Gazeta Regional - Edição 331

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ARUJÁ l BIRITIBA MIRIM l FERRAZ l GUARAREMA l ITAQUAQUECETUBA l MOGI DAS CRUZES l POÁ l SALESÓPOLIS l SANTA ISABEL l SUZANO

CIDADE COMEMORA 168 ANOS DE FUNDAÇÃO BRUNO ARIB

Letalidade

BRUNO ARIB

Carlos Lapique no combate à Covid-19 P.19

Uma em cada sete mortes na região é por coronavírus P.3

Itaquá

Prefeitura deve apresentar solução para as gratificações por NU P.4

Transporte público

EMTU cancela linhas e afeta 70 mil usuários de ônibus do Alto Tietê P.6 Mogi

Filantropia

Novas vozes

NEY SARMENTO - PMMC

61 anos: a Arujá do presente e do futuro na visão do povo

Marcus Melo retorna às Moradores garantem que a cidade é boa, mas falta saúde Pré-candidatos a prefeito indicam soluções P.7a15 atividades P.5

ANO 12 | NO 331 | 06 A 12 DE JUNHO DE 2020

www.leiaogazeta.com.br -

DIRETOR: LAERTON SANTOS

/gazetaregional

Winderson e Flávio fazem sucesso na cena sertaneja do Alto Tietê P.17

Projeto de lei Reinaldo Junior quer redução de 30% nos salários de políticos P.16

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SUGIRA PAUTAS 11 9 9508-6950


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OLHAR CRÍTICO so�e o Alto Tietê

EDITORIAL

O Brasil ultrapassa a marca de mais de 30 mil mortes decorrentes da Covid-19 e o capitão presidente, que deveria estar na linha de frente comandando o “exército da saúde” na guerra contra o coronavírus, fugiu do front de batalha para se esconder em ações que pretendem pôr fim à democracia brasileira.

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Ele quer, também, a morte da democracia Ao invés de combater a doença, Jair Bolsonaro combate as instituições ora mirando sua fuzilaria - por enquanto verbal - contra a Câmara Federal, ora contra o Supremo Tribunal Federal, e ora contra os dois ao “liderar” seu exército brancaleone fascistóide, que pede o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo por meio de

uma, incabível, intervenção militar para minimizar uma situação de conflito criada pelo próprio presidente do país. Ele, juntamente aos seus seguidores, quer o retorno da época obscura e busca no Artigo 142 da Constituição Federal base legal para cometer a ilegalidade e afundar mais o Brasil, reconduzindo-o

ao pesadelo dos anos de terror de Estado. O texto é o seguinte: “As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da Repúbli-

ca, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”. Juristas já posicionaram que não existe possibilidade alguma da Constituição de 1988 ter sido feita para ela mesmo surrupiar a democracia. Não se cria, em sã consciência, algo para matar a si próprio.

CALAMIDADE CALAMITOSA

LIBERAÇÃO DA MORTE

A doença já matou mais de 30 mil brasileiros. Porém, têm cidades que não estão nem aí para quem morre. Querem, por tudo, flexibilizar os protocolos da quarentena deixando o povo sair nas ruas, para morrer no trabalho. Olhando o avanço da corrupção sobre a Covid-19, não é de se espantar que alguns prefeitos anseiam pelo fim da 40tena, mesmo com o avanço da doença. Enquanto a doença avança e mata eles, sem dó, avançam gastando a grana do povo.

DISTRIBUINDO VERDINHAS

Vice-prefeito de Arujá, Marcião da Hortifruti, que já foi flagrado durante uma época eleitoral com maços de dinheiro distribuindo grana (pena que eu não estava lá) decidiu inovar. Agora, o “doador” foi fotografado num caminhão distribuindo maços de legumes para o povo. Substituiu as verdinhas em grana pelas verdinhas de couve e alface. Gesto nobre dessa pobre rica alma, que entre uma leitura e outra do Evangelho dá uma golada nervosa num bom uísque.

PERGUNTA QUE NÃO CALA

O uísque ingerido religiosamente pelo “filantropo” Marcião da Hortifruti seria de procedência nacional, importado ou falsificado? Pessoas próximas ao vice-prefeito arujaense asseguram que ele, que tem todos os predicados do bom cristão, no que diz respeito ao “pai aproxima de mim esse cálice” é fiel ao mais puro e genuíno uísque importado. Nada de nacionalizar, o gosto requintado do uísque produzido com o melhor malte escocês é incomparável. Saúde!!!

FUTURO POLÍTICO

Caso não prossiga sua insólita carreira política e já com vocação para o honrado ofício, ao qual traz no próprio apelido, o filantropo e doador de legumes - por ora vice-prefeito - pode prosseguir na carreira de vendedor de hortifruti. Sair num caminhão pelas ruas dos bairros da cidade para um deverasmente gostoso e continuo contato com o povo lindo de Arujá. Olha a couve passando dona Maria!!!

OUTRA DE ARUJÁ DIVULGAÇÃO

A L í n gu a d e T ra p o e x is t e po r que o pov o f a la e o p o lít ic o fa lh a

Em ritmo idêntico ao da pandemia, mas com intensidade bem maior, a corrupção toma proporções desgraçadamente alarmantes. Uma verdadeira parceputaria entre agentes públicos e prestadores de serviços, com ambas as partes fazendo misérias com o dinheiro do povo, pelo povo e para o povo. Embaladas por decretos de calamidade pública, prefeituras praticam calamidades com a grana das cidades, propagando sem dó a pandemia da corrupção.

Ex-secretário de Segurança de Arujá, Carlos Vissechi, passou maus bocados em rede nacional de Tv ao ser preso na Operação Dinheiro Sujo. Seus advogados correram para informar que Vissechi não tinha nada com a ver com a operação, e que sua prisão aconteceu por terem achado armas em sua casa, que não caiu, como ataca a oposição. A prisão mancha a imagem do ex-secretário por causa do cargo que ele ocupava e também pelo fato de Vissechi ser professor de Direito. DIRETOR RESPONSÁVEL: LAERTON SANTOS JORNALISTA RESPONSÁVEL: Lailson Nascimento | MTB 85.607/SP REDAÇÃO: Giovanna Figueiredo e Will Siqueira COMERCIAL: Djalma Raphael e Antônio Arib EDIÇÃO DE ARTE: André Jesus FOTOGRAFIA: Bruno Arib ANO 12 | NO 331 | 06 A 12 DE JUNHO DE 2020

Telefones: (11)4255-3070 | (11)99508-6950 | (11)99916-5804 E-MAIL: reportagem@leiaogazeta.com.br | reportagemgazetaregional@gmail.com ARUJÁ - BIRITIBA MIRIM - FERRAZ DE VASCONCELOS - GUARAREMA - ITAQUAQUECETUBA MOGI DAS CRUZES - POÁ - SALESÓPOLIS - SANTA ISABEL - SUZANO O GAZETA REGIONAL NÃO SE RESPONSABILIZA PELA AUTENTICIDADE DOS ANÚNCIOS PUBLICADOS, NEM PELA CREDIBILIDADE DOS ANUNCIANTES E A QUALIDADE DOS PRODUTOS POR ELES OFERECIDOS, SENDO TODOS DE ÚNICA E EXCLUSIVA RESPONSABILIDADE DOS ANUNCIANTES. ARTIGOS ASSINADOS NÃO REFLETEM A OPINIÃO DO JORNAL; A DIVULGAÇÃO ACONTECE VISANDO AMPLIAR O DEBATE DEMOCRÁTICO.


