49 minute read

Nomes de destaque da

8 BEM-ESTAR

Áreas verdes garantem corações mais saudáveis

Advertisement

Estudo estabelece relação entre aumento de áreas verdes e diminuição de mortes por problemas cardíacos em centros urbanos

Uma extensa pesquisa comparou a incidência de doenças cardíacas, a quantidade de espaços verdes e a qualidade do ar em cada cidade dos Estados Unidos e conclusão que os cientistas chegaram é de que espaços verdes podem salvar vidas.

O mal causado pela poluição dos veículos e das indústrias à nossa saúde, em especial aos pulmões e corações, não é novidade. Assim como há muito tempo se sabe que a vegetação ajuda a combater a poluição. O grande diferencial deste estudo foi justamente cruzar os dados destas duas linhas de pesquisa.

Com os dados coletados por satélites da Nasa, foi possível calcular as áreas verdes de muitas regiões dos Estados Unidos e comparar sua extensão com as taxas de mortalidade nacionais do Atlas de doenças cardíacas.

U s a n d o u m s i s t e m a internacionalmente reconhecido para medir a quantidade de vegetação verde que tem como extremos a área árida de rocha (0,00 na escala) a densa oresta tropical (0,80), os pesquisadores puderam estabelecer uma relação mensurável entre as áreas verdes e taxas de mortalidade.

Para cada aumento de 0,10 (12,5%) no que é chamado de Índice de Vegetação por Diferença Normalizada, as doenças cardíacas diminuem em 13 mor tes p or 100 mil habitantes. Para cada aumento de um micrograma no material particulado por metro cúbico de ar, as doenças cardíacas aumentavam em cerca de 39 mortes por 100 mil habitantes.

“Pudemos comprovar que áreas com melhor qualidade do ar têm mais áreas verdes, e que ter maiores áreas verdes, por sua vez, está relacionado a uma menor taxa de mortes por doenças cardíacas ” , disse William Aitken, um bolsista de cardiologia da Universidade de Miami.

“Comprovados os benefícios cardiovasculares potenciais gerados com mais áreas verdes, é importante que o diálogo sobre a melhoria da saúde e qualidade de vida inclua políticas ambientais que apoiem o da cobertura vegetal nas cidades” , disse ele.

A p es quis a t amb ém é signicativa no combate às mudanças climáticas. Os países asiáticos, especialmente a Índia e a China, têm sérios problemas com morte precoce e doenças como resultado da poluição do ar. Eles concentraram seus esforços para reduzir a poluição do ar, reduzindo o tráfego e suprimindo a queima de carvão.

Fica claro com essa pesquisa que, além destes esforços para diminuir a emissão de poluentes, o aumento da extensão de áreas verdes em suas cidades vai ajudar estes países a reduzir as mortes precoces. Aumentar a cobertura vegetal e incentivar a construção e manutenção de parques são ferramentas importantes.

Os pesquisadores esperam os resultados da pesquisa sirvam c om o f e r r a m e nt a p a r a intervenções ambientais com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e a saúde da população, como o plantio de árvores e a ampliação de áreas verdes.

Ao comentar a pesquisa Joel Kaufman, especialista voluntário da Associação Americana do Coração e professor de saúde ambiental e ocupacional da Universidade de Washington, disse que os fatores ambientais se mostraram muito importantes para a manutenção da saúde, além das atitudes individuais como não fumar, praticar atividades físicas e cuidar da alimentação, por exemplo.

O Dr. Kaufman disse ainda que as ações para combater a poluição ar se concentram no controle e diminuição das emissões, mas que é importante que a ampliação das áreas verdes em centros urbanos também entre para o escopo de ações.

Em um comunicado, a Associação Americana do Coração disse que a exposição a longo prazo à poluição do ar reduziu a expectativa de vida de vários meses a alguns anos, dependendo dos índices. A redução da poluição, em contrapartida, melhorou rapidamente a saúde e a expectativa de vida das pessoas que viviam nas áreas estudadas.

Alívio para a enxaqueca: segredo pode estar na yoga e meditação

Um artigo cientíco publicado pelo jornal “JAMA Internal Medicine ” encontrou em exercícios de atenção plena, como a yoga e a meditação, uma esperança para quem tem enxaqueca. De acordo com a pesquisa, a redução do estresse provocada pela prática dessas atividades pode trazer benefícios reais aos que sofrem com a dor.

Pesquisadores avaliaram 89 pessoas com histórico da doença. Parte delas foi designada

GABRIELA MESSNER ARESI OLIVEIRA

Nutricionista - CRN:14100665

Salmão ao molho de pimenta-rosa

Que tal uma receita deliciosa e pra lá de especial para fazer e agradar a toda sua família? Experimente o salmão ao molho de pimenta-rosa, que é muito saboroso, rende quatro porções e ca incrível acompanhado de saladas e purês.

Ingredientes

4 lés de salmão de 8 cm cada 1/2 xícara (chá) de vinho

branco seco 2 colheres (sopa) de manteiga 2 colheres (sopa) de azeite Sal e pimenta-do-reino-branca a gosto

Purê

800g de mandioquinha cozida e espremida 2 colheres (sopa) de manteiga 1/2 xícara (chá) de creme de leite fresco Sal e noz-moscada ralada a

gosto

Molho

2 colheres (sopa) de manteiga 1/2 cebola picada 1/2 xícara (chá) de vinho

branco seco 1/2 xícara (chá) de creme de leite fresco 1 colher (sopa) de mostarda 1 colher (sopa) de pimenta-rosa Sal a gosto

Modo de preparo

Coloque o salmão em uma fôrma forrada com papelalumínio e tempere com o vinho branco, a manteiga, o azeite, o sal e a pimenta. Cubra com papel-alumínio e leve ao

forno médio, preaquecido, por 30 minutos.

À parte, em uma panela, leve todos os ingredientes do purê ao fogo médio, mexendo até encorpar. Desligue e reserve. Para o molho, aqueça uma panela com a manteiga, em fogo médio, e frite a cebola por dois minutos.

Adicione o vinho e refogue por dois minutos. Acrescente o creme de leite, a mostarda, a pimenta-rosa, sal, misture e desligue o fogo. Retire o salmão do forno, transra para uma travessa e sirva acompanhado

do purê e do molho.

treinamento teve a duração de oito sessões de duas horas cada.

O grupo da atenção plena seguiu um ciclo de atividades padrão e ainda contou com arquivos de áudio para praticar em casa por meia hora ao dia. O segundo grupo recebeu aulas sobre dor de cabeça, gatilhos de estresse e como cuidar dos

sintomas.

O resultado mostrou que ambos os grupos relataram diminuição da dor de cabeça. Porém, apenas o grupo que fez yoga e meditou identicou uma redução na incapacidade de fazer qualquer atividade e percebeu ainda uma melhora signicativa na qualidade de vida.

“Exercícios de atenção plena podem diminuir as dores da enxaqueca e os impactos que ela causa na vida das pessoas ” , armou Rebecca Erwin Wells, professora associada de neurologia da Escola de Medicina Wake Forest, sobre os resultados preliminares.

