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16 NOV
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a 6 DEZ
2018 Ano XIX | Nº 455 Quinzenal | Sai às Sextas Director: Artur Bacelar
1€
IVA incluído
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\\
ambiente Iniciativa da LG em parceria com a Quercus. p.12
Mais de 2.000 árvores plantadas em Vilar de Luz Cerca de 400 colaboradores portugueses e espanhóis da marca coreana, uniram esforços e puseram “mãos à obra” em acção de reflorestação após incêndios de 2017. \\ maiatos
p.20 e 21
Combatentes da Grande Guerra homenageados pela autarquia.
\\ saúde
p.15
Assinados Protocolos de Saúde Escolar para 2018/2019. \\ inauguração
p.08
Residência Paroquial de Nogueira da Maia requalificada. \\ acrobática
p.17
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ANA SOFIA
“Liga dos Campeões” debutou na Maia e já tem data para 2019.
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editorial \\
artur bace|ar jornalista, director
Nem de propósito, na última edição, demos estampa à capa um ilustre maiato, piloto de F16 e que agora assumiu a difícil tarefa de comandar a mais importante base aérea portuguesa. Acontece que esta semana, dois aviões em dificuldades necessitaram do apoio destes nossos compatriotas que, em apenas 7 minutos deslocaramse de Monte Real a Lisboa. No primeiro caso, quando tudo já parecia perdido, os pilotos portugueses asseguraram condições mínimas para
EXCLUSIVO
sexta-feira 16 de Novembro de 2018
Página Dois
maiahoje
Heróis,camaradas e palavras! que tudo corresse pelo melhor e assim salvaram-se seis vidas. No segundo caso, não tão grave, um avião proveniente da Madeira com destino a Amesterdão, com mais de 100 pessoas a bordo, perdeu pressurização e calmamente foi escoltado para Faro, onde tudo correu pelo melhor. Podia não ter corrido bem. No primeiro caso, a maior parte dos portugueses não se apercebeu da gravidade do problema, dado que a aeronave estava descontrolada e poderia cair em qualquer área da densamente povoada Lisboa. Em minutos a tripulação do F16 poderia ter sido chamada a executar uma ordem política, do presidente da república, a conselho do governo, para abater o avião, numa tentativa de controle de vítimas no solo. Decisão difícil. Para isso também lá estavam, para cumprir ordens, e é nestas alturas que pensamos bem se as pessoas que nos governam serão as melhores, mas não vou adiantar-me no assunto, apenas
lembrar estes nossos homens e mulheres que estão em prontidão permanente. Não vou esquecer nestas minhas considerações, até porque é a minha “arma”, os meus cerca de 150 camaradas fuzileiros, marinheiros e mergulhadores que, em 10 minutos, estavam no Tejo prontos para uma amaragem difícil e transporte do INEM. «A Pátria Honrae, que a Pátria vos contempla!». Camaradas! A propósito da palavra “camarada” essa tão temível palavra para alguma direita, “roubada” pela esquerda como apenas sua; cuja origem se perde no tempo; utilizada mesmo por Salazar, é comum nas forças de segurança e, com orgulho, utilizada sem conotações políticas, mesmo em algumas profissões. Na versão século 21, o deputado do Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares, na sua ânsia de linguagem inclusiva, inventou agora a palavra “Camarados”. “Camaradas e Cama-
rados”, as múltiplas tentativas de serem mais papistas que o papa, dá nisto. Nem tudo é igual, nem vale a pena violentar a língua portuguesa para atingir um qualquer fim. Camaradas é para ambos os sexos, ponto. Não inventem. É claro que toda a gente entendeu o que queria dizer, mas serve de lição ao BE, porque quando se é rigoroso nas palavras, nem que depois se desfaça o erro no conteúdo, não se deve deixar passar estas falsidades. Bora lá rectificar! Palavras-passe Que triste episódio este das palavras passe e registo de presença. Vergonhoso. Nem vou pelo caminho de criticar o pormenor, mas sim directo ao “cancro”, a Assembleia da República. Então basta ligar o meu computador e marcar a minha palavra-passe e está tacitamente assumido que estou presente? Sério? Milhões gastos em reformas informáticas e deu nisto? Quem é o responsável
por esta aberração? Não vai assumir? No “desenho” do programa, alguém deve ter dado ordem para assumir esta falha grave, quem foi? Não há vídeos para ver se aconteceu com mais alguém? Não interessa saber a verdade? A culpa vai morrer solteira? Muitas perguntas, poucas respostas. Como, ao que me dizem, grande parte dos deputados já fizeram o mesmo (reparem que não vimos nenhum dos 230 solicitar a correcção da situação) e já era prática há longos anos, a situação deve continuar. Um simples sistema biométrico de impressão digital, barato, resolveria a situação, mas será que interessa? Já agora, para quando disponibilizar um sistema que nos indique a votação de cada deputado sobre cada assunto em discussão. Isso sim, seria importante para se poder pedir “contas” sobre o nosso voto… mas se calhar também não interessa.
Despejada há mais de uma semana
Família vive em garagem vezes e espremidas, alugar, mas falta sempre o fiador», disse Fátima no dia seguinte ao despejo, em conversa com o MaiaHoje. Ao que nos contaram, estariam em lista de espera para uma Habitação Social, após terem contactado a CM Maia. Situação actual
Conceição de 80 anos, mãe de 6 filhos, vive com 3 filhos, Fátima de 52, Manuel de 48 e Albertina de 46 anos, à data de hoje, na garagem do prédio de onde foram despejados, no passado dia 6 de novembro, na Urbanização dos Altos, Cidade da Maia. A história remonta há cerca de um ano quando dizem ter tomado conhecimento que a casa estava em situação de penhora. Ao que parece, o proprietário do imóvel à altura, um dos outros três filhos de Conceição, que chegou a viver na habitação, não terá liquidado as prestações da casa à Entidade Bancária, prestação que a Mãe garante ter comparticipado ou liquidado, até à data da descoberta do problema. Apesar do filho/ proprietário já com eles não coabitar, Conceição e os três filhos assegu-
raram ao MaiaHoje ter «sempre pago com muito sacrifício, mesmo quando não havia dinheiro para comprar pão». Desde que saiu de casa o então familiar proprietário, ao que parece, não terá tido boas relações com a mãe e irmãos, sendo até difícil para Fátima entrar em contacto com o mesmo, após a descoberta da situação. Os outros dois filhos, ao que a mãe diz «têm conhecimento, mas não querem saber, nem ajudam. Nem tenho contacto actual com os outros dois». A família dizia estar à procura de casa há cerca de um ano, mas queixavam-se que os preços são incomportáveis com o orçamento familiar, até porque só Fátima trabalha. Mas, apesar de tudo, dos preços e das dificuldades, a falta de fiador é também um problema e
esse seria o motivo principal para não terem resolvido a situação a contento «ainda hoje fui ver uma casa que conseguíamos, com muito custo, contas feitas muitas
Entretanto, já se passou mais de uma semana e a família continua a viver na garagem do prédio do qual foi despejada. A Polícia terá estado no local, no final da semana passada, para tomar conta da ocorrência. No entanto, corre a notícia de que a família já rejeitou duas casas da Segurança Social, localizadas em Milheirós e Trofa, com rendas de 150 e 300 euros,
respetivamente. Ao que parece, uma terá sido recusada, por ser, ao que dizem, «pequena e velha» e a outra por ser longe. Situação que Fátima, a mais velha dos três filhos, desmente ao MaiaHoje. Segundo Fátima, a situação poderá ficar resolvida amanhã, uma vez que terá ido ontem visitar uma casa em Vermoim, cujo senhorio não exige fiador. «Estou com esperanças de podermos ficar com ela», disse. Os condóminos reuniram na passada quarta-feira, 14 de novembro, para tentarem resolver a situação que, na voz de alguns moradores, começa a ser constrangedora. Mãe e filhos têm assim até à próxima terça-feira, 20 de novembro, para abandonar a garagem e retirarem todos os seus pertences.
maiahoje POLÍTICA
sexta-feira 16 de Novembro de 2018
Sociedade
XI Assembleia da Organização Concelhia da Maia
Opinião//
«Um PCP mais forte na Maia»
António Silva Tiago nicipal e da redução dos eleitos nas freguesias. Foram feitos também reparos críticos sobre a necessidade de reforçar o trabalho e iniciativas locais e de mais reuniões alargadas de militantes, à necessidade do avanço no do trabalho de fundos e de difusão do “Avante!” e apresentadas sugestões para a publicação de um boletim informativo.
Decorreu no passado sábado, nas instalações da Junta de Freguesia da Cidade da Maia, com a participação de meia centena de militantes, a XI Assembleia da Organização Concelhia da Maia que elegeu também uma nova Comissão Concelhia, composta por 21 elementos, dez dos quais de novo, numa representatividade mais alargada das freguesias e com um número maior de mulheres. Na apresentação do documento
POLÍTICA
para discussão, Cristiano Castro, da DORP e responsável da organização, chamou a atenção para o facto de haver na organização da Maia potencialidades para construir uma organização mais forte, mais ligada à vida, mais capaz de organizar e mobilizar outros para as lutas que se impõem e do esforço acrescido para a renovação, rejuvenescimento e para que mais camaradas assumam responsabilidades e levem o Partido para a frente.