Primeira Leitura

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PREOCUPANTE DESDE A PRIMEIRA MORTE, OCORRIDA EM MARÇO, NÚMERO DE CASOS NÃO PARA DE CRESCER

A cada 7 mortes no Alto Tietê, 1 está relacionada à pandemia da Covid-19

Mesmo com quarentena, ao menos quatro pessoas morrem diariamente por conta da doença Por Giovanna Figueiredo giovannafigueiredo@leiaogazeta.com.br

A

primeira morte por coronavírus no Alto Tietê aconteceu em Suzano, no dia 24 de março. Desde então os números não param de crescer: até a última quinta-feira (4) a região já havia registrado 407 óbitos em decorrência da Covid-19. Com base nos registros de mortes disponibilizados pelo portal da transparência do registro civil e nos boletins epidemiológicos das prefeituras, a GAZETA apurou que de março a junho (até o dia 4) houve 2.635 mortes nas

dez cidades, sendo 15% delas por conta da doença. Os dados são alarmantes. Uma em cada sete mortes na região é por Covid-19 e os números não param de crescer. As cidades com os maiores índices de mortes em decorrência da doença são Santa Isabel (28%), Poá (26%) e Biritiba Mirim (24%). Apesar de Mogi das Cruzes ser a cidade com mais mortes registradas por coronavírus - já são mais de cem -, em comparação com o número de mortes por outras causas (entre março e junho, 1.087); 9% das mortes foram por conta da síndrome respiratória causada

pelo coronavírus, o que leva a cidade a ter o menor índice do Alto Tietê. PICO – Em maio foram registrados 216 óbitos por Covid-19, ou seja, em média sete mortes por dia. Até o momento o mês é considerado o de maior pico da doença na região. No mês de junho acreditava-se que haveria diminuição nos índices, mas não é o que mostram os dados dos cinco primeiros dias do mês. De acordo com os números disponibilizados pelo Condemat (Consórcio de Desenvolvimento dos municípios do Alto Tietê), só este mês já houve 104

mortes por coronavírus, uma média de 20 por dia. De março a junho, a média diária de óbitos por Covid-19 é quatro. A taxa de letalidade da doença já chega a 10,6%. CASOS – Com base nas projeções populacionais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a região tem 1,6 milhão de habitantes. A GAZETA apurou que a cada mil pessoas, duas têm ou tiveram coronavírus. Se a região chegar nas próximas semana a 1% de sua população infectada pela Covid-19 serão mais 16 mil casos. Se mantida a

taxa atual de letalidade da doença, haverá, em média, 1,6 mil mortos. ZONA VERMELHA – Havia uma expectativa durante a última semana para que a região tivesse uma evolução de fase no ‘Plano São Paulo para Retomada Consciente’, do nível vermelho, de alerta máximo, para o laranja, de controle, que permite algumas flexibilizações, no entanto, isso não aconteceu. A expectativa agora é para que evolução e as flexibilizações venham a partir do dia 15 de junho, quando termina a quarentena vigente, que provavelmente será prorrogada.


CIDADES em Contexto Artigo

Saneamento e a retomada da economia no Brasil Por Luiz Pladevall A retomada dos empreendimentos públicos e privados em saneamento básico pode ser uma das soluções para diminuir o forte impacto da queda da atividade econômica, provocada pela pandemia do novo coronavírus. Independentemente da aprovação do novo marco legal do saneamento, o setor tem demandas em todo território brasileiro. A área de infraestrutura deve ser vista como fundamental para retomada do nosso crescimento no período pós-pandemia. Um levantamento do Projeto Infra2038 revela que, para o país chegar ao nível de 77% de estoque de infraestrutura, serão necessários recursos financeiros na ordem de R$ 8,7 trilhões em energia, saneamento, logística, entre outros. Uma parcela desse valor pode fazer uma grande diferença. O estudo mostra que 4,7 milhões de empregos podem ser criados com R$ 200 bilhões de investimentos. As características inerentes ao setor de saneamento apontam que o retorno dos investimentos não será apenas na criação de trabalho e renda para milhões de brasileiros, mas também na queda significativa de doenças relacionadas a veiculação hídrica. O país tem urgência na redução das desigualdades provocadas pela falta de água tratada para 35 milhões de brasileiros e de esgotamento sanitário para outros 100 milhões de pessoas. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), para cada U$S 1 investido em saneamento, os governos economizam outros U$S 4 em saúde. Reverter esse

quadro requer expressivos investimentos, que podem ocorrer com uma maior participação da iniciativa privada por meio das ferramentas já disponíveis como concessões, Parcerias Público Privadas (PPPs) entre outras. Investir na diminuição de perdas, por exemplo, pode significar a redução de mais de R$ 10 bilhões de gastos em todo o território nacional, valor inclusive superior aos investimentos governamentais de alguns dos últimos anos de Norte a Sul do país. Os indicadores mostram uma média próxima a 40% de perdas de água tratada nos estados brasileiros. Para efeitos de comparação, nos EUA, as perdas chegam a 12,8% do total produzido e na Dinamarca, 6,9%. A redução de perdas demanda ainda o trabalho de revisão das redes. Hoje, 90% dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário não têm cadastros confiáveis. A maioria das cidades brasileiras dispõe de tubulações antigas, com mais de 70 anos de uso, que estão sujeitas a rompimentos a qualquer alteração de pressão. O brasileiro está, inclusive, acostumado a encontrar ruas pavimentadas com remendos resultantes do trabalho da companhia de água e esgoto. Luiz Pladevall é presidente da Apecs (Associação Paulista de Empresas de Consultoria e Serviços em Saneamento e Meio Ambiente) e vice-presidente da ABES-SP (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental).

Dra Josy

LUTA PELO SERVIDOR SINSERI TEM COBRADO ALTERNATIVA

DIVULGAÇÃO

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REUNIÃO - Situação foi tema de debate entre o sindicato e o presidente da Câmara

Prefeitura de Itaquá deve propor solução para o NU

Gratificações por ‘Nível Universitário’ pagas aos servidores deverão ser suspensas após decisão judicial; cabe recurso Por Lailson Nascimento lailsonnascimento@leiaogazeta.com.br

A Prefeitura de Itaquaquecetuba deverá apresentar projeto de lei para resolver o problema relacionado às gratificações pagas aos mais de 4 mil servidores públicos que possuem NU (Nível Universitário). A informação foi repassada à presidente do Sinseri (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Itaquaquecetuba), Clícia Mara Silva Damaceno, durante reunião com vereadores realizada na quinta-feira (4). Conforme a GAZETA publicou na edição ante-

rior, uma ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) apresentada e acatada pela Justiça para retirada do benefício concedido aos funcionários comissionados vai atingir, também, os concursados. Por conta disso, a solução mais concreta é a incorporação do NU aos salários dos servidores. A vereadora Adriana Félix (PL), a Adriana do Hospital, apresentará requerimento solicitando a intimação pessoal dos representantes da Secretaria de Administração e Jurídica para obter esclarecimentos: sobre quantidade de servidores que recebem NU e qual será o impacto

financeiro caso a prefeitura tenha alguma alternativa. “Ainda cabe recurso na ADIN, porém, em contrapartida, temos cobrado a prefeitura para apresentar uma solução. Defendemos a ação para retardar a retirada, mas temos feito nosso papel de Sindicato e cobrado uma solução efetiva. Questão de impacto, como solucionará o problema, entre outros, é problema exclusivo da administração. Vale ressaltar que a solução do NU extrapola os limites do Poder Judiciário e depende da vontade política do Executivo. Nossa luta junto à categoria é para evitar perdas”, afirma Clícia.


