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7 ABR a 20 ABR

2017 Ano XVIII | Nº 416 Quinzenal | Sai às Sextas Director: Artur Bacelar

1€

IVA incluído

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aniversário Empresa maiata de projecção mundial celebra com os seus clientes, fornecedores e amigos.

pub p. 12

«Ninguém vende mais música portuguesa para o estrangeiro do que nós!»

Colecção e paixão de mais de 2000 CD’s de Abílio Silva, deu origem a empresa. Fórmula do sucesso é o trabalho. Expensive Soul, David Fonseca e Legendary Tigerman abrilhantaram ao vivo a Festa.

II

especial 20 anos Compact Records

Visita ao mercado do Bolhão

Boa disposição e Rock n’ Roll

Visita às Caves de Vinho do Porto

Visita às Caves de Vinho do Porto, grupo 1

Interacção com os típicos comerciantes

O icónico Café Majestic

Por vielas e calçadas

Visita às Caves de Vinho do Porto, grupo 2

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7 ABR

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a 20 ABR

2017 Ano XVIII | Nº 416 Quinzenal | Sai às Sextas Director: Artur Bacelar

1€

IVA incluído

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polémica Em opinião publicada nas redes sociais sobre aniversário do FC Maia

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p. 02 e 03

Francisco Vieira de Carvalho reclama 1 milhão ao FC Maia.

Acusa António Silva de ter levado o clube à insolvência, garantindo que a culpa não morrerá solteira. O visado responde que é «uma narrativa eivada de mentiras». \\

solidariedade Caminhadas da Primavera juntam mais de um milhar

Manuel Jorge Costa

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p. 19

02

editorial \\ artur bace|ar director

A História do ceguinho.

«Mais cego é quem não quer ver» diz o povo e é bem verdade.

Segundo o governo, corre tudo às mil maravilhas neste país geringonçado, mas, e nestas belas histórias há sempre um mas, para os

POLÉMICA

sexta-feira 7 de Abril de 2017

Página Dois mais atentos é de sofrer agora porque sabemos bem como isto vai acabar e sofrer depois com novo apertar de cinto.

Não sei de que provas mais procuram!

No nosso caso concorremos o ano passado a uns apoios do governo para incentivo à leitura e o concurso foi anulado. Este ano já passou o prazo legal para novas candidaturas e nada. Para onde foi o dinheiro?

Mais, a economia cresce, o desemprego baixou, o subsidio dos jovens para arrendamento de casas diminuiu para metade, a dívida dos hospitais às farmacêuticas, depois do anterior governo colocar as contas em dia, está de novo a aumentar a um ritmo de um milhão por dia. Onde para o dinheiro?

Até finais de 2015 tudo o que se fazia era mau, agora é tudo um mar de rosas. A Economia desace-

lerou, o défice baixou menos do que com Passos Coelho, mas não há ninguém capaz de dizer que isto está errado, aliás é excelente a avaliar pelos principais comentadores da nação.

Diziam que iam acabar com a austeridade, reduzir o défice, repor rendimentos, baixar impostos. A verdade é que o défice realmente baixou cerca de três mil milhões, mas a dívida directa do Estado aumentou dez milhões,

maiahoje

sem contar com os atrasos a fornecedores, como já apontei, que deverá reaparecer com novo governo.

Agora, até o PCP já tem de novo coragem para pedir a saída da moeda Euro e voltar ao Escudo, para quê? Para poder-se desvalorizar a moeda, pagando aos trabalhadores com uma moeda que vale menos e encapotadamente baixar os salários, todos! Assim vai o país da geringonça!

A propósito dos 63 anos do FC Maia, reacende-se nas redes sociais

Francisco Vieira de Carvalho reclama 1 milhão ao FC Maia \\ O Ex-director do FC Maia acusa presidente António Silva de ter levado o clube à insolvência «por o seu Presidente, António Silva, ter faltado ao julgamento». José Francisco Vieira de Carvalho, que é também presidente da Comissão de Credores do Clube, diz que 90% da dívida é a si e ao Estado e promete «dentro de pouco tempo saberemos as contas do Clube, as responsabilidades e quem causou esta situação. Pela minha parte, garanto que a culpa não morrerá solteira», diz. António Fernando Oliveira e Silva, visado no artigo, responde que é tudo «uma narrativa eivada de mentiras e de meias verdades».

Na passada terça-feira, um texto de Francisco Vieira de Carvalho, ex-director do FC Maia, actual presidente da Comissão de Credores do Clube e anunciado candidato independente à Câmara Municipal da Maia, tem incendiado as redes sociais.

Lê-se no texto que reproduzimos na integra o seguinte «O Futebol Clube da Maia (não confundir com Maia Lidador) faz hoje 63 anos. Uma história repleta de êxitos, feita de muita dedicação e amor de muitos e bons Maiatos. Aprendi a gostar do Clube desde muito pequeno. Acompanhei com o meu Pai (que também foi Presidente da Direção e da Assembleia Geral, tal como eu), o pulsar e o crescimento do nosso Clube.

Um dia, a convite do Presidente da Direção, Dr. Lima Pereira, fui convidado a fazer parte desse elenco diretivo, juntamente com ilustres Maiatos.

Mais tarde, constituí com Abílio de Sá uma Direção nova e jovem, a fim de fazer crescer e dinamizar o Clube. As dificuldades financeiras eram muitas e os meios escassos; o fim do Clube estava iminente e confesso que pensámos em desistir. Em 1996/7, empolgados pela juventude, sonho e esperança, fomos à luta, sem olhar para trás. Os sócios eram 700, mas com as quotas em dia eram apenas 250; os atletas jovens eram cerca de 70... A matéria-prima era pouca. O amadorismo era total, embora com algum empenho. Estávamos muito longe do Infesta, do Leça ou mesmo do Pedras Rubras ou do Pedrouços, que tinham todos mais e melhores condições. Com muito trabalho e empenho, passámos de 700 para quase 4.000 sócios e os atletas jovens pas-

%

saram de 70 para 400. Foi feita uma “revolução”, com aposta em publicidade e imagem, site, loja do Clube, etc.

Fomos campeões Nacionais da II divisão, subindo à Liga de Honra. Fizemos, com o Celta de Vigo, o primeiro acordo ibérico de sempre. Até ao falecimento do meu Pai (em 2002), a Câmara Municipal da Maia era a nossa parceira e todos os projetos eram vistos em conjunto. Todos os orçamentos eram previamente vistos e tinham o aval da Câmara, embora as contas finais fossem revistas em função do desenvolvimento desportivo. As dívidas ao Estado do Clube eram antigas e datavam ainda dos anos 80, bem como dívidas bancárias e a atletas, mas estávamos estáveis e os problemas iam sendo resolvidos.

Em 2000/01, época fulcral para o Futebol Clube da Maia, e numa altura em que o sonho esteve a segundos de ser concretizado, o investimento foi muito acima do estipulado, mas sempre com o aval e concordância da Câmara. Devido a questões legais e orçamentais, a Câmara solicitou que a Direção do Clube resolvesse a questão das verbas com empréstimos bancários ou pessoais (o que foi feito), ficando a Câmara de resolver a questão logo que possível. Nessa altura, a Liga de Honra obrigava a um orçamento mínimo de 1 milhão de euros, o que representava um enorme esforço para todos os clubes. Os postos de combustíveis cresciam como cogumelos em todos os concelhos e a doação de imóveis aos clubes para posterior venda era normal e usual. Na Maia optou-se por um apoio mais sério e à vista de todos.

Após 2002, já com o actual Executivo, a Câmara da Maia foi protelando os pagamentos por alegada dificuldade financeira e a partir de 2004/05 por razões legais, ou seja, por não ter os impostos em dia. O Futebol Clube da Maia não tinha os impostos em dia porque a Câmara não pagava e a Câmara não pagava por o clube não ter os impostos em dia (era o que se chama a pescada de rabo na boca). A vontade política de resolver o problema era nula e os problemas do Clube eram resolvidos por alguns amigos e por mim.

Assim, em finais de 2005 anunciei a minha saída do Clube, porque era notório que o Futebol Clube da Maia sofria por eu ser o seu Presidente, contra a vontade da Câmara, que não pagava ao Clube mas pagava aos credores (o que ia contra a lei em vigor).

No início de 2006, e ainda na Liga de Honra, surgiu uma solução apoiada pela Câmara, com a Presidência do Sr. António Silva, que ficou de resolver a situação. Volvidos dois anos, e após duas descidas de divisão, o Clube viuse num processo eleitoral sem candidatos. Nessa altura, e enquanto Presidente da Assembleia, peço o esforço de alguns bons Maiatos para erguerem o Clube. Essa notícia foi mal digerida pela Direção cessante e pela Câmara, que vieram dizer que os problemas do Clube estavam praticamente resolvidos, quer com o apoio da Câmara quer com uma SAD entretanto criada. Demos o nosso apoio a essa solução, perante os apoios expressos. Foi sol de pouca dura: a equipa sénior do Clube não foi inscrita na 3ª Divisão, apesar das promessas e apesar da disponibilidade financeira

20eur./ano ou 35eur./2 anos

minha e de outros Maiatos.

Disseram que até era positivo, porque assim os problemas podiam ser resolvidos com mais calma.

Em 2009/10, quatro anos após a minha saída, o Futebol Clube da Maia entrou em processo de insolvência por o seu Presidente, António Silva, ter faltado ao julgamento. Nessa altura descobrimos que os Diretores do Clube tinham fundado um outro Clube (Futebol Clube da Maia Lidador) e tinham começado a passar os ativos (incluindo jovens jogadores) para o novo Clube.

Enquanto credor, fiz uma tentativa para um acordo no processo de insolvência, mas a Direção ainda em atividade (nos 2 Clubes em simultâneo) sempre se opôs a esse acordo. Nessa altura fui eleito Presidente da Comissão de Credores do Clube, já que era o maior credor privado (com cerca de 1 milhão de euros) e o único ex-diretor (para espanto meu), embora tenham dito em Assembleias Gerais que os Diretores tinham emprestado dinheiro ao Clube, o que afinal era falso. A dívida do Futebol Clube da Maia, ao Estado e a mim, era e é cerca de 90% do total. Era e é, porque ainda não foi extinta, ao contrário do que se tem dito.

Dentro de pouco tempo saberemos as contas do Clube, as responsabilidades e quem causou esta situação. Pela minha parte, garanto que a culpa não morrerá solteira.

Há muitos boatos, muita desinformação: ouve-se por aí pessoas que falam sobre espólios, sobre o novo Clube e a morte do antigo Clube, ou a reencarnação do antigo Clube num novo. Gerou-se muita confusão e esta situação requer cuidado, porque a Lei

está ao serviço de todos, para ser lida e usada...

Parabéns ao Futebol Clube da Maia que renascerá um dia como uma Fénix...

Um grande abraço para todos os verdadeiros Maiatos!», lê-se no texto assinado por Francisco Vieira de Carvalho.

António Silva, responde Perante as acusações nominalmente efectuadas, solicitamos o contraditório por parte de António Fernando Oliveira e Silva, que nos respondeu de forma escrita e que também transcrevemos na integra: «Agradeço ao director e jornalista do MaiaHoje por solicitar, na qualidade de visado, o meu comentário sobre esta matéria. Apesar de não ler os posts do Zé Francisco no Facebook, por aquilo que me foi explicado, esse comentário é uma narrativa eivada de mentiras e de meias verdades.

Quando o Zé Francisco já não tinha condições para continuar na Presidência do FC MAIA, o clube tinha acabado de descer da segundo liga e tinha dívidas colossais que chegaram a abrir telejornais da TVI com uma entrevista ao treinador do clube, Ferreirinha, que afirmava que o clube não tinha dinheiro para pastilhas, pediume ajuda para encontrar uma solução diretiva para o nosso Clube. Coisa que fiz. Convenci um dos grandes maiatos e sócio do FC MAIA, o Arquiteto Abel Fernandes a aceitar essa dificílima missão. Depois, para grande espanto meu, já que tinha articulado essa escolha com o Zé Francisco e com o senhor Joaquim José, o Zé Francisco entendeu que o futuro presidente do clube devia ser eu. Essa escolha foi

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maiahoje

sexta-feira 7 de Abril de 2017

dele e foi ele que me pediu reiteradamente que aceitasse essa missão e foi ele que comigo construiu a estrutura diretiva do Clube. Nunca a Câmara Municipal foi chamada a intervir na escolha de qualquer diretor do FC MAIA. Nem a Câmara Municipal estava de relações cortadas ou meio cortadas com o Zé Francisco. Aliás ele foi convidado e aceitou ser administrador da Maiambiente por essa altura. É verdade que o clube viveu bons momentos que a todos orgulham.

Quando o presidente do Clube era o Sr. Abílio Sá e o Zé Francisco era vice-presidente, juntamente comigo e com outros jovens maiatos, teve um novo impulso. Entrei neste projeto a pedido do Doutor José Vieira de Carvalho e nem sabia bem ao que ia. João Vasconcelos, Fernando Herrera, Jorge Carvalho, José Beça, Manuel Gens e muitos outros aceitaram integrar a Direção do Abílio Sá e transformaram o FC MAIA num clube maior e melhor. Porém o Maia, infelizmente, nunca teve 4000 sócios e muito menos sócios pagantes. Todos os maiatos devem estar agradecidos pelo esforço pessoal e familiar que estes diretores fizeram pelo clube e lamento profundamente o afastamento do clube de muitos destes homens enquanto o Zé Francisco foi presidente do Maia. O FC MAIA foi Campeão Nacional da segunda divisão na época 96/97 e depois de ser campeão e subir de divisão o Zé Francisco assumiu a presidência do Clube.

No decurso do seu mandato como presidente o clube teve quase a alcançar a 1ª Liga na época 2000/2001. Foi uma luta inglória e injusta em que o FC MAIA morreu na praia. Ainda hoje recordo com enorme tristeza o desalento sentido pelo Doutor José Vieira de Carvalho que tudo fez para que este sonho se realizasse.

Quando assumi a Presidência do Clube, herdei um clube na segunda divisão B, com um passivo brutal. Este passivo era cerca de três vezes maior do que aquele que o Zé Francisco afirmava.

Só a título de exemplo, o clube devia 372.000 euros à banca, cerca de 150.000 euros de outros empréstimos, 1.300.000 euros ao fisco, 250,000 euros à segurança social,100.000 euros a treinadores, 200.000 euros a jogadores da época 2002/2003, 260,000 euros a jogadores da época 2004/2005, 240,000 euros a jogadores da época 2005/2006 e cerca de 500,000 euros a fornecedores.

No decurso do meu mandato como presidente o FC MAIA Lidador angariou 1.228.215,69 euros amortizou o passivo em 594.065,59 euros, gastou 550.597,00 euros em futebol e 83.553,10 euros em despesas com o funcionamento do clube.

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Tudo isto foi feito tendo o clube recebido ZERO euros da Câmara Municipal da Maia enquanto fui presidente do Clube. Refiro que o Clube recebeu da Câmara da Maia 6.000.000 (seis milhões) de euros entre o ano 2000 e 2006, isto é, enquanto o Zé Francisco foi presidente do Maia. Isto o Zé Francisco não escreve e faz mal. Devia estar grato a quem tanto ajudou o Maia, se calhar olhando hoje para trás e tendo em conta os tempos que agora vivemos até ajudou em demasia. Enquanto sócio e presidente do Clube eu estou grato à CM MAIA. Aliás, neste seu comentário o Zé Francisco diz que a Câmara é responsável pela décalage das contas do clube.

Tal é igualmente falso.

O Zé Francisco enquanto foi presidente do Maia não recebeu subsídios do Município apenas na última época da sua presidência. Esse subsídio se pudesse ter sido deliberado a sua atribuição e pagamento poderia ser de um montante de 420,000 euros, de acordo com o cronograma financeiro de apoio as colectividades então em vigor. Esses 420,000 euros eram referentes à época 2005/2006 e não seriam suficientes para pagar as dívidas a jogadores dessa mesma época e da anterior, o que fará para equilibrar as contas do clube. Ficaram igualmente por receber subsídios das épocas seguintes no montante de 210,000 euros, 105,000 euros e 75,000 euros todas elas presididas por mim.

O Zé Francisco abandonou a presidência do clube quando deixou de poder receber os subsídios do Município. Fez bem em ter saído, mas faz muito mal em imputar as responsabilidades desses não recebimentos à Câmara Municipal. A Câmara estava legalmente impedida de o fazer e esse impedimento legal resultou apenas e só de erros de gestão do FC MAIA. Depois diz o Zé Francisco que se criou uma SAD. É mais uma vez falso. O clube não criou nenhuma SAD, apenas criou as condições para que isso fosse possível, à semelhança do que fizeram alguns clubes. Só não foi possível constituir a SAD porque as dividias que transitavam do Clube para a SAD eram de tal ordem elevadas que não se conseguiu arranjar nenhum investidor.

O clube não se inscreveu na 3ª Divisão. É mais uma vez falso. O clube inscreveu-se na 3ª divisão nacional.

Inscreveu-se e conquistou no campo o direito de jogar nesse campeonato depois de uma época fantástica em que o Carlos Secretário foi um treinador de excelência. Apesar de ser credor de um empréstimo significativo que fez ao Clube quando por lá passou enquanto jogador, o Carlos deu o melhor de si para dignificar o nome do Clube e fez algo que ainda está na memória de mui-

Sociedade tos maiatos, o FC MAIA fez com o Secretário um ciclo de resultados positivos impar no país superando mesmo o FC Porto que foi campeão nacional com muitos ponto de avanço. O Maia não pode jogar na 3ª Divisão porque não conseguiu inscrever os seus jogadores porque os jogadores a quem o Clube não pagou os salários enquanto o Zé Francisco foi presidente não levantavam os impedimentos de inscrição de jogadores que a lei lhes confere sem receber a totalidade dos montantes em dívida acrescidas de penalidades por incumprimento de acordos anterior, sendo por vezes essas penalidades maiores do que os valores dos vencimentos em atraso. É falso que o Zé Francisco tenha tentado ajudar na angariação de verbas para fazer face a este ou a outros compromissos. Não arranjou um único patrocinador ou benemérito desde que deixou a presidência da direção do clube.

Diz também o Zé Francisco que, quatro anos após a sua saída, o clube entrou em insolvência. Nada mais falso do que isso. Enquanto o Zé Francisco foi presidente do Maia, a lei não permitia que as associações e clubes fossem declarados insolventes. Quando a lei passou a permitir, o Maia passou a correr enormes riscos de ser declarado insolvente, face ao colossal passivo de que já fiz referência.

Aliás enquanto presidente atrasei o mais que pude este desfecho. O primeiro credor a pedir a insolvência do Clube foi a empresa ITAU por dívidas de almoços no montante de 29.000 euros.

Dívida essa anterior ao ano de 2003.

Esta empresa pede a insolvência do clube depois de ter penhorado as receitas de bilheteira da II Liga, de as mesmas não lhe terem sido entregues, tendo intentado uma ação contra o presidente do clube á data e ganho essa ação e penhorado bens do mesmo, situação que muito lamento, sem conseguir ver a dívida saldada. Depois seguiram-se jogadores e funcionários.

Se eu tivesse conseguido resolver o processo que deu origem à insolvência, a meritíssima juíza do processo já me tinha informado que existiam mais dois na calha. Estes processos foram todos referentes a dívidas geradas quando o Zé Francisco era presidente.

Dizer que o Maia foi declarado insolvente porque o Presidente do Maia faltou ao julgamento é um triste disparate. O Presidente do Maia pediu ao juiz do processo para se ausentar para tentar satisfazer a uma exigência do credor, caso contrário não aceitava interromper o processo e o juiz decretaria a insolvência do clube.

As situações de desequilíbrio financeiro que originaram a que o FC MAIA se encontrasse em situação de insol-

vência para lá de qualquer dúvida para qualquer juiz resultaram da gestão do clube na presidência do Zé Francisco.

Apoiei e apoio todas as soluções que existam para viabilizar o Futebol Clube da Maia. Inclusive a que foi presente pelo Administrador de Insolvência. Afirmar que a direção não apoiou essa solução é outra falsidade.

Lamento imenso que o quadro legal hoje em vigor para recuperação de empresas não existisse à data. Se tal acontecesse o cenário do clube seria certamente outro.

O Zé Francisco afirma que foi o único diretor benemérito do Clube. É falso e triste. O Zé Francisco foi, isso sim, o único diretor que teve a coragem de processar o clube tendo surpreendido toda a gente quando fomos citados pelo tribunal da maia reclamando uma dívida de 1.025.139,73 euros ao Zé Francisco, titulada por uma declaração de dívida. Essa citação foi em 2010, bem antes do clube ser declarado insolvente e contribuiu amplamente para que o clube, que já estava profundamente desequilibrado, agravasse imenso o seu balanço. Apresentou-se ainda em sede de insolvência a reclamar este crédito o que fez com que os restantes credores, todos eles litigantes com o clube no seu tempo de presidente, ficassem ainda mais agastados com a situação, especialmente o advogado do credor que pediu a insolvência do clube que tudo fez para que este crédito não fosse considerado.

Bem, em resumo que já vai longa esta conversa, o Zé Francisco nesta narrativa alicerçada em mentiras e meiasverdades quer fazer crer a toda gente que a culpa do triste desfecho do nosso clube é culpa de todos menos dele, isto é, é culpa e do principal apoiante, a Câmara, que não apoiou em função dos gastos que ele decidia fazer e minha, que a seu pedido lhe sucedi, e não consegui pagar as dívidas que ele criou. Eu assumo a minha responsabilidade e a minha amargura por não ter conseguido, como sempre pretendi, viabilizar o Futebol Clube da Maia.

Não vou falar mais sobre o Futebol Clube da Maia, pelo menos antes das próximas eleições autárquicas. O Zé Francisco quando saiu do Maia queria ir para presidente do PSD Maia, quando não conseguiu ser eleito presidente do PSD e porque não o apoiei nessa sua senda, deixou de ver o Maia jogar e passou a torpedear a direção que ele ajudou a criar. Agora, pelos vistos, é candidato à Câmara da Maia pelo Partido Socialista e quer novamente utilizar o clube, da primeira vez foi como rampa de lançamento, agora é como arma de arremesso político contra a Câmara», lê-se no comentário de António Fernando Oliveira e Silva.

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Opinião // António Silva Tiago

A hora da Democracia No último meio século, a política nunca encontrou tantos e tão exigentes desafios como aqueles que enfrenta hoje.

Tenho escutado muitos analistas e comentadores que opinam na esfera da opinião publicada, oscilando entre a denúncia dos populismos que minam o projecto europeu e a “diabolização” dos políticos. Esta paradoxal e contraproducente opinião publicada aos quatro ventos, é um mau serviço prestado à Democracia e à política nume tempo em que ambas são tão necessárias.

Os grandes políticos europeus do século XX, exerceram a política e o poder, em circunstâncias em que a Democracia não se praticava em contextos sociais e políticos tão complexos como os de hoje.

Felizmente, as novas gerações que desempenham papéis preponderantes na sociedade, seja a nível económico, social e de cidadania, estão hoje muito mais habilitadas e dotadas de competências e saberes que as diferenciam claramente das que estiveram nessa situação há duas, três, ou mais décadas.

A decisão política é actualmente muito mais democrática e participada, requerendo a quem decide, mais conhecimento, melhor compreensão dos assuntos e uma sensibilidade social particular.

Os cidadãos querem saber e entender, cada vez mais e melhor, até que ponto as decisões políticas foram as mais assertivas, como tiveram em conta os meios, as condições para a sua aplicação prática e com que propósitos foram tomadas.

Nos nossos dias, um político não se afirma democrata apenas porque procura as condições para reunir a legitimidade que precisa para exercer o poder de decidir. Embora seja também assim, não é apenas isso, porque isso é curto e redutor.

Um democrata tem permanentemente de procurar compreender as pessoas a quem serve, tem de ser capaz de entender as suas necessidades, expectativas, anseios, sonhos, as suas lógicas, as suas razões e saberes, numa palavra, tem de ter a humildade de fazer uma escuta atenta e sensível.

O Mundo mudou, e hoje os cidadãos, sabem tanto e, não raras vezes, sabem até bem mais, do que quem os governa.

E essa foi uma mudança extraordinária, porque obriga os políticos a um esclarecimento contínuo e a uma postura pública muito mais democrática.

A minha convicção mais funda é que no futuro, ou seja, nos bancos das nossas escolas, está uma geração que dentro de poucos anos vai chegar à política com um novo fôlego transformador, em que a Democracia sairá necessariamente reforçada.

