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15 DEZ

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a 4 JAN

2017 Ano XVIII | Nº 433 Quinzenal | Sai às Sextas Director: Artur Bacelar

1€

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entrevista Mário Nuno Neves, o vereador independente com mais anos de serviço (20 anos) p. 04 e 05

«Sou um homem de gabinete e de terreno, mas não de palco» «Os partidos políticos são hoje instituições muito pouco interessantes, onde o debate ideológico foi substituído pelo mera táctica do poder». \\ Festas

Maiatos celebram Natal com apelos à Paz e ao Amor.

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Ana Sofia

\\ Especial

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Revista de Natal, grátis com esta edição.

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sexta-feira 15 de Dezembro de 2017

Página Dois editorial \\ artur bace|ar director

Adeus 2017, olá 2018!

Ora aqui está a última edição do MaiaHoje de 2017, um ano complicado, difícil no plano jornalístico devido às eleições autárquicas e que nos obrigou a actuar sobre os riscos do imediatismo versus ponderação. Optamos pela segunda. As notícias, não foram as mais rápidas, mas foram sempre as mais certeiras, dando força à velha máxima que «se não saiu no Maiahoje, não é verdade». Fizemos uma cobertura serena, igual de oportunidades para o que fomos convidados, com os parcos meios existentes. Foram assim, mais umas eleições sem um único desmentido, sem uma única notícia que tenha chegado à redacção que fosse colocada de parte. O

Revistas Especiais MaiaHoje Informamos os nossos ilustres

maiahoje

MaiaHoje é de todos e para todos, respeitando a opinião individual.

A fechar o ano “político” em beleza, uma entrevista de fundo ao “enfant terrible” (no sentido de irreverência) da política maiata, Dr. Mário Nuno Neves, que comemorou ontem 20 anos de autarca. Deste político, ex-CDS e agora independente, nos últimos tempos, esperamos sempre o coerente inesperado, já o vimos a participar em manifestações culturais de esquerda, na sede distrital do PSD, a apagar incêndios, a favor da independência da Catalunha, entre outros… politicamente correcto ou não, não o esconde, está tudo na sua página do facebook, quer agrade a gregos, quer a troianos. É uma pessoa sábia, da minha idade e como tal com a mesma vivência de história, com quem a maior parte das vezes discordo ideologicamente, mas cujas posições são bem fundamentadas o

que torna agradável uma discussão, contrariamente ao mediano discurso politico de supermercado que diariamente desfila nas redes sociais.

Errou algumas vezes, em especial quando há uns anos, após o falecimento de Vieira de Carvalho, me dizia que estava a preparar o regresso à sua actividade bancária. Apesar de independente e como tal não sujeito a “numerus clausus” partidários, foi convidado por mais dois sábios presidentes que sabem que a sua irreverência é o fiel da balança.

Hoje na entrevista que concedeu, fala de muita coisa que muitos dizem em surdina, mas que ninguém ousa falar abertamente.

Fala também de uma coisa hoje muito em falta: respeito, honestidade e fidelidade. Uma entrevista honesta, a ler, como muitas que gostaria de as fazer, mas para as quais o politicamente correcto dos entrevistados fala mais alto.

Alguns profetas da desgraça irão dizer que com este elogio, merecido, certamente estarei “feito” com esta personalidade em algum “jogo” de tabuleiro político. Nada de mais errado. O respeito, a admiração e o nosso valor é tão grande quanto a grandeza dos nossos adversários. Felizmente não o somos porque há muito que abandonei uma potencial carreira política. Temos ideologias diferentes, mas encontramo-nos na normalidade da discussão democrática, na honestidade e na vontade de servir e não ser servido. Creio até que conversamos mais desde que lhe disse que não partilhava de uma das suas convicções de que os jornais não devem ser subsidiados. A minha visão é diferente, de um serviço culturalmente útil, mas é a sua política e respeito há 18 anos, prova que não há, nem nunca houve, um subsidio à imprensa maiata.

Neste particular de saudável discussão democrática, cabem uns quantos bons maiatos, arredados das politicas activas, curiosamente grande parte também agora independentes, da esquerda à direita mais radical, com quem gosto de trocar ideias.

Quero também, a terminar o ano, felicitar os nossos cronistas pelas suas importantes opiniões, que da esquerda à direita, espelham o pensamento de uma população que, antes de tudo, o somos. O MaiaHoje é assim. Foi assim que o delineei há 18 anos, quando foi editado. Livre, pluralista e honesto. Erramos também.

Somos humanos. Mas fazemos um esforço enorme para corrigir algo menos bom.

Em nome de toda a equipa que faz o Seu Maiahoje, desejo a todos os leitores e suas famílias, um Santo Natal e um próspero ano novo, pleno de saúde.

leitores que conforme tem sido prática, devido aos elevados custos de expedição, não nos será possível

enviar via CTT, tanto a Revista de Natal, distribuída com esta edição, como a Revista “1.000 Maiores”

que será distribuída com a próxima edição. Assim iremos disponibilizálas, gratuitamente, até ao próximo

dia 31 de Janeiro próximo, para levantamento na nossa redacção (tel.

22 406 21 25).

Nas Bancas de venda, estas poderão ser encontradas como parte integrante deste jornal. Temos a certeza que os nossos leitores compreenderão estes actos administrativos, incomportáveis com o custo da assinatura normal.

Sobre a Revista de Natal: Esta Revista de Natal com uma qualidade superior e totalmente a cores, volta a lançar, nesta edição, 10.000 exemplares gratuitos que acompanham o seu jornal regional. Entre os habituais contos originais dos nossos jornalistas, história, psicologia e receitas estes são alguns dos temas trabalhados com base no espírito do Natal.

Sobre a Revista 1000 MAIORES EMPRESAS DA MAIA: Trata-se de um trabalho pioneiro, que se exige num dos concelhos mais significativos do país, onde o tecido empresarial se destaca em vários domínios, reconhecido quer a nível nacional quer a nível internacional. Este trabalho surge numa tripla parceria e knowhow entre o MaiaHoje / FEP-Junior Consulting ( Faculdade da Economia do Porto) e IGNIOS (Empresa de Gestão de Risco) com o apoio da Câmara Municipal da Maia e marca a 3ªedição

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maiahoje INICIATIVA

sexta-feira 15 de Dezembro de 2017

Sociedade

Associações de Pais, Diretores dos Agrupamentos Escolares e Presidentes de Juntas discutem

«Com a Educação como bandeira, trabalhamos para ter as melhores escolas do país!»

Tendo em vista acompanhar e discutir o estado da Educação no concelho da Maia, a autarquia vai passar a convocar encontros regulares com os principais agentes educativos.

Foi com esse espírito que decorreu ontem uma importante sessão de trabalho que juntou à mesma mesa, todas as Associações de Pais, os Diretores dos Agrupamentos Escolares e os Presidentes das Juntas de Freguesia, num total de cerca de 70 pessoas.

«Estes são os principais parceiros da comunidade educativa maiata. É com estes responsáveis que queremos debater assuntos que dizem respeito a todos nós», frisou a vereadora da Educação e vice-presidente da CM Maia, Emília Santos.

A também deputada da Assembleia da República com responsabilidades nesta área, explicou que esta é a primeira de um ciclo de três reuniões anuais que acordou com a Federação das Associações de Pais da Maia (FAPEMAIA) «a próxima será no final do 2º período, para preparar o ano lectivo 2018/19; e a terceira reunião será em Junho, para fazer o balanço do ano escolar», referiu.

Em jeito de manifesto, a autar-

PROTOCOLO

Opinião // António Silva Tiago

A igualdade de género

quia e os agentes educativos do Concelho da Maia assumiram querer trabalhar em rede, porque assim melhoram a identificação dos problemas e a aplicação de soluções. «Se a Câmara Municipal da Maia assumiu como prioridade a defesa do superior interesse das crianças, é nosso dever trabalhar de forma eficaz e partilhada. Este é um dos passos nesse sentido», refere a vereadora.

De acordo com António Silva

Tiago, presidente da edilidade, «o Município da Maia elegeu a Educação como bandeira e trabalha para ter as melhores escolas do País», acrescentando que «a aposta na qualidade, no sucesso escolar e no combate à exclusão são as nossas linhas de orientação», transmitiu.

«Queremos escolas amigas das crianças e do conhecimento; escolas que entendam o valor da brincadeira, e onde as crianças

possam ser crianças; escolas que se renovem a cada dia e introduzam qualidade no processo de ensino- aprendizagem; escolas com mais criatividade e menos repetição; escolas que respondam às reais necessidades das famílias», elencou Emília Santos, «são objetivos a cumprir!»

Esta reunião contou também com a presença do Delegado Regional da DGEstE Norte, José Mesquita.

Maia na lista das cidades pela vida contra a pena de morte

Como se pode repor a verdade a um inocente, que foi vítima de um erro judiciário, depois de executada a pena capital?

Na passada semana o concelho da Maia, assinou com a Comunidade de Santo Egídio, um protocolo das cidades pela vida contra a pena de morte.

No seu discurso, Silva Tiago, que presidiu à cerimónia, disse que «esta efeméride, que já no ano transato celebramos, marcou o início das comemorações de um facto histórico do qual todos nós portugueses nos devemos orgulhar. Pois na verdade, fomos o segundo Estado em todo o Mundo, a abolir há 150 anos, a pena de morte».

A propósito desse momento Silva Tiago partilhou «uma meditação que foi fazendo caminho no meu espírito e se consolidou nestes dois últimos dias, assumindo a forma de interrogações éticas e morais: Como pode um Estado ter institucionalizada a pena de morte para punir de igual forma quem se arrogou a um direito que a ninguém assiste? Não há nisto uma contradição insanável?

Como se pode repor a verdade e fazer Justiça a um inocente, que foi

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vítima de um erro judiciário, depois de executada a pena capital?

Pode uma sociedade civilizada negar a possibilidade de alguém tentar, pelo seu arrependimento e vontade, reabilitar-se moral, cívica e socialmente? E em vez disso exterminar a sua vida?

Li recentemente uma intervenção do Papa Francisco precisamente a respeito da pena de morte, que nos interpela da forma que passo a citar “Nenhum homem, nem um criminoso, perde a sua dignidade pessoal. A ninguém, portanto, se pode tirar não só a vida como a possibilidade de uma redenção moral e existencial que seja em favor da comunidade. Por muito grave que seja o crime cometido, a pena de morte é inadmissível porque atenta contra a inviolabilidade e a dignidade da pessoa humana”.

Estas inspiradoras palavras não são apenas dirigidas ao coração dos fiéis católicos. São palavras que pela sua simplicidade e claridade de expressão com que nos são transmiti-

das, assumem uma dimensão universal de apelo a uma ética humanista que tem no direito à vida a essência de todos os seus valores e princípios de uma sociedade que se quer civilizada.

A nossa comunidade concelhia, que sempre teve na natureza das suas amenidades humanas e sociais, a brandeza e bondade dos seus costumes, a tolerância e o auxílio à reinserção dos errantes, acreditando na sua recuperação e reabilitação humana e social, acolhe por certo esta adesão ao protocolo das cidades pela vida contra a pena de morte, como um ato absolutamente natural.

Nos últimos anos, temos tido a grata satisfação de acrescentar variadíssimos indicadores e distinções que revelam bem o quanto temos feito caminho, quer na elevação da nossa qualidade de vida e bemestar, como ao nível da coesão e paz social que temos vindo a construir e robustecer na Maia. Mas permitamme que vos diga, o quanto este ato

nos enobrece e diz o quão civilizada continua a ser a nossa comunidade», transmitiu.

Saúdo todos os presentes, pela afirmação da vossa cidadania participativa, cívica e socialmente responsável, expressa na vontade de pugnar pela vida contra a pena de morte.

Agradeço de modo especial ao GRUPO JUNTAMIGO, de S. Pedro Fins, que gentilmente se deslocou hoje aqui, expressamente para se associar a este evento, cuidando da animação, sempre tão bem vinda.

Por certo não me levarão a mal, que deixe uma palavra de incentivo e felicitação, à Senhora Vereadora do Pelouro das Relações com o Munícipe e da Cidadania, Dr.ª Marta Peneda, que tem nesta cerimónia carregada de significado simbólico, o ato público inaugural do seu Pelouro.

Em nome da Maia, da Paz, da Justiça, da Fraternidade, da Esperança e da Vida, o meu muito, muito obrigado.

A igualdade de género é uma matéria que tem merecido uma enorme atenção nas sociedades mais desenvolvidas, onde a Democracia e a Liberdade são realidades do quotidiano.

Na verdade, mais do que uma questão política, estamos diante um valor civilizacional que nos distingue de sociedades onde o assunto nem sequer merece discussão pública.

Li recentemente uma notícia sobre uma mulher egípcia que foi condenada a dois anos de prisão efetiva por ter comido uma banana em público, que segundo as autoridades daquele país, constituiu um atentado ao pudor.

A cidadã não terá cortado a banana às rodelas, facto que na mente dos seus algozes é indigno e atenta contra os bons costumes.

Creio que face a uma injustiça atroz como esta, não há tolerância intercultural, religiosa ou política que possa valer para justificar tamanha barbaridade. É bom, que nós cidadãos europeus e habituados a conviver com a normalidade da Liberdade, da Democracia, da Justiça e dos Direitos Humanos, estejamos atentos e nos mobilizemos para nunca abrandar na defesa de valores civilizacionais que são sagrados.

A mulher, independentemente de quaisquer crenças ou sistemas políticos teocráticos, é um Ser Humano com os mesmíssimos direitos de um Homem.

Na sua humanidade, na sua dignidade e direitos, mulheres e homens são iguais.

Presidente da Camara Municipal da Maia

Já conhece o diário online da Maia?

www.jornaldamaia.pt

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sexta-feira 15 de Dezembro de 2017

Sociedade

// Ângulo Recto António Neto

OGE 2018 e o Natal!...

“Tu que dormes à noite na calçada do relento numa cama de chuva com lençóis feitos de vento tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento és meu irmão, amigo, és meu irmão” Do poema “Quando Homem Quiser” – Ary dos Santos Mais um Natal que não se perscrute a austeridade cega que nos empobreceu nos últimos anos e tornou os Natais mais tristes pois a pobreza adensava o quotidiano. Falava-se mais de cortar do que dar e a caridadezinha servia de álibi para encobrir as politicas que provocam o desemprego, a fome e a miséria!

Nem tudo se transformou da noite para o dia pois continuamos amarrados aos ditames do tratado orçamental e das políticas monetárias impostas pela União Europeia.

Mas é um Natal com menos desemprego, sem cortes, de descongelamento e actualização das pensões, da tarifa social da electricidade e de muitas outras medidas sociais que o tornam mais aconchegado e menos cruel para muitos portugueses.

Sem dúvida que as actuais politicas do Governo PS em resultado dos acordos de entendimento com o BE, PCP e Verdes são insuficientes e não tocam em muitos interesses instalados como dos da energia e saúde. Os índices de pobreza continuam a ser preocupantes, os salários e as pensões continuam baixos e a precariedade mantémse elevada! Mas o caminho de reversão nos cortes e de reposição de direitos, salários e pensões permitem que as luzes de Natal brilhem de outra forma.

Para 2018 haverá, entre outras medidas, novamente o aumento extraordinário das pensões, redução do IRS para os escalões de rendimentos baixos e intermédios através do desdobramento dos escalões e redução das taxas, o fim do corte de 10% do subsidio de desemprego ao fim dos 6 meses, redução do IMI, prorrogação da medida extraordinária de apoio aos desempregados de longa duração e não serão aumentadas as custas judiciais, O parecer do CES sobre o OGE para 2018 reconhece “Mas, precisa, de igualmente prosseguir a recuperação e aumento dos rendimentos das famílias e do trabalho, o que implica mais e melhor emprego e trabalho mais qualificado e uma menor carga fiscal sobre a maioria dos rendimentos do trabalho” E afirma ainda, “…é essencial valorizar mais o trabalho com funções públicas, o prosseguir processo de regularização de vínculos laborais precários e a redução de trabalhadores que coloca em risco muito dos serviços e funções sociais”.

Estas preocupações confirmam que as mudanças ocorridas com eleições legislativas de 4 de Outubro de 2015 são um processo complexo e impõe um caminho longo e difícil a percorrer. Mas há que valorizar terse conseguido estancar as políticas austeritárias da direita radical a mando da troika.

Por exemplo, no sector da saúde muito está por realizar e o próprio CES na abordagem ao OGE refere “ continua a manifestar preocupação pelo continuo subfinanciamento da Saúde e considera que o futuro financiamento futuro do Serviço Nacional de Saúde deverá constituir prioridade nacional”. É, um Natal de esperança, de alívio relativamente ao passado, mas para que seja sempre Natal e para que se possa afirmar com todas as letras “és meu irmão, amigo, és meu irmão” como diz o poeta é preciso romper de vez com as politicas neoliberais por uma verdadeira politica de esquerda que acabe com a desigualdade e a pobreza.

Por um Natal com direitos e digno para todos!

Técnico Superior Acção Jurídica /Formador (Não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico)

POLÍTICA

maiahoje

Mário Nuno Neves é, a nível nacional, o autarca independente com mais anos de serviço (20 anos)

«Não sou vereador pela cor dos meus olhos, por parente directo ou afastado deste ou daquele, nem por pressão de qualquer lóbi!» \\ Mário Nuno Neves, vereador independente da CM Maia é um “case study” de longevidade autárquica. De facto, após consultados alguns registos, não há memória de tal. Doutorado em política, é um “expert” na matéria e um dos mais importantes “players” concelhios. Hoje, em exclusivo ao MaiaHoje, fala, sem papas na língua, abertamente, de todos os assuntos que lhe colocamos.

MaiaHoje – Este mês completa vinte anos como Vereador da Câmara Municipal da Maia. O que representam para si?

Mário Nuno Neves - Sim, foi em 14 de dezembro de 1997 que fui eleito, pela primeira vez, Vereador da Câmara Municipal da Maia e não deixa de ser curiosa a coincidência que, precisamente, a 14 de dezembro de 2012, tenha defendido a minha tese de Doutoramento. Vinte anos é realmente muito tempo na vida de qualquer pessoa e é um tempo ainda com mais impacto quando a sua vivência se inicia na idade que eu tinha na altura, 33 anos. O que tem mais graça nisso é que quando fui eleito estava perfeitamente convencido que apenas faria um mandato, mas os tempos, os modos e as circunstâncias decidiram o contrário. Foram, no entanto, vinte anos extraordinários, do ponto de vista da aprendizagem, da reflexão e da acção e também foram anos de um enorme privilégio, o privilégio de servir, o melhor possível e no limite das minhas capacidades, a minha própria comunidade, inserido numa instituição fundamental para o governo do nosso território. No entanto, apesar de me entregar intensamente ao exercício das minhas funções, nunca permiti que essa actividade política esgotasse a minha vida, que é como quem diz que, ser este tempo todo, vereador, em regime de permanência, não é nem foi a minha vida, apenas fez e faz parte dela, como fizeram e fazem parte muitas outras coisas e interesses, o que penso ser um excelente mé-

todo para não perdermos a noção de nós mesmos. Continuei a ler muito, escrever muito, pintar muito, viajar sempre que possível, interagir em vários movimentos cívicos, cultivar relações, doutorei-me, continuei a dormir pouco e a divertirme imensamente com as surpresas da vida. Por outro lado, estes vintes anos, fizerem com que eu descobrisse e percebesse a natureza ilusória e caprichosa do Poder e os imenso perigos para a integridade e sanidade de cada um que o mesmo pode acarretar. Estes vinte anos deram-me também um conhecimento profundo da natureza humana, que é, na verdade, fascinante.

MH – Quais foram os momentos mais difíceis e felizes nestes vinte anos de vida autárquica?

MNN - O momento mais difícil foi, sem qualquer dúvida, o falecimento do Doutor Vieira de Carvalho. Foi difícil do ponto de vista pessoal, porque durante o tempo que privei com ele, estabelecemos uma relação que ultrapassava em muito a relação institucional e foi difícil do ponto de vista político, porque passamos por imensas dificuldades, e a primeira delas foi desmentir a percepção generalizada que seríamos incapazes de governar a Câmara Municipal sem a presença tutelar do falecido Presidente. Devo realçar o extraordinário desempenho do Eng. Bragança Fernandes, que não só soube assumir rapidamente os deveres inerentes à função presidencial, como nos catapultou para outras vi-

tórias eleitorais estrondosas. Foi, no entanto, esse período difícil que permitiu cimentar uma relação de enorme proximidade e cumplicidade entre mim, o Eng. Bragança Fernandes e o Eng. Silva Tiago, relação essa que permitiu, depois, resolver bem muitos dos problemas, internos e externos, que o bom governo de um Município com a grandeza da Maia, acarretam sempre. O momento mais feliz…direi que foram três. O primeiro foi quando ao fim de dois anos de exercício com responsabilidades na área da Cultura, vi o grande auditório do Fórum da Maia com a lotação esgotada para um concerto de música erudita; o segundo, foi quando o Eng. Bragança Fernandes se candidatou pela primeira vez e obtivemos uma estrondosa maioria absoluta, varrendo como um tufão todos os vaticínios derrotistas e catastrofistas; o terceiro, quando se concluiu o processo da certificação total, no âmbito da Qualidade, da Câmara Municipal da Maia, um processo que em si mesmo consubstanciou uma verdadeira revolução metodológica, processual e instrumental de tal forma importante que a Instituição mudou, para melhor, para sempre. A propósito disso, o mais curioso, é que muitas pessoas, ainda hoje, não têm consciência da importância desse processo, do tremendo esforço e responsabilização colectiva que o mesmo implicou e da capacidade de liderança que o mesmo implicou.