Reforçar o trabalho e iniciativas locais A proposta de Resolução Política, aprovada por unanimidade, mereceu considerações positivas de vários dos camaradas presentes relativamente às propostas para o concelho da Maia e na valorização do trabalho autárquico em curso, mau grado os resultados negativos das eleições autárquicas com a perda da vereadora na Câmara Mu-
Importância da luta dos trabalhadores Jaime Toga, da Comissão Política e do Comité Central encerrou os trabalhos da reunião magna dos comunistas maiatos com uma intervenção que versou a situação política, o papel dos comunistas na actual fase da vida política portuguesa e a prioridade do reforço da organização do Partido. O dirigente comunista falou sobre a proposta de Orçamento de Estado, dos seus avanços positivos, mas também sobre os constrangimentos derivados das opções do PS pelos interesses do grande capital. Expôs com detalhe o que o esforço do Partido e a luta dos trabalhadores têm apesar de tudo, conseguido. Salientou a importância primordial da luta dos trabalhadores nesta fase do debate na especialidade para apelar à mobilização para a manifestação nacional da CGTP em 15 de Novembro, em Lisboa.
Reunião do PSD com autarcas e militantes de Vila Nova da Telha
«Aproximar a estrutura dos militantes»
A Comissão Política do PSD Maia iniciou um conjunto de reuniões descentralizadas pelas Freguesias do Concelho. O primeiro encontro decorreu hoje em Vila Nova da Telha, freguesia liderada por um movimento independente, mas que alegadamente conta no executivo com representantes do PSD. Para além dos elementos cons-
tituintes na Comissão Política foram ainda convidados os autarcas e os restantes militantes desta freguesia, que assim puderam assistir a uma reunião do PSD Maia, mas mais do que isso, tiveram a oportunidade de partilhar as suas ideias de uma forma aberta com a estrutura da secção. Assim, numa reunião muito participativa, os militantes presentes
foram dando a sua opinião acerca daquilo que consideram ser os problemas da freguesia, qual o papel que esperam por parte do PSD Maia, bem como aquilo que pode ser feito para aumentar a implementação do PSD no território, iniciando desde já o caminho de preparação para as próximas autárquicas. No final deste encontro ficou
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uma «clara satisfação, não só pela forma como o mesmo decorreu, mas também e sobretudo pelos resultados obtidos, permitindo um franco diálogo entre todos, o que aproxima de uma forma proactiva as estruturas partidárias com os militantes e os eleitos locais», disseram. O presidente do PSD Maia, Hernâni Ribeiro, disse que «estas reuniões descentralizadas, vem de encontro ao plano de atividades do PSD Maia e servem para aproximar a estrutura dos militantes bem como auscultar os autarcas locais». Foram ainda apresentados os representantes da freguesia no Conselho de Opinião do PSD, que se trata de um órgão consultivo da comissão política, a saber, José Martins Oliveira (Urbanismo, Habitação e Infraestruturas); Bruno Bessa (Educação e Juventude); Henrique Santos (Cultura); Teresa Pérola (Ação Social); Ivo Pinheiro (Desporto); Rosa Maria Torres (Gestão autárquica); Ivone Marisa Barbosa (Ambiente). A próxima reunião desta natureza decorrerá em janeiro de 2019 na Freguesia de Moreira.
Paz
Trabalhar por uma cultura da
No passado dia 11 de Novembro, depois de ter participado na evocação do centenário do Armistício da Grande Guerra(1914-1918), quando cheguei a casa e me sentei um pouco para descansar, fiquei durante longos minutos a refletir sobre o assunto. Dei comigo sobretudo a pensar, que estes momentos de evocação de factos históricos, tão trágicos como uma guerra, são absolutamente necessários. E no caso da Grande Guerra em particular, é importante não esquecer a extensão e profundidade do impacto que ela provocou no mundo e de forma mais dramática no velho continente. Entendo cada vez mais e melhor, o quanto é útil aos políticos conhecer a História, para se lembrarem por exemplo do extraordinário desenvolvimento que se viveu na Europa do século XIX, apesar das várias convulsões políticas e sociais, que se revelaram cruciais para que se verificasse a enorme evolução que houve ao nível dos direitos sociais e do trabalho. A cobiça, o cinismo e o choque dos imperialismos explodiu em 1914 numa guerra dilaceradora, que arrastou o Mundo e milhões e milhões de pessoas para a morte e sofrimento, num cenário de devastação catastrófica. Como se viria a confirmar em 1939, as feridas nunca deixaram de sangrar e os horrores da guerra voltaram, mas a uma escala e intensidade ainda mais inimagináveis. Essa proximidade na repetição do horror, leva-me a ter de analisar um dado que tem de ser considerado com algum rigor e cuidado. Refiro-me ao facto da Europa não ter tido nas duas décadas que intermediaram esses conflitos, líderes políticos com a lucidez necessária para atenuar as tensões políticas, sociais e belicistas, por forma a evitar que eclodisse num tão curto espaço de tempo uma nova guerra mundial. Naquelas duas décadas não houve a capacidade nem a vontade de criar e promover uma verdadeira cultura da Paz. Sei que um líder local, como é o caso de um autarca, tem pouquíssimos recursos para promover uma cultura da Paz, mas em todo o caso, não deve prescindir de fazer e afirmar por todos os meios ao seu alcance, princípios e valores cívicos, morais e éticos, que visem inculcar nas gerações mais jovens e nas vindouras, uma cultura de diálogo, de tolerância, de respeito e de coexistência pacífica. Na verdade, por mais que nos empenhemos em trabalhar quotidianamente e procuremos incentivar a nossa comunidade para construir um futuro de confiança, é preciso ter consciência de que isso só será possível se tivermos Paz. É da minha natureza cultivar a Paz como bem maior e esse é o meu compromisso pessoal com a minha comunidade concelhia, ajudar a promover localmente uma cultura da Paz. É uma responsabilidade social que assumo em pleno, mas que precisa de ser partilhada e incrementada no seio da família, da escola e em toda a comunidade. Neste sentido, o primeiro passo para se construir uma cultura da Paz é evocar a memória daqueles que deram a vida para que se reatasse a Paz. Nunca os podemos esquecer…
Presidente da Câmara Municipal da Maia
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Sociedade
\\ Opinião Joaquim Jorge
INICIATIVA
125.º Debate com Pedro Abrunhosa, Manuel Serrão e Júlio Magalhães
Noite de «afirmação do Norte e do Porto»
Biólogo, fundador do Clube dos Pensadores
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Opinião \\ Angélica Lima
Touradas
Marcelo Rebelo de Sousa vs. António Costa Receio que Marcelo Rebelo de Sousa esteja a ser embrulhado por António Costa. O que se passou com Marques Vidal demonstrou que quem manda é António Costa, se Marcelo Rebelo de Sousa achou o mandato de Marques Vidal tão bom, não se entende porque foi substituída. Marcelo condecorou-a, mas pelo que se passou Marques Vidal não deveria ter aceite, pois ficou a ideia de compensação por ter vindo embora. Os meus receios não são infundados , o juiz Ivo Rosa não leva a julgamento dois ex-decisores públicos no caso do Colégios GPS, o Ministério Público quer devolver as obras de arte apreendidas a José Sócrates nas buscas realizadas na Operação Marquês. Esta é a última decisão do juiz antes da instrução da Operação Marquês que começa em Janeiro. A escolha deste juiz por sorteio está envolta em polémica pelo próprio Juiz Carlos Alexandre sendo deignado depois de várias tentativas. Esta mudança de protagonistas pode indiciar mudança de rumo e estratégia. As notícias que têm vindo a lume sobre os gastos da presidência em meio milhão de euros em horas extraordinárias e a insinuação que Marcelo sabia de Tancos pode ser uma estratégia para condicionar Marcelo e porventura calá-lo e quiçá proteger António Costa se tinha conhecimento sobre o memorando de Tancos. Se António Costa sabia Marcelo também fica tudo em família. Marcelo dever-se-ia demarcar um pouco mais do Governo e resguardarse para ser o reduto da defesa da verdade, a distância é boa conselheira para a independência. O meu receio é que Marcelo com a sua exuberância e gostar de aparecer e falar possa pensar que manda e influencia aos olhos dos portugueses, mas na verdade, o hábil António Costa que foi aluno de Marcelo aprendeu que se pode chegar lá por outra via, o silêncio , na sombra e nos gabinetes. Estamos num jogo tácito sem precedentes na democracia portuguesa, num jogo do gato e do rato em que se desvia a conversa, algumas situações e oculta opiniões. Vamos ver até quando. Marcelo não é de confronto e Costa também não, excepção quando sabe que vence à partida. Se António Costa tem maioria absoluta Marcelo é dispensável. Para bem deste equilíbrio aparente seria bom Costa não ter uma maioria absoluta e Marcelo continuar na presidência. Marcelo deve funcionar mais de contrapeso do que apoio ao governo. Costa vai perdoando a Marcelo apesar de não concordar muitas vezes com a suas posições é o preço que está disposto a pagar pelo apoio aqui e ali de Marcelo, e o mais importante, poder impor a sua vontade como no caso da mudança de ProcuradorGeral da República.
maiahoje
O Clube dos Pensadores, reuniu para o seu 125.º debate. Pedro Abrunhosa, Manuel Serrão e Juca Magalhães, foram os convidados «numa afirmação do Norte e do Porto», refere Joaquim Jorge, fundador do Clube. Joaquim Jorge começou por informar as relações que mantem com cada um «o Pedro frequentemente encontro-o nas férias, somos amigos, é um músico e compositor de eleição, já tinha estado no clube em Maio de 2010. Manuel Serrão é amigo de longa data, chegando a jogar futebol de salão na nossa equipa “Dragões 85”, com êxito considerável, indo sempre aos lugares de topo. Serrão personifica os adeptos portuenses e a sua forma de ser antes quebrar que torcer. Júlio Magalhães com o qual não
EMPRESAS
tenho tanta confiança, mais lowprofile, mas alguém que lidera um projecto que é o Porto Canal, de afirmação das gentes do Norte». Sala repleta com um enorme interesse, a plateia muito interventiva e a bater palmas constantemente, ao que ouvia e apreciava «o discurso contra o centralismo e contra Lisboa colhe nos portuenses». Pedro Abrunhosa falou na "corte de Lisboa" e contou um episódio do lançamento do seu último trabalho, em que o fez no Porto e a ausência de inúmera comunicação social, sendo obrigado pelos produtores a fazer um evento em Lisboa. O seu novo trabalho intitula-se Amor em Tempo de Muros ft. Lila Downs e uma das faixas terá a participação da primeira dama francesa, Carla Bruni.
