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18 AGO
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a 31AGO
2017 Ano XVIII | Nº 425 Quinzenal | Sai às Sextas Director: Artur Bacelar
1€
IVA incluído
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economia Editado o Anuário Financeiro dos Municipios Portugueses referente a 2016 p. 3
Maia destaca-se, entre outras, pela independência financeira. São muitos os números, uns melhores, outros piores. No computo geral o Municipio maiato sai da “radiografia” com balanço positivo. \\ autárquicas
p. 4 e 5
Entrevista à candidatura do PAN: «Aumentar a qualidade de vida das pessoas!». \\ castêlo
p. 11
Festas de Santo Ovídio e Feira das Cebolas entre 19 e 27 de Agosto. \\ férias
p. 12
14 anos de diversão saúdavel nas Férias Desportivas Municipais. \\ motores
p. 10
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DR
Na Bélgica, Renato Pita foi ao pódio no Tour European Rally 2WD.
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02
editorial \\ artur bace|ar director
Jornalismo e autárquicas O Maiahoje nos seus mais de 17 anos de existência, sempre pautou a sua actividade pelo rigor e isenção, porque sem estes pressupostos não faz sentido fazer jornalismo sério e profissional. Na realidade e em abono da verdade, aquilo que define mesmo o jornalismo é, o de um transmissor de histórias, baseadas em factos, um mensageiro, uma profissão como qualquer outra, mais ou menos de interesse público. Qualquer trabalhador, acima das suas crenças, seja clubísticas, partidárias ou de culto religioso, cultivará o brio e o orgulho profissional, como sinal de vida honrada. O mesmo se passa com os jornalistas, eternos contadores da história, veículos de informação, pela habilidade nata ou adquirida desta função. Os eventos, sejam desastres, catástrofes, festas, feitos desportivos, eleições, entre outros, passam, mas para a história fica o brio e a fiel transmissão dos factos do jornalista e do seu jornal. No Maiahoje temos esta profissão, por opção, para desta forma darmos o nosso melhor contributo para a história desta terra que é a Maia. Não somos actores, mas meros observadores desta vida que corre como o vento, empurrando cada grão de terra para erigir a montanha da história. Esta pequena introdução, ou lembrança vem a propósito das eleições autárquicas, para que ninguém se esqueça do que é o jornalismo, o que “move” o MaiaHoje, nem o confundam com qualquer publicação nas redes sociais, sob perfil falso ou assumido, que de factos, noticias e mesmo até de opinião, nada têm. A seu devido tempo, como o tem feito há 17 anos, enviou a redacção do Maiahoje a todas as hipotéticas candidaturas à Câmara Municipal da Maia, que agora se concretizaram e oficializaram, um convite para uma entrevista de forma a poderem apresentar o seu programa e as suas ideias aos maiatos. Estabelecemos prazos finais para as mesmas, alargados, sem qualquer tipo de imposição de datas ou horas, disponibilizando, inclusive, os fins-desemana para a gravação das mesmas. Aceitamos, de comum acordo, todas as datas e horários que nos foram sendo propostos. Todos tiveram a oportunidade de se exprimirem e esclarecer as suas intenções. Salientamos ainda que garantimos condições de igualdade para todas. Infelizmente duas candidaturas não concretizaram o nosso convite, a saber, do Partido da Terra, que agendamos e desagendamos várias vezes e que finalmente nos informaram que não iria ser possível porque a candidatura entregue ainda não tinha sido validada, motivo pelo qual não poderiam concretizar em tempo útil, justificação
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sexta-feira 18 de Agosto de 2017
Página Dois que compreendemos dado ser uma candidatura sem a habitual “máquina” partidária. A outra é da coligação PS/JPP “Um Novo Começo”, cuja candidatura, apesar dos nossos esforços e do longo prazo oferecido, pretendia que esta se realizasse para finais de Agosto, precisamente a única condição que colocamos, não por nossa vontade, mas por questões técnicas e de meios humanos, que todos os outros compreenderam e assumiram. Resta-nos lamentar e compreender, mas queremos aqui garantir aos nossos leitores que tudo fizemos para concretizar esta acção informativa, que cremos irá enriquecer o debate de ideias nestas importantes eleições locais. Com as coisas factualmente esclarecidas, vamos à minha habitual opinião. Não sei se será demasiado cedo, mas as habituais acções de rua, como aconteceu há quatro anos, salvo algumas excepções, ainda não se vislumbram. É Agosto, mês de férias para muita gente, o que ameniza o clima eleitoral. Quente continua o disparatado debate nas redes sociais. É um pulular de gente a dizer os maiores disparates, muitos a coberto de perfis falsos, puxando a brasa para a sua sardinha, mostrando o quão baixo pode ser a política. Desde criticarem a vida pessoal de alguns candidatos, à mentira caluniosa, tudo vale para o debate. Confronto de ideias, para já, nada. Factos? Nada! Enquanto uns acreditam que a Maia está, como o confirmam os números, no bom caminho, outros pretendem mudar, pela negativa, apenas por mudar, numa opinião irritante que não passa e apenas serve para mostrar que o “Rei vai nu”. Outros defendem a mudança, mas com os pés bem assentes na realidade, sabem o que poderão almejar e apenas demandam mais voz para a Maia, numa campanha certa e que estou convencido dará frutos. Sempre gostei de campanhas positivas, onde as propostas próprias são importantes e as do “vizinho” se respeitam. Como maiato, a 1 de Outubro, serei chamado dar o meu contributo livre e democrático, que em autárquicas, se traduz em acreditar em pessoas, em programas e não em partidos, mas muito menos em quem anda nisto ressabiado, para denegrir ou lavar roupa suja. Boas férias para quem as está agora a iniciar e bom trabalho para quem comigo partilha a “saison”. Um novo desespero! Já depois de ter escrito as palavras supra, mas ainda a tempo da nossa edição, fui alertado para uma publicação, nas redes sociais, do candidato Francisco Vieira de Carvalho que referia a imprensa maiata. Já tinha prometido a mim mesmo que, mesmo a título pessoal não me meteria em questões políticas nas redes sociais a não ser em caso de de-
maiahoje
fesa do MaiaHoje e dos seus colaboradores. Assim o foi… até hoje. Quiçá movido por alguma sondagem mais realista, o candidato resolveu atacar a imprensa que por muito lhe custe… não vai a votos nem tem programas para discutir. Acredite o leitor que nesse longo texto o candidato não dedicou uma linha a explicar o que poderia fazer em nome da Maia, limitou-se a mentir e a denegrir. É isto que este candidato tem para oferecer? É isto que pretende para a Maia? Cabe no imaginário de alguém “bater” na Comunicação Social, com as eleições à porta, quando esta já lhe dedicou honras de capa na sua apresentação, páginas sobre as suas iniciativas? Claro que não, pelo menos de gente séria. É um apelo desesperado para que a tal imprensa se rebaixe e lhe corte o “pio”, mas não irá conseguir os seus intentos porque apesar de tudo há profissionalismo e bom na imprensa maiata. Apesar de tudo, notícias, mesmo as da sua campanha, continuaram a ser divulgadas com a mesma postura séria! O candidato Francisco Vieira de Carvalho que nunca foi maltratado pelo Maiahoje, teve receio e não quis dar a entrevista solicitada e assim procurou justificações para tal. Há que atacar a imprensa. O candidato Francisco Vieira de carvalho que tanto usa o nome do seu pai para demonstrar obra que não é sua, mente quando fala de um alegado investimento ridiculamente exagerado de 400 a 500 mil euros na imprensa e repito imprensa, que é o que refere. A não ser que se refira a décadas de orçamentos, já tinha percebido que o seu forte não são os números logo no início, quando estimou em mais de 400 pessoas na sua apresentação, tem sido assim nesta campanha, mas as imagens não mentem. O candidato Francisco Vieira de Carvalho, que tanto refere a obra de seu pai, deveria relembrar, ou caso não tenha acompanhado, tomar conhecimento dos investimentos que o seu pai fez em termos de imprensa e assessorias. De facto, como referiu, a imprensa é um investimento. Um investimento em comunicação e forma de fazer chegar a mensagem ao povo. Se assim não fosse FVC não teria uma assessoria de imprensa, que com muito custo e bom trabalho, lá faz chegar as suas ideias aos jornais, que já agora as têm publicado, todas! Não contente, deve ter tirado um curso de jornalismo à pressa para “ensinar” a imprensa a fazer o seu trabalho e mandar colocar questões que não as quis colocar e responder em entrevista, para o qual foi convidado. Foi também o candidato convidado a escrever artigos de opinião no MaiaHoje, que alegadamente aceitou, mas até hoje, nada. Este candidato tem tiques de despotismo, quando refere que a imprensa cala em troco de dinheiro. Nem todos somos iguais e alguns, como eu, ainda honramos, sem medo, o nome de uma das mais antigas famílias do Norte, que remonta à fundação de Portugal.
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maiahoje ECONOMIA
sexta-feira 18 de Agosto de 2017
Sociedade
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Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses de 2016
“Radiografia” financeira dos municípios portugueses Foi no passado dia 24 de julho de 2017, divulgada a edição de 2016 do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses. João Carvalho, professor universitário e presidente do colégio de contabilidade pública da Ordem dos Contabilistas Certificados, é o coordenador deste estudo, na companhia de Maria José Fernandes, Pedro Camões e Susana Jorge, nesta obra que já se tornou uma referência na radiografia das contas das autarquias locais em Portugal, sendo por muitos considerado a "bíblia" do poder local no nosso país. O estudo analisa as contas da totalidade das autarquias (308), de 174 empresas municipais (de um total de 176), e da totalidade dos serviços municipalizados (25). Uma das principais conclusões é que 276 municípios reduziram as suas dívidas. Maior independência financeira Pela observação do ranking “Municípios que apresentam maior Independência Financeira (receitas próprias / receitas totais) – 2016”, verificam-se municípios com variações significativas do valor deste indicador entre 2015 e 2016, dos quais se destacam: de forma positiva, Nazaré (+22,0%), Maia (+16,6%), Torres Vedras (+12,3%), Porto (+8,6%) e Povoa de Varzim (+8,4%); de forma negativa, Vila Real de Santo António (-11,9%). A Maia ocupa assim o 13º lugar nacional, o terceiro a Norte, logo a seguir a Porto (6º) e Aveiro (8º). Menos receita financeira geral Maia com 66.584.618 euros, regista uma queda de 10,6% na receita financeira cobrada, sendo agora o 23º município que mais cobra. De salientar que na Área Metropolitana do Porto, os municípios com maior volume da receita cobrada, em 2016, são, Porto (2º nacional); VN Gaia (3º) e Matosinhos (7º). Três municípios apresentaram uma diminuição significativa de receita, quer em valor quer em termos percentuais, igual ou superior a 10%: Lisboa com -7,2% (-51 Meuros); Albufeira com -10% (-8,7Meuros); e Maia com -10,6% (-7,9 Meuros). No caso do município da Maia, a descida de receita resultou da diminuição da utilização de receita creditícia no montante de -9,2Meuros em relação a 2015. A Maia está no 3º lugar no capitulo dos municípios que, em 2016, apresentaram maior peso de receitas provenientes de impostos e taxas, na receita total cobrada. Um dos dois que diminuiu IMI e aumentou receita A grande maioria dos municípios que reduziram o valor da taxa do IMI, apresentou uma taxa de diminuição do montante global do IMI superior a variação da taxa aplicada a coleta
No entanto a Maia é um dos dois municípios que em 2016 diminuiu à taxa de IMI (-1,27%) e mesmo assim conseguiu aumentar ao valor cobrado (+0,3%), feito apenas igualado por Óbidos. O Ranking actual do município maiato é agora, neste capítulo o 17º lugar. IMT cresce 89% O IMT (Imposto sobre transações de Imóveis ), outra das receitas fiscais com impacto significativo na receita municipal, revela-nos que o aumento significativo de IMT, para a totalidade dos municípios, no ano de 2016 (+12,4%), encontra-se refletido neste ranking ao verificar-se que 32 dos 35 municípios elencados apresentaram taxas de crescimento do IMT e que destes,18 apresentaram taxas de crescimento do IMT superiores a 20%, sendo que cinco deles apresentaram crescimento superior a 50% entre os quais a Maia com +89%, +4,1Meuros, referente a 13,4% da receita geral, sendo o 2º a nível nacional, logo a seguir ao Porto. + 25% na Derrama e 2% no IUC No que se refere a coleta do IUC (Imposto único de circulação) e da Derrama, verifica-se que o seu peso medio na receita fiscal dos municípios entre 2006 e 2016 foi respetivamente de 8,5% e de 11,5%. Em 2016 o peso do IUC na receita fiscal foi de 9,2% e o peso da Derrama foi de 10,3%, sendo que na Maia, cresce 25% (Derrama) e 2% (IUC), sendo o 4º lugar na Derrama e 16 no IUC. Despesa geral paga A Maia figura também entre os municípios nacionais com maior despesa paga com 93,9%, ocupando em valores pagos, a 24ª posição, sendo um dos que pagaram mais de 89% dos seus compromissos. A redução de custos fez com que apresentasse uma descida de -7,1%, ou seja -4,8Meuros no volume de pagamentos. Despesa com pessoal cresce 1,8% Neste ranking por valores pagos a trabalhadores, a Maia figura na 22ª posição, apresentando menos trabalhadores que agora se cifram em 985, mostrando apesar desta descida, um crescimento de 1,8% na despesa com salários em 2016. Despesa bens e serviços foi 0,0% Figurando na 28ª posição do ranking de “Municípios que apresentam maior volume de despesa paga em aquisição de bens e serviços em 2016”, face a 2015, a Maia registou um decréscimo inferior em apenas 619 euros. Aquisição de bens duradouros baixa 40,9% Em 2016 o total de encargos assumidos pelos municípios, nesta rubrica orçamental, foi de 1.479,6 Meuros dos
quais foi pago 1.053,6 Meuros, isto e 71,2% da despesa assumida, tendo ficado por pagar 426 Meuros. Entre 2006 e 2016 o decréscimo de encargos assumidos com investimento foi de -59,3%, significando uma quebra de 2,15 mil milhões de euros. Em termos de valor, a Maia (-7,97 Meuros, -40,9%); é um dos municípios que menos gastou em bens duradouros, sendo agora o 17º lugar nos “Municípios que apresentam maior volume de investimentos pagos (aquisições assumidas de bens de capital) em 2016”. No computo de 10 anos, a Maia ocupa a 19 posição dos “Municípios com maior investimento pago no decénio 2006-2016”, tendo gasto 1208 euros por habitante, abaixo dos 1715 euros da média dos 308 municípios, no referido decénio. Valor global de investimento direto e indireto desce 39% Nos “Municípios que apresentam maior volume de despesas pagas com transferências correntes e de capital e subsídios em 2016”, a Maia apresenta crescimento de 11,2% na despesa paga face a 2015, figurando agora na 23ª posição, a mesma posição na média de 11 anos (2006 a 2016). 15 dos 35 municípios hierarquizados neste ranking apresentam descida do valor global de investimento direto e indireto, sendo de relevar, a par de outros, a descida da Maia (-39,3%, -8,3 Meuros). Quase mais 50% de amortização de empréstimos A Maia figura em 23º lugar dos “Municípios que apresentam maior volume de pagamento de amortizações de empréstimos (passivos financeiros), em 2016”, com cerca de 50% mais do que em 2015. Por outro lado, no ranking dos “Municípios que apresentam maior volume de despesa paga em juros em valores acumulados desde 2006 ordenados pelo total” a Maia sobe para o 9º lugar, o que representa 155,9 euros por habitante, perto da média de 150,9 dos 308 municípios. No ranking dos “Municípios com Grau de execução de receitas liquidadas superior ou igual ao Despesas Comprometidas”, a Maia ocupa a 144ª posição, com 0,3% de execução. 14º em Equilíbrio orçamental Um dos indicadores que permitirá verificar o ajustamento da despesa a receita certa e permanente dos municípios, com vista a promoção da sua sustentabilidade financeira e a comparação entre a receita bruta cobrada e despesa corrente acrescida das amortizações de empréstimos de medio e longo prazo. Neste capitulo a Maia ocupa a 14ªa posição com 72,3%, a segunda melhor dos 17 da Área Metropolitana do Porto, apenas suplantada por Santa Maria da Feira.