MH – Pelas nossas contas você é o Vereador independente há mais

tempo em exercício de funções no País. O que sente em relação a isso e qual o segredo para essa rara longevidade política? É verdade, detenho com toda a certeza esse recorde, que me deixa satisfeito. Na verdade, se nas primeiras vezes que fui eleito, representei e fui indicado por um partido político, nas outras fui individualmente convidado pelos Presidentes da Câmara, e não o fui, com toda a certeza, pela cor dos meus olhos, por parente directo ou afastado deste ou daquele, nem por pressão de qualquer lóbi. Fui, porque esses Presidentes confiaram em mim, por aquilo que eventualmente valerei enquanto político e gestor da coisa pública, e isso, passados estas eleições todas e estes anos todos, não deixa de ser uma espécie de medalha de honra que posso colocar ao peito. De uma coisa tenho a certeza: não há quase nada de importante que tenha acontecido na Maia, nos últimos vinte anos, emanado da Câmara Municipal ou dentro da Câmara Municipal, que eu não tenha sido chamado a participar, publica ou reservadamente.

Sobre isso quase nada ignoro e sobre o que ignoro intuo com elevado grau de certeza. Aproveito esta oportunidade para declarar que acho imensa piada às “vozes” que, em surdina, constantemente dizem “o Mário Neves mantém-se na Câmara porque tem papéis”. Na verdade, tenho muitos papéis, mas nenhuns daqueles que maldosamente julgam que eu tenho. Eu quero, de uma vez por todas – e acho que passados estes vinte anos tenho o direito de o fazer – esclarecer esses idiotas: “O Mário Neves mantem-se na Câmara apenas por causa de duas razões: a primeira, porque três Presidentes quiseram que ele ficasse; a segunda, porque ele quis ficar. Duas razões simples que resultam, ambas, de uma escolha livre, feita pelas duas pelas partes.

MH – Embora já tenha saído do CDS/PP há muitos anos, guarda alguma mágoa desse partido?

MNN – Nenhuma! Zero! A minha saída do PP resultou de duas coisas: o não conseguir rever-me na deriva populista do portismo e já não ser útil a esse partido e esse partido não me ser já útil enquanto plataforma de debate e acção política. No entanto jamais mudei de ideário político, sou um humanista cristão, institucionalmente conservador, mas absolutamente libertário no que se refere às liberdades

maiahoje

sexta-feira 15 de Dezembro de 2017

individuais e práticas sociais. Diz um velho amigo meu, o Zé Marcelo Mendes Pinto, que sou um “anarca-conservador” e eu, apesar de não concordar inteiramente, acho graça.

As minhas contas com o PP estão há muito saldadas e continuo a ter muito carinho com as muitas pulsões do “velho CDS” que esse partido, de vez em quando, ainda manifesta.

Devo dizer, aliás, que o actual PP da Maia, é liderado e composto por gente que a mim me parece muito mais próxima do CDS do que do PP e isso agrada-me muito.

MH – Nessas suas palavras, podemos perceber alguma possibilidade de regresso a esse partido?

MNN - Não me parece provável, mas quem sabe, quem sabe… Os partidos políticos são hoje instituições muito pouco interessantes, onde o debate ideológico foi substituído pelo mero tacticismo do poder, em que facções se digladiam permanentemente e quase não passam de camas elásticas à laia de trampolins pessoais. Esse fenómeno inquina já as “jotas”. No meu tempo aderíamos às organizações políticas de juventude para fazer política, colar cartazes e para dar e levar “porrada” a/de fascistas ou comunistas, conforme os casos. Hoje fazem das mesmas uma espécie de agências de IEFP e a maioria deles parecem “ASPON”, como dizem os brasileiros e que significa “Assessores de Porra Nenhuma”. Claro que há excepções, mas na maioria dos casos é assim mesmo.

MH – Como comenta a decisão do Eng. Domingos Silva Tiago, Presidente da Câmara Municipal, de adotar um modelo de rotatividade em relação à vice-presidência da edilidade?

MNN - Eu não comento decisões que resultam da exclusiva competência do Senhor Presidente da Câmara.

No entanto, a esse propósito, acho que há uma excessiva valorização da figura do “vice-Presidente”. Num órgão com as especificidades da Câmara Municipal, não é importante ser “vice-presidente”, ou pelo menos essa importância não se compara à importância do número dois da lista, que é a Dra. Emília Santos, condição, essa sim e sempre pelas piores razões, pode ser fundamental. A vicepresidência não passa de uma mera função de representação nas faltas e impedimentos do Presidente. Se calhar é importante para quem tem ambições partidárias ou autárquicas, como uma espécie de capital de esperança a manter intacta a “massas associativas” ou alguma hipervalori-

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zação do ego, ora, como eu não padeço disso, limito-me a achar interessante a “inovação” da rotatividade e a considera-la um agradável estímulo a cada um dos Vereadores da maioria dado pelo Senhor Presidente. Devo dizer, aliás, que quando tomei conhecimento do Despacho de nomeação, pedi ao Senhor Presidente que me poupasse da dita função quando chegar a minha vez, mas ele demoveu-me disso, com uma argumentação inteligente e lógica.

MH – O que espera deste novo mandato e que expetativas tem em relação ao exercício presidencial do Eng. Domingos Silva Tiago?

MNN - Eu penso que vai ser um mandato extraordinário, cheio de desafios interessantes. Eu deposito uma enorme esperança no Senhor Presidente, Eng. Silva Tiago, uma esperança que vai além da amizade que lhe tenho e que assenta nas competências que lhe reconheço e tanto lhe reconheço que, há alguns anos, durante a vigência do penúltimo mandato do Eng. Bragança, afirmei publicamente – julgo que até através deste jornal – que o considerava o mais capaz e o mais legitimado para a sucessão, e estou convencidíssimo que não me enganei na altura nem agora. Ele é o terceiro Presidente da Câmara Municipal com quem colaboro – outro recorde, presumo – e de certa forma representa uma presidência da minha geração, com uma visão da integridade do que é o um território, senão igual, muito parecida com a minha e talvez seja por isso, que ele me tenha acrescentado o Pelouro do Planeamento, Pelouro esse em que ele teve uma actuação brilhante e impulsionadora. Estou convencido que o nosso actual Presidente ficará inscrito na notável História da Maia como um renovador e como um vanguardista, com um estilo muito próprio, capaz de fazer as sínteses necessárias entre o passado e futuro e aposto, desde já, que ganhará as próximas eleições autárquicas com uma expressiva maioria absoluta.

MH – Embora detenha vários Pelouros, é ao da Cultura que está mais associado. Como encaixa nisso o Pelouro do Planeamento?

MNN - Sim, as pessoas – e bem – por regra associam-me à Cultura, mas eu há anos que detenho outros Pelouros, como a Eficiência Administrativa, a Proteção Civil, e a Qualidade, áreas quiçá com menos visibilidade pública, mas muito importantes para o bom funcionamento institucional e para o bom governo

Sociedade do Município. A minha proximidade ao “Planeamento” advém da minha paixão pelo urbanismo e pela cidade, áreas de saber que estudei profundamente ao longo da minha vida (já a minha monografia de licenciatura versou a História do Urbanismo e o seu título, se bem me lembro, foi “As Utopias e a Cidade”). Dizia o célebre historiador de Arte, Argan, que a “cidade é mais extraordinária obra de arte feita pelo Homem”, classificação com que eu concordo inteiramente e ao seu estudo me tenho dedicado com afinco e gosto, o que me dá conforto para poder assumir esse novo Pelouro. Mas, também é verdade, que tenho tanto prazer, em disponibilizar à população maiata o contacto com a obra de um grande artista, como a planear alguma inovação administrativa ou territorial, como a segurar uma mangueira para apagar um fogo, ao serviço da Protecção Civil. Confesso que o que menos gosto nas minhas funções – embora as entenda como importantes – são as chamadas funções de representação e – se calhar – pago um pouco essa factura em termos de notoriedade pública. Há gente que “se pela” por momentos de exposição e reconhecimento público, como se costuma dizer “para aparecer na fotografia”, eu dispenso e se pudesse pagava para fugir totalmente dessas situações, mas infelizmente de algumas não posso mesmo. Podemos afirmar que eu sou um homem de gabinete e de terreno, mas não sou de palco, embora adore Teatro.

O que vale é que não falta gente que goste pouco de gabinete e de terreno e adore palco, portanto, tudo se complementa.

MH – O que pensa das últimas eleições autárquicas?

MNN - Não perder tempo em discutir o que se passou nas últimas eleições autárquicas e o que as mesmas representaram em matéria de perversão de valores no que se refere à oposição, mas posso dizer que essa mesma oposição tem um comportamento errático e esquizofrénico, traduzido, e por exemplo, no facto de manterem uma polémica de mau gosto sobre uma ridícula fraude eleitoral – que o Tribunal Constitucional considerou, no tempo certo, como descabida – e ao mesmo tempo quererem pelouros na Câmara e responsabilidades no universo empresarial local, o que consubstancia uma desorientação política absurda e incompreensível. Na verdade, eu considero o que aconteceu em relação ao principal partido da oposição, o PS, no último processo eleitoral autárquico, uma espécie de epifenó-

meno resultante de uma liderança concelhia incapaz, aproveitada por dissidentes do PSD, e que tiveram como resultado evidente o pior resultado de sempre do PS e a emergência de uma força política de aluguer, com origem madeirense, que ocupou de bandeja a representatividade natural desse mesmo PS no Concelho da Maia. Do ponto de vista político e sociológico será interessante observar se o PS conseguirá recuperar o seu espaço e proceder à purga saudável e necessária ou se, pelo contrário, de deixará paulatinamente manietar num garrote que o acabará por liquidar.

MH – Na sua resposta parece haver uma clara desvalorização do papel de Francisco Vieira de Carvalho em todo o processo autárquico, é propositada?

MNN - A minha desvalorização é apenas política. Eu explico: se enquanto Pessoa o José Francisco Carvalho merece todo o respeito e consideração, enquanto actor político, acho que não tem qualquer importância consistente e o seu papel foi o de uma espécie de figurante de uma peça política surrealista, em que tanto foi usado como usou, ou seja, foi fruto de uma mera circunstância, irrepetível, por mais que o Dr. Jorge Catarino, “alma mater” da citada candidatura, teime no contrário.

Considero, aliás, que o encabeçar da lista do PS, por parte do José Francisco Carvalho, foi uma vingança pessoal do Dr. Jorge Catarino - pessoa de quem sou amigo - contra a memória do seu principal inimigo, que foi o Doutor José Vieira de Carvalho. Uma vingança cínica, cruel e pantomimeira, e em que, infelizmente, o próprio filho do Doutor José Viera de Carvalho aceitou, se calhar até inconscientemente, colaborar.

MH – No entanto, os resultados eleitorais, ditaram uma maioria que podemos dizer tangencial, ao nível do Executivo Municipal. Como é que isso afeta essa própria maioria?

MNN – Eu não acho que seja uma maioria tangencial, acho, antes, que é uma maioria suficiente. Uma maioria suficiente que, naturalmente, aporta a quem a compõe uma maior disciplina individual e a uma coesão da equipa mais intensa. As pessoas não têm que se adorar uma às outras, o que têm que perceber é quem em nós confiou o seu voto exige uma unidade a toda a prova e uma dedicação exclusiva às funções. É por isso que eu defendo que, exceptuando o Presidente da Câmara, os membros de um executivo municipal não devem participar em órgãos par-

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tidários locais. E isso por duas razões, que me parecem ambas razoáveis: a primeira, porque a actividade partidária pode ser muito intensa; a segunda porque pode muito bem dar-se o caso que membros da maioria que pertençam ao mesmo partido podem disputar eleições partidárias em listas diferentes e essa disputa acarreta sempre brechas na unidade que se exige a uma maioria, com todos os efeitos negativos que isso fatalmente acarreta.

MH – Tendo em conta os seus conhecimentos e a sua longa experiência, quais acha que são os principais desafios e riscos para a Maia no futuro?

MNN – O Município da Maia é um território com um elevado potencial social, cultural, ambiental e económico. Um potencial que resulta, de forma equilibrada, do esforço pessoal e colectivo das gentes e das instituições e de uma governação sábia por parte da Câmara Municipal. O principal desafio é esse mesmo: manter intacto esse extraordinário potencial num contexto crescentemente globalizado e caracterizado por uma enorme e feroz competição.

Esse potencial só se mantem e aumenta com um investimento permanente nas Pessoas e na manutenção de níveis elevados de atracção de investimentos altamente produtivos e reprodutivos. A Maia só se manterá grande se for um território integralmente sustentado e sustentável e um território de absoluta inclusão social. O papel da Câmara Municipal será cada vez mais importante, já não tanto como instituição fazedora, mas muito mais como entidade facilitadora na geração de sinergias positivas de progresso e como orientadora estratégica, capaz de motivar, fazer aderir e participar e de responsabilizar todas as forças vivas que compõem a nossa comunidade.

O principal risco que a Maia pode correr, e que deve ser evitado a todo o custo, é a focalização num futuro de vanguarda, que implica conhecimento, tecnologia e atrevimento, esquecendo os pequenos detalhes que têm que ser resolvidos no presente.

Pequenos detalhes que podem e devem ser resolvidos no presente e que por esquecimento não o são, podem transformar-se em entropias terríveis no futuro.

MH – E, para terminar, do ponto de vista pessoal, qual o principal desafio que lhe traz o futuro?

MNN – Aprender a ser um bom avô.

Artur Bacelar

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sexta-feira 15 de Dezembro de 2017

Sociedade

\\ Opinião Mário Lopes

Pouco Raríssimas Mais um escândalo foi tornado público envolvendo dinheiro e alegadas conivências de gente das ditas “elites” sociais e políticas. Não vou perder tempo a dissecar esta trama, bem demonstrada pela jornalista Ana Leal na reportagem transmitida pela TVI em 10 de Dezembro, que cumpre deste modo o verdadeiro e genuíno papel que a sociedade espera de um jornalista, monstrando não se deixar manietar por quaisquer grupos de pressão ou de poder.

Com efeito, este lamentável episódio enquadra-se no ditado popular que refere que “a ocasião faz o ladrão”, onde não falta a envolvência de governantes. Não será, no entanto, um enredo tão complexo como o que resulta da Operação Marquês, que envolve igualmente um político e antigo governante. Mas ambas as situações contêm uma singularidade deveras interessante, que se traduz na ideia que tudo se passou sem que ninguém percebesse nada de errado com os sumptuosos gastos - ao nível de “elites” abastadas -, como se tudo fosse a mais consonante das práticas. Não será assim de estranhar que os actuais governantes, designadamente o Ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social e o Secretário de Estado da Saúde, pessoas que tiveram ligações à instituição RARÍSSIMAS, afirmem que não sabiam de nada, mesmo após denúncias por carta de um ex-membro da direcção da instituição, o que configura uma aparente tentativa de desresponsabilização. No entanto a corrente partiu no elo mais fraco e demitiu-se o Secretário de Estado da Saúde, que será alegadamente o cordeiro sacrificado que segurará o ministro no seu cargo. Importa referir que o “modus operandi” deste caso não difere dos praticados em muitas das fundações que a Troika mandou encerrar, sem que tenha sido possível apurar responsáveis como sucede nesta ocorrência. Valha-nos a coragem de alguns bons jornalistas e das redes sociais, que pela sua natureza e para o bem e para mal, têm funcionado como garante dos equilíbrios entre algumas elites disfuncionais e a sociedade em geral, impedindo ou mitigando golpes palacianos que visem apenas a protecção dos prevaricadores. Em boa verdade, tal só se verifica em face da crise que enfrentam as instituições tradicionais, sobre as quais impera uma descrença cada vez maior.

Atendendo a que esta é a última edição do ano do nosso jornal, quero aproveitar para endereçar aos nossos estimados leitores votos de festas felizes e que 2018 lhes traga mais felicidade que a vivida no ano que finda. À equipa do Maia Hoje, na pessoa do seu director, o meu amigo Artur Bacelar, votos de boas festas e de um fantástico 2018 cheio de sucessos a todos os níveis.

Licenciado em Ciências Sociais, não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico.

AR

Grupo Parlamentar do PS reuniu com Comissão de Trabalhadores

João Torres defende o INFARMED no Porto e apela ao diálogo O Grupo Parlamentar do Partido Socialista reuniu, na passada semana, com a Comissão de Trabalhadores do INFARMED, no Parlamento.

A comitiva de deputados, composta pelo deputado João Torres e pelos deputados António Sales e Filipe Neto Brandão, tomou a melhor nota sobre as preocupações dos trabalhadores deste organismo, cuja missão principal é a de assegurar a qualidade dos medicamentos, dispositivos médicos e produtos de saúde disponibilizados no mercado.

No final do encontro, João Torres transmitiu aos órgãos de comunicação social que o Grupo Parlamentar do Partido Socialista acompanha a decisão política do Governo de transferir para o Porto a Autoridade do Medicamento, apelando a um diá-

PS

logo inclusivo entre todas as partes para a definição do ritmo, do tempo e do modo que presidirá a essa transferência. «No essencial, feito um diálogo inclusivo – o que é absolutamente fundamental – com a Comissão de Trabalhadores, seria muito positivo que a mudança da sede viesse a acontecer», afirmou o deputado socialista.

O Governo criou, entretanto, um Grupo de Trabalho para analisar a concretização desta proposta, assumindo um erro de comunicação inicial que não porá em causa a decisão política anunciada. Para João Torres, «o Porto tem todas as condições para receber o INFARMED e as suas valências, o que consumará o princípio da descentralização que tem vindo a ser defendido pelo Partido

Socialista». «Existem todas as condições no Porto e na sua área metropolitana, ao nível das mais-valias industriais, académicas e de recursos humanos para assegurar uma parcela fundamental da missão que está atribuída ao INFARMED, o que não deixará de ser também muito positivo para o concelho da Maia», remata o vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS, regozijando-se pela decisão e valorizando a coragem política do Governo e do Ministério da Saúde.

No debate quinzenal desta quarta-feira, na Assembleia da República, o primeiro-ministro António Costa confirmou uma vez mais publicamente a decisão da transferência da Autoridade do Medicamento para o Porto.

Paulo Rocha, deputado municipal do PS, é candidato à CP da Maia

«Afirmar os valores e os princípios do socialismo democrático» No próximo mês de janeiro realizam-se as eleições para a Comissão Política Concelhia da Maia do Partido Socialista e para o candidato Paulo Rocha «este é um momento decisivo para o futuro do PS dadas as circunstâncias resultantes das últimas Eleições Autárquicas», pelo que «o PS vive hoje, na Maia, vários constrangimentos de natureza estratégica, sendo essencial que o período de debate interno se transforme num momento de reflexão sobre a abordagem ao futuro próximo, dada a importância acrescida que este apresenta para a construção de um projeto de governação para o concelho», diz o candidato na sua carta de apresentação, publicada nas redes sociais.

Para o deputado municipal «nas últimas eleições autárqui-

PS

cas, apesar do resultado expressivo obtido, o projeto autárquico que o PS integrou não nos permitiu atingir o objetivo central a que se propôs: vencer as Eleições Autárquicas. Considero que, no decurso de todo este processo, o PS Maia não conseguiu equilibrar a sua atividade política, tendo permitido que a Coligação constituída se substituísse ao normal funcionamento do Partido, originando uma perda significativa de autonomia da nossa organização. A falta de autonomia a que o PS Maia foi exposto resultou numa desagregação dos órgãos, num afastamento da militância e da participação dos socialistas e na consequente ausência de representatividade nos órgãos autárquicos», comentou.

Para Paulo Rocha «dada a

conjuntura, é fundamental que nas próximas eleições internas se afirme um projeto político alternativo, que surja da vontade inata de afirmar os valores e os princípios do socialismo democrático e que se alicerce na participação individual de cada um.

Um projeto que reivindique a autonomia estratégica do PS Maia e que tenha como princípios a valorização das nossas bases e a afirmação do PS Maia como alternativa de governação no concelho da Maia», razões pelas quais «reconhecendo ter condições para construir este projeto alternativo, dirijo-me aos militantes do PS Maia para anunciar que serei candidato a Presidente da Comissão Política Concelhia da Maia com o objetivo de Afirmar e Valorizar o PS Maia», escreve.

Mário Gouveia é candidato à presidência da Comissão Política do PS Maia

«Recuperar a identidade e autonomia do PS Maia» Sob o lema restaurar a confiança, Mário Gouveia vai candidatar-se à presidência da Comissão Política do PS-Maia. Mário Gouveia tem como objectivo «unir os militantes, reforçar o partido e também aproximar os simpatizantes».

Gouveia diz que visa ainda «re-

cuperar a identidade e autonomia do PS Maia, a qual foi perdida com a coligação criada para as eleições autárquicas de 2017». A mudança que Mário Gouveia quer imprimir ao partido passa ainda «pelo diálogo com os partidos à esquerda do PS».

Recorde-se que Mário Gouveia

é militante do PS há 10 anos. Foi presidente da Comissão Política em 2008/2010; foi presidente da Junta de Freguesia de Milheirós, entre 2005 e 2009, e vereador na Câmara Municipal da Maia entre 2009 e 2013.

maiahoje

Opinião\\ Orlando Leal

Um partido, um aparelho e uma espiral…

A vida política nacional teve até há poucos dias dedicada ao debate do orçamento de estado, que melhor ou pior lá foi sendo conduzida até ao seu formato final, entrando-se agora no normal período das festividades natalícias.

Tudo isto faria lógica se não estivesse a decorrer um processo eleitoral dentro do Partido Social Democrata, que se divide em 3 fases: o pagamento das quotas até meados de dezembro para se fechar o caderno eleitoral; a eleição do líder em meados de janeiro e o congresso no final de fevereiro.