“Em uma época em que os opioides ainda estão sendo usados para a enxaqueca, encontrar opções seguras não medicamentosas com benefícios de longo prazo tem implicações signicativas ” .

(27) 3241-5997/3241-6081/99238-2020

9

Sedentarismo e ansiedade são alguns dos principais quadros ligados à asma

.De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 300 milhões de pessoas sofrem com asma. Um e s t u d o r e a l i z a d o p o r pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), em parceria com a Universidade de Newcastle (Austrália), registrou, p e l a p r i m e i r a v e z , a s comorbidades ligadas à asma.

Dentre elas, inatividade física, sedentarismo e ansiedade se destacam como as principais. Os pesquisadores ainda publicaram outro estudo que aponta a prática regular de exercícios como fator positivo no tratamento da doença. Cabe ressaltar que, de acordo com os pesquisadores, inatividade física difere de sedentarismo. Enquanto o primeiro termo se caracteriza por uma ausência total de exercícios físicos, o segundo se refere a pessoas que passam grande parte do tempo sentadas.

O trabalho abre perspectivas para o desenvolvimento de tratamentos que não levem em conta apenas a parte respiratória da doença, podendo envolver uma equipe multiprossional para atingir o bem-estar do paciente. O estudo é pioneiro em identicar grupos com base em características tratáveis extrapulmonares em pessoas com asma moderada a grave. "Até hoje, pensava-se que inatividade física e sedentarismo fossem consequências na vida dos asmáticos porque muitos acreditam que a falta de exercícios ajuda a prevenir os ataques, mas descobrimos que é justamente o contrário", diz ao Jornal da USP o professor Celso Carvalho, líder da pesquisa.

Para chegar aos resultados, a pesquisa envolveu 269 pacientes com asma moderada e grave, sendo 243 do Brasil e 53 da Austrália. Os participantes eram, em sua maioria, do sexo feminino, com sobrepeso, baixa atividade física, alto tempo de sedentarismo e leve obstrução das vias aéreas. Dentre os participantes, 68% tinham asma n ã o c o n t r o l a d a e 6 4 % experimentaram — pelo menos — uma crise, nos últimos 12

meses.

A p a r t i r d i s s o , 1 5 c o m o r b i d a d e s f o r a m identicadas: osteoporose, disfunção das cordas vocais, dislipidemia, doença intestinal, hipotireoidismo, diabetes, dermatite, síndrome da apneia obstrutiva do sono, sinusite, c o m p r o m e t i m e n t o musculoesquelético, distúrbio psicológico, hipertensão, obesidade, doença do reuxo gastroesofágico e rinite. As seis últimas foram as comorbidades prevalentes.

O estudo mostrou que 98% dos participantes tinham pelo menos uma comorbidade e 50% tinham mais de três delas. Assim, os pesquisadores conseguiram classicá-los em quatro grupos, ou fenótipos. De maneira geral, o que se viu foi que traços mais elevados de sedentarismo, o sexo feminino, obesidade e sintomas de ansiedade foram associados a maiores chances de risco de crises de asma. O estudo comprovou que a prática regular de atividades físicas é um fator protetor para a hospitalização por asma.

No segundo estudo, os cientistas trabalharam com um grupo de 51 pessoas, em sua maioria mulheres obesas, que aceitaram procurar elevar o nível de atividade física durante oito semanas. "Por aumentar a atividade física, estamos falando apenas em caminhar mais. Não foi preciso fazer exercícios físicos nem entrar numa academia " , explica Carvalho ao Jornal da USP. Cada participante recebeu um acelerômetro de pulso para monitorar a quantidade de passos diária.

A pesquisa partiu dos resultados do primeiro estudo para comprovar se uma intervenção para mudança de comportamento dos pacientes adultos com asma moderada a severa, com o objetivo de aumentar a atividade física, alteraria o controle clínico da

asma.

Os resultados mostraram que o aumento da atividade física serviu para melhorar a qualidade d e v i d a , c o m b a t e r o sedentarismo e reduzir a ansiedade. Observou-se também a redução das crises de asma e do uso de medicamentos para o controle da doença. A melhora no controle clínico da asma foi estatisticamente signicativa e clinicamente importante. "Nossa d e s c o b e r t a f o i q u e o s participantes experimentaram menos crises e utilizaram menos corticosteroide oral ao longo do período de intervenção", conclui Carvalho.

©CECÍLIA BASTOS/USP IMAGENS

Cafeína durante a gravidez pode ter efeitos no cérebro de bebês

©PIXABAY/REPRODUÇÃO

Um novo estudo feito pela Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, indica que o consumo de cafeína durante a gravidez pode ser maléco para o desenvolvimento do cérebro dos fetos. Para chegar nesse resultado, pesquisadores analisaram milhares de imagens cerebrais de crianças de nove e 10 anos, as quais revelaram mudanças na estrutura cerebral de crianças expostas à cafeína no útero.

De acordo com o estudo, o consumo excessivo de cafeína durante a gravidez costuma gerar maiores diculdades anos mais tarde na vida dos jovens. Problemas comportamentais elevados, diculdades de atenção e hiperatividade são todos sintomas que os pesquisadores observaram nessas crianças.

Em declaração ocial, o líder da pesquisa, John Foxe, fez questão de destacar os resultados descobertos durante o estudo. “Todos esses efeitos são de comportamento os quais devem fazer com que nós consideremos os efeitos da cafeína durante a gravidez ” , destacou.

Na visão de Foxe, os dados levantados por sua equipe devem surgir como uma recomendação para que as futuras m a m ã e s e v i t e m o consumo de café e relacionados durante o período de gestação. Segundo o estudo, as crianças parecem apresentar uma via biológica diferente quando ocorre o consumo de cafeína durante a gravidez.

Para a próxima etapa, os pesquisadores esperam que as recentes descobertas possam ajudar a elaborar novos estudos para entender como essas mudanças biológicas passam a ocorrer dentro do cérebro dos

fetos.

Estudos passados já haviam mostrado que a cafeína pode ter efeitos negativos na gravidez, como o estudo feito pela Universidade Estadual de Iowa, nos Estados Unidos, o qual mostrou que os fetos não possuem a enzima necessária para quebrar as moléculas de cafeína após elas cruzarem a placenta.

Os pesquisadores ainda não sabem ao certo se o efeito da cafeína no cérebro dos fetos varia de

um trimestre para outro ou em qual momento exato da gestação as mudanças biológicas estruturais começam a ocorrer. “As recomendações clínicas atuais sugerem limitar o consumo de cafeína para no máximo duas xícaras de café por dia” , ressaltou o p es quisador Z achar y Christensen. A longo prazo, os cientistas esperam coletar novas informações para desenvolver um guia completo para gestantes que abordem as preocupações sobre o tema.

©PIXABAY/REPRODUÇÃO

A p l i c a ç a o d e l a s e r e v a c u o r e v e r t e p a r a l i s i a f a c i a l s e m u s o d e m e d i c a m e n t o s

Técnica pode substituir o uso de medicamentos corticoides

©CAMILA PAIM/JORNAL DA USP

A ecácia do uso de aplicações de laser e vácuo para tratar paralisia facial foi atestada em pesquisa do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP. O tratamento permitiu que os pacientes recuperassem o movimento do rosto e a simetria facial. A técnica pode substituir o uso de medicamentos corticoides, que apresentam contraindicações.

