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15 AGO a 4 SET

2014 Ano XV | Nº 351 Bi-Mensal | Sai às Sextas Director: Artur Bacelar

apenas 0,70 € IVA incluído

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www.maiahoje.pt

maiahoje jornal regional de grande informação

entrevista de verão Conheça Emília Santos, a deputada maiata à Assembleia da República.

«Não desisto de lutar pela desativação dos pórticos da A41» «não há nada mais nobre do que servir a nossa comunidade, dando um pouco de nós a favor de todos», garante a deputada. \\

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ciclismo Volta teve primeira etapa a finalizar na Maia perante milhares de espectadores em festa.

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D.R.

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\\ andebol

Águas Santas/Milaneza apresentou-se com quatro reforços para nova temporada p. 16


02 Cartão MH

sexta-feira 15 de Agosto de 2014

maiahoje

Chegou o cartão que lhe traz descontos e ainda inúmeras vantagens! Seja assinante, adira já! 22 406 21 26

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maiahoje

sexta-feira 15 de Agosto de 2014

editorial \\ artur bace|ar director

Os donos da crise Cada vez mais me parece líquido que os “donos” da crise são os bancos, claro que com a nossa devida ingénua anuência. No final dos anos 80, durante a década de 90 e até meados da de 2000, os bancos eram autênticas “máquinas” de marketing a oferecer crédito. Casas, carros, cartões gold e até férias eram oferecidas a crédito, sem qualquer problema. Problemas

de crédito eram resolvidos com novos créditos ou dilatação de prazos de pagamento. Um negócio muito rentável com juros elevados e baixo pagamento de impostos. Tomaram-lhe o gosto e passaram a cobrar por todos os serviços e mais alguns. Hoje, um simples cheque ao balcão custa mais de 5 euros. Tudo perante a nossa anuência. Se o Estado nos “crava” mais impostos, toda a gente protesta. Quando os bancos abusam, alguns protestam, mas a maioria contínua silenciosa. Assim chegamos à Lei do quero, posso e mando, com os bancos a serem entidades superiores ao Estado. Tudo se faz, impunemente.

Sociedade Quem tem uma empresa, vulgar, sabe que não tem uma “almofada” se precisar de dinheiro. Nem tem capacidade para “cartelizar” os preços. Mas nós deixamos os bancos fazer tudo o que lhes apetece. Quando a crise se instalou e os bancos deixaram a flexibilização negocial, foi um festim à moda antiga. Quem não tivesse dinheiro para pagar prestações em atraso eram imediatamente expropriados do bem e ou penhorados e mesmo assim, com cláusulas menos claras que duplicavam e até triplicavam a dívida. Empenhados até às gerações seguintes, muitos sem trabalho, não conseguiam ver a luz ao fundo do túnel, até

que alguém da justiça, menos propício a favores, “decretou” que as pessoas podiam entregar as casas aos bancos e assim liquidar os créditos. O rei deixou de estar na “barriga” e de um momento para o outro descobriram que estavam cheios de imóveis sem rendimento. Não foram muito inteligentes. Mas o pior foi quando descobriram que o dinheiro emprestado aos amigos, em sociedades obscuras, complexas ou duvidosas, aos milhares de milhões, dinheiro que recusaram às famílias em poucos milhares de euros e com património certo, foram um “tiro no pé”. Os lucros desceram, esconderam-se ou camufla-

\\ Agenda Cultural da Maia

03

ram-se contas e a ”bolha” rebentou com estrondo. “Crime” dizem todos, mas não me lembro de algum que tenha sido expropriado do seu património para fazer face aos resultados da má gestão. Ao que sei até continuam a viver bem, ao seu nível de status de criminosos de colarinho branco. Continua a não haver alguém com “coisos” para fazer face a esta escumalha que todos os dias nos rouba. Está explicado o “buraco”. Não admirem que um dia destes o meu banco seja um de madeira…

\\ Opinião

para Agosto

Orlando Leal

Aproveite o mês de Agosto, e se fôr caso disso, as suas férias, para conhecer um pouco melhor o nosso concelho, ocupar as crianças numa das muitas actividades culturais disponíveis. OFICINAS DE JORNALISMO: PRIMEIRA GRANDE GUERRA; OS JORNAIS COMO ECO DO CONFLITO 21, 26 e 28 Agosto 2014 No contexto do programa "A Maia e os Maiatos na Grande Guerra" que conta com o alto patrocínio do Presidente da República, esta biblioteca realiza quatro oficinas de jornalismo com o objetivo de mostrar aos mais novos aquilo que foi um dos conflitos mais sangrentos da história, um conflito em que Portugal esteve presente e no qual sofreu inúmeras baixas. Estas oficinas dividem-se em duas partes. Na primeira etapa os mais novos visionarão um divertimento e educativo filme de animação, abordando um assunto muito sério, a primeira grande guerra, que condicionou a vivência da humanidade. Na segunda etapa, cada criança/jovem vestirá "a pele" de um jornalista, tornando-se assim ela própria "interveniente" nos acontecimentos. Em equipa escreverá um texto jornalístico alusivo ao tema. Mais informações e Inscrições: Biblioteca Municipal da Maia Telefone: 229 408 638 Email: biblioteca@cm-maia.pt Horário: 10h00 às 12h30

FITAS E CENAS, DE PARIS A ATENAS 01 Ago 2014 a 29 Ago 2014 A Creche e Jardim de Infância de Crestins apresentam a exposição do projeto cultural "Passos d'arte". A sétima arte foi o mote para que, sob cinco perspetivas, se investigassem cinco géneros tão díspares como a animação, o documentário, a comédia, o terror e a ficção científica. Esta teia construída de saberes assenta num percurso trilhado por uma equipa peda-

gógica, famílias e comunidade, resultando agora nesta partilha. Mais informações: Biblioteca Municipal da Maia Telefone: 229 408 638 Email: biblioteca@cm-maia.pt Horário: 9h - 12h30 / 14h- 17h30

EM AGOSTO, AS LEITURAS DE SEMPRE Até 29 Ago 2014 A partir do top de documentos mais requisitados para empréstimo domiciliário nos últimos 10 anos, reveladores das preferências dos leitores desta biblioteca, apresentamos um conjunto temático variado para todos os gostos e para todas as idades Mais informações: Biblioteca Municipal da Maia Telefone: 229 408 638 Email: biblioteca@cm-maia.pt

CONSERVATÓRIO DE MÚSICA DA MAIA - CURSO DE BALLET 1 Setembro 2014 a 31 Julho 2015 O Conservatório de Música da Maia torna público a abertura de inscrições para o Cursos de Ballet, curso em regime livre mas com supervisão pedagógica e avaliação final a cargo da Escola de Dança do Conservatório Nacional, Método Russo, para o ano letivo 2014/2015. - Turma dos 3 aos 6 anos – terças e quintas das 18h00 às 18h45 - Turma dos 7 aos 10 anos – terças e quintas das 18h45 às 19h45 - Turma dos 10 aos 14 anos quartas e sextas das 18hh00 às 19h00 - Turma a partir dos 15 anos – Quartas e sextas das 19h00 às 20h30 - Turma Especial para Portadores de Surdez e Síndrome de Down – Em horários ainda a definir

- Propina mensal – 25 euros para as turmas dos 3 aos 14 anos e turma para crianças Portadoras de Surdez e Síndrome de Down. - Para a turma a partir dos 15 aos – 35 euros mensais Inscrição -25 euros De cariz lúdico e pedagógico, a linguagem da dança permite o desenvolvimento da comunicação e a sociabilidade, além do conhecimento do próprio corpo, a educação postural, capacidades percetivas e motoras, relações espácio-temporais, assim como a expressão de emoções. Para mais informações: Conservatório de Música da Maia Telefone: 22 982 34 43

ESTÁGIOS EQUESTRES - FÉRIAS DE VERÃO Até 13 de Setembro 2014 Os estágios de férias proporcionam um conjunto de atividades ligadas aos cavalos, onde as componentes desportivas, lúdicas e pedagógicas são uma constante. O estágio inclui: . Aulas de maneio . Aulas de equitação . Jogos . Fichas didáticas . Almoço . Seguro de equitação . E muito mais... Com um ambiente familiar, pretendemos proporcionar contato com todas as vertentes que envolvam o cavalo, desde tratar a alimentar, e claro montar! Desta forma capacitamos os jovens de forma a serem responsáveis e a desenvolverem autoconfiança e autoestima favorecendo um crescimento saudável. Turmas: - 28 de julho a 01 de agosto - 01 a 05 de setembro - 08 a 13 de setembro Preço: 125 Eur.

Reservas: 914 700 626 quintasantajusta@gmail.com

“O TRAJAR NA TERRA DA MAIA” Até 31 de Dezembro 2014 A exposição "O Trajar da Terra da Maia" será inaugurada em contexto das comemorações do Dia Internacional dos Museus, na Noite dos Museus, sábado, 17 de maio, às 21h30, e estará patente ao público até 31 de dezembro do presente ano. O Museu de História e Etnologia da Terra da Maia divulgará, através de uma exposição temporária, trajos originais e as formas de trajar mais característicos da região do Douro Litoral, sobretudo identificativos da extensa Terra da Maia (entre Ave e Douro) do século XIX ao primeiro quartel do século XX. Vários espaços e vivências do quotidiano serão retratados – casamento, romaria, quarto de dormir e cozinha – com o intuito de sensibilizar toda a comunidade para a defesa e salvaguarda do património material e imaterial, particularmente do património em referência, garantindo assim a sua preservação e possível reprodução o mais fidedigna possível, de forma a perpetuar e a dar garantias qualitativas e quantitativas de um espólio que documenta o conhecimento e as memórias do passado e que passou de geração em geração e herdeiro de um pilar basilar da cultura de um povo, de uma gente e de um espaço que lhes pertence. Informações: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia -229871144 museu@cm-maia.pt De terça a domingo das 09:00 às 13:00 e das 14:00 às 18:00. Encerrado às segundas-feiras, feriados e domingos de Agosto.

Política de futebol Talvez seja da época do ano, talvez seja pelo estranho verão, ou talvez não seja nada disso e pode ser que apenas sejamos um país que é absolutamente original no que diz respeito a partidos políticos. Depois de tanto penarmos com a triste troica que nos fez a sina para as próximas décadas, onde a austeridade reinou, partia-se do principio que o povo cansado de tantos cortes e privações quisesse mudar de vida, ou pelo menos de orientação política nos próximos tempos, mas a ver pelos resultados das sondagens a atual maioria, caso decida concorrer em conjunto ás próximas legislativas é bem capaz de voltar a vencer. Com isto podemos concluir que os esforços dos últimos anos valeram a pena e estamos agora em franca prosperidade, ou se calhar não é bem assim e há falta de esperança aliada à falta de alternativas credíveis. No principal partido da oposição, temos um líder que quer liderar mas que parece qaue tem dificuldade em impor-se perante a população em geral em contrapartida a um opositor que aparentemente colhe melhor simpatia dos eleitores mas menos popularidade entre os militantes, numa guerrilha interna que irá acabar em eleições internas, mas que tonna de momento absurda qualquer tentativa de oposição credível de tão dissonantes quew são as vozes internas Assistimos ao desmoronar do bloco de esquerda, que nasceu de um conjunto de tendências que, como o nome indica têm as suas próprias tendências e como tal vão seguindo cada um para o seu canto mais ou menos radical, mais ou menos extremista mas que se transformará num dispersar ainda maior dos cada vez menos votos que têm. Aliás como já é visível no Partido Livre e outros que se preparam para aparecer. Quanto ao PCP, mais do mesmo pelo que passamos à frente. Temos ainda o partido da terra (ou do Marinho Pinho) que lá vai aparecendo nas sondagens aproveitando o descontentamento latente da população, a falta de alternativas e o aumento da abstenção que pode transformar 1% em 4 ou 5, o que dá por exemplo para eleger deputados, coisa que não aconteceria se a abstenção fosse menor. Esta situação quase que faz lembrar uma péssima equipa de futebol, onde um jogador tem a bola e pretende atacar, mas olha para todos os lados e não encontra nenhuma alternativa credível para passar a bola pelo que segue pela jogada individual, sabendo que não tardará muito a perder a bola. Resta saber se depois do verão a coisa acalma ou se vamos ter de continuar a assistir a este jogo de fraca qualidade com equipas tão fracas que nem com chicotada psicológica lá vão e assim permitem que o campeão, apesar da falta de apoio dos adeptos continue em primeiro no campeonato.