Como é do conhecimento público há dois candidatos, Rui Rio, que já seria um candidato previsível antes das autárquicas, caso se confirmasse a espiral descendente de Pedro Passos Coelho nesta votação e Santana Lopes que avançou depois das recusas de continuidade de Passos Coelho e as negas de Luís Montenegro e Paulo Rangel.

Já com os candidatos no terreno começou a ficar notória uma aproximação do verdadeiro PPD, assim como de uma boa parte das figuras do Cavaquismo à candidatura do antigo presidente da Câmara Municipal do Porto, com o regresso à vida ativa de muitos históricos e militantes mais antigos que se foram afastando durante a ultima década em função do comportamento cada vez mais fechado e manipulador que tomou conta do poder laranja, onde os sindicatos de voto substituíram a militância ativa, e onde os sindicalizados mudam de opinião em função das vontades do seu “pastor”. É notória a presença de mais pessoas nas ações de campanha de Rui Rio que nas de Santana Lopes, que tenta sempre ser ele a arrastar o nome do PPD, viu-se desta vez cercado pela necessidade de recorrer aos homens e mulheres da máquina do sindicato que, pasme-se, chegou há meia dúzia de anos, mas já utiliza o nome do PPD e de Sá Carneiro como se fossem do tempo da fundação do partido.

Outro local onde se nota esta clivagem está nos apoios, com Rio a apresentar um maior número de presidentes de Câmara e de Distritais, e Santana a contrapor com os deputados da assembleia da república, e a maioria dos atuais membros da direção nacional, como se fosse um combate entre o país real e os gabinetes de Lisboa. Aliás a ligação é tão umbilical entre Santana e o “Aparelho central” que uma boa parte da sua estrutura de campanha sai de dentro dos quadros da própria sede nacional do partido.

Uma palavra também para a sempre inconformada JSD, que com a sua rebeldia vai um pouco por todo o país apoiando maioritariamente Rui Rio, sendo que o Distrito de Lisboa é onde Santana tem mais apoios desta estrutura.

Assim, bem vistas as coisas, parece evidente qual seria o rumo da eleição, mas o problema está exatamente nos já referidos sindicatos de voto que “controlam” o aparelho, e que desta vez (ao contrário das outras vezes em que este foi candidato) estão do lado de Santana Lopes.

Desta forma não será de estranhar, quando se fala com um militante para que ele cumpra o seu dever de pagas as quotas ele possa responder, que o sr. fulano de tal já lhe ligou e disse que ia tratar disso, o que repetidamente por uma série de concelhos e de distritos adultere de forma significativa o caderno eleitoral e torne o resultado final diferente daquilo que deveria ser, mantendo os reis de um castelo decadente em detrimento de um novo reinado coerente.

Tenhamos, pois, fé que as pessoas não sejam todas assim tão simples e miseravelmente manipuladas e que a espiral recessiva do PSD possa ter um fim.

maiahoje

sexta-feira 15 de Dezembro de 2017

\\Opinião Joana Machado Costa

Sociedade

PSD Rui Rio em visita de campanha ao ISMAI

«Dá-me a sensação que ele (Santana Lopes) não quer fazer debates»

As eleições para a Presidência do PSD Os candidatos que se apresentam a sufrágio no próximo dia 13 de janeiro à liderança do PSD, são ambos oriundos da juventude social democrata e permanecerem sempre ligados ao partido. Porém, existem diferenças consideráveis entre ambos e foi nessas diferenças que incidiu a minha escolha. Defendo que, o próximo líder do PSD seja alguém pragmático nas escolhas que tiver de fazer e que possa trazer de novo, a capacidade dos militantes em puderem sonharem com algo que seja possível.

Assim, a minha escolha incidiu sobre Rui Rio, visto ser o candidato que considero mais bem preparado para assumir a liderança do PSD, por ser alguém com qualidades intrínsecas e extrínsecas notáveis nomeadamente: a sua capacidade de trabalho; a sua personalidade de não deixar nada por fazer nem nada por dizer; a sua humildade e pragmatismo.

Para além das características atrás enunciadas, existe algo que diferencia Rui Rio do seu adversário. Em primeiro lugar, é notório pelo seu discurso a capacidade de renovação, nunca esquecendo o recente passado difícil do partido que o fez afastar da sua matriz ideológica, mas defendendo sempre a verdadeira social democracia que é de centro e não de direita ou esquerda, aliás elemento essencial que é necessário voltar a defender e que se foi perdendo ao longo dos últimos anos.

Em segundo lugar, e como jovem que sou acredito que, apenas Rui Rio terá a capacidade de ouvir os nossos anseios, problemas e o nosso inconformismo perante as adversidades que nos são colocadas ao longo do nosso caminho, adotando medidas que nos ajudem a combate las.

Em terceiro lugar, o Presidente do Partido será por inerência o candidato a ir a sufrágio nas eleições legislativas pelo que, Rui Rio é a única pessoa com capacidade para deitar por terra a denominada “geringonça “, mas mantendo se sempre fiel aos seus princípios e não se vendendo a troco de um cargo no Governo.

Por conseguinte, está na hora de agir e de fazer com que o nosso Partido volte a ser aquilo que era, para ser a melhor solução nas próximas legislativas.

22 anos Jurista

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O economista Rui Rio continua em campanha pela sua candidatura à presidência do PSD, agora já na segunda volta a Portugal, depois de ter concluído, na semana passada, a primeira visita a todos os distritos de Portugal Continental e Ilhas.

Esta terça-feira, 12 de dezembro, o candidato esteve com apoiantes no

SEGURANÇA

concelho da Maia, para uma visita ao ISMAI, rumando depois às portas do concelho, para uma visita ao Centro Empresarial Lionesa.

Rui Rio prossegue assim com a apresentação das linhas estratégicas da sua candidatura ao futuro do PSD e do país, debatendo com os militantes os principais problemas que afe-

tam neste momento o partido e a política portuguesa, agora que vamos entrar no decisivo último mês de campanha para as eleições diretas de 13 de janeiro de 2018.

No final da visita, Rui Rio falou aos jornalistas da polémica em torno dos debates com Santana Lopes que pretende efectuar não dois como estava acordado, mas sim três, um em cada canal televisivo «Não sei de nada, está a dar-me uma novidade e eu não posso comentar o que não sei», mas perante a insistência dos jornalistas lá referiu que «Nas conversações que houve ficaram acordados dois debates. Se, entretanto, ele mudou de posição, tenho que me informar sobre isso», disse a sorrir, acrescentando que «tenho conhecimento de uma proposta que ele fez de dois debates que eu aceitei e um já está marcado, vamos marcar o outro. Com esta confusão toda, dá-me a ideia de que ele é que não quer fazer debates», atirou, referindo ainda que «é curioso, a todos os sítios onde vou a comunicação social tem tendência a perguntar só sobre os debates. Eu acho que há coisas muito mais importantes do que os debates», defendeu perante a insistência dos jornalistas.

Na visita, além da comitiva que

normalmente o acompanha, onde, entre outros, estava o ex-vereador da CM Porto, Vladimiro Feliz, estavam apoiantes maiatos como o ex-presidente da CM Maia Luciano Gomes, membros do actual executivo como Ana Vieira de Carvalho, Marta Peneda, Paulo Ramalho, entre outras figuras do partido.

Presente também o presidente da CP do PSD Maia, agora também presidente da Câmara Municipal da Maia, Silva Tiago, questionado pelo Maiahoje se estava ali na qualidade de apoiante desta candidatura respondeu que «a Comissão politica decidiu numa reunião recente que não apoiava nenhum candidato e que cada um dos membros é livre de apoiar o companheiro que entenderem. Eu como presidente faço parte desse naipe de pessoas, é nessa qualidade que vim aqui com todo o gosto. Já estive no Porto a participar numa jornada com o Dr. Santana Lopes, uma vez que ele também veio à Maia, pelo que também tenho essa obrigação de os acompanhar e receber», questionado pelo Maiahoje se já teria uma decisão pessoal, remeteu-nos para mais tarde «para já não tenho decisão tomada, mas até dia 13 de Janeiro, logo se verá», transmitiu Silva Tiago.

CDS reuniu com Comandante da PSP da Maia

CDS Maia incentivará a criação do Conselho Municipal de Segurança A semana passada ficou marcada para o CDS Maia pela reunião com a Divisão da Maia da Polícia de Segurança Pública nas suas instalações de Águas Santas. O motivo principal foi a onda de assaltos, maioritariamente motorizado, que tem assolado o concelho nos últimos meses, mas o encontro permitiu ainda conhecer mais a fundo a realidade desta força de segurança e os resultados da sua operação. A comitiva do CDS Maia, acompanhada pelo Presidente da Distrital do Porto do CDS e deputado à Assembleia da República, Álvaro Castello-Branco, foi amavelmente recebida pelo Comandante António Almeida.

Após uma breve apresentação institucional, foram analisados alguns números onde se constatou que na Maia o furto em residências, edifícios comerciais ou industriais, tem caído substancialmente desde 2010. Já o furto motorizado, segundo

números de 2016, também tem recuado, mas de forma menos expressiva. Sendo um dos maiores concelhos da Área Metropolitana do Porto, a Maia consegue registar menos ocorrências do que municípios como Matosinhos e Gondomar.

Manuel Oliveira, Presidente do CDS Maia, começou por elogiar o papel das forças de segurança na manutenção do estado de direito e que este é «a par da justiça e da defesa, um dos três pilares fundamentais de uma sociedade livre». Ainda nas suas palavras, «era importante para o CDS Maia perceber até que ponto é que a recente onda de alarmismo no concelho, pelo furto de viaturas, corresponde, de facto, a uma real deterioração da segurança promovida pelas forças policiais e por isso ficámos todos mais aliviados por perceber, junto de quem domina o tema, que não é bem assim.

Há um conjunto de práticas recentes já identificadas e que estão a ser in-

vestigadas mas que de todo traduzem uma degradação no clima de segurança no nosso concelho».

CDS Maia incentivará a criação do Conselho Municipal de Segurança O poder local pouco pode fazer para interferir directamente em políticas de segurança, mas para o CDS Maia, as autarquias devem ter um papel de pressão constante junto dos responsáveis centrais da Administração Interna para que as forças policiais tenham condições de trabalho dignas e todo o apoio necessário às suas operações. Debatido ainda com o comando da PSP da Maia foi a criação do Conselho Municipal de Segurança, um órgão consultivo liderado pelo Presidente da Câmara Municipal e que, segundo a Lei n.º33/98, promoverá a "articulação, informação e cooperação" entre alguns intervenientes como, por exemplo, o Ministério Púbico, a PSP, a GNR, a

Protecção Civil, a Polícia Municipal, os Bombeiros ou as Associações de Moradores.

Segundo Manuel Oliveira, «o objectivo primordial da criação deste órgão, já replicado por outros municípios, é aproximar as forças de segurança não só da sociedade civil, mas também promover uma comunicação mais interligada entre todos. Acreditamos que, com as conhecidas limitações, poderá ser uma boa ferramenta para uma união de esforços e melhor potencialização das capacidades e meios de cada interveniente na promoção uma melhor e mais eficaz segurança». No desfecho da reunião, Manuel Oliveira deixou garantias ao comando da PSP da Maia que «esta Comissão Política do CDS tudo fará junto da Câmara e Assembleia Municipal para que o Conselho Municipal de Segurança seja brevemente uma realidade ao serviço da nossa população».

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sexta-feira 15 de Dezembro de 2017

Sociedade

// Opinião Ricardo Filipe Oliveira

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DA MAIA

Homenagem e atribuição de bolsa de estudo nou o ensino secundário na Academia de Música Costa Cabral, com a média final de 19 valores, frequentando atualmente o Bacharelato em Música Clássica (especialização no instrumento Fagote) no Conservatório de Amesterdão.

Excecionalmente, a estudantes que terminaram o ensino secundário com médias finais entre os 16 e 17 valores, foram ainda atribuídas quatro Bolsas ou menções honrosas no valor de 400 € cada.

Porquê Santana Lopes?

As eleições internas do PSD estão a despertar interesse nas bases, mas mais ainda em facções dentro do partido, onde gente sucessivamente derrotada, quer agora tirar partido da popularidade de um ou do outro candidato. Por aquilo que tenho lido a nível nacional, principalmente nas redes sociais, parece-me que se discutem, essencialmente, acertos de contas do passado e não o que realmente interessa, que são as políticas de cada candidatura. Parece-me que na Maia, em particular, está, erradamente, a assistir-se a que alguns companheiros tentem promover aspirações pessoais, na esperança da vitória de qualquer uma das candidaturas, tentando capitalizar votos para futuras eleições internas para o PSD Maia.

Sinceramente, tenho uma opinião um pouco mais distante sobre as várias posições que tenho visto na nossa Maia. É certo que a Comissão Política maiata definiu não apoiar qualquer candidato, deixando ao critério (e bem) de cada militante a sua escolha.

Tal, de acordo com a minha leitura, não implica que a vitória de um ou a derrota de outro, implique qualquer alteração na situação do PSD Maia, atualmente unido em torno do seu líder, o Engº Silva Tiago, independentemente da sua escolha pessoal.

Tratando-se de dois notáveis militantes que se candidatam, esquecendo as tricas que uns e outros defendem (em detrimento dos valores e politicas necessárias a uma correcta reflexão), as contas por ajustar anteriores, e não tendo eu vergonha do passado do PSD, a escolha não foi à partida fácil.

Assim, o prato da balança, no meu caso, que sou apenas militante de base e a nada almejo politicamente em termos pessoais, a não ser que o partido precise de mim, pendeu facilmente para a candidatura do Dr. Pedro Santana Lopes. Não que o discurso do Dr. Rui Rio não seja também atractivo, mas porque o apelo do Engº Bragança Fernandes, que conseguiu, em tempos difíceis levar a Maia pela primeira vez a liderar a nossa Distrital, em tempos que exigiam coragem, onde teve um processo autárquico muito complicado, só equiparado ao trabalho do Dr. Passos Coelho com a Troika, é um apelo a que como maiato não posso dizer que não e que interessará mais à nossa Maia.

Por outro lado, sinceramente, a prioridade da defesa do estado social (que se calhar valorizo mais porque sou médico) e da necessária modernização do PSD, sem renegar o “velho” PPD, fazem do discurso do Dr. Santana Lopes mais apetecível e com capacidade de o levar a primeiro-ministro.

Não esqueço o trabalho social feito na Santa Casa, nomeadamente na área dos cuidados paliativos, na sua proposta de descentralização das competências da saúde, e nos cuidados continuados. Sou PPD/PSD, e no fim de contas o que quero é que o País Ganhe, a Social Democracia Ganhe e principalmente os Portugueses Ganhem.

Já todos percebemos que como está o panorama político nacional… perdemos todos.

maiahoje

Homenagem No passado dia 25 de novembro, após a Assembleia Geral para aprovação do Plano de Ação e Orçamento para 2018, a Santa Casa da Misericórdia da Maia homenageou os Trabalhadores que em 2017 completam 20 anos de trabalho na Instituição. «Esse momento, com a simplicidade mas também com a emoção que pauta as realizações da Misericórdia, foi uma singela homenagem não só aos sete Trabalhadores presentes mas a todos os Colaboradores desta

RELIGIÃO

Misericórdia, que constituem, como bem referiu a Senhora Provedora, “a mão amiga que diariamente se estende aos que beneficiam do apoio da Instituição” referem.

Bolsa de Estudo Prof.Doutor José Vieira de Carvalho Sempre com o patrocínio da Caixa de Crédito Agrícola da Maia, a Santa Casa da Misericórdia da Maia atribuiu a Bolsa de Estudo Prof. Doutor José Vieira de Carvalho, na sua décima primeira edição, a Marco António Couceiro Gonçalves, que termi-

Visita Pastoral à Vigararia da Maia

Bispo Auxiliar do Porto visitou paróquia de Silva Escura \\

A paróquia de Santa Maria de Nogueira, vigararia e concelho da Maia, recebeu entre os passados dias 29 de novembro e 3 de dezembro, a Visita Pastoral do D. Pio Alves, bispo auxiliar do Porto.

A visita foi precedida duma vigília de oração, muito participada pela comunidade. No dia 29, o bispo auxiliar do Porto teve oportunidade de visitar a sede da Junta de Freguesia de Nogueira e Silva Escura, visitando o Centro de Saúde, o posto dos CTT e demais instalações da sede da Junta.

Seguiu-se a visita ao convívio de idosos proporcionado pela LACES Maia, no Pavilhão da Junta.

O dia 30 foi intenso, começando

com visita a algumas empresas. A Escola Secundária do Levante da Maia acolheu D. Pio ao fim da manhã, presenteando-o com um acolhimento muito festivo. No final, querendo marcar esta visita, foi plantada uma oliveira pelo bispo auxiliar do Porto, pelo padre Vítor e pela diretora do Agrupamento, Conceição Carneiro. Às primeiras horas da tarde, efetuou-se a visita ao Jardim de Infância de Barroso e depois à Escola Básica do Monte Calvá-

rio. D. Pio Alves teve ainda oportunidade de visitar a Creche da Santa Casa da Misericórdia da Maia, sediada em Nogueira. À noite, na Igreja Paroquial, que se encheu para a Assembleia Paroquial com os membros dos organismos e grupos paroquiais, o bispo pode conhecer o dinamismo da comunidade paroquial, deixando palavras de estímulo e de comunhão.

O dia 1 de dezembro foi dedicado aos mais idosos, proporcionando-se momentos de grande ternura na visita a alguns lares de idosos. No sábado, D. Pio Alves visitou a Secção dos Bombeiros em Nogueira e o Estádio Municipal do União Nogueirense. Em todas as visitas institucionais, o bispo deixou uma palavra de agradecimento e de felicitação pelo trabalho que estas colectividades desenvolvem em prol da comunidade nogueirense. A tarde de sábado foi intensa, iniciando-se com a visita à Capela do Monte. Seguiu-se um encontro com a catequese paroquial e celebração da Eucaristia.

Nestes dias que esteve em Nogueira da Maia, D. Pio celebrou a Eucaristia diariamente, visitou e acompanhou as obras que a Paróquia empreende no Salão Paroquial e no restauro da Residência Paroquial.

Na manhã do dia 3 de dezembro,

a comunidade preparou para o acolhimento ao bispo auxiliar do Porto um belo tapete. A Banda de Música de Moreira da Maia marcou presença, acolhendo o D. Pio ao som duma bela marcha. Pelas 10h30, o som dos foguetes marcava o início da Missa Solene, onde foram crismados 40 paroquianos.

O pároco de Nogueira, Vítor Ramos, agradeceu o entusiasmo e o trabalho realizado para que a Visita Pastoral corresse tão bem. Por fim, agradecendo a presença de todos, das autoridades civis, ofereceu, em nome de todos, dois belíssimos quadros de estanho, obra de mãos nogueirenses. «Nogueira forte tem o seu significado», disse o Abade, convidando todos a prosseguir no caminho de construção de comunidade cada vez mais fiel ao Senhor e empenhada em levar o Evangelho a todo o homem e mulher.

No final, o D. Pio Alves procedeu à bênção das salas de catequese do Salão Paroquial e exortou os paroquianos a continuarem, em união com o padre Vítor Ramos, a apoiarem estas obras, de modo a dotar a comunidade das infraestruturas necessárias à pastoral paroquial.

maiahoje MAIAMBIENTE

sexta-feira 15 de Dezembro de 2017

Inquérito Satisfação

Sociedade MAIAMBIENTE

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Maiambiente e Esad unidas na valorização do objecto em desuso

Inquérito de satisfação Mobiliário fora de uso transformado da Maiambiente revelou em mobiliário artístico satisfação global de 97% De forma a prestar um serviço que responda cada vez mais às necessidades dos cidadãos do concelho da Maia, a Maiambiente realizou um inquérito de satisfação junto dos seus clientes. A satisfação global situa-se na ordem dos 97%.

Foram avaliados parâmetros como facilidade de contacto, clareza nas informações disponibilizadas, tempo de resposta, estado de

\\Opinião Vitor Dias

A capital e a província Nada me move contra Lisboa ou os lisboetas, até porque genuinamente lisboetas ou alfacinhas são uma minoria.

Além do mais, gosto da cidade e de muita coisa boa que lá existe.

Somos todos portugueses e todos devíamos inculcar essa condição sem preconceitos de nenhuma espécie.

Há contudo uma presunção que alguns cidadãos da capital não conseguem disfarçar, refiro-me é claro, a uma certa forma de encarar os seus concidadãos que vivem fora da capital, como provincianos saloios a quem é preciso explicar tudo como se fossem muito néscios. Isto de que vos falo começa logo por se tornar evidente na linguagem.

Quantas vezes não ouvimos já expressões marcadas por um certo complexo de poder e autoridade centralista do género: “então é assim!...”, “está a perceber?”, “não sei se me entendeu?”, “isso tem de ser tratado aqui”, entre outras expressões corriqueiras que denotam uma certa ideia presunçosa de que os provincianos são todos duros de cabeça, mas aceitam que lhes falem nesse

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limpeza das vias públicas, adequação dos horários e frequências de recolha, capacidade dos contentores, estado de conservação das viaturas e comportamento dos colaboradores. Outro dado que foi captado neste estudo, foi o da crescente consciência dos cidadãos, relativa à importância do principio do poluidor-pagador.

registo de linguagem presunçosa com trejeitos de superioridade, porque é lá em Lisboa que tudo acontece, o que supostamente lhes dá o direito de cantar “de cima da burra”.

Então é assim, apenas porque eles querem e mais nada. Está a perceber porque é preciso que eles se certifiquem que estamos mesmo a compreender tudo direitinho. E se eles não conseguirem fazerse entender, a culpa não é deles. Temos de ir lá, porque se esquecem que talvez estejamos a falar a mais de 300 ou 400Km de distância.

