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1MAI a 14 MAI

2015 Ano XVI | Nº 368 Bi-Mensal | Sai às Sextas Director: Artur Bacelar

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maiahoje jornal regional de grande informação

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\\ política

\\ Natação

Passos Coelho reuniu com dirigentes locais e esteve em Fórum Distrital de Autarcas p. 05

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editorial \\ artur bace|ar director

A baixa política Esta semana, um alegado ainda militante do PSD Porto, oriundo de Terras do Tâmega onde foi presidente da JSD local e ex-candidato à distrital social-democrata, partilhou nas Redes Sociais um “corajoso” artigo onde hipoteticamente denuncia as actividades de Marco António Costa (MAC), dos seus “Homens de Mão” e da sua alegada “Rede”.

Importa saber quem é esta “corajosa” personagem que tem feito as delícias de quem não suporta aquele

PSD

sexta-feira 1 de Maio de 2015

Página Dois político.

Este “militante” foi dirigente da JSD, candidato vencido na Distrital contra MAC e assessor de Avelinio Ferreira Torres (ex-presidente de Câmara que um dia, quando um jornalista que pertenceu ao MaiaHoje lhe solicitou uma entrevista, após mais de uma hora de “seca” sobre a hora previamente acordada, entrou de rompante no átrio da Câmara Municipal, alto e bom som perguntou «quem era o filho da p…. do jornalista que o queria entrevistar». Não ficou sem resposta adequada, inteligente e de quem não enfiou o barrete). Mas este senhor que quando lhe convinha até dizia ser amigo de MAC e que o convidou para o seu casamento, faz uma síntese quase mi-

nuciosa da carreira política do visado, não se esquecendo também de “arrastar” na onda várias pessoas que com MAC trabalham.

O mais espectacular da longa prosa é que não acrescenta factos ao seu “diz-que-disse” nas suas sondagens onde diz que MAC não era popular. Melhor ainda é algum pormenor que descreve… sobre o que lhe interessa.

Fala de “Homens de Mão” de Mac, entre os quais dois bons amigos meus, que são exemplo de idoneidade. Sobre um deles diz ter «fortes relações no Brasil» que na realidade se resumem ao facto de ter consumado dois casamentos com cidadãs desse país, aliás, uma delas bastante doente que obrigava o de-

Pedro Passos Coelho encerrou evento na Maia

putado a depauperar o seu património em viagens constantes aquele país onde estava a ser tratada.

Outro, com funções governativas, exjornalista da RTP e conhecido pela sua humildade e “low profile” é também várias vezes visado.

Descreve tramas políticas, que sempre as houve em todos os partidos, eventuais lutas de facções que são normais em democracia e públicas da esquerda à direita.

Diz o “denunciante” que enviou o texto para vários órgãos de Justiça.

Pergunto para quê se não encontro factos que indiciam crime. Jogada política? Ao serviço de quem, dado que este não é ninguém?

A terminar diz «não ter medo» em «defesa dos princípios e causas

POLÍTICA

maiahoje

para o meu país». Cheira à distância que se trata de um caso político.

Escreve algumas atoardas que vão certamente acabar em Tribunal.

Facto é que os visados já terão interposto acções judiciais para que este fundamente o que diz. Por mais que goste ou não de MAC, e garanto que tenho a minha opinião formada, isenta e bem fundamentada, esta “baixa política” de calúnia, sem factos, causa-me repulsa pela falta de fundamento e dos danos irreparáveis que causará a pessoas, próximas, que tenho como de bem. Importante é que a Justiça seja célere, o que não me parece será o caso.

Programa “Portugal Faz Bem”

Passos Coelho, líder nacional do Grupo Parlamentar do PSD reuniu com imprensa local PSD visitou empresas do distrito do Porto Pedro Passos Coelho, actual primeiro-ministro e na qualidade de presidente do Partido Social Democrata, reuniu no passado sábado numa unidade hoteleira em Braga com alguns administradores e responsáveis de empresas jornalísticas locais.

Na reunião de cerca de três horas, um grupo restrito e representativo que incluía o Maia Hoje (Imprensa - Porto); Porto Canal (TV - Porto); Onda Viva (Rádio - Póvoa de Varzim), Diário do Minho (Imprensa - Minho) e Verdadeiro Olhar (Imprensa – Tâmega), debateram com o líder partidário a situação actual.

Manuela Bacelar, da administração do MaiaHoje, presente na reunião, disse ter-se tratado de «uma reunião de trabalho muito profícua, numa altura difícil para a imprensa regional, que não tem uma representação condigna junto dos órgãos de soberania», tendo sublinhado que «a imprensa regional escrita, edita pelo menos o triplo dos jornais nacionais e tem uma audiência infinitamente superior, numa importante lógica de proximidade a que se deve dar mais atenção, numa era em que a informação circula rapidamente a nível nacional, esquecendo-se os importantes pormenores locais», acrescentando ainda que a «imprensa regional regista a história de um povo, de costumes e tradições, num importante acto para a Cultura Nacional», disse a terminar.

%

O Grupo Parlamentar do PSD do Porto visitou um conjunto de empresas do distrito, inseridas no programa nacional “Portugal Faz Bem”.

O objetivo da iniciativa é valorizar e reconhecer o esforço realizado pelos empresários portugueses na recup e r a ç ã o económica do país e reforçar a esperança no futuro, traduzida nas intenções, nos projetos de investimento, na criação de emprego e na identificação das principais preocupações relativas ao Portugal de 2020.

O Grupo Parlamentar, no qual estavam Virgílio Macedo, líder da distrital do PSD Porto e Emília Santos, deputada da Assembleia da República, reuniu com a administração da empresa Conservas Pinhais, em Matosinhos, com a FINIECO, em Santo Tirso, com a BIAL, sediada na Trofa e, por fim, com a Quinta da Aveleda, em Penafiel.

Na visita à Bial, Virgílio Macedo considerou esta uma «empresa de referência no setor da farmacêutica, é uma empresa líder, inovadora, exportadora, que aposta em inovação e desenvolvimento, ou seja, é tudo

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aquilo que Portugal precisa e é um exemplo daquilo que os empresários portugueses fazem no seu dia-adia».

O líder da distrital do PSD Porto salientou que Portugal tem «empresários de excelência, nos mais diversos setores». Virgílio Macedo defende que estas visitas têm também como objetivo «dar visibilidade a esses empresários, esses empresários de exceção que, com as suas empresas, têm sido decisivos na recuperação económico-financeira do nosso país».

Para além da importância reconhecida por parte do grupo parlamentar do PSD, esta iniciativa pretende fazer «um alerta de que temos um tecido empresarial português dinâmico, forte, que sabe adaptar-se à conjuntura e que acredita no país, continua a aumentar as suas vendas, as suas exportações, as suas despesas de investigação e desenvolvimento, continua a investir, a criar postos de trabalho, é este dinamismo que Portugal assiste e que certamente será ainda mais incrementado no futuro», concluiu Virgílio Macedo.

Luís Filipe Azevedo

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sexta-feira 1 de Maio de 2015

Sociedade

Grupo Parlamentar do PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS apresenta recomendação ao Governo

PCP quer Metro na Trofa até 2016 Em Abril de 2012, a Assembleia da República aprovou, sem o voto favorável de PSD e CDS, um Projeto de Resolução do PCP, que recomendava ao Governo que o prolongamento da linha Verde do Metro, entre o ISMAI e a Trofa, integrasse a 2ª fase da rede do Metro da Área Metropoli-

tana do Porto, afirmando o seguinte: «Das quatro linhas originárias da primeira fase só a linha Verde não foi construída em toda a sua extensão. As outras três linhas viram inclusivamente os trajetos originários alargados – até ao estádio do Dragão, no caso das linhas Azul e Vermelha, até Santo Ovídio, a linha Amarela. A linha C - Verde, no entanto, iniciou a sua operação em 30 de Julho de 2005, primeiro entre a estação de Campanhã e o Fórum da Maia – no centro desta cidade – e um pouco mais tarde, em 31 de Maio de 2006, entre o centro urbano da Maia e o ISMAI, mais a Norte, ainda em território maiato, mas nunca mais arrancou a sua conclusão até ao centro da cidade da Trofa conforme o previsto originariamente e confirmado mais tarde, em 2007, quando da assinatura de um Memorando de Entendimento entre a o Governo e a Junta Metropolitana do Porto.

Entretanto, a empresa Metro do Porto, SA, chegou mesmo a avançar com a construção de uma nova linha que não integrava a primeira fase da rede, a linha E – Violeta, que passou a ligar o Aeroporto do Porto à linha Vermelha (na estação de Verdes), criando-se, a partir de 27 de maio de 2006, uma nova ligação entre o Estádio do Dragão, a Estação de Campanhã e o Aeroporto.

Mais recentemente, em 2 de Janeiro de 2011, a atual rede do Sistema de Metro Ligeiro da Área Metropolitana do Porto foi alargada com a entrada em funcionamento da linha F – Laranja, entre a Senhora da Hora e Fânzeres (concelho de Gondomar), uma sexta linha que já fazia parte do conjunto de linhas originariamente previstas para a segunda fase da rede do Metro da Área Metropolitana do Porto.

Em suma, a linha da Trofa – isto é, a linha Verde (C) - que desde sempre fez parte da primeira fase da rede do Metro da Área Metropolitana do Porto, nunca foi construída na sua totalidade, não obstante os sucessivos compromissos assumidos – mas sem-

pre adiados - com aquele Concelho e sua população», dizia-se.

Para o PCP «deve relembrar-se que, em Fevereiro de 2002, foi encer-

rado o serviço ferroviário nas linhas da CP da Póvoa de Varzim e da Trofa – justificado, à altura, com o argumento de tal permitir a construção das linhas do metro, sobre o ramal existente, nomeadamente a ligação à Estação da Trindade (no Porto) à Póvoa de Varzim e à Trofa. No que se refere à Póvoa de Varzim, o compromisso assumido foi cumprido (a linha construída passou a servir as populações da parte ocidental dos concelhos da Maia, Vila do Conde e da Póvoa de Varzim – as mesmas antes servidas pelo comboio), já no caso da Trofa, as populações da região viram o metro ficar-se pelo Instituto Superior da Maia (ISMAI), na Maia, e perderam o comboio.

Isto significa que as populações a norte do ISMAI, a quem foi retirado o comboio, estão há mais de doze anos à espera do cumprimento da promessa feita, de que “em breve” teriam o metro a servi-las», acrescentando que «é uma questão ética e de justiça - para além de constituir a reconstituição de um serviço público de transportes coletivos que foi retirado às populações em 2002 - que seja concluída a linha Verde, completando-se assim a ligação entre o ISMAI e o centro da cidade da Trofa».

Para os comunistas, «importa referir que, conforme afirmado no Projeto de Resolução do PCP, a construção do prolongamento da linha C até à Trofa foi confirmada e novamente consagrada no Memorando de Entendimento subscrito entre o Governo e Junta Metropolitana do Porto, com o qual, aliás, infelizmente se concretizou a governamentalização da gestão da empresa Metro do Porto em prejuízo da posição maioritária que até aí estava justamente atribuída aos representantes do poder local e metropolitano.

O ponto 4 desse Memorando de Entendimento, subscrito em 21 de

Maio de 2007 entre o Governo da República e a Junta Metropolitana do Porto enuncia o “Programa de novos investimentos – 2.ª fase do Sistema de Metro Ligeiro do Porto” e diz, no seu ponto 4.1., que esta 2.ª fase é constituída, entre outras linhas, pela “Ligação ao concelho da Trofa”, acrescentando no ponto imediato (4.2.) que “a ligação ao concelho da Trofa será garantida pelo prolongamento da linha da Trofa entre o ISMAI e Trofa.

De facto, em Dezembro de 2009, e dando neste particular seguimento ao disposto no referido Memorando de Entendimento, o Governo e o Conselho de Administração da Metro do Porto, SA, desagregaram da 2.ª fase da rede a construção do prolongamento da linha Verde até à Trofa.

Foi assim lançado, no final de 2009, o concurso para a construção da extensão da linha C (Verde), entre o ISMAI e a Trofa, com o valor base de 140 milhões de euros, e que em Dezembro de 2010 estava já em fase de adjudicação quando foi inesperadamente anulado. Na altura em que foi anunciada esta decisão ficou a saberse que, para a Administração da Metro do Porto a construção da linha do metro para a Trofa, mesmo depois de 2014, não é prioritária e inclusivamente ficará na pendência do resultado de estudos cuja natureza e justificação só se compreende num contexto em que se pretenda abandonar a sua construção! O que - com essas afirmações do seu Presidente a Administração da Metro não explicou foi o facto da Metro do Porto, SA ter lançado o concurso da obra para a Trofa um ano antes, no final de 2009, o que implica, obrigatoriamente, que todos os estudos necessários, incluindo os de natureza ambiental tinham sido realizados e convenientemente analisados. A invocação da necessidade de novos “estudos” para relançar a empreitada depois de 2014, (e só no caso dos estudos assim o determinarem), não radica, por isso, em critérios de verdade e de transparência, quiçá se pretenda apenas começar a tratar do “enterro definitivo” do projeto de construção da extensão da linha C (Linha Verde) do ISMAI até à Trofa.”

Mas se em 2009 nada avançou, em 2010 também não, ficando evidente a falta de vontade política para concluir a linha do Metro.

Aprovado em Abril de 2012 na As-

03 \\ Opinião

António Silva Tiago sembleia da República, o Projeto de Resolução do PCP relembrava a responsabilidade das várias Administrações da Metro do Porto, bem como dos sucessivos governos protagonistas deste processo que se arrasta desde 2002.

Tal incumprimento é tremendamente revelador das responsabilidades de PS, PSD e CDS, todos eles no Governo desde 2002 – responsabilidades que o PCP não deixará de denunciar, nem relembrar.

Os sucessivos Governos, bem como as Administrações da Metro do Porto, têm ignorado olimpicamente aquelas que são as necessidades da população da Trofa e da população a norte do concelho da Maia, e têm negado, a estas populações, o direito à mobilidade.

O PCP interveio reiteradamente sobre este assunto, denunciando as injustiças de todo este processo e o desrespeito e desprezo a que têm sido votadas estas populações, e tem colocado perguntas e apresentado propostas, mesmo em sede de muitos Orçamentos do Estado, no sentido de concretizar a construção da linha do metro que ligasse o ISMAI à Trofa – na sua grande maioria rejeitadas por PS, PSD e CDS. A exceção foi o Projeto de Resolução do PCP que deu origem à Resolução da Assembleia da República nº74/2012, que, no entanto, foi deixada na gaveta pelo atual Governo PSD/CDS. É importante relembrar que a 2ª fase de expansão do Metro do Porto foi suspensa pelo atual governo, que se tenta escudar na “crise económica e financeira”. Mas a verdade é que foram as opções políticas de PSD e CDS, com a cumplicidade do PS (os signatários do Memorando da Troika) que prejudicaram e continuam a prejudicar os interesses destas populações.

Considerando o direito à mobilidade destas populações, entendendo que o prolongamento da linha C (Linha Verde), do ISMAI à Trofa é da mais elementar justiça para responder às necessidades da região e lembrando que a aplicação formal do Pacto de Agressão – argumento para a suspensão deste e de outros investimentos – já terminou há cerca de um ano, o PCP insiste no cumprimento da Resolução nº 74/2012, acrescentando um prazo para a construção da referida Linha», diz o PCP. Neste sentido, o PCP propõe, que a Assembleia da República recomende ao Governo que sejam tomadas as medidas necessárias à execução da recomendação prevista na Resolução da Assembleia da República nº 74/2012, bem como a construção da ligação do ISMAI à Trofa, enquadrada no prolongamento da Linha C (Verde) do metro do Porto, a concretizar até ao fim do 1º semestre de 2016.

A água é o ouro deste milénio A Maia é um dos concelhos portugueses que mais cedo recebeu uma rede de abastecimento de água potável, cobrindo gradualmente uma mancha apreciável do seu território, tendo conseguido há várias décadas, o desiderato de chegar a todos os lares, com esse bem precioso.

Hoje o gesto de abrir a torneira e ter água de boa qualidade pronta a consumir, é trivial e faz parte daquelas rotinas que damos como adquiridas, sem sequer nos questionarmos sobre tudo quanto está a montante dessa simples satisfação de uma necessidade vital.

Na verdade, entre o armazenamento da água nas albufeiras e a sua captação, que também acontece nos rios que têm condições para isso, até às torneiras de nossas casas, há um longo percurso e um processo de tratamento devidamente monitorizado, que envolve técnicos e tecnologia específica, que nos garante a qualidade que temos hoje quando enchemos um copo de água da torneira para beber, cozinhar ou para os banhos.

Na Maia, este conforto, este sinal de desenvolvimento humano, de bemestar e qualidade de vida, é resultado de uma visão estratégica e de uma gestão pública que se deve à coragem política de fazer investimentos muito avultados em obras municipais que não estão à vista, porque se encontram debaixo dos nossos pés, mergulhadas no solo, e ligadas em rede, em todo o território concelhio, chegando a todas as habitações. Um serviço municipal que está cotado como um dos melhores entre os melhores. É uma responsabilidade de quem governa o Município, preservar, conservando e fazendo a necessária manutenção deste património essencial à vida coletiva, pugnando inclusive, como tem vindo a acontecer, pela sua modernização e melhoria contínua, quer na atualização dos mecanismos de sinalização de problemas e roturas na rede, por forma a prevenir desperdícios deste bem precioso, como no que diz respeito ao rigorosíssimo controlo da qualidade da água que levamos aos lares e às empresas.

Mas essa responsabilidade tem também de ser uma responsabilidade da cidadania. Uma responsabilidade que se deve traduzir por um uso adequado, quer dizer, regrado e eficiente, deste bem escasso e cujo custo não reflete, como acontece com outros bens escassos e vitais, uma relação direta entre a sua escassez e a procura.

Quero por fim, partilhar convosco, uma reflexão que ouvi, a um reputado académico português que foi reconhecido internacionalmente com o título de Hidrogeólogo do Milénio, o Professor Doutor José Martins de Carvalho, uma autoridade mundial na matéria que alude assim ao problema da água: - “…imaginem que toda a água que existe no Planeta se encontra num garrafão de 5 litros!... Pois bem! …a água potável disponível não é mais do que uma colher de sopa cheia!...”.

Presidente da Comissão Política de Secção da Maia Partido Social Democrata

04

\\ Opinião Ricardo Oliveira

Viva Abril, sem esquecer que vem aí Maio!

Numa semana em que se festejam dois feriados nacionais, proponho fazer uma pequena reflexão sobre os ganhos e perdas desde o 25 de Abril nos últimos 41 anos.

Desde logo, para alguém como eu que teve o privilégio de sempre viver em liberdade democrática, torna-se um pouco complicado enquadrar questões simples que os mais anciãos relatam.

Por isso, e toldado pela objectividade que procuro reger a minha vida, enveredei pelo caminho mais fácil. Esse caminho passa pela análise de dados estatístico que houvesse então e compará-los com os dados actuais.

Uma das piadas deste exercício, passa inclusivamente por compreender a obsessão com que agora colhemos dados para analisar tudo e mais alguma coisa. Efectivamente, anteriormente não existia essa preocupação. É frequente ouvirmos expressões como “era preciso o Salazar para endireitar isto” ou outras semelhantes. Assim este exercício, permite a pessoas como eu tentar entender como vivemos e como vivíamos.

A verdade, é que independente do angulo que utilizemos para analisar os dados disponíveis estamos na maioria dos itens, muito muito melhores. E se também é verdade que 41 anos, não significam nada na vida de um país, a verdade que Portugal, bem ao seu jeito desenrascado conseguiu evoluções fantásticas e diria, em tempo recorde no seu período democrático.

Vejamos alguns dos principais: muito maior escolaridade (pese embora ainda inferior à media Europeia), maior frequência de ensino universitário (um aumento na ordem dos 500%!!), menos abandono escolar. Maior população inscrita na segurança social (em 1971 estavam a beneficiar da segurança social pouco mais de 9000 (!) pessoas), menor trabalho infantil, que no fundo têm condicionado outras aberturas profissionais.

Algo de negativo tem a ver com o índice de dependências de idosos e de jovens. O primeiro aumenta significativamente à custa do segundo, provando haver um crescente aumento da população idosa que requer os cuidados especiais por muitos já discutidos.

Não deixa de ser engraçado que sem Abril… não existia Maio. E que sem Abril, se calhar não existiam tantas outras coisas que nem valorizamos por considerarmos adquiridas.

A verdade é que é-nos fácil criticar o que se passa actualmente, é-nos fácil criticar as estratégias seguidas, é-nos fácil criticar as opções estratégicas politicas que não nos favorecem. Contudo, se olharmos friamente para os números, concluímos que temos tido sorte, perspicácia e engenho para melhorarmos em quase todos os parâmetros da nossa sociedade.

Claro está que só é verdadeiramente livre, quem tem um emprego, quem tem independência financeira, quem consegue pensar e agir sem condicionalismos.

No entanto, os nossos antepassados de Abril, fizeram-nos o favor de nos permitirem ir descobrir a liberdade à medida que evoluímos, e a verdade é que quanto mais liberdade conquistamos, mais realizados nos sentimos.

Viva Abril, sem esquecer que vem aí Maio!

Médico; Doc. Universitário UP; Lic Neurof. UP; Mestre Eng. Biomédica FEUP, não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico. pub

sexta-feira 1 de Maio de 2015

Sociedade PSD

maiahoje

II Convenção autárquica “Os Autarcas e o Novo Quadro Comunitário”

Emília Santos questiona Secretário de Estado do Desporto e da Juventude No passado dia 14 de Abril, em audição no parlamento, Emília Santos chama a debate as obras em equipamentos desportivos realizados no âmbito do programa de investimento de proximidade e muito em concreto que se realizaram ou estão em curso no distrito do Porto.

E.S.- «sem antes prestar o público reconhecimento a este governo, que num contexto particular de exigência financeira, soube criar condições para que os equipamentos desportivos de proximidade, fossem de facto uma realidade (e é sempre bom lembrar que não foi este governo que desbaratou erário público, com obras faraónicas que hoje são encargos incomportáveis para os municípios que as construíram), mas foi sim este governo que criou e continua a criar as condições para que os cidadãos tenham melhores condições possíveis para a prática desportiva regular e aqui de facto os municípios e as coletividades souberam aproveitar e muito bem esta oportunidade que lhes foi conferida», e fazendo referência concreta ao distrito do Porto, a deputada acrescenta « posso verificar

TRIBUNAL

in loco, que estão de facto em curso um largo conjunto de obras em infraestruturas desportivas resultantes da aprovação de cerca de 25 candidaturas apresentadas um pouco por todo o distrito; obras estas que confirmam o investimento total de 14 milhões de euros, num investimento ilegível superior a 11 milhões de euros e que merecem a comparticipação de FEDER na ordem dos 9 milhões de euros» e frisa «estamos a falar de um valor equivalente a 85 por cento de financiamento».

