SÃO CAETANO
RIBEIRÃO PIRES
RIO GRANDE
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Segunda-feira, 03 de outubro de 2016 Edição 2372 Ano X
VÃO DISPUTAR SEGUNDO TURNO SANTO ANDRÉ
SÃO BERNARDO
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PAULINHO SERRA
CARLOS GRANA
ORLANDO MORANDO
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DIADEMA
MAUÁ
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LAURO MICHELS 4Pág.06
ALEX MANENTE
VAGUINHO
ATILA JACOMUSSI 4Pág.07
DONISETE BRAGA
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2 editorial
Luta contra a impunidade
PASSANDO A LIMPO
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são paulo n João Dória (PSDB), um novato em eleições, foi eleito no primeiro turno
prefeito de São Paulo, maior cidade do país, neste domingo (2). Com isso, pela segunda vez, o PSDB comandará a Prefeitura paulistana, dez anos após José Serra abandonar o cargo, antes da metade do mandato, para disputar a eleição para governador
o primeiro n O tucano é o primeiro a vencer a corrida paulistana sem disputar o
segundo turno desde a redemocratização. Com 100% das urnas apuradas, Doria obteve 53,3% dos votos válidos contra 16,7% do atual prefeito, Fernando Haddad (PT). Celso Russomanno (PRB) ficou em terceiro com 13,6%, seguido por Marta Suplicy (PMDB), 10,1%, e Luiza Erundina (PSOL), 3,2%.
trajetória n Empresário e apresentador de programa de TV, Doria estreou em uma
eleição contando com o apoio do governador Geraldo Alckmin (PSDB), e acabou tendo uma ascensão surpreendente nas pesquisas de intenção de voto a partir de setembro.
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Não se fazem mais idosos como antigamente. Não como o seu Benedito, que se arrumava todinho num paletó de linho muito bem engomado, com goma no cabelo e perfume de boa procedência, não para ir à Rua Vinte e Oito de Julho (onde era a zona do baixo meretrício) se divertir, mas apenas pra votar. Era o fim da ditadura do Estado Novo, com a eleição por 48,7% dos votos válidos para Getúlio Vargas. Época áurea do nacionalismo econômico, quando as pessoas – como seu Benedito – migraram do campo para a cidade em busca de uma vida melhor. A polarização já se fazia presente no Brasil, Vargas se aliou tanto aos defensores do nacionalismo, quanto aos do liberalismo. Dessa maneira, ele repetiria o anterior “Estado de Compromisso” que marcou os seus primeiros anos frente da Presidência do Brasil. Chega de nostalgia, encontro em pleno 2016 no elevador do prédio onde mora, o seu Benedito agora idoso, com sangue nos olhos (como um jovem de 18 anos) dizendo: “Não vou mais votar, pra quê votar se eles fazem o que eles querem com a democracia?”. Não obstante, ele se refere à forma cruel como defenestraram a Presidente da República completamente honesta do poder. Estaria enganado o indignado seu Benedito? De forma alguma, ele reiterou o pensamento quem sabe até os mesmos dos mais de 54,5 milhões de eleitores de Dilma, que hoje desconfiam dessa pseudodemocracia midiática. Exercer o direito do voto hoje em dia, num País onde destruíram a autonomia /soberania dos poderes e, não se sabe mais onde começa um e termina o outro, é uma tarefa tanto quanto complicada e contraditória. Juízes mandam mais do que presidentes com mandato, deputados e senadores tiram do mapa a seu bel prazer chefes do executivo,
que foram os principais responsáveis pela nomeação dos ministros dos tribunais superiores. Ou seja, o paradoxo do poder atual é que você pode estar criando o seu algoz no futuro. Esse é o jogo político do estado de exceção que atravessa o Brasil, com a pecha de Neodemocracia pós-midiática. De que vale a força do voto se legitimaram um vice-presidente que se auto intitulou decorativo? Ninguém vota diretamente num vice qualquer coisa, as pessoas votam é nos titulares. Sabem por que? Um vice é apenas um cidadão para uma eventual substituição e cuja a principal missão é romper com os titulares num futuro momento oportuno. Quantas histórias de vices que rompem com titulares vocês já conheceram? Sim, o seu Benedito pela primeira vez ( e quem sabe última) não vai votar na vida. Para ele, os Prefeitos e Vereadores que serão eleitos (ou não) hoje, não mais precisam do seu precioso voto. A lei não mais o obriga a votar e talvez se o fizesse, anularia o mesmo de tão revoltado, com um motivo e muita razão. Ninguém pode ter tanta certeza que votando em branco ou nulo nessas eleições, analogicamente o mesmo voto que foi covardemente arrancado pela ação conspiratória de grupos através do processo de golpe fabricado na Argentina em eleição anterior, possa credencia-lo que nessa seria a melhor solução. Como também, ninguém pode criticar ou condenar quem o faça. De outro prisma pude perceber passando por 4 diferentes partidos políticos, que esquerda e direita hoje em dia na teoria, é apenas uma prerrogativa de classes. A que está atualmente no poder luta pelas classes dominantes, enquanto a anterior lutava pelos menos favorecidos.
