Programa GP Portugal 2015

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6 SETEMBRO 2015

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A Maia é um concelho onde vale a pena viver! Na Maia, principalmente nos executivos a que tenho presidido e particularmente durante a Crise Económica que afeta o país, temos tido como objetivo principal centrar as nossas políticas económicas e de desenvolvimento na qualidade de vida das pessoas, procurando um balanço que, apesar de difícil, tem sido exemplo a nível nacional. Temos vindo a criar e implementar soluções ímpares que têm feito história no panorama autárquico, em domínios tão díspares como a atratividade da indústria, emprego, educação, desenvolvimento tecnológico, cultura, desporto, juventude, ambiente, bem-estar social, entre outros. Com o Hipódromo Municipal da Maia, estamos mais uma vez na linha da frente dado que é uma indústria muito importante em países como a França, Irlanda, Reino Unido ou mesmo na Asia, e que, em Portugal, está ainda a dar os primeiros passos. A Maia está a criar condições para que, mais uma vez a nível desportivo, seja uma referência que irá atrair investi-

mento e muitos postos de trabalho. É sabido por exemplo que a única entidade autorizada a organizar este tipo de eventos tem sede na Maia precisamente porque lhe foram dadas condições para tal. Sabemos que muitos municípios estão apenas agora a aperceber-se da importância deste desporto, mas nós contamos já com mais de 15 anos de experiência. A Feira do Cavalo da Maia, não sendo a maior do país, é uma mostra importante para esta atividade, com destaque para as Corridas de Cavalos, que tem vindo a consolidar a sua posição mediante um trabalho notável do “Centro Equestre da Maia”. Este ano contaremos mais uma vez com a presença de várias individualidades nacionais e internacionais. Dou assim as boas-vindas a todos os visitantes e espero que disfrutem deste fantástico espaço que é um equipamento único de lazer e desporto, para que se possam juntar às milhares de vozes que dizem: é bom estar na Maia.

António Bragança Fernandes Presidente da Câmara Municipal da Maia

Na Maia vive-se o Desporto

Hernâni Avelino da Costa Ribeiro Vereador com o pelouro do Desporto da Câmara Municipal da Maia

O prestígio que o município da Maia sustenta atualmente como Cidade do Desporto, reconhecido aos mais diversos níveis, resulta de uma política criteriosa e persistente implementada pelo poder político local.

mitem-nos hoje criar e dar continuidade a eventos de reconhecido mérito que integram um vasto e diversificado leque de modalidades e que espelham a máxima de que na Maia vive-se o Desporto.

No entanto, a prossecução dessa política não seria possível sem a intervenção dos agentes dinamizadores desportivos do nosso concelho que abraçaram com entusiasmo esse desígnio e que se envolveram profundamente com superior profissionalismo e muito trabalho.

Nesse espírito enquadram-se a IV Feira do Cavalo, o Hipódromo Municipal e o Centro Equestre da Maia e estou seguro de que este será mais um grande momento para o hipismo português, para o nosso município e para todas as pessoas que se envolveram e que venham a tomar parte nesta notável realização.

Os investimentos levados a efeito a par com a experiência e o saber acumulados ao longo dos últimos tempos per-

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A Tradição e o Futuro da Fileira Hípica Apesar da elevada biodiversidade que Portugal apresenta, mesmo nos recursos genéticos animais, são apenas quatro as raças equinas portuguesas — Garrana, Sorraia, Lusitana e Pónei da Terceira, sendo a Lusitana a que se apresenta com maior expressão e notoriedade. Compensando a menor diversidade racial, a paixão que a população portuguesa nutre pelos cavalos, com algum diferenciador cunho geográfico e/ou mesmo de especificidades raciais e funcionais, traduz a continuidade de gerações que "amam o cavalo" e mais do que sentir, se integram no seu viver e na cultura. Mas para além da paixão, tão importante para a felicidade das nossas vidas, a emoção e a razão conduzem e obrigam a uma estratégia do Presente e do Futuro neste domínio. Proteger os nossos recursos, através da manutenção e mesmo reforço dos Planos de Conservação e Melhoramento das nossas raças autóctones, promover a investigação e inovação, simplificar processos e procedimentos mas, acima de tudo, reforçar aptidões e funcionalidades das raças que se exprimam em características ímpares, são linhas que orientam o Presente. Mas, obrigatoriamente, para uma fileira hípica bem desenvolvida e mais atrativa, necessitaremos seguramente mais e, em concreto, do forte empenho de todos os atores que, agora, irão promover e participar nas corridas de cavalos com apostas hípicas.

Nuno Vieira e Brito Secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar; Professor Universitário; Médico Veterinário; Mestre em Produção Animal; Doutor em Ciências Veterinárias.

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e inovação, mais poderão contribuir para o seu progresso. Este compromisso político encontra-se, felizmente, finalizado com sucesso, estando em fase de ultimação, dado a relevância da sua contemporaneidade com os outros elementos das apostas hípicas, o lançamento da concessão dos hipódromos destinados a corridas de cavalos com apostas hípicas. Esta é, pois, uma oportunidade para o sector que deve, agora, com visão e estratégia olhar com profissionalismo o Futuro e promover o desenvolvimento da fileira hípica. É, com toda a certeza, um processo cuidadoso, e como tal com o tempo próprio necessário, mas que tem muito caminho já feito e uma aprendizagem realizada em diferentes geografias. É tempo de trabalhar em conjunto e é tempo do Futuro. O cavalo e o mundo rural agradecem e a paixão persistirá.