Posto isto, a deputada questiona em concreto o senhor Secretário de Estado «como é que foi possível disponibilizar este envelope financeiro para que os municípios e as coletividades desportivas pudessem requalificar e modernizar ou até construir os seus equipamentos desportivos» e para terminar «quantas pessoas se estima possam vir a utilizar esses equipamentos».

SE- «de facto nós fizemos um esforço grande agora na ponta final da execução do Qren, sobretudo no Norte e Alentejo, para que algumas daquelas verbas, que são muitas

Ex-presidente da Junta da Maia reclama alegada Dívida

vezes, chamadas na gíria politica, como sobras, fossem aplicadas». O aproveitamento total dos fundos comunitários, e nós de facto conseguimos um conjunto de intervenções, cerca de 80 a decorrer no país, que são pequenas obras de requalificação, de recuperação quer de transformação de plaza em sintético, quer de recuperação de alguns relvados, pequenas intervenções na reabilitação de pavilhões, pisos, balneários, iluminação, tetos, coberturas, recu-

POLÍCIA

peração de pistas de atletismo que estavam danificadas como é o caso da Maia, também a nível de campos de ténis, reabilitação também de um campo de tiro, acrescenta «estamos a falar de um pacote superior a 35 milhões de euros que estão a decorrer em 76 projetos ou seja numas dezenas largas de municípios e penso que é extremamente importante e satisfatório o que nós conseguimos nesta fase final».

Na passada Quarta-feira

Mais de um quarto Vandalizado de milhão de Euros Multibanco na antiga Junta de Barca. podem sair dos cofres da Junta da Cidade da Maia.

A Freguesia Cidade da Maia foi citada pelo Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto, sendo Ré numa ação interposta pelo Carlos Santos Teixeira, ex-presidente da Junta de Freguesia da Maia, que requer a condenação da Freguesia Cidade da Maia ao pagamento da quantia de 260.115,38 euros.

Segundo informações que o executivo da Junta prestava aos

deputados à hora do fecho desta edição «dando especial atenção à importância que esta ação judicial demonstra ter para os supremos interesses da Freguesia e da população que nela habita, foram realizadas as diligências necessárias para a indispensável resposta, realizada através dos meios legais ao dispor», informaram. Mais pormenores daremos em próximas edições.

Este foi o estado em que ficou a caixa multibanco que na passada quarta-feira ardeu nas instalações da ex- Junta de Freguesia de Barca.

Alegadamente terá sido alvo de tentativa de explosão com vista ao roubo do seu interior, no entanto não nos foi possivel apurar mais pormenores, sendo que o caso está a ser investigado pelas entidades competentes.

maiahoje PSD

sexta-feira 1 de Maio de 2015

Sociedade

Pedro Passos Coelho encerrou evento na Maia

\\ Opinião

Fórum Distrital de Autarcas na Maia O Grande Auditório do Fórum da Maia acolheu, no dia 18 de abril, o Fórum Distrital de Autarcas.

O auditório lotou com a presença de diversos autarcas do distrito do Porto.

O evento incluiu dois painéis: o primeiro subordinado ao tema “A diversidade territorial, o Porto como motor de agregação” e o segundo painel com o tema “Desafios dos programas operacionais Portugal 2020”.

No primeiro painel os intervenientes foram Alberto Machado, presidente da Junta de Freguesia de Paranhos, Inácio Ribeiro, vice-presidente da CIM Tâmega e Sousa e Hermínio Loureiro, presidente do Concelho Metropolitano do Porto. António Tavares, provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto, foi o moderador.

Manuel Castro Almeida, secretário de Estado da Administração Regional e Luís Montenegro, presidente do Grupo Parlamentar do PSD foram os intervenientes no segundo painel, com o debate a ser moderado pelo presidente da Comissão Política do PSD/Maia, António Silva Tiago.

Nova multinacional na Maia António Bragança Fernandes, presidente da Câmara Municipal da Maia, defendeu, na sessão de abertura, que as autarquias têm à sua disposição uma série de instrumentos que «podem e devem usar de forma a atraírem e a promoverem o investimento privado que representa ganhos económicos e sociais para os seus territórios e na melhoria da qualidade de vida das populações».

Considerou que a criação de condições «para que os negócios ocorram e sejam rentáveis» podem passar por medidas como «iniciativas de apoio à atividade empresarial, ao encontrar os parceiros certos e necessários para os investimentos equacionados», sublinhando que o “Portugal 2020” poder ter «um papel fundamental».

Partilhou com o auditório o que o seu executivo tem feito na Maia: «há mais ou menos 10 anos percebi a mudança de paradigma com que se iria confrontar o poder local. De autarquias concretizadoras de infraestruturas, passamos para autarquias facilitadoras de políticas centradas nas pessoas. Na altura muitos questionaram esta opção, hoje ninguém a contesta, é um dado adquirido».

Anunciou que em junho uma «importante multinacional» terá sediado na Maia o seu centro administrativo e financeiro e que fará «a gestão de recursos humanos e de contabilidade de todas as fábricas do grupo do sul da europa e do norte de África. São mais de 200 empregos qualificados que vão ser criados na Maia».

Terminou considerando que «mais importante do que construir um arruamento ou uma rotunda é ajudar quem está a passar por dificuldades e promover a igualdade de oportunidades».

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Henrique Carvalho

Qu’é dele? Os HOMENS!

Debate No primeiro painel, Alberto Machado falou acerca do Porto e que ao longo dos anos tem perdido população para os concelhos limítrofes, algo que deve ser motivo de reflexão, para além do envelhecimento da população: «por cada jovem existem duas pessoas de idade».

Inácio Ribeiro fez uma viagem histórica por Portugal realçando o que de bom se faz na região. Considera o país multicultural e defende a existência de instrumentos que visem a inclusão e não a exclusão.

Disse acreditar em «Portugal e nos portugueses» indicando que o país tem futuro «mais do que qualquer outro», defendendo que é necessário «mudar a atitude e recuperar a demografia».

Hermínio Loureiro caracterizou o Porto como sendo uma «alavanca regional».

Considera que quando «o norte está bem, o país está bem», justificando que «somos uma zona de convergência».

Destacou o nível de competitividade, em que «15 dos 20 mais exportadores são do norte».

Salientou a importância de «pensar global», e não apenas para a freguesia, considerando que «nesse aspeto o nosso partido está melhor que outros».

Para Herminio Loureiro, o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, em Pedras Rubras, «é importante para o país e estratégico tanto a nível turístico mas não só».

Ativo estratégico é também o Douro «mais ninguém faz vinho do Porto».

Após a vinda de adeptos alemães do Bayern de Munique para o jogo da Liga dos Campeões frente ao F.C. Porto, que considera «uma âncora independente da cor clubística», sugeriu que se estes tivessem subido o Douro tinham coisas para dizer à família e amigos, o que poderia ser um bom incentivo para vinda de mais turistas.

Deu conta da importância do Metro do Porto e da necessidade de aumentar a rede, no entanto, ressalvou que não se deve «perder tempo a decidir onde aumentar».

No segundo painel Manuel Castro Almeida defendeu que é necessário

mudar a orientação do país. Essa mudança assentaria sobretudo em dar competitividade às empresas, apostar nos resultados, «dar os fundos a quem consegue resultados e não a quem não consegue». Lembrando uma crítica feita por empresários relativa à «complexidade dos fundos europeus», disse que toda a informação está disponível na internet. Por fim defendeu «transparência» na atribuição dos fundos e «preocupação com os prazos».

«Manter o PSD à frente de Portugal para manter Portugal na frente» Virgílio Macedo, líder da Distrital do PSD Porto, salientou «a forte implementação autárquica», do partido.

Defendeu que o PSD é «sem dúvida nenhuma, o partido com melhores projetos políticos de proximidade». Elogiou os autarcas que estão «verdadeiramente ao serviço da causa pública e das suas populações», sublinhando que a estes o PSD «muito deve, pois foram e serão sempre eles o verdadeiro motor de alavancagem dos valores do PSD».

Para Virgílio Macedo, nos últimos três anos e meio «o poder autárquico foi uma peça determinante e decisiva nesta missão de recuperar o país», lembrando que foram os autarcas que explicaram as decisões governativas, sendo «o verdadeiro braço direito do governo».

O líder distrital considerou terem sido abordados «importantes instrumentos que criam novas soluções para o futuro». Virgílio Macedo considera que o novo quadro comunitário Portugal 2020 um «fator de estímulo essencial» que para os autarcas vai trazer «novos desafios e exige-lhes novas respostas», colocando o poder autárquico como «insubstituível num dos vetores essenciais de Portugal 2020: inclusão social e o emprego».

O norte do país, na opinião de Virgílio Ferreira, é e será «o epicentro da mudança de paradigma da nossa economia e conduzirá Portugal a um desenvolvimento económico mais competitivo e sustentável».

A campanha eleitoral que se aproxima «é importantíssima para Portugal e para os portugueses». Neste sentido, o líder distrital considera que o PSD tem «obrigação de pedir novamente aos portugueses que nos con-

fiem o seu voto em nome desse futuro, em nome do muito que ainda falta fazer». Lembrou que «retiramos Portugal da banca rota, mas é preciso ir mais longe», afirmando a importância de «manter o PSD à frente de Portugal para manter Portugal na frente».

Terminou, dirigindo-se a Pedro Passos Coelho. Concordou que o «essencial» é «vencer as próximas eleições legislativas e dar a Portugal condições de governabilidade no sentido de seguirmos o caminho do progresso e do desenvolvimento». No entanto, considerou que no Porto «não devemos nem podemos desvirtuar a nossa penetração social que aqui no distrito, como sabe, é forte».

Partido «com uma alma autárquica muito profunda».

No seu discurso, Pedro Passos Coelho caracterizou o PSD como um partido «com uma alma autárquica muito profunda».

Lembrou que o PSD se tornou «um partido relevante à escala nacional» devido «ao património de valores e de afirmação política verdadeiramente nacional que mobilizou vontades em todo o lado» trazido pelos fundadores do partido.

Salientou o trabalho dos autarcas junto da população como «um contributo inestimável para a consolidação de um poder autárquico próximo das pessoas e responsável por uma parte significativa do desenvolvimento que chegou às nossas populações».

Para o primeiro-ministro e líder do PSD, o partido foi «solução quando o país precisou de soluções mais profundas», assim como parte do progresso registado está «associada a ciclos de governo que foram liderados pelo nosso partido».

Passos Coelho lembrou que o partido pode «combinar duas coisas». A primeira um ciclo em que «estivemos ao serviço dos portugueses para retirar Portugal da profunda crise para que o empurraram, e podemos estar agora ligados a um novo ciclo de crescimento e de progresso que o país merece, se esforçou muito para que pudéssemos percorrer este caminho agora de retoma económica, de crescimento, de desenvolvimento, de criação de emprego».

Luís Filipe Azevedo

Nesta tarde soalheira de domingo, acabo de assistir na RTP ao magnífico desfile da festa da flor na linda ilha da Madeira, onde muitas dezenas de milhares de turistas enchem por completo todos os espaços hoteleiros, mas não é disso que quero falar. O que mais me impressionou foi o facto de mais de 90% das/os figurantes do desfile serem do sexo feminino, embora com agradável presença dos 5% de jovens masculinos.

Não estranhei muito porque nos últimos tempos tenho apanhado auditivamente em certos comentários e reportagens números que me fazem pensar. Ouvi que há uma universidade no pais, e sei lá se em todas, uma percentagem de estudantes do sexo feminino na ordem dos 60/70%, nas filas de escuteiros em vários sítios as meninas estão em número superior, a figuração dos programas de TV 95% são senhoras, as novelas são feitas com um número superior de mulheres, na catequese cerca de 70/80% das crianças são meninas, nos grupos corais em mais ou menos 30/40 elementos aparecem entre 3 e 12 homens, nos grupos do compasso em quase todos estavam mais senhoras que homens, no centro médico onde vou, em 8 médicos há dois homens e nenhum enfermeiro, nas caixas dos Híperes são quase 100% meninas, baixa do porto à noite há mais jovens do sexo feminino que masculino, os prémios de ciência, artísticos e outros são atribuídos a um número impressionante de mulheres, nas marchas e corridas 60/70% são mulheres!?... Ou seja, só são precisas cotas para a política e altos cargos administrativos!

Isto leva-me a pensar que em breve o sexo “forte” será o feminino e, isso não me afeta nada, pois também trabalhei com senhoras, ora como colegas, ora como chefia e dei-me também com elas como com eles…

Não sei se isto acontece por um problema de genética ou habilidade maternal, (diz-se que há truques para se mandar vir um menino ou uma menina!?) em casos que conheço parece que resultou?! Se é ao calha, então a tendência está a desequilibrar para o feminino.

De qualquer forma o que fazem falta são nascimentos, são precisas mais crianças para equilibrar a demografia. Não vou lamentar as dúvidas maternais causadas pela crise de desemprego e de pobreza, mas lamentar que quem pode financeiramente não queira ter filhos, ou porque tem de amamentar, ou porque pode desequilibrar a elegância, ou porque os filhos impedem de ter outros prazeres da vida… Devíamos assumir como uma obrigação de lei, no mínimo, cada casal ter tantos filhos como as pessoas que são precisas para os gerar. Depois, alguém devia mandar vir mais alguns para compensar os casais inférteis, do mesmo sexo, e solteirões… A fim de mantermos o equilíbrio social… É também uma questão cultural!

Henrique António Carvalho Maio de 2015 Escreve ao abrigo do AO

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\\ Opinião Joaquim Jorge

Nem o Tribunal Constitucional escapa Segundo o Expresso, a Auditoria do Tribunal de Contas chumba Tribunal Constitucional (TC). Os Juízes do Tribunal de Contas dão parecer desfavorável à fiabilidade dos documentos de prestação de contas do Tribunal Constitucional relativos a 2013 e constatam irregularidades como a atribuição de viaturas para uso pessoal a todos os juízes conselheiros.

Foi pena ser a primeira auditoria realizada pelo Tribunal de Contas ao Tribunal Constitucional (TC). Já se deveriam ter feito outras e todos os anos.

A sobrevivência da democracia passa por mecanismos de controlo de todas as instituições e prestação de contas com clareza e transparência.

Em análise estiveram as contas do TC relativas a 2013 e os juízes do Tribunal de Contas deram um parecer desfavorável à fiabilidade dos documentos de prestação de contas.

O documento destaca a incidência em erros e irregularidades, a começar por um sistema de controlo interno deficiente, um sistema de controlo patrimonial que não é eficaz, inexistindo informação completa e detalhada sobre os bens em inventário, não cumprimento de princípios e regras orçamentais na contabilização da receita e da despesa, e irregularidades verificadas por amostragem em operações subjacentes.

Algumas irregularidades detectadas; atribuição, desde 2000, de viaturas para uso pessoal de todos os juízes conselheiros do Constitucional, acompanhadas por cartão de combustível e Via Verde, com limiares definidos; processamento e pagamento das ajudas de custo aos magistrados, por participação em sessão do TC, desde Novembro de 2012, sem dedução do abono diário do subsídio de refeição, no montante, até Dezembro de 2013, de 12 mil euros; etc.

Contudo só o presidente e a vicepresidente do TC têm direito a veículo oficial. Os restantes veículos são de serviços gerais, inexistindo regulamentação adequada para a sua utilização e controlo.

Somos o país em que todos querem ter carro e motorista. Um novo-riquismo balofo e a armar ao pingarelho. Adoramos passar por algo que não somos.

Neste sistema político, começo a pensar que ninguém escapa. É triste!

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sexta-feira 1 de Maio de 2015

Sociedade AGRICULTURA

maiahoje

Grupo Parlamentar do PSD fez Roteiro da Agricultura no distrito do Porto

“Teixeira do Batel” a maior exploração a maior exploração com robots de ordenha do sul da Europa Realizou-se no passado dia 20 de Abril, com início pelas 11h00, o encontro com dirigentes do Setor Agrícola do Distrito do Porto, nomeadamente representantes da cidade da Maia, na sede da Cooperativa Agrícola de Vila do Conde, sita na Rua da Lapa, 293 – Vila do Conde.

Em debate estiveram o programa de Desenvolvimento Rural (PDR), o licenciamento de Vacarias, as Quotas Leiteiras e Comercialização.

Pelas 13h00, seguiu-se um almoço na empresa AGROS, onde os vários empresários aproveitaram para se conhecer melhor. Pelas 14h30, foi realizada uma visita à LACTOGAL – Produtos Alimentares SA (Modivas), Vila do Conde. Trata-se de uma empresa agro-alimentar portuguesa, especializada em produzir e comercializar laticínios e seus derivados através das suas diversas marcas conhecidas no mercado nacional e internacional.

Pelas 16h30 seguiu-se a visita às instalações da Exploração Agrícola TEIXEIRA do Batel, às portas da Maia, em Guilhabreu, concelho de Vila do Conde, a maior exploração de vacas com robots de ordenha no sul da europa.

Segundo a “DElaval”, a “TEIXEIRA do Batel”, começou com uma Sala Tandem com vasos de vidro e em 1994 passaram para uma Sala Espinha 2x7/14 já com Programa de Gestão. Hoje ordenham 630 vacas numa Sala Paralela 2x20/40 DeLaval com cancela de arrasto e porta separadora. Actualmente está em construção um novo Estábulo, ripado com 5.000 m2 (117x42), onde vão ser instalados os primeiros 6 Robots VMS DeLaval para ordenhar 400 vacas, antes do fim do ano. Depois, uma das naves existente será recondicionada para instalar os outros 4 Robots VMS DeLaval, para ordenhar mais 240 vacas, num total de 10

ENSINO

Robots VMS DeLaval.

Para Emília Santos, coordenadora dos deputados Sociais-democratas do Circulo do Porto e organizadora da iniciativa «o resultado do encontro mostrou-se bastante positivo, ficando no ar a possibilidade de encontros futuros», disse ao Maiahoje.

Na sua segunda edição:

«Masterchef Moutidos - Desafio Final» A Escola EB1/JI de Moutidos realizou no passado dia 28 de abril pelas 15h30, no Salão do Jardim de Infância, a “2ª Edição do Masterchef Moutidos - Desafio Final”.

Esta grande final seria disputada por 15 mini chefs, com idades com-

preendidas entre os 4 e os 5 anos.

Nesta edição as iguarias a concurso foram avaliadas por duas representantes da Câmara Municipal da Maia às quais se juntam Paula Cunha e Paula Gabriela, Inspetora e Diretora da GERTAL respetivamente.

Entre os diversos pratos a concurso, ficou realçada a preferência destes pequenos artistas por executar trabalhos de pastelaria, onde bolos, cookies, brigadeiros e salame, seriam os mais comuns e tendo como base o chocolate.

Mas não foram apenas os doces que estiveram presentes; as saladas de fruta apresentadas de diferentes maneiras, estariam em competição e até mesmo uma refeição completa seria apresentada por um dos participantes.

maiahoje AR

sexta-feira 1 de Maio de 2015

Sociedade

Maioria PSD/CDS refere que não descrimina “bons pagadores”

\\ No fio da Pena

Lei que flexibiliza as multas nas “ex-Scut” aprovada No passado dia 24 de Abril, foi aprovado pela maioria parlamentar, na Assembleia da República, com voto contra do PS e abstenção da CDU e do BE, o Projeto de Lei apresentado pelo PSD e CDS/PP que procede à alteração à lei nº 25/2006 de 30 de Junho de aplicação de multas nas portagens.

Contactada pelo MaiaHoje, a única deputada maiata na Assembleia da República, Emília Santos do PSD, disse ao Maiahoje tratar-se «de uma batalha ganha face aos erros cometidos pelos governos PS anteriores, lamentavelmente com o PS a votar contra uma Lei que vem repor alguma justiça, demonstrando que não é alternativa e que o seu projecto não serve os interesses dos maiatos em geral e em particular os cerca de 17.000 que aguardavam esta alteração», comentou.

Recorde-se que esta é a oitava alteração à Lei n.º 25/2006, de 30 de junho, que aprova o regime sancionatório aplicável às transgressões ocorridas em matéria de infraestruturas rodoviárias onde seja devido o pagamento de taxas de portagem.

Principais alterações à Lei de aplicação de multas nas portagens - Dispensa ou redução de juros de mora, de juros compensatórios e das custas do processo - no caso de pagamento total ou parcial da dívida; - Alterações para simplificar o processo, tornando-o menos burocrático e também mais justo: Termina o efeito multiplicador verificado na acumulação de processos pela apensação dos mesmos; - Reduz o valor fixado como coima mínima, passando de 10x, a 7,5x o valor da portagem em falta; - Aumenta o tempo que o proprietário do veículo ou infractor têm para pagar voluntariamente o valor da taxa da portagem sem que seja instaurado processo: 30 dias úteis; - Define para uma única coima todas as infrações praticadas pela mesma pessoa no mesmo veículo, no mesmo dia e na mesma infraestrutura rodoviária, o que resulta numa redução dos montantes das coimas bem como dos custos administrativos.

O explicativo A Lei n.º 25/2006, de 30 de Junho, na sua redação atualmente em vigor (“Lei 25/2006”), veio atribuir a natureza de contraordenação às infrações resultantes do não pagamento, ou pagamento viciado, das taxas de portagem devidas pela utilização de infraestruturas rodoviárias as quais, anteriormente, eram tratadas como simples transgressão ou contravenção.

Trata-se de um regime contraordenacional especial, que visa defender o interesse público na medida

em que permite assegurar a implementação do princípio do utilizador pagador, servindo primordialmente para dissuadir e punir os comportamentos de terceiros que ocorram em clara violação deste princípio, ou seja, o não pagamento de taxa de portagem devida pela utilização de um bem que é do domínio público.

De facto, o utilizador cumpridor, que paga de forma atempada as portagens, não é afetado pelo processo contraordenacional, uma vez que este apenas se inicia depois de esgotadas todas as tentativas de notificação para pagamento voluntário da parte das concessionárias.

«Este regime, desde que foi implementado, sofreu sucessivas alterações, na medida em que da experiência prática foram surgindo situações que importavam corrigir para tornar o sistema mais eficiente e equilibrado. É assim que, atendendo aos mais recentes desenvolvimentos, importa promover uma nova alteração a este regime, no sentido de o tornar ainda mais claro e equilibrado para todas as partes envolvidas, acima de tudo na óptica do cidadão.», diz a deputada Emília Santos que acrescenta «assim, e como medida de caráter temporário e excecional, é adotado um conjunto de medidas excecionais de recuperação das dívidas à administração fiscal que resultam da violação do dever de pagamento de taxas de portagem, permitindo a dispensa ou a redução do pagamento dos juros de mora, dos juros compensatórios e das custas do processo de execução fiscal nos casos de pagamento a pronto, total ou parcial, da dívida de capital.

Por outro lado, e já no que respeita às regras que definem o presente regime, são introduzidas algumas alterações que visam essencialmente tornar todo o processo mais simples, menos burocrático e dessa forma mais eficiente para todos os intervenientes, dando para futuro um conjunto de regras mais justas para os intervenientes em processos semelhantes.