71.419 euros em empréstimos São 47 os municípios que apresentaram em 2016 valores na conta de “empréstimos de curto prazo concedidos a terceiros”, não sendo possível identificar quais as entidades de destino destes empréstimos. Assim a Maia ocupa o 8º lugar com 71.419 euros Amortizado cerca de 30% da dívida ao Estado Quanto a utilização da linha de empréstimos ao abrigo do PREDE (Programa de Regularização Extraordinária de Dividas ao Estado), são 92 os municípios que recorreram a esta linha de apoio financeiro e que se encontram a proceder a liquidação do capital utilizado. A Maia está em 7º lugar da lista, com uma dívida actual de 2.509.107 euros, tendo amortizado quase 30% face a 2015, no valor de 1.003.643 (dívida em 1 de janeiro de 2016 era de 3.512.749 euros). Provisões para riscos e encargos baixaram 3 milhões São 29 os municípios com valor em provisões para riscos e encargos superior a 5 milhões de euros. Na lista, a Maia ocupa a 18ª posição, tendo baixado 3.022.735 euros. Passivo exigível + 6 milhões Sendo o passivo exigível uma das variáveis mais importantes da gestão financeira dos municípios, importa dizer que apresentaram aumento do passivo exigível 32 municípios (menos 12 em 2015,-27%), encabeçando esta lista o município de Matosinhos com um aumento de +11 M� (+21,7%), seguido de Lamego (+30,3%) e da Maia (+13,8%), em 20º lugar, com crescimento de 6.148.449 euros, face a 2015. Maia paga a 5 dias O município da Maia integra o 30º lugar da lista de municípios com menor Prazo Médio de Pagamentos, passando de 139 dias em 2008, para os 5 dias actuais. Resultados líquidos acima dos 11 milhões Embora se considere que para as entidades públicas a informação financeira resultante dos resultados líquidos não será o elemento determinante para a tomada de decisão dos executivos face a expressão de equilíbrio entre custos e proveitos que o mesmo estabelece, e sendo um dos objetivos da gestão autárquica providenciar esse mesmo equilíbrio, tornou-se importante a análise da evolução deste indicador financeiro. Dos 34 municípios com Maiores Resultados líquidos, a Maia classifica-se na 15ª posição com 11.449.260 euros, em valor absoluto. Mais de 25 milhões de EBITDA O EBITDA (Earnings Before Inte-
rest, Taxes, Depreciation and Amortization) é um indicador financeiro muito utilizado nas empresas e que representa o quanto uma empresa ou entidade gera de recursos financeiros através das suas atividades. O EBITDA é o resultado operacional antes do valor das amortizações e das provisões. A Maia ocupa o 9º lugar da tabela, com um resultado de 25.905.790 euros, face a 2016. Financiamentos entre 2015 e 2016 aumentaram quase 2,5 milhões A Maia, através da Espaço Municipal - Renovação Urbana e Gestão do Património, ocupa a 2ª posição da lista de entidades que aumentaram os financiamentos obtidos de MLP (Médio e Longo Prazo) entre 2015 e 2016. A diferença para o município da Maia é de 2.482.940 euros. Maiambiente c/bons resultados No ranking das Entidades do Sector Empresarial do Estado (SEL) com melhores resultados líquidos em 2016, figura a maiata Maiambiente com resultados de 247.847 euros, ocupando a 30ª posição nacional. Pela negativa está o TECMAIA - Parque de Ciência e Tecnologia (-969.016 euros), que lidera o ranking nacional dado que está em processo de dissolução. SMEAS cresce 21,8% Sendo a Maia um dos 25 concelhos ainda com serviços municipalizados, os SMEAS, entre 2015 e 2016, baixou 2,7% ao “Passivo exigível dos Serviços Municipalizados”, sendo em 2016, 7º no ranking dos “Serviços Municipalizados com Resultados líquidos positivos” com + 21,8% face a 2015, apresentando resultados de 1.012.871 euros. 11º entre os mais lucrativos Razão entre o Resultado Operacional (deduzido de amortizações e provisões) e os Proveitos Operacionais. Embora se entenda que um município não tem como objetivo o lucro, não deixa de ser merecedor de avaliação os resultados económicos apresentados, sobretudo os resultados operacionais, sendo que neste capitulo o município da Maia está em 11º lugar com 39%. Entre os “grandes” está em 9º No “ranking Global dos municípios de grande dimensão integrados na lista dos 100 melhores classificados globalmente”, a Maia manteve o 9º lugar obtido em 2015.
NOTA DA REDACÇÃO: A leitura e interpretação deste artigo, sendo um resumo limitado, não dispensa a consulta da versão integral do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2016, disponível em versão eletrónica em www.occ.pt
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sexta-feira 18 de Agosto de 2017
Sociedade
// Ângulo Recto António Neto
O RSI E A POBREZA!... O rendimento social de inserção é distinto de outras prestações e apoios sociais e visa garantir recursos às pessoas e famílias para assegurar um mínimo de subsistência e dignidade, evitando-se os riscos de pobreza extrema e de exclusão social. O Rendimento mínimo garantido (RMG) actual RSI teve a sua génese na Lei nº 19A/96 de 29 de Junho que definia como objecto“…assegurar aos indivíduos e seus agregados familiares recursos que contribuam para a satisfação das suas necessidades mínimas e para o favorecimento de uma progressiva inserção social e profissional.” O regime legal foi sendo alterado, as condições de acesso limitadas e os valores cortados tendo sido evidentes as restrições introduzidas pelo governo anterior do PSD/CDS para dificultar ao máximo o acesso ao rendimento social de inserção lançando, simultaneamente, na opinião pública o anátema contra quem o recebe. Após estudos efectuados sobre os impactos negativos das medidas tomadas pela direita o actual Governo procedeu a um conjunto importante de alterações, quer dos valores atribuídos, quer das regras de acesso que culminou com a publicação do DecretoLei nº 90/2017 de 28 de Julho que entrará em vigor 30 dias após a sua publicação. Este diploma legal tem sido objecto de comentários e interpretações pouco rigorosas, nomeadamente, sobre os critérios de atribuição independentemente das posições ideológicas que os sustentam. O presente normativo acaba com a diferença entre cidadãos nacionais e estrangeiros, de acordo com princípios da integração e igualdade, e permite que as pessoas abrangidas em programas sociais temporários e outros que“não se encontrem em prisão preventiva ou a cumprir pena de prisão em estabelecimento prisional, salvo nos 45 dias anteriores à data previsível de libertação” seja reconhecido o direito ao rendimento social de inserção. Por outro lado, o diploma legal tratou de uniformizar com as demais prestações sociais os conceitos de agregado familiar e de rendimentos. Um dos temas mais badalados pela comunicação social e nas redes sociais reporta-se à alínea d) do art. 6.º sobre o valor do património mobiliário do requerente, omitindo-se que esta norma não foi alterada, constando da legislação anterior modificada pelo Decreto-Lei nº 133/12 de 27 Junho do Governo PSD/CDS. A direita ao atacar o conteúdo desta norma, como se fosse da iniciativa deste Governo, espelha pelo menos falta de seriedade política alimentada por razões ideológicas. A campanha ideológica contra as alterações legais chega ao ponto de não referir que “o reconhecimento do direito ao rendimento social de inserção depende da verificação cumulativa das condições prevista no artigo 6.º”. Foram alterados os mecanismos de avaliação e reavaliação do RSI e, como se diz no preâmbulo, as alterações visam proteger “os grupos de maior fragilidade e vulnerabilidade em situação de pobreza extrema distinguindo de outros apoios e prestações sociais por incluir uma componente de integração e inclusão”. Muitos dos que são contra o RSI servem-se da pobreza para promover acções de caridade oportunistas e obter do Estado, quando afirmam pretender menos Estado, apoios financeiros para sustentar instituições que vivem à custa da pobreza. Os valores do RSI são muito reduzidos e apenas têm como objectivo beneficiar as camadas mais desfavorecidas minimizando os riscos de pobreza e a luta contra a pobreza tem que ser uma das prioridades em qualquer Estado de Direito. Técnico Superior Acção Jurídica/Formador (Não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico)
ENTREVISTA
Candidatura do PAN à CM Maia
maiahoje
Opinião\\
«Aumentar a qualidade de vida das pessoas!»
