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Sanko Espumas traz 300 novos empregos para São Bernardo
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NESTA EDIÇÃO
São Bernardo é 14ª cidade com mais internações devido automedicação.
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Sindicalista do ABC baleado em Curitiba recebe alta Pág. 03
ABC
Quinta-feira, de 2018 Quarta-feira, 3 21dedemaio outubro de 2015 Edição 2775 2125 Ano XI IX
Fim do foro privilegiado ameaça 12 senadores e 36 deputados
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Levantamento feito pelo jornal O Estado de S.Paulo mostra que pelo menos 12 senadores e 36 deputados com inquéritos abertos no Supremo Tribunal Federal no âmbito da Operação Lava Jato ficariam sujeitos à perda do foro privilegiado, segundo a interpretação da nova regra em votação no Supremo. Isso porque a maioria dos casos envolve investigações de recebimento de propina, via caixa 2, para políticos que já exerciam mandatos no Congresso e tentavam a reeleição ou novo cargo no Executivo.
Veja nesta edição a programação infantil completa de maio no Golden Square Shopping; tem ainda evento especial para o Dia das Mães
Pintassilgo: processo retomado
DESTAQUE SQN
ACONTECE MP reabre inquérito arquivado em março que apurava riscos de prédio que desabou. . Pág. 05
ESPORTES Palmeiras já tem 30 jogadores emprestados em 2018; veja a lista completa. Pág. 10
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Diadema e Mauá aparecem entre cidades mais violentas do Estado.
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ECONOMIA
Prefeitura de Santo André assina contrato para elaboração de projeto de contenções da área. Pág. 06
Gastos do governo em saúde ficam abaixo do mínimo no 1º trimestre de 2018. Pág. 15
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2 EDITORIAL
Inferno urbano e oportunismo
PASSANDO A LIMPO Foto: Divulgação
NOVO PEDIDO Em petição ao presidente do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região
(TRF-4), desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores, a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu efeito suspensivo aos recursos especial e extraordinário encaminhados em 23 de abril ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que Lula deixe a prisão. O documento foi encaminhado na última segunda-feira (30) ao TRF-4, o Tribunal da Lava Jato.
EFEITO SUSPENSIVO “Requer o recorrente, portanto, a atribuição de efeito suspensivo aos
recursos especial e extraordinário, a fim de que seja imediatamente suspensa a execução da injusta e estapafúrdia reprimenda estabelecida pelo acórdão recorrido, e seus efeitos secundários”, traz a peça. Os advogados reforçam que a condenação de Lula “é absolutamente insubsistente, tendo sido violados as normas legais previstas”.
ALEGAÇÃO “Vê-se que o recorrente foi vítima de excesso de acusação; foi, ainda,
julgado por juiz de exceção, que conduziu o feito com parcialidade e, sempre em prejuízo da ampla defesa, desrespeitou os limites do devido processo legal”, afirma a defesa. Os advogados sustentam que tanto o recurso especial como o extraordinário demonstraram que os acórdãos proferidos pela 8.ª Turma do TRF-4 violaram “diversos dispositivos legais e constitucionais”.
Rua José Versolato 111, Torre B- Conjunto 802 - SBC CEP 09750-730 Tel: 23791915
O trágico incêndio que acabou no desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, de propriedade da União, no centro de São Paulo, desocupado desde 2001 e que já foi sede da Polícia Federal, descortina mais uma vez os problemas da habitação urbana, da população em situação de rua e de movimentos de habitação que fazem de pessoas desesperadas massa de manobra político-eleitoral. Felizmente, apenas uma pessoa morreu no desastre e os desabrigados já encontraram um primeiro conforto na caridade de vizinhos, que se organizaram rapidamente para prestar os primeiros auxílios. Segundo a prefeitura do município, cerca de 150 famílias com 400 pessoas que moravam irregularmente no local, um quarto delas estrangeiras, já haviam sido cadastradas pela Secretaria de Habitação. O Ministério Público decidiu reabrir o inquérito que investigava as condições de segurança do prédio, arquivado em março deste ano sem conclusões. Para piorar o quadro, há notícias de que dois líderes do Movimento de Luta Social por Moradia (MLSM) recolhiam entre R$ 250 e R$ 400 mensais de aluguel dos moradores. A prática é comum em movimentos que invadem imóveis e a destinação do dinheiro, pouco transparente. De fato, a precariedade da habitação nos grandes centros urbanos brasileiros não é novidade. Mais de 400 mil domicílios da capital paulista estão em favelas e 385 mil, em loteamentos irregulares. Quase 30 mil famílias recebem auxílio-aluguel da prefeitura de São Paulo, mas os altos valores na região central da cidade, que concentra as melhores ofertas de emprego, serviços e lazer, engole a renda das famílias mais pobres e as empurra para as garras de “lideranças sociais” nem sempre bem intencionadas.
Tampouco se desconhece que o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) foi leniente ao extremo com invasões de propriedade durante sua gestão, entre 2013 e 2016. Não é razoável que líderes de “movimentos sociais” que agem ao arrepio da lei e seguem a trilha aberta pelo MST há tantas décadas sejam louvados como representantes da vontade popular e adulados pelas autoridades públicas. Seja como for, o inchaço urbano é uma realidade que se repete em outras grandes cidades brasileiras e do mundo todo, que passou por um intenso processo de urbanização durante o século XX. De acordo com o último censo do IBGE, de 2010, 84% dos brasileiros vivem em cidades, um número que se aproximaria de 90%, segundo algumas projeções. Desde 2007, pela primeira vez na história da humanidade, a maioria da população do planeta vive em aglomerados urbanos. Esse é um cenário por ora irreversível e que exige soluções criativas em planejamento urbano e descentralização da malha metropolitana. Mas há um problema urbano ainda mais urgente a ser resolvido, que são as pessoas em situação de rua, muitas delas em uma condição de miserabilidade da qual dificilmente poderão sair sozinhas. Em São Paulo, o último levantamento oficial da prefeitura, divulgado em abril de 2016, apontou 15.095 pessoas morando nas ruas, a maioria na região central. Os últimos números nacionais sobre o tema, de 2008, identificaram 31 mil pessoas nessa condição. Uma pesquisa do Ipea, extrapolando dados demográficos de 2015, estima hoje essa cifra em cerca de 100 mil. A falta de dados consistentes dificulta diagnósticos e soluções.
FRASES
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Samanta Schmütz, comediante e atriz
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cidades
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acontece
Sindicalista do ABC baleado em Curitiba deixa hospital Baleado no pescoço no último sábado (28) dentro de um acampamento levantado em Curitiba (PR) em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Jefferson Lima de Menezes, 38, teve alta do hospital na tarde da última terça-feira (1). Jefferson é presidente do Sindicato dos Motoboys do ABC, localizado em Santo André.
lista foi alvejado por um homem a pé, por volta das 4h do último sábado. Durante investigação, a perícia encontrou seis cápsulas de uma pistola calibre 9 mm no local. Além do Jefferson de Menezes, mais uma pessoa foi atingida durante o atentado. Márcia Koakoski, 42, é advogada e foi ferida de raspão no ombro, após uma bala estilhaçar um banheiro químico.