Deste modo, e ainda na fase que antecede o processo de contraordenação, é aumentado para o dobro o tempo que o proprietário do veículo tem para, no caso em que proprietário e infrator coincidam, pagar voluntariamente o valor da taxa de portagem sem que lhe seja instaurado o respetivo processo de contraordenação, ou, no caso em que proprietário e infrator não coincidam, identificar o condutor e alegado infrator. Neste último caso, também é aumentado para 30 dias o período que o infrator passa a ter para pagar voluntariamente o valor em dívida.

No âmbito do processo de contraordenação, ou seja, num momento em que, depois de

devidamente notificado, o infrator não procedeu ao pagamento voluntário do valor da taxa de portagem, determina-se que apenas pode ser aplicada uma coima única às infrações que tenham sido praticadas pelo mesmo agente, no mesmo dia, com a utilização do mesmo veículo e na mesma infraestrutura rodoviária.

Com esta alteração reduz-se, substancialmente, os montantes das coimas a aplicar bem como dos respetivos custos ou custas administrativos associados. Termina assim o efeito multiplicador do valor inicial de portagem que chega a atingir proporções elevadas agravadas com as custas administrativas, coimas e penalidades», desenvolveu a deputada que acrescenta «adicionalmente, e ainda no âmbito do processo de contraordenação, consagra-se, agora de forma expressa, a possibilidade de se proceder à agregação de várias infrações numa mesma notificação, e também num mesmo processo contraordenacional, obviando-se, assim, ao levantamento de tantos processos de contraordenação quantas as infrações praticadas, pelo mesmo agente, e consequentemente, ao pagamento de custas por cada um desses processos. Nestes casos, beneficia-se uma vez mais o arguido, que passa a ficar com a obrigação de pagar apenas custas de um único processo que integra todas ou várias das infrações por ele praticadas.

Ainda no âmbito processual, mas desta vez em sede de processo executivo, é criada a possibilidade de agregação de dívidas, que resultem de infrações praticadas pelo mesmo agente, por mês, no mesmo veículo e na mesma infraestrutura rodoviária, o que, também permitirá reduzir o valor associado às custas administrativas», referiu.

Detalhes da Lei A presente lei aprova um regime excecional de regularização de dívidas resultantes do não pagamento de taxas de portagem e coimas associadas, por utilização de infraestrutura rodoviária efetuada até ao último dia do segundo mês anterior à publicação do presente diploma.

O pagamento por iniciativa do agente da taxa de portagem e custos administrativos, até 60 dias a contar da entrada em vigor da presente lei, determina: a) A dispensa dos juros de mora e a redução para metade das custas do processo de execução fiscal; b) A atenuação da coima associada ao incumprimento do dever de pagamento de taxas de portagem e custos administrativos, bem como a redução para metade das custas devidas.

A atenuação a que se refere o artigo anterior corresponde a uma redução da coima, consoante os casos,

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Pedro Ferreira

para: a) 10% do mínimo da coima prevista no tipo legal, não podendo resultar um valo b) 10% do montante da coima aplicada mas ainda não paga, no caso de coimas pagas no processo de execução fiscal, não podendo resultar um valor inferior a 5,00 EUR, caso em que será este o montante a pagar.

O pagamento da coima nos termos do número anterior determina a dispensa do pagamento das custas devidas no processo de contraordenação ou no de execução fiscal instaurado para a sua cobrança.

A subsistência até ao último dia do segundo mês anterior à publicação do presente diploma, de qualquer processo de execução fiscal que vise apenas a cobrança de juros e custas resultantes do não pagamento de taxas de portagem, encontrando-se regularizada a dívida associada, determina a extinção da execução da dívida, sem demais formalidades.

Para beneficiar da redução prevista no número anterior, o contribuinte deve proceder ao respetivo pagamento até 60 dias a contar da entrada em vigor da presente lei ou, até à mesma data, identificar o processo de contraordenação onde está a ser aplicada a coima.

As contraordenações previstas na presente lei são punidas com coima de valor mínimo correspondente a 7,5 vezes o valor da respetiva taxa de portagem, mas nunca inferior a 25 euros, e de valor máximo correspondente ao quadruplo do valor mínimo da coima, com respeito pelos limites máximos previstos no Regime Geral das Infrações Tributárias.

Constitui uma única contraordenação as infrações previstas na presente lei que sejam praticadas pelo mesmo agente, no mesmo dia, através da utilização do mesmo veículo e que ocorram na mesma infraestrutura rodoviária, sendo o valor mínimo a que se refere o n.º 1 o correspondente ao cúmulo das taxas de portagem.

Entende-se que as infrações são praticadas na mesma infraestrutura rodoviária quando as mesmas ocorrem em estrada cuja exploração está concessionada ou subconcessionada à mesma entidade. É apenas lavrado um auto de notícia com as infrações praticadas em cada mês.

A Revolução dos Cravos foi celebrada em todo o país em iniciativas populares e institucionais. Foi celebrada com emoção e saudade por quem, naquela quinta-feira há 41 anos, corajosamente se revoltou contra a mais longa ditadura fascista que a História registou, esses militares que “sendo tão poucos e tão sós na servil praça das armas, conseguiram virar do avesso um país minado de generais, padres vorazes e polícias torcionários”, como escreveu José Cardoso Pires; foi celebrada com alegria pela multidão que nesse dia desobedeceu às ordens transmitidas e saiu à rua no rasto da democracia e da liberdade finalmente regressada, quarenta e sete anos, dez meses e quatro dias depois; foi celebrado ainda pelos outros, os filhos de Abril, que receberam um país sem os grilhões da ditadura, o que, nestes dias de incerteza, alimenta a convicção da actualidade dos valores revolucionários.

De origem militar, rapidamente a Revolução adquiriu um carácter popular, fundado nos anseios de um país atrasado e com um regime anacrónico: a liberdade, a democracia, a paz, o progresso, o desenvolvimento, enfim, tudo aquilo que caracterizava as nações do mundo desenvolvido, onde Portugal estava fisicamente integrado mas ao mesmo tempo separado por um abismo que a muitos parecia intransponível.

As chamadas conquistas de Abril foram inegáveis e são hoje parte do nosso património colectivo. Porém, vêm perdendo espaço: recuam os avanços que Abril nos deu, esmorece o que de Abril ficou.

Os dias do presente parecem ser avessos a grandes ímpetos de mudança, à força transformadora dos povos e a marés progressistas. Portugal está entregue à rapina do capital internacional, à prepotência de decisores políticos sediados em Berlim e Bruxelas. As pessoas sentem-se impotentes e são compelidas a não acreditar na democracia, sobretudo quando os políticos no poder se limitam ao papel de meros fantoches nas mãos de instituições que o povo não elege nem conhece, governam ao contrário das suas promessas, fazem o voto parece cada vez menos relevante e a vontade do povo subsidiária desse poder longínquo, obscuro e inacessível.

No Portugal de 2015 celebra-se o 25 de Abril, mas é o 24 de Abril que parece mais pujante do que nunca. Saibam os amantes da democracia e da liberdade manter erguida essa admirável esperança que o 25 de Abril nos trouxe. Antes que seja tarde.

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sexta-feira 1 de Maio de 2015

Sociedade \\ Opinião Joaquim Armindo

A IGREJA, ÀS VEZES… As Igrejas cristãs, e de outras confissões, às vezes têm muita graça. Imbuídas de leis e decretos fecham-se em organizações “voluntariosas”, então entendem “planeamento” da pior forma. De forma evidente sabemos que é necessário “ver”, “julgar” e “agir” – embora a palavra “julgar”, seja complexa neste trinómio de palavras, vamos entendê-la positivamente -, e, portanto, planear, coordenar, programar, refletir e tantas outras palavras existentes, como necessárias e compreensíveis. Contudo nem sempre o “planear” em Igreja é o “planear” numa empresa, têm conteúdos diferentes e causadores de dores terríveis. Por profissão exercida durante longos anos, onde a norma e a legislação é inevitável, sempre coloquei o planeamento como uma entidade substantiva e, logo, proclamei, e bem, penso, como em tudo aquilo que se vai fazendo, até porque, como cristão, sempre pensei que “é necessário parar, para pensar” e que o mal nas nossas entidades empresariais é esse, o receio de entender como necessária uma espiritualidade assente em nós e nos outros. Tenho em consideração que, talvez, o que entendo por espiritualidade esteja subjacente também e sempre ao Outro, mas como nós nos outros vemos o Outro, dou, como, dou como assente este ecumenismo comum.

O papa Francisco chama de “doenças da Igreja” ao excesso de ativismo e ao excessivo planeamento, porque em Igreja pode ser fatal, normalmente é seguido por um “poder autoritário”. A Igreja é pecadora, como também é santa, e disso não vem mal ao mundo. A Igreja e as suas estruturas às vezes determinam os seus objetivos em excelentes reuniões, assim como demoradas, por vezes em meses e meses, sentindo-se os seus responsáveis satisfeitos por tal. É como um sem-abrigo, há tantos nas nossas cidades, e aqui bem perto no Porto. Ora bem, primeiro é necessário discutir e analisar a questão dos sem-abrigo, não terem abrigo, despois planear, enviar para a estrutura da igreja que analisa a questão e depois se ainda existirem sem abrigo, atuar; se já não existirem, melhor, ficou a necessária e profunda reflexão e as nossas consciências tranquilas.

As leis da Igreja e o excessivo planeamento sufocam a ação, substituiu-se a ação, pela reflexão. No casos dos sem-abrigo, um mero exemplo, estes teriam que voltar atrás ficar com abrigo, até que os órgãos das igrejas decidissem e depois então poderiam ser semabrigo. A Igreja, às vezes tem destas coisas. Enquanto os participantes dos debates sobre esta questão na Igreja, param para almoçar, lanchar, jantar e dormir numa cama, os dias que forem necessários, os outros não almoçam, não lancham, nem jantam e dormem nas ruas, até que o diagnóstico esteja realizado, as estruturas criadas. As Igrejas, às vezes têm cada uma…

Doutorando em Ecologia e Saúde Ambiental Mestre em Gestão da Qualidade Diácono da Diocese do Porto

maiahoje

CULTURA Museu de História e Etnologia da Terra da Maia

Exposições para miúdos e graúdos O Museu de História e Etnologia da Terra da Maia vai realizar, este fim-de-semana, três exposições, para graúdos e miúdos, para melhor compreender a história da Maia.

No âmbito do ciclo "Na Fronteira do Esquecimento", o Museu de História e Etnologia da Terra da Maia apresenta a exposição "Escudete", até 31 de dezembro.

A Terra da Maia, outrora possuidora de uma extensa área geográfica, terra fértil e húmida, proporcionou já do tempo da romanização, o desenvolvimento demográfico da região e, por consequência, o desenvolvimento da habitação através dos tempos.

A existência de um grande número de casas agrícolas, com os seus portões e arcos de cantaria, não dispensam o ”Escudete”.

Para proteção dos maus agoiros e superstições, a simbiose de elementos simbólicos é notória. A presença de corações e outros elementos decorativos gravam a importância da família e a sua ostentação e riqueza.

Associado ao escudete, existe a “Aldraba”, peça em metal, de vários tamanhos e feitios, com ou sem elementos decorativos e, por vezes cunhavam a data de fabrico, geralmente pendurada na parte exterior do portão, em comunhão com o Escudete. A sua utilidade primeira serve de batente, quando acionada produz um forte som que facilmente é escutada pelo dono da casa, sinal que alguém se faz anunciar.

Assim, o Museu organizou esta exposição temática sobre o “Escudete”, para mostrar aos munícipes da Maia, verdadeiras relíquias sobejamente conhecidas pelos mais idosos mas, dando a oportunidade aos mais jovens de conhecer esta reali-

\\ Opinião Victor Dias

A escola tem de ser o berço da Cultura Democrática Comemoramos recentemente o 25 de Abril, Dia da Liberdade, de um modo muito tímido, que não teve a mesma intensidade em todo o país.

Na Maia, a Assembleia Municipal cumpriu o seu programa público, com algumas iniciativas na Praça do Doutor José Vieira de Carvalho, que deram visibilidade ao evento, e convocaram o povo para a celebração deste dia, prosseguindo depois com uma sessão solene, para os habituais discursos.

Mas o Dia da Liberdade não foi assinalado em todo o país da mesma forma.

Houve concelhos onde, por razões que desconheço, a Liberdade e a Democracia não foram festejadas.

Enquanto cidadão e munícipe maiato, revejo-me inteiramente nesta celebração, e reconheço nela um interesse concreto, quer como momento de memória, mas

dade tão usada pelos seus ancestrais.

"Alfaias Agrícolas - A Ruralidade" A Terra da Maia e a sua situação geográfica de suaves declives, possuidora de terras húmidas e férteis, proporcionaram aos seus habitantes o manuseamento da terra, originando elevada produção de produtos agrícolas, que os levou a subsidiar a cidade do Porto e arredores.

A existência de um número razoável de alfaias agrícolas era evidente e os proprietários cederam alguns exemplares ao município.

A coleção de Etnologia que se apresenta, foi recolhida entre os anos oitenta com o objetivo de divulgar a vida rural da Terra da Maia.

Esta coleção integra atualmente o Fundo Antigo do Museu, ilustra a ocupação humana da Terra da Maia destacando a antiguidade desta região e as formas de ocupação, gestão e aproveitamento da terra que pelo seu equilíbrio, foram transmitidas de geração em geração até muito também como acontecimento que assume um carácter pedagógico, mormente junto das novas gerações, para quem a Liberdade e Democracia são valores adquiridos que nunca estiveram em causa.

Ditadura É certo que só vivi 12 anos em ditadura, e é natural que a minha consciência política fosse igual à de tantas crianças da minha geração, quer dizer que porventura nem sabíamos bem o significado do termo política, quanto mais de Democracia ou Liberdade, nesta dimensão que hoje lhe conhecemos.

Mas olhando para esses 12 anos, e muito em particular para o meu tempo de escola, até ao 25 de Abril de 1974, compreendo hoje com toda a clareza, que cresci e aprendi numa escola, em que a palavra de ordem era: -“…quem dá pão dá criação…”.

Foi essa divisa fascista que fez da escola um lugar de repressão, de medo e não raras vezes até, de um certo terror.

No entanto, não considero que tenha sido tudo mau, nessa velha escola de outrora, bem pelo contrário, há princípios, ensinamentos e experiências muito positivas que valorizo, e que em muito contribuíram para tudo quanto sou hoje.

Mas não esqueço, não posso esquecer, certas cenas a que assisti, de impiedosa repressão e castigo sem limites, indignos de serem aplicados a uma pessoa humana, no caso, a uma criança.

Quantas vezes, os mais pobres, mais carenciados de quase tudo, principalmente

recentemente, isto é, desde o século XVIII ao século XX. Os objetivos da vertente Etnologia do Museu são a divulgação e estudo da coleção etnográfica e realizar recolhas da alfaia agrícola tradicional da Maia, tendo como base de estudo a Casa de onde provêm, assim como o estudo e recolha de objetos relacionados com as profissões desaparecidas e atividades extintas que tiveram lugar no concelho.

As alfaias agrícolas expostas, retratam a vida rural na Terra da Maia, tais como: mobilização da terra, corte e manuseio de forragens, monda, sacha e rega, sementeiras, colheitas, debulhas e armazenamento do grão.

“A Bouça da Cova Moura” A Bouça da Cova da Moura é um sítio arqueológico que se localiza no lugar de Ardegães, freguesia de Águas Santas, concelho da Maia. É um local que, pelas descobertas arqueológicas efetuadas, foi ocupado sucessivamente por diferentes comunidades humanas ao longo da de pão e de afecto, eram os mais castigados por um sistema fortemente repressivo, que exigia aos professores, uma eficiência a qualquer custo, que ignorava as dificuldades de quem tinha a missão de ensinar a ler, a escrever e contar, a crianças de barriga vazia que não raros dias chegavam à escola sem pequeno-almoço, e a única refeição que faziam em toda a jornada, era a sopa que comiam na cantina.

De nada valia aos professores, invocar as carências alimentares, a falta de cuidados de saúde, ou mesmo o quase abandono dos pais, a que muitos dos seus alunos eram votados, devido às circunstâncias da miséria em que viviam. O Estado do “Deus, Pátria e Família”, exigia eficácia e resultados, nem que fosse à força de muita pancada. E quem não os tivesse para apresentar, arriscava-se a um êxodo profissional forçado, pelo país profundo e desigual, carreando atrás de si, malas e bagagens.

Não culpo os professores desse tempo, que tinham de fazer pela vida, e procurar por todos os meios, permanecer junto das suas famílias, garantindo estabilidade. Não deixa de ser curioso, como estes tempos de Democracia, acabam por ter algumas semelhanças com os da ditadura, no que aos professores diz respeito…

Percebo que quem viveu e foi educado nesses tempos, se insurja por vezes, contra certos excessos que verificam na escola de hoje, invertendo-se o lugar dos protagonistas da violência, agora perpetrada por pais e encarregados de educação, contra professores e funcionários, o que nesse tempo

história mediante incorporação/utilização do pré-existente e nunca de anulação/destruição.

Esta ocupação é documentada pela existência de uma necrópole megalítica e dos objetos ligados à prática funerária, como os machados de pedra polida do Neolítico; fragmentos de cerâmica decorada de tipo Penha e de tipo Campaniforme do período Calcolítico; fragmentos de cerâmica lisa e decorada com adição plástica em forma de mamilo; um outeiro e rochas com arte rupestre da Idade do Bronze e ainda uma cabeça de ídolo em cerâmica, bem como uma conta de colar em ouro.

A importância deste local é reforçada pelo aparecimento de um pingo de fundição que coloca este sítio arqueológico como um dos seis locais do Noroeste Peninsular onde se produzia bronze.

Desde a sua identificação, no início do século XX, este local já foi alvo de estudos por parte de Joaquim Rodrigues Santos Júnior e por arqueólogos como Emanuelle Anati e Elizabeth Shee Twohig.

seria impensável. É claro que do oito ao oitenta vai um grande caminho, e que é no meio dele que se pode encontrar o ponto de equilíbrio.

Mas o que precisamos mesmo de construir e praticar, é uma verdadeira Cultura Democrática, com uma cidadania de pleno direito, solidária e responsável, que saiba cumprir primeiramente os seus deveres, para poder exigir o respeito pelos seus direitos.

Na definição de pendor marcadamente antropológico e sociológico, Cultura é o sistema de valores, crenças e modos de ver, ser, estar e fazer que nos caracteriza enquanto seres inteligentes, individual e colectivamente considerados, pelo que se impõe, com a urgência que o Mundo reclama, adicionar a esse sistema, os princípios e valores da Democracia e da Liberdade.

Esta é uma necessidade premente, para que possamos viver e respirar melhor em sociedade, no respeito pela diversidade de pensamento e de opinião, que enriquece as comunidades em que vivemos.

Este modo de viver em comum, de partilhar o espaço e a vida, e sobretudo de governar as comunidades, na consideração e no respeito democrático das vontades e dos interesses que estão presentes na colectividade, precisa de ser inculcado desde os bancos da escola, e quanto mais cedo melhor, para que o ser cidadão livre e democrata, seja tão natural como o nosso nome próprio.

maiahoje

sexta-feira 1 de Maio de 2015

Sociedade

\\ Opinião

ENTREVISTA Mónica Ferraz em entrevista ao programa “Praça da Liberdade” da Rádio 5

Mónica Ferraz hoje no Festival de Música da Maia Mónica Ferraz é a convidada de Victor Dias no programa “Praça da Liberdade” que emite amanhã na Rádio 5.

O percurso musical da cantora viria a iniciar-se em 1985, com estudos de piano. Em 1995 entra para a “Escola de Jazz do Porto” onde teve lições de canto jazz e aulas de canto lírico. Entre outros trabalhos que abraçou, integra em 2002 o projeto Mesa e seria também nomeada para o título de Best Portuguese Act nos MTV Europe Music Awards de 2012, que viria a ser conquistado pela cantora Aurea.

Questionada porque começou a cantar em Inglês, Mónica Ferraz refere que começou a cantar num grupo chamado “Mesa” cantado em português mas que entretanto resolveu fazer um projecto a solo, pois sendo a voz a mesma, os fãs de “Mesa” poderiam perfeitamente confundir e pensar que estava com uma nova sonoridade e que tinha mudado um bocadinho as canções e portanto mudou de “Mesa” e começou a cantar em Inglês.

Com a pergunta sobre as suas raízes e referências, Mónica Ferraz confessa «eu sempre ouvi muita música em casa dos meus pais, a minha mãe era produtora, tem clubes de jazz e portanto tenho essa grande influência do jazz, mas também de música brasileira antiga, a boa musica Brasileira».

Sobre a semelhança da sua voz com Elis Regina, de concentrar ao máximo as emoções no mínimo de notas e no mínimo de palavras, a cantora afirma «eu tive uma grande professora, aquela fonte inspiradora, aquele bloco, uma voz belíssima cheia de emoção. Ela conseguia meter numa palavra, toda a emoção possível e não é qualquer pessoa que o consegue fazer, eu sou uma pessoa muito calma não gosto de grandes confusões a não ser em cima do palco aí gosto da confusão, gosto do barulho, sou uma pessoa mais agitada … sou outra pessoa e acho que isso se reflete na voz na forma como interpreto as coisas».

Porque é que nunca foi para Lisboa, sendo normal que os artistas começam a arrumar as suas coisas e irem rumo a Lisboa, sustenta « eu não quis ir para Lisboa porque gosto muito do Porto, gosto do cinzento, um cinzento que se transforma rapidamente em cor e também gosto da tranquilidade que nós cá temos que não é muito fácil tela fora daqui».

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Se tivesse que definir sobre o que falam as suas canções, a ex-vocalista da banda Mesa assegura « neste disco “Love” falo do amor, de experiencias que tive durante estes dois anos que foram dois anos muito intensos de tour e fui mãe e eu levei com 15 dias o meu filho para a estrada e andou no tour bus connosco e por muitas vezes a minha banda esquecia-se que estava ali um bebe, era bastante pacífico e tinha o seu cantinho e essa foi uma grande experiencia como mãe mas também como cantora. Ser mãe mudou completamente a minha vida, pensar de outra maneira e de ser ainda uma pessoa mais calma».

Se tivesse que definir o que dizem os seus olhos «os meus olhos dizem que é para continuar que é de facto aquilo… é a minha missão neste mundo é esta de escrever, cantar e levar a musica as pessoas. No meu último concerto veio um fã ter comigo e que disse que estava muito triste, porque o arrancaram de casa para a ir ver e que nem sabia que me ia ver e quando chegou lá o seu mundo mudou só por estar a ouvirme e foi muito comovente e acho que essa é a minha missão, mudar a vida das pessoas para melhor se calhar num certo momento».

Questionada se tem consciência que para um grupo de crianças e jovens o que mais os fascina é ser uma cantora portuguesa e cantar em português confessa « não, tinha consciência que os mais novos me admiram por cantar em inglês. Eu sinto que o meu público é muito alargado pois as vezes têm miúdos de 5 anos e depois outras pessoas de 80.

Já pensei voltar a cantar outra vez em Português, eu não ponho de parte, eu como lhe disse comecei a escrever musicas em inglês por causa do meu antigo grupo ”Mesa” para não haver uma confusão, mas nunca pus de parte cantar em Português.

