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4 AGO
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a 17AGO
2017 Ano XVIII | Nº 424 Quinzenal | Sai às Sextas Director: Artur Bacelar
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demografia Segundo estudo da CCDRN, entre 2006 e 2016, Norte está a perder população, mas... p. 3
Maia foi um dos 3 concelhos a Norte que registaram crescimento Maia, Valongo e Paços de Ferreira foram os únicos, entre os 86 municípios da Região Norte, que viram a sua população crescer, desde o Censos de 2011. \\ autárquicas
p. 4 e 5
Entrevista à candidatura do BE: «O Bloco não está aqui para enganar ninguém!». \\ autárquicas
p. 6 e 7
Entrevista à candidatura da CDU: «A CDU é a alternativa que faz a diferença». \\ segurança
p. 3
Castêlo da Maia sofre onda de Assaltos. Moradores estão a criar Associação. \\ xadrez
p. 16
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DR
“O Amanhã da Criança” vence Benfica e garante o 4º lugar do Nacional da 1ª Divisão.
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editorial \\ artur bace|ar director
Autárquicas Termina na próxima segunda-feira o prazo limite para a apresentação das candidaturas às próximas eleições autárquicas. Pelos dados que obtivemos até ao momento, concorrem ao Executivo (Câmara) e Assembleia Municipal, seis candidaturas, a saber, Maia em Primeiro (PSD/CDS); Um Novo Começo (PS/JPP); CDU - Coligação Democrática Unitária (PCP/Verdes/AID); BE – Bloco de Esquerda; PAN – Partido Pelos Animais e Natureza; e MPT – Partido da Terra. Neste sentido, o MaiaHoje ende-
ÓBITO
sexta-feira 4 de Agosto de 2017
Página Dois reçou convites a estas candidaturas para, durante esta semana e a próxima, gravarem em vídeo no nosso novo estúdio, uma pequena entrevista que será colocada online na integra, no nosso Youtube e publicada nas nossas páginas. Seleccionei como factos principais desta quinzena, três situações. Em primeiro lugar, a polémica da sede de campanha da “Maia em Primeiro, que está colocada numa tenda, em espaço central, junto à CM Maia. Esta polémica, que é uma não polémica, porque cada um tem o direito de escolher onde deve localizar a sua sede, foi empolada pelo facto de, devido à sua centralidade, estar “à porta” das Festas da Maia. Muito criticada por apoiantes do “Um Novo Começo”, esquecem-se que sempre foi assim e lembro até que no tempo do
Dr. Vieira de Carvalho, já havia tendas, música, DJ’s e outras iniciativas iguais, quem não se lembra do espaço chamado “Praia da Maia”? Vamos lá a ser coerentes, sim? Por falar em coerência, em segundo lugar, a polémica dos Outdoors “Um Novo Começo”. O presidente da Câmara, no âmbito das suas funções e em meu entender, muito bem, apresentou queixa à Comissão Nacional de Eleições (CNE) sobre alguns Outdoors que não estariam de acordo com a Lei. A CNE respondeu notificando a CM Maia para se «abster de remover o material de propaganda». A CM Maia, insistiu e recorreu para o Tribunal Constitucional (TC), tendo-lhe sido negado provimento. Ora, o mais interessante disto tudo foi ouvir vozes “das bandas do PS” que há quatro anos atrás exigiram por exemplo que se re-
tirasse um Outdoor dos independentes MMM (que foi retirado) e que hoje assobiam para o lado com a sua própria atitude. Como diz um meu amigo do ex-MMM e socialista por convicção «Haja vergonha e debatam-se programas para que se possa decidir em consciência». A terceira, tem a ver com o facto do muito alarido da “vitória” dos Outdoors feito pela campanha do “Um Novo Começo” e do silêncio da sua trapalhada. No passado dia 7 de Julho, publicava o JN um anúncio sob o nº 36, dando conta da formação da coligação “Vieira de Carvalho 2017” pelo PS e JPP. Qual não foi o meu espanto que, uns dias depois, a 19 de Julho, no mesmo jornal, sob o nº 48, era republicado o mesmo anúncio com a alteração para “Um Novo Começo”. Ao que parece, antes que o TC, ao abrigo
maiahoje
do artigo 12º da Lei nº2/2008, chumbasse esta pretensão socialista, optaram pelo bom senso e rectificaram. Ao mostrar o que pretendiam, comprovado pelas letras garrafais dos Outdoors e a possibilidade do “chumbo constitucional, a meu ver tiveram a primeira derrota pública. Aviso os habituais “Arautos da Desgraça” que não adianta dizerem que estou a ser implicativo e parcial. São factos e opiniões minhas. Escritos no local certo, nesta minha coluna de opinião. A seu tempo, após reflexão que entendo se deve fazer nas autárquicas, sobre pessoas e programas, e não sobre partidos, decidirei se divulgarei ou não, as minhas preferências de voto. Para já, ouço, observo… e muito.
Corridas de Cavalos estão mais pobres
Manuel Armando, um homem com «uma enorme alegria de vida» \\
Num raro desafio, tive a oportunidade de, com a colaboração do próprio, historiar a vida de um Homem simples, que admirava. Um homem que nascido numa família de agricultores, faleceu entre a elite maiata. Trato simples, organizado, “stressado a mil à hora”, sempre disponível para ajudar ou desenrascar, fosse o que fosse, este era Manuel Armando Oliveira, um maiato “nobre”, moldado à semelhança do Lidador.
O corpo humano é a carruagem, eu, o homem que a conduz, os pensamentos as rédeas, os sentimentos são os cavalos. (2013, Manuel Armando Oliveira, citando Platão) Em 1960, na freguesia de Milheirós, concelho da Maia, no seio de uma numerosa família de pequenos agricultores, nascia Manuel Armando Oliveira, que recentemente nos deixou. Em Nogueira, para onde os pais se mudaram de forma a amanhar a sua própria terra, frequentou a Escola Primária do Monte. Com os primeiros ensinamentos da escola desenvolveu também a arte de amanhar a terra. Na exploração familiar, além da terra, bois, vacas, porcos, galinhas e coelhos faziam parte da criação que incluía um cavalo de trabalho de nome “Janota”. Aos 12 anos, como acontecia em muitas famílias, pausou os estudos para poder ajudar nas lides do campo e tomar conta dos seus irmãos, mas foi nessa altura que começou por participar em pequenas Corridas de Cavalos. Com a habilidade que tinha para Jockey vencia sempre, pelo que o passo seguinte foi participar em corridas realizadas em municípios vizinhos. Sem os transportes actuais, percorria as dezenas de quilómetros
que o separava das pistas, a pé com o cavalo ao lado, de forma a estar ao melhor nível na corrida. Nunca perdia. Só no ano de 1976 conquistou 52 troféus. As taças que ganhava, não as guardava, utilizava para organizar as suas próprias corridas. Aos 16 anos, começou a namorar aquela que viria a esposar aos 19 anos, altura em que enveredou pela profissão de “Condutor de Veículos Especiais” ao serviço dos SMAS. Com 20 anos e uma vida desafogada, nasce o primeiro filho, uma menina, que cresceu já na moradia que construiu. Cerca de 7 anos mais tarde, nasce o segundo filho, desta vez um rapaz. Na mesma altura, em 1987, a EDP recebe a exploração da Maia e Manuel Armando transita para a empresa que acompanhou até aos últimos dias. Retoma os estudos, mas pouco tempo depois, aos 32 anos, em 1992, um grave acidente de cavalo quase lhe roubava a vida. Corria-se a aquela que era considerada a mais importante prova do Norte do país que se realizava na Maia. Nesse dia, tudo parecia correr na perfeição. O seu irmão mais novo, que também já competia, tinha-se apurado para a final. Era uma final de cinco cavalos em prova para uma pista muito reduzida. Levando ligeiramente
a dianteira, numa curva, a sua égua tropeçou e caiu. Como vinham todos lançados, todos os cavaleiros e cavalos caíram-lhe em cima. O desastre logo se adivinhava pelos presentes como muito grave. As dores eram fortíssimas e a adrenalina amenizava um pouco ajudando-o a manter a consciência. Mas era grave. Tão grave que lhe mudaria a vida para sempre. Desfazia-lhe os sonhos de uma família numerosa e da conclusão de estudos superiores em medicina veterinária. Entrou em coma, onde sonhou sozinho quatro semanas. Quando acorda, recorda de imediato o acidente e sofre o primeiro choque. Não se conseguia mexer da cabeça para baixo. Fracturou a coluna. O relatório médico refere “tetraplegia imediata” com menos de 1% de hipóteses de recuperação. A força da sua família, aliada à sua força interna, levou-o a uma recuperação nunca imaginada. Ao fim de cerca de 6 meses, apareceram os primeiros sinais de evolução positiva. Uma enorme felicidade. Gradualmente foi sentindo sensibilidade e movimentação dos membros. Sai do hospital cerca de 12 meses depois, quando, fruto do empenho dos médicos nas múltiplas operações e dos fisiatras, começou a dar os primeiros passos. Mas a vida nesses primeiros tempos não foi fácil porque não tinha autonomia. Fruto do acidente, em 1995 passa a efectuar serviço administrativo, mas com mais tempo para a vida e para a sua paixão dos cavalos. Nesse mesmo ano, voltou a ter novo acidente e voltou o fantasma da tetraplegia. A recuperação foi menor e levou cerca de dois anos. O “vício” dos Cavalos ainda vivia nele e nem nestes anos de recuperação esqueceu o amor que começou com o “Janota”, continuando o seu percurso, desta vez como o principal organizador de Corridas de Cavalos a
Norte. Em 1997, juntamente com alguns elementos escolhidos por si, criou a Liga Portuguesa dos Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida (LPCPCC). O reconhecimento deu-se quando o Serviço Nacional Coudélico do Ministério da Agricultura, lhe atribuiu, a título pessoal, o cargo de “Director Nacional de Corridas”. Dificilmente alguém consegue dissociar as Corridas de Cavalos, dignas desse nome (oficiais), ao nome Manuel Armando Oliveira. Na Liga ele é o motor. Ele organiza, trata dos processos administrativos, da promoção, das receitas e despesas, da organização técnica e de tudo o resto. Sem nunca ter almejado ser presidente, tanto é o reconhecimento que tem, que só o foi em quem ele depositou confiança. Assim o foi até hoje. Em 2008, com José Vieira de Carvalho, falecido edil da Maia, José Pedrosa, Chefe da Divisão do Desporto da Câmara Municipal da Maia e mentor da “Capital do Desporto”, e alguns juristas, fundam o Centro Equestre da Maia. A sua obra e aposta pessoal, sendo o primeiro e único presidente até à data, valendo-lhe a alcunha de “O engenheiro”, não de licenciatura, mas de obra feita. Desde essa altura, foi-lhe confiada a gestão do Hipódromo Municipal, hoje um espaço bonito que se foi construindo sem fundos e com o tempo. Na Liga, o seu trabalho continua. Consegue o reconhecimento e o estatuto de «única entidade autorizada a organizar e fiscalizar provas de corridas de cavalos a galope em Portugal”. A sua grande luta (da legalização das Apostas Mutuas Hípicas Urbanas), entre encontros com Ministros, Secretários de Estado, Partidos Políticos, esta luta levava-lhe todo o tempo disponível. Surge assim, já a passear o neto Gabriel, o divórcio com a sua companheira de sempre.
Em 2005, surge na sua vida Cláudia Martins, por quem se apaixona e que lhe dá o seu terceiro filho, o Rafael, que mais uma vez dá os primeiros passos, ao mesmo tempo que aprende a montar. Em 2013 dizia a este jornalista que pretendia agarrar os seus sonhos e perseguir uma licenciatura na vertente do conhecimento e não profissional. Queria cultivar a sua mente. Comprar conhecimento através da sua maior fortuna: a sua enorme vontade de viver. Com esta chama de vida acesa, para o futuro disse que apenas pretendia assistir e participar activamente no crescimento educacional e social dos seus filhos e netos. Para ele um privilégio e o sentido de dever cumprido, até que Deus o chamasse para junto de si. E chamou na fatídica madrugada de 21 de Julho de 2017. Na entrevista que concedeu a este jornalista e seu amigo pessoal, terminou citando Confúcio «Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade». Tive o privilégio de ser seu amigo, de testemunhar a sua alegria de vida e a sua paixão pelos Cavalos. Amigo do seu amigo, capaz de dar a camisa pelo próximo, resta-me a felicidade de ele ter lido grande parte deste texto em vida e o subscrever. Nunca pensei que um dia tivesse que voltar aos meus arquivos para dar um ultimo adeus a este amigo. Assim foi, mas o seu nome, o seu carácter e o seu exemplo vão ficar connosco. Os amigos sabem quão verdadeiras são estas palavras que espelham factos. Ficará lá em cima contente por saber que nenhum dos seus amigos, nem na hora da sua morte o abandonarão e continuarão, em seu nome, a sua obra.
maiahoje DEMOGRAFIA
sexta-feira 4 de Agosto de 2017
Sociedade
Entre 2006 e 2016, Norte está a perder população
Opinião //
Entre 86 municípios a Norte, Maia foi um dos três concelhos que registaram crescimento. Análise da Comissão de Coordenação Regional à demografia, entre 2006 e 2016 mostra que o saldo migratório negativo afecta tanto o litoral como o interior.Entre 2006 e 2016, foram 22 os municípios do Norte com mais um saldo natural da população positivo. Os concelhos da Maia, Valongo e Paços de Ferreira foram os únicos, entre os 86 municípios da Região Norte, que viram a sua população crescer, desde o Censos de 2011. A Comissão de Coordenação Regional (CCDRN) analisou os dados demográficos da última década e verificou que, nesta parte do país são cada vez menos os concelhos em contraciclo com a tendência de perda de habitantes. Perda de 135.000 habitantes em 10 anos O Norte está a perder população desde 2006, ano em que atingiu o número máximo de residentes. A partir deste ponto de partida positivo – que não deixa transparecer as quebras já verificadas, nessa altura, em parte da região – o Boletim Norte Estrutura avança pelos dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Estatística para tentar perceber os contributos das várias sub-regiões e dos municípios para uma viragem demográfica que originou, em dez anos, uma perda de 135 mil habitantes, e um envelhecimento da população para um índice que já só é pior no Centro e no Alentejo. 22.000 perderam-se para a natalidade e 123.000 para a emigração. Mas então, o que se passou, numa década, naquela que era, nos anos 90, uma das regiões mais “jovens” do país? Depois desse pico de
SEGURANÇA
2006, em que chegou aos 3,72 milhões de habitantes, o decréscimo da natalidade, com impacto no saldo natural da população, acentuou-se, ainda que com uma distribuição distinta no território regional. Segundo os dados, “a diferença entre o número de nados-vivos e de óbitos ditou para a Região do Norte a perda de quase 22 mil residentes”. Os restantes 123 mil saíram para outros destinos, deixando para a emigração a responsabilidade por 83% da quebra populacional verificada. Maia lidera “resistentes” A situação geral tendeu a piorar, neste período. Se olharmos para toda a década, houve nove municípios em contraciclo, cinco deles na área metropolitana do Porto – Maia, Valongo, Vila do Conde, Gaia e Matosinhos – Braga, no Cávado, e três outros vizinhos, Paços de Ferreira, Vizela e Lousada. Mas quando se olha para a segunda metade, percebe-se que, entre 2011 e 2016, ou seja, depois do último Censos, só três destes – Maia, Valongo e Paços de Ferreira – mantiveram esta tendência inversa à de todo o Norte. Região onde Montalegre se destaca por ter sido o concelho com a maior perda demográfica, em termos percentuais, ao longo destes dez anos. Saldo natural com matriz territorial vincada O saldo natural da região é negativo, mas nem todos, sub-regiões ou municípios, contribuíram da mesma forma para este resultado. Aliás, nota a CCDRN, «o Cávado destaca-se por ser, desde 2012, a única sub-região do Norte com um saldo natural positivo» e nele se situam alguns dos 22 muni-
cípios de toda a região com um valor positivo para a taxa média anual de crescimento natural da população, desde 2006. Estes concelhos situamse numa área bem definida, um contínuo territorial que abrange a maior parte da Área Metropolitana do Porto, do Cávado, parte do Ave e parte do Tâmega e Sousa. Maia lidera também na natalidade Maia, Paços de Ferreira, Braga, Valongo e Paredes registaram os melhores diferenças entre nados-vivos e óbitos, nesta década analisada, mas, notam os autores deste boletim, mesmo os concelhos com menores saldos negativos – Porto, Espinho e Santo Tirso – estão no mesmo perímetro geográfico delimitado por aquelas sub-regiões. No restante território, o concelho de Bragança e outros na parte ocidental da sub-região douro (Vila Real, Peso da Régua, Lamego e Tarouca) incluem-se neste lote cujas quebras foram menores. Maia, tem saldo positivo migratório Se o saldo natural tem uma matriz territorial bem vincada, a perda de população por via das migrações tem uma distribuição distinta e, notam os autores do boletim, «não se observa, entre 2006 e 2016, a existência de qualquer contraste entre os territórios ditos do interior e as zonas litorais», no comportamento deste indicador. Os municípios que apresentam valores positivos no saldo migratório situam-se quer na fronteira com Espanha, e no Interior – Cerveira, Monção, Bragança, Miranda do Douro e Freixo de Espada à Cinta –, quer na Área Metropolitana do Porto – Vila do
Conde, Maia e Valongo. Mas, em contrapartida, o concelho fronteiriço de Terras de Bouro e o município do Porto, têm os piores saldos. Economia regional, melhor do que o nacional De resto, de 2006 a 2011 “houve 19 municípios da Região Norte que observaram, em termos médios anuais, taxas de crescimento migratório positivas”. Mas no segundo quinquénio da década apenas dois concelhos ficaram acima da linha de água: Sernancelhe, com 0,02% e Valongo, que ficou quase a zeros, com uma taxa de 0,0004%. “Neste período (e também no balanço da década), o Porto foi o concelho com a taxa média anual de crescimento migratório negativa mais acentuada de toda a Região Norte”, lêse no documento.Esta quebra de 135 mil pessoas acontece num período em que o país atravessou, uma crise e esteve sob intervenção externa, mas no qual, a economia regional até se portou melhor do que do todo nacional. O Boletim Norte Estrutura, atem-se ainda, neste número que pode ser consultado em http:// www. ccdr-n. pt/ norte-estrutura, no desempenho das empresas nortenhas. E mostra que entre 2008 e 2015, as sociedades com sede na região “foram mais resilientes do que as de Portugal no seu todo. Por um lado, nos períodos recessivos, a queda dos principais indicadores foi menor na região do Norte, e por outro, nos períodos de recuperação (…) tiveram um melhor desempenho, mostrando-se, mesmo, o motor do crescimento regional”. Fonte: NFACTOS / Fernando Veludo
Automóveis são o principal alvo. Moradores organizam-se.
Castêlo da Maia sofre onda de assaltos Desde meados do ano passado que os moradores do centro da Vila do Castêlo da Maia têm sentido “na pele” o flagelo dos assaltos, havendo relatos de assaltantes interceptados pelos próprios moradores e entregues à GNR. Carros limpos de pneus, vários auto-rádios e outros bens, além dos prejuízos causados por quebra de vidros, estragos nas fechaduras em veículos e danos nas portas de acesso às garagens, são alguns dos prejuízos apurados no interior de edifícios. Já na rua, avultam os roubos de viaturas e pneus, bem como, pelo menos, dois embates em carros estacionados durante a noite, com fuga de quem bateu e, naturalmente, sem testemunhas. Todas estas situações, aliadas a problemas no nivelamento dos passeios por causa das árvores que os ornamentam, bem como a fraca iluminação em vários pontos das ur-
banizações, levou a que um grupo de uma dezena de moradores se mobilizasse para criar uma associação de moradores. O objectivo é ganhar estatuto e força para reunir com as instituições de segurança e políticas do concelho, alertá-los para os problemas da zona, para as melhorias que são necessárias quer em termos de segurança, quer em termos de mobilidade, quer mesmo em termos de acção e apoio social «não nos queremos substituir a ninguém, apenas ser mais uma instituição ao serviço da população. Neste caso dos nossos vizinhos», garantem. «Há um aumento da insegurança das pessoas que nos levou a movimentar no sentido de criar uma associação de moradores, de alguma forma que possa contribuir para melhorar a segurança e dinamizar a vida da urbanização. Tentar criar uma série de iniciativas que torne as pessoas
mais próximas, tendo em conta que se trata de uma área grande», dizem os mentores da associação, que denunciam «à partida, não serão as mesmas pessoas que furtam e que batem. À sexta e ao sábado à noite, no terreno ao lado, vêm para aí fazer corridas de carros, peões e derrapar. Por qualquer motivo, ao descer a rua mais depressa, batem nos carros que estão estacionados na via pública e fogem. Já sucedeu pelo menos duas vezes no último ano e isto acarreta prejuízos para as pessoas porque não se sabe quem é o culpado, não há a indicação de quem é que bateu e, portanto, a despesa fica sempre para a pessoa que sofre o acidente». GNR acusada de não dar resposta Perante estas situações, dizem os moradores que a polícia «levanta um auto, vão averiguar e tentar perceber quem é que foi, mas não havendo qualquer indício de quem são as pes-
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soas que provocam isso, é muito complicado chegar a alguma conclusão. Isto quando se deslocam, porque hoje, aparentemente, recusaram-se a deslocar cá “por causa de um roubo de pneus”. Aconselharam a pessoa que foi assaltada a deslocar-se ao posto da GNR do Castêlo da Maia para apresentar a queixa. Portanto, todo este acumular de situações tem criado aqui um sentimento de insegurança nas pessoas. Por um lado, porque vêm que as situações acontecem. Temos tido assaltos, carros que são vandalizados, corridas aqui atrás e ninguém faz nada. Por outro lado, conjugado com isto, quando as pessoas se socorrem da GNR, a resposta que obtêm do lado de lá é que não se podem deslocar, não têm carros patrulha, não têm efetivos, não têm meios…o sentimento de insegurança mantém-se e fica e repare, moramos a 5 minutos do posto da GNR do Castêlo».