Manuel Serrão evocou que «fala-se sempre em descentralização, mas tudo não passa do papel», dando um exemplo concreto na aprovação de um parque de estacionamento junto à Alfândega não andar para a frente porque precisa da aprovação de um senhor de Lisboa. Aproveitou como sempre para mandar umas farpas ao Benfica. Júlio Magalhães salientou que as dificuldades de afirmação do Norte e do Porto passa também por culpa própria, em que «devemos fazer uma reflexão aturada e procurar investir na imprensa do Norte». Uma noite memorável para o Clube dos Pensadores que também sente a dificuldade de ser feito a Norte, apesar de estar a falar para o país.
Gratuitos e 100% recicláveis
Continente disponibiliza sacos de plástico com 80% de material reciclado O Continente oferece, desde o passado dia 5 de novembro, novos sacos de plástico amigos do ambiente, fabricados com 80% de material reciclado e 100% recicláveis, em detrimento de embalagens de utilização única. Esta medida enquadra-se no compromisso desde há muito assumido pela Sonae MC, a primeira retalhista nacional a definir uma política de ambiente, em 1998, e que através de um grupo de trabalho multidisciplinar e transversal a todas as suas áreas de atuação,
tem vindo a desenvolver e a implementar medidas concretas para um uso mais responsável do plástico, desde ao nível da marca própria, da logística, dos fornecedores, até ao nível interno e da sensibilização do consumidor. O processo de transição para estes novos sacos ocorre após a realização de diversos testes de qualidade internos e autónomos que garantem que a sua resistência se mantém face à versão disponibilizada anteriormente. Além destes, o Continente continua a disponibi-
20eur./ano ou 35eur./2 anos
lizar os sacos reutilizáveis de ráfia. Os novos sacos, sobre os quais não será aplicada a taxa de 0,15€, aprovada no Orçamento de Estado para 2019, têm uma espessura acima de 50 microns e cumprem os requisitos amigos do ambiente. O lançamento destes sacos amigos do ambiente «é apenas a primeira de várias medidas concretas que visam a promoção de um uso mais responsável de plástico», refletindo o compromisso da insígnia da Sonae MC na vertente da sustentabilidade.
Nos últimos dias, a palavra touradas voltou a ser tema de conversa, não só nos meios de comunicação social, como também nas redes sociais. A grande controvérsia começou quando a Ministra da Cultura se recusou a baixar o IVA de 13% para 6% das mesmas. Até ao momento, não entendi, se esta onda de contestação se deveu ao facto de ter sido uma ministra a referir tal, ou por a mesma usar o termo em civilização nas suas palavras. Sei que defender que não se gosta de touradas, e que as mesmas não passam de um espectáculo bárbaro, sádico e do seculo passado, acaba pro não ser bem aceite por muito, que argumentam que este faz parte da cultura e tradição. Não houve tempos em que a escravidão e ser donos de escravos, era cultural e socialmente aceite, fazendo parte da nossa tradição? Assim como os autos de fé, as execuções públicas e outros barbarismos próprios de um tempo de obscurantismo desapareceram, também as touradas estão condenadas a desaparecer nos raros países onde ainda são toleradas. Corria o ano de 1836, e por despacho do ministro Passos Manuel, as touradas foram proibidas em Portugal, porque já ele considerava e conforme se lê no despacho “serem consideradas um divertimento bárbaro e impróprio das nações civilizadas, que serve unicamente para habituar os homens ao crime e à ferocidade”. Desde essa altura, e apesar da revogação desse despacho, o que se nota por parte dos países civilizados é uma acentuada repulsa a esse barbarismo medieval. Até ao momento, ainda nenhum aficionado conseguiu demonstrar-me que os touros não sofrem ao serem lidados, sofrimento esse que não tem qualquer justificação a não ser o prazer sádico e emotivo de quem a ele assiste. Portugal que se pode orgulhar das conquistas na defesa dos Direitos Humanos (como por exemplo: a aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo, ou a legalização do aborto), não deveria estar na linha da frente na Defesa dos Direitos dos Animais, proibindo as touradas? Não há liberdades mais válidas que outras. Licenciada em Engenharia Química pelo ISEP; Discente da licenciatura de Direito na Universidade Portucalense.
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sexta-feira 16 de Novembro de 2018
Sociedade
Opinião \\
JP Maia realizou formação interna
«Que Melhorias nos Transportes?»
No dia 17 de Outubro de 2018, decorreu na sede da JP Maia, a terceira
POLÍTICA
Sessão de Formação Interna, subordinada ao tema “Que Melhorias nos
Transportes?”, contando com a presença de vários militantes da Juventude Popular da Maia. Durante a sessão, que teve uma duração aproximada de 1hora, foi traçado um diagnóstico dos transportes no Concelho da Maia, procurando perceber todas as ofertas e operadores a atuar no Concelho da Maia, assim como as lacunas existentes. Nesta primeira sessão sobre Transportes ficaram identificados vários problemas existentes a nível dos transportes públicos terrestres (autocarros e camionetas). Nas próximas sessões serão debatidas as questões
António J. Castro relativas ao metropolitano. No final da formação, Hugo Maciel, Presidente da JP Maia disse que «estas actividades de formação são extremamente importantes para os nossos militantes, dado que permitem ter uma noção exata da realidade do nosso concelho». Em jeito de conclusão, o dirigente acrescentou que «com esta acção formativa foi possível identificar coisas menos positivas, para as quais, certamente, a JP Maia irá propor soluções para esses problemas».
Roteiro Municipal
JSD reúne com vereadores da CM Maia
Nas últimas semanas, e à semelhança do que tem vindo a ser feito com os executivos das Juntas de Freguesia, a JSD Maia reuniu com alguns vereadores do executivo
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Planeamento Territorial, Mobilidade e Transportes, Proteção Civil, Polícia Municipal, Auditoria Interna e Eficiência Administrativa; Marta Peneda, que detém os pelouros da
Juventude, Ambiente, Relações com o Munícipe e Cidadania e Relações Públicas e Protocolo, que assim marcaram o início deste roteiro pelo executivo municipal, levado a cabo pela JSD Maia. A Concelhia da Maia da Juventude Social Democrata pretende com estas reuniões ficar a conhecer as linhas orientadoras do plano de ação de cada pelouro e, também, apresentar algumas ideias que entende ter relevo para os jovens e para a Maia. Em fase de agendamento encontram-se as reuniões com o presidente da câmara e os vereadores Ana Miguel Vieira de Carvalho e Paulo Ramalho.
Magusto do núcleo PSD Águas Santas / Pedrouços
No passado dia 10 de Novembro, realizou-se o tradicional Magusto do núcleo PSD Águas Santas / Pedrouços. Segundo Ivo Ribeiro, presipub
municipal, nomeadamente com a vereadora Emília Santos, responsável pelos pelouros da Educação e Saúde; Mário Nuno Neves, responsável pelos pelouros da Cultura,
dente deste núcleo «houve uma participação massiva por parte dos militantes, bem como dos seus familiares, onde juntos passamos uma tarde muito
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agradável, e onde não faltaram as castanhas e o típico caldo verde, entre outros petiscos, bem como a animação musical com a tradicional Concertina»,
descreveu. Neste evento marcaram também presença, Cancela Moura, Vice-presidente da Distrital do Porto do PSD; Hernâni Ribeiro, presidente da Concelhia do PSD Maia; Olga Freire, coordenadora do Movimento de Mulheres Sociais Democratas da Maia; Bruno Bessa, presidente da JSD Maia e de António Silva Tiago, actual presidente da CM Maia. A terminar Ivo Ribeiro agradeceu a presença de todos e por «mais um momento marcante na nossa família Social Democrata», disse.