Após ser baleado, o militante foi internado na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) Hospital do Trabalhador, na capital do Paraná. Jefferson é casado, pai de quatro filhos e atua como segurança voluntário do acampamento, que se tornou uma vigília em solidariedade ao presidente petista preso no dia sete de abril.
Durante depoimento na delegacia, a advogada, que é da cidade de Xangri-Lá (RS), disse que o crime foi antecedido por um bate-boca e que o autor do disparos chegou a realizar ameaças de morte aos militantes.
Câmeras de segurança apontam que o sindica-
A pessoa responsável pelo disparo ainda não foi
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identificada pela pollícia.
O chefe do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), delegado Fábio Amaro, afirma que o caso está sendo investigado como tentativa de homicídio. Jefferson deve prestar depoimento ainda nesta semana. O caso Depoimentos de pessoas que frequentam o acampamento desde o início do mês dão conta de que o presidente do Sindicato dos Motoboys está no local desde o dia em que Lula se entregou à PF (Polícia Federal) como cumprimento de uma determinação judicial. O acampamento foi instalado no bairro Santa Cândida, a menos de um quilômetro do prédio da PF onde Lula está preso.
estatística
Região teve 10 acidentes de trabalho por dia em 2017 A cada dia do ano passado, 10 moradores do ABC pediram afastamento no emprego por conta de acidente no trabalho. Os números são do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, vinculado ao Ministério Público do Trabalho. O último sábado (2) correspondeu ao Dia Internacional das Vítimas de Acidente de Trabalho, uma data criada para reiterar a importância de equipar o trabalhador com toda segurança necessária. Em 2017, 20 pessoas morreram durante o horário de serviço e por conta da atividade praticada. São Bernardo foi a cidade que registrou maior número de afastamentos, com 1.164 pessoas.
Santo André e Diadema lideram o ranking de mortes no trabalho, com cinco óbitos cada uma. Estado No Estado de São Paulo, 53.360 pessoas pediram afastamento por motivo de acidente. O número representa gasto anual de mais de R$ 335 milhões. Os setores que mais comunicaram acidentes foram os de atividade e atendimento hospitalar (10%) e comércio varejista (3%). Já as lesões mais comuns são corte e ferida (21%). O índice de contusão e esmagamento fica na segunda posição, representando 17% dos casos. Fraturas correspondem a 16% das ocorrências.
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CIDADES
saúde
São Bernardo é 14ª cidade com mais internações devido automedicação
Os medicamentos de venda livre, presente nas prateleiras das farmácias, não precisam de receita para serem comprados. No entanto, venda livre não quer dizer necessariamente consumo livre. Remédios para gripe, dor de cabeça e má-digestão têm efeitos colaterais mais brandos, mas seu uso sem acompanhamento ou orientação pode causar danos à saúde. Últimos dados do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), vinculado ao Ministério da Saúde, mostram que, no ano passado, São Bernardo foi a 14ª município com maior número de caso de internação por automedicação no país, a frente de grandes cidades como Belo Horizonte, Brasília e Olinda.
Tipos Segundo Anthony Wong, diretor médico responsável pelo Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas, existem dois tipos de automedicação. Uma delas é a responsável, quando a pessoa ingere um remédio que ela já conhece os efeitos colaterais, como nos casos de cólica menstrual ou enxaqueca. Segundo Wong, o procedimento é positivo pois auxilia na redução de custos da saúde pública, pois não há necessidade de a pessoa recorrer aos locais de atendimento. Outra, no entanto, diz respeito à prescrição de medicamentos por terceiros, como o caso de pais que medicam os filhos. Ainda segundo o médico, a ação pode ser perigosa
porque cada pessoa pode reagir de forma diferente a uma medicação. “Se a prescrição indevida de medicamentos é prejudicial e pode colocar em risco a vida das pessoas, as consequências também afetam o sistema público de saúde, podendo acarretar custos altos e desnecessários. No caso de medicamentos que dispensam prescrição médica, seu uso
deve ser por tempo limitado e, se os sintomas não cessarem, é imprescindível procurar o médico para uma avaliação detalhada” diz o médico. A Prefeitura A Prefeitura de São Bernardo informou, por meio de nota emitida pela Secretaria de Saúde, que o município trabalha com um projeto de uso racional de medicamentos.
“Todas as farmácias, das unidades de saúde possuem farmacêuticos e profissionais capacitados, que avaliam as receitas dos pacientes que retiram os medicamentos”, afirmou em nota. Também no documento enviado à reportagem, A Secretaria de Saúde garante que “para estes casos, também existe uma regra, onde o paciente pode re-
tirar os remédios apenas uma vez por mês, se ele tentar retirar com uma nova prescrição, o sistema avisa o profissional.” O órgão afirmou ainda que todos os profissionais da área da saúde orientam os pacientes sobre os perigos da automedicação. “Eles são alertados em só tomar os remédios com prescrição médica”, afirma, em nota.
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cidades
centro de SP
MP reabre inquérito arquivado em março que apurava riscos de prédio que desabou
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A Promotoria de Habitação e Urbanismo do Ministério Público de São Paulo decidiu reabrir na terça-feira (1), um inquérito arquivado em março que apurava eventuais riscos de segurança no Edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou na madrugada desta terça. A nota publicada pelo órgão confirma que as investigações foram reabertas devido ao desabamento do prédio. A investigação foi arquivada em março deste ano sem chegar a nenhuma conclusão nem determinar medidas para melhorar a segurança do local.
