8 BEM-ESTAR
02 A 04 DE MARÇO/2021
Áreas verdes garantem corações mais saudáveis Estudo estabelece relação entre aumento de áreas verdes e diminuição de mortes por problemas cardíacos em centros urbanos ©PIXABAY
GABRIELA MESSNER ARESI OLIVEIRA Nutricionista - CRN:14100665
Salmão ao molho de pimenta-rosa ©GUIA DA COZINHA
Uma extensa pesquisa comparou a incidência de doenças cardíacas, a quantidade de espaços verdes e a qualidade do ar em cada cidade dos Estados Unidos e conclusão que os cientistas chegaram é de que espaços verdes podem salvar vidas. O mal causado pela poluição dos veículos e das indústrias à nossa saúde, em especial aos pulmões e corações, não é novidade. Assim como há muito tempo se sabe que a vegetação ajuda a combater a poluição. O grande diferencial deste estudo foi justamente cruzar os dados destas duas linhas de pesquisa. Com os dados coletados por satélites da Nasa, foi possível calcular as áreas verdes de muitas regiões dos Estados Unidos e comparar sua extensão com as taxas de mortalidade nacionais do Atlas de doenças cardíacas. Usando um sistema internacionalmente reconhecido para medir a quantidade de vegetação verde que tem como extremos a área árida de rocha (0,00 na escala) a densa oresta tropical (0,80), os pesquisadores pu d e r a m e s t a b e l e c e r u m a relação mensurável entre as áreas verdes e taxas de mortalidade. Para cada aumento de 0,10 (12,5%) no que é chamado de Í n d i c e d e Ve g e t a ç ã o p o r Diferença Normalizada, as doenças cardíacas diminuem em 13 mortes por 100 mil habitantes. Para cada aumento
de um micrograma no material particulado por metro cúbico de a r, a s d o e n ç a s c a r d í a c a s aumentavam em cerca de 39 mortes por 100 mil habitantes. “Pudemos comprovar que áreas com melhor qualidade do ar têm mais áreas verdes, e que ter maiores áreas verdes, por sua vez, está relacionado a uma menor taxa de mortes por d o e n ç a s c a r d í a c a s”, d i s s e William Aitken, um bolsista de cardiologia da Universidade de Miami. “Comprovados os benefícios cardiovasculares potenciais gerados com mais áreas verdes, é importante que o diálogo sobre a melhoria da saúde e qualidade de vida inclua políticas ambientais que apoiem o da cobertura vegetal nas cidades”, disse ele. A pesquisa também é signi cativa no combate às mudanças climáticas. Os países asiáticos, especialmente a Índia e a China, têm sérios problemas com morte precoce e doenças como resultado da poluição do ar. Eles concentraram seus esforços para reduzir a poluição do ar, reduzindo o tráfego e suprimindo a queima de carvão. Fica claro com essa pesquisa que, além destes esforços para diminuir a emissão de poluentes, o aumento da extensão de áreas verdes em suas cidades vai ajudar estes países a reduzir as mortes precoces. Aumentar a cobertura vegetal e incentivar a construção e manutenção de parques são
ferramentas importantes. Os pesquisadores esperam os resultados da pesquisa sirvam como ferramenta para intervenções ambientais com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e a saúde da população, como o plantio de árvores e a ampliação de áreas verdes. Ao comentar a pesquisa Joel Kaufman, especialista voluntário da Associação Americana do Coração e professor de saúde ambiental e ocupacional da Universidade de Washington, disse que os fatores ambientais se mostraram muito importantes para a manutenção da saúde, além das atitudes individuais c omo nã o f u mar, pr at i c ar atividades físicas e cuidar da alimentação, por exemplo. O Dr. Kaufman disse ainda que a s a ç õ e s p ar a c omb at e r a poluição ar se concentram no controle e diminuição das emissões, mas que é importante que a ampliação das áreas verdes em centros urbanos também entre para o escopo de ações. Em um comunicado, a Ass o c i a ç ã o A me r i c an a d o Coração disse que a exposição a longo prazo à poluição do ar reduziu a expectativa de vida de vários meses a alguns anos, dependendo dos índices. A r e d u ç ã o d a p o l u i ç ã o, e m contrapartida, melhorou rapidamente a saúde e a expectativa de vida das pessoas que viviam nas áreas estudadas.