O melhor que há a fazer é, a meu ver, acelerar a evolução da Democracia representativa para uma Democracia tanto quanto possível, ainda mais participativa, na qual os cidadãos sintam que a sua opinião e vontade efectivamente contam e tem consequências na vida das suas comunidades.

Creio que este é o caminho da política e o futuro da Democracia, o único regime que pode verdadeiramente construir e preservar a Paz… Vice-Presidente da Câmara Municipal da Maia

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sexta-feira 7 de Abril de 2017

Sociedade

// Opinião Ricardo Filipe Oliveira

De Médico e de Louco parece que todos têm um pouco O “Dr. Google”, tal como já escrevi, tem tido um crescimento exponencial nas opções dos doentes, e no confronto que usam para questionar algumas terapêuticas, exames clínicos e mesmo diagnósticos médicos.

Vários movimentos têm sido lançados que questionam atitudes médicas, tentam colá-las a interesses farmacêuticos como que se de repente se tivesse criado toda uma industria baseada num interesse económico cujo o último objectivo é prejudicar os doentes em detrimento de ganhos económicos financeiros das multinacionais.

O mais recente exemplo prendeuse com a vacinação. Vários movimentos foram criados, usando plataformas informáticas, redes sociais e lançando dúvidas sobre a sua eficácia, sobre os seus benefícios e mesmo sobre a idoneidade de quem as aconselha.

Infelizmente os resultados apareceram rápido e, de repente, temos surtos de sarampo um pouco por toda a Europa, pondo em risco crianças com uma doença que se chegou a pensar que podia ser uma das armas biológicas do futuro, pois esteve muito perto de ser erradicada.

Devo referir que a actividade médica, é uma actividade de grande exigência cientifica, muito regulada e muito controlada. Não digo que seja impossível, mas tenho a certeza que é muito, mas mesmo muito difícil fazer batota. Para além disso, a vocação humanista dos profissionais de saúde, impele-os para o estudo e para a constatação técnico-cientifica do que leem.

Afirmo aqui com segurança, para que não restem dúvidas. Aliás, afirmoo como uma verdade dogmática, e não como uma mera opinião: Não vacinar, não é uma opção. Não vacinar é uma irresponsabilidade que pode por em causa não só a saúde do próprio, como também aquela que o rodeia.

A meu ver é preocupante como estes movimentos rapidamente ganham expressão, e ainda mais preocupante quando as consequências (muito graves) que estes movimentos trazem, não resultam em penalizações ou mesmo responsabilização por condicionar dano na saúde de milhares...

O dito popular, tão certo como sempre, lá diz...”de médico e de louco todos temos um pouco”, mas perdoem-me deixem-se de loucuras e confiem na medicina cientifica.

Médico; Doc. Universitário UP; Lic Neurof. UP; Mestre Eng. Biomédica FEUP, Med.ricardofilipeoliveira@gmail.c om Www.ricardofilipeoliveira.com Não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico.

AUTÁRQUICAS

maiahoje

Bloco de Esquerda apresentou candidaturas com Catarina Martins

Silvestre Pereira é o candidato à CM Maia Numa sessão pública que teve lugar no dia 17 de março, na Junta de Freguesia da Cidade da Maia, o Bloco de Esquerda apresentou à população os cabeças-de-lista à Câmara Municipal e à Assembleia Municipal da Maia.

Silvestre Pereira, deputado municipal, é o candidato do partido à Câmara Municipal da Maia, e Francisco José Silva, deputado de Freguesia da Cidade da Maia, encabeça a lista do BE à Assembleia Municipal.

No contexto atual «da perda de dinâmica do concelho da Maia, o Bloco de Esquerda tem vindo, ao longo dos anos, a intervir e a construir uma alternativa no sentido de um concelho mais equilibrado e inclusivo».

As candidaturas de Silvestre Pereira e Francisco José Silva dão para os bloquistas resposta às exigências dos munícipes «reconhecemos que o desafio é enorme, mas o trabalho desenvolvido na Assembleia Municipal da Maia e nas Freguesias onde temos eleitos, comprova que é possível fazer mais e melhor em prole da Maia».

O Bloco está pronto para lutar no executivo pelos direitos de todos os maiatos. A eleição de vereadores do BE será a garantia desse ponto de apoio fundamental para a mudança que é necessária.

Mais de quatro décadas de poder consecutivo da direita na Maia «criaram vícios e acomodamento que são prejudiciais para o desenvolvimento

AUTÁRQUICAS

do nosso concelho. Mudar é vital para crescer e melhorar a qualidade de vida na Maia».

Nas palavras do candidato Silvestre Pereira «o concelho da Maia está numa situação de privilégio que tem de continuar a ser potenciado. Servido de múltiplos serviços e vias estruturantes, enormes zonas industriais, proximidade do Aeroporto, do Porto de Leixões e vias rápidas que cruzam o concelho de norte a sul, que trouxeram para o nosso concelho emprego, muito dele qualificado e possibilitaram o aumento da nossa população.

Mas a cidade, hoje apesar de mais metropolitana, continua com um largo setor da sociedade ainda ligada à agricultura e esta característica produtiva, cultural e social deverá ser preservada, mas desenvolvida de forma mais moderna e estruturada. A organização geográfica do desenvolvimento do nosso concelho terá de ser plasmada num PDM que defenda o equilíbrio essencial e o desenvolvimento estruturado e sustentável do nosso concelho», defende.

Francisco José Silva recorda-nos que «no concelho da Maia, estamos num dos redutos da direita em Portugal, alicerçado em 36 anos de maiorias absolutas do PSD e do CDS», e que «em cada eleição ganha pelo PSD ou pelas suas coligações se sentiu cada vez mais a presença da direita, que foi criando uma teia de poderes e

compadrios, que tem vindo a refinar.

Aproveitando os discursos circunstanciais, repetindo-os até à exaustão, com a cumplicidade da comunicação social local e a complacência da nacional, afirmam-se como sendo os únicos, os melhores, os mais capazes.

Num exercício de culto de personalidade ridículo, gasta-se uma página a falar do flagelo da pastilha elástica, ou afirma-se que se concretizou uma cidade desportiva no concelho por deitar um muro abaixo e ajeitar um relvado à volta do que já existia!», disse. «É neste contexto político adverso», afirma, «que aceitei esta minha candidatura, em nome do Bloco de Esquerda, à Assembleia Municipal da Maia. Acredito que poderemos ser os representantes da esperança dos muitos cidadãos que nasceram ou moram na Maia, que não se reveem neste sistema político que assume aqui tiques do feudalismo».

Para o BE «os desafios e carências são cada vez mais evidentes. O Bloco mantém as suas preocupações com a habitação social, carente de novos fogos, e na urgência em reabilitar os que não têm condições de habitabilidade, como é exemplo a urbanização do Sobreiro. Continuamos a exigir mais e melhores transportes públicos e a exigir melhores vias de acesso, como é exemplo a alternativa eternamente adiada à EN 14. A exigir acabar

com os pórticos nas vias de acesso ao concelho e ao tecido empresarial nele instalado. A lutar pela reposição dos serviços públicos encerradas, como as repartições de finanças e os centros de saúde», defendem.

«O ambiente na Maia tem sido amplamente negligenciado, e disso a Siderurgia Nacional e o rio Leça são exemplos flagrantes. Mais recentemente, os casos de legionella identificados na Maia são a confirmação que as autoridades responsáveis cedem aos poderosos, ou negligenciam os cidadãos e a natureza. A exigência da construção de infraestruturas de apoio à infância e à terceira idade, o combate à precariedade e a promoção de um emprego com direitos, o acompanhamento dos mais carenciados através de um apoio social que não seja meramente assistencialista, estão entre muitos dos aspetos que exigem respostas concretas e urgentes», disse Silvestre Pereira que conclui «é neste contexto de exigência que nos apresentamos aos cidadãos da Maia! E para tal nos propomos defender Grandes Opções e Orçamentos em que a transparência e o rigor na utilização dos dinheiros públicos se traduzam em investimentos com critérios de justiça para a construção de um concelho mais equilibrado e inclusivo e com cada vez melhor qualidade de vida!», transmitiu.

O partido JPP -Juntos Pelo Povo, aprovou:

Apoio à candidatura de Vieira de Carvalho na Maia O Movimento Juntos pelo Povo (JPP) nasceu no Município de Santa Cruz em abril de 2009, para concorrer às eleições autárquicas. Despontou como Grupo de Cidadãos Eleitores (GCE), herdeiro do poder local, e com uma forte participação de homens e de mulheres sem experiência políticopartidária, mas com uma crescente intervenção ao nível da cidadania participativa.Nas Legislativas Regionais de 2015 – trouxe mudanças significativas, na medida em que o JPP iniciou um processo de inscrição de força politica partidária junto do Tribunal Constitucional. A transição deveuse, sobretudo, à crescente dificuldade que a lei eleitoral colocava à estabilidade e à continuidade (terminológica e de personalidade jurídica) dos GCE, quando comparados com a vigência de novos partidos.

O acórdão do Tribunal Constitucional nº. 51/2015, de 27 de janeiro de 2015 confirmou a inscrição do JPP como 21.º partido nacional, ficando habilitado a disputar qualquer ato eleitoral, em todo o país.

Defensor da democracia política, o JPP orienta-se por uma matriz social, basista e plural, segue uma orientação clara e construtiva, tendo em vista meios e ações renovadores que motivem a consciência cívica de intervenção, promovendo e valorizando, desta forma, a cidadania participativa, na resolução dos problemas nacionais.

O JPP assume-se como um instrumento de diálogo político para o eleitorado português, cujo descontentamento perante a situação atual do país tem sido sistematicamente sub-representado pelo modelo de atuação dos partidos políticos tra-

dicionais, visando a construção de uma sociedade justa e plural, que se rege pelos princípios da Unidade, Transparência e Resistência.

Enquanto organização política, o JPP pretende representar todos os cidadãos portugueses no território nacional e na diáspora, assumindo-se como herdeiro da participação direta e ativa de mulheres e homens na vida política, e tendo como pressuposto que o poder político pertence ao povo e é exercido constitucionalmente por ele e pelos seus legítimos representantes.

Apoio a Francisco Vieira de Carvalho O Secretariado Nacional do JPP esteve reunido, este sábado, 1 de abril, em Gaia para apreciação de vários assuntos referentes a normas estatutárias e diretrizes, relacionadas

com as próximas eleições autárquicas.

Entre os assuntos mais relevantes, destaca-se a aprovação do memorando de entendimento entre o JPP e o candidato independente à CM Maia, Francisco Vieira de Carvalho.

Assim foi aprovado, por unanimidade, o acordo de coligação entre o JPP, o PS e o independente Francisco Vieira de Carvalho para a candidatura à Câmara Municipal da Maia e a todos os Órgãos Concelhios, tendo em vista apresentar uma plataforma de entendimento de alternativa ao PSD. Para o efeito, foram criadas, estatutariamente, a Comissão Coordenadora Distrital do Porto com a composição de Paulo Seixas e Paulo Lemos, e a Comissão Coordenadora Municipal da Maia, composta por Rui Maia, Carlos Teixeira e Jaime Pinho, respetivamente presidente e vice-presidentes. pub

maiahoje POLÍTICA

sexta-feira 7 de Abril de 2017

Sociedade

PSD inaugura nova sede do núcleo de Águas Santas

\\Opinião

«Nova sede, o mesmo empenho pela comunidade» Decorreu no passado dia 18 de Março, a cerimónia de inauguração da nova sede do Núcleo do PSD de Águas Santas e Pedrouços, situada na Rua dos Fontineiros, da freguesia de Águas Santas. Pelas 17 horas foi descerrada a placa alusiva ao evento pelo Presidente do Núcleo, José Manuel Sampaio e pelo Presidente da Comissão Política Distrital do Porto do PSD, Bragança Fernandes.

Estiveram presentes diversas figuras de relevo do PSD da Maia, designadamente a deputada da Assembleia da República, Emília Santos, o presidente da Comissão Política do PSD da Maia, Silva Tiago, Olga Freire em representação do Movimento das Mulheres Sociais Democratas da Maia, Pedro Miguel Carvalho em representação da JSD da Maia, o presidente da Assembleia Municipal da Maia, Luciano Gomes, o vereador Paulo Ramalho, bem como os Presidentes das Juntas de Freguesia de Águas Santas e Pedrouços, respetivamente Carlos Vieira e Joaquim Araújo, entre outros militantes e simpatizantes.

Numa sala cheia, tiveram lugar

CONFERÊNCIA

diversas intervenções centradas essencialmente no reconhecimento do esforço desenvolvido pela Comissão Política do Núcleo, liderada por José Manuel Sampaio, no cumprimento desta importante promessa eleitoral que permitiu colocar à disposição de militantes e simpatizantes um espaço que oferece todas as condições para o desempenho da ação política, mas não só.

O tema Autárquicas 2017 foi igualmente central em todos os discursos, a começar por Silva Tiago que anunciou que o candidato do

PSD à presidência da Junta de Freguesia de Águas Santas será José Manuel Sampaio, presidente do Núcleo do PSD Águas Santas e Pedrouços. Na sua intervenção, o aquisantense Bragança Fernandes, em jeito de passagem de testemunho, aproveitou a presença do amigo e atual Presidente desta Junta de Freguesia, Carlos Vieira, para publicamente enaltecer e recordar o excelente trabalho por este realizado ao longo de dois mandatos na liderança dos destinos da Junta. Num registo também virado para o futuro, Bragança Fer-

nandes enunciou os méritos associativos de José Manuel Sampaio, que lidera a importante associação “Os Fontineiros da Maia” há já alguns anos, nele depositando a genuína esperança nas suas capacidades em vencer a Junta de Freguesia de Águas Santas, convocando para o efeito todos os aquisantenses no apoio à candidatura de mais um filho da terra.

Serviu-se de seguida o tradicional Porto de Honra a todos os presentes, com o qual se encerrou o evento.

Mudança é a principal dificuldade da gestão atualmente

É preciso reinventar a gestão e Daniel Bessa explicou o porquê \\

“Reinventar a Gestão” foi o tema debatido na conferência do passado dia 30 de março, que contou com a presença do economista Daniel Bessa para apresentar o diagnóstico do tecido empresarial português e explicar que a solução passa por reinventar a gestão.

A iniciativa da Associação Empresarial da Maia em conjunto com a Câmara Municipal da Maia, através do MaiaGo, gabinete de apoio ao investimento e dinamismo económico, contou, para além da participação do professor e antigo ministro da Economia de um governo de Guterres, com os representantes das empresas Mecwide, Frato e Lucios.

Em confronto com o contexto empresarial português, maioritariamente constituído por Pequenas e Médias Empresas (PME’s), a Efconsulting e a Mistura Singular decidiram promover aquela que foi uma tertúlia debruçada sobre a gestão das mesmas e o desempenho da economia portuguesa.

Na sua intervenção, que ditou a abertura do evento, António Silva Tiago, vice-presidente da Câmara

da Maia, formulou algumas questões que iniciaram o debate, dizendo que «o controlo, a eficiência e a disciplina, entre outras, são funções essenciais da gestão atual, que diante uma Economia globalizada, embora importantes, revelam-se insuficientes», acrescentando que «as empresas de hoje, precisam de ser adaptáveis, inovadoras, inspiradoras, sustentáveis e socialmente responsáveis». «Estou convicto que a reinvenção da gestão terá de passar, para além de outros fatores, pela gestão inteligente de talentos técnicos e competências múltiplas.

Talentos que serão tanto mais úteis e produtivos, quanto mais oportunidades tiverem, no seio das suas empresas, para serem empreendedores, criativos, profissionalmente realizados e pessoalmente felizes»,

disse.

Para Daniel Bessa, o foco da grande dificuldade que a gestão atualmente atravessa é a mudança que, segundo o professor, levanta hoje complexos problemas, de significativa dimensão pelo grau de incerteza que apresenta, sobretudo pela vertiginosa rapidez com que as dinâmicas económicas, sociais e políticas ocorrem num mundo globalizado. Durante a sua intervenção sobre o tema “A gestão das PME e o desempenho da economia portuguesa”, citou não só vários exemplos concretos de experienciados na sua vida profissional, mas referiu também aspetos da sua curta passagem pelo governo. Na sua aula, o economista foi justificando ponto a ponto a razão pela qual alguns dos constructos teóricos e práticos de uma gestão que se

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apresenta como «clássica», perderam a sua aplicabilidade e impelem os gestores do presente e do futuro a equacionar a governação das suas empresas e reinventar a gestão, não perdendo o foco, num dos fatores, que continua a ser um dos mais críticos para a gestão - as pessoas.

Após uma pausa, a mesa redonda abriu a segunda parte com um espaço de debate moderado por Carlos Mendes, presidente da Associação Empresarial da Maia.

Nela decorreram as intervenções de Carlos Palhares, Carlos Santos e Filipe Azevedo, administradores da Mecwide, da Frato e da Lucios, respetivamente, e ainda do vereador da Câmara Municipal da Maia, Paulo Ramalho.

Ana Sofia

Mário Lopes

Faz-de-conta Desde as eleições legislativas que vivemos numa espécie de faz-de-conta que contagiou a generalidade da comunicação social.

O Governo tenta convencer os portugueses que os problemas económicos, financeiros e sociais desapareceram como por magia - por resultado das suas decisões. Que bom seria - tal Harry Potter -, que com uma varinha mágica se resolvessem os problemas que o anterior Governo criou, segundo a narrativa oficial.

Só que nem Passos Coelho criou novos problemas, nem António Costa os resolveu.

Faz-de-conta que os problemas na Educação desapareceram. Só que tal não sucedeu. Muitos professores permanecem sem colocação, nem as escolas deixaram de apresentar deficiências estruturais. A realidade é que a FENPROF simplesmente desapareceu das ruas e dos noticiários, embora os problemas permaneçam. Intrigante!

Faz-de-conta que a austeridade terminou. Segundo a narrativa oficial, esta foi uma imposição maquiavélica do anterior Governo, com cariz punitivo, apenas para satisfação de Passos Coelho. Um choque com a realidade, de quando em vez, vem desmistificar a situação pois não fosse o aumento do imposto sobre os combustíveis – pago por todos, ricos e pobres - e não teria sido possível efectuar as reposições de rendimentos na Função Pública, por exemplo.

Faz-de-conta que a dívida pública não cresce, pelo contrário, até já está a ser paga. Esta é a mais perigosa das falácias, pois induz os mais incautos a adoptarem comportamentos de facilitismo que inexoravelmente nos farão bater na parede mais cedo que o previsto. A dívida pública continua a crescer, nem podia ser de outra forma, pois mudar para um rumo sustentável custa votos pois não agrada a todos.

Faz-de-conta que Passos Coelho só se preocupava com o deficit e não com as pessoas. É verdade que um dos principais objectivos do anterior Governo prendia-se com uma rápida redução do deficit, especialmente para valores inferires a 3%. Só que o mesmo se passa com o actual Governo, que até se vangloriou ter conseguido o deficit mais baixo em democracia, tendo recorrido a todas os meios para o conseguir – nas quais se inclui o famigerado PERES, que acabou por beneficiar os grandes empresas incumpridoras, designadamente bancos, e não as microempresas que apresentam sistemáticas dificuldades de tesouraria.

Faz-de-conta que PCP e BE não apoiam o Governo, porque não aceitam as regras comunitárias e defendem a saída do euro. Entende-se a narrativa, para consumo interno e em ano de eleições autárquicas. Mas quando são chamados a votar no Parlamento, fazem-no maioritariamente a favor das decisões governamentais, multiplicando-se em eventos ao fim-de-semana para tentar desmentir a sintonia. É, pois, neste faz-de-conta que vivemos, estimado leitor, pelo menos até quando o BCE e os mercados quiserem.

Licenciado em Ciências Sociais, não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico.

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sexta-feira 7 de Abril de 2017

Sociedade

Opinião \\ Orlando Leal

Anda comigo ver os aviões…

No passado sábado li uma notícia do Jornal do Ave, com o título “Aeródromo de Vilar de Luz receberá voos low cost”. Sorri em frente à publicação, satisfeito com o detalhe de alguns jornais ainda manterem a tradição da notícia falsa do dia 1 de Abril.

Mas apesar da brincadeira, a história fez-me lembrar uma conversa que ouvi quando ainda era muito novo, do na altura Presidente da Câmara Municipal da Maia, Vieira de Carvalho, com o meu pai, que falava nessa infraestrutura, e na sua construção, como uma necessidade para conseguir complementar o Aeroporto de Pedras Rubras, e nomeadamente para receber uma coisa que era na altura completamente desconhecida, que eram os voos de custo baixo, que de acordo com o autarca estavam a começar a aparecer na Europa.

Podemos discutir a premência do assunto, e verificar quanto estaria à frente do seu tempo o antigo líder da autarquia, mas se porventura o desinvestimento em Pedras Rubras não tivesse sido tão claro pela companhia de bandeira portuguesa, já estaríamos certamente a falar na necessidade de um segundo aeroporto para a região, e claramente Vilar de Luz estaria à frente da corrida para receber a infraestrutura.

Assim, quando falamos em altos voos, Pedras Rubras sempre foi, na região um marco de poder, mas com o avançar do tempo foi perdendo a sua importância para outros locais. Perdeu tanta importância que a própria bandeira principal que aterrava por aquelas bandas foi alterada para outras cores. Mas nem por isso Pedras Rubras esmoreceu, continuou, apesar de todas as vicissitudes, a lutar por um lugar ao sol no panorama aeronáutico, apostou naquelas companhias sem bandeira e de baixo custo, foi expandindo destinos um pouco por toda a Europa e até já recebe companhias low cost que viajam dos Açores e Madeira (algo impensável há uns anos). Perdeu certamente a companhia mãe (TAP), mas ficou com a sua filha (antiga PGA), que continua a manter viva a esperança de voltar a ver a bandeira voar bem alto nas caudas dos aviões.

Numa altura em que se fala e nomes de aeroportos, muito pelo sucedido na Madeira, onde deram o nome do Aeroporto a Cristiano Ronaldo, provavelmente o madeirense mais conhecido no mundo, mas que não deixou de causar alguma polémica, recordo que o nosso antigo Aeroporto de Pedras Rubras se chama agora Francisco Sá Carneiro, um histórico estadista, filho de Maria Francisca Costa Leite e de José Sá Carneiro, de Barcelos, que foi primeiro-ministro e que faleceu, por suprema ironia num avião que caiu, a caminho do Aeroporto de Pedras Rubras, que agora recebe o seu nome.

Mas apesar dos contratempos provocados pelo desinvestimento da TAP no nosso aeroporto, acredito que, com o evoluir da aviação comercial, um dia estaremos a olhar para Vilar de Luz como um aeroporto complementar ao Sá Carneiro, e está mais do que claro que os aeroportos com nome de lugar têm uma tendência natural a serem trocados por nomes de pessoas, por isso, e face ao que escrevi antes, é para mim perfeitamente claro e justo que vilar de Luz possa quanto antes ser rebatizado com o nome daquele que efetivamente o idealizou, muito à frente do seu tempo. Poderíamos assim homenagear o passado e preservar o futuro.

POLÍTICA

maiahoje

JSD Maia realiza conferência sobre o que é:

Ser Jovem Social-Democrata A JSD Maia recebeu, no passado dia 28 de Março, a Secretária-geral da JSD e Deputada à Assembleia da República, Margarida Balseiro Lopes, numa conferência dirigida aos militantes e centrada na reflexão sobre o que implica ser jovem

CIDADANIA

social-democrata e pertencer a uma juventude partidária como a JSD. A abertura da conferência contou com breves intervenções do Presidente do PSD Maia e candidato à Câmara Municipal, António Silva Tiago, Presidente da Mesa do Plenário do

PSD Maia e Presidente da Distrital do PSD Porto, António Bragança Fernandes, de Jorge Barbosa, Vicepresidente da JSD Distrital do Porto e de Hélder Quintas Oliveira, Presidente da JSD Maia.

Com esta iniciativa, a JSD Maia

procurou responder ao desafio de formação política permanente, face à renovação profunda vivida na concelhia, nos últimos meses, com a entrada de dezenas de novos militantes.

Noite de aniversário no Clube dos Pensadores

11 anos com Marcelo Rebelo de Sousa em vídeo e o Parlamento plenamente representado

Uma noite inesquecível que teve de tudo: alegria, boa disposição, política, futebol, bolo e champanhe. Um debate com muita gente presente (à volta de 150 pessoas) e com mais de 150 a assistir em directo online.