Empreendedorismo - "Ninguém quer saber de vocês" A Web Summit, esse evento anual lisboeta previsto para os próximos 10 anos, para o qual o estado português recentemente autorizou um montante de 80 milhões de euros para compromissos financeiros com a organização, terminou a sua edição de 2018 no passado dia 8. Não obstante os merecidos elogios e as inúmeras vantagens obtidas para o nosso País com esta conferência sobre tecnologia, a opção de sediá-la exclusivamente em Lisboa na próxima década é no mínimo discutível… contudo, centremo-nos na frase proferida por Alexis Ohanian, cofundador da Reddit e da Initialized Capital (fundo de capital de risco cujo portefólio está avaliado em 20 mil milhões de dólares): "Ninguém quer saber de vocês"… Alexis deixou diversos (bons) conselhos para quem quer começar um negócio, e um deles foi esta frase marcante – proferida no contexto da necessidade dos empreendedores terem de ter transparência e autenticidade nas suas ideias e nas suas ações. Efetivamente uma nova empresa não pode ter a etiqueta “start-up” empreendedora só porque deu origem a um negócio já existente no mercado ou no setor de atividade onde vai atuar. O empreendedor deve procurar desenvolver o seu projeto inovador de forma empenhada e promovê-lo de um modo transparente e perceptível junto dos consumidores do seu mercado-alvo. Espera-se dos empreendedores a produção de novas ideias genuínas e inovadoras, que permitam implementar novos negócios ou mudanças e melhorias em empresas já existentes, as quais podem envolver novos riscos e novas oportunidades. Mas também se pede que a ambição empreendedora deva ter associado um comportamento pautado pela legalidade, pela correção e pela lealdade para com o mercado onde vai competir. Mas não era preciso uma Web Summit para nos dizer isso. Economista Valormaia Economistas Lda.
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Sociedade
\\Opinião Mário Lopes
Exaustão política Um dos temas transversais à própria existência humana prende-se com as desigualdades sociais. São apontadas várias causas para a sua persistência, embora a sua génese assente inexoravelmente na escassez de recursos, circunstância que vem sendo mitigada ao longo das épocas sem que, no entanto, se consiga alcançar o equilíbrio desejado que permita, pelo menos, a erradicação da fome no mundo. A este propósito, pude assistir a parte de um programa/debate televisivo designado “Fronteiras XXI”, cujo tema se intitulou “Onde pára o poder?”, e que teve lugar no passado dia 7 de Novembro na RTP 3. Pela condução da jornalista Ana Leal, figuras como o ex-Presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, o banqueiro António Horta Osório e Rosa Cullell, da administração do grupo Média Capital, contribuíram com as suas experiências e saberes para um debate bastante agradável e enriquecedor. Houve, contudo, uma passagem que considero relevante partilhar com os estimados leitores, designadamente numa das intervenções de Horta Osório relativamente às alegadas causas do surgimento de novos fenómenos políticos como Trump, Bolsonaro, o Governo de Itália ou até o BREXIT. A certa altura refere o banqueiro que nos último 35 anos, num universo de 100% da população mundial, o topo do 1% dos mais ricos aumentaram a sua riqueza em cerca de 27%; que os 50% do mais pobres, por estarem tão pobres, conseguiram aumentar a sua riqueza em 100%; e que os 49% mais ricos, maioritariamente habitando o mundo ocidental e onde se incluem as classes médias, apenas conseguiram aumentar a sua riqueza à razão de 1% por ano. Sendo Horta Osório apenas o CEO de um dos mais importantes bancos de Inglaterra, não vou questionar a veracidade dos números apresentados, designadamente porque facilmente nos revemos naquela análise. Faz assim sentido a sua argumentação, designadamente quando afirma que a escolha de novas figuras de qualidade duvidosa por parte dos eleitorados assenta na exaustão das actuais ofertas políticas, que vão alternando no poder sem conseguirem apresentar soluções que vão ao encontro das aspirações das pessoas, que procuram oportunidades muito mais que subsídios. Deste modo, a sistemática falta de respostas do poder político acaba por gerar, ou grandes abstenções, por um lado, ou o surgimento de alguém que pense fora da caixa e que seja uma pedrada no charco do marasmo em que nos encontramos, por outro. Longe de querer acreditar que estes são eventos localizados, a verdade é que Trump ou Bolsonaro são já consequência de uma tendência crescente nas sociedades ocidentais, ou seja, aquela onde nos inserimos, pelo que se torna mais prudente arrepiar caminho do que ensaiar narrativas que visem classificar os eleitores americanos ou brasileiros como mentecaptos em face das suas escolhas políticas. O futuro está ao virar da esquina! Licenciado em Ciências Sociais, não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico.
POLÍTICA
maiahoje
DIREITO DE RESPOSTA
Francisco José Silva é o novo Coordenador Maiato Na nossa última edição, nº 454, datada de 2 de Novembro passado, sobre a notícia com o título em epígrafe, recebemos do Secretariado da Comissão Coordenadora Concelhia da Maia do BE a seguinte comunicação electrónica, que transcrevemos na íntegra: «Exmo Senhor Diretor do Maia Hoje, Na última edição do jornal Maia Hoje, foi publicada uma notícia sobre as eleições para a Comissão Coordenadora Concelhia da Maia do BE, com o título "Francisco José Silva é o novo coordenador maiato". Ao abrigo do Direito de Resposta, consagrado no art. 24º da Lei nº 2/99, de 13 e janeiro, o Bloco de Esquerda Maia quer deixar expresso que não existe, nos Estatuto do BE, a figura de "coordenador" concelhio ou distrital, apenas a figura de coordenador do
DEBATE
Bloco de Esquerda, que é a líder nacional. As Comissões Coordenadoras Concelhias e Distritais são representadas por órgãos que são coletivos e não meramente individuais. Cada um dos membros desse órgão tem os mesmos direitos de participação e decisão, sendo que não é forçosamente ao membro mais votado que compete o voto de qualidade. Cumprimentos, O Secretariado da Comissão Coordenadora Concelhia da Maia do BE». Nota do Director Entendendo, mas não concordando na particularidade do factual erro, quis o director pronunciar-se sobre a matéria e mandar publicar a mensagem de resposta que endereçou ao BE. «Após análise semântica, será,
em primeiro lugar com todo o sentido de rigor a que nos impomos, que procederemos à concretização da figura legal de Direito de Resposta, através da sua vertente de rectificação. Como devem calcular não houve qualquer intenção de "desinformação" da nossa parte, dado no corpo de texto ser claro que a CCC da Maia do BE é um «órgão colectivo», lê-se claramente, tendo o nosso jornalista sido induzido em erro pelo facto de, desconhecendo de memória os extensos Estatutos do Vosso e de outros partidos políticos, na Nota de Imprensa que nos foi remetida por V.Exas., os nomes terem sido apresentados por ordem alfabética (o que para o redactor significaria, à partida, a presença de hierarquia), numerados de 1 a 9, indicando uma hipotética hierarquia, que neste caso se revelou apenas numérica e, supomos (porque nada o faz
entender o porquê de tal ordenação), ter sido aleatória. Por outro lado, "abre-se" também a possibilidade de haver um erro numa letra "o" no título «Francisco José Silva é o novo coordenador maiato», se tivermos em consideração que "Francisco José Silva é novo coordenador maiato" (ambas semanticamente diferentes), podendo esta "pecar" por incompleta (dada a falta dos outros 8 nomes), mas reflectindo veracidade na informação. Em qualquer dos casos entendemos a pertinência e o porquê do Vosso pedido de rectificação, que em nosso entender terá, apesar de tudo, ficado clara no corpo de texto, e que será publicado na íntegra na próxima edição e acompanhado, também legalmente, desta minha nota explicativa, Artur Bacelar Jornalista, director de informação
A 23 de Novembro no Auditório da Escola Secundária do Castêlo da Maia
«Dificuldades com as barreiras impostas às pessoas com deficiência» No próximo dia 23 de Novembro, a partir das 21 horas, no Auditório da Escola Secundária do Castêlo da Maia, rua Professora Idalina Santos Quelhas, naquela freguesia, realizar-se-á por iniciativa do “FÓRUM 2018: Veracidade da Inclusão Social”, o II Colóquio/Debate sobre Inclusão Social, dedicado às dificuldades com as barreiras impostas às pessoas com deficiência em Portugal. Este evento, de entrada livre, tem o apoio do movi-
mento Cívico “Maia para Todos” e será moderado por Paulo Viana. Programa: 21.00 - Receção aos convidados e boas-vindas ao público; 21.10 - Introdução de Paulo Viana em nome da organização; 21.20 - Comunicação do representante da APD - Associação Portuguesa de Deficientes; 21.30 - Comunicação de Celeste Carvalho (AIJA - Associação para a In-
clusão de Jovens e Adultos, Paredes); 21.40 - Comunicação de Paula Teles (MPT - Mobilidade e Planeamento do Território); 21.50 - Comunicação de Nuno Branco (Raríssimas da Maia, Milheirós); 22.00 - Comunicação de Nogueira dos Santos (Criança Diferente - Associação de Amigos, Milheirós); 22.10 - Comunicação de Domingos Costa (presidente da Associação
de Moradores do Castêlo da Maia); 22.20 - Comunicação de Lia Ferreira (Ex-Provedora do Cidadão com Deficiência do Porto); 22.30 - Debate moderado por Paulo Viana; 23.00 - Encerramento por Ana Miguel Vieira de Carvalho, vereadora do Pelouro do Desenvolvimento Social e Bem-Estar da CM Maia.
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www.jornaldamaia.pt a informação exacta online
sexta-feira 16 de Novembro de 2018
maiahoje INICIATIVA
Sociedade
No seu 18º aniversário
Ângulo Recto//
AEBA promove Gala do Associado Sob o mote “Competitividade e Crescimento: Desafios Inadiáveis” , a AEBA – Associação Empresarial do Baixo Ave volta a promover mais uma edição da Gala do Associado. O evento acontece hoje, dia 16 de novembro, pelas 19h30, na Quinta d’Azenha. A iniciativa insere-se nas comemorações da “maior idade” da associação e contará com a presença do convidado de honra, exministro das Finança, Teixeira
SOLIDARIEDADE
António Neto
dos Santos. A AEBA é uma associação de direito privado, sem fins lucrativos, fundada a 12 de Abril de 2000, com a missão de «disponibilizar às empresas, com eficiência e simpatia, soluções completas e integradas de serviços de apoio ao seu desenvolvimento».