Orlando Leal
\\ O PAN – Pessoas, Animais, Natureza, é uma das forças políticas que concorre à CM da Maia e à Assembleia Municipal. Não tendo eleito qualquer vereador nas últimas eleições, apostam no reforço eleitoral que lhes permita eleger o primeiro na Maia. Maria Clara Lemos é a candidata com quem conversamos. Passeios dos presuntos
MaiaHoje (MH) – Como é que nasce esta candidatura? Maria Clara Lemos (MCL) – Esta candidatura nasce em continuidade com a candidatura formada há quatro anos atrás à Assembleia Municipal em que o PAN teve um bom resultado. Foi dos quatro municípios a nível nacional que conseguiu eleger um deputado municipal, por isso fazia todo o sentido continuar. MH – Foi então um bom resultado para o PAN e, portanto, daí essa possibilidade de fazer essa candidatura agora à Câmara Municipal. MCL – Não foi só essa a razão, mas também porque achamos que será muito importante conseguirmos intervir localmente com o objetivo de conseguirmos incorporar algumas das nossas medidas. MH – Pessoas, Animais, Natureza. Julgo que será esse o vosso foco. Vamos começar pelas pessoas. O que é que o PAN poderá fazer pelas pessoas na Maia? MCL – Em relação às pessoas, o PAN pode, logo à partida, aumentar a qualidade de vida das pessoas. O PAN considera três vertentes fundamentais interligadas entre elas e só assim é que faz sentido, portanto aquilo que acontece na natureza e nos animais influencia fortemente as pessoas. O PAN não vê o homem por si só, mas inserido na natureza e na relação com os animais, o próprio ecossistema. MH – Relativamente à terceira idade, existe alguma medida especial? MCL – Acho que, de alguma forma, a terceira idade na Maia está mais ou menos salvaguardada, mas não deixa de ser uma preocupação. Obviamente, logo à partida, o PAN tem uma preocupação muito grande sobre aquilo que possa
fazer e contribuir positivamente para a sociedade e a terceira idade está mais fragilizada, por isso, estaríamos na defesa desses interesses. MH – A Maia ainda tem muito de natureza, é um concelho que ainda tem muito de rural. O que é se pode fazer para preservar esta natureza? MCL – O PAN, nas medidas que apresenta, tem uma que eu considero extremamente importante, algo que não se justifica nos dias de hoje, que é a proibição da utilização de glifosato nas vias públicas. Não se compreende que a Maia ainda utilize glifosato nas vias públicas. Saiu uma legislação recente que proíbe o uso desse herbicida nos parques infantis.O PAN Maia tem tido denúncias à cerca disso porque prejudica os animais, o ecossistema, as águas e os próprios humanos. A OMS - Organização Mundial de Saúde já está a ligar o glifosato a problemas de cancro. Essa situação é preocupante e aqui na Maia está a acontecer isso. MH – Em relação aos animais, que julgo que é aquilo por que o partido é mais conhecido e provavelmente de onde terá mais militantes ou adeptos na sua defesa. O que é que está errado na Maia e o que poderá ser feito? MCL – Acho que aqui na Maia a qualidade de vida não é má e esta candidatura tem a ver com contribuir para que ela seja melhor, não só para as pessoas, mas também para os animais. E se há uma situação aqui na Maia que me deixa profundamente constrangida é a situação dos animais. Nós temos um Zoo que foi licenciado só em 2012, que durante muito tempo esteve a funcionar em condições más e estudos que foram feitos por entidades independentes diziam que
o Zoo não tinha condições e não estava localizado. Entretanto, foi localizado em 2012, penso que está a começar a existir alguma preocupação. No ano passado existiu um trabalho feito numa base de mestrado pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em que fizeram a motorização do comportamento dos animais que estão em cativeiro. O cativeiro já não é bom, porque os animais devem estar no seu habitat natural. Os espaços em que eles estão são reduzidos, o que lhes cria comportamentos complicados a nível de stress que, de alguma forma, pode levar à automutilação ou à loucura animal. Nessa tese de mestrado penso que se conseguiu criar algumas condições de melhoria aos animais, nomeadamente aos leopardos. Temos, efetivamente, que insistir, criar condições. Devemos ter um Zoo, mas com condições, em que o animais sejam felizes e é isso que nós queremos. MH – Acha que as atuais condições do Zoo e até a própria localização poderão servir para fazer um Zoo dentro disso que acabou de falar? MCL – Uma das nossas medidas é capacitar o Zoo para ele criar condições porque os animais que lá estão são uma preocupação. A Maia tem muitos espaços e muita zona rural. MH – O PAN pensa em deslocalizar o Zoo? MCL – Não, não pensamos em deslocalizar. Pensamos em estudar, em ter estudos técnicos e competentes para poder criar melhorias àqueles animais e capacitar financeiramente o Zoo porque penso que a nível técnico as coisas até funcio-
Há alguns anos atrás, começaram a chover um pouco por todo o lado, uns panfletos publicitários a anunciarem viagens e passeios um pouco por todo o país, e algumas até a Espanha, com um preço meramente simbólico, que permitia ás pessoas conhecerem novos locais e passarem um ou mais dias de férias, no convívio de outras pessoas que procuravam um objetivo comum. Para ajudar a convencer os incautos da maravilha do dito passeio, os organizadores ainda pagavam o almoço e faziam ainda uma oferta especial, que no início passava por um presunto por cada casal participante. Claro que com tantos participantes repetidos nestas viagens o consumo de presunto começava a disparar em algumas residências, pelo que a perna do porco fumada passou a ser substituída por outros bens como garrafas de azeite ou brindes surpresa. Obviamente que toda esta bondade trazia algo por trás, que estava naquela linha do programa que indicava uma demonstração comercial dos produtos de uma determinada marca, que era depois impingida de forma mais ou menos democrática. O sucesso dessas viagens chegou a ser tal que já se via nas madrugadas da partida grupos inteiros de pessoas (quase sempre as mesmas) a aguardar pela recolha no sítio combinado para partirem nesta aventura de viagem comercial, que quando se via o autocarro a virar a esquina e se reconhecia a cara da chefe da camioneta no banco da frente, o coração começava a palpitar mais forte, era chegada a hora de arrancar para passear e comer… Claro que com a evolução dos tempos, os autocolantes da “publicidade não obrigado” e a massificação dos colchões ortopédicos cadeiras de massagem, aspiradores superpotentes ou outras coisas que se lá vendiam, este tipo de viagens foi caindo em desuso. Mas como as boas ideias são facilmente copiáveis, e por vezes há quem sinta a necessidade de falar para as massas, os partidos políticos começaram também eles a utilizar a tática da camioneta. Primeiramente para trazer os fiéis para os comícios, geralmente dentro dos distritos, mas de há uns anos para cá para fazerem autênticas travessias do país em busca de uma bandeira, um chapéu e uma dose de lombo de porco com batatas e arroz para lhes dar forças para aplaudir os líderes que lá irão discursar, não para eles propriamente, mas sim para as câmaras de televisão, fazendo destes viajantes de camioneta meros acessórios no combate partidário, para provar quem arrasta multidões maiores. Quando finda a festa e a comezaina, antes de iniciar o caminho de regresso a casa, há ainda tempo para as fotografias com todos os presentes, de forma individual, a pares, e claro, no final uma grande foto de conjunto, eventualmente com alguns convidados e sempre com a chefe da camioneta em destaque. Para alguns, mais importante do que se fazer uma análise da intervenção dos oradores da noite, ou de saber o que o partido A ou B propõe para um concelho ou para o país, o que importa é encher a camioneta, preparar uma roupa bonita e partir no convívio com todo o grupo, independentemente das ideologias e convicções de cada um. Na política, como na vida, devemos regermos por convicções, gerir as palavras e os silêncios de forma racional e ponderada, pois quando embarcamos na festa de forma menos pensada, podemos estar a vender a nossa ideologia por uma fatia de lombo com batatas e arroz. Mas cada um come o que quer, ou aquilo que se sujeita a comer…
maiahoje
sexta-feira 18 de Agosto de 2017
\\ Opinião Luis Mamede
Folhos, laços e dobras Na presente temporada muitos são os intentos de realização de umas férias únicas, ora de catálogo, ora de registo maior e sempre singular. O esforço quási anual consome recursos escassos, mas mobiliza todos em torno do hipotético sucesso da maioridade do destino. As redes sociais pedem e os cada vez mais mortais tudo fazem para cumprir requisitos ocos de vidas sempre intermitentes e não menos insossas. Já muito poucos procuram emoções de proximidade, livres e de sabor autêntico. O que se faz, à luz das redes e dos fabricados amigos, tem de parecer o que nunca será: vivência natural e de liberdade de escolha sensatas. As sombras humanas são imensas e os medos da igualdade tornam-se ainda mais iguais e muito mais fúteis. Os momentos de férias muito curtas, deveriam servir para pequenas sínteses da vida e quase sempre nos empurram para pistas e acrobacias de menoridade. A procura do mais e sempre grande, deixam-nos rapidamente deprimidos. O Outono está a espreitar e a rapidez para o consumo de ansiolíticos será o abismo garantido. Não sabendo se ainda vamos a tempo de mitigar o sofrimento das primeiras chuvas, o ato eleitoral que se avizinha não chega para nos motivar no regresso há sempre vida normal. Se não fossem os malditos incêndios e as baboseiras de uma direita que brinca com o fogo, nem pelas eleições daríamos conta. A gerigonça está calma na sua adversidade e a depressão nos partidos à direita do PS, só têm dado provas da esquizofrenia de poder longínquo. O povo distraído vive e em rodopio existe para nas agências de viagem se transfigurar. Nas redes digitais procura o ‘low-cost’ e puxa a saca de asas para empacotar os haveres. Os atrasos pagam-se caro e os nossos políticos, caricaturalmente afetos, já muito de pouco ou nada sabem do que deles esperamos. A lucidez é um arquétipo e realidade uma miragem. Mal a folha ensaie o circuito da queda muitas arruadas locais saltarão para a rua, balões mal cheios e toxicamente distribuídos se lançarão e molduras de interação forçada entre candidatos frouxos e povo encolhido serão ensaiadas. Sem saber se muitos abraços haverão na praça pública, muitas bocas se esticarão até ao limite e muito creme será necessário passar à noite no aconchego e à meia luz. O que estica facilmente rasga. Os cartazes estrategicamente colocados estarão em mudança de rostos pelas intempéries mal ensaiadas, e toda a sujidade produzida ficará nas bordas e valetas. Os rolos nas noites anteriores às aparições sucessivas dos candidatos serão atirados para as cabeças das mulheres que ainda os acompanham, para logo de seguida crepúsculo matinal alguém enfeitar o posto arredondado da maioria dos sentidos, com caracóis abertos, e sempre próximos dos das outras. Na diferença querem ser iguais e quando eles se desfazem, os candidatos ainda nem por ela deram na descompostura. Triste destino das sombras sem brilho! Regressarão a elas com bochechas molhadas pelo povo em histeria mole e em dobras desconexas das camisas que do branco partiram e a outra exatamente igual se enfiam. É outra manhã.
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nam, mas necessita ser capacitado para ter uma estrutura melhor, umas instalações melhores e executado por técnicos independentes, biólogos competentes. MH – Mas o Zoo é da Junta de Freguesia Cidade da Maia, portanto, a nível de Câmara será mais complicado executar esse plano. MCL – Sim, eu sei. Há muitas situações que são difíceis, mas há outras que são desnecessárias. Portanto, é tudo uma questão de prioridades. Mas temos mais preocupações relativamente aos animais. Temos também a situação do Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia da Maia – CROACM que se traduz num problema que o PAN quer alterar. MH – Ainda se fazem abates de animais na Maia? MCL – A informação que é dada é que não se faz, só que, na realidade, não conseguimos saber porque não vemos dados à cerca dessa situação. O que eu sei é que dificilmente todos os animais que são recolhidos são adotados. Portanto, se não existir uma grande campanha de esterilização, que o PAN já tenta negociar há anos com o executivo e que não consegue resultados, dificilmente se consegue fazer o controle dos cães e dos gatos sem ser pelo abate. Não é questão que numa cidade tão desenvolvida e moderna como a Maia o abate de animais de estimação continue a ser feito. Entretanto, no ano passado, saiu uma lei nacional pelo fim dos canis de abate. As Câmaras, desde setembro do ano passado, tinham que, durante esta transição, fazer alterações aos seus Centros de Recolha Oficiais e conseguirem equipa-los de forma a serem feitas esterilizações nas próprias instalações. Lamentavelmente, na Maia não está a acontecer isso porque não estão a fazer nenhuma alteração. A melhoria feita no Canil foi a construção de meia dúzia de boxes e isso não vai dar resposta. Quando a lei entrar em vigor em setembro de 2018 a Maia não tem capacidade porque, entretanto, não fez o seu trabalho de casa, não está preparada para essa situação e isto é um problema. MH – O PAN tem alertado a Câmara Municipal para essa situação. Qual tem sido a resposta? MCL – A Câmara diz que fez alterações no Centro de Recolha Oficial, criou as cerca de seis boxes e que estão a fazer as campanhas de adoção, que o PAN foi questionando. Há certas situações em que se nota uma preocupação com o abandono ani-
Sociedade mal até pela distribuição, através do SMAS – Serviços Municipalizados de Água e Saneamento da Maia, de um folheto que diz “Não abandone os animais”. Aqui na Maia existem três associações de proteção animal em que a Câmara cedeu instalações no Bairro do Sobreiro, mas isso foi o que se fez durante estes quatro anos e é insuficiente. MH – Sente que a sociedade e os restantes partidos se sentem sensibilizados para a questão dos animais? MCL – O PAN é talvez o único partido no qual os animais estão na base dos seus princípios, mas, no ano passado, a lei do fim dos canis de abate foi aprovada por todos os partidos. Lógico que o PAN tem uma sensibilidade diferente relativamente aos outros partidos. E também foi por iniciativa do PAN, ao nível da Assembleia Municipal, que foi alterado no Código Civil a condição dos animais. Deixaram de ser coisas, até essa altura eram considerados coisas, tal como um objeto, e a partir daí foram-lhes concedidos direitos diferentes. Portanto, há muita legislação que está a mudar ao longo do tempo na proteção animal. MH – O que seria um bom resultado para o PAN? MCL – Seria continuar com a eleição de um deputado municipal. MH – E a eleição de um vereador seria excelente? MCL – Seria excelente, mas o PAN formou-se em 2011, portanto, as primeiras autárquicas que fez foi em 2013 e concorreu a 16 autarquias. Dessas 16 conseguiu eleger, penso que Maia, Oeiras e Almada. Para a zona Norte, a Maia foi a única. Isso denota que os eleitores da Maia se importam com as causas que o PAN defende. Portanto, é importante continuar este trabalho, não só aqui, porque este ano o PAN vai duplicar as autarquias em que vai concorrer. O PAN, na zona Norte, vai concorrer em Matosinhos, Porto, Gaia e Póvoa. Portanto, tenho a certeza absoluta que nestas eleições irá obter um resultado melhor do que o que obteve em 2013. MH – No caso de eleger um vereador e não haver maioria, o PAN estaria disposto a apoiar o partido vencedor? MCL – O PAN está disposto a colaborar com todos, desde que consiga promover os princípios que defende. Portanto, logo à partida estará. MH – Existe alguma mensagem que gostaria de deixar aos maiatos? MCL – A mensagem que gostaria de deixar é que acho muito impor-
tante os maiatos participarem, nas eleições. A taxa de abstenção que temos aqui na Maia é superior a 49%, está acima da média, e, por isso, era muito importante que os maiatos participassem ativamente nos destinos da autarquia. Tirando isso, gostaria ainda de falar de algumas outras medidas que o PAN irá propor, nomeadamente a situação do desporto. Embora na Maia já exista uma tradição no desporto, achamos que essa possibilidade de as pessoas fazerem atividade física deve ser descentralizada. A Maia tem um forte apoio a associações e coletividades, mas existe um grupo de pessoas e de atividades que, de alguma forma se poderia melhorar. Sabemos, através do Eurobarómetro, que 63% das pessoas sem trabalho não praticam exercício físico. Por isso, nas nossas medidas, e porque consideramos importante para a saúde e para a integração dessas pessoas na sociedade, tal como existe tarifários para as crianças e para a terceira idade, também deveria existir um tarifário especial que fosse sujeito aos rendimentos das pessoas, portanto, para uma faixa com mais carências económicas e debilidades sociais. Também queremos propor a construção de ciclovias. Bem sei que existem inclinações no piso que tornam em dificuldades. Queremos vias seguras para os ciclistas andarem já que, ainda há bem pouco tempo, foi construído estacionamento junto ao Fórum, fazia todo o sentido que também existissem ligações seguras para andarem. Pensamos também na situação a nível de parques caninos. Queremos implementá-los. Não há nenhum na Maia. Há, inclusive, uma petição de pessoas particulares, a alertar para essa situação. Queremos, nestas áreas verdes, inserir um parque canino. Está provado que é fundamental para os animais poderem relacionar-se entre si e que proporciona uma relação social mesmo entre os donos dos animais. Há uma interação entre todos e isso também é importante para a Maia. Queremos criar ligações entre espaços verdes, para que as pessoas possam, de alguma forma, usufruir dessas zonas que proporcionam, a nível urbano, melhor qualidade de vida. Veja esta e outras entrevistas brevemente no Canal do Youtube da MaiaHoje TV em https: //www. Youtube. com/ user/ maiahoje
05
Opinião // António Silva Tiago
Um Presidente português de corpo e alma
O ano em curso tem-se revelado trágico para muitas famílias portuguesas. Depois da tragédia dos incêndios que vitimaram mortalmente dezenas de pessoas, fomos de novo confrontados com outra tragédia, desta vez a queda de uma árvore de grande porte, na Madeira. Para lá de todas as questões que estes acontecimentos nefastos sempre levantam, há um tempo para cada coisa. Há um tempo para expressar solidariedade e compaixão com quem sofre, para estar com aqueles que mais diretamente sentem a dor da perda e o sofrimento das feridas que só o tempo consegue curar. Revejo-me inteiramente na forma como o Senhor Presidente da República, Professor Marcelo Rebelo de Sousa, age diante estes acontecimentos. E revejo-me nas suas atitudes em toda a linha da sua atuação pessoal e institucional, desde o carinho das suas palavras aos efetivos gestos de afeto com que acolhe os que sofrem. Temos hoje um Presidente que se revela publicamente um português de corpo e alma cujo ADN cultural e espiritual é totalmente genuíno e faz jus ao humanismo com que o nosso povo habitou o Mundo. Lembra-me muitas vezes, os maiatos, por exemplo os meus vizinhos de infância e de hoje, que ao tomarem conhecimento de qualquer dificuldade, drama ou tragédia que atinja um amigo, um vizinho ou um conhecido, acorrem de imediato a expressar e dar em concreto, o seu apoio e solidariedade humana e social. É para mim uma honra pertencer a uma comunidade nacional que conta com um Presidente sempre presente e, de facto, genuinamente português cuja humanidade deve ser modelo para quem está ao serviço do bemcomum. Por fim, expresso também a minha palavra de solidariedade para com os feridos, particularmente os que ainda se encontram hospitalizados e envio daqui um fraterno e afetuoso abraço às famílias das vítimas da tragédia da Madeira, curvando-me com respeito diante a memória das 13 pessoas que pereceram.