FRASES
“
O PT ainda vai surpreender muita gente.
Lula, ex-presidente da República
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santo andré
PT consegue segurar 2º turno e Carlos Grana enfrentará Paulinho Serra, seu ex-secretário Foto: Divulgação
Ex-vereador de Santo André, Paulinho Serra (PSDB) surpreendeu em 45 dias de campanha e assegurou vaga no segundo turno em primeiro lugar na disputa pela Prefeitura, enfrentando na etapa final do pleito o atual prefeito Carlos Grana (PT), que tenta a reeleição. O desfecho do processo ocorrerá no dia 30. O ex-chefe do Executivo Aidan Ravin (PSB), que liderou pesquisas de intenções de voto, ficou de fora do páreo ao encerrar sua participação direta na terceira colocação. O resultado das urnas registrou Paulinho com 119,5 mil votos (35,85%), enquanto Grana obteve 67,6 mil sufrágios (20,28%), formando o cenário derradeiro. Aidan, por sua vez, alcançou 56,8 mil (17,04%), votação inferior à que conquistou no primeiro turno de 2008, ocupando pa-
tamar não tão distante do vereador Ailton Lima (SD). O parlamentar angariou 49,9 mil (14,98%), na quarta posição. Na sequência, Raimundo Salles (PPS) apareceu com 17,6 mil (5,30%), seguido pelo ex-vereador Ricardo Alvarez (Psol), com 11,1 mil (3,33%), e Rafael Daniel (PMDB), que amealhou 10,7 mil (3,21%). Paulinho comemorou o saldo no seu comitê, no Centro. O tucano optou por adotar discurso ameno, destacando “surpresa” em ter aberto margem de quase 52 mil votos em relação a Grana, ponderando, contudo, “estar com os pés no chão”. “A cidade entendeu que tem um time novo.” Ele ressaltou momento de “mudança que a região pede” ao entoar tom antipetista no Grande ABC.
O PSDB elegeu prefeito em São Caetano e Rio Grande da Serra, tendo a chance de conquistar mais duas prefeituras. “Começa nova missão, a de tirar o PT da cidade. Chegamos na Capital com o (João) Doria. Em São Bernardo, com o Orlando Morando no segundo turno, o que já tirou o PT de lá. Agora é a vez daqui.” Questionado sobre possíveis acordos de apoio para o segundo turno, Paulinho destacou a proximidade com o projeto de Ailton, com quem já atuou na Câmara. “Com certeza vamos dialogar. Fez trabalho extraordinário e merece nosso respeito e confiança”. Sobre Aidan, ele esquivou-se e afirmou somente possível migração dos eleitores do ex-prefei-
to. Em tom de alívio, Grana falou em cima de caminhão de som em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André. O petista, que retorna ao cargo hoje – estava em período de férias –, abriu caixa de ferramentas em críticas ao tucano, a quem chamou de menino de pernas tortas. “Vamos mostrar quem é esse menino, que não teve gratidão e se coloca como novo. Era do PFL. Acho que não tem nem carteira registrada. Eu trabalho desde os 14 anos, fiz Senai, tenho mãos calejadas do chão de fábrica. Quero ver a mãozinha desse rapaz. Ele representa os tucanos, que há 20 anos dizimam o Estado. Não vai ter trégua”, alegou, ao finalizar que não quer fazer acordo político na segunda etapa.