António Silva Tiago
Pensar global e agir localmente Esta é uma ideia que adquire cada vez maior validade e requer dos líderes uma capacidade acrescida para ler e interpretar o Mundo com múltiplas chaves de análise que lhes permita compreender minimamente o que está a acontecer e para onde caminhamos. Como certamente a maioria de nós saberá, mesmo as micro e pequenas empresas têm de olhar a sua entrada ou posicionamento no mercado, numa perspetiva global, por via da sua presença no espaço virtual, através da internet. A realidade em que vivemos hoje é vertiginosamente dinâmica, obrigando a um exercício permanente de atenção à concorrência e à evolução das sociedades bem como à manutenção do foco nas mudanças comportamentais dos consumidores. Com o advento da IA – Inteligência Artificial -, as mudanças que vêm aí, à escala global, terão inevitavelmente impactos a nível local, que de modo algum poderão ser negligenciados ou ignorados, bem pelo contrário, requerem uma análise permanente e objetiva que nos permita, na medida do possível, antecipar as mudanças e minorar os seus eventuais impactos negativos, cuidando de potenciar todas as oportunidades que estas possam abrir para a prossecução do desenvolvimento humano, social e económico. Educação de excelência e diferenciadora A melhor resposta que qualquer comunidade local, como a Maia por exemplo, poderá preparar para encarar com mais esperança o futuro que está em marcha, é a meu ver, uma educação de excelência que seja verdadeiramente diferenciadora. Com a mudança de paradigma que está a ocorrer na Economia, principalmente no que respeita ao mercado de trabalho, que segundo os especialistas, verá ocorrer uma alteração radical no catálogo das profissões, revela-se imprescindível reformular o conteúdo programático dos curricula do ensino ministrado nas nossas escolas. É urgente e imperioso, acrescentar a uma formação cívica de base, disciplinas que capacitem as nossas crianças para pensar, criar e inovar, por forma a que no momento de abraçar uma profissão, mantenham intacta a sua capacidade de adaptação e adesão à mudança. Esse será, creio eu, um caminho que segue precisamente esta lógica de pensar global e agir a nível local, para manter a competitividade do fator humano, face a uma concorrência feroz e cada vez mais universal. Quando se fala em visão estratégica, enquanto pensamento estruturante que parte de uma realidade existente e define metas para um futuro a médio e longo prazo, alinhando orientações quanto ao caminho a seguir para as alcançar, é impossível deixar de pensar nos mais jovens e nas formas de os habilitar com competências e conhecimento útil, para participarem e beneficiarem desse caminho e dessas metas. Se já hoje, esse é um fator competitivo que diferencia o nosso território concelhio tornando-o mais competitivo, no futuro a curto e médio prazo, teremos de conceder a esta matéria, toda a atenção e o máximo empenho, para preservar e incrementar estes atributos, que nos distinguem pela positiva e nos tornarão ainda mais atrativos. Vice-Presidente da Câmara Municipal da Maia
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sexta-feira 4 de Agosto de 2017
Sociedade
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Candidatura do Bloco de Esquerda à CM Maia
«O Bloco não está aqui para enganar ninguém!» \\ O Bloco de Esquerda é uma das forças políticas que concorre à CM da Maia e à Assembleia Municipal. Não tendo eleito qualquer vereador
nas últimas eleições, apostam no reforço eleitoral que lhes permita eleger o primeiro na Maia. Silvestre Pereira é o candidato com quem conversamos.
MaiaHoje (MH) - Como foi que o Bloco de Esquerda (BE) chegou ao seu nome para a Câmara Municipal? Silvestre Pereira (SP) – Não é por falta de escolhas, mas achamos que neste momento, e dada a importância política, e até a própria conjuntura política, e dada a experiência que tenho em termos de Assembleia Municipal, a candidatura dá-nos o “know how”, pelo menos no meu caso, que ajuda bastante, não só a conhecer muito bem a Maia, mas politicamente todas as situações que nos podem levar a ter uma opinião, mais segura sobre a necessidade de uma escolha diferente, que não seja só por ser diferente, mas que faça de facto a diferença, se for eleito, como espero que aconteça. O BE é um partido democrático, tem concelhia, foi aprovado por unanimidade. Portanto, mesmo que eu dissesse “não”, iria ser difícil poder dize-lo porque, também pelo sentido de partido e de missão, é importante nós aceitarmos a responsabilidade que nos dão e não estamos nesta campanha, como noutras, à procura seja do que for, estamos aqui para cumprir com a responsabilidade que as pessoas nos atribuírem pelo número de votos. Temos um programa que vamos defender, as pessoas conhecem-nos, acho que neste momento não há muito a esconder e nem há que ter receios sobre aquilo que é o BE e aquilo que o BE pode defender em termos de executivo. Como tal, penso que o povo da Maia tem no BE uma escolha que eu considero que é segura. Passe a falsa modéstia, penso que podem acreditar que o Bloco não está aqui para enganar ninguém. MH – Há dias deu uma entrevista, onde disse que poderia haver uma “Geringonça” na Maia. Em que moldes? SP – O contexto da entrevista não diz claramente isso. É uma conclusão do jornalista que eu naturalmente respeito, como respeito todas as outras opiniões de jornalistas. Pode-se colocar. Nós nunca sabemos o que é que vai acontecer em termos de resulta-
dos finais. Aquilo que sabemos é que temos um programa pelo qual nos vamos bater e, em defesa pela Maia e pelo seu futuro e das expectativas que os maiatos depositam em nós, quando chegarmos ao momento iremos analisar a situação política e a situação concreta do ato eleitoral e ver aquilo que é melhor, defendendo sempre, no nosso programa, aquilo que é melhor para a Maia. MH - Acha que tem com o PS, ou com a CDU, ponto de encontro contra esta política atual da Câmara Municipal da Maia? SP – Nós defendemos coisas diferentes para a Maia e isso defendemolo na Assembleia Municipal. Temos um programa diferente, temos prioridades diferentes para a Maia, e, naturalmente, temo-las defendido no sítio onde estamos representados e donde representamos as pessoas que votaram em nós e mesmo aquelas que não votaram. A utilização desse termo foi noutro contexto, num contexto a nível nacional. MH – Pode haver entendimentos? SP – Pode sempre haver entendimentos. Não estamos na política para sermos opositores só porque sim ou ser a favor pela mesma razão. Ou por estar aqui para fazer favores a alguém. MH – Pode haver um entendimento com o PSD, por exemplo? SP – Já votamos muitas coisas favoravelmente com o PSD, assim como o PSD votou muitas coisas que nós apresentamos. Portanto, não é por aí. MH – Isto pressupõe duas coisas logo à partida. Primeiro, era que Silvestre Pereira não fosse eleito presidente da CM Maia, que eu julgo que será o objetivo principal, e segundo que a atual maioria não tivesse maioria. Quais são os objetivos para o BE? SP – Nós estamos a concorrer à presidência da Câmara. Na minha opinião, o ideal seria que houvesse uma maioria que se diferenciasse desta que está no poder há trinta e muitos anos. Portanto, na minha opinião, é necessário que haja uma mudança porque o poder durante muitos anos seguidos, não é que corrompa, mas
causa vícios e tiques que podem levar a determinadas situações de governação que podem ser prejudiciais, para a população. MH – Nesse caso, se for só esse o aspeto essencial do assunto, poderá também haver um entendimento com o próprio PSD, ou seja, poderá haver uma “geringonça” com o PSD? SP – Não suponho que isso possa acontecer, mas isso depende sempre da situação concreta que se colocar porque nós não estamos aqui a discutir a unidade, se não faríamos uma coligação. O que está aqui em causa são as políticas. MH – O que seria um bom resultado? SP – Um bom resultado seria eleger vereadores, um, dois, o que for. Não temos nenhum. Naturalmente, não somos irrealistas, sabemos aquilo que somos capazes de fazer e sabemos também que quem manda são, de facto, os eleitores. Nós acreditamos que podemos fazer a diferença e que podemos dar um contributo muito positivo em termos de executivo, pelo menos no executivo camarário. Esteja com ou sem pelouro, na situação em que for. Seja com maioria ou minoria. Supondo que há um equilíbrio entre a chamada candidatura apoiada pelo PS e a candidatura apoiada pelo PSD, e há a necessidade de outros equilíbrios para tomar decisões, naturalmente serão precisos os votos e as opiniões dos outros vereadores. E, se o BE estiver numa posição dessas, saberá sempre avaliar qual será a melhor dentro do seu programa. Como é obvio, se as pessoas vão votar no BE é porque acreditam numa voz e acreditam no nosso programa, portanto temos que defender especificamente aquilo que nós apresentamos ao nosso eleitorado. Dentro deste contexto, numa situação de não maioria, teremos sempre de avaliar qual a situação concreta que nos é colocada para decidir. Um dos objetivos será equilibrar o poder. Fazer com que haja mais equilíbrio do ponto de vista do poder ou da decisão do poder. Muitas coisas são corretas e nós muitas vezes apoiamos, basta ver os votos em termos da Assembleia Municipal, outras vezes não, votamos contra, como o caso dos Planos e dos Orçamentos, porque defendemos coisas diferentes, prioridades diferentes e, naturalmente, como eleitos no executivo teremos uma capacidade diferente de intervir. Podemos ter uma capacidade de decidir e isso é completamente diferente de estar na Assembleia Municipal, prontos a discutir que também é importante, talvez tão importante como o executivo, não tem é
tido o peso que, eventualmente, poderá ter, porque a oposição é minoritária. Há uma grande maioria que apoia o executivo e, quando é assim, a maioria das questões que são colocadas na Assembleia Municipal, estão aprovadas à priori. Costuma dizer-se que da discussão nasce a luz e, por isso, temos que aproveitar todos os momentos de debate para que nasçam as melhores ideias e que vençam aquelas que são melhores para as pessoas. MH – Quais os trabalhos desenvolvidos na Assembleia Municipal nos últimos quatro anos que destaca como mais importantes? SP – Muitos. Desde os Planos e Orçamentos que são as estratégias delineadas pelo executivo e que depois vêm para a Assembleia Municipal; uma estratégia que o executivo traça para o futuro do concelho, e depois a aprovação do Orçamento que é fundamental para cumprir ou não tudo aquilo que é definido. Nós equiparamos a Assembleia Municipal à Assembleia da República, em ponto mais pequeno, mas o papel é o mesmo. É óbvio que se numa Assembleia existe uma maioria absoluta em que, à partida, já estará tudo decidido, em que essa maioria tem identidade com o executivo, por muito que nós façamos. Mas isso não nos inibe de apresentarmos as nossas alternativas. Fazemo-lo na mesma e lutamos contra aquelas posições que achamos, na nossa perspetivas, que não serão as mais corretas. Aquelas que achamos que servem a Maia iremos votar a favor, como sempre fizemos. MH – Temos visto o Silvestre Pereira como um dos deputados mais interventivos na Assembleia Municipal. Tem levado coisas novas próprias do BE. Como é que nascem essas ideias? SP – O Bloco tem um programa a nível nacional e que tenho que adaptar à realidade local. Nós procuramos estar informados acerca de todos os problemas que são, na nossa opinião, prioritários para a vida das pessoas na Maia. Procuramos levar esses problemas, que são muitos, e que necessitam de uma resposta positiva de resolução. Normalmente, discutimos internamente, e até muitas vezes com a sociedade civil, que nós achamos cada vez mais importante que intervenha, porque, se não, levam-nos àquela situação de isolamento de dizerem que os políticos são todos iguais. Não são, há muitas diferenças. MH – Neste momento, qual é a maior preocupação do BE? SP – A Maia é desigual e este é um problema que se tem vindo a consolidar ao contrário daquilo que seria expectável. Cada vez há uma maior distância no desenvolvimento entre as
freguesias periféricas e o centro da Maia. Existem aspetos que são fundamentais que peguemos neles com “unhas e dentes”. Um deles é a habitação. Apesar de muitas vezes termos vindo a colocar o problema da habitação social, da habitação a custos controlados, a resposta que é necessária dar, não tem sido aquela que é exigida. Temos situações de bairros degradados com pessoas a viverem em condições de habitabilidade muito difíceis. Não é necessário sair muito do centro da Maia para verificar isso. Nós visitamos as pessoas nas suas casas, falamos com elas. Um exemplo muito concreto é o Bairro do Sobreiro. São edifícios que já têm muitos anos de construção, já passou o seu tempo de duração e já deveriam ter sido substituídos. A própria requalificação já não é possível. É necessário um novo plano. E é óbvio que compreendo que a Câmara e o próprio município não tenham capacidade financeira, por si só, para resolver o problema. Eu tenho chamado à atenção que desde o último PER (Programa Especial de Realojamento), que vem do tempo do Vieira de Carvalho pai, não se construiu uma única habitação. Há a necessidade de avançar com um plano de emergência para resolver o problema da habitação na Maia. MH – A candidatura socialista avança que é necessário Novo Começo. O BE também defende que se comece de novo as políticas do Dr. Vieira de Carvalho? SP – Não, não defendemos coisas iguais. Apenas citei o Dr. Vieira de Carvalho pelo tempo. MH – Como classifica os mandatos do Dr. Vieira de Carvalho? SP – O Dr. Vieira de Carvalho viveu um momento de desenvolvimento local e autárquico completamente diferente daquele que se vive agora. As políticas são completamente diferentes. Se calhar, anteriormente havia muito mais autonomia, podiam-se fazer muitas coisas que agora não se conseguem fazer. O Tribunal de Contas é muito mais exigente, os Governos são muito mais exigentes. Há muitas coisas que foram feitas no tempo do Dr. Vieira de Carvalho que, se fosse hoje, não digo que haveria montes de processos em cima dos autarcas, para não ferir outros campos, até porque também foram feitas coisas importantíssimas e que traçaram o futuro da Maia. Temos que saber reconhecer o que foi positivo e o que foi negativo. O BE apenas quer referir que há determinadas coisas a fazer na Maia, em setores tão importantes como as infraestruturas viárias internas dentro do concelho, os transportes, a habitação, o apoio aos ido-
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sos e à criança, a educação, etc. Há uma série de coisas que são necessárias, não digo começar de novo, mas fazer de forma diferente. Porque muitas coisas já estão feitas e não podemos destruí-las, como é óbvio. MH – Um apelido faz um presidente? SP – Não, acho que não. MH – O BE tem sido uma das forças que mais tem alertado, pelo menos à Comunicação Social, sobre problemas na Siderurgia. Quer-nos falar sobre isso e sobre o que o BE defende? SP - Isto tem a ver com a questão do ambiente. O BE não está só preocupado com a Siderurgia, mas também com outros aspetos relacionados com o ambiente. À cerca da Siderurgia tem sido, em bastantes momentos, denunciada a situação concreta da poluição e dos danos causados, não só às pessoas, mas ao próprio ponto geográfico das pessoas que lá habitam, ao ponto de serem os próprios habitantes locais, de S. Pedro Fins e Folgosa, que vêm ter connosco. Criaram-se movimentos e comissões que estão a funcionar, no sentido da denúncia de situações que são necessárias e urgentes corrigir. E, dentro dessa perspetiva, temos vindo a criar um movimento para chamar a atenção junto de entidades e de autoridades que fazem a gestão e manutenção de todos estes problemas destas indústrias. Temos vindo a alertar ao nível da Assembleia Municipal e até do Governo, na Assembleia da República, para a necessidade que estas empresas, que são importantes que existam para nós, do ponto de vista do emprego, do desenvolvimento industrial e da tecnologia, funcionem sem agredirem, do ponto de vista ambiental, as pessoas. O que acontece, e isso é visível, basta lá irmos, é que se abanarmos uma folha vemos as limalhas e poeiras. Isso levou a um conjunto de situações que eu penso que o BE conseguiu alguns resultados, ou seja, as pessoas conseguiram alguns resultados fruto do trabalho que nós conseguimos levar bem feito. Já conseguimos, pelo menos, fazer visitas às próprias instalações, foram elaborados alguns compromissos, que esperemos que sejam levados a cabo no sentido de melhorar o funcionamento da fábrica em termos de segurança para as pessoas, e isso é uma situação que vamos fazendo uma manutenção e que vamos ver o que vai acontecer. Embora que ainda é muito cedo pelo tempo que passou desde que tomamos essas ações. Ainda não é tão certo para vermos se foram feitos avanços ou não, mas estamos atentos. MH – Relativamente aos pórticos nas estradas da Maia. Qual é a posição que o BE tem? SP – Somos radicalmente contra. Seja do Governo do PSD, do PS, ou de outro partido qualquer. Eu próprio os utilizo e acho que uma barbaridade aquilo que nos fazem. Vimos de Matosinhos para a Maia e levamos logo com três portagens num espaço de dois ou três quilómetros. Isto é uma agressão não só aos nossos bolsos, aos bolsos das pessoas que habitam na Maia, como também à própria rede viária do interior do concelho porque obriga a que muitos automobilistas, para evitar
as portagens, saiam da autoestrada e venham pelas estradas interiores, o que degrada, e de que maneira, as estradas municipais e, naturalmente, com custos para o município. Defendemos muitas vezes no Parlamento e apresentamos moções nesse sentido, de que as portagens deveriam de ser abolidas o quanto antes. E vamos continuar a lutar por isso, seja o Governo do PS, do Costa ou de outro Costa qualquer. Só descansaremos quando elas não existirem. MH – Se o Silvestre Pereira fosse eleito, com mais alguns camaradas do seu partido, para o executivo municipal, que pelouro gostava que lhe fosse atribuído? SP – Eu sempre tive o espírito de, onde estiver, dar o meu melhor, sem procurar cobrar nada. Dar aquilo que sei e que posso dar, utilizando o saber de um grupo de pessoas porque nós não sabemos tudo. Por muito que queiramos dizer que somos autossuficientes, nunca o seremos. Temos sempre a necessidade de ouvir outras opiniões e eu acho que devemos ouvir 90% e depois fazer. É muito importante ouvir. Portanto, não tenho nenhuma especificidade. Estarei sempre disponível para uma responsabilidade, qualquer que ela seja. Naturalmente, preocupo-me muito com a questão social do concelho, em procurar saber quais são os problemas que as pessoas têm e há muitos. Em termos de programa, existem questões relacionadas com as dificuldades que, por exemplo, os mais idosos têm. Tenho vivido situações concretas de apoio a pessoas que têm verdadeiros dramas e eu acho que há muito a fazer. A Câmara pode fazer muito por isso. Tem setores específicos, técnicos competentes. É uma questão de orientação política. Não é o vereador que vai definir seja o que for. O vereador tem que pegar nas pessoas que são competentes e que estão preparados para dar a resposta política que naturalmente tiverem em termos de orientação. Existem prioridades importantíssimas. Uma vez que Câmara, como diz, tem condições económicas, neste momento, muito melhores do que aquelas que já teve antes, porque também desinvestiu muito para o conseguir ter, acho que está a chegar o momento da viragem. É pegarmos na capacidade que a Câmara tem de poder investir e investir naquilo que é prioritário, como por exemplo nas estruturas de apoio aos idosos e à infância. Continuo a dizer que o vereador, esteja no pelouro que estiver, se não estiver munido da capacidade política de ver qual é a prioridade e depois pegar nas pessoas que tem, em termos de competências, e trabalhar com elas, não adianta. Em qualquer lugar, nós somos capazes de fazer o melhor, se tivermos as melhores ideias e as melhores pessoas a trabalhar connosco. Penso que a Câmara tem, de facto, gente muito competente e que é possível fazer um bom trabalho. Mas, há muitas coisas que temos que melhorar na Câmara e, muitas delas, penso que nem custam dinheiro. Há montes de queixas que são feitas pelos munícipes porque chegam à Câmara para pedirem um documento e só passados quinze dias é que o podem levantar. Existe um conjunto de coisas
Sociedade que poderiam ser feitas online, hoje estamos numa fase muito mais evoluída, que a maioria do tempo que se gasta para ir lá pedir um requerimento e depois, passados quinze dias é que vai lá ver se está pronto poderá ser feito online e pago através do multibanco é resolvido na hora e as próprias pessoas, no seu funcionamento, ficariam completamente livres para outro tipo de tarefas. Acho que, neste capítulo, a Câmara necessita dar passos. Pode dar passos muito importantes em termos da sua organização e do seu funcionamento e isto libertaria gente para trabalhar na ação social e em muitas outras áreas. MH – Quer deixar alguma mensagem especial aos maiatos? SP – Havia, ainda duas coisas que gostava de referir. A Maia tem aspetos que achamos que precisam ser corrigidos, e por isso é que intervimos, temos que melhorar obrigatoriamente, mas há aspetos também que, apesar de se poderem melhorar, são muito positivos na Maia porque, sob o ponto de vista geográfico, a Maia está instalada num local excecional. É atravessada por um conjunto de vias principais que cortam para Norte, para Sul, Este e Oeste, portanto, a Maia fica num centro extremamente importante. Temos o Aeroporto, o Porto Leixões e isso fez com que a Maia crescesse de uma forma brusca porque, de facto, tinha condições, do ponto de vista do seu crescimento, importantes como é a questão da rede viária e das zonas estruturadas. Isso permitiu o crescimento e implantação nas zonas industriais, e isso nós consideramos uma visão positiva, que fez com que houvesse um conjunto de empresas que se deslocassem para a Maia e vissem aí uma oportunidade de se implantarem, pois estariam numa situação privilegiada para fazer circular os produtos, bens, pessoas, etc. Isso fez com que a Maia aumentasse o número de habitantes, de empresas e até a capacidade financeira das pessoas que cá vivem. Este é um aspeto que temos que continuar a preservar e desenvolver. Hoje, fruto da crise que nos afetou de forma bastante violenta, na zona industrial nota-se a existência de muitas áreas que estão desocupadas, abandonadas, e isso pode querer dizer alguma coisa. O executivo pode, neste momento, não estar a dar a resposta que o comércio e as indústrias necessitam para o desenvolvimento no nosso concelho. Este é um alerta que queremos deixar e que necessita de ser estudado para ver quais são os fatores importantes que possam capitalizar ou, pelo menos, que nova atividade comercial se instale no nosso concelho porque é importante continuarmos o crescimento de uma forma sustentada e, se possível, indústrias que sejam limpas, de maneira a não serem agressivas para o ambiente porque isso forma um concelho moderno e sustentável. Portanto, nós estamos a detetar algumas lacunas no que a isso diz respeito e não é só por causa da crise, pode ser também por uma questão de não estarmos a ver bem, quais são as oportunidades que estamos a proporcionar a estas indústrias ou atividades comerciais.