Quando me sento ao piano penso em inglês. Mas quando voltar às origens não vou fazer grande esforço porque eu cantei durante 12 anos músicas em português. Quando estou ao piano, por exemplo, já vou com uma melodia na cabeça ou outras vezes tenho 2 ou 3 palavras e depois penso e só depois é que vou para o piano, e trabalho tudo desde a primeira coisa, sou perfeccionista e o André o produtor também é». Eu posso mudar a letra, eu gosto que as palavras encaixem na perfeição e na me-

09

Mário Lopes

TAP AO FUNDO

lodia é tudo muito contornável, até no ritmo é muito flexível. É por isso que não gosto que gravar os discos a correr».

Se faz maquetes antes, trabalha com algumas ferramentas específicas afirma « eu faço a parte eletrónica nos discos e gostava um dia misturar eletrónica com jazz e isso está para acontecer um dia destes.

Eu faço a parte eletrónica e tenho as minhas máquinas e sou eu que faço bateria. Eu tenho o prazer de trabalhar com o André pois ele é apaixonado por instrumentos vintage, tenho guitarras muito antigas e é preciso saber tocar. Também tenho coisas feitas, mas estão em gavetas e eu acho que ainda não chegou o tempo de as mostrar.

E sobre a inspiração do dia a dia, como aparece « sou muito observadora e muitas vezes vem dai a minha inspiração, por exemplo quando acabarmos esta conversa posso chegar a casa e começar a escrever sobre isso. Tenho também gravados vários momentos, tenho o meu primeiro concerto que foi num grande palco de jazz, e tive um convite de tour mundial mas não aconteceu pois eu sou uma pessoa de palavra, queria lançar o meu primeiro disco de mesa e esse não é o momento de palco mas fora do palco e ainda bem que aconteceu. À cerca de ser uma pessoa divertida, com humor afirma «sim, sou uma pessoa muito descontraída de

riso fácil e gosto de estar com os meus amigos em casa fazer jantaradas para compensar depois o tempo que estou fora. Em relação à sua dimensão de cidadania « sou uma pessoa muito desligada adoro que aja uma pessoa como o pedro Abrunhosa, que seja tao interventivo e tao bom com as palavras.

Sendo a primeira vez no Festival de Música da Maia, e questionada sobre as suas expetativas, afirma «sim é a minha primeira vez no festival da Maia, a minha expetativa neste concerto inaugural é que corra tudo muito bem e se correr bem espero que dê para recordar daqui a algum tempo, que as pessoas se recordem que eu vim aqui á Maia,… um festival tão antigo».

O que é que gostaria de dizer ao público que aparecer no concerto, confessa «eu espero que o público apareça, espero ter uma casa bastante cheia e que o público reaja também como os últimos concertos que tive, com um público maravilhoso e como é a primeira vez na Maia espero que o público reaja também bem». Sobre levantar o véu, do que vai ser o espetáculo «os meus concertos são sempre diferentes, por isso não posso fazer uma antevisão sobre isso».

Ao pedido de deixar uma mensagem para os ouvintes, Mónica Ferraz espera «que vocês continuem a apoiar a minha carreira. Beijinhos».

Entrevista a não perder.

A transportadora aérea portuguesa encontra-se nos tempos que correm envolvida num enorme problema que poderá originar, se não a sua extinção, pelo menos um redimensionamento tal que a tornará numa miniatura por comparação com o tamanho actual.

Tendo necessidade de recurso a capital que o Estado não pode mais fornecer sem que a empresa seja obrigada a reestruturar-se - de acordo com normativo comunitário - , o que implica o despedimento de centenas senão milhares de trabalhadores e a alienação da maioria da sua frota, resta a esperança do que poderá resultar da sua privatização, isto se ainda existirem interessados.

Fazendo parte da esfera pública, a gestão da TAP foi sendo exercida no pressuposto de que os prejuízos seriam sempre cobertos pelo orçamento do Estado, visto a empresa prestar serviço público, o que potenciava uma alegada falta de parcimónia no dimensionamento da estrutura necessária ao cumprimento dos seus propósitos empresariais.

Mas o paradigma da aviação comercial alterou-se por completo em todo o mundo, onde companhias de bandeira dos seus países desapareceram, outras fundiram-se e deram origem a novas companhias de gestão privada e com orçamentos mais equilibrados, para além do surgimento de novos conceitos de negócio, designadamente o “Low Cost”, que lançou enorme pressão e concorrência nas estruturas mais antigas e dispendiosas, como a da TAP. Em tudo aquilo que actualmente envolve a TAP, evidencia-se uma circunstância no mínimo aberrante, designadamente o facto de os pilotos exigirem para si uma percentagem sobre o valor da privatização, demanda que já protagonizou a realização de diversas greves sendo a última prevista (Dez dias), a realizar-se, poderá acelerar o fim da companhia. Tal pretensão se não fosse trágica daria argumento para uma boa comédia, pois se aquela exigência tivesse por base a ideia da repartição da percentagem da venda por todos os trabalhadores da companhia, pelo menos demonstraria a existência de solidariedade entre colegas, algo que comprovadamente não se verifica. No entanto, importa não esquecer que a TAP é uma empresa pública, logo é propriedade do espólio nacional que constitucionalmente é tutelado em nome do povo português pelo órgão de soberania Governo. É lamentável que a atitude de grande parte dos pilotos coloque em causa os postos de trabalho das outras profissões na companhia que não possuem o grau de empregabilidade que alegadamente a pilotagem de aviões comerciais apresenta.

Licenciado em Ciências Sociais não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico.

10 HISTÓRIAS

sexta-feira 1 de Maio de 2015

Entrevista

maiahoje

Grupo “Moto 91”, mais do que um projecto comercial, um projecto pessoal, de vida, do seu mentor, João Vasco Moreira.

«A doença mudou a minha forma de ver a vida!»

Há mais de 15 anos sedeado na Maia, o Grupo Moto 91 foi criado e construído de raiz, por João Vasco Moreira, um homem que desde cedo, começou a trabalhar na “Casa Angola Internacional”, conhecida empresa ligada ao comércio internacional/trading, em que o seu pai, José Moreira, era o maior acionista. Em 1991, resolve dar um passo ainda mais importante e criar o seu próprio negócio.

Como não podia deixar de ser, ligado ao mundo das motos que foram sempre sua paixão.

Ponto de partida para uma entrevista inédita ao jornal MaiaHoje.

MaiaHoje (MH): O que fazia na Casa Angola Internacional e quais as suas funções?

João Vasco (JV): Comecei, como julgo toda a gente deve começar na vida profissional, ou seja do zero.

Apesar de familiar, era uma firma dedicada principalmente ao fornecimento de navios, onde comecei como servente e carregador. Como tinha alguns estudos, formação e falava inglês, fui evoluindo, até que passei para a área comercial, onde exercia na área alfandegária da empresa.

Sendo das poucas firmas do país e julgo única no Norte a ter um armazém alfandegado (uma área franca), executei todo o processo de despachos aduaneiros, assim como pedidos e envios de cotações para concursos públicos, geralmente produtos alimentares, bebidas, entre outros, fundamentalmente para PALOP´s. Foi lá que tive noção de como funcionava o trading em Portugal, e apreciar o funcionamento de congéneres estrangeiras. Nunca poderia deixar de relembrar o meu falecido tio, que geria essa firma, Joel Moreira, que me deu a mão e me colocou a trabalhar nessa mesma empresa. Esta, hoje em dia, tem como seu maior acionista e "líder" o seu filho, Dr. Rui Moreira, um homem de garra também, tendo este último a feito evoluir de uma forma impressionante e de louvar, pois tratava-se de uma empresa “muito familiar", em que, como funcionários e jovens patrões, era difícil nos impormos perante pessoas que conhecíamos desde criança e nos viram crescer.

MH: Como encarou o seu pai essa sua saída da “Casa Angola Internacional”, para um outro negócio, sendo ele detentor da maioria do capital dela?

JV: Hoje entendo que tenha sido realmente difícil para ele aceitar essa minha mudança, para um outro negócio, até porque abdicou de algum tempo da sua vida profissional, como Revisor Oficial de Contas e sócio de uma firma de Auditoria, denominada “Moreira & Valente”, para conseguir negociar a maioria do capital que veio a adquirir da Casa Angola Internacional.

MH: Pelo que acaba de contar, deparo que abandonou uma área co-

mercial e de gestão, segura, para abraçar um projecto que ninguém ainda tinha criado em Portugal. Não acha que foi arriscar no "escuro"?

JV: Digo hoje, sem qualquer hesitação, que o nosso sucesso a nível comercial e profissional está acima de tudo ligado ao que gostamos de fazer na vida. Os sucessos a nível financeiro são importantes e gosto deles como é óbvio, mas existem coisas bem mais importantes na vida que o dinheiro, e hoje mais do que nunca vejo o "mundo" todo desequilibrado em volta dele.

Havia realmente que mudar alguma coisa na minha vida a nível profissional. E porque tudo que é inovador e me trás desafios me fascina, há que levar em frente essa mudança. Mas tive toda a cautela e ponderação ao fazê-lo. Mesmo a trabalhar na minha antiga profissão, quando chegava a casa ia trabalhar para este novo negócio que pensava vir a criar. Usava a garagem particular do apartamento onde vivia e ia fazendo os meus negócios como particular, inserindo anúncios gratuitos de venda de peças para motos, que comprava em Portugal com avarias ou acidentadas. Todo este processo com início em 1989 e com cerca de dois anos de duração, foram o suficiente, para deparar com o que chamo "receita financeira", e assim não ter a mínima dúvida, que estava ali uma bela oportunidade. Os números estavam bem à vista, mesmo fazendo os meus negócios ligados às motos e peças, apenas em "part-time" era mais rentável esse negócio do que a profissão que exercia a tempo inteiro.

Em 1991, registei o “Grupo Moto91” e iniciei a actividade com um capital de 3 mil contos (15.000 euros).

Aluguei um armazém com cerca de 70m2, em Perafita, Matosinhos, e comecei a importar material da Suíça, com regularidade. Era um país que tinha muito bons preços para aquisição de motos e peças, mas era dos mais difíceis na Europa para importar, não fazia parte da CEE e exigia mais trabalho aduaneiro. Na altura a carrinha de transporte com que nos deslocávamos à Suíça, era ainda selada pelas alfândegas, tínhamos de fazer os despachos aduaneiros, dividir o material para ser classificado por artigos pautais, aos quais eram aplicados os devidos impostos, mas eu trazia os meus ensinamentos da Casa Angola Internacional e fazia todo o serviço praticamente sozinho.

MH: Tinha funcionários nessa altura para o ajudar?

JV: Sim, tinha um grande amigo, há muito pouco tempo falecido, Tó Perdigão, que foi um braço direito para mim e sempre me ajudou e eu a ele de forma muito honesta. Ele era um apaixonado por motos e um homem muito trabalhador, mas as "adições" acabaram com a vida dele.

Alguém o usou de forma muito desonesta, aproveitando-se dos conheci-

mentos de mercado e mesmo de bom "balcão" que ele era, para criar uma outra firma, em que teve 50% do capital e mais tarde foi colocado na "rua", tendo eu, voltado a empregalo no Grupo Moto91. A ele lhe fico a dever muito quanto à existência neste meu novo projeto.

Entretanto e com o sucesso deste negócio, fomos crescendo cada vez mais e começava a ser precisa ajuda de mais gente, gente boa, com valores e que realmente gostasse do mundo das motos e das mecânicas.

Alugamos então um outro armazém, este último também em Perafita/Matosinhos, com cerca de 500m2, onde tratei de arranjar gente que me ajudasse a crescer mais, mas fiz sempre questão que crescessem também junto comigo, apesar de ser eu o proprietário.

Encontrei um jovem, como eu costumo dizer “um puto muito fixe”, muito humilde, cuja paixão eram as motos e as "loucuras" em cima delas, numa altura em que eu competia em Motocross e treinava num terreno frente ao armazém. Notei que ele gostava e tinha habilidade para andar nas motos, tinha uma Yamaha DT 50.

Depois de nos conhecermos, resolvi apostar nele e coloca-lo a trabalhar junto comigo, como colaborador. O seu nome é Paulo Martinho e antes de ter entrado para o Grupo Moto91, trabalhava numa empresa ligada a materiais de Construção Civil, mas sempre que eu passava lá, parava para conversar um pouco com ele.

Alem do Paulo, falei também com um amigo muito chegado a mim, desde a minha infância, que após se formar em Engenharia Mecânica em Inglaterra, trabalhava na Peugeot, e que de lá saiu porque não gostava e veio trabalhar comigo, tendo vindo mais tarde também um primo meu, com o mesmo curso a quem dei emprego e me ajudou, o Zé Serrano. O engenheiro Jorge Batista foi muito marcante no crescimento do Grupo, pois além de nos entendermos bem, tinha bons conhecimentos mecânicos. Fizemos muito bons negócios em conjunto, e como forma de recompensa ao seu trabalho e em que colaborava comigo, dei-lhe a custo zero, 10% do capital desta mesma Sociedade, a permissão de ele dispor do meu armazém e funcionários da firma, e ele começou a criar o seu próprio negócio no meu espaço, tendo-lhe sido entregue todo o comércio ligado a motorizadas e motos, de cilindrada até 250cc, ficando a meu cargo o trabalho em motos mais potentes. Fizemos também, alguns negócios, como se diz “a meias”, adquirindo motos acidentadas ou avariadas, as quais era reparadas e vendidas mais tarde onde ele fez também um investimento próprio.

Lembro também um homem, Themótheo Vasconcelos, que me faz falta, principalmente na altura que eu atravessava na vida familiar, e que por iniciativa própria resolveu aban-

donar, um negócio a que tanto se dedicou e teve os seus resultados, para trabalhar numa outra empresa grande, e da qual hoje também já não faz parte.

MH: Desculpe interromper o seu raciocínio, mas ia tanto procurar um Engenheiro como um jovem que tinha profissão ligada à Construção Civil para o mesmo serviço? Não é algo diferente?

JV: Sim, hoje mais do que nunca, e porque na vida nós estamos em aprendizagem contínua, sei que as pessoas e suas capacidades de trabalho não dependem só e unicamente da sua experiência de vida, dos estudos que tem, dos cursos práticos que fizeram ou até mesmo dos cursos superiores que tiraram, mas sim do seu conhecimento a nível geral, determinação, força e vontade de vencer na vida. Todos eles tiveram um contributo muito positivo e contribuíram para o crescimento deste Grupo. E hoje a todos lhes deixo aqui o meu agradecimento.

Nesta fase de crescimento do Grupo Moto91, todos nos empenhávamos de forma igual, mas cada um no seu "posto" de trabalho e área a que estavam direcionados. As importações de material de motos, começaram a ser contínuas, bem como as viagens para França. Recordo agora que numa dessas viagens, com o Paulo Martinho, então meu funcionário, deparamos com um espetáculo de “Freestyle” (acrobacias de moto) numa pequena vila, coisa de amigos, e que porque o incentivamos a isso, colocamos uma moto em mãos, uma Yamaha 1000, quase original, sendo que ele saiu como vencedor, talvez esse o primeiro Show acrobático dele frente a outros motards.

MH: Este local está repleto de taças, troféus, posters, fotos, estes são dos pilotos que lançou ou seus?

JV: A maioria são mesmo meus.

Comecei nas corridas de motocross desde miúdo, mas grande parte são de quando entrei no Rallycross, inicialmente como amador na pista de Guilhabreu, mas tenho aqui algumas fotos de pilotos que por aqui passaram, entre outros que tiveram seu iní-

cio de carreira comigo, o caso do Paulo, Vitinha e do Jaque, este último com muito mais empenho da minha parte, e um amigo a ter em conta.

Mas por cá e com o apoio do Grupo Moto91, passaram, H.Ribeiro (Camp. do Mundo 2004), A.Cuko (Camp.Nacional), Flax (Camp. Nacional), entre outros.

MH: Fale-nos um pouco da sua carreira no automobilismo.

JV: Foi tudo bom demais. Comecei como referi na pista de Guilhabreu/Maia, do Sr. Patrício, a quem devo muito também, com um carro que me foi oferecido pelo meu amigo Jorge, que trabalhava comigo.

Era um Audi 80 já antigo, e com pequenos custos, mesmo no que diz respeito a preparação. Ao fim de uns tempos de corridas lá, o meu lugar estava determinado, era quase sempre o vencedor da minha divisão. Por falta de pilotos começaram a correr todas as divisões juntas, então aí era o Lino em 1º com um Opel Kadett GSI e eu em 2º com um Audi 80.

Porque queria mais e mais difícil, resolvi inscrever-me num tal de “troféu inter-pistas”, onde também venci, mas começaram a surgir problemas entre pilotos e, agir dessa forma, não faz parte de mim. Abandonei, quando me encontrava nos lugares da frente e optei por mais difícil ainda, o Campeonato Nacional de Rallycross.

Apostei numa marca que gosto muito, a Toyota, tendo começado com um Starlet, mas era difícil chegar aos pilotos da frente, pois alguns eram da marca e dispunham de material muito mais competitivo.

Então com a ajuda do meu pai, arranjei quem me apoiasse nesse campeonato. Tive muita sorte com quem pude contar nesses anos, eram eles o Grupo Queiroz Pereira (Dr. Pedro Queiroz Pereira/ Ex-piloto), Cimianto, Betopal, a Unicer, cerveja Cheers, MVA Consulting (José Moreira) e no início a Autojac, o meu preparador.

No segundo ano em que fiz essa mesma divisão do campeonato de Rallycross, e julgo que por merecimento, continuei com os meus patrocinadores e comecei a ter algum apoio da Toyota, muito especialmente do Sr. Eng. Monteiro da Silva,

maiahoje

sexta-feira 1 de Maio de 2015

que geria o departamento de competição da Toyota, Salvador Caetano. Aí sim, os resultados começaram a vir ao de cima até atingir as vitórias ao volante de um Toyota Carina GTI, frente a carros bem superiores.

MH: Porque abandonou a competição automóvel?

JV: Complicado responder, mas vou tentar ser o mais sucinto possível. Era um ano muito importante para mim no Rallycross Nacional, pois batia-me com os lugares da frente, e tinha subido de divisão, para os 2000cc, com um carro bem mais pesado que os outros, mas a esperança e vontade de vencer eram fortes. Entretanto algo de estranho se começou a passar comigo, no aspeto físico. Eu sabia que era portador de Hepatite C, mas era muito vigiado pelo meu médico e amigo Prof. Dr. Tavarela Veloso. O cansaço que eu sentia começava a ser notório nas últimas corridas e efectuei um tratamento que durou um ano. Psicologicamente abateu-me um pouco, mas foi na hora certa que o fiz com a ajuda desse mesmo médico e da Prof. Dra. Ana Maria do ambulatório do Hospital de S.João.

Foi um ano muito duro, mas encarei-o da melhor forma, pois tinha o cuidado de efectuar o tratamento à sexta-feira, de forma a descansar todo o final de semana e estar pronto para o trabalho à segunda-feira. Durante esse tratamento, a nossa parte psicológica, é das mais importantes vencer, não temos as mesmas forças.

Quando o cabelo começou a ficar fraco, resolvi o problema cortando-o logo de uma vez. Tive também cuidados especiais quanto à minha alimentação, pois até álcool cozinhado me era proibido. As minhas idas ao hospital eram contínuas. A prof. Ana Maria e fez-me acreditar sempre que eu ía conseguir ultrapassar tudo e ficar bom. E aqui fica um apelo ou até uma chamada de atenção minha a todos que tem conhecimento padecer desta doença, que sejam fortes e determinados. Que abdiquem se necessário de tudo, para levarem um tratamento em frente, mesmo que não seja este que dizem tão eficaz, e que só está a ser comparticipado pelo estado, a doentes que já estão em fase terminal. Uma vergonha. Se precisarem da minha ajuda, ou testemunho, encontro-me ao vosso dispor.

Vale a pena sempre acreditar, mesmo que recorram ao antigo tratamento.

MH: Continuava a fazer corridas e

trabalhar?

JV: Não. Tive de parar de correr, de andar de moto, e apenas me consolava e fazia bem-estar no trabalho e sempre ocupado, isto durante um ano inteiro, em que contei na altura com a ajuda de um colaborador meu, o Jaque que sempre me ajudou nos momentos mais difíceis, e que hoje lhe agradeço muito da forma como o fez. Eu tinha inclusive dificuldade em guiar, mesmo no dia-a-dia, então era ele que o fazia por mim. Também tenho de deixar uma palavra de agradecimento à minha ex-companheira, Sofia Carvalho, mãe dos meus filhos, pela forma como me ajudou nesse percurso. Findo esse ano, os meus resultados de análises estavam ótimos, mas faltava fazer o exame final para saber se continuava a ser portador ou não do vírus. Demorou uma eternidade a sair o resultado, até ao dia que fui ao hospital e ao me dirigir à Prof.

Ana Maria, ela disse, com a cara mais feliz de alegria, como se passa-se com ela mesma «João, tu estás curado, tu tinhas uma Hepatite C de grau 1, com probabilidade de cura na ordem dos 25 a 30% e além de a teres curado, tiveste a felicidade de ficar imune à doença». Lembro-me muito bem desse dia, em que mal saí do hospital fui direto a casa da minha mãe com o resultado escrito num "papel" que ainda guardo hoje. Aí deu para notar bem o que eu representava para ela na vida, ficou bem visível no rosto as lágrimas de alegria.

MH: Conte-nos mais do Grupo Moto91, em que ano estava e o que veio pela frente, e como correram os anos seguintes?

JV: Acabei o meu tratamento em 2004 e acho que a partir daí comecei a encarar a vida de outra forma. Tinha parado com as corridas, e quanto mais longe delas estivesse menos me iria recordar de tempos tão bons na vida. Afigurava-se uma descida no mercado e começamos a passar por períodos mais difíceis. A minha presença no trabalho era mais assídua e eu estava mais atento a tudo, no que dizia respeito a trabalho. O meu colaborador principal, o Jaque resolve mudar de emprego e direciona-se sozinho ao mundo do Freestyle, onde eu o lancei, e com ele muito trabalhei.

Muitas vezes saímos mais cedo do trabalho, para ele treinar e eu o ajudar. Mas hoje é o único de tantos que reconhece o que fiz por ele, e guardo uma boa amizade. É sem dúvida um amigo que tenho e com quem julgo poder contar quando precisar.

Entrevista MH: O que é feito de Paulo Martinho que me falou anteriormente, e ligado às acrobacias de moto?

JV : Isso é uma longa história que vem de trás. Tenho ideia que o Paulo saiu do Grupo Moto91 em 1998, após um acidente de viação grave que tivemos juntos, em que eu não tive culpa nenhuma nele. Desculpe, mas não quero reviver todo esse processo, que demorou cerca de dez anos a resolver. O nosso advogado era o mesmo, ajudou-nos, defendeu-nos, da melhor forma possível, mas também errou. Foram julgamentos atrás de julgamentos até eu vencer a causa, ser dado como não culpado e indemnizado conforme fui. Isso é um outro assunto meu que ainda não dou por terminado, mas que não quero falar, com disse anteriormente. Relativamente ao Paulo, foi indemnizado, e antes de o ser fui eu com ajuda de meu pai, que lhe antecipamos dinheiro para pagar uma operação num Hospital privado, pois o estado dele merecia toda a nossa colaboração e apoio, que lhe foi dado para além do prestado pelo serviço público.