O aniversário começou com o Quarteto de Metais de Gaia a tocar New York, New York, música de Frank Sinatra e terminou com os Parabéns a Você e Strangers in The Night do mesmo autor.

Em clima de festa, o debate começou com o vídeo onde o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que já esteve no CdP, enviou os parabéns ao Clube e a Joaquim Jorge, evidenciando o mérito de participação cívica.

Para Marcelo «o Clube traduz o que é pulsar a sociedade civil para a participação cívica ao longo destes 11 anos pensando sobretudo em Portugal».

Com seis convidados, o primeiro a falar foi Paulo Morais que começou por dar os parabéns ao Clube elogiando a perseverança do seu fundador, dizendo que «em Portugal há falta de discussão e de espaço público. Para ele o CdP tor-

nou-se fundamental «como espaço de discussão e pela sua força, história e saber acumulado». Diz que cada vez mais há «precaridade e degradação dos órgãos da comunicação social» e que tudo isto cria «uma sociedade pouco aberta e democrática».

Respondendo à pergunta de Joaquim Jorge sobre o desempenho de Marcelo Rebelo de Sousa, Paulo Moras afirma que «o PR fala de tudo e tornou banal o que é importante e torna importante o que é banal».

De seguida Nuno Magalhães, começa por dizer que o CdP faz parte do seu «imaginário de deputado porque sempre desejei vir ao Clube» e por isso ficou feliz com o convite. Na sua opinião é «necessário haver proximidade entre as pessoas» e que «os políticos têm que se dar a conhecer e estar frente a frente com elas, mas o mais importante é que no Clube se Pensa». Falando sobre o CDS e das autárquicas, diz que «Lisboa será um teste à liderança de Assunção Cristas» e que acredita num bom resultado.

Seguiu-se António Tavares que

sobre o CdP diz que o mesmo «abre as portas e ouve as pessoas». Acha importante «a presença dos jovens no debate e que se Marcelo Rebelo de Sousa envia uma mensagem é porque reconhece o valor do mesmo». Afirma que «é preciso lutar, acreditar e que a presença das pessoas é extremamente importante». Sobre a sua possível candidatura á Camara do Porto diz que já está muito velho. Afirma que «para o PSD é inevitável pensar no futuro especialmente se tiver um mau resultado nas eleições».

Para Manuel Santos o CdP é «uma referencia mítica pois para alguém ser alguma coisa na politica tem que passar por ali». Considerase um rebelde e que «devia estar no Guiness pois não há nenhum politico Europeu que ao longo de 20 anos tenha sido sempre o primeiro não eleito». Diz que pensa pela sua própria cabeça e que «o acordo que o PS fez com a esquerda é uma "autêntica desgraça"».

João Semedo associa-se às saudações e parabéns ao CdP porque valoriza «a politica como exercício natural de cidadania e a disputa de ideias». Fala nas mudanças que ocorreram desde a primeira vez que esteve no Clube há 4 anos. Agora existem novas relações com outras forças politicas e além disso o PS deixou as convergências com a direita para convergir à esquerda.

Como candidato à Câmara do Porto diz que «se fosse presidente tomaria duas medidas urgentes: 1ª devolver o estacionamento aos moradores e a 2ª travar o negocio que está a descaraterizar o centro histórico da cidade».

António Filipe ficou sensibilizado com o convite. Diz também que «por mérito próprio o CdP con-

segue ser noticia a nível nacional, pois já passaram várias figuras da vida politica o que faz com que seja uma honra ser convidado». Admira uma iniciativa como esta «pela diversidade e pluralidade de expressão». Afirma que «o acordo que PCP fez é para levar até ao fim e que Jerónimo de Sousa vai continuar à frente do partido pois tem tido uma liderança notável».

O ex-futebolista Semedo, amigo pessoal de Joaquim Jorge, não esteve no painel mas acabou também por ser um protagonista em que pelas perguntas de Joaquim Jorge afirmou que a metodologia de treino é muito diferente quendo era jogador. Sente-se bem como treinador-adjunto no Porto e espera que o Porto este ano seja campeão.

Foi interessante ver Nuno Magalhães adepto do Benfica provocar Semedo, assim como António Filipe adepto do Belenenses.

O CdP permite a participação dos cidadãos, com entrada livre, sendo um espaço de discussão pública e democrática, onde todos podem exprimir as suas ideias. Esteve presente uma turma de Ciência Política da E/S Dr. Manuel Gomes de Almeida - Espinho Muita gente presente, como Mário Russo e João Vieira, membros destacados do CdP, Mercês Ferreira, vereadora do PSD em Gaia, Ernesto Páscoa, presidente da Concelhia do PS de Matosinhos que veio dar um abraço a Joaquim Jorge, entre muitas outras personalidades.

Segundo o anfitrião Joaquim Jorge esta foi «Uma noite para recordar».

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maiahoje CONFERÊNCIA

sexta-feira 7 de Abril de 2017

Sociedade

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Marketing e gestão

“Repetição, repetição, repetição” – uma ideia que ficou da QSP SUMMIT 2017

Em 2017 a QSP Summit afirmouse como uma das mais relevantes conferências de Marketing e Gestão da Europa, e, uma vez mais, acolheu líderes globais que marcam tendências na evolução do mercado.

Nesta edição, subordinada ao tema “Understanding Consumer”, refletiu-se sobre as profundas mudanças do consumidor e como estas se repercutem nos comportamentos e locais de compra.

Quais as reações e estímulos dos consumidores? Quais as mudanças que as lojas terão de assumir para criarem uma melhor ligação ao consumidor? Quais são as principais tendências do mercado?

Estas foram algumas das grandes interrogações que surgiram na edição deste ano, pela mente e voz de grandes gurus do marketing e do pensamento estratégico mundial. No centro da partilha de conhecimento e do debate de ideias, esteve com primordial enfoque o neuro-marketing, área que conquista a cada dia, mais e mais interesse por parte dos grandes decisores que gerem marcas e produtos.

Foi um evento extraordinário, denso e intenso, quer em conhecimento como em animação. As cerca de 1500 pessoas que passaram pelo pavilhão 6 da Exponor, quer no grande palco do fórum principal, quer pelos auditórios dos worklabs, tiveram a oportunidade de atualizar o seu conhecimento em temas tão diversos como: ativação de marcas, design de produto, linguagem das marcas, proteção de dados, novas soluções tec-

// Ângulo Recto António Neto

Que Europa?!...

Muito se tem falado sobre as declarações disparatadas e insultuosas do Presidente do Eurogrupo Jeroen Dijsselbloem o grande derrotado nas eleições legislativas holandesas realizadas a 15 de Março.

O seu partido (Partido Trabalhista PUB

nológicas, distribuição de conteúdos, consumidor dos mercados emergentes, inteligência artificial, marcas emocionais, digitalização da saúde, construção e gestão de equipas, cultura organizacional e planos de marketing disruptivos. Logo a abrir a conferência, o fantástico PACO UNDERHILL, comunicador de excelência que agarrou o auditório do primeiro ao último segundo, mantendo o nível de atenção sempre no topo.

Paco Underhill, um antropólogo especialista em comportamento de compra, sendo um dos mais reputados nesta matéria, a nível mundial. É Presidente Fundador da Envirosell, empresa de consultoria e pesquisa comportamental focada em ambientes comerciais, com sede em Nova Iorque. Autor de vários livros; o primeiro, “Why We Buy: The Science of Shopping”, é best-seller internacional e foi publicado em 27 línguas, a que se seguiu “Call of the Mall: The Geography of Shopping”, lançado em 2014, e considerado como um passeio humorístico num centro comercial americano.

Paco afirmou categoricamente, com base nos estudos que liderou e noutras evidências científicas, que as mudanças em curso no que respeita ao estatuto feminino nas sociedades contemporâneas, tem uma consequência concreta nas tendências do consumo a nível mundial. Com o seu refinado sentido de humor, lá foi dizendo que quem compreender o que uma mulher verdadeiramente quer, terá sucesso… a dificuldade é compreender o quê?... Quando?... E

PvdA) passou da segunda força política em 2012 (24,8% e 38 deputados) para a sétima (5,7% e 9 deputados).

Poucos abordam o que representam tais afirmações que, no fundo, espelham o pensamento dominante de uma Europa a várias velocidades, desigual e injusta. São posições amplificadas do Ministro das Finanças Alemão Wolfgang Schauble que se julga dono da Europa!

No que concerne às eleições holandesas os comentadores de serviço não dão relevo à estrondosa derrota do ultraliberal Dijsselbloem e não referem o falhanço dos seus prognósticos relativamente à possível vitória, que não ocorreu, do Partido da extrema-direita. Omitem, ainda, que todos os partidos do governo perderam votos e deputados e que os partidos alternativos de esquerda foram os que mais subiram em votos e deputados.

A Europa da alta finança, dos mercados,

como?... Eis o mistério!... Mais adiante, Paco levou-nos a uma outra reflexão muito oportuna: -“Será que as pessoas no Porto, em Lisboa, Coimbra, Londres, Paris ou Nova Iorque compram todas o mesmo e da mesma maneira?”. E aí entra noutro tema, levando-nos a discernir sobre o que é global e o que é local. E principalmente sobre os fatores culturais e sociais que influenciam essas diferenças geográficas no comportamento dos consumidores.

“Repetir, repetir, repetir” Esta foi para mim a mais marcante ideia que sobrou das alocuções que foram proferidas na QSPSUMMIT 2017.

HARPER REED, provavelmente o maior responsável pelo sucesso da campanha digital de Obama, esteve no Porto para partilhar a sua experiência profissional, mas também a sua alegria e boa disposição, mostrando que quando se faz uma coisa com paixão, os resultados são sempre melhores.

Harper Reed, engenheiro tecnológico norteamericano, trendsetter e empreendedor. Tem sido considerado como um “pioneiro tecnológico”, “feiticeiro digital” e um comunicador que prende as suas audiências como poucos, interpelou-nos com questões muito simples, mas sem dúvida, dotadas de extrema acuidade. Atualmente, ele é Head of Commerce na Braintree, empresa do Grupo PayPal, revelando continuamente o seu fascínio sobre a evolução da tecnologia, que não para de se moldar, transformar e capacitar o comportamento humano. Em 2012, Harper Reed foi responsável pelo desenvolvimento da comunicação online e programa Get Out The Vote da campanha de Barack Obama. Como Chief Technology Officer da Sede de Campanha de Obama em Chicago. Harper

Reed foi responsável pela direcção e segurança daquela que foi certamente a campanha eleitoral mais sofisticada de sempre, apoiada por uma engenharia que utilizou os mais potentes e modernos meios digitais ao seu dispor nesse momento. No seu “talkshow”, Harper Reed firmou na QSP SUMMIT 2017, os seus créditos de orador brilhante, no que respeita a explicar de forma simples e muito compreensível, as virtudes da tecnologia e à forma como esta melhora a performance dos negócios, fomenta a criatividade organizacional e constrói equipas fortes. E claro, transforma candidatos democratas em Presidentes dos EUA, que mesmo para além dos seus mandatos, deixam uma imagem positiva na mente das pessoas, que perdurará por muito tempo. Perdurará na mente e na rede virtual global, de onde não mais se apagará. Na sua intervenção deu especial atenção à criticidade da segurança de dados online e mesmo dados demográficos e eleitorais dos políticos dos EUA. MOBILE WORLD “Num mundo onde todos transportam o seu computador no bolso, a informação tem-se tornado cada vez mais importante. Da análise ao objetivo, os dados são apenas uma parte do nosso mundo. Contudo, é nesta parte que passa a responsabilidade de garantir a segurança dos dados das pessoas. Como é possível equilibrar a conveniência de ter dados tão relevantes com a segurança que os seus utilizadores esperam?” Esta foi a grande advertência e desafio que o orador sublinhou.

Eis os pontos chave que Harper Reed focou na sua intervenção: O Mobile está aqui para ficar ; A informação é cada vez mais importante ; Um ponto de dados representa, normalmente, uma pessoa ; Como podemos

estar seguros?

Uma das ideias força da comunicação de Harper Reed, não sendo uma novidade, ficou a ressoar na mente de muitas pessoas –“…repetir, repetir, repetir…” eis uma das máximas essenciais para se conseguir a tão almejada eficiência e eficácia comunicativa, mesmo quando estamos a operar no espaço virtual digital, onde a disputa pela atenção do navegador é o desafio mais exigente e difícil de vencer. Será que mais do que tudo foi este o segredo da vitória de Obama? É bem provável que tenha sido um dos truques mágicos replicados no espaço virtual digital de forma inteligente.

“Repetir, repetir, repetir” até que o utilizador, consumidor ou eleitor, mais tarde ou mais cedo, acabe por tropeçar na nossa mensagem. Faz sentido…

dos juros agiotas, do poder dos mais fortes não é a Europa democrática, solidária e justa que os povos precisam e lutam.

Em Portugal todos condenaram as declarações sendo de salientar positivamente a firmeza e clareza do Primeiro-Ministro António Costa!

Mas há quem se tenha posto em bicos de pés, nomeadamente, os líderes do PSD e CDS que foram os mais fiéis e fundamentalistas executores das políticas de Dijsselbloem e Schauble com graves consequências para a vida dos portugueses.

As políticas de empobrecimento resultantes dos cortes de direitos, salários e pensões foram aplicadas com toda a vénia pela ultradireita que só não prosseguiu nessa senda porque foi interrompida pelo povo português nas eleições de 4 de Outubro de 2015.

Actualmente muitos falam do Tratado de Roma a propósito do seu aniversário (25

de Março de 1957) sem o contextualizar, como algo idílico, de modo a esconder o estado em que se encontra a Europa da finança e dos mercados.

Não há uma análise crítica dos erros de percurso nem uma verdadeira vontade de mudar a agulha!

O populismo e os horrores do terrorismo não são factos do acaso tem causas e responsáveis e as consequências são penosas para a Europa soberana, democrática e livre.

As declarações ofensivas sexistas, xenófobas e racistas de Dijsselbloem são sintoma do momento que se vive na Europa e geradoras de ódio e medo. Estas são fontes que alimentam o populismo e a extrema-direita.

As práticas políticas de imposição e concentração de poder dos mais fortes da UE sob o arbítrio dos grandes interesses económicos e financeiros fomentam o caval-

gar de todo o tipo de populismo.

Os actuais senhores da UE não querem debater o estado da Europa, o que queremos dela e muito menos pretendem que sejam os europeus a decidir os seus destinos.

Vivemos asfixiados pelo Directório Europeu, não eleito, que impôs o seu domínio económico e o pensamento único que alimentam o bolso de poucos à custa do empobrecimento de milhões.

A Europa precisa de travar o neoliberalismo, rasgar o Pacto de Estabilidade e o Tratado Orçamental. Precisamos de uma Europa dos povos que garanta a coesão e o Estado Social.

Precisamos de uma Europa diferente!

QSP SUMMIT – Década II Tal como o mentor da maior conferência internacional de marketing realizada em Portugal, Rui Ribeiro, preconizava, esta primeira edição da segunda década da QSP SUMMIT, foi um êxito, quer pela qualidade superior dos oradores convidados, como pelo número de participantes inscritos, que bateu todos os recordes, assim como pelos parceiros que animaram as áreas envolventes, transformando o dia da conferência num happening festivo permanente, repleto de surpresas agradáveis e partilhas inesquecíveis para quem cultiva o melhor do net working.

Uma vez elevada a fasquia a este nível, a organização vai ter de se superar para continuar a surpreender os seus indefetíveis participantes.

Colaboração de Ana Margarida Sampaio

Técnico Superior Acção Jurídica/Formador (Não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico)

08 //Opinião

Henrique Carvalho

A propósito de Copos e Mulheres...

De um ilustre Amigo Meu caro Jeroen Dijsselbloem, Deixa-me dizer-te duas ou três coisas sobre a malta cá dos países do sul, que pareces não conhecer bem. Nós não gastamos o dinheiro só em mulheres e álcool. Também há quem gaste dinheiro em homens.

Mas isso é raro. É verdade que gostamos muito de estar com homens ou mulheres – depende de cada um – mas costumamos têlos de borla. Quer dizer, não fazemos como na Holanda, o teu país, que tem o maior número de prostitutas por metro quadrado em todo o mundo e até as põe à venda em montras. Aí é que se gasta muito dinheiro mal gasto em mulheres. Talvez não saibas, mas há quem diga que no Verão vêm muitas mulheres do teu país à procura de homens no meu país. Duvido que eles lhes paguem alguma coisa.

Também não gastamos assim tanto dinheiro em álcool. Até porque não temos muito dinheiro para gastar em coisa nenhuma. Bebemos algum vinho, é verdade, mas é mais por razões de saúde e para dar trabalho aos nossos agricultores. Eu sei que no teu país a bebida preferida é o leite. Aqui também bebemos disso, mas é de manhã e com café. Às refeições ou quando vamos sair a qualquer lado não costumamos beber leite. E mesmo que quiséssemos não podíamos porque temos menos vacas que no teu país. Fica a saber que os gajos mais bêbados que conheci em toda a minha vida foram dois holandeses lá para os anos 80, que costumavam acampar na Barragem de Castelo de Bode e apanhavam um pifo que durava quinze dias. Mas eram admiráveis porque ao fim da tarde atravessavam a barragem a nadar de costas, completamente bêbados, e não chegaram a morrer. De mulheres parece-me que não gostavam muito.

Devia ser para pouparem dinheiro para a pinga.

Mesmo assim, é melhor gastar dinheiro em vinho do que em haxixe ou outras drogas, como no teu país. Nós não temos cá desses cafés onde se podem fumar umas ganzas em liberdade, mas temos umas belas tascas com mesas de mármore onde se bebem uns copos de três, se joga à sueca e canta à alentejana.

Não fiquei muito admirado com o que tu disseste. No teu país 40% do território fica abaixo do nível do mar e as pessoas são as mais altas da Europa. Deve ser para poderem tirar a cabeça fora de água e espreitarem para o sul para ver o que se passa por cá. Mas de certeza que isso não faz muito bem ao pescoço. Aqui somos mais baixos mas não vem grande mal ao mundo porque, como tu reconheces, as mulheres gostam assim. Também não estamos abaixo do nível do mar porque a maior parte do mar é nosso.

Há no entanto uma coisa em que tu podias ser quase como alguns portugueses. És do Partido do Trabalho mas trabalhas pouco. Há quase 20 anos no Parlamento da Holanda, depois no Parlamento Europeu e agora como Ministro das Finanças e presidente do Eurogrupo, também temos cá desses trabalhadores. Depois, li por aí que não conseguiste acabar o Mestrado mas que te intitulaste Mestre até seres apanhado. Estás a ver, desses também cá temos.

Olha, vou-me despedir com um conselho. Tu estudaste economia agrícola. Porque é que não te dedicas a apalpar tomates para ver se estão maduros?

Luís Fragoso pub

sexta-feira 7 de Abril de 2017

Sociedade FÉRIAS

Atividades de Páscoa

Opinião \\

“FAJ – Férias Ativas” garantem férias diferentes e divertidas Até ao próximo dia 13 de abril, a Câmara Municipal da Maia, em parceria com a Jafetos – Associação de Jovens Voluntários, leva a cabo o programa “FAJ – Férias Ativas Jovens”, a decorrer durante as férias letivas da Páscoa 2017, no Fórum Jovem da Maia.

Destinado a jovens entre os 10 e os 16 anos, o “FAJ-Férias Ativas Jovens” é gratuito e com o objetivo de proporcionar aos participantes um diversificado conjunto de atividades em áreas como o ambiente, música, teatro, desporto e informática.

maiahoje

Rogério Gonçalves

As inscrições são limitadas e deverão ser realizadas no Fórum Jovem da Maia, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h30, e das 14h às 17h30, sendo necessária a autorização do Encarregado de Educação devidamente preenchida.

Um agradecimento aos alunos do CICOPN que angariaram bens alimentares para o Coração Na Rua, que são um grupo de amigos que apoiam os sem abrigo nas ruas do Porto. Bem hajam estes jovens que demonstram terem valores humanitários.

Ana Sofia

A noite estava fria mas a vontade de cantar ao Senhor era maior, e então o Grupo das Lagartas esteve ao luar nas habitações sociais de Santa Maria de Avioso e deram um show.

Hoje decorreu um evento de sopas em campanhã com os amigos da Terra Solta na quinta Vila Meâ. Apesar do tempo estar chuvoso estiveram 6 potes de 3 pernas com 6 receitas diferentes, eu fiquei em primeiro lugar com a minha Sopa de Nabos. O prémio foi uma enorme colher de pau e uma vassoura artesanal, foi um orgulho por ser o primeiro prémio gastronómico e por ser o único concorrente em cadeira de rodas. Os sonhos podem ser realizados se lutar-mos por eles e a cadeira de rodas para mim é mais um incentivo e não um obstáculo.

\\ Consumidor

Para que serve a PROTEÇÃO FINANCEIRA? Diariamente, no atendimento do Gabinete de Proteção Financeira da DECO ouvem-se estas três perguntas: Para onde vai o meu dinheiro? Como é que o meu saldo é reduzido? Ainda falta tanto para o fim do mês, como aguentar até lá?

Como o dinheiro não abunda e, muitas vezes, é insuficiente para satisfazer as necessidades essenciais, o grande desafio financeiro das famílias é chegar ao

fim do mês desafogadamente.

As despesas com a habitação, transportes e alimentação continuam a aumentar no orçamento das famílias portuguesas: subiram 2,6% nos últimos cinco anos. Segundo os dados divulgados pelo INE, aquelas despesas absorvem atualmente 60,9% do orçamento familiar.

Estes dados mostram-nos, ainda, uma alteração significativa no peso que a alimentação tem no total dos gastos familiares. Trata-se de uma descida, no período de 26 anos, para metade: em 1989/90 era de 29,5%; atualmente representa apenas 14,4% do total.

Já os custos com habitação, eletricidade, água, gás dispararam: são um terço da despesa dos agregados (31,8%) contra apenas 12,4% em 1989/90.

As famílias com dificuldades financeiras que pedem ajuda à DECO têm como principais despesas mensais: créditos – 67%, a alimentação - 18,6%, os serviços públicos (água, luz e gás) 10,8% dos gastos.

Por outro lado, mais de 20% dos trabalhadores por conta de outrem tinha em 2016, o salário mínimo nacional. Para os reformados do regime geral da segurança social, o valor médio da pensão foi de 459,39� em 2015. As famílias que pedem ajuda à DECO têm rendimentos mensais de 1.070�.

Neste contexto, o Gabinete de Proteção Financeira da DECO pretende reforçar a informação financeira ao consumidor, considerando que este é o único caminho para conduzir as famílias a uma compreensão mais clara dos diferentes e complexos produtos financeiros disponíveis no mercado, permitindo que seja capaz de avaliar as vantagens e riscos dos mesmos.

Para pedidos de apoio ou pedidos de informação, não hesite em contactar o Gabinete de Proteção Financeira através do endereço deco.norte@deco.pt, do telefone 22 339 19 61 ou presencialmente na R. da Torrinha, n.º 228 H – 5.º, 4050610 Porto. Para mais informações, visite a página www.gasdeco.net

Ao fim de 30 anos esta rampa de acesso finalmente foi colocada no interior do centro comercial Visconde Barreiros no 1º piso. Espero que o mesmo seja feito no exterior do edificio, para que todos tenham acesso. Bem sei que os nossos arquitectos quase sempre ignoram estas barreiras.

maiahoje

sexta-feira 7 de Abril de 2017

\\ Opinião Joaquim Jorge

Sociedade CIÊNCIA

A encerrar o segundo período do ano letivo

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Opinião\\

Mais um ano de “Dia Aberto das Ciências”

Vitor Dias

\\ A Escola Secundária do Castêlo da Maia, na passada terça‐feira, dia 4 de abril, abriu mais um ano as portas, às atividades do Dia Aberto das Ciên‐ cias.

Ensino sempre em mudança Os directores dos agrupamentos escolares querem alterar o calendário escolar para dois semestres. Alegam que os três períodos lectivos que existem actualmente são desiguais na sua duração, sendo os dois primeiros quase semelhantes e o terceiro demasiado curto.

Sempre a mudar as regras de funcionamento do ensino!

Os exames do 4.º e 6.º ano também acabaram. Aluno que entrasse no 1.º ano as regras de avaliação e funcionamento deveriam ser as mesmas sem alterações, até à chegada à Universidade. Ponto! Não devem ser feitas alterações legislativas ao longo do percurso escolar do aluno, desde o 1.º ano até ao 12.º ano. Deveria existir uma lei que não o permitisse fazer. Deste modo, professores, pais e alunos sabiam com o que poderiam contar.