O inquérito civil havia sido aberto após uma representação feita ao MPE com base em informações colhidas junto à Ouvidoria Geral do Município e Prefeitura Regional da Sé em agosto de 2015. A representação foi assinada por um morador vizinho do prédio, Rogério Baleki. “Da minha janela, era possível ver uma fenda de 40 centímetros no prédio que desabou hoje”, disse ele ao jornal O Estado de S. Paulo. “O que eu vejo aqui é uma tragédia anunciada. Isso não é um acidente, é um crime”, disse. A investigação tam-
bém apurou que o local já havia sido alvo de uma ação de despejo, movida pela União, mas foi reocupado após a primeira reintegração de posse. informações Ainda em 2015, o MPE requisitou informações à Prefeitura e pediu que o Corpo de Bombeiros fizesse uma vistoria “com o objetivo de verificar as condições de segurança e se realmente existia algum risco para quem mora no local ou o frequenta, inclusive a possibilidade de desabamento”. A investigação teve seu prazo de conclusão prorroga-
do por quatro vezes, trocou de promotor e foi finalizada apenas em março deste ano, sem nenhuma conclusão. Na ocasião, a recomendação foi pelo arquivamento, recomendação essa baseada nos laudos apresentados. Atualmente, o processo está no Conselho Superior do MP, que pode aceitar o arquivamento ou devolver o processo para a promotoria de Habitação. Pronunciamento O Ministério Público deve se pronunciar sobre o arquivamento e os próximos passos a serem colocados em práti-
ca nesta quinta-feira. Incêndio O incêndio que atingiu o prédio de 24 andares no Largo do Paissandu começou à 1h30 e logo tomou conta do edifício. Os bombeiros foram chamados e trabalhavam para apagar o fogo e resgatar as vítimas quando ocorreu o desabamento. Oficialmente há uma pessoa desaparecida. As famílias que moravam no local foram enviadas para abrigos. Todas já estavam cadastradas em programa habitacional mantido pela Prefeitura.
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CIDADES
acontece
Em Santo André, Pintassilgo tem processo de urbanização retomado
Após inúmeras promessas não cumpridas ao longo dos anos, o processo de urbanização do núcleo Pintassilgo, comunidade carente próxima ao Parque do Pedroso e às margens da Represa Billings, em Santo André, finalmente dá sinais de que será iniciado. Um acordo firmado pela administração andreense, na semana passada, autoriza a elaboração do último projeto executivo pendente para a realização de melhorias no assentamento. Contratação De acordo com a Prefeitura, a contratação feita pela administração tem como objetivo a elaboração do projeto executivo de con-
tenções a serem realizadas na área (consolidação geotécnica) e elaboração do orçamento do lote a ser urbanizado. Ambas as ações, ainda segundo informações do Paço, vêm complementar “o projeto, para que seja possível buscar recursos junto aos governos federal e estadual, e assim realizar a obra de urbanização integral da área”. Cenário Atualmente, 1.452 famílias que residem no Pintassilgo estão cadastradas para serem contempladas com o projeto, sendo que aproximadamente 652 estão em alguma área de risco identficadas no lote.
Do montante total, cerca de 1.366 famílias devem ser removidas. Além disso, a proposta é recuperar as unidades de conservação ambiental do Parque do Pedroso e da Represa Billings. Investimento O investimento, também segundo informou a Prefeitura andreense, ainda não está definido, “já que há a necessidade do orçamento contratado nesta nova licitação”. A previsão inicial, contudo, era a de que fossem investidos algo em torno de R$ 140 milhões. Anunciada em 2011 pelo ex-prefeito Aidan Ravin (Podemos), a urbanização
do núcleo é antiga reivindicação de quem vive na área. As ações previstas no projeto são citadas pelos moradores como necessárias para a melhoria das condições de vida de toda a comunidade. Fala povo “Para se ter uma ideia, hoje os ônibus escolares sequer passam no bairro por conta da falta de infraestrutura. Fora isso, temos problemas de falta de saneamento básico e até de iluminação nas ruas”, relata a dona de casa Camila Regina Pereira, 30 anos. Moradora do núcleo há quase 25 anos, a dona de
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casa Maria Ozana Santos, 67, é uma das que mais lutam pela efetivação do processo de melhorias no bairro. “A nossa situação já foi bem pior, mas ainda não temos dignidade. Só queremos o básico. Uma comunidade onde nossas crianças possam brincar de forma tranquila e que tenha pelo menos esgoto tratado”, frisa. De acordo com a Prefeitura de Santo André, o início do processo de urbanização do bairro “se dará quando os projetos (contratados no mês passado) estiverem concluídos para seguir a captação de recursos e, por consequência, o início efetivo das obras”.
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POLÍTICA
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contexto
Fim do foro privilegiado ameaça 12 senadores e 36 deputados Levantamento feito pelo jornal O Estado de S.Paulo mostra que pelo menos 12 senadores e 36 deputados com inquéritos abertos no Supremo Tribunal Federal no âmbito da Operação Lava Jato ficariam sujeitos à perda do foro privilegiado, segundo a interpretação da nova regra em votação no Supremo. Isso porque a maioria dos casos envolve investigações de recebimento de propina, via caixa 2, para políticos que já exerciam mandatos no Congresso e tentavam a reeleição ou novo cargo no Executivo. É o caso, por exemplo, dos senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Gleisi Hoffmann (PT-PR) e dos deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ), Cacá Leão (PP-BA) e Celso Russomanno (PRB-SP). Todos negam uso de caixa 2 e afirmam que as doações foram contabilizadas dentro da legislação eleitoral. Especialistas alertam, no entanto, que a perda ou a manutenção do foro, para as autoridades, não deve ser automática. A decisão – mesmo que a nova regra seja confirmada, pelo plenário da Corte – deverá ser tomada caso a caso, de acordo com a interpretação dos magistrados sobre se o crime tem relação com o mandato do investigado. Para analistas, a definição de quando se dá essa relação pode levantar dúvidas e dificultar a aplicação da nova regra. Em seu voto, o relator da matéria, ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que o foro só deve ser observado nos casos de imputação de crimes cometidos no atual exercício do cargo e em razão dele. A tese, já seguida por outros sete ministros, deixa claro que um caso de agressão doméstica cometido por um parla-
mentar, por exemplo, não será mais julgado pelo Supremo, por não ter relação com o cargo. Mas não responde se um deputado em campanha pela reeleição suspeito de receber caixa 2 deve ter seu inquérito encaminhado à 1.ª instância. “Delimitar se o crime ocorreu no exercício do mandato não é difícil. O difícil é definir se ocorreu em razão do mandato. O parlamentar negociou e recebeu caixa 2 porque já estava no cargo? Essa foi a condição? Se esse foi o entendimento, então o caso continuará no STF. Mas cada juiz pode avaliar de uma maneira”, disse o mestre em Direito Público Ivar Hartmann, da FGV-Rio. Segundo estudo da instituição, apesar das dúvidas, só 5% das ações
penais contra autoridades que tramitaram entre 2007 e 2016 ficariam na Corte. Na visão de Fernanda de Almeida Carneiro, professora do Instituto de Direito Público de São Paulo, o voto de Barroso deixa claro as diferenças entre os casos que devem ficar e os que devem sair do Supremo, mesmo quando o crime foi de caixa 2. Segundo ela, a interpretação caso a caso não será difícil, apesar de necessária. “Uma pessoa que tenha recebido repasse indevido antes de se tornar deputado ou deputada não tem prerrogativa de foro porque o crime está relacionado à expectativa de cargo e não à função em si, que ainda não era ocupada. Já no caso de um político que, no exercício do seu mandato, recebe dinheiro para se
reeleger, aí sim há prerrogativa de foro”, afirmou, com base no voto de Barroso. Segundo Fernanda, o fim do foro é fundamental para “desafogar” os tribunais superiores, que não têm estrutura para julgar a quantidade atual de casos. “Na prática, o que acaba acontecendo é que pessoas com foro dificilmente são condenadas e os casos, em sua maioria, prescrevem. É uma sensação de impunidade muito forte.” Assegurar essa “limpa” dos processos que congestionam o Supremo seria um avanço para a Justiça na avaliação do professor do curso de Direito Público da PUC-SP Eduardo Martines Júnior. “O STF gasta tempo demais analisando crimes que às vezes nem deveriam
ser analisados ali.” O professor, no entanto, citou mais uma dificuldade de interpretação do voto de Barroso, desta vez relacionada à conexão de inquéritos. “Se estamos falando de alguém que cometeu crimes enquanto governador, deputado estadual e hoje é senador, por exemplo, que seja julgado pelo STF, conforme dita seu foro atual. Se a gente for pegar cada processo e ficar repartindo cada um para sua devida instância, a coisa não evolui.” Ainda assim, ele apontou que tudo será um mistério até que a questão seja definida pelo STF. “Só teremos certeza quando o acórdão for publicado. Não dá para prever todos os casos, o tribunal não irá estabelecer todas as possibilidades.”