MH: Mas continuam em contacto?

JV: Sim, claro. Após o acidente e a saída dele do Grupo Moto91, ele abriu uma casa comercial de peças usadas também e dedicou-se fortemente aos espetáculos acrobáticos. É hoje talvez o acrobata mais conhecido a nível nacional, participou já em novelas como duplo e está muito bem financeiramente, e bem o merece, porque conheci-o sempre como um homem de trabalho, muito dedicado e de muita garra. Ele foi o primeiro acrobata de motos em Portugal, requisitado para eventos em Espanha e até outros países. O negócio principal dele são shows acrobáticos, hoje em dia com motos e carros. Ele, pode-se dizer que enriqueceu de forma justa, ele é homem para passar noites sem dormir, a viajar de carrinha de show para show, entre Portugal e Espanha.

Muitos se admiram porque ele tem um Ferrari, um Hummer para se deslocar no seu dia-a-dia, entre todas as outras viaturas de competição com que faz os shows (um verdadeiro "império" de viaturas, desde Ferrari, entre muitos outros veículos, motos de água, a motos de baixa cilindrada), que usa como suas ferramentas de trabalho). Não tenho a mínima dúvida que é do corpo dele que sai, pois já quando trabalhava comigo, mostrava garra e vontade de vencer. No que diz respeito ao comércio que ele faz de peças usadas, eu mesmo, quando não tenho material, que me pedem, se vejo que é um cliente que está mesmo atrapalhado à procura, é o único concorrente meu, se é que lhe posso chamar assim, a quem direciono para a adquirirem.

MH: Como está o mercado de peças de ocasião hoje em dia, concorrencial, após ter sido o pioneiro neste negócio?

JV: Eu vejo a concorrência sempre como saudável até, pois não se pode ser único toda a vida. Houve realmente muita gente a copiar o meu negócio e eu, mesmo hoje, acho normal

que o cliente, se eu não tenho, recorrer a outras casas.

Eu tenho os meus clientes assíduos e hoje mesmo, mais difícil que está o mercado, noto que está a melhorar, gente nova me aborda, gosta dos tratos que lhe são dados e da forma como abordo os clientes. O conhecimento das peças usadas em Portugal, não tem preço, aprende-se ao longo dos anos. No Grupo Moto91 não estamos mais só para vender. Eu sinto-me orgulhoso, por elogios que recebo de alguns clientes, mesmo quando não tenho material para os servir. Isso dá-me prazer, ajudar o cliente, estar de volta da moto dele, conversar com ele, trocar ideias, não é aquela ganancia de vender para fazer dinheiro, mais dinheiro.

MH: Mas hoje em dia o que faz aqui neste armazém?

JV: Excelente pergunta. Realmente se calhar era altura de estar sentado numa secretária a dirigir, mas a minha vida não correu assim, e o nosso país como muitos outros está realmente em crise, e nós temos de dar a volta por cima, sair das cadeiras e voltar às oficinas, que hoje quase não existem. Temos clientes que nos enviam peças de bem longe para serem consertadas por nós, porque o mundo em geral está acomodado e só sabe vender novo, e muitas das

vezes não há. O cliente procura-nos, possivelmente pelos anos que temos de existência e que me trouxeram tanto conhecimento, esse ninguém me tira. O meu maior concorrente é o OLX, onde publicito também, junto com os particulares que colocam peças à venda ao desbarato, sem qualquer papel. Claro está que o cliente ao adquiri-las não tem qualquer garantia do que está a comprar bem como aferir da sua proveniência.

Comprar a uma empresa é diferente, temos sempre uma garantia de a quem compramos e que se não der ou correr mal, a quem nos dirigir.

MH: Faz também serviço de oficina?

JV: Faço mais serviço de oficina para fora, clientes que me enviam peças para serem recondicionadas, gosto de trabalhar em serviços complicados para os outros, pois tenho um imenso stock, em que posso reconstruir peças com avarias com outras pequenas peças ou mesmo altera-las, muitas das vezes para melhor.

Mas será um caso a estudar e que me está em mente, abrir uma oficina

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ao público, pois hoje não existem mais oficinas. Apenas vejo "meia dúzia" de concecionários a trabalhar bem, e alguns deles já também se viraram para as peças usadas.

Hoje tenho consciência que a minha vida já teve o seu auge de ganhar financeiramente bem. Tenho o meu armazém próprio, a minha casa e para mim isso já é uma vitória muito grande, pelo que vou deparando à minha volta.

MH: Sabemos que também é administrador de outras empresas, o que faz nelas?

JV: Não são outras empresas, actualmente é apenas uma, que também pertence ao meu pai, principal acionista e que administro. Todo o capital que existe nela foi construído pelo meu Pai. É uma sociedade de investimentos imobiliários, de que fazem parte basicamente imóveis, tanto na Cidade da Maia como Matosinhos. Tenho pena de ter começado a estar atento a eles há tão pouco tempo, aliás não há assim tão pouco, mas hoje e cada vez mais quero estar dentro de tudo que se vai passando à volta deles. Foram investimentos que o meu Pai fez em armazéns e lojas, com intuito de arrendar e ter sempre uma segurança na vida após se reformar.

MH: João Vasco, quais os seus projetos para o futuro?

JV: Fácil. Continuar a ser forte como fui até hoje, manter o grupo Moto91 "vivo" e direcionar-me a outros negócios dentro desse mesmo Grupo, com tenho feito ultimamente.

Continuar a acreditar que sou capaz e que fui sempre um vencedor, que não é agora, porque atravessamos um período de crise que vou baixar os braços. Tenho contado com a ajuda de um novo colaborador, Vítor Macedo, que espero venha a crescer com calma e a prender o máximo possível, um jovem que também gosta muito do mundo das motos e da mecânica.

Agora sou eu que peço desculpa mas vou ter de falar num episódio da minha vida. A minha família mais chegada, os meus filhos, irmão e pais, e é por eles que eu tenho de ser forte.

Quando olhamos à nossa volta é que vemos os vencedores que somos na vida e espero sinceramente que todos nós tenhamos uma vida ainda melhor.

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sexta-feira 1 de Maio de 2015

Sociedade \\ Opinião Lídia Moreira

SAÚDE

Excelência, Qualidade e Segurança

maiahoje

\\ Opinião

Oralklass inaugura na Maia

João Vasco Moreira

Profissionais qualificados sim ou não?

AYRTON SENNA VIVE!!!

De acordo com as estatísticas (Eurostat), 29,2% dos portugueses entre os 30 e os 34 anos eram licenciados em 2013, no entanto continua longe da média na Europa que tem valores de 36,8% e mais longe da meta Portuguesa para 2020 que é o de atingir 40%.

No entanto, a capacidade de escoamento do mercado de trabalho não é proporcional à quantidade de diplomados, e por isso mesmo as universidades viramse obrigadas a diminuir drasticamente o número de vagas disponíveis, contrariando a desejável tendência de aumento do número de pessoas com formação superior.

Com o aumento da qualificação, o mercado de trabalho apresenta condições salariais cada vez mais precárias.

Ora, em Portugal para se ganhar um bom salário é necessário trabalhar mais que as 40h exigidas por lei. Ao contrário de por exemplo nos países nórdicos os salários são proporcionais à medida que as qualificações aumentam. Esta estratégia faz com que haja motivação para atualizarem o seu know how e a tirarem cursos e formações complementares às suas funções. Em Portugal, sendo os salários baixos, os empregados poucas condições financeiras dispõem para aumentar as suas competências e por isso acabam por ficar rapidamente ultrapassados.

Como consequência, deixam de possuir ferramentas técnicas capazes de melhorar o desempenho em termos de qualidade, produtividade e satisfação.

Não deveria haver nos quadros superiores de gestão um maior foco nos padrões de desempenho, progressão de carreira, condições de excelência? As empresas são obrigadas a dar 35horas anuais de formação, por trabalhador, bem como uma série de outras exigências no que concerne à dinâmica da formação profissional no contexto organizacional. Mas será que essa formação é especializada e adaptada à função de cada empregado? Ou limitam-se a dar uma formação qualquer apenas para cumprir com a lei? o que acontece atualmente com os planos convencionais é que há muitos profissionais desajustados nas atividades que desempenham, frustrados por se sentirem preteridos, e discriminados.

Profissionais experientes, que por terem bom desempenho, são impedidos de evoluir por chefes acomodados que com receio que ameacem os seus cargos de chefia, deixam de ter subordinados mais qualificados.

Os empregados acabam por criar expectativas exageradas em relação a possibilidades de progresso, por falta de critérios e limites claros, ou mostram-se desmotivados por não verem possibilidades de crescimento e desenvolvimentos.

Coloco a questão profissionais qualificados sim ou não?

Mestrado e Pós-Graduação em Economia e Administração de Empresas pub

21 anos após seu desaparecimento , na frente de um "pelotão"...

A ele uma homenagem, não só como melhor piloto, como ser humano também...

Inaugurou no passado dia 25 de Abril a nova Clínica Dentária da Oralklass na Maia.

Excelência, Qualidade e Segurança são os adjectivos que melhor caracterizam as clínicas dentárias Oralklass. A Oralklass Maia, situada no centro da Maia, é a partir de agora o mais recente espaço de cuidados de saúde oral deste grupo. Situada no número 110 da Avenida Visconde Barreiros – a Oralklass Maia possui instalações “amplas, modernas e devidamente equipadas com instrumentos de última geração.”

O nascimento da nova clínica, na Maia, foi a forma encontrada de estarem mais próximos de muitos dos seus já pacientes e possivelmente de outros que só não iam às clínicas Oralklass pela distância.

Aliada à boa localização, a Oralklass aposta em profissionais altamente qualificados e com experiência e em simultâneo o uso de materiais e tecnologia da melhor qualidade aliados a um preço bastante competitivo, tornando-a provavelmente a clínica dentária com a melhor relação

qualidade/preço no mercado.

A Oralklass disponibiliza todos os serviços existentes em Medicina Dentária tais como: reabilitação oral, endodontia, periodontologia, cirurgia, dentisteria estética, branqueamentos e ortodontia invisível (método clinicamente testado que corrige a posição dos dentes através de alinhadores transparentes e removíveis, sem ser necessário utilizar aparelhos metálicos), próteses removíveis (acrílicas, esqueléticas e combinadas) e fixas, implantes dentários, aparelhos de correcção (fixos e removíveis) e odontopediatria.

Se porventura já era atendido(a) numa das suas clínicas poderá ser atendido(a), para sua comodidade, pelo mesmo(s) médico(s) na clínica da Maia.

O Oralklass tem-se vindo a tornar uma referência em formação superior e avançada de outros médicos dentistas, em particular, nas áreas de Implantologia e Ortodontia.

Possui acordos com ADSE, PSP, CGD, SAMS-QUADROS, ADVANCECARE, entre outros ....

Para eliminar o “medo de ir ao dentista” dos mais pequenos, a Oralklass criou há vários anos a ORALKIDS. Vertente da empresa que se dedica à odontopediatria (cuidados de saúde oral para crianças) proporciona aos mais pequenos uma ida ao dentista mais divertida. Para além da dedicação dos médicos dentistas com formação especifica em odontopediatria, toda a envolvência é propícia ao bem estar dos mais pequenos – consultórios coloridos e instrumentos camuflados aliado a uma panóplia de jogos e brincadeiras. ”O ambiente em si acaba por cativálas”, explica o Dr. David Morais. A Oralklass junta a este conceito a sua mascote, o Joka.

Na inauguração , estiveram presentes mais de 100 pessoas entre as quais o Sr.Presidente da Câmara Municipal da Maia, António Bragança Fernandes, o actor e modelo Afonso Vilela, a socialite Joana Pinto da Costa, a actriz Sandra Santos, entre outros.

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Para mim a vida tem de ser feita sempre de desafios.

Quem pensa chegar ao fim de uma vida sem vencer.

Sem entrar nesses mesmos desafios?

Pois é...na vida enquanto tudo corre bem, tudo óptimo!!!

Mas às vezes a vida tem momentos mais difíceis, que a tornam mais complicada, e "escorregadia"...

Aí, as nossas "metas" ou objectivos, parecem querer "escorregar" por entre os nossos dedos...

Parar para pensar, refletir, é inevitável.

Competição e luta fazem parte dela...adversários.

E os obstáculos mais difíceis que enfrentamos com força de vontade.

Apesar das diversidades, aí temos de fazer a nossa diferença, porque em nada somos iguais.

Criatividade e inovação, sempre!

E depois vem os bons sentimentos da conquista.

Essa conquista é a vitória de todos nós, da nossa "equipe".

E que na hora de comemorar, devemos "lavar a alma" com muito orgulho.

Vencer é fruto de trabalho, recompensa do esforço.

Viver a vida é um grande prazer!

Sempre com competência e arrojo...devemos ser ídolos ou exemplos?

Fazer tudo com muita fé, força e esperança, fazemos tudo melhor.

E tu?

Abandona os teus medos, as tuas inseguranças Deixa o teu orgulho e preconceitos de lado.

Abandona o pessimismo, "desata" os erros do passado, e faz deles ensinamentos.

Vive o presente com garra e determinação.

Sê honesto e forte, faz o melhor que puderes.

E vive, tu mereces e tu és capaz.

Agarra com força todos os desafios que te surgirem.

E o lugar pelo qual tu lutaste, é o que tu vais merecer FELICIDADE, é a certeza que na vida nada passa inutilmente Grupo Moto91 (Baseado em palavras que nos transmitia Ayrton Senna)

maiahoje

sexta-feira 1 de Maio de 2015

\\ Opinião Joana Pereira

Dicas para tornar a visita do seu gato à Clínica Veterinária um evento menos stressante.

Os gatos são animais territoriais que necessitam de ter controlo sobre o ambiente que os rodeia, sendo também muito sensíveis a odores diferentes.

Assim, não é de estranhar que a ida ao Veterinário seja um evento stressante.

Para ajudar a diminuir a ansiedade do seu gato quando o quiser levar ao Veterinário, apresento, de seguida, algumas.

Por uma questão de segurança, nunca viaje sem transportadora e escolha uma que seja adequada: robusta e fácil de limpar, de plástico e com o topo fácil de retirar. Cubra a transportadora com uma manta durante a viagem. Coloque a transportadora no chão do carro ou no acento com cinto de segurança. Quando estiver a caminhar segure a transportadora com cuidado evitando baloiçar, ir contra objetos ou as suas pernas.

Uma vez que os odores familiares deixam o seu gato menos ansiosos opte por usar a transportadora, em casa, no dia-a-dia do seu gato! Encoraje-o a dormir ou comer na transportadora para que ela não apareça apenas quando há uma visita à clínica! Mantenha-a num local acessível, coloque uma manta confortável e biscoitos ou ração dentro dela. Coloque dentro da transportadora roupa que tenha o odor da casa. Esfregue levemente uma manta ou peça de roupa na bochecha do seu gato, de seguida esfregue esse mesmo objeto nas paredes da transportadora e deixe-o ficar dentro desta. Se disponível coloque o análogo sintético da feromona facial felina na transportadora.

Evite perseguir o seu gato pela casa!

Com alguma antecedência à consulta, coloque o gato numa divisão da casa com poucos locais onde se consiga esconder. Coloque a transportadora já preparada (manta, comida, feromona…) na mesma divisão. Deixe-os ficar assim durante algum tempo para o gato se familiarizar à transportadora.

Em alguns casos de extrema ansiedade, será necessário o uso de medicação ansiolítica. Aconselhe-se connosco caso este seja o caso do seu animal.

Nunca medique o seu animal sem consultar um Médico Veterinário ou poderá pôr em risco a vida do seu animal.

Leve uma manta extra consigo para o caso do gato urinar ou defecar por medo.

Na sala de espera mantenha a transportadora num local elevado.

Mantenha-se sempre positivo, faça as coisas com calma e ofereça recompensas para encorajar os comportamentos desejados!

Médica Veterinária Clínica Veterinária do Castêlo

Sociedade

DISTINÇÃO Cerimónia decorreu em Lisboa no âmbito do Fórum Nacional de Resíduos

Maiambiente recebe Selo de “Qualidade do Serviço de Gestão de Resíduos Urbanos” Catorze entidades gestoras de resíduos urbanos receberam o selo de “Qualidade do Serviço de Gestão de Resíduos Urbanos”, atribuído pela primeira vez este ano. A cerimónia de entrega decorreu no dia 23 de Abril, em Lisboa, no âmbito da 9ª edição do Fórum Nacional de Resíduos.

Esta iniciativa insere-se na entrega anual dos Prémios de Qualidade de Serviço em Águas e Resíduos, que são atribuídos desde 2007, na sequência da parceria estabelecida entre a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR, então IRAR) e o Jornal Água&Ambiente, com a colaboração da Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas (APDA), da Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental (APESB), da Associação

EFEMÉRIDE

Portuguesa dos Recursos Hídricos (APRH) e do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC).

Para conquistarem o selo, as entidades gestoras de gestão de resíduos urbanos têm de assegurar o cumprimento, no último ano de avaliação regulatória, de um conjunto de critérios, previstos no regulamento publicado no site da ERSAR:

100 por cento de avaliação dos indicadores aplicáveis; 100 por cento de avaliação satisfatória dos indicadores de qualidade de serviço aplicáveis relativos à adequação da interface com o consumidor e à sustentabilidade ambiental; ≥ 80 por cento de avaliação satisfatória da totalidade de indicadores de qualidade de serviço aplicáveis.

Dois novos associados em evento comemorativo

Rotary Club da Maia comemorou 26º aniversário O Rotary Club da Maia comemorou, no dia 2 de abril, o seu 26º aniversário.

A realização de um jantar marcou as comemorações, com destaque para a entrada de mais dois associados.

Para além do governador do

Distrito 1970, Fernando Laranjeira e do presidente do Rotary Club da Maia, Luciano Gomes, várias individualidades estiveram também presentes no jantar, entre elas, António Bragança Fernandes, presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago, vice-

presidente da Câmara da Maia e Olga Freire, presidente da Junta de Freguesia da Cidade da Maia.

O evento contou ainda com um momento musical protagonizado pela Escola de Música Samuel Santos.

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\\ Opinião Luís Mamede

Património destruído.

Memória apagada Para uma área do território concelhio – lugar de St.ª Cristina em Folgosa – o Plano Diretor Municipal em vigor prevê a possibilidade de urbanização, mas igualmente defende a proteção dos valores culturais na planta de património edificado -lavadouro marcado como L36.

Em contexto de operação urbanística sem publicitação do controlo prévio, estão a ocorrer obras de urbanização entre parcelas da Rua do Vale.

Como tal, e até prova em contrário, as operações urbanísticas estão a acontecer segundo princípios verbais e não em resultados de alvarás emitidos. Os meses foram-se passando, as boas intenções trabalham os terrenos e entre vistas grossas dos poderes eleitos, os valores patrimoniais - enquanto presenças vivas da memória coletiva do povo – vão-se destruindo. É verdade que os poderes públicos, em particular a Junta de Freguesia, tinha o património deitado ao total abandono com riscos ambientais (placas de fibrocimento totalmente partidas e com libertação de amianto) visíveis. Contudo, a incompetência e o desleixo não se resolve com a ação levada a cabo: destruição e aterro da cobertura, lavadouro, presa em granito e poço.

A operação foi levada a cabo no último mês e as obras de terraplanagem já decorrem há mais de seis meses.

Num país de direito e de regras públicas claras, esta anarquia não se passava, uma vez que existe a figura jurídica de embargo de obras ainda ou não licenciadas.

Igualmente aproveitaram para tapar a linha de água, a norte, da rua do Vale.

A incúria pública é visível em terrenos públicos, tendo havido à data e, em contexto de pedido de explicações, um encolher de ombros - com se de uma peça circense se trata-se. Alegoricamente dizem que o problema foi comunicado por cidadão – já de si gravee que a Junta colocou à Câmara para resolução. O património está sob gestão da freguesia e ambos têm a sua quota efetiva de responsabilidades. O empurra na esfera do entretenimento será válido até que a população resolva obrigar os responsáveis a repor a situação e a exigir o tratamento e salvaguarda do património coletivo. Lembro os mais distraídos que a candidatura: Pela Nossa Terra, pelo Nosso Futuro, tinha proposto a criação de uma área verde em presença da natureza: a água. Por aqui se mede os intentos dos que concorreram, sendo evidente os que tinham projetos de salvaguarda da memória coletiva de matriz rural.

Urbanista

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sexta-feira 1 de Maio de 2015

Sociedade

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INICIATIVA

Com a colaboração da Polícia de Segurança Pública

Criança Diferente realizou sessão de segurança rodoviária A Associação de Amigos Criança Diferente, em Milheirós, organizou, no dia 27 de abril, uma iniciativa que contou com a presença de dois agentes da PSP da esquadra de Águas Santas - Natália Santos e Rui Silva.

A iniciativa iniciou com uma apresentação por parte do agente Rui Silva, que abordou temas com diversos tópicos relacionados com boas práticas de segurança que devem ser levadas em conta em casa assim como concelhos de como agir em situações de incidentes, como por exemplo incendio. A segurança na rua foi outro tema abordado na apresentação, como por exemplo a forma como se deve circular na estrada a pé, demonstrando com exemplos práticos. Foram abordados outras situações que não têm a ver com trân-

ÁGUAS SANTAS

sito tais como não deixar que tirem fotografias sem consentimento, não aceitar nada de estranhos, entre outros.

Na final, os jovens utentes da instituição tiveram a oportunidade de simular algumas situações em que a PSP esta envolvida no dia-adia, como teste de álcool, tendo também a possibilidade de experimentar algum equipamento de segurança, como o colete a prova de bala.

Mais uma vez a iniciativa ficou marcada pelo entusiasmado dos utentes que participaram ativamente.

No final foi apresentado um jogo criado pelos jovens, que foi muito elogiado pelos agentes.

Luís Filipe Azevedo

Edifício será destinado a equipamentos sociais

Palacete do Lage entregue à Santa Casa da Misericórdia A Câmara Municipal da Maia entregou, na manhã do dia 18 de abril, o "Palacete do Lage", sito na Rua Manuel Gonçalves Lage, em Águas Santas, à Santa Casa da Misericórdia.

Na cerimónia estiveram presentes os vereadores Ana Miguel Vieira de Carvalho, Marta Peneda e Paulo Ramalho, a provedora da Santa Casa da Misericórdia da Maia, Lurdes Maia, Emília Santos, deputada da Assembleia da República, o vice-pre-

sidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago e o presidente da Câmara Municipal da Maia, António Bragança Fernandes.

A chave do edifício (que tem uma área total de 3.263m2) foi entregue por Bragança Fernandes a Lurdes Maia. No local vão nascer, um Lar de Idosos ou um Centro de Dia, com Serviço de Apoio Domiciliário, ou a edificação de uma Creche e Jardimde-Infância.