CIDADES em Contexto | 5

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ENTREVISTA DE VOLTA AO GABINETE, ELE FALOU DAS AÇÕES DA PREFEITURA DE MOGI NO COMBATE AO CORONAVÍRUS

Marcus Melo volta às atividades e pede paciência sobre a economia Por Lailson Nascimento lailsonnascimento@leiaogazeta.com.br

Depois de ficar 26 dias afastado da Prefeitura de Mogi das Cruzes para se curar da Covid-19, Marcus Melo (PSDB) voltou a dar expediente no Paço Municipal, na quarta-feira (3). Entre uma atividade e outra, conversou com a GAZETA na sexta-feira (5), quando concedeu entrevista à reportagem por meio da página que o jornal mantém no Facebook. O conteúdo segue disponível na íntegra para os internautas. Dentre os principais pontos tratados ao longo da entrevista, o prefeito deu ênfase, em diversos momentos, sobre a necessidade da paciência dos mogianos a respeito da retomada das atividades

econômicas no município. Apesar da boa estrutura de atendimento aos pacientes, a cidade lidera os índices de casos confirmados e de mortes relacionadas ao coronavírus no Alto Tietê. “Nós temos que entender que estamos combatendo um vírus letal, que já levou à morte 104 pessoas aqui em Mogi. Vamos continuar trabalhando com todos os nossos colaboradores e vamos retomar o mais breve possível, mas quando for seguro, autorizando as atividades comerciais de acordo com a orientação dos profissionais de saúde, de acordo com a orientação dos cientistas. Nós estamos vivendo o momento mais difícil do Brasil. O país se tornou o epicentro do mundo. Aqui se morre mais do que em qualquer

O cOntrOle de MOgi das cruzes está eM suas MãOs. Assista à TV Câmara e participe do futuro da cidade.

Canal 60,2 UHF • Canal 7 da NET www.cmmc.com.br

NEY SARMENTO-PMMC

Prefeito de Mogi das Cruzes diz que comércio voltará, ‘mas só com segurança’

ATIVA - De volta ao Paço, Melo já recebeu doações para a cidade outro lugar”, pontuou. Marcus Melo admitiu que a própria administração municipal criou estratégias para minimizar o impacto da pandemia nos cofres públicos. Dian-

te de uma estimativa de perda de mais de R$ 100 milhões em receitas, a palavra de ordem se tornou ‘economia’. “Criamos um grupo de trabalho para economizar

tudo o que for possível na prefeitura. Contratos, consumo, todas as oportunidades de economizar. Nós estamos encaminhando para a Câmara Municipal um projeto de lei que permite a suspensão das contribuições ao Iprem [Instituto de Previdência Municipal de Mogi das Cruzes]. A prefeitura vai suspender esses pagamentos e depois volta a contribuir. Esse fôlego que vamos conseguir é para suprir esse déficit de transferência dos Governos Estadual e Federal e da própria arrecadação municipal”, explicou. Ainda segundo o prefeito de Mogi, o objetivo é “enfrentar a doença com responsabilidade e transparência.” “Precisamos ter equilíbrio para não perder tudo aquilo que construímos nos últimos anos na nossa cidade. Mogi continua com serviços de limpeza, cuida da segurança. Manter a qualidade de vida da cidade demanda investimentos. O meu maior desafio é manter a cidade funcionando”, concluiu.


6 | CIDADES em Contexto

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DIFICULDADES DECISÃO AFETA MOBILIDADE DE MILHARES DE PESSOAS QUE TRANSITAM NA GRANDE SÃO PAULO

EMTU encerra linhas no Alto Tietê

Da Redação reportagem@leiaogazeta.com.br

Uma medida que prejudica mais de 70 mil passageiros do Alto Tietê, decretada pela Prefeitura de São Paulo, paralisou 12 linhas de ônibus metropolitanos administradas pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) desde o dia 26 de maio deste ano. Entre os itinerários extintos, dois são gerenciados pelo Consórcio Unileste, empresa responsável por atender a região de Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis e Suzano. Quem depende dos ônibus da linha 377TRO-Poá e 460TRO-Ferraz Vasconcelos para acessar a

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Situação prejudica mais de 70 mil passageiros que utilizam ônibus intermunicipais na região

CASO - Problema é entre EMTU e Prefeitura de São Paulo rede metroferroviária por meio do terminal Corinthians-Itaquera acabou, literalmente, na mão. Agora, para realizar o mesmo percurso, o trabalhador encontra uma série de transtornos e ainda paga mais caro por isso, pois é obrigado a usar ônibus metropolitanos e

municipais da Capital sem integração tarifária entre EMTU (metropolitano) e SPTrans (municipal). Evandro Alves Raymundo, motorista e morador de Ferraz, resolveu tomar a iniciativa diante da situação. Para isso, iniciou um abaixo-assinado no site change.

org pedindo o retorno dos itinerários.“Eu conheço muitas pessoas que dependem destas linhas para ir trabalhar, inclusive amigos e parentes. Agora, a situação ficou bastante complicada”, afirma. A decisão de reivindicar por melhorias veio à tona quando Raymundo presenciou os passageiros continuando o trajeto a pé. “Eu vi, inclusive, pessoas descendo na Estação Artur Alvim e caminhavam até a Estação Patriarca-Vila Ré (um percurso de 2,5 quilômetros) para economizar na passagem. Isso é um absurdo e um descaso com a população”, relata. O abaixo-assinado conta com 528 apoiadores, 950 visualizações e 182 compartilhamentos em menos de 24 horas desde sua criação.

O QUE DIZ A EMTU Em nota, a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes informou que a linha 460TRO Ferraz de Vasconcelos–Parque Artur Alvim será descontinuada, também cumprindo determinação da Prefeitura de São Paulo contida na Portaria SMT.GAB nº 074/2020. Segundo pronunciamento, a EMTU teria deixado de cumprir obrigações administrativas junto a SMT, dentro do prazo previsto. A opção para os passageiros será a utilização de linha municipal de Ferraz de Vasconcelos com transbordo para a CPTM. Em decorrência da paralização, a Unileste reforçou o atendimento das linhas municipais de Ferraz de Vasconcelos, com acréscimo de carros e alteração de itinerário para amparar a população que necessita de transporte coletivo.


