pub
20 OUT
PUB
a 02 Nov
2017 Ano XVIII | Nº 429 Quinzenal | Sai às Sextas Director: Artur Bacelar
1€
IVA incluído
\\
tragédia Maiatos enviam cerca de 20 toneladas de alimentação animal para Seia
pub
p. 3
«Os nossos animais já estão há uns dias sem comer!» Durante a próxima semana, voluntários da K9H-CIOPS e da Protecção Civil da Maia, pensam poder dobrar a oferta aos habitantes de Seia. \\ política
p. 3
Grupo Parlamentar do PSD na Assembleia da República quer saber do governo, porque pararam as obras do túnel de Águas Santas, já há largas semanas. \\ inauguração
p. 17
Estátua de S. João Paulo II foi erigida no parque urbano do Novo Rumo, em plena Cidade da Maia. \\ autárquicas
p. 4 e 5
pub
Manuel Jorge Costa
Tribunal Constitucional rejeita «tomar conhecimento do recurso, referente as alegadas irregularidades de votação e operações de apuramento local», de “Um Novo Começo”.
pub
02
editorial \\ artur bace|ar director
Um novo começo no PS Maia?
Nos dias seguintes ás eleições, mais uma vez, nas redes sociais, os jornais da Maia foram alvo de uma tentativa de achincalhamento por parte de alguns que, incapazes de discernir sobre isenção jornalística, mais uma vez culparam a Comunicação Social de todos os males que lhes ocorreram. Assim, acusavam de não se dar notícia de um alegado protesto ou impugnação do acto eleitoral por parte da coligação PS/JPP, no entanto, quiçá deslumbrados pelo seu fervor partidário, nunca se questionaram se tomamos ou não conhecimento de tal matéria. De facto, não tomamos conhecimento, nem nunca a referida coligação fez chegar, pelo menos à nossa redacção, tal desígnio. Ora como não temos dotes de adivinho e é sabido que as redes sociais nada cumprem com critérios jornalísticos, tal só poderia ser uma brincadeira, até porque, no dia da eleição, o Jornal MaiaHoje e o Jornal da Maia, foram os únicos que se deslocaram à Assembleia de apuramento e apenas no dia
POLITICA
sexta-feira 20 de Outubro de 2017
Página Dois seguinte, após a conferência de resultados, cerca das 18 horas, publicaram os resultados definitivos. No entanto, já que tal revelou interesse, publicamos nesta edição, sem cortes, na íntegra, a deliberação do Tribunal Constitucional, para que os factos sejam esclarecidos e entendidos por cada um. Para encerrar esta “conversa”, intencionalmente maliciosa, que visa apenas o nosso bom-nome, informamos que publicamos todas, sem exceção, as notas que nos foram sendo enviadas pelos concorrentes, de forma exemplar e, até à data, sem nenhuma queixa de manipulação. Umas vezes agradava a uns, outras a outros, mas tudo foi publicado. Apesar das intensas pressões destes “senhores”, sempre soubemos manter a distância e informar de forma isenta e igualitária. Mais uma vez os nossos jornalistas estiveram bem e já lá vão 18 anos. Uma nota pessoal, não do jornal, em jeito de comentário à trapalhada das alegadas irregularidades. Quem anda nestas coisas de processos eleitorais, devia saber que há sempre algo que, em termos processuais, não corre bem, é exemplo a falta de um lacre, os votos todos misturados, entre muitas outras, mas que no final nada contam porque, em cada mesa de voto, cada concorrente tem pelo menos um observador delegado, com
capacidade para, fundamentadamente, impugnar a votação. Tal tem que fazer parte da acta, o que pelos vistos não aconteceu, dando o apuramento como correcto. Em condições normais, um voto ou outro de diferença, transporte ou embalagem deficiente, desde que coincida com o apurado dentro da sala, não é o suficiente para anular uma eleição ou colocar em causa um resultado. Importa o apuramento final porque todos os eleitores têm o direito de fazer valer o seu importante voto, mas muitas vezes a discussão sobre a nulidade deste ou daquele voto, em nada influencia. Também é sabido que a maior parte dos partidos, recebem dos seus delegados, os resultados apurados em cada mesa, pelo que basta somar e, mesmo antes de se saberem números oficiais, estes já o sabem, razão pela qual muitos festejam antes de haver resultados oficiais. O MaiaHoje não quis estar presente nas contagens dos partidos, mas também foi sabendo deste “andar” da carruagem, não de fonte oficial (os dados que divulgamos), mas dos partidos. Toda a gente sabe que a partir do momento em que (nas contagens dos partidos), a diferença entre as principais listas é de tal forma substancial, que nem os votos nulos poderiam alterar o resultado, existe um resultado
credível, mas não oficial, mesmo provisório. Pela leitura do acórdão é fácil perceber que PS/JPP atiraram para o ar, sem qualquer alegação concreta, de forma a que algo caísse do céu… mas não vale tudo, não é assim a democracia, há que saber ganhar e perder. Desastre socialista Face aos resultados eleitorais finais, é a seguinte a nova composição do executivo da CM Maia: - PSD – 5 vereadores; - JPP – 3 vereadores; - PS – 2 vereadores; - Independentes – 1 vereador. Como se pode avaliar por esta composição, PSD, PS e CDU, perderam cada, um vereador que transitou para o JPP que agora é a segunda maior força política no executivo. Neste contexto, a haver um vencedor foi sem dúvida o PSD, mas a “cantar” vitória apenas há mais uma força política, o JPP que elege três vereadores, o que não deixa de ser caricato quando parte destes elementos já foram do PSD. É minha convicção que, já nas próximas eleições, o JPP poderá ver diminuída drasticamente a sua votação ou mesmo desaparecer, absorvido pelo PSD, CDS, ou numa nova forma, o tempo o dirá, mas tal aconteceu com o PRD de Ramalho Eanes, o PSN de
maiahoje
Manuel Sérgio e outros de ascensão meteórica. O PS perde em toda a linha. Apostado em fazer crescer a sua votação à custa do JPP, as contas foram malfeitas e assim, na Assembleia Municipal o PS vê-se agora com apenas 8 deputados dos 10 em 2013, dado que 5 são do JPP e a liderança da coligação entregue ao JPP; já nas Assembleias de Freguesia, dos 52 deputados eleitos, o PS que tinha 40 em 2013, perde 10 deputados e o JPP ganha 22. Acresce que a única Junta ganha com maioria é liderada pelo JPP. Apesar de em termos de coligação os números serem “animadores”, em termos PS não o foram. As próximas eleições internas do PS, serão certamente importantes para avaliar a união do partido e decidir, ou não, “Um Novo Começo” na Maia socialista. Certo é que só depois destas e face ao desagrado público que muitos militantes socialistas demonstraram nas escolhas (que levaram a uma perda de poder no executivo, perda de eleitos na Assembleia Municipal e Freguesias), é que se poderá avaliar como será, entre outros, o equilíbrio de forças no executivo e mesmo um eventual divórcio com o JPP. Tudo depende de quem liderar os destinos no agora, terceiro partido no executivo camarário.
Do novo Executivo e Assembleia
Tomada de posse será no dia 26, quinta-feira Dando cumprimento ao estipulado na Lei, para que no prazo de cinco dias seja efectuada a convo-
%
catória para a tomada de posse que deverá ocorrer num espaço temporal de 20 dias, a nova composição
do executivo da CM Maia tomará posse na próxima quinta-feira, dia 26 de Outubro pelas 18.00 horas no
20eur./ano ou 35eur./2 anos
Salão Nobre dos Paços do Concelho. Na mesma altura, terá também
lugar a tomada de posse dos eleitos para a Assembleia Municipal.
NOME_____________________________________________ MORADA__________________________________________
Sim, desejo ser assinante do jornal MaiaHoje pelo período de ___anos, automaticamente renováveis por igual periodo. Recebo também de oferta o Cartão de Descontos MH
COD POSTAL_______-____ LOCALIDADE_________________
assinatura
TELEFONE______________ TELEMÓVEL_________________
Recorte e envie para: Jornal MaiaHoje - R: Pedro Julião,114 r/c • 4470-349 Maia
CONTRIB___________EMAIL___________________________
maiahoje AR
sexta-feira 20 de Outubro de 2017
Sociedade
Paradas há já várias semanas, PSD questiona
Porque pararam as obras do túnel de Águas Santas? Emília Santos, deputada maiata e outros deputados eleitos pelo círculo do Porto, no passado dia 12 de Outubro, através Grupo parlamentar do PSD na Assembleia da República, endereçaram ao Ministro do Planeamento e das Infraestruturas sobre a «Paragem das obras de alargamento da A 4 entre os nós de Águas Santas (Maia) e Ermesinde (Valongo)». A empreitada de alargamento da Autoestrada A4, designadamente no sublanço que liga os concelhos da Maia (freguesia de Águas Santas) e de Valongo (freguesia de Ermesinde),
SOLIDARIEDADE
constitui uma obra de importância estratégica, em termos de acessibilidades, para a região do Porto. Segundo os deputados «com efeito, sendo o tráfego médio diário no referido sublanço superior a 60 mil veículos, o trânsito automóvel resulta particularmente congestionado nessa via, principalmente nas denominadas horas de ponta, o que tem prejudicado significativamente os seus utilizadores, tanto particulares como entidades empresariais, entre outras», pelo que «encontrando-se as referidas obras de alargamento da A4 em curso há já
quase dois anos, verifica-se, contudo, uma situação inaceitável, aliás denunciada pela própria comunicação social, qual seja a de as mesmas se encontrarem paradas desde há algumas semanas, após a construção do túnel de Águas Santas», dizem. Para os deputados «neste contexto, importa que o Governo promova urgentemente a retoma dos trabalhos de alargamento da referida via, não adiando por mais tempo a resolução de um problema que afeta gravemente uma parte não despicienda da população do grande Porto».
As questões endereçadas e que aguardam resposta são as seguintes: - Qual a razão que determinou a paragem das obras de alargamento da Autoestrada A4, designadamente no sublanço de Águas Santas, na Maia, e de Ermesinde, em Valongo? - Para quando pode assegurar o Governo que as referidas obras serão retomadas? - Quando prevê o Governo que as obras em questão estarão concluídas e o sublanço entre Águas Santas e Ermesinde finalmente alargado e aberto à circulação rodoviária?
Camião com cerca de 20 toneladas partiu em direcção a Seia
«Os nossos animais já estão há uns dias sem comer»
A “K9H-CIOPS” – Corpo de Intervenção em Operações de Proteção e Socorro, associação sem fins lucrativos, sediada na freguesia de Águas Santas, que intervém no âmbito da Proteção Civil, esteve em Seia, onde ajudaram a população e a Protecção Civil local nos recentes incêndios. Segundo o Maiahoje apurou, ficaram muito sensibilizados com o horror de quem tudo perdeu e a situação calamitosa que se vive, pelo que, já de regresso, mas com o pensamento em todos os afectados e os dias difíceis que se vivem, decidiram organizar, no distrito do Porto, recolhas solidarias de bens, nomeadamente alimentação animal. Nesse sentido contactaram empresas, colectividades e entidades para ajudar. Foi o caso da Protecção Civil da Maia que ficou sensibilizada com os relatos e colocou mãos à obra contactando a Cooperativa Agrícola da Maia que de imediato se mobilizou e aos seus associados para esta causa.
pub
Ontem, 19 de Outubro, a solidariedade dos maiatos partiu das instalações da Cooperativa em Vermoim, em forma de cerca de 20 toneladas de ração, palha e rolos de erva desidratada, com destino a Seia. «É um feito inacreditável!» Para Américo Soares, presidente da Cooperativa Agrícola da Maia, «o primeiro contacto que tive foi com a Proteção Civil da Maia, que estabeleceu a ligação com o CIOPS e, através deles, fizemos uma mobilização da cooperativa e dos associados. Fomos sensíveis face às notícias que fomos recebendo e às dificuldades que essas pessoas estão a passar. Com a tragédia em Pedrógão, a Cooperativa já tinha ajudado com o envio de algumas dádivas para aquela zona. A cooperativa é sensível. Felizmente, neste momento, também tem a sorte de ter uma direção que é sensível. Tem na direção três pessoas que são agriculto-
res no ativo, que conhecem o terreno e sentem as necessidades das pessoas. Estamos na direção da cooperativa, mas não no gabinete. Estamos aqui para ajudar e participar neste tipo de iniciativas, dentro das nossas possibilidades», disse, acrescentando que «a Cooperativa da Maia, nesta carga, oferece uma palete de ração e alguns fardos de palha. Todos estes fardos de rolo de erva desidratada, são dádivas dos nossos associados. Todos lidam como animais e sabem o que custa não ter nada para os alimentar. Podemos dizer que, em 12 horas, mobilizamos um camião que leva umas 15 a 20 toneladas de alimento que, certamente, dará muito jeito a essa população que ficou sem nada. Os animais não podem estar tantos dias sem serem alimentados. É um feito inacreditável», descreveu. Maia, «concelho solidário» Fernanda Pinto, segunda comandante do K9H-CIOPS, descreve o cenário após os incêndios como «uma calamidade, uma grande catástrofe que deixou sem meios aquela população. Não só sem alimentação para os animais, mas também sem casas, contando-se algumas vítimas mortais que ficaram presas nos focos de incêndio. Sei que a Maia é um concelho solidário e que apoia os que mais precisam. Os nossos animais já estão há uns dias sem comer. Havia alguma alimentação acondicionada, mas entrou em combustão devido à proximidade dos focos de incêndio. Foi feito um levantamento pela Proteção Civil das carências dos pontos mais afetados.
Vamos centrar as dádivas num estaleiro da Câmara, onde os agricultores poderão levantar os produtos. Durante cerca de seis meses não vamos ter alimentação porque não será possível produzir e, se a seca se mantiver, será muito complicado». «Seia ficará eternamente grata à cidade da Maia com esta ajuda», disse a terminar. «Todos juntos fazem a diferença» Cláudia Bessa, voluntária e presidente da Assembleia Geral da K9HCIOPS, explicou ao Maia Hoje que «toda a alimentação que sai daqui já tem destino. A Câmara da Maia vainos ceder um espaço temporário, o futuro espaço da Proteção Civil, situado no Castêlo da Maia, para podermos guardar toda a alimentação. Isto é para que, cada vez que cá vem um camião, ele possa ir carregado», acrescentando que «aquilo que estamos a pedir à população é ração. Não aceitamos donativos em dinheiro. São os animais que dão o ganha pão à população. A Serra da Estrela é conhecida pelo seu gado. É o gado que alimenta a população e, neste momento, temos que garantir o bem-estar e a sobrevivência destes animais. Os donativos podem ser entregues ao K9H-CIOPS ou à Proteção Civil da Maia. Quando estiver completa uma carga para preencher um camião, vimos cá carregar. O armazém não estará sempre aberto, o que implicará uma coordenação de horários com as populações, mas, com o número de solicitações que estamos a ter, para a próxima semana já deveremos completar outro camião. Todos juntos fazem a diferença».
03
Opinião // António Silva Tiago
É preciso uma mudança radical na nossa cultura cívica Portugal ficou mais uma vez em choque com o mar de fogo que inundou a maioria dos distritos do continente e que foi especialmente castigador para a zona centro do país. Incrédulos, aterrorizados e indignados, os portugueses seguiam em direto a tragédia que de novo se abatia sobre nós, transformando paisagens de sonho, em cenários dantescos, nos quais o fogo, alegadamente posto, deixou um rasto de destruição. Ironia das ironias, tudo isto se repetiu, precisamente na semana em que foram tornados públicos dois relatórios técnicos independentes, que fizeram a radiografia do que terá sucedido e falhado em Pedrogão Grande, para que essa tragédia tivesse tido as dramáticas dimensões e consequências que teve. Responsabilidades e consequências serão, a meu ver inevitáveis, é apenas uma questão de tempo, sendo que a demora, irá sem dúvida avolumar as consequências, quando quem tem responsabilidades, decidir que as deve assumir, porque a consciência lhe não permitirá mais adiamentos. É hora de sermos solidários Contudo, face ao que se repetiu no fim de semana passado, o tempo, para nós, para todos nós portugueses, é novamente de sermos solidários, de prestarmos auxílio a quem del mais carece nesta hora dramática, e, principalmente, de acudirmos e darmos conforto e consolo aos que estão a sofrer. Aos que estão a sofrer nas unidades de queimados nos hospitais e aos que estão a sofrer, porque perderam de forma horrível, os seus entes mais queridos. Curvo-me com profundo respeito diante a memória de crianças, pais e avós que pereceram em mais uma tragédia que parece querer confirmar que os incêndios que devastam a nossa floresta e arrasam o país, são assim uma espécie de fatalidade nacional. O que temos de mudar? Precisamos de deitar a mão à consciência nacional e todos, mas todos sem exceção, pensarmos o que temos de fazer para nos livrarmos desta fatalidade que em cada Primavera, Verão e agora até no Outono, nos faz estar sempre com o Credo na boca. Creio hoje, ainda com mais convicção, que além das medidas preventivas, além de um planeamento mais eficiente, de uma maior e melhor coordenação de meios no terreno para o combate ao fogo, além de melhor formação técnica para os corpos da proteção civil e de bombeiros, será necessário operar uma mudança radical na cultura cívica de toda a comunidade nacional. Uma mudança cultural que inculque na mentalidade dos portugueses que a floresta e o Mundo rural, mesmo tendo os seus proprietários, é património de todos, porque a todos beneficia e a todos também pode afetar. E assim sendo, cada um de nós, enquanto cidadão, terá de assumir a sua própria responsabilidade. A responsabilidade de respeitar e cuidar da Natureza, de ser vigilante e proactivo na prevenção, de ser solidário, mas também a responsabilidade de se indignar e de exigir o apuramento de responsabilidades civis, criminais e políticas que sejam consequentes… Vice-Presidente da Câmara Municipal da Maia
04
sexta-feira 20 de Outubro de 2017
Sociedade
// Ângulo Recto António Neto
AUTÁRQUICAS
Apontavam, genericamente, várias irregularidades
Tribunal Constitucional rejeita suspeição, sem provas, de “Um novo Começo”
Sensações confirmadas!... No meu artigo publicado na última edição do nosso jornal escrito e enviado a 28.09.2017 afirmava: - “fica a sensação que muitos maiatos ainda não deram o passo necessário para uma mudança transformadora e necessária no nosso Concelho. No próximo artigo cá estarei para confirmar ou desmentir as minhas sensações”! Os resultados eleitorais confirmaram as minhas sensações, nomeadamente, que o povo maiato ainda não percebeu que é preciso mudar para transformar o Concelho num local mais harmonioso e com a devida qualidade de vida! Mas fica o acerbo da injustiça ao não ser reeleita a vereadora da CDU e ter diminuído os mandatos na Assembleia Municipal e Assembleia de Freguesia de Aguas Santas e de deixar de ter eleito na Assembleia de Freguesia de Folgosa. Estes são para mim resultados menos positivos que apenas penalizam as populações e que de todo não correspondem ao bom trabalho realizado, à proximidade mantida com as populações e ao desempenho honesto, trabalhador, abnegado, de proposta e de intervenção activa, nomeadamente, nas freguesias de Folgosa e Águas Santas. Todos os meios que outras candidaturas dispunham não favoreceram os candidatos que desenvolveram, ao longo do mandato autárquico, um trabalho profícuo em prol das populações e de resposta aos problemas locais. Não deixa, ainda, de se suscitar perplexidade, embora com explicações, que resultam do contexto político nacional, que candidatos às Assembleias de Freguesia que não mexeram uma palha no mandato, que desconhecem a realidade local, não tem qualquer ligação às forças vivas e até apresentaram programas desfocados da realidade da freguesia onde foram candidatos tenham sido eleitos! Nestes casos estou em crer que fosse qual fosse o candidato o resultado seria o mesmo pois resulta do um contexto nacional mediático. A direita na Maia ganhou e cabe às forças da oposição estarem atentas e exigir que sejam cumpridas as promessas e realizadas as obras lançadas em períodos de pré e campanha eleitoral. É indispensável uma oposição exigente e que intervenha de forma apurada e estudada nos problemas locais. É fundamental que os eleitos autárquicos assumam os seus compromissos com os eleitorais e seja essa a sua tarefa prioritária pois foi neles que os maiatos depositaram a sua confiança. A esquerda tem de ter uma acção proactiva e não pode deixar de apoiar todas as medidas que sejam positivas. O concelho tem graves problemas de mobilidade, de assimetrias entre o centro e as freguesias limítrofes, de habitação e outros que precisam de respostas urgentes. Não posso deixar de relevar que a cultura na Maia tem tido um papel decisivo e de qualidade na visibilidade positiva do Concelho e que deverá continuar a ser devidamente acarinhada. A Maia continua dominada por uma maioria de direita e este facto não pode ser indiferente à necessária reflexão de todos os Partidos de esquerda! Não se podem apenas apontar as setas à direita e ao seu estilo de governação asfixiante. Há erros próprios da esquerda cometidos ao longo dos tempos que tem de ser ponderada e aprofundadamente analisados. Em todo este diagnóstico o que fica é amargura de continuarmos a lidar com uma maioria absoluta de direita na Câmara sem a presença de uma voz (como no ultimo mandato) que marcasse a diferença e fosse a voz dos que não tem voz. Mas como já afirmei a semente da esperança não morre antes cresce com a permanente luta pela mudança. Técnico Superior Acção Jurídica /Formador (Não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico)
maiahoje
Depois de a Assembleia de Apuramento Geral ter rejeitado a sua queixa, a coligação PS/JPP “Um Novo Começo”, apelou para o Tribunal Constitucional. O Colectivo de Juízes deliberou não aceitar o recurso no que respeita às irregularidades respeitantes à votação e operações de apuramento local e negar provimento em tudo o resto. Para conhecimento segue, na íntegra, o acórdão emitido em 13 de Outubro passado. «ACÓRDÃO N.º 663/2017 Processo n.º 1083/17 Plenário Relator: Conselheira Catarina Sarmento e Castro Acordam, em Plenário, no Tribunal Constitucional
I. Relatório 1. A coligação eleitoral PS/JPP “Um Novo Começo”, candidata à eleição dos titulares dos órgãos das autarquias locais do concelho da Maia, interpôs recurso, ao abrigo dos artigos 156.º e seguintes da Lei Orgânica n.º 1/2001, de 14 de agosto, que aprova a Lei Eleitoral dos Órgãos das Autarquias Locais (doravante, designada por LEOAL), pedindo, a final, o seu provimento, «no que concerne à recontagem de votos bem como ao apuramento da verdade fáctica quanto a rasuras de atas, desvios de votos, erros de contagem e atas assinadas e não preenchidas». Alega, em fundamento do recurso, que «o ato eleitoral ocorrido a 1 de outubro de 2017 foi manchado por múltiplas irregularidades, ilegalidades e até nulidades que em tempo algum foram clarificadas», tendo a Assembleia Geral de Apuramento constatado, aliás, «a existência de erros de soma nos apuramentos, erros de transcrição de resultados, rasuras de atas, faltas de atas, duplicados de atas sem apuramento dos seus originais, discrepâncias entre número de votantes e total de votantes», não tendo, porém, determinado a recontagem dos votos, apesar de tal diligência ter sido requerida.