O problema é que estes tiques de superioridade autocrática são apenas meros sintomas de uma certa forma de olhar o país a partir do centralismo hegemónico da capital. E digo sintomas, porque a doença é grave e está demasiado localizada. É uma questão estrutural da nossa cultura cívica e política que tem afundado o fosso das assimetrias que desenham o mapa das desigualdades em Portugal desde há séculos.

Tenho plena consciência que este é porventura o momento menos apropriado para falar de regionalização, mas a política e os políticos que contam e fazem história, apontam-se e ficam na memória, pela coragem de enfrentar os problemas e tomar decisões difíceis nos contextos sociais e políticos em que estão mais condicionados para o fazer.

Quem governa ou faz oposição acomodado ao politicamente correto, não muda nada, nem faz andar a marcha do progresso.

Com o objetivo de dar uma nova vida ao mobiliário recolhido pela Maiambiente, a empresa associou-se à ESAD – Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos, num projeto de transformação destes objetos em peças artísticas. Os resultados foram surpreendentes. Com este projeto as entidades envolvidas pretenderam valorizar o potencial de transformação e atualização do objeto, aplicando o princípio da parcimónia. Com o mínimo de intervenção e de recursos, conseguiu-se um novo objeto, atualizado na sua estética e na sua função, conservando a sua identidade e reutilização.

Rio e Santana, um partido, duas formas de estar na política O PSD, partido em que milito, está neste momento a viver um tempo determinante para o seu futuro como partido, mas muito mais crítico para o futuro a médio e longo prazo de Portugal.

Escolher entre Rui Rio e Santana Lopes, é sem sombra de dúvida, escolher entre o populismo snob de um líder com provas dadas cujos resultados foram maus, para não dizer desastrosos, e um líder que embora não seja tão telegénico ou mediaticamente magnético, tem um currículo público com provas de excelência na gestão da coisa pública, como é Rui Rio. É óbvio, que Rio não tem as televisões e os jornais a levá-lo ao colo ou em ombros para todo o lado, como tem Santana, que passa a vida a ser focado pelas objectivas dos amigos que tem espalhados na comunicação social comandada a partir de Lisboa.

Devo confessar que até tenho muita simpatia pela figura de Santana Lopes e considero-o genuinamente um social-democrata a sério, bafejado por dotes de oratória que fazem dele um personagem goodwill para quem tem de gerir o “prime time”, mas não o quero a líder do PSD e muito menos a candidato a Primeiro-Ministro. O tempo de Santana já foi, não é, não pode ser mais.

Quero um líder rigoroso, competente, experiente e capaz de governar a coisa pública, com a mesma coragem, determi-

nação, eficácia e sensatez com que geriu empresas privadas de sucesso.

Votarei em Rui Rio se ele me der garantias de que vai relançar o debate nacional sobre a regionalização do país, que é a meu ver, a grande reforma estrutural que poderá corrigir as assimetrias e esbater as desigualdades hoje ainda tão acentuadas, num território tão pequeno como Portugal.

Só teremos um país com níveis de desenvolvimento mais harmonioso, social e economicamente mais coeso, se houver coragem para fazer esta reforma política e administrativa que dê suficiente autonomia às regiões, para se modernizarem e desenvolverem.

Termino expressando a minha total estupefacção, diante a posição de alguns nortenhos militantes notáveis do PSD que inesperadamente se apressaram a tornar público o seu apoio a Santana. Muitos deles afinaram, noutros ensaios eleitorais internos, pelo diapasão de um líder insurgente contra os “sulistas” e elitistas, e nessa altura estiveram com o candidato nortenho eleito no Coliseu. Mas agora, alinham com um “sulista” que não é elitista, porque de elitista não tem nada para apresentar.

Ao que julgo saber, alguns fizeram rodeios a Rio, para ver se arrancavam algum compromisso prévio em troca do seu apoio, mas foi tempo perdido, pois como eu esperava, Rio foi igual a si mesmo e repudiou essa espécie de mercantilização.

Sou um democrata convicto, pelo que não tenho nenhuma dificuldade em acei-

tar que cada um apoie quem muito bem entender. Devo dizer que até entendo isso como um sinal de dinamismo, vitalidade e saúde do PSD. Contudo, creio que seria talvez mais racional ou mesmo politicamente mais útil a Portugal que Rui Rio fosse o próximo candidato a Primeiro-ministro e se apresente em 2019 como alternativa a Costa.

Se Rio vencer a liderança do PSD, como espero, estou certo que teremos um partido que se irá renovar verdadeiramente, dando oportunidade a novos quadros, rejuvenescendo as suas estruturas com sangue novo. Mas sangue novo competente e politicamente capaz.

Com Rui Rio teremos um partido refrescado nas suas orientações programáticas social-democratas.

Há quem tente amedrontar os que apoiam Rio lançando a ideia que ele não deixará pedra sobre pedra, mas nem isso colhe, Rio não é um revolucionário, é, isso sim, um evolucionista que constrói o futuro com ordem institucional e ímpeto reformador baseado numa ética republicana que está a fazer falta ao país.

Deixo por fim uma declaração pessoal, afirmando que muito mais do que a minha militância partidária, sou fiel à militância da minha consciência pessoal e em coerência com o meu pensamento e convicções, não passo cheques em branco a ninguém, nem sou seguidista de coisa nenhuma. E em consequência desse meu entendimento quero ainda saber mais sobre o projecto político de Rio para o PSD e para Portugal.

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sexta-feira 15 de Dezembro de 2017

Sociedade

maiahoje

AVISO: LEITURA NÃO ACONSELHÁVEL A PESSOAS SUSCETIVEIS. CONTEM RELATOS DE FORTE VIOLÊNCIA! ENTREVISTA

Um relato de história de vida impressionante com Transtorno de Personalidade de Borderline

De sem abrigo, a assistente social. \\

No ano em que se comemora, pela primeira vez, o Dia Mundial do Pobre, o MaiaHoje ouviu o testemunho de alguém que já passou por lá e vivenciou momentos angustiantes na primeira pessoa. Estivemos à conversa com Susana Santos, de 40 anos, que cresceu na rua, refez a sua vida, hoje ajuda os sem-abrigo e quis prestar este depoimento e dar a cara.

MaiaHoje (MH) – Como foi a sua história de vida?

Susana Santos (SS) – Eu nasci no Peso da Régua. Sou filha de dois irmãos. O meu tio, um dia, chegou bêbedo a casa, ia violar uma das minhas tias, a minha mãe meteu-se e ele violou-a. Daí nascemos quatro meninas. Aquilo foi um escândalo.

A minha avó quando soube não quis acreditar, achou que a minha mãe é que tinha andado com outra pessoa e não lhe queria dizer, por isso, pôla fora de casa. A minha mãe veio para o Porto, apanhou o comboio e saiu na estação de Campanhã. Antigamente, havia gente a oferecer trabalho aos jovens que chegavam das aldeias. A minha mãe ficou contente porque conseguiu um trabalho, mas quando se apercebeu o trabalho era de prostituição, numa casa de alterne. Nessa altura a minha mãe estava grávida de mim e das minhas três irmãs. Ficou aí a trabalhar e quando disse a uma das colegas que estava grávida, ela disse-lha para ela se desfazer das crianças porque os filhos delas eram maltratados. O melhor era que nem soubessem que esses filhos eram dela.

Mas, ela levou a gravidez para a frente até porque acho que não saberia muito bem como interrompêla. Um dia o meu avô, que trabalhava fora da aldeia, veio a saber da história e chamou a minha mãe ao Peso da Régua para saber o que teria a filha a dizer. Fomos no dia de São Pedro e, pelos vistos, eu nasci nessa noite. Uma das minhas irmãs nasceu morta, outra muito doente, nem se quer sei se sobreviveu, e da outra minha irmã não sei o que é feito. Nunca vi nenhuma das minhas irmãs. Eu fiquei pelo Porto.

MH – Como é que foi a sua infân-

cia?

SS - Vivi na rua até aos seis anos, depois da minha mãe me ter deixado num contentor do lixo com dois meses. Fui encontrada por uma pessoa que andava à procura de comida. Creio que, tentando perceber as razões da minha mãe, esta foi uma forma de ela me devolver à vida com vida. Cada vez que a minha mãe tentava desistir da prostituição eu era muito mal tratada.

Até há bem pouco tempo tinha as marcas das chicotadas, dos ferros e das grades com que levava. Eles faziam questão que a minha visse o sofrimento que infligia em mim como medida de dissuasão dela desistir da vida que levava. Fui violada dos quatro aos seis anos. Era na rua, em casas abandonadas, no quarto onde a minha mãe exercia.

Vivia com os outros sem-abrigo, na rua. Só vim a saber quem era a minha mãe aos cinco anos quando ela veio ter comigo, disse que era minha mãe e me pediu desculpa por ter sido capaz de cuidar de mim e de me amar. Naquela altura não percebi nada do que ela estava a dizer.

MH – Como é que ela soube que a Susana era a filha dela?

SS – Acho que ela sabia quem eu era, eu é que não sabia que ela era a minha mãe. Ela sempre soube quem eu era porque se a cada passo que ela tentava desistir me maltratavam à frente dela e ela não desistia, ou não aguentava ver sofrer ou sabia que era a filha.

Pediu-me desculpa, disse que era minha mãe, que não sabia ter cuidado melhor, mas que gostava de mim. Lembro-me tão bem desse dia. Existiam uns sofás cor de vinho, ela estava grávida, e disse-me: «A

mamã tem que tomar um remédio».

Tomou um frasco de remédio de escaravelho e matou-se ali à minha frente. Lembro-me dela cair, começar e começar a espumar-se. Lembro-me de ir chamar o “Zé dos Caixões”, era assim que tratávamos o dono de uma funerária que havia na Cordoaria. Lembro-me que o chamei, fomos para o hospital. Lembrome de entrar nas urgências a dizer que queria ver a minha mãe. Os médicos ofereceram-me bolachas e iogurtes e o que mais me diziam era que a minha mãe já vinha. Eu queria ver a minha mãe porque naquele momento eu tinha mãe, já não era como os outros. Mais tarde veio um médico, pegou em mim ao colo e disse-me: «A mamã está a dormir, mas depois vais poder ir vê-la» e eu disse «Não está nada! A minha mãe tomou isto» e mostrei-lhe o frasco que ele rapidamente agarrou e desatou a correr. Passado uns tempos veio outra vez à minha beira e explicou-me que a minha mãe continuava a dormir e que ia ter uma irmã. O bebé nasceu. Acho que a mantiveram ligada às máquinas para conseguir salvar o bebé, mas oito dias após o nascimento, morreu. Fiz o funeral à minha mãe. Estava eu, o coveiro e um senhor com quem ela andava, penso que foi o último, que veio a ser pai de um dos meus irmãos. Eu só queria ir com a minha mãe. Atirei-me para dentro da cova com ela. Já não queria sofrer mais.

MH – O que aconteceu à Susana depois disso?

SS – Depois continuei a viver na rua até aos seis anos e aí já sabia que não tinha mãe, não tinha mesmo. Fazia o típico dos meninos

de rua. Roubávamos, aprendíamos a usar armas porque tínhamos de nos defender de alguma forma. Tomávamos banho nos fontenários e esfregávamo-nos com lama e eu gostava muito. Achava que estava branquinha quando a lama saia do meu corpo porque o sujo era quando estava coberta de terra, quando me lavava a lama saia e eu estava limpinha.

Depois dos seis anos fui para um orfanato. Andava pela rua e houve uma ação qualquer das assistentes sociais e naquela altura entramos umas trinta crianças para a instituição que vim a frequentar. Antigamente existia a roda, dos 3 aos 5 anos acolhiam-nos em Antero de Quental e dos seis até à tele escola íamos para Vairão, onde eu estive.

Quando iam para o sétimo, para o Unificado e para o Complementar, que era o 11º e 12º anos, vinham para o Porto, para o Rosa Santos.

Fui para o Orfanato Municipal e Maternal de Vairão e lá a minha socialização foi infernal. Eu comia dos caixotes do lixo. Aquilo que hoje em dia vendem como aparas para cães era a nossa comida. No orfanato foi a primeira vez que vi comida cozinhada. Comecei a gritar «há fogo!» e, como toda a gente que lá morava já estava habituada a que quando se gritasse que havia fogo tinham que sair para fora, para a quinta, então era o que acontecia. As freiras diziam-me que o fogo não se transporta. Eu não tomava banho no chuveiro, achava que me iam asfixiar, tinha que ser nos tanques, nos lavadouros, era o mais parecido com os fontenários. Não me dava com roupas porque, normalmente, andávamos sempre em cuecas e t-shirts largas que roubávamos das varandas. Lá tínhamos que andar de bata e eu, como não gostava, tirava-a.

MH – Até que idade teve no orfanato?

SS – Estive até aos 18 anos, mas a minha vida lá foi muito difícil. As freiras desistiram logo de mim porque diziam que eu dava muito mais trabalho que as outras crianças, o que era verdade. Eu tinha dificuldade em dormir numa cama, gostava mais de dormir na quinta ao ar livre. Quando eu era menina de rua dormíamos em caixas de papelão ou no Mercado Ferreira Borges e, quando chovia imenso, dormíamos no túnel que liga Porto a Gaia ou em casas abandonadas. O padre do orfanato, a primeira vez que me tocou, fiquei toda vermelha e empolada, foram comigo para o hospital. O mé-

dico perguntou se me tinham feito alguma coisa, mas eles ainda nem sabiam de nada. Quando comecei a ganhar confiança com o padre porque, mais tarde, ele assumiu-me porque as freiras desistiram de mim, fiquei lá até aos 18 anos porque o Estado dizia que tinha que ser assim. Era ele quem cuidava de mim, tinha mais paciência. Ele começou a notar que eu só ficava vermelha quando estava perto dele.

Quando estava rodeada de mulheres, sem nenhum homem por perto, já não me acontecia nada. Ele começou a desconfiar e levou-me ao hospital. Foi outro trama porque só via batas brancas e muita gente a agarrarem-me por todo o lado, porque eu não deixava que me fizessem o exame. Achava que todos eles me iriam maltratar porque quando me violavam nunca era uma pessoa só, apareciam sempre em grupo. Mas, analisarem-me para perceberem se tinha sido violada era a única coisa que eles me queriam fazer. Fui examinada no Instituto de Medicina Legal.

Foi muito difícil. Havia freiras que diziam que se a minha mãe não gostava de mim, não eram elas que iam gostar. As outras crianças foram adotadas, eu nunca fui porque já era grande. Além disso, já me sabia defender, tinha a escola de rua, não era uma menina como as outras.

Eu escrevia com a mão esquerda e elas diziam que essa era a mão do diabo. Batiam-me na mão esquerda para eu aprender a escrever com mão direita. Apanhava muita tareia por causa disso. As freiras batiam imenso. Não me lembro de ter tido carinho delas. Acho que a única coisa de bom que tive naquele orfanato foi ter acesso aos estudos.

MH – Como é que foi a sua vida escolar?

SS – Eu ainda era uma menina de rua e já tinha uma enorme vontade de ir para a escola, mas não o podia fazer porque não tinha cédula de nascimento, nem boletim de vacinas. Não dava para me matricular.

Então, sentava-me no parapeito da janela e, com folhas de plátano, utilizava os marcadores velhos das outras crianças e tentava desenhar o que o professor colocava no quadro.

Um dia o professor apercebeu-se e perguntou-me se eu queria entrar na sala de aula. Foi a maior alegria que ele me deu! No dia seguinte deu-me uma lousa onde eu aprendi a escrever a letras e os números.

Quando entrei para o orfanato,

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sexta-feira 15 de Dezembro de 2017

a escola era interna. Eu gostava da escola, os professores eram meus amigos.

MH – Esta foi a vida da Susana até aos 18 anos. O que aconteceu quando saiu do orfanato?

SS – Sai do orfanato oficialmente aos 18 anos. As freiras tentavam inserir as crianças em famílias. Nas férias de verão íamos trabalhar para uma casa, no Natal íamos para outra.

Não nos pagavam, mas eu ia sempre porque era a única menina que não ia para a família porque eu não a tinha.

Comecei a fazer retiros muito nova porque as freiras tinham que ir ao retiro inaciano todos os meses e, como não tinha com quem ficar, era obrigada a ir com elas. Já perto dos 18 anos, queriam que eu me adaptasse a uma família. Mas, como diziam as freira «se nem a minha mãe gostou de mim, mais ninguém ia gostar». Se nem as freiras que já estavam comigo há alguns anos me aturavam, não era ninguém de fora que me ia aceitar e tratar bem. Mas ainda arrisquei. No carnaval fui para uma família e o senhor violou-me. Disse que se eu contasse a alguém que me matava. Tinha 17 anos. Não disse nada às freiras, nem a ninguém. Nas férias de verão, elas queriam que eu fosse novamente, mas desse vez para ficar. Ia acontecer-me o mesmo que às outras meninas. Eu via isso a acontecer com elas, comigo não ia ser diferente.

Disse que não ia. As freiras tentaram convencer-me de todas as formas e mais algumas, nomeadamente, através dos bens materiais que poderia vir a ter, algo que nunca tinha tido, mas o meu sonho era ter carinho, ser abraçada e bem cuidada. Disseramme que eu ia para a minha família biológica, mesmo depois do meu tiopai ter dito que não me queria, que se me apanhasse que me matava.

MH – Chegou a conhecer o seu pai?

SS – Sim, conheci. Chegou a ir a tribunal e foi preso por ameaça e tentativa de homicídio. Tinha oito anos.

Foi na altura em que tentaram a inserção na família biológica. Mas, após isso ter acontecido, fiquei salvaguardada. Mais tarde voltei a vê-lo porque aos 18 anos fui rastrear a minha família toda.

Disse à freiras que não ia para nenhuma família, que preferia morrer do que ir para lá. Então, uma das freiras disse «Mata-te!». Eu não tive mais nada. Fui à farmácia do orfanato, tudo o que era comprimidos eu tomei tudo. No dia seguinte fui para o hospital, fiquei alguns dias em coma. Estava lá um médico que já tinha

assistido a minha mãe. As freiras disseram que me queriam ver, mas ele não deixou. A única pessoa que entrou foi o padre. Quando recuperei contei-lhe o que tinha acontecido. O trama voltou porque tive que repetir o exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal. Ficou provado que eu tinha sido violada e muito maltratada porque tinha os lábios da vagina queimados com pontas de cigarro. A freira teve que responder a um processo e foi presa.

Eu saí do orfanato. As outras freiras disseram que eu podia ir embora porque, legalmente, eu já era maior de idade.

MH – Para onde foi?

SS – Fiquei na casa da mãe de uma pessoa amiga que me conheceu entretanto. Fiquei lá a cuidar desse casal, continuei os estudos até onde pude porque não tinha dinheiro. Fui tentando trabalha, sobreviver e conseguir uma casa para morar. Depois disso fiquei por minha conta. Tentei entrar na faculdade em regime maiores de 23 para Serviço Social.

MH – Conseguiu terminar o curso?

SS – Não, ainda me faltam duas cadeiras. Preciso de as terminar, mas quando tiver dinheiro. Porque entretanto também fiquei doente. Tive cancro no peito e no endométrio. Foi uma situação muito dura, eu não tinha qualquer retaguarda familiar.

Mas eu brincava muito porque, apesar de não ter muita facilidade em rir, sempre fui muito bem disposta. Fiz quimio e hormonoterapia. Os dois primeiros cancros tive dos 27 aos 32 anos. Como tinha muitas dores de cabeça e na face, voltei ao médico para perceber o que se passava comigo.

Fiz exames e detetaram que tenho um tumor cerebral desde nascença que só se descobre depois dos 30 e poucos anos. O médico disse-me que posso não morrer disso, mas certamente vou morrer com isso.

Há três anos atrás tive cancro no intestino, mas esse foi mais incisivo.

Fui operada. Fiz quimio e braquioterapia, uma radioterapia interna e muito localizada. Com muita oração, superei mais uma vez o cancro. Acredito que Deus sempre me tratou como uma filha mimada. Não houve nada que pedisse a Deus que Ele não me desse porque sabe melhor do que eu aquilo que eu preciso e não o que eu quero. Lá me foi dando o que eu preciso e não tudo o que eu quero.

MH – Como é que é a Susana hoje?

SS – Hoje sou uma pessoa feliz.

Gosto de fazer rir as pessoas, mas

Sociedade acima de tudo gostava que elas percebessem que somos tão herdeiros da criança que fomos, como da família que temos. Digo isto porque ainda hoje sofro por não ter família.

MH – Nunca constituiu uma família?

SS – Não, eu não constituí família porque eu nem sei se queria. Primeiro, porque não queria que nenhum filho passasse pelo que eu passei e, sabendo que tenho tumor e que há propensão de voltar a ter cancro, não tendo a certeza que poderei criá-lo, eu não tenho coragem. E depois porque para mim é difícil conseguir um trabalho. Tenho uma doença que me foi diagnosticada há pouco tempo que se chama Transtorno de Personalidade de Borderline. A extrema sensibilidade, o medo do abandono, o afeto desmedido e a fobia do sucesso são alguns dos sintomas desta patologia. Mas tenho toda a coragem, bagagem e capacidade para amar os filhos dos outros.

Fiz isso no orfanato e faço com os sem-abrigo.

MH – Tem algum trabalho?

SS – Neste momento, não. Vivo com o apoio do Rendimento Social de Inserção. Sei viver com muito pouco.

Dou apoio nos Missionários Combonianos da Maia, no voluntariado.

MH – Porquê essa necessidade de ser voluntária nos Missionários Combonianos?