Há outro aspeto que é extremamente importante que é no desporto. A Maia tem um conjunto de infraestruturas desportivas por todo o concelho e são de muito boa qualidade. Sou dirigente desportivo e muitas vezes aproveitamos o facto de a Maia ter estas condições que, se calhar não existem na cidade do Porto e noutras cidades mais importantes, portanto, acho que é decisivo continuarmos a apostar no desporto e na massificação do desporto. Têm aparecido algumas queixas de algumas coletividades de que a Maia tem vindo a desincentivar os apoios ao desporto, às associações e às coletividades e eu penso que é uma situação que carece de ser comprovada, mesmo assim, acho que alma sã e corpo são, faz um concelho são e um país maravilhoso. Relativamente à questão dos idosos, acho que há questões que nos diferenciam por completo da política da Câmara. O executivo gasta milhares, para não dizer milhões, em apoios às instituições de apoio social. Nós achamos que elas são extremamente importantes e que dão respostas que nós muitas vezes não conseguimos dar, mas temos a necessidade, cada vez mais premente, e a história vai-nos mostrando que é assim, de termos apoios mais concretos, mas que sejam municipalizados. Que seja a própria Câmara a investir, coordenar e controlar, de modo que, em conjunto, se consiga, de facto, um apoio cada vez mais estruturado e controlado por todas estas instituições para termos a certeza que, tal como nos incêndios, os apoios chegam às vítimas e a quem, de facto, necessita. O que acontece, muitas vezes, é que despejamos dinheiro e depois não controlamos, não sabemos o que é feito. Não sei se daqui a uns anos vou ter a possibilidade de entrar para um Centro de Dia ou um Lar de Idosos, onde eu tenha a capacidade financeira para pagar. E nós sabemos que existem, no nosso país, dois milhões de pobres e eles também estão na Maia como estão nos outros concelhos todos. Eles não têm, muitas vezes, a capacidade de reivindicação, nem de serem ajudados, de poderem ter um fim de vida com a dignidade que toda a gente merece. Já passei por algumas situações concretas e sei o quanto custa colocar uma pessoa que não tenha possibilidades nesses locais porque não há lugares. Portanto, temos que fazer uma análise exaustiva das necessidades e criar infraestruturas. É preciso que os quatro milhões de euros que sobraram do Orçamento anterior, por exemplo, sejam aplicados em coisas destas. Não é entregar à Santa Casa da Misericórdia e ao Lar de Sto. António e depois querer colocar lá alguém e ter que pagar 1 500 euros/ 2 mil euros. Quem é que tem essa quantia? E é dinheiro público, sai dos nossos bolsos, é dos nossos impostos. Temos todos que ter o direito de usufruir da mesma forma, consoante a nossa capacidade financeira. Os direitos são iguais. Veja esta e outras entrevistas no Canal Youtube da MaiaHoje TV em https:// www. youtube. com/ user/ maiahoje
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Opinião // Joaquim Armindo
Os escolhidos 1.- Pensamos, por vezes, que nós somos os únicos escolhidos por Deus, mas não é verdade. Todos fomos e somos escolhidos por Ele. Ninguém pense que Deus Pai a alguém “descartou”. Ninguém é uma segunda escolha, por que todos participamos da vontade de Jesus em escolher todas e todos. Com a mesma precisão e o mesmo grau. Não existem escolhas de primeira ou de segunda, todas e todos fomos escolhidos, nas nossas diferenças, como o arco-íris com diversas cores. Não existe uma só pessoa igual a outra, temos diversidades, que representam tudo o que o ser humano tem de melhor. Este Espírito do Senhor dotou-nos a todas e todos do discernimento necessário para formarmos um todo unido e diversificado, a unidade de pensamento e ação, faz-se na multiplicidade de cada uma ou cada um de nós. Perante Deus não existe uma escolha personalizada, todos somos iguais, nem escravos, nem livres, nem homens, nem mulheres – como refere São Paulo -, mas perante Ele somos um só, amados e vivificados na obra da Sua Criação. 2.- O papa Francisco numa das suas homílias na Casa de Santa Marta, no dia 23 de junho, isso dizia: “Todos somos escolhidos”. Precisava que todos podem dizer “eu sou um escolhido, uma escolhida”, cada pessoa em si, por que Deus nos escolheu “por amor”. Verdade – dizia -, que este amor é maior para os “mais pequeninos”, dado que estes escutam melhor a sua voz. Não fomos nós que escolhemos, mas Deus que nos escolheu a nós, e Ele não abandona, mesmo aquelas e aqueles que dizem não o conhecer. Deus fez-se pequeno para chegar a cada uma e cada um de nós, este o grande “mistério”. Escolher foi a primeira palavra enfatizada por Francisco e a segunda é o ser “pequenino”. Ele revela-se aos pequeninos com muito maior intensidade que aos “grandes”, que não conseguem ouvir “a voz do por que estão cheios de si mesmos e refere aquela pequena perícope onde São Paulo escreve: “vinde a mim todos os que andais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei”. 3.- Dos pequeninos é, assim, a Boa Nova de Jesus que morreu e ressuscitou. São eles os proclamadores da Boa Nova, nos seus caminhos e nas suas ações. Estes pequeninos são aqueles que não detêm o poder, por que este quando exercido de uma forma continuada torna-se agressivo. Mais, são aqueles que nunca exercem poder, mas querem a participação de todas e todos. O poder é corrupto quando não é “serviço”, daí que só os mais pequeninos possam compreender melhor a mensagem de Deus. Jesus não quis o poder que os seus amigos e suas amigas queriam que Ele tivesse, preferiu ser “pequenino”, e dar-se em serviço pelos demais. Quando alguém se “dá” não impõe limites, nem fronteiras, nem muros. Doutorando em Ecologia e Saúde Ambiental
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Sociedade
Ângulo Recto// António Neto
ENTREVISTA
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Candidatura da CDU à Câmara e Assembleia da Maia
«A CDU é a alternativa que faz a diferença» \\
Reflexões soltas em ano de autárquicas!... A derrota da direita radical, nas legislativas de Outubro de 2015, interrompeu a deriva ultraliberal, sem precedentes, que conduziu ao empobrecimento do País e tornou os trabalhadores em meras máquinas descartáveis, a mando de lógicas de mercado sem rosto. Os entendimentos do PS com o BE, PCP e PEV permitiram encontrar um dominador comum em torno de medidas que visaram repor pensões, salários e alguns direitos sociais e económicos. Os avanços nos direitos laborais foram pouco significativos, mas há que relevar o combate à precariedade quer na administração pública, quer no sector privado e a melhoria da legislação sobre o assédio no trabalho recentemente aprovada. Um processo que se reveste de complexidade em face da realidade nacional e internacional, da nossa dependência do directório europeu, da asfixia da dívida e dos juros e das imposições do Tratado Orçamental. A actual solução governativa reabriu a esperança e prova que há alternativas às políticas de direita e à lógica neoliberal. Os tempos mudaram. A direita nunca aceitou nem a derrota, nem a nova realidade parlamentar e governativa, e enfatiza, de forma populista, matérias mais sensíveis, como os incêndios em Pedrogão, para desestabilizar a acção do Governo PS junto da comunicação social e para fomentar a confusão e a descrença. A direita radical está cada vez mais numa curva apertada e pretende transformar as eleições autárquicas, com as suas características próprias, num referendo aos Partidos que garantem a actual maioria parlamentar! A derrota nas autárquicas pode ser o princípio do fim de alguns líderes da direita radical que, num perfeito sintoma de desespero, recorrem ao populismo e a todas as mentiras para manterem viva a sua esperança de voltarem ao pote com intuito, claro, de retomar o percurso, felizmente, interrompido a 4 de Outubro de 2015. As autárquicas, sendo a expressão democrática local e de proximidade, não podem ser confundidas com as legislativas dado um conjunto de particularidades que as diferenciam. No entanto, na minha modesta perspectiva, a derrota da direita nas autárquicas seria um factor positivo para a vida das populações. A direita teme resultados desfavoráveis e, tanto assim é, que os seus comentadores residentes (alguns ex-líderes dos seus partidos) silenciam as candidaturas de esquerda (CDU e BE) favorecendo as candidaturas de direita como acontece em relação aos concelhos do Porto e Lisboa, com critérios jornalísticos duvidosos. Em Lisboa, por exemplo, a CDU é a terceira força política em votos e eleitos, mas os órgãos de comunicação optam por alavancar uma determinada líder partidária, sem qualquer fundamento que não seja o seu favorecimento político descarado A mudança é um processo lento, difícil, complexo e cheio de engulhos, mas é crucial e em algumas autarquias os amiguismo, o caciquismo, o compadrio são factos que avolumam as dificuldades, à necessária viragem! As candidaturas de esquerda têm de ser criativas e audazes de forma a romperem com toda esta rede de interesses que não correspondem aos das populações.A mudança é necessária em muitas autarquias deste País, mas para isso a esquerda tem de escolher os mais prestigiados, respeitados, competentes e com trabalho e obra feita e, naturalmente, de apostar em bons projectos que permitam a valorização do trabalho colectivo. Por várias razões, nem sempre estes elementos são determinantes nas escolhas o que só empobrece as candidaturas dificultando a possibilidade de uma bom resultado. A Maia, claro está, não é imune a aspectos menos positivos da vida partidária, mas espera-se que o esforço colectivo permita alcançar bons resultados à esquerda. Afinal, a esperança de mudança também mora aqui! Técnico Superior Acção Jurídica/Formador (Não ecreve ao abrigo do novo acordo ortográfico)
A CDU é uma das forças políticas que concorre à CM da Maia e à Assembleia Municipal. No actual mandato elegeu a vereadora Ana Virgínia Pereira, também deputada à Assembleia da República. Nestas autárquicas pretendem alargar a sua voz, sob a liderança de Ana Virgínia Pereira para a CM Maia e por Alfredo Maia, conhecido jornalista, anteriormente presidente do sindicato dos jornalistas.
MaiaHoje (MH) – Como surge esta candidatura à Câmara Municipal da Maia? Ana Virgínia Pereira (AVP) – Esta candidatura já não é nova, é uma repetição. A CDU tem concorrido ao longo dos tempos, desde a democracia, à Câmara da Maia. Em tempos áureos, no pós 25 de abril, tivemos bastantes mais vereadores do que os que temos infelizmente agora. Infelizmente para nós e para as pessoas, sobretudo para as populações mais carenciadas. Há quatro anos, nas últimas eleições, conseguimos reeleger, vinte e muitos anos depois, um vereador, neste caso, uma vereadora e conseguimos passar de um para três eleitos na Assembleia Municipal e nas freguesias passamos de dois para oito eleitos. Foi um resultado muito bom que pretendemos melhorar para reforçar a CDU porque só com um reforço da CDU é que será possível alterar a situação que se vem prolongando ao longo de quase quarenta anos, onde se instala uma teia de interesses que acaba por não beneficiar as populações maiatas, que são aqueles com quem nós temos um compromisso. MH – Neste momento, quais são as prioridades da CDU para o município da Maia? AVP – Várias. Tentar corrigir bastantes situações que quarenta anos de direita não conseguiram, nomeadamente ao nível da habitação. Consideramos que há imensos problemas a este nível, nomeadamente nos bairros sociais, onde o Espaço Municipal nos diz que têm registada uma carência de 600 famílias à espera de habitação, para além de dizerem que estimam 703, salvo erro, com necessidade de habitação. Para quem conhece um pouco o con-
celho, tem a certeza que esse é um número claramente insuficiente. Aliás, durante este primeiro mandato, o maior problema que nos foi relatado pelas populações foi a necessidade de habitação. Vivemos um período de crise do antigo Governo PSD/CDS e que levou a que muitas famílias, até da classe média, tivessem que se instalar em habitação social. Foi tão grave que fez com que outros, que estariam ainda pior, continuassem a não ter acesso à habitação a preços sociais. Sabemos também que há um concelho ainda com ilhas e casas abarracadas sem as menores condições de habitabilidade, segurança e saúde. Não têm sequer acesso ao saneamento nem a água, são situações dramáticas e que as pessoas, por vezes, pagam 300 euros. São privadas, mas a verdade é que todas essas pessoas têm pedidos na Câmara que não foram atendidos, algumas há 14 e 15 anos. Nós, a CDU, consideramos que a habitação é uma responsabilidade da Administração Central, mas, a partir do momento em que a Câmara assume essa responsabilidade, tem de cuidar as coisas e fazer a manutenção dos bairros, o que não está a acontecer. Acontece esporadicamente de quatro em quatro anos e, coincidentemente, em alturas de eleições, o que neste momento está a acontecer. Estão a dizer-nos que estão a requalificar bairros, mas a verdade é que continuamos a ver as mesmas situações que insistimos na campanha anterior. Anteontem fui, novamente, visitar o Bairro de Folgosa. É uma coisa assustadora. Havia fissuras grandes nas paredes de um bairro novo. Há pessoas que não conseguem, sequer, abrir a janela. As casas estão degrada-
das no interior e, no entanto, as pessoas cuidam-nas muito bem. Arejam as casas constantemente, pintam como podem e há gente que paga, como dizia uma senhora anteontem, 233 euros e tem a casa degradada. Quantas vezes já levamos aquilo à Câmara? Quantas vezes fizemos o pedido de requalificação daquele bairro, como o do Sobreiro? Os do Sobreiro correm riscos tremendos. Numa torre caiu uma parte do muro exterior. Aquilo não pode continuar assim, não pode, sob pena de um dia virmos todos chorar, bater a mão no peito porque aconteceu ali um desastre muito grande. E os desastres também podem ser evitados. E isso não está a ser feito. MH – Qual tem sido a resposta por parte da Câmara? AVP – Por parte da Câmara, a reposta tem sido que estão à espera de concorrer a fundos. Alocaram uma verba para fazer essas requalificações. Na verdade, nós tivemos uma reunião com o responsável técnico da Espaço Municipal que nos forneceu uma série de dados, onde se viu à primeira vista que as contas estavam mal. O senhor ficou de nos enviar novamente um documento já corrigido. Já lá vai um mês. A cada reunião de Câmara, peço à vereadora responsável pelo pelouro que me dê esse documento e que me responda às inúmeras perguntas que a CDU faz no período antes da ordem do dia. A CDU é a única força política que, no período antes da ordem do dia, desde o início e em praticamente todas as reuniões ordinárias, levou à Câmara um rol de perguntas. Andamos na rua, durante os quatro anos, falamos com as pessoas, as pessoas vêm ter connosco, portanto, nós conhecemos bem as realidades da Maia. MH – Pensa que será um pro-
blema político e técnico ou só técnico, ou só político? AVP – Penso que seja muito mais político do que técnico. Penso que os técnicos da Câmara, na verdade, são muito competentes e trabalhadores. O que me parece é que as opções políticas não serão as mais corretas. Aliás, nos sucessivos orçamentos, acabamos por nunca votar favoravelmente pelas opções que foram sendo sempre seguidas, nomeadamente, a externalização de serviços, com a qual não estamos de acordo. Até achamos que devemos remunicipalizar determinados serviços como, por exemplo, os jardins. Há necessidade? Não, têm jardineiros e podem contratar. Entregar serviço é não dar trabalho às pessoas da Câmara. MH – É a favor das empresas municipais? AVP – Não fomos, desde o início, a favor das empresas municipais. O concessionar de partes, como fizeram com o lixo, com a Ferrovial, acaba por ser prejudicial para as populações. Nós consideramos que acaba por ficar mais caro e, digam o que disserem, o serviço não é melhor. Podem dizer que é um preconceito político, mas não é porque, legitimamente, uma empresa tem como objetivo o lucro, ao passo que um serviço que é público tem como obrigatoriedade servir as pessoas e é aí que divergimos muito das políticas de direita. Portanto, como dizia, nos sucessivos orçamentos, não conseguimos aprová-los, precisamente por essas opções, pelo facto de utilização de uma categoria profissional, que nem chega bem a ser, contra a qual nós sempre nos opusemos, que são os Contrato de Emprego-Inserção (CEI) e o Contrato de Emprego-Inserção+ (CEI+). Estes são serviços públicos, por exemplo, como os funcionários que vão para escolas, sem preparação para a função, mas que estão desempregados e que o Centro de Emprego os manda para lá. Até aí, tudo mal. Há funções específicas que é difícil que uma pessoa que tem uma formação generalizada desempenhe. São pessoas que vão ganhar 80 euros e trabalhar oito horas. Isto não é trabalho, é exploração, é escravatura. Recebem o seu subsídio e, por aquele trabalho de oito horas, que devia ser pago porque se eles estão ali é porque são precisos e se são precisos deveriam ter um trabalhador ali constantemente. E fizeram os seus descontos para estar no desemprego, enquanto que as instituições deveriam contratar pessoas, preparadas e adequadas para as funções que vão desempenhar. Houve determinados projetos em que nós propusemos ao executivo tirarem os CEI e porem trabalhadores que aprovaríamos e não conseguiram. Tivemos que nos abster
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sexta-feira 4 de Agosto de 2017
quando estávamos de acordo com a grande maioria do projeto. Portanto, não me parece que tivesse havido uma preocupação muito grande com esse aspeto. Os CEI+ são aquelas pessoas que não estão desempregadas, mas que são do Rendimento Social de Inserção e a situação é exatamente a mesma. É usar mão de obra baratíssima para as instituições, mas que não dignifica o trabalho e muito menos o trabalhador que é precário e extremamente escravizado. MH – A CDU é vista como um partido das classes mais baixas e defensora dos trabalhadores, mas também tem ideias próprias para os empresários. Quais são para a Maia, já que esta tem um tecido empresarial significativo? AVP – Uma das nossas bandeiras, que tem sido tentada a cada definição das taxas e receitas do município, nós defendemos que os pequenos e médios empresários, com lucros até 50 mil euros, deverão ver muito reduzida ou até extinta a derrama, como forma de incentivar estes empresários a manterem-se na Maia. O facto de eles estarem aqui é muito bom porque desenvolvem o emprego local. Depois, consideramos que, não só em termos locais, mas também nacionais, que devem ser apoiados para o desenvolvimento da sua atividade que é importante e que ajuda a enriquecer, neste caso, o próprio concelho. Isto já não está nas mãos da Câmara, mas pode fazer pressão, por exemplo, nas rendas de energia. Pelos estudos feitos, o que é mais caro não é o preço do trabalho numa empresa, mas todos os impostos que têm que pagar e também a eletricidade que sabemos que é caríssima. Achamos que poderia e deveria haver uma atenção especial para esta gente. Depois, valorizar tudo o que é local, arranjar forma de os empresários locais concorrerem, organizando-se cooperativamente, com as grandes empresas. MH – A CDU teve sempre uma voz muito ativa na Assembleia Municipal. O que esperam trazer mais para a Assembleia? Alfredo Maia (AM) – Nós esperemos que mais deputados. Portanto, mais votos seguramente, mais deputados. Reforçar uma bancada que é excelente, que tem trabalhado muito. É a única que apresenta, antes do período da ordem do dia, problemas reais das populações, faz perguntas, interpela o executivo. E nós vemos que a generalidade das outras bancadas remetem-se ao silêncio e, tirando uma ou outra intervenção política mais destinada a exibir um floreado oratório sem conteúdo do que outra coisa, é de facto a única que tem trabalho feito, que demonstra
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que conhece os problemas das populações, que está em permanente contacto com elas, isto é, não surge a falar dosa problemas das população apenas em períodos eleitorais ou pré-eleitorais, na medida em que os conhece de forma muito profunda. MH – Os pórticos são também uma preocupação para a CDU? AM – Em relação às scuts, é preciso notar que o município da Maia é o único da área metropolitana do Porto onde os seus residentes têm que pagar portagem para se deslocarem dentro do próprio concelho. Esta é uma verdade que a própria Câmara, a maioria atual, assume, mas que não fez nada consequente no sentido de alterar essa situação. E essa é uma das nossas reivindicações no Plano da Mobilidade e dos Transportes. Continuaremos a batalhar por ela, não só nos órgãos do município, mas também na Assembleia da República e enquadrar na problemática da mobilidade o alargamento do metro até à Trofa, embora já com ligação a outro município, a criação da linha do Metro entre o Hospital de S. João e o centro da Maia, passando por centros populosos, a reativação do Serviço de Transportes de Passageiros do Ramal Ferroviário, de Leixões a Ermesinde e de Leixões a Campanhã, porque a ferrovia existe e está eletrificada nos dois tramos desse ramal. É só adaptar um conjunto de composições, em horários adequados, de modo a servir uma importante massa de população que vive nesse eixo. Ainda no Plano dos Transportes, chamar a atenção para o facto das freguesias mais afastadas do centro do concelho não terem transportes diretos. É uma carência gravíssima de mobilidade interna e também intermunicipal que exclui uma fração muito significativa da população e essa insuficiência é ainda mais grave no período noturno que priva as inúmeras pessoas que vivem fora da sede do concelho, e que poderiam frequentar acontecimentos culturais, nomeadamente no Fórum da Maia, e que não conseguem porque não têm transporte próprio nem público. Os próprios trabalhadores têm enormes dificuldades porque, como não têm transportes coletivos adequados, e com trabalhos por turnos, têm que ter o seu automóvel, o que significa, muitas vezes, que, com a deslocação pendular diária, ficam com encargos bastante significativos e com um peso expressivo no orçamento familiar que sabemos que, não só não tem melhorado, como nos Governos que nos desgovernaram até agora, se degradaram seriamente. MH – Como é que vê a candidatura do Partido Socialista? AVP – Nós consideramos que o Par-
Sociedade tido Socialista não tem candidatura. O Partido Socialista demitiu-se de concorrer à Maia enquanto partido. Na verdade, um dos maiores partidos da oposição em termos autárquicos, se não o maior, demite-se e fica escondido por detrás de uma figura que não conhecemos, que é apenas uma candidatura baseada num nome do passado, no nome do seu progenitor e, segundo ele, o responsável pelo partido, quem está lá dentro é o JPP, que ninguém sabe de onde vem, para que vem, nem com que intenção, e um PS completamente anulado e fracionado entre si. Não me parece que os militantes do PS, os mais antigos, os de base, apoiem esta solução. No fundo é uma congregação de ressabiamentos de projetos pessoais de diferentes pessoas e o PS deixou-se enredar nesta teia de gente, podendo ele próprio apresentar a sua candidatura, como seria normal. MH – A CDU será mais uma alternativa? AVP – É a alternativa que a faz diferença porque quarenta anos de direita, para nós, os resultados estão mais do que vistos. Uma teia de interesses que não beneficia a população. MH – Para si, a candidatura socialista também é de direita? AVP – Esta candidatura, neste momento, tal como está, não sabemos o que é nem o que vai sair. Atendendo à filiação política do líder deste movimento, dá-nos mais garantias de direita do que propriamente de esquerda, mas não sei. De qualquer forma, nós consideramos que o PS, na base, é um partido que poderá ser de esquerda, mas que muitas vezes o que se tem verificado, são políticas de direita. MH – Há a possibilidade de haver uma “geringonça” na Maia? AVP – A CDU apresenta-se com um programa próprio definido, um programa e um compromisso. Para já, a própria CDU é uma coligação composta pelo PCP, o Partido Ecologista “Os Verdes”, pela Intervenção Democrática e por milhares de pessoas que se quiseram juntar a nós. Portanto, a nossa coligação está feita, é esta. Também não queremos ir para o poder a qualquer preço. Alguns já anunciaram “Sim, há geringonça”. Não queremos. Por outro lado, as opções que o PS foi tomando durante o presente mandato, não nos satisfazem. Não se opuseram ao Orçamento, não fizeram grande defesa dos trabalhadores, apoiaram a externalização de serviços e a criação dos fundos imobiliários, que são opções que nós consideramos erradíssimas e altamente prejudiciais para as populações maiatas. Além dessas nossas grandes preocupações, a CDU também tem duas grandes exigências, queremos ter obrigatoriamente independência e au-
tonomia, para as nossas votações, para tudo. E autonomia é uma exigência de base que colocamos para poder fazer algum tipo de posição conjunta ou posição comum. Agora, não fazemos posições comuns nem para governar a qualquer preço, nem com partido que nos têm mostrado que são demasiado diferentes de nós e com os quais, muitas vezes, não estamos de acordo. MH – Neste momento, não abre, mas também não se fecha a qualquer partido? AVP – Não nos fechamos a qualquer partido, não sei. Não é fácil para os outros partidos aceitarem as nossas exigências. Mas, se aceitarem, uma coisa podem ter a certeza, é que nunca vamos falhar naquilo que dissermos. Se houvesse uma situação dessas, aquilo que definíssemos era o que faríamos. Da parte da CDU, nós temos convicções fortes, firmes e que seguimos sempre. MH- É importante, então, a CDU ser a terceira força, pelo menos, na Maia? AM – A terceira, a segunda ou a primeira. Não estamos a pedir o céu. A CDU tem, em todo o país, um passado longo, muito produtivo e exemplar em termos da gestão autárquica, quer nos municípios e nas freguesias onde tem a maioria e, portanto, a responsabilidade da governação, quer naqueles onde foram atribuídos pelouros, fruto da colaboração de forças locais e que se traduziram em atribuição de responsabilidades o reconhecimento através do voto popular, da importância e do valor da CDU. No caso da Maia, como noutros municípios em que não temos maioria, os seus candidatos apresentam-se sempre com a profunda convicção de que são capazes de fazer melhor e fazer muito melhor do que as maiorias que têm governado essas autarquias. Com essa convicção e com o conteúdo muito rico dos seus programas, sente-se preparada para assumir as responsabilidades que os eleitores quiserem atribuir. No atual quadro político atual, temos a convicção de que é possível melhorar o desempenho da CDU com mais votos, com mais mandatos, quer na Assembleia Municipal, nas Assembleias de Freguesia, mas também na vereação. Portanto, estamos disponíveis, confiantes, sentimo-nos capazes e, sobretudo, temos propostas coerentes, robustas para assumir, com a dimensão que o povo nos reconhecer. A CDU não é apenas uma alternativa, é a alternativa de confiança para a Maia. Veja esta e outras entrevistas no Canal Youtube da MaiaHoje TV em https:// www. youtube. com/ user/ maiahoje
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Opinião \\ Vitor Dias
Quem será quem? No próximo dia 7 de Agosto, todas as candidaturas às eleições autárquicas terão de ter concluído o processo de apresentação das listas no competente Tribunal. Nesse momento, nós, simples e comuns eleitores, saberemos através dos jornais, a composição de todas as listas. A mim, enquanto cidadão, não é irrelevante o facto, contudo, se confio na capacidade e competência de um líder, isso, por si só, já me dá algumas garantias e sobretudo inspira em mim, a confiança necessária para decidir, se voto ou não, neste ou naquele candidato que encabeça uma lista. O que em meu entendimento importa é que me seja garantida a coerência lógica da constituição de uma equipa, baseada em princípios de competência, de lealdade intrínseca que assegure o seu funcionamento, mas claro, também o perfil pessoal de cada membro que integra cada uma das listas, no que isso significa de capacidade de trabalho, qualidades humanas, provas dadas e relevância do seu serviço em prole do bem-comum. Já não sou tão sensível a uma qualquer lógica de distribuição de lugares, meramente alicerçada em alinhamentos táticos que procuram tomar posição em lugares chave de elegibilidade, mais ou menos, garantida ou provável, que apenas respeita pressões e tensões provocadas por forças de índole partidária ou pseudo independentista. Estou absolutamente certo que as eleições de 1 de Outubro serão de uma importância capital para o nosso futuro coletivo, pelo que aconselho todos os leitores maiatos, a refletir muito bem, sobre quem está melhor preparado para governar a comunidade concelhia e as freguesias e que ideias programáticas revelam melhor visão e conhecimento do território, para que tenhamos um futuro tranquilo e sem sobressaltos.