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Orlando Morando e Alex Manente se enfrentam no 2º turno
O deputado estadual Orlando Morando (PSDB) e o deputado federal Alex Manente (PPS) vão se enfrentar no segundo turno da eleição para a Prefeitura de São Bernardo. Fechamento das urnas na noite de ontem colocou Morando na liderança, com 45,07% dos votos válidos (169.310 sufrágios), à frente de Alex, que atingiu 28,41% (106.726 adesões). Adversários desde 2004, os dois se reencontram no dia 30. A apuração no município ainda registrou o postulante do PT e indicado do atual prefeito, Luiz Marinho (PT), Tarcisio Secoli, como terceiro colocado. Ele alcançou 22,57% de sufrágios (84.768 de votos). Seu fracasso eleitoral coloca fim a novo ciclo do PT na cidade, reini-
ciado com Marinho em 2008. Além deles, concorreram ao comando do Paço o ex-vereador Tunico Vieira (PMDB), que conquistou 1,88% (7.046 adesões); o ex-parlamentar Aldo Santos (Psol), detentor de 1,86% de votos (6.972 sufrágios); e César Raya (PSTU), que fechou a lista na última colocação ao registrar 0,22% dos votos válidos (815 adesões). Confirmados no segundo turno, Morando e Alex voltaram aos seus comitês de apoios ainda no período da noite, junto com apoiadores. Mais inflamado, o lado tucano soltou rojões, tocou exaustivamente o jingle da campanha até a chegada do prefeiturável, por volta das 21h, em clima de festa. Acompanhado da mulher, de seu candidato a vice-prefeito,
o vereador Marcelo Lima (SD), e do exprefeito Mauricio Soares (PHS), o tucano foi carregado por seus aliados até o palco. De imediato, exaltou sua equipe de campanha. “Como este time é bom. Quero agradecer muito a dedicação de todos. Foi na chuva, no frio, no sol. Agora, a partir de amanhã (hoje), quero todos de sandália da humildade. Nada de salto alto. Vamos continuar com o mesmo empenho para consolidar a vitória”, comentou. Ao falar sobre estratégia na busca por votos, Morando alfinetou o rival. “Vamos buscar todos os partidos que apoiaram o PT. Mas, o PT, jamais. A cidade sabe muito bem quem é aliado deles.” O encontro de Alex com os correligionários não teve o mesmo entusiasmo do adversário. O candidato do PPS reuniu
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seus fiéis seguidores com apenas alguns fogos de artifício. O popular-socialista chegou ao comitê com o discurso de que foi difamado e alvo de mentiras vindas do adversário. Apontou até para o fato de que foi acusado de agredir mulher. Segundo ele, agora é a hora da verdade, de se concentrar no que ele considera uma nova eleição. “Vai ser a oportunidade de esclarecer todas as mentiras, sem medo”. “Foi grande resultado apenas com gente que acredita em mim. Vamos às ruas propor que as pessoas façam a comparação entre os dois candidatos. Buscaremos os votos que o Orlando conseguiu transferir de mim para ele. Minha prioridade não são os partidos, eu vou mesmo conquistar os eleitores”, declarou.
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Auricchio reassume o Paço de São Caetano para exercer a terceira gestão Foto: Divulgação
Com 34,34% (32.067) dos votos válidos, José Auricchio Junior (PSDB) voltará a comandar o Palácio da Cerâmica a partir de 2017. O tucano venceu o pleito com vantagem de 3.393 votos sobre o atual prefeito Paulo Pinheiro (PMDB), que obteve 30,71% (28.674) dos votos válidos. Em terceiro ficou o vereador Fabio Palácio (PR), com 20,66% (19,291) dos votos. Na sequência, apareceram o ex-vereador Gilberto Costa (PEN), com 6,15% (5.740), a vice-prefeita Lúcia Dal’mas (PRTB), com 5,46% (5.102), Vadinho dos Esportes (PV), com 1,06% (986), Márcio Della Bella (PT), com 0,96%
(898), e Sara Jane Zanetti (Rede), com 0,66% (615) dos votos válidos. Brancos e nulos totalizaram 14.931 votos.
deseja um projeto diferenciado. Parabenizo todos os candidatos que apresentaram suas propostas”, disse Palácio.