SS – Porque gosto da pastoral juvenil e porque sinto que tenho um trabalho. Já os conheço há vinte anos, desde que saí do orfanato, mas estou a ajudá-los há cerca de quatro anos seguidos. Eu não falto. Tirando as minha crises derivadas do tumor cerebral, eu seria a funcionária exemplar. Se passa a ser um trabalho, remunerado, com todas aquelas responsabilidades, fico nervosa, com febre ou choro, sem o querer fazer. É difícil encontrar um sítio onde o patrão entenda que tenho esta patologia. Sinto que as pessoas acham que eu não quero ser ajudada e tomara eu que me ajudem. O que vejo é que há em mim limitações que me boicotam. É difícil para as entidades patronais, que só buscam o rendimento, entender isto. O ideal para mim seria fazerem-me uma transferência bancária para pagar a água, a luz, o gás e a renda, eu vivia bem sem o dinheiro. Desde que tivesse para cobrir as necessidades básicas, chegava porque o pior para mim é ficar a dever a alguém. Eu não sou uma pobre revoltada, tomara eu que todos pudessem ser ricos.

MH – Continua a ajudar os semabrigo?

SS – Sim porque eu não me esqueço das minhas raízes. Nunca. Porque eu não sei se amanhã não vou ser um deles. Lembro-me de ter cancro, de não querer passar o Natal sozinha e de o ir passar com os sem-abrigo. Com os sem abrigo precisamos ter paciência, de investir na pessoa, mesmo sabendo que ela vai errar hoje, amanhã e depois, mas que é um ser humano. Nós temos muito medo de percorrer caminhos já percorridos porque sabemos onde é que se tropeça. Faz falta uma instituição, mas com alguém que já passou por isso, com alguém que diga «Esta é a nossa sala, vamos limpá-la e reconstruí-la». Há aí quintas abandonadas que os sem-abrigo poderiam cuidar, cultivar, fazer uma horta para seu próprio sustento para que eles aprendessem a viver sem a esmola do outro e terem gosto por conseguir aquele pão que tanto pedem. Eu não tenho necessidade de estar com os sem-abrigo, tenho sim uma enorme necessidade de que eles sejam entendidos, apoiados e que ninguém desista deles como eu nunca desisti de mim.

Apoio aos sem-abrigo Na noite do passado dia 11 de novembro, o MaiaHoje acompanhou os Missionários Combonianos da Maia, Susana Santos e Paula Sá, presidente da Jafetos – Associação de Jovens Voluntários, numa ação de apoio aos semabrigo da zona do Porto. Bairro da Pasteleira, Bairro do Aleixo e Batalha foram alguns dos pontos por onde passaram para prestar auxílio não só alimentar e material, mas também psicológico e emocional.

A carrinha transportava pães, bolos, frutas, bebidas quentes e agasalhos e os corações iam prontos para dar atenção e carinho aos que se sentem esquecidos.

No Bairro do Aleixo foram várias as pessoas que vieram ao encontro da carrinha pedir comida, incluindo sopa e café. Foi nesse local que um jovem disse «o que me derem já é bom. As pessoas têm a mania de ser esquisitas. Se tivessem de comer do lixo, como eu, comiam tudo».

Dois casais apareceram na Batalha em busca de algo quente. A noite estava fria. Um sem abrigo, bem disposto, animou as pessoas com histórias e brincadeiras, interagindo com os voluntários como forma de agradecimento.

Ana Sofia

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Opinião// Joaquim Armindo

O Nascimento 1.- O nome de Jesus era normal na Palestina nos séculos I a.C. a I d. C.; mais do que isso um nome vulgar das escrituras judaicas, como o de profetas ou anti-romanos. Mas este Jesus cujo nascimento celebramos em dezembro – o que não significa que tenha sido a data de nascimento- usa um outro nome o de “Cristo”, que significa o “Messias” o “Ungido”. As primitivas comunidades cristãs referiam-no como “Jesus, o Cristo” ou mesmo “Jesus Cristo”. Se era normal o nome “Jesus” porém ele passa a ter uma singularidade deste Jesus de Nazaré, por aquilo que foi e que é. Um pouco como Jesus (Josué) que guiou o povo de Israel até ocupar a “terra prometida”, terra que mana leite e mel.

Jesus era de Nazaré e nisto não existem dúvidas, embora de facto pudesse ter nascido em Belém da Judeia, devido ao recenseamento que Herodes, governador, nos anos 7/6 a.C. determinou. Jesus deveria ter nascido, assim, antes 7 ou 6 anos da era cristã.

2.- Todos os relatos indicam que Jesus nasceu num estábulo, existe, no entanto, um evangelho apócrifo que dá como local de nascimento um “résdo-chão” duma propriedade de José, o seu pai. O que parece ser certo é que depois do seu nascimento viveu “numa casa”, que, porventura, poderá ser propriedade de um dos seus familiares e não de José. Depois de uma perseguição decretada pelo governador Herodes, Jesus teria estado no Egito, tendo após o exilio forçado regressado à “sua terra”, Nazaré. Jesus é sempre apresentado nos relatos como “filho de José” ou “filho do carpinteiro”, mas em Marcos aparece o “filho de Maria”, no entanto não é usado muitas vezes o nome da sua mãe, dado o papel da mulher à época.

Embora, como mãe, estivesse sempre junto a seu filho, e em todas as circunstâncias mesmo naquelas mais temíveis, como junto à cruz. José aqui não aparece dado que tinha já falecido, ao que se sabe José era muito mais velho que Maria. Esta teria “dormido” dois anos após a morte de seu filho Jesus.

3.- Todos os indicadores históricos referidos, não desmentem a missão de Jesus, antes a confirmam.

Jesus, Filho de Deus, veio para mostrar a misericórdia e amor infinito do Pai, em missão libertadora das mulheres e dos homens. Jesus nasce para isso, para ser a face do amor de Deus e todos crermos. Jesus Cristo não é um “religioso” no termo que conhecemos, por isso aquando da sua morte o véu do templo rasga, ou seja, a nova mensagem de Alegria e Felicidade triunfam.

Doutorando em Ecologia e Saúde Ambiental

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sexta-feira 15 de Dezembro de 2017

Sociedade

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AEROPORTO

Eleito o Melhor da Europa na categoria de 5 a 15 milhões de passageiros

Aeroporto Francisco Sá Carneiro celebra 10 milhões de passageiros

O Aeroporto Francisco Sá Carneiro, localizado no Grande Porto, na zona de confluência entre os concelhos da Maia, Matosinhos e Vila do Conde, ultrapassou pela primeira vez os 10 milhões de passageiros num só ano e, com um crescimento consistente e progressivo, tem vindo a afirmar-se como um aeroporto de referência a nível internacional, quer a nível da qualidade da infraestrutura, quer ao nível da qualidade de serviço prestado ao passageiro.

Nos primeiros 9 meses de 2017, o Aeroporto Francisco Sá Carneiro registou um crescimento de 16% no tráfego de passageiros face ao período homólogo de 2016. Desde 2013, o tráfego cresceu mais de 50%, dos 6.3M para os mais de 10M ultrapassados em 2017 e agora celebrados.

2017 foi um ano também marcado pela captação de novas companhias aéreas com a Air France/KLM e Royal Air Maroc a operar a partir do Porto, e registou em termos de desenvolvimento de tráfego aéreo outras importantes conquistas como por exemplo

a rota Porto – Nova Iorque que passará a ser operada também pela United Airlines a partir de 2018. Estas conquistas refletem todo o trabalho de adaptação às necessidades de companhias aéreas e passageiros.

Em ambiente de celebração merece ainda destaque o facto de o Aeroporto Francisco Sá Carneiro ter sido eleito o Melhor da Europa na categoria de 5 a 15 milhões de passageiros. A distinção foi atribuída pelo ACI - Airports Council Internacional e surge no âmbito do estudo Airport Service Quality (ASQ), programa líder mundial em benchmarking na avaliação da satisfação dos passageiros. Os resultados deste estudo têm por base os questionários preenchidos pelos passageiros que, assim, transmitem a sua opinião acerca de 34 indicadores, nomeadamente dos serviços oferecidos pelos aeroportos ao nível do atendimento, tempos de espera, cortesia dos funcionários, limpeza das instalações e conforto.

Para continuar a garantir estes níveis de excelência, o aeroporto está

neste momento a receber obras para expansão de capacidade, nomeadamente no alargamento da área de controlo de segurança na aerogare, o que permitirá processar mais passageiros mantendo o elevado nível de serviço que o Aeroporto do Porto habituou já os seus passageiros. Encontra-se igualmente em curso o projeto de expansão do caminho de circulação que contribuirá para aquele que é o objetivo final e permanente de crescimento e desenvolvimento do Aeroporto Francisco Sá Carneiro.

Nicolas Notebaert, “chairman” da VINCI Aeroports, manifestou o seu orgulho pelos resultados alcançados pelo Aeroporto do Porto destacando que «este aeroporto está no top 5 do ranking de aeroportos da VINCI Airports, pela sua dimensão, crescimento, mas também pela qualidade de serviço e variedade da oferta».

Carlos Lacerda, presidente da Comissão Executiva da ANA Aeroportos de Portugal, destacou que o Aeroporto Francisco Sá Carneiro «é um aeroporto onde temos capacidade

instalada e é por isso muito relevante na nossa organização, sabendo que no seu crescimento há um quick-win que não é apenas do aeroporto e da ANA/ VINCI Airports, mas sobretudo da região e do país».

António Silva Tiago, presidente da Câmara Municipal da Maia, no seu discurso disse que «é absolutamente consensual que este aeroporto tem

sido, e será cada vez mais, uma infraestrutura imprescindível ao desenvolvimento económico e social da região norte. Sendo em consequência dessa realidade e dos impactos positivos que tem na economia nacional, uma infraestrutura de importância estratégica crítica para Portugal». Referiu ainda, «não me levem a mal que invoque o espírito de partilha dos maiatos a quem, nos vários momentos em que foi necessário ter um posicionamento aberto a uma plena integração metropolitana e regional, deve ser reconhecida a virtude deterem sabido integrar-se e contribuir proactivamente para as soluções que foi preciso adotar e, para as quais, a sua anuência e participação se revelou necessária e útil», acrescentando que «a comunidade concelhia da Maia, através da Câmara Municipal, será sempre um parceiro institucional cooperante, proativo e interessado na projeção internacional deste aeroporto».

As intervenções do evento de celebração dos 10 milhões de passageiros do Aeroporto do Porto contaram ainda com a participação do Secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme W. d’Oliveira Martins, do presidente da Área Metropolitana do Porto, Eduardo Vítor Rodrigues, e do presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira.

Ana Sofia

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Sociedade

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SOLIDARIEDADE

Grandvision Portugal ofereceu sorrisos em forma de estrelas na casa Ronald Mcdonald do Porto \\

Iniciativa apoiou as crianças que estão em tratamento hospitalar no IPO e no Hospital São João do Porto e onde estão acolhidas temporariamente na Casa Ronald McDonald da cidade invicta.

No passado dia 7 de dezembro, a GrandVision Portugal juntamente com a Artefacto, IKI Mobile, More Results e Green Media proporcionaram uma festa de Natal às crianças que estão a receber tratamento pub

hospitalar no IPO do Porto e no HS João e que estão a residir temporariamente na Casa Ronald McDonald do Porto. Foi um dia especial dedicado à família que terminou com uma palestra motivadora do Atleta

Paralímpico Jorge Pina sob o tema “Ganhar na Adversidade”, onde mostrou às crianças e suas famílias que, mesmo quando tudo parece ruir à nossa volta, há sempre uma janela que se abre a novas oportu-

nidades.

Rui Borges, CEO da GrandVision Portugal, enalteceu a importância destas iniciativas “É muito gratificante colaborar com uma instituição que desenvolve uma ação de inegável contributo para a comunidade. Conscientes das nossas responsabilidades sociais, estamos à disposição da Fundação Infantil Ronald McDonald para, no que for possível, ajudar esta IPSS a concretizar os seus programas solidários, nomeadamente através da realização de rastreios visuais e oferta de óculos graduados a estas crianças e suas famílias”.

Para Isabel Aragão, Gestora da Casa Ronald McDonald do Porto, “Nada é mais difícil para um pai ou uma mãe do que ver o seu filho a sofrer com uma doença grave. Por isso cabe-nos a todos fazer algo para minimizar essa dor. Assim a presença de empresas como a GrandVision, a Artefacto, a More Results, a Greenmedia e a IKI Mo-

bile com uma visão estratégica de dar à comunidade parte do que recebem, é cada vez mais importante para se conseguir proporcionar bem-estar a estas famílias num período tão adverso das suas vidas”.

A Fundação Infantil Ronald McDonald foi fundada pela Sistemas McDonald’s® Portugal e conta com o apoio desta, dos franquiados McDonald’s, de várias empresas e instituições, de personalidades públicas e também da própria comunidade, que ajudam esta IPSS a alcançar os seus objetivos. Em Portugal, as duas Casas Ronald McDonald, uma em Lisboa (desde 2008) e outra no Porto (desde 2013), já acolheram, no total, cerca de 1.700 famílias de diferentes pontos do país. A Fundação abriu também, em junho de 2017, o primeiro Espaço Infantil Ronald McDonald no nosso país (no Hospital de Santa Maria, em Lisboa), que já recebeu mais de 60 famílias.

14 AEBA

sexta-feira 15 de Dezembro de 2017

Sociedade Gala do Associado 17º Aniversário

maiahoje

Ponto de Leituras\\

Baixo Ave valorizado pela excelência das empresas

Joaquim Jorge Moreira da Silva

\\

Paulo Portas, Paulo Cunha, António Azevedo, Ana Maria Ferreira e Nuno Melo entre outras individualidades, juntos pela dinâmica da economia do Baixo Ave.

Decorreu no passado dia 7 de Dezembro, na Fábrica de Santo Thyrso, em Santo Tirso, a “Gala do Associado 17º Aniversário” da ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DO BAIXO AVE. O mote, desta iniciativa, que vai já na terceira edição, “Valorizar os Negócios e ser Competitivos”, e a presença de mais de 300 empresários foi a expressão do dinamismos e da cooperação que

MIRA MAIA SHOPPING

existe nesta região do país que se afirma cada vez mais como o motor da economia nacional e que integra o coração do “corredor norte exportador”, nas palavras do Presidente da Associação, José Manuel Fernandes.

Este ano, a Gala do Associado da AEBA contou com a presença de mais de 350 convidados, entre os quais Paulo Portas, Ex-Vice Pri-

meiro Ministro e actual Vice-Presidente da Câmara do Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP), que fez uma intervenção muito próxima da economia e das empresas, apresentando as tendências e evolução da economia mundial, realçando as mudanças geoeconómicas que se apresentam às empresas, que hoje, independentemente dos mercados onde operam são a realidade fruto

da cada vez maior globalização.

As Câmaras Municipais do Baixo Ave fizeram-se representar nesta iniciativa, encerrando a cerimónia onde foram distinguidas as 26 empresas associadas presentes, dentro dos 633 associadas actuais da AEBA: as que completaram 10 e 15 anos de antiguidade e ainda as que obtiveram o Estatuto de PME EXCELÊNCIA em 2016.

oferece vales de compras

As suas compras de Natal valem mais! \\

O Mira Maia Shopping lança a campanha de Natal “As suas compras valem mais”. Esta campanha decorre de 16 a 18 de dezembro.

Ao realizar compras no valor de 30,00 euros, os visitantes poderão receber um Voucher de dez euros.

Este voucher pode ser descontado em qualquer uma das lojas aderentes do Centro Comercial. Esta é uma das vantagens que este Shopping proporciona nesta época natalícia,

Opinião // Henrique Carvalho

Natal? Negro Natal!

Natal sem luzes… …Apagadas por lágrimas De rostos sofridos Olhos chorantes Velas fumegantes Onde só há negro E nada é como dantes…

Natal da saudade… …Dos que partiram antes De susto e de medo Angústia e sufoco Abrasados de calor Terrificados de dor…

Natal sem lar… …Sem casa para estar A festejar ou a chorar Sem família para amar Só lágrimas derramar A saudade. A vontade

juntamente com uma variedade de diversões e lojas novas, que estão agora também ao seu dispor, para proporcionar momentos agradáveis nesta época natalícia.

O Regulamento encontra-se disponível em www.miramaiashopping.pt

A paciência e a calma A cortar a alma…

Natal do pouco… …Sem fabricas para trabalhar Mendigos da bondade Onde chegou a vontade De repartir, de dar Do trabalho a reedificar E… Recomeçar…

Natal do estio… …Do negro. Do frio De montes e baldios Sem água nos rios Do frio ardente.

Do sol abrasador Do gelo na alma A perda de calma Do voto de esperança De quem não a esquece Ou nunca se alcança.

Natal dos sós… …São eles. Somos nós Que carregamos bens Para as faltas que tens Ajudando sem mais Com aquilo que dais Despejando espaços Apertando laços Em jeito de abraços Repartindo afetos Benificiando alguém Que tinha. E nada tem…

Natal da solidariedade… …Da mentira. Da verdade Dos que partiram. Saudade Dos que sofrem. Enfermidade Dos que lutam. Por dignidade Agradecendo a solidariedade Em fraternal humanidade…

Natal dos políticos… …Às vezes ávidos Às vezes críticos Conduídos e satíricos De férias ou noutros sítios Tranquilos ou aflitos Lentos e titubiantes Desorientados e errantes Agarrados aos mandantes Que sob ventos galopantes Chamas esvoaçantes E decisões inconstantes!?

-Como nunca acontecera antes.

Natal dos nada… …Dum verão devastador De vias e habitações De energia e comunicações De famílias e povoações Desespero e frutrações De planos e decisões E futuras regras De arvorizações!?...

Natal é… …Uma voz vinda do alto Que avançou no asfalto E abraçou. Foi abraçado.

Confortou. Foi confortando

A chegar a todo o lado Apasiguando euforias Iras e outras cobardias -Acompanhou sofrimentos Escutou muitos lamentos.

E voltou.. …Voltou muitas vezes Para ninguém esquecer Os atigidos. O poder A responsabilidade. Os deveres De cuidares de todos os seres Agrícolas e doutros afazeres Mas. Da desgraça…

-Nunca te esqueceres.

Natal. Negro Natal… …Sempre lembrará Portugal Este estio longitudinal Que vem do tempo pascal Mesmo quase até ao Natal Que fez com que Portugal Esteja em seca geral Secando o que é vegetal Destruindo o reino animal Á fome. Á sede.

-Nesta crise mesmo séria Por quase toda a Ibéria!

Natal é futuro… …Às vezes frágil. Às vezes duro Às vezes trevas. Às vezes luz Às vezes dor. Outras amor Às vezes triste. Às vezes esperança -Porque o Natal. É o sinal De quando um Menino

Com o aproximar do fim do ano cresce a apetência pelos balanços.

Serão muitos a serem feitos por estes dias. Vou tentar fugir a esta tendência até porque muito do que foi realizado pela (e no âmbito da) Comunidade de Leitores da Biblioteca Municipal da Maia (CLBMM) foi vertido nos diversos textos publicados na coluna Ponto de Leituras ao longo deste ano. Eles são o melhor balanço e espelham o trabalho desenvolvido pela CLBMM em 2017.

A CLBMM organizou no passado Sábado, dia 9 de Dezembro um Colóquio dedicado à temática futurista.

«Falar de Futurismo em Portugal nos 100 anos da edição da revista ‘Portugal Futurista’» foi o nome encontrado para o Colóquio.

Vários eram os objectivos a atingir com esta iniciativa: a) evocar os 100 anos da revista Portugal Futurista, b) familiarizar os leitores da Comunidade e demais interessados com as características do movimento futurista português e europeu, c) cruzar aspectos do futurismo com as leituras efectuadas, d) proporcionar um momento de fruição cinematográfica a propósito da temática aflorada no Colóquio através do visionamento do filme “O vagabundo de Montparnasse” (Jacques Becker, 1958), elevar o nível cultural dos participantes e aprofundar o conhecimento de aspectos da cultura portuguesa, neste caso o Futurismo.

O visionamento do filme fechou o ciclo, passados alguns meses, inaugurado com a leitura de “O olhar e a alma” de Cristina Carvalho, um romance sobre Mondigliani, o vagabundo a que o título alude. Livro e filme dão o mote para se entrar no encontro propriamente dito e na conversa que se esperava frutuosa.

O encontro não desiludiu, foi deveras interessante e permitiu a todos os presentes não só ficarem sabedores daquilo que constitui o movimento futurista, a sua génese e afloramento português (Santa Rita, Almada Negreiros, Raúl Leal, Fernando Pessoa, entre outros). Fizeram-se leituras, aludiramse a vários domínios artísticos de cariz e/ou influenciados pelas ideias futuristas. Convocaram-se autores e debateu-se algumas ideias polémicas.

A deriva politico-ideológica foi outro dos aspectos abordados, sobretudo a ligação aos movimentos totalitários fossem, eles de direita ou de esquerda. Muito se falou, muito se ficou a saber.

Tomaram a palavra, a Isabel Ponce Leão (Docente da U. Fernando Pessoa), Mário Santos (Estudante da U. Aberta e Leitor da CLBMM), Jorge Bastos da Silva (Docente FLUP-UP) e Francisco Martins (Docente Ensino Secundário).

Não houve propriamente a extracção de conclusões, cada ouvinte, cada participante retirou as suas e levou para casa, seguramente, outras tantas questões. Contudo, é possível a esta distância elencar algumas das linhas de força que reforçam a ideia de que estes encontros são muito importantes para os leitores: permitem-lhes adquirir conhecimentos adicionais necessários e fulcrais ao seu aparato intelectual a ser usado aquando da leitura de um texto, romanceado ou outro, contemporâneo.