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Especial

Arujá 168 Anos

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QUALIDADE DE VIDA TRANQUILIDADE DO MUNICÍPIO É UNANIMIDADE ENTRE OS ARUJAENSES, REVELA REPORTAGEM

Aniversário: a cidade sob o ponto de vista de sua própria população

Para os moradores de Arujá, cidade vai bem em relação às demais da região, mas peca na saúde FOTOS: BRUNO ARIB

Por Lailson Nascimento lailsonnascimento@leiaogazeta.com.br

Arujá comemora, na segunda-feira, os 168 anos de fundação e 61 de emancipação político-administrativa. Apesar da data ser celebrada sem os tradicionais eventos da Festa das Nações, por conta da pandemia do novo coronavírus, a população demonstra, em linhas gerais, que é satisfeita com a qualidade de vida, apesar dos problemas na área da saúde. Caroline Tenório, 24 anos, é moradora do Barreto e trabalha no bairro Caputera. Para ela, o fato de conseguir emprego na

“Aqui é muito tranquilo. Mas precisa melhorar os serviços de saúde da cidade”

“É uma cidade boa. Quem acha que morar em São Paulo é melhor está enganado”

“Vim do Tatuapé para cá por conta da tranquilidade, apesar do custo de vida alto”

Caroline Tenório, caixa

Eduardo Randole, auxiliar

Adelina Marujo, aposentada

própria cidade em que mora é um ponto positivo para Arujá, além da sensa-

ção de segurança. “Aqui é muito tranquilo, o índice de violência muito bai-

xo. Só precisa melhorar a saúde, que está devendo”, aponta.

O auxiliar de compras Eduardo Randole, 33, mora em São Paulo, mas disse que trocaria a Capital pelo município da região. “Eu trocaria São Paulo por Arujá. Com toda sinceridade, não tenho do que reclamar. É uma cidade muito boa. Quem acha que morar em São Paulo é melhor está enganado.” A aposentada Adelina Marujo fez o que Randole está pensando em fazer há 15 anos, e garante que não se arrepende. “ Vim do Tatuapé para cá por conta da tranquilidade, o ar, embora o custo de vida seja alto. Não voltaria para lá nem a passeio.”


8 | Especial

Arujá 168 Anos

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ESPERA CENTRO DE COMPRAS ESTAVA PREVISTO PARA SER INAUGURADO EM 2016, MAS SEGUE SÓ NO PAPEL

Shopping center em Arujá: sonho

Por Will Siqueira willsiqueira@leiaogazeta.com.br

Um sonho de consumo antigo de Arujá é ter um shopping center. Entra ano, sai ano, autoridades políticas do munícipio discutem sobre a construção do centro de compras, que nunca saiu do papel. Em março de 2013, por exemplo, os vereadores da época já debatiam, na Câmara Municipal, sobre um projeto que tramitava na prefeitura, desde 2008, para a implantação de um shopping na cidade. Ainda em 2013, os vereadores fizeram uma reunião com o então secretário de Obras de Arujá, Juvenal Penteado, e representantes de uma empresa chamada BEC Engenharia, a qual estava encarregada de executar o empreendimento. Segun-

BRUNO ARIB

Empreendimento faz falta para a cidade, pois geraria mais empregos e seria opção de lazer A GAZETA também tentou conversar com representantes da Lumine, mas não encontrou ninguém até a conclusão dessa reportagem.

Primeira proposta de shopping na cidade foi feita em 2008, mas, até hoje, não foi construído

FALTA DE OPÇÃO - Sem muitas opções, rodoviária é tida como ponto de encontros na cidade do informações da época, o shopping center arujaense teria quase 50 mil m² de área construída. Todavia, a BEC sequer chegou a iniciar a obra. A reportagem entrou em contato com a construtora, para questionar por que não construiu o sho-

pping, mas não conseguiu falar com nenhum de seus representantes. Já em 2015, o site de notícias portalnews.com. br divulgou que o shopping seria construído no segundo semestre daquele ano pela Lumine Soluções em Shopping

Centers. Segundo o site, a Lumine seria a responsável “pelo planejamento, administração e comercialização” do estabelecimento, cujo nome seria Jardim Arujá Shopping. Era para ficar pronto até o final de 2016, o que não aconteceu.

O Jardim Arujá Shopping seria construído próximo a rodoviária da cidade e, segundo a assessoria da Lumine, teria 159 lojas, das quais três lojas-âncoras (lojas de grandes redes varejistas brasileiras), cinco megalojas, 130 lojas satélites (lojas comuns, com menor porte), quatro salas de cinema, praça de alimentação com 17 redes de fast food e um restaurante.


Especial Arujá 168 Anos | 9

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ESPORTE PROGRAMA EXECUTADO PELA PREFEITURA INCENTIVA A PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS NA CIDADE

Promesp, com 16 esportes, atende mais de 4 mil moradores, em Arujá Por Will Siqueira willsiqueira@leiaogazeta.com.br

Esporte e lazer são dois fatores importantes para qualquer cidadão que queira ter uma vida saudável, isso é fato. Mas há também, pelo mundo afora, centenas de pessoas que se destacam como esportistas profissionais. A primeira opção é a que prevalece em Arujá, inclusive por não haver na cidade um clube ou esporte coletivo que tenha destaque na grande imprensa. Para dar ênfase a esses dois fatores, a Prefeitura de Arujá, por intermédio de sua Secretaria de Esportes e Lazer, lançou, em agosto de 2009, o Promesp (Programa Municipal de Es-

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É possível encontrar vídeo-aulas com atividades para serem realizadas sem sair de casa

AULAS ONLINE - Atividades podem ser visualizadas na página do Promesp, no Facebook portes), cujo objetivo é fazer com que cada vez mais os arujaenses pratiquem atividades físicas, seja para manter a saude em dia, o corpo em forma ou por pura diversão. “Atualmente, mais de 4

mil pessoas, das mais distintas idades, participam da iniciativa, que é oferecida gratuitamente. Incentivamos jovens a ter uma vida mais saudável e inserimos crianças no universo do desporto”, explica, em

nota, a Secretaria de Esportes e Lazer de Arujá. As 16 modalidades esportivas oferecidas pelo Promesp são: futebol, futsal, voleibol judô, basquete, ginástica artística, yoga, taekwondo, skate, ginásti-

ca, boxe, handebol, karatê, voleibol adaptado para a terceira idade e tênis de mesa e hidroginástica. “A Pasta de Esportes e Lazer realiza campeonatos, apresentações e parcerias que permitem a atletas participar de torneios em outros estados. Pensando em melhorias na saúde, o Promesp iniciou uma modalidade para prevenção contra a obesidade de crianças e adultos”, informa a secretaria. Os atletas do Promesp recebem mentoria e treino de professores para que não apenas desenvolvam interesse pelo esporte, mas também para obterem mais técnicas e melhor desempenho caso visem o meio como forma de vida.


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Arujá 168 Anos

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DIFERENCIAL APESAR DA POSSIBILIDADE DE DISPUTAR A PRIMEIRA ELEIÇÃO, LEANDRO LARINI JÁ TEM BAGAGEM

Francos e Larinis: história política sob a responsabilidade de Leandro

Por Lailson Nascimento lailsonnascimento@leiaogazeta.com.br

Quando Arujá se emancipou do município de Santa Isabel, em 1959, Leandro Franco Larini sequer havia nascido. Mesmo assim, as famílias materna e paterna já marcavam território na política local e ‘pavimentavam um caminho’ de dedicação à história pública do município. Pelo lado da mãe, Flora Regina Franco Larini, tem o avô Benedito Ferreira Franco como primeiro vice-prefeito de Arujá. Por parte da família paterna, a mesma dedicação à política: o avô Geraldo Larini presidiu a Câmara em 1978 e no pe-

ríodo de 1979 a 1981, enquanto o pai, Abel Larini, foi prefeito do município por quatro mandatos. Advogado por formação, Leandro Larini decidiu seguir os passos da família e, para as eleições desse ano, é pré-candidato a prefeito. Embora esteja filiado ao PSDB desde 2007, ele deve disputar o seu primeiro pleito. A primeira eleição, entretanto, não traz a falta de experiência no setor público. Pelo contrário: já foi secretário municipal de Esportes, de Governo e de Serviços Urbanos, características que ele destaca como diferenciais para a disputa eleitoral. “Tem que ter experiência, credibilidade e serie-

BRUNO ARIB

Pré-candidato a prefeito, advogado deve representar o legado de sobrenomes tradicionais na cidade

OPINIÃO - “Sou de família que trabalha e luta pelo município” dade [para ser prefeito]. Não adianta renovar por renovar. Eu sou a favor da renovação consciente, com pessoas técnicas.