Os alunos não são cobaias de experimentação como se estivessem num laboratório.

São seres humanos que têm "quereres", " vontades"," sentimentos" e que exigem ser tratados de igual modo.

Assim como os pais devem saber as linhas de orientação educativa para os seus filhos.

No meio disto, há os professores que segundo um inquérito recente, coordenado por Joaquim Azevedo, investigador da Universidade Católica, os professores estão exaustos, desiludidos, baralhados. Isso deve-se a diversos factores, entre eles, as mudanças permanentes de legislação e regras do jogo.

Não compreendo porque o calendário escolar passe para dois semestres? Sou a favor de um reescalonamento do calendário escolar. Em que as aulas lectivas comecem no início de Outubro que permita o normal funcionamento numa escola com a colocação de professores e pessoal auxiliar.

Deste modo o 1.ºperíodo não seria tão longo. A minha geração teve sempre aulas iniciadas em Outubro e não foi por isso que não deixou de atingir a excelência.

Não sou a favor da revisão do calendário escolar. Haver três períodos de avaliação, permite uma progressão do aluno e consolidação da matéria dada. Dois semestres com dois períodos de avaliação estão bem para alunos universitários que têm mais autonomia e capacidade de adquirir conhecimentos.

As aulas começam em Setembro pela pressão do ensino particular que desta forma recebe a mensalidade de Setembro e por pressão dos pais que não têm onde deixar os filhos.

As mudanças na educação não podem acontecer só porque muda o governo.

O Ministro da Educação Tiago Brandão Rodrigues tem tido um bom desempenho e criado um ambiente distendido e agradável nas escolas. Não precisa de fazer nenhuma reforma pomposa para ficar lembrado.

Aconselho-o a fazer pequenos reajustamentos: diminuição do número de alunos por turma; pequenas mudanças nas estruturas curriculares.

O importante é enaltecer o lado humano que tanto é preciso numa escola. As escolas não são armazéns de pessoas, são locais de aprendizagem em que os alunos edificam valores e talham a sua personalidade para o futuro.

Fundador do Clube dos Pensadores *escrevo ao abrigo do antigo AO

“Álcool e mulheres” – o estigma autoadesivo As salas que serviam de “mini-laboratórios” para as experiências de química, física e biologia, levadas a cabo pelos alunos do ensino secundário e alguns do 9º ano, encheram-se de vida, satisfazendo a curiosidade de muitos visitantes. Tanto do básico, com visitas orientadas pelos professores, como do secundário, que apareciam em regime livre, foram muitos os alunos que presenciaram as diferentes experiências. Pela primeira vez, as atividades científicas desenvolveram-se a par de outras dinâmicas das áreas de Educação Especial, Educação Física e Cursos Profissionais.

Os torneios de xadrez e quartô mostraram a mesma afluência e os planetas e vulcões contruídos pelos alunos do 7º ano de escolaridade deram uma diferente coloração à instituição.

A par, no âmbito PRESSE, que mobilizou

os alunos do 8º ano, foi apresentada a peça de teatro “Posso falar de mim?”.

A iniciativa contou com a parceria do INEM, da Universidade do Minho e do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR), as duas últimas com auxílio, respetivamente, nas vertentes de física e biologia.

Segundo a professora Esmeralda Pinto, coordenadora do Departamento de Matemática e Ciências Experimentais, o objetivo do Dia Aberto das Ciências, com um vasto leque de atividades inerentes ao projeto educativo, “foi amplamente conseguido, promovendo a literacia científica, o gosto pela ciência, a partilha de conhecimentos e o convívio de alunos e professores num contexto menos formal”.

Ana Sofia

Jeroen Dijsselbloem, o infeliz Presidente do Eurogrupo proferiu recentemente afirmações indignas de alguém que tem a responsabilidade de liderar um fórum internacional no qual só tomam parte governantes de países parceiros, que têm em comum o projeto de construção de uma Europa unida e firme nos seus valores e propósitos, entre os quais se encontra o da moeda única, o euro. É mais do que natural, que a reação dos povos do Sul da Europa, fosse de exaltada indignação e claríssima reprovação desta falta de nível e total desqualificação de um alto dignatário europeu, que tal como afirmou o nosso Ministro dos Negócios Estrangeiros “está a mais e tem de sair quanto antes”.

As insultuosas palavras do Sr. Dijsselbloem tiveram apesar do seu caráter ofensivo, a virtude de unir os povos latinos, o povo grego e o irlandês, numa reação em uníssono, rejeitando categoricamente aquilo que não deixou de ser um lapsos linguae de alguém que falou mais com o coração e menos com o cérebro.

O estigma autoadesivo Analisando o assunto à luz dos manuais da diplomacia internacional, é preciso esfriar a cabeça e pensar com alguma serenidade, menos a quente e indo mais ao fundo da questão.

O que o chefe do Eurogrupo fez, foi, nada mais nada menos que expressar-se de uma forma menos cerebral e bem mais emotiva, quer dizer, falou desabridamente o que realmente pensa de nós, revelando o estigma sociopolítico que paira na Europa rica do norte, acerca dos países que de quando em vez “estendem a mão” e pedem a ajuda solidária dos parcimoniosos membros do diretório europeu. Dos donos do dinheiro para quem a Europa é só economia.

Vale a pena pensar mais seriamente no que significa esse lapsos linguae que provocou um vendaval diplomático.

Não tenhamos ilusões, porque essa Europa calvinista onde os orgulhos nacionalistas estão de novo a fervilhar, não consegue entender o Mundo, sem colar adesivos em tudo e todos, para não se esquecer dos estigmas com que se posiciona diante a diversidade.

E para mim, este triste episódio é clarinho como água, porque significa duas coisas muito simples. Por um lado significa que esse ideal de uma Europa unida e sinceramente solidária, capaz de respeitar a diversidade cultural, social e política, numa perspetiva da sonhada Europa dos cidadãos, afinal não passa de uma ficção, ou na melhor das hipóteses, de uma utopia idealista.

Mas o lado mais negativo que o Sr. Dijsselbloem acabou por pôr a nu, é que os países ricos que nunca incorrem em procedimento punitivo por superavit se comportam como se fossem os donos disto tudo.

Ilusões para quê?

Por mais que nos indignemos com esta arrogância, com esta falta de respeito e mau conceito que têm de nós, de todos nós, só há uma forma de nos fazermos respeitar.

E essa forma é darmo-nos ao respeito, ganhando juízo e governar a nossa casa com parcimónia, com sentido de Estado, com responsabilidade e em vez da crispação e da política do faz de conta que está tudo sobre rodas a correr lindamente, dar lugar à política do compromisso de futuro, celebrado em nome das gerações mais jovens e das vindouras.

Um povo que perde a soberania de poder decidir sozinho o que quer fazer de si e do seu futuro, tendo de estender a mão a países, supostamente parceiros solidários e “iguais entre iguais”, que mais cedo do que tarde, nos hão-de atirar à cara que quem pede “esmola” não pode gastar tudo em álcool e mulheres, põe-se a jeito para ouvir coisas destas.

Depois do que passamos nos anos da crise, é injusto e totalmente inaceitável que um líder europeu venha a terreiro, através da trombeta de um dos maiores jornais alemães, colar na cara de todos nós este adesivo, insultando todos os cidadãos, mulheres e homens, que sempre levaram uma vida digna e honrada, trabalhando como desalmados para dar um futuro melhor do que o seu aos seus filhos.

Que isto nos sirva de lição, para não voltarmos a cair na mesma tentação e um dia destes termos de dar de cara com um Dijsselbloem qualquer e em vez de lhe dizermos umas boas verdades, tenhamos de baixar a cabeça e pôr os olhos ao chão.

A melhor forma dos pobres enfrentarem os ricos e poderosos, de cabeça erguida e olhos-nos-olhos, é não lhes dever nada e não depender deles para o que quer que seja.

Nem que seja para comprar cerveja holandesa ou tecnologia alemã, acentuando o nosso deficit e engrossando o seu superavit…

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sexta-feira 7 de Abril de 2017

Sociedade

\\ Ponto de Leituras Joaquim Jorge Moreira da Silva

A crónica de hoje alimenta-se do encontro de Sábado último, dia 25 de Março, altura em que a Comunidade de Leitores da Biblioteca Municipal da Maia começou a debruçar-se sobre o escritor Sérgio Luís de Carvalho, neste caso em concreto sobre o seu romance “A última noite em Lisboa” (Clube de Autor, 2014).

Um outro livro do autor irá ser ainda discutido pela Comunidade de Leitores com o título de “O destino do capitão Blanc” (Planeta, 2009), a anteceder a visita do autor agendada para o dia 8 de Abril.

O livro que ocupou os leitores na tarde de Sábado último, escrito num tom realista, numa escrita simples e clara, coloquial, próxima do dia-a-dia, salpicada com ironia e algum sarcasmo. Este livro inscreve-se numa linhagem de ficção de pendor histórico, cara ao autor.

Segunda Guerra Mundial é o pano de fundo que contextualiza a narrativa, em especial nas suas ressonâncias nacionais. Lisboa era por aquela altura uma cidade ‘confusa’ uma vez que a ela confluíam toda uma plêiade de actores sobretudo estrangeiros que, beneficiando do estatuto neutral do país vinham com as mais variadas motivações: espionagem, refúgio ou exílio, emprestando um colorido à cidade inusual e contrastante com o cinzentismo, provincianismo e pobreza lusos dominantes.

No fundo, um clima de forte tristeza.

A cidade de Lisboa, é de resto, protagonista de corpo inteiro deste livro, de tal forma é impactante o seu vívido retrato. É nesta Lisboa agitada, aberta às permeabilidades e trocas culturais trazidas pelas gentes que a ela arribam, que as três personagens principais da obra se movimentam e dão corpo à intriga.

Henrique, jovem imaturo, letrado e em formação, vive dividido entre dois mundos: o de influência nazi no trabalho na revista ‘Esfera’ e o mundo livre de influência esquerda nas suas referências anglófilas, literárias e cinéfilas). No final do livro encontramos um outro Henrique, mais maduro, com opções políticas e morais perfeitamente adquiridas.

Henrique é vizinho involuntário de Charlotte, refugiada austríaca, espia na capital portuguesa e em parte responsável pelo crescimento e evolução de Henrique, influência que alargará, igualmente, à namorada de Henrique, Maria Carolina. a dimensão enigmática chega-nos via Charlotte. Charlotte, na voz dos leitores, a luz da história, é o elemento estrangeiro desestabilizador da pacata rotina de Henrique e Maria Carolina. Esta funciona como uma metáfora de Portugal.

Em eco encontramos frequentemente a presença de Espanha, sobretudo da sua guerra civil vivida entre 1936 e 1939, cujas feridas e consequências estão frescas considerando a datas dos acontecimentos narrados no texto.

Em espelho da intriga temos o filme “Casablanca” e os ecos da sua história, que acaba por dar um colorido muito singular ao texto. Amizade, amor, espionagem e solidariedade são alguns dos temas que podemos encontrar neste romance de Sérgio Luís de Carvalho. Um livro cuja leitura se recomenda e que nos reenvia, de forma sedutora, para um outro tempo, para um outro país que, afinal, é bem capaz de ser ainda o mesmo, mas caberá aos leitores discernir o sentido.

De 6 a 14 de abril, na Quinta da Caverneira, em Águas Santas

“Férias ao Palco 2017”

CONCELHO DE TRABALHO

| De: 6 a 14 de abril | Horário: entre as 14h00 e as 18h30 | Local: Quinta da Caverneira | Entrada: 40€ | Informações: 222 084 014 / 917 691 753 / 910 818 719 / teatroartimagem@hotmail.com

De 3 de abril a 26 de junho de 2017

Curso de Introdução à Arte Contemporânea I com Manuela Hargreaves De 3 de abril a 26 de junho, a Câmara Municipal da Maia realiza um curso de introdução à arte contemporânea na Sala de Conferências da Biblioteca Municipal Doutor José Vieira de Carvalho.

Dirigido a um público interessado em obter uma perspetiva global das principais tendências que deram origem à arte contemporânea e uma melhor apreensão da prática artística, no curso serão abordadas três grandes correntes que marcaram o século XX – o Cubismo, o Surrealismo e o Expressionismo -, e o seu impacto na linguagem e poética artística contemporânea, a par de uma leitura transversal da história da Arte Portuguesa nesses períodos. Para incentivar o contacto com a experiência artística contemporânea, este curso terá visitas guiadas a exposições.

Sobre Manuela Hargreaves É licenciada em História, pósgraduada em Ciências da Educação, e em Dinâmicas Culturais, mestre e doutoranda em História da Arte Portuguesa pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP). Do seu percurso profissional destaca-se a docência durante uma década e quinze anos de direção da Galeria de Arte Contemporâ-

Opinião // Joaquim Armindo

Numa Iniciativa do Teatro Art'Imagem em colaboração com a Câmara Municipal da Maia, este atelier lúdico/artístico dirigido a crianças com idades compreendidas entre os 5 e os 12 anos, durante o período das férias escolares, realiza com os pequenos formandos um trabalho de movimento e jogos de interpretação em volta das palavras, concluindo com uma apresentação pública de um exercício teatral. A Expressão Corporal, a Expressão Facial e a Expressão Verbal atuam diretamente sobre as capacidades psicomotoras da criança, permitindo-lhes o desenvolvimento do conhecimento do seu corpo e do meio em que se move (Espaço, Tempo, Relação).

Formadora: Daniela Pêgo

FORMAÇÃO

maiahoje

nea Minimal, no Porto. Leciona, nos últimos 8 anos, cursos sobre temas de História da Arte Moderna e Contemporânea e sobre questões ligadas ao Mundo Artístico Contemporâneo. Ao longo deste tempo, tem realizado conferências e publicado artigos ligados ao tema do Colecionismo e da História da Arte Moderna e Contemporânea. Publicou o livro “Colecionismo e Mercado de Arte em Portugal – O Território e o Mapa”, na editora

Afrontamento, em Dezembro de 2013, e uma 2ª edição em Maio de 2016.

Imagem: Jackson Pollock, A Páscoa e o Totem, 1953 Inscrições disponíveis até ao dia 27 de março por 120€ Horário: segundas das 19h30 às 21h30 Contacto: 229408643 Email: margarida.fonseca@cmmaia.pt

1.- Trabalhar não é uma coisa má, é, se não quisermos contribuir para a esperança em um outro mundo, onde as vivencias se chamam convivências na solidariedade, nas culturas e nas tradições. O trabalho faz parte das nossas vidas, qualquer que ele seja, um caminho para o ócio, o descanso, o prazer, a reflexão e ao direito à preguiça, só assim se entende que falemos do trabalho, um direito e um dever. Um concelho, como a da Maia, deve ser um motor do trabalho e que ninguém fique privado disso. O desemprego que afeta a Maia deverá ser fator de preocupação principal para a atuação autárquica. Direi mais, um forte pacto ao nível de toda a região do Porto deveria ser equacionado e selado, em sede dos atores políticos e sociais. Não estaremos a inventar nada, em quantas regiões se verificam destes pactos, onde forças dos governos, sindicatos e associações patronais unem os seus esforços para reduções significativas do desemprego e a promoção do emprego. Eles têm, normalmente, inicio no meio de um mandato autárquico e fim no outro mandato, para não se perder a força determinante.

2.- Existem mais de 7000 desempregados no nosso concelho e, não posso calar, um dos exemplos, uma empresa metalomecânica da Maia com oferta de emprego de algumas dezenas de postos de trabalho. Necessária se torna a formação e o ensino especializado, segundo sei dependente do executivo da Maia, existindo formação há emprego, não existindo não há emprego. Muitas empresas na Maia já admitem pessoas sem qualquer qualificação, desde que queiram trabalho. Assim existe um paradoxo, por um lado desemprego, por outro, emprego não satisfeito. Poderão existir estrangulamentos se as autoridades municipais não tomarem nas suas mãos este estado de coisas.

3.- Necessário se torna um executivo forte e atuante, sem enviar para as calendas a resolução dos problemas. Com todas as escolas e centros de formação, as forças sindicais e patronais, as entidades públicas e privadas, e numa aliança a toda a zona do grande Porto, podem tomar-se decisões importantes neste domínio, da falta de formação e da falta de trabalhadores. Todos estarão interessados nisso, em resolver esta questão e de conseguir melhores níveis de vida às populações. Com executivos paralisados por anos de poder, sem possibilidade de novas ideias, o concelho da Maia ficará pejado de funcionários a olhar para aquilo que a política pode dar: dinheiro, poder e inação.

Doutorando em Ecologia e Saúde Ambiental

maiahoje

sexta-feira 7 de Abril de 2017

\\Opinião Luis Mamede

PALESTRA

Sociedade

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“Nutrição vs alimentação”

Associação de Pais trouxe à Escola Secundaria da Maia palestra com nutricionista e investigadora em microbiologia alimentar

Cada vez seremos menos Enquanto o processo de desagregação da União Europeia dá frutos, ora pelo crescendo da extrema-direita em países de relevância maior, ora por afirmações imbecis de responsáveis europeus, o artigo 50.º do Tratado de Lisboa foi ativado e é irreversível para Theresa May. Se nos centrarmos em factos, facilmente percebemos que irreversível ou irrevogável pode, consoante a manjedoura e as táticas usadas, significar coisa nenhuma. Que o digo o então ministro que engendrou a ascensão a viceprimeiro ministro e abriu portas para o portas sustentar o ego político.

A europa está doente e o Jeroen Dijsselbloem é prova irrefutável da negação da união entre povos e da sobrevivência das instituições europeias. O presidente do Euro grupo já devia ter sido destituído do cargo, não só porque teceu considerações ofensivas para os países periféricos, como intentou sobre a eventual tábua de valores e ética da ‘accountability’ dos agentes e atores políticos das instituições de regulação europeia.

Depois disto muito pouco haverá para fecharmos o capítulo das nações que livremente foram aderindo no pósguerra ao projeto europeu, assim como jamais honraremos o Tratado de Roma e os países fundadores. O mercado comum faliu e a inexistência de líderes europeus tratam da cerimónia fúnebre.

No prisma nacional e sem qualquer preocupação com limpezas de esgotos políticos, em contexto pré-nupcial eleitoralista, o tabloide deveria de em definitivo tirar-nos o sono coletivo: Portugal vai continuar a perder população, dos atuais 10,3 milhões, para os 7,5 milhões de pessoas em 2080. Esta é a principal conclusão das Projeções da População Residente lançadas pelo INE. Mais acrescentam as projeções: as mais negativas apontam para uma redução a metade (5,8 milhões de portugueses), a otimista quase nos mantêm em compasso de espera durante mais de sessenta anos. A par de todas as enormes mudanças na estrutura etária.

Imaginemos que ao invés de proliferação de obras absurdas nas montras do espaço público, as autarquias locais dessem reais contributos para uma política de natalidade objetiva? Certamente que já estavam a rever toda a cesta de taxas e demais tarifários que assaltam os bolsos dos contribuintes, criando equidade e assegurando o princípio de proporcionalidade de cobrança, assim como, a avaliar todos os regimes de exceção, sem esquecer os que de perto ou instalados nos poderes públicos fogem às suas obrigações. Talvez houvesse sensatez maior das famílias para a substituição das gerações futuras e da sustentabilidade demográfica nacional. A larga maioria das autarquias brinca com coisas realmente sérias, mas muito povo dorme ou faz que dormita.

Urbanista e Mestre em Gestão Pública PUB

A Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Secundaria da Maia, no âmbito do seu plano de atividades, e sempre focalizada no seu objetivo primeiro de promoção do sucesso educativo, bem-estar e segurança dos alunos da Escola Secundaria da Maia, realizou, no passado dia 31 de Março, pelas 21.30, no Auditório da Escola Secundária da Maia, a palestra “ Nutrição vs Alimentação”, com a nutricionista e investigadora Dra Kamylla Mayhana, com formação em Microbiologia Alimentar, formada pela Universidade Federal da Paraiba – Brasil.

MH- Qual o público alvo que pretenderam atingir?

AP- A palestra foi dirigida aos pais encarregados de educação mas, também, aos nossos alunos, procurando, com esta ação, alertar pais e filhos para os perigos alimentares que os nossos alunos enfrentam nos dias de hoje.

Naturalmente, sempre contando com a colaboração dos docentes.

LANÇAMENTO

MH-Como e porquê?

AP- A educação nutricional e alimentar envolve a melhoria do hábito alimentar a médio e longo prazo, e está relacionada com a representação sobre o alimento, conhecimentos, atitudes e valores. É de extrema importância a promoção de hábitos alimentares saudáveis desde a infância, por isso, procurámos trazer à nossa escola quem nos falasse destes temas, tão importantes para o bem-estar dos nossos alunos e, por isso, fundamentais para o sucesso educativo por todos desejado. Por outro lado, porque as crianças e jovens passam grande parte do seu tempo na escola ou com a família, é fundamental o comprometimento de ambos transmissão de uma correta cultura alimentar. Por isso, a nossa convidada procurou, na palestra, abordar alguns temas que estimulassem alunos, pais e educadores, e porque não os professores presentes, a terem uma prática diária de uma vida mais saudável e

mais ativa, como foi o caso de: necessidades nutricionais diárias; bons hábitos alimentares; compreender a nutrição; família saudável; educação alimentar em meio escolar. Pela forma tranquila de explicação de envolvimento dos presentes, pensamos que este foi um momento de conhecimento e de partilha com todos os alunos, pais e professores presentes. Num tema que sabemos que é uma preocupação de todos os pais e encarregados de educação, até pelas mensagens que nos fazem chegar, agradecendo a presença de todos os presentes (que, com certeza não deram o seu tempo por perdido), lamentamos, ainda assim, que não possamos ter a afluência que estes temas, e os nossos educandos merecem.

MH- Como foi a adesão à palestra?

AP- Apesar de uma divulgação massiva da palestra na nossa comunidade escolar e Encarregados de Educação, a adesão não foi a es-

perada, ao qual concluímos que há muito trabalho a fazer num tema de tal importância, que influencia diretamente 80% do nosso bem-estar e a nossa saúde. Um agradecimento especial à presença do senhor diretor do Agrupamento de Escolas da Maia, Dr. Rui Duarte, nesta iniciativa. “Nós somos o que comemos “ frase que todos conhecemos e que a maioria ignora. São iniciativas deste género que nos dá o conhecimento para decidir fazer melhores escolhas alimentares e aplicar nas nossas vidas uma outra frase. Procurámos cumprir a nossa obrigação enquanto Associação de Pais e, pensamos que a cumprimos, até pelo desejo dos presentes de voltarmos a falar sobre estes temas na nossa escola. Todos juntos seremos cada vez mais fortes! “ Que o seu remédio seja o seu alimento, que o seu alimento seja o seu remédio” Hipócrates.

“cheio. sem açúcar”

Mais recente livro de Nelson Ferraz apresentado na Junta da Freguesia da Cidade da Maia O Salão Nobre da Junta de Freguesia da Cidade da Maia abriu portas, no passado dia 25 de março, para a sessão de lançamento do livro “cheio. sem açúcar” de Nelson Ferraz.

A obra, editada pela Seda Publicações, foi apresentada por Ana Homem de Albergaria. Durante o evento foram lidos poemas da obra por Alzira Santos, Amílcar Mendes e Eduardo Ro-

seira, com a participação musical de “O Mau Olhado”.

Nelson Ferraz, ao falar da sua obra, diz que esta “retrata aquilo que nos passa pela cabeça quando estamos à espera de um café ou num restaurante, nos momentos em que vamos desenhando na folha de papel ou nos guardanapos até que chega à toalha. Tempo para pensar em muita coisa. Aqueles sarrabiscos

EXPOSIÇÃO Torre Lidador

Questionada com o acolhimento de mais um lançamento de um livro, a presidente da Junta de Freguesia da Cidade da Maia, Olga Freire, afirma que “a cultura faz parte do nosso dia-a-dia” e termina dizendo que “tudo o que seja cultura, tudo o que as pessoas entendam que é digno de ser exposto, nós estamos cá para o receber”.