Luís Filipe Azevedo

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sexta-feira 1 de Maio de 2015

Sociedade

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DOCUMENTÁRIO

“Equidia” filmou na Maia e na redacção do Maiahoje

As Corridas de cavalos vistas por Franceses Gilles Chopard, conhecido jornalista francês de desportos hípicos, esteve em Portugal para rodar um documentário sobre a história, a actualidade e o futuro das Corridas de Cavalos em Portugal.

A Maia, foi ponto de partida para uma volta pelas instalações, criadores e corridas que se realizam no país, tendo como “cicerone”, como não poderia deixar de ser, a mais importante figura nacional de corridas de cavalos e director do Centro Equestre da Maia, Manuel Armando Oliveira.

Sendo o jornalista nacional que há mais tempo acompanha as corridas em Portugal, o nosso director, Artur Bacelar, foi entrevistado para aquele canal tendo, em francês, feito uma resenha histórica e um resumo pub

da actualidade. Falou também do futuro que passa pela Maia, que tem um excelente projecto liderado pela autarquia local e do qual tem conhecimento das intensas negociações que estão a ser efectuadas com investidores, nomeadamente de origem árabe.

De salientar que em França a indústria das Corridas de Cavalos e das Apostas Hípicas é a segunda maior, logo a seguir à do automóvel, uma realidade bem diferente de Portugal onde ainda se dão os primeiros passos, de forma amadora.

O mundo “Equidia” Lançada em 20 de Outubro de 1999, via cabo e satélite, bem como em todas as casas de apostas, a “Equidia” é o principal canal temá-

tico de cavalos em França, o terceiro mais visto no cabo, com mais de 10 milhões de assinantes. No seu 10 aniversário, lançou mais dois canais

“Equidia Live” e “Equidia Life”, transmitindo em directo mais de 2.800 horas e em diferido mais de 5,000 corridas por ano, tendo já pro-

duzido, nos últimos anos, mais de 250 horas de documentários.

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sexta-feira 1 de Maio de 2015

Sociedade/Editais

maiahoje

TURISMO Congresso Mundial de Turismo de Culinária

Ammaia, uma cidade romana no Alentejo São vários os vestígios romanos que encontramos no Alentejo, como as ruínas de Torre de Palma ou as Ruínas Romanas Ferragial d' El Rei em Alter do Chão. Por estes dias fomos à descoberta de Ammaia, uma grande cidade romana, localizada perto de Castelo de Vide e de Marvão, que terá tido uma área de 25 hectares.

Perto de São Salvador da Aramenha, nas margens do Rio Sever, cresceu entre os séculos I e IV d.C. a cidade de Ammaia, que é hoje em dia o vestígio mais importante da sua época existente na região do norte alentejano. Pensa-se que a povoação tenha sido fundada no tempo do imperador Augusto nos finais do século I a.C. , tendo sido elevada a Civitas durante o reinado de Cláudio por volta do ano 44/45 d.C. Ainda durante o século I, terá obtido o estatuto de Mvnicipivm - no entanto apenas existem documentos sobre o mesmo no ano de 166 d.C. no reinado de Lúcio Vero, mais provavelmente durante a época de Vespasiano.

Ammaia viria a desenvolver-se como um importante núcleo urbano devido à sua localização - um ponto de cruzamento de vias romanas que uniam importantes núcleos urbanos,

por exemplo, ligando Ammaia à capital da província, Emerita Augusta (atualmente Mérida) - e à exploração dos recursos minerais e naturais da região, como o quartzo e o ouro.

No entanto, a partir do século V, aos poucos a cidade vai perdendo importância e inicia-se a sua decadência. A memória popular refere que "a cidade foi engolida pela terra". Por causas ainda não determinadas verifica-se que entre os séculos V e o IX, a cidade de Ammaia foi soterrada. No século IX, já sob domínio árabe, a cidade parece ter sido utilizada por Iibn Maruan, mas rapidamente abandonada por um local mais próximo, onde hoje se localiza Marvão.

Os lavradores foram porém sempre encontrando partes da cidade.

Muitas das pedras da antiga cidade romana foram sendo usadas a partir do século XVI para a construção de palácios e igrejas em Portalegre, das muralhas de Marvão e de Castelo de Vide e de várias edificações particulares da Escusa, Porto da Espada, Portagem e S. Salvador.

Aos poucos, a cidade foi desaparecendo até que no século XX foi redescoberta. Nos anos 40, o local foi declarado de interesse histórico – mas além disso nada foi feito. Em

1995 iniciaram-se no local as escavações arqueológicas que colocaram a descoberto cerca de 3 000 m2.

Graças a esses trabalhos e à integração de abordagens não-destrutivas em sítios arqueológicos complexos, hoje em dia já muito se pode saber e ver sobre a cidade romana de Ammaia. No museu anexo às ruínas pode ver-se um filme que nos dá uma visão muito abrangente de como terá sido Ammaia.

Mas é no campo que podemos ver o que resta da cidade. Duas estruturas circulares, que revelaram ser o arranque de duas torres, ladeavam a Porta Sul da cidade, estando por sua vez adossadas à muralha romana. As torres possuem um diâmetro externo de 6,30 m e estavam ligadas por um arco - Arco da Aramenha - transportado para Castelo de Vide em 1710 e posteriormente destruído. As pedras que estariam por debaixo do arco ainda hoje se veem – e deixam bem visíveis as marcas dos milhares de carros (romanos, não os carros/automóveis atuais) que por ali passaram.

Foi descoberta igualmente uma praça pública, pavimentada com blocos de granito muito regulares. O lajeado do lado direito possui um comprimento de 21,30 m, e uma lar-

gura de 10,75 m. Os lajeados ladeiam uma das principais ruas da cidade (Cardo Maximus), que segue em direção ao Fórum, possuindo cerca de 4 m de largura.

Em 1996, os trabalhos arqueológicos identificaram um pequeno tanque revestido por placas de mármore, que se pensa que faria parte do complexo balneário do Fórum: ou o tepidarivm (tanque de água tépida) ou o frigidarivm (tanque de água fria).

Atravessando a EN359, que corta a antiga cidade, chegamos ao Forum e ao templo, do qual só se pode ver o podivm, uma estrutura retangular (18 m x 9 m).

As escavações na área envolvente do podivm permitiram delimitar o edifício com maior monumentalidade da cidade, o Fórum. Era aqui que se centravam os poderes administrativo, religioso e judicial e onde a população da cidade e da região vinha prestar culto às divindades do panteão romano e indígena.

No museu, podemos ver uma parte do imenso espólio recolhido nos trabalhos de escavação arqueológica realizados na área da Cidade de Ammaia: moedas, terrae sigilla-

tae, cerâmica comum, vidros, fragmentos de braceletes e lucernas, além duma importante coleção de epígrafes.

M.Margarida Pereira-Müller Fotos: Hans-Jürgen Müller

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Comarca de Braga

Guimarães - Inst. Local - Secção Criminal - J1 Palácio da Justiça, Praça da Mumadona - 4810 - 279 Guimarães Telef: 253423950 Faz: 253081069 mail: guimaraes.judicial@tribunais.org.pt Processo Comum (Tribunal N/Referência: 139729308 Processo: 74/09.9GDGMR Singular)

ANÚNCIO A Mmª Juiz de Direito Dra. Maria José Carvalho Guimarães, do Guimarães – Inst. Local – Secção Criminal – J1 – Comarca de Braga: Faz saber que no Processo Comum (Tribunal Singular), n.º 74/09.9GDGMR, pendente neste Tribunal contra o(a) arguido(a) Gianni Rukavina, filho(a) de Mario Rukavina e de Ankica Rukavina, natural de: Croácia; nacional de Croácia, nascido em 09-12-1989, Passaporte – 3915734, domicílio: Rua do Vilarinho, 474, 4475-730 S. Pedro Avioso – Maia, por se encontrar acusado da prática do crime: 1 crime de furto qualificado, p.p. pelo art.º 203º, nº 1 e art.º 204º, nº 2, al. e), ambos do C. Penal, praticado em 01-03-2009; foi o(a) mesmo(a) declarado(a) contumaz, em 26-02-2015, nos termos do art.º 335º do C. P. Penal.

A declaração de contumácia, que caducará com a apresentação do(a) arguido(a) em juízo ou com a sua detenção, tem os seguintes efeitos: a) Suspensão dos termos ulteriores do processo até à apresentação ou detenção do(a) arguido(a), sem prejuízo da realização de actos urgentes nos termos do art.º 320.º do C. P. Penal; b) Anulabilidade dos negócios jurídicos de natureza patrimonial celebrados pelo(a) arguido(a), após esta declaração; c) Proibição de obter quaisquer documentos, certidões ou registos junto de autoridades públicas.

Guimarães, 22-04-2015 O/A Juiz de Direito, Dr.(a). Maria José Carvalho Guimarães

CONVOCATÓRIA Aquiles José Ferreira de Araújo Barros, Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Castêlo da Maia Ginásio Clube, vem por este meio convocar todos os associa-dos para se reunirem em ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA na sua sede social, no dia 8 de Maio de 2015, pelas 20:30 horas, com a seguinte Ordem de Trabalhos: Ponto 1 – Apreciação, discussão e aprovação do relatório e contas da Gerência do exercício de 2014; Ponto 2 – Eleição dos Corpos gerentes para o biénio de 2015/2017; Ponto 3 – Trinta minutos para discussão de assuntos de interesse do clube.

Se à hora marcada não estiverem presentes o número de sócios estatutariamente necessários para a realização da assembleia, a mesma realizar-se-á uma hora mais tarde com qualquer número de associados.

Castêlo da Maia, 18 de Abril de 2015 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral a) Aquiles José Ferreira de Araújo Barros

O/A Escrivão Adjunto, Maria de Lurdes Pires da Silva

publicado no JORNAL MAIA HOJE ED. Nº 368 DE 01/05/2015

publicado no JORNAL MAIA HOJE ED. Nº 368 DE 01/05/2015

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sexta-feira 1 de Maio de 2015

Desporto

XCO Internacional de Valongo

Maiatos/Reabnorte no top 10 por equipas No passado Domingo a Taça de Portugal de XCO foi em Sobrado, Valongo e a equipa Maiata esteve em bom plano ao conquistar dois pódios: a Elite Maaris Meier e a Sub 23 Cláudia Costa.

Numa prova muito dura, com uma pista construída para uma competição a nível internacional, os atletas Maiatos estiveram à altura, lutando pelas posições de pódio com dificuldade elevado.

Maaris Meire esteve a ponderar competir devido a uma gripe e febre mas mesmo assim atirou-se à pista.

A espanhola Lúcia Vazquez impôs-se, terminando a corrida 5m06s mais cedo do que Joana Monteiro (ASC/Focus Team/Vila do Conde). Em segundo e 6m14s antes da terceira, Maaris Meier (Maiatos/Reabnorte). O resultado deste domingo permitiu à espanhola assumir o comando da Taça de Portugal Liberty Seguros, com três pontos de vantagem sobre a anterior líder, Maaris Meier.

Cláudia Costa surpreendeu todos em conquistar a terceira posição do pódio Nacional na categoria de Sub23, uma jovem que faz a sua segunda

ANDEBOL

prova da Taça de Portugal, sendo já uma promessa no BTT Nacional.

A master Cláudia Salema realizou um prova extraordinária, com muito desgaste, levando a atleta ao limite máximo, alcançando o 3º lugar.

Em Masculinos António Viana, Master 40 esteve muito próximo do pódio acabando em 5º lugar. O Master 50 Valentim Ferreira terminou em 7º lugar.

Nuno Vieira o treinador desta equipa, mostrou-se radiante pelos «excelentes resultados» e afirma que «não vão ficar por aqui», porque «os Maiatos ainda têm muito para mostrar ao ciclismo Português».

Paulo Ribeiro, o presidente dos Maiatos está satisfeito com os resultados obtidos, confirmando o grande potencial em atletas, que não eram conhecidos no mundo do ciclismo: «isso mostra um grande trabalho desta equipa e dedicação tanto do treinador como de atletas».

No passado domingo competiu no downhill em Barcelos, o Elite Filipe Seabra, acabando a prova em 17º lugar e o Júnior Vítor Dantas a terminar em 11º lugar.

Núcleo Desportivo Santa Joana

Seniores sofreram primeira derrota no campeonato No passado sábado, dia 25 de Abril, as séniores do N.D. Sta. Joana deslocaram-se a Tavira para defrontar o seu principal adversário. Após uma viagem longa e complicada, num ambiente frenético por parte dos adeptos do Clube Vela Tavira, a equipa da Maia lutou até ao último segundo pela vitória, acabando por não conseguir e dessa forma sofrer a sua primeira derrota no Campeonato Nacional da 2°divisão. O resultado final foi de 24-23.

A subida de divisão continua a ser o objetivo da equipa, que iniciou desde logo a preparação para o jogo

KEMPO

de hoje, às 14h30, no Pavilhão do Lima contra o Acadêmico FC. A somar vitórias consecutivas continua a formação do clube, que conseguiu no passado fim-desemana os seguintes resultados: Infantis: AD Amarante vs Sta Joana Maia 15-26 Iniciadas: Sta Joana Maia vs DAC 26-19 Juvenis: Sta Joana Maia vs FC Infesta 23-18.

5º Campeonato do Mundo All Styles

Ohana Kempo Maia conquista 19 medalhas Vagos recebeu, entre os dias 27 e 29 de março, o 5º Campeonato do Mundo All Styles.

O Ohana Kempo Maia participou no evento com dez atletas a trazer um total de 19 medalhas.

Diogo Vale conquistou quatro: duas de ouro em Combate Light-Kick e Formas Mãos Vazias Equipa e duas de Bronze em Combate Semi Contact e Formas Mãos Vazias.

Bernardo Tavares com três medalhas: duas de ouro em Combate Light Kick e Formas Mãos Vazias Equipa. Em Formas Mãos Vazias conquistou medalha de Prata.

Duarte Tavares alcançou três medalhas: Ouro em Formas Mãos Va-

zias Equipa, Prata em Combate Light Kick e Bronze em Formas com Armas Equipa.

Carlos Dias conquistou duas medalhas: Ouro em Combate Light Kick e Formas com Armas.

Zé Carlos também com duas medalhas: Prata em Rumble Sparring e Bronze em Combate Semi Contact.

Os restantes atletas conquistaram uma medalha: Gustavo Campos, Ouro, Leonor Sousa e Guilherme Pinto, com medalha de Prata e Sérgio Mesquista, Bronze, todos na categoria Rumble Sparring. Martim Pinto conquistou medalha de Bronze em Formas com Armas.

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\\ Opinião Rogério Gonçalves

No inverno as crianças passam mais tempo em casa e então pedem aos pais um animal de estimação, como cães e gatos, mas com o passar da estação fria eis que o calor se aproxima. E infelizmente é vulgar as famílias abandonarem os animais que no inverno foram os Amigos fieis dos filhos. Recentemente foi criada uma lei que criminaliza quem abandona os animais o que eu acho uma ideia que só peca por tardia.

Depois temos o reverso que vem ofuscar esta lei que deveria ser um exemplo de amar os animais e então se querem ver a tortura de animais esse triste espectáculo tem o nome de touradas. O cenário é uma arena onde todos pagam bilhete, não há limite de idade para ver este bárbaro espectáculo (na pornografia há limite de 18 anos). Há uma banda a tocar e os ferros que são cravejados no dorso do toiro. Quanto mais bem cravados forem mais aplausos e flores recebem da plateia. Inclusive há uma terra com o nome de Barrancos onde são permitidos toiros de morte, dizem eles que é uma tradição antiga! Coitados não evoluíram no tempo, na Grécia antiga também tinham tradição de lançarem homens para a arena para lutarem com leões e até eles evoluíram.

Temos pena que os nossos governantes não tenham acabado com este barbárie tortura de animais…Sorriam que isto parece anedota mas é o que se passa em Portugal.

A TAP que está afundada em milhões de prejuízo, a "brincadeira" das greves parece não ter fim. E agora surgiu mais um anúncio de greve de 10 dias consecutivos! Este abuso de greves acontece porque a empresa é estatal e como tal a "brincadeira" vai durando enquanto a mesma não for privatizada. Mas mesmo assim ainda há quem defenda estes "brincalhões", pois o dinheiro custa a todos e por essas medidas feitas ao longo dos anos é que ajudaram a cavar o poço em que a mesma se encontra. Mas o mais curioso é que os trabalhadores ainda querem ficar com uma percentagem da empresa caso seja privatizada, e andamos nós a pagar e suportar os milhões de prejuízo para que os mesmos grevistas ainda tenham direitos, mas esquecem das obrigações. Nem sequer pensam no prejuízo que podem dar à economia em lenta recuperação, então espero que os nossos governantes privatizem e depressa, pois o povo está farto de pagar "habilidades" aos milhões e no final ninguém se lembra de nada...Tudo isto é Portugal.

Rogério Gonçalves

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sexta-feira 1 de Maio de 2015

Desporto NATAÇÃO

Torneio de Fundo (Master) em Coimbra

C.N. Maia foi terceiro na Taça Masters O Complexo das Piscinas de Coimbra acolheu, no dia 18 de abril, o Torneio de Fundo para a categoria Master, a contar para a Taça Master.

A representar o Clube de Natação da Maia estiveram sete nadadores, sendo quatro na categoria feminino e três na categoria masculino.

Para as contas da Taça Masters, o Sport Algés e Dafundo foi primeiro

com 417 pontos, seguido do Fluvial Portuense com 245 e do Clube de Natação da Maia com 158.

Individualmente, destaque para os recordes estabelecidos pelas nadadoras Carolina Silva e Ana Oliveira com os tempos de 19:28.13 e 21:13.78 nas categorias A e B, respetivamente.

\\ Resultados

\\ Opinião Fernando Pedroso

Rita Cláudia Fougo: 1500 Livres 3º 22:50.19 RP Pedro Miguel Magalhães: 1500 Livres 5º 24:28.94 RP Patrícia Alexandra Marques: 1500 Livres 6º 24:59.30 RP Ana Mafalda Oliveira: 1500 Livres 1 21:13.78 RP Artur Jorge Rosa: 1500 Livres 7º 22:46.47 RP Carolina Santos Silva: 1500 Livres 1º 19:28.13 RP Sérgio David Silva: 1500 Livres 3º 23:08.78 RP

\\ Castêlo da Maia GC vence SC Caldas

DIA DA MULHER Sou velho, recordo mulheres raras, Tantas, e de diversas gerações Conheci-as, de enormes corações Tantas, com acções límpidas e claras Lindíssimas, outras com fracas caras Indistintamente de almas belas Mulheres, mães leais, puras e singelas, Mulher sem dia que tanto me encantaras

É teu o privilégio oriundo Tu que em teu ventre carregas o mundo Mulher, és existência abençoada

O Castêlo da Maia GC recebeu, no dia 18 de abril, a equipa do SC Caldas, num jogo a contar para o playoff do Campeonato Nacional de Voleibol.

A formação maiata entrou mal no jogo perdendo o primeiro set por 25-27. No entanto, uma mudança de atitude resultou na reviravolta e a vitória final sobre a equipa das Caldas da Rainha por 3-1, com o marcador a assinalar, nos restantes sets: 25-17, 25-20 e 25-23 para o Castêlo da Maia.

KICKBOXING

maiahoje

Mulher, não deites fora a maior riqueza Não ofendas tua mãe natureza, Foi-te dada por Deus… e é sagrada.

03 de Maio de 2015 Abílio Fernando Dias Pedroso

Taça de Portugal teve lugar em Mirandela

Atletas da Lifecombat em destaque A Escola de Kickboxing Lifecombat, sediada em S. Pedro Fins, participou, no passado fim-de-semana, na Taça de Portugal de Kickboxing, em Mirandela.

A representar a escola estiveram 18 atletas dos 10 aos 17 anos de idade. Numa prova que conta com cerca de 700 atletas de todo o país os resultados dos atletas da Lifecombar foram muito bons.

Tendo pela frente vários adversários e eliminatórias, Bruno Silva (Iniciado), Érica Ferreira (Juvenil), Artur Pasechnik (Juvenil), Carina Ferreira (Júnior) e Vanessa Soares (Júnior) sagraram-se campeões. Vera Soares (Juvenil), Inês Silva (Juvenil), Rafael Ferreira (Juvenil) e João Pereira (Júnior) foram vice-campeões.

Rafael Arantes (Iniciado), Hugo Ferreira (Juvenil) e Bruno Gouveia (Júnior) alcançaram o terceiro lugar com bons desempenhos. Já os atletas Daniel Martins, Mário Carneiro, Alexandre Barbosa, Tiago Santos, Tiago Paranhos e Diana Carvalho ar-

recadaram o quarto lugar.

Nádia Barbosa, responsável da Life Combat, disse, acerca da participação na prova, que «foi de extrema importância, em especial para os atletas mais novos, pois permitiu-

lhes o primeiro contato com a competição fundamental para o sucesso futuro. Os mais antigos aprofundaram a sua experiência e arrecadaram mais um título para o seu currículo desportivo. Estamos já a trabalhar

para a próxima prova que será o campeonato regional, confiantes que continuarão a evoluir na modalidade e a deixar todos orgulhosos com os seus desempenhos».

maiahoje

sexta-feira 1 de Maio de 2015

Desporto

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KARATE Pavilhão do Corim com lotação esgotada

Portugal International Karate Open reúne mais de 800 competidores

Decorreu no passado dia 25 de Abril o Open mais internacional e mais participativo do Karate Português que contou com a presença de mais de 800 competidores provenientes de Portugal, Ilhas, Espanha, França, Alemanha, Marrocos e Brasil.

Foram vários dias de reuniões, de formação pessoal, de atividade constante, de treino para que nada falhasse neste grande evento da Maia. Uma sala de competição cheia de praticantes e uma bancada lotada.

Esta 15ª edição foi um grande sucesso e deixou mais uma vez um enorme sorriso nas 400 crianças, a partir dos 5 anos, que se deslocaram ao Pavilhão Municipal do Corim e que conquistaram os seus prémios pela participação, pois todos foram campeões.

Telma Franco e Barbara Moreira disputaram a final dos 10-11 anos vencendo a primeira por 3-2. O mesmo aconteceu com Diogo Biscaia e Alexandre Esperança onde o mesmo resultado se verificou na vitória de Diogo. Em femininos, Daniela Ferreira e Mariana Semblano dividiriam o terceiro lugar. Nos juvenis, Pedro Carvalho venceria o atleta do GCV por 4-1. Na prova de Kumite, os juvenis fizeram as honras da casa: Pedro Carvalho, Ana Pereira e Bruno Pinto conquistaram o terceiro lugar e Daniela Ferreira conquistaria ainda a prata nos cadetes -54kg. Nos Cadetes Masculinos José Carlos não conseguiu fazer face ao adversário do CNKD acabando no 2ºlugar. O mesmo aconteceu com Sofia Almeida, nos Juniores, arrecadando assim mais um 2ºlugar. Nos juniores Masculinos Diogo Monteiro e Luiz Vandermuren acabariam no terceiro, e no escalão absoluto, Inês Rodrigues acabou no segundo lugar per-

dendo frente à brasileira medalhada mundial, Valeria Kumizaki. Tânia Matos conquistou ainda o terceiro lugar na mesma categoria. Nos Masculinos, Nuno Moreira conquistaria mais uma vez o primeiro lugar e via a na categoria de +78Kg os atletas Rafael cruz, Fábio Pinto e Emanuel Moreira a ocupar os três lugares do pódio.