04 ENTREVISTA

sexta-feira 15 de Agosto de 2014

Entrevista

maiahoje

Deputada Emília Santos do Grupo Parlamentar do PSD na Assembleia da República.

«Não desisto de lutar pela desativação dos pórticos da A41» \\

A deputada à Assembleia da República refere em entrevista exclusiva que «não tinha noção plena do comprometimento e exigência de um mandato nacional como deputada», mas acrescenta que «não há nada mais nobre do que servir a nossa comunidade, dando um pouco de nós a favor de todos». Quanto ao seu partido diz que «o PSD sempre soube, num clima de grande unidade e estabilidade, encontrar as melhores soluções para o futuro do Concelho», sendo sua convicção que «o Eng.º Silva Tiago é a personalidade que melhor poderá servir a Maia no futuro».

Maia Hoje – Foi considerada pelo Maiahoje como “Personalidade do Ano 2013”. Quando sentiu que tinha qualidades para a intervenção política e como surgiu o “apelo interior” para a sua prática? Emília Santos - Há largos anos que sinto o apelo do serviço à comunidade e do serviço público. Aliás, senti-o na passagem pela Santa Casa da Misericórdia e aprofundei-o em todo o trabalho autárquico que desenvolvi ao serviço da Câmara Municipal da Maia, em várias funções

e responsabilidades, designadamente em matérias transversais à Educação e Acção Social. Este foi o ponto de partida, alicerçado no testemunho de grandes líderes, como o Prof. José Vieira de Carvalho e, mais recentemente, o Eng. Bragança Fernandes. MH – Conte-nos como foi a sua chegada à Assembleia da República. Qual era a visão que tinha desse órgão de soberania e a que tem actualmente? ES - Confesso que não tinha noção plena do comprometimento e exigência de um mandato nacional como deputada, mas assumi com muito empenho esta responsabilidade que também considero uma honra. Aliás, creio que falta à Assembleia da República um acrescido esforço de divulgação e informação das competências e incumbências do Parlamento e dos deputados, que tenho tentado esbater com o meu humilde contributo. MH – Sente que se vivem tempos conturbados. É difícil explicar “política” e politicas ao comum dos portugueses? ES - Creio que vivemos tempos exigentes, onde a atividade dos políticos e dos servidores públicos está, e muito bem, sob especial vigilância e escrutínio. Acredito que as pessoas, hoje em dia, estão relativamente bem informadas e fazem as suas opções de forma séria, avaliando os protagonistas e as propostas que lhes são apresentadas a bem da sua freguesia, do seu Concelho ou do País. Entendo que a política interessa aos portugueses, contudo a desinformação acaba, muitas vezes e infelizmente, por prevalecer perante a informação esclarecida e transparente que deveria existir. MH – Tem estado muito activa nas Redes Sociais. Acha importante esse contacto virtual com os eleitores? Sente necessidade de interagir com os eleitores? ES - De facto, sinto que é minha obrigação prestar contas do que faço ao serviço do meu País e da minha comunidade. As redes sociais são

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um ótimo veículo para isso mesmo e para dar a conhecer o meu dia-a-dia como deputada. Além disso, consigo um fantástico retorno e interação com aqueles que me seguem e são muitos. A proximidade dos eleitos com os eleitores é fundamental para a credibilização da política e, fundamentalmente, dos políticos e da democracia. MH– Explique-nos um pouco como é o dia-a dia de um deputado oriundo de um distrito distante, nomeadamente o seu dia-a-dia na Capital. ES - Nos termos do meu mandato, a segunda-feira destina-se a conhecer os problemas do círculo eleitoral pelo qual fui eleita: o Distrito do Porto. Ouvimos os autarcas e os dirigentes das mais diversas instituições públicas e privadas. Visitamos Escolas, Tribunais, Centros de Saúde, Instituições da Rede Solidária, Centros Empresariais… Registamos as oportunidades e os problemas, no sentido de que os mesmos cheguem a bom porto. Mas ao final da tarde (ou terça feira de madrugada) deixo a família, os amigos e o meu Concelho para começar um exigente programa de reuniões de trabalho, audições a associações ou entidades interessadas nos processos legislativos e participação nos trabalhos em Plenário. O pouco tempo livre é deixado para a leitura de dossiês, processos e diplomas, pois a responsabilidade dos assuntos não admite desconhecimento ou amadorismo na abordagem dos temas. MH – Pode explicar-nos qual é a importância do trabalho das Comissões? ES - O trabalho das Comissões é pouco visível mas muito relevante. Nestas reuniões é possível debater com profundidade e discutir os assuntos específicos da cada Comissão com os diversos interessados e preparar as decisões finais que serão levadas a votação final no Plenário da Assembleia da República. Acrescento que integro duas das mais exigentes Comissões Parlamentares: a Comissão do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local e a

Comissão da Educação, Ciência e Cultura que, só nesta sessão legislativa (de 1 de Setembro 2013 a 31 de Julho 2014) fez 109 reuniões, 52 audições, 49 audiências, 30 visitas e 14 conferencias. MH – Quer-nos contar algum episódio engraçado que se tenha passado na Assembleia da República? ES - A seriedade e formalidade das nossas funções não impedem um clima amistoso, quando não mesmo bem-disposto. Passamos muitos dias, meses e anos junto de outros colegas deputados, a quem acabam por nos unir fortes laços de respeito e amizade. Momentos de humor também acontecem, mas nenhum se destaca. MH – É sabido que o salário de um deputado é bem acima da média nacional. No entanto têm-me dito outros colegas seus do Distrito que viver em Lisboa não é barato e manter praticamente duas habitações não é fácil. Por outro lado há também preocupações com o vestuário, tendo alguns desistido por acharem que essas despesas são muito elevadas. No entanto fala-se de uma cantina onde os preços praticados são extremamente baixos e outras “facilidades”. Que comentários tece? ES - Os Deputados exercem funções de elevada responsabilidade e o resultado do seu trabalho tem impacto direto sobre a vida das pessoas. Como em todas as profissões existem bons e menos bons deputados. Contudo essa avaliação tem que ser feita pelos eleitores. Daí o caminho de proximidade que tenho seguido no sentido de dar a conhecer toda a minha atividade parlamentar para que, no final da legislatura, quem me elegeu, possa avaliar o meu desempenho. Como em tudo na vida a remuneração pelo trabalho é fundamental para que os melhores possam estar ao serviço de todos. Eu colocaria a questão do seguinte modo: Não considera que se um determinado profissional for excelente e tiver um vencimento compatível com a excelência do seu trabalho não deveria de poder exercer funções públicas e ser remunerado como tal? Eu acredito

que sim. Se os melhores estiverem ao serviço de todos, Portugal é que ganha. Todos ganhamos. Ademais, no meu caso particular, passando quase toda a semana deslocada em Lisboa, sou obrigada a ter 2 casas, duplicar despesas, a que acrescem deslocações etc. Tenho despesas elevadas, é um facto. Mas enfrento estas minhas funções como um serviço ao meu País que, não é, nem pode ser, encarado como uma profissão. Quando me perguntam a minha profissão digo sempre que sou psicóloga e que exerço funções públicas como deputada ao serviço do nosso País. Quanto à cantina, ainda bem que me coloca essa pergunta pois existe alguma desinformação sobre este assunto. Repare, na Assembleia da República trabalham várias centenas de pessoas além dos deputados, tais como os funcionários, membros de apoio aos grupos parlamentares, vigilantes, agentes policiais etc. Atento tal facto e conforme acontece com qualquer grande instituição, existe uma cantina com preços mais baixos, em regime de “self service” a que todos – todos sem exceção – podem aceder. Os deputados também podem (e devem) partilhar este espaço, sem prejuízo da existência de 2 restaurantes, com preço médios, iguais aos de qualquer restaurante no exterior. MH – Que conselhos daria a um jovem que queira ter uma carreira política? ES - Aos jovens lanço o desafio para que se envolvam na vida da comunidade onde vivem e percebam que a nossa participação pode fazer a diferença. Não há nada mais nobre do que servir a nossa comunidade, dando um pouco de nós a favor de todos. No entanto, como referi anteriormente, não encaro a política como uma profissão de carreira. Aos jovens devem ser dadas oportunidades para se formarem seja nas Universidades, seja nas Escolas Profissionais e devem ser criadas condições de empregabilidade para que estes entrem na vida ativa. Se gostarem de servir os outros e de contribuir para o bem da Comunidade, seja


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ela a sua freguesia, o seu Concelho ou o seu País devem envolver-se no partido com o qual mais se identifiquem, devem alcançar a fundamental formação política para que, depois, possam ter oportunidades de participar nas Assembleias de Freguesia, nas Assembleias Municipais, na Assembleia da República ou inclusive em funções executivas e, dessa forma, contribuírem para o melhor da sua comunidade. Mas aviso já que o serviço público tornase rapidamente um vício e depois só nos sentimos verdadeiramente realizados quando fazemos dos problemas dos outros os nossos próprios problemas! MH – Dada a sua profissão actual, mudouse de “armas e bagagens” para Lisboa. No entanto temos tido a oportunidade de a ver cá muitas vezes. Ainda não foi atraída pelos “apelos” da Capital? ES - Gosto de Lisboa e não tenho pejo de o assumir. É uma cidade linda, com muita luz. Com grande pena minha falta-me tempo e disponibilidade para conhecer e usufruir desta metrópole, sempre cheia de turistas e visitantes. Mas a paixão da minha vida será sempre a Maia, onde deixo o coração quando parto todas as semanas para Lisboa. Gosto do trabalho político de terreno, de visitar as escolas, os seus diretores, professores e funcionários com quem trabalhei. Gosto de estar perto dos jovens e das associações de estudantes. Gosto de percorrer as instituições da rede social do Concelho e marcar presença em todos os eventos para os quais sou convidada, seguindo um caminho de proximidade com todos, pois só assim poderemos compreender verdadeiramente os problemas das pessoas e das Instituições, para encontrar as melhores soluções. Nem sempre consigo ajudar como queria. Os problemas nem sempre têm a solução ambicionada, mas não me resigno. Não desisto de lutar pela desativação dos pórticos da A41 que atravessam a malha urbana da cidade da Maia e assim ver reposta a equidade e a justiça que nos é devida. Não desisto de lutar pela construção da variante à Estrada Nacional 14, entre a Maia-TrofaFamalicão. Não desisto de lutar pela deslocalização das instalações do Tribunal da Maia para o Fórum de Serviços, garantindo maior dignidade ao serviço prestado. Estive, estou e estarei sempre disponível para colaborar com as Associações, Coletividades, IPSS e Escolas, entre outras entidades públicas ou privadas que manifestem interesse no meu apoio, na procura das soluções que melhor respondam às suas necessidades. Para terminar, deixe que lhe diga o seguinte: Se me roubassem a oportunidade de passar pela Praça do Município onde tomo café e leio os jornais ao fim de semana, ou o convívio com os amigos e todos os conhecidos que se foram cruzando comigo ao longo da vida, ou mesmo o almoço de domingo em família… levavam um bocado de mim. MH – Vivendo entre duas cidades, uma mais cosmopolita do que a outra, quais são os