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Sociedade
\\ Opinião Mário Lopes
AUTÁRQUICAS
Coligação “Um Novo Começo” continua a debater medidas
Medidas para Educação e Saúde
Venezuela Venezuela. A sede de totalitarismo por parte de uma certa elite baseada num recurso natural como o ouro negro. Esta poderia ser a génese para o argumento de uma obra saída dos estúdios de Hollywood. Só que infelizmente representa o ponto de partida para mais uma tragédia desfasada no tempo, apenas fruto do individualismo desprezível assente num dos sentimentos mais negativos da raça humana: a ganância. Como ponto prévio e uma vez mais, aconselho os estimados leitores para que nestas férias dediquem parte da sua leitura à obra <<PORQUE FALHAM AS NAÇÕES>>, de Daron Acemoglu e James A. Robinson, como auxílio ao entendimento do sucesso de algumas civilizações e do fracasso de outras, que permitirá compreender o que se está a passar num país que conta com uma enorme comunidade lusitana. Infelizmente, a actual Venezuela vive um projecto de como criar uma ditadura passo-a-passo. Esta leveza na análise não esconde que o processo concretizador assenta na desregulação social, na implementação do medo por todas as formas conhecidas, incluindo as detenções arbitrárias e as mortes de quem se ousa opor ou apenas como táctica de terror. Todos os actos de violência e pilhagens já seriam reprováveis. Mas neste caso, muitos são cometidos contra cidadãos portugueses e luso-descendentes, provocando uma fuga pela vida destes nossos compatriotas que em desespero regressam ao nosso país só com a roupa do corpo, deixando para trás o fruto de anos de trabalho. Em pleno século XXI a história da descolonização repete-se embora a uma menor escala, criando-se assim uma nova versão de retornados. Muitas destas famílias regressam aos territórios de origem, designadamente a ilha da Madeira, causando uma enorme pressão social e económica que importa minimizar, especialmente por parte do poder central. Ao contrário da descolonização de 1974/75, o actual cenário de crescimento económico europeu significará a abertura de novas oportunidades para uma comunidade portuguesa e de luso-descendentes habituados a lutar contra as adversidades para obtenção do seu sucesso. Esta é reconhecidamente uma das mais importantes características evidenciadas pelos nossos emigrantes, desde sempre. Convém também recordar que o comportamento do actual regime venezuelano é condenado pela quase unanimidade dos Estados mundiais, incluindo a maioria dos vizinhos sulamericanos. Em Portugal existe, para já, um partido político que se mostra solidário com o ditador Nicolás Maduro, como é o caso do Partido Comunista Português. Ao contrário de alguns que entendem nesta uma posição de coerência ideológica, recordo Bernardino Soares defender que a linha orientadora do partido tinha evoluído para a escala democrática e que nela permaneceria. Pelos vistos a realidade desmente tal desejo, confirmando a retórica de que sob a capa democrática se esconde uma história julgada esquecida. Licenciado em Ciências Sociais, não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico.
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A introdução de equipas multidisciplinares de apoio às escolas e os reforços tanto do apoio técnico especializado a alunos com Necessidades Educativas Especiais como das Atividades de Enriquecimento Curricular (inglês, música, educação física e artes) destacam-se entre as principais medidas do candidato Francisco Vieira de Carvalho na área da Educação a introduzir no concelho da Maia, a partir do dia 1 de Outubro, quando for eleito presidente da Câmara Municipal. O que aqui é proposto, disse Tiago Brandão Rodrigues, ministro da Educação, «é um verdadeiro novo começo para a Educação. A atual autarquia e o plurivalente presidente da Câmara fizeram, claramente, da Educação um parente pobre da Maia nestes últimos quatro anos. Seguramente que amanhã serei um melhor Ministro da Educação, depois de ter estado aqui esta noite, neste debate… depois de escutar o plano estratégico da candidatura de Francisco Vieira de Carvalho que Paula Romão detalhou». Foi no Fórum “Um Novo Começo. Uma Nova Ambição para a Educação”, que contou com as participações do Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, Albino
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Almeida (Ex-Presidente da CONFAPConfederação Nacional das Associações de Pais e atual Presidente da Assembleia Municipal de V.N.Gaia) e Paula Romão (Docente, especialista em Ciências da Educação) que a candidatura liderada por Francisco Vieira de Carvalho, revelou o caminho a seguir nesta área específica para o próximo ciclo político no concelho. «Aquilo que somos, como cidadãos, é o resultado da escola que frequentámos, do conhecimento e dos valores que nos foram transmitidos. A Educação constitui uma área chave do nosso programa, tornando-se imperioso entrar num novo ciclo, já que nos últimos anos a Maia regrediu também neste setor. Da nossa lista faz parte a autarca mais bem posicionada de sempre (Paula Romão), pela sua competência, para um novo começo na Educação, pelas pessoas, pela Maia e pelos Jovens», disse Francisco Vieira de Carvalho. O compromisso anunciado pela candidata Paula Romão, assenta em seis pontos, a saber: Reforçar a facilitar parcerias com a comunidade local; Implementar um orçamento participativo (município/comunidade educativa); Promover proximidade cola-
borativa mas não intrusiva (respeitar a autonomia das escolas); Colaborar com as escolas em candidaturas a projetos nacionais e internacionais (ex: Erasmus +); Transparência, lealdade e equipa técnica da autarquia (vereador, chefe de gabinete e restantes técnicos) junto das comunidades educativas e não fechados nos gabinetes da Câmara Municipal; Pelouro da Educação ao serviço das escolas e não as Escolas ao serviço dos interesses da Câmara Municipal. Quatro grandes medidas para a Saúde «A saúde é um tema chave, de vida ou de morte, daí termos elaborado, num trabalho muito criterioso e desenvolvido pelo Dr. Andrade Ferreira, as medidas que consideramos essenciais para melhorar a qualidade de vida das pessoas que residem na Maia», palavras de Francisco Vieira de Carvalho, no Fórum “Um Novo Começo. Uma Nova Ambição para a Saúde”, antes de dar a conhecer a política de Saúde que pretende implantar na Maia. Foi nas presenças de Sousa Pereira (Professor Catedrático e Diretor do ICBAS), António Araújo (Presidente da Secção Regional Norte da Ordem dos Médios) e Pimenta Marinho (Presidente da Administração Regional de Saúde do Norte), na Casa do Povo de Vermoim, que a candidatura de Francisco Vieira de Carvalho revelou as medidas nesta área. O destaque começa no lançamento do plano Maia Saudável, destinado a promover a prevenção de doenças como a obesidade, diabetes, enfartes ou ataques cardíacos, através da prática de um estilo de vida saudável. Algum tempo antes, na sua intervenção, António Araújo, especialista em oncologia, depois de considerar que o cancro é a doença
do Século XXI e que as degenerativas (demência e Alzheimer) serão as do Século XXII, destacara «o Poder Local terá, agora mais do que nunca, um papel muito importante na prevenção de muitas doenças, ao implementar programas, desde a escola primária, que incutam nas crianças hábitos de vida saudável (alimentação, exposição solar, tabagismo, exercício físico, etc.). Tudo é aprendível desde a infância e há que criar mecanismos para que as crianças sejam educadas a reduzir o risco de um dia mais tarde contraírem determinadas doenças», disse. A disponibilização de consultas de medicina dentária, e não só, acessíveis a todos os cidadãos nas Unidades de Saúde Familiar, e a reformulação da Urgência do Centro de Saúde, quer a nível de horário quer de meios mais completos de diagnóstico, são outras das medidas anunciadas. De forma muito sumária, eis as quatro grandes medidas, na área da Saúde, a saber: Lançamento de um ambicioso plano de promoção de um estilo de vida saudável (Implementação do plano Maia Saudável de promoção e prevenção da saúde nas suas múltiplas vertentes que reduza de uma forma sensível doenças como a obesidade, diabetes, enfartes e ataques cardíacos); Implementar ações necessárias para a Maia integrar a rede de cidades saudáveis da Organização Mundial de Saúde; Consultas de medicina dentária, nutrição e psicologia acessíveis a todos, nos Centros de Saúde (Unidade de Saúde Familiar); Urgência no Centro de Saúde reequipado e a funcionar até às 24 horas/7 dias; (Alargar horário de funcionamento do SASU na Misericórdia e dotá-lo de meios de diagnóstico imprescindíveis à avaliação de situações de urgência).
Silvestre Pereira contou com o apoio de Catarina Martins
BE quer devolver o Rio Leça à comunidade No passado dia 31 de julho, a coordenadora nacional do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, acompanhada do candidato à Câmara Municipal da Maia, Silvestre Pereira, e do cabeça-delista à Assembleia Municipal da Maia, Francisco José Silva, bem como da deputada Maria Manuel Rola e de outros representantes e candidatos do BE na Maia, realizou uma visita à ETAR de Parada e ao Rio Leça numa ação de sensibilização para uma gestão mais cuidada e eficiente do Leça. A ação teve como alvo um problema que afeta os habitantes de vários concelhos onde
passa o Rio Leça, e, portanto, juntou autarcas e ativistas dos concelhos da Maia, Matosinhos, Valongo e Gondomar e moradores das urbanizações circundantes da ETAR de Parada, na Freguesia de Águas Santas, que há muito se queixam do problema do mau cheiro e do estado lastimável do rio. A coordenadora do Bloco ouviu as queixas da Associação de Moradores da Praceta António Gonçalves Laje (conhecida como Praceta do Laje) e os seus apelos a uma mudança na forma como as questões do ambiente são encaradas a nível local e nacional.
Para Catarina Martins e Silvestre Pereira «o BE exige mais responsabilidade e ação por parte das câmaras municipais e uma maior coordenação dessas responsabilidades, ao nível central, por parte da Agência Portu-
guesa do Ambiente (APA) para que o rio seja limpo e se mantenha livre de novas descargas poluentes. Só assim é possível devolver o Leça à comunidade!», disseram.
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Sociedade
“Saiba +, Saiba Primeiro”
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Opinião\\
Candidatos “Maia em Primeiro”, discutiram freguesias
Orlando Leal
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“Saiba +, Saiba Primeiro”. Este é o nome da iniciativa da coligação “Maia em Primeiro”, que reuniu cerca de 300 cidadãos das dez freguesias do concelho da Maia, na sede da candidatura, para debater preocupações, ideias e propostas políticas com os candidatos às Juntas de Freguesia pela coligação “Maia em Primeiro”, liderada por António Silva Tiago.
DR Vítor Fontes, candidato à Junta de Freguesia de Milheirós Destacam-se as participações de duas das Associações da Freguesia, que aproveitaram esta oportunidade para averiguar sobre as políticas de apoio ao associativismo existentes, tendo tecido considerações muito positivas. Vítor Fontes, classificou Milheirós como «um jardim à beira rio plantado» e manifestou a sua vontade de «aproveitar as sinergias entre este património e a população». Ficou ainda clara a sua estratégia de «continuar a valer-se dos apoios das empresas sediadas em Milheirós, para a construção de infraestruturas tão importantes como a Horta de Fundo de Vila». Castêlo da Maia - Manuel Azenha A agregação das cinco antigas freguesias foi, segundo o candidato, uma oportunidade única que possibilitou a realização de investimentos de outra dimensão, não só em edificado, mas também no plano social e cultural, elevando uma vontade evidente de criar uma centralidade bem definida «que abrace a zona que compreende o Mercado, o Monte de Santo Ouvídio e a Quinta da Gruta». Temas como os serviços prestados pela edilidade, os transportes públicos, a mobilidade e a segurança foram igualmente abordados numa sessão muito participada e com múltiplas questões colocadas pelos presentes.
Cidade da Maia - Olga Freire Fez um balanço do seu mandato, que está a terminar, sublinhando «o rigor que caraterizou a gestão financeira da freguesia nos últimos quatro anos e que permitiu, apesar das tentativas de bloqueio da oposição, cumprir o programa eleitoral apresentado em 2013». Antes de terminar, Olga Freire manifestou o seu «orgulho no trabalho produzido», que sente ser merecedor do reforço da confiança dos eleitores da freguesia da Cidade da Maia na sua equipa, apelando a uma maioria confortável. Pedrouços - Joaquim Araújo Num ambiente descontraído, mas seguro e frontal, o candidato fez um balanço positivo do mandato que agora termina, enquanto projetou «um futuro auspicioso para a Freguesia de Pedrouços». Assumindo que nos últimos quatro anos «tudo o que dependia da Freguesia foi realizado», tendo inclusivamente realizado «obra além do seu programa eleitoral de 2013», Joaquim Araújo destacou «as excelentes relações institucionais que gosta de manter com todas as associações Pedroucenses», considerando-se «um homem que tenta sempre congregar, unir e nunca dividir». São Pedro Fins - Alvarinho Sampaio Em jeito de balanço do seu mandato, o candidato a Presidente da
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Junta de Freguesia de São Pedro Fins sublinhou «o trabalho realizado na ação social, colocando sempre a sua prioridade no acompanhamento e na proximidade às pessoas». Por ser um candidato “Sempre Presente”, Alvarinho Sampaio deixou claro que «o trabalho na freguesia é para continuar estando para breve a conclusão do projeto que permitirá duplicar a capacidade do Centro de Dia local». A criação de uma Universidade Sénior é igualmente uma ambição incontornável nas suas propostas políticas para São Pedro Fins. Águas Santas - José Manuel Sampaio O candidato mostrou-se conhecedor da realidade daquela que é uma das freguesias mais populosas do concelho da Maia. Explicou o seu programa de compromisso e de proximidade para os próximos quatro anos. Com a tónica do discurso na transparência e reforço da comunicação, José Manuel Sampaio quer «continuar a incrementar a qualidade de vida de Águas Santas, apostando na descentralização e no aumento de serviços públicos dirigidos à população». José Manuel Sampaio garantiu que estará sempre disponível, ao lado dos Aquissantenses, para lhes prestar o apoio necessário, porque essa é a única forma de exercer o cargo de Presidente da Junta que faz sentido para ele. Folgosa - Vítor Ramalho Natural de Folgosa e autarca há doze anos na mesma freguesia, o candidato assumiu, por isso, ser já parte do trabalho realizado nos últimos mandatos, sendo assim experiente e conhecedor da realidade, o que lhe dá alento para continuar a servir a população no futuro. Vítor Ramalho reiterou o compromisso de toda a sua equipa com Folgosa, mostrando vontade renovadora e sentenciando que vai «apostar na juventude como motor da dinamização da freguesia». Vila de Moreira - Carlos Moreira Contagiou os presentes com a simpatia, afirmou-se confiante e assumiu o compromisso de não defraudar as expetativas de quem nele votar. Para o candidato, é prioridade «garantir a proximidade com as coletividades da freguesia, considerando que Moreira é muito rica no associativismo, fruto da exemplar dinâmico da sua sociedade civil». Garantiu ainda que «será construído um Lar de 3ª idade» durante o seu mandato e que fará uma forte aposta «na criação de condições de aproveitamento económico do grande número de turistas que passam pela freguesia». Colocou, no final, a tónica na «atração da Juventude para a cidadania, objetivo que
considera estruturante do seu plano de ação». Nogueira e Silva Escura - Ilídio Carneiro O experiente e conhecedor candidato, reafirmou a sua ambição de fazer sempre melhor pela sua freguesia. Ilídio Carneiro considera que, no presente, as Juntas de Freguesias têm «obrigação de ajudar a população a resolver alguns dos seus problemas», algo que lhe agrada porque tem «sempre disponibilidade para as pessoas». Porque as pessoas estão em primeiro, Ilídio Silva Carneiro defende que «a Junta de Freguesia deve ser ainda mais ativa e atenta no apoio, ajuda e solidariedade das pessoas mais frágeis, especialmente as crianças e os mais seniores». Revelou, por isso, confiante na vitória, que é sua intenção «criar um gabinete de apoio à ação social». Vila Nova da Telha - Rosa Maria Torres Assume-se como uma mulher de ação, ligada às pessoas e que tem um grupo lutador que a apoia, para fazer o melhor por Vila Nova da Telha. Considera que «a freguesia tem enorme potencial, com espaço físico e humano para crescer, mas que está parada num marasmo». Garantiu estar disposta «a trabalhar para melhorar a qualidade de vida dos Vilanovenses». Por mais e melhor Vila Nova da Telha, a candidata garantiu que sendo Presidente, «a freguesia irá ter o seu centro de dia para idosos, para ajudar quem mais precisa». António Silva Tiago, candidato à presidência da Câmara Municipal da Maia pela coligação “Maia em Primeiro”, composta pelo PSD e pelo CDS-PP, mostrou-se muito motivado pela “coragem, exigência e participação que os maiatos manifestaram nesta iniciativa, levantando e debatendo todas as suas preocupações e necessidades. A Maia e os Maiatos estão para mim, hoje e sempre, em primeiro”, comentou.