A preparação e aprovação de todo o pacote legislativo que enquadra este sector, de competência de vários Ministérios/Secretarias de Estado, e, em particular, o que diz respeito às competências deste Ministério foi um trabalho intenso, de cuidada análise da realidade nacional e internacional, de projeção de modelos de desenvolvimento que, para além da sustentabilidade económica, incorporem a valorização do mundo rural. Projetos que se preocupam com a fileira hípica e que, pela sua qualidade

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Sacrifícios, suor e lágrimas Caros amigos amantes das Corridas de Cavalos, Foi necessário um longo percurso para chegar ao ponto “zero” desta actividade em Portugal. Filho de pessoas ligadas à grande riqueza que a terra e a natureza nos dá, desde pequeno que fui habituado a lutar e a trabalhar para conseguir os meus objectivos. Enquanto outros ainda descansavam, já na nossa família se laborava a terra, bem antes de percorrermos o caminho até à escola. Assim nasceu um espírito de trabalho, mas também, digo-o com orgulho, de entrega a causas. Animal familiarmente estimado, que em muito nos ajudava nas tarefas diárias, o cavalo esteve sempre presente, gerando em mim uma paixão que nunca deixei de ter. Estes “velhos” companheiros de trabalho, mas também de passeio, gostavam da união que fazíamos. Soltavam-se quando tínhamos espaço para dar à velocidade e à adrenalina que dois jovens tinham. Sabiam bem quando era para ir passear e galopar, notava-se nas suas faces e no brilho do olhar. Compreendi desde então que as Corridas não eram só para a libertação humana, mas também do equino. Ainda na adolescência, o espírito de competição era grande e nas redondezas lá competíamos por uma pequena lembrança ou mesmo por um sorriso. Enquanto nas cidades se brincava com uma bola de trapos, no campo galopávamos. Mais tarde, como em tudo, os nossos horizontes abriam-se e a competição estendia-se às freguesias e concelhos vizinhos. Nessa altura já “brilhava” o orgulho de ser maiato e levar o nome da nossa terra o mais longe possível. O êxito que felizmente tive, levou-me a conquistar inúmeros troféus, que chegado à terra, transformava em prémios para corridas por mim organizadas. Um dia a sorte não sorriu e não mais pude competir. De um estado de sema-

nas em coma e de meses tetraplégico, ganhei energia para abraçar a organização de Corridas, dando continuidade ao amor que vivia com os equinos. Colaborei com várias associações regionais até que um grupo de “bravos” deitou mãos à obra e quis evoluir, trazer para Portugal aquilo que víamos lá fora, a emoção, a paixão e a indústria das Corridas de Cavalos. Hoje chegamos ao nível “zero”, ou ponto de partida em Portugal. Depois de décadas de luta, finalmente um governo, liderado pelo Doutor Passos Coelho e sob o alto patrocínio da Professora Doutora Assunção Cristas, Ministra da Agricultura, teve a visão e porque não dizer, a coragem de enfrentar “lobbies” , publicando a legislação base que organiza e legaliza as Corridas de Cavalos. Palavra final para o incansável Professor Doutor Nuno Brito, o pilar desta iniciativa legislativa. Diz o povo que «o Homem quer a obra nasce». Hoje, aqui na Maia, fazemos história em Portugal. Dá-se o ponto de partida para a primeira corrida “legal”, organizada por uma entidade reconhecida por Lei. Hoje é dia para pensar o futuro, construir de raiz, aprendendo com os erros dos outros países, fazer mais e melhor, gerar empregos e levantar esta indústria. Nunca nos devemos esquecer que o futuro não se faz só de cimento, mas também de paixões, trabalho e honestidade. Sejam bem-vindos a esta nossa/Vossa casa. Um lugar ainda modesto que fomos construindo graças à aposta da Câmara Municipal da Maia e das gentes desta terra. Um lugar que lutará para ombrear com os grandes europeus. Muito suor e lágrimas já foi derramado, mas cada um nos deu mais força para seguir em frente. Manuel Armando Oliveira Presidente do Centro Equestre da Maia Vice-presidente da LPCPCC Director Nacional de Corridas da LPCPCC

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Paulo Ricardo Amorim F.B. Carvalho Presidente da Liga Portuguesa de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida (LPCPCC)

Hoje Portugal dispõe de um novo regime jurídico para as Apostas Hípicas favorável à criação de uma verdadeira Indústria Nacional de Corridas de Cavalos. Esta lei foi, ao longo de mais de uma década, a maior ambição e o principal foco da ação da Liga Portuguesa de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida - LPCPCC, dos seus Associados e da sua Direção. O modelo económico de organização, exploração e distribuição das Apostas Hípicas, vertido na nova lei, está em linha com o modelo seguido nos países onde a Indústria de Cavalos de Corrida é bem-sucedida e é verdadeira fonte de progresso. Este modelo foi o defendido e recomendado pela LPCPCC, porque é aquele que apresenta o maior potencial de desenvolvimento económico e social, ao garantir o retorno dos recursos, angariados com apostas hípicas, ao setor e a todos os seus agentes. Hoje, vive-se um momento único de congratulação nacional pela nova lei das Apostas Hípicas e pelo reconhecimento do mérito e da ação da LPCPCC como a entidade organizadora das Corridas de Cavalos em Portugal, e que é, a partir de agora, a entidade organizadora de Corridas de Cavalos objeto de Aposta. Este, é também o momento de saudar a Santa Casa de Misericórdia de Lisboa SCML, a concessionária das Apostas Hípicas de base territorial, que é de hoje em diante um relevante ator das Corridas de Cavalos em Portugal. Este momento de congratulação deverá também servir para perspetivar o futuro, percebendo que a existência da nova lei das Apostas Hípicas, o reconhecimento da LPCPCC e a concessão à SCML, constituem