Auricchio e Pinheiro não foram localizados para comentar o resultado da votação. Palácio, por sua vez, citou a “dificuldade” de postar-se como terceira via e agradeceu os votos recebidos. “Sabíamos de toda a dificuldade do processo, mas queríamos apresentar um modelo diferente de gestão. Havia um grande descontentamento da população em relação tanto ao prefeito quanto ao ex-prefeito. Tenho certeza de que uma boa parcela da população ainda
Lúcia Dal’mas também agradeceu aos eleitores. “Obrigada aos 5.102 munícipes que acreditaram em nossa proposta de um governo transparente, honesto e realmente voltado para os interesses da população. Aproveitamos também o momento para transmitir ao candidato eleito, o desejo para que consiga administrar de tal forma que a população seja atendida em todos os seus anseios, que consiga, em fim, fazer um governo eficaz, humano e transparente, superando em
muito o realizado no passado”, destacou. Câmara Dos 19 vereadores de São Caetano, apenas seis foram reeleitos. Com 2.999 votos, Marcel Munhoz (PPS) foi o parlamentar mais votado da cidade, seguido por Pio Mielo (PMDB), que obteve 2.694 votos. Roberto da Proerd (PMDB), Dr. José Roberto Xavier (PMDB) e Professora Magali (PSD) não obtiveram votos suficientes e não comporão o quadro de vereadores durante a próxima legislatura. Com cinco cadeiras, o PSDB de Auricchio terá a maior bancada na Câmara a partir de 2017.
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Lauro Michels e Vaguinho vão para o segundo turno
A eleição para prefeito de Diadema será decidida no segundo turno, no próximo dia 30, entre o atual prefeito Lauro Michels (PV) e o vereador Wagner Feitoza, o Vaguinho do Conselho (PRB). O verde teve 48,10% dos votos válidos, contra 21,85% do republicano. Em números absolutos, Michels recebeu 93.772 sufrágios e Vaguinho ficou com 42.596. Em
terceiro lugar ficou o também vereador Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), com 16,37%, totalizando 31.921 votos. O empresário Taka Yamauchi (PSD) ficou em quarto lugar, com 12,06% dos votos válidos, total de 23.518. Logo após a divulgação do resultado, Lauro Michels foi ao comitê central de
sua campanha e convocou a militância para que se una ainda mais nos próximos 25 dias de campanha, que começam no dia 7 de outubro. “Agora chegou o momento de a gente se unir. A única batalha que você perde é a que desiste e a gente não desistiu da batalha”, declarou. O verde afirmou que a campanha co-
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meça de novo. “Começa do zero agora. Branco e nulo são um recado para todos os políticos e eu já falava isso no início da campanha. O que nós vamos conquistar, tentar conquistar, é a parcela de quem votou no Taka, que é um pessoal que realmente não queria nenhum dos que estão aí, e vamos atrás disso, com toda humildade”, completou.