Os resultados da pesquisa são descritos em texto publicado na revista cientíca Laser Physics Letters, em dezembro do ano passado. "O objetivo principal foi recuperar os movimentos dos músculos da face que foram comprometidos pela paralisia facial", conta ao Jornal da USP o dentista Vítor Panhóca, pesquisador do Laboratório de Biofotônica do IFSC e primeiro autor do t rab a l ho. "Os experimentos foram realizados em pacientes atendidos pelo consultório odontológico do laboratório".

A técnica inovadora testada na pesquisa foi a endermoterapia, também conhecida como vacuoterapia. "Ela foi usada em conjunto com o laser de baixa potência", relata o pesquisador. "O método consiste em aplicar o laser e pressão negativa nos tecidos através de ventosas sobre a pele e músculos que apresentam paralisia na face".

No estudo foram feitos testes com dois equipamentos, usados em pacientes diferentes. "Um deles apresentava paralisia facial de Bell (PB), uma paralisia periférica aguda do nervo facial com início abrupto e de origem desconhecida, e o outro tinha como queixa principal a paralisia facial do lado direito, causada devido a trauma após queda, com diagnóstico médico de lesão do nervo facial", descreve Panhóca. "No primeiro caso, apenas o aparelho de laser de baixa potência foi aplicado. No segundo, outro aparelho, contendo laser e vacuoterapia, chamado comercialmente de Vacumlaser, foi aplicado de maneira simultânea". "Os experimentos conseguiram recuperação completa dos tecidos dos pacientes que apresentavam paralisia facial" , ressalta o pesquisador ao Jornal da USP. "Houve restauração da mímica facial após este tratamento, e também melhora da tonicidade muscular e da resposta sensorial da área lesada".

De acordo com Panhóca, as técnicas podem ser empregadas em pacientes que apresentam paralisia facial e não podem tomar corticoides, que é a droga mais utilizada para tratar o problema. "Sendo assim, pacientes com paralisia facial impedidos de tomar corticoide porque possuem outras comorbidades como diabete, descompensação cardíaca, hipertensão, acidente vascular cerebral e úlcera péptica podem se beneciar dos tratamentos com laser e vacuoterapia", destaca. "Como toda técnica que utiliza aparelhos inovadores, existe a necessidade de se fazer difusão dela para que mais prossionais tomem contato de seus b e n e f í c i o s " , c o n c l u i o pesquisador.

Cientistas identificam genes que dão formato ao rosto

Um desses genes, que atua na formação dos lábios, foi herdado dos denisovanos, que viveram na Ásia Central há dezenas de milhares de anos

Os genes que determinam a forma do perl facial de uma pessoa foram descobertos por uma equipe internacional de p e s q u i s a d o r e s . E l e s identicaram 32 regiões genéticas que inuenciam as características faciais, como nariz, lábios, mandíbula e formato da sobrancelha. Nove dessas regiões foram descobertas inteiramente novas, enquanto as outras validaram genes com evidências anteriores limitadas.

A análise de dados de mais de seis mil voluntários em toda a América Latina foi publicada na revista “Science Advances ” . A e q u i p e , l i d e r a d a p e l a Universidade de Aix-Marseille (França), University College de Londres (UCL, no Reino Unido) e e Open University (Reino Unido), descobriu que um dos genes parece ter sido herdado dos denisovanos, um grupo extinto de humanos que viveu dezenas de milhares de anos atrás.

A equipe descobriu que o gene TBX15, que contribui para o formato dos lábios, estava ligado a dados genéticos encontrados no povo denisovano, fornecendo uma pista da origem do gene. Os denisovanos viveram na Ásia Central. Outros estudos sugerem que eles cruzaram com humanos modernos, já que parte de seu DNA vive em ilhéus do Pacíco e povos indígenas das Américas.

O coautor correspondente Dr. Kaustubh Adhikari (UCL G e n e t i c s , Ev o l u t i o n & Environment e e Open University) disse: “Os genes de f o r m a t o d e r o s t o q u e encontramos podem ter sido o produto da evolução à medida que os humanos antigos evoluíram para se adaptar a seus ambientes. Possivelmente, a versão do gene que determina a forma dos lábios que estava presente nos denisovanos teria ajudado na distribuição da gordura corporal para torná-los mais adequados para os climas frios da Ásia Central. Ela então foi transmitida aos humanos modernos quando os dois grupos se encontraram e cruzaram ” .

O coprimeiro autor Dr. Pierre Faux (Universidade de AixMarseille) armou: “Até onde sabemos, esta é a primeira vez que uma versão de um gene herdado de humanos antigos está associada a uma característica facial em humanos modernos. Nesse caso, só foi possível porque fomos além da pesquisa eurocêntrica. Os europeus modernos não carregam nenhum DNA dos denisovanos, mas os nativos americanos, sim” .

A coautora Betty Bonfante (Universidade de Aix-Marseille) acrescentou: “É um dos poucos estudos que procuram genes que afetam o rosto em uma população não europeia, e o primeiro a focar apenas no perl” .

O s p e s q u i s a d o r e s s ó conseguiram analisar dados genéticos complexos de milhares de pessoas ao mesmo tempo nas últimas duas décadas. Neste período, o mapeamento do genoma humano permitiu o uso de estudos de associação de todo o genoma para encontrar correlações entre características e genes. O presente estudo comparou as informações genéticas dos participantes do estudo com características do formato do rosto. Isso foi feito a partir da quanticação de 59 medidas (distâncias, ângulos e proporções entre pontos denidos) de fotos dos rostos dos participantes de perl.

O coautor correspondente professor Andres Ruiz-Linares (UCL Genetics, Evolution & Environment, Universidade de Aix-Marseille e Universidade Fudan, da China) declarou: “Pesquisas como essa podem fornecer percepções biomédicas básicas e nos ajudar a entender como os humanos evoluíram ” .

Os resultados dessa pesquisa podem ajudar a compreender os processos de desenvolvimento q u e d e t e r m i n a m a s características faciais. Isso ajudará os pesquisadores a estudar doenças genéticas que levam a anormalidades faciais.

Os resultados também contribuem para o entendimento da evolução da aparência facial em humanos e outras espécies. U m d o s g e n e s r e c é m descobertos encontrados nesse estudo é o VPS13B, que inuencia o formato do nariz. Os p e s qu i s a d ore s t amb é m descobriram que esse gene afeta a e s t r u t u r a d o n a r i z e m camundongos. Isso indica uma base genética amplamente compartilhada entre espécies de mamíferos com relações distantes.

Psicanalista Formação em Psicanálise Clínica Graduada em Design de Modas Pós-graduada em Arte na Educação E-mail: jbernardocordeiro@yahoo.com

O sintoma na psicanálise

Quando uma pessoa procura um analista ou u m t e r a p e u t a , geralmente chega ao consultório apresentando uma demanda de algo que se repete ou que lhe está incomodando, tendo a expectativa de que este prossional possa entender o que se passa consigo e, assim, fazer com que esse incômodo desapareça. E é exatamente esta angústia, este mal-estar relatado pelo paciente, que a psicanálise vai denominar de sintoma. Segundo Freud, o pai da Psicanálise, o nosso aparelho psíquico está dividido em consciente, pré-consciente e inconsciente. No consciente, estão os conteúdos que são lembrados, as percepções do cotidiano das quais o sujeito tem conhecimento.