06 AUTÁRQUICAS
sexta-feira 18 de Agosto de 2017
Sociedade Listas candidatas à Câmara e Assembleia Municipal
\\ Opinião
“Maia em Primeiro” entregou listas no Tribunal da Maia Os candidatos António Silva Tiago, António Bragança Fernandes, Emília Santos, entre outros, acompanhados do mandatário Sousa e Silva formalizaram a entrega das listas “Maia em Primeiro” na manhã do passado dia 7 de agosto no Tribunal da Comarca da Maia. António Silva Tiago, candidato à presidência da Câmara Municipal da Maia, mostrou-se confiante na lista que diz ser composta por «pessoas muito competentes, com muita experiência de gestão, quer autárquica, quer na vida», revelando ao MaiaHoje que as expetativas para as próximas eleições são «vencer por maioria absoluta». O atual vice-presidente não deixa dúvidas, «vamos fazer uma boa campanha eleitoral, vamos ganhar em outubro e depois vamos gerir a Câmara como vimos fazendo já há alguns anos, o que nos tem permitido colocar o município na vanguarda e num pata-
mar de excelência». Em grandes elogios a Luciano Gomes, atual presidente da Assembleia Municipal, António Bragança Fernandes faz referência ao trabalho «fantástico» desenvolvido nos últimos 28 anos, admitindo que, caso seja eleito, «vai ser extremamente difícil substituí-lo». Igualmente confiante com a lista entregue, para o candidato à Assembleia Municipal o objetivo é «eleger oito vereadores para combater a abstenção» e «aumentar o número de deputados eleitos para 18 ou 20». O atual presidente da Câmara Municipal da Maia não poupou elogios a António Silva Tiago, descrevendo-o como «uma pessoa competente, leal e séria», «o homem certo para o lugar certo». «Irei fazer tudo o que estiver ao meu alcance para que a lista apresentada pelo vice-presidente e futuro presidente da Câmara, seja ganhadora», disse a terminar.
mulheres (12) na sua equipa para a Câmara. De notar que para este órgão fecham a lista de suplentes o médico Fernando Filgueiras e Albina Vieira de Carvalho. «Não posso esconder a minha satisfação pela forma dinâmica e entusiástica como decorreu a elaboração das nossas listas. Foram escolhas consensuais e criteriosas, porque em primeiro lugar esteve sempre o espí-
Lista “Maia em Primeiro” à Câmara Municipal: 1. António Silva Tiago 2. Emília Santos 3. Ana Miguel Vieira de Carvalho 4. Mário Nuno Neves 5. Paulo Ramalho 6. Marta Peneda
7. 8.
Hernâni Ribeiro Eduardo Azevedo
9. 10. 11.
Ana Correia Joaquim Gonçalves João Quelhas Ana Sofia
rito de ‘Um Novo Começo’ e as pessoas foram selecionadas pela sua competência profissional, habilitações académicas e currículo cívico. A esses pressupostos juntou-se um notável espírito de cooperação entre os partidos da coligação, o que é de enaltecer. Acredito, profundamente, que vamos sair vencedores no dia 1 de Outubro com uma maioria assinalável, pois só assim poderemos colocar em prática, de forma inequívoca, o nosso ambicioso, inovador e sustentável projeto para a Maia, no qual as pessoas estarão sempre em primeiro lugar», deisse o candidato à "Um Novo Começo" à Câmara Municipal da Maia. Para a presidência da Assembleia Municipal da Maia, como número um foi indigitado o senador da política autárquica maiata Carlos Teixeira, que durante mais de 30 anos presidiu à Junta de Freguesia da Maia, sendo até hoje o autarca mais votado de sempre no concelho. Recorde-se que esta fi-
gura maiata de enorme prestígio foi o pai do Jardim Zoológico da Maia e no plano político desempenhou funções de responsável autárquico do PSD local. «É uma honra e um orgulho continuar a servir a nossa Maia», referiu Carlos Teixeira, a propósito deste seu regresso como candidato numas eleições do poder local. Lista “Um Novo Começo” à Câmara Municipal: 1. Francisco Vieira de Carvalho 2. Sandra Vasconcelos Lameiras 3. Andrade Ferreira 4. Jaime Pinho 5. Paula Romão 6. António Ramalho 7. Helena Pedroso 8. Cândida Vilares 9. João Paulo Martins 10. Cláudia Sousa Martins 11. Sandra Machado
CDU, com listas apresentadas no Tribunal da Maia A CDU, representada por Teresa Lopes, Júlio Campos, Alfredo Maia e João Couto Lopes, acompanhada do mandatário Domingos Alves, entregou na passada sexta feira, dia 4 de agosto, as listas no Tribunal da Comarca da Maia. Alfredo Maia, conhecido jornalista e antigo presidente do sindicato dos jornalistas, é primeiro candidato à Assembleia Municipal e João Couto Lopes encabeça a lista à Assembleia de Freguesia de Vila Nova da Telha. A vereadora Ana Virgínia Pereira e
candidata à Câmara Municipal da Maia não esteve presente na entrega das listas da CDU. A CDU, composta pelo PCP e PEV, concorre, nas próximas eleições autárquicas à Câmara, Assembleia Municipal e às dez Assembleias de Freguesia do concelho da Maia. Na informação divulgada à Comunicação Social, podia ler-se o seguinte: «Ficou assim cumprida mais uma etapa da concretização da Alternativa de Confiança na Maia».
Joaquim Jorge
FÉRIAS A política, no Verão tirando o incêndio de Pedrógão, outros incêndios, o roubo em Tancos e as demissões dos secretários de Estado pelas viagens da Galp, segue o habitual neste país de hábitos e seguidismo – não se passa nada –, toda a gente quer ir de férias tenha ou não dinheiro para gastar, depois logo se vê, vive-se de aparências volúveis permitindo o clímax momentâneo.
"Um Novo começo" já oficializou a entrega das listas
A coligação “Um Novo Começo”, liderada por Francisco Vieira de Carvalho, procedeu na passada segundafeira, dia 7 de agosto, à entrega, no Tribunal da Maia, das suas listas (Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia) concorrentes às eleições autárquicas do próximo dia 1 de Outubro, apresentando, entre outras novidades, uma relação inédita entre homens (10) e
maiahoje
Mais tarde é a ressaca de ter de pagar as contas do cartão de crédito. Sonhar, festas, ir aos locais in, procurar aparecer nas revistas cor-de-rosa, mas são sempre as mesmas caras, é a silly season. Ainda não percebi porque é que os portugueses vão todos de férias em Agosto? Há muito mais gente, são muito mal atendidos, é muito mais caro – a qualidade da estadia e de vida muito pior. Os portugueses adoram fazer o que todos fazem, assim são normais, vêem gente e são vistos. Os políticos não fogem à regra. António Costa já foi de férias para Palma de Maiorca e a sua ausência deu em controvérsia. Pedro Passos Coelho costuma ir para a Manta Rota. Este ano não fugirá da norma, continua a sentir-se a crise, mas muito menos, com António Costa. As férias deste ano existem, mas de cinto um pouco mais folgado. Porém, quem pode fará o habitual: primeira quinzena de Agosto para o Algarve e a segunda quinzena para o Norte. Todavia, sinal do tempo e da crise, muita gente não irá de férias e ficará por cá – Porto ou na sua cidade. As pessoas têm cada vez menos dias para as suas férias e menos dinheiro para gastar. Mas pode-se ver as coisas por outra perspectiva. Agosto na cidade é do melhor, menos gente, menos filas, dá para estacionar o carro, etc.. Nas férias e principalmente neste mês de Agosto em que o país, não sei porquê para, é propício a ter tempo para reflectir sobre a informação que nos chega, tempo para estudá-la, para remoê-la sem pressa e para tirar conclusões. No fundo, temos tempo para percebermos «o que é que se está a passar», por paradoxo, nesta época em que não se passa nada. Tirando praia, lazer, festas ou incêndios, tudo o resto é insignificante. Há pessoas, como eu, que não conseguem desligar-se nem desconectar-se. Dá que pensar! Mesmo depois do incêndio de Pedrógão Grande, o assalto a Tancos e a demissão dos secretários de Estado. O PS voltou a subir nas intenções de voto, de acordo com uma sondagem realizada pela Eurosondagem para o jornal Expresso e a SIC. Preocupante para Pedro Passos Coelho e para o PSD. Ignorar o que se está a passar é leviano e pode levar a que o PS tenha uma maioria absoluta. O PSD tem de mudar de rumo e de estilo. Não é fácil, nem possível, abstrair-se mesmo em férias, prescindir da informação, saber o que se passa a nível político e desportivo. É a curiosidade crónica e viciante e o desejo irrefreável de saber notícias. Neymar é o maior, já está no PSG por 222milhões de euros! Estou cansado de política e de broncas, da dialéctica Pedro Passos Coelho e António Costa, governo e oposição, esquerda e direita, autárquicas e candidatos, estatismo e movimento, mudar e manter este estado de coisas. No fundo entre a realidade e o desejo. Vou tentar descansar e não querer estar tão informado, como ao longo do ano, só não sei se vou conseguir. Vou tentar viver intensamente estas férias como se fossem as últimas, como diz Antoine de Saint-Exupéry, «viva o hoje, pois o ontem já se foi e o amanhã talvez não venha». Biólogo , fundador do Clube dos Pensadores
sexta-feira 18 de Agosto de 2017
maiahoje \\ Opinião
Mário Lopes
\\
Sociedade
Opinião //
Cerca de 300 maiatos na Festa do Pontal do PSD
No passado dia 13 de agosto, o PSD realizou a tradicional Festa do Pontal 2017, que teve lugar no Calçadão de Quarteira, Algarve. A habitual comitiva maiata contou com mais de 250 apoiantes, entre eles os candidatos Silva Tiago, Bragança Fernandes e Emília Santos, da coligação “Maia em Primeiro”.