Novos ares são importantes, mas é preciso ter responsabilidade para essa renovação. Eu me considero como representante

dessa renovação. De que maneira? Com uma certa experiência, com credibilidade, know how de serviços prestados ao município, isso ninguém vai tirar da minha história”, exemplifica. Em razão do aniversário do município, ele deixa uma mensagem aos moradores de Arujá. “Para uma classe que está tão desgastada [classe política], eu faço parte de uma família que trabalha e que luta pelo município há tantos anos Em Arujá é possível sonhar. Nesse momento tão difícil, não podemos perder a esperança, o orgulho de sermos arujaenses. Esse momento [de pandemia] vai passar”, conclui.

ujá Parabéns


Especial Arujá 168 Anos | 11

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FALTA DE ATITUDE LUIS CAMARGO ENTENDE QUE A CIDADE NECESSITA DE UMA GESTÃO MAIS INOVADORA

‘Arujá pode ser uma cidade melhor, apesar do seu governo’, diz Camargo

Por Lailson Nascimento lailsonnascimento@leiaogazeta.com.br

A pandemia do novo coronavírus trouxe com ela a revelação de um outro tipo de doença: a dos setores públicos. Em Arujá, que está completando 168 anos de fundação e 61 anos de emancipação político-administrativa, a falta de capacidade de gestão na saúde, no entendimento do advogado e pré-candidato a prefeito Luis Camargo (PSD), é um dos piores problemas. Em entrevista à GAZETA, Camargo fez questão de opinar sobre um tema cobrado por todos os arujaenses: a falta de um hospital municipal. Apesar do anúncio da verba para a construção do espaço, o

projeto segue obscuro. “Não é possível que mesmo a verba chegando do Governo Federal a gente não ouça falar nada do futuro hospital. Faz pouco tempo que o [deputado federal Roberto de] Lucena conseguiu a verba, e me parece que, até hoje, nem o plano executivo da obra foi elaborado. Isso não é tratar com a seriedade e a celeridade que precisa. Três anos para conseguir a verba e, quando chega, não tem projeto. Isso é lastimável. O nosso problema aqui é falta de gestão. Nós temos condições de oferecer uma saúde melhor para a nossa população”, apontou. Ainda segundo ele, a cidade tem condições de lutar mais pelos interes-

BRUNO ARIB

Em entrevista à GAZETA, pré-candidato a prefeito defendeu uma administração mais atuante

PLANEJAMENTO - Camargo defende visão de futuro para Arujá ses da população, especialmente no sentido da retomada da economia. “É triste você ter um município rico como Arujá, que proporcionalmente

tem a mesma riqueza de Mogi das Cruzes, desse jeito. Arujá e todo o Alto Tietê estão sofrendo muito com essa questão da classificação enquanto zona verme-

lha [restrição de abertura dos comércios]. Nós temos a sensação que não existe deputado estadual que converse com o Executivo. Será possível que o prefeito e os secretários não conheçam deputados estaduais? Nós precisamos de planejamento, de inovação e ação. Planejar é pensar em algo, executar e inovar. Buscar formas de atender os anseios da população”, disse. E concluiu: “Arujá é, hoje, a região mais próspera do Alto Tietê. Em pouco mais de uma hora um caminhão está no Porto de Santos. Portanto, a cidade tem muito a crescer, e a população pode ter certeza que temos condições de ter uma cidade melhor, apesar da administração.


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Arujá 168 Anos

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RENOVAÇÃO ELE DEFENDE GOVERNO PARTICIPATIVO

Betinho Gil busca um novo estilo de gestão Empresário acredita que Arujá pode ser ‘uma das melhores cidades do país, mas precisa de governo’

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BUSCA - Político vem adquirindo experiêndia desde as eleições de 2018 Por Lailson Nascimento lailsonnascimento@leiaogazeta.com.br

O empresário Gilberto Daniel Filho (PODE), o Betinho Gil, já foi avesso à política, como a GAZETA já publicou. Ao se declarar ‘decepcionado’ com o estilo de gestão adotado pelos atuais governantes, entretanto, decidiu tentar implementar o modelo de sucesso utilizado em seus empreendimentos para, segundo ele, fazer de Arujá “uma das melhores cidade do país.” “O que falta realmente é gestão, respeito e compromisso com o povo.” Confira trechos da entrevista:

Gazeta Regional (GR): O aniversário de Arujá é um bom momento para a reflexão sobre a vida pública do município. Como você analisa o cenário político atual? Gilberto Daniel Júnior, o Betinho Gil: Infelizmente na cidade a

população não tem muito o que comemorar. A falta de gestão e a irresponsabilidade com o dinheiro público é muito grande, assim como o cenário político no país, que é devastador. Estamos vendo todos os dias na mídia desvio de dinheiro, e a sociedade acaba enxergando o político hoje como ladrão. Nosso maior objetivo é resgatar o verdadeiro papel da política, e isso só será possível se concretizarmos medidas em que as necessidades da população forem verdadeiramente acolhidas como prioridades e que o resultado seja satisfatório.

GR: Em Arujá, o que o coronavírus poderá deixar de ensinamento para o eleitor? Betinho Gil: Vejam que nos dias

normais, a cidade não tem capa-

cidade de receber os doentes que procuram a rede pública, imagina agora receber pessoas contaminadas que estão em busca de internação e sequer dispõem de medicamentos e de respiradores. Isso só mostra que faltou planejamento, gestão e que o plano de governo deles não serviu para nada a não ser enganar a população que até hoje espera a UTI Neonatal, que era para ficar pronta em três meses. Infelizmente o coronavírus deixará rastro irreparável e muitas cicatrizes em famílias, mas o eleitor cobrará dos políticos a falta de gestão e planejamento com a cidade e principalmente na área da saúde. Não basta ter o melhor plano de governo e não executar, não basta ser doutor e não cuidar.

GR: Quais são os seus diferenciais como pré-candidato a prefeito que poderão ajudar o município a oferecer uma qualidade de vida melhor para a população? Betinho Gil: Eu sempre acei-

tei todo e qualquer desafio que veio em minha vida. Hoje, tenho a certeza de que com minha experiência em gestão e com determinação posso contribuir para trazer melhorias em várias áreas que a população precisa. Creio que se eleito vou ajudar a melhorar a qualidade de vida da população. Eu tenho visto um histórico de falta de planejamento, falta de administração pública, a cidade precisa de um choque de gestão, a cidade precisa de austeridade, organização e desenvolvimento. Nenhuma cidade cresce se não tiver organização e gestão, só assim será possível investir mais em áreas como: educação, saúde e segurança. Tenho certeza que juntos podemos ter dias melhores.