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Entrevista atractivos que a fazem regressar a esta terra? ES - A Maia é a minha Terra Natal, com tudo o que isso significa de bom. É o meu porto seguro. MH – Como político profissional deve ter convicções das quais não abdica. Quais são? ES - Como já referi não sou “política profissional”, apenas “estou” a exercer um mandato para o qual fui eleita. Quando acabar a minha intervenção política, seja quando for, voltarei a ser “quadro” da Câmara Municipal da Maia e encontrarei outras formas de intervenção cívica que me realizem. Embora em funções políticas, não abdico das minhas convicções: lealdade e gratidão perante os que em mim confiam; respeito por mim e sentido de responsabilidade nas tarefas que abraço; memória fresca dos valores de solidariedade e humanismo que os meus Pais me passaram desde tenra idade. MH – É sabido que internamente no PSD Maia vão aparecendo algumas discordâncias em relação à actual liderança do Eng. Silva Tiago, que será, hipoteticamente, o sucessor do Eng. Bragança Fernandes como candidato à Câmara Municipal da Maia. ES - A Maia tem tido o mérito e a felicidade de ter na Presidência da Câmara personalidades ímpares e decisivas para o prestígio e desenvolvimento da Cidade e da Região: O Dr. Vieira de Carvalho e o Eng. Bragança Fernandes. A extensa obra do atual Presidente ainda não acabou e devemos concentrar os nossos esforços no apoio e cooperação nos ambiciosos projetos em curso, que fazem da Maia um dos melhores Concelhos para se trabalhar e viver. Respondendo diretamente à sua pergunta, devo-lhe dizer que quase todos os líderes, antes de o serem, suscitam as maiores reservas às pessoas. Repare no seguinte: ao Dr. Rui Rio chamaram contabilista, um homem sem visão de futuro nem traquejo político. Passados estes anos, são muitos os que o consideram um dos melhores Presidentes que a Câmara do Porto já teve. Há até quem defenda que deve ser chamado a responsabilidades nacionais. No que diz respeito à Maia refiro, com muito orgulho, que o PSD sempre soube, num clima de grande unidade e estabilidade, encontrar as melhores soluções para o futuro do Concelho. Este é o sucesso da Maia: Um projeto de desenvolvimento protagonizado por grandes líderes que conduzem o Concelho com elevada mestria, colocando sempre as “Pessoas em Primeiro Lugar”. A experiência, o conhecimento dos dossiers e a visão estratégica são características fundamentais para continuar o trabalho de excelência levado a efeito na Câmara Municipal. O Eng.º Silva Tiago, que está ao serviço do Município há vários anos, tem todas estas qualidades, aliadas a uma inexcedível capacidade de trabalho. É a personalidade que melhor poderá servir a Maia no futuro, seguindo um trajeto de rigor nas contas municipais, aliada à qualidade de vida e à proteção dos mais desfavorecidos.

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\\ Quem é a deputada Emília Santos Emília Fátima Moreira dos Santos, nasceu na Maia em 1972, concelho onde ainda mantêm a sua residência oficial. Solteira, exercia a actividade de Chefe de Gabinete do Presidente da Câmara Municipal da Maia quando, em 5 de Junho de 2011, foi eleita Deputada à Assembleia da República, entrando em funções a 20 de Junho. Licenciada em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, tem uma Pós-graduação em Comunicação e Marketing Político pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Politicas da Universidade de Lisboa. • POLITICAMENTE DESEMPENHA OS SEGUINTES CARGOS: - Deputada à Assembleia da República e Coordenadora dos Deputados do PSD eleitos pelo Circulo do Porto; - Vice-Coordenadora do Secretariado Distrital Feminino do PSD Porto; - Vice-Presidente da Comissão Politica Concelhia do PSD Maia; - Membro do Movimento das Mulheres Social Democratas da Maia. • COMISSÕES: - Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local; - Educação, Ciência e Cultura; - Segurança Social e Trabalho; - Vice-Coordenadora da Subcomissão: Parlamento dos Jovens • GRUPOS PARLAMENTARES DE AMIZADE: - Presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Tailândia; - Membro do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal - Azerbeijão; - Membro do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal - México; - Membro do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal - África do Sul. • REPRESENTAÇÃO: - Representante de Portugal na Assembleia Parlamentar da União para o Mediterrâneo; – Coordenadora da Comissão para os Assuntos das Mulheres dos Países da Bacia Mediterrânea. • AUTORA DOS SEGUINTES PARECERES SOBRE PROJECTOS DE LEI: - “Programa faseado de distribuição gratuita e criação de bolsas de empréstimo de manuais escolares na escolaridade obrigatória”; - “Define o regime de certificação e adoção dos manuais escolares, garantindo a sua gratuitidade”; - “Altera a Lei que define o Regime de Avaliação, Certificação e Adopção dos Manuais Escolares do Ensino Básico e do Ensino Secundário, bem como os princípios e objectivos a que deve obedecer o apoio sócio-educativo relativamente a aquisição e ao empréstimo de manuais escolares; - “Aprova um novo regime jurídico das assembleias distritais”; - “Revoga o Regime Jurídico da Reorganização Administrativa Territorial Autárquica”; - “Revoga a Lei n.º 22/2012 de 30 de maio que aprova o regime jurídico da reorganização administrativa territorial autárquica”; - “Criação da Freguesia do Alto Estanqueiro - Jardia, no Concelho do Montijo, Distrito de Setúbal”; - “Adota medidas que salvaguardam os direitos dos arrendatários titulares de contratos habitacionais celebrados antes da vigência do regime de arrendamento urbano e de contratos não habitacionais”. • RELACTORA DOS SEGUINTES PARECERES SOBRE PETIÇÕES: - Exigem que os serviços públicos de Castro Marim continuem ao serviço das populações.; - Solicitam a total integração do Lugar do Casal Sentista no concelho do Entroncamento. • RELACTORA DE INICIATIVAS EUROPEIAS: - Proposta de Decisão do Conselho sobre a aceitação da alteração dos artigos 25.º e 26.º da Convenção relativa à Proteção e Utilização dos Cursos de Água Transfronteiras e dos Lagos Internacionais; - Proposta de Alteração à proposta da Comissão – Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece disposições comuns relativas ao Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, ao Fundo Social Europeu e ao Fundo de Coesão, ao Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural e ao Fundo Europeu para os Assuntos Marítimos e as Pescas, abrangidos pelo Quadro Estratégico Comum, e que estabelece disposições gerais relativas ao Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, ao Fundo Social Europeu e ao Fundo de Coesão. • INICIATIVAS APRESENTADAS: - Alteração da denominação da "União das Freguesias de Viseu", no município de Viseu, para "Viseu"; - Alteração dos limites territoriais entre a União das Freguesias de Caçarilhe e Infesta e a freguesia de Rego, no município de Celorico de Basto; - Alteração dos limites territoriais entre as freguesias de Ribeirão e Lousado, no município de Vila Nova de Famalicão; - Alteração dos limites territoriais entre as freguesias de Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra e Setúbal (São Sebastião), no município de Setúbal; - Alteração dos limites territoriais entre as freguesias de Murtede e Ourentã, do município de Cantanhede.


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Sociedade

\\ Opinião Henrique Carvalho

BESteira Quem tiver ações do BES deve estar com os cabelos em pé!?. Não há nada como ser “teso” (vê passar as gaivotas e pouco se interessa para onde vão…) Mas as “ações” dos gestores daquela “catrefada” de empresas ocas, quais “sepulcros” caiados de branco, são completamente repugnantes e de deixar o investidor louco… Parece que ninguém sabe muito bem como tudo começou e muito menos como vai acabar! Tanta BESteira junta, feita por sabedores com mais de vinte anos de traquejo, (deveria ser experiência) acabar nisto, deixou todos de boca aberta. Não me admiro que o governador do Banco de Portugal e sua equipa, se tenham visto em papos de aranha para encontrar o fio da meada e por consequência a melhor solução… E será que a melhor solução é a separação do “joio” para um saco e do “trigo” para outro? Pelo menos o problema não será igual aos anteriores, mas será que sossegou as hostes? Duvido. A crise dos últimos anos pôs a elite europeia a pensar e, a decidir formas de se prevenir de catástrofes financeiras como as que conhecemos. Há pressa, foi posto em prática um plano que, apesar de ainda nem sequer estar totalmente organizado, avançou e, pode ter bons resultados se as coisas funcionarem como se diz… Mas que azar!? Porque havíamos nós de ser cobaias desta nova experiência? Do lado do joio… Não será para deitar tudo fora, deve haver muitos bens com valor e interesse financeiro. Mas o mais importante seria o mundo da (justiça) financeira internacional criar condições para que os investigadores entrem nos offshores e paraísos fiscais, fazendo retornar às origens certas transferências, caso se descubram corrupção e fuga aos impostos!? E quantas pessoas estarão metidas nestas ações de falcatrua financeira!... Mas deixo isso para os entendidos na matéria. Já é conhecida a besteira dos longos períodos de gestão em cargos importantes pelos mesmos protagonistas. O exemplo de Salazar é uma exorbitância em todos os sentidos e, já se viu que criar “calo no poder” dá asneira. Se há limites em política, bom seria que os houvesse no privado, estes exemplos de Jardim Gonçalves e agora de Salgado a par de outros bem conhecidos são a prova real. Criam-se dependências e submissões, depois tem de se obedecer ao chefe e acabam todos arrolados no disparate. Ou terá sido tudo feito só por uma pessoa? Talvez não!? Perguntar não ofende!... A precisar de AÇÃO rápida está o Vírus do Ébola com a mortandade que apresenta e a proliferação da doença a grassar por vários países… Atuem rápido e com informações apoiando quem chega desses países, senhores responsáveis! É um apelo… Novas “ações”!? Precisam-se na Liga Profissional de Futebol... Henrique António Carvalho Agosto 2014 Escreve ao abrigo do AO

INICIATIVA

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Para projetos empresariais em eficiência energética e energia

4ª edição do Fundo de Empreendedores A Fundação Repsol abriu as inscrições para a 4ª edição do seu Fundo de Empreendedores com o objetivo de apoiar os melhores projetos empresariais que forneçam soluções de poupança e eficiência energética, promovendo assim a inovação, o desenvolvimento empresarial e a captação de talentos. Nesta edição poderão participar todas as pessoas, maiores de idade, de qualquer nacionalidade, que sejam titulares de um projeto empresarial que se destaque por utilizar procedimentos, processos e/ou tecnologias, que impliquem contribuições significativas no âmbito da eficiência energética e da energia Quanto ao tamanho das empresas participantes, estas estão limitadas às micro e pequenas empresas,

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aplicando-se neste caso as definições contidas no artigo 2 da Recomendação da Comissão Europeia, de 6 de maio de 2003, sobre a definição de micro, pequenas e médias empresas. O Fundo de Empreendedores oferece a cada um dos projetos, que venham a ser eleitos, formação e aconselhamento técnico, de gestão e legal, coordenado por uma equipa de mentores, e ainda um apoio financeiro, entre 6.000 e 12.000 euros por mês, até uma duração máxima de 24 meses. Este apoio permitirá desenvolver o seu projeto, adequando-o às exigências do mercado, para tornar a empresa mais atractiva na entrada de capital. Adicionalmente, o Fundo de Empreendedores irá também selecionar

um máximo de cinco ideias de negócio que irão receber aconselhamento técnico, de gestão e legal, bem como apoio financeiro de 2.000Euros por mês, durante 12 meses, para que seja alcançado o amadurecimento necessário para a sua apresentação a um futuro processo de incubação. O processo de desenvolvimento e consolidação das iniciativas será coordenado pela Fundação Repsol e irá contar com as capacidades e infraestruturas do Centro de Tecnologia Repsol e de outros centros e instituições. Irão dispor também de aconselhamento das áreas operacionais da Repsol, bem como dos apoios externos necessários para atingir os objetivos definidos para a sua valorização. Além do mais, facilitar-se-á o acesso ao mercado e aos

contactos empresariais necessários para impulsionar a sua passagem à etapa comercial. Crescente participação nas três edições A terceira edição do Fundo de Empreendedores, cujos vencedores foram anunciados na semana passada, recebeu 746 projetos. A tipologia das propostas tem sido muito variada, abrangendo todas as áreas da energia: pesquisa, produção, geração, transporte e distribuição, e consumo final. As propostas em maior número são relacionadas com a produção/geração de energia, alcançando 69% no total.