Quem não conhecia o Futurismo ficou a conhecer as suas linhas de força, as suas forças e fraquezas, as suas subtilezas e, sobretudo, a sua importância para perceber a arte do século XX e XXI. Despeço-me com votos de um Feliz Natal!

maiahoje

sexta-feira 15 de Dezembro de 2017

Sociedade

EDUCAÇÃO

Opinião \\

Ginásios da Educação Da Vinci já chegaram à Maia

A abertura do primeiro Ginásio da Educação Da Vinci na Maia está agendada para hoje.

Jorge Pinheiro e Carla Almeida são os mais recentes empresários a

JANTAR DE NATAL

integrar esta rede de apoio escolar, que conta com mais de 50 unidades em Portugal, Angola, Brasil e São Tomé e Príncipe.

Estes dois sócios decidiram

aliar a capacidade de gestão de um à experiência na área da Educação de outro para criarem este projeto na área da Educação, munidos de um forte desejo de contribuir ativamente para o desenvolvimento do indivíduo ao longo da vida.

Jorge Pinheiro é licenciado em Engenharia Civil, com MBA e tem trabalhado como diretor geral em empresas dentro da sua área de formação.

Carla Almeida é professora do 1º Ciclo do Ensino Básico, com uma Pós-Graduação em Educação Especial.

«A escolha da marca Ginásios da Educação Da Vinci deve-se à constatação dos excelentes resultados escolares alcançados pelos alunos de todos os graus de ensino, nas várias unidades Da Vinci espalhadas pelo país, tendo como compromissos a redução de alunos por turma, o acompanhamento psico-

pedagógico, o empenho, a dedicação e o profissionalismo dos professores» referem estes empresários.

Localizado na Avenida D. Manuel II, muito próximo do complexo desportivo da Maia e de várias escolas, o Ginásio Da Vinci da Maia oferece apoio escolar e explicações do 1º ciclo até ao ensino superior, assim como formação profissional para adultos, cursos de idiomas, traduções, reserva de salas, entre outros serviços.

Para marcar a sua abertura, o Ginásio da Educação Da Vinci da Maia estará a oferecer o valor da primeira inscrição a todos os alunos que se inscreverem até ao dia 15 de janeiro.

O Ginásio Da Vinci da Maia pode ser contactado pelo telefone 223251119, email: maia@davinci.edu.pt ou Website www.ginasiosdavinci.com/maia

Empresas

Organizar evento corporativo em Lisboa custa o dobro do que no Porto \\

O jantar de Natal de uma empresa com 20 colaboradores em Lisboa custa 1592€, praticamente o dobro do que no Porto, 821€, cujo preço também é mais baixo do que em Setúbal, que apresenta um orçamento médio de 1208€.

O marketplace online de serviços locais Zaask, a partir de dados recolhidos na sua plataforma ao longo deste ano relativos a orçamentos médios praticados por profissionais nas áreas de Catering de eventos e decoração de interiores, comparou qual o custo médio de organizar um jantar de Natal corporativo para uma empresa com 20 pessoas em Lisboa, no Porto e em Setúbal.

Chega esta altura do ano e os restaurantes enchem-se para as empresas realizarem o habitual jantar de Natal, evento muito aguardado por muitos colaboradores. Em relação ao orçamento médio praticado pelos profissionais de cate-

CIRCO

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ring de eventos, a diferença entre Lisboa e as restantes cidades é astronómica. Em Lisboa, uma empresa com 20 trabalhadores que queira contratar uma empresa de catering de eventos paga qualquer coisa como 1202€, ao passo que em Setúbal um serviço equivalente custa 330€ e no Porto 260€. Saiba que mandar fazer um bolo de Natal em Lisboa custa, em média 65€, enquanto em Setúbal o preço é sensivelmente metade, a rondar os 36€ e que organizar um evento corporativo na cidade do Porto apresenta um preço médio por pessoa de 25€.

Fonte: dados relativos ao ano civil de 2017 e recolhidos através da base de dados da Zaask.

Com visita do Pai Natal

Zoo da Maia apresenta espetáculo circense em tarde com entrada gratuita No próximo dia 23 de dezembro, a partir das 14 horas, a entrada será gratuita para todas as famílias que queiram visitar o Zoo da Maia. Pelas 16 horas, poderão ainda assistir ao espetáculo circense “O Circo do Pai Natal chegou ao Zoo”, onde o Pai

Natal estará à espera de todos.

A Cidade da Maia vai estar em festa para celebrar o Natal. Algumas ruas da freguesia vão iluminar-se e a cidade vai ganhar uma cor diferente. Com o objetivo de viver esta época Natalícia, a Junta de Freguesia da Cidade da Maia

vai preparar um dia muito especial com muita animação e diversão para toda a família, no Zoo da Maia.

Tiago Morgado

Carta ao Pai Natal Incógnito Pai Natal, Sempre que te escrevia, tapavas a tua existência com um manto de dúvida e tudo nas tuas viagens pelos céus se assemelhava ao feérico. Em cada Natal, as minhas forças no acreditar renovavam-se, pois sempre havia algo para desembrulhar, para montar ou para abraçar. O que te peço este ano é incomensuravelmente mais difícil, porque parte dos meus mais herméticos desejos.

Basta de brinquedos e de jogos.

Protejo memórias; eu sou um bêbado de sonhos. Pai Natal, sei que este ano me rendi a muito jamais sendo derrotado. Apresentei a minha rendição a instantes: o instante em que eu esbocei o mais sincero sorriso ou o instante em que ele desmaiou em pranto. É uma labuta: as minhas memórias são tão vibrantes que, por vezes, me assaltam no agora. Aí, impotente, livro-me das armaduras, dos escudos e das armas e entrego-me de livre vontade à sentença de viver o presente rindo e sofrendo o passado.

Assim, tudo é um inacabável eco no tempo. Sim, peço-te isto: mune-me desta capacidade para que eu possa embalsamar todos esses momentos vibrantes, permite-me essa fusão de tempos – esse inebriante perfume do que passou.

Se sou memórias, sou em igual medida sonhos. Sonhar é reinar no nosso mais singular e privativo império, é ser um mendigo deste dia demasiado real, é acreditar e estremecer. E sonhar é estar liberto de tempo e espaço – é viver o futuro no presente, ciente de que amanhã estarei a viver a próxima semana. E nesta exasperante correria de deter nas minhas mãos o futuro transformo-me num recoletor de memórias – sonhos que não mais são sonhos são agora puras recordações. Por tudo isto, peço-te algo que jamais consiga adquirir para nunca perder, pois só posso perder o que possuo. Oferece-me a dádiva de sonhar.

O meu último desejo é a humanidade. Urge comovermo-nos com os mais ínfimos detalhes da vida, porque padecemos de um autismo profundo: somos cegos para quem nos estende o braço, surdos para quem nos implora ajuda, mudos para quem unicamente precisa de uma palavra de alento. Ó Pai Natal, não deixes a minha humanidade sepultada em silêncio e em sufocos.

Pai Natal, oprimido em memórias, exilado em sonhos, devoto para com a humanidade, despeço-me acalentando a esperança de que a tua generosidade atentará nas minhas humildes palavras. Despeço-me cordialmente e anseio esse tão precioso presente: a humanidade e a sabedoria para que me consiga nortear nestes terrenos sinuosos.

Estudante maiato

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sexta-feira 15 de Dezembro de 2017

Sociedade

\\Opinião Miguel Correia

O grande Sebentini Os palhaços terminaram o número. A arena do circo ficou vazia. As luzes apagaram-se criando um clima de mistério e suspense. O locutor anunciou, com pompa e circunstância, que chegara a hora de assistir a algo nunca antes visto! Um homem iria desafiar e controlar os mais perigosos répteis da Natureza. O grande Sebentini!

O público levantou-se! Não por respeito, mas sim, pela altura do artista. Afinal o Grande Sebentini tinha pouco mais de 1,60 de altura. Com dois passos de dança e música a condizer pediu aplausos, enquanto se deslocava para as caixas que guardavam os mais terríveis predadores rastejantes que há memória. Uma anaconda gigante foi a primeira a ser arrastada da caixa. Penso que a baixa estatura teve alguma influência. Depois de algum esforço físico lá conseguiu pousar o bicho no recinto da arena. Procurou a segunda caixa e repetindo os mesmos gestos de esforço braçal conseguiu juntar mais umas tantas quantas víboras à anaconda.

Palmas para o Grande Sebentini! No final dos aplausos mais uma carga de esforço muscular para colocar as minhocas gigantes na caixa.

Sei que esperavam mais. Afinal limitou-se a passear os répteis. Nenhum truque ou encantamento através da flauta. Nada. Mas o momento mais esperado envolvia o caixote número três. Lá dentro, um terrível crocodilo.

Abriu a caixa… e nem sinal dele. Constrangido voltou a utilizar a força para tirar o espécimen da caixa. O público teve a oportunidade de ver o focinho do pobre com dois ou três dentes.

Com grande esforço (penso que o crocodilo pesa tanto como o domador) saiu da caixa e ficou imóvel na arena.

Sim, acreditem, já vi malas de pele de crocodilo mexerem-se mais depressa.

Um estranho burburinho instalou-se na plateia. Seria sono? Seria velhice?

Seria outra coisa?

Com uma enorme vontade de acabar o espectáculo – de domínio dos répteis mais terríveis da Natureza – o Grande Sebentini agradeceu os aplausos e saiu de cena. A responsabilidade de retirar a “bela adormecida” da Lacoste ficou entregue aos ajudantes do circo que foram ovacionados de pé quando depositaram o crocodilo e fecharam a tampa da caixa. Bravo!

maia hoje.pt

SOLIDARIEDADE

maiahoje

Iniciativa inédita junta cerca de 7 mil beneficiários da Cruz Vermelha Portuguesa

«Maia recebe maior ceia solidária de Natal» No próximo sábado, dia 16 de dezembro, pelas 19 horas, no Complexo Municipal de Ténis da Maia, a Maia será uma das 61 localidades portuguesas que vão receber aquela que será a maior ceia solidária de Natal alguma vez organizada em território nacional. A iniciativa será organizada pela Delegação da Cruz Vermelha Portuguesa da Maia e será totalmente fornecida pelo Intermarché de Vila Nova da Telha e o Intermarché Gueifães. No total, as 61 localidades irão servir mais de 7 mil beneficiários da Cruz Vermelha Portuguesa.

Maria Eugénia Santos e Manuel

INICIATIVA

Ademar Fonseca, proprietários do Intermarché de Vila Nova da Telha e do Intermarché de Gueifães, respectivamente, são unânimes na explicação: «Estamos presentes em 245 localidades com um modelo de gestão diferenciador, composto por empresários independentes, que como eu, vivem nas localidades onde as lojas estão implantadas e que por isso conhecem bem a história dos seus clientes. Este modelo permite-nos desenvolver uma relação de proximidade directa quer com quem nos visita, quer com as instituições da região, tornando possível uma ação como esta».

Acrescenta ainda «o projecto da ceia solidária de Natal nasceu de uma vontade de querer proporcionar um momento de convívio e amor a quem de outra forma poderia não usufruir de um momento como este», conclui.

Francisco George, presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, acrescenta: «Esta ceia solidária de Natal representa o culminar de um trabalho que as Delegações da Cruz Vermelha Portuguesa têm edificado por todo o país. Esta ação não teria sido possível sem o apoio do Grupo Os Mosqueteiros, que através do Intermarché, a sua marca alimentar,

nos forneceu mais de 7 mil refeições completas de Natal proporcionando assim todas as condições para pormos em prática um momento natalício que de outra forma poderia não existir».

A ceia solidária de Natal acontece em simultâneo de norte a sul do país. Para além da maior ceia solidária de Natal organizada pela Cruz Vermelha Portuguesa, no mesmo dia, o Intermarché vai fornecer mais 24 refeições solidárias, perfazendo um total de 85 refeições que irão chegar a mais de 10 mil pessoas carenciadas.

Quinta edição superou expetativas da organização

Cãominhada recebe o desafio de tentar recorde no Guiness para o próximo ano

No passado dia 3 de dezembro, a Praça Dr. Vieira de Carvalho encheu-se de amigos dos animais, para quinta edição da Cãominhada de Natal.

Maia um ano, a iniciativa contou com a organização do Grupo Desportivo “Os Maiatos”, e o apoio da Câmara Municipal da Maia, da Divisão do Desporto e da Polícia Municipal, em colaboração com a Cãoviver, associação para a qual reverteram, na totalidade, os fundos angariados.

Este ano, segundo a Cãoviver, inscreveram-se 1436 participantes, não contando com os voluntários da Cãoviver nem com os cães dos mesmos, nem ainda com os cães da própria associação.

Destinado às pessoas em geral e aos seus melhores amigos, os cães, que em conjunto percorreram algumas das principais ruas da cidade da Maia, numa distância aproximada de 5 km, visava promover a

importância que os animais têm hoje em dia na nossa vida, assim como uma forma saudável de praticar desporto e manter uma vida equilibrada.

A iniciativa tem uma vertente solidária de apoio à Cão Viver - Associação de Proteção Animal, sendo esta também uma forma de incentivar à adoção de animais errantes. Contas feitas, para a associação reverteram mais de 3.500 euros.

Entre todas as atividades que compuseram a iniciativa, destacase o concurso da indumentária de cães e respetivos donos, avaliado pelo júri formado pela presidente da Junta de Freguesia da Cidade da Maia, Olga Freire, pelo presidente da Junta de Freguesia de Moreira, Joaquim Moreira, pelo presidente da direção do Grupo Desportivo “Os Maiatos”, Paulo Ribeiro, pela vice-presidente da Associação Cãoviver, Adélia Santos, e por Joaquim

Passos.

Presentes estiveram, entre outras entidades, o executivo camarário da Maia, representado por António Silva Tiago, presidente da Câmara Municipal da Maia, pelos vereadores Emília Santos, Mário Nuno Neves, Paulo Ramalho e por Bragança Fernandes, presidente da Assembleia Municipal.

Júlio Oliveira, organizador da prova, agradeceu «à Animania e a Alberto Silva, que nos cedeu gratuitamente o som e nos acompanhou passando música durante todo o evento, ao jornalista e radialista José Matos, que nos animou toda a manhã, ao Michel da Urbanfit, que nos ajudou a aquecer na saída e a descomprimir a chegada, ao nosso Pai Natal sobre Rodas, o Rogério Gonçalves, ao Fernando e, na sua pessoa, a todos da Moldura Minuto que tiraram fotos fantásticas», acrescentando ainda agradecimentos «à divisão do Desporto, che-

fiado pelo Prof . Paulo Queirós e pela Doutora Mafalda Roriz, assim como a todos os nossos patrocinadores e Voluntários do Grupo Desportivo os Maiatos Chefiados pelo Sr. Vice-presidente, Rui Dantas, e pelo Presidente do Concelho Fiscal, António Neves, e aos amigos pessoais que vestiram essa pele numa manhã friorenta, mas muito bonita, e nos vieram ajudar nesta grande Cãominhada. Ao MaiaHoje nosso media-partner desde sempre, e ao seu diretor, Dr. Artur Bacelar, pelo lindo cartaz que este ano foi a nossa imagem. A eles, no meu nome pessoal e no nome do G.D. os Maiatos, o nosso muito obrigado».

Este ano, a Câmara Municipal da Maia lançou o desafio de no próximo ano a Cãominhada de Natal da Maia conquistar um recorde no Guiness. «É mais uma responsabilidade que nos atribuem. Vamos tentar não defraudar ninguém», disse Júlio Oliveira a terminar.

sexta-feira 15 de Dezembro de 2017

maiahoje

PEQUENOS CANTORES DA MAIA

Sociedade

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Concerto Fraterno

O Coral Infantil Municipalem Pedrógão Grande

Fot-José Tomé

O Coral Infantil Municipal dos Pequenos Cantores da Maia vai a Pedrógão Grande dar um concerto fraterno e solidário de Natal, 17 de dezembro, precisamente no dia em que se assinala meio ano após a tragédia, que a 17 de Junho, vitimou 64 pessoas.

O concerto terá lugar na Igreja Matriz e será integralmente composto por temas clássicos, “Christmas Carols” e canções originais que integram o repertório de Natal dos Pequenos Cantores da Maia.

As crianças do Coral Infantil Municipal, além de um pouco da sua afetuosa alegria, musicalidade e

// Opinião Paiva Netto

Jesus, o Cristo Ecuménico, o Divino Estadista, e Sua Volta Triunfal Natal e Ano-Novo, duas comemorações irmãs. No Ano-Novo ressurge um novo tempo, e no Natal revive Jesus; renasce, pois, a Esperança do mundo.

O saudoso Fundador da Legião da Boa Vontade (LBV), Alziro Zarur (1914-1979), na revista Boa Vontade no 18 (dezembro de 1957), fala-nos um pouco sobre a nossa concepção do Natal do Cristo de Deus: “Desde a criação da Campanha da Boa

pub

sorrisos, para amenizar um momento simbólico e difícil para as pessoas de Pedrógão Grande, levarão também pequenas árvores para serem plantadas algures no concelho, na certeza de que mais do que outros bens materiais, a reflorestação daquele território é uma emergência.

António Silva Tiago, Edil maiato e Patrono dos Pequenos Cantores da Maia, expressou a sua solidariedade para com a comunidade concelhia de Pedrógão e sublinhou estar muito sensibilizado com o facto do Coral Infantil Municipal poder de algum modo, ajudar a amenizar a tristeza das pessoas que perderam entes

queridos e sofreram com uma tragédia como a que foi notícia no Mundo inteiro, em meados de Junho deste ano.

A autarquia local de Pedrógão Grande é a entidade organizadora do concerto que conta com a colaboração proactiva do pároco local, num evento aberto a toda a população, tendo lugar no principal Templo de Pedrógão, dia 17 de Dezembro, domingo, às 16h00, um dia particularmente difícil para a memória coletiva daquela comunidade.

Victor Dias, diretor artístico dos Pequenos Cantores da Maia exprimiu a sua particular emoção, pelo facto

desta iniciativa se revelar de extrema importância quer para a comunidade de Pedrógão, que vai viver um dia muito difícil em que se assinala meio ano após a tragédia, como para as próprias crianças e jovens do Coral Infantil Municipal, considerando que este concerto assume um caráter humanista que certamente vai marcar as suas vidas e contribuir para a formação humana, cívica e social de cada futuro adulto.

O Maestro dos Pequenos Cantores da Maia sublinhou ainda que sempre houve no seio do Coral, a determinação de acrescentar à formação musical e artística dos seus

membros, uma forte promoção dos valores humanos, éticos e de cidadania, para que possam levar para a vida adulta, uma melhor consciência da sua responsabilidade social e do seu dever de serem solidários e olharem o próximo com fraternidade, respeito e compaixão. Referiu-se ainda a este concerto, como uma excelente forma de encerrar o ano de comemoração das bodas de prata do Coral Infantil Municipal da Maia, cumprindo mais uma missão que se enquadra perfeitamente no seu imenso palmarés de eventos artísticos solidários.

Vontade, a 4 de março de 1949, nosso prefixo musical é a Canção do Natal de Jesus.

Muitos estranharam que a melodia natalina precedesse a nossa mensagem radiofónica em todos os dias do ano. Hoje, entretanto, já entendem isso: a Legião da Boa Vontade é o Natal Permanente de Jesus, por um Mundo melhor, por uma Humanidade mais feliz. O Cristo nasce, todo dia, no coração daqueles que sabem sofrer e amar, aqueles que formarão ‘um só rebanho para um só Pastor’”.

No livro O Brasil e o Apocalipse, volume III, saliento que o fato mais destacado de toda a História da Humanidade, visível ou invisível, é a Volta de Jesus Ecuménico, portanto sem grilhões. Basta ver que Ele mesmo, além de anunciar Seu retorno triunfante a este mundo várias vezes no Evangelho e no Apocalipse, dedica um sermão inteiro ao Fim das Épocas (Mateus, 24 e 25), que é também o início de uma Era novíssima, singularizada na Jerusalém Celestial, constante do Livro das Profecias Finais (capítulo 21, versículos 2 e 10). Qual o coroamento do Seu discurso? Justamente a Parusia, isto é, a Sua Volta Gloriosa.

Como, Malraux?

Não foi sem motivo que André Malraux (1901-1976), intelectual dos mais festejados, famoso ministro da cultura da França, manifestou um grave pensamento de sua intimidade: “O século XXI será religioso ou não existirá”.

Contudo, prezado Malraux, não mais religião como trágico conflito, mas, sim, o procedimento eterno do Amor Divino, que quer que nos amemos uns aos outros, como Jesus nos ensina no Evangelho, segundo João, 13:34 e 35 e 15:13: “Novo Mandamento vos dou: Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos, se tiverdes o mesmo Amor uns pelos outros.

Não há maior Amor do que doar a própria Vida pelos seus amigos”.

Por isso mesmo, João Evangelista escreveu em sua Primeira Epístola, 4:7 a 9 e 16 a 21: “7 Amados, amemo-nos uns aos outros; porque a Caridade é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece Deus.

“8 Aquele que não ama não conhece Deus; porque Deus é Amor, Deus é Caridade.

“9 Nisto se manifestou a Caridade de Deus para conosco: Deus enviou Seu Filho Unigénito ao mundo, para que por Ele vivamos. “(...)

“16 E nós conhecemos, e cremos no Amor que Deus nos tem. Deus é Amor, Deus é Caridade; e quem está em Caridade está em Deus, e Deus nele.

“17 Nisto é perfeita a Caridade para connosco, para que no Dia do Juízo tenhamos confiança; porque, qual Ele é, somos nós também neste mundo.