No pré-consciente estão conteúdos que aparentemente a pessoa pode ter esquecido, mas que facilmente são resgatados na memória e assim lembrados. Como exemplo, a data de aniversário de uma pessoa conhecida. Já no inconsciente residem aqueles conteúdos que estão fora da consciência, ou seja, que de fato estão esquecidos. Como não seriam passíveis de serem suportados, uma vez que a sua lembrança causaria um i m e n s o d e s p r a z e r, s ã o c e n s u r a d o s e a l i c a m reprimidos. Porém, este conteúdo que se encontra “ escondido ” , encontrará uma forma de vir à tona, se manifestando através de um malestar, de um sofrimento, que não aparece por um acaso.

Para a Psicanálise o sintoma é uma formação do inconsciente, o resultado de um conito psíquico gerado por duas forças distintas, d e s e j o e r e p r e s s ã o, s e expressando como uma vontade que não pode ser realizada. O ego, que é o nosso gerenciador da realidade, se encarrega de eliminar este conteúdo do consciente, através de um mecanismo chamado recalque, que nada mais é que um tipo de censura, uma barreira de repressão que faz com que algo se torne inconsciente. Porém, o que está recalcado não vai embora. Essa repressão apenas ocasiona um esquecimento temporário, mantendo uma memória de afeto que de alguma maneira tentará emergir. Como se encontra censurada pela consciência, esta encontrará um disfarce, uma válvula de escape para se manifestar, ressurgindo através de um sintoma.

Diferente da conceituação da medicina, que vai dizer que o sintoma é de origem orgânica, a psicanálise infere que o sintoma está ligado aos processos psíquicos que não estão bem resolvidos, proveniente do constante conito que o ser humano vivencia entre impulsos e proibições. Ou seja, aqueles desejos e vontades que não podem se concretizar, vão encontrando outras saídas, gerando assim sintomas psíquicos ou físicos.

O sintoma tem grande importância para a clínica psicanalítica, pois é uma das principais vias de acesso à subjetividade do paciente. É na observação da angústia e do sofrimento que o sintoma gera no sujeito, que o analista vai se debruçar, de forma a observar a dinâmica desses processos inconscientes e antagônicos. Durante o processo analítico, à medida que o paciente fala, verbaliza suas questões livremente, vão emergindo novos elementos, aumentando a quantidade de material para que o analista possa acessar este conteúdo original e melhor interpretá-lo. Através desta dinâmica, o sujeito vai entendendo a relação do seu desejo com o seu sintoma e vai pouco a pouco atravessando seus “fantasmas ” , de forma a alcançar uma boa elaboração neste processo. É importante ressaltar que nem todo conteúdo do inconsciente é passível de acesso, mas uma vez que a pessoa os compreenda, poderá melhor administrá-los ou até mesmo saná-los, gerenciando mais satisfatoriamente sua vida e suas

emoções.

©PIXABAY

Sabedoria pode combater solidão de idosos, aponta estudo

Entre os diversos fatores que podem afetar a saúde de uma pessoa com idade mais avançada, um dos poucos mencionados, mas um dos mais perigosos agravantes na velhice é a solidão. Diversas pesquisas conrmam que as pessoas idosas que não conservam companhias ou conexões pessoais profundas correm maiores riscos de saúde — mas um novo estudo conrma uma correlação entre índices de sabedoria e a manutenção de relacionamentos. Em resumo, as pessoas mais sábias, na velhice mantêm mais conexões e

contatos com outras pessoas, são menos sozinhas.

Realizado em parceria entre pesquisadores da Califórnia e da Itália, o novo estudo cruzou dados de pessoas de San Diego, na Califórnia, e de Cliento, na Itália, entre grupos de adultos entre 50 a 65 anos, e outros mais velhos, passados dos 90 anos. “Solidão sempre foi associada a uma saúde pior, um sono de pior qualidade e menos felicidade de modo geral, enquanto a medida contrária é notada no que diz respeito à sabedoria” , armou o Dr. Dilip Jeste, médico e cientista da UC Escola de Medicina de San Diego e líder da pesquisa, que foi realizada em parceria com cientistas da Universidade de Roma La Spaienza.

A pesquisa mediu os dados utilizando a Escala de Solidão determinada pela Universidade da Califórnia, e a Escala de Sabedoria apontada pela Universidade de San Diego. A s a b e d o r i a , n o c a s o , é determinada por capacidades como empatia, compaixão, autocrítica e regulação emocional, tendo a empatia e a compaixão determinadas como a mais forte relação inversa com a solidão: quanto maior for a compaixão, menor será a solidão.

“É incrível que as descobertas que correlacionam esses dois traços sejam tão similares mesmo em dois contextos culturais tão diferentes — uma região rural do sul da Itália e uma área urbana dos EUA, com línguas e históricos educacionais e socioeconômicos tão diferentes ” , comentou Salvatore Di Somma, professor de medicina na Universidade de Roma La Spaienza e outro líder da pesquisa. “Tanto a solidão quando a sabedoria são traços da personalidade, e a maioria dos traços de personalidade são, em parte, herdados e, em parte, moldados pelo contexto ” , apontou Jeste.

O estudo foi publicado na revista cientíca Aging and Mental Health (Envelhecimento e Saúde Mental, em tradução livre) em outubro de 2020 e, segundo Jeste, as conclusões levam ao próximo e fundamental passo: criar métodos ecazes para ampliar a compaixão e, assim, reduzir a solidão.

©MARKO GEBER/GETTY IMAGES

Haroldo Cordeiro Filho - Jornalista DRT: 0003818/ES

Coordenador-geral da ONG Educar para Crescer

V Festival Torta Black

Nomes de destaque da cultura negra nacional participam da quinta edição do festival, que acontece nesta sexta e sábado, dias 5 e 6 de março, com transmissão através do YouTube

Entendendo este cenário que hoje vivenciamos de movimentos antirracistas pelo mundo na luta pela igualdade, o Festival Torta Black, realizado pelo

Instituto Manguerê, entra em sua quinta edição com programação 100% on-line nos dias 05 e 06 de março. Uma diversidade de manifestações, atrações e expoentes da cultura negra estarão em destaque durante sete horas de programação, incluindo shows, painéis e performance ao vivo de gratti. A transmissão será realizada do espaço de eventos Studio Wave, que chegará ao público através do canal Festival Torta Black no Y o u T u b e (http://bit.ly/YouTube _ FestivalTort

aBlack).

O diretor e curador artístico do festival, Fábio Carvalho, destaca que o s p a r t i c i p a n t e s f o r a m cuidadosamente selecionados e, com o vasto conhecimento que possuem, vão evidenciar muitos pontos importantes a respeito da valorização da cultura negra no Brasil e no mundo.