Ana Sofia

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“Celebrar a Páscoa – Os símbolos Pascais” De 1 a 30 de abril no átrio da Torre Lidador estará patente a exposição temporária “Celebrar a Páscoa – Os símbolos Pascais” Esta exposição pretende, à semelhança dos anos anteriores, assinalar a festa religiosa da Páscoa, dando a conhecer “espólio” relativo a esta celebração no concelho. Este ano o enfoque serão os símbolos pascais. Os Símbolos da Páscoa são representações que fazem parte

que se vão fazendo no papel, muitas vezes, não são só sarrabiscos. Na cabeça de quem os desenha atingem outro patamar”.

O autor explica ainda que, embora residente na freguesia de Águas Santas, a Junta de Freguesia da Cidade da Maia tem sido o local eleito para o lançamento dos seus livros, onde diz sentirse “muito bem recebido”.

dos rituais da Semana Santa.

Os objetivos do evento são assinalar a festa Religiosa da Páscoa e divulgar à comunidade elementos relacionados com a respetiva celebração. | Horário: das 9h00 às 17h30 | Local: Torre Lidador, Câmara Municipal da Maia | Entrada: gratuita |Informações: museu@cmmaia.pt, 229 871 144

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sexta-feira 7 de Abril de 2017

Sociedade

\\ Consumidor

ANIVERSÁRIO

“Neste momento, vendemos para o mundo inteiro”

Opinião\\

Compact Records celebrou 20º aniversário com clientes, fornecedores e amigos Para que serve a PROTEÇÃO FINANCEIRA? Diariamente, no atendimento do Gabinete de Proteção Financeira da DECO ouvem-se estas três perguntas: Para onde vai o meu dinheiro? Como é que o meu saldo é reduzido? Ainda falta tanto para o fim do mês, como aguentar até lá?

Como o dinheiro não abunda e, muitas vezes, é insuficiente para satisfazer as necessidades essenciais, o grande desafio financeiro das famílias é chegar ao fim do mês desafogadamente.

As despesas com a habitação, transportes e alimentação continuam a aumentar no orçamento das famílias portuguesas: subiram 2,6% nos últimos cinco anos. Segundo os dados divulgados pelo INE, aquelas despesas absorvem atualmente 60,9% do orçamento familiar.

Estes dados mostram-nos, ainda, uma alteração significativa no peso que a alimentação tem no total dos gastos familiares. Trata-se de uma descida, no período de 26 anos, para metade: em 1989/90 era de 29,5%; atualmente representa apenas 14,4% do total.

Já os custos com habitação, eletricidade, água, gás dispararam: são um terço da despesa dos agregados (31,8%) contra apenas 12,4% em 1989/90.

As famílias com dificuldades financeiras que pedem ajuda à DECO têm como principais despesas mensais: créditos – 67%, a alimentação - 18,6%, os serviços públicos (água, luz e gás) - 10,8% dos gastos.

Por outro lado, mais de 20% dos trabalhadores por conta de outrem tinha em 2016, o salário mínimo nacional. Para os reformados do regime geral da segurança social, o valor médio da pensão foi de 459,39� em 2015. As famílias que pedem ajuda à DECO têm rendimentos mensais de 1.070�.

Neste contexto, o Gabinete de Proteção Financeira da DECO pretende reforçar a informação financeira ao consumidor, considerando que este é o único caminho para conduzir as famílias a uma compreensão mais clara dos diferentes e complexos produtos financeiros disponíveis no mercado, permitindo que seja capaz de avaliar as vantagens e riscos dos mesmos.

Para pedidos de apoio ou pedidos de informação, não hesite em contactar o Gabinete de Proteção Financeira através do endereço deco.norte@deco.pt, do telefone 22 339 19 61 ou presencialmente na R. da Torrinha, n.º 228 H – 5.º, 4050-610 Porto.

Para mais informações, visite a página www.gasdeco.net

ANIVERSÁRIO

\\ A empresa maiata completou 20 anos de existência no passado dia 18 de março.

Para celebrar as duas décadas de sucesso reuniu clientes, fornecedores e amigos numa comemoração peculiar.

Após a chegada dos convidados e receção dos mesmos no armazém da Compact Records, para “O Grande Dia” estava programada a passagem por alguns dos locais mais emblemáticos da cidade invicta, onde puderam visitar o Hotel Central, a Rua de Santa Catarina, o Café Majestic, o Mercado do Bolhão, a Avenida dos Aliados, a Igreja dos Clérigos, a Livraria Lello, a Loja Tubitek (situada na Praça D. João I), a Cave de Vinho do Porto e o Museu F.C.Porto.

Abílio Silva, proprietário da Compact Records, disse ao Maiahoje que começou o negócio em 1997 «por uma brincadeira» com «dois mil cd’s» que colecionava com afinco. Após ter aberto uma empresa a título individual, através de um armazenista na Holanda, começou a adquirir cd’s, essencialmente para amigos e a vender na papelaria dos pais.

O grande salto deu-se quando foi contactado por uma loja de Oliveira de Azeméis, para a qual vendeu cerca de mil discos «passei os meus sábados a correr o país (…) a assinar bandas e a exportar». Atualmente, naquele armazém, todos os

Dorefal - Quinagem e Calandra,Lda

25 Anos de sucesso Criada em 1991, a Dorefal é uma empresa que adopta elevados padrões de qualidade no corte e conformação de chapa. A empresa tem como actividade a produção de Caleiras, Rufus, Guieiros, Calões, Almofadas e Chaminés.

A propósito desta efeméride falamos com Hélder Rebelo, gerente da empresa, que afirmou «temos sempre procurado aumentar a capacidade, melhorar a capacidade e de ir ao encontro das necessidades dos nossos clientes e sempre com a preocupação de ter um bocado mais de qualidade que o restante mercado. Não fazemos mais do que os outros, fazemos diferente dos outros. Estamos sempre à procura de satisfazer o cliente, sempre na busca de melhorar os nossos serviços».Em relação ao equipamento

que possuem, afirma o empresário «No ano passado fortalecemos a nossa posição no mercado, com uma melhor faturação, adquirindo novas máquinas. A capacidade instalada neste momento são três quinadoras, duas guilhotinas, uma máquina de corte por jacto de água e uma calandra. Temos fornecedores e clientes ao mesmo tempo. Preferimos trabalhar sempre em parcerias» e acrescenta «A nossa visão de futuro é melhorar e ir cada vez mais ao encontro das necessidades dos nossos clientes… com qualidade» A DOREFAL situa-se na rua Cesário Verde, nº 50, em Silva Escura.

Contactos: 22 944 11 36 ou 91 698 65 12. dorefal@dorefal.com www.dorefal.com

dias, transacionamos milhares de discos, facto apenas possível pelo investimento de «milhares de euros em programas informáticos que nos possibilitassem a capacidade para ser competitivos». «Neste momento, vendemos para o mundo inteiro» e «aquilo que mais me orgulho na empresa não foi ter criado o que criei, ter comprado o que comprei, ter o stock que tenho, mas sim ter conseguido erguer a empresa e fazê-la autónoma», disse o proprietário.

Abílio Silva admite que a chave do sucesso é «o trabalho, trabalho e mais trabalho» e que os planos futuros passam por «dar continuidade ao negócio e olhar um pouco mais pela família, que tem sido a grande prejudicada», acrescentando que «a empresa está estável e tem património, pelo que os próximos anos deverão ser tranquilos». Ao referir-se aos seus funcionários, conta-nos que «quando entram naquela empresa, todos fazem parte da família, não há códigos, ou chaves secretas, há confiança mútua», facto confirmado por Paulo Dantas, funcionário mais antigo da Compact Records «cada

maiahoje

dia tenho mais gosto de trabalhar nesta empresa (…) o ambiente é bom, as coisas, felizmente, correm bem, graças à grande equipa que temos e ao nosso líder, acrescentando que «esse é o segredo, trabalharmos com amor à camisola», disse a terminar.

Um agradável almoço, onde as iguarias da região fizeram as delícias dos muitos convidados estrangeiros, foi o passo seguinte, ponto de partida para uma animada tarde com muita música através dos concertos ao vivo, sem playback, dos Expensive Soul, David Fonseca e Legendary Tigerman.

Ao referir-se à empresa maiata, David Fonseca diz que a importância está na «perseverança», tendo em conta o «meio musical português, pequenino e com grande dificuldade em manter-se no ativo».

New Max, vocalista dos Expensive Soul, distingue Abílio Silva como «das primeiras pessoas a apostar na banda», acrescentando que ao fim de 17 anos voltaram à Compact Records.

Após todos os convidados terem, em tom afinado, cantado a tradicional música dos parabéns acompanhada por um bolo personalizado, a celebração continuou «até faltarem as forças» com a animação dos dj’s da casa.

Manuel Jorge Costa e Ana Sofia Silva

Miguel Correia

AVENTAIS E BRILHANTINA Os alertas repetem-se, nos últimos anos, sobre o envelhecimento da população. As estatísticas provam que morrem menos pessoas que as que nascem e, inclusive, os idosos andam por cá mais tempo. Os avanços da medicina permitem prolongar a esperança média de vida. A pergunta que se impõe é o que fazer com eles…

Os canais televisivos encontraram na população sénior o garante do número de espectadores necessários para encher o ecrã. E, ao vê-los, até se fica com a ideia que estão a gostar. Acenam e riem como se não houvesse espondilose ou artrite reumatóide que os consuma. Até a publicidade, dos canais, está destinada à terceira idade! Aparelhos auditivos, carrinhos para passear e engatar “damas” e até suplementos vitamínicos para a dor! Tudo isto por uns míseros trocos.

Mas, neste oásis de entretenimento, poucos conseguem entrar. A realidade é cruel. Entre visitas ao centro de saúde, doenças impronunciáveis e farmácias conseguem arranjar algum tempo para se amontoarem num café. As senhoras ostentam os aventais denegridos enquanto os senhores (os pilas murchas) mostram, por baixo do chapéu, a pouca cabeleira reluzente graças à brilhantina ou restaurador “Olex”. Os carecas não se preocupam com isto. É um panorama completamente diferente dos seus compinchas na televisão. Sem dinheiro para aquelas coisas que lhes querem vender, passam horas a discutir (porque não ouvem) o passado ou a última jornada do campeonato nacional de futebol.

Daquilo que se lembram, é claro…

maiahoje ERASMUS+

sexta-feira 7 de Abril de 2017

Sociedade

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“People on the move – Turning changes into chances”

Migração é tema de debate na semana de receção de alunos estrangeiros na Escola Secundária do Castêlo da Maia De 27 a 31 de março, a Escola Secundária do Castêlo da Maia recebeu nas suas instalações alunos e professores da Áustria, Itália e Roménia para uma semana de atividades voltadas para o tema das migrações, inseridas no projeto Erasmus+.

No âmbito do projeto Erasmus+, a Escola Secundária do Castêlo da Maia estabeleceu uma parceria com três escolas de diferentes países, entre as quais a Áustria, Roménia e Itália, em que a última se apresenta como coordenadora do projeto intitulado “People on the move – turning changes into chances”.

A iniciativa, que procura promover o intercâmbio cultural entre os vários países, é composta pela realização de um conjunto de mobilidades em que os alunos das escolas envolvidas acolhem os alunos estrangeiros em suas casas durante uma semana em que decorrem atividades voltadas para a temática das migrações. A primeira mobilidade decorreu na Escola Secundária do Castêlo da Maia, durante a

EDUCAÇÃO

semana de 27 a 31 de março, e presentes estiveram alunos e professores das escolas italiana, romena e austríaca para discutirem a razão pela qual as pessoas saem dos seus países.

No dia 27 de março, os alunos estrangeiros deslocaram-se até à Câmara Municipal da Maia, onde foram recebidos com boas-vindas pelo presidente António Bragança Fernandes.

Num projeto onde as trocas culturais são enfatizadas, foram muitos os pontos emblemáticos visitados não só pela cidade do Porto, com passagem obrigatória pela Casa da Música, mas também pela capital portuguesa.

Numa semana preenchida pelas avaliações finais do 2º período, foram muitos os alunos que encheram o auditório da escola e quiseram participar nas atividades que decorreram no dia 28 de março. A manhã deste dia preencheu-se com uma atividade testemunhada por Daud Al Anazy, um refugiado iraquiano atualmente residente na freguesia portuguesa de

Alfeizerão, que em seis mil palavras conta como escapou ao Estado Islâmico e sobreviveu a um naufrágio no Mar Egeu no seu livro intitulado “De Mossul a Alfeizerão”. Na mesa redonda participaram também Manuel Araújo, representante no Porto da Amnistia Internacional, e Helena Lopes Franco, professora de português de Daud e colaboradora na escrita do livro, com a tradução para o inglês feita por três alunas.

Para Luísa Pinho, professora de

inglês na Escola Secundária do Castêlo da Maia e coordenadora do projeto, este tipo de iniciativas tornam-se importantes porque “quando conhecemos os pais de alguns dos nossos alunos percebemos qua a escola faz uma grande diferença”, sustentando que “pode ser ao longo de gerações, mas a escola faz a diferença”.

A fechar as atividades da mobilidade em Portugal, juntamente com as dezoito famílias de acolhimento envolvidas diretamente, a Escola Secun-

dária do Castêlo da Maia preparou uma festa de despedida no dia 31 de março, animada por um grupo de rancho folclórico, em prol da partilha da cultura portuguesa.

As próximas mobilidades decorrerão nos meses de outubro, na Roménia, dezembro, na Áustria, e nos finais do 2º e 3º períodos do próximo ano letivo, em Itália.

Ana Sofia

“A Escola do futuro e o futuro da Escola”

Tertúlia discute mudanças urgentes na Escola do séc.XXI “A escola do futuro e o futuro da escola” foi o tema que levou várias dezenas de professores a estar presentes numa tertúlia, na (futura) “sala de aula do futuro” da E.B. 2/3 da Maia.

A organização foi do centro de formação de associação de escolas Maiatrofa, que promete outros eventos com este formato, para discutir temas que interessem aos profissionais de educação.

Aceitaram o desafio de partilhar o seu sentir sobre temáticas transversais da educação os professores Afonso Magalhães e Marco Bento, e as professoras Carmen Madureira e Ana Granja, cabendo a esta a moderação da tertúlia.

Mais do que procurar respostas a questões, a tertúlia fluiu a partir de provocações que suscitaram uma reflexão partilhada e o confronto salutar de olhares diferenciados.

Uma das problemáticas abordadas prendeu-se com a notória desadequação entre a escola atual e as múltiplas mudanças que a nossa sociedade tem protagonizado nas últimas décadas, verificando-se ainda

preocupantes parecenças entre as escolas de hoje e as escolas do sec. XIX, não só ao nível dos processos de ensino e de aprendizagem, mas também das configurações espaciais e temporais e das gramáticas organizacionais.

A este propósito, foi citada uma entrevista concedida ao Jornal Expresso do dia 19 de março de 2016, na qual um diretor de agrupamento de escolas coloca uma questão que a todos os profissionais de educação deve inquietar e desafiar: “Gostava de saber se há alguém que prefira ser operado numa sala de cirurgia de há 40 anos ou numa atual, com equipamento moderno. Com o ensino é a mesma coisa”.

Numa altura em que se encontra em discussão pública o documento relativo ao novo perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória, saber quais as competências que devem evidenciar os alunos no século XXI foi outro dos temas em debate.

Neste contexto, ficou claro que o sucesso educativo não pode esgotar-se na reprodução de conteúdos, e sim apostar na extrapolação e adequação

daquilo que se aprende a situações novas. O desenvolvimento da criatividade e do espírito crítico, a capacidade de resolver problemas e tomar decisões, saber comunicar e trabalhar de forma colaborativa, foram algumas das competências globais consideradas essenciais para a adaptação a um mundo em constante mudança.

Saber como pode a escola cumprir a sua obrigação social de promover o sucesso educativo de todos e de cada um, face à heterogeneidade dos seus alunos, foi outra das questões que mereceu destaque na tertúlia.

Para ajudar à reflexão fez-se uso da opinião de José Pacheco, mentor do projeto pedagógico inovador da escola da Ponte, que defende uma escola sem divisão por ciclos de ensino, sem turmas, sem aulas, nem testes.

Numa entrevista ao Observador, em 10/4/2016, o professor defende: “As escolas têm excelentes professores, mas a trabalhar do modo errado. Não faz sentido alunos do século XXI terem professores do século XX, com propostas teóricas do século XIX. (…)

Aulas? Aulas no século XXI são um es-

cândalo! Em aulas ninguém aprende!”

Esta convicção alimentou a discussão em torno das alternativas que existem às aulas tradicionais e a reflexão sobre como é possível fazer a mudança face aos constrangimentos impostos pela tutela, como a falta de autonomia pedagógica das escolas, a excessiva uniformização dos currículos, as metas de aprendizagem, o sistema de contratação e de avaliação dos professores, entre outros fatores.

Ficou claro que substituir as aulas tradicionais por uma nova forma de trabalhar, em modalidade de projeto, não significa dispensar o professor enquanto mediador da aprendizagem, mas é um processo que convoca mudanças profundas de mentalidade e paradigma, que necessariamente obrigarão os docentes a abandonar uma zona de conforto de que nunca é fácil sair. Neste contexto, o confronto metodologias versus tecnologias serviu também de mote ao debate, tendo sido enfatizada a ideia de que as tecnologias devem ser percebidas como um meio, e nunca um fim em si mesmo, o que significa que o que é

preciso mudar são as metodologias e não apenas as ferramentas tecnológicas.

Referindo-se ao novo perfil de competências do aluno à saída da escolaridade obrigatória, o seu responsável máximo, Guilherme Oliveira Martins, define-o como sendo “humanista”, porque nele “as pessoas estão em primeiro lugar”. Este foi o pretexto para os participantes refletirem sobre o facto de a escola atual estar ainda excessivamente refém de um paradigma positivista centrado na vertente cognitiva dos alunos, sendo, por isso, altamente castrador da educação integral e holística que a escola tem obrigação de promover.

Tendo a tertúlia decorrido numa sala ainda em construção, pensada e desenhada para vir a ser uma “sala de aula do futuro”, o espaço serviu de inspiração simbólica para refletir sobre profundas e urgentes mudanças que se anunciam, tendo ficado no ar a vontade e intenção de repetir iniciativas deste género. pub

14 ANIVERSÁRIO

sexta-feira 7 de Abril de 2017

Sociedade

maiahoje

Almoço comemorativo da banda mais antiga do Norte do país

Banda Marcial de Gueifães, 180 anos de música \\ A Cripta da Igreja de Gueifães foi palco comemorativo do almoço de celebração dos 180 anos da Banda Marcial de Gueifães.

No passado domingo, 2 de Abril, realizou-se um almoço comemorativo do 180º aniversário da Banda Marcial de Gueifães, iniciando o programa que a direção da instituição tem para celebrar uma efeméride tão redonda, como a que está a assinalar-se ao longo deste ano de 2017.

Além das intervenções do presidente da direção, João Carlos Araújo, da presidente da assembleia geral, Ana Maria Santos Leite, da presidente da Junta de Freguesia da Cidade da Maia, Olga Freire, coube ao Vice-Presidente da Câmara Municipal, António silva Tiago expressar o reconhecimento público do Município da Maia, pelos relevantes serviços culturais que a Banda Marcial de Gueifães tem

\\ Bombeiros

prestado à comunidade concelhia.

O Vice-Presidente da Câmara, numa substantiva alocução que encheu de orgulho os imensos filarmónicos e familiares que lotavam por completo a sala, disse: - “…Esta casa foi na verdade o primeiro Conservatório de Música da Maia e da região. Um Conservatório do povo, onde todos, quer fossem de famílias mais abastadas, remediadas ou humildes, se sentavam de par-em-par, para aprender e dedicar-se com amor à sua paixão artística, a Música.

O seu mérito cultural e social foi muito justamente reconhecido pela Câmara Municipal da Maia, atribuindo-lhe em 1984, precisamente a Medalha de Mérito Cultural Grau

OURO, condecoração que simboliza o reconhecimento de toda a comunidade concelhia pelo alto serviço que tem prestado aos maiatos e à Música.

Confesso, que quando ouço a Banda, escuto hoje, uma qualidade artística e musical que me enche o peito de orgulho e alegria, tal é o grau de competência técnica e o nível de expressividade interpretativa, que o competente e talentoso elenco da sua atual formação, oferece hoje aos melómanos e ao público em geral. Felicito-vos pelo vosso extraordinário talento e exorto-vos a prosseguir com essa alegria e amor à paixão artística da vossa vida. A minha esperança é que Deus me dê vida e saúde, para que daqui a 20 anos, possa estar de

novo entre vós, a partilhar momentos inesquecíveis como este, assinalando o segundo centenário da Banda Marcial de Gueifães, que no seu género, é inequivocamente, uma das mais antigas do Mundo. Termino curvando-me com respeito, para prestar tributo à memória dos que já partiram e deixa-

ram a sua indelével marca nesta instituição…”.

De entre as várias figuras da vida pública e social local, destaque para o Pároco de Gueifães, Pe. Orlando dos Santos e representantes de outras instituições da cidade.

reu a um pedido de empréstimo perpétuo de 500 milhões de Euros a um juro de 10,75%, que redundará num prejuízo enorme a aditar à divida colossal que o País já possui. E eu pergunto como é que isso foi possível e porque é que não recorreram a capitais nacionais, a juros muito mais baixos e sem a perpetuidade referida? Tenho a certeza de que não faltariam investidores nessas obrigações a 3% ou 4 %, no universo de depositantes que a CGD tem aos seus balcões. A estes a Caixa nem 1% dá pelos depósitos a prazo e, não desdenhariam investir em módulos mais vantajosos.

Ainda sobre a Caixa… como justificar os ordenados milionários com que se abotoam os muitos Administradores e respectivos Assessores, sem assumirem responsabilidades no descambe financeiro se vier a acontecer? Cá para mim, nenhum serviço público deveria ser recompensado com ordenado superior ao do Presidente da

República. E se não quisessem… que fossem para outras paragens.

O Acordo Ortográfico é outro assunto que me anda entrasgado na garganta e fico contente se a Academia das Ciências de Lisboa levar adiante a revisão do documento de 1990, com o apoio da SPA. É inadmissível que esse Acordo tenha sido levado à prática contra a vontade maioritária dos Portugueses, em muitos aspectos que são degradantes para o histórico de palavras que, foneticamente, foram alteradas e se confundem com outras completamente díspares no seu significado. Todos conhecemos alguns desses exemplos e não se percebem as razões que levaram esses “entendidos” a decidir o que decidiram.

Tratou-se, pura e simplesmente, duma afronta à inteligência de qualquer cidadão normal. O que é um espetador? Por que motivo, em alguns casos, vou ler a sílaba "pe" aberta?

Outro caso que me está a deixar perplexo tem a ver com a justiça ou injustiça que se pratica nos tribunais. Todos ficámos horrorizados com o quádruplo homicídio numa freguesia de Barcelos e já houve quem viesse apontar o facto de o criminoso ser inimputável, deixando no ar a hipótese de não ser devidamente condenado como se fosse homem normal e imputável. Se tal vier a acontecer será uma ofensa grave aos cidadãos honestos deste País. A justiça terá, forçosamente, de lhe aplicar o máximo de penas possível, sem tergiversar, pois não se compreenderia outro desfecho justo para lá duma condenação que evite a repetição de crimes idênticos, logo após a sua libertação. Merecia 100 anos pelos 4 crimes praticados. Se lhe aplicarem 25 anos de cadeia já lhe fazem uma redução substancial e o exemplo poderá servir para evitar casos semelhantes.

Voluntários de Moreira – Maia

2ª Secção – Águas Santas, comemora 30 anos de serviço

// Opinião Virgílio Vale

Assim… ou ao contrário?

Estão a acontecer fenómenos esquisitos, muito para lá daqueles que nos habituámos a saber que sucedem no Entroncamento. Esforço-me por entender e arranjar uma justificação plausível, mas não descortino provas que me deixem a mente descansada. Vejamos:

Segundo consta nos noticiários, os Bancos portugueses estão todos falidos, com a excepção do Santander e do BPI e, pior que tudo, aquele que está a criar mais engulhos é a CGD, um Banco do Estado, dito do Povo, que devia ser exemplar e ditar leis para tudo correr no melhor dos mundos. Mas não é assim e as novas que correm é que tem sido, ao longo de muitos anos, vítima de autênticas fraudes por parte de alguns Administradores que concederam empréstimos a credores sem o mínimo de garantias e levaram a Instituição bancária a uma situação de quase falência. Por esse motivo é que o Estado se sente obrigado a “emprestar” quase 4 mil milhões de Euros para a CGD se ver livre de aflições financeiras. Uma hecatombe, depois de outras com o Banif e o BPN de triste memória.