Associação de Intervenção Comunitária
“Trata-me por Tu”
Instituída em março deste ano, a Associação de Intervenção Comunitária “Trata-me por Tu”, sediada em Moreira da Maia, fez a sua apresentação formal no passado dia 3 de novembro, na Casa do Cais Novo. O evento contou com a presença de várias instituições, quer do Concelho da Maia, como do concelho do Porto, empresas,
AEROPORTO
amigos e familiares. Destacou-se ainda a presença do presidente da Junta de Freguesia de Moreira, Carlos Moreira. O Espaço T presenteou os presentes com uma intervenção artística no âmbito do projeto “Palcos para a Inclusão”. Foram ainda criados cenários, com atores, tendo permitido aos visitantes o contacto próximo com a
realidade da Toxicodependência, Trabalho Sexual, Situações de Sem -abrigo e Reclusão, através do testemunho pessoal de quatro pessoas, que contaram na primeira pessoa as suas experiências e histórias de vida em contextos problemáticos. Durante a sessão foram apresentados dois projetos a serem implementados brevemente,
entre eles: "Espelho Meu", uma campanha de sensibilização de desmistificação da importância da imagem corporal em prol das competências de cada pessoa, e o "Benjamim", que se objetiva na sensibilização junto de jovens para a problemática dos consumos aditivos e comportamentos de risco.
Com nova ligação direta para Bilbau
Volotea regressa ao Porto em 2019 A companhia espanhola Volotea anunciou a abertura de uma nova ligação direta entre o Porto e Bilbau. O arranque da operação está marcado para o dia 14 de abril próximo, prolongando-se os voos até ao dia 1 de Setembro do próximo ano. Estão programadas duas frequências semanais (5ªf e Domingos) em equipamento Airbus 319 de 150 lugares. Bilbao é uma necessidade antiga do aeroporto, mais concretamente desde o ano 2004, quando a então Portugália decidiu suspender a ligação direta. Desde essa altura, tem aumentado o número de passageiros
que fazem a ligação com escala (uns 9.000 em 2017). Inclusivamente, autocarros bascos são visão comum nos parques de estacionamento de alguns hotéis do Porto. O perfil de passageiro potencial é assim um misto de negócios e lazer. Para estes últimos, os horários são ideais para escapadas de fim de semana. Já para os de negócios, o alargamento da cooperação entre a TAP e a Volotea a esta ligação, pode ajudar a suprir as baixas frequências com opções indiretas combináveis num único bilhete. Esta nova ligação marca também o regresso da Volotea com operações
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regulares ao Porto, depois de uma passagem curta e com pouco sucesso pelo Francisco Sá Carneiro. Foi logo em 2012, ano em que a companhia iniciou operações, com uma ligação de 2 a 3 frequências semanais para Veneza. Os resultados foram, na altura, pobres, e a companhia abandonou a rota. Agora, com uma maior maturidade operacional e uma rota mais curta, mas com grande potencial de passageiros, deseja-se que tenha vindo para ficar. Esta novidade é mais uma a somar-se à forte correção em alta que o mercado está a fazer no mercado
Porto-Espanha. Um movimento que teve início este ano, com a afirmação das ligações a Madrid e Barcelona, e que parece ter continuidade em 2019 com mais frequências para Madrid e novas rotas para Alicante, Bilbao e Sevilha. A perspectiva é que o mercado Porto-Espanha consiga fechar este ano com um crescimento a rondar os 25% relativamente ao ano passado, enquanto 2019 caminha a bons passos para um valor mais de 40% superior a 2017. Números muito animadores daquele que é o 3º principal mercado do aeroporto do Porto.
A esquerda e o OE para 2019! No passado dia 30 de Outubro foi aprovado, na generalidade, o Orçamento de Estado para 2019 com os votos favoráveis do PS, BE, PCP, Verdes e PAN e contra do PSD e CDS. Tudo ocorreu com tranquilidade, sem o diabo e sem o fantasma da crise política e económica que a direita pregou aos sete ventos.Os três anteriores Orçamentos foram de recuperação de direitos, salários e pensões que fomentaram o consumo, a recuperação económica e a diminuição do desemprego. O último Orçamento da legislatura continua no mesmo rumo e resulta das propostas e da persistência dos Partidos de esquerda que não perderam nenhuma oportunidade de fazer as escolhas necessárias e nem a esperança de conseguirem mais alguns avanços na discussão na especialidade.Com uma direita sem ideias e amarrada a casos mediáticos, ávida do pote, a esquerda trabalha e apresenta soluções para o País, mesmo num quadro de constrangimentos decorrentes das imposições dos mecanismos da União Europeia, provando que há alternativa à austeridade e à destruição dos direitos laborais e das funções sociais do Estado. A proposta de OE/2019 contempla, entre outras medidas: • aumento das pensões de 10€ a partir de 1 de Janeiro de 2019; • entrada em vigor da 2.ª e 3.ª fase das pensões antecipadas, que abrange a eliminação do fator de sustentabilidade (14,59% em 2018) para os pensionistas que reúnam a condição de, aos 60 anos, terem, pelo menos, 40 anos de carreira contributiva, nos seguintes termos: a) A partir de 1 de janeiro de 2019 para os pensionistas com 63 ou mais anos de idade, cujas pensões tenham data de início a partir daquela data; b) A partir de 1 de outubro de 2019 para todos os pensionistas com 60 ou mais anos de idade, cujas pensões tenham data de início a partir daquela data. • acesso à reforma antecipada (sem cortes) para os trabalhadores das pedreiras e minas; a redução do valor máximo das propinas do ensino superior para os €856; acesso gratuito dos manuais escolares durante a escolaridade obrigatória (12º ano); • extinção da colecta mínima no PEC; • redução do preço dos passes dos transportes públicos, incluindo gratuitidade para as crianças; • aumento do abono de família e da prestação social para a inclusão; apoio à agricultura familiar e pesca artesanal; • redução do IVA em eventos culturais; • compromisso com a adopção de mecanismos de apoio a cuidadores informais e descongelamento das carreiras da administração pública.Mas, no processo de discussão na especialidade, a esquerda continuará a bater-se pela actualização dos escalões do IRS de acordo com a inflacção, pelo aumento dos impostos sobre mega-lucros, pela redução do IVA da energia e do gás para os 6% com repercussão na factura dos consumidores.Muito fica de fora destes avanços, designadamente, em matéria de natureza laboral, mas esta legislatura foi uma lufada de ar fresco na qualidade de vida dos portugueses.A saúde continua a ser o sector onde é preciso mudar a agulha e no qual as resistências se mais fazem sentir. É imperioso lutar contra as PPP na Saúde, dotá-la os serviços de saúde pública garantindo os meios financeiros adequados para o efeito e de recursos humanos (médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar) que correspondam às necessidades do serviço nacional de saúde.Os resultados obtidos são insuficientes, mas ninguém pode esquecer os retrocessos das políticas da direita da troika, a austeridade cega que degradou os serviços públicos, os cortes salariais, os congelamentos das pensões aprovados e os ataques sem procedentes às funções sociais do Estado.As políticas da direita, e o seu impacto negativo, foram travadas e algumas, infelizmente nem todas foram invertidas, porque foi possível uma solução governativa de Governo PS com entendimentos com o BE, PCP e Verdes. Técnico Superior Acção Jurídica/Formador
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sexta-feira 16 de Novembro de 2018
Sociedade
// Opinião Ricardo Filipe Oliveira
RELIGIÃO
Edifício de 1966 foi alvo de grandes obras de requalificação
Nogueira da Maia inaugura Residência Paroquial
Qualidade sim… mas avalie-se-… Em Portugal assiste-se a um hábito, frequente, mas terrível de uma experimentação de diferentes modelos, que no seu âmago nunca são muito distintos do que já existe, mas que quando apresentados aparentam ser uma espécie de “última Coca-Cola do supermercado” (passo a publicidade). A Descentralização de competências anunciadas recentemente para a educação e já sondada para a saúde parece ser mais um desses exemplos que o tempo provavelmente irá confirmar. Passo a explicar… Aquando da apresentação de diferentes modelos como as Parcerias Publico Privadas, ou mesmo das empresas publicas E.P.E. (como no caso dos hospitais), ou mesmo modelos como as Unidades Locais de Saúde, foram todos tidos como um avanço civilizacional e económico-social digno de relevo. Os modelos terão sido copiados, porque funcionavam bem, outros inventados porque alguém era dotado de uma luminosidade superior ao do comum dos mortais e depois instituídos. Passadas décadas depois da sua implementação ainda não tive a oportunidade de ver (desconheço que existam), modelos de avaliação do seu custo – eficácia, pontos favoráveis ou desfavoráveis de cada modelo, ou mesmo a adaptação de cada caso a um modelo que melhor sirva cada necessidade especifica. Esta necessidade nem sequer foi tida em conta, e nem sabemos se o contribuinte é prejudicado por estes modelos (alguma imprensa afirma que sim). Desta forma, o meu receio é que esta descentralização possa ser uma espécie de “mais do mesmo”, mascarando as reais necessidades reformistas que o país precisa e não actuando na doença certa, mas antes controlando sintomas de forma desenfreada, errática e que no longo prazo contribuirão ainda mais para o agravamento da doença de base. No caso da saúde em particular, os municípios terão de ter o envelope financeiro correspondente, mas mais do que isso munir-se de quadros competentes do ponto de vista técnico, humano e porque não dize-lo social. Estarão os municípios a lidar com uma complexidade distinta da que lidaram até ao momento…. Espero, isso sim, que haja humildade para compreender as falhas e contactar quadros que sirvam para melhorar, para ajudar… Caso contrário mais vale deixar como está… A terminar uma noticia que me entristece pela forma como ridiculariza a importância do nosso SNS. O ministério impõe um crescimento na despesa em saúde de cerca mais 0.1% do PIB neste orçamento de estado. Significa isto dizer que ainda nos vamos afastar mais das médias de investimentos dos nossos congéneres europeus… Como já escrevi… não há omeletes sem ovos… logo não se pode esperar excelência quando não se reconhece a excelência que temos. Todos queremos instituir qualidade… então avalie-se e actue-se em conformidade! Médico Especialista; Competência pela Ordem dos Médicos em Acupuntura Doc. Universitário UP; Lic Neurof. UP; Mestre Eng. Biomédica FEUP, Med.ricardofilipeoliveira@gmail.c om Www.ricardofilipeoliveira.com Não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico.