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somente um ponto de partida de um novo ciclo de grande responsabilidade e exigência para as entidades envolvidas. Existem recursos endógenos em Portugal, em torno do cavalo e das suas gentes, que urge aproveitar e assim impulsionar uma atividade económica capaz de criar postos de trabalho e de gerar riqueza, contribuindo dessa forma para o crescimento social e económico do país. A LPCPCC e a SCML partilham a responsabilidade da criação das condições necessárias ao desenvolvimento da Indústria de Corridas de Cavalos em Portugal, e para cumprir esse desiderato terão que concertar os seus esforços e aglutinar as suas competências. Exige-se da LPCPCC o seu melhor nesta hora de construir no terreno a promessa das Apostas Hípicas e das Corridas de Cavalos. A ética e o profissionalismo deverão estar na base das ações e decisões dos atores e agentes desta atividade, à qual a LPCPCC terá que consagrar toda a sua experiência e know-how. O empenho dos jockeys, drivers, treinadores, proprietários, criadores, técnicos e dirigentes é essencial à concretização deste ambicioso projeto. Esta concretização obrigará a uma maior exigência com a organização, com o cumprimento das normas e regulamentos, e com a qualidade e competitividade das provas e participantes. O desenvolvimento das Corridas de Cavalos é simultaneamente o desenvolvimento das Apostas Hípicas, não existe um sem o outro, por essa razão, esta hercúlea e ambiciosa tarefa merece a indispensável atenção da SCML. A SCML e a LPCPCC deverão estabelecer uma estreita parceria visando a obtenção de um ciclo virtuoso para o desenvolvimento de Corridas de Cavalos e, consequentemente, das Apostas Hípicas. O aumento dos prémios aos participantes nas Corridas de Cavalos aumentará a competitividade, o que trará mais apostadores e gerará maior receita com as Apostas Hípicas, e consequentemente maior retorno para o concessionário das apostas e competitividade para as Corridas de Cavalos, e assim sucessivamente. O desenvolvimento da Indústria Nacional de Corridas de Cavalos será vantajoso para Portugal, para os atores das Corridas de Cavalos e para a SCML. Esta última entidade, para além das inequívocas vantagens económicas e financeiras que obterá, encon-

6 SETEMBRO 2015 trará também no desenvolvimento das Corridas de Cavalos uma oportunidade de cumprir a sua mais nobre missão, que é o desenvolvimento social da população portuguesa. Na realidade uma das virtudes da Indústria de Corridas de Cavalos é possibilitar a criação de empregos em zonas rurais, muitas vezes locais economicamente deprimidos e desertificados, com poucas ou nenhumas possibilidades de empregabilidade, onde a população apenas encontra ocupação numa agricultura de subsistência e dispõem de baixos rendimentos. Face ao novo quadro legal das Apostas Hípicas, aguarda-se com expetativa a abertura dos concursos para os Hipódromos onde se realizarão as Corridas de Cavalos objeto de apostas. A LPCPCC defendeu, e a lei assim consagrou 3 Hipódromos: no Norte; no Centro; e no Sul país. Existem em elaboração vários projetos, em diferentes locais do país, com diversos investidores nacionais e estrangeiros, públicos e privados. Desejamos que apareçam bons projetos, bem pensados e melhor gizados, e que os de maior mérito prevaleçam em prole do desenvolvimento e do sucesso da Indústria de Cavalos de Corrida nacional. Na certeza de que temos ainda muito a aprender, não podemos, no entanto, deixar de relevar a nossa experiencia, o nosso reconhecimento internacional, e o facto de termos acesso às entidades e organizações que constituem, a nível internacional, a vanguarda na organização das corridas, exploração de apostas, e conceção de Hipódromos, e a elas podermos aceder para ajudar a encontrar as soluções à medida das nossas necessidades, limitações e características. Concluindo, desejamos que o ano de 2015 fique na história das Corridas de Cavalos como o ano de início de um novo e maior ciclo de desenvolvimento e crescimento das Corridas de Cavalos em Portugal. Com a realização de um dos Grandes Prémios de Portugal, do Campeonato Nacional de Corridas de Cavalos de Trote e Galope 2015, no Hipódromo Municipal da Maia, queremos assinalar que o futuro chegou, e que está nas mãos da LPCPCC, dos seus Associados e da SCML a oportunidade de agarrar esse futuro e criar uma verdadeira Indústria de Corridas de Cavalos em Portugal, que crie os empregos, gira a riqueza, e promova a coesão territorial tão necessária ao nosso país.

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Bem-vindos a Nogueira e Silva Escura O Hipismo é um desporto em forte crescimento, com cada vez mais adeptos em Portugal. O Hipódromo Municipal, situado na freguesia de Nogueira e Silva Escura, com o apoio da Junta de Freguesia tem, dentro das suas possibilidades, sido ao longo dos anos melhorado. As suas instalações são já uma referência a nível nacional, o que contribui para chamar cada vez mais participantes e adeptos.

É assim, com grande satisfação, que tenho assistido a esta evolução positiva. A Feira do Cavalo e o Grande Prémio de Portugal, são duas iniciativas únicas a Norte de Portugal que se realizam nesta nossa terra e a Junta de Freguesia continuará a apoiar estas iniciativas. Sejam bem-vindos à freguesia de Nogueira e Silva Escura, terra de gente trabalhadora, acolhedora e hospitaleira.

José Alberto E. Teixeira Sarmento Presidente da Junta de Freguesia de Nogueira e Silva Escura Médico

O papel do Médico Veterinário nas Corridas Depois de aprovada a nova lei das aposta hípicas em Portugal e ter sido reconhecida a LPCPCC como a entidade oficial organizadora das corridas de cavalos em Portugal, o início das corridas de cavalos no nosso país, à escala internacional, está cada vez mais perto de se tornar uma realidade. Para além da construção dos hipódromos, há que criar cavalos para competir e é aqui que começa o papel do médico veterinário nas corridas de cavalos. Desde a sua criação, passando pelo treino, alimentação, alojamento, sanidade, alojamento, até ao dia da corrida, um fator muito importante a ter em conta é a saúde e o

bem-estar destes animais. Quanto ao dia da corrida, o papel do médico veterinário é de grande responsabilidade, dado que muitas das suas decisões afetam diretamente a segurança dos jóqueis e a saúde e bem-estar dos animais. O médico veterinário oficial da corrida deverá examinar e identificar (ex.: microchip) todos os animais em prova e certificar-se que têm as suas vacinas em ordem. Cabe também ao médico veterinário, em caso de acidente, prestar os primeiros tratamentos de emergência e por último recolha de amostras de sangue e/ou urina para controlo de doping.