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Joaquim Armindo
O poder Radicalismo Crescente! Estimado leitor, o radicalismo político no nosso país está a tomar proporções alarmantes. A tática já não é nova e consiste em pessoalizar todas as criticas que sejam apresentadas pelos partidos da atual oposição, abrindo ainda mais o território de intervenção ao radicalismo puro e duro. Com efeito, foi aprovada pelos partidos da esquerda parlamentar legislação que visa facilitar a concessão de autorização de residência em Portugal para cidadãos estrangeiros, bastando para o efeito apresentar uma promessa de trabalho, o que até contraria um parecer do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras sobre o assunto. Deste modo, pelas implicações económicas e sociais que esta alteração acarretará para os portugueses, importa legitimamente questionar a maioria sobre o tema, como deve ser aliás o papel da oposição em democracia. O que acontecerá se o cidadão estrangeiro nunca subscrever um contrato de trabalho. Será expulso do país? E se tal não suceder, quem lhe vai pagar a alimentação e alojamento, o Estado? Ou vai viver como semabrigo para debaixo de alguma ponte ou viaduto? O problema é que quando as perguntas são incómodas, o PS opta por uma postura radical, fazendo jus à sua atual liderança muito assente nos “jovens turcos”, dos quais se destacam Ana Catarina Mendes, Pedro Nuno Santos e João Galamba, este último o porta-voz quando se torna necessário radicalizar o discurso. Como a questão acima colocada pelo PSD é incómoda, o PS ensaiou a narrativa que visa atribuir a Pedro Passos Coelho um discurso xenófobo e racista. Tiro completamente falhado, pois o ex-Primeiro-Ministro é casado com Laura Ferreira e vive em Massamá, o último reduto onde será possível descortinar um racista, pelo que a narrativa pretende apenas e tão só lançar a acusação, deixando o soundbite marinar por ausência questionável de contraditório da comunicação social em geral. No seguimento deste radicalismo e sobre este assunto o alegado humorista João Quadros escreve sobre Pedro Passos Coelho na sua conta de Twitter o seguinte: “Eu a pensar que só havia uma cabeça rapada em casa do Passos”, referindo-se Laura e à sua condição física resultante do tratamento a um cancro. Sem comentários! Por outro lado, lamenta-se o esquema de desresponsabilização que está a acontecer por parte do Governo relativamente à tragédia de Pedrógão, sendo que em jeito de resposta às perguntas incómodas sobre o caso, o Primeiro-Ministro agastado com as críticas limita-se a acusar a oposição de “aproveitamento político de uma catástrofe”, como se quase dois meses depois de tantas mortes terem acontecido ainda não fosse possível ao Governo apurar responsáveis e culpados. Veremos até que ponto o Presidente Marcelo irá pactuar com a presente situação. Licenciado em Ciências Sociais, não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico.
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AMBIENTE
Denúncia formalizada por morador
Deposição ilegal de resíduos no Bairro do Sobreiro
Ao que o MaiaHoje conseguiu apurar, no passado dia 30 de julho, um morador do Bairro do Sobreiro, Manuel Nunes, reportou ao Serviço Municipal de Proteção Civil da Maia – SMPCM que, alegadamente, teriam sido feitas descargas ilegais de sobrantes no jardim público do local onde reside. Segundo o munícipe, esta situação já se teria repetido mais do que uma vez num período de apenas um mês e meio, tendo assistido a descargas provenientes de uma habitação situada na Rua Eng. Duarte Pacheco, executadas por funcionários de uma empresa. O SMPCM, após verificar algumas imagens, constatou que a habitação com maior área de jardim não seria essa, mas sim uma casa vizinha. Mesmo assim, o SMPCM acabou por, no dia seguinte à denúncia, se deslocar ao local, onde reparou que haveria uma outra habitação na mesma rua que continha uma maior zona de jardim e arvoredo do que as inicialmente referenciadas. Perante a
confusão, pensando tratar-se de um mal-entendido, o SMPCM voltou a contactar o reclamante que continuou a afirmar os factos originalmente relatados, informando, inclusivamente, que pretendia ser ouvido por essa entidade, pois, segundo ele, «ainda existem pessoas de bem a residir no Bairro do Sobreiro». O caso foi relatado ao Serviço de Polícia Municipal da Maia que acabou por se deslocar ao local, constatando a deposição indevida de resíduos verdes no jardim público, sito na Rua Central do Sobreiro, na freguesia da Cidade da Maia. Face ao aspeto de ramagem seca que apresentavam, constituíam um potencial foco de incêndio, com riscos inerentes à segurança de pessoas e bens. A Polícia Municipal solicitou, no passado dia 1 de agosto, a remoção urgente dos resíduos verdes junto ao muro de uma habitação localizada na Rua Central do Sobreiro à Maiambiente, empresa pública municipal de remoção de resíduos, que
acabou por responder positivamente ao pedido, procedendo também à limpeza do ecoponto E055VE no mesmo arruamento, no próprio dia. Em resposta ao solicitado pela Polícia Municipal, a Maiambiente referiu ainda que «não tem competências fiscalizadoras que permitam controlar e atuar nestas situações». Acrescentou que «contudo, temos serviços alternativos para a recolha e transporte de determinados tipos de materiais que, pelas suas caraterísticas ou dimensões, não podem ser recolhidos nas viaturas normais de recolha traseira. São serviços de recolha ao domicílio, gratuitos, que podem ser solicitados através da linha verde 800 202 639, tais como: em Linha Jardins, recolha de resíduos verdes (podas, ramos, entre outros), excluída a recolha de palmeiras e ramos da mesma árvore, em Linha REE e Monstros, com a recolha de equipamentos elétricos e eletrónicos como eletrodomésticos e objetos volumosos ou monos, e em Linha Comércios, com recolha de plástico, embalagens, papel/cartão e vidro, serviço vocacionado para entidades comerciais e de serviços». «Temos ainda cinco ecocentros espalhados no concelho, onde é possível depositar materiais anteriormente referidos e, ainda, madeiras, sucatas, entulhos de pequenas obras caseiras, pilhas, baterias, entre outros. Em síntese não se justifica, hoje em dia, este tipo de comportamentos, deposição ilegal e indevida, face à panóplia de serviços que dispomos», disse a terminar.
1.- O evangelho Mateus conta-nos uma interessante história sobre o “poder”. Fica no capítulo 20 e versos 20 a 27. A mãe dos filhos de Zebedeu tendo-se prostrado aos pés de Jesus, pediu-lhe uma coisa natural e simples, que os seus dois filhos quando fosse instaurado o Reino, ficasse um à direita e outro à esquerda. Estes lugares eram os mais importantes depois do lugar de Jesus, e era natural que uma mãe quisesse ver os seus filhos em lugar de destaque no anunciado reino a instaurar em Jerusalém. Longe dela, que o reino não fosse o do poder, dos poderes, assim os seus filhos seriam destacados para os lugares cimeiros. Jesus replicou-lhe que o seu Reino era o do serviço, não o do poder, ou poderes, e quem estivesse do lado dele só poderia “beber do seu cálice”, isto é, da sua identificação com outras causas que não o poder. Assim diz que: “sabeis que os chefes das nações as governam como seus senhores, e que os grandes exercem sobre elas o seu poder”, mas que para Ele quem quisesse ser grande, então que servisse os outros. 2.- A terra onde Jesus nasceu e viveu era subjugada por poderes estranhos, não só por um império, mas por todos os poderes de região, municipais ou locais. Eram poderes económicos, religiosos, culturais e políticos, fortemente armados com as armas daquele tempo, mortíferas, a tal ponto que todas se conjugam para sacrificar Jesus, matando-o sem qualquer contemplação. Curiosamente pessoas de culturas diferentes, estratos económicos diferentes, religiões diferentes, políticas diferentes, uma coisa tinham em comum quererem o poder. E tudo girava no benefício de deter poderes e qualquer aliança seria bemvinda. Assim aconteceu, esta coligação de interesses pelo objetivo único de deter poder haveria de levar Jesus ao cadafalso, em nome da preservação desses poderes. Até as amigas e os amigos de Jesus queriam os poderes, fosse a que custo fosse. Todos eles os queriam a tal ponto que logo que se soube do pedido da mãe dos filhos de Zebedeu, os outros ficaram furiosos. 3.- Outra coisa é o “serviço” aos outros a ponto de dar a vida por eles. Ninguém tem o poder de nada, exceto se ele for absorvido pela atuação de “serviço”, o que, diga-se, é muito difícil, será mais fácil ser corrupto e as pessoas se inclinarem perante ele. Cada vez mais o poder se corrompe ao ponto de já não se acreditar no exercício do “serviço”. Compete às cristãs e aos cristãos o seu exercício simples, mas doador de uma terra onde manará leite e mel. Compete às cristãs e aos cristãos estarem nas lutas económicas, culturais, sociais e políticas, para onde levam este ditame de ninguém querer um “bem-comum” seu, mas dinamizador do todo. Compreendemos esta mensagem?
Doutorando em Ecologia e Saúde Ocupacional
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Sociedade
sexta-feira 18 de Agosto de 2017
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sexta-feira 18 de Agosto de 2017
Desporto «O pódio, numa prova internacional, deixa-me bastante feliz», disse o piloto maiato
EQUITAÇÃO
maiahoje
No Hipódromo Municipal da Maia
Renato Pita no pódio do Tour European Rally 2WD Maia recebe os Primeiros
Renato Pita e Marco macedo terminaram o Ypres Rally na terceira posição do Tour European
CICLISMO
Rally 2WD, amealhando pontos importantes para este campeonato. Apesar dos vários problemas
sentidos durante a prova disputada na Bélgica, a dupla portuguesa conseguiu superar-se ao volante do Ford Fiesta R2. Renato Pita, no final da prova sentiu-se bastante «satisfeito» com o resultado e com o trabalho de toda a sua equipa, agradecendo o apoio de todos durante a presença em Leper, na Bélgica, felicitando também os adversários. «Numa prova que considero uma das mais difíceis e onde o ritmo é bastante elevado, é muito fácil cometer erros que podem ditar o abandono. Os problemas sentidos ao longo do último dia condicionaram, em parte, o nosso andamento, mas o pódio, numa prova internacional, deixa-me bastante feliz e com muito orgulho na minha equipa que me acompanha neste percurso europeu», disse o piloto maiato.
Jogos de Equitação Adaptada A Câmara Municipal da Maia em parceria com o Pony Club do Porto levam a cabo os 1º Jogos de Equitação Adaptada a realizar no próximo dia 8 de setembro. A iniciativa insere-se na abertura da VI Feira do Cavalo, que decorrerá de 8 a 10 do próximo mês, no Hipódromo Municipal da Maia. Os 1º Jogos de Equitação Adaptada da Maia destinam-se a todos os atletas com necessidades educativas especiais, tendo como objetivo principal proporcionar o acesso ao cavalo na vertente de competição. A organização pretende também permitir a todos os participantes a possibilidade de mostrarem os seus conhecimentos equestres num dia onde as palavras chave serão a interajuda e boa disposição.
Durante todo o dia decorrerão diferentes provas de Equitação Terapêutica e Adaptada onde o público em geral, para além de poder assistir às provas, poderá usufruir, durante a visita ao Hipódromo da Maia, de um “batismo a cavalo”, com ajuda de técnicos, de forma a poderem sentir um pouco a aventura deste desporto. Integra a núcleo de organização a Instituição Particular de Solidariedade Social do Pony Club do Porto, membro da CNIS – Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade e da UDIPSS Porto – União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social do Porto, num evento aberto ao público e de entrada livre.
Com a camisola da SECAI
Nuno Torres, campeão Regional de Ciclismo de Estrada AC PORTO
DR
No passado dia 31 de julho realizaram-se, num circuito das Festas de Lousada, os Campeonatos Regionais de Ciclismo de Estrada do Porto. Nuno Torres vestiu a camisola da SECAI/PEDALAR/GEOINERTE, em busca do título de campeão da
Associação de Ciclismo do Porto. Durante a prova o atleta tentou por diversas vezes isolar-se na frente, tendo conseguido ao fim da quarta volta o que pretendia, sagrando-se assim o novo campeão regional. Com este feito, Nuno Torres irá
vestir esta camisola durante a atual/ próxima época, como líder da AC Porto. Mais uma vez a SECAI Adventure Team conseguiu mostrar o espírito da cabra na modalidade de ciclismo.