maiahoje
Após grandes obras de requalificação, «possíveis com o empenho, dinamismo e brio da comunidade», no passado dia 4 de novembro, foi inaugurada e benzida a Residência Paroquial de Santa Maria de Nogueira. A comunidade rejubilou com este dia! Presidiu às cerimónias deste dia D. Pio Alves, Bispo Auxiliar do Porto,
CONVÍVIO
que foi calorosamente acolhido no Largo de Barroso pelo pároco Vítor Ramos, pelas autoridades autárquicas, e por umas dezenas de paroquianos que quiseram marcar presença. A fanfarra dos Escuteiros de Telhado, Vila Nova de Famalicão, deu um ar festivo a este acolhimento. À chegada da igreja estava um tapete
elaborado por paroquianos, com o brasão episcopal de D. Pio, em homenagem ao seu jubileu sacerdotal. Pelas 10.30 horas foi celebrada a Eucaristia, a que se seguiu a benção da Residência. O pároco enalteceu o esforço da comunidade na obra, agradecendo a colaboração da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia. Ilídio Carneiro, presidente da Junta de Freguesia de Nogueira e Silva Escura, elogiou a determinação do pároco em fazer esta requalificação. Também António Silva Tiago, presidente da Câmara Municipal da Maia, congratulou o Pe. Vítor e toda a comunidade pela obra feita. A placa alusiva à inauguração fez, igualmente, memória do dia 14 de Agosto de 1966, data em que foi inaugurada o edifício, sob a paroquialidade do Pe. António Francisco de Sousa. No fim da oração de bênção, o estalar de foguetes traduziu a alegria de
toda a comunidade paroquial, que pôde visitar a renovada casa. Pelas 13.00 horas, foi realizado um almoço comemorativo, presidido por D. Pio. Durante o momento foram projetadas algumas fotográficas da inauguração, em 1966. Ao terminar o almoço, e antes da abertura do bolo comemorativo, um espetáculo musical com uma rapsódia que compendiava temas de cortejos de outrora, animou todos os presentes. A paróquia ofereceu o Bispo Auxiliar do Porto um azulejo artesanal, pintado à mão, que ilustra a fachada da Igreja Paroquial de Santa Maria de Nogueira. O Pe. Vítor Ramos, ao finalizar o almoço, deixou um agradecimento ao empenho da comunidade, que tornou o dia 4 de novembro «num dia verdadeiramente memorável», concretizando o lema “Nogueira forte tem o seu significado”.
Boticas foi o destino de 450 séniores
Passeio anual dos séniores de Nogueira e Silva Escura volta a deslumbrar
No passado dia 14 de outubro, a Junta de Freguesia de Nogueira e Silva Escura levou a cabo o Passeio-Convívio anual dos seus séniores. A iniciativa contou com a
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participação de 450 séniores. O destino final era o Hotel Rio Beça, em Boticas, para um almoço acompanhado de música de baile e seguido de lanche, sendo que no
Magusto dos Fontineiros
No passado domingo, 11 de Setembro, dia de S. Martinho, a colectividade maiata “Os Fontineiros da Maia”, celebrou mais uma vez a data com um alegre convívio nas suas instalações. Muitos foram os presentes neste atividade que teve animação musical constante e ainda houve lugar a dar um pezinho de dança, de forma a digerir os tradicionais petiscos por ali servidos. Uma tarde muito bem passada, para repetir.
caminho se cumpriram as paragens em Toural, Guimarães, para o pequeno-almoço e em Vila Pouca de Aguiar, onde foi celebrada a missa ministrada pelo pároco Vítor Ramos
de Santa Maria de Silva Escura e de Santa Maria de Nogueira. Acerca deste já tradicional convívio, no final do certame, o presidente da Junta de Freguesia, Ilídio Carneiro, disse ser «uma enorme alegria e satisfação ver todos os nossos séniores muito satisfeitos no convívio». O evento, que espalhou a alegria entre os participantes e se revelou mais um sucesso na partilha de experiências e memórias da terra, contou com a presença do presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago, da vereadora do Pelouro da Ação Social, Ana Miguel Vieira de Carvalho, e do presidente da Assembleia de Freguesia, Nogueira dos Santos.
maiahoje TRANSPORTES
sexta-feira 16 de Novembro de 2018
Sociedade
Novo serviço de Transportes da Junta de Freguesia de Moreira
Opinião\\
“Transporte a Pedido” é grátis em Moreira Desde o passado dia 2 de novembro, que tiveram lugar as primeiras viagens do novo serviço de “Transporte a Pedido”, prestado pela Junta de Freguesia de Moreira. Trata-se de um serviço gratuito, ao dispor dos moreirenses, com especial atenção para a população mais carenciada «que enfrenta mais problemas de isolamento e de mobilidade». Neste novo serviço o passageiro pode solicitar transporte, mediante reserva prévia da viagem
MÚSICA
que pretende efetuar. O destino das deslocações são o polo de serviços da Vila de Moreira, que incluem a Junta de Freguesia, os CTT, o GIP, o GAIL, o Espaço do Cidadão e a Unidade de Saúde Familiar. As reservas devem ser feitas através dos números 939 870 704 ou 229 478 400 até às 15h00 do dia útil anterior ao da viagem. As chamadas são atendidas de segunda a sexta, exceto feriados, das 9h00 às 15h00.
Folclore de S. Pedro Fins na “Praça da Alegria”
MÚSICA
intuito de divulgar e preservar as tradições e costumes maiatos. O grupo fez a abertura do programa com a atuação ao vivo do tema “Malhão”. Durante a pequena entrevista dos apresentadores Sónia Araújo e Jorge Gabriel,
Tiago Costa, professor do grupo, revelou que o grande impulsionador do projeto foi Alvarinho Sampaio, presidente a Junta de Freguesia de S. Pedro Fins. Este é um conjunto composto apenas por crianças e jovens, cuja
média de idades ronda os oito anos de idade, tendo o elemento mais novo dois e o mais velho quatorze anos. O Grupo Folclórico Infanto-Juvenil de S. Pedro Fins foi acompanhado aos estúdios pelos alunos finalistas da Escola EB1 de Arcos São Pedro Fins, como consequência de uma parceria estabelecida entre estas duas instituições e a Câmara Municipal da Maia, com o projeto "Escola Aberta", através do qual o grupo realiza atividades em quatro escolas , pertencentes ao Agrupamento Levante da Maia, a saber: EB1 Arcos, EB1 Folgosa, EB! Santa Cristina e EB1 Frejufe. Também a acompanhar esteve o grupo Junt'Amigo que, desde a fundação do grupo, tem prestado grande apoio «com tudo o que é possível».
Portugal representado no Praga Cantat 2018 pela 1ª vez
Vozes maiatas ajudam a vencer ouro em Praga
O Ensemble Vocal Pro Música, do Porto, reúne pessoas de todas as áreas profissionais e localidades circundantes, contando com o con-
tributo de nove maiatos, que nos passados dias 1 a 4 de novembro, participou na 32ª edição do Praga Cantat 2018, na capital da Repú-
Miguel Correia
Sociedade Silvano Cerqueira
Grupo Folclórico Infanto-Juvenil de S. Pedro Fins
O Grupo Folclórico Infanto-Juvenil de S. Pedro Fins, que completou recentemente o seu primeiro ano de existência, teve, esta terçafeira, 13 de novembro, uma participação especial no programa "Praça da Alegria" da RTP1, com o
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blica Checa, trazendo de lá um diploma de ouro e o reconhecimento do júri internacional. A competição reuniu 22 coros
de 14 países, tendo o Ensemble Vocal Pro Musica sido o responsável pela única presença portuguesa. O coro, cujo pleno é de 90 vozes, fez-se representar, na cidade de Praga, por 52 elementos e concorreu na categoria de Música Sacra, na qual arrecadou a medalha de ouro. Recebeu ainda um Prémio Especial do Júri pela interpretação da peça "Abendlied", de J. Rheinberger. Além disso, o grupo foi um dos 6 apurados entre os 22 coros participantes para o Grande Prémio. Esta foi a primeira vez que Portugal esteve representado nesta competição internacional. O Ensemble Vocal Pro Musica, tem na sua direção José Manuel Pinheiro, maestro e seu fundador.