Refere, nomeadamente, que foram as juntas de freguesia que ficaram com o depósito de todos os documentos até ao envio dos mesmos para o Tribunal de comarca pelas 2h00 do dia 2 de outubro. Esclarece que, atendendo aos «lapsos constantes e persistentes e por falha de tudo quanto foi informação regular e necessária ao processo em fase de Apuramento local», apresentou “reclamação a 2 de outubro de 2017 que foi reportada ao poder gracioso da Assembleia Geral de Apuramento e na mesma melhor referenciado conforme Doc. 1 que (…) junta e dá por integralmente reproduzido». Porém, tal reclamação foi indeferida. Defende que, não obstante a Assembleia de Apuramento Geral ter como fim o cumprimento do disposto no artigo 146.º, da LEOAL, debruçando-se, quase exclusivamente, sobre os votos nulos e brancos e validando o processo, com recurso aos resultados provisórios vindos das assembleias locais, em conjugação com a análise de atas e cadernos eleitorais, deveria ter ido mais longe neste caso, face às reclamações apresentadas. Após identificar vários exemplos de situações anómalas, com excertos da ata de apuramento geral, refere que «os envelopes contendo os cadernos eleitorais, votos em branco e nulos, atas da Assembleia e /ou secção de Apuramento Local [foram] entregues ao Presidente da APG sem a devida segurança e garantia de confidencialidade, permitindo uma fácil manipulação dos elementos aí existentes» manipulação essa que, podendo configurar a prática do crime previsto no artigo 199.º da LEOAL, se extrai “da existência de atrasos e demoras anormais na entrega dos mesmos no Tribunal da Comarca, duplicado de atas sem qualquer clarificação do destino dado à ata original, de votos nulos e em branco soltos e inexistentes no referido expediente, de rasuras e atas acompanhadas de discrepâncias de valores de contagens de votos e registos dos mesmos». Tais circunstâncias, na perspetiva da coligação recorrente, imporiam a
averiguação dos factos ocorridos no dia das eleições e a recontagem dos votos, o que foi requerido e indeferido pela Assembleia Geral. Conclui, nestes termos, pedindo que o presente recurso seja julgado procedente, quer quanto à recontagem dos votos, quer quanto ao apuramento da verdade quanto a rasuras de atas, desvios de votos, erros de contagem e atas assinadas e não preenchidas. Requer, em conformidade, que sejam juntos elementos de prova, como recibos de entrega referidos no artigo 140.º, n.º 1 da LEOAL; registos dos recibos de levantamento de todos os documentos pelas forças policiais junto dos Presidentes das Assembleias de Apuramento Local e ainda os originais das atas cujos duplicados constam transcritos na ata da Assembleia de Apuramento Geral, juntando, ainda, este último documento. 2. Em peça processual enviada a 10 de outubro, a que a coligação recorrente atribui a denominação “articulado superveniente”, vem a mesma alegar que “constatou, após melhor análise, que na ata da Assembleia de Apuramento Geral nada é referido quanto à contagem de votos relativas a duas Secções Eleitorais da freguesia de Milheirós”, desconhecendo a recorrente se a não contagem e apuramento se deve a perda dos resultados do sufrágio. Atenta a gravidade do facto, suscetível de gerar a nulidade do ato eleitoral, pretende a recorrente que o Tribunal Constitucional intervenha para aferir da legalidade e validade do apuramento geral, no âmbito das eleições para os órgãos autárquicos, no concelho da Maia. 3. Não obstante o requerimento de interposição de recurso, bem como a peça processual subsequente, não terem vindo acompanhados da procuração da senhora advogada subscritora, tal vício foi sanado, após notificação ordenada por despacho da relatora, nos termos conjugados dos artigos 48.º, n.º 2, do Código de Processo Civil, e 159.º, n.º 5, da LEOAL. 4. Cumprida a notificação prevista no artigo 159.º, n.º 3, da LEOAL, veio responder a Coligação Maia em Primeiro PPD/PSD-CDS/PP, excecionando, em síntese: a) a falta de procuração, situação que se encontra, neste momento, ultrapassada; b) a inadmissibilidade legal do recurso, por extravasar o seu objeto legal, dirigido à verificação e suprimento de irregularidades no processo eleitoral, e não à recontagem dos votos e apuramento cabal dos factos, como requerido; c) ineptidão da petição de
recurso, por falta de especificação dos fundamentos de facto e de direito em que assenta o recurso, o que consubstancia falta da causa de pedir ou, ainda que se entenda que o recurso tem como objeto irregularidades ocorridas no decurso da votação e no apuramento geral, contradição entre o pedido e a causa de pedir, porquanto não é requerido o conhecimento desses vícios, mas a recontagem dos votos; d) ausência de prévia reclamação ou protesto; e) insusceptibilidade de a decisão poder influenciar o resultado geral das eleições dos órgãos autárquicos do concelho da Maia. Impugna ainda a matéria de facto alegada pela recorrente, no que respeita a quaisquer irregularidades cometidas no decurso da votação e apuramento de resultados, reiterando que as mesmas não se encontram suficientemente concretizadas, sendo apenas levantadas suspeitas e alegadas generalidades, concluindo que, ainda que se considerassem verificadas quaisquer irregularidades, as mesmas, por já teriam sido corrigidas; por serem residuais ou por assumirem uma natureza meramente formal, não poderiam, como se invocou, influir nos resultados eleitorais. Nestes termos, pugna pela improcedência do recurso. Cumpre apreciar e decidir.
II. Fundamentação 5. De acordo com os artigos 156.º e 158.º, ambos da LEOAL, as irregularidades ocorridas no decurso da votação e no apuramento local ou geral podem ser apreciadas em recurso contencioso interposto perante o Tribunal Constitucional, no dia seguinte ao da afixação do edital contendo os resultados do apuramento, desde que hajam sido objeto de reclamação ou protesto apresentado no ato em que se verificarem. Atendendo à data de afixação dos editais - 6 de outubro – considera-se tempestivo o recurso apresentado, no dia 7 de outubro, por respeitar o prazo legal previsto no artigo 158.º, n.º 1, da LEOAL. Pelo contrário, a peça processual apresentada no dia 10 de outubro é manifestamente intempestiva, não podendo ser considerada. Diga-se, aliás, que, independentemente da questão da admissibilidade de articulados “supervenientes”, no âmbito do presente contencioso eleitoral, constata-se que não é aduzida qualquer factualidade de ocorrência superveniente, mas de matéria que, apenas neste momento, a recorrente constatou, “após melhor análise”. Nestes termos, atenta a manifesta extemporaneidade, não se conhecerá
maiahoje
sexta-feira 20 de Outubro de 2017
do objeto do referido articulado. 6. No requerimento de interposição do recurso, a coligação recorrente pede que o tribunal dê provimento ao «requerido, no que concerne à recontagem de votos bem como ao apuramento da verdade fáctica quanto a rasuras de atas, desvios de votos, erros de contagem e atas assinadas e não preenchidas», invocando, para tanto, no essencial, irregularidades ocorridas na votação e em fase de apuramento local, que não concretiza suficientemente, e violação do disposto no artigo 140.º da LEOAL, argumentando que ficou comprometida a fiabilidade da documentação atinente ao ato eleitoral, que baseou as operações de apuramento geral dos resultados eleitorais, efetuadas pela Assembleia de Apuramento Geral. A Coligação Maia em Primeiro PPD/PSD-CDS/PP defende, na sua resposta, que o recurso não deve ser admitido, seja porque o pedido extravasa o seu objeto legal, seja por ineptidão da petição inicial do recurso. Cumpre apreciar. Apesar da imprecisão do pedido final e de alguma indefinição na consubstanciação das razões de facto e de direito invocadas no requerimento de interposição de recurso, decorre desta peça processual que se pretende impugnar a deliberação da Assembleia de Apuramento Geral, que indeferiu o pedido de recontagem dos votos formulado pela ora recorrente, na reclamação que deduziu em 2 de outubro de 2017 e na própria Assembleia de Apuramento Geral. É, assim, de concluir que o pedido final de recontagem e apuramento dos factos ocorridos em sede de apuramento local dos resultados eleitorais se dirige ao efeito final decorrente da eventual procedência do recurso, estando implícito nesse pedido a própria anulação da deliberação de indeferimento da reclamação, o que constitui objeto próprio do meio impugnatório previsto e regulado nos artigos 156.º a 160.º da LEOAL. Por outro lado, independentemente da bondade das razões de facto e de direito invocadas pela recorrente, afigura-se que não ocorre falta de causa de pedir, para efeito de determinar a ineptidão da peça processual de interposição de recurso. A incompletude ou deficiência na concretização dos fundamentos do pedido não invalida o respetivo articulado, podendo apenas prejudicar a procedência do pedido. Ora, no caso concreto, reconhecendo-se, no requerimento de interposição do recurso, vícios que apenas poderiam relevar enquanto deficiências de concretização da matéria de facto alegada como fundamento da anulação da deliberação recorrida, não é possível concluir pela verificação do vício de ineptidão da peça processual de interposição de recurso. 7. Questão diferente, que importa considerar, é a de saber se a remissão efetuada, no articulado do recurso, para o teor de reclamação deduzida perante a assembleia de apuramento geral, junta pelo recorrente, onde
estão especificadas as irregularidades então arguidas, cumpre ainda a exigência, imposta pelo n.º 1 do artigo 159.º da LEOAL, de que o requerimento de interposição de recurso especifique os respetivos fundamentos de facto e de direito. Considerando os termos literais da norma, parece claro que recai sobre o recorrente um específico ónus de alegação das razões de facto e de direito que suportam o recurso, não bastando a mera manifestação da vontade de impugnar determinada deliberação da assembleia de apuramento local ou geral, para que o recurso possa ser apreciado e decidido. Não sendo esse exatamente o caso, pois que a recorrente não se limita a requerer que o Tribunal Constitucional reaprecie a deliberação de indeferimento da sua reclamação, a verdade é que, ao invocar genericamente a existência de irregularidades ocorridas na votação e no apuramento local, sem especificar quais as irregularidades concretamente cometidas e em que assembleia ou secção de voto o foram, a recorrente inviabiliza uma delimitação autónoma do objeto do recurso e anula a operacionalidade da exigência consagrada no artigo 156.º da LEOAL. Afigura-se, pois, que não é possível suprir as deficiências da peça processual de interposição de recurso, ao nível da concretização da matéria de facto, pela consideração do conteúdo da reclamação deduzida pela recorrente perante a Assembleia de Apuramento Geral, pelo menos em relação às irregularidades que, tendo sido arguidas nessa sede, não têm qualquer tradução fáctica no próprio articulado do recurso contencioso. 8. De todo o modo, que ainda que se pudesse considerar satisfeito o ónus de especificação previsto no artigo 159.º, n.º 1, da LEOAL, não seria possível conhecer do recurso em relação à arguição de irregularidades na votação e apuramento local, constante da reclamação apresentada pela ora recorrente em 2 de outubro de 2017. De facto, nos termos do n.º 1 do artigo 156.º da LEOAL, as irregularidades ocorridas no decurso da votação e no apuramento local ou geral só podem ser apreciadas em recurso contencioso desde que hajam sido objeto de reclamação ou protesto apresentado no ato em que se verificaram. Consubstancia, assim, condição do recurso contencioso, a dedução de reclamação ou protesto prévios em termos de obrigar à pronúncia da entidade competente, pelo que é indispensável que a reclamação ou protesto sejam apresentados em tempo útil e perante a assembleia ou secção de voto, caso se trate de irregularidades que tenham sido cometidas no decurso da votação ou do apuramento local, ou perante a assembleia de apuramento geral, caso se trate de irregularidades verificadas no decurso das operações de apuramento geral. No caso vertente, a recorrente arguiu perante a Assembleia de Apuramento Geral, em sede de reclamação, irregularidades alegadamente ocorridas em sede de votação e apuramento
Sociedade local dos resultados eleitorais. É o caso das irregularidades constantes dos pontos 13.º a 17.º da referida reclamação, relativamente às discrepâncias na composição das mesas de voto em confronto com o que fora acordado; à abertura de uma mesa de voto sem a presença do presidente da mesa; ao atraso infundado na abertura da mesma de voto da Escola EB 1 do Lidador; à dificuldade de acesso à mesa de voto da Escola EB 2/3 da Maia devido a um evento desportivo, organizado pela Câmara Municipal, e à alegada existência de uma urna deslacrada e votos empilhados e espalhados pelas 18h45m, numa secção de voto da Escola EB 1 de Crestins. Reconhecendo que não apresentou os competentes protestos, alega a recorrente, a título de justificação, que «todo e qualquer interveniente no Processo Eleitoral foi [coartado] e inibido de proceder a qualquer tipo de reclamação e/ou recurso após o Apuramento local». Porém, nada invoca que justifique a omissão de protesto no próprio ato da votação ou no decurso das operações de apuramento local, momento processualmente oportuno, nem comprova minimamente a existência de quaisquer obstáculos ao exercício dos direitos dos delegados das candidaturas, previsto no artigo 134.º da LEOAL. Ora, não tendo sido suscitadas tais questões na devida oportunidade, através do procedimento próprio, as mesmas não poderiam já ser objeto de apreciação na assembleia de apuramento geral, nem podem ser tidas como irregularidades atinentes ao apuramento geral, para efeito da impugnação contenciosa a que se refere o artigo 156º, n.º 1, da LEOAL (no sentido da intempestividade do protesto formulado no decurso da assembleia geral de apuramento, quando respeitante a irregularidades ocorridas no apuramento local, pronunciaram-se os acórdãos do Tribunal Constitucional n.ºs 540/2005, 551/2005, 520/2009 e 531/2009, disponíveis em www.tribunalconstitucional.pt ). Não seria, pois, possível conhecer do recurso, nessa parte. Idêntica decisão seria transponível em relação à alegada dificuldade de identificação dos símbolos da coligação PS/JPP, ora recorrente, nos boletins de voto (artigo 12.º da reclamação), questão que deveria ter sido objeto de impugnação, nos termos do artigo 94.º da LEOA. Não tendo sido, conclui-se que, atento o princípio da aquisição progressiva de atos do procedimento eleitoral, não poderia tal alegada irregularidade, respeitante aos boletins de voto, ser objeto de apreciação nesta fase do processo eleitoral. 9. Invoca, ainda, a recorrente, como fundamento do presente recurso e em termos que se afiguram satisfatoriamente alegados, que as atas, os cadernos e demais documentação respeitante à eleição foram entregues ao Presidente da Assembleia de Apuramento Geral «sem a devida segurança e garantia de confidencialidade, permitindo fácil manipulação dos elementos aí existentes», ocorrendo, pois,
violação do disposto no artigo 140.º da LEOAL. Tendo tal questão sido suscitada perante a Assembleia de Apuramento Geral, na reclamação apresentada em 2 de outubro de 2017, momento processualmente oportuno, afigura-se que o recurso não pode, nessa parte, proceder. Em primeiro lugar, o risco de manipulação, que a prova dos factos alegados poderia evidenciar, não equivale à arguição da existência dessa manipulação. Só a alegação e demonstração de que houve, no caso concreto, manipulação desses documentos, que aliás configura a prática de um crime eleitoral (artigo 199.º da LEOAL) - cujo conhecimento extravasa os poderes de cognição deste Tribunal - poderia comprometer a validade das operações de apuramento geral e influir no resultado geral das eleições. A mera suspeita, ou possibilidade abstrata da ocorrência dessa manipulação, que a recorrente vagamente enuncia com base em elementos de facto não comprovados, não constitui fundamento legal para a anulação das operações de apuramento local e recontagem dos votos pela Assembleia de Apuramento Geral, como pretende a recorrente (artigo 160.º, n.º 1, da LEOAL). Acresce que, tendo o Presidente da Assembleia de Apuramento Geral expressamente atestado, na ata desta Assembleia, que «todo o material eleitoral lhe foi entregue pessoalmente na noite de 1/10/2017, no Tribunal, por agentes da PSP ou da GNR», é de considerar demonstrado tal facto. Com efeito, a Ata da Assembleia de Apuramento Geral é um documento autêntico (artigo 363.º, n.º 3, do Código Civil), que faz prova plena dos factos que refere como praticados pela autoridade ou oficial público respetivo, assim como dos factos que nela são atestados com base em perceções da entidade documentadora (artigo 371.º, n.º 1, do Código Civil). Ora, a força probatória dos documentos autênticos, com tal âmbito de abrangência, apenas pode ser ilidida com base na sua falsidade (artigo 372.º, nºs. 1 e 2, do Código Civil), incidente que não foi deduzido pela recorrente. Não se pode, assim concluir pela violação do disposto no artigo 140.º da LEOAL. III. Decisão Pelo exposto, decide-se: a) não tomar conhecimento do recurso, no que respeita às irregularidades respeitantes à votação e operações de apuramento local; b) negar provimento ao recurso, na parte restante. Lisboa, 13 de outubro de 2017 - Catarina Sarmento e Castro – Pedro Machete –Lino Rodrigues Ribeiro – João Pedro Caupers – Maria Clara Sottomayor – Gonçalo de Almeida Ribeiro Maria José Rangel de Mesquita – Claudio Monteiro – José Teles Pereira – Maria de Fátima Mata-Mouros – Joana Fernandes Costa - Manuel da Costa Andrade».