Promovido pelo Pelouro da Juventude da Câmara com o apoio da Porto Editora

Concurso Literário 2014 Está a decorrer a edição deste ano do Concurso Literário, organizado pela Câmara Municipal da Maia e que, com o apoio da Porto Editora, se destina a todos os jovens escritores de língua portuguesa, com idades entre os 13 e os 30 anos que querem dar destaque às obras que desenvolvem. Dividido em dois escalões – o primeiro dos 13 aos 18 anos e o segundo dos 19 aos 30 anos-, o concurso abrange a área da poesia e do conto, com tema e formato livres. Surgindo como uma forma de promover e incentivar o gosto e a prática pela escrita, principalmente junto das camadas mais jovens, o Concurso Literário revela-se numa oportunidade para a divulgação das obras de jovens escritores, tornando-se também uma forma de afirmação enquanto artistas junto de entidades de referência, como

\\ Opinião Joaquim Jorge

PARTIDOS POLÍTICOS: funcionamento e gestão O PS está num processo de regeneração, abertura à sociedade, apesar de o fazer às avessas. Primeiro vai escolher em primárias, o candidato a primeiro-ministro, em vez de arrumar a casa e escolher em directas o seu futuro líder. Porém o PS, assim não vai lá. Em Coimbra, voltam de novo, os problemas processuais e que colocam em causa a credibilidade de um partido. Há suspeitas de que cadernos eleitorais estejam viciados. Se há um militante em determinada secção que faz uma afirmação desta natureza, o dever, de um partido de bem deve ser procurar averiguar a sua veracidade e perceber o que se está a passar. Neste caso concreto quem denunciou foi expulso e quem cometeu a fraude ficou. Um lindo exemplo de democracia. Em causa, estão inscrições de militantes com "moradas que não existem", "moradas erradas" e "duplas filiações", entre outros casos.

é o caso da Porto Editora. A edição de 2014 espera, à semelhança de anos anteriores, a participação de várias centenas de jovens escritores, oriundos de Portugal Continental e Ilhas, assim como de outros países lusófonos. O prazo de entrega das obras, que validam a participação no Concurso Literário, termina no dia 31 de dezembro de 2014, podendo os trabalhos ser entregues no Fórum Jovem da Maia (em mãos ou por correio), na Casa do Alto e nas Lojas da Juventude.

Li este domingo no jornal Público que é premente rever o sistema político a começar pela lei eleitoral, como forma de aproximação entre eleitos e eleitores, opiniões expressas por António Barreto e António Vitorino. Esta tentativa só pode ter êxito se começar pelo exemplo dos partidos. Qualquer eleição interna de um partido dever-se-ia reger pela lei eleitoral vigente para eleições nacionais; autárquicas; europeias e legislativas. Só assim com total transparência, o comum dos cidadãos percebe e aceita este tipo de eleições. Os partidos são uma associação de cidadãos que pretendem obter o exercício e os benefício do poder, porém a forma como ascendem na estrutura do seu partido, por vezes ou quase sempre, não é a mais correcta e consentânea com princípios democráticos A politica quer partidária quer pública exige o exemplo como mote para se poder acreditar em alguma coisa. Eu militei muito pouco tempo num partido e uma das razões mais fortes para sair foi coisas que vi que não concordava e acho abjectas do ponto de vista democrático. Militantes a serem inscritos por atacado (50, 100 novos militantes) em determinada secção para dar a hegemonia e a vitória a quem o fazia. O pagamento de quotas dessa gente toda. No dia das eleições e mesmo à hora que se votava receber SMS, estando muitos na fila da mesa para votar, a solicitar o voto num candidato. Estar a votar e ter por detrás da mesa de voto a cara de um dos candidatos, publicidade no jornal a dizer votar em A, etc. Estas e outras nuances, pres-

sões descabidas e enganosas faziam-se e fazem-se num partido em eleições internas locais para presidir a uma secção, concelhia ou distrital. Sempre combati estas atitudes e comportamentos. A democracia começa de baixo para cima, e não, de cima para baixo. Esta realidade da vida interna de um partido é utópica para quem apregoa a sete ventos a democracia. Há corrupção, falta de transparência e vitalidade democrática e isso leva que se olhe com desconfiança, de soslaio, que haja indiferença e desprezo pela política e seus agentes (partidos e dirigentes). Esta é a realidade e não se pode escamotear. O desdenho da política pela falta de compromisso e respeito pelos outros, leva a maioria dos cidadãos a pensar que é uma perda de tempo e que todos os políticos não são confiáveis e a sua maioria corruptos. Esta atitude cínica a que se chega é perigosa para o futuro da democracia e da liberdade. Convencer do contrário que os partidos são organizações sérias e bem frequentadas depois de se saber ocorrências destas. É difícil dizer a alguém que se torne militante e que pratique militância. Apetece perguntar: Que democracia? Para quê partidos? O formato convencional de funcionamento dos partidos perdeu presença no tecido social e debilitou os laços com os eleitores e limitou-se a actuar em meios institucionais olhando sempre para o horizonte eleitoral. Porém à sua volta tudo está a mudar. Os grandes partidos perderam funcionalidade, qualidade represen-

tativa e são vistos mais como parte do problema do que parte da solução. O problema de fundo é que os partidos na sua versão standard são organizações anacrónicas em relação a um modelo de democracia que não pode limitar-se a uma versão exígua de representação mas também não pode tolerar falcatruas e jogos baixos na sua militância. Os cidadãos reclamam mais voz e presença nos assuntos públicos mas também dentro dos partidos, menos hierarquia e rigidez, mais diálogo e participação, menos slogans e meias verdades, mais transparência e eleições limpas. Neste momento no PS a hora é dos militantes e simpatizantes com transparência e correcção para poderem ascender, um dia, ao poder e ao governo. Uma das maiores debilidades da democracia é a distância entre cidadãos e a política, culpa dos dirigentes partidários e da sua forma de actuar dentro deles. As bandeiras de um partido político devem passar por maior transparência, proximidade, informação e representatividade. Uma das formas de mudar o sistema político, não passaria somente pela alteração da lei eleitoral mas na organização, gestão e funcionamento dos partidos. Só deste modo se recuperaria a confiança dos cidadãos. Biólogo Fundador do Clube dos Pensadores


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sexta-feira 15 de Agosto de 2014

\\ No fio da Pena Pedro Ferreira*

Hoje concluo um conjunto de artigos sobre a União Europeia. Depois de algumas análises necessariamente sucintas por razão de espaço, creio que importa traçar algumas ideias à laia de conclusão. A primeira ideia a reter é que a UE pós - Maastricht, isto é, sobretudo após o primeiro grande passo rumo ao federalismo (a abolição das fronteiras, a moeda única, o tratado constituional, etc.), como escreveu Vasco Graça Moura numa obra por nós já citada neste espaço, se tornou num gigante com pés de barro: a união de grandes potências internacionais, por um lado, e por outro a babel institucional, plena de contradições, geradora de um vazio que se traduz numa evidente secundarização nas grandes questões internacionais, palco onde a UE assume um papel menor, por vezes mesmo de mero figurante. Em termos económicos, a utopia federalista evoluiu para um modelo de traço imperialista, onde os interesses dos mais fortes modelam o rumo a seguir. Actualmente é muito comum dar o exemplo de como é a Alemanha a definir as grandes questões da economia europeia. Sendo verdadeira esta ideia, importa não esquecer como a Política Agrícola Comum, desde a sua génese, foi desenhada para favorecer os grandes interesses agro-industriais franceses. Portugal, pela sua dimensão reduzida por um lado, e pela incompetência e falta de visão política dos seus principais dirigentes por outro, é um bom exemplo de um país que abdica de partes importantes da sua soberania em prol de um desenvolvimento comum, mas que se vê afastado do centro de desenvolvimento, precisamente porque abdicou de ferramentas essenciais para esse mesmo desenvolvimento. Escrevo sobre Portugal, mas não é caso único. A evolução da UE é cada vez mais marcada pelo crescimento do fosso entre mais ricos e pobres, inclusivamente em regiões que estavamos habiuados a identificar como desenvolvidas: o sul da Itália ou o País de Gales são dois casos exemplificativos. Em termos geo-estratégicos, o panorama não é diferente. Actualmente existem 4 frentes de guerra na orla da UE. Ao contrário de EUA, Rússia, ou até do Irão, a participação da UE na resolução destes conflitos é praticamente inexistente: cinge-se a uma intolerável subordinação à OTAN. Num período histórico turbulento, em que os centros de poder aparentam mover-se em novos sentidos, o desafio que se coloca ás velhas nações europeias é o de definirem o seu papel na cena internacional. Este será tanto mais importante quanto mais forte a unidade entre os diversos países. Actualmente, tenta-se forjar a unidade por meio da subordinação, e esse é o caminho mais rápido para a desagregação. pub

CULTURA

Sociedade

\\ Opinião

Clube Unesco da Maia apresentou primeiro volume

“Memórias dos Tempos Idos”

O clube Unesco da Maia, em colaboração com a biblioteca municipal da Maia, apresentou na feira do livro, no último dia das festas da Maia, dia 15 de Julho, o primeiro volume das “Memórias dos Tempos Idos”. Na oportunidade realçou o presidente do clube, Raul da Cunha e Silva, que a transcrição do manuscrito foi um trabalho árduo e difícil feito essencialmente por Lourdes Graça, Joaquim dos Santos e António Manuel, associados do clube. Conferência D. Paio Mendes da Maia Pelas 21h30, perante cerca de 70 pessoas, iniciou-se a conferência de Luís Amaral sobre D. Paio Mendes da Maia. A apresentação do orador, pro-

fessor da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, coube a frei Geraldo, Prof. Doutor aposentado da mesma faculdade. O tema insere-se numa tríade importante para as terras da Maia, ou seja, Gonçalo Mendes da Maia: conferência em 2012; Soeiro Mendes da Maia, em 2013, e D. Paio Mendes da Maia em 2014. Todas proferidas no mesmo lugar, no mesmo dia das festas da Maia, e pelo mesmo conferencista. Salientou a extraordinária importância de Dom Paio, Arcebispo de Braga, a sua ação junto de D. Afonso Henriques, importantíssima para a independência de Portugal, a luta contra o arcebispo de Compostela, D. Diogo Gelmires, a favor da emancipação da terra portucalense.