Os atletas do poder político nacional conseguem fazer acrobacias, que desafiam a distância, antes de entrarem na Assembleia da República sem provocar uma única ruga nos seus fatos de marca. Mas, se juntarmos um entusiasmo desenfreado aos poucos conhecimentos, a história muda… A comunicação social esmiuçou a notícia (durante vários dias) que deu a conhecer que o deputado José Silvano, eleito pelo PSD (Partido Social Democrata), assinou presenças no Parlamento sem lá estar. Seguiram-se reacções, comentários, palpites e fracas justificações. No entanto, a verdadeira questão continuou sem resposta: quem assinou as presenças? Foi necessário aguardar seis dias – e uma conferência de imprensa – para se descobrir que a culpa tem um nome: Emília Cerqueira. Assumiu responsabilidades e explicou que, por diversas vezes, acedeu ao computador do deputado com a sua própria password. Mas, de forma inadvertida e sem consciência que, quando o fazia, validava a presença. Ainda há políticos com alguma réstia de inocência. Poucos, é verdade… O foco da atenção mudou. Já não importou saber do Silvano, mas sim, da autora da invasão informática que contribuiu para a folha de vencimento do deputado. (O normal é perder dados ou algum vírus atacar o computador aquando de um acesso não autorizado. Pelos lados da capital os membros da Assembleia, quando “atacados”, ainda ganham o dia!). A pergunta seguinte foi: quem raio é a Emília Cerqueira? A deputada – desconhecida até então – acedeu à conta com a necessidade de consultar documentação que partilham e que apenas está disponível no computador do Silvano. Tendo em conta que, ao lado, decorria a Web Summit seria interessante que alguém do partido estivesse presente para descobrir coisas como o Google Drive, Dropbox, Meo Cloud e outras formas de armazenamento e partilha na rede! Caramba, até eu que sou um “dinossauro tecnológico” tenho conhecimento disto! Sendo eu um mero cidadão, que até vai votar de vez em quando, tenho de admitir que – independentemente da minha preferência política – não posso considerar a conferência de imprensa como um pedido de desculpa. Aliás, o tom arrogante da deputada parece revelar que a história não terminou aqui e que há mais para esmiuçar com esta sociedade. Foi introduzida uma nova reviravolta: o ataque interno à direcção de Rui Rio! Mais uma vítima no enredo: o argumento fica mais interessante! O caso está longe de ter ficado devidamente esclarecido. Haverá a investigação do Ministério Publico e, quem sabe, possível abertura de um processo. Politicamente, deixa o secretário-geral do partido envolvido numa nova polémica de cariz ético. A mesma ética que prometeu quando se candidatou à liderança do partido. Talvez possam aprender com o PS (Partido Socialista), porque não houve qualquer polémica ou juízos de valor quando a deputada Isabel Moreira resolveu pintar as unhas, em pleno hemiciclo, durante o debate do Orçamento de Estado. Aprendam…
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sexta-feira 16 de Novembro de 2018
Sociedade
\\Opinião Vitor Dias
EXPOSIÇÃO
Edição 2018 de fotojornalismo
World Press Photo 2018 sob o signo dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
Palavras cruzadas fecham quadratura de qualquer círculo Fiquei estupefato quando ouvi Marques Mendes tecer loas a Catarina Martins, elogiando o seu brilhante jogo de cintura no quebra-cabeças das palavras cruzadas. Não sei se Marques Mendes já viu na bola de cristal que o Bloco de Esquerda pode mesmo conseguir ir para o próximo governo de braço dado com o PS, e então, toca lá de ser simpático… sabe-se lá porquê?... Talvez Marques Mendes não perceba que o combate político tem hoje um léxico próprio e uma semântica psicossocial que não é inocente. O que aconteceu na convenção do BE, deslumbrando quase todo o espetro de comentadores e analistas políticos, foi uma encenação muito competente, com Catarina Martins a seguir “!religiosamente” um guião, em que as falas estavam meticulosamente pensadas, com as palavras gatilho muito bem encadeadas, para conduzir, quer dizer, condicionar a perceção da opinião pública sobre os vários temas da agenda política que o BE quer marcar. Os extremos em círculo tocam-se Quem tiver paciência para levar a cabo uma análise de conteúdos ao discurso dos dirigentes do BE, rapidamente chegará à conclusão de que as suas posições e visão política se alicerçam quase sempre num contexto lexical restrito, de onde sobressaem menos de uma mão cheia de palavras chave sonantes e suficientemente unanimistas, às quais é difícil deduzir oposição, como precariedade, reversões, falsos recibos, austeridade ou descongelar, entre outras, poucas mais mas incisivas e de agrado fácil aos ouvidos do povo. Sem nos darmos conta, sem nos darmos suficientemente conta disso, ainda que o conteúdo possa ser efetivamente diferente, a verdade é que a forma de fazer política assemelha-se, e de que maneira, aos métodos com que vários populistas por esse Mundo fora chegaram ao poder, como por exemplo, nos Estados Unidos, na Itália ou mais recentemente no Brasil. Lá como cá, a dialética política estremada aposta no poder do medo. Uns invocam a insegurança, o crime, a corrupção e a instabilidade económica, mas outros, invocam o medo de perder o emprego, das dificuldades económicas e sociais, da precariedade e do empobrecimento, como se essas causas não pudessem ser também apropriadas pelo discurso democrático mais moderado e socialmente atraente.
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maiahoje
Foi inaugurada na noite do passado dia 9 de novembro, no Fórum da Maia, a edição de 2018 da mais importante mostra de fotojornalismo do Mundo. Numa cerimónia presidida por António Silva Tiago, edil maiato, assinalaram presença, vários representantes de algumas instituições que habitual-
mente não se faziam representar no evento. Digna de destaque, foi a presença de, entre outras personalidades, Sofia Colares Alves, em representação da Comissão Europeia, Pedro Valente da Silva, em representação do Parlamento Europeu e Isabel Lima, em representação do Centro Nacional de
BIODIVERSIDADE MAIATA À descoberta da Natureza
Pássaros e companhia Quem acha que com o tempo frio, não há nada de interessante para descobrir numa visita a um jardim da cidade, desengane-se. Estes redutos naturais continuam polvilhados de vida. Uma prova disso são os pássaros. Quem nunca os ouviu a chilrear, esvoaçando entre ramos das arvores? Os pássaros, como vulgarmente lhes chamamos, são aves pertencentes à ordem dos passeriformes. Estas aves de tamanho pequeno a médio representam mais de metade da diversidade de aves conhecidas mundialmente. Facilmente são reconhecidas pelo padrão de organização dos dedos das patas, três dedos orientados para a frente e um dedo orientado para trás. Esta estrutura, em conjunto com o alongamento de um tendão, permite a estas aves empoleirar-se em ramos sem cair, adaptação perfeita para quem passa a vida de ramo em ramo. Outra característica curiosa é a presença de uma siringe (órgão situado na parte terminal da traqueia, responsável pela produção e emissão de sons) mais desenvolvida que as restantes aves, permitindo-lhes contarem verdadeiras melodias! Facto pelo qual são também conhecidos por aves “canoras” ou cantoras. Aproveite um pouco do fim de semana e parta à aventura. Olhos e ouvidos bem atentos! E não se esqueça de observar a configuração das patas para ter a certeza que está diante de um pássaro. Admire o seus cantos melodiosos e o padrão de cores que as sua plumagens apresentam. Aqui ficam 6 espécies mais comuns nas cidades para que possa tentar descobrir. Onde observar: jardim ou parque urbano Quando: manhã cedo ou ao entardecer
Apoio à Integração de Migrantes. Esta é a 18ª edição consecutiva do certame que a Câmara Municipal da Maia acolhe, sendo uma das poucas dezenas de cidades a nível global que recebe a mostra das imagens poderosas que interpelam e chocam quem as vê. Imagens registadas pelas objetivas de repórteres fotográficos que trabalham para os mais prestigiados órgãos da imprensa internacional. Numa alocução proferida de improviso, António Silva Tiago, quis sublinhar a importância que assume hoje para o Mundo, o trabalho dos jornalistas e, muito em particular, dos fotojornalistas que, quotidianamente, arriscam a vida para mostrar o que se passa, mesmo nos sítios mais recônditos, onde quase só as objetivas chegam para nos trazer a verdade dos factos. Em declarações exclusivas ao
Maia Hoje, o presidente da Câmara, afirmou: «creio que é muito importante esta ligação da World Press Photo aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, considerando que uma vez alcançados, muitas das causas que estão na base da violência, da conflitualidade, do sofrimento e da injustiça que se conhece por esse Mundo fora, poderão ser eliminadas ou minoradas. Estas imagens também nos alertam e mobilizam para trabalharmos na prossecução desses objetivos fundamentais. Confesso que me recuso a olhar estas imagens com qualquer pensamento estético, mas creio que elas exercem uma função cívica e social muito pedagógica, porque não deixam ninguém indiferente. E a indiferença é um dos piores males das sociedades modernas que atenta contra a Liberdade, contra a Democracia e contra a dignidade humana».
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Foto: keven Law/Wiki Commons
Foto: Andreas Eichler/Wiki Commons
Pega-rabuda (Pica pica)
Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula)
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Foto: Anniolek/Wiki Commons
Alvéola-branca (Motocilla alba)
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Foto: J.M.Garg/Wiki Commons
Pardal (Passer domesticus )
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Cláudia Albergaria, Bióloga, mestre em Engenharia do Ambiente
Sabia que Geralmente são os machos que cantam mais e melhor, para assim atraírem as fêmeas e marcarem o seu território.