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POLÍTICA
cenário
Diadema e Mauá aparecem entre cidades mais violentas do Estado
Estudo inédito produzido pelo Instituto Sou da Paz aponta que Diadema e Mauá estão entre as cidades mais violentas do Estado de São Paulo. O ranking é formado por 138 municípios paulistas com mais de 50 mil habitantes e, entre os critérios levados em conta para sua definição estão os registros de homicídios, latrocínios, estupros, roubos de veículos e de cargas – crimes que têm em comum a violência. O objetivo da publicação é mensurar a sensação de segurança dos locais analisados e ajudar gestores públicos a traçarem estratégias. Para quantificar a insegurança dos locais, a organização não governamental voltada ao combate da criminalidade no País criou o IEVC (Índice de Exposição a Crimes Violentos). Elaborado com base em estatísticas mensais apresentadas pela SSP (Secretaria da Segurança Pública) do Estado, o estudo mostra que tanto Diadema quanto Mauá apresentam IEVC acima de 20 pontos. Quanto menor a taxa de exposição a crimes violentos melhor é a colocação da cidade no ranking. Diadema apresenta o pior resultado da região, com média de 26,7 pontos e na 114º posição da tabela. Mauá, por sua vez, aparece em 79º lugar no ranking, com 22 pontos. As cidades apresentaram alta dos indicadores na comparação com as estatísticas em 2016. A cidade de Lorena, no Vale do Paraíba, lidera o levantamento da organização não governamental e, com nota 54,4, ocupa o último lugar na lista. Em contrapartida,
São José do Rio Pardo, também no Interior, é menos violenta do Estado – nota 8,3 e primeira posição no ranking. Para o diretor executivo do Instituto Sou da Paz, Ivan Marques, os indicadores além de servirem de “termômetro” para a população referente aos crimes violentos em suas respectivas cidades, também possibilitam que municípios, em parceria com o Estado, definam estratégias para reverter este quadro. “O levantamento, de certa forma, norteia o trabalho das cidades no combate à violência”, explica. A diferença de indicadores entre municípios do Grande ABC é citada. “Mesmo (as cidades) estando próximas, percebemos uma diferença. Com base nisso, órgãos responsáveis podem analisar quais são as características diferentes em cada município para alinhar trabalho conjunto”, afirma Marques.
Outras cidades Santo André aumentou seu indicador de exposição – de 26,1 para 26,7 – entre 2016 e 2017. Na 55º posição, Ribeirão Pires, por sua vez, aparece entre os destaques com queda expressiva dos indicadores. Em 2016, o município tinha taxa de 22,2. Já no ano passado, o indicador foi de 18,9. Mapeamento A análise minuciosa de boletins de ocorrências registrados em São Caetano tem sido uma ferramenta importante no combate ao crime no município, apontado pelo estudo feito Instituto Sou da Paz como o mais seguro do Grande ABC. “A partir de mapeamento conseguimos identificar, por
exemplo, onde ocorrem os principais casos de roubo de veículos e, em cima disso, direcionamos patrulhamento para a área”, explica o capitão Rodrigo Rocco Razuk Maluf, comandante da 3ª Cia do 6º Batalhão da Polícia Militar. Em março, o município apresentou queda no número de ocorrências de roubo de veículos (-48,39%) e roubo em geral (-42,86%) em comparação ao mesmo período de 2017. SSP A SSP (Secretaria da Segurança Pública), por meio de nota, afirmou investir na infraestrutura das policias Civil e Militar da região na tentativa de reduzir os indicadores criminais. Contudo, a Pasta fez críticas ao levantamento ao “desaconselhar o ranqueamento de unidades policiais ou mesmo municípios apenas pela utilização de indicadores criminais, sem levar em consideração características geográficas, sazonais e sociais,
por exemplo”. De acordo com a Pasta, desde 2011 foram contratados para as cidades da região do ABC 2.108 policiais civis e militares, e investidos R$ 16,4 milhões em 245 viaturas que foram distribuídas nos municípios. Em nota, a SSP ressalta que as ações conjuntas das polícias Civil e Militar possibilitaram a redução de 8,1% nos crimes de roubos em cinco municípios da região (com exceção de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra), na comparação entre os anos de 2016 e 2017. Nos crimes de latrocínio, a redução de 40% foi ainda mais significativa. “Quanto aos crimes de estupro, a SSP ressalta que são realizadas campanhas em parceria com diversos órgãos que incentivam o registro formal das ocorrências, o que contribui para a redução da subnotificação. Todos os policiais são devidamente capacitados pelas
escolas de formação para dar o melhor atendimento possível à vítima.” Défict policial Após denúncias sobrer a defasagem de policiais militares no Grande ABC, o governador do Estado, Márcio França (PSB), promete reforçar o efetivo, no entanto, diz que a “necessária valorização” da corporação – com reajuste de salários e contratações – não pode ser realizada no momento, tendo em vista o ano de eleição. Previsão A região tem metade do efetivo de PMs considerado ideal pela ONU (Organização das Nações Unidas). A entidade internacional preconiza a existência de um agente para cada grupo de 250 indivíduos, no entanto, entre as sete cidades, a proporção é de um PM para 482 habitantes. São 5.600 policiais distribuídos em seis batalhões entre as sete cidades atualmente.