Este fim-de-semana o CK Maia desloca-se a Espanha, à cidade de Santander para participar no Torneio Vale de Pielagos.

Maiatos conquistam 21 Pódios no Campeonato Regional de Infantis a Juvenis Chaves acolheu, no dia 11 de Abril, o Campeonato Regional de Infantis a Juvenis, que serviu se apuramento para a última etapa dos campeonatos federativos a realizar em Oeiras no próximo dia 23 de Maio. O Clube de Karate da Maia, como grande aposta nos escalões de formação, deslocou-se em massa para conseguir o apuramento dos atletas para a prova rainha da modalidade. Num total de 31 apurados destacam-se as seis medalhas de ouro conquistadas por Pedro Carvalho, Bruno Pinto, Barbara Moreira, Telma Franco e Mariana Semblano que faria a dobradinha ao conquistar o título regional de Kata e Kumite.

Este evento contou com a presença de cerca de 400 atletas que se deslocaram à cidade transmontana com o objetivo de conseguir o passaporte para os nacionais. Para os maiatos a tarefa não foi fácil, mas a dedicação e o empenho dos atletas fizeram a diferença.

O CK Maia conquistou ainda cinco medalhas de prata e dez de Bronze. Os resultados não ficariam por aqui visto que mais dez atletas

conseguiram atingir o 5ºlugar que garantia a presença em Oeiras e procurar lutar pela disputa do título individual.

O treinador Nuno Moreira revelou que «são atletas com talento e que se esforçam para conseguir atingir os objetivos delineados, claro que nem sempre é possível, mas a vontade e atitude conduzem-nos ao caminho do sucesso, estamos muito orgulhosos deste grupo de trabalho».

Sete Conquistas para o CK Maia no Campeonato Nacional de Clubes Decorreu no 18 de Abril o Campeonato Nacional de Clubes, no Pavilhão Rota dos Móveis, em Paredes, no qual o CK Maia participou para lutar pelo título de equipas nas provas de Kata e Kumite.

O evento começou com a prova de Katas e rapidamente conquistavam um título nacional arrecadado pela equipa de Kata júnior Feminina composta por Maria, Dora e Patrícia que venceram o Ginásio Vilacondense na final. Em masculinos, Diogo, Rafael e Alexandre, acabariam no terceiro lugar perdendo frente aos atletas de Massamá.

Na prova de Combate os juvenis masculinos, Bruno, Pedro e Miguel perderam apenas na disputa do terceiro lugar. Em femininos, Barbara, Mariana, Inês e Ana acabariam no terceiro lugar. A prova dos cadetes e Juniores masculinos Luiz, Fernandes, Monteiro, Sousa, José Silva, Pedro teve um percurso de grande dificuldade mas os maiatos fizeram jus à qualidade técnica e tática e superaram os adversários incluindo na final, a equipa B composta por Barbosa, Diogo Ferreira, Ricardo, Diogo Almeida, Alexandre, Nelson e Jorge Real). A equipa maiata ainda con-

quistou o terceiro posto.

Nos seniores, as duas equipas perderiam a final mas de cabeça erguida pelo trabalho que fizeram. Os atletas do CK Maia em nada tiveram a vida facilitada, foi difícil e por momentos impossível.

A Equipa composta por Inês Almeida, Tânia e Inês Rodrigues perde-

ria frente à equipa das Cavaquinhas.

A equipa masculina composta por Moreira, Saraiva, Ferreira, Pinto, Cruz, Gonçalo e Emanuel, perderiam frente à equipa do Sporting com pontos e situações menos felizes para os maiatos que tudo fizeram para retroceder.

\\ Teresa Santos em primeiro lugar em Kumite júnior A atleta maiata Teresa Silva em representação do seu clube, CKS Porto, no Portugal Internacional Karate Open, conquistou o lugar mais alto do pódio, na categoria kumite júnior (16/17 anos) -54kg.

20 MÚSICA

sexta-feira 1 de Maio de 2015

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Mónica Ferraz e Pedro Abrunhosa marcam início do evento

Festival de Música da Maia 2015 O Fórum da Maia vai receber a partir de hoje até ao dia 17 de maio, o certame cultural intitulado “Festival de Música da Maia”.

Este festival apresentará um cartaz com estilos musicais distintos e capazes de atrair públicos de todas as idades. Os sete concertos agendados para o festival deste ano incluem música Clássica, Jazz, Rock, Pop, Guitarra, Blues e Cante Alentejano.

Nesta edição entre os artistas presentes estarão, hoje, a cantora Mónica Ferraz, a qual irá apresentar o seu novo trabalho intitulado “Love”, no qual estão incluídos diversos estilos musicais como o rock, pop, soul, jazz, eletrónica e funk.

Amanhã, é a vez Pedro Abrunhosa &

COLÓQUIO

Comité Caviar subir ao palco para apresentar o seu álbum “Contramão”, bem como alguns dos temas que marcaram a sua carreira ao longo de 20 anos.

Na semana seguinte, nos dias 8 e 9, atuarão Vitorino e D’ALAMBRE, os quais apresentarão canções únicas e com estilos bem diferentes. O cantor Vitorino irá interpretar alguns dos seus temas mais marcantes através de uma sonoridade reconhecida como Património Imaterial da Humanidade como é o Cante Alentejano. Já o Grupo D’ALAMBRE apresenta um trabalho no qual misturam expressões artísticas e musicais, típicas das culturas luso-ibéricas.

A encerrar este festival, nos dias

15,16 e 17 de maio estarão presentes, Rubim & amigos, Sandro Norton e Orquestra do Conservatório de Musica da Maia. Durante este fim-desemana será possível escutar sonoridades bastante diferentes que

vão desde o jazz, pop e rock com o trabalho de Rubim & amigos, passando pelo som da guitarra com a atuação de Sandro Norton. O encerramento deste festival fica a cargo da Orquestra do Conservatório de Mu-

sica da Maia que, mantendo a tradição, apresentará uma diversidade de géneros interpretados pelos talentos formados localmente.

Organizado pela Assembleia Municipal da Maia no âmbito das comemorações do 25 de Abril

“Democracia: Direito Económico, Social e Cultural” A Assembleia Municipal da Maia levou a efeito, na noite do dia 27 de abril, no Salão Nobre da Câmara Municipal, um colóquio subordinado ao tema “Democracia: Direito Económico, Social e Cultural”.

Esta palestra surgiu inserida nas comemorações do 25 de abril e teve como convidados a deputada do Partido Socialista, Maria de Belém Roseira e o deputado do Partido Social Democrata, Miguel Macedo. Emília Santos, também deputada da Assembleia da República moderou o colóquio.

O Salão Nobre encheu com a presença de diversos autarcas do concelho da Maia e outras individualidades, entre eles o presidente da Câmara da Maia, António Bragança Fernandes, António Silva Tiago, vice-presidente da Câmara da Maia e os vereadores Paulo Ramalho e Mário Nuno Neves.

Emília Santos iniciou a sessão apresentando e elogiando os convidados que consigo partilham a Assembleia da República.

A moderadora deu mote para o debate com a tradicional pergunta aos convidados: “onde estavam no 25 de Abril?”.

Maria de Belém Roseira foi a primeira a usar da palavra. Recordou diversos aspetos relativos à época e

que nesse dia estava a trabalhar, lembrando os seus chefes ligados ao antigo regime que defendiam que a revolução ia fracassar.

Miguel Macedo não trabalhava e viveu o 25 de Abril de maneira diferente, pois estava em África em 1974.

No debate Maria de Belém Roseira disse estar satisfeita com tudo o que foi feito desde a revolução, mas salientou que Portugal precisa de muito mais, dando o exemplo, do analfabetismo e, mais atual, o analfabetismo informático. Na sua intervenção elogiou a capacidade dos portugueses em acolher povos diferentes.

Miguel Macedo fez uma comparação em termos de percentagem, antes e depois, ou seja, por volta da década de 80 com a atualidade, concluindo que Portugal é o país que mais depressa envelhece, salientando que o índice de envelhecimento, o número de idosos por cada sem jovens tem vindo a aumentar mais idosos do que jovens.

A habitação foi também um dos temas que o deputado comparou, sublinhando a evolução na qualidade de vida das pessoas, com melhores condições habitacionais.

Por fim, considerou a Constituição algo de muito bom, assim como as revisões que foram feitas, no en-

tanto considera haver estatismo, muitos números na Constituição.

Para o deputado, foram boas, a constituição e as revisões que foram feitas, no entanto considera haver estatismo, ou seja, muitos números na constituição Após as intervenções seguiu-se um período de perguntas por parte dos presentes no Salão Nobre.

No final, Luciano Gomes, entregou aos convidados uma lembrança pela sua participação na iniciativa.

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sexta-feira 1 de Maio de 2015

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EFEMÉRIDE

Maia comemorou 41º aniversário do 25 de Abril

A Praça Dr. José Vieira de Carvalho foi palco, na manhã do dia 25 de abril, das cerimónias de Comemoração Solene do 25 de Abril.

O evento, organizado pela Assembleia Municipal da Maia, começou com a chegada e atuação das Fanfarras dos Bombeiros Voluntários de Moreira da Maia e de Pedrouços.

Junto à Câmara, a população maiata aglomerou-se para assistir aos momentos que marcaram a cerimónia.

A anteceder a cerimónia de Hastear das Bandeiras, por parte de Luciano Gomes, presidente da Assembleia Municipal da Maia e por António Bragança Fernandes, presidente da Câmara da Maia, assistiram à atuação do Coro Infantil Municipal dos Pequenos Cantores da Maia.

Após o Hastear de Bandeiras, Luciano Gomes e Bragança Fernandes procederam à entrega de uma lembrança às duas fanfarras presentes no evento.

De seguida os Pequenos Cantores da Maia voltaram para mais uma atuação. O grupo “Em…canto – Coro Infantil da EB1/JI nº2 de Gueifães” também marcou presença na cerimónia e encerraram a sessão protocolar com uma atuação musical.

Luciano Gomes elogiou o trabalho desenvolvido pelos dois conjuntos musicais, quem os conduz e as crianças e jovens que os compõem.

O evento comemorativo continuou no Salão Nobre da Câmara Municipal da Maia, com a realização da Sessão Solene. Na mesa estiveram Bragança Fernandes, Luciano Gomes, Márcia Passos, deputada municipal e Filipa Rafael, também deputada municipal que ocupou o lugar de Emília Santos, deputada da Assembleia da Republica que esteve ausente no evento, devido a participar nas comemorações que decorreram na Assembleia da República.

Na sua intervenção, Bragança Fernandes evocou os valores do 25 de abril, abordando posteriormente a atualidade da autarquia salientando a importância das pessoas para a mesma e a busca por novos investimentos para a Maia.

No final foi cantado o Hino Nacional pelo grupo “Em…canto - Coro Infantil da EB1/JI nº2 de Gueifães".

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15anos

ao serviรงo da comunidade maiata

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Sociedade

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\\ Necrologia

serviço disponível até às 19 horas da Quarta-feira anterior à edição. necrologia@maiahoje.pt

Vila de Moreira - Maia ANTÓNIO ALFREDO MARTINS MAGALHÃES Faleceu no dia 17 de Abril de 2015 com 61 anos O seu funeral realizou-se no dia 19 de Abril, Domingo, pelas 10:00 horas no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira.

serviço disponível até às 19 horas da Quarta-feira anterior à edição. necrologia@maiahoje.pt

Gueifães – Maia DEOLINDA PEREIRA DA SILVA Faleceu no dia 15 de Abril de 2015 com 92 anos.

O seu funeral realizou-se no dia 17

Inumado no cemitério de Moreira Maia.

A missa do 7º Dia foi celebrada no próximo dia 23 de Abril, Quinta-feira, pelas 19:00 Horas no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira.

Residia na Rua Bairro de Portugal Moreira - Maia.

A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.

São Pedro Fins - Maia MARIA CONCEIÇÃO DE SOUSA Faleceu no dia 24 de Abril de 2015 com 76 anos O seu funeral realizou-se no dia 25 de Abril, Sábado, pelas 14:00 horas na Igreja Paroquial de São Pedro Fins.

Inumada no cemitério de São Pedro Fins - Maia.

A missa do 7º Dia será celebrada

de Abril , Sexta-feira, pelas 10:00 horas na Capela Mortuária de Gueifães.

Inumado no cemitério Gueifães.

A missa de 7º dia foi celebrada no passado dia 21 de Abril, Terça-feira, pelas 19:00 horas na Igreja Paroquial de Gueifães.

A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

Nogueira – Maia ELVIRA FERNANDA DA SILVA FERREIRA GONÇALVES Faleceu no dia 18 de Abril de 2015 com 80 anos.

O seu funeral realizou-se no dia 20 de Abril, Segunda-feira, pelas 16:00 horas na Igreja Paroquial de Nogueira.

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hoje, dia 01 de Maio, Sexta-feira, pelas 19:00 Horas na Igreja Paroquial de São Pedro Fins.

Residia na Alameda Manuel Dias Moutinho – São Pedro Fins - Maia.

A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.

Gondim – Vila do Castêlo da Maia GRACINDA ALVES DA SILVA Faleceu no dia 24 de Abril de 2015 com 95 anos O seu funeral realizou-se no dia 25 de Abril, Sábado, pelas 17:00 horas na Capela Mortuária de Gondim.

Inumada no cemitério de Gondim Maia.

A missa do 7º Dia será celebrada hoje, dia 01 de Maio, Sexta-feira, pelas 09:15 Horas na Igreja Paroquial de Gondim.

Inumado no cemitério Nogueira.

A missa de 7º dia foi celebrada no passado dia 25 de Abril, Sábado, pelas 16:00 horas na Igreja Paroquial de Nogueira.

A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

Barca – Maia ARNALDO FERREIRA DA SILVA Faleceu no dia 22 de Abril de 2015 com 77 anos.

O seu funeral realizou-se no dia 25 de Abril, Sábado, pelas 10:00 horas na Igreja Paroquial de Barca.

Cremado no cemitério do Prado Repouso - Porto.

A missa de 7º dia foi celebrada no passado dia 28 de Abril, Terça-feira,

Residia na Avenida Alzira Julieta Guimarães - Gondim - Maia.

A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.

A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.

Tratou a Funerária Ernesto Silva

Avioso (São Pedro) – Vila do Castêlo da Maia MARIA FERNANDA FERREIRA DA COSTA Faleceu no dia 29 de Abril de 2015 com 68 anos.

O seu funeral realizou-se no dia 30 de Abril, Quinta-feira, pelas 16:30 horas na Igreja Paroquial de São Pedro de Avioso.

Inumada no cemitério de São Pedro de Avioso - Maia.

A missa do 7º Dia será celebrada no próximo dia 06 de Maio, Quartafeira, pelas 19:00 Horas na Igreja Paroquial de São Pedro de Avioso.

Residia na Rua de Cadeiró – Avioso (São Pedro) - Maia.

pelas 18:30 horas na Igreja Paroquial de Barca.

A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

mente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

Tratou a Funerária Casa Moreira

Gueifães – Maia ANTÓNIO JOAQUIM RAMOS Faleceu no dia 26 de Abril de 2015 com 61 anos.

O seu funeral realizou-se no dia 28 de Abril, Terça-feira, pelas 10:00 horas na Capela Mortuária de Gueifães.

Inumado no cemitério Gueifães.

A missa de 7º dia será celebrada hoje, dia 1 de Maio, Sexta-feira, pelas 19:00 horas na Igreja Paroquial de Gueifães.

A Família agradece reconhecida-

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sexta-feira 1 de Maior de 2015

Úteis

\\ FARMÁCIAS DE

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SERVIÇO

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 TURNO F G I H J K L M N O P R Q S T U A V X B C D E F G H I J K L O DIA

Seg.a Sex.9 às 21h • Sáb.das 9h00 às 13h00

Av. Padre Manuel Alves do Rêgo, 657 4470-330 Vermoim Tel. 22 944 08 86 • Fax 22 940 64 35

\\ EMERGÊNCIAS NACIONAIS

• SOS SOCORRO ....................................112 • INCÊNDIOS FLORESTAIS....................117 • EMERGÊNCIA SOCIAL VITIMAS.........144 • INTOXICAÇÕES .....................808 250 143 • EMERGÊNCIA GÁS (EDP) .....800 215 215

\\ EMERGÊNCIAS LOCAIS

• BOMBEIROS MOREIRA........22 942 10 02 • BOMBEIROS PEDROUÇOS ..22 901 27 44 • PSP MAIA (ESQUADRA) ......22 947 96 90 • PSP AEROPORTO .................22 948 26 93 • PSP ÁGUAS SANTAS............22 977 42 80 • PSP MAIA (DIVISÃO) ...........22 978 51 90 • PSP MAIA (TRÂNSITO) ........22 978 51 90 • GNR MAIA (POSTO MAIA) ..22 986 74 30 • GNR (POSTO FISCAL) ..........22 944 91 00 • GNR MAIA ( TRÂNSITO) ......22 968 84 70 • POLÍCIA MUNICIPAL MAIA.22 940 86 00 • PROTECÇÃO CIVIL MAIA .....800 205 169 • CRUZ VERMELHA MAIA ......22 941 12 21

\\ SAÚDE NACIONAL

• SAÚDE 24 ..............................808 242 424 • SAÚDE 24 (PEDIÁTRICA)......808 242 400 • LINHA SAÚDE CANCRO .......808 255 255 • LINHA SAÚDE SEXUALIDADE808 222 003 • LINHA SAÚDE SIDA ..............808 266 266 • LINHA SAÚDE SOS CRIANÇA808 202 651 • LINHA SOS MEDICAMENTO 800 222 444 • LINHA SOS GRÁVIDA ...........808 201 139 • LINHA SOS DROGA...........................1414 • INFO. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA 800 202 148 • LINHA APAV (VÍTIMA) ..........707200 077

\\ SAÚDE LOCAL (PÚBLICO) • USF ALTO MAIA (Á.SANTAS).22 977 42 50 • USF VIVER(CASTÊLO MAIA) .22 986 51 70 • USF FAMÍLIA (PEDROUÇOS).22 977 47 10 • USF PIRÂMIDES (MAIA) ......22 947 85 90 • USF ODISSEIA (VERMOIM) .22 947 09 50 • USF ÍRIS (ÁGUAS SANTAS) .22 986 70 35 • USF LIDADOR (GUEIFÃES)..22 943 84 40 • USF P.RUBRAS (MOREIRA)..22 943 14 70 • EXT. SAÚDE NOGUEIRA ......22 961 77 10 • EXT. SAÚDE MILHEIRÓS......22 972 33 22 • EXT. SAÚDE MOREIRA.........22 943 14 70 • HOSPITAL S. JOÃO ................22 551 21 00 • HOSPITAL PEDRO HISPANO22 939 10 00 • HOSPITAL STO. ANTÓNIO...22 207 75 00 • HOSPITAL MAGAL. LEMOS.22 619 24 00 • INST.PORT. ONCOLOGIA.....22 508 40 00 FICHA TÉCNICA

PUBLICAÇÃO QUINZENAL EDITADA POR

Publireferência, Lda. RUA PEDRO JULIÃO, 114 - R/C 4470-349 MAIA REGISTADA NA 2ª CRPC MAIA CONTRIBUINTE NÚMERO 509 316 620

Depósito legal 147209/00 ERC nº 123524 Tiragem 3.000 exemplares DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar TPJ 6262 artur@maiahoje.pt REDACTORES: Rita Santos, TPJ 9973 rita@maiahoje.pt Luís Filipe Azevedo, TPJ CO1322 luis@maiahoje.pt Ferreira Silva, TPJ CO850 silva@maiahoje.pt Francisco José Bacelar, TPJ CO592 francisco@maiahoje.pt Manuela Sá Bacelar TPJ CO711 manuela@maiahoje.pt ASSISTENTES DE REDACÇÃO: Ana Luisa Azevedo, analuisa@maiahoje.pt COLABORADORES FOTOGRAFIA: Edgar Alves, TPJ CO708 Manuel Jorge Costa, TPJ CO710 CORRESPONDENTES: Ainhoa Carrasco Robles (Espanha) Catarina Almendra, TPJ CO1321 (Lisboa) João Diogo (Brasil) Williams James Marinho (EUA)

\\ UTILIDADE PÚBLICA NACION. • INFORMAÇÕES MEO.........................1820 • ACP (ASSISTÊNCIA) ..............707 509 510 • BRISA AUTO-ESTRADAS ......808 508 508 • CP COMBÓIOS ......................808 208 208 • TAP AIR PORTUGAL..............707 205 700 • SEF SERV. ESTR. E FRONT. ...808 202 653 • CARTÕES AMERIC. EXPRESS..707 504 050 • CARTÕES MASTERCARD......800 811 272 • CARTÕES CRÉDITO VISA......800 811 107 • EDP.........................................800 506 506 • EDP (AVARIAS)......................800 246 246

\\ UTILIDADE PÚBLICA LOCAL

• LOJA DO CIDADÃO (PORTO)707 241 107 • ATENDI. CIDADÃO (MAIA) ..22 948 24 62 • CARTÓRIO NOT. DA MAIA...22 943 98 10 • CARTÓRIO CLÁUDIA BARBAS22 940 67 22 • CONSERV.REGISTO CIVIL ....22 943 98 00 • CONSERV.REG. PREDIAL .....22 943 62 80 • CONSERV.REGISTO COM.....22 947 76 50 • FINANÇAS DA MAIA ............22 947 06 40 • TRIBUNAL JUDICIAL MAIA....22 941 90 73 • TRIBUNAL DO TRABALHO ..22 941 41 52 • CENTRO DE EMPR. MAIA ....22 943 27 00 • SEGURANÇA SOCIAL MAIA 22 947 10 90 • COM.PROT.CRIANÇ E JOVENS22 949 03 33 • CTT (TECMAIA) ....................22 947 76 00 • CTT (MAIA) ...........................22 943 95 30 • CTT (ÁGUAS SANTAS) .........22 974 33 50 • CTT (CASTÊLO).....................22 982 64 53 • CTT (AEROPORTO)...............22 940 00 11 • ÁEROPORTO SÁ CARNEIRO 22 943 24 00 • BIBLIOTECA GULBENKIAN .22 948 34 72 • TÁXI MAIA.............................22 948 26 60

\\ MUNICIPIO DA MAIA • CÂMARA MUN. (CENTRAL).22 940 86 00 • SMEAS...................................22 943 08 00 • AERÓDROMO VILAR LUZ ....22 968 73 22 • FORUM DA MAIA .................22 940 86 43 • FORUM JOVEM DA MAIA ....22 947 81 20 • E. M. ESTACIONAMENTO.....22 940 87 21 • ACADEMIA DAS ARTES .......22 940 86 43 • LINHA DIRECTA AMBIENTE 22 947 81 30 • LINHA PORTA A PORTA .......800 202 639 • CASA DO ALTO .....................22 905 95 20 • CANIL MUNICIPAL DA MAIA22 982 36 87 • QUINTA DA GRUTA ..............22 986 71 80 • ESPAÇO MUNICIPAL ...........22 943 80 30 • TURISMO MAIA ...................22 944 47 32 2014/11/01 CRONISTAS HABITUAIS: Agostinho Silva (sociedade) António Neto (política) Deco Norte (defesa do consumidor) Fernando Pedroso (poesia) Joaquim Armindo (sociedade e religião) Mário Lopes (sociedade) Nelson Azevedo Ferraz (sociedade) Orlando Leal (política) Paiva Netto (sociedade e religião) Pedro Ferreira (política) Ricardo Filipe Oliveira (sociedade) Rogério Gonçalves (sociedade) Vitor Dias (sociedade) DESIGN / PAGINAÇÃO: Luís Filipe Azevedo DEPARTAMENTO COMERCIAL: António F Silva silva@maiahoje.pt SEDE/ REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua Pedro Julião, 114 - R/C 4470 - 349 Maia Telefone 22 406 21 26 • Fax. 22 406 21 25 IMPRESSÃO E EMBALAGEM: Empresa do Diário do Minho - Braga Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos proprietários, editores, redacção, ou director do Jornal.