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Joaquim Armindo

Frisou, além disso, que estes três fidalgos eram irmãos, membros da poderosa casa dos Maias. Na parte final houve tempo para perguntas às quais o conferencista respondeu. A concluir, o presidente do clube agradeceu a presença de tantos associados e simpatizantes, sem dúvida muito por mérito do verbo fácil e conhecedor profundo dos grandes problemas que estiveram na origem do nosso país. Registou com agrado a presença da coordenadora da biblioteca, Suzana Silva. Enalteceu a presença de Luís Amaral a quem solicitou nova conferência para o próximo ano. Raul da Cunha e Silva

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CURAR UM CEGO O livro Evangelho de Marcos, escrito, crê-se, por um discípulo de S. Pedro, um tal João Marcos, é o mais antigo evangelho canónico; seria escrito por volta dos anos sessenta, trinta anos após a morte de Jesus. O atual livro que conhecemos não é propriamente o que foi escrito, dado que o último capítulo – que fala na ressurreição de Jesus – não constaria daquilo que o seu autor escreveu. Mas não será, nesta crónica, o que nos move, mas sim a cura de um cego, o milagre de Jesus de curar um cego, fazendo-o ver (8, 22-26). O milagre é um acontecimento extraordinário, nunca visto, no espaço e no tempo em que se dá e assim deverá ser compreendido este relato. O certo, diz o autor, é que Jesus chegou a Betsaida e trouxeram-lhe um cego. Jesus retirou-o da aldeia, deitou-lhe saliva nos olhos e ele começou a ver alguma coisa, então impôs-lhe as mãos e ficou com a totalidade da visão e num gesto curioso mandou-o para casa, mas que seguisse por fora da aldeia. Temos assim três tempos: a saliva, a bênção e a condução fora da aldeia. “O pior cego é aquele que não quer ver” – diz o povo e com razão. Repare-se que veio a Jesus um cego, aquele que nada via na sua vida. O que se passava no seu país, na sua aldeia, com os outros seus companheiros, era-lhe absolutamente indiferente, porque ele não via, os seus olhos estavam congelados para aquilo que se passava, tratava, certamente – ou nem isso -, da sua vida, era o epicentro de tudo. Então os seus amigos sabendo que Jesus tinha entrado na sua aldeia – Betsaida -, levaram-nos àquele foragido: Jesus, que até fazia coisas tão extraordinárias que lhe podia dar a vista, uns olhos que não fossem indiferentes. Deitou-lhe saliva, deu a sua Vida a este cego, propôs-lhe a ação, combate insistente contra a indiferença, alguma coisa saiu deste Jesus, mas o cego ainda não via muito bem, então Jesus abençoou-o, estendeu-lhe as mãos, sobre os olhos, e ele viu que na Vida não estava sozinho, mas tinha todo o mundo para servir. Uma recomendação: “não vás à aldeia”, porque Jesus sabia que estava a ser perseguido, dado que a sua morte estava perto, seria uma denúncia de onde estava. Quantos cegos, e de nascença, temos hoje neste admirável mundo? Quantos se preocupam com o ser, a comunhão de todos em tudo, conseguindo ver que a indiferença é morte e não pode continuar? A água da Vida – saliva – é muito importante beber, assumir as causas como nossas, mas este compromisso latente e pujante só é obtido por acontecimento extraordinário – o milagre – que está nos desígnios da reconciliação e misericórdia, de uns com os outros, com a sacrificada Natureza e connosco próprios. Não podemos estar obcecados com a morte, suicídio permanente da indiferença, mas seguirmos o caminho que nos leva aos outros e ao Outro – as mãos nos olhos-, e sigamos não como caminhantes conspurcados pela ignorância – a aldeia - mas na felicidade de não sermos cegos! Joaquim Armindo Doutorando em Ecologia e Saúde Ambiental Mestre em Gestão da Qualidade Diácono da Diocese do Porto


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Sociedade

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\\ Ângulo Recto António Neto

CULTURA

Apresentação de algumas obras

I Feira do Livro de Gueifães

O Verão “Besliscado!... A situação do BES/GES e os desenvolvimentos dos últimos dias comprovam que houve violações graves de regras de gestão e funcionamento naquela instituição bancária com graves consequências para o País. Os negócios e esquemas, a utilização indevida de depósitos e fundos de clientes para negócios de empresas da família Espírito Santo, a venda de produtos financeiros desrespeitando as regras dos reguladores, e muitas outras “engenharias financeiras” de cariz fraudulento, são parte de um quadro ainda por apurar na sua plenitude! Os resultados líquidos negativos do BES, recentemente divulgados, de 3.577,3 milhões de euros entre Janeiro e Junho do corrente ano são apenas a ponta do iceberg. Se todos estamos lembrados há mais de dois anos que forças políticas à esquerda chamaram atenção para um conjunto de problemas relativos à actividade do Banco e a promiscuidade evidente entre a instituição bancária e as empresas do grupo. Não são de hoje um conjunto de peças jornalísticas bem sustentadas, que se têm debruçado sobre a vida interna do BES e que nunca mereceram a devida atenção dos reguladores e supervisores. Em Portugal nunca se intervém em tempo útil e, neste caso, não se tomaram as medidas adequadas de modo a evitar esta hecatombe! Como diz o ditado popular “depois de casa roubada trancas à porta”! Só que esta tranca pode não ser suficiente para estancar impactos económicos e financeiros num País com imensas dificuldades,muitas delas resultado de um poder político incapaz de travar a “gula” dos poderosos e muito menos de tocar nos “donos de tudo isto” e se o fazem é apenas depois da sua forçada retirada e sem que se saiba até onde irão as devidas responsabilizações. O domínio tentacular do BES/GES sempre foi uma evidência, a promiscuidade entre o poder político e económico e a constante“viagem” de ida e regresso de quadros do aparelho de Estado para o BES e empresas satélites tornam tudo isto um lamaçal que determina um apuramento de responsabilidades e a sua devida “punição”! A procissão ainda vai no adro e promete continuar até porque os portugueses têm de saber toda a verdade, incluindo as relações com muitas empresas cruciais para a nossa economia como a PT que investiu em produtos arriscados que não terão retorno e originarão elevados prejuízos. Mais uma vez serão os portugueses a pagar a factura de quem viveu de esquemas de negócios ilícitos e acima das suas possibilidades. Veremos nos próximos episódios da novela do “dono de tudo isto” que está tramando tudo isto, o que o futuro nos reserva! ANTÓNIO NETO Técnico Superior Acção Jurídica/Formador (Não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico)

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A Escola Príncipe da Beira, em Gueifães, recebeu, entre os dias 2 e 9 de Agosto, a "I Feira do Livro 2014". A presidente da Junta de Freguesia da Cidade da Maia, Olga Freire, abriu a 1ª Feira do Livro em Gueifães, dando as boas vindas aos presentes e felicitando o editor Jorge Castelo Branco pelo seu serviço da Cultura. Olga Freire realçou ainda que a Junta de Freguesia continua a dedicar muito do seu tempo e os seus espaços à Cultura. Celebrando 10 anos de actividade edito-

\\ Estórias de Nogueira Agostinho Silva

MEIA ORELHA O Sr. Santos, falecido há já vários anos (as respectivas ossadas foram encontradas num lugar ermo no Lugar do Rio, perto do local onde pernoitava) era conhecido por três motivos: - Por “Meia Orelha”, dado que lhe faltava

rial, o editor Jorge Castelo Branco teve exposto obras das chancelas "Seda Publicações", "Versbrava Editora" e "Edium Editores". Durante estes dias estiveram presentes na Feira do Livro alguns autores que apresentaram as suas obras: Padre Mário de Oliveira, Alice Ruivo, Manuel Xarepe, José Manuel Simões, Fernando Campos de Castro, Francis Raposo Ferreira e Joaquim Murale. Estiveram também presentes o livreiro Rui Vaz Pinto (Unicepe), que falou da sua experiência e da vida da Unicepe, e Maria

Amélia Canossa, conhecida, particularmente pelos adeptos portistas, como cantora do Hino e da Marcha do Futebol Clube do Porto, que deu a conhecer facetas muito interessantes da sua vida e da sua projecção no mundo artístico português assim como os seus êxitos musicais portugueses tanto no país como no estrangeiro. As apresentações foram coordenadas por Jorge Castelo Branco e Ana Homem de Albergaria.

parte do lóbulo de uma orelha, arrancado à dentada numa zaragata quando novo; - Por ele e a família, viverem com extremas dificuldades (tinha uma ranchada de filhos todos menores). - Por se dedicar à mendicidade no Porto, para o que se fazia passar por mudo. Efetivamente era tão exímio no desempenho deste papel, que pessoas houve que confrontadas com a realidade, nem se queriam acreditar! Deste seu “trabalho” regressava a Nogueira na camioneta do Cruz (conforme se dizia na altura) pelas 14 horas, comia qualquer coisa na Venda do Lagoa e depois passava o resto da tarde no Cruzamento do Rio, onde às vezes se entretinha a fazer de sinaleiro (na época ainda não existiam semáforos). Outras ocasiões e se estivesse um pouco toldado pelo álcool, aproveitava para dormir uma soneca no Varandim do Campo do Pucheca.

Num dia qualquer, houve um acidente do qual resultou uma vítima mortal e que o Sr. Santos viu. Nesta conformidade o respectivo nome foi arrolado para “servir” de testemunha. Passados uns meses realizou-se o respetivo julgamento para o qual, como é lógico, foi convocado. Assim e na primeira audiência, feita a chamada de todos os intervenientes, chegou a vez do Sr. Santos também se identificar. Foi quando o juiz-presidente, vendo-o, perguntou: - O Sr. não é aquele pobre que vai pedir todas as semanas a minha casa? O sr. não é mudo? Resposta do Sr. Santos, muito sério: - Desculpe V. Exª Sr. Dr. Juiz! Vai-me perdoar… mas estou aqui como testemunha e não para falar de assuntos profissionais!


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\\ 31º Convívio da Família Teixeira No passado dia 3 de Agosto mais de sete dezenas de pessoas da mesma família reuniram no Seminário dos Missionários Combonianos da Maia em fraterno e alegre convívio pela 31ª vez. Tudo começou quando um dos elementos da família percebeu que, com o fim das serviçadas agrícolas e as migrações para as cidades, já não conhecia grande parte dos seus familiares. Assim, decidiu convocar todos para um pic-nic no Colégio de Santa Rita em Ermesinde. Neste dia ficou combinado que no ano seguinte voltavam a reunir no mesmo local. Até hoje reúnem, quase anualmente, todos os que podem estar presentes. Esta família é originária do conselho de Amarante, Freguesia de Mancelos, constituída aí por 1918, teve nove filhos entre agricultores, padres, juiz, escriturários, funcionários públicos, dos quais oito ainda estão vivos, somando na atualidade cerca de 140 pessoas espalhadas pelos quatro cantos do mundo. É das poucas grandes famílias onde quase todos se conhecem, pois, os convivas este ano tinham entre 6 meses e 92 anos. Henrique Carvalho

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Sociedade

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Desporto \\ Bruno Fernandes vence Formação de Karting ACP 2014

Bruno Fernandes foi o vencedor da Formação de Karting ACP 2014. O jovem piloto maiato foi a grande revelação do evento tendo também realizado a volta mais rápida, recebendo um prémio especial por esse feito.