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cultura
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agenda
Veja a programação infantil de Maio do Golden Square Shopping
O mês de maio será mais que especial no Golden Square Shopping. Além da campanha “Brilho de Mãe”, o centro de compras preparou atrações especiais para que mães e filhos possam curtir juntinhos. A programação começa domingo, dia 6 de maio, com a apresentação do espetáculo As Férias do Júlio no Sítio, às 16 horas, dentro do projeto Diversão na Praça. A história gira em torno da surpresa que os personagens do Sítio do Júlio estão tramando. O menino está triste porque não sabe o que estão aprontando e ninguém quer brin-
car no primeiro dia de férias. Mas o que ele não sabe é que irá se surpreender com o final desta história. A entrada é gratuita. Durante o mês, o público ainda poderá curtir as apresentações de A Pequena Sereia (13), A Cigarra e a Formiga (20) e Os Três Porquinhos (27). Dia das Mães Em homenagem ao Dia das Mães, a bailarina Laryssa Laureano Gavassa preparou uma apresentação especial com as crianças do Projeto Terra Nova II, na quarta-feira, dia 9 de maio, às 20 horas, na Praça de Alimentação do Golden. As meninas, de 3 a
17 anos, farão 6 coreografias de balé clássico. O projeto social é realizado há 11 anos e tem como objetivo levar dança clássica a crianças carentes. Para mamães relembrarem seus tempos de baixinhas ao lado dos filhos, o Golden Square preparou ainda o Show da Casa X Santo André, na quinta-feira, dia 10 de maio, às 20 horas, na Praça de Alimentação. No palco, os personagens da Turma da Xuxinha prometem deixar a semana do Dia das Mães ainda mais especial sob o comando do mestre de cerimônias, o Príncipe.
Em um show animado e cheio de músicas, pais e filhos vão conferir uma apresentação marcada pela participação do supercachorro cheio de talentos Txutxucão, a elefantinha rosa Bila Bilú, o hipopótamo Moio, Gutinho, Xuxinha e os Três Ratinhos Rosa, Azul e Amarelo que adoram cantar, dançar e aprontar. Para completar o agito, as Paquitas e recreadores da Casa X Santo André com figurinos exclusivos vão interagir e alegrar a plateia do início ao fim. A apresentação é gratuita. A Galeria Golden também terá intervenção artística em
um tributo às mamães nos dias 11 e 12 de maio. O caricaturista internacional João Monteiro estará presente no evento para fazer imagens de mães e filhos. O espaço é uma parceria com a Galeria Colaborativa Cia. da Cultura que está localizada no Piso L1 e conta com pinturas em tela, aquarelas, desenhos e esculturas de artistas locais e de outros Estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Paraná e do Distrito Federal. O Golden Square Shopping fica na Avenida Kennedy, 700, São Bernardo do Campo, São Paulo.
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10 ESPORTES veja lista
atropelo
Palmeiras já tem 30 jogadores emprestados em 2018
Com show de Everton, Grêmio assume a liderança Na noite de terça-feira (1), o Grêmio não tomou conhecimento do Cerro Porteño e aplicou uma sonora goleada de 5 a 0. O destaque foi Everton, que marcou dois gols. Com o resultado, o Tricolor assumiu a liderança do grupo, enquanto o time paraguaio caiu para o segundo lugar. Na próxima rodada, o Grêmio visita o Monagas, na Venezuela. Já o Cerro Porteño visita o Defensor, no Uruguai. O jogo Diferentemente dos adversários que costumam encarar o Grêmio na Arena, o Cerro pressionava a saída de bola Tricolor e fazia uma partida equilibrada, causando dificuldades para o time de Renato Gaúcho.
No último final de semana, o Palmeiras confirmou mais duas saídas de seu elenco principal, o zagueiro Juninho, que foi para o Atlético-MG, e o meia Michel Bastos, cedido ao Sport, e agora conta com 30 jogadores emprestados para outras equipes do futebol brasileiro e do mundo. Assim, o grupo principal do Verdão, considerado um dos mais fortes do país, tem atualmente com 29 atletas. O único jogador atualmente treinando separado do restante do elenco é o meio-campista Daniel, de 21 anos, cria das categorias de base, que retornou ao Palmeiras depois do final do empréstimo ao Votuporanguense para a disputa da Série A-2 do Campeonato Paulista e que busca um novo clube. Além dele, o atacante Gabriel Leite deve ser devolvido pelo Guarani em breve, pois não vem sendo utilizado no time de Campinas. Veja lista completa: Goleiros Vagner – Londrina (PR) – até 30/11/2018
Vinicius – Ponte Preta (SP) – até 31/12/2018 Zagueiros Augusto – Santa Cruz (PE) – até 30/09/2018 Nathan – Servette (SUI) – até 30/06/2018 Tobio – Rosario Central (ARG) – até 30/06/2018 Leandro Almeida – Londrina (PR) – até 30/11/2018 Juninho - Atlético (MG) - até 31/12/2018 Laterais Fabiano – Internacional (RS) – até 31/12/2018 Guilherme – Luverdense (MT) – até 30/10/2018 João Pedro – Bahia (BA) – até 31/12/2018 Lucas – Vitória (BA) – até 31/12/2018 Taylor – Boa Esporte (SP) – até 30/11/2018 Maílton – Santa Cruz (PE) – até 30/09/2018 Meio-campistas Allione – Bahia (BA) – até 31/12/2018 Arouca – Atlético (MG) – até 31/12/2018 Juninho – Vila Nova (GO) – até
30/11/2018 Matheus Sales – Figueirense (SC) – até 31/12/2018 Rafael Veiga – Atlético (PR) – até 31/12/2018 Renato – Paysandu (PA) – até 31/12/2018 Robinho* – Cruzeiro (MG) – até 31/12/2019 Vitinho – Barcelona (ESP) – até 30/06/2018 Johnny – Santa Cruz (PE) – até 30/09/2018 Michel Bastos* - Sport (PE) - até 31/12/2018 Atacantes Erik – Atlético (MG) – até 31/12/2018 Gabriel Barbosa – SPAL (ITA) – até 30/06/2018 Gabriel Leite – Guarani (SP) – até 30/11/2018 Kaue – Guarani (SP) – até 30/11/2018 Mouche – Banfield (ARG) – até 30/06/2018 Rodolfo* – Fresno (EUA) – até 30/11/2018 Róger Guedes – Atlético (MG) – até 31/12/2018 *Jogadores que não terão mais contrato com o clube após o período de empréstimo
Praticamente na primeira vez que o Grêmio conseguiu encaixar seu jogo, o time abriu o placar. Jael fez o trabalho de pivô e tocou para Everton, que dominou e soltou a bomba, 1 a 0. A torcida gremista ainda
comemorava quando Ramiro ampliou. Bruno Cortez cruzou na medida e o meio-campista cabeceou, 2 a 0. Na etapa final, o Grêmio continuou com o pé no acelerador e não deu chances de reação. Logo aos quatro minutos, Luan cobrou escanteio, Geromel desviou no primeiro pau e Jael completou, 3 a 0. Com facilidade para envolver o rival paraguaio, o Tricolor abusava das chances desperdiçadas e o goleiro Anthony Silva tinha trabalho para defender as investidas brasileiras. De tanto insistir, o quarto gol chegou. No contra-ataque, Luan deixou Everton na cara do goleiro. O atacante apenas deslocou Silva e saiu para comemorar o segundo dele no jogo. Nos minutos finais ainda deu tempo do quinto gol gremista. Após cobrança de escanteio, Cícero subiu mais que a zaga e deu números finais ao jogo
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quinta-feira, 3 de maio de 2018
esportes 11
repercussão
Campeão olímpico, Zanetti lamenta casos de assédios na ginástica
Arthur Zanetti, campeão olímpico nas argolas, lamentou o escândalo de assédio sexual envolvendo o ex-técnico da seleção, Fernando de Carvalho Lopes, acusado de molestar mais de 40 ginastas, todos menores de idade. Apesar de nunca ter vivenciado algo semelhante, o atleta afirmou já ter ouvido alguns boatos sobre o assunto. “É bem chato o que está acontecendo, mas o pensamento de todo mundo é de que não é uma coisa certa, o assédio. Mas estão levando a fundo. Nunca passei por isso, então nessa questão eu estou tranquilo”, disse Zanetti ao “Globo Esporte”.
