora de Energia Elétrica do Espírito Santo (EDP), e a Federação das Indústrias do E s t a d o d o E s p í r i t o S a nt o (Findes), por meio do Senai, inauguraram, nesta quinta-feira (12), os postos de recarga de veículos elétricos de São Mateus e Nova Venécia. Com o início das operações dos pontos de recarga, os municípios passam a fazer parte da maior rede de estações para veículos elétricos do Estado. Em São Mateus, o ponto de recarga está instalado na Praça Adélio Lubiana, no Centro. Já em Nova Venécia, o eletroposto ca na rua Manoel Andrade, também no Centro da cidade. O projeto, uma iniciativa

inovadora, cont a com um investimento de cerca de R$ 350 mil e conta com um total de sete postos em todo o Espírito Santo, formando a maior rede de estações de recarga de veículos elétricos do Espírito Santo. Além das cidades de São

Mateus e Nova Venécia, também receberam estações de recarga de veículos elétricos as cidades de Vitória, Guarapari, Venda Nova do Imigrante e Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, e Linhares, no Norte.

Programação de Natal terá shows e retorno do Sarau no município de Papai Noel neste final Santa Teresa de semana Santa Teresa

ALINE LEAL

DIVULGAÇÃO/SITE PMBG

O Natal Luz de Baixo Guandu retorna com ótima programação nesta sexta-feira e sábado (13 e 14), com apresentações musicais e retorno do Papai Noel, sempre a partir das 19 horas na Praça do Jardim.

Na sexta-feira, às 20 horas, acontece um show de tango com Esteban Bísio e no sábado (14), a festa começa às 19 horas com a chegada do Papai Noel, seguida das atrações: show com Manoel do Som, Banda Sol na Cabeça e

show com Jam Session Guandu, apre s e nt a n d o mú s i c a p op instrumental. A previsão é de um nal de semana novamente com a Praça do Jardim lotada, a exemplo do que ocorreu nos dois últimos nais de semana. A beleza da decoração, a iluminação e as atrações artísticas têm levado milhares de pessoas à praça, tornando o clima de Natal em B ai x o Gu an du m ai s fe l i z , revivendo a magia que esta data desperta nas pessoas. O prefeito Neto B arros agradeceu est a s emana ao grande público que tem comparecido para prestigiar o Natal Luz.

Guaçuí

Secretaria de Meio Ambiente implanta mais 16 PEVs em Guaçuí Mais 16 Pontos de Entrega Vo l u nt á r i a ( P E V s ) f o r a m implantados em bairros de Guaçuí. Com estes, agora, a cidade passa a contar com um total de 60 PEVs distribuídos por diversas localidades. Há três anos, o projeto de Coleta Seletiva da Prefeitura, coordenado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam), começou com 16 Pontos. Conforme destaca a Semmam, todos os PEVs apresentam um

layout moderno, numeração, número de patrimônio e informações didáticas em fonte maior, para uma maior interação com a comunidade, frisando que tipo de resíduo deve ser depositado nestas unidades. Dentro do processo de divulgação da Coleta Seletiva, a Semmam realiza o Projeto “Eu Reciclo”, onde o cidadão pode enviar fotos ou pequenos lmes mostrando a sua contribuição, no dia a dia, nesse tipo de coleta.

Cada lme ou foto deve ser encaminhado para o WhatsApp (28) 99940-5880, acompanhado de nome completo de quem está enviando e do bairro onde reside. O material será postado na Fanpage da Asguamar. O projeto visa divulgar bons exemplos e práticas conscientes, estimulando a importância da reciclagem, de acordo com a Secretaria.

Por Aline Leal Dias 28, 29 e 30 de novembro, iniciou-se mais um evento na cidade, o Sarau Poético de Poesia e Música Teresense, realizado na S e c r e t a r i a d e Tu r i s m o , patrocinado pela Prefeitura da cidade e comerciantes locais. O evento foi uma junção de artistas, conterrâneos ou não, com intuito de abrir mais uma porta cultural. Organizado pela poeta Girlane Abreu e seu grupo participativo: My r i a m L o u r e i r o, a r t i s t a plástica, poeta e cantora lírica; Maria Aparecida Rampinell; Laurany Márcia Matiello Redins; p o e t a Nícolas Gouvêia dos Santos;

Raquel Figueiredo, poeta; Aline Leal, poeta, quadrinista, integrante do STN Notícias e outras funções; José Carlos omas, poeta; Gabriel Manso Coser, poeta; Evandro Seixas, poeta e jornalista; Clélio Perini, ar tista plástico e ser vidor público; Cláudia Brum, artesã e colaboradora do STN; Viviane, servidora pública e iago Silva, autista e funcionário particular. O Sarau, além da exposição de poesias impressas no local, teve participações de artistas locais. Dia 28, teve a presença da cantora Elisa Alves, do violinista Geraldo Mejella e de iago

Alves, formando um grupo de MPB. Para concluir a noite, houve um recital com os poetas participantes. Dia 29, a participação do cantor e estudante, Silas Andrade, voz e violão; Myriam Loureiro, canto e recitação; a dup l a d e a m i g o s , Ni c o l a s Gouveia e Raquel Pereira, voz e violão; recital de poemas e um discurso de amor à cidade, do Mestre de artes Marcias e outras habilidades acadêmicas de Luciano San. Nesse dia o palco foi livre para quem quisesse atuar, cantar e recitar, chegando ao objetivo do Sarau.


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