A CEO do Instituto Manguerê e coordenadora do festival, Alcione Dias, explica que, neste momento delicado de restrição dos eventos presenciais, foi necessário ajustar a programação para que o evento acontecesse, anal, mais do que nunca as reexões sobre as diferentes formas de resistência cultural que permeiam as manifestações do povo negro ao longo da história devem ser realizadas.

Música, debates, homenagem e grafitti

Com extensa e completa programação dividida em dois dias de evento, a quinta edição do Festival Torta Black vai contemplar d i v e r s o s s e g m e n t o s d e manifestações artísticas da cultura negra. Para dar o start do evento, na sexta-feira, haverá a homenagem com entrega do Troféu Lameirão ao Mestre Zé Bento, fundador da primeira banda e congo mirim do Espírito Santo, que será seguida de apresentação da Banda de Congo São Benedito e São Sebastião, de Nova Almeida.

Ainda no primeiro dia de atividades, acontece o painel de abertura “Ancestralidade e Resistência Cultural: Passado, Presente e Futuro ” , com as participações de Leonor de O Araújo, Maurício Tizumba e C ast i el Vitu r i no. O encerramento do dia 05 terá show do artista mineiro Mauricio Tizumba.

O segundo dia de festival já começa com a performance do DJ Zapie e o início do gratti assinado pela artista plástica Keka Florêncio. Essa 'dobradinha ' de atividades aconte cerá ent re os intervalos da programação. O ritmo segue embalado pelo R&B do artista Fabriccio, com show em formato voz e violão. O jovem artista negro é compositor, produtor m u s i c a l e m u l t i instrumentista. Com vasto repertório musical e uma sonoridade plural, tem como referências grandes nomes da música negra como Djavan,

Simonal, Marvin Gaye e Michael Jackson.

A tarde ainda terá o painel “Afrofuturismo: conceituação, narrativas e estéticas” , comandado pela capixaba Kênia Freitas, referência nacional no assunto, com extenso currículo e inúmeras publicações. O encerramento terá muita música com a performance do grupo Melaninas MCs. O show 'Sistema Feminino' vai apresentar um repertório com narrativas sobre as vivências das mulheres em vários aspectos da sociedade, suas lutas contra o preconceito racial e de gênero. É sobre o lugar de fala sendo ocupado por quem ainda tem direitos a serem conquistados. O diálogo é feito através das músicas autorais compostas por quatro mulheres negras periféricas e um DJ, que se manifestam culturalmente através do Rap.

Músico Maurício Tizumba

©DIVULGAÇÃO

Leonor Araújo

©DIVUL GA ÇÃ

Artista plástica Keka Florêncio

Kênia Freitas

A semana em Brasília Haroldo Cordeiro Filho Luzimara Fernandes e no ES

jornalfatosenoticias.es@gmail.com Rose de Freitas (MDB-ES)

Em reunião com MEC, senadora cobra recursos para o Ifes

Diante das diculdades nanceiras causadas pela pandemia da covid-19, a senadora Rose de Freitas (MDB-ES) tem feito diversas reuniões com representantes do Governo Federal para direcionar recursos à educação do Espírito Santo.

Na última semana, ela defendeu R$ 11,8 milhões para a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Já nesta segunda (1º) cobrou investimentos para o Instituto Federal do Estado (Ifes), em encontro virtual com representantes do Ministério da Educação (MEC) e com o reitor do Ifes, Jadir Pela.

A senadora Rose completou: “Precisamos ajudar o setor educacional a prosperar. Nós temos muitos gargalos, mas a Educação não pode entrar nessa situação. A assistência estudantil não pode esperar. O Ifes tem sido premiado, destacado nacionalmente. Precisamos dar andamento à parceria com o governo, para estruturar a política educacional dos Ifes do Espírito Santo ” , concluiu a parlamentar.

Senadores apresentam projetos para derrubar normas da Funai

Dois projetos em análise no Senado buscam derrubar normas editadas pelo governo que afetam povos indígenas. Um deles, apresentado nesta segunda-feira (1°), trata da instrução normativa conjunta entre Funai e Ibama que facilita o licenciamento ambiental para empreendimentos ou atividades dentro de terras indígenas. O outro projeto é sobre a resolução que restringe a autodeclaração indígena. Nos dois casos, os senadores apontam inconstitucionalidade e prejuízo aos direitos dos índios.

O Projeto de Decreto Legislativo (PDL 96/2021), dos senadores Paulo Rocha (PT-PA) e Zenaide Maia (Pros-RN), foi apresentado nesta segunda-feira para sustar a instrução da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que busca incentivar a atividade produtiva dentro de terras indígenas. Uma das principais críticas é à permissão para que haja, dentro dessas terras, empreendimentos feitos por organizações de composição mista de índios e não índios. A regra, segundo Paulo Rocha, é inconstitucional.

“Essa regra da instrução normativa permite, por exemplo, que grandes grupos econômicos dos setores da agropecuária realizem empreendimentos e atividades no interior de terras indígenas, por meio de organizações de composição mista de indígenas e não indígenas. Isso viola frontalmente as regras constitucionais” , alertou o senador.

Além disso, a instrução normativa prevê casos de dispensa e de simplicação do licenciamento. A mudança, de acordo

Sérgio Majeski (PSB)

ELLEN CAMP ANHARO/ ALES

Transparência: Projeto de Majeski obriga divulgação de todos os assessores externos dos deputados

Os cidadãos e os órgãos de controle poderão ganhar uma importante ferramenta para acompanhar quantos e quais são os assessores de gabinete, contratados pelos deputados estaduais, que não possuem a necessidade de comparecer à Assembleia Legislativa (Ales) para trabalhar.

O deputado estadual Sérgio Majeski (PSB) apresentou o Projeto de Resolução (PR) 003/2021 que dispõe sobre a obrigação de publicação no Portal da Transparência do Legislativo Estadual (www.al.es.gov.br/transparencia) da relação nominal dos servidores de gabinete em exercício de função externa.

“Cada deputado pode ter até 19 assessores de gabinete e a regra atual da Mesa Diretora permite que todos possam ser contratados para atuar fora das dependências da Assembleia, em qualquer município capixaba, sem a necessidade de bater ponto e de apresentar relatório de atividades, podendo, inclusive, ter outro trabalho xo remunerado ao mesmo tempo. Com a nossa proposta, qualquer pessoa terá acesso rápido e facilitado para saber quantos servidores estão nesse regime de contratação” , destaca Majeski.

Atualmente, já é possível acessar no Portal da Transparência da Ales a relação de todos os servidores, consultando o setor e o cargo da nomeação e o valor da remuneração. Entretanto, não há qualquer identicação de quem é nomeado para trabalhar fora das dependências da Ales, sem a necessidade de bater ponto, cumprir carga horária e comprovar as atividades realizadas.

ECONOMIA SC

Auxílio emergencial indevido foi pago a sete milhões de pessoas, aponta TCU

No momento em que Congresso e governo discutem como viabilizar a volta do auxílio emergencial, o Tribunal de Contas da União (TCU) divulgou o Balanço da Fiscalização do Auxílio Emergencial. O TCU identicou que pelo menos 7,3 milhões de pessoas receberam indevidamente o benefício, o que representou R$ 54 bilhões pagos. O coordenador-geral de Controle Externo da Área Econômica e das Contas Públicas do TCU, Tiago Medeiros, falou sobre o balanço e as principais causas do pagamento indevido.