Especial Arujá 168 Anos | 13

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PRESTAÇÃO DE CONTAS ROBERTO DE LUCENA JÁ DESTINOU CERCA DE R$ 40 MILHÕES EM EMENDAS AO MUNICÍPIO

Lucena tem mandato produtivo e marcado por conquistas para Arujá Da Redação reportagem@leiaogazeta.com.br

Secretário de Transparência da Câmara dos Deputados e presidente da Frente Parlamentar de Combate à Corrupção, o deputado federal Roberto de Lucena (PODE) é um dos nomes mais atuantes do Congresso Nacional. Reconhecido pela produtividade de seu mandato (é o parlamentar de SP que mais apresentou Projetos de Lei), Lucena não fica parado. Em Brasília desde o início da pandemia da Covid-19, o deputado está em interlocução direta com o Governo Federal em busca de soluções para um dos momentos mais difíceis pelo qual o país já passou. A pandemia e a necessidade de distanciamento social impuseram grandes mudanças na vida do país, e diversos setores tiveram que se adaptar a uma nova realidade. Com o Congresso Nacional não foi diferente. As duas Casas Legislativas, Câmara e Senado, estão trabalhando em sessões de votação remotas. Diversas medidas emergenciais de combate ao novo coronavírus foram apresentadas e votadas nesse período, entre elas a ajuda financeira de R$ 10 milhões ao município de Arujá, destinada a compensar perda de arrecadação, e ser aplicada na manutenção de serviços públicos es-

senciais para a população. Lucena apresentou PL que destina dinheiro recuperado da corrupção para o combate à doença. Também apresentou a proposta que prorroga pagamentos de impostos da cadeia do turismo, que emprega quase 7 milhões de trabalhadores no Brasil, em hotéis, bares, restaurantes e diversos comércios relacionados ao setor. Outro PL de Lucena prioriza a compra de produtos fabricados no Brasil, enquanto durar o estado de emergência, para preservar os empregos no país. O projeto mais recente e autoria de Lucena prevê a devolução em dobro dos valores do auxílio emergencial que forem recebidos por meio de fraudes. “É legítimo e importante que a sociedade queira combater a corrupção no mundo político. Mas é triste quando recebemos notícias de cidadãos que exigem atitudes honestas de seus representantes, e ao mesmo tempo são capazes, por exemplo, de receber o auxílio emergencial indevidamente. Se esquecem que esses valores poderiam ajudar quem de fato necessita e que esse desvio é um ato de corrupção. Essa atitude cruel deve ser veemente combatida e ser punida com rigor”, defende. Defensor da população idosa, Lucena também

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Deputado federal no exercício do terceiro mandato, parlamentar escolheu Arujá para viver

solicitou ao Governo Federal que todos os idosos que vivem em asilos sejam testados para a Covid-19, entre muitas outras ações, somente nesse período. TRABALHO POR ARUJÁ Residente em Arujá há 27 anos, Roberto de Lucena já destinou cerca de R$ 40 milhões em emendas e outros recursos para a cidade. A atuação do parla-

“Sou arujaense de coração. Essa é a cidade que escolhi para viver, e me tornei político para ajudar a melhorar a vida das pessoas” Roberto de Lucena, deputado federal

Arujá

mentar é responsável pela maior obra pública da história de Arujá: o hospital municipal, que vai atender também a região do Alto Tietê. “Me sinto orgulhoso por ter atuado para a realização de um grande sonho da nossa população”, disse o parlamentar sobre a construção do hospital. Os recursos para a obra estão empenhados, aguardando os trâmites de execução de projetos pela prefeitura. Lucena também trabalhou por outra conquista importante: duas passarelas sobre a Rodovia Presidente Dutra, num trecho em que havia incidência de muitos acidentes e mortes. No ano passado, dois ônibus escolares foram garantidos para a rede pública de ensino, no valor de R$ 548 mil. Saúde, segurança pública, educação, turismo e outros setores da cidade já foram beneficiados com recursos destinados por Roberto de Lucena. “Sou arujaense de coração. Essa é a cidade que escolhi para viver, e me tornei político para ajudar a melhorar a vida das pessoas de todo o Estado de São Paulo e do Brasil, e tenho trabalhado incansavelmente por isso, mas é gratificante ver os avanços do nosso trabalho na cidade onde a gente vive. Em breve teremos nosso hospital, que vai garantir atendimento de qualidade para nossa população, que merece e espera por ele”, diz.

Arujá completa 61 anos de emancipação neste dia 8 de junho.

PARABÉNS

Desejo conquistas e desenvolvimento!


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Arujá 168 Anos

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QUALIDADE EMPRESA TEM ATENDIMENTO SOB MEDIDA

Ferza: a solução em aço para a sua obra

Genuinamente arujaense e no mercado há sete anos, a Ferza é um exemplo da vocação comercial e industrial da cidade de Arujá DIVULGAÇÃO

EM ATIVIDADE - Apesar da crise, empresa tem recebido mais pedidos de serviços Da Redação reportagem@leiaogazeta.com.br

Na contramão da crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus, uma empresa genuinamente arujaense tem demonstrado, na prática, a vocação da cidade aniversariante para as atividades ligadas à indústria e ao comércio. Fundada em 2013 pelo engenheiro civil Eduardo Zanoli, a Ferza – abreviação de Ferros Zanoli – vem se desdobrando para atender a clientela no prazo certo e com a qualidade reconhecida em todo o mercado, como conta o proprietário. “São sete anos de relacionamento com clientes de todo o Estado de São Paulo, o que nos permite trabalhar sem interrupções e fazendo horas extras para suprir a necessidade de produção mesmo nessa pandemia”, disse Zanoli. Ele também garante que a empresa dispõe de estrutura que atende com tranquilidade seus colaboradores e clientes, mesmo em situações de adversidades. “Nós temos uma equipe com 21 colaboradores, dois engenheiros e uma arquiteta, sendo todos especializados. Com isso, atuamos desde a área comercial até o desenvolvimento da produção, possibilitando maior entendimento de obra para suprir a necessidade das questões de armações sob medida, corte e dobra de vergalhões”, ressaltou. EXPERIÊNCIA - Quem transita por Arujá e se lembra da rapidez da construção do Mc’Donalds, por

exemplo, não imagina o esforço de toda a equipe da Ferza durante a obra do restaurante. “A Ferza possui excelência na produção de armações sob medida de vergalhões, parcerias com empresas notáveis e de renome, atendendo grandes, médias e pequenas obras. Mas com um diferencial que trazemos conosco desde a fundação: cada obra é tratada em particular para o fornecimento de material na medida certa, tendo o entendimento necessário para suprir as necessidades”, completou o engenheiro. MENSAGEM - Devido ao aniversário de 168 anos de fundação e 61 anos de emancipação político-administrativa, Eduardo Zanoli fez questão de deixar uma mensagem à toda população. “Nós da Ferza agradecemos a Deus, aos parceiros e colaboradores por todo sucesso adquirido até o momento, e aproveitando para parabenizar a cidade de Arujá que nos deu a oportunidade e nos recebeu muito bem até hoje. Parabéns, Arujá, pelos seus 61 anos de uma cidade que tenho no meu coração e que amo”, finalizou. SERVIÇO – A Ferza comercializa vergalhões, arames, espaçadores, lajes treliçadas, pregos, telas, entre outros produtos, além de montar armações sob medida e executar corte e dobra de vergalhões. A empresa está localizada à Estrada de Santa Isabel, 777, no bairro do Limoeiro, em Arujá. Orçamentos podem ser feitos pelo telefone (11) 4654-1144 ou pelo e-mail vendas@ferza.com.br.