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\\ Opinião Fernando Pedroso

PAIS MAL-EDUCADOS DÃO OS FILHOS DESGRAÇADOS Com todo o devido respeito Vê-se bem que não tiveram Educação a preceito Nem governo algum de jeito, Foi só caca, o que fizeram Anda o mundo às cambalhotas Sem rumo a somar derrotas, Atentai ao que vos digo, Quanto mais tempo passar Mais isto vai piorar Mingua o bem, cresce o perigo

INICIATIVA

Na Praça Doutor José Vieira de Carvalho

Maia Summer League 4x4 A Praça Doutor José Vieira de Carvalho vai receber, este fim-desemana, o “Maia Summer League 4x4”, evento no qual se espera que participem entre 200 a 300 atletas, masculinos e femininos, dos vários escalões (Sub13, Sub16, Sub19, Seniores e Veteranos). O “Maia Summer League 4x4” será disputado num modelo inova-

\\ Consultório J. Salgado Borges

"Desconforto Ocular: a importância da lubrificação dos olhos" De acordo com um estudo recente, o síndrome do olho seco (SOS) atinge 10 a 20% da população. O olho seco manifesta-se por um conjunto de sinais e sintomas inespecíficos, entre os quais a sensação de picada ou corpo estranho, o ardor e o lacrimejo excessivo, bem como fotofobia. Na vida profissional, somos expostos a inúmeros factores ambientais fonte de secura ocular. Refira-se como exemplo de situações responsáveis pelo SOS, a diminuição do pestanejo consequente à utilização prolongada dos monitores. A exposição aos

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Não há regra sem excepção Mas falta a educação Nesta, e geração vindoura, Já os seus progenitores Lhes doaram maus valores, Por isso o país estoura

dor e único, distinguindo-se dos habituais 3x3 que se realizam habitualmente. Para além disso, apesar de ser um evento de basquetebol, pretende envolver toda a comunidade com diversas animações paralelas, aproveitando o facto de se realizar na Praça Central da Maia.

poluentes ambientais e ao fumo do tabaco com o seu efeito de destabilização do filme lacrimal; a humidificação deficiente e o aumento da evaporação da lágrima, bem como o aumento crescente das viagens de avião, são também causas importantes de secura ocular. Para além dos factores ambientais já referidos outro factor importante é a idade. Após os 60 anos a produção de lágrimas é apenas cerca de 25% da existente no adulto jovem. A produção é também afectada por medicamentos, como os anti-depressivos, anti-hipertensores ou anti-histamínicos. Interferem igualmente na produção das lágrimas factores hormonais, sabendo-se que o olho seco é mais frequente na mulher após a menopausa. Para prevenir os sintomas e sinais do olho seco deveremos evitar a exposição prolongada a ambientes poluídos ou hiperaquecidos. Por outro lado, sabendo que a leitura e o uso excessivo do computador são uma causa importante de secura ocular, o sentar a 50 cm do ecrã, o posicionamento do monitor abaixo do olhar, o pestanejar e as pausas frequentes, são medidas preventivas fundamentais para evitar uma fixação prolongada e a consequente evaporação excessiva do filme lacrimal.

\\ Escalões e prémios Sub-13 Mistos Nascidos(as) em 2001 ou depois Prémio: uma bola por jogador

Seniores Femininos Nascidas em 1994 ou antes Prémio: 100€

Sub-16 Feminino/Masculino Nascidos(as) em 1998, 99 ou 2000 Prémio: uma bola por jogador

Seniores Masculinos Nascidos de 1994 a 1985 Prémio: 100€

Sub-19 Feminino/Masculino Nascidos(as) em 1995, 96 ou 97 Prémio: 75€

Veteranos Nascidos em 1984 ou antes Prémio: 75€

Comum ao tratamento de todas as situações de olho seco é a administração de lágrimas artificiais. Uma terapêutica mais adaptada tem sido disponibilizada pela investigação, com o desenvolvimento de lágrimas artificiais sem conservantes e geles fluidos. Em conclusão, para prevenir e tratar um olho seco, para além da utilização de

lágrimas artificiais, é fundamental alertar os grupos de risco para este problema, nomeadamente os idosos, evitar o uso prolongado dos computadores e a permanência em ambientes adversos. J. Salgado Borges, Prof. Médico Oftalmologista Hospital de Dia da Maia

Os pais malandros e maus Dão só filhos p’ra desgraça Tão brutos como calhaus Abaixo de cais três graus São gente fraca e sem graça Coitados dos atinados Viverão ameaçados Por essa corja crescente, Sorte é que eu já não vou ver Gente boa a morrer Às mãos de gente indecente Cautela ó gente boa Preparai vossa defesa Porque anda essa gente à toa Com demência e rudeza No país das tolerâncias É crescente o mau viver Incentiva as arrogâncias Que a justiça não quer ver Os seres mal-educados São seres irracionais Trazem muito ameaçados Os seres bons e normais Tristes sinas, tristes fados Mau futuro, vidas feias Fados negros, desgraçados Má vida, cadeias cheias E pintando o quadro escuro Peço a Deus ter-me enganado Mas não vejo bom futuro Neste país degradado… 20 de Março de 2014 Abílio Fernando Dias Pedroso


maiahoje CICLISMO

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Desporto

Milhares de pessoas assistiram ao final da primeira etapa

Volta a Portugal Liberty Seguros passou pela Maia

11 \\ Opinião

Mário Lopes

FRAGILIDADES

A Maia recebeu, no passado dia 31 de Julho, a primeira etapa da 76ª Volta a Portugal Liberty Seguros. O pelotão realizou duas passagens pela meta, instalada na Avenida D. Manuel II, percorrendo depois diversas artérias da Maia, regressando para uma segunda passagem final, onde milhares de maiatos aguardavam efusivamente a chegada do pelotão. O alemão Phil Bauhaus, da Team Stölting, foi o vencedor, ao “sprint”, da etapa que ligou Lousada à Maia. No final da prova, em Lisboa, o espanhol Gustavo Veloso foi o grande vencedor. O português Rui Sousa foi segundo classificado. A OFM/Quinta da Lixa foi a vencedora por equipas.

\\ Phil Bauhaus, da Team Stölting, venceu na Maia

\\ Bragança Fernandes e Silva Tiago, presidente e vice-presidente da Câmara da Maia, com Joaquim Gomes, director da Volta. pub

O caso Espírito Santo colocou uma vez mais a nu as fragilidades em que assenta o sistema financeiro, no quadro do sistema capitalista. O sistema financeiro é composto por regras fiscalizáveis e fiscalizadas por diferentes organismos, encabeçados pelos bancos centrais dos países. Contudo, esta regulação não mitiga por completo o risco associado à actividade, tendo em conta a existência de um poderoso mas perigoso comportamento humano, designadamente o da ganância, pela especial dificuldade no seu controlo por parte dos indivíduos levando-os a tentar obter os fins sem olhar aos meios. Na minha opinião, a responsabilidade pela falência do Banco BES resulta de alegados comportamentos gananciosos por parte de alguns indivíduos, num sector de actividade que possui sistemas de alavancagem, ou seja, que movimenta mais capital do que o que efectivamente possui nos seus cofres. No entanto, a alavancagem funciona igualmente para o risco inerente às aplicações do referido capital, pelo que quando existem perdas estas são também alavancadas. Se possuir um banco já é sinónimo de responsabilidades acrescidas, integra-lo em conglomerados empresariais é construir uma bomba sempre pronta a explodir, pois a dispersão de foco da actividade bancária dilui-se em certa medida pelo conglomerado, tornando mais difícil qualquer acção de fiscalização, o que potencia a ocultação de evidências que possam representar ilícitos. Se a falência de uma empresa não acarreta grande perigo o mesmo não se aplica a um banco, tendo em conta o risco sistémico associado à actividade interbancária assente numa dinâmica de castelo de cartas que, associada ao pânico colectivo, significaria a implosão do próprio sistema. Neste quadro, torna-se imprescindível resgatar bancos incumpridores por parte do Estado, mas reduzindo ao máximo o suporte das perdas por parte dos contribuintes. Se tivéssemos capacidade de imprimir moeda, um resgate nunca ocorreria pois o banco central fabricaria mais dinheiro. Só que isso significaria um aumento generalizado de preços que a todos afectaria, num contexto de completo descontrolo pelo que, de uma forma ou de outra, todos pagaríamos. Ainda assim prefiro o sistema actual! Licenciado em Ciências Sociais, não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico.


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DESPORTO Instalação desportiva é também “pulmão” da Maia

Hipódromo da Maia é referência no Hipismo em Portugal \\ Com condições únicas em Portugal para as Corridas de Cavalos, vai receber Grande Prémio de Portugal integrado na 3ª Feira do Cavalo ( de 12 a 14 de Setembro).

O Hipódromo Municipal da Maia, localizado na Freguesia de Nogueira e Silva Escura é um equipamento desportivo destinado a fazer face à elevada procura pelos praticantes de desportos hípicos. Inaugurado no ano 2000 (primeira fase), tem cerca de 11.500 metros quadrados de área de implantação, estando previsto um crescimento para cerca de 45.000 metros quadrados. Actualmente é gerido pelo Centro Equestre da Maia que tem um plano de actividades anual que, entre outras iniciativas, apresenta corridas de cavalos, provas de obstáculos, convívios equestres e, muito recentemente, uma nova actividade: corridas de galgos. Sendo um equipamento de condições únicas em Portugal para as corridas de cavalos é muito procurado para esse efeito, recebendo, anualmente, a grande prova da modalidade que é o Grande Prémio de Portugal, integrado na MaiaCED2014 (Maia Cidade Europeia do Desporto 2014) que este ano se realiza no dia 14 de Setembro. Na mesma altura realiza-se a 3ª Feira do Cavalo, entre 12 e 14 de Setembro, com um programa hípico muito completo que inclui gincanas, provas de masters e

\\ Corrida de Cavalos a Galope

obstáculos, demonstração de dressage, muita animação e ainda a possibilidade das crianças efectuarem, gratuitamente, o seu “baptismo” a cavalo. Maia é líder Manuel Armando Oliveira, presidente do Centro Equestre da Maia disse à nossa reportagem que «a Maia, em termos de desporto equestre é líder, tanto pela diversificação como pela especificidade das Corridas de Cavalos. Tem condições únicas e é visitado por muitos profissionais da modalidade, nomeadamente de outros países onde esta é uma indústria muito desenvolvida e gera dezenas de milhares de empregos, além de uma carga importante no produto interno bruto. O Eng. Bragança Fernandes e o Eng. Silva Tiago, respectivamente presidente e vice-presidente da Câmara Municipal da Maia, são pessoas de visão e colocaram a Maia na linha da frente desta “corrida” que terá um forte impulso com a aprovação governamental das Apostas Hípicas. Esta está prevista para dentro de dias, e criará milhares de empregos na Maia. Foram para aqui captadas as atenções das corridas até porque mais uma vez a Câmara Mu-

\\ José Alberto Sarmento, presidente da Junta de Nogueira e Silva Escura , Manuel Armando Oliveira, presidente do Centro Equestre da Maia e director nacional de corridas da Liga Portuguesa de Trote e Galope e António Bragança Fernandes, presidente da Câmara Municipal da Maia. nicipal da Maia deu condições para que a sede da Liga estivesse aqui no Concelho. Como maiato sinto-me orgulhoso de ter uma autarquia com esta sensibilidade desportiva e económica», disse Manuel Armando Oliveira. O maiato, presidente do Centro Equestre da Maia, que é também vice-presidente da Liga nacional e o

responsável máximo pela gestão desportiva das provas, referiu ainda as inúmeras actividades, o crescente número de praticantes e visitantes e as estruturas que estão a ser erguidas para melhorar as condições do recinto «é uma obra que se vai erguendo, mas perfeitamente planeada. Há já alguns investidores estrangeiros interessados em apos-

\\ Corrida de Galgos

tar nesta estrutura e creio que a legalização das apostas irá dar o sinal de partida. Somos reconhecidos e temos protocolos com as maiores estruturas internacionais e um mercado enorme por explorar», disse a terminar.