©MISTERIOSDOMUNDO . ORG

Fabiano Contarato (Rede-ES)

Contarato quer lei para barrar arquitetura hostil usada contra população de rua

O uso de técnicas de arquitetura hostil em áreas e prédios públicos é prática recorrente de diversos gestores públicos para marginalizar ainda mais as pessoas em situação de rua, que, na verdade, precisam de apoio do Estado. Para reverter essa realidade, o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) apresentou projeto de lei (PL 488/2021) proibindo esse tipo de técnicas no país, uma vez que essas instalações, que impedem a ocupação com grades e vedação de escadas e soleiras de portas, por exemplo, afrontam a Constituição. “Quem nos inspira e já é conhecido em todo o Brasil pelo trabalho de acolhimento às pessoas em situação de rua é o Padre Júlio Lancellotti. Precisamos fortalecer essa luta, tendo sensibilidade política e humana ao tratar os direitos humanos das pessoas em situação de rua, especialmente dentro da crise sanitária que estamos enfrentando. O caminho não é desumanizar quem precisa de acolhimento ” , sustenta Contarato.

Jorge Kajuru (Cidadania-GO)

Recém-formados da área da saúde poderão ter incentivo a atuar pelo SUS

PEDRO GUERREIRO/AGÊNCIA PARÁ

Autor do projeto, o senador Kajuru (Cidadania-GO) ressalta que o quadro da pandemia demonstrou mais uma vez a carência de prossionais de saúde em várias regiões

Prossionais recém-formados na área da saúde deverão atuar por até três anos em locais que tenham menos de um prossional de saúde a cada mil habitantes e em outros municípios com alta demanda, prevê o projeto de lei (PL 518/2021), do senador Jorge Kajuru (CidadaniaGO). A proposta, que ainda não tem relator, cria o Programa de Incentivo ao Exercício Prossional de Recém-Formados de Graduação da Área da Saúde no Âmbito do Sistema Único de Saúde.

O projeto abrange os cursos de medicina, biomedicina, enfermagem, sioterapia, odontologia, psicologia, nutrição e fonoaudiologia. Os recém-formados serão incentivados a participar de um amplo programa de seleção para contratações temporárias.

Os candidatos aprovados serão contratados por um período de três anos, com todos os direitos e garantias previstas no estatuto do funcionalismo a que pertença ou nos acordos e convenções coletivas. A jornada mínima de trabalho será de 20 horas semanais. A remuneração será proporcional a carga horária de trabalho. Os prossionais que cumprirem 75% do período de contratação receberão certicado de participação no programa.

VARIEDADES

Gangina: a técnica afegã que mantém uvas frescas por até seis meses

©FACEBOOK

Gangina é um meio tradicional de manter uvas e outras frutas frescas por vários meses, fechando-as em recipientes herméticos feitos de barro úmido. As uvas são difíceis de manter frescas por longos períodos de tempo, mesmo quando há refrigeração disponível, mas, aparentemente, os afegãos têm usado um método antigo de manter as frutas frescas para consumo nos meses de inverno, quando frutas frescas são difíceis de encontrar.

Chamada gangina, esta e n g e n h o s a t é c n i c a d e conservação envolve a selagem de uvas saudáveis em um recipiente semelhante a um prato fundo feito de duas camadas de solo úmido. O recipiente é deixado ao sol para secar e, em seguida, deve ser mantido em local fresco, longe da luz solar direta.

Se armazenados corretamente, os recipientes gangina podem manter as uvas colhidas no outono frescas até a primavera do próximo ano. “Devemos, primeiro, remover as uvas quebradas, depois colocá-las na gangina. Se colocarmos as uvas quebradas na gangina, isso vai estragar todas as outras uvas ” , disse o agricultor Abdul Manan, acrescentando que é imperativo que apenas uvas saudáveis sejam conservadas dessa forma, pois uma única uva estragada pode arruinar um lote inteiro.

Os recipientes gangina precisam ser hermeticamente fechados e mantidos em um local fresco e escuro, para manter as frutas frescas. No

inverno ou na primavera, quando a demanda por frutas cresce e com ela o preço que as pessoas estão dispostas a pagar, fazendeiros como Abdul Manan trazem seu estoque de uvas cultivadas com gangina e as vendem com lucro. Cada recipiente contém cerca de um quilo de uvas.

“Estamos mantendo muitas

u v a s e m g a n g i n a e a s venderemos no próximo inverno ou na primavera ” , disse o produtor de uvas Askar ao Ministério da Agricultura afegão. “Com este método, o b t e r e m o s u m b o m rendimento ” .

Fumar pode aumentar o risco de câncer da bexiga

O câncer de bexiga é a sexta forma mais comum de câncer nos Estados Unidos. É três vezes mais comum em homens do que em mulheres, e o risco aumenta com a idade. Nove em cada 10 pacientes têm mais de 55 anos. Fumar causa mais da metade de todos os casos de câncer de bexiga, e os fumantes têm três vezes mais chances de ter câncer de bexiga do que os não fumantes. Com isso, as pessoas q u e f u m a m a u m e n t a m signicativamente suas chances de desenvolver câncer de bexiga, alertam especialistas.

Todos sabem que fumar causa câncer de pulmão, mas nem sempre sabem sobre câncer de bexiga, segundo o Rush University Medical Center em Chicago, centro especializado no tratamento de câncer de bexiga e outros cânceres do trato urinário. Os mesmos produtos químicos nocivos inalados quando se fuma se acumulam na urina. Como a bexiga retém a urina, ela é exposta a essas toxinas em uma taxa mais elevada do que outras partes do corpo.

A exposição ao fumo passivo e solventes e corantes tóxicos são outros fatores de risco signicativos para câncer de bexiga, assim como infecções recorrentes do trato urinário e outras fontes de irritação crônica da bexiga.

Alguns dos sintomas de alerta podem ser sangue presente na urina ou tem a pessoa urina muito frequentemente e/ou com dor ao urinar. Embora esses sintomas sejam frequentemente causados por condições sem risco de vida — como infecção do trato urinário, bexiga hiperativa ou aumento da próstata — é importante fazer exames para descartar câncer de bexiga.

Como outros cânceres, o câncer de bexiga é mais tratável quando é encontrado nos estágios iniciais.

©TILBURY DISTRIC

Radioatividade em meteoritos explicaria origem dos elementos mais pesados no nosso Sistema Solar

Pesquisadores de vários países voltaram no tempo, até a formação do Sistema Solar, há 4,6 bilhões de anos, para ganhar novas perspectivas da origem cósmica dos elementos mais pesados da tabela periódica

©NASA.CXC/UNIVERSIDADE DE POTSDAM/L. OSKINOVA

O estudo, publicado no jornal Science, foi conduzido por pesquisadores da Rede de Pesquisa Internacional de Astrofísica Nuclear (IReNA, na sigla em inglês) e do Instituto Conjunto de Astrofísica Nuclear — Centro de Evolução dos Elementos (JINA-CEE, na sigla em inglês), informa o Phys.org.