Marcos Goto, treinador de Arthur Zanetti, é acusado de debochar de ex-vítimas de Fernando de Carvalho Lopes. O campeão olímpico nas argolas disse que nunca ouviu alguma confissão de atleta que tenha sido assediado pelo acusado. “Tem os boatos que a gente ouve de um, de outro, do amigo do amigo, mas assim... nunca ninguém, pessoalmente, chegou e falou: Aconteceu isso comigo. Isso nunca chegou. Pelo menos nos meus ouvidos. Nunca algum amigo que passou por esse assédio falou: “Preciso te contar um negócio, chega aí.” Nunca. Nesse caso,
não”, comentou ao “Globo Esporte” Acusações O ex-técnico da Seleção Brasileira, Fernando de Carvalho Lopes é alvo de uma série de acusações de abuso contra ginastas e ex-atletas em quase 20 anos de atuação como técnico. A reportagem do Fantástico revelou que 40 meninos, pelo menos, foram abusados pelo treinador. O próprio treinador, ainda quando funcionáriodo Mesc, mas em serviços internos, disse ter sido interpretado equivocadamente por seus ex-atletas. “Eu
nunca fui um técnico legal. Sempre fui muito rigoroso, até demais. Às vezes, até misturei – achei que podia ser um pai, um amigo. Isso talvez tenha dado uma margem de interpretação errada. Eu não tenho o que falar. Eles vão ter que provar. Eu nunca molestei ninguém no intuito que está sendo colocado”, afirmou. Decisão Após as denúncias contra o técnico Fernando de Carvalho Lopes, o clube Mesc anunciou o afastamento do acusado. Em nota publicada em seu site, a instituição afirma que o treinador foi afastado de suas funções.
“Considerando a gravidade das acusações que recaem sobre o colaborador Fernando de Carvalho Lopes, veiculadas pela mídia na data de ontem, o clube MESC, por meio de sua administração, resolveu reforçar as cautelas anteriormente adotadas e determinou o afastamento do coloborador em questão de todas suas atividades nas dependências do Clube, até o final da apuração dos fatos pelas autoridades competentes.” A nota ainda completa: “Reiteramos nosso compromisso com a segurança e bem-estar de nossos associados e visitantes”, afirmou o Mesc em nota.
quinta-feira, 3 de maio de 2018
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12 S.CAETANO acontece
Cidade é obrigada a fechar piscina por problema em aquecedor As duas principais piscinas mantidas pela Prefeitura de São Caetano apresentaram problemas simultaneamente nos últimos dias e causam transtornos a cerca de 2.000 usuários, entre alunos das escolinhas e atletas das equipes de base e de alto rendimento do município. No Conjunto Leonardo Speratte, que fica dentro do Complexo Lauro Gomes, no bairro Olímpico, três dos quatro aquecedores da piscina olímpica quebraram e o equipamento está totalmente parado. Os usuários de lá foram remanejados para o Conjunto Carlos Antonio Biazotto, localizado na AD São Caetano, no bairro Cerâmica, que funciona com dois aparelhos, mas, momentaneamente, está atendendo à demanda com apenas um, enquanto o outro está no conserto e deve voltar a ficar à disposição dos professores em dez
dias. Para solucionar o problema, a Prefeitura de São Caetano explicou, por meio de nota, que já está aberta licitação para a compra de cinco aquecedores novos, sendo que três vão substituir os que estão quebrados no Leonardo Speratte e os outros dois ficarão como reserva no Carlos Antonio Biazotto para evitar outras interdições. Nota “Estamos aguardando os prazos legais do certame, próprios a todo ente público. A finalização está prevista para junho, ressaltando-se que no mês de julho há o recesso das atividades, com o retorno das aulas nos respectivos locais em agosto. Contudo, é de suma importância esclarecer que, durante esse período, todos alunos e atletas foram remanejados, sem prejuízo às atividades”, diz a nota.
contexto
Taxa do lixo será mantida na conta de água O governo do prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB), anunciou ontem que manterá a taxa do lixo na fatura de água, mas que vai alterar a forma de cobrança na cidade. Ao Diário. o Paço afirmou que pretende desmembrar o tributo da conta de consumo de água, emitida pelo Saesa (Sistema de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental), entretanto, o imposto seguirá no boleto. Segundo o Palácio da Cerâmi-
ca, a tão questionada taxa do lixo possuirá código de barras diferente. A medida, embora confusa, foi sugerida pelo próprio MP (Ministério Público) e ocorre dias depois de a juíza Ana Lucia Fusaro, da 2ª Vara Civel do município, proibir a cobrança da taxa e do consumo de água e esgoto de forma casada. A mudança foi comunicada, por meio de nota, pelo próprio Paço, que controla a autarquia,
ex-DAE (Departamento de Água e Esgoto). Não há informação, contudo, sobre quando a alteração vai ser concretizada e o que ocorrerá nos casos em que o munícipe já quitou a fatura no modelo adotado desde o começo deste ano. “O Saesa esclarece que, em atendimento à orientação do Ministério Público, já iniciou estudos técnicos para promover o desmembramento da taxa de coleta, remoção e destinação de resíduos sólidos dentro da conta de
água. Assim, as duas cobranças permanecerão na mesma fatura, porém em códigos de barra separados. Em relação à decisão da Justiça, esclarecemos que não há qualquer proibição. No próprio documento expedido pela juíza Ana Lucia Fusaro, em 17 de abril de 2018, está claro que a recomendação do MP já fora acatada pelo Saesa. E, como já informado pela autarquia, os estudos técnicos estão em andamento e, em breve, a nova forma de apresentação
da conta será devidamente comunicada à população.” Reclamação Moradores reclamam que a alteração na forma de cobrança também causou aumento abusivo do título, na comparação com o tributo emitido em 2017, quando era embutido no carnê do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Há projeto de iniciativa popular tramitando na Câmara que visa extinguir a taxa.