Andreia Amaral Médica Veterinária Oficial da LPCPCC

Hipódromo da Maia É com elevado prazer e satisfação que damos as boas-vindas a todos os presentes, ao hipódromo que podemos considerar o berço das Corridas de Cavalos modernas em Portugal. Conscientes da importância e necessidade da divulgação das corridas em Portugal, daquele que é o evento mais importante do calendário nacional de Galope e Trote Atrelado, o Centro Equestre da Maia, apostou na sua promoção junto dos meios de comunicação social. Apesar do grande número de público

esperado, queremos levar as corridas a todos através dos meios de comunicação social, promovendo ao mesmo tempo estas e também o projeto equestre em desenvolvimento aqui em Silva Escura, a nível nacional e internacional. O Grande Prémio de Portugal de Galope e Trote Atrelado de 2015 – Golden Prize, no Hipódromo do Centro Equestre da Maia, vai ter transmissão televisiva através da Equitação TV, no canal Meo 225511, no Facebook e no Website. O maior canal de televisão equestre do

mundo, o canal francês Equidia que transmite 24 horas globalmente, vêm pela segunda vez, esta temporada a Portugal, para filmar exclusivamente o Grande Prémio de Portugal. Numa estadia de cerca de uma semana, além da filmagem do Grande Prémio, também vão fazer um trabalho completo sobre todos os aspetos ligados a esta prova, entrevistas a proprietários, jóqueis, visita a instalações equestres e toda a sua preparação.

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Pedaços de História Contribuição para a memória futura das Corridas de Cavalos ANO DE 1995 Realização de um campeonato completo de Galope no Hipódromo de Ponte de Lima, com cobertura televisiva em directo do Grande Prémio. Introdução de Apostas Hípicas dentro do hipódromo, segundo a Legislação em vigor, pela Sociedade Portuguesa de Apostas em Cavalos, baseadas na antiga Lei de 1956. A época suscitou grande interesse, chamando sempre muito público, com o atrativo de se poder realizar apostas, apesar de se reconhecer que a Legislação, desatualizada, não contribui para o desenvolvimento das mesmas. A pista do Hipódromo de Coimbra, desativada hà alguns anos, volta a ser palco de algumas provas. Aparecem vários projetos a nível nacional para a construção de hipódromos. A Resolução do Conselho de Ministros N.º44/95, aprova o Programa do Concurso Público para a Adjudicação do Direito de Explorar as Apostas Mútuas Hípicas Urbanas. No fim do ano, não aparecem concorrentes ao primeiro Concurso Público para a Concessão Nacional das Apostas Mútuas Hípicas Urbanas, apesar dos investimentos já realizados e do apoio de grandes grupos estrangeiros, devido às exigências, inadaptadas à realidade nacional, feitas pelo Governo e à não adequação do Regime Fiscal. Criação da Comissão Coordenadora de Corridas e Apostas que não chegou a tomar posse; ANO DE 1996 No Hipódromo de Ponte de Lima não se chegam a realizar todas as provas previstas para o Campeonato Nacional, devido ao efeito desmoralizador provocado pelo fracasso do Concurso lançado no ano anterior e pela falta de apoios financeiros, apesar do interesse do público. A Associação de Criadores e Proprietários de Cavalos de Entre Douro e Minho, organiza algumas provas que culminam num Grande Prémio no Hipódromo de Coimbra.

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Segundo o Decreto Lei N.º 106, de 28 de Novembro, foi aprovado a abertura de um 2º Concurso Público para Adjudicação do Direito de Explorar as Apostas Mútuas Hípicas Urbanas. A Comissão Coordenadora de Corridas e Apostas, presidida por José Canelas, é reformulada. O segundo Concurso Público para a Atribuição Nacional das Apostas volta a não ser atribuído, apesar de terem sido corrigidas algumas exigências constantes do Caderno de Encargos, a principal causa do fracasso seria devido a uma falha técnica cometida pelo grupo económico concorrente à exploração das mesmas, que entregou a Proposta fora do prazo. É fundada a Associação Portuguesa do Puro Sangue Inglês, que se propõem desenvolver a criação nacional e defender os interesses dos criadores. ANO DE 1997 Na sequência de diversas situações que não corriam bem nas corridas de cavalos em Portugal, Manuel Armando Oliveira, Diretor de Corridas da Associação Portuguesa de Proprietários e Criadores de Corrida do Norte de Portugal, liderada por Adolfo Cardoso, demite-se causando a demissão em bloco de toda a Comissão Técnica, o que levou a que os mais influentes homens nas Corridas de Cavalos em Portugal, avançassem para a Criação da Liga Portuguesa de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida (L.P.C.P.C.C.), por um grupo de proprietários de cavalos de corrida e entusiastas da modalidade, que contou com o apoio das principais entidades ligadas ao meio e se tornou na herdeira natural de todo o trabalho feito em prol das corridas pelas anteriores associações análogas. Os Fundadores da Liga foram José de Freitas, o seu primeiro Presidente, Manuel Armando, David Ferreira, Manuel Pinto Marques, Licínio Laranjeira, Adriano Pereira, José Guedelho Castro, João Ribeiro Pereira, Serafim Silva, Manuel Gonçalves, Manuel Benjamim, Luís Couto Ferreira e Emanuel Armando, estes nomes são históricos das Corridas de Cavalos em Portugal. Não sendo Fundador da Liga, Victor Malheiro, responsável pelo primeiro e único Jornal de Corridas de Cavalos em Portugal, o “Corridas e Cavalos”, faz parte deste grupo inicial, como relações públicas e responsável pelos contatos Governamentais e com as Associações Equestres