Os elementos pesados que encontramos em nossa vida A transmissão será no canal da Sedu Digital no YouTube, nesta quarta-feira (07), às 14 horas diária, como o ferro e a prata, não existiam no início do estrela massiva. No entanto, tais decadência radioativa gerou um Universo, há 13,7 bilhões de acontecimentos são raros no excesso de núcleos estáveis. anos, tendo sido criados ao Universo, mas, quando Atualmente, esse excesso pode longo do tempo através de acontecem, os nêutrons são ser medido em laboratórios, reações nucleares chamadas de incorporados nos núcleos dos com o objetivo de se descobrir a nucleossíntese, de combinação á t o m o s , s e n d o e n t ã o quantidade de iodino-129 e de de vários átomos. Em particular, convertidos em prótons. Uma cúrio-247 presente na esteira da o iodo, o ouro, a platina, o vez que os elementos pesados na formação do Sistema Solar. urânio, o plutônio e o cúrio, tabela periódica são denidos Porém, há uma característica alguns dos mais pesados pelo número de prótons em seus que torna o processo r criador elementos, foram criados por núcleos, o processo r constrói destes dois núcleos em questão: a uma nucleossíntese especíca de um núcleo mais pesado à sua taxa de decadência é captura de nêutrons rápida, ou medida que mais nêutrons são praticamente igual, e parece que simplesmente processo r. capturados. não mudou desde sua criação há

Que eventos astronômicos A l g u n s d o s n ú c l e o s bilhões de anos. podem produzir os elementos produzidos pelo processo r são Possuidores destes detalhes, os mais pesados? Essa tem sido radioativos, demorando milhões pesquisadores conseguiram uma questão dentro da de anos até decaírem para um fornecer novas informações comunidade cientíca há várias núcleo estável, tais como os do sobre a criação dos núcleos décadas. iodino-129 e do cúrio-247, radioativos, mas ainda não

Hoje em dia, pensa-se que o produzidos antes da formação foram capazes de desvendar a processo possa ocorrer durante do Sol. Estes elementos natureza astronômica do que colisões violentas entre duas acabaram sendo incorporados possa ter provocado os estrelas de nêutrons, entre um em sólidos que, mais tarde, processos r responsáveis pela buraco negro de uma estrela de acabariam por cair na superfície formação dos elementos em nêutrons, ou durante as terrestre como meteoritos. estudo. explosões após a morte de uma Dentro desses meteoritos, a

Reservas: (27) 99961-8422

02 A 04 DE MARÇO/2021 Primeiro metrô do mundo foi inaugurado antes da Proclamação da República no Brasil

No ano de 1863, foi inaugurada na Inglaterra a primeira linha de transporte subterrâneo do mundo, a Metropolitan Railway

©WIKIMEDIA COMMONS

Muitos episódios da linha do tempo histórica acabam confundindo a nossa percepção de tempo. Para se ter ideia, quando a Proclamação da República ocorreu no Brasil, no ano de 1889, os londrinos já contavam com uma linha de metrô. Isso mesmo!

Em 10 de janeiro de 1863, foi inaugurada a primeira linha de metrô do mundo, em Londres na Inglaterra. Naquele dia, cerca de 4 0 m i l p e s s o a s f o r a m t ransp or t ad as na nova locomotiva subterrânea.

Idealizada pelo político e advogado Charles Pearson, a linha possuía apenas 6,5 quilômetros de extensão e ligava a rua Farringdon à rua Paddington. Pequena, tinha apenas sete estações e podia ser percorrida de um extremo a outro em apenas 33 minutos.

Uma curiosidade interessante é que as locomotivas eram a vapor e, por esse motivo, os trens possuíam um tanque para onde iam os gases liberados. Os primeiros transportes elétricos só começariam a circular no início do século 20.

Conforme repercutido pelo Opera Mundi, a partir do século 19, a capital da Inglaterra experimentou um enorme crescimento, tornando-se a maior cidade do mundo. Contudo, junto ao progresso e ao intenso aumento populacional, surgiu uma série de problemas estruturais. Os únicos meios de transporte eram as charretes puxadas por cavalos e os trens que funcionavam na superfície.

Foi então que, nos anos 1830, surgiu a ideia de construir um novo meio subterrâneo, que levaria os trabalhadores de suas casas até os locais de trabalho.

Porém devido à falta de iniciativa por parte do governo britânico, a ideia foi esquecida por vários anos, até que voltou a ser considerada na década de 1850. Foi então que Charles Pearson entrou em cena.

O Parlamento aprovou a construção da primeira linha de metrô no ano de 1854, contudo, às obras foram atrasadas devido a uma escassez de recursos. O projeto somente foi retomado após Pearson insistir que recursos fossem liberados para tal nalidade.

A Super Interessante repercute que as obras tiveram início no ano de 1860 e foram comandadas pelo engenheiro John Fowler. De início, eram abertos buracos que seguiam conforme a trajetória das ruas e tinham dez metros de largura e seis de profundidade. Contudo, não havia um método adequado de se realizar as construções, de modo que desabamentos não eram eventos

raros.

A situação começou a mudar quando, em 1866, foram incorporadas as inovadoras e grandes máquinas de escavação.

Q u a n d o o s op e r á r i o s percebiam que as paredes do túnel estavam rmes, eles logo as revestiam com tijolos. Em seguida, colocavam vigas e arcos de ferro para fortalecer a estrutura que, depois, recebia uma nova camada de tijolos.

Depois que a primeira linha foi construída, não tardou muito para que uma grande malha ferroviária subterrânea surgisse em Londres. O sistema, que começou com apenas 6,5 quilômetros de extensão, hoje tem mais de 400.

Além disso, diversos outros países também passaram a adotar o metrô logo em seguida. No Brasil, no entanto, somente viria a chegar bem mais tarde, no ano de 1974.

15 Equoterapia pode oferecer benefícios para saúde física e mental

Equoterapia surgiu no final da década de 1940 após surtos de poliomielite

Muito além de um passeio a cavalo, a equoterapia é uma prática terapêutica que tem mostrado, ao longo de décadas, o quanto a interação entre homem e animal pode oferecer benefícios para a saúde. Para a psicóloga Ana Carolina Sánchez, a prática pode melhorar a saúde d e p e s s o a s c o m comprometimentos físico e mental. "Hoje a equoterapia já abrange várias áreas: crianças com problema de aprendizagem, adultos com dependência química".

Ana Júlia Fernandes, de 15 anos, nasceu com paralisia cerebral e começou a praticar equoterapia antes dos dois anos de idade. "Ela começou muito cedo e, de lá pra cá, nunca parou, porque foi uma evolução muito grande. Então, a gente viu que podia parar tudo, menos a equoterapia", conta Rosa Maria Fernandes, mãe da adolescente. "Eu gosto de tudo. Gosto de galopar, gosto de um trote básico, que é uma voltinha...", diz Ana Júlia.

Para o neuropediatra Carlos Nogueira, " o fato de a mãe c ol o c ar a roupi n h a d a equoterapia na criança já está havendo um treinamento espaço-temporal. Ela já passa a reconhecer para onde está indo e o tempo que isso vai acontecer".