Meu querido mês de agosto. Chegamos a agosto, o mês de eleição para as férias da maioria dos portugueses, e com ele uma época que fica entre o descanso absoluto e a preparação do que vem já em setembro. É uma época de falte de interesse noticioso, e que assim continue, pelo menos relativamente ás noticias sobre incêndios, tão características desta época do ano continuam infelizmente a existir. Outra coisa boa para se falar é de futebol, com a preparação da nova época pelos diferentes clubes. É a altura de se passar horas a ver programas e notícias que falam sobre o novo defesa do Sporting, do guardaredes que o Benfica tem de contratar, se o Porto irá mesmo começar a nova época sem contratar ninguém de novo, se o Neymar sempre vai para Paris por 222 milhões de Euros, ou se o Cristiano Ronaldo irá ou não ser acusado pela justiça espanhola. É também o tempo dos especiais de informação, com reportagens em vilas e aldeias recônditas, de entrevistas de fundo a pessoas que desempenham ou terão desempenhado um dia um papel mais ou menos relevante num determinado local ou função. Ou seja, a falta de notícias e o período de férias permite que a informação seja canalizada para coisas mais leves e com uma relevância imediata reduzida. Quanto a política, também se prepara para ir a banhos, se bem que este seja um ano atípico em função da realização de eleições autárquicas que impede muitos dos protagonistas locais de irem a banhos logo na primeira semana do mês, pois é tempo de ultimar e entregar listas, e mais vale estar por perto para não haver surpresas. Mas depois disto é tempo para relaxar e descansar, para preparas o mês de setembro com uma campanha eleitoral a arrancar por todo o país em busca do voto perdido na esperança da eleição em troca de uma ou outra promessa mais bem conseguida, dividindo entre os que pedem confiança para continuar e os que esperam que a escolha esteja na alternativa da mudança. Claro que temos exceções, como é o caso das pessoas que mantêm a casa das máquinas a trabalhar, como será o caso das direções de campanha, ou até mesmo as empresas de marketing que estão por trás dos candidatos que passarão estas 3 semanas restantes do mês a deixar tudo pronto para um ultimo mês em grande e para que tudo esteja atempadamente preparado. Assim creio que é altura de desejar umas excelentes férias para quem as terá e um bom trabalho para quem já as teve ou por um ou outro motive terá de as deixar para mais tarde.
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10 AUTÁRQUICAS
sexta-feira 4 de Agosto de 2017
Sociedade PAN apresenta candidaturas próprias à Câmara e à Assembleia Municipal
\\ Opinião
O objetivo é conseguir uma representação local do PAN
O PAN – Pessoas-Animais-Natureza – lançou esta semana a sua candidatura às Eleições Autárquicas na Maia. Maria Clara Lemos, ativista dos direitos dos animais e voluntária em várias associações de proteção animal, residente na Maia (Milheirós), é candidata à Câmara Municipal. A candidatura do PAN na Maia pretende criar uma real oportunidade de todos os cidadãos e cidadãs participarem ativa e conscientemente nas escolhas e decisões políticas, garantindo a transparência e o rigor nas politicas municipais. O partido quer potencializar e valorizar a participação ativa nas decisões municipais, promo-
AUTÁRQUICAS
vendo uma maior e melhor disponibilidade de informação através das plataformas e meios de comunicação municipais, bem como a implementação de orçamentos participativos. Esta candidatura apresenta medidas de proteção e tratamento digno de todos os animais, não permitindo a sua exploração em circos nem noutros espetáculos, capacitando as infraestruturas do Centro de Recolha Oficial dos Animais de Companhia (CROACM) e do ZOO da Maia para o acolhimento dos animais e salvaguardando os cuidados veterinários e o seu bem-estar. Propõe-se ainda a desenvolver medidas municipais de es-
terilização de animais errantes, com vista ao seu controlo populacional, nomeadamente para cães e gatos recolhidos no CROACM e animais inseridos em famílias de baixos recursos socioeconómicos. Ao nível do ambiente, o PAN Maia irá promover o desenvolvimento sustentável e uma boa qualidade de vida urbana, impedindo o uso de glifosato nos espaços verdes e vias públicas, bem como desenvolver iniciativas que promovam a biodiversidade, através da instalação de parques caninos, ciclovias, aumento das áreas verdes e incentivos de produção e/ou comercialização à agricultura biológica.
Joaquim Jorge Porque a sociedade é de todos/as e para todos/as, o PAN considera fundamental que todas as pessoas tenham iguais oportunidades de acesso ao desporto e à cultura, apostando no desenvolvimento de programas descentralizados no território e acessíveis a toda a população. Para a concretização destas e de outras propostas para o Concelho, o partido considera fundamental eleger, pelo menos, um/a deputado/a municipal, capaz de trazer uma força integradora de perspetivas que entendem as pessoas, os animais e a natureza como um todo. O PAN – Pessoas-Animais-Natureza é um partido político português inscrito junto do Tribunal Constitucional (TC) desde 13 de Janeiro de 2011. É uma iniciativa de transformação da consciência da sociedade portuguesa que trabalha para erradicar todas as formas de discriminação humana, o especismo e o antropocentrismo. Defende uma transição económica, social e cultural baseada na ecologia profunda, na sustentabilidade de todos os ecossistemas e no respeito pelo valor intrínseco de todas as formas de vida. Nas suas primeiras eleições legislativas, em 2011, o PAN obteve um total de 57.995 votos (1,04%). Desde então, tem participado em todos os atos eleitorais realizados em Portugal e já elegeu 1 deputado para a Assembleia da República (Outubro 2015, 75.140 votos), tendo também vários representantes a nível local.
Grupo Independente apresenta a sua candidatura
Independentes por Vila Nova da Telha Os “Independentes por Vila Nova da Telha” (IVNT), o único grupo de cidadãos que se encontra a governar uma Junta de Freguesia na Maia, apresentou, no passado dia 23 de julho de 2017, a sua recandidatura na casa Maiato.
\\ Opinião Paiva Neto
Hiroshima Em 6 de agosto de 2017, precisamente às 8h15, completam-se 72 anos do lançamento da bomba atómica sobre Hiroshima, depois foi a vez de Nagasaki, também no Japão. Data que jamais será varrida das consciências sob risco de que — esquecidos desse abominável atentado à vida humana — o repitamos num grau de intensidade ainda maior, devastando não apenas uma cidade, mas o próprio planeta. Um pouco de história Agosto de 1945. Na Europa, Hitler (18891945) se encontrava derrotado e morto. Berlim, destruída e ocupada pelos russos. Em
Reunindo mais de 100 apoiantes, Joaquim Azevedo, cabeça de lista e atual Presidente da Junta de Freguesia, confirmou querer «continuar a ser o Presidente de todos os Vilanovenses», tendo sido precedido pelo mandatário da sua
campanha, Joaquim Ramos, que reafirmou convictamente o apoio ao candidato dos IVNT. O almoço convívio contou ainda com a apresentação de todos os candidatos, de uma forma alegre e bastante descontraída.
Confiantes na vitória, os IVNT iniciaram as suas ações de rua para darem a conhecer os seus projetos, os seus planos e a sua equipa, ações estas que irão continuar durante os próximos meses.
25 de julho, dias antes do impacto de “Little Boy” — apelido do petardo de cinco toneladas que matou cerca de 100 mil pessoas em solo japonês —, o presidente norte-americano, Harry Truman (1884-1972), decide usar contra o naquele tempo inimigo asiático o que ele mesmo designou em seu diário como “a coisa mais terrível já descoberta”. Paul Tibbets (1915-2007) foi o piloto da marinha escolhido para comandar o B-29 que decolou da ilha de Tinian. O avião, batizado com o nome de sua mãe, Enola Gay, levantou voo às 2h45min. Ao seu lado, na missão que entraria para a história e mudaria a geopolítica do século 20, estava o copiloto Robert Lewis, autor da famosa exclamação: “Meu Deus, o que fizemos!” Décadas se foram. Todavia, o relato de muitos sobreviventes a respeito do sofrimento atroz por que passaram é, sem dúvida, uma das mais importantes bandeiras na luta pelo desarmamento e pela não proliferação de armas nucleares. “O perigo é real” Contudo, acontecimentos diversos continuam sugerindo que a possibilidade de uma Terceira Guerra Mundial não é ilusória.
A Humanidade corteja a morte. Basta lembrar os maus-tratos que promove contra sua própria moradia. A paz quase que não tem passado de figura de retórica. Em grande parte da trajetória humana, o período em que ela prevaleceu é ínfimo. Se é que já houve verdadeira paz neste mundo... Somente na Alma de alguns bem-aventurados é que tem conseguido habitar. Por isso, com certeza, advertiu o papa João Paulo II (19202005), numa memorável alocução, na década de 1980, que “o perigo é real”. A concórdia entre religiosos é a primeira a ser conquistada. A paz de consciência dos seres terrenos, gerada por uma nova postura ecuménica, porquanto altamente fraterna, prenuncia a paz social, a paz entre as instituições e a desejada paz mundial, sob a proteção do Pai Celeste, o maior diplomata da história deste orbe, não obstante nosso recorrente mau uso do livre-arbítrio. Para os que riem dessa realidade, uma pequena recordação do cético Voltaire (1694-1778): “Se Deus não existisse, precisaria ser inventado”.
Muitas nações não estão diretamente envolvidas nos conflitos armados que nos flagelam, porém todas sofrem a opressão do medo ou da miséria, pela violência dos armamentos novos ou pelo desvio global de verba para a indústria da morte. Tudo isso em prejuízo da justa economia que gera instrução, educação, espiritualização, segurança, alimentação e saúde dos povos. Portanto, a guerra nos ofende a todos nestes tempos de comunicação rápida e de temporais de informações, que ameaçam, com seus raios e trovoadas, dar curto-circuito nos cérebros. Daí a inclusão que faço, neste batepapo com vocês, do pensamento de John Kennedy (1917-1963): “Só as armas não bastam para guardar a paz. Ela deve ser protegida pelos homens (...). A mera ausência de guerra não é paz”. A Terra só descobrirá a Paz quando viver o Amor espiritual e souber reconhecer a Verdade Divina. No entanto, a Divina Verdade de um Deus que é Amor. Não a de um ser brutal e vingativo, inventado pelos desatinos humanos. De fato, o perigo continua real. E nós, como tontos, no meio dele, nessa “briga de
John Kennedy e a Paz
maiahoje
Neymar Tudo leva a crer que Neymar está a caminho do PSG. Neymar quer ser o 10 e não estar na sombra de ninguém. Messi é a sua sombra e de todos que passaram por Barcelona. Alexis Sánchez foi vítima do seu protagonismo, como em tempos idos, Ibrahimovic e tantos outros. Se jogar no PSG é a estrela principal de um orquestra de grandes jogadores que o ano passado fizeram ver que poderiam ser campeões europeus. Sendo vedeta principal mais fácil será ganhar a Bola de Ouro. Neymar, em 2015, foi Bola de Bronze atrás de Ronaldo e Messi. No PSG passará a ser o jogador mais bem pago do Mundo - 30 milhões de euros por época, batendo o record da transferência mais cara do Mundo 222 milhões de euros (valor da cláusula de rescisão). Actualmente recebe 15 milhões de euros , no PSG irá ganhar o dobro. O dinheiro compra quase tudo, Neymar pode ir para o PSG sem que os dirigentes do clube francês tenham que negociar com os dirigentes do clube espanhol. O dinheiro, a fama, o estrelato são ingredientes que Neymar e o seu pai não descuram. Neymar tem 25 anos e está na altura de dar o salto e da sua afirmação em toda a plenitude. Ainda tem uma grande base de progressão. Neymar no PSG, a sua adaptação será fácil, pois vai encontrar amigos brasileiros e da selecção: Maxell, Thiago Silva, Lucas Moura, Marquinhos e Dani Alves. No PSG, Neymar pode jogar solto e com mais liberdade de movimentos, como o faz na selecção do Brasil. Em Barcelona tem que jogar essencialmente pela esquerda, Suárez pelo centro e Messi por onde entende. Passa a marcar os livres, em que não fica nada atrás de Messi. Diria que a vinda de Neymar para o PSG será a sua libertação e a sua afirmação total. O pai de Neymar que é também seu agente tem um papel crucial na sua transferência para o PSG. A sua influência no filho é determinante. Neymar impõe algumas condições: exigiu à direcção do PSG alguns colegas brasileiros para jogarem ao seu lado; pediu Coutinho e Alex Sánchez expressamente; quer estar seguro que pagam a cláusula de rescisão e garantias do cumprimento do fair-play financeiro, de modo, a não haver sanções desportivas com exclusão de todas as competições europeias a partir da temporada 2018-2019. Neymar tudo leva a crer está de malas aviadas para Paris. E vai ser mesmo jogador do PSG. Nota: Ibrahimovic no seu melhor! O Manchester United impõe condições para renovar em Janeiro tendo em conta a recuperação do seu joelho. Ibrahimovic não está pelos ajustes, também, impõe condições para ficar: depende da campanha do Manchester na Liga dos Campeões e na Premier League. Uma figura dentro e fora do campo. Fundador do Clube dos Pensadores *escrevo ao abrigo do antigo AO foice no escuro”. “Quousque tandem, Catilina?” É essencial salientar as propostas e ações de autêntico entendimento. Conflitante rota para os povos será a do remédio amargo. Por isso mesmo, não percamos a esperança. Perseveremos trabalhando “por um Mundo melhor e por uma Humanidade mais feliz”. Eis a direção da vitória. E não se trata de argumento simplório. A vida ensina, mas quantos de nós aprendemos a tempo? As soluções dos graves problemas de nossa sociedade passam pela devida valorização do Capital de Deus, ou seja, o Espírito Eterno do ser humano. Do contrário, acabaremos por enfrentar um conflito mundial maior que as duas grandes guerras do século 20 que, numa análise histórica, podem ser classificadas como uma só dividida em duas partes. Que Deus nos livre da terceira! escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta. É diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). www.lbv.pt
sexta-feira 4 de Agosto de 2017
maiahoje \\ Opinião
Luis Mamede
ROTARY
Sociedade
Os assuntos em períodos quentes oram são nulos ora são subvertidos a uma normalidade humana que se esforça por contextualizar coisas bizarras e mesmo medonhas. As notícias mundiais não animam os mais depressivos e as paródias nacionais não levantam mortos à procura da razão de apagão. À escala planetária seleciono um assunto que a toda a humanidade interessará: a contagem de espermatozoides mostra um declínio de mais de 50% em menos de 40 anos em homens nos Estados Unidos, Europa, Austrália e Nova Zelândia. Amigos pura sobrevivência da espécie humana. A ser verdade esta tendência de investigação cientifica, a nossa perpetuação e tímida substituição de gerações já nem se põe em causa. Fecha-se a tasca no âmago humano. Daí se perceber já a não colocação nas agendas políticas, em períodos tristes de campanhas eleitorais, desenhos e propostas de políticas de natalidade. Se a esta paródia de riso seco juntarmos as recentes conclusões do relatório Norte Estrutura que apontam para um declínio da população desde o ano de 2007: a região Norte em dez anos perdeu mais de 135 mil habitantes. O declínio demográfico está bem vivo e todos fazemos de conta que não sabemos e os políticos alimentam as agendas com os não assuntos. Para o recente eleito líder parlamentar do PSD os incêndios são o assunto e a tragédia de Pedrogão o eterno problema. O seu perfil: advogado, ex jota engravatado para parecer que tem maturidade corresponde ao típico perfil de político. Não será por acaso que o parlamento está cheio de licenciados em direito e que os jotas dos partidos são fábricas vivas de produção em massa. A sua entrada num partido que vive na amargura a prazo foi totalmente infeliz e de uma imaturidade atroz. Por terras da Maia também as pobrezas de espírito são grandes e os sintomas de melhorias uma miragem. É espantoso vermos que a parlamentar maiata laranja, que tanto passou a amar o seu povo, ora se desdobre em excursões ao parlamento de idosos para in loco verem o seu lugar de alimento de ego, ora passe a vociferar disparates de pura propaganda política insensata. Esteve quatro anos sentada no parlamento e nunca lutou pela construção da variante à EN14 para o seu lindo povo. Agora que anda a desdobrar-se em procissões e cerimónias fúnebres, aproveita as ocasiões forçadas para atacar o governo pela sua não construção! Aqui temos a pura evidência de fraca política junto de um povo que já pouco ou nada enxerga. Outra paródia montada nas freguesias é a promoção festivais culturais de pura negação da própria cultura. O que vemos em gente de triste cultura é a realização de acontecimentos culturalmente embrulhados para tudo parecer e nada ser. Em Folgosa monta-se palco no meio da rua, ladeiam-se com barracas de conforto, estacionam-se o que parece antigo e enfeitam-se carrinhas frescas no arranque da estrada para que até aos cegos pareça o que é: propaganda política sem gás. Urbanista e Mestre em Gestão Pública
ANIVERSÁRIO
Opinião \\
Transmissão de tarefas para novo presidente
“Rotary faz a diferença” é a “batalha” de Artur Castro
Paródia & charcos
O Rotary é, segundo dizem «uma organização de líderes de negócios e profissionais que prestam serviços humanitários e fomentam um elevado padrão de ética em todas as profissões».Com uma estrutura diretiva anual, no passado dia 18 de Julho, decorreu em S. Pedro de Avioso, a cerimónia de transmissão de tarefas entre o presidente anterior, Paulo Ramalho (2016/2017) e o novo presidente para o ano rotário de 2017/2018, Artur Lopes de Castro.Numa cerimónia que contou com a presença de, entre outros ilustres, Bragança Fernandes, Luciano Gomes, Bernardino Costa Pereira, Manuel António e Olga Freire, o presidente cessante, Paulo Ramalho disse ao MaiaHoje que o seu mandato foi uma experiência particularmente positiva «devo até dizer que me surpreendeu muito porque eu, quando comecei o ano rotário, tinha algumas dúvidas que a nossa equipa fosse capaz de produzir aquilo que acabou por produzir, uma vez que eu também não sou uma pessoa com muito tempo disponível». Em jeito de balanço Paulo Ramalho diz que «o Rotary Club da Maia tem uma série de projetos em curso que esses são projetos que, independentemente de quem seja presidente, tem que o gerir uma vez que há uma continuidade nos mesmo. Como é o caso do ICM (Instituto Cultural da Maia) que é um projeto que há cerca de 14 anos vimos gerindo, com a nossa Universidade Sénior. Tivemos este ano um projeto de literacia e saúde oral, um projeto que mobilizou crianças dos infantários da ASMAN (Associação Solidariedade Social Mouta Azenha-Nova) e da Santa Casa da Misericórdia da Maia em que, de alguma forma, promovemos a educação para a saúde oral. Tivemos um projeto que eu gostei muito de participar que foi o projeto Bootcamp em Empreendedorismo Social
em que, através do Instituto de Empreendedorismo Social, conseguimos fazer um projeto que promovia e ensinava jovens a trabalhar de forma sustentável a construção de projetos de empreendedorismo social que foi uma coisa notável em parceria com a Fundação Auchan. Tivemos uma parceria com o Instituto Português de Afasia em que ajudamos este grande projeto que visa permitir a reinserção na comunidade e na família de pessoas que têm dificuldade na comunicação, fruto da doença ou de acidentes (como AVC’s). Tivemos também um projeto com a Conferência Vicentina da Maia que permitiu que ajudássemos famílias mais frágeis da nossa comunidade, um projeto também muito importante, aliás devo relevar o grande trabalho que esta Conferência Vicentina faz na Maia. Tivemos também o projeto dos prémios escolares em que distinguimos os melhores alunos das escolas do ensino técnicoprofissional do concelho da Maia. Um projeto muito importante foi também o projeto internacional “Banco de Leite para São Tomé e Príncipe”, que vai continuar no próximo ano, em que angariamos fundos que depois entregamos ao banco de leite para que se pudesse adquirir leite em pó e farinhas lácteas para as crianças daquele país. Temos também um projeto que já veio do ano passado e que vai continuar este ano em que ajudamos um grupo chamado GEPE (Grupo de Entreajuda na Procura de Emprego). São pessoas que perderam o seu emprego e estão a tentar regressar à vida ativa através de novas soluções profissionais. E houve um momento muito particular este ano que foi a escolha do profissional do ano em que distinguimos Os Pequenos Cantores da Maia pelos seus 25 anos que foi, de facto, um momento grande no nosso clube. Ou seja, foi um ano cheio em que ten-
tamos corporizar um bocadinho aquele lema dos rotários “Dar de si antes de pensar em si” e tentamos também promover o lema do ano rotário 2016/2017 que era “Rotary ao serviço da humanidade”, portanto, foi isto que nós fizemos, sempre pensando naquelas pessoas que têm mais dificuldades, as mais fragilizadas da nossa comunidade e, acima de tudo, procurando dar testemunho de uma forma de viver, pensando mais no próximo, uma vez que para nós sermos felizes os outros também têm que o ser, é esse o nosso lema», disse o anterior presidente. Já Artur Castro, o novo presidente, disse ao MaiaHoje que «O lema internacional rotário deste ano é “Rotary faz a diferença”. O Rotary já tem mais de cem anos e, à imagem de anos anteriores, o objetivo é sempre servir a comunidade, procurar as necessidades da comunidade, arranjar financiamentos e desenvolver projetos que supram essas necessidades. Portanto, continuando o excelente trabalho desenvolvido no ano passado pelo Paulo Ramalho, a ideia é continuar uma série de projetos que já vêm de anos anteriores e desenvolver, como sempre, pelo menos dois projetos novos em parceria com a Fundação Rotária Portuguesa, que nos financia metade dos nossos investimentos, e continuar a servir a comunidade». O presidente disse ainda que o grande projeto é o Instituto Cultural da Maia «a Universidade Sénior, que vamos continuar. Estivemos presente na sua criação e estamos sempre presentes na sua gestão. Depois temos, por exemplo, o grupo de apoio aos desempregados, que vamos continuar a apoiar. Temos uma parceria com a Casa da Amizade, que é um grupo paralelo ao nosso, que também desenvolve os seus projetos. O desenvolvimento dos Prémios de Mérito Escolar que também vão continuar. Os dois projetos novos que vamos desenvolver também irá depender das áreas de financiamento que a Fundação Rotária for atribuir e depois aí iremos escolher os projetos. Temos duas etapas de candidatura, penso que uma termina agora no final de Setembro. Portanto, até lá temos que perceber o que é que a Fundação Rotária poderá financiar, que tipo de projetos e nós teremos que identificar essas necessidades», disse a terminar. Manuel Jorge Costa
Almoço de prata
Arsenal, em comemoração dos 25 anos Arsenal Club de Parada celebrou, num almoço comemorativo, os seus 25 anos, no passado dia 23 de julho. O evento, que decorreu no Pavilhão do Formigueiro, em Águas Santas, contou com a presença do
presidente e vice-presidente da CM Maia, respetivamente, Bragança Fernandes e António Silva Tiago, o vereador do Desporto, Hernâni Ribeiro, bem como os representantes da Junta de Freguesia de Águas Santas, da Federação Portuguesa
de Futebol e da Associação de Futebol do Porto, entre outras individualidades. Durante a comemoração, foram homenageados os sócios com 25 anos de associados, o presidente da direção, assim como os funda-
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dores da coletividade. Obra de um conjunto de jovens apaixonados pelo futebol, o Arsenal Club Parada nasceu a 20 de julho de 1992.