E, como se esse histórico não bastasse, acabamos de saber que a actual Administração com o agrément do Governo, recor-

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maiahoje FUTEBOL

sexta-feira 7 de Abril de 2017

Desporto

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Campeonato do Mundo de Futebol de Praia, Bahamas 2017

Árbitro Sérgio Soares, de Silva Escura, selecionado para o Mundial O árbitro maiato e Silvaescurense Sérgio Soares, de 38 anos, foi selecionado pela FIFA para o quadro de juízes que irão dirigir as partidas do Campeonato do Mundo de Futebol de Praia que se disputará de 27 de Abril a 7 de Maio nas Ba-

HIPISMO

hamas.

Sérgio Soares, acompanhará a selecção portuguesa que tentará defender o título mundial alcançado em 2015, em Espinho, sendo o único juiz de nacionalidade portuguesa convocado.

O evento que deverá ter transmissão televisiva terá a selecção Portuguesa a disputar o grupo C que inclui o Panamá, Paraguai e Emirados Árabes Unidos.

Campeonato Nacional de Corridas de Cavalos

“Buzz Du Netunete” e “Isqueiro da Maia” foram os heróis maiatos No Passado domingo, dia 2 de Abril, o Hipódromo Municipal foi palco da primeira prova do Campeonato Nacional de Corridas de Cavalos 2017 da Liga Portuguesa de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida, única entidade oficial habilitada a organizar despor tivamente estes eventos.

Organizado pela Comissão de Festas em Honra de Sto. António de Silva Escura, que assim retoma a tradição, contou com o apoio do Centro Equestre da Maia e da Câmara Municipal da Maia.

Com cerca de 60 cavalos inscritos, em 7 mangas distribuídas entre Trote e galope, estiveram presentes cerca de 2.000 pessoas, numa tarde excelente para esta prática desportiva, a que não faltaram algumas individualidades como Silva Tiago, vicepresidente da CM Maia, os vereadores Marta Peneda (acompanhada pelo seu pai, ex-ministro Silva Peneda) e Paulo Ramalho, além de Ilídio Carneiro da Junta de Nogueira e Silva Escura e Olga Freire da Junta Cidade da Maia.

Destaques desta prova para

as performances de “Buzz Du Netunete”, conduzido por Frederico Martins da quadra Quinta Sta. Justa – Maia, que logrou vencer a prova de Trote com 2.400 metros.

No galope, o “herói” da casa foi “Isqueiro da Maia”, montado por Augusto Pereira da Quadra Di Rosa, que se classificou em segundo lugar em Puros Sangue Inglês, nascidos em Portugal, numa distância de 1550 metros. A próxima prova será em Alter do Chão a 25 de Abril.

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INICIATIVA

“CaniTrail Terras do Lidador”

Primeiro evento da Maia e presumivelmente do país \\

No próximo dia 14 de abril, pelas 15 horas, o Parque Urbano de Avioso receberá a primeira iniciativa na cidade da Maia que reúne o homem e o cão num trail.

Este é um evento inovador e o primeiro a realizar-se nas terras da Maia onde, simultaneamente, haverá uma “Feira Pet”, em espaço aberto desde as 10 horas, com a exposição de algumas marcas de referência em produtos animais, organizações de defesa, lojas pet, entre muitas outras atratividades. Sendo a primeira iniciativa, está confirmada a presença de várias equipas de binómios estrangeiros.

Com a colaboração da Orni-Ex e da Petxip e patrocínio da TRIXIE, o evento contará com um tempo de sensibilização, destinado aos proprietários, para a necessidade legal da identificação externa dos animais de estimação, nomeadamente em caso de desaparecimento.

No “CaniTrail – Terras do Lidador”, será distribuída uma placa de identificação, com a inovadora tecnologia NFC, associada ao registo do nome do animal, nome do proprietário

e contactos, a cada participante. Isto permite que qualquer pessoa possa ajudar, no caso de algum animal se perder, através da consulta dos dados da placa, com a simples utilização de um smartphone.

O procedimento é simples, através destes dados, a pessoas deve contactar o dono ou a organização do evento. Caso não possua ligação à internet, basta contactar a organização e fornecer o ID patente na placa de identificação que integra um mapa de localização GPS que possibilita, em situação de emergência, o contacto para os bombeiros.

Em prova, serão registados os tempos de cada participante e disponibilizados pela organização para que possam ser consultados.

Os prémios TRIXIE, uma oferta da Orni-Ex, serão sorteados aleatoriamente através da placa de identificação do animal.

A iniciativa é da responsa-

bilidade da Confraria Trota Montes em parceria com a Caominhadas.com e apoio da Câmara Municipal da Maia em conjunto com a Junta de Freguesia do Castêlo da Maia.

Ana Sofia

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sexta-feira 7 de Abril de 2017

Desporto

CICLISMO

26º Volta às Terras de Santa Maria

Pedro Teixeira, foi o melhor júnior A União Ciclista da Maia esteve mais uma vez em destaque, no último fim-de-semana, ao colocar no pódio da 26º Volta às Terras de Santa Maria o maiato Pedro Teixeira, distinguido como o melhor ciclista júnior em prova, envergando a Camisola Branca.

Durante dois dias, os ciclistas juniores, de segundo ano, e os do escalão Sub 23 participaram nesta dura prova conseguindo obter bons resultados individuais o que, consequentemente, levou a equipa da U.C.Maia ficar também bem classificada. «Toda a equipa esteve motivada para fazer uma boa prova e os resultados obtidos foram excelentes. Foram dois dias de bom desempenho por parte dos atletas», congratulou-se António Pereira que

HIPISMO

assumiu, há pouco, a direção da U.C.Maia.

E com a época de estrada ainda a começar pode dizer-se que equipa da Maia está a conquistar terreno e a crescer. Depois de um primeiro lugar na prova de abertura dos juniores, em Fafe, agora a conquista da Camisola Branca, com o mesmo atleta, Pedro Teixeira, que, curiosamente, esta semana festejou o seu 18º aniversário.

Neste momento a equipa conta com atletas na formação, desde o escalão de infantis, passando pelos juvenis, iniciados, cadetes e juniores. De salientar a colocação de um atleta em Sub 23 que passa, assim, da formação para o escalão superior. «Começamos o ano passado com a formação e ver um atleta que

esteve na formação passar para o escalão superior é sinal de crescimento da nossa equipa», frisou António Pereira.

Os atletas da U.C.Maia terão os próximos fins-de-semana preenchidos, pois participarão em diferentes provas. No dia 9 será Penafiel a acolher os escalões mais jovens; depois, dias 13,14 e 15, os juniores rumam, pela primeira vez, a terras algarvias para participar na XXIII Volta ao Concelho de Loulé. A 22 e 23, ainda os juniores, participarão na 2ª Prova Taça de Portugal Juniores CRI / Troféu José Poeira, na Zambujeira, Alentejo, e nesse mesmo fim-de-semana os Sub 23 participarão na 4ª Volta à Bairrada, pontuável para a Taça de Portugal.

Encontro de Hipismo do Desporto Escolar Adaptado

Hipoterapia ajuda alunos em desporto adaptado \\

O Centro Hípico da Maia recebeu, na manhã do passado dia 27 de março, o I Encontro de Hipismo do Desporto Escolar Adaptado.

A atividade, organizada pelo grupo de Educação Física da Escola E.B. 2/3 da Maia com a colaboração do Centro Hípico da Maia e das terapeutas do Centro Hípico de Matosinhos, contou com a participação de 12 escolas, 72 alunos, 18 professores e 30 assistentes operacionais. O objetivo prendeu-se com a satisfação das necessidades e motivações dos alunos que frequentam o Desporto Adaptado, proporcionando uma experiência diferente com o animal que ao longo do tempo tem provado ser eficaz no tratamento de algumas patologias - o cavalo.

Após a explicação das regras e cuidados a ter com os cavalos, dada por Pedro Leal, responsável do Centro Hípico da Maia, os alunos

CICLISMO

entraram em contacto com os animais, onde puderam escovar, acariciar e até dar cenouras. Sob a orientação de Eduardo Cruz, professor de Hipoterapia/ Equitação Terapêutica do Centro Hípico da Maia, montaram os cavalos em movimentos de teste ao equilíbrio e perícia a lançar bolas ao cesto e arcos ao alvo.

Na iniciativa participaram a E.S. Maia, a E.B. 2/3 Augusto Gil, a E.S. S. Pedro da Cova, a E.S. Águas Santas, a E.B.2/3 Pedrouços, a E.B.2/3 Perafita, a E.B.2/3 Óscar Lopes, a E.B.2/3 Maria Manuela de Sá, a E.S. Rodrigues de Freitas e a E.B.2/3 Rocha Peixoto.

Ana Sofia

2ª Prova da Taça Regional de XCO do Porto

Maiatos conquistam 1º lugar na segunda prova da Taça AC Porto em Jovim A 2ª prova da Taça Regional de XCO do Porto realizou-se no passado domingo, dia 2 de abril, em Jovim, num circuito exigente e com um enorme pelotão de atletas.

A equipa, que mais uma vez demonstrou garra, terminou a participação com a subida ao lugar mais alto do pódio por equipas. A prova elite foi disputada pelos dois atletas maiato, Ricardo Marinheiro e Gonçalo Amado, que seguiram em conjunto, saindo vitorioso o Ricardo e de seguida o Gonçalo. Nas elites femininas, Ana Vigário, após uma queda durante a semana, conseguiu ainda assim o 2º lugar e em 4º terminou Isabel Mota. Em Sub-23, Fran-

cisco Campos venceu a corrida e Miguel França terminou com a conquista do 3º lugar. Rafaela Ramalho, cadete de 1º ano, ficou em 2º lugar, e Bernardo Tavares conseguiu a classificação na categoria de cadetes masculinos na 3ª posição. António Sousa regressou às vitórias, vencendo esta prova que liderou desde o início. Em master 50, António Valente terminou na 3ª posição e nas masters femininas, Cláudia Valente conquistou em 2ª lugar. Olga Costa classificou-se em 3º.

A corrida da escolinha abrilhantou a tarde com o desempenho dos jovens atletas maiatos através da demonstração de vontade e aplicação. Em iniciados,

Gonçalo Costa terminou em 7º lugar e o André Ribeiro classificou-se na 10ª posição. Nos juvenis, Tomás Carvalho terminou em 9º lugar e Mariana Ribeiro terminou na 2ª posição.

De referir ainda que, na estreia na competição na vertente de estrada, a equipa feminina conquistou um honroso segundo lugar na prova de Albufeira com destaque nas atletas Marta Branco e Maaris Meier, a primeira a subir ao pódio no segundo lugar, enquanto que a atleta de elites ficou pelo terceiro. Uma excelente prestação das duas atletas no ano de estreia nesta categoria.

Ana Sofia

maiahoje

maiahoje SOLIDARIEDADE

sexta-feira 7 de Abril de 2017

Desporto

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Mais de mil caminhantes

Caminhadas da Primavera realizam-se no mesmo dia e atraem muitos participantes \\

Na manhã do passado dia 2 de abril, a Praça do Município encheu-se novamente de participantes não para uma, mas sim para duas Caminhadas da Primavera de cariz solidário em prol dos Resistentes e da Jafetos.

Caminhada da Primavera Espaço2 Inicialmente agendada para o dia 26 de março, a Caminhada da Primavera, com o objetivo de angariar fundos para a criação de bolsas para o Ensino Superior destinadas à equipa de futebol do serviço de pediatria do IPO do Porto os Resistentes, foi adiada para o dia 2 de abril pelo facto das condições climatéricas não se mostrarem favoráveis.

Com a deputada à Assembleia da República Emília Santos como madrinha, pelo segundo ano consecutivo, a iniciativa reuniu 1093 inscritos, dos quais se contavam 250 crianças e 843 adultos, com idade superior a 13 anos. Cada inscrição tinha o custo de 4 euros por cada adulto e 2,50 euros por criança, dos quais revertiam, respetivamente, 1 e 0.50 euros para apoiar a causa em questão.

O percurso efetuado, diferente ao inicialmente planeado, foi dividido com a outra Caminhada da Primavera, levada a cabo pela Jafetos – Associação de Jovens Voluntários, sendo que esse era o único aprovado para esse dia.

Para além da caminhada, houve muitas outras atrações que cativa-

ram a atenção dos mais novos, nomeadamente através do novo espaço que reunia insufláveis e pinturas faciais numa FunZone. Presentes estiveram também a Cruz Vermelha Portuguesa com uma unidade móvel para realizar rastreios aos participantes.

A iniciativa do Espaço2, que se repete pelo quarto ano consecutivo, tem mantido o elevado número de participantes, numa edição que tem como parceira a Federação da Associação de Pais e Encarregados de Educação do Concelho da Maia (FAPEMAIA) e apoio da CM Maia.

Sérgio Marques, responsável pelo Espaço2, acredita que “mais do que a contribuição em valor monetário, conta a consciencialização para este tipo de causas” que rendeu para os Resistentes 968 euros, valor arredondado para a quantia de 1.000 euros.

Caminhada da Primavera Jafetos Com data marcada para a manhã do passado domingo, dia 2 de abril, a Caminhada da Primavera, promovida pela Jafetos – Associação de Jovens Voluntários, levou ao peito o lema “Caminhar

para Ajudar”, com o propósito de “sensibilizar a população maiata para as causas sociais”.

A iniciativa teve como principal objetivo a angariação de fundos que permitissem dar continuidade ao projeto de construção de uma sala de apoio ao estudo (SAEJ), inserido em “O bem que te fazia…se te ajudasse uma hora por dia”, e arranque de dois novos projetos – Inclusão Digital de o Idosos e Com a Saúde não se Brinca. A angariação

de fundos destina-se à aquisição de equipamentos para as novas salas.O percurso, partilhado com a caminhada que decorreu em simultâneo, partiu da Praça do Município com destino à Ecovia do Parque de Avioso e novo regresso ao centro da Maia. Com apenas 100 inscritos e o valor de 150 euros angariados, Paula Filomena Sá, sócia da Jafetos – Associação de Jovens Voluntários, admite que “não conseguimos alcançar os nossos objetivos que

seria atingir, pelo menos, os trezentos inscritos”. Adianta ainda que na próxima semana irão celebrar com a CM Maia o protocolo e a cedência do espaço para as futuras instalações da associação.

A apadrinhar a caminhada esteve Hernâni Ribeiro, vereador do pelouro do Desporto e da Juventude da Câmara Municipal da Maia, que destacou os “mais de duzentos eventos desportivos por ano “que se realizam no município da Maia, afirmando que iniciativas como esta se revelam importantes por unirem a solidariedade ao desporto. “A Câmara Municipal existe para estar ao serviço da sua comunidade e, dentro daquilo que são as competências, fazer o melhor possível para dar qualidade de vida a todos os maiatos”, referiu.

A Jafetos realizará, em parceria com a Associação Amar, a 29 de abril, um concerto solidário no Centro Comercial Venepor, no dia em que se celebra o dia Mundial da Música, com o propósito de angariar fundos para a mesma causa.

Ana Sofia

pub

18 GINÁSTICA

sexta-feira 7 de Abril de 2017

Desporto

maiahoje

Taça de Portugal de Ginástica Artística

Ginásio Clube da Maia no pódio

No dia 1 de abril o Complexo Municipal de Ginástica da Maia foi palco da Taça de Portugal de Ginástica Artística Masculina (GAM) e Ginástica Artística Feminina (GAF).

No evento participaram cerca de 120 ginastas em representação de 9 clubes, a saber, BFC – Boavista Futebol Clube; CGOB – Clube de Ginástica de Oliveira do Bairro; CGA – Clube de Ginástica de Almada; EGG – Escola de Ginástica de Gaia – CRL; GCM – Ginásio Clube da Maia; GCP – Ginásio Clube Português; LGC – Lisboa Ginásio Clube; SpCP – Sport Club do Porto e UDRZA – União Desportiva e Recreativa da Zona Alta.

Na Taça de Portugal Jovem (Iniciadas e Juvenis), vertente fe-

DANÇAS

minina, a equipa que se destacou e subiu ao 1º lugar foi a equipa A, representante do Sport Clube do Porto, com a pontuação 131,700.

Os restantes lugares do pódio foram ocupados pela equipa A do Ginásio Clube Português, com 130,300 pontos e pelo Ginásio Clube da Maia que alcançou um total de 127,800 pontos.

Na Taça de Portugal Absoluta (Juniores e Seniores) a vencedora foi a equipa A representante do Sport Clube do Porto, com um total de 142,400 pontos. Completaram o pódio as equipas do Ginásio Clube da Maia com um total de 138,600 pontos e do Ginásio Clube Português com 128,100 pontos.

Na Taça de Portugal Jovem (Iniciados e Juvenis), na vertente

masculina, a 1ª classificada foi a equipa A do Sport Clube do Porto, com um total de 191,550 pontos. O 2º e 3º lugar foram ocupados pela equipa B do mesmo clube, que obteve 175,900 pontos e pelo Ginásio Clube Português que alcançou um total de 173,350 pontos.

Na Taça de Portugal Absoluta (Juniores e Seniores), a taça foi recebida pela equipa A do Ginásio Clube Português, que somou 217,200 pontos. O pódio ficou completo com a equipa representante do Sport Clube do Porto, que obteve 217,200 pontos e a equipa B do Ginásio Clube Português, que conseguiu 136,800 pontos.

Festivus Portucale 2017

Maria Inês Santos e Diogo André Sousa Maria Inês Santos e Diogo André Sousa com respetivamente, 16 e 13 anos de idade, estiveram a disputar o campeonato de dança no Pavilhão Municipal da Maia e conseguiram alcançar a quarta posição.

«Parabéns a estes jovens que não olharam a esforços para estarem onde estão e assim, puderem divulgar a Freguesia de Perafita, local onde fica situada a Escola de Dança Lidance liderada pela professora Alícia Coelho. Parabéns também aos Pais, a todos os patrocinadores e a todos quantos colaboraram para que esta participação fosse possível. Juntos somos imbatíveis», disse um responsável da Escola, nossa associada ao Cartão Maia Hoje.

www.maiahoje.pt o Jornal da sua terra

maiahoje KICKBOXING

sexta-feira 7 de Abril de 2017

Desporto

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Lifecombat no Campeonato Kickboxing Norte - Guimarães

Primeiro lugar em Ringue e Tatami No passado fim-de-semana, 1 e 2 de Abril, a Escola de Kickboxing Lifecombat participou no Campeonato Nacional de Kickboxing. Neste evento a Lifecombat participou com 24 atletas.

Todos os atletas garantiram o apuramento para o campeonato nacional ao arrecadarem os lugares cimeiros no pódio. Foram campeões regionais os atletas: Bruno Oliveira, Luís Serra, Tiago Serra, João Leite, Artur Pasechnik, Américo Silva, João Silva, Manuel Aze-

KARATÉ

vedo, Mário Daniel Martins, Eusébio Silva, João Pereira, Sofia Penouço, Rafael Campos, Paulo Martins, João Soares e Fernando Santos. No segundo lugar do pódio, como vice-campeões regionais ficaram os atletas Miguel Matos, Gonçalo Matos, Rafael Arantes, Miguel Areal, Diogo Pata, Alexandre Barbosa, Rafael Ferreira e Mário Barbosa.

A Escola Life Combat arrecadou ainda a Taça de primeiro lugar por equipas na variante de Ringue e a

Taça de primeiro lugar por equipas na variante de Tatami.

Nádia Barbosa e Luís Ferreira, treinadores da Life Combat disseram a propósito que «estamos orgulhosos do desempenho dos nossos atletas neste campeonato.

Foi um fim-de-semana intenso, em que mostraram garra e determinação em alcançar as vitórias. Foi um início de época fantástico, agora é tempo de desfrutar e começar a preparar o campeonato nacional».

Campeonato Regional Norte

Maiatos conquistam 14 pódios em Infantis e Juvenis

O Pavilhão Municipal da Póvoa do Varzim acolheu no passado dia 25 de Março o Campeonato Regional Norte, este evento contou com mais de 500 atletas dos 5 aos 13 anos que mostraram todas as suas qualidades e capacidades para conseguir o apuramento para o Campeonato Nacional a realizar no proximo mês de Maio no Barreiro.

O CKMaia deslocou uma larga equipa de jovens conseguindo um total de 30 apurados para o Campeonato Nacional dos escalões de formação premiando ainda um total de 14 atletas.

António Moreira, presidente do clube não escondeu a satisfação dos resultados conquistados «estes resulpub

tados mostram que o grupo de Treinadores maiatos tem desenvolvido um excelente trabalho na formação dos nossos jovens acabando por levar muitos deles a conquistar cada vez mais e melhores resultados».

O CKMaia conquistou o ouro por três vezes através de Telma Silva na prova de Kata Juvenil, Petra Pinto em kumite iniciado -30Kg e Barbara em Kumite Juvenil +55Kg, com prata ficaram os atletas Gonçalo Oliveira no kumite Juvenil e Daniela Machado no kumite Iniciado +55Kg, perdendo a passagem á final mas com conquista de Bronze estiveram os atletas Valentim Jerónimo, Renata Micaela, Ines Silva e Barbara Moreira na prova de

Kata, na prova de kumite Sara Dantas e Margarida Almeida também conquistaram o bronze.

Associados a este clube estiveram os atletas do Ginásio Maiafit que continuam a traçar linhas desportivas de qualidade conquistando assim três destes pódios maiatos e mais 5 apurados. Filipe Ferreira esteve a um ponto de conquistar o ouro acabando assim no 2ºlugar no kumite juvenil +54Kg, Luisa Marques -40Kg e Rodrigo Guedes +60kg foram os outros bronzes da prova de combate.

No próximo fim de semana a equipa maiata desloca dois autocarros a Montemor o Velho para realizar o campeonato nacional de Clubes,

prova rainha onde o objectivo passa pela conquista do titulo de melhor clube nacional.

O internacional Português, Nuno Moreira, não estará presente visto que o Yemen contratou o maiato para representar o clube “Wehda Aden” no Open do Dubai Karate 1 Premier League. O atleta continua a receber inumeros convites, para leccionar estágios e competir, mostrando assim a excelente forma fisica e o trabalho realizado no clube maiato.

“Internacional Portugal Maia Open” No dia 8 de abril, pelas 09h00 no Pavilhão Municipal de Gueifães rea-

liza-se a XVII edição do Internacional Portugal Maia Open de Karaté.

A iniciativa conta este ano com a presença de 800 atletas, desde infantil até senior, oriundos de sete países: Portugal, França, Espanha, Inglaterra, Alemanha, Angola e Brasil.

Os atletas vão participar em provas de cariz individual (nas disciplinas de kata e kumite) ou em equipa, representando as seleções dos seus países ou mesmo das regiões, como será o caso de atletas nacionais que irão competir no 9º Torneio das Seleções Regionais, representando as suas regiões.

Independentemente da vertente ou da disciplina em que pisam o tapete, o objetivo da realização desta iniciativa por parte do Clube de Karaté da Maia continua a ser sempre o mesmo, de acordo com o presidente do Clube, António Moreira: «fomentar o espírito competitivo e continuar a divulgar a importância da prática desta modalidade que agora adquiriu o estatuto de olímpica».

Esta condição marca uma nova etapa no karaté mundial, com maior visibilidade mas, simultaneamente, com outras exigências. Por isso, acredita António Moreira, «provas desta envergadura são fundamentais para que os nossos atletas possam preparar-se para o sonho olímpico», daí que a parceria entre o clube e a Federação Nacional de Karaté «seja de grande importância», concluiu António Moreira.

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sexta-feira 7 de Abril de 2017

Sociedade

\\Opinião Fernando Pedroso

ESTUDO

Expressões religiosas e artísticas na preservação do património cultural local

A arte na rua

TU ÉS PÁSCOA, SENHOR A Quaresma é maior lição De humildade e de união De sofrimento e de dor, Sempre é só pra dar ao povo Um mundo são, rico e novo Cheio de verdade e amor. É tempo de reflectir Tempo de parar e sentir Como deve o bom Cristão, Com fé e amor de verdade Praticar a caridade Abraçar o pobre irmão.

Tempo de usar o trunfo Celebrar o tal triunfo Da vida que vence a morte, Mistério da ressurreição Desta, que é a maior lição, Triunfo da nossa sorte.