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Uma vista única ao seu dispor

A Maia vista em 360 graus

A Câmara Municipal da Maia, disponibiliza uma experiência única no país, o miradouro da Torre Lidador, com 92 metros de altura, do qual o visitante pode observar a Maia e toda a Área Metropolitana do Porto. As visitas realizam-se no segundo sábado de cada mês, estão abertas a munícipes e visitantes e são acompanhadas por um guia da Câmara Municipal da Maia. Do miradouro, o ponto mais alto da Cidade, a vista de 360º permite vislumbrar toda a Cidade da Maia, mas também os Concelhos vizinhos Porto, Matosinhos, Vila do Conde, Trofa, Santo Tirso, Valongo, Gondomar e Vila Nova de Gaia. Os visitantes têm a ainda a oportunidade de observar seis painéis existentes no hall da Torre Lidador e que mostram a história e memória da Maia. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no Maia Welcome Center (Turismo da Maia), no Parque Central ou através da ficha de inscrição on-line.

\\ Matosinhos e Oceano Atlântico

\\ Porto e Vila Nova de Gaia

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Magazine \\ Opinião Fernando Rebelo

O último Tamanqueiro do Porto, era de Vermoim A notícia chegou-me já Vermoim se tinha despedido do seu último tamanqueiro com oficina na rua Dr. Alberto de Aguiar, no Porto. Domingos Pereira da Silva, filho de António Pereira da Silva - Pereirinha - falecera no passado dia 8 de Agosto e regressou à sua terra de Vermoim - terra de Tamanqueiros - no dia seguinte. Os Tamanqueiros do Porto são de Vermoim: António Pereira da Silva, seu pai,

foi um dos industriais de paus para tamancos, com oficina no lugar do Pousão, em Vermoim que, seguindo o exemplo de António Bento de Sousa Azevedo (instalara a sua oficina de tamanqueiro na rua da Madeira, no Porto), também com oficina de paus para tamancos, no Pousão, rumou ao Porto onde se estabeleceu com oficina de tamanqueiro ou "pregador" - pregava o couro nos paus para os tamancos que produzia na sua oficina de pauzeiro, em Vermoim. Assim se fez jus ao nome de tamanqueiros como até então, impropriamente, era uso dizer-se dos pauzeiros de Vermoim. Aquilino Ribeiro, em "Cinco Reis de Gente" - Livraria Bertrand-1959, conta assim: “lembro-me de umas socas que a minha mãe havia encomendado aos tamanqueiros do Porto”. Não custa a crer que as socas que a mãe de Aquilino Ribeiro encomendara aos tamanqueiros do Porto tivessem sido, afinal, encomendadas aos pauzeiros-tamanqueiros de Vermoim.

Os Tamanqueiros de Vermoim: artistas-de-muitas-artes Na oficina, sob o coberto de telha-vã, sentados nos bancos de cavacar e de limpar, em filas frente a frente ou, de pé no cêpo de estouçar colocado ao fundo ou a um lado, com os cavacos a envolvê-lo, os tamanqueiros executavam as artes de estouçar, cavacar e limpar; assobiavam melodias que o canário, sempre presente em todas as oficinas, repetia afinadamente; trauteavam cantigas das operetas e dramas em que participavam, ora como músicos, ora como artistas-amadores; rematavam conversas com deixas e escreviam versos sobre os cavacos-de-cavacar com o lápis de tinta de numerar os paus dos tamancos. A oficina e o ambiente que a envolvia Cá fora os toros de amieiro, pinheiro e eucalipto aguardavam que os operários-tamanqueiros (na oficina de Domingos da Pessêga, no Pousão, em 1940, havia mais de quinze) os deitassem no cavalete, aonde, acorcovados sobre ele empunhando o serrote de duas mãos os

retalhavam em traços de variados tamanhos consoante a medida dos tamancos. Na rua, encostados aos muros, levantavam-se os castelos dos paus cavacados, para secarem, de quando em quando eclipsados pela nuvem de pó levantada pelo arrastar das pedras de amolar as ferramentas, durante as disputadas correrias do rapazio, ou pela passagem das camionetas de Vermoim na ida para o Porto ou no regresso. Depois, a arte de rachar: o tamanqueiro observando cada traço orientava e apontava o machado sobre ele e dava sinal para outro desferir o maço. Juntamente com o serrar eram as únicas artes que exigiam trabalho a dois. E, ao lado a barbearia: abandonando a enchó ou o formão tomavam a máquina, a tesoura e o pente ou a navalha para atender o freguês e executar a arte de barbeiro. As oficinas, com barbearia ou não eram também centros de informação e de criação e divulgação de cultura popular. Ali havia sempre notícia actualizada e discussão apaixonada sobre música, teatro e poesia, pois a maioria dos tamanqueiros

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eram músicos, amadores de teatro e, nalguns casos trovadores, não havendo banda de música nem grupo de teatro que não tivesse, nos seus elencos, um tamanqueiro de Vermoim e, reunião na venda em segunda-feira dos tamanqueiros sem que não houvesse despique de improviso em verso, de crítica, escárnio, comentário ou desafio. Do Tamanqueiro do Porto que era de Vermoim -O que resta? -A memória dos socos | tamancos e chancas: o conforto para os nossos pés no caminho para a escola... -O reconhecimento dos tamanqueiros como Artistas-de-muitasArtes... -As homenagens públicas; o monumento ao Tamanqueiro, no lugar do Outeiro, em Vermoim; a rua dos Tamanqueiros, no lugar do Pousão, em Vermoim -O que falta? -Defender a sua memória e continuar a preservar o espólio e a sua oficina Vila do Conde, 10 de Agosto

VIAGENS

Viagem musical – Al Jarreau no CCB A primeira vez que ouvi e vi Al Jarreau foi em Frankfurt no início dos anos 80. Foi agora com emoção que voltei a apreciar esta cantor de jazz e blues no CCB. E apesar de já não estar na flor da idade, a sua inconfundível voz continua espetacular. E espetacular foi o espetáculo que nos proporcionou, levando-nos numa viagem ao passado, aos anos 80 e 90 do século XX. Considerado o melhor cantor de jazz vivo e com diversos Grammys, Al Jarreau cativa pela sua simplicidade no palco e pelo contacto direto que tem com o público durante os seus concertos. Na procura da diversidade, Al Jarreau não se colou a um género, tendo já gravado temas de Natal, atuado na Broadway a cantar com orquestras sinfónicas ou gravado temas para séries televisivas ("Modelo e Detective", por exemplo). "A voz da versatilidade" ("Chicago Tribune"). A sua fama levou-o até ao Passeio das Estrelas de Hollywood onde tem uma estrela desde 2001, como um dos melhores cantores da sua geração. Em Lisboa, Al Jarreau apresentou-se com Joe Turano, teclado, saxofone, diretor musical, John Calderon, guitarra, Mark Simmons, bateria, Chris Walker, baixo, e Larry Williams, teclado, tendo cantado muitos dos seus hits mais famosos

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como “I can recall”, “Mornin’” e “Boone Down”, entre muitos outros. Filho de um pastor, Al Jarreau começou a cantar no coro de igreja aos quatro anos, ao mesmo tempo em que se apresentava em diversos eventos em Milwaukee, a sua cidade natal, ao lado dos irmãos ou sozinho. Mas a música não foi a única atividade a qual se dedicou nessa época: sobressaiu, também, na escola com notas acima da média e no desporto. Depois do liceu, foi para o Ripon College, em Wisconsin, tendo continuado a cantar ao fim de semana, associando-se nessa época a um grupo local chamado The Indigos. Em 1975, foi descoberto por olheiros da Warner Bros Records, tendo assinado um contrato para gravar um álbum: We Got By, que foi muito aclamado e que serviu de trampolim para uma carreira internacional. A noite no CCB foi um grande êxito com um público fiel extasiado.

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sexta-feira 15 de Agosto de 2014

\\ EMERGÊNCIAS NACIONAIS • SOS Número Nacional de Socorro............................................112 • Incêndios Florestais .......................................................................117 • Emergência Social (crianças, idosos, vitimas, s/abrigo)....144 • Intoxicações ...............................................................808 250 143 • Emergência Gás (EDP)............................................800 215 215

\\ EMERGÊNCIAS LOCAIS • Bombeiros Voluntários de Moreira...................22 942 10 02 • A. H. Bombeiros de Pedrouços...........................22 901 27 44 • PSP Maia (Esquadra Cidade)...............................22 947 96 90 • PSP Aeroporto Sá Carneiro (Esq. Segurança)22 948 26 93 • PSP Aeroporto Sá Carneiro (Esq. Trânsito).....22 948 26 93 • PSP Aeroporto Sá Carneiro (Es.Intervenção) 22 948 26 93 • PSP Águas Santas (Esquadra Vila).....................22 977 42 80 • PSP Maia (Divisão Policial)...................................22 978 51 90 • PSP Maia (Esquadra Trânsito) .............................22 978 51 90 • PSP Maia (Esquadra Interv. e Fiscalização) ....22 978 51 90 • GNR Maia (Posto Territorial da Maia) ...............22 986 74 30 • GNR Maia (Posto Fiscal de Pedras Rubras).....22 944 91 00 • GNR Maia (Posto Trânsito da Maia) ..................22 968 84 70 • Polícia Municipal Maia ..........................................22 940 86 00 • Protecção Civil (CM Maia) ....................................22 940 87 22 • Protecção Civil (CM Maia) Linha verde.............800 205 169 • Protecção Civil (Com. Distrital Op. Socorro)..22 619 76 50 • Cruz Vermelha Portuguesa (Núcleo Maia).....22 941 12 21

\\ LINHAS

SAÚDE NACIONAIS

• Saúde 24......................................................................808 242 424 • Saúde 24 (orientação pediátrica) .......................808 242 400 • Linha Saúde Cancro ................................................808 255 255 • Linha Saúde Sexualidade......................................808 222 003 • Linha Saúde SIDA.....................................................808 266 266 • Linha Saúde SOS Criança ......................................808 202 651 • Linha Saúde SOS Medicamento .........................800 222 444 • Linha Saúde SOS Grávida......................................808 201 139 • Linha Saúde SOS Droga ............................................................1414 • Linha Saúde Deixar de Fumar .............................808 208 888 • Informação a Vitimas Violência Doméstica.....800 202 148 • Linha APAV (Apoio à Vítima)..................................707200 077