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quinta-feira, 3 de maio de 2018
últimas
13
tragédia
Da desocupação ao desabamento, 17 anos de abandono do edifício que virou escombros O edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou no centro de São Paulo, nesta terça, foi construído em 1961, ocupado por uma empresa de vidros. Depois, foi entregue à União por causa de dívidas, e tornou-se sede da Polícia Federal, até ser desocupado em 2001 de suas funções comerciais. Abandonado, tornou-se alvo de famílias carentes, assim como outros 70 imóveis no centro de São Paulo e de ações de reintegração de posse. É com esse histórico que a prefeitura e Ministério Público de São Paulo buscam as causas e responsabilidades pelo desabamento do edifício nesta terça. O prédio chegou a ser cedido à prefeitura paulistana, que depois veio a devolvê-lo à União, e depois retornou novamente à prefeitura. Atualmente, seu status era “cedido temporariamente” à prefeitura, que buscava há um ano, junto com o Governo federal, uma solução conjunta para retirar as famílias que moravam ali de maneira irregular, explicou o prefeito Bruno Covas em coletiva de imprensa. Mas não deu tempo. A tragédia desta madrugada, no entanto, já havia sido anunciada não apenas por moradores e vizinhos do prédio que desabou após um incêndio. O próprio Corpo de Bombeiros já havia relatado oficialmente, em 2015, inúmeras irregularidades que poderiam provocar ou dificultar o combate a incêndios no edifício. De acordo com o porta-voz da Corporação, Marcos Palumbo, um laudo foi encaminhado ao Ministério Público, que seria responsável por tomar providências de prevenção. “A gente verificou que haviam rotas de fuga obstruídas, com lixo e material altamente inflamável, problemas com botijões de gás. Poderiam ser problemas
que causassem incêndios e as chamas se espalhassem de maneira muito rápida [...] Nosso papel foi encaminhado ao Ministério Público para que ele promovesse as ações necessárias”, afirmou Palumbo em coletiva de imprensa no local do incêndio. O Ministério Público de São Paulo, por sua vez, informou que já havia aberto inquérito civil para apurar possíveis riscos do edifício em 2015 e que de fato não havia um laudo dos bombeiros, conhecido como Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). Mas que os órgãos da prefeitura não viam motivos para interdição. Depois de “dois anos e sete meses de investigação, os órgãos públicos incumbidos de fiscalizar o imóvel, em especial a Defesa Civil de São Paulo e a Secretaria Especial de Licenciamentos, informaram que, a despeito do AVCB estar vencido, não havia risco concreto que demandasse interdição”, diz nota do MP de São Paulo. Ainda segundo o MP, a retirada das famílias do imóvel já era objeto de ação específica de reintegração de posse desde 2014. Mas que diante da informação de que as famílias já estavam sendo retiradas em ação conjunta entre a União e a prefeitura, o inquérito acabou sendo arquivado em 16 de março deste ano. “Os gravíssimos fatos ocorridos na data de hoje determinarão a reabertura das investigações para verificação das causas do acidente e também da veracidade dos relatórios técnicos encaminhados ao Ministério Público pelos órgãos públicos responsáveis pela manutenção e fiscalização da edificação, nos termos do que já havia indicado o relator do caso no Conselho Superior do Ministério Público”, informa o MP.
Questionado sobre o assunto, o prefeito Bruno Covas disse que prefeitura está verificando o assunto e que espera ter informações sobre os laudos questionados pelo MP a partir desta quarta. Mas lembrou que ação de retirada das famílias já vinha sendo negociada e havia esperança de um desfecho no curto prazo. “Neste ano foram seis reuniões feitas pela Secretaria de Habitação e pessoas que moravam lá. Estávamos fazendo cadastro das famílias [150 já estavam cadastradas], com a prefeitura e o governo federa, para que as pessoas desocupassem o espaço, pois sabíamos que não era um local adequado e uma eventualidade poderia acontecer”, disse Covas. Segundo o secretário de Habitação, Fernando Chucre, o questionamento do MP se refere na verdade ao risco estrutural da edificação, pelos quais a Defesa Civil pode vira a interditar, e que esse de fato não existia. “Essa ação
falava dos risco estruturais, e por isso o MP optou por arquivar processo”, explicou ele. O fogo, porém, modificou esse esqueleto do prédio que acabou indo abaixo. “Vamos lembrar do World Trade Center, houve o impacto lá em cima [com o choque dos aviões] e houve o incêndio. O que derrubou não foi o impacto, foi o incêndio”, comparou. Chucre admitiu que não havia o AVCB, assim como outros edifícios antigos no centro da cidade não o tem, por dificuldade de se adequar à lei de prevenção de incêndio. O quadro teria sido agravado, ainda, pelo fato de as famílias utilizarem estruturas de madeira para marcar as divisões de moradias no prédio, bem como ele ser ocupado por catadores que acumulavam papelão ali. “Por isso fazíamos o esforço de retirar de lá as famílias, independente do inquérito policial [do MP]”, afirmou. O titular da Superintendência do Patrimônio da União
(SPU), Robson Tuma, chegou a se emocionar durante a coletiva concedida junto com o prefeito.“Não havia aptidão para habitação naquele imóvel. Mas tínhamos consciência de que uma nova disputa por reintegração de posse não era salutar”, afirmou. A falta de uma solução clara para esse imóvel, como outros ocupados por moradores carentes, estendeu o limbo que culminou no desabamento nesta terça. A SPU era um dos órgãos federais que atuavam em parceria com a prefeitura. Mais cedo, em entrevista à Rede Globo, o pastor da igreja luterana, Frederico Carlos, criticou as más condições do local. “Sempre se falou do risco que esse prédio corria, e precisou acontecer uma desgraça”, disse ele, que mantinha uma convivência com os moradores. Carlos relatou problemas que vão desde fiações expostas a esgoto aberto, que davam a sensação de vulnerabilidade do local.