Opinião \\
basicamente, consistia numa paulada na cabeça e arrastá-la pelos cabelos – até aos tempos mais modernos em que o romance se prolonga durante o namoro e, vai-se aguentando até ao casamento. Infelizmente há casos em que o romance acontece várias vezes, com o mesmo protagonista… Porque a fama do amante latino é sobejamente conhecida pelo mundo fora. As inglesas deliciam-se nas visitas aos locais mais “calientes” da noite algarvia (e não só). E, claro, com tanta procura os Tugas, mais efusivos, dão largas aos seus dotes de sedução. Conhecendo as nossas características naturais – e tendo como referência Zézé Camarinha – confesso não perce-
ber como conseguem tantos engates. Será verídico ou apenas uma forma de expressão?! Deixo-vos um problema: João Astucio foi viajar de avião. Ficou no lugar do meio entre duas belas senhoras. Durante a viagem, elas adormeceram e uma encostou a cabeça em seu ombro. Tirando partido do seu machismo resolveu tirar uma fotografia e partilhar nas redes sociais, fazendo referência à sua nova conquista. «Mais uma que dormiu comigo!». Pergunta: Sabendo que quando regressar a sua esposa, Maria Virgulina, vai-lhe arrebentar a boca, este tipo de aventura conta para a estatística do “dormir junto”? Se souber a resposta envie para cronicatugas@sapo.pt
Miguel Correia
Arruaça Literária Caros leitores, resolvi dedicar esta crónica a um tema muito interessante e que tem sido estudado e conversado ao longo dos séculos: a guerra dos sexos. Durante muito tempo o Homem mandou nas mulheres. Desde o ritual de acasalamento da pré-história – que,
sexta-feira 18 de Agosto de 2017
maiahoje \\Opinião
Fernando Pedroso
ROMARIA
Sociedade De 19 a 27 de agosto
Opinião \\
Castêlo da Maia recebe Festas de Santo Ovídeo e Feira das Cebolas
A música tem mel e graça A música alegra as gentes Faz bem ao corpo e alma Põe até tristes contentes E aos nervosos traz a calma Eu gosto, mas muito a sério Me faz feliz e dançar Tem não sei o quê de mistério Um mistério de encantar Queria saber tocar A música que sinto em mim Eu vos iria encantar D’encanto que não tem fim O músico que tem talento Dá notas d’alto valor Toca até no sentimento E faz eco por amor. A música espelha a vida D’alegria ou do lamento Chora ou ri, sempre envolvida Ela espelha o sentimento Ai pobre de quem não canta, É mudo de coração, Se não semeia nem planta Já vive sem tom nem som Cantando namoro a sorte Pra que ela me namore Com ela me sinto forte Com ela vivo melhor Oiço a música e relaxo O seu som só me faz bem Som onde me encontro e acho Que me alimenta também Minha vida é uma festa Com música de noite e dia Vou aproveitar o que resta E resta muita alegria Ó música, dama querida Que fazes pulsar corações Dama que embala ilusões D’ilusões que embalam vida De graça na voz com raça Tem um miminho que dança Tens doçura e tens mais graça Quando sais duma criança.
A Junta de Freguesia do Castêlo da Maia organiza mais uma edição das Festas de Santo Ovídeo e da Feira das Cebolas, entre os dias 19 e 27 de agosto. As festividades decorrem nas imediações do Monte de Santo Ovídeo, castro que remonta à Idade Média.Nas tradicionais Festas de Santo Ovídeo a diversão é garantida. Durante as festividades serão muitas as atuações musicais que prometem entreter os presentes. Fernando Rocha(sábado 19, 19h00), Anabela e as Top Girls, (quinta-feira 24, 21h30), Augusto Canário e Amigos (sexta 25, 22h00),
CONCERTO
Cuca Roseta (sábado 26, 22h00) e Zé Amaro (domingo 27, 22h00) são as caras conhecidas que preenchem o cartaz. A tradicional missa na capela do Monte de Santo Ovídeo realizar-se-á sábado, dia 26 de agosto, pelas 9h30, e no domingo, dia 27, será celebrada a missa campalàs 17h00, saindo em seguida à rua a procissão. Esta romaria conta ainda com diversas tasquinhas para restabelecer energias ou simplesmente petiscar. Haverá ainda lugar a uma noite de fados, festival de folclore e feira de artesanato. Por fim, não há Festas de Santo Ovídio sem a tradicional Feira
das Cebolas, que, este ano, abre oficialmente no sábado, dia 26, pelas 8h00, conservando um costume secular de uma freguesia que, embora industrializada, ainda preserva uma forte componente agrícola. Santo Ovídio é considerado o protetor dos que sofrem de doenças auditivas e, há quem diga, advogado dos maridos infiéis. Segundo a tradição, terá sido enviado pelo Papa Clemente I à Hispânia a fim de reger a Igreja Bracarense, onde foi bispo no ano 95. Teria sido mártir pela sua fé cristã no ano 135 e sepultado na Sé de Braga.
9 de setembro no Fórum da Maia
Nuno Norte & Banda na Maia No dia 9 de setembro, Nuno Norte & Banda chegam à Maia para um concerto no Fórum, pelas 21h30.Vencedor da 1ª edição do programa “Ídolos Portugal” na emissora televisiva SIC, onde se deu a conhecer a um público mais vasto. Depois do seu primeiro disco a solo homónimo “Nuno Norte” (2004), juntou-se ao projeto Filarmónica Gil com João Gil (Trovante, Cabeças no Ar e Ala dos Namorados ) e Rui Costa (Silence 4 ), de onde resultaram os discos ” Filarmónica Gil ” (2006) que chegou a Disco de Ouro, e “Por Mão Própria” (2007) . Sendo um grande fan de NIRVANA e tendo uma voz rouca similar a de Kurt Cobain, criou em 2008 uma banda de Tributo a Nirvana, “Teen Spi-
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rits “, banda considerada como a melhor banda de Tributo a Nirvana do mundo, e atualmente ainda no ativo . Nuno Norte regressa depois de uma ausência de 5 anos nos trabalhos discográficos, com um novo trabalho a solo “Sabe a Sal” já a venda nas Lojas e plataformas digitais. A sua voz pode ser ouvida em muitas novelas portuguesas como, “Deixa-me Amar” com o tema “Saia Indiscreta”, “Louco Amor” com “Fica um Pouco Mais”, e !”Raio de Sol” em “Morangos com Açúcar”. Bilhetes à venda ao preço único de 10,00€, nos seguintes locais: Fórum da Maia, Biblioteca Municipal da Maia e Maia Welcome Center On-line: https://forummaia.bol.pt/
Vitor Dias
Empolgante e preocupante Nos últimos tempos tenho acompanhado uma série de personalidades de renome mundial da Ciência, da Economia e do pensamento estratégico avançado. O caminho que a Ciência tem vindo a trilhar é simultaneamente empolgante, levando-nos facilmente a um estado de estupefação e deslumbramento, para a seguir nos remeter, em oposição a esse clima, para um estado de preocupação aguda. Os avanços já concretizados ao nível da Inteligência Artificial – IA – são verdadeiramente extraordinários e apontam para que em pouquíssimos anos, tenhamos de esquecer os nossos atuais modos de vida, para nos adaptarmos a novos hábitos, novas formas de trabalho e de produção e, claro, a consumos de outra natureza e dimensão. O que aí vem, pode por momentos ser entendido como um admirável Mundo novo, que de um momento para o outro, pode revelar-se assustador e tremendo. Os especialistas em Sociologia do Trabalho afirmam que em menos de uma década, cerca de 70% das profissões que atualmente conhecemos, ou irão desaparecer completamente, ou serão radicalmente reformuladas nos seus conteúdos funcionais e relações laborais. A mobilidade, seja a que fazemos com recurso ao automóvel, ao transporte ferroviário, naval ou aéreo, sofrerá também profundas alterações, não apenas no que diz respeito às suas fontes de alimentação energética, mas fundamentalmente quanto à sua pilotagem, que passará a ser inteligente e mais eficiente, dispensando na maioria dos casos, a intervenção humana na sua condução. A robótica está a atingir níveis de autossuficiência e de operacionalização inteligente, que fará das unidades industriais do futuro verdadeiras “comunidades” de humanoides que se governarão a si próprios. Enquanto tudo isto e muito mais que não vou aqui descrever, vai acontecendo debaixo dos nossos pés e diante os nossos olhos, a transumância, a vida aumentada, a manipulação genética humana e uma infindável plêiade de experiências feitas com a “Caixa de Pandora” já completamente escancarada, estão a realizar-se todos os dias, sem serem devidamente acompanhadas de uma profunda reflexão ética e moral, que ao menos, pudesse balizar os limites de uma Humanidade em profundo desencontro consigo mesma. Por detrás da nuvem que a vertigem da loucura do Homem, que parece encontrar-se num caminho sem sentido, está, como sempre esteve ao longo da História da Humanidade, um determinismo que Carl Marx se encarregou de explicar muito bem no século XIX. Quero referir-me, é claro, ao determinismo do dinheiro, que agora, não só não tem Pátria, porque é global, mas nunca como hoje, ignora a ética, a moral e a própria condição humana. Vale a pena perguntar: - para onde caminhamos? - e o que nos espera?...
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sexta-feira 18 de Agosto de 2017
Publireportagem FÉRIAS
maiahoje
Na Páscoa e no Verão
14 anos de diversão nas Férias Desportivas Municipais \\ Em 2017, o projeto Férias Desportivas Municipais (FDM), desenvolvido pelo Pelouro do Desporto da Maia, já vai na 14ª edição. Com diversão garantida, são mais de 2 500 as crianças que anualmente preenchem a lista de participantes. Férias escolares à porta e a preocupação volta. Onde deixar os filhos? O que fazer com eles? Estas são questões inquietantes para pais profissionalmente ocupados. Como forma de tentar dar resposta a estas necessidades, o Pelouro do Desporto da Câmara Municipal da Maia iniciou as Férias Desportivas Municipais com o objetivo de que esta pudesse ser uma alternativa segura para os pais que não tinham onde deixar as crianças em períodos de férias. Assim, estipulou programas para as épocas da Páscoa e do Verão, destinados a crianças entre os 6 e os 15 anos. Mais de 300 crianças por semana As férias da Páscoa, que este ano decorreram entre 5 e 18 de abril, garantem duas semanas de diversão mesmo em tempos mais “frescos”. Nessa altura, juntam-se nas instalações desportivas municipais cerca de 100 crianças. Mas, é no Verão, entre 26 de junho e 8 de setembro, que se regista uma abrupta subida no número de participantes. Em cada semana, passam pelas Férias Desportivas Municipais mais de 300 crianças, num total superior a 2 500 durante as 13 semanas que completam o programa. São 14 grupos compostos por cerca de 22 elementos permanentemente acompanhados por tutores, professores e monitores. 8 horas de diversão em que o desporto é rei A partir das 8 horas os tutores começam a receber as crianças para um dia de atividades que se estende das 9 às 18 horas. Ao fim do dia, a entrega é efetuada até às 19 horas. São 8 horas de diversão, em que o desporto é rei. «Cerca de 80% das atividades são desenvolvidas nas instalações desportivas municipais», diz Juan Couto, coordenador do projeto. Os Complexos Municipais de Ténis e de Ginástica, bem como o Estádio Municipal Prof. Dr. José Vieira de Carvalho, em conjunto, formam o núcleo de espaços, num percurso com circuito fechado, onde decorrem as atividades desportivas. “De uma ponta a outra”, as instalações podem ser percorridas num circuito fechado, supervisionado por vigilantes, que garantem a segurança das crianças. Mas, a oferta vai mais longe. Existem também atividades diferentes experienciadas fora das instalações habituais. O surf e bodyboard, na Praia de Matosinhos, a equitação, no Centro Equestre da Maia, e a natação, nas piscinas do Complexo Municipal da Quinta da Gruta, compõem o leque de experiências fora de portas. Em dias chuvosos ou de frio, as Piscinas Municipais de Folgosa, Gueifães e Águas Santas garantem as atividades dentro de
água. Os desportos radicais são também uma das grandes atrações. No ano passado, o rappel, que antes era feito no Parque de Avioso, passou a ser experienciado no Estádio Municipal. Karting, arborismo e touro mecânico são o auge da diversão. «Muito fixe!» é a frase que mais se vai ouvindo da boca dos pequenos desportistas. Minigolfe, hóquei em campo, rugby, tchoukball, atletismo, futebol, ténis, andebol, basquetebol, voleibol, kin-ball, waboba, corfebol, ateliers, deportos radicais e de combate são algumas das atividades que os participantes poderão usufruir numas férias que, para além de desportivas, prometem ser divertidas. Com tantas atividades, explica Alexandra Medeiros, membro da equipa de coordenação, os pais acabam por questionar os professores qual a modalidade para a qual os filhos têm mais jeito. Muitos talentos aí se vão revelando. Organização assegurada A alimentação está incluída no programa. Asseguradas por uma empresa de restauração certificada, as refeições são feitas nas instalações da EB1/JI D. Manuel. No início de cada semana é disponibilizada toda a informação necessária aos pais, como o programa, a ementa e a lista de constituição de grupos. Ao final da mesma, os pais de cada criança preenchem um inquérito anónimo via online, onde, para além de avaliar a prestação dos tutores, professores, monitores, instalações e alimentação, podem também sugerir atividades diferentes. «É através dessas sugestões que, diz Juan Couto, as atividades são melhoradas e até inseridas novas experiências no programa. Talvez seja essa a razão pela qual de ano para ano se regista um crescimento de cerca de 10% nas inscrições». As inscrições permanecerão abertas até à última semana de atividades. O valor da inscrição inclui as atividades, o seguro desportivo, a alimentação e o transporte. Preocupado não só com a questão desportiva, mas também social, o Pelouro do Desporto da Câmara Municipal da Maia recebe crianças institucionalizadas, proporcionando-lhes momentos diferentes e certamente únicos. Aficionados das FDM As Férias Desportivas Municipais são já uma tradição. Ano após ano repetem-se as mesmas caras, mas as experiências são certamente diferentes. Em 2013, crianças com seis anos iniciaram as atividades desportivas no projeto. Entretanto, atingiram a idade limite de participação e hoje são monitores.
maiahoje
FÉRIAS
sexta-feira 18 de Agosto de 2017
Publireportagem
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Visitas guiadas e oficinas pedagógico-didáticas
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O Museu de História e Etnologia da Terra da Maia promove até ao final de agosto, várias actividades para enriquecimento do conhecimento da história do meio local
Visitas Guiadas Esta atividade consiste numa visita orientada privilegiando a componente prática da mesma, utilizando meios pedagógicos e linguagem adequada à faixa etária. Tem como objetivos conhecer a história do meio local; contribuir para a aquisição de aptidões como a indução de informação através de métodos como o comparativo e sensibilizar para o património histórico-cultural.