estrangeiras. O Hipódromo de Ponte de Lima volta a acolher o Campeonato Nacional, organizado pela Liga, que culminou com o Grande Prémio, numa das melhores épocas realizadas até ao momento. Os espanhóis começam a demonstrar um interesse cada vez maior pelo Hipódromo de Ponte de Lima e pelo Campeonato Nacional, celebrando-se vários Protocolos. O Governo estuda a possibilidade de lançar um 3º Concurso Público para a Adjudicação das Apostas Mútuas Hípicas Urbanas. ANO DE 1998 Realiza-se em Ponte de Lima um Campeonato Nacional composto por dez dias de Provas, que culminou com a realização do Grande Prémio. É notório o desenvolvimento a todos os níveis verificado em relação a épocas anteriores. Inauguração da utilização do Starting-Gate nas partidas, substituindo o método utilizado anteriormente. A Secretaria de Estado dos Desportos, entidade responsável pela elaboração do

Processo de Atribuição das Apostas Mútuas Hípicas, em colaboração com a Liga, faz uma análise aprofundada de todo o processo, para que não se voltem a verificar as falhas cometidas nos Concursos anteriores, pois o Governo só abriria um 3º concurso, se este tivesse reunido as mínimas garantias de sucesso. A Liga é consultada para a elaboração de um novo Caderno de Encargos, mantendo contactos ao longo do ano com o Secretário de Estado, Miranda Calha e com o Presidente da Comissão Coordenadora de Corridas e Apostas, José Canelas, contribuindo com a sua experiência, para o avanço de todo o processo. No último dia do ano, o Decreto Lei n.º 301 aprova o Regime Transitório a aplicar às Apostas Mútuas Hípicas Urbanas, corrigindo dessa forma um dos pontos mais polémicos e praticamente garantindo o sucesso da abertura de um 3º Concurso. ANO DE 1999 Ano histórico para as Corridas de Cavalos em Portugal. É celebrado no dia 23 de

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Março, um Protocolo entre a Liga Portuguesa de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida, representada pelo seu Diretor, José de Freitas e o Serviço Nacional Coudélico, representado pelo seu Diretor, João Costa Ferreira e pelo Diretor Veterinário, Raul Telles de Carvalho. Este Protocolo é extremamente importante, pois com ele faz-se pela primeira vez o Reconhecimento Oficial a Nível Internacional da Liga e das Corridas de Cavalos a Galope em Portugal. Este Protocolo foi reconhecido pela Comissão Coordenadora de Corridas e Apostas, Jefatura de Cria Caballar e France Galop. A Liga torna-se a primeira Entidade Portuguesa de Corridas de Cavalos a obter tal reconhecimento. No Hipódromo de Ponte de Lima, com organização da Liga, realizase mais um Campeonato Nacional. ANO DE 2000 Durante o ano, devido a sucessivas mudanças Governamentais, não se registaram avanços no Processo das Apostas Mútuas Hípicas Urbanas. Os responsáveis Governamentais foram sendo sucessivamente substituídos, provocando novos atrasos no Processo. A Secretaria de Estado dos Desportos, organismo que tutelava o processo das apostas, passou a Ministério do Desporto e da Juventude. Numa organização da Liga, realizou-se mais um Campeonato Nacional, pela pri-

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meira vez com transmissão televisiva em direto na RTP 2 de todas as oito provas, em Ponte de Lima, Maia, Santarém e Penafiel. ANO DE 2014 Conselho de Ministros aprova o regime jurídico de base para a nova lei das apostas. O dia 26 de Junho de 2014, pode ser considerado histórico não só para as Corridas de Cavalos, como para todo o desporto equestre. O Conselho de Ministros aprovou a Lei N.º 238/XII, que estabelece o Regime Jurídico de base para a nova Lei das Apostas Hípicas, presenciais e online, territoriais e no estrangeiro. ANO DE 2015 Lei final publicada Decreto-Lei 68/2015, de 28 de abril, aprova as apostas hípicas e regula a actividade. Liga Cavalos de Corrida reconhecida oficialmente pelo Governo para organização de Corridas em Portugal.Entrega à Santa Casa da Misericórdia as Apostas Hípicas de Base Territorial em exclusivo, sendo reservado à Liga Portuguesa de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida a Organização das Corridas de Cavalos com apostas, publicado em Diário da República de Agosto de 2015, em conjunto com a Direção Geral da Alimentação e da Investigação Agroalimentar num processo atualmente liderado por Nuno Vieira e Brito, Secretário de Estado da Alimentação

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e da Investigação Agroalimentar. Na Liga, eleições para o biénio 2015/2016, só havendo uma lista a concurso, Ricardo Carvalho continua como Presidente e vice-Presidente e Diretor Nacional de Corridas, Manuel Armando Oliveira. O executivo governamental, dirigido pelo Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho, após anos de duras lutas e múltiplas diligências efetuadas pela Liga, homologou as Corridas de Cavalos e as Apostas Hípicas em Portugal, restando agora apenas a sua aprovação pelo Presidente da República. Este enorme passo nos objetivos da Liga, foi o fruto do trabalho desenvolvido desde o primeiro momento, por aqueles que dentro da Liga, desde a sua fundação até aos dias de hoje, tiveram ao longo dos anos grande dedicação, muitas horas de reuniões ao mais alto nível com as Entidades Equestres Máximas Nacionais e Internacionais, com múltiplos Governos, de ambas as cores políticas, tudo em prol desta causa que gerará riqueza no país e criará milhares de postos de trabalho. Uma vez que as Apostas Hípicas são a força motriz do desenvolvimento das Corridas de Cavalos como Atividade Económica geradora de Progresso Económico e Social na Agricultura, no Turismo e no Desporto, a Liga congratula-se com a aprovação do novo Regime Jurídico das Apostas Hípicas. A Direcção Geral de Alimentação e Veteri-