A direcção de informação do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se no entanto a não publicar artigos de opinião que prejudiquem deliberadamente a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados.

MEMBRO HONORÁRIO Corpo de Voluntários de Protecção Civil da Maia desde 24/11/2007

TURNO I ÁLVARO AGANTE - VERMOIM TURNO J MARTINS DA COSTA - ÁG. SANTAS TURNO K CASTÊLO - CASTÊLO DA MAIA TURNO L CENTRAL - CATASSOL TURNO M GRAMAXO- MOREIRA DA MAIA TURNO N EUGÉNIA - PEDROUÇOS TURNO O ALIANÇA - VERMOIM TURNO P NOVA DE ARDEGÃES - ARDEGÃES

TURNO Q ARAÚJO - NOGUEIRA TURNO R SOUSA BEIRÃO - MAIA TURNO S LIDADOR - ARDEGÃES TURNO T GUARDEIRAS - GUARDEIRAS TURNO U BOM DESPACHO - MAIA TURNO V VALES - ARROTEIA TURNO X MAIA - ÁGUAS SANTAS

\\ ASTROLOGIA - Previsões de 1 de Maio a 14 de Maio

professor

MAHO

Carneiro - 21 MAR - 20 ABR Amor: Período com algumas dúvidas.

Trate quem você ama com mais respeito que evitará transtornos.

Saúde: Período um pouco mais tranquilo.

Se manterá estável e você passará a semana sem problemas.

Dinheiro: Use a sua diplomacia no trabalho isto irá melhorar seu relacionamento.

Família: Período repleto de alegria. Sua família mostrará carinho por você, irá ajudar nos seus sentimentos.

Leão - 22 JUL - 22 AGO Amor: Período que terá novas experiências. Sentirá atração por uma pessoa muito diferente de você.

Saúde: Dê mais atenção à sua saúde, algumas dores irão piorar.

Dinheiro: Período para rever conceitos.

Faças seus investimentos com mais serenidade para ter sucesso.

Família: Período no qual deve ser mais enérgico. Para o benefício da sua família tome atitudes mais severas.

Sagitário - 22 NOV - 21 DEZ Amor: Período em que não deve abusar dos amigos. Isso fara com que eles se afastem de você.

Saúde: Período para não cometer excessos na alimentação.

Dinheiro: Período em que deve aprender uma nova profissão. Explore o seu lado criativo e terá bons resultados.

Família: Período com decepções. Risco de desilusões familiares, e isto irá marcar a sua semana.

Touro - 21 ABR - 20 MAI Amor: Período com algum stress. Não se aborreça por pouca coisa.

Saúde: Período excelente para largar vícios. Evite fumar em locais fechados, isso irá lhe causar problemas.

Dinheiro: Período de boas novidades. Sua perseverança será importante para novas conquistas.

Família: Período no qual terá instabilidade. Um irmão tomará atitudes incoerentes, tente ajudá-lo.

Virgem - 23 AGO - 22 SET Amor: Período no qual será mais afetivo.

Momentos de carinho preencherão bem a sua semana.

Saúde: Período bom para desportos. Pratique mais exercícios físicos, vai fazer com que melhore sua saúde.

Dinheiro: Período para novos negócios.

Sua motivação estará em alta para executar suas atividades.

Família: Período para ficar mais próximo.

Projetos familiares se realizarão aproveite a semana com seus filhos.

Capricórnio - 22 DEZ - 20 JAN Amor: Período com muita alegria. Aproveite para sair com os amigos, e se sentirá mais a vontade.

Saúde: Período para mudar alguns hábitos. Faça uma dieta saudável que irá melhorar o seu humor.

Dinheiro: Período no qual aumentará seus rendimentos. Simplifique mais as suas atividades profissionais.

Família: Período de muitas dúvidas. Existirão dois caminhos para escolher tome sua decisão com calma.

Balança - 23 SET - 22 OUT Amor: Período repleto de paixão. As emoções ficarão a flor da pele em todo seu romance nesta semana.

Saúde: Período com mais afeição. Trate melhor dos seus cabelos isso irá melhorar sua auto estima.

Dinheiro: Período para rever algumas coisas. Para conquistar seus sonhos você terá que fazer mudanças.

Família: Período no qual será testado.

Não sucumba aos desejos de seus filhos seja mais firme.

Aquário - 21 JAN – 19 FEV Amor: Período em que tomará boas decisões. Desentendimentos serão desfeitos pelo seu bom senso.

Saúde: O excesso de consumo de doces irá fazer com que tenha dores.

Dinheiro: Período para ficar mais atento.

Dê maior atenção para suas finanças ou sofrerá grandes perdas.

Família: Período no qual deve refletir.

Uma derrota no campo familiar lhe deixará muito abalado.

Escorpião - 23 OUT - 21 NOV Amor: Período com clima de harmonia.

Seu romance irá melhorar sua semana deixála mais amorosa.

Saúde: Período em sua saúde estará muito boa. Aproveite para fazer uma caminhada regular.

Dinheiro: Período para ter cautela com algumas propostas. Avalie bem, pois algumas opções não serão boas.

Família: Período um pouco confuso. Tudo se resolverá para melhor.

Peixes - 20 FEV - 20 MAR Amor: Período sem muitas alterações.

Não seja egoísta, pense nos sentimentos de quem ama.

Saúde: Período para ser mais positivo.

Não tenha a mania das doenças pois irá adquiri-las de fato.

Dinheiro: Período com algumas conquistas. Obterá frutos de investimentos que julgava estarem perdidos.

Família: Período em que deve ficar por perto dos familiares. É possível que perca alguém de sua família.

Gémeos - 21 MAI - 21 JUN Amor: Período muito apaixonante. Que você realmente ama irá lhe surpreender durante a semana.

Saúde: Período em que deve ficar atento neste nível. Não abuse de bebidas alcoólicas pois virá a ter problemas.

Dinheiro: Período para ficar estável. Não será uma semana boa para fazer mudanças no seu estilo de trabalho.

Família: Período mais tranquila dentro de casa. Fique calmo diante de situações conturbadas na família.

Caranguejo - 22 JUN - 21 JUL Amor: Período na qual deve seguir o coração. Valorize mais quem está do seu lado isso irá aproximá-la da pessoa amada.

Saúde: Período de muito nervosismo. Sofrerá um grande descontrole nervoso, devido alto nível de stress.

Dinheiro: Período com alguma dificuldade financeira. Apesar de tudo obterá sucesso em alguns deles.

Família: Período para ser mais complacente. Escute mais os seus pais eles tem muito para lhe ensinar.

\\ CRUZADAS

MH - PROBLEMA 11

HORIZONTAIS 2. SUBST.COLET.CINCO MESES 4. SUBST.COLET.BURROS 8.SUBST.COLET.ATUM 9. SUBST.COLET.ANJOS 11.CONJ.COLET. DEZ MESES 13.CONJ.COLET.CÃES 14.CONJ.COLET.CASTANHEIROS 15.SUBST.COLET.ÀRVORES EM LINHA 18.SUBST.COLET.CINCO ANOS 19.CONJ.COLET.CARVALHOS 20.CONJ.COLET.PLANTAS MESMA REGIÃO VERTICAIS 1. SUBST.COLET.MAPAS 3. CONJ.COLET.ABELHAS 5. SUBST.COLET. LETRAS DISTINTAS REPRESENTAM FONEMAS DETERM.IDIOMA 6. SUBST.COLET. CAMELOS 7. SUBST.COLET. NOVE DIAS 10.SUBS.COLET.ANIMAIS DE UMA REGIAO 12.SUBST.COLET.AVIÕES 16.CONJ.COLET-FRUTÍFERAS 17.SUBST.COLET.FRUTAS DO MESMO TALO HORIZONTAIS: 2.QUINQUIMESTRE; 4.BURRICADA; 8.FIO; 9.FALANGE; 11.DECAMESTRE; 13.MATILHA; 14.

SOUTO; 15.ALAMEDA; 18.QUINQUÊNIO; 19. CARVALHAL; 20.FLORA; VERTICAIS: 1.ATLAS; 3.ENXAME; 5.ALFABETO; 6.CAFILA; 7.NOVENA; 10.FAUNA; 12.ESQUADRILHA; 16.POMAR; 17.CACHO

Prop.e Dir.Téc.: Dr. José Pedro M. Duran G. Dinis

TURNO A AGRA - MILHEIRÓS TURNO B AEROPORTO - PEDRAS RUBRAS TURNO C LIMA COUTINHO - GUEIFÃES TURNO D SILVA ESCURA - FREJUFE TURNO E GEMUNDE - CAMPA DO PRETO TURNO F BASTOS - GUEIFÃES TURNO G MOREIRA BARROS - PARADA TURNO H VILA NOVA DA TELHA - QUIRES

sexta-feira

CATEGORIA......ADERENTE ...................................MORADA ..............................................TELEF. .......VANTAGEM ARTES GRÁFICAS.......PUBLIREFERÊNCIA......................................................Rua Pedro Julião, 114 r/c ........................................................224 062 126 ......15% em cartões de visita 10% em serviços gráficos ............................................OFICINA DA CÓPIA.....................................................Rua José Rodrigues da Silva Júnior, 192...........................229 442 290 ......10% em todos os artigos personalizados ACTIVID. LÚDICAS.....ESPAÇO 2 ......................................................................Av. António Santos Leite 452(ao McDonalds) ................916 304 716 ...... oferta inscrição e 10% desconto mensalidade ............................................Escola MANIA DA DANÇA .....................................Rua da Fábrica, nº23 - V. N. Telha, (junto BV Moreira).......936 266 917 ......25% no valor da inscrição ............................................ROCK N’BOWL - Bowling..........................................Norteshopping ..........................................................................220 126 090 ......Jogo semana 2,5€, FDS 4,5€ 10% Festas Aniversário ANIMAIS.........................HUSSE - Alimentos p/cães e gatos .......................Ao domicílio................................................................................918 325 442 ......15% desconto ............................................OS BICHOS DO GUI - Pet Shop...............................R. D. Afonso Henriques, 2406 - Corim - Ág. Santas .......936 550 935 ......15% acessórios e rações de cão e gato (>1,5Kg) ............................................PAULO VIEIRA AQUÁRIOS ........................................Rua do Viso, 79, Lojas 15 e 16 ...............................................918 844 206 ......10% Aquarofilia e 5% nos restantes produtos. ............................................JUPETSHOP & GROOMING......................................Rua Altino Coelho, 70 - Maia.................................................229 422 637 ......10% em banhos e tosquias ............................................PATUSCOS NO BANHO - Pet Shop ........................Rua Alves Redol, 397 - Porto .................................................937 462 847 ......15% desconto em banhos ARTES .............................ESTÚDIO B - Ens. Técnico-artístico em dança...Praça Fernando Campos , 105 - Águas Santas ...............917 429 276 ...... 50% inscrição. 10% três primeiras mensalidades ............................................TEXTURAS – Artes Decorativas..............................Travessa Dr.Augusto Martins,12-16 Maia .........................919 417 006 ...... 20% desconto nos workshops, ao trazer um amigo ............................................FUN TATTOO ................................................................Galeria Rosa dos Ventos, R. Do Viso, 79 - Lj.8 ..................229 490 331 ......10% em qualquer serviço ............................................MUITA PINTA ................................................................Av. D. Manuel II, 1278 ..............................................................229 447 521 ......10% em artigos e serviços ............................................A LOJA DA TANINHA Artes Decorativas..............Via Padre Arnaldo Duarte, 80 - Castêlo da Maia ............223 244 608 ......10% em todos os artigos ............................................MM - Moldura Minuto ..............................................R. Dr. Gonçalo Araújo, 181 - Maia ........................................229 426 565 ...... 20% em todos os serviços por medida ............................................ARTETREVO - Lojinha de Artesanato...................Rua da Estação, 68 - Pedras Rubras ....................................229 447 812 ......10% em todos os artigos AUTOMÓVEIS E...........IMPORFASE – Escapes...............................................Rua do Outeiro, 15 - Z.Ind.Maia I Sec. II Gemunde........229 410 780 ...... 36% desconto em todos os serviços MOTOS............................GOMES CAR WASH.....................................................Centro Comercial Plaza Piso -3 Maia..................................912 216 882 ...... 30% em lavagem auto e 10% outros serviços ............................................AUTO PNEUS MAIA ....................................................Rua Dr.Joaquim Nog. Santos, 836 Nogueira ...................229 608 317 ......10% desconto serviços mecânica e eletricista ............................................LD Auto - Bosch Car Service ...................................Maia (Z.Ind.), Aveiro, Coimbra, Leiria , T.Vedras, Lisboa, Loulé .244 619 990 ......15% lubrificantes e art. de manutenção Bosch .............................................COMPETIAUTO ..............................................................Rua Godinho Faria, 1426 - Leça do Balio............................220 939 635.......15% M.Obra, Oleo desde19 Eur. Oferta Ench. Pneus Nitrogénio ............................................MINAUTO - Comércio de Automóveis ................Rua Conselheiro Luís de Magalhães, 985 Maia ..............220 124 683 ......Oferta do depósito atestado de combustível na compra ............................................ENCONTRA VANTAGEM- Prod. Limpeza .............Rua da Cegonheira, 226 .........................................................916 309 470 ......10% Produtos Auto e Limpeza Industrial ............................................GLOBAL FILTROS.........................................................Via Central de Milheirós, 968 ................................................224 108 120 ......10% todos produtos excepto baterias e óleos ............................................MAIATOURS - Aluguer viaturas c/motorista .....Largo Soutinho de Maio, Hab. 22........................................220 996 759 ......10% todos os serviços ............................................MOTO91 - Peças usadas para motos ...................Rua Nossa Senhora da Caridade, 84 - Maia .....................229 475 504 ......10% em serviços e peças ............................................NUMBER IGNITION.....................................................Rua Nossa Senhora da Saúde - Maia..................................918 963 903 ......10% em mecânica e electricidade ............................................FOCA AUTOMOTIVE...................................................Rua Central do Carvalhido, 442 - Moreira ........................229 487 156 ......20% mecânica e electrcista, 10% em lavagem auto BEBIDAS.........................GARRAFEIRA DO JOFRE............................................Praceta Artur Marques, 92 Maia ..........................................229 481 540 ...... 5% desconto em bebidas e 10% em acessórios CABELEIREIROS &......CHIPAMBO ....................................................................Rua António Oliveira Braga nº105 Maia............................912 283 681 ...... 20% desconto em cabeleireiro e estética BELEZA ...........................ELISA MOURA ..............................................................Rua D. João IV, 263 Maia.........................................................229 410 811 ......10% desconto no corte ............................................MONTECARLO - 100% MEN ....................................Maia (Maninhos) - Porto (Baixa) - Porto (Boavista) .......229 418 583 ......10% em corte e lavagem ............................................ESPAÇO BELEZA E CAMINHOS ...............................Rua Serafim Alves da Cruz, 109 r/c .....................................914 528 084 ......Diagnóstico pêlo gratuito. 10% corpo e rosto ............................................FERNANDA MOREIRA - Téc. & Style Hair.............Rua Amélia Ferreira dos Santos Carvalho, 136...............223 257 493 ......20% em coloração e corte com brushing (2ª a 5ª feira) ............................................VAIDADES & ESTILOS.................................................Pcta. Eng. José Adriano Moreira dos Santos, 36 ............224 949 112 ......10% em trabalhos técnicos ............................................MAIA CARE CENTER ...................................................Rua Dr. Carlos Felgueiras, 98 - S/L D...................................224 001 696 ......10% em todos os serviços ............................................EXTRATO DE BELEZA .................................................Av. Via Engº Belmiro Mendes Azevedo, 287....................917 599 893 ......10% em serviços superiores a 5 Eur. ............................................JU NAILS - Unhas de Gel ..........................................R. da Estação, 114 - Castêlo (Junto à Estação Metro) ...917 704 491 ......10% em aplicação e manutenção de Unhas de Gel ............................................SAÚDE & BELEZA - Estética e Enfermagem.......R. da Cegonheira, 226 - Maia ................................................911 559 335 ......5 Euros de desconto em valores superiores a 25 euros ............................................ESPAÇO DE BELEZA PAULA ASSEMBLEIA...........Rua da Botica, 50 - Moreira....................................................918 702 545 ......10% em serviços e produtos ............................................PENTE & ARTE ..............................................................Rua Conselheiro Campos Henriques, 39 - Maia.............229 410 049 ......10% em trabalhos técnicos ............................................GLAMOUR CABELEIREIROS .....................................Via Diagonal, 25 - Castêlo da Maia......................................913 377 740 ......10% em todos os serviços ............................................STYLE LINE ...................................................................Rua D. João IV, 189 - Maia ......................................................229 412 757 ......20% em compras sup. a 20€ excepto extensões ou produtos ............................................IMAGEM CABELEIREIROS .........................................AV. Santos Leite, 263 - Maia...................................................229 485 703 ......10% Todos os serviços ............................................CINTIA STEPANIES - Estéticista e Cosmética .....Rua de Santana, 189 - Leça do Balio ..................................935 365 970 ......5 sessões radiofacial por 50 Euros. ............................................LASHES R DESIGN.......................................................Av. da República, 885 - 1º Sala B10 - Matosinhos..........936 053 314 ......30% em extensão de Pestanas ............................................LILIANA PATRÍCIA - Cabeleireira ............................Rua Dr. António Sousa Oliveira, 125 - Águas Santas ....224 908 797 ......10% em serviços de cabeleireiro ............................................LILAC CURVE ................................................................www.lilaccurve.com ................................................................918 497 850 ......10% em todos os produtos ............................................CORPO E ALMA - Cabeleireiro e Beleza ..............Av. Mouzinho da Silveira, 27, Loja C - Gueifães..............936 117 481 ......10% em todos os serviços CASA -OBRAS, ............CHAVES CORTE REAL.................................................Rua José Rodrigues Silva Júnior, 477 Maia ......................229 422 361 ......Serviço domiciliário: 20% deslocação e mão-de-obra REPARAÇÕES E............CARLOS MADUREIRA - Canalizador .....................Rua Manuel Ferreira Pinto, 555 Gueifães..........................917 889 817 ...... Isenção taxa de deslocação.

RESTAUROS ..................CHAVES DO CASTÊLO ...............................................Rua Augusto Nogueira da Silva, 53 ....................................223 205 529 ......20% ao domicílio . 10% serviço sapateiro. ............................................DOREFAL – Quinagem e Calandra........................Rua Cesário Verde, 50 – Silva Escura ..................................229 441 136 ......5% em Corte Computorizado em Aço e outros materiais ............................................CHAVES ERMESINDE..................................................Rua Camilo Castelo Branco, 17.............................................229 715 037 ......5% desconto ............................................JOEL CARVALHO Repar.electrodomésticos ......Rua Manuel da Silva Cruz, 23 - Nogueira .........................966 252 058 ......Oferta da deslocação ............................................+ PROTEC.......................................................................Rua Engº Frederico Ulrich, 3098 r/c - Moreira.................910 974 780 ......Ver na loja ............................................RXL - MOBILIÁRIO Casa de Banho ........................Rua Armindo Nogueira da Costa, 27 - Vermoim............932 662 277 ......5% em todos os produtos ............................................RODRIMAIA...................................................................Av. D. João I, 743 - Águas Santas .........................................917 585 260 ......5% em todos os artigos ............................................A SETE CHAVES............................................................Rua Alfredo Cunha, 115, Loja 2 - Matosinhos .................919 155 649 ......20% em serviços ao domicílio CRIANÇAS .....................DIDATIC – Jogos didácticos ....................................Av. Visconde Barreiros, 108 Maia.........................................223 210 835 ......10% em compras iguais ou superiores a 10 eur CONFEITARIA & PÃO GULA - Padaria & Pão Quente ................................Rua Afonso Henriques, 2696, Águas Santas....................914 678 972 ......10% Menus, p.alm., almoço, lanche.15% bolo aniversário ............................................CASA DOS PROFITEROLES - Bolos ........................Rua do Viso, 71 (100 mts PSP Maia)....................................309 910 167 ......10% desconto em Bolos de Aniversário e Sobremesas ............................................JOIA DA MAIA - Padaria, pastelaria, snackbar ..R. Eng. Duarte Pacheco, 670 Maia.......................................229 490 458 ......5 euros em bolos de aniversário superiores a 2 Kg ............................................DELÍCIA DE GUEIFÃES ...............................................Rua Manuel Ferreira Pinto 120, 4470 Gueifães...............22 960 6272 ......5% de desconto em compras superiores a 5 eur ............................................PAULISTA - Confeitaria..............................................Rua Augusto Simões, 396 - Maia .........................................229 411 925 ......15% em entermeios e bolos festivos inc. Bolo rei e pão ló ............................................XIS DOCE Pastelaria ...................................................Travessa do Beato Domingos Jorge, 70 - Maia...............229 484 220 ......10% em pastelaria ............................................CAFÉ PRISMA Gelataria Salão de Chá .................Rua Central do Carvalhido, 1051 - Moreira......................229 417 852 ......10% desconto ............................................CAFÉ VINT’AGE.............................................................Rua E, Urbanização da Bouça Grande, 32 - VN Telha....939 057 082 ......10% desconto DECORAÇÃO ................MAIS CASA – Decoração/Prendas ........................Rua Simão Bolivar, 253 Maia .................................................229 443 485 ......10% em todas as compras ............................................KADECOR - Low Cost Mobiliário ...........................Rua Frederico Ulrich, 2816 (Junto à Efacec) ....................229 447 756 ......10% em todos os artigos ............................................REI DOS COLCHÕES..................................................Av. 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sexta-feira 1 de Maio de 2015

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