quinta-feira, 3 de maio de 2018
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14 ECONOMIA empresas
Sanko Espumas traz 300 novos empregos para São Bernardo
A fabricante de colchões Sanko Espumas inaugurou oficialmente na última sexta-feira (27) sua nova unidade localizada em terreno de 20 mil metros quadrados no bairro Cooperativa, em São Bernardo. Com geração de 50 postos de trabalho imediatos, além dos cerca de 300 transferidos de sua antiga unidade, que também funcionava no ABC, mas em Diadema, a fabricante de espumas e colchões será mais uma empresa contemplada pela lei municipal que concede
descontos progressivos no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). A confraternização de abertura da fábrica contou com presença do prefeito Orlando Morando, do secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Hiroyuki Minami, e do proprietário da Sanko, Domingos Vitiello Ciryllo Netto. “A Sanko tem uma política de reinvestimento que valorizamos muito em São Bernardo porque garante estabilidade e estrutura de
trabalho aos seus funcionários. Por isso, fiz questão de vir desejar boa sorte e boas-vindas a empresa”, discursou o chefe do Executivo sãobernardense. Expansão Com planos de expansão, a Sanko projeta novas contratações ainda ao longo deste ano, com expectativa de atingir quadro de aproximadamente 400 funcionários até outubro. “Agradecemos muito o prefeito por estas boas-vindas na forma de incentivos fis-
cais, que serão muito importantes para as operações desta nova unidade, que faz parte dos nossos planos de aumento da produtividade de nossa empresa”, informou Domingos. Investimento De acordo com o empresário, foram investidos aproximadamente R$ 10 milhões na nova unidade fabril, entre custo de ociosidade e a compra de novo equipamento importado da Itália. Com o incremento e a ampliação da capacidade pro-
dutiva, a expectativa é que o volume de colchões fabricados pela empresa salte dos atuais 1.500 para cerca de 4.000 por dia. A empresa Fundada em 1975 com o intuito de fornecer espumas de poliuretano de alta performance por meio de produtos e formulações especiais, a Sanko desenvolve mais de 250 tipos de espumas de poliuretano, tendo sido a primeira empresa do segmento a receber o certificado ISO 9001, ISO/TS 16949 e ISO 14000.
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quinta-feira, 3 de maio de 2018
economia 15
números
Gastos do governo em saúde ficam abaixo do mínimo no 1º trimestre de 2018
Foto: Divulgação
O governo federal gastou em saúde apenas dois terços do valor obrigatório para o primeiro trimestre de 2018, segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional. Pelo mínimo constitucional, a União deveria ter aplicado R$ 33,186 bilhões em despesas com saúde entre janeiro e março deste ano, mas o gasto executado foi bem menor, de R$ 20,853 bilhões. O Tesouro Nacional ressalta que a verificação do cumprimento do mínimo constitucional é feito apenas em bases anuais, ou seja, no fim de 2018. Ou seja, o dado parcial não significa violação à norma. No cálculo fechado do ano, o governo poderá ainda contabilizar despesas não liquidadas inscritas em restos a pagar (RAPs) não processados, que ficam para desembolso no ano seguinte, para conseguir cumprir o mínimo. Números No entanto, como mostrou o Estadão/Broadcast em fevereiro deste ano, o governo federal segurou R$ 31,25 bilhões de gastos carimbados para a área de saúde nos últimos 15 anos, embora elas tenham servido para a comprovação do mínimo, como prevê a regra de inclusão de RAPs.
(UPAs), com nove médicos. Também seria possível pagar 161 milhões de sessões de hemodiálise e 70,5 milhões de partos normais, além de comprar 379 mil ambulâncias.
Essas despesas na prática acabaram canceladas ou ainda não foram efetivamente executadas e pagas.
O montante represado equivale a um quarto de todo o Orçamento do Ministério da Saúde em 2018.
Esse valor poderia bancar, por um ano, 10.416 das mais complexas Unidades de Pronto-atendimento
Violação? Embora não signifique violação à norma, o dado de gastos em saúde no pri-
meiro trimestre é um indício das dificuldades orçamentárias do governo, que tem visto as despesas previdenciárias abocanharem os demais gastos do governo, como custeio administrativo e investimentos. Rechaço à crítica Em entrevista coletiva na semana passada, o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, rechaçou a crítica de que o ajuste fiscal está sendo feito em cima da população mais
pobre ele ainda assegurou que os gastos em saúde e educação estão sendo preservados.
com outra área neste período dos primeiros três meses do ano: a área da educação.
A Constituição prevê aplicação mínima em saúde de 15% da Receita Corrente Líquida (RCL) de 2017, mais a correção da inflação verificada desde então.
O piso era de R$ 13,828 bilhões no período, mas foram gastos R$ 14,075 bilhões.
Quadro desfavorável Apesar do quadro desfavorável nos gastos em saúde, o governo conseguiu cumprir o mínimo de despesas
A Lei A Constituição prevê aplicação mínima em educação de 18% da Receita Líquida de Impostos de 2017, mais a correção da inflação verificada desde então.
quinta-feira, 3 de maio de 2018
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TECNO
acontece
Lançamento de smartphone com tela holográfica RED Hydrogen é adiado
A RED, tradicional fabricante de câmeras digitais, anunciou em julho de 2017 a sua entrada no mercado de smartphones com o aparelho Hydrogen. O dispositivo tem como principal destaque a presença de uma câmera potente e de uma tela holográfica que, segundo quem já colocou as mãos nele, é capaz de reproduzir conteúdo com profundidade como em uma exibição em 3D. Pois bem, apesar de certa
expectativa em torno do portátil, será preciso esperar um pouco mais para vê-lo nas prateleiras. Ele foi adiado pela segunda vez e deve chegar apenas em no final de 2018 - vale lembrar que ele foi inicialmente prometido para o primeiro trimestre de 2018 e posteriormente adiado para agosto. Divulgação A informação foi divulgada pelo fundador da RED Jim Jannard em uma postagem feita no fórum oficial da
empresa, conhecido como REDUSER.net. Amnizando Para tentar amenizar a frustração dos fãs, porém, ele anunciou que o tempo a mais ganhado pela companhia com os atrasos permitiu a implementação de um novo recurso no Hydrogen : a presença de dois pares de câmera, um na parte frontal e outro na parte traseira. Originalmente, a ideia apresentada pela empresa era que ele contasse apenas como uma lente em cada
face, algo que poderia ser ampliado apenas com a utilização de módulos extras acoplados à peça. Mas essa necessidade ficou para trás, ao menos não é mais obrigatória para quem quer duas câmeras frontais e outras duas traseiras. Novos recursos Enfim, seja a vontade de adicionar novos recursos o único motivo pelo atraso, fato é que a chegada do Hydrogen deve demorar um pouco mais. As únicas especificações
confirmadas até agora são a tela de 5,7 polegadas, USB-C, áudio multidimensional e suporte para cartão microSD, mas a expectativa é que ele conte com bateria de 4.500 mAh e processador Snapdragon 835X. Versões Segundo informações, o Hydrogen estará disponível em duas versões: uma de alumínio com preço de US$ 1,2 mil (cerca de R$ 4,2 mil na cotação atual) e outra, de titânio, com preço oficial de US$ 1,6 mil (cerca de R$ 5,6 mil).