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nária (DGAV) do Ministério da Agricultura, no cumprimento do estabelecido pelas atribuições que lhe foram confiadas pela portaria 176/2015 de 12 de Junho, que obrigava a concurso europeu a designação por um prazo de 5 anos de Entidade organizadora de Corridas de Cavalos em Portugal, adjudicou a concessão à Liga Portuguesa de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida (LPCPCC). O reconhecimento da entidade responsável pela atividade de organização de corridas de cavalos sobre as quais se praticam apostas hípicas é realizado pelo diretorgeral de Alimentação e Veterinária, conforme previsto no n.º 1 do artigo 18.º, do Anexo II ao Decreto-Lei 68/2015, de 28 de abril. Victor Malheiro e Manuel Armando Oliveira

Fundação da Liga Portuguesa de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida Esta Associação foi fundada em 25 de Março de 1997 e teve a sua primeira sede social a Rua Irene Lisboa, 8 na Freguesia de Águas Santas, Concelho da Maia, então residência do actual vice-presidente da LPCPCC, Manuel Armando Oliveira. Foram seus fundadores: Adriano Monteiro Pereira David Abilio Liberal Ferreira João Ribeiro Pereira

José da Silva Freitas José Luís Couto Ferreira José Mário Nogueira Gadelho de Castro Licínio Alves Oliveira Manuel Armando Ferreira de Oliveira Manuel Benjamim Fernandes Rodrigues Manuel Fernandes Gonçalves ** Manuel Pinto Marques ** Serafim de Jesus e Silva

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** Já Faleceram

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Falar a língua dos cavalos Algumas das muitas palavras usadas no léxico equino A

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ACÇÃO Movimento do cavalo. ALBARDA Sela primária ou grosseira. ALGEIRA Termo usado para se referir a uma égua estéril. ALTURA A altura mede-se no garrote (base do pescoço) , a parte mais alta do corpo do animal, local onde baixa a cabeça e o pescoço. AMAZONA Mulher que monta a cavalo, (montar à). ANTEMÃO Parte do corpo do animal que está à frente do cavaleiro- cabeça, pescoço, espáduas e membros anteriores. ANTE-OLHOS Peça de cabedal que limita o angulo de visão do cavalo, forçando a visão para a frente. APRENDIZ Jockey que treina para se tornar profissional. ARNÊS Arreios de cavalo. ARREIOS Aparelhos que se colocam sobre o animal para uso de segurança e comodidade do cavaleiro. ASSENTADURA Ferida originada pela fricção dos arreios com o corpo do animal.

CADÊNCIA Ritmo do movimento do cavalo. CASTRADO Maior número de cavalos utilizados em desporto em contraste com os garanhões e as éguas. CILHA Faixa ou correia de tecido ou correia larga que passa por baixo da barriga do animal para segurar a sela ou a carga. COMISSÁRIO Individuo que está encarregue de fazer cumprir os regulamentos nos concursos. COMPOSTURA Acto de preparar o cavalo para corridas. CONCURSO COMPLETO Modalidade equestre que é composta por ensino (dressage), crosscountry e concurso de obstáculos. CONSANGUINIDADE Acasalamento entre cavalos com laços de parentesco. CORRIDA PLANA Corrida de cavalos de obstáculos. CRINA Pêlos compridos e flexíveis, no pescoço e cauda do cavalo e de outros animais.

B BARRAS Obstáculo construido com pranchas de madeira. BOXE Compartimento para um cavalo. BRIDA A rédea do cavalo pegada ao freio BRUMBY Termo australiano que designa cavalo selvagem BRUSSA Escova de pelos muito curtos que se utiliza para retirar o pó e para massajar a pele do cavalo.

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D DESBASTE Começo de treino de um cavalo novo DRESSAGE Arte de ensinar o animal a executar tosos os movimentos de forma harmoniosa, obediente e cadenciada. E ÉGUA Cavalo de sexo feminino com mais de 4 anos. ÉGUA DE VENTRE A que é usada para reprodução EQUÍCOLA Tratador de cavalos. EQUINOS Cavalos ou Éguas EQUITAÇÃO Arte de cavalgar.

ESPORAS Peças de metal que se colocam nos calcanhares dos cavaleiros para tocar no cavalo de forma mais acutilante. ESTÁBULO Edifício onde se recolhe os cavalos. Composto por várias boxes, ou divisões individuais para cavalos. ESTRIBO Peça em que o cavaleiro mete o pé quando cavalga. F FEI Federation Équestre Internationale Órgão que gere todos os desportos equestres no mundo. FENO Erva cortada e seca que se usa para dar de comer aos cavalos que não têm acesso à pastagem. FERRADOR Técnico que coloca as ferraduras aos cavalos. FERRADURA Objecto de metal moldada em forma de U que é pregada aos cascos do cavalo. Serve para proteger o casco e aumentar a aderência ao solo. FERRO DE CASCOS Objecto pontiagudo de limpeza, utilizado para remover a sujidade nos cascos do cavalo G GALOPE O andamento mais rápido do cavalo, composta por três batidas. GAMARRA Componente dos arreios utilizado para limitar o movimento da cabeça do cavalo. GARANHÃO Cavalo usado para a reprodução GARRANO Cavalo pequeno, mas robusto. GARROTE Base do pescoço do cavalo que é o ponto mais alto, quando se encontra com o pescoço baixo.