“18 Na Caridade não há temor, antes a perfeita Caridade lança fora o medo; porque o medo tem consigo a punição, e o que teme não é perfeito na Caridade.

“19 Nós amamos porque Ele nos amou primeiro”.

E Deus nos amou primeiro, por intermédio de Cristo Jesus, sublime expressão de Fraternidade vista neste mundo.

“20 Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele

que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.

“21 Ora, temos da parte Dele este mandamento, que aquele que ama a Deus, ame também a seu irmão”.

Eis a mensagem permanente do Natal de Jesus e de um Ano-Novo em que haja mais humanidade da humanidade para a Humanidade. E se “o século XXI (...) não existirá” se não for religioso, que o seja mais: transmude-se no grande amplexo das religiões, em gloriosa Religião de Amor e de Fraternidade.

José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta. É diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). www.lbv.pt www.facebook.com/LBVPortugal

18 KARATÉ

sexta-feira 15 de Dezembro de 2017

Desporto

maiahoje

Nuno Moreira alcançou o ouro na categoria Senior

CKMaia conquista 10 pódios no Open Internacional de Lisboa

No passado dia 2 de dezembro, o Pavilhão Municipal de Casal Vistoso acolheu a segunda edição

KARATÉ

do Open Internacional de Lisboa.

Esta prova antecedeu o Campeonato Nacional 2017 de Cade-

tes, Juniores e Sub-21, disputado no Pavilhão Municipal de Moreira da Maia nos passados dias 9 e 10

24º Campeonato Nacional de Cadetes, Júniores e Sub-21

de dezembro. Contou com a participação de internacionais oriundos de Espanha, França, Alemanha, Itália, Bélgica, Lituânia, Nepal, Angola, Ucrânia, entre outros. Os maiatos marcaram presença no evento, somando um total de 10 prémios, atingindo por 7 vezes as finais.

O presidente do CKMaia, António Moreira, afirma que «estes eventos são muito importantes para preparar grandes provas e ganhar experiência internacional sem nos ausentarmos do país».

O ouro foi conquistado pelo internacional maiato Nuno Moreira na categoria senior, com um total de 21 pontos marcados e 0 sofridos. O outro campeão seria Pedro Carvalho que conquistaria o lugar

mais alto do pódio logo após eliminar, Itália, França e Alemanha, um excelente momento de forma que se traduziu no melhor resultado.

Atingindo a final, com a medalha de prata, estiveram os atletas José Silva, na prova de combate Junior, Daniela Ferreira e Mariana Semblano, na componente de Combate e Kata, e Inês Martins, na prova de Juvenis, conseguiriam uma excelente prestação tal como Inês Morais na prova de Kata Iniciados.

Ainda no pódio, com a medalha de bronze, terminaram os maiatos Emanuel Moreira, na categoria Senior de combate, Renata Soalhães, na prova de Kata Junior, e Bárbara Moreira, no Juvenis.

KARATÉ

Teresa Silva sagra-se Pentacampeã Estágio Nacional de Nacional no escalão Sub21 -55kg Natal 2017

No passado fim de semana, dias 9 e 10 de dezembro, o Pavilhão Municipal de Moreira da

RALLY

Maia recebeu o 24º Campeonato Nacional de Cadetes, Júniores e Sub-21, onde a atleta Teresa

Silva se sagrou, pela quinta vez consecutiva, campeã nacional no escalão Sub21 -55kg.

Team MMA no Cam Rally Festival

Dupla maiata em grande destaque O Team MMA, composta por Carlos Gonçalves e Pedro Monteiro, monopolizaram o pódio na categoria X1-8, ao obterem o primeiro e segundo lugar.

Carlos Gonçalves, que participou com o habitual Fiat Punto, disse não ter hipótese «de chegar ao Pedro Monteiro que com o Peugeot 106, não me deu a mínima hipótese, pois o carro dele tem, por exemplo, autoblocante, o meu não.

Depois, não me quis meter “em

alhadas”, pois o péssimo tempo provocou muitos problemas de aderência, ao mínimo deslize era para sair de pista. Fora as más condições atmosféricas, a prova correu bem, creio que melhor não era possível. Conquistamos mais um segundo lugar na categoria, para juntar ao palmarés deste ano, que tem sido muito bom», referiu.

Pedro Monteiro, um dos pilotos do Team MMA da Maia, foi o grande vencedor na categoria X1-8.

O Complexo Municipal de Ginástica da Maia e o Pavilhão Municipal da Maia recebem hoje, dia 15 de dezembro e até ao próximo dia 17 de dezembro, o “Estágio Nacional de Natal 2017”.

A dinamização e promoção da iniciativa é da responsabilidade da APOGK – Associação Portuguesa de Okinawa Goju-Ryu Karaté-Do, instituição fundadora da FNKP – Federação Nacional de Karaté de Portugal que, neste momento, tem cerca de 150 ginásios espalhados pelo país e mais de 4 mil praticantes.

A metodologia do treino e os procedimentos desportivos consolidados no karaté tradicional serão ministrados pelo Sensei Jorge Monteiro, Instrutor Chefe de Portugal – 8º Dan, e pelo Sensei Henrik Larsen, Instrutor Chefe da Dinamarca – 8º Dan. Estão

previstos 1500 participantes.

PROGRAMA 15 e 16 dezembro | Pavilhão Municipal da Maia Dia 15 dezembro (sexta) – das 18:00 às 22:00 Dia 16 de dezembro (sábado) – das 8:00 às 19.00 16 e 17 de dezembro | Complexo Municipal de Ginástica da Maia Dia 16 de dezembro (sábado) – das 8:00 às 19:00 Dia 17 de dezembro (domingo) – das 8:00 às 13:00

sexta-feira 15 de Dezembro de 2017

maiahoje \\Opinião

Fernando Pedroso

Desporto

CICLISMO «Ajudar a UCM a poder instalar-se condignamente no Aeródromo da Maia»

Folha seca, mudaste a cor Viveste alta junto à flor Agora és cor da despedida, Mesmo assim tu tens beleza És folha da natureza És bela mesmo sem vida…

E eis chegado o Outono O tal buraco do ozono É já menos perigoso, Tem o sol menos raios Nos prados melros e gaios E vinho mais saboroso.

Há castanhas, diospiros Há mocidade aos suspiros Árvores despindo mil cores, É tempo das desfolhadas Quando antigas namoradas Desfolharam aos amores.

Variam temperaturas Colhem-se as uvas maduras, Há vinhos açucarados, Festeja-se o São Martinho Vê-se à borda do caminho Parzinhos enamorados.

Como lágrimas choradas Caiem já velhas, molhadas, Num adeus à despedida, Verdejantes já viveram Com o tempo desprenderam Fim de vida desprendida.

Fostes verdes, primavera, Cheias de vida e quimera Ornastes plebeus e nobres.

Fostes lindas de verdade Tais moças na mocidade, Sois chão de ricos e pobres Assim é todo o Outono Quente, frio, às vezes morno, Ameno por gentileza, Tinto novo, bizarrias, Tem magustos, alegrias, E também muita beleza.

Outono leva mortais É quando patinam mais Altura do limpa e jaz, Sem perdão e sem patins, Caiem folhas, são os fins Sem retorno ou marcha atrás.

Folha seca do Outono Já sem destino nem dono Até teu voo é em vão, É voo da despedida Folha seca, fim de vida, Triste destino é o chão.

\\ Consumidor

Silva Tiago promete ajudar a União Ciclista da Maia

Folha seca do Outono

Sacudidas pelas aragens Os tapetes das folhagens Enchem chãos de multicores, Uma queda com beleza Pra rica mãe natureza Recriar com seus lavores.

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O presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago, garantiu que vai «ajudar a União Ciclista da Maia a poder instalar-se condignamente no aeródromo da Maia». E está certo de que «a partir daí a União Ciclista da Maia poderá saltar para a competição ao nível desportivo mais elevado».

Silva Tiago no discurso do almoço de Natal, organizado pelo clube, assegurou que o «no início do próximo ano, as condições vão aparecer para concretizarmos este objetivo». Recorde-se que a promessa de edificar a sede da União Ciclista da Maia (UCM) no aeródromo não é de agora, mas Silva Tiago levantou um pouco mais o véu e disse que se pretende mesmo «adaptar e melhorar a ciclovia que já existe dentro do Aeródromo de Vilar de Luz de modo a que os atletas possam fazer os seus treinos em tranquilidade».

Silva Tiago recorda-se da União Ciclista da Maia «já ter sido um clube maior do ciclismo nacional.

Entrou em declínio, mas agora com a ajuda que possamos dar vamos tentar que chegue a outros patamares». E, de facto, chegar a um patamar superior é o desejo do treinador do escalão de Sub 23.

José Rodrigues não tem dúvidas de que «o ADN da Maia está no atletismo e no ciclismo e as entidades da Maia têm de assumir isso e têm

de olhar para a UCM como um clube que precisa, neste momento, de dar o salto».

Neste final de época, que não deixou de ser positivo, José Rodrigues afirma que «vão seis ciclistas da UCM para equipas superiores.

Se tivéssemos apoio estes jovens podiam ficar connosco porque iriam crescer também a nível profissional, mas sem apoios não conseguimos ir além dos Sub 23» – lamenta.

Nos escalões mais novos – escolas, cadetes e juniores – o balanço foi muito positivo e, para o treinador José Dias, «é importante que a equipa continue unida e a trabalhar como até aqui. O objetivo da formação é fazer crescer estes jovens de forma saudável, porque estão a praticar um desporto, é fazer deles boas pessoas e consequentemente ver a evolução deles no ciclismo». Assegura que tem um naipe de atletas «bem formados, com vontade e que, com trabalho e dedicação, podem alcançar os seus objetivos pessoais, mas também enquanto equipa».

Nesta altura, a competição de estrada está encerrada, mas os atletas estiveram em preparação física para agora começarem os seus treinos na estrada. António Teixeira, o preparador físico que tem acompanhado estes jovens, assegura que está perante «atletas com carácter, com vontade e querer, o

que torna tudo mais fácil». Para além de colocar os atletas a descobrir músculos que desconheciam, como eles próprios dizem, António Teixeira está com a equipa para «os motivar, para os agarrar e para formar bons atletas» e assegura que o segredo está «na humildade».

O presidente da UCM, António Pereira, espera que «2018 possa ser um ano de maior crescimento da equipa, e que possa ser o ano da concretização do sonho da nova sede do Clube».

Quanto aos atletas, dos mais pequenos aos maiores, dizem, em jeito de brincadeira, mas muito a sério, que querem ver a «Maia sempre em primeiro».

O que devo saber sobre promoções e reduções de preço na época de compras de Natal?

Conseguir comprar o presente que tanto ambiciona por um preço mais baixo pode ser uma realidade. Actualmente, os saldos podem realizar-se em qualquer época, desde que, no total, não durem mais do que quatro meses por ano. Portanto, é possível poupar dinheiro com as reduções de preço. Claro que é fundamental certificar-se de que o negócio é vantajoso. Todos os produtos devem exibir, de forma legível e inequívoca, o preço anterior e o preço promocional e, caso existam, os encargos inerentes à venda de produtos em condições promocionais.

Os problemas mais comuns neste tipo de compra relacionam-se com as trocas de bens e, sobretudo, tratando-se de presentes, o consumidor deve saber que o comerciante não é obrigado a trocar os artigos vendidos. A maioria faz a troca por cortesia. Nada como conversar com o comerciante e informar-se sobre a sua política de trocas ou devoluções.

Mas se o bem tiver defeito? A troca é obrigatória. O consumidor dispõe de um prazo de dois meses para denunciar os defeitos em bens móveis. Não se esqueça de guardar o recibo com o preço e a discriminação dos artigos comprados para exigir o cumprimento deste direito.

E a loja pode recusar o pagamento com cartão? Os estabelecimentos não são obrigados a aceitar cheques ou cartões de crédito ou débito, por isso, tanto numa época regular como na época de saldos, estes meios de pagamento podem ser recusados. Todavia, tal informação deve estar afixada de forma visível para o consumidor. Se estas formas de pagamento foram usadas em épocas normais, os comerciantes são obrigados a aceitá-las em época de saldos.

Quando os seus direitos forem atropelados, reclame usando o livro de reclamações da loja.

Para pedidos de apoio ou de informação dirija-se à DECO (deco.norte@deco.pt) ou Gabinete Municipal de Apoio ao Consumidor da Câmara Municipal da Maia. A DECO tem um protocolo de colaboração com Município e presta apoio presencial gratuito na cidade da Maia, todas as quartas-feiras, da parte da tarde.

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sexta-feira 15 de Dezembro de 2017

Publireportagem

\\ AGENDA

maiahoje

CULTURAL – DEZEMBRO 2017 Público-alvo: bebés dos 0 aos 36 meses e família Preço: 10,00€ - bebé + 1 acompanhante 5,00 € - acompanhante extra Contatos: tel.+ 351933437055 musica.bebes.papas@gmail.com Inscrições: musica.bebes.papas@gmail.com Lotação: 15 crianças

Biblioteca Municipal da Maia 2 a 30 de dezembro Exposição “POP-UP em 4+1” Com uma história já longa e que segundo alguns autores remonta ao século XIII, apenas no século XX, precisamente em 1932, é que o livro "Pinocchio", de Harold Lentz, é registado pela editora nova-iorquina Blue Ribbon e assim patenteado o termo/designação pop-up.

Uma exposição diferente, que muda a cada semana e onde poderá ver parte da coleção “Up up pop-up” (coleção privada de José Alberto Rodrigues que conta já com mais de 300 títulos deste tipo de publicação).

Ao que parece os livros pop-up parecem estar a reaparecer e a despontar (e despertar) o interesse de muitos leitores e artistas, tanto pela sua extraordinária experiência sensitiva e sensorial e pela própria defesa dos direitos de autor, copyright e antipirataria. De facto, é impossível transpor um livro pop-up para um suporte digital (sem que perca toda a espetacularidade) e mesmo em fotografia perde quase toda a sua capacidade de motivação.

Horário: seg 18h00 – 23h00; ter a sex 09h30 – 23h00 e sab 09h30 – 22h30 Contatos: tel.+ 351 22 940 86 38, biblioteca@cm-maia.pt

Biblioteca Municipal da Maia 5 a 29 de dezembro Hora do Conto – “CONTOS CONTIGO CONTO” “Contos Contigo Conto” é a atividade de contar histórias que a Biblioteca Municipal realiza diariamente para os mais novos e que permite o enriquecimento das experiências infantis, o desenvolvimento da linguagem, do imaginário, da criatividade e do potencial crítico das crianças.

Para os mais pequenos, o livro “A Cabra Tonta”, texto de Pep Bruno e ilustração de Roger Olmos, e para os maiores, o livro “Zgorg, um Amigo de outro Mundo”, da autoria de Ana Oom e ilustração de Pedro Benvindo.

Terça a sexta-feira Duração: 20m Gratuito Contatos: tel.+ 351 22 940 86 38, biblioteca@cm-maia.pt Inscrições: Biblioteca Municipal da Maia Lotação: mínimo de 5 inscrições Observações: atividade sujeita a marcação

Biblioteca Municipal da Maia 5 a 29 de dezembro Visita “VEM CONHECER A TUA BIBLIOTECA” Esta atividade tem como objetivo dar a conhecer a missão e os objetivos da Biblioteca Municipal da Maia, através de uma visita aos diferentes espaços e serviços, aprendendo a rentabilizar os vários recursos deste sistema de informação.

Terça a sexta-feira

Duração: 45m Gratuito Contatos: tel.+ 351 22 940 86 38, biblioteca@cm-maia.pt Inscrições: Biblioteca Municipal da Maia Lotação: mínimo de 5 inscrições Observações: atividade sujeita a marcação Biblioteca Municipal da Maia 15 de dezembro, 21h00 Comunidade de Leitores da Biblioteca Municipal da Maia “OS DESPOJOS DO DIA”, de Kazuo Ishiguro A 6.ª edição da Comunidade de Leitores tem como tema a literatura produzida no feminino. As vozes das mulheres-escritoras, tantas vezes marginalizadas e secundarizadas, são aqui recuperadas e substantivadas.

Gratuito Contatos: tel.+ 351 22 940 86 38, biblioteca@cm-maia.pt Dinamizador: Joaquim Jorge Moreira da Silva

Biblioteca Municipal da Maia 15 de dezembro, 19h00 Encontro com o Escritor Lançamento do livro “COISAS DO ARCO-DA-VELHA” de Jorge Esteves “Coisas do Arco-da-Velha”, de Jorge Esteves, é o resultado de uma pesquisa orientada pelo amor à língua portuguesa e ânsia de conhecimento do autor que nos conduz a viagens no tempo, num retrocesso até às origens, ou possíveis origens, de cerca de 320 aforismos comummente usados neste nosso idioma.

Frases feitas que, tendo ou não sofrido transformações ao longo do seu percurso, ainda vigoram nos dias de hoje, sem que, na maior parte dos casos, nos dêmos conta de que também elas têm uma história de vida para nos contar; revelações que poderão surpreender-nos, provocar-nos sorrisos ou arrepios, tão tenebrosa é a origem de algumas.

Contatos: tel.+ 351 22 940 86 38, biblioteca@cm-maia.pt

Biblioteca Municipal da Maia 16 de dezembro, 16h30 Oficina “MÚSICA COM BEBÉS & PAPÁS” Fazer “Música com Bebés & Papás” é antes de mais uma sessão de partilha e sociabilização. Os bebés e respetivos acompanhantes são expostos a um ambiente musical rico, de qualidade, variado em timbres e estilos musicais, com vista à aquisição de um vocabulário e repertório musical. As músicas e as histórias sonoras contadas transportam-nos para um mundo de fantasia, proporcionando momentos inesquecíveis. A temática das sessões é mensal e são orientadas pedagogicamente para bebés (0 aos 36 meses) e respetivas Famílias.

Biblioteca Municipal da Maia 16 de dezembro, 16h00 – 18h00 Tertúlia “ASAS DE POESIA” O grupo Asas de Poesia para além do seu amor à poesia, tem por objetivo cativar o interesse do povo Maiato e do povo da área metropolitana do Porto, pela elevação da palavra dita e escrita, projetar e surpreender contando para isso com nuances de elevação poética, sem protagonismos ou ambições pessoais.

Contatos: tel.+ 351 22 940 86 38, biblioteca@cm-maia.pt Inscrições: Biblioteca Municipal da Maia

Fórum da Maia – Centr’Arte 15 de dezembro a 7 de janeiro Exposição “BAZ’ART” O Fórum da Maia, volta mais uma vez a promover a exposição "Baz'Art", Mercado de Arte. Nesta mostra podem ser apreciadas e adquiridas dezenas de obras de arte de diferentes áreas e estilos. Pretende-se assim promover a venda de obras de arte junto do público que nos visita. Esta exposição tem o apoio da Galeria Mostra – Arte Contemporânea. Programa em paralelo com oficinas e concerto de Waze.

Entrada gratuita.

Aberta ao Público: de terça a domingo das 09h00 às 22h00 Contactos: 22 940 86 43 | infocultura@cm-maia.pt

Fórum da Maia – Centr’Arte 15 de dezembro a 14 de janeiro Exposição “ONE CITY, SIX LENSES – UMA CIDADE, SEIS LENTES” No âmbito do “Projeto A+ 9º ano”, seis alunos do Colégio Novo da Maia, propõem-se a investigar visualmente a perceção pessoal e artística de diferentes locais da cidade da Maia.

Munidos de vários equipamentos fotográficos, digitais e analógicos, os alunos realizaram o mesmo percurso em diferentes dias, registando os seus pontos de vista.

Esta exposição pretende mostrar a cidade da Maia pela mundividência de cada um deles.

Entrada Gratuita Aberta ao Público: de terça a domingo das 09h00 às 22h00 Contactos: 22 940 86 43 | infocultura@cm-maia.pt

maiahoje FESTAS

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Maiatos com apelos à Paz e ao Amor nesta quadra festiva

“Inauguração da Iluminação de Natal na Maia” No final da tarde do passado dia 7 de dezembro, muitos foram os que quiseram estar presentes para a já tradicional inauguração das decorações natalícias na Praça Dr. José Vieira de Carvalho.

A portaria principal do edifício

dos Paços do Concelho foi o local escolhido para marcar o inicio das festividades.

Da Autarquia estavam representados o Presidente da Câmara, António da Silva Tiago, a VicePresidente, Emília Santos, e os

Vereadores Ana Vieira de Carvalho, Mário Nuno Neves, Paulo Ramalho e Marta Peneda.

De referir que a Iluminação de Natal utiliza lâmpadas LED de baixo consumo, divide-se em sete zonas, contempla 520 peças

e utiliza 260.000 lâmpadas. A Autarquia quis assim proporcionar um pouco por toda a cidade, um ambiente acolhedor, para gaúdio de miúdos e graúdos, onde o frio será certamente esquecido por momentos.

António da Silva Tiago em representação da Autarquia quis desejar a todos um Santo e Feliz Natal, dando inicio às festividades.

TRATOU A FUNERÁRIA ERNESTO SILVA Vila Nova da Telha – Maia D. MARIA DA CONCEIÇÃO NEVES DA COSTA Faleceu no dia 12 de Dezembro de 2017 com 85 anos.

O seu funeral realizado no dia 13 de Dezembro, na Igreja Paroquial de Vila Nova da Telha.

Inumada no cemitério de Vila Nova da Telha - Maia.

A Missa de 7º Dia será celebrada no dia 19 de Dezembro, Terça-feira, pelas 19:00 Horas, na Igreja Paroquial de Vila Nova da Telha.

Residia na Rua Professor António Rocha nr 471-A, Vila Nova da Telha, Maia.