Tiago Sá Balão
O sofrimento e a superação nos momentos mais difíceis Perante cenários devastadores e perdas significativas, a sociedade exige uma resposta rápida e mágica a quem está envolvido num processo de grande sofrimento. Deixo-lhe um exemplo de uma verbalização comum e, para que saiba, produzida fora de tempo: «Vamos lá! Tens que olhar para a frente!». Esta mensagem, dada no tempo errado, pouco ou nada ajudará na superação, pois tenta camuflar o sofrimento, que inevitável e necessariamente está presente. É essencial dar ar e suporte ao sofrimento, para depois se darem novos e edificantes passos. Quando alguém parte um braço utilizam a mesma narrativa? Não! Direcionam-se para os cuidados médicos. Ora, se tal acontece com as mazelas físicas, qual a razão do desrespeito pelo mundo psicológico? A justificação mais óbvia é o desconhecimento. Escutamos ao longo da vida que «o tempo cura tudo». É uma falácia! A ação pensada, organizada e continuada no tempo é que tem um poder curativo e adaptativo. Há momentos difíceis da vida em que podemos ter uma capacidade resiliente exemplar, mas há muitos outros em que necessitamos de pedir ajuda e esperamos que esta última seja eficaz. Como aumentar a probabilidade de sucesso, obtendo um resultado positivo, construtivo e construtor na vida de cada indivíduo perante um estado de grande sofrimento? A melhor forma é procurar um profissional especializado no domínio afetado, ou seja, se estamos a falar de fatores psicológicos, a resposta mais adequada será dada por um psicólogo. Enquanto a sociedade, os políticos e as políticas tiverem dificuldades em aceitar esta realidade – a necessidade da intervenção psicológica, por profissionais habilitados, em vários momentos árduos da vida – e não criarem condições para o trabalho destes profissionais, as pessoas continuarão sem oportunidades para superarem o sofrimento eficazmente. Os psicólogos são uma peça muito importante no puzzle da vida. Ao desconsiderá-los do processo de ajuda, sem dúvida nenhuma, estarão a condicionar a vida das pessoas, dificultando a chegada de boas respostas para a resolução dos seus problemas ou dos desafios que lhes são colocados. Felizmente, há bons passos que estão a ser dados para uma maior consciencialização da necessidade de apoio psicológico e para a integração de mais psicólogos dentro de organizações no âmbito da saúde, mas ainda há muito para fazer! Há que superar as condicionantes com coragem e determinação, pois quem mais ganha são as pessoas. A mudança parte dos altos responsáveis, pela implementação de medidas reais e realistas no reforço deste tipo de apoio, e de cada de um de nós, através da valorização do apoio psicológico na vida das pessoas. Psicólogo / Terapeuta de Casal e Familiar Autor do livro «Sentimento de Pertença – Um caminho a percorrer
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sexta-feira 4 de Agosto de 2017
Sociedade
maiahoje pub
CINEMA
Até ao próximo dia 15 de setembro
Cinemas Mira Maia Shopping reabrem com bilhetes a 2.50 euros O Mira Maia Shopping refrescou a imagem das suas quatro salas de cinema. Para assinalar a reabertura das instalações renovadas, de segunda a sexta-feira, os bilhetes serão vendidos a 2.50 euros, até ao próximo dia 15 de setembro. Com um total de 417 lugares distribuídos pelas quatro salas equipadas com modernas tecnologias de projeção, os cinemas do Mira Maia Shopping surgem sob a insígnia Cineplace. Esta é uma marca em mercado há mais 20
VILA DE MOREIRA
anos, representada em 14 espaços cinematográficos em todo o país. Os cinemas estarão abertos todos os dias com sessões que se iniciam à tarde e se prologam até à noite. Às sextas e sábados, o horário estende-se até às 00h00, hora em que está prevista a realização da última sessão. O Mira Maia Shopping promete grandes estreias cinematográficas a um preço sem paralelo. DR
Ana Sofia
Grupo Regional de Moreira da Maia
XI Festival Internacional de Folclore No passado dia 29 de Julho, realizou-se na Vila de Moreira, o tradicional Festival Internacional de Folclore, organizado pelo Grupo Regional de Moreira da Maia, liderado pela incansável Lucília Santos. Com a presença de varias individualidades da CM Maia como Bragança Fernandes, Silva Tiago, ou da deputada à Assembleia da República Emília Santos, desfilaram no palco o Grupo Provincial de Danzas de Palencia – Espanha; Grupo Típico “O Cancioneiro de Águeda” – Águeda; Ballet Exotique de Martinique – Martinica; Grupo Académico de Danças Ribatejanas – Santarém; The Berng Esarn Band- Rajabhat Maha Sarakham – Tailândia; Grupo Regional de Moreira da Maia – Maia; Folklore Ensemble Hordnád - Kosice – Eslováquia e a Asociacíon Folklorica “Estampas Norteñas”Pirané – Argentina. Um espectáculo culturalmente muito rico, diversificado, actual e que teve uma adesão enorme da população com o recinto cheio.
DR
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DR
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sexta-feira 4 de Agosto de 2017
Sociedade
\\Opinião Nuno Barros Fernandes
APRESENTAÇÃO
Famílias portuguesas dão casa, amor e carinho
Livro relata histórias das crianças de Chernobyl em Portugal
Opinião \\ Rogério Gonçalves
MADI-Movimento de Apoio Diminuido Intelectual existe em Vila do Conde há 40 anos, onde tem varias valências para apoiar os seus utentes compraram um terreno com 23.000 mts quadrados. Fizeram uma nova sede e no que restava de terreno fizeram o parque RARO, que tem a particularidade de ter desportos adaptados para cadeiras de rodas como o SLIDE e Arborismo. O Slide é composto por um sistema de guincho com vários acessórios adaptados a cadeira de rodas e depois é içado ao cimo(sempre acompanhado por tecnicos(as) competentes e simpáticos) e no final vem a sensação de voar pelo cabo que desliza mil emoções ate ao final. O arborismo é composto por plataformas adaptadas para cadeira de rodas num percurso entre árvores e várias surpresas pelo caminho. No final de tudo é uma alegria e sensações indescritiveis, pois neste parque alguém teve a ideia de pensar naqueles que tem mobilidade reduzida.Um agradecimento a toda a equipa que faz este trabalho com muito empenho e carinho e recomendo uma visita a todos, vale mesmo a pena.
Uma obra (não) atrasada Artigo 181, número 1, do Código Penal Português: "Quem injuriar outra pessoa, imputando-lhe factos, mesmo sob a forma de suspeita, ou dirigindo-lhe palavras, ofensivos da sua honra ou consideração, é punido com pena de prisão até 3 meses, ou com pena de multa até 120 dias". Um engenheiro civil, casado com uma juiza de direito, achou por bem cancelar a obra que um empreiteiro lhe estava a fazer numa vivenda que se destinava a futura habitação do casal, exigindo que o empreiteiro lhe devolvesse uma parte dos valores já pagos. Os argumentos do engenheiro, dono da obra, pareciam ser, por demais, justificativos para o dito cancelamento: obra demasiado atrasada, relativamente ao compromisso assumido pelas partes quanto a prazos de entrega da obra pronta. O empreiteiro defendeu-se da atitude do dono da obra, argumentando que, afinal, a obra estava, até, muitíssimo adiantada, atendendo ao facto de o seu dono não ter, sequer, ainda pago o valor total acordado como entrada inicial (sinalização da obra). Ora, o facto é que a obra só deveria começar após o pagamento da respetiva sinalização que tinha sido acordada pelas partes. Qualquer serviço feito antes do pagamento total da sinalização acordada correspondia a serviço adiantado. A obra estava, por conseguinte, muito adiantada porque nem sequer deveria ainda ter começado por falta de pagamento das verbas acordadas como sinalização. O dono da obra tinha pago apenas uma parte do valor acordado, e o empreiteiro, por precaução, estava a orientar a obra dentro dos valores pagos pelo respetivo dono. Não satisfeito com os argumentos do empreiteiro, o dono da obra decidiu ir mais longe na sua investida, acusando o empreiteiro de lhe ter roubado um gerador que se encontrava em obra. O engenheiro queria, a todo o custo, sair vencedor da contenda a qualquer preço, sem olhar a meios para atingir os fins. Ao ser acusado de roubo, o empreiteiro levou o caso para a justiça. O Ministério Público entendeu, todavia, que o facto, de o engenheiro ter chamado ladrão ao empreiteiro, "não era um facto passível de integrar a prática de crime de injúria ou qualquer outro crime que importe conhecer" (palavras do Ministério Público). Mediante as citadas conclusões do Ministério Público, o empreiteiro ficou na dúvida se o facto de o engenheiro ser casado com uma juiza poderia ter levado o Ministério Público a considerar que, afinal, chamar ladrão a alguém, não é crime. Mas poderá até dar-se o caso de o Ministério Público desconhecer o artigo 181 do Código Penal Português, o qual artigo diz, claramente, que "Quem injuriar outra pessoa, imputando-lhe factos, mesmo sob a forma de suspeita, ou dirigindo-lhe palavras ofensivas da sua honra ou consideração, é punido com pena de prisão até 3 meses, ou com pena de multa até 120 dias". Para o cidadão comum, a citada atitude do Ministério Público só poderá ser justificada pelo facto de este não querer que uma juiza de direito tenha o seu marido engenheiro condenado a prisão ou pena de multa; quer queiramos ou não, é esta a interpretação do cidadão comum, causando uma imagem denegrida da justiça.Se a esposa não fosse juiza de direito, e o marido não fosse engenheiro (mas, principalmente, se a esposa não fosse juiza de direito), então talvez o Ministério Público se lembrasse da existência do artigo 181 do Código Penal Português; é este o raciocínio do cidadão comum, quer queiramos ou não. Talvez pareça mal à justiça condenar a própria família de uma juiza (quer queiramos ou não, é isto mesmo que o cidadão comum pensa sobre um caso como este, e a justiça fica muito mal na fotografia).
maiahoje
“O Verão Azul dos Afetos” dá nome ao recente livro que reúne histórias e fotografias das crianças de Chernobyl acolhidas por famílias portuguesas no âmbito do projeto Verão Azul. Apresentado no passado dia 28 de julho no Espaço Liberty Seguros do Porto, o livro é uma iniciativa da Liberty Seguros e da Associação Cultural, Recreativa e de Solidariedade (ACLIS), com o
BANCO DO LIVRO ESCOLAR
Reutilização de manuais escolares A Biblioteca municipal da maia , com o propósito de promover a reutilização de manuais escolares volta a prestar um serviço com objetivos sociais, ambientais e económicos. Este é um projeto que vem sendo abraçado já há alguns anos, que pretende essencialmente desenvolver o sentido de partilha e solidariedade social, fomentar o respeito pelo livro e sensibilizar para as boas práticas ambientais e económicas. A receção, oferta ou troca dos manuais escolares far-se-á do 5º ao 12º ano e cursos profissionais, de 2ª a sábado, em horário definido . As normais podem ser consultadas no site : http://www.visitmaia.pt/frontoffice/pages/150?g eo_article_id=2253 . Para obter mais informações: email biblioteca@cm-maia.pt ou através do tlf: 229408638
propósito de melhorar a qualidade de vida das crianças oriundas do local onde, em 1986, ocorreu o maior acidente nuclear da história. A obra não estará disponível para venda ao público, no entanto, a partir do final do mês de agosto, as fotografias poderão ser vistas numa exposição itinerante que percorrerá o país de norte a sul. No evento estiveram presen-
tes o jornalista Mário Augusto, Fernando Pinho, responsável pelo projeto Verão Azul, Rodrigo Esteves, diretor de Marketing da Liberty Seguros, várias famílias de acolhimentos com as crianças ucranianas, entre outras individualidades. Ana Sofia
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Somos um grupo de amigos com o nome de PERIGOSOS, muitos andam em cadeiras de rodas mas nada nos impede de gozarmos a vida com muita animação. Este ano fomos a SAMIL Espanha e fizemos um mega pic nic, fomos á água e passamos um dia memorável. Temos um hino que cantamos em coro sempre que saímos juntos e tenham cuidado que somos PERIGOSOS. Hino dos perigosos Somos muito divertidos Aos jantares e almoços Somos um grupo de amigos Com o nome de perigosos Damos gorjeta no troco Numa tasca do Sr. Zé Se bebemos mais um copo Não podemos pôr de pé Percorremos paraísos Que tu sonhas ou recordas Deixamos nossos sorrisos Mesmo em cadeira de rodas Nós espalhamos emoção Lá no fundo e cá no meio A nossa religião É ter sempre o copo cheio Gozamos bem esta vida Com amizades partilhadas Adoramos boa comida Detestamos caminhadas Apelo as estas almas Sejam bons e não raivosos Todos de pé a bater palmas E vivam os perigosos
sexta-feira 4 de Agosto de 2017
maiahoje
\\ Opinião Tiago Morgado
Livros Técnicos Vs. Livros Literários? Quando ontem me desloquei a uma livraria para me atualizar sobre os últimos destaques, dei por mim a desfolhar alguns livros da secção dos livros técnicos e outros da secção das obras literárias. Duas secções distintas, uma divisão perfeitamente comum. Geralmente, associo um livro técnico ao domínio dos factos e uma obra literária ao campo da ficção. Na verdade, as obras literárias com um fundo verídico (e factual) vieram à ribalta e os livros técnicos – na sua conceção tradicional – tornam-se por vezes excessivamente teóricos. Ultrapassemos este entrave: as abordagens que partem de situações prosaicas do dia a dia dão corpo a importantes e apelativas reflexões sobre variadíssimos temas. Ou, por outro lado, analisar temas complexos partindo de uma história é muito mais atrativo e proveitoso para o leitor. Vários estudos defendem que retemos mais facilmente histórias do que livros repletos de informações e factos. Atualmente, mais do que informações, procuramos boas histórias: aquelas que nos cativam em vez de páginas de informações que podemos encontrar com facilidade na internet. É tão crucial complementar os factos com as histórias (ficção) como as histórias (ficção) com os factos. Dispomos de muito conhecimento e padecemos de uma doença que nos leva a transmiti-lo de forma entediante. É uma lacuna que os leitores do nosso tempo (incluindo eu) anseiam que seja ultrapassada. Estudante maiato
\\ Opinião Miguel Correia
ANIVERSÁRIO
Sociedade
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Executivo visita maiatos pela comemoração de Aniversário
Executivo visita maiato pela comemoração de 100º aniversário No passado dia 25 de julho, o Sr. Manuel Silva completou 100 anos de vida. O executivo esteve presente neste dia festivo. Residente em Gueifães, Manuel Silva recebeu, no dia do seu aniversário, a visita do presidente e vice-presidente, respetivamente, Bragança Fernandes e António Silva Tiago, e da deputada da Assembleia da República, Emília Santos. Como já tem vindo a ser tradição, o executivo voltou a felicitar um maiato pela sua longa experiência de vida, ofertando um prato com o brasão do município.
Edis maiatos juntaram-se a comemoração de 90º aniversário A Dª Luísa Sá, moradora na Rua José Rodrigues Silva Júnior, 187 (perto dos CTT e da Escola Secundária da Maia), que exerceu a profissão de enfermeira, teve no dia do seu aniversário, 3 de agosto, a casa cheia. Acompanhada pelo seu marido dez anos mais novo e pelo seu filho, foi agraciada com a presença de alguns edis maiatos, entre os quais Bragança Fernandes e António Silva Tiago, presidente e vice-presidente da autarquia e Marta Peneda, também vereadora desta instituição, que a felicitaram com um lindo ramo de flores. Ana Sofia
Explicar isto aos Coreanos… O fabricante de automóveis sulcoreano “Hyundai” resolveu apostar num modelo destinado ao segmento B. Mercado com grande volume de vendas e muitos clientes com dinheiro para gastar. A equipa de designers, mecânicos e outras categorias necessárias para produzir um carrito juntou-se para criar um SUV, digno de competir com os restantes modelos rivais. Inspirados pela beleza do veículo – os responsáveis pelo baptismo do modelo – resolveram prestar um tributo a uma conhecida região localizada no estado americano do Havai. Porque, para a marca, a emblemática ilha partilha a beleza, exuberância e rebeldia natural que querem ver reflectida na sua última criação. A data de lançamento – apesar de ainda não ter sido divulgada – deverá ocorrer ainda em 2017. No entanto, é já um caso de sucesso publicitário pelos piores motivos! Coube ao importador nacional reunir com os responsáveis da marca para lhes dar conhecimento da polémica e chacota perante a revelação do nome: “Hyundai Kona”. Confesso que gostaria de estar presente na reunião! Ver o esforço dos responsáveis Tugas a tentar explicar aos coreanos – que não acham piada a nada – o que significa, para nós, o nome que eles escolheram. Sim, porque tiveram de o fazer! E, sendo este assunto muito sério, explicar aos grandes executivos resistindo à enorme vontade de soltar umas gargalhadas deve ter sido um esforço épico! A marca parece ter compreendido. Exclusivamente para o mercado português terá a designação “Hyundai Kauai”. Um pouco à semelhança do que outras marcas fizeram, em tempos, com modelos que receberam nomes propícios a graçolas ou a ofender os mais sensíveis. Contudo esta medida vai apenas resolver parte do problema. Os espanhóis e os franceses – que tanto gostam de nos visitar – certamente vão trazer este modelo para cá. Ou seja, em breve, vamos ter alguns “Konas” nas nossas estradas…
ANIVERSÁRIO
Iniciativas para um envelhecimento ativo e saudável
USF Pirâmides festejou 8º aniversário com evento para os séniores
A equipa da Unidade de Saúde Familiar Pirâmides (USF Pirâmides) tem, ao longo da sua existência, dinamizado iniciativas que vão ao encontro da promoção da saúde nas suas várias vertentes. Para celebrar o 8º Aniversário, a equipa da USF Pirâmides do ACES
Maia/Valongo organizou, em colaboração com o Pelouro do Desporto da Câmara Municipal da Maia, um evento dirigido à população sénior, no sentido de promover um envelhecimento Ativo/Saudável. Sabendo as alterações que a sociedade tem sofrido nas últimas dé-
cadas, decorrente do aumento da esperança de vida e do envelhecimento crescente da população portuguesa, como uma realidade que não pode ser ignorada, nesta iniciativa foi proporcionada uma sessão de educação para a saúde com o tema “Envelhecimento Ativo/ Enve-
lhecimento Saudável”, cuja intervenção foi da autoria de Mafalda Roriz, médica. Na ação, foi reforçada a importância da atividade física e da mobilidade como fatores essenciais ao bem-estar da população sénior, tentando sensibilizar a mesma a hábitos saudáveis. A ação terminou com a participação do Clube Maia Sénior e a exibição de uma atividade de Dança, com todos os presentes, como forma de dar a entender que a atividade física nos idosos deve ser visionada como um investimento e não como um custo, na medida em que contribui para obter mais ganhos em saúde. A USF Pirâmides diz valorizar a participação ativa da população, em especial, dos seus utentes, demonstrando a preocupação dos colaboradores e, em especial, da sua coordenadora, Vânia Oliveira, em estreitar os laços de relação com os seus utentes em ações de melhoria e bem-estar.