Divino Mestre, sempre presente e novo Tu Vieste ensinar o povo Mas muito não quer aprender, Quase dois mil anos passados Seguem-se em passos errados, Demónios, que fazem sofrer…

Ah! Senhor, mas a Tua voz sempre ecoa No coração da gente boa Que Te quer com fé e verdade, Tocam alegremente os sinos Cantam em Teu louvor lindos hinos, Em troca Tu dás felicidade Páscoa, primavera da vida Que toda a existência encerra Seara rica, bela e florida Princípio, chegada e partida Razão da vida na terra Páscoa, sorriso dos velhinhos, O abraço dos vizinhos, O renascer da esperança, Da família sã, unida Festejando o bom da vida Alegria das crianças...

Senhor, pelo tanto que tens dado Te agradeço Ó Pai sagrado...

Pai dá pão a quem não tem Dá como só Tu sabes dar Perdoa como sabes perdoar Até a quem não merece o bem.

TU ÉS NOITE E DIA TU ÉS POESIA, MUSA DO MEU VERSO, ÉS SABEDORIA TU ÉS ALEGRIA ÉS REI DO UNIVERSO TU ÉS A CIENCIA TU ÉS CLEMÊNCIA TU ÉS O AMOR TU ÉS COMPANHIA ÉS ALELUIA, TU ÉS PASCOA SENHOR

maiahoje

Texto proferido na Conferência do Património Mundial da Unesco em Portugal por Pedro Pereira, Instituto Politécnico de Viana do Castelo, Centro de Administração e Políticas Públicas-Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas e Clube UNESCO da Maia e Mário João Braga, Universidade Aberta, Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais.

Resumo O culto mariano é inegavelmente uma marca indelével do património cultural português, evidente nas quase mil invocações da Virgem, traduzidas em milhares de lugares de culto. O Subidouro, concelho da Maia, é um dos mais de trezentos lugares onde todos os anos se realiza um ritual festivo dedicado à Senhora da Saúde.

Ancorado no trabalho de cariz antropológico desenvolvido sobre os lugares de culto à Senhora da Saúde em Portugal, particularmente no Subidouro, o presente artigo recorre à fotografia etnográfica para retratar o dispositivo artístico a que os autóctones recorrem para, através de práticas religiosas que encerram em si dinâmicas performativas e experienciais, contribuir para a preservação de um património cultural local.

Silêncio.

A rua está deserta e nua, mas falta pouco para se encher de pessoas e flores.

O culto mariano é inegavelmente uma marca indelével do património cultural português, evidente nas quase mil invocações da Virgem, traduzidas na sua expressão arquitetónica em milhares de lugares de culto, atraindo milhões de crentes e turistas.

O Subidouro é um dos mais de trezentos lugares onde todos os anos se realiza um ritual festivo dedicado à Senhora da Saúde.

Ancorado no trabalho de cariz antropológico desenvolvido sobre os lugares de culto à Senhora da Saúde em Portugal, particularmente no Subidouro, o presente artigo recorre à fotografia etnográfica para retratar o

dispositivo artístico a que os autóctones recorrem, para, através de práticas religiosas que encerram em si dinâmicas performativas e experienciais, contribuir para a preservação de um património cultural local.

Ainda que esta prática de culto se revista, evidentemente, de dimensões religiosas católicas, o ritual festivo encerra em si uma dinâmica performativa que convoca a comunidade para o desenvolvimento material, social e simbólico de práticas coletivas de cariz artístico, nomeadamente a construção de tapetes de flores e de um altar. Assim, por um lado, os atores locais recorrem a dinâmicas sociais para manter certos traços culturais identitários; por seu turno, o público participa numa experiência, sensorial e emotiva, multifacetada.

Ano após ano, crentes e turistas, autóctones e visitantes, alimentam a ativação da memória coletiva do lugar do Subidouro (Maia), e encenam a preservação do seu património cultural.

Na rua deserta restam apenas vestígios de flores, de odores, de emoções e a esperança de que para o ano tudo voltará a nascer das pedras.

Silêncio.

A Rua silêncio Silêncio.

A rua está deserta e nua, mas falta pouco para se encher de pessoas e flores. quebra o silêncio A Fanfarra de Gondomar quebra o silêncio, anunciando que o dia será de festa. Mais tarde, há de voltar anunciando que o dia será da Senhora da Saúde.

A Cruz hoje como há cerca de cinquenta anos Faltam alguns minutos para as nove da manhã. Um homem escava um buraco no lugar onde se há de aprumar uma cruz, hoje como há cerca de cinquenta anos. um homem não chega para carregar a cruz Um homem não chega para carre-

gar a cruz. A cruz é nova, mas o gesto é antigo, o caminho é breve. À frente vem o Zé, atrás o Victor. A rua separaos, a rua une-os. De um lado, mora o Victor, neto do Francisco, do outro lado morou o Zé, genro do João. Entre o Francisco e o João separa-os a vida e a morte. O primeiro morreu há vinte anos, o segundo vive há setenta e oito anos. dois homens não chegam para aprumar a cruz Dois homens não chegam para aprumar a cruz, faceada com uma das ruas da encruzilhada. Em seguida, outros dois observarão a cruz do fundo da rua, pela qual ela deve ficar alinhada, e chegarão outras pessoas, e outras sugestões de alinhamento.

Cristo nas mãos Uma mulher traz um Cristo nas mãos para colocar na cruz. Mais tarde, trará uma velha fotografia sua, vestida de branco.

Cristo de braços abertos Um homem segura as pernas de um Cristo de braços abertos, até que ele fique preso à cruz.

O Altar escada de três níveis num altar Algumas tábuas, umas soltas, outras presas por um ou outro prego, foram-se acomodando junto à cruz.

Não tarda, adultos e crianças transformarão esta escada de três níveis num altar. sobre um cetim azul céu Algumas toalhas de renda branca, sobre um cetim azul céu, desenham os três níveis da estrutura de madeira que agora começam a ganhar dignidade de altar. sobre o altar e sobre outra coisa ainda O altar começa a compor-se.

Sobre o altar, sobre outra coisa ainda, um outro Cristo alinha-se com o outro corpo divino composto por uma mão humana. perfumando o cromático altar Rosas brancas, orquídeas rosa e também vermelhas, deitadas numa cama de fetos, debruçam-se nas jarras perfumando o cromático altar. branco no branco Branco no branco, passado no presente. No segundo degrau do altar, ladeada por dois círios, equilibra-se uma velha fotografia a preto e branco de uma jovem vestida de branco à frente do altar, ontem como hoje, vestido de branco.

As Flores coração de papel Numa folha arrancada a um caderno, criam-se planos e intenções, esboçam-se linhas e códigos, desenham-se círculos dentro de círculos e no centro um coração de papel que, em breve, se encherá de flores. coração de flores O coração de flores já está desenhado no chão. Agora, alinham-se as últimas flores do tempo, fechando-se um círculo, envolto noutro círculo ainda maior.

os nomes das flores Gerbérias, cravinas, orquídeas, rosas, íris, jarros, frésias, coroas de rei, dálias, antúrios... caminho dos esquadros O caminho dos esquadros levanos até ao coração de flores. Um esquadro é um molde sobre o qual não se inventam linhas nem formas, mas criam-se combinações de cores, texturas e odores. Em breve, os esquadros retiram-se, discretamente, deixando o caminho para as flores. caminho das flores O caminho das flores abre-se a partir do eixo do coração de flores, guardado num círculo, e fecha-se com dois quadrados que antecipam outros cinco guardando a saúde. Duas cruzes em posições inversas junto ao coração de flores, dão um sentido ao caminho das flores. sete meninas Sete cestos de flores, cor de rosa e brancas, aguardam nas mãos de sete meninas, vestidas de cor de rosa e branco, ordenadas pelo seu tamanho, que aguardam pelo andor da Senhora da Saúde. pequenos bombeiros Alguns pequenos bombeiros acomodam-se atrás da grade. Já não falta muito para chegar a procissão e repetirem, ano após ano, o mesmo sinal de continência, mas ainda dará tempo para repetirem, ano após ano, um breve lanche.

A Procissão o trote dos cavalos da Guarda O trote dos cavalos da Guarda precede os sons da Fanfarra, abrindo o caminho a longo séquito de religiosos, políticos, músicos, promitentes, crentes, andores e meninas vestidas de santas. meninas vestidas de Senhora da Saúde Meninas vestidas de Senhora da Saúde percorrem o chão de flores, ladeadas por adultos, e antecipam a chegada do Senhora da Saúde.

Senhora da Saúde chega ao coração Finalmente, o andor da Senhora da Saúde chega ao coração de flores.

Uma ligeira vénia é suficiente para espoletar a sirene dos bombeiros e fazer soltar os foguetes, as pétalas de rosas das mãos das meninas, as pombas das gaiolas e lágrimas dos olhos de algumas crentes. todos fluem das margens para o leito No fim da procissão, todos fluem das margens para o leito da rua, devotando com os pés e repetindo o caminho da Senhora da Saúde.

A Rua silêncio Na rua deserta restam apenas vestígios de flores, de odores, de emoções e a esperança de que para o ano tudo voltará a nascer das pedras.

Silêncio.

maiahoje

sexta-feira 7 de Abril de 2017

\\ Opinião Paiva Neto

A Fé que impulsiona os desbravadores do mundo Tudo é originário do Espírito. O corpo é a nossa vestimenta provisória. Hoje, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já trabalha a importância da saúde espiritual. Há muitas pesquisas sérias que indicam como a Espiritualidade influencia o bemestar de um indivíduo. E a ferramenta competente a ser movida para alcançarmos a tranquilidade de Alma é, num orbe tão carente, a prece acompanhada da efetiva ação de Solidariedade (que sempre deveria nortear o serviço dos governos), sem o que o exercício da oração — nascida da sintonia com Deus (ou, para os que não têm crença religiosa, da vivência dos mais elevados sentimentos) — somente poderia, em certos casos, transformar-se em mais uma execrável personificação de egoísmo. Para melhor entendimento da Fé espiritual e socialmente ativa, cunhei a expressão Fé Realizante: aquela que nos une aos Poderes Superiores, pacifica a nossa Alma e nos motiva a realizar o Bem na sociedade. A Fé Realizante é, portanto, a que impulsiona os desbravadores do progresso no mundo, impedindo a estagnação das comunidades. O seu dever é criar e agir num ambiente sem intolerância, que vem sendo, pelos séculos, um dos maiores tormentos da Humanidade.

Os que se desvirtuam no caminho não servem de referência. Uma pequena explicação faz-se necessária. Existem pessoas especiais pela força da sua crença no Poder Celeste que, com o simples fato de orar, movem as Forças Divinas, alcançando verdadeiros milagres que solucionam problemas insolúveis à providência humana e curam enfermidades, de forma a deixar perplexas respeitáveis notoriedades da Ciência. Exemplos desses notáveis místicos: Padre Pio (1887-1968) e Dom Bosco (1815-1888), na Itália; Edgard Cayce (1877-1945), nos Estados Unidos; Djuna, na Rússia; Chico Xavier (1910-2002) e Padre Antônio Ribeiro Pinto (1879-1963), no Brasil; Theresa Neumann (1898-1962), na Alemanha; Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), na França; Lúcia, Jacinta e Francisco, de Fátima, Portugal.

Como curar o corpo Então, percorramos o sentido contrário da estrada que leva o homem à doença. Vivamos em ligação com o Pai Celestial. Não descaiamos nas armadilhas que enfermam o nosso organismo. E aí tornar-se-á patente, mesmo ao mais cético dos homens, ou das mulheres, que o respeito às coisas espirituais compõe forte elemento para toda a cura.

Como já disse, os remédios são mais eficientes onde vige o Amor. escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta. É diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). www.lbv.pt www.facebook.com/LBVPortugal

Sociedade \\ Contributos para a compreensão da História da Maia Medieval ao tempo da fundação da

nacionalidade – A linhagem da Família da Maia

Tem este artigo a singela pretensão de contribuir para a divulgação de aspetos relacionados com a história medieval da Maia nos séculos X a XIII e concretamente com a linhagem da Família da Maia, com base na investigação efetuada por insignes autores e na documentação alusiva conhecida.

As terras da Maia

Segundo Manuel Gens (in comunicação Maya Visigótica, proferida no Congresso Histórico “Maia - História Regional e Local”, organizado pela Câmara Municipal da Maia: 1988) a Maia foi uma circunscrição medieval que chegou a comportar setenta e quatro freguesias do rio Lima a Santa Maria da Feira, circundadas, entre outras, pelas Terras de Santo Tirso, as Terras de Basto e as Terras de Santa Maria da Feira.

De acordo com Rufino Duarte (in Monografia do vale - Concelho de Santa Maria da Feira, Junta de Freguesia: 2000, p. 19) “As armadas visigóticas dos séculos VI e VII eram formadas maioritariamente de hispano-romanos … Por esses tempos grande parte da população era cristã. No século VI, pelo registo Paroquial Suevo, existiam mais de 70 paróquias entre o Minho e o sul do Douro … muitos dos cristãos (condes, senhores feudais, clero) que se refugiaram nas margens dos rios Lima e Minho (aquando do domínio muçulmano - nota do autor), regressaram de novo às suas propriedades”.

Segundo o padre Agostinho de Azevedo, na sua obra A Terra da Maia (Edição da Câmara da Municipal da Maia: 1939), citado por Gonçalo Marques (in Da Gesta e da Honra: notas de História Social nas Inquisições à Terra da Maia, Douro 21: 2006, p. 244), “… em 1179, um documento do Cartório de Moreira da Maia já fala em «in territorio Amaia»”. Segundo Gens (1998) o primeiro governador da Maia foi D. Gonçalo Soares Sapata no ano de 1111, ano em que nasceu D. Afonso Henriques.

Para Gonçalo Marques (in Memória da Maia: a Linhagem e a Terra, Revista da Maia, nova série, ano 1 nº 1, Câmara Municipal da Maia: 2016) a Terra da Maia Medieval era uma circunscrição administrativa, com carácter legal e jurisdicional, que abarcava os territórios entre o rio Douro e o rio Ave, constituída na época de Fernando Magno, imperador de Leão e Castela, no sentido de proceder a uma reorganização territorial e militar para fazer face às prerrogativas da reconquista cristã. A conquista de Coimbra aos mouros em 1064, por Fernando Magno, dera uma maior segurança e impulsionara o crescimento demográfico das regiões do Norte.

Ainda segundo Marques (2016) a Maia foi formada em torno de um senhorio que tinha como ponto de referência o castelo da Maia situado quase seguramente em Águas San-

tas no morro do Alto da Maia e a criação da Terra da Maia, enquanto território administrativo, resultou do reconhecimento de jure e de facto da importância nacional de um dos núcleos mais destacados da nobreza que apoiou a liderança política do rei D. Afonso Henriques, a família da Maia, cuja linhagem entronca no sangue real da casa ásturo-leonesa e teve um contributo imprescindível na consolidação do território do Condado Portucalense no contexto do processo reconquistador, território que nos finais do século X foi confiado a Alboazar Lovesendes (neto do rei Ramiro II de Leão e primeiro varão ilustre da família da Maia) que fundou a abadia beneditina de Santo Tirso, onde jazem os principais representantes da família, que resultou no extenso couto que abarcava quase todo o atual concelho de Santo Tirso. Alboazar terá resgatado Santo Tirso aos mouros que arrasaram o mosteiro existente.

D. Alboazar Ramires casou com D. Helena, filha do rei Amadeu II das Astúrias (ou D. Godinho das Astúrias? - nota do autor), e deste matrimónio nasceu Trastamires Alboazar que casou com D. Mêndola Gonçalves (ou Dórdia Soares? - segundo Mattoso e Pizarro) de quem teve D. Gonçalo Trastamires da Maia que morreu no castelo de Santa Maria de Avioso em 1038 na peleja contra os mouros comandados por Alboacém, rei de Tânger, que varreram tudo a ferro e fogo até Santiago de Compostela e prolongaram a sua ação devas-

tadora até às Astúrias (GENS, 1998).

Segundo o padre Joaquim de Azevedo (in Memórias de Tempos Idos, vol. III, Clube Unesco da Maia: 2014) o Conde D. Pedro (D. Pedro Afonso, filho de D. Dinis - nota do autor) no seu Nobiliário diz-nos que o Convento da Ordem de S. Bento (de Santo Tirso) foi fundado por Dom Alboazar Ramires, de sobrenome Cide Alboazar, que tirou os mouros de S. Romão, do castro de Avioso (lugar do Castêlo, de castrelo - nota do autor), do castro de Gondomar e de todo o Entre Douro e Minho, Bragança, Lamego e Coimbra, e casou com Helena Godins, filha de D. Godinho das Astúrias, com quem fundou o mosteiro de S. Nicolau a que chamam de Santo Tirso de Riba d’ Ave. De acordo com Agustina BessaLuís (in “Os Dezassete Brasões”, Governo Civil do Porto: 1998) a casa solarenga dos Maia estava sediada em Águas Santas, e Santo Tirso nascera de um couto que fora cedido aos beneditinos em 1904 por Soeiro Mendes da Maia que está sepultado na galilé do mosteiro (couto que antes tinha sido doado ao próprio D. Soeiro pelo conde D. Henrique, segundo o padre Joaquim de Azevedo).

Segundo José Mattoso (2002) e José Pizarro (1997), citados por Marques (2016), Gonçalo Trastamires da Maia casou com Unisco Sesnades de quem teve Mendes Gonçalves da Maia que casou com Leodegunda Soares, a Tainha de Baião, de quem teve Gonçalo Mendes da Maia, o Lidador, Paio Mendes da Maia (consi-

derado decisivo na subida de D. Afonso Henriques ao trono, foi nomeado Chanceler em 1128 pelo próprio D. Afonso I - nota do autor) e Soeiro Mendes da Maia, o Bom (a quem Afonso VI de Castela deu o Condado de Santarém como se pode ler em Portugal na Mão - Pequeno Dicionário da História de Portugal, de J. Matias, Deniz Fernandes e Raúl Marques, Editores Gomes & Rodrigues, Lisboa) que casou com Gontrode Moniz de quem teve Paio Soares da Maia que foi pai de Pêro Pais da Maia (o alferes-mor, tenente da Terra da Maia) que casou com Elvira Viegas de Ribadouro (filha de D. Egas Moniz, o Aio) de quem teve João Pires da Maia que casou com Guiomar Mendes de Sousa, numa sucessão de ilustres homens de armas que “andou a la guerra a filhar o Reino de Portugal” (expressão do Livro Velho de Linhagens, composto por um monge tirsense por encomenda da Família de Riba de Vizela, citado por Marques, 2016) e que segundo José Pizarro (1997), citado por Marques (2016), foi a “primeira que nos surge dentro do restrito grupo das cinco mais prestigiadas”, além das famílias de Sousa, de Baião, Ribadouros e Braganções.

Segundo as Inquirições de 1258 a Torre de Vilar, Lousada, era honra de D. Gil Martins, da estirpe dos Riba Vizela, rico-homem a quem se terá devido a construção desta torre e que casou com uma das principais herdeiras dos senhores da Maia, Maria Anes da Maia, a filha mais velha e herdeira principal de João Pires da Maia, conhecida pelo rapto perpetrado à sua pessoa por Rui Gomes de Briteiros, repetidamente aludido nos três Livros de Linhagens (cf. a comunicação O Rapto de Maria Anes da Maia - resignação ou estratégia?, proferida por Aurélio Barradas no Congresso Histórico “Maia História Regional e Local”, Câmara da Maia: 2008). Segundo Marques (2016) D. Martim Gil de Riba de Vizela, filho de Gil Martins (que exerceu o cargo de mordomo-mor de D. Afonso III entre 1253 e 1264, segundo Leontina Ventura in A nobreza da corte de Afonso III, Universidade de Coimbra: 1993) e de Maria Anes da Maia, foi o 2º conde de Barcelos, antecessor, portanto, de D. Pedro Afonso (3º conde de Barcelos) que no seu Livro de Linhagens concede elogiosas referências à Família da Maia.

Alexandre Herculano na sua obra O Bispo Negro (1851, capítulo quinto) faz referência a Gonçalo Mendes da Maia, a Gonçalo Mendes de Sousa e a Lourenço Viegas, em conversa com Afonso Henriques nos Paços de Coimbra. (parte 1 de 3) Março de 2017 Carlos Magalhães

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22 TÉNIS

sexta-feira 7 de Abril de 2017

Publireportagem No Complexo de Ténis da Maia, até 9 de Abril

“Taça Maia Jovem Internacional” De 1 a 9 de abril, com entrada gratuita, o Complexo Municipal de Ténis da Maia volta a ser o palco da XXIV Tennis Cup Sub 14 – Maia Jovem Internacional.

O evento está classificado pela Tennis Europe como pertencente à categoria 1, ou seja, é um dos 13 principais da Europa, para jogadores com idades inferiores a 14 anos. Nas edições anteriores muitos grandes nomes da modalidade passaram pela Maia por diversas vezes. Treinadores como o britânico Mark Cox ou jogadores como o espanhol Juan Carlos Ferrero vão fazendo a história do torneio.

A edição deste ano, a 24ª, conta com a participação de cerca de 250 jogadores, de ambos os sexos. Destes, cerca de 150 são os melhores jogadores portugueses e os restantes representam as seleções de 33 países, a saber Áustria, Alemanha, Bélgica, Bulgária, Brasil, Bielorrússia, Canadá, Eslováquia, Espanha, Estónia, Eslovénia, França, Finlândia, Geórgia, Inglaterra, Grécia, Holanda, Hungria, Irão, Irlanda, Itália, Lituânia, Marrocos, Montene-

gro, Polónia, Portugal, República Checa, Roménia, Rússia, Suíça, Tailândia Ucrânia e Estados Unidos.

Mais uma vez, a Câmara Municipal da Maia, através do seu Pelouro do Desporto, prima pela realização desta prova que se afirma no conjunto de torneios pontuáveis para o Circuito Juvenil da Associação Europeia de Ténis (Tennis Europe), criando grandes oportunidades para os jovens portugueses medirem forças com praticantes oriundos de outros países.

A Câmara Municipal da Maia detém o estatuto de “Capital do Desporto” das autarquias portuguesas por reconhecer, pela política desportiva adotada, a prática desportiva e a organização de eventos como fatores fundamentais do desenvolvimento desportivo do concelho e o próprio Desporto como um dos fatores importantes do desenvolvimento integral e harmonioso de qualquer ser humano.

Este evento que nos enche de orgulho, vem provar que estamos a trilhar o caminho correto tendo em vista a afirmação do ténis.

Este é um torneio que envolve uma grande equipa de trabalho que se empenha arduamente, nas mais variadas áreas exigidas, para que este acontecimento desportivo internacional se afirme e consolide cada vez mais, com o objetivo final de promover o desporto e a terra que o acolhe e lhe dá condições para o sucesso e prestígio merecidos, que é a nossa Maia!”

Para termos uma ideia da grandeza do evento, aqui ficam os números: • Cerca de 3.000 refeições a servir durante a prova; • Mais de 1.500 litros de água para todo o torneio e 1.000 litros de refrigerantes; • Torneio de qualificação, dando oportunidade a todos os jogadores portugueses inscritos de viverem a emoção de participar numa competição como o Maia Jovem; • Mais de 1.500 bolas para cerca de 300 encontros a disputar em 9 dias; • 100 Quartos para alojamento.

\\ Programa para o fim de semana da XXIV Taça Internacional Maia Jovem 2017 Sábado, 8 abril 11.00 ás 12.30 Finais, Singulares Feminino 12.30 ás 14.00 Finais, Singulares Masculino 14.00 ás 16.00 Finais, Pares Feminino 16.00 Finais, Pares Masculino Domingo, 9 abril 11.00 Final, Singulares Feminino 15.00 Final, Singulares Masculino

MÚSICA

15 de abril, pelas 21h30

Agir sobe ao palco no Complexo Municipal de Ténis da Maia O primeiro concerto do cantor em Portugal em 2017, e pela primeira vez na cidade da Maia.

Compositor desde os 12 anos de idade, Agir herdou dos pais a paixão pelas artes performativas, mas é na música que prefere viver.

Começou por disponibilizar músicas gratuitamente no YouTube e, mais tarde, compilou alguns temas de maior sucesso a que juntou novos originais. Assim nasceu «Agir», o disco de estreia que editou em julho de 2010.

Aos 23 anos, decidiu fazer uma pausa para organizar ideias e reencontrar-se musicalmente. Nesse período compôs o EP "Alma Gémea", disco totalmente orgânico, onde abandonou, momentaneamente, a vertente eletrónica.

"Leva-me a Sério", o segundo

álbum de originais foi apresentado dia 30 de março de 2015. São 20 canções, escritas e produzidas pelo próprio, que demonstram o grande talento de um dos principais cantores da nova música portuguesa de expressão urbana.