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6 SETEMBRO 2015 GARUPA Parte superior da zona traseira do cavalo. Parte mais alta junto ao dorso. GINCANA Jogos praticados a cavalo, utilizados para ensino das crianças que não têm ainda idade ou técnica para os desportos federados. GINETE Cavalo de boa raça, pequeno, mas bem proporcionado. GUIA Corda comprida prendida à embocadura do cavalo, utilizada para conduzir o cavalo a pé. H HIPÓDROMO Local onde se disputam corridas de cavalos com condições técnicas para tal. HIPOTECNIA Ciência do ensino do cavalo. HUNTER Tipo de cavalo treinado para as caçadas. I IDOSO Cavalo com mais de 9 anos. J JARRETE Parte anatómica do cavalo situada na zona posterior do joelho. JÓQUEI OU JOCKEY Aquele que monta cavalos de corrida; Cavaleiro. L LAZÃO Pelagem do cavalo de cor vermelhaacastanhado. LORO Correia dupla que prende o estribo ao selim. LUSITANO Raça de cavalos portuguesa. M MANTA Pano de lã que se coloca debaixo do selim.

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OBSTÁCULOS Podem ser verticais (um plano) ou largos (dois ou três planos).

QUADRA Cavalariça ou equipa R

P PADDOCK Zona de descanso onde se solta o cavalo. PALOMINO Tipo de cavalo caracterizado por uma cor dourada com crina e cauda branca ou loira. PÁREO Ant. Corrida a cavalo ou a pé, em que duas ou mais pessoas partiam a par. PASSAGE Trote lento e cadenciado PASSO Andamento mais calmo, com 4 batidas. PERCURSO LIMPO Percurso de um concurso de obstáculos ou de cross, sem faltas, quer em obstáculos ou execesso de tempo. PIAFFE Trote no mesmo terreno, com a cadência e a suspensão de passage. PICADEIRO Lugar onde se adestram e treinam cavalos ou se fazem exercícios de equitação. PICADOR Mestre de equitação. PICAR Dar de esporas; esporear (animal de sela). POTRO OU POLDRO Qualquer cavalo até aos cinco anos de idade. PÓLO Idêntico ao Hockey , disputado a cavalo por duas equipas de quatro cavaleiros. PÓNEI Cavalo que no estado adulto não mede mais de 1,48 m ao garrote. POTRA Égua nova. PURO-SANGUE Cavalo que tem qualidades físicas e morais que se elevam à máxima expressão, mercê de uma criação especial em que a reprodução se tem feito sempre entre indivíduos de idênticas qualidades elevadas. PSI - PURO SANGUE INGLÊS O mesmo de Puro-sangue, de origem anglicana.

RÉDEAS Correia de couro que, ligada ao freio da cavalgadura, serve para guiar esta. RESISTÊNCIA Atitude de desobediência do cavalo perante as ordens ou ajudas do cavaleiro. RESENHA Identificação de um cavalo pelo exame dos seus sinais particulares; o m. q. resenho. S SELIM Pequena sela, sem arção. STARTING GATE Portal automático de onde partem os cavalos de corrida STUDBOOK É um livro de registo de nascimento e genealogia, propriedade e morte de cavalos. T TON Todas as origens nacionais TOP Todas as origens e procedências TOQUE Capacete de cavaleiro. TROTE Andamento saltão, em dois tempos iguais, em que os membros se movem associados por bípedes diagonais, fazendo ouvir duas batidas em cada passada. TURFE O desporto das corridas de cavalos. V VAREIO Exercício a que se submete o cavalo nas corridas, para que fique mais ligeiro. X XAIREL OU XAREL Cobertura da cavalgadura, sobre que se põe o selim ou a albarda.

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6 SETEMBRO 2015

GALERIA DOS CAMPEÕES • TROTE 20 NOVEMBRO 24 OUTUBRO 22 NOVEMBRO 23 NOVEMBRO HIPÓDROMO HIPÓDROMO HIPÓDROMO HIPÓDROMO MUNICIPAL DA QUINT. GRANJA QUINT. GRANJA MUNICIPAL DA MAIA FELGUEIRAS FELGUEIRAS MAIA 9 SETEMBRO HIPÓDROMO MUNICIPAL DA MAIA

2012

2011

2010

2009

2008

QUADRA

ORIGENS Go Lucky Barbella RAÚL CASTRO PENAFIEL

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2013

14 SETEMBRO HIPÓDROMO MUNICIPAL DA MAIA

RAÚL CASTRO

Kepi Vert

PENAFIEL

INDIENDE CHENU ORIGENS Vivaldi De Chenu Smyrne J. ALVAREZ ESPANHA

JUAN ALVAREZ

Granit

GALIZA - ESPANHA

NOSTRA MARBOULA ORIGENS Ustang De Mai Tolosa CASA NOVA PENAFIEL

ELINA URRILA

Hadol Du Vivier

PENAFIEL

OTTO DE TOUCHYVON ORIGENS Camino Vanille De Sevres RODRIGUEZ ESPANHA

DANIEL RODRIGUEZ

Larabello

GALIZA - ESPANHA

NICKEL DES CHAMPS ORIGENS Hulk Des Champs Fusee Des Champs J. ALVAREZ

JUAN ALVAREZ

Jet Du Vivier

GALIZA - ESPANHA

UNKIAR ORIGENS Mirage Du Goutier Ortizia QUADRA LOCALIDADE

2014

DRIVER

NUMERUS DU MESNIL

ESPANHA

RICARDO DUARTE

Vivier De Montfort

MAIA

VENDREDI DE LOISEL ORIGENS Gogo Diciasette PEC E VIT VIZELA

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EQUINO

Lutherien

SÉRGIO OLIVEIRA LOCALIDADE

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G A L E R I A D O S C A M P E Õ E S • G A LO P E 20 NOVEMBRO 21 NOVEMBRO 22 NOVEMBRO 23 NOVEMBRO HIPÓDROMO HIPÓDROMO HIPÓDROMO HIPÓDROMO QUINT. GRANJA MUNICIPAL DA QUINT. GRANJA MUNICIPAL DA MAIA FELGUEIRAS FELGUEIRAS MAIA 9 SETEMBRO HIPÓDROMO MUNICIPAL DA MAIA