A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

Vila de Moreira – Maia D. ARMINDA SEABRA MONTEIRO Faleceu no dia 09 de Dezembro de 2017 com 82 anos.

O seu funeral realizado no dia 11, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira.Inumada no cemitério de Moreira - Maia.

A Missa de 7º Dia será celebrada no dia 15, Sexta-feira, pelas 19:00 Horas, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira.

Residia na Rua dos Pombarinhos, Moreira, Maia.

A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

Moreira – Maia MANUEL ORLANDO COSTA E SILVA Faleceu no dia 07 de Dezembro de 2017 com 81 anos.

O seu funeral realizado no dia 08 de Dezembro, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira.

Inumado no cemitério de Moreira - Maia.

A Missa de 7º Dia celebrada no dia 14 de Dezembro, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira.

Residia na Trav. Eng. Frederico Ulrich, Moreira, Maia.

A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

Barca – Vila do Castêlo da Maia MANUEL FREITAS DA SILVA Faleceu no dia 04 de Dezembro de 2017 com 81 anos.

O seu funeral realizado no dia 06 de Dezembro, na Igreja Paroquial de Barca.

Inumado no cemitério de Barca - Maia.

A Missa de 7º Dia celebrada no dia 11 de Dezembro, na Igreja Paroquial de Barca.

Residia na Rua Campo da Bola do Senhor de Santa Cruz, Barca, Maia.

A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

Vila Nova da Telha - Maia MANUEL MARTINHO DE AMARAL Faleceu no dia 01 de Dezembro de 2017 com 78 anos.

O seu funeral realizado no dia 03 de Dezembro, na Igreja Paroquial de Vila Nova da Telha.

Inumado no cemitério de Vila Nova da Telha - Maia.

A Missa de 7º Dia celebrada no dia 08 de Dezembro, na Igreja Paroquial de Vila Nova da Telha.

Residia na Rua da Caralinda, Vila Nova da Telha, Maia.

Barca– Maia CARLOS DA SILVA MARQUES Faleceu no dia 13 de Dezembro de 2017 com 83 anos.

O seu funeral realiza-se no dia 15 de Dezembro, Sextafeira, às 11:00 horas, na Igreja Paroquial de Barca.

Inumado no cemitério de Barca - Maia.

A Missa de 7º Dia será celebrada no dia 19 de Dezembro, Terça-feira, pelas 18:30 Horas, na Igreja Paroquial de Barca.

Residia na Rua do Gestalinho, Barca, Maia.

A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas. pub

sexta-feira 15 de Dezembro de 2017

Necrologia Vermoim– Maia D. OLÍVIA DA SILVA FREITAS Faleceu no dia 13 de Dezembro de 2017 com 82 anos.

O seu funeral realiza-se no dia 14 de Dezembro, Quinta-feira, às 16:00 horas, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira.

Inumada no cemitério de Moreira - Maia.

A Missa de 7º Dia será celebrada no dia 19 de Dezembro, Terça-feira, pelas 19:00 Horas, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira.

Residia no Bairro do Sobreiro, Vermoim, Maia.

A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

Vermoim– Maia D. LAURINDA FERREIRA DA SILVA MOTA Faleceu no dia 12 de Dezembro de 2017 com 87 anos.

O seu funeral realiza-se no dia 14 de Dezembro, Quinta-feira, às 11:00 horas, na Igreja Paroquial de Vermoim.

Inumada no cemitério de Vermoim - Maia.

A Missa de 7º Dia será celebrada no dia 19 de Dezembro, Terça-feira, pelas 19:00 Horas, na Igreja Paroquial de Vila Nova da Telha.

Residia na Rua de São Romão nr 687, Vermoim, Maia.

A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

TRATOU A FUNERÁRIA CASA MOREIRA Gueifães - Maia QUITÉRIA MARTINS DA FONSECA Faleceu no dia 1 de Dezembro de 2017 com 85 anos. Residia na Alameda das Macieiras O seu funeral realizou-se no dia 3 de Dezembro, na de Mortuária Capela Gueifães.

Inumada no Cemitério Municipal de Gueifães.

Missa de 7º dia, dia 8 de Dezembro, Sextafeira, na Igreja Paroquial de Gueifães.A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram oseu pesar.

Milheirós - Maia SR. ARMINDO CARNEIRO DA SILVA Faleceu no dia 28 de Novembro de 2017 com 88 anos. Residia na Rua da Agra O seu funeral realizou-se no dia 30 de Novembro, na Igreja Paroquial de Milheirós.

Inumado no Cemitério n.º 1 Milheirós.Missa de 7º dia, dia 6 de Dezembro, na Igreja Paroquial de Milheirós.

A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

Lavra - Matosinhos SR. MANUELA DO ROSÁRIO BELO DIAS MONTEIRO Faleceu no dia 30 de Novembro de 2017 com 68 anos. Residia na Rua da Agudela O seu funeral realizou-se no dia 1 de Dezembro, na Igreja Paroquial de Lavra.

Inumada no Cemitério de Lavra.

Missa de 7º dia, dia 7 de Dezembro, Quintafeira, pelas 18:30 horas na Igreja Paroquial de Lavra. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

Gueifães - Maia SR. ANTÓNIO SILVA RIBEIRO Faleceu no dia 1 de Dezembro de 2017 com 80 anos. Residia na Alameda das Macieiras O seu funeral realizou-se no dia 3 de Dezembro, Domingo, pelas 11:45 horas na de Mortuária Capela Gueifães.

Inumado no Cemitério Municipal de Gueifães.

Missa de 7º dia, dia 8 de Dezembro, Sextafeira, pelas 19:00 horas na Igreja Paroquial de Gueifães. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

Rio Tinto - Gondomar AURÉLIO PINTO DE AZEVEDO Faleceu no dia 6 de Dezembro de 2017 com 90 anos. Residia na Rua das Arroteias O seu funeral realizou-se no dia 7 de Dezembro, Quintafeira, pelas 15:00 horas na Capela da Nª Sr.ª dos Aflitos.

Inumado no Cemitério de Rio Tinto.Missa de 7º dia, dia 14 de Dezembro, Quinta-feira, pelas 18:30 horas na Capela da Nª Sr.ª dos Aflitos. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

Milheirós - Maia D. EMÍLIA DA SILVA FERNANDES Faleceu no dia 7 de Dezembro de 2017 com 82 anos. Residia na Rua Manuel da Silva Cruz O seu funeral realizou-se no dia 9 de Dezembro, Sábado, pelas 10:00 horas na Igreja Paroquial de Milheirós.

Inumada no Cemitério n.º 1 Milheirós.

Missa de 7º dia, dia 13 de Dezembro, Quartafeira, pelas 19:30 horas na Igreja Paroquial de Milheirós.

A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

Gueifães - Maia SR. AUGUSTO JOSÉ DA CUNHA SAMPAIO Faleceu no dia 11 de Dezembro de 2017 com 70 anos. Residia na Rua Professora D. Maria Ferreira da Cruz O seu funeral realizou-se no dia 12 de Dezembro, Terçafeira, pelas 15:30 horas na Capela Mortuária de Gueifães.

Inumado no Cemitério Municipal de Gueifães.

Missa de 7º dia, dia 17 de Dezembro, Domingo, pelas 19:00 horas na Igreja Paroquial de Gueifães. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

Gueifães - Maia SR. ANTÓNIO REBELO DA SILVA Faleceu no dia 12 de Dezembro de 2017 com 89 anos. Residia na Rua Luis da Silva Neves . O seu funeral realizouse no dia 13 de Dezembro, Quarta-feira, pelas 11:15 horas na Capela Mortuária de Gueifães.

Inumado no Cemitério Municipal de Gueifães.

Missa de 7º dia, dia 19 de Dezembro, Terçafeira, pelas 19:00 horas na Igreja Paroquial de Gueifães.

A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

Barca - Maia D. FELISBINA VIEIRA DA SILVA TORRES Faleceu no dia 30 de Novembro de 2017 com 82 anos. Residia na Rua José Joaquim Martins O seu funeral realizou-se no dia 3 de Dezembro, Domingo, pelas 11:30 horas na Igreja Paroquial de Barca. Inumada no Cemitério Municipal de Barca. Missa de 7º dia, dia 6 de Dezembro, Quarta-feira, pelas 18:30 horas na Igreja Paroquial de Barca. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

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EDITAL

JUSTIFICAÇÃO Certifico para fins de publicação que, por escritura de trinta de novembro de dois mil e dezassete, lavrada a folhas uma verso e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número Cento e nove – A, do Cartório sito na Maia, na Rua Dr. Carlos Felgueiras, número cento e três, primeiro andar, sala cinco, da notária Licenciada Cláudia Sofia Duarte da Silva Barbas, o Eng.º António Domingos da Silva Tiago, casado, natural da freguesia de Milheirós, concelho da Maia, com domicílio profissional na Praça Dr. José Vieira de Carvalho, nesta cidade da Maia, que outorga na qualidade de Presidente da Câmara e em representação do MUNICÍPIO DA MAIA, com sede no Edifício dos Paços do Concelho, na Praça do Dr. José Vieira de Carvalho, na Maia, pessoa coletiva número 505.387.131, declarou que o seu representado é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio urbano composto por edifício de rés do chão, com logradouro, sito na Rua da Liberdade, em Gondim, freguesia de Castêlo da Maia, concelho da Maia, com a área total de setecentos e cinquenta e cinco vírgula quarenta metros quadrados, sendo a coberta de cento e catorze vírgula oitenta metros quadrados e a descoberta de seiscentos e quarenta vírgula sessenta metros, a confrontar a norte com Maria Luzia da Silva Pereira Sampaio, sul com ponta aguda, nascente com António Alves e Maria Luísa Azevedo Monteiro Antunes e poente com Rua da Liberdade, inscrito na matriz sob o artigo 8543, com o valor patrimonial tributário e atribuído de vinte e oito mil novecentos e trinta euros, não descrito no registo predial.

---------Que o Município seu representado e justificante possui o referido prédio desde tempos imemoriais, mas seguramente há mais de cinquenta anos, não conseguindo precisar, por esse motivo, como veio à posse do seu representado, cujo título, por isso, não dispõe.

----------Que desde aqueles tempos o Município entrou na posse do imóvel, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade plena, aproveitando todas as suas utilidades, usufruindoo, fazendo lá funcionar a Escola Primária de Gondim, fazendo melhoramentos e reparações e suportando os respetivos encargos, posse esta que exerce até hoje, de modo contínuo, pacífica e publicamente e de boa fé, pelo que se afirma proprietário do prédio, justificando a sua aquisição por usucapião.

---------É certidão narrativa e está conforme o original.

---------Maia, trinta de novembro de dois mil e dezassete.

A Notária, (Claudia Sofia Duarte da Silva Barbas) Conta registada sob o n.º 2999.

\\Necrologia Serviço disponível até às 12 horas da quinta-feira anterior à edição. necrologia@maiahoje.pt

o Jornal da sua terra

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JORNAL MAIAHOJE • ED.433 DE 15-12-2017

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maiahoje

sexta-feira 15 de Dezembro de 2017

\\ FARMÁCIAS DE

/

Úteis / Editais

SERVIÇO

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FICHA TÉCNICA

DIA

15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 TURNO O P S Q R T U V X A Y B C D E F H

Prop.e Dir.Téc.: Dr. José Pedro M. Duran G. Dinis

Seg.a Sex.9 às 21h • Sáb.das 9h00 às 13h00

Av. Padre Manuel Alves do Rêgo, 657 4470-330 Vermoim Tel. 22 944 08 86 • Fax 22 940 64 35

LBV

TURNO A AGRA - MILHEIRÓS TURNO B AEROPORTO - PEDRAS RUBRAS TURNO C LIMA COUTINHO - GUEIFÃES TURNO D SILVA ESCURA - FREJUFE TURNO E GEMUNDE - CAMPA DO PRETO TURNO F BASTOS - GUEIFÃES TURNO G MOREIRA BARROS - PARADA TURNO H VILA NOVA DA TELHA - QUIRES

Solidariedade

TURNO Q ARAÚJO - NOGUEIRA TURNO R SOUSA BEIRÃO - MAIA TURNO S LIDADOR - ARDEGÃES TURNO T GUARDEIRAS - GUARDEIRAS TURNO U BOM DESPACHO - MAIA TURNO V VALES - ARROTEIA TURNO X MAIA - ÁGUAS SANTAS TURNO Y NOVA DA MAIA - CASTÊLO

PROPRIEDADE: Artur J. M. Bacelar RUA PEDRO JULIÃO, 114 - R/C 4470-349 MAIA EDITORA: Publireferência Unip. Lda. RUA PEDRO JULIÃO, 114 - R/C 4470-349 MAIA REGISTADA NA 2ª CRPC MAIA CONTRIBUINTE NÚMERO 509 316 620 Depósito legal 147209/00 ERC nº 123524 Tiragem 3.000 exemplares DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar TPJ 6262 artur@maiahoje.pt REDACTORES: Rita Santos, TPJ 9973 rita@maiahoje.pt Ana Sofia, TPJ 10681 anasofia@maiahoje.pt Ferreira Silva, TPJ CO850 silva@maiahoje.pt Francisco José Bacelar, TPJ CO592 francisco@maiahoje.pt Manuela Sá Bacelar TPJ CO711 manuela@maiahoje.pt COLABORADORES FOTOGRAFIA: Edgar Alves, TPJ CO708 Manuel Jorge Costa, TPJ CO710 CORRESPONDENTES: Ainhoa Carrasco Robles (Espanha) Catarina Almendra, TPJ CO1321 (Lisboa) João Diogo (Brasil) Williams James Marinho (EUA) CRONISTAS HABITUAIS: Agostinho Silva (sociedade) António Neto (política) Deco Norte (defesa do consumidor) Fernando Pedroso (poesia) Joaquim Armindo (sociedade e religião) Mário Lopes (sociedade) Nelson Azevedo Ferraz (sociedade) Orlando Leal (política) Paiva Netto (sociedade e religião) Pedro Ferreira (política) Ricardo Filipe Oliveira (sociedade) Rogério Gonçalves (sociedade) Vitor Dias (sociedade) DESIGN / PAGINAÇÃO: José Machado DEPARTAMENTO COMERCIAL: António F Silva silva@maiahoje.pt SEDE/ REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua Pedro Julião, 114 - R/C 4470 - 349 Maia Telefone 22 406 21 26 IMPRESSÃO E EMBALAGEM: Empresa do Diário do Minho - Braga

\\ EMERGÊNCIAS NACIONAIS

Oferta de alimentos a mais de 800 famílias LBV entrega, este mês de dezembro, 1600 sacos recheados de alimentos para mais de 800 famílias e prendas para as suas crianças. Aurora Cunha, Gio Rodrigues, Helena Isabel, José Sá, Paulo Gonzo, Olga Sotto, Vitor De Sousa, são algumas das personalidades que se juntam a esta causa apelando à sociedade que ajude a Legião da Boa Vontade na concretização desta ação solidária. A cidade de Braga recebe o Natal da LBV dia 6 de dezembro, pelas 15h00, para apoiar 100 famílias carenciadas da localidade, na Junta de Freguesia da Sé.

Coimbra, dia 13 de dezembro, em dois horários, 11h00 e 15h00, entrega de cabazes com alimentos e prendas às crianças pertencentes a uma centena de famílias desta cidade, à Av. Fernão de Magalhães, 155. Na cidade do Porto são 350 os agregados familiares apoiados, divididos pelos dias úteis de dezembro, sendo a última entrega no dia 19 de dezembro, pelas 15h00, com a presença da Atleta Aurora Cunha, do estilista Gio Rodrigues, José Sá, guarda-redes do Futebol Clube do

TURNO I ÁLVARO AGANTE - VERMOIM TURNO J MARTINS DA COSTA - ÁG. SANTAS TURNO K CASTÊLO - CASTÊLO DA MAIA TURNO L CENTRAL - CATASSOL TURNO M GRAMAXO- MOREIRA DA MAIA TURNO N EUGÉNIA - PEDROUÇOS TURNO O ALIANÇA - VERMOIM TURNO P NOVA DE ARDEGÃES - ARDEGÃES

Porto. Lisboa recebe o Natal Permanente da LBV dia 20, em dois horários, 10h00 e 14h30 para apoiar o total de 250 famílias. Na entrega das 14h30, a LBV conta com a presença da artista plástica Olga Sotto e do ator Vitor De Sousa. Apoios ao Natal Permanente da LBV: ASCENDI, Associação de Estudantes da Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Lisboa, ATOSA PORTUGAL, Audiência, Bttangas, Campeão das Províncias, CentralMed, CONTINENTAL MABOR, Continente CoimbraShopping, DSB Clinic, EL CORTE INGLÉS, Externato Grão Vasco, Fundação PT, Futurcabo, Grupo Trivalor, IBIS Hotels, Jumbo de Almada, LIDL, Lojas Pingo Doce de Coimbra, Maia Hoje, MANUEL SERRA - AZEITES SERRATA, MATTEL PORTUGAL, MBABRINDES, Núcleo de Ação Social da AEFFUL, Pão de Açúcar de Eiras, Pingo Doce das Torres da Luz, Rádio Clube da Pampilhosa, Rádio Regional Centro, RTP, SAKTHI Portugal, SIC, SOGEVINUS QUINTAS, SONAE, União das Freguesias de Coimbra

SOS Número Nacional de Socorro ....................................................................112 Incêndios Florestais................................................................................................117 Emergência Social (crianças, idosos, vítimas, sem abrigo).......................144 Intoxicações ..........................................................................................808 250 143 Emergência Gás (EDP) .......................................................................800 215 215

\\ EMERGÊNCIAS LOCAIS Bombeiros Voluntários de Moreira ............................................. 22 942 10 02 A.H. Bombeiros de Pedrouços .......................................................22 901 27 44 PSP Maia (Esquadra Cidade) ..........................................................22 947 96 90 PSP Aeroporto Sá Carneiro ............................................................22 948 26 93 PSP Águas Santas (Esquadra Vila) ................................................22 977 42 80 GNR Maia (Posto Territorial da Maia)...........................................22 986 74 30 GNR Maia (Posto Fiscal de Pedras Rubras) ................................22 944 91 00 GNR Maia (Posto Trânsito da Maia)..............................................22 968 84 70 Polícia Municipal da Maia ...............................................................22 944 08 53 Proteção Civil (CM Maia)..................................................................22 940 86 00 Cruz Vermelha Portuguesa da Maia ............................................22 941 12 21 Saúde 24.................................................................................................808 242 424

\\ LINHAS

DE SAÚDE NACIONAIS

Linha Saúde SOS Criança .................................................................808 202 651 Linha Saúde SOS Grávida .................................................................808 201 139 Linha APAV (Apoio à Vítima)............................................................707 200 077 USF Alto da Maia (Águas Santas)..................................................22 977 42 50

\\ SERVIÇOS DE SAÚDE LOCAIS USF Viver Mais (Castêlo da Maia)..................................................22 986 51 70 USF Saúde em Família (Pedrouços) .............................................22 977 47 10 USF Pirâmides (Maia) ........................................................................22 947 85 90 USF Odisseia (Vermoim) ..................................................................22 947 09 50 USF Íris (Águas Santas) .....................................................................22 986 70 35 USF Lidador (Gueifães).....................................................................22 943 84 40 USF Pedras Rubras (Moreira)..........................................................22 943 14 71 Extensão Saúde Nogueira (Nogueira) ........................................22 961 77 10 Extensão Saúde Milheirós (Milheirós).........................................22 972 33 22 Extensão Saúde Moreira (Moreira)...............................................22 943 14 70 Hospital S. João (Porto)....................................................................22 551 21 00 Hospital Pedro Hispano (Matosinhos)........................................22 939 10 00 Hospital Sto. António (Porto).........................................................22 207 75 00 Câmara Municipal da Maia .............................................................22 940 86 00

Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos proprietários, editores, redacção, ou director do Jornal.

A direcção de informação do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, re-

\\ SERVIÇOS DE UTILIDADE LOCAL

servando-se no entanto a não publicar artigos de opinião que prejudiquem delibe-

Posto de Atendimento ao Cidadão (Maia)................................22 940 86 33 Cartório Notarial da Maia ................................................................22 371 75 51 Cartório Notarial de Cláudia Barbas............................................22 940 67 22 Conservatória do Registo Civil (Maia).........................................22 943 98 00 Conservatória do Registo Predial e Comercial ........................22 947 76 50 Serviços de Finanças da Maia ........................................................22 947 06 40 Tribunal Judicial da Comarca da Maia........................................22 943 01 10 Tribunal do Trabalho da Maia ........................................................22 943 01 58 Centro de Emprego da Maia ..........................................................22 098 91 90 Segurança Social da Maia (Linha) .................................................300 502 502 Com. Proteção Crianças e Jovens da Maia ................................22 949 03 33 CTT Correios de Portugal (Maia)...................................................22 943 95 30 CTT Correios de Portugal (Aeroporto)........................................22 940 00 11 Aeroporto Sá Carneiro .....................................................................22 943 24 00 Táxi Maia................................................................................................22 948 26 60 Serviços Águas e Saneamento da Maia .....................................22 943 08 00 Canil Municipal da Maia ..................................................................22 982 36 87 Turismo Maia Welcome Center .....................................................22 944 47 32 Nota: Informação atualizada em 26/07/2017

radamente a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados.

Estatuto editorial disponível em www.maiahoje.pt

SÓCIO HONORÁRIO JAFETOS - Associação de Jovens Voluntários desde 18/04/2017 SÓCIO HONORÁRIO Grupo Desportivo “Os Maiatos” desde 01/10/2016 MEMBRO HONORÁRIO Corpo de Voluntários de Protecção Civil da Maia desde 24/11/2007 .