![](https://assets.isu.pub/document-structure/230618215556-3e113e9443d3adcf14767f6a5a9c28e0/v1/a127eb2ce76ba633856c26fe5aea8638.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
1 minute read
Peer Review ao Peer Learning: diferenças básicas e experiência na implementação
3 - Anchoring bias (viés de ancoragem):
É a falha em ajustar uma impressão inicial, apesar de receber informações adicionais posteriormente. Algumas atitudes úteis para evitar essa situação incluem: recuar com o intuito de olhar para o quadro geral ao interpretar um estudo; estar ciente desse viés e evitar a tendência de se ancorar em um diagnóstico estabelecido no início do processo. Exemplo: Paciente com lesão suspeita na mama, que poderia ser explicada por um histórico de manipulação cirúrgica porém com aspecto atípico.
Advertisement
4 - Alliterative Bias (viés aliterativo):
Esta é a influência de relatórios de imagem anteriores no julgamento de um radiologista. Para evitar esse erro, deve-se considerar a revisão de relatórios anteriores somente após a interpretação. Exemplo: Calcificações pleomórficas com distribuição segmentar, classificadas como benignas em relatório externo e por este motivo, interpretadas como benignas.
Lembramos que existem outros vieses cognitivos e que, fatores outros como os relacionados ao sistema, falta de pessoal, distrações na sala de laudos, problemas de tecnologia da informação (TI) e artefatos também podem contribuir para os erros ocorrerem
CASOS
Seguem alguns exemplos de casos discutidos em reuniões de Peer Learning
CASO 1 (diagnóstico brilhante):
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230618215556-3e113e9443d3adcf14767f6a5a9c28e0/v1/9b8b7d01ac0b69f2357d2616f489dc73.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230618215556-3e113e9443d3adcf14767f6a5a9c28e0/v1/c445058bb468c1493d64faa325ac7349.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230618215556-3e113e9443d3adcf14767f6a5a9c28e0/v1/da9548b8ccdae4d65c23fa914cd94eb5.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
Caso clínico: Paciente de 62 anos realiza mamografia de rastreamento, referindo cirurgia prévia de inclusão de implantes.
(MLO) e craniocaudal (CC) com e sem manobras de Eklund (fig. 1 a 4) sem evidência de lesões.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230618215556-3e113e9443d3adcf14767f6a5a9c28e0/v1/8d0d755ead5de584a9f70efa20b98e8d.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
O ultrassom (US) foi realizado, e um nódulo irregular e não circunscrito correspondente ao nódulo caracterizado na tomossíntese foi detectado. Foi realizada biópsia core guiada por US, com resultado de carcinoma ductal invasivo (CDI).
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230618215556-3e113e9443d3adcf14767f6a5a9c28e0/v1/35e91fe50dde9b07e1df78f5f2d65186.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230618215556-3e113e9443d3adcf14767f6a5a9c28e0/v1/8ca98e5863d313ad172da2217bd3d855.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230618215556-3e113e9443d3adcf14767f6a5a9c28e0/v1/c3c2a5a98ef305dcbcf401ae2cbce316.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230618215556-3e113e9443d3adcf14767f6a5a9c28e0/v1/632bd6b30e885c9ec30334355a553bb4.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
Pontos de ensino:
• Sempre analisar a tomossíntese sistematicamente e com cuidado, mesmo na ausência de achados na mamografia 2D.
• Achados ultrassonográficos sutis podem ser detectados quando realizados com cuidado.
CASO 2 (achado raro):
Caso clínico: Paciente de 76 anos com queixa palpável na mama direita e antecedente pessoal de neoplasia de cólon.
US: direita, identifica-se lesão não nodular com ecogenicidade mista, em correspondência à queixa palpável. ipsilateral, identifica-se linfonodo com características atípicas (globoso, com perda do hilo ecogênico).
Na tomossíntese com manobra de Eklund, visualizamos nódulo irregular associado a distorção arquitetural na união dos quadrantes superiores da mama direita.