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sexta-feira 4 de Agosto de 2017
Desporto
maiahoje
Campeonato Regional de Ralis Norte
Pilotos maiatos de novo no pódio
Uma vez mais, o Fiat Punto da dupla de pilotos maiatos Carlos e Diogo Gonçalves estive em grande destaque com a conquista de um honroso segundo lugar no Campeonato Regional de Ralis – Norte, disputado
XADREZ
em Famalicão. Se o Fiat Punto da dupla maiata chegou ao final sem problemas, pelos vistos a atitude desportiva de um adversário, deixou Carlos Gonçalves aborrecido, como nos descreveu «o
rali em si correu bem, sem problemas de maior com o carro, foi felizmente mais um pódio, com um 2ºlugar na Classe X 1-8 e 29º lugar à geral. Não foi um rali muito fácil, longe disso, com um resultado final com um sabor a vitória, isso porque houve um adversário que ficou à nossa frente que incorreu num erro, que dá direito à desclassificação, e que no final da prova assumiria o erro perante nós de forma humilde. Até aqui tudo bem, só o que não entendo por vezes a natureza de certos seres humanos, pois as declarações deste piloto sobre o que aconteceu na estrada perante o Colégio de Comissários Desportivos,
foram completamente contrárias ao que disse à nossa equipa. Lamento profundamente que este piloto tenha assim actuado, pois não foi de modo algum uma pessoa de palavra, quando em pleno troço de ligação procede à substituição de uma bateria, que os regulamentos da prova assim não o permitem, mas a verdade é que esse senhor transgrediu todas as regras. Por outro lado, a actuação do Colégio de Comissários presentes, e muito mais surpreendido fiquei com os comentários do Sr. António Castro Faria, que foi um dos elementos que fez parte do Colégio de Comissários, que informou que a história descrita
por esse piloto foi completamente diferente, e que por causa disso não haveria nenhuma desclassificação, mantendo-se tudo como estava, o que é uma grande injustiça, e merece ser logicamente denunciada. Tudo isto deixou-me muito desapontado e triste, pois pensando bem, isto tudo não passa de uma farsa, com o qual o Team MMA não gosta de pactuar com situações desta natureza, e assim estamos a pensar muito seriamente em abandonar o Campeonato Regional de Ralis da zona Norte, e optar por outra disciplina do automobilismo, onde não hajam situações deste tipo», disse o piloto.
Campeonato Nacional da 1.ª divisão
“O Amanhã da Criança” vence Benfica e garante 4º lugar nacional
Pela primeira vez na história, a Maia teve representada no patamar mais alto do Xadrez nacional, com a participação da equipa de Xadrez do “O Amanhã da Criança” no Campeonato Nacional da 1.ª divisão que se
FESTA
realizou em Leiria entre 17 a 23 de Julho. Num total de 10 equipas, jogando num sistema de todos contra todos, disputa-se o título de equipa campeã nacional como também o di-
reito de representar Portugal no Europeu de Equipas, sendo que as três últimas equipas descem de divisão. A equipa da Maia apresentou-se dentro do leque das equipas menos credenciadas sendo uma das favoritas a descer de divisão, no entanto cedo mostrou que estava no campeonato para surpreender e lutar pelo seu lugar, entrando com uma boa vitória sobre o CX Montemor-oVelho. Passados 5 jornadas, a equipa Maiata com 2 vitórias, 2 empates e apenas uma derrota, estava apenas a um empate de conseguir o objectivo pretendido da manutenção, estando a lutar nesse momento pelos três primeiros lugares.
Perdendo pela margem mínima contra o Sporting Clube de Portugal, à 6.ª jornada e o GDD Ferreira de Matosinhos, à 7.ª jornada, só com o Académica de Coimbra, à 8.ª jornada, se conseguiu o almejado empate garantindo assim a manutenção, ficando para a última jornada a luta pelo 4.º lugar que pertencia à Mata de Benfica. Com os atletas mais descontraídos com o objectivo principal alcançado o, O Amanhã da Criança conseguiu vencer o Benfica que se encontrava em 4.º lugar, passando assim o clube Maiato para o 4.º lugar. De referir assim que a equipa do O Amanhã da Criança conseguiu a proeza de no seu primeiro ano de 1.ª
Divisão alcançar o 4.º lugar, tendo jogado na equipa com 3 atletas Portugueses, quando os clubes que ficaram à frente da equipa Maiata, em 12 atletas só tiveram um português a jogar. As 4 equipas do Porto que participaram, ficaram nos 4 primeiros lugares do campeonato, sorrindo a vitória ao justo vencedor, só com vitórias, AX de Gaia. Classificação final: 1.º AX Gaia, 27 pontos; 2.º GD Dias Ferreira, 23; 3.º GX Porto, 22; 4.º O Amanhã da Criança, 18; 5.º ADRC Mata de Benfica, 17; 6.º CX Montemor-o-Velho, 16; 7.º AX Portugal, 16; 8.º Académica de Coimbra, 16; 9.º Barreirense, 13; 10.º Sporting, 12.
Aniversário Rádio Amigos Unidos
Três anos a divulgar no mundo a música portuguesa.
No passado fim-de-semana de 29 e 30 de Julho, o Parque de Calvilhe em Milheirós, Maia, foi palco para uma grande festa popular, comemorativa do terceiro aniversário da “Rádio Amigos Unidos” que emite para todo o mundo via internet e via facebook. Com uma equipa de cerca de 30 locutores/amigos, de lugares tão dispares como o Brasil ou a Tanzânia, apenas se fala e ouve-se em português, nas 24 horas de música e animação diárias. A Festa contou com a presença de
mais de duas dezenas de cantores, e para Manuel Cardoso Santos, animador, locutor e proprietário da Rádio «foi um fim-de-semana de música ao vivo fantástico. É bom contactar de perto com os nossos ouvintes e quero fazer um agradecimento a todo os nossos patrocinadores, em especial à Junta de Freguesia de Milheirós, que já nos garantiu que, em caso de reeleição, a festa irá continuar no próximo ano». A emissão segue em www.radio amigos unidos .net
maiahoje
sexta-feira 4 de Agosto de 2017
Desporto
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ATLETISMO
Maia AC sagra-se Campeã Nacional por clubes da II Divisão Femininos
Nos passados dias 21 e 22 de julho disputaram-se, na cidade de Leiria, os Campeonatos Nacionais de Clubes das I, II e III divisões. O Maia AC fez-se representar com as equipas masculina e feminina na divisão II.
CANOAGEM
A equipa feminina defendia o estatuto de favorita e no plano competitivo demonstrou isso mesmo ao sagrar-se Campeã Nacional da 2ª Divisão. Com uma vantagem de apenas 4 pontos na
primeira jornada sobre o Eirense, numa jornada mais favorável, a vantagem veio a tornar-se decisiva para a vitória final que se cifrou por apenas um ponto sobre o Eirense. À entrada das últimas duas provas,
o Maia AC e Eirense estavam empatadas. As provas de 3000 metros e estafeta 4x400 seriam decisivas para encontrar o campeão de clubes. Cátia Costa, nos 3000 metros, ao ser 2ª e a atleta do Eirense ao terminar na 5ª posição deu uma preciosa vantagem de 3 pontos ao Maia AC à entrada para a última prova, a estafeta 4x400. A incerteza e a competitividade imperou e, no final, a estafeta do Eirense venceu, como lhe competia, e pressionava o Maia a não perder por mais do que três posições, o que viria a acontecer ao alcançar a 3ª posição e que permitiu dar a vitória ao Maia AC, por apenas um ponto. Em termos de contributo na equipa feminina, destacaram-se as seguintes atletas: Cátia Costa 1ª nos 5000m e 2ª nos 3000m; Maria Carvalho 1ª nos 1500m, 3ª nos 800m e ainda participou na estafeta de 4x400m; Cláudia Campos 1ª no lançamento do Disco; Andreia Sousa 2ª nos 3000 Marcha; Ana Silva 2ª no salto em Altura; Sofia Carneiro 2ª no Salto com Vara e Mariana Castanheira 3ª 3000 m Obstáculos. A equipa masculina, a disputar
a mesma divisão, esteve mais discreta, mas, apesar disso, destacaram-se os atletas João Cruz, que venceu os 1500m e 800m, Sérgio Teixeira, 2º nos 3000m, Ricardo Reis, 2º nos 400m, e Luís Mendes, 3º nos 5000m. Marta Afonso e Lia Lemos representaram Portugal O Festival Olímpico da Juventude Europeia (FOJE), que decorreu entre os dias 23 e 29 de julho em Gyor, na Hungria, contou com a presença das atletas do Maia AC Marta Afonso e Lia Lemos, respetivamente, nos 3000 e nos 1500 metros. Relativamente a Marta Afonso, esteve imperial, ficando próxima do podium ao terminar na 4ª posição nos 3000 metros e, com um excelente record pessoal, abaixo pela primeira vez dos 10 minutos, de 9.53,17. Por sua vez, Lia Lemos não foi feliz na sua série ao realizar 4.44,81, próximo do seu record pessoal, sendo a primeira atleta a ficar fora da final. Classificou-se na 13ª posição da geral. Balanço positivo para estas duas promissoras, já uma certeza do atletismo nacional e do Maia AC.
Campeonato Nacional de regatas em linha
João Silva – Atleta maiato destaca-se a nível nacional No passado dia 23 de Julho, João Castro da Silva, jovem maiato, nascido a 30 de agosto de 2001, e atleta do Clube Náutico de Ponte de Lima, arrecadou o 2º lugar a nível nacional de velocidade na modalidade de 1000 m – K1 , com um tempo de 00:04:12.432 e o 3º lugar em K2 com um tempo de 00:03:42.800 Devido a este feito, o atleta já foi convocado pela Federação Portuguesa de Canoagem, para participar no estágio da Seleção Nacional de Velocidade Cadete que terá lugar no CAR de Montemor-o-Velho, no próximo dia 14 de agosto pelas 10h00 e término no dia 26 pelas 14h00.
CROSSFIT
Realizou-se pela primeira vez na Maia
Maia Compex Portuguese Showdown 2017 O Complexo Municipal de Ténis da Maia recebeu, nos passados dia 21, 22 e 23 de julho, a primeira grande competição internacional de Crossfit realizada em Portugal, o Maia Compex Portuguese Showdown 2017. Em competição estiveram 200 atletas oriundos de vários países, com grande representação de França e Espanha.
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sexta-feira 4 de Agosto de 2017
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INAUGURAÇÃO
maiahoje
Mais de mil metros quadrados de área intervencionada
Ranchos de Moreira inauguram novo edifício Decorreu, na manhã do passado dia 23 de julho, a inauguração das obras de beneficiação e ampliação do edifício municipal que serve de sede à Associação Recreativa e Cultural de Moreira da Maia – Rancho Infantil e Juvenil (ARCMM) e ao Grupo Regional de Moreira da Maia.
VERÃO
Durante o evento, após descerrada a memória que assinalou o ato, foi feita uma visita ao novo edifício que agora apresenta amplos espaços de ensaio, separados para cada um dos Ranchos Folclóricos. No rés do chão, está agora disponível um bar e um pequeno espaço de secretaria que dará apoio ao Ran-
cho Regional de Moreira. Com as obras de requalificação, o edifício apresenta também uma nova entrada a Norte, de acesso ao espaço exterior. Os Ranchos Folclóricos de Moreira, até então, reuniam-se e ensaiavam nas pequenas instalações, sitas na Travessa de Matos, mas o
mau estado e as insuficientes condições de utilização dos dois edifícios apelou a uma urgente requalificação. Foram efetuadas obras, com a demolição de todas as construções anexas e a manutenção do edifício principal. Além disso, foi ainda construído um edifício com serviços de apoio, assim
como a recuperação do espaço existente para o “Museu/Exposição de Espólio do Rancho Regional de Moreira”, num total de 1 071 m2 de área intervencionada. Ana Sofia
Das 9h00 às 19h00
Piscinas da Quinta da Gruta abertas até 17 de setembro Desde o passado dia 15 de junho e até ao próximo dia 17 de setembro, as piscinas do Complexo Desportivo Municipal da Quinta da Gruta estarão abertas para os amantes de bons mergulhos. Após as remodelações sofridos em 2008, o espaço desportivo dispõe de duas piscinas, uma para adultos e outra para crianças, bem como um chapinheiro. O parque infantil satisfaz as delícias dos mais pequenos para uma tarde de verão em família.
Está também aberto, desde a mesma data, o Court de Ténis, com preçários igualmente privilegiados para os munícipes da Maia. Preços Munícipes: 3-15 anos | 2.53 euros (manhã ou tarde) | 5.06 euros (dia completo) 16-59 anos | 3.16 euros (manhã ou tarde) | 6.33 euros (dia completo) Maiores de 60 anos | 2.53 euros
(manhã ou tarde) | 5.06 euros (dia completo) Não munícipes: 3-15 anos | 3.16 euros (manhã ou tarde) | 6.33 euros (dia completo) 16-59 anos | 3.95 euros (manhã ou tarde) | 7.91 euros (dia completo) Maiores de 60 anos | 3.16 euros (manhã ou tarde) | 6.33 euros (dia completo)
maiahoje MÚSICA
sexta-feira 4 de Agosto de 2017
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Galardoado e reconhecido publicamente
Dupla Prata para o Notas Soltas O Ensemble Vocal Notas Soltas, agrupamento vocal cuja direção artística é da responsabilidade do Maestro Pedro Sousa, arrecadou muito recentemente mais dois galardões internacionais no grau Prata, graças às duas finais em que se qualificou como o vice-campeão nos géneros em competição. Este mérito foi alcançado nos Jogos Europeus de Coros, em Barcelona, nas categorias de Coro de Câmara e Coros Mistos, no género Música Sacra, onde a formação teve uma performance de alto nível, reconhecida pelo Júri com Prata. O Notas Soltas, que integra
atuais e antigos alunos do Conservatório de Música da Maia, foi recebido na passada segunda-feira, 31 de julho, no salão nobre D. Manuel I, dos paços do concelho, onde o Executivo Municipal quis expressar o seu reconhecimento público pelo feito artístico notável. Segundo o Maestro Pedro Sousa revelou ao Maia Hoje, foram as categorias em que a competição se revelou mais difícil e exigente, considerando o alto nível dos outros coros concorrentes. Victor Dias
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Seis a dez cidades receberão até 500 mil euros para implementação do projeto
Consumidor
Maia selecionada para criar o primeiro território com zero emissões de carbono
A Maia foi uma das 12 cidades portuguesas selecionadas pelo Fundo Ambiental para a criação de um Laboratório Vivo para a descarbonização, numa iniciativa de âmbito nacional promovida pelo Ministério do Am-
pub
biente. A proposta apresentada pela Câmara Municipal da Maia “Living Lab: Maia - Net Zero Carbon City” tem como objetivo criar o primeiro território com balanço zero no que se refere
às emissões de carbono. Este projeto piloto, que será implementado e testado no Parque Central da Maia - e no espaço e edificado envolvente -, contará com a participação de diversos parceiros institucionais e empresariais, assim como o envolvimento direto da população. Desta forma, a autarquia dá uma vez mais corpo à politica de envolvimento das empresas, das instituições e das comunidades locais na construção da sustentabilidade ambiental do Concelho. A candidatura da Maia obteve 4,5
pontos, em 5 possíveis, no critério de Excelência. Além da Maia, foram selecionadas as cidades de Almada, Seixal, Águeda, Matosinhos, Figueira da Foz, Évora, Loulé, Mafra, Alenquer, Barcelos e Braga. Estas 12 cidades terão que desenvolver o Plano de Implementação da respetiva candidatura. A partir de Novembro, serão selecionadas 6 a 10 cidades para receberem até 500 mil euros para implementarem o seu projeto.
Está a passear num dia quente de verão ou passa por um parque de estacionamento e depara-se com um cão fechado num carro. Deve ou não partir o vidro para salvá-lo? O "sim" tem sido defendido nas redes sociais. Alguns recomendam mesmo que se tire uma fotografia do animal antes de partir a janela do veículo. Porém, as autoridades policiais estão preparadas para tratar estas situações sem colocar a vida dos animais em risco e responsabilizar criminalmente o dono, caso haja suspeição de maus tratos. Por isso, aconselhamos a chamar a polícia se encontrar um animal trancado no carro. Só em casos extremos, por exemplo, se for evidente que as autoridades não chegam a tempo de salvar o animal, pode haver quebra do vidro. De outro modo, poderá estar a praticar um crime de dano, punido com uma multa ou pena de prisão até 3 anos. Os cães não são meros animais de companhia. São seres vivos com necessidades fisiológicas muito idênticas às dos humanos. Se estiverem fechados dentro de um carro ao sol, no limite podem morrer, devido ao aumento exponencial da temperatura. Tremores musculares, hipersalivação, perda de consciência, falta de coordenação motora, respiração ofegante, convulsões e vómitos são alguns dos sintomas provocados nos cães pelo calor extremo no interior de um automóvel. Ao contrário do que se possa imaginar, deixar a janela aberta não é a melhor solução, pois o animal pode saltar para fora do carro, correndo o risco de se magoar. Antes de sair de casa, o dono deve confirmar se o local para onde pretende levar o cão, como praias, esplanadas ou centros comerciais, aceita a presença de animais. Em caso negativo, a mascote deve ficar em casa - a melhor alternativa face à exposição prolongada ao calor dentro do carro. A 1 de maio entrou em vigor o novo estatuto jurídico dos animais, que reconhece que são seres dotados de sensibilidade e deixa de considerá-los "coisas". Segundo as novas regras, os donos continuam a ser "proprietários", mas não podem provocar quaisquer maus tratos aos animais. Os donos são obrigados a assegurar o bem-estar do animal de estimação e garantir que tem acesso a água, comida e conforto. Se as regras forem desrespeitadas, podem ser punidos com multas ou penas de prisão.
JUSTIFICAÇÃO Certifico narrativamente, para efeito de publicação que no C.N. Maia, Notário António Jorge dos Santos Batista da Silva, foi exarada uma escritura no Lv 19 a fls 12 e seguintes, de justificação notarial outorgada em 26-07-2017, na qual JULIETA MAIA MARTINS SILVA MAIA, casada sob o regime da comunhão de adquiridos com Virgílio da Silva Maia, natural da freguesia de Avioso (Santa Maria), concelho da Maia, residente na freguesia de Castêlo da Maia, na Rua da Fonte, n.º 184, NIF 119498316; MARIA IZABEL FERREIRA MARTINS MOREIRA também conhecida por MARIA ISABEL FERREIRA MARTINS MOREIRA, casada sob o regime da comunhão de adquiridos com Victor Toni Marques de Faria Moreira, natural da freguesia de Avioso (Santa Maria), residente na Travessa do Chantre, n.º 22, freguesia da Cidade da Maia, NIF 137607784; ILDA FERREIRA MARTINS DE SOUSA, casada sob o regime da comunhão de adquiridos com Américo Neves Martins de Sousa, natural da freguesia de Avioso (Santa Maria), residente na Avenida General Humberto Delgado, n.º 1327, concelho de Gondomar, NIF 145011038; AMÉRICO FERREIRA MARTINS e OTÍLIA COSTA PEREIRA MARTINS, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ele natural da freguesia de Avioso (Santa Maria), concelho da Maia, ela natural da freguesia de Custóias, concelho de Matosinhos, residentes na Rua da Fonte Velha, n.º 871, concelho de Matosinhos, NIF 154236144; JOSÉ MANUEL FERREIRA MARTINS casado sob o regime da comunhão de adquiridos com Ida Felisbina Pinto Teixeira dos Santos, natural da freguesia de Avioso (Santa Maria), residente na Rua do Verdelho, n.º 236, habitação 1, concelho da Maia, NIF 119498251, declararam que são donos e legítimos possuidores de um prédio rústico correspondente a terreno a leira, denominado Leira do Monte Queimado, sito em Lugar de Cidadelha, freguesia de Avioso (Santa Maria), concelho da Maia, descrito na 1ª Conservatória do Registo Predial da Maia sob o número 1536 [com descrição em livro n.º 27865, Livro n-.º 85, Secção 1], a aquisição registada a favor de Joaquim Duarte Baptista, viúvo, residente em Lugar de Cidadelha, freguesia de Santa Maria de Avioso, concelho da Maia, nos termos da AP. 8 de 1887/03/01, inscrito na matriz predial respectiva sob o artigo 4747 freguesia de Castêlo da Maia [antigo artigo rústico 718 da freguesia Avioso (Santa Maria)]. Que o prédio foi adjudicado a Lídia Ferreira Maia e Américo de Sousa Martins, casados sob o regime da comunhão geral de bens, por escritura pública de Partilha por óbito de Joaquim da Silva Martins, outorgada no extinto Cartório Notarial da Maia, em 14.08.1975, exarada de folhas 93 a folhas 99 do Livro n.º 833, mas que desconhecem a forma como o mesmo veio à posse dos autores da herança. Que por óbito do acima referido Américo de Sousa Martins, falecido em 28.12.2004, foi outorgada em 20.03.2017 escritura pública de habilitação de herdeiros no Cartório Notarial da Maia, a cargo do Notário José Idalécio Fernandes e posteriormente por óbito da também acima mencionada Lídia Ferreira Maia, falecida em 08.01.2017, foi outorgada em 27.02.2017 escritura pública de habilitação de herdeiros no citado Cartório Notarial da Maia, pela quais verifiquei que os outorgantes são os únicos herdeiros dos mencionados falecidos. Que tendo em consideração que por morte dos possuidores, a posse continua nos seus sucessores, desde o momento da morte, o prédio acima descrito é possuído há mais de vinte anos, por Américo de Sousa Martins e Lídia Ferreira Maia, casados sob o regime da comunhão geral de bens, e seus herdeiros, Julieta Maia Martins Silva Maia, Maria Isabel Ferreira Martins Moreira, Ilda Ferreira Martins de Sousa, Américo Ferreira Martins e José Manuel Ferreira Martins, os quais sempre tiraram dele todas as utilidades, lavrando-o, cultivando-o, limpando-o e colhendo os respectivos frutos, pagando os impostos, posse essa exercida em nome próprio, sem a menor oposição de quem quer que fosse e sem interrupção desde o seu início, ostensivamente e com o conhecimento da generalidade das pessoas, sendo, portanto, uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que já adquiriram o mencionado prédio por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, documento que lhes permita fazer prova do seu direito de propriedade para efeitos de registo predial. Maia, 31 de Julho de 2017 O Notário N.º 271, António Jorge S.B. Silva Rua Simão Bolívar, Galeria Comercial Parque Central da Maia, Loja 9, 4470-214, Maia notário@maia@gmail.com Tel. 223717551
JUSTIFICAÇÃO Certifico para fins de publicação que, por escritura de vinte e um de julho de dois mil e dezassete, lavrada a folhas trinta e seis e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número Cento e Dois – A, do Cartório sito na Maia, na Rua Dr. Carlos Felgueiras, número cento e três, primeiro andar, sala cinco, da notária Licenciada Cláudia Sofia Duarte da Silva Barbas, ABELA DA COSTA PEREIRA e marido JOSÉ MARIA FERREIRA, casados sob o regime de comunhão de adquiridos, naturais, a esposa da freguesia de Vermoim, concelho da Maia, o marido da de Sequeira, concelho de Braga, residentes na Travessa das Saibreiras, número 24, Urbanização Alto do Vilar, Nogueira, Maia, declararam: ---------Que a primeira outorgante mulher é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios: ---------UM: Prédio urbano, composto por casa de um pavimento, sito no Lugar de Pinto, na freguesia de Milheirós, concelho da Maia, com a área total e coberta de cento e vinte metros quadrados, inscrito na matriz sob o artigo 178, com o valor patrimonial tributário e atribuído de quinze mil no-vecentos e oitenta e um euros e sessenta e oito cêntimos, descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial da Maia sob o número duzentos e cinquenta e cinco, de Milheirós; ---------DOIS: Prédio rústico composto por terreno de cultura com ramada, sito no Lugar de Nogueiras, freguesia de Milheiros, concelho da Maia, inscrito na matriz sob o artigo 182, com o valor patrimonial tributário e atribuído de duzentos e oitenta euros e quarenta e seis cêntimos, descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial da Maia sob o número duzen-tos e cinquenta e sete; ---------TRÊS: Prédio rústico composto por terreno de cultura, sito no Lugar de Nogueiras, na mesma freguesia de Milheiros, inscrito na matriz sob o artigo 156, com o valor patrimonial tributário e atribuído de cinquenta e um euros e trinta e um cêntimos, descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial da Maia sob o número duzentos e cinquenta e seis. ---------Que, no entanto, tais prédios, têm a aquisição registada a favor de Ana da Silva Ferreira Lessa e marido António José Lessa, António Martins Ferreira Sobrinho e Arminda Ferreira da Silva Alves e marido Albano Alves Meruja, todos pela inscrição com a apresentação quatro, de vinte e sete de dezembro de mil novecentos e quatro. ---------Somam os referidos prédios o valor patrimonial tributário e atribuído de dezasseis mil trezentos e treze euros e quarenta e cinco cêntimos. ---------Que os mencionados titulares inscritos no registo venderam o referido prédio a Manuel Carvalhal e mulher Elisa Arminda, casados sob o regime de comunhão geral de bens, residentes no Lugar do Pinto, dita freguesia de Milheirós, em data não conseguem precisar e cujo título não encontraram apresar das buscas feitas; ---------Que estes Manuel Carvalhal e mulher Elisa Arminda doaram os referidos prédios a Luzia Costa Pereira, sua irmã e cunhada, respetivamente, casada sob o regime de comunhão geral de bens com Armando Rodrigues da Silva Aleixo, residente na Rua Ponte de Alvura, na mesma freguesia de Milheirós, em data que não conseguem precisar, mas segu-ramente na década de sessenta e cujo título não encontraram apresar das buscas feitas; ---------Que a referida Luzia Costa Pereira e o marido Armando Rodrigues da Silva Aleixo doaram verbalmente os referidos prédios à aqui primeira outorgante mulher no ano de mil novecentos e oitenta e quatro, não conseguindo precisar melhor a data, devido à distância temporal. ---------Que, desde então, a aqui primeira outorgante mulher entrou na posse dos referidos prédios, fazendo melhoramentos, cultivando os prédios rústicos, colhendo frutos e produtos e suportando os respetivos encargos, posse que sempre exerceu, sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que seja, sendo por isso uma posse pacífica, pública, contínua e de boa fé, praticando todos os atos que definem a qualidade de proprietária. --------Que tais factos integram a figura jurídica de usucapião, pelo que fez a aquisição desses prédios e que ora invoca, não tendo, assim, documentos que lhe permitam fazer a prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais. ----------Que foi efetuada a notificação dos titulares inscritos no registo ou dos seus eventuais herdeiros. --------Que, assim, a primeira outorgante mulher pretende, mediante justificação notarial, fazer o estabelecimento do novo trato sucessivo, a fim de efetuarem o registo de aquisição a seu favor dos identificados prédios. ----------Que foi efetuada a notificação dos titulares inscritos no registo ou dos seus eventuais herdeiros. ----------É certidão narrativa e está conforme o original. ---------Maia, vinte e um de julho de dois mil e dezassete. A Notária, (Cláudia Sofia Duarte da Silva Barbas) Conta registada sob o nº P-1694 Incluída na da escritura.