\\ SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE LOCAIS • USF Alto da Maia (Águas Santas) ......................22 977 42 50 • USF Viver Mais (Castêlo Maia) ............................22 986 51 70 PUB • USF Saúde em Família (Pedrouços)..................22 977 47 10 • USF Pirâmides (Maia).............................................22 947 85 90 • USF Odisseia (Vermoim).......................................22 947 09 50 • USF Íris (Águas Santas)..........................................22 986 70 35 • USF Lidador (Gueifães) .........................................22 943 84 40 • USF Pedras Rubras (Moreira) ..............................22 943 14 70 • Extensão Saúde Nogueira (Nogueira).............22 961 77 10 • Extensão Saúde Milheirós (Milheirós) .............22 972 33 22 • Extensão Saúde Moreira (Moreira) ...................22 943 14 70 • Hospital S. João (Porto) ........................................22 551 21 00 • Hospital Pedro Hispano (Matosinhos) ............22 939 10 00 • Hospital Sto. Tirso (Sto.Tirso)................................252 830 700 • Hospital Joaquim Urbano (Porto).....................22 589 95 50 • Hospital N. Sra. Conceição (Valongo)..............22 422 00 19 • Hospital Sto. António (Porto) .............................22 207 75 00 • Hospital Maria Pia (Porto)....................................22 608 99 00 • Hospital Póvoa Varzim/V.Conde (P. Varzim)....252 690 600 • Hospital Magalhães Lemos (Porto) ..................22 619 24 00 • Inst.Port. Oncologia Francisco Gentil (Porto)22 508 40 00 • Unidade Alcoologia do Norte (Matosinhos) .22 004 50 60 • Centro Regional de Sangue (Porto) .................22 004 52 40

mh jornal regional de grande informação

EDITADO POR

Publireferência, Lda. REGISTADA NA 2ª CRPC MAIA CONTRIBUINTE NÚMERO 509 316 620

Depósito legal 147209/00 DGCS nº 123524 Tiragem 3.000 exemplares

DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar artur@maiahoje.pt COLABORADORES REDACTORES: Manuela Sá Bacelar TPJ CO711 manuela@maiahoje.pt Luís Filipe Azevedo, TPJ luis@maiahoje.pt Francisco José Bacelar, TPJ CO592 francisco@maiahoje.pt Rita Santos, TPJ E12 rita@maiahoje.pt Ana Luisa Azevedo, TPJ analuisa@maiahoje.pt

Úteis \\ SERVIÇOS UTILIDADE PÚBLICA NACIONAIS • Serviço Informações telefónicas PT . . . . . . . . . . . . . . . . . .1820 • Serviço Apoio a Clientes Optimus . . . . . . . . . . . . . . . . . .16103 • Serviço Apoio a Clientes TMN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1696 • Serviço Apoio a Clientes Vodafone . . . . . . . . . . . . . . . . .16912 • Aut.omóvel Clube ACP (assistência) . . . . . . . .707 509 510 • Brisa Auto-estradas de Portugal . . . . . . . . . . . .808 508 508 • CP Combóios de Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . .808 208 208 • TAP Air Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .707 205 700 • SEF Serv. Estrang. e Fronteiras (rede fixa) . . . .808 202 653 • SEF Serv. Estrang. e Fronteiras (rede móvel) .808 962 690 • Cartões Crédito American Express . . . . . . . . . .707 504 050 • Cartões Crédito Mastercard . . . . . . . . . . . . . . . .800 811 272 • Cartões Crédito Visa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800 811 107 • EDP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800 506 506 • EDP (Comunicação de Avarias) . . . . . . . . . . . . .800 246 246

\\ SERVIÇOS UTILIDADE PÚBLICA LOCAL • Loja do Cidadão (Porto) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .707 241 107 • Posto de Atendimento ao Cidadão (Maia) . .22 948 24 62 • Cartório Notarial da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 943 98 10 • Cartório Notarial de Cláudia Barbas . . . . . . . .22 940 67 22 • Conservatória do Registo Civil (Maia) . . . . . .22 943 98 00 • Conservatória do Registo Predial . . . . . . . . . .22 943 62 80 • Conservatória do Registo Comercial . . . . . . .22 947 76 50 • Serviços de Finanças da Maia . . . . . . . . . . . . . .22 947 06 40 • Tribunal Judicial da Comarca da Maia . . . . . .22 941 90 73 • Tribunal do Trabalho da Comarca da Maia . .22 941 41 52 • Inst. Info. Apoio Form. Profissional (IAFE) . . .22 977 39 10 • Inst. Fomento Desenvolv. Económico . . . . . .22 942 70 26 • Centro de Emprego da Maia . . . . . . . . . . . . . . .22 943 27 00 • Segurança Social da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . .22 947 10 90 • Com. Protecção Crianças e Jovens da Maia .22 949 03 33 • CTT Correios de Portugal (Gueifães) . . . . . . .22 016 55 12 • CTT Correios de Portugal (Moreira) . . . . . . . .22 947 84 00 • CTT Correios de Portugal (Vermoim) . . . . . . .22 943 95 30 • CTT Correios de Portugal (Águas Santas) . . .22 974 33 50 • CTT Correios de Portugal (Castêlo) . . . . . . . . .22 982 64 53 • CTT Correios de Portugal (Aeroporto) . . . . . .22 940 00 11 • Áeroporto Sá Carneiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 943 24 00 • Biblioteca Gulbenkian . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 948 34 72 • Consulado de Chipre (Maia) . . . . . . . . . . . . . . .22 902 38 68 • Consulado do Paquistão (Maia) . . . . . . . . . . . .22 947 93 21 • Lipor II (Central de Valorização Energética) 22 947 73 40 • Táxi Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 948 26 60

\\ MUNICIPIO DA

• Câmara Municipal da Maia (Central) . . . . . . .22 940 86 00 • Serviços Águas e Saneamento da Maia . . . . .22 943 08 00 • Aeródromo de Vilar de Luz . . . . . . . . . . . . . . . .22 968 73 22 • Forum da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 940 86 43 • Forum Jovem da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 947 81 20 • Gab. Apoio Defesa do Consumidor . . . . . . . .22 944 24 62 • E. M. Estacionamento da Maia . . . . . . . . . . . . .22 940 87 21 • Academia das Artes da Maia . . . . . . . . . . . . . . .22 940 86 43 • Linha Directa Ambiente . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 947 81 30 • Linha Verde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800 202 639 • Casa do Alto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 905 95 20 • Canil Municipal da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 982 36 87 • Quinta da Gruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 986 71 80 • Espaço Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 943 80 30 • Loja da Juventude S. Pedro Fins . . . . . . . . . . .22 968 91 69 • TURISMO Maia Welcome Center . . . . . . . . . . .22 944 47 32 nota: Informação actualizada em 2011/10/01

CORRESPONDENTES: João Diogo (Brasil) Williams James Marinho (EUA) Ainhoa Carrasco Robles (Espanha) Catarina Almendra (Lisboa) CRONISTAS HABITUAIS: António Neto (política) Deco (defesa do consumidor) Fernando Pedroso (poesia)

\\ FARMÁCIAS Dia

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TURNO A AGRA - MILHEIRÓS TURNO B AEROPORTO - PEDRAS RUBRAS TURNO C LIMA COUTINHO - GUEIFÃES TURNO D SILVA ESCURA - FREJUFE TURNO E BASTOS - GUEIFÃES TURNO F GEMUNDE - CAMPA DO PRETO TURNO G ÁLVARO AGANTE - VERMOIM TURNO H CENTRAL - CATASSOL TURNO I MOREIRA BARROS - PARADA TURNO J ALIANÇA - VERMOIM TURNO K VILA NOVA DA TELHA - QUIRES TURNO L SOUSA BEIRÃO - MAIA TURNO M MARTINS DA COSTA - ÁGUAS SANTAS TURNO N BOM DESPACHO - MAIA TURNO O CASTÊLO - CASTÊLO DA MAIA TURNO P GRAMAXO- MOREIRA DA MAIA TURNO Q EUGÉNIA - PEDROUÇOS TURNO R NOVA DE ARDEGÃES - ARDEGÃES TURNO S LIDADOR - ARDEGÃES TURNO T ARAÚJO - NOGUEIRA TURNO U GUARDEIRAS - GUARDEIRAS TURNO V MAIA - ÁGUAS SANTAS

esta informação é patrocinada por:

Prop. e Dir. Técnica Dr. José Pedro M. Duran G. Dinis

De seg. a sex. das 9h00 às 21h00 • sáb. das 9h00 às 13h00

SERVIÇO PERMANENTE

MAIA

COLABORADORES FOTOGRAFIA: Ferreira Silva, TPJ CO 850 Edgar Alves, TPJ CO 708 Manuel Jorge Costa, TPJ CO 710

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Joaquim Armindo (sociedade) Mário Lopes (sociedade) Nelson Azevedo Ferraz (sociedade) Orlando Leal (política) Pedro Ferreira (política) Ricardo Filipe Oliveira (sociedade) Rogério Gonçalves (sociedade) DESIGN / PAGINAÇÃO: Luís Filipe Azevedo DEPARTAMENTO COMERCIAL: António F Silva silva@maiahoje.pt

25 Agosto Av. Padre Manuel Alves do Rêgo, 657 • 4470-330 Vermoim Tel. 22 944 08 86 • Fax 22 940 64 35

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Rua dos Altos, 18 4470 - 235 Maia Telefone 22 406 21 26 Fax. 22 406 21 25 IMPRESSÃO E EMBALAGEM: Empresa do Diário do Minho Braga

Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos proprietários, editores, redacção, ou director do Jornal. A direcção de informação do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se no entanto a não publicar artigos de opinião que prejudiquem deliberadamente a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados.

MEMBRO HONORÁRIO Corpo de Voluntários de Protecção Civil da Maia desde 24/11/2007


maiahoje ANDEBOL

sexta-feira 15 de Agosto de 2014

A fechar

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Apresentação do plantel para a época 2014/2015

Águas Santas com quatro caras novas \\ PLANTEL 2014/2015 Telmo Ferreira João Baltazar Pedro Carneiro Jorge Sousa José Barbosa Pedro Cruz Belmiro Alves Pedro Pacheco António Gomes

Pedro Sousa Juan Couto Mário Oliveira João Ferreira Hugo Rosário Pedro Peneda João Moniz Pedro Vieira Miguel Vieira

Treinador Paulo Faria Pres. Direcção Joaquim Carvalho

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Realizou-se no dia 12 de Agosto, nas instalações da Cerealis, principal patrocinador da equipa sénior de Andebol “Aguas Santas Milaneza”, a apresentação oficial à Imprensa e restantes parceiros, do plantel para 2014/2015. A equipa participará na principal prova do calendário nacional, o Campeonato Fidelidade Andebol 1. Para a nova época, o grupo recebe quatro novos jogadores (Pedro Peneda do AC Fafe, Belmiro Alves, Hugo Rosário e João Moniz todos do

FC Porto) e promove alguns atletas juniores à principal equipa do Clube. A equipa realizou, no dia 13, em Águas Santas um jogo de preparação diante o Cangas Frigoríficos Morrazo. Hoje começa o Torneio Internacional de Gaia, no Pavilhão Municipal do Parque da Lavandeira. A equipa maiata faz a sua estreia diante dos suecos do IFK Kritianstad, às 19h. Amanhã, à mesma hora defronta o FC Porto/Vitalis e no domingo, às 17h, vai jogar com o Kaustik Volgograd da Rússia.

Entre os dias 22 e 24 de Agosto, decorre o Torneio de Águas Santas. Na primeira jornada o Águas Santas/Milaneza defronta, às 19h, o A.C. Fafe. No dia 23, às 18h, o jogo com a Liberty ABC/UMINHO e, por fim, no dia 24, também às 18h, a equipa maiata joga com o G.C. Santo Tirso. O Águas Santas Milaneza vai ainda participar no Torneio Cidade de Fafe, que decorre no Pavilhão Municipal local entre os dias 29 e 31 de Agosto.

\\ Os quatro reforços para a nova época

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