05
// Opinião Ricardo Filipe Oliveira
Os Desafios da Saúde Global – Não deixem para amanhã o que podem fazer hoje A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou, esta semana, um relatório muito interessante que levanta uma enorme panóplia de reflexões passíveis de ser partilhadas. Esta reflexão, pode e deve ser orientada no sentido de se proporem medidas antecipatórias para a resolução destes problemas. Os dados da OMS apontam que no ano 2030 está previsto que cerca de 2 biliões de pessoas farão pelo menos uma viagem internacional no ano. Ou seja, uma em cada três pessoas deste planeta farão uma viagem de um país para o outro. Se por um lado este facto são boas noticias, facultando a possibilidade de interculturalidade, novos processo de aculturação, novas aprendizagens com novas culturas, acessibilidade dos meios de transporte, entre muitas outras, por outro, fenómenos como a recente epidemia da gripe das Aves (H1N1), ou a epidemia Zika, ou muitas outras cujos fenómenos nos habituamos a ver à distância podem de um momento para o outro bater-nos à porta. Aliás, junto de algumas teorias de guerra, a que mais preocupa é a denominada “Guerra Biológica”. As viagens sempre permitiram ao humano primar por uma diversidade genética cada vez maior, tornando-se quase ilimitado nesta possibilidade de mistura. Esta mistura torna-nos mais humanos, mais globais, mas mais suscetíveis. Analisando do ponto de vista multifatorial os conflitos da actualidade, tendo em conta as suas vertentes social, económica, politica e geográfica, e somando esta variável da interculturalidade, podemos estar apenas perante a ponta de um Iceberg suscetível de afundar um novo “Titanic” até agora pensado ser à prova de qualquer catástrofe. Este desafio de ter saúde e de ser global, ou mesmo cosmopolita passa em primeiro lugar por cada um de nós enquanto indivíduos, mas os governos centrais não se podem olvidar da resolução deste problema. A solução passa por se propor uma unidade política global em saúde, uma rede de vacinação global, um acesso mais liberal a anti infeciosos e antibióticos e como em quase tudo na vida, os que têm menos têm de ser ajudados de modo a que todos possam ser beneficiados. Evidentemente, que não sou utópico ao ponto de pensar que isto se muda de um dia para outro, com um simples estalar de dedos, ou com a construção organizada de um texto munido de boas palavras e acções. Aliás, tenho para mim a certeza que as grandes coisas atingemse começando com pequenos passos, com a concretização de pequenos objetivos que se valem pelo valor da sua soma. Neste caso, o pequeno passo, pode ser local, ao nível municipal por exemplo, com criação de um observatório, de centros de vigilância dedicados a este fenómeno, e com capacidade de intervenção na comunidade, com capacidade de consciencialização, motivando reflexões e discussões, motivando cuidados preventivos de caracter primordial e primário. Só pensando desta forma conseguiremos transformar uma potencial preocupação numa mais valia para todos. Hoje, em 2017, temos esta informação, então não “deixem para amanhã o que podem fazer hoje”. Médico; Doc. Universitário UP; Lic Neurof. UP; Mestre Eng. Biomédica FEUP, Med.ricardofilipeoliveira@gmail.co m
06 POLÍTICA
sexta-feira 20 de Outubro de 2017
Sociedade
maiahoje
Jaime Nogueira Pinto no Clube dos Pensadores:
«A direita está de volta!»
Num dia dramático para Portugal, mais dado ao sentimento e ao luto, provocado pelos incêndios com mais de quatro dezenas de mortos e inúmeros feridos, do que a um debate, Joaquim Jorge recebeu no Clube de Pensadores Jaime Nogueira Pinto, assumidamente de direita, que defende as suas convicções ideológicas sem
POLÍTICA
medo. O tema da conversa foi “2016/2017 - Tempo de ruptura? Tempo de continuidade?” e na opinião de Joaquim Jorge «o modelo clássico pós-guerra parece estar posto em questão! A prova disso são os dois estados constitucionais mais antigos: o Reino Unido em Junho de 2016 com o
Brexit e os EUA com a eleição de Donald Trump», acrescentando que «O fenómeno americano foi o que o mais surpreendeu. Como é que um "outsider", milionário da construção civil e uma carta fora do baralho foi eleito? A resposta não está nos votos a favor, mas sim nos votos contra a globalização pois a mesma fez uma série de ví-
timas: as classes trabalhadoras e a classe média dos países mais desenvolvidos». O fundador do CDP diz que «existe também uma clara subida dos partidos de direita e de extrema-direita na Europa com novos movimentos e reivindicações» e questiona «O que diria Salazar se ressuscitasse e voltasse ao seu país que governou tantos anos?». Jaime Nogueira Pinto respondeu e disse que «Salazar era a pessoa menos deslumbrada do mundo e que não se espantaria com o actual estado de coisas em Portugal… em Portugal não há nenhum partido da direita. O CDS é do centro democrático social. Quanto ao Bloco de Esquerda, é uma recuperação de vários movimentos». Sobre o “dossier Sócrates” Nogueira Pinto diz que «é um caso revoltante de corrupção que levou a destruição de várias empresas». Sobre as semelhanças entre a direita radical e a esquerda radical explica
que «ambas estão unidas contra o sistema e o super-capitalismo». Segundo Joaquim Jorge «Jaime Nogueira Pinto, no seu combate político, nunca o levou ao desprezo pelo outro. Não tem ódio aos comunistas e até tem amigos. Acha que a direita em Portugal tem medo ou não está para se incomodar, as pessoas têm vergonha de dizer que são de direita», testemunhou. Quanto à Geringonça e ao que António Costa conseguiu fazer "meter todos no mesmo saco" afirma que é «uma autêntica proeza e que vivemos um momento de enorme tolerância para a esquerda». Com uma boa assistência e com a presença de Renato Soeiro candidato pelo BE à CM Gaia. Joaquim Jorge no final informou que já endereçou convite a Rui Rio e Pedro Santana Lopes para estarem presentes no Clube, antes de saber da sua corrida à liderança do PSD.
Opinião da Distrital do Porto da Juventude Popular
JP quer concertação entre Forças Armadas e a Proteção Civil
A distrital do Porto da Juventude Popular, organização sedeada na Maia, no passado dia 17 emanou uma nota de imprensa/ reflexão sobre a tragédia dos incêndios que, a título de opinião, publicamos na íntegra: «Portugal está de luto em toda a sua extensão territorial, a começar pela zona norte, que foi precisamente, a mais afetada pelo recente desastre incendiário. No rescaldo daqueles que têm sido os factos constantes e os depoimentos prestados, eis que nos deparamos com uma situação dramática. Foram 64 os óbitos contados em Pedrógrão Grande, que apenas se vieram juntar aos muitos já falecidos devido aos incêndios que assolam o território Português todos os verões, e face aos quais milhares de operacionais são postos a combater as chamas. Hoje, dia 17 de Outubro de 2017, entre 4 mil a 5 mil desses, apoiados por quase 2 milhares de veículos terrestres, puseram o seu dia de descanso de lado para evitarem mais perdas de vida, esforço esse que infe-
lizmente não evitou a morte de mais de 30 pessoas, provenientes da Guarda, de Castelo Branco, de Viseu, de Coimbra. António Costa, refere entre condolências às famílias e alento aos bombeiros que, “quando há 523 incêndios, é evidente que não há meios para acorrer a todas as situações. Não tínhamos uma situação destas desde 2006. Este é o 22º dia com mais ocorrências desde o início do século.” O que o Primeiro-Ministro não refere é que desde o início do século passaram apenas 17 anos, e que em 2006, ano que o mesmo procura enquanto termo de comparação, se encontrava na Administração Interna enquanto ministro. Percorrendo algumas notícias encontramos um artigo interessante no jornal online ECO, elaborado na altura da tragédia de Pedrógão Grande, onde se afirmava que o ano de 2017, podia ser “o ano mais fatal dos incêndios em Portugal.” Neste momento, podemos dizer que isso é sem dúvida
uma certeza tendo em conta os números aí apresentados. Por entre desculpas políticas, António Costa voltou a utilizar os mesmos argumentos que utilizou perante a tragédia de Pedrógão Grande: “condições meteorológicas adversas e a falta de um ordenamento florestal.” Neste sentido, a mesma pessoa que teve a pasta da administração interna, que é agora Primeiro-Ministro e que já tinha assistido à desgraça de Pedrógão Grande, vem de novo idealizar uma reforma que nunca começou, ou melhor, parece que não tem intenção de começar. Se é verdade que é necessária uma reforma florestal, não é menos verdade que existem políticas provisórias que poderiam ser aplicadas de imediato, como por exemplo um programa nacional de limpeza de matas, não só orientado para os terrenos públicos, mas também para os terrenos privados e que nada foi feito nesse sentido desde a situação de catástrofe de Pedrógão Grande. Exactamente por nada ser feito, é necessário o governo deixar-se de palavras, fotografias ou de focus groups concentrados na medição da sua popularidade, são necessárias ações concretas que sejam realmente importantes para a sociedade. Não podemos continuar a viver num país em que os animais são colocados em primeiro plano, podendo já sentar-se às mesas dos restaurantes, em detrimento das pessoas que, colocadas em segundo panorama, vêm algo tão relevante quanto a prestação de auxílio como um conceito cada vez mais distante. A inversão das prioridades
toma aqui o grau máximo da sua gravidade. Portugal, mais do que qualquer país na Europa, está constantemente exposto a um elevado risco de incêndio, por um lado, por causa do elevado património florestal que possui e por outro lado, por causa do seu clima demasiado quente e seco no Verão. Partindo com esta informação de antemão, Portugal não deve ser um país que espera pelo resultado das catástrofes, deve antes estar na vanguarda e procurar formas de prevenção e neutralização dos riscos inerentes a essas condições. Não podemos esperar dez anos por uma reforma florestal, baseada em projetos milionários e reflorestações ideais, quando num ano temos uma centena de pessoas a morrer por causa das chamas, precisamos sim de medidas de aplicação imediata e eficaz. Nesse sentido, a Distrital do Porto da Juventude Popular propõe desde já uma reforma baseada na cooperação entre as Forças Armadas e a Proteção Civil, medida que já foi “ligeiramente” aplicada pelo anterior governo. A nossa proposta, assente nos normativos legais e nos princípios constitucionais, passaria assim por uma cooperação “à priori” entre as Forças Armadas e a Proteção Civil, no sentido das forças armadas vigiarem o terreno e criarem condições que facilitem o combate aos incêndios. Assim, a deteção do incêndio e a intervenção dos meios de socorro seria rápida e profícua, evitando que as ocorrências se tornassem em situações incontroláveis e consequente-
mente se diminuísse o risco de perdas humanas. Esta medida iniciada pelo anterior governo, parece ter sido, entretanto, abandonada pelo governo em vigor, uma vez que a intervenção do exército passou a ser uma intervenção “a posteriori”, aparecendo os militares como anjos da desgraça que apenas vêm apoiar as populações que foram afetadas pelos incêndios. Ora, se está previsto constitucional e legalmente a possibilidade de uma concertação positiva entre as Forças Armadas e a Proteção Civil, resta saber porque é que isso não aconteceu preventivamente este ano? Quantas mortes teriam sido evitadas se o protocolo do antigo governo tivesse sido um exemplo ao invés de uma exceção? São questões que o governo deve ponderar. Não podemos voltar a cair nos mesmos erros com base em jogos político-partidários, temos de marcar a diferença e apostar em medidas preventivas eficazes e com um menor custo possível para o país. É por isso, de todo benéfico e enriquecedor quer para as comunidades, quer para o património natural aproveitar e aprofundar a oportunidade que o legislador nos deu colocando os nossos militares e os seus equipamentos numa defesa preventiva da floresta contra os incêndios, de forma a que situações de calamidade como estas possam ser evitadas. É urgente que quem governa entenda que aquilo que tem em mãos é uma nação envolvente de um território e de um povo que esperam e precisam de mais de si do que isto!».
sexta-feira 20 de Outubro de 2017
maiahoje
\\ Opinião Mário Lopes
Colapso do Estado Portugal está novamente de luto. Após a tragédia de Pedrógão Grande, o Estado volta a falhar em toda a linha na protecção das pessoas. Se em Pedrógão o preço das falhas em vidas humanas foi de 65, os fogos do passado fim-de-semana levaram mais 41 dos nossos concidadãos, em tempo de paz militar. As campainhas de alarme sobre o colapso do Estado na protecção das populações soaram com as mortes ocorridas em Pedrógão Grande, no passado mês de Junho. De lá para cá nada se fez, a não ser esperar pela conclusão de inquéritos que visavam apurar o que aconteceu e as suas causas. Neste compasso de espera, o Estado perdeu a oportunidade de corrigir algumas falhas graves detectadas empiricamente, convencido de que a imobilidade permitiria passar pelos pingos da chuva, sem danos reputacionais. Pelo contrário, o Governo optou por dar mais atenção à estratégia comunicacional, visto ser essa a que podia mais directamente condicionar a imagem sobre a acção governativa, tendo em conta a aproximação das eleições autárquicas, isto é, sem levantar ondas. E curiosamente a estratégia até estaria a resultar, até ao passado fim-de-semana. Por outro lado, as mortes ocorridas em Pedrógão seriam a justificação mais do que suficiente para a demissão da Ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa. Para além de não se ter demitido ainda foi respaldada pelo Primeiro-Ministro que, a partir desse dia, se tornou directamente responsável por tudo o que acontecesse no âmbito do ministério tutelado por aquela ministra. Existem relatórios e muita evidência que comprometem negativamente a acção de Constança Urbano de Sousa na organização dos combates aos incêndios de 2017, pelo que não vou ocupar espaço neste texto a reafirmar tudo o que já se disse e escreveu sobre a ministra, tanto na comunicação social como nas redes sociais. Embora sendo António Costa um político experimentado, deixou-se condicionar por um subordinado a quem delegou funções, que não foram minimamente cumpridas e cujo preço da incompetência foi, infelizmente, pago com vidas dos seus concidadãos. Por teimosia ou arrogância, o Primeiro-Ministro foi incapaz de pedir desculpa aos portugueses pelas falhas que originaram tantas mortes. A este respeito, a comunicação ao país do Presidente da República mostrou-se solidária com as pessoas e contundente com o Governo, tendo apontado para a demissão da ministra e instigado o Governo a arcar com todas as consequências políticas. Pergunto: mais de 100 mortes em quatro meses é o preço para cair apenas a ministra? Licenciado em Ciências Sociais, não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico.
POLÍTICA
Sociedade Polémica continua acesa no PS Maia em novo comunicado da intitulada “Resistência”
«O PS, na Maia, foi varrido das Autarquias» António Manuel Santos Teixeira, ainda deputado socialista independente, volta a publicar um texto da intitulada “Resistência PS Maia”, que partilhou, «para reflexão», publicamente nas redes sociais. «A Resistência PS da Maia saúda todos os camaradas militantes e simpatizantes do PS que se recusaram a fazer parte deste atentado à honra e à dignidade do nosso Partido. Somos nós, pela nossa liberdade, na defesa dos nossos ideais e pela fidelidade aos nossos princípios socialistas, os únicos vencedores na Maia. No dia 1 de Outubro o povo da Maia foi às urnas votar e decidir. Como todos sabem, a coligação Maia em Primeiro, formada pela junção do PSD e do CDS foi a vencedora, tanto para a Câmara, como Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia. A coligação Um Novo Começo , formada pelo PS e pelo JPP (Juntos Pelo Povo, partido da Ilha da Madeira), conseguiu eleger cinco vereadores, sendo que apenas dois (Sandra Lameiras e Andrade Ferreira) representam o PS, sendo os outros três eleitos (Francisco Vieira de Carvalho, Jaime Pinho e Paula Romão) representantes do JPP, por quem foram indicados. Como o Resistência PS da Maia avisou no seu último Comunicado, não há vitórias morais para quem seguiu uma estratégia errada que rebaixou o PS, na Maia para terceira força política ! Esta é a verdade dos números, que não enganam! Como se demonstra! Não há candidaturas Independentes apoiadas por partidos. Isso é uma aberração total! Como também não há independentes em coligações partidárias. Todos os que integram as respetivas listas representam ou são indicados por uma das forças políticas da Coligação. E por isso o PS tem agora na Câmara da Maia 2 (dois) Vereadores, tal como só tem na Assembleia Municipal 6 (seis) dos 13 (treze) deputados eleitos pela coligação "Um Novo Começo". Assim como apenas ganhou a Junta de Águas Santas, numa lista liderada e composta, na sua quase totalidade, por camaradas do PS. Já que, a Junta de Milheirós, ganha pela coligação, tem de ser atribuída ao JPP. Esta é a REALIDADE POLÍTICA da Maia. Quem não percebe isto está desfasado da realidade.
Que autoridade tem amanhã o Partido Socialista para impor ou dar orientações políticas a estes representantes do J.P.P.? Seja em que Órgão Autárquico for? Como vai a futura Direção Política Concelhia, seja através do seu Presidente, ou da Comissão Política, determinar posições, definir estratégias, dar orientações de voto, ou apresentar propostas em nome do PS? A que disciplina partidária está esta gente obrigada? O que é que os verdadeiros socialistas da Maia podem esperar do "seu líder parlamentar" Carlos Teixeira, na bancada da oposição? O que podem esperar os socialistas da Maia, do Zé Francisco e seus pares do JPP, senão a defesa de projetos pessoais, cada com os seus? Foi a este buraco que o PS da Maia foi conduzido por uma Direção que vendeu o Partido a um bando de ressabiados foragidos do PSD. Esperemos que ao menos paguem a conta e que não sobre para o PS a fatura de uma campanha megalómana. Camaradas e Simpatizantes do PS. O mais previsível é que terminado o embuste desta coligação, fique á vista a fraude eleitoral. Todos sabemos que o JPP, que não tem qualquer substância política no continente, foi apenas a capa que encobriu todos aqueles que não queriam, nas listas, ser vistos como eleitos do PS. E, portanto, vão passar agora a Independentes, o que vai dar ao mesmo. A Resistência PS da Maia não se cansou de alertar para este embuste e para esta autêntica fraude. O Partido Socialista é agora, na Maia, mais pequeno, menos representado, mais reduzido nos seus autarcas, passando a ser a terceira força politica. Quem vai liderar a oposição na Câmara? Um JPP ou Independente que recusou ser identificado como candidato do PS! Quem vai liderar a oposição na Assembleia Municipal? Um JPP ou Independente, ressabiado do PSD, onde militou 37 anos. Aqueles que consideram os resultados destas eleições uma grande vitória do PS, têm aqui a resposta. Basta serem sérios consigo próprios! Mas o pior nem é tudo isto.! Esta foi uma oportunidade única do PS, finalmente, ganhar a Câmara da Maia. Conforme o Resistência PS da Maia sempre defendeu, a estratégia passava por o nosso Partido con-
correr sozinho, com listas próprias, deixando o filho de Vieira de Carvalho concorrer como Independente, dividindo o PSD. Ficou muito claro que a candidatura do Vice Presidente era frágil e dividia o PSD, que mais dividido teria ficado se o Zé Francisco fosse candidato Independente, repartindo o mesmo eleitorado. A candidatura do Partido Socialista, num contexto tão favorável, quer a nível local, quer nacional onde o PSD levou uma varredela geral, teria dado a vitória eleitoral ao PS. Foi uma oportunidade esbanjada! Só não antecipou este cenário quem não conhecia a realidade da Maia (Pizarro, Ana Catarina Mendes, etc.), ou quem se preocupou apenas com o negócio ou com o seu umbigo. O resultado foi mais uma derrota, permitindo ao PSD iniciar um novo ciclo. Ficou provado que tínhamos razão. A Resistência PS da Maia lutou por essa solução e por isso deu um combate, sem tréguas, à coligação fantoche que nos conduziu à derrota, por incompetência política dos dirigentes locais e distritais. Estava á vista e o pior ainda está para vir... De resto e a certificar aquela que devia ser a nossa estratégia, está o exemplo da candidatura a Águas Santas, onde a lista, composta quase na totalidade por gente do PS, reconquistou a Junta. Independentes? Não são fieis hoje, nem serão leais amanhã, como sempre dissemos. O resultado desta coligação foi desastroso para o Partido Socialista na Maia. Ao contrário do que aconteceu a nível nacional, o PS foi varrido, na Maia, das Autarquias, está entre os seus militantes ou simpatizantes reduzidas a duas dezenas e meia de eleitos, em todos os órgãos de representação partidária. É uma vergonha terem-nos feito chegar aqui! A resistência PS da Maia apela á mobilização geral dos militantes socialistas. Não podemos deixar o PS nas mãos do...PSD B, de gente que não tem nada a haver com os nossos ideais. Vamos lutar camaradas. O Partido Socialista é nosso, é dos seus militantes. Não te acomodes. Não te afastes. Não desistas, porque só é derrotado quem desiste de lutar! Viva o Partido Socialista da Maia. Resistência PS da Maia (junta-te a nós!)», escreveram no comunicado.