O horário: de terça a sexta das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. O Público-alvo: comunidade geral Oficinas pedagógico-didáticas Pequenos Artistas/Pequenos Oleiros Atividades que consistem na exploração prática de aspetos relacionados com diferentes épocas histórias, como a arte
rupestre do Paleolítico e a olaria do neolítico, prevalecendo a incidência na história local. Horário: quartas e sextas das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. Público-alvo: comunidade infanto-juvenil Entrada gratuita ; Contactos: 229871144 | museu@cm-maia.pt ; Observações: marcação prévia
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A Missa de 7º Dia será celebrada no dia 23 de Agosto, Quarta-feira, pelas 19:00 Horas na Igreja Paroquial de Perafita Residia na Avenida Mário Brito - Perafita A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.
TRATOU A FUNERÁRIA ERNESTO SILVA Gemunde – Vila do Castêlo da Maia ORLANDO DIAS COSTA Faleceu no dia 15 de Agosto de 2017 com 72 anos. O seu funeral realizou-se no dia 17 , na Igreja Paroquial de Gemunde. Inumado no cemitério de Gemunde - Maia A Missa de 7º Dia será celebrada no dia 22 de Agosto, Terça-feira, pelas 18:00 Horas na Igreja Paroquial de Gemunde. Residia na Rua Engenheiro Frederico Ulrich Gemunde A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Maia – Cidade da Maia ERNESTO FERREIRA DA SILVA Faleceu no dia 16 de Agosto de 2017 com 70 anos. O seu funeral realizou-se no dia 17 ,no Santuário Nossa Senhora do Bom Despacho Inumado no cemitério da Maia - Maia A Missa de 7º Dia será celebrada no dia 22 de Agosto, Terça-feira, pelas 19:00 Horas na Igreja Nossa Senhora da Maia (Igreja Nova) Residia na Rua Dr. Augusto Martins - Maia A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Santa Cruz do Bispo Matosinhos D. MARIA EMÍLIA DA SILVA Faleceu no dia 29 de Julho de 2017 com 90 anos. O seu funeral realizou-se no dia 31 de Julho ,na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo Inumado no cemitério n.º 2 de Santa Cruz do Bispo - Matosinhos A Missa de 7º Dia foi celebrada no dia 04 de Agosto, na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo Residia na Rua das Flores – Moreira A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Gemunde – Vila do Castêlo da Maia D. MARIA ODETE RIBEIRO DA SILVA SANTOS Faleceu no dia 29 de Julho de 2017 com 49 anos. O seu funeral realizou-se no dia 31 , na Igreja Paroquial de Gemunde Inumada no cemitério de Gemunde - Maia A Missa de 7º Dia foi celebrada no dia 04 de Agosto, na Igreja Paroquial de Gemunde Residia na Travessa dos Barreiros, 21 – São Pedro Fins A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Gemunde – Vila do Castêlo da Maia D. FERNANDA DA SILVA CARVALHO Faleceu no dia 05 de Agosto de 2017 com 73 anos. O seu funeral realizou-se no dia 07 , na Igreja Paroquial de Gemunde Inumada no cemitério de Gemunde -Maia A Missa de 7º Dia foi celebrada no dia 11 de Agosto, na Igreja Paroquial de Gemunde Residia na Rua da Terra Branca - Gemunde A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Vila de Perafita - Matosinhos MANUEL PATRÍCIO Faleceu no dia 17 de Agosto de 2017 com 88 anos. O seu funeral realizou-se no dia 18 de Agosto , Sexta-feira, pelas 16:00 horas, na Igreja Paroquial de Perafita Inumado no cemitério de Perafita - Matosinhos pub
sexta-feira 18 de Agosto de 2017
Necrologia
Santa Maria de Avioso – Vila do Castêlo da Maia ARMINDO FERNANDES FARIA Faleceu no dia 30 de Julho de 2017 com 70 anos. O seu funeral realizou-se no dia 01 de Agosto , na Igreja Matriz de Santa Maria de Avioso Inumado no cemitério de Santa Maria de Avioso - Maia A Missa de 7º Dia foi celebrada no dia 06 de Agosto, na Igreja Paroquial de Santa Maria de Avioso Residia na Rua David Pereira da Silva – Santa Maria de Avioso A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Vermoim – Cidade da Maia D. MARGARIDA ROSA TEIXEIRA Faleceu no dia 30 de Julho de 2017 com 90 anos. O seu funeral realizou-se no dia 01 , na Capela Mortuária do Cemitério da Maia Cremada no cemitério Municipal n.º 2 de Matosinhos Residia na Rua dos Plátanos, Torre 3 - Vermoim A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Vila de Moreira - Maia JASMIM AUGUSTO DE MATOS TEIXEIRA Faleceu no dia 31 de Julho de 2017 com 70 anos. O seu funeral realizou-se no dia 01 de Agosto , na Capela Mortuária do Cemitério de Moreira Inumado no cemitério de Moreira - Maia A Missa de 7º Dia foi celebrada no dia 06 de Agosto, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira Residia na Rua das Flores – Moreira A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Vermoim – Cidade da Maia D. BRILHANTINA DE SOUSA COSTA FERNANDES Faleceu no dia 01 de Agosto de 2017 com 90 anos. O seu funeral realizou-se no dia 02 , na Capela Mortuária do Cemitério da Maia Inumada no cemitério de Agramonte - Porto A Missa de 7º Dia foi celebrada no dia 07 de Agosto, no Santuário Nossa Senhora do Bom Despacho Residia na Praceta Fernão Lopes - Vermoim A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Vermoim – Cidade da Maia D. MARIA ALICE PEREIRA DA CRUZ Faleceu no dia 01 de Agosto de 2017 com 68 anos. O seu funeral realizou-se no dia 03 , na Capela Mortuária de Gueifães Inumada no cemitério de Gueifães - Maia A Missa de 7º Dia foi celebrada no dia 08 de Agosto, na Igreja Paroquial de Gueifães Residia na Rua Manuel Ferreira Pinto Gueifães A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Vila de Perafita - Matosinhos ANTÓNIO PINTO Faleceu no dia 05 de Agosto de 2017 com 87 anos. O seu funeral realizou-se no dia 07 , na Capela Mortuária de Perafita Inumado no cemitério de Perafita - Matosinhos A Missa de 7º Dia foi celebrada no dia 12 de Agosto, na Igreja Paroquial de Perafita Residia na Rua do Cabo do Mudo- Perafita A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.
Vermoim – Cidade da Maia D. OTELINDA MARIA FERREIRA DO COUTO NEVES Faleceu no dia 02 de Agosto de 2017 com 69 anos. O seu funeral realizou-se no dia 03 , no Santuário Nossa Senhora do Bom Despacho Inumada no cemitério da Maia – Maia. A Missa de 7º Dia foi celebrada no dia 09 de Agosto, no Santuário Nossa Senhora do Bom Despacho Residia na Rua António Marques - Maia A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Gondim – Vila do Castêlo da Maia RUI MANUEL DE JESUS CORREIA Faleceu no dia 03 de Agosto de 2017 com 48 anos. O seu funeral realizou-se no dia 04 , na Capela Mortuária de Gondim Inumado no cemitério de Gondim -Maia A Missa de 7º Dia foi celebrada no dia 09 de Agosto, na Igreja Paroquial de Gondim Residia na Rua de Porto Bom - Gondim A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Vermoim – Cidade da Maia MANUEL GOMES DA ROCHA PEREIRA Faleceu no dia 04 de Agosto de 2017 com 72 anos. O seu funeral realizou-se no dia 05 , na Igreja Paroquial de Vermoim. Cremado no cemitério Municipal n.º 2 de Matosinhos A Missa de 7º Dia foi celebrada no dia 11 de Agosto, na Igreja Paroquial de Vermoim Residia na Travessa de Vila Verde - Gondim A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Vila de Perafita - Matosinhos D. MARIA ISABEL DA SILVA ALMEIDA Faleceu no dia 04 de Agosto de 2017 com 66 anos. O seu funeral realizou-se no dia 05 ,na Igreja Paroquial de Perafita Inumada no cemitério de Perafita - Matosinhos A Missa de 7º Dia foi celebrada no dia 12 de Agosto, na Igreja Paroquial de Perafita Residia na Rua das Farrapas - Perafita A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Vila de Perafita - Matosinhos JOÃO CRUZ MONTEIRO Faleceu no dia 04 de Agosto de 2017 com 66 anos. O seu funeral realizou-se no dia 06 na Capela Mortuária de Perafita Inumado no cemitério de Perafita - Matosinhos A Missa de 7º Dia foi celebrada no dia 09 de Agosto,na Igreja Paroquial de Perafita Residia na Rua José Joaquim Andrade- Perafita A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. São Pedro Fins - Maia JOSÉ ALEXANDRINO DE FARIA MEIRELES Faleceu no dia 12 de Agosto de 2017 com 78 anos. O seu funeral realizou-se no dia 13 ,no Tanatório Municipal de Matosinhos Cremado no cemitério Municipal n.º 2 de Matosinhos (Sendim) A Missa de 7º Dia será celebrada no dia 18 de Agosto, Sexta-feira, pelas 18:30 Horas na Igreja Paroquial do Senhor de Matosinhos Residia na Rua do Gondão – São Pedro Fins A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.
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Vila Nova da Telha - Maia CARLOS SÉRGIO GOMES COELHO FERREIRA NETO Faleceu no dia 06 de Agosto de 2017 com 55 anos. O seu funeral realizou-se no dia 07 , na Igreja Paroquial de Vila Nova da Telha. Inumado no cemitério de Vila Nova da Telha - Maia A Missa de 7º Dia foi celebrada no dia 13 de Agosto,na Igreja Paroquial de Vila Nova da Telha Residia na Urbanização Bouça Grande – Vila Nova da Telha A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.
Vila Nova da Telha - Maia D. MARIA DA CONCEIÇÃO SAMPAIO MARQUES Faleceu no dia 13 de Agosto de 2017 com 87 anos. O seu funeral realizou-se no dia 14 , na Igreja Paroquial de Vila Nova da Telha Inumada no cemitério de Vila Nova da Telha - Maia A Missa de 7º Dia será celebrada no dia 20 de Agosto, Domingo, pelas 09:00 Horas na Igreja Paroquial de Vila Nova da Telha Residia na Urbanização do Lidador, Rua 5 – Vila Nova da TelhaA Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.
Gemunde – Vila do Castêlo da Maia CARLOS GOMES DA ROCHA Faleceu no dia 06 de Agosto de 2017 com 81 anos. O seu funeral realizou-se no dia 07 ,na Igreja Paroquial de Gemunde Inumado no cemitério de Gemunde -Maia A Missa de 7º Dia foi celebrada no dia 11 de Agosto, na Igreja Paroquial de Gemunde Residia na Rua da Igreja - Gemunde A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.
TRATOU A FUNERÁRIA CASA MOREIRA
Pedrouços - Maia SEBASTIÃO MARQUES DA SILVA Faleceu no dia 10 de Julho de 2017 com 51 anos. O seu funeral realizou-se no dia 11 , na Capela Mortuária de Pedrouços Inumado no cemitério de Pedrouços - Maia A Missa de 7º Dia será celebrada no dia 19 de Agosto, Sábado, pelas 19:00 Horas na Igreja Paroquial de Pedrouços Residia na Travessa Gonçalo Mendes da Maia - Pedrouços A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Vila de Lavra - Matosinhos D. FERNANDA MANUELA CARDOSO FALCÃO Faleceu no dia 10 de Agosto de 2017 com 73 anos. O seu funeral realizou-se no dia 12 , na Igreja Paroquial de Lavra Inumada no cemitério de Lavra - Matosinhos A Missa de 7º Dia foi celebrada no dia 17 de Agosto, na Igreja Paroquial de Lavra Residia na Rua da Cruz - Lavra A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Vila de Moreira - Maia JOÃO MANUEL GOMES ALVES Faleceu no dia 11 de Agosto de 2017 com 41 anos. O seu funeral realizou-se no dia 12 , no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira Inumado no cemitério de Moreira - Maia A Missa de 7º Dia será celebrada no dia 18 de Agosto, Sexta-feira, pelas 19:00 Horas no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira Residia na Rua dos Verdes - Moreira A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Vila Nova da Telha - Maia ÁLVARO PEREIRA GOMES Faleceu no dia 07 de Agosto de 2017 com 79 anos. O seu funeral realizou-se no dia 08 , na Igreja Paroquial de Vila Nova da Telha. Inumado no cemitério de Vila Nova da Telha - Maia A Missa de 7º Dia foi celebrada no dia 13 de Agosto, na Igreja Paroquial de Vila Nova da Telha Residia na Rua António Francisco da Cruz – Vila Nova da Telha A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.