Um concerto imperdível! | Dia: 15 de abril | Horário: 21h30 | Local: Complexo Municipal de Ténis da Maia | Entrada: entre 15€ e 25€ | Bilhetes à venda: Turismo da Maia, FNAC, Worten, El Corte Ingles, CTT, Pousadas da Juventude, Companhia das Águas (Gueifães), www.ticketline.pt, reservas 1820 (24 horas)

maiahoje

maiahoje INAUGURAÇÃO

sexta-feira 7 de Abril de 2017

Publireportagem

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Mais de 31 mil metros quadrados de espaços verdes

Parque da Ponte de Moreira já foi inaugurado Na manhã do passado dia 25 de março, presidente e vice-presidente da Câmara Municipal da Maia inauguraram o Parque da Ponte de Moreira numa cerimónia em que foram plantadas cerca de uma centena de árvores.

O parque recentemente inaugurado, situado na margem do Rio Leça, tem entrada pela Rua Etar da Ponte de Moreira, disposta entre a Creche de Sta. Luzia e a Estação de Tratamento de Águas Residuais

(ETAR).

Com mais de 31 mil metros quadrados de espaços verdes, a obra projetada pela arquiteta paisagista Mariana Soares representa um investimento de 103.854,75€ cofinanciado pelo Programa Operacional da Região Norte (ON2).

O projeto integra a rede de parques metropolitanos do Grande Porto, onde se pretendem ver plantadas cerca de 100 mil árvores. Com a colaboração de voluntários da

SONAE e do Agrupamento de Escuteiros 95 da Maia foram plantadas cerca de uma centena de exemplares arbóreos e arbustivos, iniciativa desenvolvida no âmbito do projeto “FUTURO 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto”, promovida pela Câmara Municipal da Maia em parceria com o CRE.Porto e colaboração da SONAE. A criação do parque encontra-se inserida numa estratégia definida pelo município com vista à criação e

consolidação de uma rede de parques verdes, de implementação faseada - o “Projeto Maia Natura”.

Descrevendo a iniciativa como “crucial para satisfazer a felicidade dos maiatos”, o vice-presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago, afirma que “somos líderes porque temos um rácio por habitante que é o maior da área metropolitana do Porto e da região Norte que é de 11,2 m2 por habitante”.

Dividido em quatro áreas, entre as quais: Áreas de Circulação (zona 1), Orla Ribeirinha (zona 2), Regeneração natural com sementeira, contendo vegetação autóctone (zona 3) e Áreas de Sementeiras (zona 4), o parque pretende ser um local de conservação da natureza, de conservação da galeria ripícola, de estimulação da biodiversidade e de aumento da oferta de espaços verdes de lazer e fruição.

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sexta-feira 7 de Abril de 2017

Classificados

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Globo Viagens comemora o seu 2º Aniversário!

A GLOBOVIAGENS em São Mamede Infesta cresce com o seu slogan - Turismo de Confiança - como uma referência no sector do turismo! Nasce com uma equipa composta por profissionais experientes e dedicados, conscientes da nova dinâmica, rigor, seriedade e sofisticação que o ramo das agências de viagens e turismo exige.

«O reconhecimento da singularidade de cada cliente como pessoa única e especial, bem como a celeridade que cada um merece no trato profissional, foi a mola para avançarmos neste projeto, exatamente com a confiança de que num mercado cada vez mais concorrencial é também essa distinção que queremos intrínseca à nossa marca», afirma António Jorge , gerente da empresa.

Atuam nas duas grandes vertentes do turismo, a vertente lazer (para particulares) e a vertente corporate (para em-

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presas). Com conhecimento especializado a nível tecnológico, negocial, e económico, esta equipa alia a ambição, dinamismo, criatividade e versatilidade próprias da "juventude", à experiência e maturidade do Grupo GEA. «Somos capazes de construir e organizar todo o tipo de programas, com a garantia da melhor relação qualidade/preço do mercado!. Agradecemos a todos os nossos clientes a preferência e a confiança, com a garantia de que as premissas que até aqui sustentaram o nosso trabalho serão sempre observadas. A honestidade, o profissionalismo e a dedicação vão continuar a marcar a nossa diferença!. Com os nossos sinceros agradecimentos a todos que contribuem para o nosso crescimento, partilhamos convosco foto do nosso bolo de aniversário».

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Estúdio B, uma escola que produz cultura

O Estúdio B, situado na Praça Fernando Campos, na freguesia de Águas Santas, é um espaço dedicado à pesquisa de movimento, ensino de dança e criação coreográfica.

Formado pela parceria entre dois jovens irmãos e aberto desde 2012, o Estúdio procura difundir o ensino e revelar jovens artistas, intérpretes e coreó-

grafos.

Ana Lígia Vieira, proprietária da empresa, garante que mesmo aos alunos mais novos a dança produz resultados.

Trata-se de «um despertar artístico até à introdução da técnica propriamente dita nos diferentes graus» A empresa proporciona aos seus alunos três vertentes de formação: Curso de

Formação Técnico-artística em Dança, destinado a alunos que pretendam uma formação intensiva em regime supletivo (horário pós-escolar); Cursos Livres, frequentados por alunos a partir dos 4 anos de idade com o objetivo de aprendizagem da dança enquanto complemento da sua formação artística ou apenas como atividade lúdica; Aulas

regulares de Ballet Clássico e Dança Contemporânea, com formação intensiva pontual, com alargada oferta de workshops e masterclasses, dirigida a profissionais de dança e artes do espetáculo.

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\\Necrologia

TRATOU A FUNERÁRIA ERNESTO SILVA Barca – Vila do Castêlo da Maia ARMINDO FERNANDO DA SILVA (Armindo Totobola) Faleceu no dia 01 de Abril de 2017 com 70 anos O seu funeral realizou-se no dia 02 de Abril , na Igreja Paroquial de Barca.

Inumado no cemitério de Barca - Maia.

A Missa do 7º Dia será celebrada no dia 07 de Abril, Sexta-feira, pelas 18:30 Horas na Igreja Paroquial de Barca.

Residia na Rau do Gestalinho - Barca A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.

Santa Cruz do Bispo Matosinhos D. ALCIDE DOS SANTOS RAMALHO Faleceu no dia 31 de Março de 2017 com 91 anos O seu funeral realizou-se no dia 01 de Abril , na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo.

Inumada no cemitério n.º 1 de Santa Cruz do Bispo.

A Missa do 7º Dia foi celebrada no dia 06 de Abril, na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo.

Residia na Rua do Mirão – Santa Cruz do Bispo A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.

Vila Nova da Telha - Maia JOAQUIM FRANCISCO SILVA Faleceu no dia 29 de Março de 2017 com 70 anos O seu funeral realizou-se no dia 01 de Abril , na Igreja Paroquial de Vila Nova da Telha.

Inumado no cemitério de Vila Nova da Telha - Maia.

A Missa do 7º Dia foi celebrada no dia 04 de Abril, na Igreja Paroquial de Vila Nova da Telha.

Residia na Rua Manuel Augusto Costa Maia – Vila Nova da Telha A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.

Vila de Moreira - Maia LUÍS INÁCIO GUEDES DA MOTA Faleceu no dia 28 de Março de 2017 com 87 anos O seu funeral realizou-se no dia 29 de Março , no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira.

Inumado no cemitério Municipal n.º 2 de Matosinhos (Sendim).

A Missa do 7º Dia foi celebrada no dia 04 de Abril, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira.

Residia na Avenida Fernando Pessoa - Moreira A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.

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sexta-feira 7 de Abril de 2017

Necrologia Vila de Moreira - Maia SALADINO DA CUNHA SANTOS Faleceu no dia 28 de Março de 2017 com 94 anos O seu funeral realizou-se no dia 30 de Março , no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira.

Cremado no cemitério de Paranhos - Porto.

A Missa do 7º Dia foi celebrada no dia 04 de Abril, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira.

Residia na Rua dos Agodins - Moreira A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.

Vila de Perafita - Matosinhos D. CARMO DE MIRANDA GOMES Faleceu no dia 27 de Março de 2017 com 85 anos O seu funeral realizou-se no dia 28 de Março , na Igreja Paroquial de Perafita.

Cremada no Cemitério Municipal n.º 2 de Matosinhos.

A Missa do 7º Dia foi celebrada no dia 02 de Abril, na Igreja Paroquial de Perafita.

Residia na Rua Ocidental – Perafita A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.

Maia – Cidade da Maia D. LEDA ZULMIRA COUTINHO NUNES Faleceu no dia 24 de Março de 2017 com 98 anos O seu funeral realizou-se no dia 26 de Março , no Santuário Nossa Senhora do Bom Despacho.

Inumada no cemitério da Maia Maia.

A Missa do 7º Dia foi celebrada no dia 31 de Março, na Igreja Nossa Senhora da Maia (Igreja Nova).

Residia na Rua Samuel Gramaxo - Maia A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.

Leça da Palmeira Matosinhos D. ALBERTINA DE JESUS TEIXEIRA Faleceu no dia 25 de Março de 2017 com 89 anos O seu funeral realizou-se no dia 26 de Março , na Capela Corpo Santo.

Inumada no cemitério n.º 2 de Leça da Palmeira - Matosinhos.

A Missa do 7º Dia foi celebrada no dia 31 de Março, na Igreja Paroquial de Leça da Palmeira.

Residia na Rua Óscar da Silva – Leça da Palmeira A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.

Vila de Perafita - Matosinhos MARIA EMÍLIA DE MAGALHÃES Faleceu no dia 20 de Março de 2017 com 82 anos O seu funeral realizou-se no dia 22 de Março , na Igreja Paroquial de Perafita.

Inumada no cemitério de Perafita - Matosinhos.

A Missa do 7º Dia foi celebrada no dia 26 de Março, na Igreja Paroquial de Perafita.

Residia na Travessa Cabo do Mundo – Perafita - Matosinhos A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.

Silva Escura / Vermoim - Maia JOAQUIM RIBEIRO DA SILVA Faleceu no dia 17 de Março de 2017 com 76 anos O seu funeral realizou-se no dia 18 de Março , na Igreja Paroquial de Vermoim.

Inumado no cemitério de Vermoim - Maia.

A Missa do 7º Dia foi celebrada no dia 24 de Março, na Igreja Paroquial de Vermoim.

Residia na Rua António da Silva Torres – Silva Escura A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.

Vila de Perafita - Matosinhos JOSÉ OLIVEIRA DA CUNHA Faleceu no dia 18 de Março de 2017 com 77 anos O seu funeral realizou-se no dia 19 de Março , na Igreja Paroquial de Perafita.

Inumado no cemitério de Perafita - Matosinhos.

A Missa do 7º Dia foi celebrada no dia 25 de Março, na Igreja Paroquial de Perafita.

Residia na Rua dos Casais - Perafita A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.

Vila de Perafita - Matosinhos TERESA DE AMORIM REBELO Faleceu no dia 20 de Março de 2017 com 75 anos O seu funeral realizou-se no dia 21 de Março , na Igreja Paroquial de Perafita.

Inumada no cemitério de Perafita - Matosinhos.

A Missa do 7º Dia foi celebrada no dia 26 de Março, na Igreja Paroquial de Perafita.

Residia na Rua do Crasto (Freixieiro) – Perafita - Matosinhos A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.

Vermoim – Cidade da Maia ROGÉRIO FERREIRA DA SILVA Faleceu no dia 05 de Abril de 2017 com 87 anos O seu funeral realizou-se no dia 06 de Abril , Quinta-feira, pelas 16:00 horas, na Igreja Paroquial de Vermoim.

Inumado no cemitério de Vermoim - Maia.

A Missa do 7º Dia será celebrada no dia 11 de Abril, Terça-feira, pelas 19:00 Horas na Igreja Paroquial de Vermoim.

Residia na Rua Aldeia do Monte - Vermoim A Família muito reconhecida agradece a todos, as provas de amor, carinho e amizade que lhes foram prestadas.

Nogueira - Maia MARIA ALICE DE SOUSA OLIVEIRA Faleceu no dia 23 de Março de 2017 com 893 anos.

O seu funeral realizou-se na Sexta-feira, dia 24 de Março, na Igreja Paroquial de Nogueira.

Inumado no cemitério de Nogueira.

A missa de 7º dia foi celebrada Quarta-feira, dia 29 de Março, na Igreja Paroquial de Nogueira.

A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

Gueifães - Cidade da Maia PEDRO FERREIRA FARIA Faleceu em 3 de Abril de 2017 com 70 anos.

O seu funeral realizou-se Quarta-feira, dia 5 de Abril, pelas 10:00 horas, na Capela Mortuária de Gueifães.

Cremado no cemitério de Paranhos.

A missa de 7º dia celebrada Terça-feira, dia 11 de Abril, pelas 19:00 horas, na Igreja Paroquial de Gueifães.

A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

maiahoje

CASTELO DA MAIA – AVIOSO (SÃO PEDRO) ALBINO DA SILVA PEDREGAL No dia 30 de Março, faleceu no Hospital de São João Porto, no estado de casado, contando 85 anos e residente na Rua de Quirás nº 631 – Castelo da Maia, deixou na maior dor sua esposa, filhos, nora, genro, netos, bisnetos, amigos e demais familiares. O seu funeral realizou-se no dia 31 de Março de 2017 na Capela Mortuária de Avioso (São Pedro) – Castelo da Maia, e foi a sepultar no cemitério de Avioso (São Pedro).

A família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar CASTELO DA MAIA – GONDIM HORTÊNSIA LOPES DA CRUZ RAMOS No dia 21 de Março, faleceu no seu domicilio, no estado de casada, contando 77 anos e residente na Rua da Igreja nº 965 – Castelo da Maia, deixou na maior dor seu marido, filhos, nora, genros, netos, amigos e demais familiares. O seu funeral realizou-se no dia 23 de Março de 2017 na Capela Mortuária de Gondim – Castelo da Maia, e foi a sepultar no cemitério de Gondim.

A família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

Gueifães - Cidade da Maia AUGUSTO DA SILVA TAVARES Faleceu em 27 de Março de 2017 com 79 anos.

O seu funeral realizou-se Terça-feira, dia 28 de Março, na Capela Mortuária de Gueifães.

Cremado no cemitério de Paranhos.

A missa de 7º dia celebrada Domingo, dia 2 de Abril, na Igreja Paroquial de Gueifães.

A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

TRATOU A FUNERÁRIA ROCHA TRATOU A FUNERÁRIA CASA MOREIRA Gueifães - Cidade da Maia LAURINDA MOREIRA DA SILVA Faleceu em 17 de Março de 2017 com 70 anos.

O seu funeral realizou-se Sábado, dia 18 de Março, na Capela Mortuária de Gueifães.

Inumado no cemitério de Gueifães.

A missa de 7º dia celebrada Quinta-feira, dia 23 de Março, na Igreja Paroquial de Gueifães.

A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

Moreira - Maia AIDA AUGUSTA FERREIRA LIMA Faleceu no dia 21 de Março de 2016 com 90 anos.

O seu funeral realizou-se Quarta-feira, dia 22 de Março, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira.Inumado no cemitério de Moreira.

A missa de 7º dia foi celebrada Terça-feira, dia 28 de Março, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira.

A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

Vermoim - Maia ANTÓNIO MODESTO TEIXEIRA PINTO LEITÃO Faleceu no dia 22 de Março de 2017 com 84 anos.

O seu funeral realizou-se Quinta-feira, dia 23 de Março, na Igreja Paroquial de Vermoim.Inumado no cemitério de Vermoim.

A missa de 7º dia celebrada Terça-feira, dia 28 de Março, , na Igreja Paroquial de Vermoim.

A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

CASTELO DA MAIA – AVIOSO (SANTA MARIA) MARIA DO ROSÁRIO CAMPOS AZEVEDO No dia 27 de Março, faleceu no seu domicílio, no estado de divorciada, contando 56 anos e residente na Praça Evaristo Silva Duarte nº 1184º Esq., Tras. – Castelo da Maia, deixou na maior dor seus filhos, noras, irmãos, sobrinhos, amigos e demais familiares.

O seu funeral realizou-se no dia 29 de Março de 2017 na Capela Mortuária de Avioso (Santa Maria) – Castelo da Maia, e foi a sepultar no cemitério de Avioso (Santa Maria).

A família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

CASTELO DA MAIA – GEMUNDE ARMINDO DUARTE RAINHA No dia 2 de Abril, faleceu no Hospital de São João - Porto, no estado de casado, contando 68 anos e residente na Alameda João de Deus nº 123, 3º Dt. (Gemunde) – Castelo da Maia, deixou na maior dor sua esposa, filhos, genro, netos, amigos e demais familiares. O seu funeral realizou-se no dia 4 de Abril de 2017 na Igreja de Gemunde – Castelo da Maia, e foi a sepultar no cemitério Local.

A família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar

Serviço disponível até às 12 horas da quinta-feira anterior à edição. necrologia@maiahoje.pt

sexta-feira 7 de Abril de 2017

Uteis/Editais \\ FARMÁCIAS DE DIA

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TURNO C

Prop.e Dir.Téc.: Dr. José Pedro M. Duran G. Dinis

Seg.a Sex.9 às 21h • Sáb.das 9h00 às 13h00

Av. Padre Manuel Alves do Rêgo, 657 4470-330 Vermoim Tel. 22 944 08 86 • Fax 22 940 64 35

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TURNO A AGRA - MILHEIRÓS TURNO B AEROPORTO - PEDRAS RUBRAS TURNO C LIMA COUTINHO - GUEIFÃES TURNO D SILVA ESCURA - FREJUFE TURNO E GEMUNDE - CAMPA DO PRETO TURNO F BASTOS - GUEIFÃES TURNO G MOREIRA BARROS - PARADA TURNO H VILA NOVA DA TELHA - QUIRES

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FICHA TÉCNICA

SERVIÇO

TURNO I ÁLVARO AGANTE - VERMOIM TURNO J MARTINS DA COSTA - ÁG. SANTAS TURNO K CASTÊLO - CASTÊLO DA MAIA TURNO L CENTRAL - CATASSOL TURNO M GRAMAXO- MOREIRA DA MAIA TURNO N EUGÉNIA - PEDROUÇOS TURNO O ALIANÇA - VERMOIM TURNO P NOVA DE ARDEGÃES - ARDEGÃES

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TURNO Q ARAÚJO - NOGUEIRA TURNO R SOUSA BEIRÃO - MAIA TURNO S LIDADOR - ARDEGÃES TURNO T GUARDEIRAS - GUARDEIRAS TURNO U BOM DESPACHO - MAIA TURNO V VALES - ARROTEIA TURNO X MAIA - ÁGUAS SANTAS TURNO Y NOVA DA MAIA - CASTÊLO

PROPRIEDADE: Artur J. M. Bacelar RUA PEDRO JULIÃO, 114 - R/C 4470-349 MAIA EDITORA: Publireferência

Unip. Lda.

RUA PEDRO JULIÃO, 114 - R/C 4470-349 MAIA REGISTADA NA 2ª CRPC MAIA CONTRIBUINTE NÚMERO 509 316 620

Depósito legal 147209/00 ERC nº 123524 Tiragem 3.000 exemplares

Sociedade Alimentar do Norte, S.A.

PRECISA-SE PARA RESPONSÁVEL DE ARMAZÉM Empresa de distribuição grossista recruta para o seu armazém na Trofa, colaborador (m/f) com as seguintes características: •Experiência nestas funções, na área de grande consumo •Dinâmico e elevado sentido de responsabilidade Com grande capacidade de comunicação e gosto por novos e envolventes desafios •Condições a combinar Guarda-se sigilo total no caso de estar a trabalhar Resposta com «Curriculum Vitae» para: SANER – Sociedade Alimentar do Norte, S.A. Abelheira – Apartado 104 – 4786-909 Trofa

ANÚNCIO – LIQUIDAÇÃO DO ATIVO Tribunal Judicial da Comarca do Porto - Juízo de Comércio de Santo Tirso - Juiz 2 Proc. 1320/13.0TBVLG Insolventes: Paulo Jorge Costa Ribeiro e Ana Filipa Rebelo da Fonseca Por determinação da Administradora Judicial ir-se-á promover a venda através de propostas em carta fechada, dos bens apreendidos a favor da massa insolvente acima identificada, que infra se identificam:

Os bens serão vendidos no estado físico e jurídico em que se encontram, pelos valores mínimos supra indicados.

As propostas deverão ser entregues pelos interessados até às 18h00 do dia 20 de Abril de 2017 no domicílio profissional da Administradora Judicial, sito na Rua do Campo Alegre, 672, 6º, 4150-171 Porto, sendo que a abertura das propostas realizar-se-á no mesmo local no dia 21 de Abril de 2017, pelas 11h00.

Consigna-se que as propostas deverão especificar, no exterior do envelope a referência ao processo a que se destinam, bem como a designação “CONTÉM PROPOSTA – Proc.

1320/13.0TBVLG – Paulo Jorge Costa Ribeiro e Ana Filipa Rebelo da Fonseca ”; deverão ainda vir acompanhados de cópia do BI/CC (tratando-se de pessoa singular), ou, cartão de pessoa coletiva (tratando-se de sociedades), assim como de um cheque visado ou bancário, correspondente a 20% do valor proposto para a aquisição, sob pena de as mesmas serem liminarmente rejeitadas caso não cumpram as condições elencadas.

As verbas nº 4 e 5 encontram-se sujeitas ao cumprimento das obrigações fiscais inerente à respetiva transmissão.

Qualquer informação complementar, deverá ser solicitada à Administradora Judicial através do e-mail vendas@anamariadeoliveirasilva.com

JORNAL MAIAHOJE • ED.416 DE 7-04-2017

maiahoje

DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar TPJ 6262 artur@maiahoje.pt REDACTORES: Júlio Sá Ornelas, TPJ 6722 julio@maiahoje.pt Rita Santos, TPJ 9973 rita@maiahoje.pt Ana Sofia, TPE 555 anasofia@maiahoje.pt Ferreira Silva, TPJ CO850 silva@maiahoje.pt Francisco José Bacelar, TPJ CO592 francisco@maiahoje.pt Manuela Sá Bacelar TPJ CO711 manuela@maiahoje.pt COLABORADORES FOTOGRAFIA: Edgar Alves, TPJ CO708 Manuel Jorge Costa, TPJ CO710 CORRESPONDENTES: Ainhoa Carrasco Robles (Espanha) Catarina Almendra, TPJ CO1321 (Lisboa) João Diogo (Brasil) Williams James Marinho (EUA) CRONISTAS HABITUAIS: Agostinho Silva (sociedade) António Neto (política) Deco Norte (defesa do consumidor) Fernando Pedroso (poesia) Joaquim Armindo (sociedade e religião) Mário Lopes (sociedade) Nelson Azevedo Ferraz (sociedade) Orlando Leal (política) Paiva Netto (sociedade e religião) Pedro Ferreira (política) Ricardo Filipe Oliveira (sociedade) Rogério Gonçalves (sociedade) Vitor Dias (sociedade) DESIGN / PAGINAÇÃO: José Machado DEPARTAMENTO COMERCIAL: António F Silva silva@maiahoje.pt SEDE/ REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua Pedro Julião, 114 - R/C 4470 - 349 Maia Telefone 22 406 21 26 IMPRESSÃO E EMBALAGEM: Empresa do Diário do Minho - Braga Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos proprietários, editores, redacção, ou director do Jornal.

A direcção de informação do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se no entanto a não publicar artigos de opinião que prejudiquem deliberadamente a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados.

Estatuto editorial disponível em ww.maiahoje.pt

SÓCIO HONORÁRIO Grupo Desportivo “Os Maiatos” desde 01/10/2016

A Administradora Judicial Ana Maria de Oliveira Silva MEMBRO HONORÁRIO Corpo de Voluntários de Protecção Civil da Maia desde 24/11/2007

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A fechar

sexta-feira 7 de Abril de 2017

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especial 20 anos Compact Records

Visita ao Museu do FC Porto

III

Visita ao Estádio do Dragão (FC PORTO)

Loja Tubitek no Porto

Almoço convívio na Maia

Concerto Expensive Soul ao vivo

Concerto David Fonseca ao vivo

Concerto Legendary Tigerman ao vivo

Convidados vibram com os concertos exclusivos

IV

especial 20 anos Compact Records

Pormenor do tradicional bolo de aniversário

Pormenor do tradicional bolo de aniversário

The team

Abílio Silva discursa para a família Compact Recotrds

Família Silva