07
Opinião \\ Joaquim Jorge
Rescaldo das eleições autárquicas Estas eleições autárquicas, depois da azáfama dos resultados mostraram que as coisas não foram bem assim. Fernando Medina ganhou, mas não tem maioria, nem no executivo, nem na assembleia municipal. A reedição da dita "geringonça", eu gosto mais da designação "maioria de esquerda", agora em Lisboa. No Porto, Rui Moreira venceu por maioria mas está coxo: não tem maioria na assembleia municipal, precisa de acordos. O presidente da assembleia municipal pode nem ser de Rui Moreira. O seu discurso contra Rui Rio, a pessoa que o escolheu para ser seu sucessor mesmo contra o próprio partido, não é compreensível e pode passar a ideia de ingratidão. Manuel Pizarro não teve um tão bom resultado como fez crer. O Porto é maioritariamente PS, deixa de o ser, quando razões mais altas se levantam. Se tivesse estado sempre na oposição como muitos socialistas pretendiam em 2013. As coisas poderiam ter sido bem diferentes. Assunção Cristas teve um excepcional resultado, quase impensável. Culpa do PSD, em que houve uma transferência de votos do PSD para o CDS. Assunção Cristas libertou-se do "complexo de Édipo Feminino". Assunção Cristas já pode não se sentir tão atraída pelo estilo e ideias do pai político Paulo Portas. Com este resultado, o PSD tem mesmo que mudar de vida ou esvazia-se de vez. O que é significativo é passado a intervenção de Pedro Passos Coelho pôr a hipótese de sair e não haver por parte de quem esteve sempre à sua volta vir em sua defesa, excepção de Paula Teixeira da Cruz. A política é o espelho da nossa sociedade: falta de amizade, falta de solidariedade, ingratidão e respeito por um caminho comum percorrido. Os mesmos do costume do PSD estão a ver para que lado vai cair o poder. Enfim! Biólogo, fundador do Clube dos Pensadores
Edição papel também disponível online em www.maiahoje.pt
pub
08
sexta-feira 20 de Outubro de 2017
Sociedade
\\Opinião Miguel Correia
AEROPORTO
Única operação charter Japão-Portugal que toca o Porto
Aeroporto do Porto recebeu charter para Tóquio
Opinião\\ Luis Mamede
Morri no colo
O preço da nossa incompetência Regressamos ao tempo em que, por cá, tudo chegava com relativo atraso. Desta vez foram as altas temperaturas. Estamos a meio do mês de Outubro e a grande maioria – excepção feita aos agricultores – ainda continua a utilizar calções e manga curta. As esplanadas estão lotadas e a economia agradece a visita dos turistas mais endinheirados. Nem tudo são boas notícias. Há uma grande parte do território que não aparece nos postais ilustrados ou faz parte dos roteiros turísticos. Localidades, com nomes desconhecidos, que surgem nos telejornais pelos piores motivos: os incêndios florestais! Vários especialistas, comentadores e técnicos deram a sua opinião, durante anos consecutivos, para combater e resolver este flagelo. Contudo, as soluções são tantas que até se atrapalham. O problema continua a existir! Definitivamente, algo está errado no que se refere à prevenção e combate aos fogos. A falta de qualificações de alguns altos responsáveis da Protecção Civil. O sistema integrado de comunicações “Siresp”, que – apesar dos custos mensais elevados – resolve avariar quando mais é preciso. A falta de meios: o nosso governo não tem uma frota de aviões para combater incêndios porém, continua a disponibilizar dinheiro para os alugar a empresas privadas enquanto esquece as forças armadas. Todos estes factores, entre outros, traduziram-se na soma de todos os medos: a 15 de Outubro de 2017 registaram-se 431 incêndios no nosso território! Se a tragédia de Pedrogão mostrou ao público as fragilidades e descoordenação das entidades (que nos devem proteger) estes novos números mostram mais fragilidades, incompetência e ausência de qualquer medida preventiva e solução perante os problemas já identificados. As entidades públicas e os seus responsáveis continuaram a funcionar da mesma e única maneira que sabem: com trapalhadas e ignorância! O número de mortos aumenta a cada hora e, aparentemente, ninguém se preocupa! É irónico, porque nos acidentes no estrageiro urge saber da presença de portugueses. Cá dentro, são números… Numa semana em que tanto se fala da Catalunha e esforços (quase um clima de Guerra Civil) para conseguir independência do regime Espanhol, eu lanço um desafio: vamos arranjar uma delegação diplomática, ao mais alto nível, para convencer Espanha a tomar conta de nós, os Tugas. Não questionem a minha Portugalidade mas permitam que cite uma frase de Salgueiro Maia: “Há o Estado Social, o Estado Corporativo e o estado a que isto chegou.”
maiahoje
O voo em questão é o NH 1976, direto entre o Porto e o aeroporto de Narita, em Tóquio, operado pela companhia japonesa All Nippon Airways - ANA. O voo, com duração estimada de 13h15min, foi efetuado com um avião Boeing 777-300ER, com capacidade para 264 passageiros: 8 em primeira classe, 52 em executiva, 24 em económica pre-
AEROPORTO
mium e 180 em económica. Saiu com mais de 90% dos lugares ocupados, no passado dia 7 de outubro. Esta é uma das quatro operações charter entre o Japão e Portugal que se estrearam este ano, embora seja a única que toca o Porto e não apenas Lisboa. Estas operações são um teste à atrativi-
dade do mercado para a introdução de operações charter mais alargadas, começando já no Verão de 2018. Já vários países europeus, como o Reino Unido, França, Itália ou Espanha, recebem charters regulares deste tipo, não só do Japão, mas também de outros países asiáticos como a Coreia do Sul ou a China.
Grupo Lufthansa com voos para 288 destinos em 106 países
Aumento de capacidade de 24% a partir de Portugal As companhias aéreas do Grupo Lufthansa — Lufthansa, Swiss International Air Lines, Austrian Airlines, Brussels Airlines e Eurowings — vão estar ainda mais atraentes neste inverno com novos destinos. O Grupo Lufthansa irá operar 24 922 voos semanais em todo o mundo. Durante o inverno, irá ligar 288 destinos em 106 países. Haverá ainda mais de 18 000 voos em codeshare com aproximadamente 30 companhias aéreas parceiras, que assim complementam os respetivos programas de voo, oferecendo aos passageiros uma rede praticamente mundial de rotas. Em Portugal, as companhias aéreas do Grupo Lufthansa vão ter um aumento de capacidade de 24% em relação ao mesmo período do ano passado, sendo o maior aumento nos
EMPRESAS
voos do Porto que passará a ter 118 voos semanais, mais 28 do que em 2016/17. A rota Porto-Munique vai aumentar 46% na capacidade e a rota Porto-Frankfurt 26% ao mesmo pe-
ríodo do ano passado. O horário de inverno entará em vigor a 29 de outubro de 2017 até 24 de março de 2018.
Seguradora representada em mais de 800 pontos de contacto em Portugal
Zurich reforça presença no Porto
Na manhã da passada quartafeira, dia 18 de outubro, o Porto acolheu um novo espaço de atendimento ao cliente Zurich, com a inauguração do escritório do agente principal Henrique Santos, Lda. Com esta abertura, a Zurich reforça a sua presença geográfica, tendo já
mais de 800 pontos de contacto em Portugal. Na sessão de inauguração estiveram presentes o CEO da Zurich, António Bico, o diretor coordenador de vendas e distribuição, Nuno Catarino, e a diretora do canal agentes, Rita Almeida. «A expansão da rede de mediadores é uma prioridade para nós na Zurich, porque queremos continuar a oferecer um atendimento personalizado que dê resposta às necessidades de cada cliente e a oferecer soluções de seguro que garantam a sua proteção. Somos uma das se-
guradoras mais antigas em Portugal e estamos prestes a comemorar 100 anos, celebração que acontecerá em 2018, pelo que esta é mais uma razão para festejarmos junto dos nossos clientes e mediadores», afirma o diretor coordenador de vendas e distribuição, Nuno Catarino. A par da rede de mediadores profissionais, a Zurich está igualmente disponível no atendimento permanente através do contact center Zurich HelpPoint (800 201 714), que funciona 24 horas por dia, durante 365 dias por ano.
O pequeno luís morreu de forma trágica e no colo do pai que também ardeu. O abraço da dor, na morte, cavalgou e roubou, em abandono do estado, a vida de muitos portugueses nas catástrofes dos incêndios. O que vivemos reforça, em absoluto, a incapacidade dos agentes de Proteção Civil em teatros de operações, assim como repuxa para a opinião pública, de forma ainda pouco nítida, a magnitude dos problemas de organização, da indisciplina na coordenação, do frouxo comando, supervisão e obediência dos diferentes agentes pelas ordens da autoridade nacional de proteção civil é crítica e sempre nula. Mesmo com toda a incompetência e ligeireza de registos da fita de tempo dos comandantes, por sinal eleitos pela ministra cessante no arranque do presente ano civil, os demais agentes foram igualmente incompetentes. Tudo falhou e tudo falhará enquanto a tríade paradigmática enunciada pelo Manuel Alegre não for banida ou contrariada: falência do estado, incompetência e amiguismos múltiplos. Todos sabemos o quão avessos somos ao planeamento, à prevenção e à avaliação. A pouca ou nula visibilidades desaconselham os governantes e só o drama ao vivo, o socorro e combate é que são notícia e garantem, numa baixa cidadania nacional, votos. A sociedade teima em não se refundar e a proteção civil, dizem, que somos todos nós. Será que algum dia tão desidrato será internalizado? Querem-nos domados e pouco informados. Todos falamos e muito poucos sabem do que dizem. A Cristas eterniza-se nos baixos golpes de propaganda política em tempos de dor nacional, em que a moção de censura só terá a aceitação de um partido que já tinha desistido. Com pequena pesquisa e muita lucidez, sabemos que a comunidade científica não está ao serviço do país, quando tudo sabia e facilmente previa. Que a floresta e a agricultura foram abandonadas, enquanto atividades, pelo Cavaco e através dos eternos subsídios da PAC. Aos agricultores dinheiro foi dado para estarem quietos (quotas) e a migração e o envelhecimento foram largamente apoiados. O abandono é evidente e o desordenamento foi sendo garantido com PDM à medida. Para uma medição da incapacidade instalada e dos amiguinhos alimentados, sugiro um levantamento jornalístico aos diferentes serviços de proteção civil na área metropolitana do Porto. Certamente que as surpresas serão enormes e em que os eleitos sustentam os incapazes e forçam o silêncio. A ignorância é um estado de espírito, mas termos licenciados a ferro como dirigentes, perfis técnicos desajustados e equipas despreparadas, e eleitos que fazem de conta que a proteção civil é importante, é e será sempre uma vergonha sustentada com dinheiros públicos. A juntar a tudo isto, não devemos menosprezar as mordomias e os sistemáticos meios que não se traduzem em resultados. Uma dor nacional pintada a negro. Urbanista e Mestre em Gestão Pública
maiahoje ANIVERSÁRIO
sexta-feira 20 de Outubro de 2017
Sociedade
Comemoração marcada com jantar convívio entre associados
Opinião\\
Cineclube completou 8 anos
A 17 de Outubro de 2009 foi exibido o Aquele Querido Mês de Agosto no Cinema Venepor. Mais de duas centenas de pes-
PRÉMIO
soas apareceram. Umas porque o Marante aparecia no filme, outras porque a entrada era livre e algu-
mas porque era a primeira sessão do Cineclube da Maia. «Desiludimos as primeiras no decorrer do filme e as segundas na sessão seguinte. Mas as terceiras ficaram. Algumas por pouco tempo, outras até hoje. Oito anos depois!» Há-que festejar entre pratos e panelas. No Venepor, obviamente, e com todos os que apreciam o que por lá se faz. O convívio está marcado para amanhã, dia 21 de outubro, pelas
Orlando Leal
19h30. Será um tempo para conversar, brindar e descobrir que músico toca e «recordar Os Verdes Anos. Não os nossos, mas os de um país que se reinventava, desafiando a mão pesada da tradição e da ditadura para olhar de novo para si». O jantar antecede a sessão de cinema habitual, desta vez com Os Verdes Anos, de Paulo Rocha. O evento é gratuito para associados, mediante reserva prévia.
Município da Maia galardoado com bandeira verde ECOXXI 2017
Maia reconhecida como eco-município
Pelo décimo primeiro ano consecutivo, o município da Maia voltou a ser premiado com o galardão ECOXXI, atribuído pela Associação Bandeira Azul da Europa. A cerimónia de distinção decorreu no passado dia 28 de setembro, no Centro de Congressos do Estoril, em Cascais.
Opinião \\ Vitor Dias
O que posso eu fazer pelo futuro da União Europeia? A União Europeia está a entrar, porventura, na fase mais crítica da sua História recente. Sou um cidadão convictamente próUnião Europeia e nessa minha qualidade, procuro acompanhar com todo o interesse, quer as movimentações políticas que ocorrem no seio da União, como tudo quanto emana das suas instituições democráticas, para de algum modo poder formar uma opinião avisada e consistente. Pese embora uma certa dificuldade das instituições europeias em comunicar com os cidadãos, não apenas pelas questões culturais e linguísticas, mas também pela ainda excessiva centralidade de muitas delas, qualquer um de nós, pode no entanto, querendo, inscrever-se em vários serviços de informação europeia e receber regularmente as notícias sobre o que acontece e a todos interessa saber. Creio que há no processo de construção europeia muito mais virtudes do que vícios e, se assumirmos um papel mais interventivo, poder-se-á ir muito mais longe em prole do bem-comum europeu e mundial. Se olharmos com critério para tudo quanto está a acontecer a nível global, do
09
Este foi o reconhecimento das boas práticas de sustentabilidade e proteção da qualidade ambiental desenvolvidas pela autarquia. O ECOXXI é um programa de educação para a sustentabilidade, implementado em Portugal pela ABAE – Educação Ambiental para a Sustenta-
bilidade, desde 2005. Tendo por base 21 indicadores de sustentabilidade local, o programa avalia a prestação dos municípios em áreas como a Educação Ambiental para o Desenvolvimentos Sustentável, Sociedade Civil, Instituições, Conservação da Natureza, Ar, Água, Energia, Resíduos, Mo-
bilidade, Ruído, Agricultura, Turismo e Ordenamento do Território. Na edição 2017 candidataram-se 53 municípios, apenas 17,3% dos municípios portugueses, mais sete candidaturas do que no ano anterior. Este ano, dos candidatos, 88,7% foram galardoados com a bandeira verde ECOXXI. Apenas seis não alcançaram um índice igual ou superior a 50%, os objetivos mínimos estabelecidos para ser premiado eco-município. O município da Maia, nesta edição, superou as expectativas com a melhor pontuação já obtida, tendo sido classificado com um índice ECOXXI igual a 67%. Do conjunto dos municípios candidatos, só quatro obtiveram um índice igual ou superior a 80%, a saber, Guimarães, Loulé, Lousã e Águeda.
ponto de vista geoestratégico, com tensões políticas, sociais, étnicas e belicistas a fazer perigar a Paz no Mundo, percebe-se facilmente que cabe à União Europeia um papel crucial no diálogo para a Paz. Um diálogo que só poderá mediar se a sua robustez política interna for, no mínimo, equivalente ao potentado económico que a carateriza. Creio que nenhum cidadão minimamente informado e esclarecido histórica e politicamente, terá quaisquer dúvidas que a Europa foi resistindo a todas as tensões a que já esteve sujeita no pós-guerra, precisamente porque houve um projeto fundador de uma comunidade cujo pilar estruturante fundamental foi e é a Paz. Apesar de vários conflitos regionais que eclodiram às suas portas e nos quais, em todo o caso, a União teve um papel importante para o restabelecimento da Paz. A Europa unida tem hoje um capital moral que lhe permite ter uma voz credível no concerto das nações. Assim, os valores que constituem a essência de uma União Europeia sempre em construção, como a Paz, a Liberdade, a Democracia, a Justiça e a Tolerância têm de ser defendidos em primeiro lugar pelos próprios cidadãos europeus. Cada cidadão europeu, independentemente da sua nacionalidade, tem o dever cívico, ético e até moral, de pugnar por direitos que deviam ser intrínsecos à condição humana. Em todo o espaço europeu da união, se os cidadãos tiverem plena consciência de que é seu dever defender e promover os valores civilizacionais da Europa unida, então aí sim, haverá no futuro condições para termos finalmente e em pleno, uma verdadeira União Europeia dos cidadãos, em que os diretórios políticos do eixo franco-alemão terão de ser mais ponderados e cautelosos nas suas propostas de reformulação dos me-
canismos de poder comunitário. Propostas que tal como temos constatado, visam principalmente controlar o poder da decisão política que vincula a União Europeia, usando invariavelmente os argumentos económicofinanceiros. Por outro lado, olhando para o significado dos ventos que sopram na composição político-partidária do mosaico democrático europeu, com os extremismos de esquerda e de direita a galgar terreno a toda a força, além de uma resposta que os partidos moderados do arco europeu socialista e socialdemocrata terão de dar, é imprescindível que os cidadãos europeus no seu todo, assumam proactivamente uma posição firme na defesa dos valores fundamentais da União Europeia, promovendo sobretudo junto dos jovens e das crianças, a tomada dessa consciência cívica. Hoje mais do que nunca, temos de despertar para uma vigilância cidadã, atenta e responsável, que será claramente a forma mais eficaz de travar os egoísmos nacionalistas, os ressentimentos históricos, culturais e religiosos, a intolerância e o medo do outro, o radicalismo e tudo quanto ameaça a Paz e os valores humanistas de que a Europa livre do pós-guerra se pode orgulhar, inspirando o Mundo. Aconselho os leitores a lerem alguma coisa sobre a bondade esclarecida do pensamento de Jean Monnet e Robert Schumann, os pais fundadores da Europa que é hoje uma União, mas que na sua génese, foi pouco mais do que um sonho, começou por ser uma congregação de interesses económicos estratégicos e é hoje um espaço com uma magnitude económica, social e política que muitos acharam impensável. Estou certo que conhecendo as ideias que os pais fundadores da Europa moderna preconizaram, certamente compreenderemos melhor o quanto cada um de nós, no
exercício da sua cidadania, pode participar na construção deste projeto de Paz e contribuir proactivamente para o futuro da União Europeia. E a contribuição cidadã que cada um de nós pode dar, é posicionar-se na vanguarda da inclusão, da transformação e do desenvolvimento humano, social e económico que dignifica a condição humana, refutando a lógica dos interesses isolados e egoístas, da procura do domínio sobre o outro ou da cedência de direitos fundamentais, para garantir benefícios que hipotecam a Liberdade e a Democracia plena dos povos. A Europa não é, não pode ser, apenas os cordões da bolsa do Banco Central Europeu, de onde emanam as principais diretrizes políticas plasmadas num documento mandatório chamado orçamento. É a hora dos cidadãos europeus se decidirem a participar na construção, sempre inacabada, de uma Europa em verdadeira união, envolvendo-se e comprometendo-se com o sonho dos pais fundadores, fazendo do seu testemunho de cidadania livre e democrática, um testemunho inspirador e mobilizador que se torne magnético e atraia outros cidadãos. O tempo em que só a política e os partidos tinham a primazia desta capacidade de intervenção acabou. Não que os partidos tenham perdido a sua influência na sociedade, longe disso, mas simplesmente porque perderam essa exclusividade e agora têm de partilhar essa influência com a militância cidadã não vinculada a nenhuma ideologia, credo ou a qualquer outro condicionamento cívico. Eu, cidadão português, declaro-me com o mesmo orgulho e convicção, cidadão da Europa da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade, pilares fundadores que integram o triângulo virtuoso dos valores que sustentam a Paz.