©DIVULGAÇÃO/TV BRASIL

Histórico

Segundo a sioterapeuta Alessandra Pietro, a equoterapia surgiu no nal da década de 1940, na Escandinávia, após surtos de poliomielite. Porém, a atividade só chegou ao Brasil entre 1970 e 1980 e somente em 2 0 1 9 a p r á t i c a f o i regulamentada, por meio da Lei 13.830.

Dados da Associação Nacional de Equoterapia (Ande), responsável pela metodologia da prática terapêutica no país, indicam que atualmente mais de 30 mil pessoas se beneciam do movimento ritmado dos cavalos. "A equoterapia está inserida em todas as regiões do país, em todas temos um centro de equoterapia liado à Ande Brasil" , diz o presidente da associação, Jorge Dornelles Passamani.

02 A 04 DE MARÇO/2021 Ter um cachorro na infância diminui risco de desenvolver esquizofrenia

Um estudo da Universidade Johns Hopkins (EUA) sugere que ter contato com cachorro desde a infância diminui a chance de desenvolver esquizofrenia na vida adulta. A pesquisa foi publicada no periódico PLOS One, em dezembro. "Transtornos psiquiátricos graves têm sido associados a alterações no sistema imunológico ligadas a exposições ambientais no início da vida, e como os a n i m a i s d o m é s t i c o s geralmente são as primeiras coisas com as quais as crianças têm contato próximo, era l ó g i c o e x p l o r a r a s possibilidades de uma conexão entre os dois " , diz Robert Yolken, principal autor do estudo.

Os pesquisadores também zeram testes com transtorno bipolar, mas não houve relação signicativa entre a exposição da família a um cão de estimação e o condição. Além disso, não houve associações signicativas entre a exposição a um gato d o m é s t i c o e o r i s c o subsequente de diagnóstico d e e s q u i z o f r e n i a o u transtorno bipolar.

E s t u d o s a n t e r i o r e s identicaram exposições precoces da vida a gatos e cães de estimação como fatores ambientais que podem alterar o sistema imunológico por vários meios, incluindo respostas alérgicas, contato com bactérias e vírus.

Um estudo de 2017, feito com 20 mil crianças, descobriu que ter um cão de estimação antes dos três anos ajudaria a reduzir em 40% as c h a n c e s d a p e s s o a desenvolver asma até a fase adulta.

L í d e r d o e s t u d o , a doutoranda Silvia Colicino acredita que isso acontece porque os cães são mais "sujos" do que os gatos, por exemplo, o que faz com que exponham as crianças a essas bactérias logo no início da vida, o que estimula o sistema imunológico e aumenta a produção de anticorpos que protegem contra alergias.

©GETTY IMAGES

Quatro habilidades fascinantes recémdescobertas dos animais

©PIXABAY/REPRODUÇÃO

Todos os dias, novas informações são coletadas sobre as habilidades dos animais. Temos um esforço recorrente de cientistas e pesquisadores para revelar tudo sobre as criaturas que convivem conosco. Cada vez mais nos aprofundamos na biologia dos bichinhos e o que eles podem fazer.

Por isso, separamos algumas c ap a c i d a d e s qu e for am descobertas há pouco tempo para você aprender mais.

1. Cachorros podem farejar o calor

O olfato dos cachorros é 100 vezes mais sensitivo que o dos humanos. Porém, o mais fascinante é que eles podem até mesmo farejar radiação térmica e o calor em si! Essa característica

serve como uma vantagem em relação às suas presas quando eles desenvolvem alguma condição que limita sua visão ou audição.

2. Cobras rastejam com movimento de laço

©PIXAB A Y /REPRODUÇÃ O

O movimento de laço das cobras foi descoberto em janeiro de 2021, e caracteriza-se por uma locomoção que permite a escalada em cilindros verticais — como o tronco das árvores. Ele foi consolidado como o quinto tipo de locomoção das cobras, sendo os outros: o retilíneo, ondulação lateral, sinuoso lateral, locomoção concertina e movimento de escalada.

3. Roedores são animais empáticos

Uma pesquisa publicada em março de 2020 no jornal Current B i o l o g y o b s e r v o u o comportamento empático em roedores. Os animais foram treinados para puxar alavancas e ganhar torrões de açúcar. Quando uma das alavancas dava um choque nos ratos, os demais

paravam para ajudá-lo. Ou seja, eles são criaturas sociais e que se preocupam uns com os outros!

4. Os animais podem perceber o tempo

Um estudo conduzido pela Universidade de Northwestern descobriu que cachorros e outros animais conseguem mensurar o tempo. Ou seja, seu cachorro sabe quando é a hora da comida! Uma parte de seus cérebros consegue decodicar a passagem do tempo de acordo com memórias e episódios especícos.

E aí, qual dessas habilidades recém-descobertas dos animais você achou mais fascinante?

©PIXABAY/REPRODUÇÃO

As cobras podem cuspir veneno?

©BBC/REPRODUÇÃO

Algumas pessoas têm esses adoráveis animais que rastejam como pets, mas a maioria de nós prefere tomar cuidado com cobras. Isso porque elas podem morder e muitas têm venenos poderosos, que podem até matar uma pessoa adulta. Por mais que nos prevenimos contra as mordidas das cobras, será que nós podemos ser atingidos por veneno mesmo sem chegar perto do bicho?

A resposta é: sim. Existem cobras que cospem substâncias para envenenar quem nem encostou nelas. O jorro ameaçador pode chegar a até 2,5 metros de distância e causar uma dor intensa em quem for atingido pelo líquido.

Contudo, antes de car com medo, saiba que as espécies mais c o m u n s d e s e r p e n t e s cuspideiras estão na África e na Ásia. Mas o mais interessante disso tudo é o motivo pelo qual as cobras jorram veneno a distância: a ideia não é abater presas, mas se defender de ameaças de humanos — sim, nós mesmos. Essa, aliás, é uma descoberta recente da ciência.

Em artigo divulgado este mês pela revista Science, uma dupla de cientistas da Universidade de Queensland (Austrália) relatou que algumas espécies de serpentes africanas e asiáticas evoluíram para cuspir veneno em humanos que as ameaçam.

O líquido tem destino certo: o rosto e os olhos do oponente, com objetivo de causar um grande sofrimento e neutralizar o ataque. O veneno atua diretamente nos mecanismos relacionados à dor, podendo até levar à cegueira — suas toxinas são muito mais efetivas que àquelas presentes nos venenos de cobras que não cospem. Tamb ém há diferenças anatômicas nas presas que permitem o lançamento do veneno.

“É intrigante pensar que nossos ancestrais podem ter inuenciado a origem dessa arma química defensiva nas cobras ” , arma o pesquisador Nick Casewell, que participou do estudo. O artigo mostra que o veneno parece ter sido “ projetado” para humanos.

Outro detalhe intrigante desse estudo é que dois dos coautores não são biólogos especialistas e m c o b r a s , m a s , s i m , pesquisadores da dor. Irina Vetter e Sam Robinson aproveitaram as informações sobre os venenos para entender como a dor é acionada em níveis moleculares — assim, eles podem identicar possíveis alvos terapêuticos para remédios.

This article is from: