Edição 2646 24/10/17

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Cidades Política Cultura Esportes São Caetano Mundo Economia Tecno

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A abertura será feita hoje, terça-feira (24).

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Santo André promove Semana da Ciência, Tecnologia e Inovação

NESTA EDIÇÃO

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Na crise, matrizes enviam R$ 60 bi para montadoras Esses recursos chegaram como empréstimos. 4Pág. 15

Santo André realiza limpeza em todos os lagos do Parque Central 4Pág. 04

abc

Terça-feira, 24 Quarta-feira, 21de deoutubro outubrode de2017 2015 2646 Ano IX XI Edição 2125

Santo André leiloa carros oficiais e arrecada R$ 1,4 milhão

Carlão fez os gols que garantiram vantagem ao São Caetano para o jogo de volta. 4Pág. 10

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A Prefeitura de Santo André realizou na sexta-feira (20), no saguão do Teatro Municipal, o leilão de 148 lotes de carros oficiais, caminhões, ônibus, maquinário pesado e sucata, totalizando 140 veículos arrematados. Mais de 500 pessoas lotaram o espaço e participaram do leilão, que arrecadou R$ 1,4 milhão. O valor será utilizado para aquisição de novas viaturas para a Guarda Civil Municipal (GCM). A estimativa inicial era de que o leilão finalizasse com aproximadamente R$ 1 milhão em arremates, ou seja, no término foi levantado um valor 40% superior ao inicial. 4Pág. 03

Azulão vence XV de Piracicaba por 2 a 1 no Anacleto Campanella

Em São Bernardo, Prefeitura realiza ação em prol do Outubro Rosa

DESTAQUE SQN

economia Orlando Morando abre 10ª Feira de Móveis da Jurubatuba. 4Pág. 14

social FSS de São Caetano doa brinquedos e cria parceria com APMs. 4Pág. 12

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cultura SESI Mauá recebe a banda Funky Town.

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esportes

Prefeito Orlando Morando esteve na UBS Planalto e incentivou as mulheres a realizarem os exames preventivos. 4Pág. 05

Neymar diz que ficou revoltado e critica adversário e juiz. 4Pág. 11


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2 editorial

A sucessão

PASSANDO A LIMPO Foto: Divulgação

aposta n Presente no calendário oficial de Turismo do Estado de São Paulo desde

2010, o Festival do Chocolate, criado em 2005, é uma das apostas a curto prazo do governo do prefeito de Ribeirão Pires, Adler Kiko Teixeira (PSB), para que a cidade mantenha o título de estância turística. O evento será uma das armas de convencimento para Ribeirão em relação ao Dadetur (Departamento de Apoio e Desenvolvimento a Estâncias Turísticas), que realizará um ranking de 70 cidades com a alcunha e que, em um sistema semelhante a tabelas de competições esportivas, três municípios serão rebaixados a uma categoria que possui 140 cidades com o título de MIT (Município de Interesse Turístico). As três melhores cidades deste grupo vão para a elite das estâncias, categoria em que se encontra Ribeirão. A queda no ranqueamento causará perda de receita para a cidade.

investimento n A administração municipal investiu, para a realização da 11ª edição do

evento, cerca de R$ 700 mil. De acordo com a Prefeitura, essa é a menor quantia que já foi investida para o festival. “É importante frisar que, apesar dos grandes desafios que estão postos ao prefeito Kiko e a todos nós, ribeirão-pirenses, devemos investir, com responsabilidade, em ações que fazem parte de uma agenda positiva que, em médio e longo prazos, terá certamente papel determinante no processo de desenvolvimento dos potenciais econômicos de nossa cidade”, falou o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Ribeirão Pires, Marcelo Menato.

dificuldades n O ex-prefeito Saulo Benevides (PMDB) chegou a cancelar o festival ale-

gando dificuldades financeiras em 2013, mas retomou o evento nos anos seguintes.

Rua José Versolato 111, Torre B- Conjunto 802 - SBC CEP 09750-730 Tel: 23791915

www.jornalhojelivre.com.br Publisher: Luciana Sereno Diagramação: Natália Sabino comercial.hojelivre@gmail.com redacao.hojelivre@gmail.com ANUNCIE: 950600843

Circulação: SCS, SBC, Santo André, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e RGS TIRAGEM E VEICULAÇÃO: 30 MIL EXEMPLARES

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Com o aguçamento da crise política, na esteira da decisão do presidente Michel Temer de lutar para se manter no cargo a qualquer preço, o maniqueísmo tende a contaminar a atmosfera e a estimular visões conspiratórias.

Nos governos petistas, o Planalto sempre escolheu o primeiro da lista tríplice do MP, saída de eleição entre os procuradores. Raquel Dodge foi a segunda colocada, mas nada obriga o presidente da República a seguir a ordem da votação.

Opositora do estilo de Rodrigo Janot na condução da Procuradoria-Geral da República, PGR, Raquel Dodge, sua substituta indicada pelo presidente, não pode, porém, ser vista como obstáculo ao combate à corrupção, mais especificamente à Lava-Jato.

Também era evidente que Temer não optaria pelo mais votado, Nicolao Dino (621 votos, contra 587 de Raquel), que, na condição de subprocurador-geral Eleitoral, recomendou, no julgamento do TSE, a cassação do presidente. Além do mais, Dino é irmão do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), adversário, no estado, do ex-presidente José Sarney, apoiador de Temer.

Isso, mesmo que todos os movimentos do Planalto estejam sendo defensivos e de tentativas de interferir onde for, em defesa do presidente, já denunciado pela própria PGR ao Supremo, que remeteu a acusação, como estabelece o rito legal, à Câmara dos Deputados. O Palácio agiu desta forma em duas indicações para preencher vagas de ministro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com Admar Gonzaga e Tarcisio Vieira, decisivos para a chapa Dilma-Temer não ser punida com cassação, pela recepção de dinheiro sujo na campanha de 2014. Assim, Temer pôde ficar no cargo. Agora, trata-se da guerra deflagrada a partir desta primeira denúncia da PGR. Esperam-se mais duas. O Ministério Público Federal não é o TSE. O próprio processo de escolha da procuradora para substituir Janot concede uma legitimidade à opção de Temer diferente daquelas indicações para o tribunal.

A história profissional da procuradora também não estimula visões conspiratórias. Muito atuante na área criminal, tem como características o embasamento técnico e o estilo de trabalhar em grupo. No currículo, a Operação Pandora, aquela que prendeu o então governador de Brasília, José Roberto Arruda, protagonista de vídeos com cenas de corrupção explícita. Raquel Dodge também participou do combate ao trabalho escravo, quando autuou o exdeputado Inocêncio de Oliveira. A definição do substituto de Rodrigo Janot, alvo preferencial do Planalto, era considerada chave para o futuro da Lava-Jato. A ver. É provável que políticos que se sentem desconfortáveis com o avanço da luta contra a corrupção, muitos do PMDB, partido do presidente, depositassem esperanças na indicação que o presidente faria. Talvez venham a se frustrar.

FRASES

Quando alguém passa pela doença, a pessoa volta mais forte, com seus valores revistos e dando importância às coisas que realmente valem a pena. Edson Celulari, ator

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cidades

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santo andré

Prefeitura leiloa carros oficiais e arrecada R$ 1,4 milhão

A Prefeitura de Santo André realizou na sexta-feira (20), no saguão do Teatro Municipal, o leilão de 148 lotes de carros oficiais, caminhões, ônibus, maquinário pesado e sucata, totalizando 140 veículos arrematados. Mais de 500 pessoas lotaram o espaço e participaram do leilão, que arrecadou R$ 1,4 milhão. O valor será utilizado para aquisição de novas via-

turas para a Guarda Civil Municipal (GCM). A estimativa inicial era de que o leilão finalizasse com aproximadamente R$ 1 milhão em arremates, ou seja, no término foi levantado um valor 40% superior ao inicial. Os veículos utilizados por prefeito e vice, dois carros modelo Vectra Elegance, ano 2007, tinham valor atualizado de acordo com a tabela FIPE de

R$ 23.891. No leilão foram arrematados por R$ 17,4 mil e R$ 17 mil, respectivamente, o que representa 75,7% do valor de tabela. A partir da consolidação do leilão, a Prefeitura aguardará prazo legal para apresentação de prestação de contas. Neste período, todos os lotes ficam em poder do município, quando após a confirmação de pagamento, emite-se a nota fiscal

e o termo de arrematação, liberando o veículo. A estimativa é de que em 30 dias este valor esteja incorporado ao orçamento. O prefeito Paulo Serra compareceu ao leilão e reafirmou que todo o valor arrecadado será direcionado para equipar a Guarda Civil Municipal (GCM). “Acabamos com a mordomia que existia na cidade. Começamos nosso choque de

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gestão com a retirada dos carros oficiais para prefeito, vice, secretários e diretores, o que possibilitou, logo de início, uma economia de R$ 3 milhões. Com a realização deste leilão, tínhamos uma estimativa inicial de arrecadação de R$ 1,1 milhão e conseguimos chegar muito além disso. Ao invés de carros oficiais teremos viaturas para a nossa GCM”, pontuou.


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CIDADES

meio ambiente

Santo André realiza limpeza em todos os lagos do Parque Central

A Prefeitura de Santo André deu início a um intenso trabalho de limpeza e desassoreamento dos lagos do Parque Central, localizado na Vila Assunção. Com investimento de R$ 1 milhão, estão sendo executadas obras de recuperação ambiental e estrutural do espaço. Em uma ação conjunta das secretarias de Manutenção e

Serviços Urbanos, Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) e secretaria de Meio Ambiente, a expectativa é de que até o fim do mês de novembro as intervenções sejam concluídas. O prefeito Paulo Serra visitou o parque e conferiu de perto o trabalho dos funcioná-

rios nos lagos. “Começamos nesta semana uma grande obra neste parque, atendendo uma demanda de muito tempo dos frequentadores, que era a questão do esgoto que era derramado no parque causando mal-estar entre os usuários. Temos um grande projeto de melhorias dos equipamentos da cidade e todos

os parques serão contemplados”, destaca. Todos os outros parques da cidade também receberão melhorias nos próximos meses. Uma das ações voltadas à recuperação dos lagos do Parque Central é a implantação de nova extensão de rede de esgotos, por meio do Semasa. A ligação das

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residências vizinhas na rede coletora está em fase final, o que vai eliminar definitivamente o problema de despejo de resíduos nos lagos. Foram instalados cerca de um quilômetro de novas tubulações, que passarão a captar os esgotos produzidos pelos imóveis da rua Gamboa e que dão fundos para o parque.


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cidades

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acontece

Em São Bernardo, Prefeitura realiza ação em prol do Outubro Rosa

A Prefeitura de São Bernardo realizou, no sábado (21), uma ação em prol do Outubro Rosa. Todas as 34 Unidades Básicas de Saúde, funcionaram das 8h às 17h, exclusivamente, para realizar exames preventivos de câncer de mama e colo de útero. O prefeito Orlando Morando esteve na UBS Planalto, acompanhado do secretário de Saúde, Dr. Geraldo Reple, e aproveitou para incentivar as mulheres. “Precisamos conscientizar a população sobre a importância dos exames preventivos. Descobrir a doença logo no início é essencial para a eficácia do tratamento e também da cura. Estamos investindo para melhorar a saúde como um todo, mas

precisamos do apoio da população, vamos incentivar todas as mulheres a procurarem as unidades de saúde e realizarem os exames. Juntos, iremos ajudar a salvar a vida de muitas delas”, ressaltou o prefeito. Já o secretário da Pasta de Saúde, alertou sobre o trabalho que o município vem realizando para ampliar o tratamento das mulheres que tratam o câncer. “São Bernardo possui o centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher, o CAISM. Nesse ambulatório, atendemos cerca de 3 mil pacientes por mês e acompanhamos 68 que estão em tratamentos oncológicos. As mulheres recebem todos o atendimento necessário e são

acompanhadas por uma equipe de psicólogos e terapeutas, que as ajudam a superar o trauma e a doença” apontou Reple. A aceitação do público foi favorável, as mulheres comparecem em peso e aprovaram a ação promovida pela prefeitura. Ao longo do sábado, foram realizados mais de três mil atendimentos. A dona de casa Vera Lúcia Oliveira Trindade, de 47 anos, fez questão de ir até a unidade e realizar os exames preventivos. “Tenho parentes próximos e amigas lutando contra o câncer. Assim que eu fiquei sabendo dessa campanha, fiz questão de participar. Temos que apro-

veitar todas as oportunidades que temos e cuidar da nossa saúde, realizo esses exames todos os anos e sei o quanto eles são importantes”, disse Vera. A diarista Luciana Gonçalves, de 54 anos, foi uma das primeiras a passar por atendimento. Ela elogiou a campanha e agradeceu o carinho que recebeu na unidade. “Já passei por atendimento e agora estou indo embora tranquila, agora eu sei que a minha saúde está em dia. Todos os profissionais foram extremamente carinhosos e atenciosos comigo. Além disso, eles me explicaram o jeito certo de fazer o autoexame e também a importância dele.

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Agora, vou transmitir essa informação a todas as mulheres que conheço”, explicou. Outras ações A Prefeitura vem realizando ações em prol da saúde da mulher. Esse ano, o município recebeu, pela primeira vez, a Carreta Mulheres de Peito do Governo do Estado. O equipamento permaneceu por 45 dias na cidade e realizou mais de 1.500 exames. Além disso, durante a semana da mulher, no mês de março, também foram realizados mais de 7 mil atendimentos e ofertados consultas com ginecologistas, coleta de Papanicolau, exames das mamas, testes rápidos de HIV, Hepatite, entre outras.


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política

contexto

Aliados agora admitem Doria no governo de SP

O grupo político do prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) passou a admitir rerservamente a hipótese de o prefeito se candidatar em 2018 ao governo de São Paulo e não mais à Presidência da República. A hipótese que antes era descartada pelos correligionários mais próximos de Doria encontra apoio até do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que vê a composição entre os dois como uma forma de pavimentar de vez sua candidatura ao Palácio do Planalto no próximo ano. Até o início deste mês, Doria e seus auxiliares diretos rechaçavam com veemência essa possibilidade. Porém, integrantes do grupo de Doria resolveram aconselhar o prefeito a buscar a composição com Alck-

min ao mesmo tempo que a popularidade do prefeito começou a sofrer desgaste conforme as mais recentes pesquisas. Doria deve ainda mudar de estratégia e reduzir o número de reuniões internas para intensificar agendas públicas na capital. Até agora, Doria só trabalhava com um cenário: a disputa pela Presidência da República no ano que vem. A solução de uma aliança entre Alckmin e Doria teria a vantagem ainda de pacificar a legenda em São Paulo e consolidaria o nome do governador internamente no PSDB. Questionado sobre esse cenário, Doria deixa uma porta aberta. “Toda solicitação que venha do governador Geraldo Alckmin

vai merecer meu respeito e atenção”, disse o prefeito ao Estado em entrevista publicada na semana passada. Segundo a mais recente pesquisa Datafolha, Doria tem 32% de aprovação, 26% de rejeição e 40% de avaliação regular entre os paulistanos. Há quatro meses, ele tinha 41% de avaliação ótima/boa, 22% de ruim/ péssima e 34% de regular. Além da pesquisa que detectou um aumento da rejeição à gestão Doria, no entorno do prefeito a avaliação reservada é de que Alckmin tem, hoje, amplo favoritismo em uma eventual prévia, e que o desgaste de disputar o Palácio do Planalto por outro partido seria grande. A

movimentação recente do governador, que disse na sexta-feira, 20, que se prepara para concorrer à Presidência em 2018, deixou claro que o debate interno agora se dará diretamente. Faltando um ano para as eleições, o Palácio dos Bandeirantes “colocou o bloco na rua” e vai nacionalizar o discurso do governador. Já o discurso no entorno de Doria e Alckmin sobre a disputa em São Paulo converge: com a retaguarda do Palácio dos Bandeirantes, o prefeito seria o nome mais forte do PSDB na disputa. Para Alckmin, é mais fácil o eleitor aceitar que o afilhado “saia da capital para ajudar São Paulo” do que se arriscar

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em uma disputa nacional. A resistência de Doria demonstrada até agora a aceitar essa possibilidade, no entanto, abriu espaço no PSDB para outros interessados em concorrer ao Bandeirantes. O senador José Serra (SP) já disse interlocutores que avalia disputar a indicação e está conversando com prefeitos do interior. Além dele, o cientista político Luiz Felipe d’Avila, o secretário estadual de Saúde, David Uip, e o secretário de Desenvolvimento Social de São Paulo, Floriano Pesaro, também manifestaram interesse no cargo. Procurado, o prefeito afirmou que permanecerá trabalhando por São Paulo e que não iria comentar o posicionamento dos aliados.


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política

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lava jato

Governo promete retaliar ‘infiéis’ após votação de denúncia

O governo está disposto a retaliar os deputados da base aliada que não apoiarem o presidente Michel Temer na votação da segunda denúncia contra ele, marcada para a próxima quarta-feira (25), no plenário da Câmara. Em reunião realizada na noite deste domingo (22), com Temer, no Palácio da Alvorada, ministros e líderes governistas avaliaram que a votação de quarta representará o mais importante teste de fidelidade da base e servirá para medir com quem o Palácio do Planalto pode ou não contar de agora em diante. Embora a ameaça não esteja sendo feita publicamente, auxiliares de Temer afirmam que os infiéis perderão cargos no governo, o que pode levar à necessidade de uma reforma ministerial. O diagnóstico é que a pressão do Palácio do Planalto servirá para parlamentares indecisos reavaliarem posições, porque os partidos não vão querer perder

postos estratégicos às vésperas do ano eleitoral de 2018. A maior incógnita, até agora, diz respeito ao PSDB. Em 2 de agosto, na votação da primeira denúncia apresentada pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra Temer, por corrupção passiva, os tucanos se dividiram. Na ocasião, 22 deputados do PSDB foram a favor do arquivamento da acusação, mas 21 se posicionaram pela abertura do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). À época, afilhados políticos de infiéis perderam cargos de segundo e terceiro escalões, mas os tucanos foram poupados. O PSDB comanda quatro ministérios (Cidades, Secretaria de Governo, Relações Exteriores e Direitos Humanos) e, desta vez, vai liberar o voto da bancada. O Planalto espera o apoio da ala pró-Aécio Neves, já que o governo trabalhou para que os senadores aliados mantivessem o mandato do tucano, que havia sido afas-

tado do cargo por decisão da Primeira Turma do Supremo. Após muitas articulações políticas, a equipe de Temer também acredita que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ajudará o Planalto na quarta-feira, ao contrário do que fez na votação de 2 de agosto, quando orientou a bancada a se posicionar contra o presidente. Em entrevistas recentes, Alckmin classificou a nova “flechada” de Janot contra Temer como “inepta”. A denúncia, por obstrução da Justiça e organização criminosa, teve como eixo as delações do empresário Joesley Batista e de outros executivos da J&F, além do depoimento do corretor Lúcio Funaro, apontado como operador do PMDB. Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) também são alvo da investigação e foram denunciados por organização criminosa. Temer vai se reunir com líderes da base aliada nesta

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segunda e terça-feiras. Dez ministros que são deputados já foram exonerados temporariamente e retornaram à Câmara para ajudar o governo e pedir votos a favor de Temer.

votar propostas polêmicas, como a reforma da Previdência, mesmo que ela se resuma à redução da idade mínima para a concessão da aposentadoria e à quebra de privilégios.

Pelas contas do Planalto, o presidente pode ter agora cerca de 240 votos, 23 a menos do que os 263 obtidos quando a primeira denúncia foi apreciada na Câmara. Mesmo assim, a avaliação é de que, passada essa etapa, o governo conseguirá recuperar fôlego para retomar projetos importantes.

Padilha e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, insistem, porém, que as mudanças da Previdência entrem na pauta da Câmara já em novembro, sob o argumento de que tudo ficará mais complicado no ano eleitoral de 2018. Os dois sustentam, ainda, que, sem essa reforma, as contas não fecham e não será possível retomar o crescimento.

Com essa expectativa, a equipe de Temer já prepara o “day after” da crise e vai lançar o mote “Agora é Avançar”. O slogan aparecerá em campanhas publicitárias, discursos, programas e também nas redes sociais. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem dito a Temer que é preciso criar rapidamente uma agenda de desenvolvimento. Maia argumenta que, com uma base fragilizada, será muito difícil

Além de Padilha e Meirelles, participaram da reunião com Temer, neste domingo, os ministros Moreira Franco, Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Dyogo Oliveira (Planejamento). Estavam presentes, ainda, os líderes do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e no Congresso, André Moura (PSC-SE), e o deputado Carlos Marun (PMDBMS), relator da CPI da JBS.


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política

contexto

As armas do presidente: Tudo para derrubar a segunda denúncia

Confiante que a Câmara dos Deputados irá arquivar a segunda denúncia em que é alvo, o presidente Michel Temer e aliados se esforçam às vésperas da votação para garantir o placar mais favorável possível ao Planalto. Diante da insatisfação de alguns deputados da base, a expectativa é que o peemedebista consiga cerca de 240 apoios, mais de 20 a menos do que os 267 conquistados em 2 de agosto, quando o plenário barrou as investigações sobre inquérito que o acusava de ser o destinatário final de R$ 500 mil em propina. A acusação analisada agora é de obstrução à Justiça e formação de organização criminosa. De acordo com o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Temer e integrantes do chamado “PMDB da Câmara”, incluindo os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria de Governo), organizaram esquema que movimentou R$ 587 milhões de propina. A expectativa é que o plenário decida sobre a segunda denúncia nesta quarta-feira (25). São necessário 342 votos para afastar Temer. Ou seja, o presidente precisa de 171 aliados para se salvar. Na última quartafeira (18), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) recomendou o arquivamento da denúncia, por 39 votos a 26. A escolha do relator, Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), e as trocas para garantir que os integrantes do colegiado integrassem a base aliada foram determinantes para alcançar o resultado positivo. Conheça as estratégias usadas por Temer: 1. Cargos e emendas Assim como na primeira denúncia, o Planalto intensificou a liberação de cargos e de emendas parlamentares para agradar a base. A liberação desse tipo de verba para ações nas bases eleitorais, como construção de obras e compra de ambulâncias é obrigatória, mas obedece a um calendário. De acordo com dados da ONG (Organização Não Governamental) Contas Abertas, cerca de R$ 812,1 milhões foram empenhados em outubro. O valor é 314% maior do que o do mesmo período do ano passado, quando foram liberados R$ 257,9 milhões. Em julho, mês em que a primeira denúncia foi votada na CCJ, foram R$ 2,4 bilhões. Entre junho e julho deste ano, a soma chega a R$ 4,4 bilhões, valor 4.400%

maior que o montante liberado nos primeiros cinco meses do ano, equivalente a R$ 100 milhões. O ministro Eliseu Padilha tem atuado junto com Antônio Imbassahy, da Secretaria de Governo, a fim de atender a deputados insatisfeitos com o tucano. Temer também tem intensificado as agendas com parlamentares. Em 3 de outubro, ele admitiu a articulação diante da segunda denúncia. Temer também enviou uma carta aos deputados em que se diz indignado e fala de uma conspiração para derrubá-lo. A atenção é especial para PP, PR, PTB e PRB, todos com ministérios. O PSD, que ocupa a pasta de Ciência e Tecnologia, deu 22 votos favoráveis ao Planalto na primeira denúncia. Agora, o deputado Delegado Éder Mauro (PSD-PA), favorável ao presidente antes, afirmou que a segunda denúncia tem indícios contrários “consistentes”, como perícia contábil, grampos autorizados e delações homologadas. O deputado Expedito Netto (PSD-RO) também mudou de ideia. Há risco de o Planalto perder até sete votos no partido. 2. O time de ministros Assim como na primeira denúncia, Temer exonerou ministros que são deputados federais licenciados para voltarem à Câmara. A presença de Imbassahy no Congresso também facilita a negociação de emendas. Na última sexta-feira (20), além do tucano, foram exonerados Bruno Araújo (Cidades), Leonardo Picciani (Esporte), Marx Beltrão (Turismo), Maurício Quintella Lessa (Transportes), Mendonça Filho (Educação), Ronaldo Nogueira (Trabalho) e Sarney Filho (Meio Ambiente). Integrantes de partidos que deixaram a base, Fernando Bezerra Filho (Minas e Energia) e Raul Jungmann (Defesa) foram exonerados na quarta, mas Jungmann retornou ao posto na sexta. A intenção é que ocupassem vagas do PSB na CCJ, mas a manobra foi driblada por deputados do partido contrários a Temer. 3. Operação Aécio A oposição acusa Temer de atuar para manter o mandato do senador Aécio Neves (PSDBMG) em troca do apoio de tuca-

nos aliados do mineiro. Com o partido dividido, na primeira denúncia foram 22 votos a favor e 21 contra o peemedebista, a expectativa é que o placar se mantenha o mesmo na bancada. “O Aécio foi salvo lá ontem, e o PSDB desmoralizado vai pagar a conta”, afirmou o deputado Ivan Valente (Psol-SP) no dia da votação na CCJ. O relator, Bonifácio de Andrada, é do PSDB de Minas, assim como Paulo Abi-Ackel, relator do parecer vencedor na primeira denúncia, também favorável ao arquivamento das investigações. Na terça-feira, o Senado derrubou a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que estabeleceu recolhimento domiciliar noturno e afastamento do mandato de Aécio. Na véspera da votação, Temer se encontrou com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDBCE). Dos 22 senadores do PMDB, 18 votaram para proteger o tucano. Tanto Eunício quanto o PSDB negaram qualquer acordo. De acordo com as investigações, Aécio pediu R$ 2 milhões à JBS. O novo afastamento do senador agravou a insatisfação da ala do partido contrária ao governo, que pressiona para que ele deixe definitivamente o comando da sigla. O tucano está licenciado da presidência da legenda desde maio, quando veio a tona a delação da JBS. 4. Pressão do PMDB Diante da punições a peemedebistas na primeira denúncia, deputados do partido estão mais pressionados a apoiarem Temer. O partido fechou questão para garantir votos. Na primeira votação, seis integrantes da bancada foram punidos por votarem a favor do recebimento da denúncia. Os deputados Vitor Valim (CE), Jarbas Vasconcelos (PE), Celso Pansera (RJ), Laura Carneiro (RJ), Sérgio Zveiter (RJ) e Veneziano Vital do Rêgo (PB) foram suspensos por 60 dias das funções partidárias. A determinação da Executiva comandada pelo presidente do partido e líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR), foi divulgada em 10 de agosto. Zveiter, relator da primeira denúncia contra

Temer, em que recomendou a continuidade das investigações, trocou o PMDB pelo Podemos. 5. Reforma afrouxada A equipe econômica já admite ceder na reforma da Previdência a aprovar apenas pontos mínimos. São necessários 308 votos para medida passar, bem acima dos 240 esperados para apoiarem Temer na segunda denúncia. Ficariam de fora o aumento da idade para idosos receberem o BPC (Benefício de Prestação Continuada) e as exigências para o trabalhador rural se aposentar de 60 anos para homens) e 57 anos para mulheres, com 15 de contribuição, de acordo com a Folha de São Paulo. Seriam preservadas a idade mínima (65 anos para homens e 62 para mulheres), o tempo de contribuição de pelo menos 25 anos e uma regra de transição. Segundo estimativas extraoficiais, a aprovação dos três pilares deve preservar cerca de 75% da economia prevista de R$ 600 bilhões em dez anos.Com o recuo, o Planalto espera aprovar a reforma na Câmara em novembro, para que o Senado conclua a votação até 22 de dezembro. O relatório foi aprovado na comissão da Câmara em maio e está parado desde então. Quanto mais próximo das eleições de 2018, maior a resistência de parlamentares para aprovar medidas consideradas impopulares. O governo também deve adiar para depois do dia 25 o envio de medidas de ajuste fiscal a servidores anunciadas em agosto. O pacote incluiu achatamento da remuneração inicial, aumento da contribuição ao regime próprio de previdência e adiamento do reajuste salarial. A expectativa do Ministério do Planejamento é que em dez anos, a reorganização de carreiras no funcionalismo garanta uma economia acumulada de R$ 70 bilhões. 6. Trabalho escravo A portaria editada na segundafeira (16) pelo Ministério do Trabalho que dificulta a fiscalização do trabalho escravo é apontada pela oposição como uma forma

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de agradar a bancada ruralista às vésperas da votação da segunda denúncia. A Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) conta com 213 deputados. Em nota, a Frente defendeu a mudança, mas negou negociações com o governo. “A portaria publicada pelo Ministério do Trabalho vem ao encontro de algumas pautas da FPA e diminui a subjetividade da análise. No entanto, não participamos de nenhuma tratativa com o Poder Executivo sobre o assunto”, diz o texto. Presidente da bancada, o deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), sustenta que a portaria deixa claro o que é trabalho escravo. “Você não pode simplesmente rasgar a história de um empresário devido à autuação de um fiscal. É preciso ter uma segunda oportunidade ou pelo menos a uma defesa. A portaria, de forma temporária, pode trazer mais segurança jurídica. Isso protege até o trabalhador”, afirmou após almoço do grupo um dia após a publicação da portaria. A nova norma traz uma caracterização mais restrita do que seriam violações das adotadas antes. Ela também estabelece que a chamada “Lista Suja” do trabalho escravo só será pública com aval do ministro do Trabalho. Diante da repercussão negativa, que contou com posição contrária da ProcuradoriaGeral da República (PRG) e paralisação de fiscais em mais de 15 estados, o Planalto admite rever a portaria, mas só após a votação da denúncia. Nos últimos meses, o governo Temer tem ofertado oubras benesses ao setor. Em julho, decreto assinado pelo presidente definiu um marco temporal para a demarcação de terras indígenas. O conceito não considera etnias que foram, por exemplo, expulsas de suas terras e, até determinada data, não as ocupavam. O presidente também sancionou naquele mês a lei que tornou menos rígidas as regras para regularização fundiária de terras da Amazônia. Em agosto, foi a vez da medida provisória (MP) do Funrural que reduziu a alíquota de contribuição da previdência rural e permitiu o parcelamento de débitos em até 176 vezes.


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cultura

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programe-se

SESI Mauá recebe a banda Funky Town

No dia 27 de outubro, sexta, às 20h, o SESI Mauá recebe a banda Funky Town com o show A Essência do Funk, que promete ritmo e molejo. Com influências dos ícones do soul Ray Charles e James Brown, o grupo utiliza um som revigorado para retomar a origem da black music americana. Os ingressos são gratuitos. Com a proposta de transformar o show em uma aula de música e história, Funky Town interpreta o funk como gênero, cultura e parte da tradição

brasileira contando a história da música que deu voz às gerações de 1960 e 1970, por meio de conversas descontraídas e um repertório único. Funky Town faz um contraste entre as origens do funk e o gênero ostentação aclamado pela juventude, ressaltando, afinal, a essência desse ritmo: a cultura. Os músicos são da banda do cantor americano Jimmy “Bo” Horne etrazem arranjos únicos de canções de Michael Jackson e ícones nacionais. No telão, imagens que percorrem a trajetória do funk brasilei-

ro, desde Claudio Zoli até Ed Motta. A banda promete uma noite de ritmo e muito balanço! Ficha técnica Guitarra: Celso Ricardi | Baixo e vocal: Ricardo Parronchi | Bateria: Nilson Mano | Backing vocal: Fernanda Pagani | Tecladista adicional: Marcos Iahn Repertório Unchain my heart - Ray Charles I feel good - James Brown Não vou ficar - Roberto Carlos

Sossego - Tim Maia/ Coroné António Bento A lua e eu - Cassiano Dance across the floor Jimmy “Bo” Horne Na Rua. Na Chuva, Na Fazenda Hyldon Cada um, cada um / Francesa - Claudio Zoli BR 3 - Tony Tornado Olhos coloridos - Sandra de Sá Don’t stop ‘til you get enough - Michael Jackson Manoel - Ed Motta Encontrar alguém - Jota Quest

Foto: Divulgação

SERVIÇO Local: SESI Mauá - Av. Presidente Castelo Branco, 237, Zaira. Alvará 030100-0, válido até 31/08/2021 / AVCB 258896, válido até 31/08/2021 Data e horário: 27 de outubro, sexta, às 20h Capacidade: 2000 Duração: 70 minutos Classificação indicativa: Livre para todos os públicos Gênero: Popular Informações: 4542-8977 Entrada gratuita – Os portões serão abertos às 19h30 para entrada do público.


terça-feira, 24 de outubro de 2017

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10 esportes em campo

Azulão vence XV de Piracicaba por 2 a 1 no Anacleto Campanella

São Caetano e XV de Piracicaba jogaram neste sábado, no Anacleto Campanella, pelo confronto de ida das quartas de final da Copa Paulista. Ao término do duelo, o Pequeno Gigante venceu por 2 a 1 e agora pode avançar à semifinal com um empate no compromisso seguinte. O jogo Mais atento no começo da primeira etapa, o clube de Piracicaba abriu o placar logo aos dois minutos. Léo Carvalho cobrou falta, Rodrigo desviou de cabeça e fez 1 a 0.

Após o susto o São Caetano passou a valorizar a posse de bola e construiu boas oportunidades de gol. E, na base da insistência, Carlão deixou tudo igual aos 33 minutos do primeiro tempo. Ermínio tentou a conclusão, mas foi travado pela defesa. Carlão pegou a sobra, driblou o goleiro e finalizou forte para marcar pelo Pequeno Gigante. Inspirado, Carlão balançou a rede do rival novamente no segundo tempo. Aos

20 minutos da etapa final, Paulinho Santos lançou e encontrou Ermínio, que passou para o camisa de nº 11 marcar e definir o resultado final do embate. Na sequência, o São Caetano por pouco não aumentou a vantagem aos 26 minutos. Ermínio foi derrubado na grande área e o árbitro anotou a penalidade. O próprio cobrou, entretanto, Matheus acertou o canto e defendeu aquele que foi o último grande momento do jogo.

Sequência Com a vantagem do empate para avançar, o Azulão reencontra o Nhô Quim na próxima sexta-feira (27). O duelo será realizado no Barão de Serra Negra, às 20h. Ficha técnica: Arbitragem: Márcio Roberto Soares; Auxiliares: Luis Alexandre Nilsen e Vlamir Nunes da Silva; Público: 812 Renda: R$ 4.365,00 São Caetano: Paes; Alex Reinaldo, Sandoval, Eduardo

Foto: Divulgação

Luiz (Paulo Vinicius) e Thiago Pereira; Paulinho Santos, Régis, Ferreira (William Mineiro) e Nonato(Norton); Carlão e Ermínio Técnico: Luiz Carlos Martins XV de Piracicaba: Matheus; Danilo Melega, Rodrigo, Doni e Samuel(Pedrinho); Formigoni, Gilson, André Cunha e Léo Carvalho(Tito); Bruninho(João Victor) e Rafael Gomes Técnico: Evaristo Piza Gols: Rodrigo, aos 2’ do 1º(XV de Piracicaba), Carlão, aos 33’ do 1º; aos 20’ do 2º(São Caetano).


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esportes 11

futebol

Neymar diz que ficou revoltado e critica adversário e juiz

Durante o jogo entre Paris Saint-Germain e Olympique de Marselha, o atacante Neymar foi expulso por causa de um entrevero com Ocampos. Após a partida, ele comentou sobre o caso e criticou tanto o adversário quanto o juiz. “Tentei continuar na jo-

gada, mas sofri falta de novo e fiquei revoltado. Foi um golpe por trás e com o jogo parado. Acabei girando e tomando satisfações. Ele vaolorizou e fiz tudo que o árbitro queria, que era

aparecer”, afirmou Neymar. Enquanto esteve em campo, Neymar também chamou atenção em dois momentos: primeiro por ter feito um dos gols do PSG no empate por 2 a 2. Depois, por ter sido alvo de diversos objetos jogados

pela torcida do Olympique, quando foi cobrar um escanteio. Neymar comentou sobre isso e cobrou uma punição ao Olympique. Neymar recebeu assistência de Rabiot e fez primeiro gol do PSG (Foto: Getty Images)

Foto: Divulgação

“Eles jogaram o lanche completo: baguete, suco de laranja. coca e tudo. Eu não acho que faz parte do futebol. Se a federação acha, está errado”, opinou o brasileiro, que ficará fora do jogo entre PSG e Nice, por suspensão.


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12 são caetano acontece

FSS de São Caetano doa brinquedos e cria parceria com APMs Foto: Divulgação

De forma inédita em São Caetano do Sul, o Fundo Social de Solidariedade (FSS) São Caetano do Sul doou kits de brinquedos excedentes da Campanha Doe Brinquedos Novos e Compartilhe Alegrias para 42 APMs (Associação de Pais e Mestres) de EMIs (Escola Municipal Integrada) e EMEIs (Escola Municipal de Educação Infantil). O evento ocorreu na tarde desta quinta-feira (19/10), na sede do Fundo Social, e contou com as presenças do prefeito José Auricchio Júnior, da primeira-dama e presidente do FSS Denise Auricchio, de vereadores,

secretários municipais como a secretária Janice Paulino César, da Seeduc (Educação), e de pais e mães das APMs. “Essa ideia de reunirmos as APMs de EMIs e EMEIs da nossa cidade me deixou imensamente feliz, principalmente com a possibilidade de podermos compartilhar o nosso trabalho feito aqui no Fundo Social com todos vocês. A intenção desse encontro é podermos nos aproximar ainda mais com as APMs, que também realizam um enorme trabalho junto às escolas. Tenho certeza de que daqui sairá uma

grande parceria”, declarou a autora da ideia, a presidente do FSS Denise Auricchio. A ideia da primeira-dama de parceria entre Fundo Social e APMs para ações futuras foi compartilhada por Andréia Zucchi, 39 anos, da coordenadoria de Eventos a APM da EMEI Antônio de Oliveira, no Bairro Santa Maria, e representantes das 42 APMs no evento. “Nunca soube ter acontecido algum evento parecido com este em São Caetano, com o Fundo Social fazendo doação de brinquedos ou

qualquer outra coisa para as APMs das escolas. A ideia é sensacional, porque o Fundo Social nos deu a liberdade de podermos agir de acordo com o que achar melhor cada uma das escolas. Podemos fazer rifas ou outras ações para arrecadarmos um valor a mais para nossas escolas, tudo de acordo com a característica de cada uma das escolas”, disse Andréia. O prefeito José Auricchio Júnior fez questão de ressaltar seu apreço pelas APMs. “Este carinho não vem de hoje, é antigo. Desde minhas primeiras gestões que acom-

panho de perto o grande trabalho realizado por essas associações, pois vocês conhecem cada centímetro das escolas de seus filhos, têm muito carinho por elas e fazem o máximo possível pelas escolas. Tenho certeza absoluta de que essa parceria só vai engrandecer ainda mais o trabalho tanto do Fundo Social, que passará a contar com incansáveis parceiros, quanto a dedicação total das APMs, que já tinha uma grande parceira na Prefeitura e agora, especificamente, no Fundo Social que é um braço muito importante da Prefeitura”, finalizou Auricchio.


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mundo

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argentina

Macri vence eleições legislativas e amplia poder para projeto de ‘mudar Argentina para sempre’ Foto: Divulgação

Comandada pelo presidente da Argentina, Mauricio Macri, a coalizão governista saiu vitoriosa e fortalecida das eleições legislativas realizadas no domingo. A Cambiemos, coligação de Macri, ganhou em 13 das 23 províncias, incluindo lugares onde o peronismo imperou por décadas. Cerca de 40% dos votos foi para o grupo do presidente, segundo autoridades eleitorais argentinas. A ex-presidente Cristina Kirchner, do Unidad Ciudadana, é hoje o principal nome da oposição argentina e perdeu a batalha simbólica por força e poder político contra Macri. Apesar de ter assegurado uma das três cadeiras no Senado para representar Buenos Aires, Kirchner conquistou menos votos que Esteban Bullrich, exministro e aliado macrista. As eleições de domingo elegeram um terço dos

72 assentos do Senado e metade dos 254 deputados da Câmara argentina. As eleições deixam Macri em situação mais confortável para impulsionar reformas e negociar em melhores condições com peronistas, ainda que o presidente não tenha maioria absoluta no Congresso. O presidente, que vai buscar reeleição em 2019, já disse ter um projeto de longo prazo para tentar mudar a “Argentina para sempre”. No discurso de vitória, Macri, contudo, manteve um tom mais precavido. “Estamos apenas começando a transformar nossa querida Argentina”. Acredita-se que, com o resultado das eleições, Macri tenha mais poder para acelerar a velocidade das reformas, mas vai insistir em mudanças gradu-

ais, a passos mais lentos. “É um dia muito importante porque hoje confirmamos nosso compromisso com a mudança, que é um compromisso sério”, disse, na sede da Cambiemos. Macri também convidou a oposição para dialogar. “Sempre vamos escutá-los”, disse, ciente de que uma fatia cada vez maior do peronismo prefere negociar com ele do que se aliar novamente com Kirchner. A ex-presidente, por sua vez, projeta-se como protagonista da política argentina. Não apenas por ser uma das vozes anti-Macri mas também porque está sendo processada em vários casos de corrupção durante seu mandato presidencial, o que mantém seu nome nas manchetes da mídia argentina. A capacidade de Kirchner de aglutinar a imprensa e

interromper a “reforma de Macri”, no entanto, depende de sua gestão como senadora. Ela já começa em desvantagem porque não foi quem teve mais votos em Buenos Aires. Por que Macri ganhou A Argentina foi às urnas no meio de uma disputa entre base e oposição pautada pelo debate da morte de Santiago Maldonado, um artesão de 28 anos que desapareceu quando participava de um protesto em defesa de uma terra indígena - o corpo dele foi encontrado na semana passada num rio no sul do país. Em plena campanha, o sumiço do artesão desencadeou uma crise política uma vez que a oposição insinuou que Maldonado teria sumido ao fugir das forças de segurança do governo que reprimiam o protesto. Mas o Caso Maldonado parece não ter comprometido

a performance dos aliados do presidente Macri. Muita gente, no entanto, criticou a forma festiva com que os macristas comemoraram logo depois do resultado das eleições. Esperava-se uma celebração mais serena, mas acabou com dança e cúmbia. A vitória da coalizão Cambiemos é atribuída à divisão da oposição, à resistência ao nome de Cristina Kirchner - com índices de rejeição entre 60% e 70% - e à expectativa de que as reformas de Macri, em especial na área econômica, gerem resultados a médio prazo. Depois da recessão de 2016, os ajustes promovidos por Macri no início do mandato fizeram disparar a inflação, reduziram o consumo e aumentaram o deficit. Mas a economia argentina está acumulando pequenas melhoras este ano.


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14 economia evento

Orlando Morando abre 10ª Feira de Móveis da Jurubatuba Foto: Divulgação

Com expectativa de receber público superior a 30 mil pessoas, a 10ª Feira de Móveis da Jurubatuba, em São Bernardo, foi oficialmente aberta na sexta-feira (20), com presença do prefeito da cidade, Orlando Morando, e do presidente da Associação dos Lojistas da Jurubatuba e proprietário da loja Araucárias, Fauze Orra. Com apoio institucional da Prefeitura, o evento reunirá mais de 70 lojas, com artigos moveleiros e decorativos em promoção

até o dia 31 de outubro. “Este é um evento de importância comercial para o setor moveleiro que é uma das marcas da nossa cidade e uma das forças motrizes da economia local. Tenho convicção de que o pior da crise já passou, após quatro difíceis anos para a indústria e comércio, que voltam a crescer em ritmo acelerado. Participo desta abertura com sentimento de grande positividade e para mostrar toda a disponibilidade da Prefeitura em apoiar o setor moveleiro”, discur-

sou Morando, na abertura. Mantendo histórico de bons resultados durante realização da feira, o grupo de lojistas da via têm expectativa de obter, ao longo dos 11 dias de evento, o faturamento relativo a três meses de vendas. “São Bernardo foi, no passado, a grande capital dos móveis, mas hoje ainda ostenta as melhores lojas, que oferecem preços muito competitivos. A relação variedade, preço e localização é realmente um dos grandes diferenciais da nossa feira,

em relação a outros eventos com a mesma proposta”, destacou Fauze Orra. Tradição em São Bernardo, a Feira de Móveis da Jurubatuba contará com Festival Gastronômico de rua aos finais de semana, por meio de Food Trucks instalados ao longo da via. A Prefeitura disponibilizará ainda apoio no trânsito e reforço na iluminação pública da Rua Jurubatuba. Para auxiliar na organização do evento, agentes de trânsito e Guardas Civis Municipais (GCM) serão destacados para atuar no

local. As lojas ficarão abertas ao público diariamente sempre das 10h às 22h. Edição anterior A 9ª edição da feira, realizada entre os dias 19 de maio e 4 de junho deste ano, gerou, em média, um aumento de 70% no faturamento de vendas, além de ampla visitação às lojas da Rua Jurubatuba. Na primeira feira do ano, foram 72 lojas participantes, com os mais diversos produtos de mobiliário e aproximadamente 1.400 postos de trabalhos diretos.


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economia 15

cenário

Na crise, matrizes enviam R$ 60 bi para montadoras

Nos últimos dois anos, a indústria automobilística brasileira recebeu das matrizes US$ 18,7 bilhões, o equivalente a R$ 60 bilhões pela cotação atual. Esses recursos chegaram como empréstimos das matrizes para as filiais e como investimentos por meio do aumento de participação no capital. O dinheiro tem ajudado as empresas a cobrirem despesas como salários, compra de peças e investimentos. Até agosto, conforme dados do Banco Central (BC), o investimento direto no País no setor de veículos automotores, reboques e carrocerias foi mais que o triplo do registrado em 2012 e 2013, quando a venda de veículos foi recorde. Nos dois anos pré-crise, o setor recebeu R$ 17,7 bilhões (US$ 5,6 bilhões). Parte do dinheiro recebido nos últimos meses deve bancar os investimentos mais urgentes dentro dos planos recentes

anunciados pelas montadoras, que somam R$ 16,8 bilhões. Os dados do BC mostram também que os valores de empréstimos intercompanhias (concedidos pelas matrizes às filiais e que devem ser devolvidos posteriormente) são superiores aos ingressos em forma de participação no capital (dinheiro a fundo perdido). Para analistas, esse movimento mostra que as matrizes estão socorrendo as subsidiárias, mas acreditam na recuperação do mercado e na capacidade das empresas em honrar as dívidas futuramente. “Os empréstimos intercompanhias são a melhor forma de financiar os desenvolvimentos da indústria, uma vez que, embora os juros locais estejam caindo, ainda são elevados se considerarmos os padrões internacionais”, diz o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores

(Anfavea), Antonio Megale. Novos produtos A maior parte dos investimentos anunciados nos últimos meses para projetos até 2022 está sendo direcionada ao desenvolvimento de novos produtos, novas tecnologias e modernização das fábricas. Muito pouco vai para ampliação de capacidade produtiva, alvo do ciclo anterior de investimentos. Com a crise, a maioria das fábricas opera com elevada ociosidade. Segundo Megale, os primeiros sinais da recuperação da economia e do mercado automotivo são evidentes e é importante para as empresas continuarem com o processo de evolução dos seus veículos. “A indústria automobilística é movida por produtos, e quem não renova fica para trás”, diz Rodrigo Custódio, da consultoria Roland Berger. “Não vejo nesse momento

uma nova onda de investimentos, mas uma continuidade para manter os produtos atualizados, pois hoje os veículos são cada vez mais globais e é preciso manter as atualizações”, diz Marcelo Cioffi, da PwC. “De qualquer forma, demonstra que o Brasil continua sendo importante na estratégia global das companhias.” Custódio calcula que, para a produção de um novo carro, são necessários aportes de R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão. Para ele, grupos que demoraram a renovar a linha de produtos são os que mais perderam fatia de mercado. “Algumas esperaram para investir no momento de recuperação das vendas e outras não tinham caixa para isso.” Juros As empresas brasileiras normalmente têm prazos de cinco a dez anos para pagar os empréstimos das matrizes, a juros internacionais, menores que os

Foto: Divulgação

nacionais. Segundo o BC, parte do aumento do investimento direto para o setor “se deve a uma recuperação dos fluxos de investimento direto após a crise financeira internacional”. Também afirma que, pelas estatísticas disponíveis, não há indícios de que as empresas tenham usado porcentual desses recursos para investir no mercado financeiro local e se beneficiar do juro alto, uma hipótese que costuma se apontada para justificar o forte ingresso de divisas estrangeiras no País. Para o diretor-presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização (Sobeet), Luís Afonso Lima, os indícios são mesmo de que “as empresas do setor estão fazendo uso dos empréstimos intercompanhias em suas operações com vista a desenvolver produtos, fomentar exportações e desenvolver processos e produtos”.


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tecno

acontece

Santo André promove Semana da Ciência, Tecnologia e Inovação

Com o objetivo de promover o intercâmbio científico, tecnológico e inovador entre diversas instituições de pesquisa, a Prefeitura de Santo André promove entre os dias 24 e 26 de outubro, na Sabina, a Semana da Ciência, Tecnologia e Inovação. No evento, profissionais, estudantes, professores, empresários e especialistas da cidade e região estão convidados a participar de uma programação repleta de palestras e workshops. A abertura será feita nesta terça-feira (24) com um dos destaques da semana, a palestra Mulheres Empreendedoras, feita em parceria com a ACISA (Associação Comercial e Industrial de Santo André) e com a FACESP (Federação das Associações Comerciais do Estado São Paulo). O evento, ministrado pela empresária

e presidente do Conselho da Mulher Empresária da FACESP, Fadua Sleiman, tratará sobre a evolução do perfil da mulher empreendedora nos últimos cinco anos e o perfil da mulher consumidora. “Vamos falar para aquele que vende e para aquele que compra, oferecer a possibilidade para aquele que tem ou quer ter seu negócio próprio, saber de que forma investir. O perfil feminino é o principal consumidor. Queremos alinhar o perfil da mulher e vamos levar dados atualizados para que os empresários da cidade saibam da importância de entender o perfil do consumidor”, explicou Fadua. Outro ponto forte do evento será a exposição do carro E-Cub, projeto de veículo elétrico compacto e ecológico desenvolvido pelo

Senai, projetado para uma pessoa, que simplifica o deslocamento em centros urbanos. O objetivo do carro é criar uma alternativa sustentável, econômica e industrialmente viável para os problemas de engarrafamento, poluição e falta de vagas de estacionamento nas grandes cidades. Para isso, o automóvel possui em suas rodas traseiras motores elétricos de alto desempenho, baixo consumo e zero emissão de gases poluentes. Além disso, também conta com entradas de ar no parachoque, que alimentam dois geradores eólicos, suprindo energia para a Central Multimídia, faróis e lanternas de LED, além de luzes diurnas de posicionamento. O encerramento do evento será na quinta-feira (19), às 19h, com a entrega do Prêmio Santo André de

Inovação, que conta com a participação de projetos inovadores desenvolvidos por alunos ou empresas, nas categorias: acadêmico, empresarial e empresarial – micro e pequenas empresas. A Semana da Ciência, Tecnologia e Inovação deverá ser um marco para o desenvolvimento tecnológico no município pelo estímulo dado aos jovens e adultos em prol da educação científica, com a participação de escolas, universidades e instituições de classe que estejam relacionadas ao tema da ciência e tecnologia. Para participar do evento basta realizar a inscrição por meio do link [bit.ly/semanadainovacao17]bit.ly/semanadainovacao17. A entrada é mediante a doação de 1 kg de alimento não perecível ou 1 brinquedo, que será destinado ao Fundo Social de

Foto: Divulgação

Solidariedade de Santo André. A Sabina fica na rua Juquiá, altura do número 135. Desenvolvimento - A atual administração tem colocado a inovação como um propulsor para o desenvolvimento da cidade. Uma prova disso é a implantação do Parque Tecnológico e do projeto Santo André – Cidade Inovadora. Como reconhecimento dos esforços da atual gestão, por meio da secretaria de Desenvolvimento Econômico e Geração de Emprego, um grupo de cerca de 40 alunos e dois professores de MBA da Universidade de Pittsburgh, dos Estados Unidos, visitaram Santo André em agosto para conhecer melhor o Cidade Inovadora. Além dos estrangeiros, o evento contou também com a participação de representantes de algumas das principais empresas da cidade.


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