Rui Rio – É Hora de Agir Há cerca de 20 anos aquando da realização de um trabalho académico sobre a integração da economia portuguesa na União Europeia tive a necessidade de convidar um orador que tivesse um bom conhecimento da matéria, bem como disponibilidade para aceder a esta solicitação de um grupo de estudantes.Através da minha lista de contactos cheguei ao nome do Dr. Rui Manuel da Silva Rio, um deputado do PSD, eleito pelo Porto e que estava indicado como um dos parlamentares mais capazes em assuntos desta natureza.Timidamente estabeleci o contacto com o senhor, que não conhecia de lado nenhum, mas que aceitou de pronto o desafio. Confesso que os primeiros contactos com os responsáveis do meu estabelecimento de ensino demonstraram que este cidadão, embora não fosse um ilustre desconhecido não seria certamente também um fenómeno de popularidade por estas bandas, apesar de ser um dos representantes máximos do distrito na casa da democracia.Curiosamente, uns dias antes da dita conferência realiza-se um congresso do PSD do qual é eleito presidente do Partido o atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e Secretário Geral Rui Rio (este contra todas as espectativas). O que transformou a minha conferência num fenómeno para a comunicação social que queria saber o que o homem pensava acerca da regionalização.No próprio dia da conferência desloquei-me com um grupo de colegas à Estalagem Via Norte, onde ele estaria supostamente a participar numa reunião do Clube Via Norte, um espaço de reflexão política, mas o nosso orador tinha faltado. Na altura ficamos um pouco apreensivos, mas fomos logo confortados pelo Prof. Vieira de Carvalho que sabia da conferência, já tinha falado com Rui Rio, disse que estaria presente e ainda que se disponibilizava para a apresentação do orador.Depois da conferência dada sobre o assunto acima referido, e muitas respostas dadas a jornalistas acerca de outros assuntos, seguimos as nossas vidas e carreiras, tendo eu depois disto ter estado mais atento à sua carreira política.Anos mais tarde assisto à sua candidatura à Câmara Municipal do Porto, numa eleição que seria supostamente para perder, e que aliás até quase não contava com qualquer apoio da distrital de então liderada por Luís Filipe Menezes (que já tinha tricas desde os tempos da JSD). Mas para espanto de muitos acabou numa espantosa vitória contra o “todo poderoso” Fernando Gomes, devolvendo assim ao PSD a Câmara da Invicta. Recordo-me de ter ido até à baixa do Porto festejar e observar as equipas de televisão a deslocarem à pressa os equipamentos dos diretos da sede do PS para a do PSD, pois nada daquilo estava previsto Depois disso o seu percurso tornou-se mais conhecido, e o seu estilo de gestão mais rigorosa, onde a sobriedade e a responsabilidade suplantavam o espetáculo me foram cativando, tornando-o num dos meus políticos de referência.Considero que no seu perfil encontramos a clarividência e a competência necessárias para levarem a gestão política a um nível elevado, mas também a capacidade de devolver a transparência e moralização que a classe política tanto necessitam.Quando tomo este tipo de opções faço-o sempre de forma responsável e sensata, pensando, debatendo, mas sobretudo estudando aquilo que é o fenómeno político e social, imaginando aquilo que será o país daqui por uns anos em função das atitudes e escolhas que tomamos hoje. Nunca tive o perfil do “carneiro” que vai votar em quem me mandam só para agradar aos poderes instalados, mas também, quendo tomo posições contrárias ás supostas maiorias reinantes, em assuntos de escolha de pessoas não pretendo afirmar que estarei contra este ou aquele. A minha fação é a minha consciência e as minhas escolhas são tão pessoais e respeitáveis como as opções divergentes daqueles que comigo geralmente caminham. Mais do que opções devemos respeitar as pessoas e não será certamente a divergência ideológica que me impedirá de continuar a saudar os meus amigos e companheiros de sempre, pois esse nunca foi o meu estilo, essa não é a minha natureza.
10
sexta-feira 20 de Outubro de 2017
Sociedade
pub
ENSINO
Caloiros recebidos na Câmara Municipal da Maia
“Família Azul Turquesa” desfila pelas ruas da Maia É já uma tradição. Desde 1991, em outubro, centenas de caloiros desfilam rumo à Praça Doutor José Vieira de Carvalho. O passado dia 16 não foi diferente. Com latas amarradas aos pés, os novos “recrutas” do Instituto Universitário da Maia ISMAI percorreram as ruas maiatas num percurso de quase 5,5 km. Foram muitos os familiares que não quiseram deixar de assistir à tradicional Latada. A moldura humana coloriu a Praça Doutor José Vieira de Carvalho que ficou preenchida com a já conhecida cor do instituto, o azul turquesa. Segundo Sérgio Ribeiro, Dux do ISMAI, foram «cerca de 400» os caloiros que se apresentaram em frente à autarquia, «não incluídos os que não completaram o caminho». Rodeados por “doutores de capa traçada”, os recém universitá-
PARCERIA
rios lançavam, em uníssono, gritos de guerra em nome da única instituição universitária existente no concelho da Maia. Eram muitos, de facto, mas as vozes pareciam multiplicar-se. A iniciativa terminou com um piquenique no recinto da feira. Iniciativas como estas servem «para dar a conhecer à Câmara Municipal e à Maia os novos estudantes do ISMAI», disse Sérgio Ribeiro ao Maia Hoje. A semana dedicada à receção ao caloiro no ISMAI terminou ontem, dia 19 de outubro. Agora segue-se a Semana da Academia do Porto, com atividades distritais que se estendem até ao último domingo do mês, onde o instituto marcará presença. Ana Sofia
Entidades maiatas reforçam laços de cooperação
Colégio CCG e Zoo da Maia renovam parceria Pelo terceiro ano consecutivo, no mês em que se comemora o Dia do Animal, o Colégio Central de Gueifães (CCG) deu continuidade ao vínculo estabelecido com o Zoo da Maia. A instituição renovou o apadrinhamento do urso-pardo Júnior, numa iniciativa que mobilizou de forma muito expressiva toda a comunidade educativa daquele Colégio. A campanha de angariação de fundos em prol do único urso-pardo residente no Zoo da Maia contou com a dinamização de diversas iniciativas, entre as quais a realização de um passatempo, cujos prémios consistiram na oferta de entradas gratuitas no Zoo. As indispensáveis mascotes foram o ponto alto da celebração. Asha e Júnior que decidiram fazer uma visita inesperada às instalações do Colégio CCG. Crianças e pais foram surpreendidos pela animada presença das mascotes, retribuindo com carinho e muitos sorrisos, demonstrando todo a sua sensibilidade para com os cuidados que todos devem prestar aos animais em geral e o orgulho particular em apadrinhar um animal tão simpático como o Júnior!
maiahoje
maiahoje
sexta-feira 20 de Outubro de 2017
Sociedade
11 pub
SAÚDE
Atualmente, uma em cada cinco crianças sofre de problemas oftalmológicos
Projeto pioneiro de rastreio de saúde visual infantil chega à Maia \\
Os serviços de oftalmologia do Trofa Saúde Hospital em Matosinhos e na Maia, em parceria com a Escola Superior de Saúde do Porto e a Câmara Municipal da Maia, iniciaram, no passado dia 13 de outubro, um ciclo de rastreios de prevenção da cegueira infantil.
O projeto arrancou na Escola Básica de Gueifães nº2. Foram rastreadas cerca de 60 crianças que compõem as três salas de ensino pré-escolar daquele estabelecimento de ensino. “Rastreio de Ambliopia”, é este o nome atribuído ao rastreio que, através de um pequeno aparelho que tira fotografias aos olhos, pode prevenir patologias
PALESTRA
oculares que provocam a diminuição da visão. Atualmente, uma em cada cinco crianças sofre de problemas oftalmológicos. O projeto é pioneiro. Foi iniciado em 2000 no concelho de Santa Maria da Feira, onde foram rastreadas mais de 15 mil crianças com 1 ano de idade. Agora, chega à Maia para ser implementado, «de
forma gratuita, em todas as escolas do ensino pré-escolar do concelho, em crianças dos 3 aos 5 anos que frequentem estabelecimentos públicos de educação da Maia», disse Sandra Pascoal, coordenadora municipal do Programa de Atividades de Enriquecimento Curricular da Câmara Municipal da Maia, que acredita que «ao longo deste ano letivo
os rastreios estejam concluídos». José Salgado Borges, coordenador dos serviços de oftalmologia dos Hospitais da Boa Nova e de Dia da Maia, explicou ao Maia Hoje que « se este projeto não for feito aos 3/5 anos, depois não valerá a pena porque, por mais óculos que a criança use, o cérebro nunca mais vai interpretar as imagens e a perda
de visão será definitiva», acrescentando que «a baixa divisão que não é tratada ou que não é detetada nessa idade, nunca mais será corrigida». Falta agora continuar a sensibilizar a alertar os pais e encarregados de educação para esta patologia e para a necessidade de a prevenir. Ana Sofia
Sobrinho Simões explica relação entre cancro e estilos de vida
«A doença é sempre o resultado de uma conversação cruzada entre hereditariedade e educação» A Escola Secundária do Castêlo da Maia recebeu, na manhã do passado dia 10 de outubro, a visita do professor e investigador Manuel Sobrinho Simões para uma palestra sobre “O cancro, a hereditariedade e os estilos de vida”. O auditório estava preenchido pelos muitos alunos do 10º e 11º anos.Esta foi uma iniciativa da Biblioteca da Escola Secundária do Castêlo da Maia e do Departamento de Matemática e Ciências Experimentais. A visita do “patologista mais influente do mundo” Sobrinho Simões, também fundador do IPATIMUP – Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto, surgiu «no final do ano passado, no âmbito do Dia
Aberto das Ciências. Por impossibilidade de agenda, o professor não estava disponível, então fomos avançando na data até hoje», explicou Teresa Barbosa, professora responsável pela Biblioteca da Escola Secundária do Castêlo da Maia, acrescentando que «foi uma ótima altura» por se inserir «no âmbito do plano de atividades da escola e na celebração do mês das bibliotecas escolares». Para Esmeralda Pinto, professora e coordenadora do Departamento de Matemática e Ciências Experimentais, «faz todo o sentido trazer alguém que consegue relacionar todos os fatores intervenientes no aparecimento desta doença». À conversa com o Maia Hoje, Sobrinho Simões explicou que «a
doença é sempre o resultado de uma espécie de conversação cruzada entre o que herdamos, as nossas caraterísticas genéticas, e a educação, formação e vida sedentária». Acredita que os estilos de vida traduzem-se num fator muito importante quando se fala em cancro e que os jovens dos dias de hoje «têm pouca formação para a informação que têm e pouca narrativa para a elevada capacidade intelectual». «Tudo isso é muito mais um resultado da educação, do ambiente e do estilo de vida do que dos genes», disse. O palestrante foi muito aplaudido pelos alunos. Ficou a promessa de que voltará daqui a dois anos para falar da evolução da espécie. Ana Sofia
12
sexta-feira 20 de Outubro de 2017
Desporto
// Opinião Joaquim Armindo
KARATÉ
Open Intercional da Póvoa de Varzim
CKMaia conquista 23 pódios
A Figueira 1.- Conta-se que uma vez Jesus foi passear logo de manhã cedo (Evangelho Mateus 21, 18-22), e depois de uma boa caminhada sentiu fome, o que é naturalíssimo, e viu no caminho uma figueira. Parou e disse de si para si, olha uma figueira, agora é que me vai passar a fome e, num repente, abeirou-se dela para colher os figos. Mas nada encontrou a não ser folhas e folhas, de figos “népia”, nem um para amostra, a árvore era figueira, mas de figos nem um. Ou seja, estava junto a uma figueira que não dava figos, só folhas. Então sabiamente disse à figueira, seca de vez, depois deste dia não nascerá mais fruto de ti. A figueira secou. Os seus amigos e suas amigas perturbaram-se, então como é, este dá uma ordem à árvore e ela seca de um momento para o outro. Jesus, porém, deu-lhes uma catequese, e informou-os que se eles tivessem fé, também diriam a todas as figueiras que não davam fruto o que ele disse e isso se faria. Mais, se dissessem a um monte, atira-te ao mar, isso aconteceria, o que mais os maravilhou. 2.- Era de estranhar se alguma vez Jesus, defensor da Criação, passa-se por uma árvore de fruto, e, só porque tinha fome, se ela não tivesse fruto a secasse sem olhar a mais. Era um atentado contra a Natureza criada pelo Pai e “adorada” – como agora se diz – pelo Filho. Que Filho seria este que daria cabo da Natureza, melhor, que ecologia ambiental defenderia se andasse em vez de defender, fosse capaz de destruir. As imagens e as visões que nos contemplam os olhos são uma simbólica para nos desenferrujar devidamente. Nunca que as coisas acontecessem assim, mas porque o escritor do evangelho entendeu que Jesus era capaz de tudo, num serviço, como não há outro igual. 3.- Então afinal o que a história nos diz? Recuando no tempo, a figueira representa a igreja que existia e o seu templo, que folhas e folhas dava, mas fruto nunca. Eram só bazófias, há que pregar, comer e viver à custa do povo, ainda para mais, colonizado. Esta igreja, existente no Templo, seria um banco, que movimentava enormes quantidades de dinheiro. Uma igreja sem dimensão humana, injusta e de guerra. Por isso não existia para Jesus outra alternativa, vendo as folhas e os figos – o fruto – inexistentes, proclamar a sua demolição, isto é, a necessidade de uma conversão plena e urgente. Agora também olhamos para a perpetuação dos poderes, nas igrejas e na sociedade, com muita parra e nenhuma uva. Incrédulos somos todos e todas porque podemos alterar isso, basta um pouco de fé, e os montes de dificuldades à nossa frente serão fontes que alimentarão todos os oceanos de amor e misericórdia, de justiça e de paz. Ou não será? Doutorando em Ecologia e Saúde Ambiental
maiahoje
O Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim acolheu no passado dia 8 de Outubro a 4ª edição do Open Internacional da Póvoa de Varzim. Com mais de 700 atletas inscritos, o karaté assistiu a mais uma excelente prova com uma boa organização do Clube de Karaté da Aguçadoura. O CKMaia continua assim a preparação dos seus atletas para a época corrente e o bom trabalho premiou 23 atletas nesta difícil prova internacional. No lugar mais alto do pódio estiveram os atletas, Ana Pereira, Inês
SOLIDARIEDADE
Rodrigues, Luís Maia, Barbara Moreira, Daniela Ferreira na vertente de combate, Telma Silva e Mariana Semblano na vertente de Kata. Na final mas com a medalha de prata estiveram os competidores, Mariana Neto, Miguel Cardoso e Margarida Almeida em Kumite e na prova de Kata Inês Martins, Daniela Ferreira e Diogo Biscaia, o Bronze alcançou-se por 10 vezes através dos atletas Renata Pinto, Maria Soares, Petra Pinto nas duas vertentes, Martim Palma, Rodrigo Soares, Luiz Vandermuren, Bárbara Moreira e os dois atletas do
Ginásio Maiafit Filipe Ferreira e Catarina Cardoso que também perderam na passagem á final alcançando assim o bronze. Os restantes atletas ainda passaram várias eliminatórias, mas a dificuldade impediu de atingir os lugares cimeiros. Maiatos conquistam 16 pódios no Open das Vindimas Castelo de Paiva foi, este fim de semana, palco do Open Internacional das Vindimas, um dia difícil com os inúmeros incêndios que cercaram a cidade, mas felizmente tudo correu
da melhor forma para os karatecas que se deslocaram à cidade de Entre-os-Rios. Os maiatos deslocaram-se com uma comitiva de atletas a partir dos 12 anos com vista à conquista do troféu Presidente João Salgado, prémio este que definia o clube com mais títulos e eliminatórias ganhas. Uma tarde quente, difícil, mas que finalizou da melhor forma para o clube maiato na conquista de 16 prémios individuais e o prémio coletivo de melhor clube desportivo. Os atletas, Fábio Pinto, Jorge Real, Mariana Neto, Mariana Semblano e Luísa Marques do Ginásio Maiafit, foram os campeões deste evento ao finalizarem no 1ºlugar, Ana Pereira, Diogo Biscaia, Renata Pinto e Daniela Ferreira atingiriam a final mas pela margem mínima perderiam o ouro; já nas medalhas de bronze, 7 foi o número de vezes que os karatecas do CKMaia subiram para receber a merecida medalha, Telma Silva, Pedro Almeida, Fábio Barbosa, Petra Pinto, Inês Martins, Bárbara Moreira e Daniela Ferreira na vertente de Kata foram os finalistas desta merecida conquista atribuída pela Associação de Karaté Shotokan de Paredes e Vale do Sousa.
Trail Terras do Lidador, no próximo dia 12 de novembro
Diversão por uma causa A equipa "BLASQEM RUNNERS - Blasting to Finish" irá participar, mais uma vez, no Trail - Terras do Lidador, que irá decorrer no próximo dia 12 de novembro, no Parque de Avioso, na Maia. Será um dia recheado de atividades desportivas. Trail de 20 km, Mini Trail de 12 km e Caminhada
compõem o rol de ofertas. Desde a sua génese, a BLASQEM apoia a associação "A Causa da Criança", cumprindo parte do programa de responsabilidade social inerente à empresa. Por cada inscrição na equipa "BLASQEM RUNNERS - Blasting to Finish” no Trail - Terras do Lidador,
será doado um montante correspondente a 50 % do valor da inscrição à Associação "A Causa da Criança", que acolhe crianças em risco. Será oferecida uma t-shirt técnica "BLASQEM RUNNERS" a todos que se juntarem à equipa. A participação pela Blasqem im-
plica uma inscrição obrigatória através de https://www.facebook.com/Blasqem/?hc_ref=ARS6YLIoknU4rIdblH ZBGn9zXA7by88oicI9HwoEHa2Cey ShEL6oG86OJAEldpBYi_o&fref=nf &pnref=story Custo das Inscrições: Trail de 20 km | 13 euros Mini Trail de 12 km | 10 euros
VOLEIBOL Plantel feminino do Castêlo da Maia Ginásio Clube para a Época 2017 / 2018, que irá competir no Campeonato Nacional da 1ª Divisão de Voleibol, assim como na Taça de Portugal.
sexta-feira 20 de Outubro de 2017
maiahoje //Opinião
Henrique Carvalho
Desporto
GINÁSTICA
«Uma medalha de prata que soube a ouro», disse o treinador
Vice campeões da Europa são do Acro Clube da Maia
25º Aniversário da Igreja da Senhora da Maia e Benção da Estátua de S. João Paulo II Há vinte e cinco anos assistimos à Inauguração, Benção e Dedicação da Igreja de Nossa Senhora da Maia. No passado fim-de-semana assistimos às comemorações do seu 25º Aniversário e à Benção da Estátua de S. João Paulo II que, por acorto da autarquia e da paróquia, fica localizada no terreno ao lado da estação do metro Parque Maia. Há alguns anos a autarquia decidiu dar o nome de Avenida Papa João Paulo II há então Via Periférica que liga a Avenida Santos Leite à Estrada N14 junto das Pirâmides. Muitas pessoas perguntavam porquê aquele nome!? A explicação para grande parte dos paroquianos desta freguesia é conhecida, mas não o será para a maioria dos munícipes do concelho da Maia. E é simples. A primeira celebração nesta igreja foi marcada para o dia 11 de Outubro de 1991, ainda em estruturas abertas em plena construção e, coincidiu com a visita do Papa João Paulo II a Portugal que começou no dia 10 e terminou dia 14. Por todas, ou quase todas as casas comerciais da paróquia da Maia foram distribuidos pergaminhos para serem assinados pelas pessoas, recolheram-se umas 3500 assinaturas. Padre Domingos, preparou um texto, meteu-se no carro e dirigiu-se à Nunciatura Apostólica de Lisboa, expôs a questão a quem de direito e, Sua Santidade aceitou assinar um pergaminho com uma Benção para a Maia… Não há informação de que alguma vez tenha acontecido coisa igual, o que faz a Igreja de Nossa Senhora da Maia muito especial e, talvez única em todo o mundo! Todos os pergaminhos assinados foram recolhidos num relicário em vidro e instalado no interior da coluna que suporta o crucifixo, que também é uma réplica da Férula papal ou Bastão pontifical (uma insígnia em forma de bastão encimado por uma cruz). Para completar a informação, esta poderá ser a primeira estátua deste papa erigida em Portugal após a sua elevação a Santo. Poluição eleitoral e incêndios Parece que não há previsão de tempo para os partidos retirarem os seus cartazes eleitorais. No entanto, não pareceria nada mal que uma semana depois das eleições os partidos já tivessem retirado os cartazes. Já todos sabemos os resultados e o aspeto paisagístico tinha ganho bastante. Por outro lado, depois de tantos inquéritos e debates, os incendiários continuam à solta e num só dia (15/10/ 2017) várias centenas de incêndios atormentaram o país e muitos milhares de soldados da paz estiveram a contas com lume a arder por todo o lado. E não há responsáveis? Porque será que os deputados não fazem e aprovam uma lei para de IMEDIATO cortarem todas as árvores junto de estradas, casas, terrenos agrícolas, fábricas, etc, em cerca de 50 metros e revolvendo os terrenos para corta-fogo!? Por favor deem esse poder e verbas às autarquias para isso!... Ou vamos continuar todos parados?
pub
Na passada terça-feira, dia 17 de outubro, pelas 14h50, aterrou no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, a quadra masculina do Acro Clube da Maia que se sagrou vicecampeã da Europa de ginástica acrobática no grupo de idades 12-18, durante os Europeus que decorrem em Rzeszow, na Polónia. Henrique Silva, João Pereira, Henrique Piqueiro e Miguel Silva são os
BTT
protagonistas de mais um feito notável para a Acrobática Nacional, tendo ficado a apenas duas décimas da quadra russa, que ganhou a medalha de ouro. O quarteto do Acro e da Seleção Nacional obteve uma pontuação de 28,000, enquanto os russos somaram 28,200. Em terceiro lugar ficou a GrãBretanha, com 26,450. «Duas décimas de diferença e uma medalha de prata que soube a ouro», disse Lourenço França, treinador e diretor do Acro Clube da Maia. «Sendo as quadras ou quartetos masculinos a especialidade mais exigente e aquela em que o poderia do bloco de leste é predominante [em prova havia 2 quadras russas e mais 2 quadras bielorrussas], é fantástico sentir que a hegemonia destes países tradicionalmente fortes começa a ser quebrada pela qualidade do trabalho que fazemos em Portugal. O nossos miúdos estiveram sublimes e fizeram a prova da vida deles», acrescentou. Do Acro Clube da Maia participou também o par feminino Maria Pia Martins e Bruna Gonçalves, que alcançaram um excelente 5º lugar no grupo de idades 11-16.