Especial Arujá 168 Anos | 15

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Bell Pet: certeza do cuidado e bem-estar do seu animal

FOTOS: BRUNO ARIB

EFICIÊNCIA COM EQUIPE ALTAMENTE TREINADA E PRODUTOS DE QUALIDADE, BELL PET SE DESTACA NO MERCADO

Em Arujá, garanta a qualidade de vida ao seu melhor amigo com os serviços do pet shop que atua sob medida Da Redação reportagem@leiaogazeta.com.br

Existe um velho ditado que diz que o cachorro – e porque não o gato - são os melhores amigos do homem. E nesse período de quarentena por conta da pandemia do novo

coronavírus, com grande parte da população ficando em casa, os laços entre os humanos e os pets ficaram ainda mais estreitos. Considerados como verdadeiros integrantes da família, eles também merecem cuidados. Por conta disso, a Bell Pet

RELAÇÃO - Respeito e carinho são primordiais na Bell Pet

possui linha completa de serviços de beleza e bem-estar ao seu animal. O gerente do setor de banho e tosa da Bell Pet, Rafael da Silva, explica que o diferencial do atendimento da Bell Pet está na forma como os animais são tratados. “Aqui somos bem voltados para o cuidado com o animal, o respeito, o profissionalismo. Toda a nossa relação é pautada sobre essas ideais. Damos o mesmo carinho que daríamos para o próprio ser humano, e como o próprio dono faria o serviço em sua casa”, enaltece. Quem leva o seu animal ao Bell Pet, inclusive, pode acompanhar toda o atendimento, já que a área de serviços é separada apenas por vi-

ESTRUTURA - Estabelecimento possui tecnologia de ponta dros transparentes. “A gente deixa visível como lidamos com o animal. O cliente pode acompanhar todo o serviço que prestamos. Toda área externa é com vidro para o cliente se sentir mais seguro e poder acompanhar”, explica o gerente. Com estrutura tecnológica de ponta, a Bell Pet presta serviços que não são fáceis de se encontrar, como a extração de pelos curtos de gatos que se soltam na casa. A equipe também é especializada e recebe treinamentos todo mês, garantindo atendimento

com eficiência e qualidade. SERVIÇO – Na Bell Pet você encontra tudo o que há de melhor para a estética do seu animal, além de ração de alta qualidade, petiscos, biscoitos, brinquedos, camas, tapetes higiênicos, remédios, shampoo, entre outros produtos. O pet shop possui serviço leva e traz, que pode ser solicitado pelos telefones (11) 4652-6732, 4652-4124 e 94345-4036. O endereço da loja é Estrada de Santa Isabel, 1.480, bairro Caputera, em Arujá.


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CÂMARA em Foco

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PROJETO DE LEI BANCADA DO PSD NA CÂMARA PROPÕE REDUÇÃO DE 30% DOS SUBSÍDIOS

Reinaldo Júnior quer redução de salários dos políticos em Biritiba Por Will Siqueira willsiqueira@leiaogazeta.com.br

Projeto de lei apresentado pelo vereador Reinaldo Júnior (PSD) propõe a redução de 30% da renumeração bruta de vereadores, secretários, comissionados, vice-prefeito e, inclusive, do prefeito de Biritiba Mirim, até o mês de dezembro. De acordo com o vereador, os cortes nos salários são necessários no combate à Covid-19, a fim minimizar a crise socioeconômica causada pela doença. Segundo Reinaldo, a economia será de R$ 750 mil. “A ideia do projeto é ajudar os pequenos comerciantes, com parte do recurso do salário reduzido, com o intuito dele (comerciante) não mandar seus funcionários embora, preservar o emprego; e ajudar aqueles pequenos empresários que estão à beira da falência com um

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Objetivo é combater os impactos econômicos e sociais da Covid-19 no município

APOIO - Ele conta com colegas do PSD auxílio de até R$ 2 mil”, explicou Reinaldo. A soma dos 30% dos descontos salariais dos políticos biritibanos irá auxiliar, como frisou Reinaldo, microempresas e quem é MEI (Microempreendedor Individual), mediante a comprovação de que foram obrigados a interromper suas

atividades em razão das medidas de isolamento social. “Uma parte do projeto também é referente à merenda escolar. Com esse dinheiro, serão compradas cestas básicas e mandadas para os alunos da rede pública municipal”, revelou Reinaldo. “O projeto pauta também as pessoas que, por algum motivo, não conseguiram receber o auxílio emergencial (os R$ 600,00 liberados pelo governo federal), e estejam sem fonte de renda comprovada, para que consigam receber o auxílio emergencial do município”, completou. A medida também se estende aos cidadãos da cidade de Biritiba Mirim, residentes a pelo menos um ano, que comprovadamente tiveram seus meios de trabalho, renda e sustento parcialmente ou totalmente afetados pela imposição do isolamento social.

MOGI

Estrada da Volta Fria a um passo de ser asfaltada A Câmara Municipal de Mogi das Cruzes aprovou, na sessão ordinária de quarta-feira (3), o Projeto de Lei 08/2020, de autoria do prefeito Marcus Melo (PSDB). A proposta visa autorizar o Executivo a celebrar convênio com o DER (Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo) para execução de obras e serviços de pavimentação de pista e melhorias da antiga Estrada da Volta Fria, que tem extensão total de 11.560,00 metros e abrange os municípios de Mogi das Cruzes e Suzano. “Há quantos e quantos anos esperamos que se torne realidade e que essa estrada seja asfaltada e seja o novo caminho de ligação entre Mogi e Suzano. Então parece que agora vai andar”, comemorou o vereador Protássio Nogueira (PSD).


VARIEDADES em Geral

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ALTO ASTRAL DUPLA SERTANEJA ANIMA O ESTÚDIO DA GAZETA REGIONAL COM MUITO MODÃO E BOA PROSA

Winderson e Flávio: as novas vozes sertanejas que despontam na região Por Will Siqueira willsiqueira@leiaogazeta.com.br

Dois primos que foram criados juntos, como irmãos, são a nova sensação do sertanejo universitário e raíz da região, e já são conhecidos como “as vozes sertanejas do Alto Tietê”. São eles: Winderson e Flávio. A dupla, que mora em Itaquaquecetuba e há quatro anos está demostrando seu talento pelas cidades do Alto Tietê, esteve com sua banda no estúdio da GAZETA, na quinta (04), e animou a galera do Facebook do jornal com muito moda boa, como se diz na gíria sertaneja. Eles participaram, ao vivo, do programa Gazeta Sertaneja.