JORNAL MAIAHOJE • ED.424 DE 4-08-2017
Cartório Notarial da Maia - Jorge Batista da Silva
Editais
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JUSTIFICAÇÃO Certifico para fins de publicação que, por escritura de dezoito de julho de dois mil e dezassete, lavrada a folhas dez e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número cento e dois – A, do Cartório sito na Maia, na Rua Dr. Carlos Felgueiras, número cento e três, primeiro andar, sala cinco, da notária Licenciada Cláudia Sofia Duarte da Silva Barbas, o Eng.º António Gonçalves Bragança Fernandes, divorciado, natural da freguesia de São Nicolau, concelho do Porto, com domicílio profissional na sede do seu representado, na qualidade de Presidente da Câmara e em representação do MUNICIPIO DA MAIA, com sede no Edifício dos Paços do Concelho, na Praça do Dr. José Vieira de Carvalho, na Maia, pessoa coletiva número 505.387.131, declarou que o seu representado é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio urbano composto por terreno para lavadouro, denominado “Lavadouro Municipal do Trelaiteiro”, sito na Rua do Trelaiteiro, freguesia de Águas Santas, concelho da Maia, com a área total e descoberta de quatrocentos e setenta e dois virgula oitenta metros quadrados, a confrontar a norte e sul com Laurinda Gonçalvez, a nascente com Laurinda Gonçalves e Rua do Trelaiteiro e a poente com a autoestrada "A-três", inscrito na matriz sob o artigo 8659, com o valor patrimonial tributário de 14.190,00€ e o atribuído de doze mil oitocentos e catorze euros e cinquenta e três cêntimos, não descrito no registo predial. ---------Que o Município seu representado, justificante, possui o referido prédio desde tempos imemoriais, mas seguramente há mais de cinquenta anos, não conseguindo precisar, por esse motivo, como veio à posse do seu representado, cujo título, por isso, não dispõe. ----------Que desde aqueles tempos o Município entrou na posse do imóvel, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade plena, aproveitando todas as suas utilidades, usufruindo-o, fazendo lá funcionar o Lavadouro Municipal do Trelaiteiro, fazendo melhoramentos e reparações e suportando os respetivos encargos, posse esta que exerce até hoje, de modo contínuo, pacífica e publicamente e de boa fé, pelo que se afirma proprietário do prédio, justificando a sua aquisição por usucapião. ---------É certidão narrativa e está conforme o original. ---------Maia, dezoito de julho de dois mil e dezassete. A Notária, (Claudia Sofia Duarte da Silva Barbas) Conta registada sob o n.º P - 1667. Incluída na da escritura
JORNAL MAIAHOJE • ED.424 DE 4-08-2017
sexta-feira 4 de Agosto de 2017
JORNAL MAIAHOJE • ED.424 DE 4-08-2017
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\\Necrologia
TRATOU A FUNERÁRIA ERNESTO SILVA Gondim – Vila do Castêlo da Maia D. MARIA JUDITE CORREIA DE SÁ Faleceu no dia 29 de Julho de 2017 com 81 anos. O seu funeral realizou-se no dia 30 , na Capela Mortuária de Gondim Inumada no cemitério de Gondim - Maia A Missa de 7º Dia será celebrada no dia 04 de Agosto, Sexta-feira, pelas 09:15 Horas na Igreja Paroquial de Gondim Residia na Avenida Alzira Julieta Guimarães Gondim A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Vila de Perafita / Santa Cruz do Bispo - Matosinhos D. ROSA FRANCISCA DE JESUS Faleceu no dia 26 de Julho de 2017 com 89 anos. O seu funeral realizou-se no dia 27 de Julho , na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo. Inumada no cemitério n.º 2 de Santa Cruz do Bispo- Matosinhos A missa de 7º Dia foi celebrada no dia 01 de Agosto, na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo. Residia na Rua das Farrapas, Perafita, Matosinhos A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Vila de Perafita - Matosinhos D. MARIA JÚLIA PEREIRA DE SOUSA Faleceu no dia 25 de Julho de 2017 com 85 anos. O seu funeral realizou-se no dia 26 de Julho , na Igreja Paroquial de Perafita. Inumada no cemitério de Perafita - Matosinhos A missa de 7º Dia foi celebrada no dia 02 de Agosto, na Igreja Paroquial de Perafita. Residia na Travessa 31 de Janeiro - Perafita A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Santa Cruz do Bispo Matosinhos D. MARIA HELENA LUCAS Faleceu no dia 24 de Julho de 2017 com 85 anos. O seu funeral realizou-se no dia 26 de Julho , na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo. Inumado no cemitério n.º 2 de Santa Cruz do Bispo - Matosinhos A missa de 7º Dia foi celebrada no dia 01 de Agosto, na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo Residia na Rua do Chouso – Santa Cruz do Bispo A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.
Serviço disponível até às 12 horas da quinta-feira anterior à edição. necrologia@maiahoje.pt
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sexta-feira 4 de Agosto de 2017
Necrologia Santa Cruz do Bispo - Matosinhos ANTÓNIO ALVES DA SILVA Faleceu no dia 24 de Julho de 2017 com 78 anos. O seu funeral realizou-se no dia 26 de Julho , na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo. Inumado no cemitério n.º 2 de Santa Cruz do Bispo - Matosinhos A missa de 7º Dia será celebrada no dia 29 de Julho, na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo Residia na Rua da Telheira – Santa Cruz do Bispo A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Nogueira - Maia MARTINHO DE SOUSA MOREIRA Faleceu no dia 21 de Julho de 2017 com 88 anos. O seu funeral realizou-se no dia 22 , na Igreja Paroquial de Nogueira. Inumado no cemitério de Paranhos - Porto A Missa de 7º Dia foi celebrada no dia 28 de Julho, na Igreja Paroquial de Nogueira Residia na Rua Sidónio Pais - Nogueira A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Vila de Moreira - Maia JOAQUIM DE LIMA Faleceu no dia 20 de Julho de 2017 com 88 anos. O seu funeral realizou-se no dia 22 , no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira. Inumado no cemitério de Moreira - Maia A Missa de 7º Dia foi celebrada no dia 29 de Julho, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira Residia na Rua de Trás (Pedras Rubras) - Moreira A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Vilar do Pinheiro – Vila do Conde BERNARDINO MONTEIRO GUEDES D’ OLIVEIRA Faleceu no dia 20 de Julho de 2017 com 57 anos. O seu funeral realizou-se no dia 21 , na Capela Mortuária de Vilar do Pinheiro. Inumado no cemitério de Vilar do Pinheiro – Vila do Conde Residia na Travessa da Venda, Vilar do Pinheiro A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.
Cidade da Maia MÁRIO NELSON PINTO DA ROCHA Faleceu no dia 25 de Julho de 2017 com 69 anos. O seu funeral realizou-se Quinta-feira, dia 27 de Julho, pelas 10:00 horas no Santuário de Nª Senhora do Bom Despacho. Inumado no cemitério de Leça do Balio. A missa de 7º dia celebrada Terça-Feira, dia 1 de Agosto, na Igreja Paroquial da N.ª Sr.ª da Maia. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. Gueifães – Maia DR. MANUEL MAGALHÃES MENDES MOREIRA Faleceu no dia 25 de Julho de 2017 com 77 anos. O seu funeral realizou-se no Sexta-feira, dia 28 de Julho, na capela mortuária de Gueifães. Cremado no cemitério de Paranhos. A missa de 7º dia celebrada Terça-feira, dia 1 de Agosto, na Igreja Paroquial de Gueifães. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. Gueifães – Maia D. ANA ROSA VIEIRA DA SILVA Faleceu no dia 28 de Julho de 2017 com 80 anos. O seu funeral realizou-se no Sábado, dia 29 de Julho, pelas 15:00 horas na capela mortuária de Gueifães. Inumado no cemitério de Gueifães. A missa de 7º dia celebrada Sexta-feira, dia 4 de Agosto, pelas 19:00 horas na Igreja Paroquial de Gueifães. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. Perafita – Matosinhos D. EVANGELINA ROSA DE JESUS Faleceu no dia 30 de Julho de 2017 com 95 anos. O seu funeral realizou-se no Terça-feira, dia 1 de Agosto, pelas 11:00 horas na Igreja Paroquial de Perafita. Inumado no cemitério de Perafita. A missa de 7º dia celebrada Sábado, dia 5 de Agosto, na Igreja Paroquial de Perafita. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.
COLABORE CONNOSCO Acompanha a sua equipa e/ou colectividade? Assistiu a algum evento ou facto de notícia? Faça-nos chegar as notícias/comentários e fotos, via internet para: reporter@maiahoje.pt
\\ XADREZ - Diagrama nº 14 As Brancas jogam e dão Xeque-Mate em 2 lances. Quais os lances correctos?
TRATOU A FUNERÁRIA CASA MOREIRA Milheirós - Maia MÁRIO DA CONCEIÇÃO PEREIRA Faleceu no dia 25 de Julho de 2017 com 75 anos. O seu funeral realizou-se na Quarta-Feira, dia 26 de Julho, na Igreja Paroquial de Milheirós. Inumado no cemitério nº2 de Milheirós. A missa de 7º dia celebrada Quarta-feira, dia 2 de Agosto,na Igreja Paroquial de Milheirós. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.
maiahoje.pt o Jornal da sua terra 22 4062126
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SOLUÇÃO DIAGRAMA 13: 1.CB7 A4, 2.RA8 A5 3.CC6 ++
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sexta-feira 4 de Agosto de 2017
Úteis /Viagens
\\ FARMÁCIAS DE DIA
4 5 6 7 C D E
TURNO B
Prop.e Dir.Téc.: Dr. José Pedro M. Duran G. Dinis
Seg.a Sex.9 às 21h • Sáb.das 9h00 às 13h00
Av. Padre Manuel Alves do Rêgo, 657 4470-330 Vermoim Tel. 22 944 08 86 • Fax 22 940 64 35
FICHA TÉCNICA
SERVIÇO
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 1 2 3 F G H I J K L M N O P Q S R T U V X Y A B C D E F G H
TURNO A AGRA - MILHEIRÓS TURNO B AEROPORTO - PEDRAS RUBRAS TURNO C LIMA COUTINHO - GUEIFÃES TURNO D SILVA ESCURA - FREJUFE TURNO E GEMUNDE - CAMPA DO PRETO TURNO F BASTOS - GUEIFÃES TURNO G MOREIRA BARROS - PARADA TURNO H VILA NOVA DA TELHA - QUIRES
VIAGENS
\\ EMERGÊNCIAS NACIONAIS SOS Número Nacional de Socorro...............................................112 Incêndios Florestais...........................................................................117 Emergência Social (crianças, idosos, vítimas, sem abrigo) .144 Intoxicações.....................................................................808 250 143 Emergência Gás (EDP)..................................................800 215 215
TURNO I ÁLVARO AGANTE - VERMOIM TURNO J MARTINS DA COSTA - ÁG. SANTAS TURNO K CASTÊLO - CASTÊLO DA MAIA TURNO L CENTRAL - CATASSOL TURNO M GRAMAXO- MOREIRA DA MAIA TURNO N EUGÉNIA - PEDROUÇOS TURNO O ALIANÇA - VERMOIM TURNO P NOVA DE ARDEGÃES - ARDEGÃES
TURNO Q ARAÚJO - NOGUEIRA TURNO R SOUSA BEIRÃO - MAIA TURNO S LIDADOR - ARDEGÃES TURNO T GUARDEIRAS - GUARDEIRAS TURNO U BOM DESPACHO - MAIA TURNO V VALES - ARROTEIA TURNO X MAIA - ÁGUAS SANTAS TURNO Y NOVA DA MAIA - CASTÊLO
Lago Lanier
Um lago artificial… que parece natural
\\ EMERGÊNCIAS LOCAIS Bombeiros Voluntários de Moreira........................ 22 942 10 02 A.H. Bombeiros de Pedrouços..................................22 901 27 44 PSP Maia (Esquadra Cidade) .....................................22 947 96 90 PSP Aeroporto Sá Carneiro (Esq. Segurança/ Trânsito/ Intervenção) .............................................................................22 948 26 93 PSP Águas Santas (Esquadra Vila) ...........................22 977 42 80 GNR Maia (Posto Territorial da Maia) .....................22 986 74 30 GNR Maia (Posto Fiscal de Pedras Rubras)...........22 944 91 00 GNR Maia (Posto Trânsito da Maia).........................22 968 84 70 Polícia Municipal da Maia ..........................................22 944 08 53 Proteção Civil (CM Maia) ............................................22 940 86 00 Cruz Vermelha Portuguesa da Maia.......................22 941 12 21
\\ LINHAS
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DE SAÚDE NACIONAIS
Saúde 24 ...........................................................................808 242 424 Linha Saúde SOS Criança ............................................808 202 651 Linha Saúde SOS Grávida............................................808 201 139 Linha APAV (Apoio à Vítima) ......................................707 200 077
\\ SERVIÇOS DE SAÚDE LOCAIS USF Alto da Maia (Águas Santas) ............................22 977 42 50 USF Viver Mais (Castêlo da Maia).............................22 986 51 70 USF Saúde em Família (Pedrouços)........................22 977 47 10 USF Pirâmides (Maia)...................................................22 947 85 90 USF Odisseia (Vermoim).............................................22 947 09 50 USF Íris (Águas Santas)................................................22 986 70 35 USF Lidador (Gueifães) ...............................................22 943 84 40 USF Pedras Rubras (Moreira) ....................................22 943 14 71 Extensão Saúde Nogueira (Nogueira) ...................22 961 77 10 Extensão Saúde Milheirós (Milheirós) ...................22 972 33 22 Extensão Saúde Moreira (Moreira) .........................22 943 14 70 Hospital S. João (Porto)...............................................22 551 21 00 Hospital Pedro Hispano (Matosinhos)...................22 939 10 00 Hospital Sto. António (Porto)....................................22 207 75 00
\\ SERVIÇOS DE UTILIDADE LOCAL Câmara Municipal da Maia........................................22 940 86 00 Posto de Atendimento ao Cidadão (Maia) ..........22 940 86 33 Cartório Notarial da Maia...........................................22 371 75 51 Cartório Notarial de Cláudia Barbas.......................22 940 67 22 Conservatória do Registo Civil (Maia) ...................22 943 98 00 Conservatória do Registo Predial e Comercial ...22 947 76 50 Serviços de Finanças da Maia...................................22 947 06 40 Tribunal Judicial da Comarca da Maia...................22 943 01 10 Tribunal do Trabalho da Maia...................................22 943 01 58 Centro de Emprego da Maia.....................................22 098 91 90 Segurança Social da Maia (Linha) ............................300 502 502 Com. Proteção Crianças e Jovens da Maia...........22 949 03 33 CTT Correios de Portugal (Maia) .............................22 943 95 30 CTT Correios de Portugal (Aeroporto) ..................22 940 00 11 Aeroporto Sá Carneiro ................................................22 943 24 00 Táxi Maia ..........................................................................22 948 26 60 Serviços Águas e Saneamento da Maia................22 943 08 00 Canil Municipal da Maia .............................................22 982 36 87 Turismo Maia Welcome Center................................22 944 47 32 Nota: Informação atualizada em 26/07/2017
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No final dos anos 50 do século XX, o Corpo de Engenharia do Exército dos Estados Unidos criou um lago no norte do estado da Geórgia (EUA) ao construir a barragem Buford no rio Chattahoochee, alimentada igualmente pelas águas do rio Chestatee. Ao lago deram o nome do poeta Sidney Lanier. O lago é muito grande: 38 000 hectares (150 km2) de água e 1114 km de litoral com mais de 90 reservas naturais estatais e comunais. É lindo e muito relaxante. O ideal para se ganhar energias da vida stressante do dia-a-dia. O objetivo principal para a criação do lago em 1956 foi o fornecimento de eletricidade, navegação e controlo de inundações do rio Chattahoochee, assim como o fornecimento de água à grande metrópole de Atlanta. O projeto de 1 mil milhão de dólares aprovado seis anos antes obrigou ao realojamento de 700 famílias que ali viviam para se poder inundar a área e criar o lago. Parte do trajeto da autoestrada 53 teve de ser redesenhado pois passava muito perto das margens do lago. Estabelecida em 1957, a Marina Holiday tornou-se um sinónimo do Lago Lanier. Em 1997, o lago Lanier recebeu a conferência Bilderberg. Todos os anos, o lago Lanier transforma-se num a aldeia natalícia com mais de 9,7 km de luze. “Magical Nights of Lights” é um espetáculo de luz e sim que corre por toda a aldeia do Natal. Interessante é a situação legal do lago. Apesar de se encontrar no estado da Geórgia, três estados têm direito à sua água: Geórgia, Alabama e Florida. E porquê? Uma lei federal diz que todos os estados por onde correm os rios que alimentam um lago têm direito às suas águas. Para se gozar verdadeiramente o lago o ideal é alugar-se um dos muitos chalés, a maioria deles de madeira, que existem à beira lago, construídos no meio da floresta densa que o envolve. É um verdadeiro descanso mental estar sentado na varanda da casa a olhar para as florestas e para as calmas águas. Ou então levar uma espreguiçadeira para o pontão de atracagem do barco (todas as casas têm barcos de veraneio) e ali ficar a “jiboiar”, ou seja, não fazer nada. Querendo atividade, podem dar-se longos passeios à beira água, nadar até a uma das muitas ilhas que existem no meio do lago, pescar (achigãs, robalos riscados, carpas, douradas amarelas, entre muitos outros) ou então fazer remo ou caiaque – aliás estas duas disciplinas olímpicas tiveram aqui o seu cenário durante os Jogos Olímpicos de Verão de 1996. Em 2003 realizou-se aqui o Campeonato Mundial de canoagem. E no final, para ganhar forças, nada melhor do que um churrasco – todas as casas estão equipadas com churrasqueiras para que um bom bife grelhado não falte aos veraneantes. Texto: Margarida Müller Foto: Daniela Müller
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