Nestes Europeus, que vão ainda na primeira de duas semanas, Portugal alcançou todas as finais possíveis e conquistou ainda três medalhas de bronze em pares mistos 12-18 e 11-16 anos, e trios femininos 11-16 anos. Os Campeonatos da Europa recomeçam na próxima quarta-feira com os ginastas Juniores e Seniores, onde o Acro Clube da Maia participará com dois trios.
Maratona de BTT da Póvoa de Varzim
O “Espírito da Cabra” andou à solta em terras poveiras.
DR Nuno Torres vence a Meia Maratona de BTT (51Km) da Maratona de BTT da Póvoa de Varzim. A equipa Secai/ Pedalar/ Geoinerte esteve representada oficialmente por 9 atletas. Dois do género feminino (Vera Martins e Maria Couto) e sete do género masculino (Nuno Tor-
res, Ulisses Nogueira, Ruben Cardoso, André Prata, Pedro Moreira, José Duarte e Leonel Duarte). Na distância de 51 quilómetros (meia-maratona) Nuno Torres foi o grande vencedor na Maratona de BTT, que decorreu, este domingo, no concelho da Póvoa de Varzim.
Só as motas conseguiram acompanhar o Nuno. O atleta da SECAI terminou a sua prova, isolado, com uma diferença significativa para o segundo classificado. Com partida e chegada junto ao estádio do Varzim, a competição reuniu mais de 800 participantes. Para Leonel Duarte da Secia «isto só prova que em Portugal só existe uma empresa que organiza eventos desta qualidade. Parabéns à Bikeservice e ao seu proprietário Manuel Zeferino, antigo ciclista profissional. Continuem assim, a 4ª edição desta prova foi um sucesso», disse. De referir que este evento velocipédico junta ciclistas de todo território nacional. É a verdadeira festa do BTT.
13
Ponto de Leituras\\ Joaquim Jorge Moreira da Silva
Um romance que podendo ser um documento histórico não se reconhece como romance histórico, mas antes romance testemunho. Livro por vezes pungente, outras vezes cru, mas ainda assim tecido por uma enorme sensibilidade lírica. Um livro poderosíssimo como muito bem sentenciou um dos leitores. Não são muitos os livros que possuem este conjunto de características, é um facto. Este aparente rodeio serve para vos dar uma oportunidade de questionar sobre a natureza desta singular obra: que livro é este? Que história conta ele afinal? Falo-vos do livro do escritor açoriano João de Melo “Autópsia de um mar de ruínas” (9ªedição, 2017). O livro tem como grande tema a guerra colonial portuguesa que no livro, atendendo às duas perspectivas nele introduzidas por sábia decisão do autor, pode ser também nomeada de guerra da libertação. O prisma a partir do qual a guerra nos é dada é sempre um ponto de vista pessoal. É a partir do indivíduo, da sua condição de combatente/vítima que o cenário ruinoso de destruição física, ética, moral. Tudo isto sem chegar a assumir-se como um romance de tese, ainda que fique claro o posicionamento do autor. Esta dimensão da obra confere-lhe um tom psicológico muito particular, abrindo espaço ao leitor para contactar com os diferentes auto-questionamentos que as personagens fazem a si próprias. Muitas das questões ultrapassam o estrito âmbito do texto e penetram o ambiente mental do leitor, convidando-o a responder e reflectir sobre o que é proposto pelas diferentes vozes, em especial a voz do Furriel-enfermeiro Gouveia, alter-ego de João de Melo. O livro tem um lado autobiográfico que não escapa à atenção do leitor, fazendo do encontro previsto com o escritor um momento de aferição e contraponto das muitas questões e intuições relativamente ao livro, como seja por exemplo, a questão do título do livro ou a riqueza e densidade das personagens. O encontro com o escritor, ocorrido no último Sábado, veio possibilitar aos leitores testemunharem pela viva voz do escritor a confirmação de muitas as suas leituras e opiniões. Assistiu-se, por isso, a um momento de significativa cumplicidade literária. A presença do escritor permitiu, igualmente, revisitar um tema relativamente ao qual os portugueses teimam em querer negligenciar. Concluiu-se que à semelhança de outros acontecimentos semelhantes, também este traumático acontecimento da história recente do país não pode continuar esquecido e afastado do conhecimento das novas gerações. A Comunidade de Leitores da Biblioteca Municipal da Maia reúne-se novamente nos próximos dias 3 e 4 de Novembro para discutirem um novo livro. Apareçam, a literatura agradece!
14 EVENTO
sexta-feira 20 de Outubro de 2017
Sociedade LBV 18º Congresso Internacional de educação
Opinião \\
“Empatia como Ferramenta de Aprendizagem: Uma Visão Além do Intelecto” A LBV - Legião da Boa Vontade realiza, no próximo dia 23 de novembro, pelas 9 horas, o 18º Congresso Internacional de Educação que este ano terá como tema “Empatia como Ferramenta de Aprendizagem: Uma Visão Além do Intelecto”.
ASSOCIATIVISMO
Salvato Trigo, Quintino Aires, Luiz Renato Carreiro, Suelí Periotto e Danilo Parmegiani compõem o painel de palestrantes do evento. O objetivo da LBV na 18ª edição do Congresso de 2017 passa por «refletir sobre a relevância
da empatia nas relações interpessoais, analisando-a como recurso para identificar causas e/ou encontrar soluções de problemáticas do quotidiano, com foco na produtividade educacional, visando a harmonia e uma melhor qualidade de vida da fa-
mília e da população geral abrangida». A entrada é gratuita, mas sujeita a inscrição obrigatória. Inscrições e outras informações disponíveis em lbvcongresso@lbv.pt
Nova Associação de Moradores do Castêlo da Maia
«Ter um significativo papel cívico, social e cultural»
No passado dia 14 de Outubro, no auditório do Centro Cívico de Sta. Maria de Avioso, tomaram posse os órgãos sociais da recém criada Associação de Moradores do Castêlo da Maia, presidida por Domingos Santos Costa. Entre muitos associados, entidades e eleitos, o primeiro presidente da Associação agradeceu a presença de todos e as mensagens do presente presidente da Junta de Freguesia do Castêlo e de Luciano Gomes, presidente da Assembleia Municipal, o qual, por impossibilidade de estar presente, enviou mensagem de encorajamento e incentivo. Domingos Santos Costa, no seu pub
discurso, em seu nome pessoal e de todos os membros agora empossados, efectuou a promessa de «cumprir, com isenção, rigor e dedicação as minhas novas funções associativas e, em nome da nova equipa, ouso dar-lhe garantias de trabalho, muito trabalho, em prol dos nossos ideias, objetivos e desejos». Estatutariamente a Associação de Moradores do Castêlo da Maia pretende ter um significativo papel cívico, social e cultural, em defesa dos interesses dos moradores do Castêlo e na defesa da melhoria das condições socias de todos os Castelenses «pretendemos um Castêlo melhor, com mais qualidade de vida
maiahoje
e mais cidadania, o que só será possível se cada um de nós participar de uma forma activa e determinada», disse, acrescentando que «pretendemos ter uma voz ativa junto de todas as instituições públicas e políticas da Maia, pretendemos ser uma voz de alerta mas também de colaboração, de construção colaborativa de um melhor futuro. Esta Direcção terá por princípios ser humilde, mas actuante, aberta, mas exigente no cumprimento dos objectivos que norteiam este colectivo. O processo da decisão será sempre mais fácil com propostas objectivas e coerentes». Seguidamente enumerou os ob-
jectivos para o ano 2009/2010, que passam por: - Promover encontros e debates regulares sobre diversas agendas de interesse para a comunidade do Castêlo; - Promover iniciativas de carater social que permitam criar na comunidade o sentimento de vizinhança «que existia na nossa juventude e que todos nos recordamos com saudade o que só será possível com iniciativas que permitam quebrar o paradigma atual do isolamento social e criar raízes de pertença e comunidade». - Pretendem também promover acções cívicas e culturais que permi-
Rogério Gonçalves
Os maus em destaque Portugal está na moda e o nosso turismo vai de vento em popa. Esse lindo trajecto só é interrompido pelo eterno "inocente", o político mais famoso da nossa praça que se chama de José Sócrates. Não haja dúvida que ele tem um talento acima da média e só ele se convenceu que está inocente!! As 4000 páginas do processo de acusação para ele não significam nada, mas isto será normal? Com ele arrastou mais alguns protagonistas que até já tinham sido condecorados e, afinal, a montanha pariu este tipo de gente. O certo é que tem sempre tempo de antena e, quanto mais engenhoso for o seu esquema, mais destaque vai ter da nossa imprensa que valoriza estes "parasitas". Não importa se um médico salvou uma criança, isso não dá audiência, o importante é o José Sócrates e o assassino de Arouca, Pedro Dias, que até teve a sua entrega na polícia com um directo da RTP! Mas que mundo é este que só valoriza os corruptos e assassinos?
tam aos Castelenses, nomeadamente as suas crianças, usufruir dos espaços existente na nossa freguesia de forma positiva, dando-lhe, desde logo, uma dinamica de comunidade; - Alargar a rede dos parceiros sociais e patrocinadores da Associação; - Acompanhar as actividades governativas e municipais que tenham incidência no Castêlo e na vida dos seus moradores; A terminar o presidente disse que «temos noção que os objetivos são ambiciosos e o caminho para os atingir longo e difícil. Mas seremos perseverantes», garantiu.
CONVOCATÓRIA De harmonia com o preceituado nos Estatos, capitulo III, artigo 27º, convoco Vª Exª a tomar parte na ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA a realizar na Sede desta Associação pelas 09.00 horas do próximo dia 29 de Outubro de 2017 em primeira convocação, com a seguinte: ORDEM DE TRABALHOS 1- PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA 2- PERÍODO DA ORDEM DO DIA 3- DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DO PLANO E ORÇAMENTO DO ANO 2017 4- DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DO RELATÓRIO DE CONTAS DO ANO 2016 5- ELEIÇÃO DOS CORPOS GERENTES PARA O TRIÉNIO 2017 / 2020 6- 30 MINUTOS PARA DISCUSSÃO DE ASSUNTOS DE INTERESSE PARA A ASSOCIAÇÃO Nota: As listas podem ser apresentadas na Sede da Associação até 30 minutos antes do início da Assembleia. Se passados 60 minutos da hora marcada não tiver comparecido o número legal de sócios, a Assembleia funcionará em segunda convocação, às 10.00 horas do mesmo dia de 29 de Outubro de 2017. Gemunde – Campa do Preto, 03 de Outubro de 2017 O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL, (ANTONIO HENRIQUE TEIXEIRA)
Consulte todas as vantagens em ser nosso assinante !
www.maiahoje.pt
maiahoje
sexta-feira 20 de Outubro de 2017
Consumidor\\
MOTORES
Sociedade Marca desportiva da Volvo arranca hoje (17/10/2017) a comercializa-
A nova estrela da Volvo é desportiva e eléctrica
De olho no rótulo, pela sua saúde!
Mais informações em www.decoforma.pt DECO Norte – deco.norte@deco.pt
Líder de informação na Maia
Opinião \\ Fernando Pedroso
A Moda
Nas sociedades ocidentais, a incidência de doenças relacionadas com a alimentação está a aumentar devido à maior disponibilidade de comida hipercalórica e rica em sal, e ao sedentarismo. Todos sabemos que gordura, açúcar e sal a mais têm consequências reais na saúde. Mas como escolher o alimento nutricionalmente mais equilibrado? Olhar para o rótulo de um produto e interpretá-lo pode ser o passaporte para uma vida mais saudável. Os valores que constam num rótulo de um iogurte ou no rótulo de um pacote de bolachas correspondem aos teores de açúcar, gordura e sal, entre outros nutrientes que esses produtos alimentares contêm. Mas a verdade é que nem sempre sabemos se estamos a consumi-los em quantidades aceitáveis. A pensar nestas preocupações, a DECO criou um cartão que descodifica a declaração nutricional. Através da quantidade por cada 100 gramas, no caso dos alimentos sólidos, e por cada 100 mililitros, no caso de uma bebida, as cores desse cartão indicam se os valores de gorduras, açúcares e sal de um determinado produto embalado são aceitáveis ou excessivos. Pode descarregar o cartão no site deco.proteste.pt, imprimi-lo e leva-lo sempre na carteira. Na hora de ir às compras, pode ser-lhe muito útil! Para comemorar o Dia Mundial da Alimentação (16 de Outubro), a DECO irá ainda dinamizar, em todo o país, os workshops De olho no rótulo, pela sua saúde!. Com esta iniciativa pretendemos ajudar os consumidores na leitura e interpretação dos rótulos dos produtos alimentares para escolhas mais saudáveis.
15
Moda mundo de ilusões Roleta do ultra milhões Que a vaidade paga caro, É lindo e é formidável Febril e inflamável Que disputa o “veste raro” Corpos enfeitando a roupa Roupa enfeitando gente Quem a veste jamais poupa Só p’la beleza aparente
A Polestar, marca desportiva do grupo Volvo, revelou hoje o seu futuro como uma nova marca autónoma e de desempenho desportivo elétrico. A Polestar confirmou os seus planos para os primeiros três modelos da nova marca, que inclui, uma nova fábrica específica na China e um enfoque no cliente que estabelecerá uma nova referência industrial para os veículos desportivos. “Polestar 1” já em 2019. A Polestar revelou também o “Polestar 1”, de 600 cavalos, o primeiro carro da marca a sair da linha de produção em meados de 2019. A tecnologia e a oferta de produtos da Polestar beneficiam de sinergias e economias de escala habilitadas pelo Volvo Car Group, ajudando a Polestar a acelerar processos de projeto, desenvolvimento e produção numa fração do tempo que demoraria a qualquer novo fabricante. Thomas Ingenlath, diretor executivo da Polestar disse que «o “Polestar 1” é o primeiro carro a transportar o logo da Polestar no capô. Um GT bonito com tecnologia incrível - um excelente começo para a nossa nova marca Polestar. Todos os futuros carros da Polestar apresentarão locomoção totalmente elétrica, oferecendo a nossa visão de ser a nova marca mundial de desempenho elétrico autónomo», transmitiu. Primeira aposta, de 600cv, é hibrida e desportiva. O “Polestar 1” formará uma ponte para o futuro da marca Polestar. O “Polestar 1” é um Coupé GT (Grand Tourer Coupé) de duas portas e 2 + 2 assentos com locomoção “Electric Performance Hybrid”, ou seja, um carro elétrico suportado por um motor de combustão interna, que possui uma autonomia de 150kms em energia elétrica pura, a mais ampla faixa elétrica total de qualquer carro híbrido no mercado. A sua potência de 600 cavalos e 1000 Nm de torque, coloca-o, firmemente no segmento de carros de desempenho desportivo. O “Polestar 1” baseia-se na “Arquitetura de Plataforma Escalável” da Volvo (SPA - Volvo’s Scalable Platform Architecture), mas aproximadamente 50% são materiais novos e personali-
zados, criados pelos engenheiros da Polestar. Para reforçar as suas características de condução dinâmicas, o “Polestar 1” beneficia de uma série de novas tecnologias, todas destinadas a torná-lo um verdadeiro carro do dia-adia. O “Polestar 1” é o primeiro carro do mundo a ser equipado com a mais avançada tecnologia de chassis avançado “Controle Electrónico Continuo da Supensão Öhlins” (CESi - Öhlins Continuously Controlled Electronic Suspension). Um corpo de fibra de carbono reduz o peso corporal e melhora a rigidez torsional em 45%, além de reduzir o centro de gravidade dos carros. Além disso, o “Polestar 1” usa um duplo eixo traseiro elétrico que permite o vetor de torque. Isto permite a condução com aceleração precisa em cada roda, de forma a manter o máximo de aderência na estrada e manter a velocidade enquanto adere. O “Polestar 1” será construído nas instalações de topo do novíssimo “Polestar Production Center”, em Chengdu, China, que actualmente está em construção, estando prevista a conclusão já para meados de 2018. Sistema inovador de aluguer. A Polestar também se afastará do modelo de propriedade tradicional de hoje. Assim os carros serão encomendados 100% on-line e oferecidos numa base de aluguer de dois ou três anos. A dispensa de caução, com tudo incluído, também irá adicionar vantagens como o serviço de recolha e entrega e a capacidade de alugar veículos alternativos dentro da gama Volvo e Polestar, todos incorporados num único pagamento mensal. O aluguer de taxa fixa significa que ter um carro Polestar torna-se uma experiência sem complicações para o cliente. Isso será facilitado pela tecnologia “Phone-As-Key” que permite que o proprietário compartilhe uma chave virtual com um terceiro e também permita o acesso a uma série de outros recursos sob pedido. Este serviço de gestão garante que o cliente só precisa se concentrar no prazer da condução. Futuros modelos 100% eléctricos Todos os futuros carros da Poles-
tar terão locomoção totalmente elétrica. O “Polestar 2” iniciará a produção em 2019 e será o primeiro veículo bateria-elétrico (BEV) do Grupo Volvo Car. Será um BEV de tamanho médio, concorrencial com o modelo “Tesla 3” e, consequentemente, com maiores volumes do que o Coupé “Polestar 1”. A fase inicial do lançamento do produto Polestar será completa pela chegada subsequente de um BEV - SUV, bem maior, o “Polestar 3”, que criará uma expressão moderna de desempenho elétrico e dinâmica de condução. Encomendas 100% online, mas com Stands próprios. O pedido e a configuração dos carros Polestar serão conduzidos online através de um aplicativo Polestar ou no portal online. No entanto, a Polestar também reconhece que os clientes ainda desejam envolver-se fisicamente com a marca, pelo que a Polestar abrirá uma rede de Espaços Polestar em todo o mundo. É aí que os futuros clientes da Polestar podem interagir com os produtos e a marca. Os “Polestar Spaces” serão instalações autónomas e não dentro de salas de exposições de revendedores Volvo já existentes. Encomendas a partir de hoje As encomendas para o novo “Polestar 1” abrem hoje, 17 de outubro de 2017, com a Polestar capaz de aceitar reservas de potenciais clientes. De notar que a Volvo Cars, para esta nova marca autónoma, formou uma parceria com duas empresas da sua principal accionista, a “Zhejiang Geely Holding”. Esta parceria é capitalizada com 640 milhões de euros de capital para suportar o desenvolvimento da Polestar. A Polestar continua a ser subsidiária do Volvo Car Group e será totalmente consolidada no Volvo Car Group. Hoje, a Polestar constrói os carros S60 e V60 Polestar, de 367 cavalos, onde pontificam mais de 250 desenvolvimentos acima dos produtos Volvo padrão. Também oferece atualizações de hardware de desempenho da Polestar Engineered e otimização de software do motor para produtos Volvo existentes.
A moda é roda sem fim É um sem fim como a roda Ela é sádica, ela é assim Infinita é a dita moda Mostra que veste importância Com a pompa e circunstância Serve até para enganar, Porque veste só por fora Mas por dentro sempre ignora, Não é moda adivinhar Mas é belo e divertido Ver um corpo bem vestido Como a moda a passar lesta, É lindo e gosto de vê-los Esses esbeltos modelos, São a juventude em festa Moda rica corre mundo Tem um correr vagabundo Ela está em tudo e todos, É por tesos adorada Que mesmo não tendo nada Têm calotes a rodos Da cambraia ao pano-cru Brilha a moda até no nu Sob as luzes da ribalta, Vestem mais altas classes, Manda a massa, não te maces Manda sempre a que é mais alta Rasga pano em desesperos E às vezes cose exageros Na disputa pra inovar, Desconformes agasalhos Mais parecem espantalhos, Esgotam tanto inventar É hoje a alta-costura Coisa de enorme estatura Que saca muitos milhões, Até vendem roupa rota Pró garoto e prá garota E também pra paspalhos Lembro extintas costureiras Com arte, mas remendeiras, Vestindo saia roda, Sempre à procura da poupa Qualquer trapo dava roupa Roupa que hoje dava moda!
16
sexta-feira 20 de Outubro de 2017
Publireportagem EXPOSIÇÃO
maiahoje
Até ao próximo dia 5 de novembro, no Fórum da Maia
Pedro Andrade Pintura O Fórum da Maia inaugurou ao final da tarde do passado dia 14 de outubro a exposição de pintura de Pedro Andrade, que poderá ser visitada até ao próximo dia 5 de novembro. Pedro Andrade nasceu em 1954 em Luanda (Angola). Viveu em Portugal, Angola, Namíbia e África do Sul. Atualmente vive e trabalha em Aveiro. Formou-se na Michaelis School of Fine Arts, na Universidade da Cidade do Cabo (África do Sul). Tirou o curso de Gestores de Programação Artística, promovido pela Culturgest (1998). Foi sócio-Fundador
ATLETISMO
e Presidente da ACAV (Associação Arte e Cultura de Aveiro) e da associação artística Má Arte (em Aveiro). Realizou várias exposições individuais e coletivas de pintura. Dedicou-se ainda ao Design e Montagem de Exposições, ao teatro e ao Design de Interiores. A entrada é gratuita.
escolas, todas as segundas | Das 10h00 às 16h00 Contactos: 22 940 86 43 | infocultura@cm-maia.pt
Horário de visitas: De terça-feira a domingo | Das 09h00 às 22h00 Possibilidade de agendamento de oficinas e visitas guiadas, de terça a sexta | Das 10h00 às 16h00 Possibilidade de deslocação às
10km de percurso
Corrida Fernanda Ribeiro reúne mais de um milhar de participantes Domingo, dia 8 de outubro. As ruas da Maia, cortadas ao trânsito, foram-se compondo numa solheira manhã de outono. Foram mais de mil os atletas que participaram na 4ª edição da Corrida Fernanda Ribeiro. São muitos os que, ao longo
do ano, se vão preparando para a tão esperada prova que, tradicionalmente em outubro, ao longo de 10km, reúne os aficionados pelo desporto. Para os participantes, esta não é só uma iniciativa que promove o
desporto, mas também um momento de convívio. Não havia limite de idade. Profissionais ou amadores, todos participaram no evento que contou com a organização da EventSport e da Academia Fernanda Ribeiro.
Os atletas Jéssica Augusto e Diogo Pinho foram os grandes vencedores desta prova. A medalha oficial dos 10 km foi uma réplica da medalha olímpica conquistada pela Fernanda Ribeiro, em 1996, nos Jogos Olímpicos de Atlanta.
As atividades, nesse dia, iniciaram com uma caminhada solidária de 4km da Refood Maia Centro, em que uma percentagem do valor das inscrições reverteram a favor da organização.
maiahoje INAUGURAÇÃO
sexta-feira 20 de Outubro de 2017
Publireportagem
17
Erigida no Parque Urbano do Novo Rumo
São João Paulo II já tem uma estátua na Cidade da Maia
Por iniciativa da Paróquia de S. Miguel da Maia, foi erigida e recentemente inaugurada no parque urbano do Novo Rumo, em plena Cidade da Maia, uma estátua evocativa do Papa João Paulo II. Além de líder da Igreja Católica, S. João Paulo II teve um papel importante na queda do comunismo soviético, tornando-se uma das figuras mais relevantes da História Mundial do século XX. A sua influência política no antigo bloco comunista de Leste, foi de tal forma avassaladora, que teve o condão de impulsionar o fôlego político e
social que varreu do mapa, a configuração que a velha Europa adquiriu em consequência da IIª guerra mundial. Se há uma figura proeminente no contexto diplomático e político internacional que provocou a queda do emblemático Muro de Berlim, essa figura foi João Paulo II, revelando-se para os povos da Europa de Leste, um baluarte da Liberdade e da Democracia que os ajudou a libertarem-se do jugo comunista de pensamento único e totalitário. Embora alguns setores das sociedades ocidentais o tenham apelidado de conservador do ponto de vista dou-
trinário, ele foi, por outro lado, um acérrimo defensor da Justiça Social e um mensageiro da Paz. Uma das grandes marcas do seu papado foi a busca do ecumenismo, ao promover o diálogo com as outras religiões, após muitos séculos de hostilidade e desconfiança. Visitou países islâmicos, tornando-se no primeiro papa e ter entrado numa mesquita. Como sinal de tolerância religiosa. Esse gesto adquiriu um significado especial depois dos acontecimentos de 11 de Setembro de 2001 em Nova Iorque. Na verdade, o diálogo e a ação
CELEBRAÇÃO
ecuménica marcaram o papado de João Paulo II. O seu estilo proactivo e afirmativamente interventivo, sublinharam a sua particular sensibilidade humana e Mundividência Cristã, conferindo à sua ação pastoral universal, um impacto mediático incontornável que se revelou de extrema utilidade, nos imensos esforços que protagonizou para alcançar a Paz, em diversas geografias onde conseguiu intermediar conflitos dilaceradores e, desse modo, conseguir poupar à morte e aos horrores da guerra, milhares de vidas humanas. E, quando não conseguiu que os beligerantes calassem as armas, João Paulo II não se calou e condenou a guerra contra o Iraque, tentando em vão persuadir os Estados Unidos e a Grã-Bretanha a abandonarem a ideia de uma ação militar. Desde o passado dia 15 de Outubro, o Papa de quem a Paróquia que agora o homenageou tem um importante documento por si assinado, encapsulado numa das colunas da Igreja de Nossa Senhora da Maia, pode ser lembrado na figura escultórica que o representa.
A dita de conceber e construir essa obra, coube à escultora Clara Meneres, artista que é também autora da imagem de Nossa Senhora da Maia. Esta escultura de porte apreciável, fazendo jus à estatura física e moral de Karol Józef Wojtyła, é uma justa homenagem a uma das personalidades mundiais que marcou a História da Humanidade no século passado, sendo naturalmente uma referência espiritual, mas também cultural e ética, considerando que se tornou célebre sobretudo pela sua bondade e humanidade. Esta será uma obra de Arte de referência, não apenas para os católicos maiatos, mas que assume por certo algum significado para todos os humanistas, mesmo para os humanistas que se assumem agnósticos ou ateus, que encontrarão na figura de S. João Paulo II outros carismas que transcendem a sua natureza de homem religioso. É apenas uma questão de pontos de vista que depende do modo de olhar e de ver. De ver sem reservas mentais e sem preconceitos, a expressão da essência da humanidade do ser…
Dia Internacional da Pessoa Idosa e Dia Mundial da Terceira Idade
Festa do Idoso Celebra-se hoje, dia 20 de outubro, o Dia Internacional da Pessoa Idosa e do Dia Mundial da Terceira Idade. Para comemorar a data, a Câmara Municipal da Maia em parceria com a Unidade de Cuidados na Comunidade da Maia, no âmbito da Rede Social, leva a cabo uma ação de sensibilização destinada à promoção da segurança da pessoa idosa fora e dentro de casa, entre as 10h e as 12h, no Auditório Municipal da Venepor, sob a responsabilidade da Polícia de Segurança Pública da Maia. A iniciativa conta ainda com a atuação da Banda do Comando Metropolitano do Porto e com “A Dança da Alma”, uma sessão de meditação e yoga sénior, dinamizada pela professora Alexandra Ferreira. Esta é mais uma preocupação que a Câmara Municipal da Maia tem para com a população idosa do concelho. Reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como “Cidade Amiga das Pessoas Idosas”, a Maia pretende, nesta data especial, manter um olhar atento sobre a população sénior, promovendo um conjunto de atividades especialmente direcionadas para a mesma, que abrangem áreas tão diversas como o lazer, a cultura, a atividade física e desportiva, num claro desafio de promoção do envelhecimento ativo e do combate ao isolamento e à solidão.
18
\\Necrologia
TRATOU A FUNERÁRIA ERNESTO SILVA Barca – Vila do Castêlo da Maia D. MARIA FERREIRA DA SILVA Faleceu no dia 16 de Outubro de 2017 com 93 anos. O seu funeral realizou-se no dia 17, na Igreja Paroquial de Barca Inumada no cemitério de Barca - Maia A Missa de 7º Dia será celebrada no dia 23, Segunda-feira, pelas 18:30 Horas na Igreja Paroquial de Barca. Residia na Travessa Senhor de Santa Cruz, Barca, Maia A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Vermoim – Cidade da Maia D. LUÍSA RIBEIRO Faleceu no dia 17 de Outubro de 2017 com 85 anos. O seu funeral realizou-se no dia 18, na Igreja Paroquial de Vermoim Inumada no cemitério novo de Vermoim - Maia A Missa de 7º Dia será celebrada no dia 24, Terça-feira, pelas 19:00 Horas na Igreja Paroquial de Vermoim. Residia na Travessa Infante D. Henrique, Vermoim, Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Moreira– Maia MARIA FLORES DA SILVA Faleceu no dia 12 de Outubro de 2017 com 92 anos. O seu funeral realiza-se no dia 14 de Outubro, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira Moreira - Maia. Residiu na Avenida Santos Leite – Maia.A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Perafita– Matosinhos FILOMENA MARIA DA CRUZ MARTINS Faleceu no dia 04 de Outubro de 2017 com 48 anos. O seu funeral realizou-se no dia na Sala 05 de Outubro, Memória do Tanatório de Matosinhos– Matosinhos Cremada no cemitério Municipal Nº 2 de Matosinhos – Matosinhos. A Missa de 7º Dia foi celebrada no dia 11 de Outubro, na Igreja Paroquial de Perafita – Matosinhos. Residia na rua do Guilherme - Macieira – Leiria (residiu na Viela das Águias – Freixieiro) Perafita, Lavra e Sta. Cruz do Bispo - Matosinhos A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Padrão da Légua - Matosinhos D. OLÍVIA ROSA DA SILVA Faleceu no dia 19 de Outubro de 2017 com 86 anos. O seu funeral realiza-se hoje, dia 20, pelas 15:00 horas, na Capela Mortuária da Igreja Paroquial do Padrão da LéguaInumada no cemitério de Custóias - Matosinhos.A Missa de 7º Dia será celebrada no dia 25, Quarta-feira, pelas 19:00 Horas na Igreja Paroquial do Padrão da Légua.Residia na Rua da Fonte Velha, Padrão da Légua, Custóias.A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. pub
sexta-feira 20 de Outubro de 2017
Necrologia Barca– Maia ILÍDIO SILVA COELHO Faleceu no dia 12 de Outubro de 2017 com 68 anos. O seu funeral realizou-se no dia 13 de Outubro, na Capela Mortuária de Barca - Maia Residia na Rua do Calvário – Barca - Maia A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Moreira – Maia MARIA EMÍLIA NUNES DE OLIVEIRA Faleceu no dia 09 de Outubro de 2017 com 91 anos. O seu funeral realizou-se no no dia 10 de Outubro, Mosteiro do Divino Salvador de Moreira – Moreira - Maia Residia na Rua do Santo Lenho de Moreira – Moreira da Maia A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Moreira – Maia MARIA DE PINHO Faleceu no dia 07 de Outubro de 2017 com 89 anos. O seu funeral realizou-se no dia 09 de Outubro, no Salão das Testemunhas de Jeová – Moreira - Maia Residia na Rua Dr. António Costa Maia – Moreira da Maia A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Moreira – Maia ISAURA DA CONCEIÇÃO Faleceu no dia 06 de Outubro de 2017 com 92 anos. O seu funeral realizou-se no dia 08 de Outubro, Domingo pelas 11:00 horas, na Capela Mortuária do Cemitério de Moreira – Maia A Missa de 7º Dia foi celebrada no dia 12 de Outubro, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira - Maia Residia na Rua da Estrada – Moreira da Maia A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Moreira– Maia BARROS ROSA MARIA POÇAS Faleceu no dia 07 de Outubro de 2017 com 72 anos. O seu funeral realizou-se no dia 08 de Outubro, Domingo pelas 09:30 A Missa de 7º Dia foi celebrada no dia 13 de Outubro ,no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira–Maia Residia na Rua Central de Carvalhido – Moreira - Maia A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Santa Cruz do Bispo – Matosinhos ANTÓNIO LOPES PEREIRA GOMES Faleceu no dia 03 de Outubro de 2017 com 69 anos. O seu funeral realizou-se no dia 05 de Outubro, na Igreja Paroquial de Sta. Cruz do Bispo – Matosinhos Cremado no cemitério Municipal nº 2 de Matosinhos. A Missa de 7º Dia foi celebrada no dia 10 de Outubro, na Igreja Paroquial de Sta. Cruz do Bispo - Matosinhos Residia na rua do Mirão – Santa Cruz do Bispo – Matosinhos. A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Vermoim – Cidade da Maia DOMINGOS FERREIRA DA SILVA Faleceu no dia 18 de Outubro de 2017 com 71 anos. O seu funeral realiza-se no dia 20, Sexta-feira, pelas 11:00 horas, na Igreja Paroquial de Vermoim Inumado no cemitério novo de Vermoim - Maia. A Missa de 7º Dia será celebrada no dia 24, Terça-feira, pelas 19:00 Horas na Igreja Paroquial de Vermoim. Residia na Avenida António Santos Leite, Maia A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.
Paranhos – Porto FERNANDO LIMA DA SILVA BRAGA Faleceu no dia 04 de Outubro de 2017 com 84 anos. O seu funeral realiza-se no dia 07 de Outubro, na Igreja Paroquial de Paranhos – Porto inumada no cemitério de Paranhos – Porto A Missa de 7º Dia foi celebrada no dia 11 de Outubro ,na Igreja Paroquial de Paranhos – Porto Residia na Estrada Interior da Circunvalação – Paranhos - Porto A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Nogueira - Maia Professor JOSÉ GONÇALVES PEREIRA Faleceu no dia 17 de Outubro de 2017 com 79 anos. O seu funeral realizou-se no dia 19, Quinta-feira, pelas 11:30 horas, na Igreja Paroquial de Nogueira Inumado no cemitério de Nogueira - Maia.A Missa de 7º Dia será celebrada no dia 23, Segunda-feira, pelas 19:00 Horas na Igreja Paroquial de Nogueira.Residia na Rua Padre António Costa, Nogueira, Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Vermoim – Cidade da Maia D. MARIA CARMINDA DA SILVA DUARTE Faleceu no dia 18 de Outubro de 2017 com 76 anos. O seu funeral realizou-se no dia 19, Quinta-feira, pelas 16:00 horas, na Igreja Paroquial de Vermoim.Inumada no cemitério novo de Vermoim Maia. A Missa de 7º Dia será celebrada no dia 24, Terça-feira, pelas 19:00 Horas na Igreja Paroquial de Vermoim. Residia na Largo do Outeiro, Vermoim, Maia.A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas. Gondim – Vila do Castêlo da Maia ALBERTO COSTA MOREIRA Faleceu no dia 19 de Outubro de 2017 com 76 anos. O seu funeral realiza-se hoje, dia 20, pelas 17:30 horas, na de Mortuária Capela Gondim.Inumado no cemitério de Gondim - Maia.A Missa de 7º Dia será celebrada no dia 25, Quarta-feira, pelas 09:15 Horas na Igreja Paroquial de Gondim. Residia na Rua Novo Horizonte, Gondim, Maia A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.
TRATOU A FUNERÁRIA CASA MOREIRA Águas Santas - Maia DE ESPINHA CÂNDIDO ALMEIDA Faleceu no dia 5 de Outubro de 2017 com 79 anos. O seu funeral realizou-se no Sábado, dia 7 de Outubro, na capela mortuária de Águas Santas. Cremado no cemitério de Paranhos. A missa de 7º dia foi celebrada Sábado, dia 14 de Outubro, pelas 19:00 horas na Igreja Paroquial de Águas Santas. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. Nogueira – Maia DOMINGOS PEREIRA DUARTE Faleceu no dia 12 de Outubro de 2017 com 91 anos. O seu funeral realizou-se no Sábado, dia 14 de Outubro, na Igreja Paroquial de Nogueira. Inumado no cemitério de Nogueira. A missa de 7º dia foi celebrada Quarta-feira, dia 18 de Outubro, na Igreja Paroquial de Nogueira. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.
Gueifães – Maia D. MARIA DE LURDES FERREIRA SOARES PEREIRA DA SILVA Faleceu no dia 7 de Outubro de 2017 com 85 anos. O seu funeral realizou-se no Segunda-feira, dia 9 de Ouno Tanatório de tubro, Matosinhos. Cremado no Tanatório de Matosinhos. A missa de 7º dia celebrada Sábado, dia 14 de Outubro, nos Missionários Combonianos da Maia. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. Gueifães – Maia D. MARIA EDUARDA ALVES FERREIRA Faleceu no dia 7 de Outubro de 2017 com 69 anos. O seu funeral realizou-se no Segunda-feira, dia 9 de Outubro, na capela mortuária de Gueifães. Inumado no cemitério de Gueifães. A missa de 7º dia foi celebrada Sexta-feira, dia 13 de Outubro, pelas 19:00 horas na Igreja Paroquial de Gueifães. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. Gueifães – Maia D. MARIA ADELAIDE DA CONCEIÇÃO Faleceu no dia 5 de Outubro de 2017 com 84 anos. O seu funeral realizou-se no Sexta-feira, na capela mortuária de Gueifães. Inumado no cemitério de Barrô - Resende. A missa de 7º dia foi celebrada Quinta-feira, dia 12 de Outubro, na Igreja Paroquial de Gueifães. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. Nogueira – Maia D. MARIA EMÍLIA DA SILVA TEIXEIRA Faleceu no dia 8 de Outubro de 2017 com 89 anos. O seu funeral realizou-se no Terça-feira, dia 10 de Outubro, na Igreja Paroquial de Nogueira. Inumado no cemitério de Nogueira. A missa de 7º dia foi celebrada Sábado, dia 14 de Outubro, na Igreja Paroquial de Nogueira. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. Agrela – Santo Tirso D. ROSA ALVES MANA Faleceu no dia 6 de Outubro de 2017 com 94 anos. O seu funeral realizou-se no Sábado, dia 7 de Outubro, na Igreja Paroquial da Agrela. Inumado no cemitério de Agrela. A missa de 7º dia foi celebrada Quinta-feira, dia 12 de Outubro, na Igreja Paroquial da Agrela. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. Perafita – Matosinhos D. ETELVINA FERREIRA DE OLIVEIRA Faleceu no dia 12 de Outubro de 2017 com 89 anos. O seu funeral realizou-se no Sábado, dia 14 de Outubro, no Tanatório de Matosinhos. Cremado no Tanatório de Matosinhos. A missa de 7º dia será celebrada Sábado, dia 21 de Outubro, na Igreja Paroquial de Perafita. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. Gueifães – Maia ARMINDO MOREIRA DOS SANTOS LEITE Faleceu no dia 17 de Outubro de 2017 com 69 anos. O seu funeral realizou-se no Quarta-feira, dia 18 de Outubro, na capela mortuária de Gueifães. Cremado no cemitério de Paranhos. A missa de 7º dia será celebrada Terça-feira, dia 24 de Outubro, na Igreja Paroquial de Gueifães. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.
maiahoje
Gueifães – Maia ANTÓNIO LEITE LIMA Faleceu no dia 16 de Outubro de 2017 com 53 anos. O seu funeral realizou-se no Terça-feira, dia 17 de Outubro, na capela mortuária de Gueifães. Inumado no cemitério de Gueifães. A missa de 7º dia será celebrada Domingo, dia 22 de Outubro, na Igreja Paroquial de Gueifães. A Família agradece reconhecidamente a todas Perafita – Matosinhos D. JUDITE GONÇALVES DA HORA Faleceu no dia 16 de Outubro de 2017 com 87 anos. O seu funeral realizou-se no Terça-feira, dia 17 de Outubro, pelas 15:30 horas na Igreja Paroquial de Perafita. Inumado no cemitério de Perafita. A missa de 7º dia será celebrada Sábado, dia 21 de Outubro, pelas 19:00 horas na Igreja Paroquial de Perafita. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. S. Pedro de Fins – Maia D. MARIA ADÉLIA DA SILVA OLIVEIRA Faleceu no dia 8 de Outubro de 2017 com 85 anos. O seu funeral realizou-se no Quarta-feira, dia 11 de Outubro, na Igreja Paroquial de S. Pedro de Fins. Inumado no cemitério de S. Pedro de Fins. A missa de 7º dia foi celebrada Sábado, dia 14 de Outubro, na Igreja Paroquial de S. Pedro de Fins. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.
TRATOU A FUNERÁRIA ROCHA GONDIM – CASTELO DA MAIA JUDITE DA SILVA MAIA No dia 13 de Outubro, Faleceu no seu domicilio, no estado de viúva, contando 90 anos e residente na Rua São Salvador nº 192 – Castelo da Maia, deixou na maior dor suas filhas, nora, genros, netos, bisnetos e demais familiares. O seu funeral realizou-se no dia 14 de Outubro de 2017 pelas 17:15 horas, na Capela Mortuária de Gondim – Castelo da Maia, foi Inumada no cemitério de Gondim. A missa de 7º dia celebrada Sexta-feira (dia 20 de Outubro), pelas 9:15 horas na Igreja paroquial de Gondim. A família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. CASTELO DA MAIA - GUILHABREU - VILA DO CONDE MARIA CÂNDIDA DE AZEVEDO FARIA No dia 18 de Outubro, Faleceu no domicílio, no estado de viúva, contando 90 anos e residente na Rua Drº Bernardino da Costa Maia nº 1368 – Castelo da Maia, deixou na maior dor seus, filhos, noras, genro, netos, bisnetos e demais familiares. O seu funeral realiza-se no dia 20 de Outubro de 2017, na Capela Mortuária de Guilhabreu, para a igreja Paroquial, com celebração de exéquias fúnebres, de seguida irá a sepultar em jazigo de família no cemitério local. agradecendo desde já a todos quantos se associem ao seu pesar. Missa de 7º dia será na próxima Quarta-feira (dia 25), ás 19:00 horas na Igreja de Guilhabreu – Vila do Conde Orlando de Azevedo Maia – filho,António de Azevedo maia – filho,Maria José de Azevedo Maia – filha,Alfredo de Azevedo Maia – filho
Serviço disponível até às 12 horas da quinta-feira anterior à edição. necrologia@maiahoje.pt
sexta-feira 20 de Outubro de 2017
Úteis / Editais
\\ FARMÁCIAS DE DIA
20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 1 2 3 4 5 H K I J L M N O P Q R S T U V A
TURNO G
Prop.e Dir.Téc.: Dr. José Pedro M. Duran G. Dinis
Seg.a Sex.9 às 21h • Sáb.das 9h00 às 13h00
Av. Padre Manuel Alves do Rêgo, 657 4470-330 Vermoim Tel. 22 944 08 86 • Fax 22 940 64 35
SOS Número Nacional de Socorro ....................................................................112 Incêndios Florestais................................................................................................117 Emergência Social (crianças, idosos, vítimas, sem abrigo).......................144 Intoxicações ..........................................................................................808 250 143 Emergência Gás (EDP) .......................................................................800 215 215
TURNO Q ARAÚJO - NOGUEIRA TURNO R SOUSA BEIRÃO - MAIA TURNO S LIDADOR - ARDEGÃES TURNO T GUARDEIRAS - GUARDEIRAS TURNO U BOM DESPACHO - MAIA TURNO V VALES - ARROTEIA TURNO X MAIA - ÁGUAS SANTAS TURNO Y NOVA DA MAIA - CASTÊLO
PROPRIEDADE: Artur J. M. Bacelar RUA PEDRO JULIÃO, 114 - R/C 4470-349 MAIA EDITORA: Publireferência Unip. Lda. RUA PEDRO JULIÃO, 114 - R/C 4470-349 MAIA REGISTADA NA 2ª CRPC MAIA CONTRIBUINTE NÚMERO 509 316 620 Depósito legal 147209/00 ERC nº 123524 Tiragem 3.000 exemplares
Motorista de Pesados - Zona Norte Entrada Imediata
Empresa situada na Maia selecciona para entrada imediata Condutor de pesados (Ampliroll) para serviços de recolha de resíduos na Zona do Grande Porto.
\\ EMERGÊNCIAS LOCAIS
Os CV´s devem ser enviados com a Ref.ª “Motorista de Pesados” para o email recrutambiente@gmail.com / Contacto: 252 623 645
Bombeiros Voluntários de Moreira ............................................. 22 942 10 02 A.H. Bombeiros de Pedrouços .......................................................22 901 27 44 PSP Maia (Esquadra Cidade) ..........................................................22 947 96 90 PSP Aeroporto Sá Carneiro ............................................................22 948 26 93 PSP Águas Santas (Esquadra Vila) ................................................22 977 42 80 GNR Maia (Posto Territorial da Maia)...........................................22 986 74 30 GNR Maia (Posto Fiscal de Pedras Rubras) ................................22 944 91 00 GNR Maia (Posto Trânsito da Maia)..............................................22 968 84 70 Polícia Municipal da Maia ...............................................................22 944 08 53 Proteção Civil (CM Maia)..................................................................22 940 86 00 Cruz Vermelha Portuguesa da Maia ............................................22 941 12 21 Saúde 24.................................................................................................808 242 424
EDITAL
geral@notaria-claudiabarbas.com 1 www.notaria-claudiabarbas.corn Rua Dr. Carlos Felgueiras, 103 12 Sala 5 4470-157 Maia 1T 229 406 722 Tim 934 267 793
DE SAÚDE NACIONAIS
Linha Saúde SOS Criança .................................................................808 202 651 Linha Saúde SOS Grávida .................................................................808 201 139 Linha APAV (Apoio à Vítima)............................................................707 200 077 USF Alto da Maia (Águas Santas)..................................................22 977 42 50
JUSTIFICAÇÃO Certifico para fins de publicação que, por escritura de nove de outubro de dois mil e dezassete, lavrada a folhas vinte e uma e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número Cento e seis — A, do Cartório sito na Maia, na Rua Dr. Carlos Felgueiras, número cento e três, primeiro andar, sala cinco, da notária Licenciada Cláudia Sofia Duarte da Silva Barbas, ANA MARIA DA COSTA OLIVEIRA TEIXEIRA e marido AGOSTINHO CARVALHO TEIXEIRA, casados sob o regime de comunhão de adquiridos, naturais a esposa de Moçambique, o marido da freguesia de Madalena, concelho de Amarante, residentes na Rua Central de Rebordãos, n.° 790, 1.°, Águas Santas, Maia, declararam:___________________________________________ __ Que a outorgante mulher é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do prédio rústico, composto por terreno de cultura, sito no Lugar de Rebordãos, ‘Alto da Costa, freguesia de Águas Santas, concelho da Maia, com a área de duzentos e noventa metros quadrados, a confrontar a norte com caminho, nascente com Augusto da Rocha Maia, a sul com Estrada e a poente com Serafim Francisco da Silva, inscrito na matriz sob o artigo 321, com o valor patrimonial tributário de 28,12€ e o atribuído de duzentos euros, não descrito no registo predial. _____________________ __Que adquiriu o referido prédio, à data ainda solteira, maior, por volta do ano de mil novecentos e setenta e seis, por lhe ter sido doado verbalmente por seus pais António Correia da Costa e mulher Justa da Costa Oliveira, residentes no Lugar de Rebordãos, Água Santas, Maia, cujo título, por isso, não dispõe. ____________________________________________ __Que desde aquele ano entrou na posse do imóvel, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade plena, aproveitando todas as suas utilidades, usufruindo-o, cultivando-o e colhendo produtos e suportando os respetivos encargos, posse esta que exerce até hoje, sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que seja, sendo por isso uma posse pacífica, pública, contínua e de boa fé, praticando todos os atos que definem a qualidade de proprietário, pelo que se afirma proprietária do prédio, justificando a sua aquisição por usucapião._________ ________É certidão de narrativa e está conforme o original.____________ ________Maia, nove de outubro de dois mil e dezassete._______________
\\ SERVIÇOS DE SAÚDE LOCAIS USF Viver Mais (Castêlo da Maia)..................................................22 986 51 70 USF Saúde em Família (Pedrouços) .............................................22 977 47 10 USF Pirâmides (Maia) ........................................................................22 947 85 90 USF Odisseia (Vermoim) ..................................................................22 947 09 50 USF Íris (Águas Santas) .....................................................................22 986 70 35 USF Lidador (Gueifães).....................................................................22 943 84 40 USF Pedras Rubras (Moreira)..........................................................22 943 14 71 Extensão Saúde Nogueira (Nogueira) ........................................22 961 77 10 Extensão Saúde Milheirós (Milheirós).........................................22 972 33 22 Extensão Saúde Moreira (Moreira)...............................................22 943 14 70 Hospital S. João (Porto)....................................................................22 551 21 00 Hospital Pedro Hispano (Matosinhos)........................................22 939 10 00 Hospital Sto. António (Porto).........................................................22 207 75 00 Câmara Municipal da Maia .............................................................22 940 86 00
\\ SERVIÇOS DE UTILIDADE LOCAL Posto de Atendimento ao Cidadão (Maia)................................22 940 86 33 Cartório Notarial da Maia ................................................................22 371 75 51 Cartório Notarial de Cláudia Barbas............................................22 940 67 22 Conservatória do Registo Civil (Maia).........................................22 943 98 00 Conservatória do Registo Predial e Comercial ........................22 947 76 50 Serviços de Finanças da Maia ........................................................22 947 06 40 Tribunal Judicial da Comarca da Maia........................................22 943 01 10 Tribunal do Trabalho da Maia ........................................................22 943 01 58 Centro de Emprego da Maia ..........................................................22 098 91 90 Segurança Social da Maia (Linha) .................................................300 502 502 Com. Proteção Crianças e Jovens da Maia ................................22 949 03 33 CTT Correios de Portugal (Maia)...................................................22 943 95 30 CTT Correios de Portugal (Aeroporto)........................................22 940 00 11 Aeroporto Sá Carneiro .....................................................................22 943 24 00 Táxi Maia................................................................................................22 948 26 60 Serviços Águas e Saneamento da Maia .....................................22 943 08 00 Canil Municipal da Maia ..................................................................22 982 36 87 Turismo Maia Welcome Center .....................................................22 944 47 32 Nota: Informação atualizada em 26/07/2017
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 D E F G H I J K L N
EMPREGO
\\ EMERGÊNCIAS NACIONAIS
\\ LINHAS
6 7 8 9 X Y B C
TURNO I ÁLVARO AGANTE - VERMOIM TURNO J MARTINS DA COSTA - ÁG. SANTAS TURNO K CASTÊLO - CASTÊLO DA MAIA TURNO L CENTRAL - CATASSOL TURNO M GRAMAXO- MOREIRA DA MAIA TURNO N EUGÉNIA - PEDROUÇOS TURNO O ALIANÇA - VERMOIM TURNO P NOVA DE ARDEGÃES - ARDEGÃES
TURNO A AGRA - MILHEIRÓS TURNO B AEROPORTO - PEDRAS RUBRAS TURNO C LIMA COUTINHO - GUEIFÃES TURNO D SILVA ESCURA - FREJUFE TURNO E GEMUNDE - CAMPA DO PRETO TURNO F BASTOS - GUEIFÃES TURNO G MOREIRA BARROS - PARADA TURNO H VILA NOVA DA TELHA - QUIRES
A Notária, ( Cláudia Sofia Duarte da Silva Barbas) Conta registada sob o nº. 2465 Incluída na da escritura. Foi passado recibo. .
19
FICHA TÉCNICA
SERVIÇO
JORNAL MAIAHOJE • ED.429 DE 20-10-2017
maiahoje
DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar TPJ 6262 artur@maiahoje.pt REDACTORES: Júlio Sá Ornelas, TPJ 6722 julio@maiahoje.pt Rita Santos, TPJ 9973 rita@maiahoje.pt Ana Sofia, TPE 555 anasofia@maiahoje.pt Ferreira Silva, TPJ CO850 silva@maiahoje.pt Francisco José Bacelar, TPJ CO592 francisco@maiahoje.pt Manuela Sá Bacelar TPJ CO711 manuela@maiahoje.pt COLABORADORES FOTOGRAFIA: Edgar Alves, TPJ CO708 Manuel Jorge Costa, TPJ CO710 CORRESPONDENTES: Ainhoa Carrasco Robles (Espanha) Catarina Almendra, TPJ CO1321 (Lisboa) João Diogo (Brasil) Williams James Marinho (EUA) CRONISTAS HABITUAIS: Agostinho Silva (sociedade) António Neto (política) Deco Norte (defesa do consumidor) Fernando Pedroso (poesia) Joaquim Armindo (sociedade e religião) Mário Lopes (sociedade) Nelson Azevedo Ferraz (sociedade) Orlando Leal (política) Paiva Netto (sociedade e religião) Pedro Ferreira (política) Ricardo Filipe Oliveira (sociedade) Rogério Gonçalves (sociedade) Vitor Dias (sociedade) DESIGN / PAGINAÇÃO: José Machado DEPARTAMENTO COMERCIAL: António F Silva silva@maiahoje.pt SEDE/ REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua Pedro Julião, 114 - R/C 4470 - 349 Maia Telefone 22 406 21 26 IMPRESSÃO E EMBALAGEM: Empresa do Diário do Minho - Braga Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos proprietários, editores, redacção, ou director do Jornal. A direcção de informação do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se no entanto a não publicar artigos de opinião que prejudiquem deliberadamente a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados. Estatuto editorial disponível em www.maiahoje.pt
SÓCIO HONORÁRIO JAFETOS - Associação de Jovens Voluntários desde 18/04/2017 SÓCIO HONORÁRIO Grupo Desportivo “Os Maiatos” desde 01/10/2016 MEMBRO HONORÁRIO Corpo de Voluntários de Protecção Civil da Maia desde 24/11/2007
20 ESTATISTICA
sexta-feira 20 de Outubro de 2017
a fechar
maiahoje
Em dia europeu da estatística, estudo da Eurostat divulga
A vida dos homens e das mulheres na Europa
As Estatísticas permitem um melhor entendimento da diversidade e das características da vida dos europeus, neste caso, ao destacarem as semelhanças e as diferenças entre as mulheres e os homens. É precisamente este o objetivo da nova publicação digital “A vida das mulheres e dos homens na Europa – um retrato estatístico”, divulgada no passado dia 18 de outubro pelo Eurostat, o gabinete de estatísticas da União Europeia, em colaboração com os Institutos Nacionais de Estatística dos Estados Membros da UE e dos países membros da EFTA. Esta publicação digital apresenta estatísticas de fácil compreensão por intermédio de textos curtos, gráficos e ferramentas de visualização interativa. A nossa vida é constituída por dipub
ferentes etapas marcantes, desde o nascimento ao inicio do percurso escolar, a saída da casa dos pais e o inicio da atividade laboral, o casamento, os filhos, a reforma.... Há grandes diferenças entre as mulheres e os homens da UE, bem como entre os seus Estados Membros, no que diz respeito ao nível de escolaridade atingido, às carreiras e remunerações, mas também ao cuidar das crianças, à saúde e aos hábitos nutricionais, culturais, desportivos e de utilização da internet. Esta publicação digital está dividida em três partes: Viver, crescer, envelhecer Esta parte está centrada na demografia e na saúde, incluindo, entre outros, dados relativos à esperança de vida, aos tipos de agregados familia-
res e à perceção que se tem sobre a sua saúde. É apresentado um percurso de vida dos cidadãos da UE, evidenciando as suas diferentes etapas marcantes, onde são mostrados alguns factos como, por exemplo, em média: - as mulheres deixam a casa dos pais dois anos mais cedo do que os homens (aos 25 anos no caso das mulheres; aos 27 anos no caso dos homens); -que há mais 5% de mulheres do que homens; -que as mulheres vivem mais tempo, mas a diferença está a diminuir; - há, na UE, sete vezes mais mulheres a viver sozinhas com filhos do que homens na mesma situação; - que, de um modo geral, os homens têm mais propensão do que as mulheres para percecionar a sua saúde como boa; Cancro, doença isquémica do coração (ataque cardíaco, por exemplo) e doença vascular cerebral (AVC, por exemplo) são três das mais comuns causas de morte de mulheres e de homens; - É igualmente revelado que, apesar das diferenças entre eles, as mulheres e os homens na UE estão felizes de igual modo com as suas vidas. Aprender, trabalhar, ser remunerado…
Este capítulo inclui dados sobre o nível de escolaridade atingido, o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, o trabalho em “part-time”, o desemprego, a disparidade entre as remunerações dos homens e das mulheres, etc. Assim: - quanto maior é o número de filhos, maior é a diferença entre a empregabilidade das mulheres em relação à dos homens. Praticamente um terço das mulheres empregadas trabalha em «part-time; - que na UE, há uma maior proporção de mulheres (33%) para (29%) de homens, com nível de escolaridade superior; -que o número de mulheres que desempenha cargos de gestão representa um terço dos cargos de gestão ocupado por homens; -as mulheres ganham, em média, 16 % menos que os homens; sendo que as maiores diferenças entre remunerações por hora são para cargos de gestão, cerca de de 25,9% em Portugal”. Comer, comprar, navegar na internet, conviver… Esta parte centra-se na nutrição e nos hábitos sociais, nas atividades de lazer e nas práticas de utilização da internet. Quando analisado o consumo de álcool, cigarros, frutas e vegetais e
também a prática de atividade física, as diferenças entre as mulheres e os homens explicam, pelo menos em parte que: - há mais homens do que mulheres na UE com excesso de peso (57% dos homens, o que compara com 44% das mulheres); - Na UE, a percentagem de homens que bebem e fumam é maior do que a de mulheres; - na UE, a leitura de livros e a ida a espetáculos ao vivo, tais como concertos, são mais comuns nas mulheres do que nos homens. - As mulheres utilizam a internet predominantemente para aceder a redes sociais e os homens para a leitura de notícias; nas compras online, há uma maior percentagem de mulheres a adquirir roupa e de homens a adquirir artigos eletrónicos; Em relação aos temas cuidar das crianças e tarefas domésticas e culinárias, poder-se-á constatar que: - 79% das mulheres na UE cozinham e/ou desempenham tarefas domésticas diariamente, o que compara com 34% dos homens. -Uma percentagem muito maior de mulheres do que de homens cuida de crianças, desempenha tarefas domésticas e cozinha. Mais informações em : www.ine.pt