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Átila vai enfrentar o atual prefeito Donisete Braga no 2º turno eleitoral
O deputado estadual licenciado Atila Jacomussi (PSB) e o atual prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), vão disputar o segundo turno da eleição municipal, dia 30 de outubro. O socialista ficou em primeiro lugar, com 46,73% dos votos válidos, um total de 85.615 votos. Em segundo lugar, o petista teve 22,90% dos votos válidos, totalizando 41.958. Clóvis Volpi (PSBD)
ficou em terceiro lugar, com 20,23% (37,065 votos), seguido por Marcio Chaves (PSD), que teve 4,20% (7.691 votos). Logo após a divulgação oficial do resultado, em seu comitê central de campanha, Atila Jacomussi comemorou com os apoiadores. “O resultado foi positivo. Demonstra como foi nossa campanha, com propostas e um projeto sério. É
uma grande alegria, o reconhecimento de um trabalho bem feito. Vamos para a segunda etapa com a mesma humildade e determinação. Não se ganha nada na véspera, só ganha no final”, afirmou. Atila disputa a Prefeitura de Mauá pela maior coligação da cidade, a ‘Muda Mauá, Muda Já’ – PSB, PCdoB, PRP, PR, PEN, PSDC, PSL, DEM, PMDB, PRTB e So-
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lidariedade. “Esse resultado é também fruto da grande aliança política que fizemos. O segundo ponto é de que Mauá não quer mais o PT. Foi um recado da população: 78% disseram que não querem o PT.” As coligações proporcionais que apoiam a campanha do deputado elegeram ao todo 11 vereadores, quase metade da Câmara, que tem 23 cadeiras.
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ribeirão e rio grande
Kiko é eleito prefeito de Ribeirão Pires e Magalhães é reeleito em Rio Grande da Serra
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O prefeito de Rio Grande da Serra, Luiz Gabriel da Silveira, o Gabriel Maranhão (PSDB), foi reeleito para mais um mandato, com 45,47% dos votos válidos, totalizando 11.080 sufrágios. Em segundo lugar, Claudinho da Geladeira (PT) teve 33,51%, total de 8.166 votos. É o quarto mandato consecutivo do PSDB na cidade, que antes de Maranhão foi administrada por dois mandatos pelo prefeito eleito de Ribeirão Pires, Adler Teixeira, o Kiko, atualmente no PSB. Em sua página no Facebook, Maranhão agradeceu aos eleitores que o escolheram e que “agora é o momento de retomar o trabalho e planejar o futuro, visando retribuir os votos recebidos e a confiança depositada em seu projeto”. “Rio Grande da Serra vive um
período de progresso e esse desenvolvimento tem de continuar e estarei presente para garantir que o nosso município continue no caminho certo”. Dos 13 vereadores da Câmara de Rio Grande da Serra, apenas seis (menos da metade) se reelegeram para novo mandato. Ribeirão Pires O ex-prefeito de Rio Grande da Serra Adler Teixeira, o Kiko (PSB), vai comandar o Paço de Ribeirão Pires. Com 30,31% dos votos válidos, totalizando 17.703 sufrágios, o socialista superou o segundo colocado Dedé da Folha (PPS), que teve 26,34%, total de 15.385 votos. O atual prefeito, Saulo Benevides, ficou na sexta colocação, com 2,77% dos votos válidos (1.616 votos).
Kiko assume seu terceiro mandato para o Executivo, já que foi prefeito de Rio Grande da Serra em duas gestões. “Acredito que a campanha ocorreu da forma que desejávamos. Infelizmente, fomos muito atacados por aqueles que não respeitam o jogo democrático. Acredito que isso tenha causado algum prejuízo a nossa campanha, mas saímos vencedores”, comemorou. O socialista afirmou que o povo entendeu que seu projeto era o melhor para Ribeirão. “Vamos ter a oportunidade de a população nos conhecer administrando a cidade por quatro anos. Tenho certeza de que, na próxima eleição, teremos resultados melhores e essas críticas, esses ataques, não vão nos abalar, porque as
pessoas já vão nos conhecer melhor administrando a cidade”, declarou. Kiko foi continuamente atacado pelos adversários que o acusavam de ser um “forasteiro” no município. “Fico feliz porque agora temos a oportunidade de, durante quatro anos, mostrar nosso trabalho. As pessoas de Ribeirão vão ver um trabalho sério – que, com pouco orçamento, mudou Rio Grande da Serra. Aqui vai ser assim também”, pontuou. O prefeito eleito acredita que sua experiência como chefe do Executivo na cidade vizinha colaborou com o resultado. “Com certeza, o fato de já ter sido prefeito influenciou. As pessoas de Rio Grande davam o testemunho do nosso trabalho lá e isso foi muito importante.”