Alívio para a enxaqueca: segredo pode estar na yoga e meditação Um artigo cientí co publicado pelo jornal “JAMA Internal M e d i c i n e” e n c o n t r o u e m exercícios de atenção plena, como a yoga e a meditação, uma e sp e r anç a p ar a qu e m te m enxaqueca. De acordo com a pesquisa, a redução do estresse provocada pela prática dessas atividades pode trazer benefícios reais aos que sofrem com a dor. Pesquisadores avaliaram 89 pessoas com histórico da doença. Pa r t e d e l a s f oi d e s i g n a d a
aleatoriamente para realizar as yoga e meditar, e um outro grupo
foi direcionado para fazer exercícios para dor de cabeça. O
Q
ue tal uma receita deliciosa e pra lá de especial para fazer e agradar a toda sua família? Experimente o salmão ao molho de pimenta-rosa, que é muito saboroso, rende quatro porções e ca incrível acompanhado de saladas e purês. Ingredientes 4 lés de salmão de 8 cm cada 1/2 xícara (chá) de vinho branco seco 2 colheres (sopa) de manteiga 2 colheres (sopa) de azeite Sal e pimenta-do-reino-branca a gosto Purê 800g de mandioquinha cozida e espremida 2 colheres (sopa) de manteiga 1/2 xícara (chá) de creme de leite fresco Sal e noz-moscada ralada a gosto Molho 2 colheres (sopa) de manteiga 1/2 cebola picada 1/2 xícara (chá) de vinho branco seco treinamento teve a duração de oito sessões de duas horas cada. O grupo da atenção plena seguiu um ciclo de atividades padrão e ainda contou com arquivos de áudio para praticar em casa por meia hora ao dia. O segundo grupo recebeu aulas sobre dor de cabeça, gatilhos de estresse e como cuidar dos sintomas. O resultado mostrou que ambos os grupos relataram diminuição da dor de cabeça. Porém, apenas o grupo que fez yoga e meditou identi cou uma redução na incapacidade de fazer qualquer atividade e percebeu ainda uma melhora signi cativa na qualidade de vida. “Exercícios de atenção plena podem diminuir as dores da enxaqueca e os impactos que ela causa na vida das pessoas”,
1/2 xícara (chá) de creme de leite fresco 1 colher (sopa) de mostarda 1 colher (sopa) de pimenta-rosa Sal a gosto Modo de preparo Coloque o salmão em uma fôrma forrada com papelalumínio e tempere com o vinho branco, a manteiga, o azeite, o sal e a pimenta. Cubra com papel-alumínio e leve ao
todos os ingredientes do purê ao fogo médio, mexendo até encorpar. Desligue e reserve. Para o molho, aqueça uma panela com a manteiga, em fogo médio, e frite a cebola por dois minutos. Adicione o vinho e refogue por dois minutos. Acrescente o creme de leite, a mostarda, a pimenta-rosa, sal, misture e desligue o fogo. Retire o salmão do forno, trans ra para uma travessa e sirva acompanhado
(27) 3241-5997/3241-6081/99238-2020
forno médio, preaquecido, por 30 minutos. À parte, em uma panela, leve
do purê e do molho.
a rmou Rebecca Erwin Wells, professora associada de neurologia da Escola de Medicina Wake Forest, sobre os resultados preliminares. “Em uma época em que os
opioides ainda estão sendo us a d o s p ar a a e n x a qu e c a , encontrar opções seguras não medicamentosas com benefícios de longo prazo tem implicações signi cativas”.
Fonte: Terra