Serviço disponível até às 12 horas da quinta-feira anterior à edição. necrologia@maiahoje.pt
Rio Tinto – Gondomar JOSÉ GONÇALVES COSTA Faleceu no dia 1 de Agosto de 2017 com 91 anos.O seu funeral realizou-se no Quintafeira, dia 3 de Agosto, na capela mortuária de Rio Tinto.Inumado no cemitério de Rio Tinto.A missa de 7º dia celebrada Terça-feira, dia 8 de Agosto, na Igreja Paroquial de Rio Tinto. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. Barca – Maia MIGUEL DA CRUZ CORREIA Faleceu no dia 3 de Agosto de 2017 com 63 anos. O seu funeral realizou-se no Sexta-feira, dia 4 de Agosto, na Igreja Paroquial de Paranhos.Cremado no cemitério de Paranhos.A missa de 7º dia celebrada Quarta-feira, dia 9 de Agosto, na Igreja Paroquial de Paranhos. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. Vermoim – Maia JORGE ALEXANDRE ARAÚJO LOPES Faleceu no dia 4 de Agosto de 2017 com 45 anos.O seu funeral realizou-se no Sábado, dia 5 de Agosto, na capela mortuária da Maia. Inumado no cemitério da Maia.A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. Custoias – Matosinhos RODRIGO AUGUSTO NEVES MOUTINHO Faleceu no dia 11 de Agosto de 2017 com 69 anos.O seu no realizou-se funeral Sábado, dia 12 de Agosto, na Igreja Paroquial de Custóias. Inumado no cemitério de Custóias.A missa de 7º dia celebrada Sábado, dia 19 de Agosto, na Igreja Paroquial de Custóias.A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. Lavra – Matosinhos SANTOS DOS ALBINO RIBEIRO Faleceu no dia 11 de Agosto de 2017 com 50 anos. O seu funeral realizou-se no Domingo, dia 13 de Agosto, na casa mortuária de Lavra. Inumado no cemitério de Lavra.A missa de 7º dia celebrada Sábado, dia 19 de Agosto, pelas 17:30 horas na Igreja Paroquial de Lavra. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. Porto DR. BALTASAR ERNESTO TEIXEIRA VALENTE Faleceu no dia 13 de Agosto de 2017 com 87 anos. O seu funeral realizou-se no Segunda-feira, dia 14 de Agosto, na Igreja Paroquial no Antas.Cremado das cemitério de Paranhos.A missa de 7º dia celebrada Sábado, dia 19 de Agosto, pelas 19:00 horas na Igreja Paroquial das Antas.A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.
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sexta-feira 18 de Agosto de 2017
\\ FARMÁCIAS DE DIA
Seg.a Sex.9 às 21h • Sáb.das 9h00 às 13h00
Av. Padre Manuel Alves do Rêgo, 657 4470-330 Vermoim Tel. 22 944 08 86 • Fax 22 940 64 35
FICHA TÉCNICA
SERVIÇO
18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 1 2 3 Q S R T U V X Y A B C D E F G H
TURNO P
Prop.e Dir.Téc.: Dr. José Pedro M. Duran G. Dinis
TURNO A AGRA - MILHEIRÓS TURNO B AEROPORTO - PEDRAS RUBRAS TURNO C LIMA COUTINHO - GUEIFÃES TURNO D SILVA ESCURA - FREJUFE TURNO E GEMUNDE - CAMPA DO PRETO TURNO F BASTOS - GUEIFÃES TURNO G MOREIRA BARROS - PARADA TURNO H VILA NOVA DA TELHA - QUIRES
VIAGENS
\\ EMERGÊNCIAS NACIONAIS
4 I
5 J
TURNO I ÁLVARO AGANTE - VERMOIM TURNO J MARTINS DA COSTA - ÁG. SANTAS TURNO K CASTÊLO - CASTÊLO DA MAIA TURNO L CENTRAL - CATASSOL TURNO M GRAMAXO- MOREIRA DA MAIA TURNO N EUGÉNIA - PEDROUÇOS TURNO O ALIANÇA - VERMOIM TURNO P NOVA DE ARDEGÃES - ARDEGÃES
6 7 8 9 K L M N
10 11 12 13 14 15 16 17 P O Q R S T U V
TURNO Q ARAÚJO - NOGUEIRA TURNO R SOUSA BEIRÃO - MAIA TURNO S LIDADOR - ARDEGÃES TURNO T GUARDEIRAS - GUARDEIRAS TURNO U BOM DESPACHO - MAIA TURNO V VALES - ARROTEIA TURNO X MAIA - ÁGUAS SANTAS TURNO Y NOVA DA MAIA - CASTÊLO
Palácio de Queluz
SOS Número Nacional de Socorro...............................................112 Incêndios Florestais...........................................................................117 Emergência Social (crianças, idosos, vítimas, sem abrigo) .144 Intoxicações.....................................................................808 250 143 Emergência Gás (EDP)..................................................800 215 215
\\ EMERGÊNCIAS LOCAIS Bombeiros Voluntários de Moreira........................ 22 942 10 02 A.H. Bombeiros de Pedrouços..................................22 901 27 44 PSP Maia (Esquadra Cidade) .....................................22 947 96 90 PSP Aeroporto Sá Carneiro (Esq. Segurança/ Trânsito/ Intervenção) .............................................................................22 948 26 93 PSP Águas Santas (Esquadra Vila) ...........................22 977 42 80 GNR Maia (Posto Territorial da Maia) .....................22 986 74 30 GNR Maia (Posto Fiscal de Pedras Rubras)...........22 944 91 00 GNR Maia (Posto Trânsito da Maia).........................22 968 84 70 Polícia Municipal da Maia ..........................................22 944 08 53 Proteção Civil (CM Maia) ............................................22 940 86 00 Cruz Vermelha Portuguesa da Maia.......................22 941 12 21
\\ LINHAS
15
Úteis /Viagens
DE SAÚDE NACIONAIS
Saúde 24 ...........................................................................808 242 424 Linha Saúde SOS Criança ............................................808 202 651 Linha Saúde SOS Grávida............................................808 201 139 Linha APAV (Apoio à Vítima) ......................................707 200 077
\\ SERVIÇOS DE SAÚDE LOCAIS USF Alto da Maia (Águas Santas) ............................22 977 42 50 USF Viver Mais (Castêlo da Maia).............................22 986 51 70 USF Saúde em Família (Pedrouços)........................22 977 47 10 USF Pirâmides (Maia)...................................................22 947 85 90 USF Odisseia (Vermoim).............................................22 947 09 50 USF Íris (Águas Santas)................................................22 986 70 35 USF Lidador (Gueifães) ...............................................22 943 84 40 USF Pedras Rubras (Moreira) ....................................22 943 14 71 Extensão Saúde Nogueira (Nogueira) ...................22 961 77 10 Extensão Saúde Milheirós (Milheirós) ...................22 972 33 22 Extensão Saúde Moreira (Moreira) .........................22 943 14 70 Hospital S. João (Porto)...............................................22 551 21 00 Hospital Pedro Hispano (Matosinhos)...................22 939 10 00 Hospital Sto. António (Porto)....................................22 207 75 00
\\ SERVIÇOS DE UTILIDADE LOCAL Câmara Municipal da Maia........................................22 940 86 00 Posto de Atendimento ao Cidadão (Maia) ..........22 940 86 33 Cartório Notarial da Maia...........................................22 371 75 51 Cartório Notarial de Cláudia Barbas.......................22 940 67 22 Conservatória do Registo Civil (Maia) ...................22 943 98 00 Conservatória do Registo Predial e Comercial ...22 947 76 50 Serviços de Finanças da Maia...................................22 947 06 40 Tribunal Judicial da Comarca da Maia...................22 943 01 10 Tribunal do Trabalho da Maia...................................22 943 01 58 Centro de Emprego da Maia.....................................22 098 91 90 Segurança Social da Maia (Linha) ............................300 502 502 Com. Proteção Crianças e Jovens da Maia...........22 949 03 33 CTT Correios de Portugal (Maia) .............................22 943 95 30 CTT Correios de Portugal (Aeroporto) ..................22 940 00 11 Aeroporto Sá Carneiro ................................................22 943 24 00 Táxi Maia ..........................................................................22 948 26 60 Serviços Águas e Saneamento da Maia................22 943 08 00 Canil Municipal da Maia .............................................22 982 36 87 Turismo Maia Welcome Center................................22 944 47 32 Nota: Informação atualizada em 26/07/2017
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Seguindo uma tendência nos jardins ornamentais no século XVIII, também a realeza portuguesa mandou construir um jardim botânico do Palácio de Queluz, embora de pequena escala, quando comparado com outros jardins botânicos desta época. A botânica, no sentido histórico da construção do conhecimento, ganhou inúmeros adeptos nos remos europeus, tornando-se uma moda cortesã partilhada por curiosos, aventureiros, naturalistas e colecionadores, cujo entusiasmo serviu de multiplicador para a construção e plantação de jardins botânicos públicos e privados rico em raridades vegetais do novo e do velho mundo. É a época das orangeries, de plantas exóticas e tropicais. O ananás, um fruto muito associado à realeza, não podia faltar neste jardim botânico, como realçou Manuel Baptista, presidente do Conselho de Administração da Parques de Sintra, aquando da inauguração do Jardim Botânico do Palácio Nacional de Queluz, que contou com a presença da secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, Célia Ramos. Construído entre 1769 e 1780, este jardim botânico foi contemporâneo das grandes realizações setecentistas do período barroco-rococó nos jardins de Queluz. De pequena escala, quando comparado com outros jardins botânicos desta época, Queluz assume uma natureza de entretenimento, ao contrário do propósito eminentemente experimental dos projetos de estado, esses inspirados na fisiocracia naturalista setecentista. Com a ida da família real para o Brasil em 1807, os jardins foram abandonados. Sucessivamente destruído por fenómenos naturais e abandonado, o jardim botânico perdeu a sua função original, tendo sido transformado em roseiral em 1940. Em 1983, na sequência das cheias que destruiriam praticamente esta zona, o jardim foi completamente desmontado e transformado numa área ampla para picadeiro da Escola Portuguesa de Arte Equestre. Há cinco anos, a Parques de Sintra – Monte da Lua iniciou uma investigação histórica que possibilitou a consequente intervenção patrimonial com vista à reconstituição do jardim botânico de Queluz. O projeto ganhou novo ânimo com a descoberta e identificação de diversas cantarias - das fundações das estufas, das peças de água e dos ornamentos - que haviam sido desmontadas em 1984 e entretanto integradas ou esquecidas noutros lugares dos jardins de Queluz. Ao longo dos trabalhos de reconstrução do jardim, realizada com base num desenho de 1865, foram recriadas as quatro estufas de ananases (Ananas comosus, variedade 'Cayene'), produzidos em tempos para os banquetes de Queluz. Na construção das estufas foi reintegrada a cantaria original das fundações, com a ajuda de desenhos históricos e como resultado das sondagens arqueológicas realizadas no local. Foram igualmente reconstruídos os alegretes e respetivos bancos e painéis azulejares, as cantarias do lago central e a estatuária de acordo com o desenho inicial do jardim. Foram igualmente executados caminhos em saibro granítico, sob os quais foram instaladas as diversas infraestruturas de abastecimento de água, drenagem, energia e comunicações. Uma rede de caminhos delimita 24 canteiros, representando os espaços necessários às plantações representativas das 24 ordens de plantas de Carlos Lineu. Nas bordaduras dos canteiros foram plantadas aproximadamente 10 mil plantas de murta (Myrtus communís ssp tarentina). Serviu de base à reconstituição da coleção botânica o Index de Manuel de Moraes Soares de 1789, que reúne as espécies existentes na época no jardim Botânico de Queluz. M. Margarida Pereira-Müller
PROPRIEDADE: Artur J. M. Bacelar RUA PEDRO JULIÃO, 114 - R/C 4470-349 MAIA EDITORA: Publireferência Unip. Lda. RUA PEDRO JULIÃO, 114 - R/C 4470-349 MAIA REGISTADA NA 2ª CRPC MAIA CONTRIBUINTE NÚMERO 509 316 620 Depósito legal 147209/00 ERC nº 123524 Tiragem 3.000 exemplares DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar TPJ 6262 artur@maiahoje.pt REDACTORES: Júlio Sá Ornelas, TPJ 6722 julio@maiahoje.pt Rita Santos, TPJ 9973 rita@maiahoje.pt Ana Sofia, TPE 555 anasofia@maiahoje.pt Ferreira Silva, TPJ CO850 silva@maiahoje.pt Francisco José Bacelar, TPJ CO592 francisco@maiahoje.pt Manuela Sá Bacelar TPJ CO711 manuela@maiahoje.pt COLABORADORES FOTOGRAFIA: Edgar Alves, TPJ CO708 Manuel Jorge Costa, TPJ CO710 CORRESPONDENTES: Ainhoa Carrasco Robles (Espanha) Catarina Almendra, TPJ CO1321 (Lisboa) João Diogo (Brasil) Williams James Marinho (EUA) CRONISTAS HABITUAIS: Agostinho Silva (sociedade) António Neto (política) Deco Norte (defesa do consumidor) Fernando Pedroso (poesia) Joaquim Armindo (sociedade e religião) Mário Lopes (sociedade) Nelson Azevedo Ferraz (sociedade) Orlando Leal (política) Paiva Netto (sociedade e religião) Pedro Ferreira (política) Ricardo Filipe Oliveira (sociedade) Rogério Gonçalves (sociedade) Vitor Dias (sociedade) DESIGN / PAGINAÇÃO: José Machado DEPARTAMENTO COMERCIAL: António F Silva silva@maiahoje.pt SEDE/ REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua Pedro Julião, 114 - R/C 4470 - 349 Maia Telefone 22 406 21 26 IMPRESSÃO E EMBALAGEM: Empresa do Diário do Minho - Braga Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos proprietários, editores, redacção, ou director do Jornal. A direcção de informação do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se no entanto a não publicar artigos de opinião que prejudiquem deliberadamente a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados. Estatuto editorial disponível em www.maiahoje.pt
SÓCIO HONORÁRIO JAFETOS - Associação de Jovens Voluntários desde 18/04/2017 SÓCIO HONORÁRIO Grupo Desportivo “Os Maiatos” desde 01/10/2016 MEMBRO HONORÁRIO Corpo de Voluntários de Protecção Civil da Maia desde 24/11/2007