2012

2011

2010

2009

2008

QUADRA

15 SETEMBRO HIPÓDROMO MUNICIPAL DA MAIA

2013

ORIGENS Midyan La Pelegrina CONQUISTADOR GUIMARÃES

RICARDO SILVA

Shirley Heights

GUIMARÃES

CALL ME SAMITO ORIGENS Call Me Sam Miss Clear Off SÁ RIBEIRO GUIMARÃES

NELSON SANTOS

Port Etienne

STA. MARIA DA FEIRA

CASH POINT ORIGENS Alexandrovich Believe Me Not MAIAALFE MAIA

SARA OLIVEIRA

Belive It

MAIA

HONG KONG BOY ORIGENS Timboroa Blue Daisy EQUIMANOS STA. MARIA DA FEIRA

SARA OLIVEIRA

Shahrastani

MAIA

BARATHEA BAY ORIGENS Barthea Fritta Mista LUZERPALHA

RICARDO FERREIRA

Linamix

MAIA

ICY RIVER ORIGENS Verglas River Sans Retour EQUIMANOS STA. MARIA DA FEIRA

14 SETEMBRO HIPÓDROMO MUNICIPAL DA MAIA

JOCKEY

LES ROQUES

ESPANHA

2014

EQUINO

AUGUSTO PEREIRA

Vacarme

STA. MARIA FEIRA

FLECHE D’ARCIS ORIGENS Anabaa Blue Feale METAPHOR GUIMARÃES

Barathea

DINIS FERREIRA

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LOUSADA

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REGISTO CROMÁTICO DE QUADRAS QUINTA SANTA JUSTA MAIA

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EQUIMANOS

ESPECTÁCULO

FERNANDO FERREIRA

BEST OF CAFFÉ

GUEDES

LAVANDARIA DA PORTELA

MAIAALFE MAIA

MANUEL BENJAMIM

MANUEL PINTO MARQUES

MARICORK MOZELOS - V.FEIRA

NOVAIS E FERNANDES

AGRO CARVALHO

OS COISAS DOCES

PAULO GONÇALVES GUIMARÃES

PAULO ABREU GUIMARÃES

RESTAURANTE JARDIM

AS MAIA TROFA

RUFAL LOUROSA

SERRINHA

SOC. AGR. RIBEIRO DE ABREU

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CORVIT GALOPE

COUSIÑO GALIZA - ESPANHA

CRIAÇÃO GOLD GUMARÃES

DI ROSA MAIA

EQUIBASTOS

HÉLDER FERNANDES PENAFIEL

ILÍDIO FERREIRA

J ALVAREZ GALIZA - ESPANHA

JARDINS ACÚRCIO PENAFIEL

JBFT - VILA DO PAÇO - PENAFIEL

METAPHOR

CONQUISTADOR GUIMARÃES

CELV

CASA NOVA PENAFIEL

CARLOS ALVES FELGUEIRAS

PAULO ALVES JÚNIOR

PEC NATURE VIZELA

QUINTA DA GRANJA

QUINTA DAS FIGUEIRAS

MUSTANG

STAND CARMO

STAR JOVEM

BEATRIZ LEONOR

STAR OF MOON

VALE DAS AVES

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Ficha Técnica da Prova

ORGANIZADOR DIRECTOR EVENTO NAC.DE CORRIDAS Centro Equestre Maia Manuel Arm.Oliveira

DIRECÇÃO RECINTO Fernando Moreira

SECRETARIADO Augusto Abreu

SECRETARIADO Gisela Santos

SECRETARIADO Sílvia Alves

COORDENADOR DE PARTIDAS Silva Duarte

PARTIDA/CHEGADA André Batista

PARTIDA/CHEGADA César Ferreira

PARTIDA/CHEGADA Fábio Fernandes

PISTA António Campos

PISTA Paulo Torres

PESAGEM João Magalhães

SPEAKER João Peres

INTERNET Vitor Fernandes

AUDIOVISUAIS Júlio Ornelas (video)

AUDIOVISUAIS Luís Ornelas (video)

AUDIOVISUAIS Filipe Torres (som)

EMERGÊNCIA B.V. Moreira Maia

VETERINÁRIO Andreia Amaral

MÉDICO Rosa Nogueira Santos

INFORMÁTICA António Lopes

PARTIDA/CHEGADA Rafael Barroso

Ficha Técnica EDIÇÃO Câmara Municipal da Maia Departamento de Desporto COORDENAÇÃO Centro Equestre da Maia Manuel Armando Oliveira CRIAÇÃO GRÁFICA/PAGINAÇÃO Jornal Maia Hoje José Machado

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FOTOGRAFIA Arquivo Jornal MaiaHoje Luís Filipe Azevedo Júlio Sá Ornelas Todos os direitos de cópia reservados ao Jornal MaiaHoje, nomeadamente em fotografia. Não pode ser copiado no todo ou em parte. O Editor não é responsável pelos dados ou opiniões emitidas.

IMPRESSÃO Publireferência, unipessoal, Lda. Rua Pedro Julião, 114 - R/c 4470-349 Maia Tel. 22 406 21 26 comercial@maiahoje.pt TIRAGEM 1.000 exemplares DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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