BRUNO A RIB

Em live, os primos-irmãos contaram sua história e cantaram sucessos

CARREIRA EM ASCENSÃO - Com direito a músicas próprias, dupla busca o sucesso no sertanejo Durante o programa, Winderson, de 32 anos, e Flávio, 30, bateram um papo legal com o apresentador Will Siqueira e cantaram sucessos do universo sertanejo como “Saudade”, “Telefone Mudo” e “Boate Azul”. Também apresenta-

ram hits atuais de Gusttavo Lima e Zé Neto e Cristiano, mostrando que estão antenados e conseguem desenvolver o seu repertório de maneira eclética. Winderson e Flávio disseram que sempre tiveram a música sertaneja nas veias

e suas referências justamente eram seu pai e seu tio que também formavam uma dupla nos anos 80/90. “A gente tem que tocar de tudo. Se a gente tocar só um estilo de música, a gente fica para trás”, analisou Flávio sobre o que os

fãs pedem para eles cantarem nos shows. Na dupla, Winderson é a primeira voz e Flávio, a segunda. Os rapazes contaram que já iam iniciar os procedimentos para a gravação do primeiro CD/ DVD de suas carreiras, mas, com a chegada da Covid-19 e o isolamento social, tiveram de atrasar o projeto, por enquanto. “Para mim, a maior dupla, Chitãozinho e Xororó, não tem pra ninguém. Batendo lado a lado, Zezé di Camargo e Luciano”, revelou Winderson, quando questionado sobre quem era sua dupla preferida. Amado Batista é o cantor preferido de Flávio. “As vozes sertanejas do Alto Tietê” também já têm suas próprias canções. A música de trabalho da dupla é a “Ai que saudade”. E eles se apresentarão neste domingo (7), às 15 horas, em Itaquaquecetuba, no Boteco Cantalice. Será uma live beneficente, que poderá ser vista pelo Facebook da dupla: Winderson e Flávio.

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SOLIDARIEDADE UMA EQUIPE DE VOLUNTÁRIOS SE UNIU PARA BENEFICIAR OS MORADORES DE JUNDIAPEBA

A união faz a força: advogada doa 100 kits de alimentos a mogianos

Por Will Siqueira willsiqueira@leiaogazeta.com.br

A advogada Letícia Guedes, conhecida como Lê Guedes, é acostumada a organizar projetos sociais para, de forma solidária, ajudar pessoas de comunidades carentes de Mogi das Cruzes. Dessa vez, os beneficiados foram os moradores do distrito de Jundiapeba, os quais receberam kits contendo cestas básicas, pães e máscaras de proteção contra o coronavírus. A ação aconteceu na quarta-feira (3). “Eu atuo aqui na área de Jundiapeba já faz mais de 15 anos, então, já venho fazendo algumas ações sociais. Com esse pessoal, é a primeira vez”, comentou Lê Guedes. Jundiapeba,

Conjunto Santo Ângelo e Quatinga são alguns bairros aonde a advogada executa seus projetos sociais. “A gente faz alguma ação social para oferecer serviços para a comunidade, como corte de cabelo, elaboração de currículo, aferição de pressão e, também, principalmente nesse momento que a gente está vivendo, a questão das cestas básicas, um pão, uma margarina, umas máscaras que a gente trouxe, é isso”, descreveu. Foram entregues 100 kits de alimentos aos moradores de Jundiapeba, nessa quarta. Detalhe: eles ganharam pães caseiros. “Também trouxemos pães, que a gente colocou a mão na massa e fez, para ficar fresquinho”, disse, com en-

BRUNO ARIB

Lê Guedes liderou ação social que favoreceu muitas famílias com doação de cestas básicas

AÇÃO - Lê Guedes também fez distribuição de máscaras tusiasmo, Lê Guedes. A moradora Carlândia Silva Ribeiro contou que a cesta “veio em muito boa hora, graças a Deus, já vai ajudar bastante”. Robert Luiz Queiróz, de apenas 20 anos e que também estava na fila para receber o kit, concordou com ela.

“Essa cesta está vindo num momento bom; por causa do coronavírus, estou desempregado, no momento, e espero uma melhora para todos.” “Eu trabalho de ajudante, mas, com essa doença, estou desempregado, parado. Então, essa cesta que

estão dando, ajuda bastante. Mas espero que isso acabe logo, para a gente voltar à luta”, afirmou Almiro Jesus da Silva. “A gente não está podendo trabalhar, muitas pessoas estão passando por necessidade e essa doação está sendo uma boa ajuda, muito bem-vinda no momento”, agradeceu Idisleine Corrêa Godinho, uma das beneficiadas. Segundo Lê Guedes, as 100 famílias favorecidas tiveram de fazer um cadastro dias antes da entrega dos kits. “Para não ter aglomeração, eu agendei por hora, e, de hora em hora, vieram no máximo dez pessoas. A gente manteve a distância, só entrou uma pessoa de cada vez”, destacou.


VARIEDADES em Geral

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O VALOR DA VIDA COMPROMISSO SOCIAL É UM DOS VALORES QUE REGEM O GRUPO LAPIENDRIUS-L’ESSENCE

Carlos Lapique faz da filantropia a palavra de ordem contra a Covid-19

Por Lailson Nascimento lailsonnascimento@leiaogazeta.com.br

Não é de hoje que a filantropia caminha lado a lado com as atividades empresariais de Carlos Lapique e de sua família. Espanhol radicado no Brasil, o sócio-proprietário do Grupo Lapiendrius-L’essence tem como lema “agradecer o país que me acolheu sendo útil ao coletivo.” Por atuar no ramo da indústria química, ele poderia aumentar os lucros de sua empresa fabricando produ-

tos utilizados no combate ao novo coronavírus. Entretanto, decidiu mobilizar a equipe para, segundo ele próprio, “valorizar a vida”. “Nessa valorização da vida, o que fizemos dentro do possível foi realizar doações de álcool 70%, transparências, detergentes, desinfetantes, máscaras de TNT, ou seja, tudo o que é fundamental para a higienização, entregando diretamente para quem mais precisa”, explicou. As doações da Lapiendrius acontecem, semanalmente, nas UBSs da

DIVULGAÇÃO

Ao se dizer “um eterno otimista”, empresário ressalta: “O Brasil vai sair dessa, vai ficar melhor”

AÇÃO - Carlos Lapique em doação à Associação Comercial região, principalmente em Itaquaquecetuba, no Hospital Santa Marcelina, no Hospital Municipal de

Mogi das Cruzes, na Santa Casa e no Hospital Luzia de Pinho Melo, também em Mogi, além dos

3 MIL M2 200 LEITOS 2 UTIS

Bombeiros e delegacias. Ao mesmo tempo, cestas úteis – com gêneros alimentícios e de higiene – são entregues a ONGs e comunidades carentes. “Sensatamente a vida deve seguir e um novo Brasil deve surgir. Essa é a minha opinião. Vamos melhorar muito a nossa saúde e acredito que o segundo passo, principalmente das nossas lideranças políticas, é fundamentar a educação mais adequadamente. Aí sim o Brasil renasce e fica melhor para todos nós”, conclui Lapique.

O HOSPITAL DE CAMPANHA DE MOGI JÁ ESTÁ FUNCIONANDO. A Prefeitura está fazendo de tudo para enfrentar o novo coronavírus e continua firme com o seu propósito de cuidar de todos os mogianos.

Av. Cívica, ao lado do Ginásio Municipal

O Hospital de Campanha já está em uso e conta com 3 mil m2, 200 leitos de resguarda e 2 UTIs. Mas, de coração, esperamos que você não precise usá-lo. Estamos fazendo a nossa parte, faça a sua: fique em casa, evite aglomerações e lave as mãos com água e sabão frequentemente.

ATENDIMENTO POR MÉDICO 24H DISK-CORONA (TELEFONE E WHATSAPP)

4798-5160


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