Foto: El Golli Mohamed/Wiki Commons
Rabirruivo (Phoenicurus ochruros)
Foto:Juan Emilio/Wiki Commons
Melro (Turdus merula)
maiahoje
sexta-feira 16 de Novembro de 2018
Sociedade
EDP Substituidos 53 armários, num investimento de 55.000 euros
Ponto de Leituras\\
EDP Distribuição reforça rede de baixa tensão no concelho da Maia ANTES
AMBIENTE
A EDP Distribuição concluiu recentemente um conjunto de intervenções na rede elétrica de baixa tensão para substituição de armários de distribuição no concelho da Maia Na sequência do seu plano anual de obras de requalificação de ativos, a Empresa finalizou as obras para a substituição de 53 armários de distribuição (AD) que não se encontravam nas melhores condições, na sua maioria devido a
estragos provocados por atos de vandalismos e acidentes de viação. Esta campanha representou um investimento de cerca de 55 mil euros e permitiu reforçar consideravelmente a qualidade técnica da rede de baixa tensão, com benefícios visíveis em termos paisagísticos, na segurança das populações e na fiabilidade do serviço de abastecimento de eletricidade no concelho.
DEPOIS
World Press Photo 2018
Viaturas de Recolha de Resíduos da Maia decoradas com fotografias vencedoras Press Photo. O resultado, da edição 2018, da maior competição do mundo para fotógrafos de imprensa, fotojornalistas e fotógrafos documentais, a nível profissional, estará assim visível em oito painéis das viaturas de recolha de resíduos do Município da Maia, circulando pelas ruas do concelho, ao mesmo tempo que estas viaturas exercem a sua função habitual: a recolha de resíduos urbanos. As viaturas decoradas já circulam desde o passado dia 9 de novembro, data em que foi assinalada a abertura oficial da exposição no Município da Maia. Com o objetivo de continuar a promover a arte e consciencializar para a importância do desenvolvimento sus-
AMBIENTE
tentável junto da população maiata, a Maiambiente volta a dar visibilidade às fotografias vencedoras do World
Exposição na perspetiva da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável A Câmara Municipal da Maia, este
ano, irá abordar a exposição de uma forma absolutamente inovadora a nível mundial, encarando-a na perspetiva da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, mostrando como cada fotografia premiada está relacionada com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. A edição, deste ano, do concurso World Press Photo contou com a participação de 73.044 fotografias, de autoria de 4.548 fotógrafos oriundos de 125 países. No final foram premiadas 178 imagens distribuídas pelas oito categorias existentes: assuntos contemporâneos, ambiente, notícias gerais, projetos de longa-duração, natureza, pessoas, desporto e notícias de última hora.
Balanço da época 2018
Mais de 35 mil pessoas visitaram o Parque Aventura Lipor este ano A época 2018 fechou oficialmente no passado dia 31 de outubro com a misteriosa festa de Halloween para o Parque Aventura Lipor. É tempo de fazer balanço. Em 2018 o período de funcionamento foi de maio a outubro, estando aberto aos fins de semana, das 10 às 20 horas, para fruição livre pela população, e às terças e quintas-feiras para atividades de grupos, mediante calendarização e disponibilidade. Entre o dia 1 de janeiro e 31 de outubro de 2018, percorreram o Tri-
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lho Ecológico Lipor 14.292 pessoas. O Trilho Ecológico continua aberto todos os dias das 8h às 20h. A época terminou com números interessantes. Mais de 35 mil pessoas visitaram o Parque Aventura Lipor este ano, o que resulta num total de 281.715 visitantes desde a abertura oficial ao público, em 2010. Já foram entregues pelos visitantes do Parque Aventura mais de 42 toneladas de resíduos de embalagem para reciclar.
Joaquim Jorge Moreira da Silva
A Comunidade de Leitores da Biblioteca Municipal da Maia (CLBMM) leva a efeito no próximo Sábado, dia 17 de Novembro de 2018, uma ‘Convenção Policiária’ dedicada ao romance policial saído da pena de Miguel Miranda. São cinco os romances editados por este autor: “O estranho caso do cadáver sorridente” (1998), “Dois urubus pregados no céu” (2007), “Dailhes senhor o eterno repouso” (2010), “Sem coração” (2015) e datado já deste ano “Sete janelas com vista para a morte”. Esta Convenção Policiária tem como principais objectivos: a) Resgatar um género outrora popular: o policial como género literário (ou sub-género) sempre granjeou grande popularidade junto de uma massa anónima de leitores ao contrário da uma certa intelectualidade que sempre olhou de lado e desconsiderou este tipo de literatura. Não era considerada literatura séria. Nasceu no século XIX, sendo a sua paternidade atribuída a Edgar Allan Poe com a sua obra matricial “The murders in the rue Morgue” (1841). O género policial não é homogéneo, é distinto: temos o romance policial de detective, mais característico do universo anglo-saxónico (Dupin, Sherlock Holmes, Philip Marlowe por exemplo), e o romance policial de polícia mais ao jeito das literaturas da Europa continental (Maigret, por exemplo). No primeiro caso, o herói é um detective privado, no segundo um polícia. b) Homenagear o autor Miguel Miranda, por alturas em que celebra 25 anos de uma carreira literária intensa e multifacetada com cerca de 23 livros publicados. Miguel Miranda, autor portuense, de prosa fácil que se espraia por diversos géneros, como o conto, o policial, o romance, completou em 2017, 25 anos de escrita. O autor tem sido visita frequente da CLBMM que, com ele, viveu alguns dos seus melhores momentos. Se é verdade que a denominação romance policial adoptada em Portugal decorre da matriz europeia em que o herói é um polícia, Miguel Miranda foge ao registo europeu continental e opta por fazer protagonista dos seus livros um detective privado de nome Mário França. c) Prestar tributo a uma das mais icónicas figuras da literatura policial portuguesa, Mário França de seu nome, portuense de coração e homem cheio de recursos intelectuais e outros. Um eterno sedutor que, ainda assim, evidencia um gosto aturado por uma certa solidão. Esta singular personagem apareceu para não mais nos deixar de fazer companhia nos finais do século XX, perfazem este ano vinte anos. d) Aproveitar a obra policial de Miguel Miranda para a transfigurar e fazê-la dialogar com outras formas de arte, como seja a pintura e o teatro. Por esta via desafia-se os leitores a apropriarem-se da obra e recriaremna, o que significa fazer da obra de Miranda uma obra viva, seja pelo desenho, pela representação ou mesmo pela escrita. Assumimos que apreciámos o romance policial, que ele é importante para fazer leitores. Sendo um sub-género cuja riqueza é muitas vezes ignorada, a verdade é que ele, com o seu modo peculiar de perseguir a verdade, contaminou todos os géneros do romance. Mas no próximo Sábado são os romances escritos pelo escritor Miguel Miranda que vão merecer a nossa atenção. Apareçam! Vão dar por aproveitado o tempo despendido.
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sexta-feira 16 de Novembro de 2018
Sociedade
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AMBIENTE
No Aeródromo Municipal da Maia
Colaboradores da LG plantaram mais de duas mil árvores Em parceria com a Quercus, foram cerca de 400 os colaboradores da LG Portugal e Espanha que uniram esforços e plantaram, durante a manhã chuvosa do passado dia 6 de novembro, mais de duas mil árvores junto ao Aeródromo Municipal da Maia. O objetivo foi reflorestar aquela zona do concelho da Maia, na Área Metropolitana do Porto, afetada pelos incêndios florestais de 2017. As árvores foram oferecidas pelos clientes da marca de produtos eletrónicos e eletrodomésticos no âmbito da campanha “Life’s Green”, desenvolvida em parceria com a Quercus, entre 22 de janeiro e 31 de março deste ano. Durante este período, na compra de um equipamento da gama frio da LG (6 modelos A +++ em campanha), a
LG comprometia-se a, por cada registo válido em campanha, doar 36 euros à associação Quercus, o equivalente à plantação de 12 árvores otimizando os benefícios da utilização para o consumidor - que poupa mais energia - e fortalecendo ao mesmo tempo o seu apoio à comunidade nacional. A iniciativa, desenvolvida em parceria com a Quercus, nasceu da vontade da LG em ajudar Portugal a reerguer-se das cinzas e da devastação florestal causada pelos violentos incêndios que por duas vezes em 2017 assolaram o País, consumindo cerca de 440 mil hectares de floresta e povoamentos — o que corresponde a quatro vezes mais do que a média registada nos dez anos anteriores –, dos quais aproximadaPUB
mente metade em outubro, quando arderam mais de 223 mil hectares. A LG promove anualmente uma convenção ibérica que, este ano, decidiu ser diferente. Hugo Jorge, diretor de Marketing da LG Portugal, explicou, em declarações ao MaiaHoje, que após terem doado à Quercus mais de duas mil árvores, seria importante colocar “mãos à obra”, abolindo a teoria inerente a uma convenção dita normal. A escolha do Aeródromo Municipal da Maia para a iniciativa partiu da Quercus, como referiu, sendo que o objetivo era, desde o início, o norte «tinha que ser no Norte de Portugal, num local que permitisse albergar este elevado numero de colaboradores e a Quercus escolheu a Maia», disse.
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sexta-feira 16 de Novembro de 2018
Sociedade
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SAÚDE
Mais de 1300 crianças maiatas integram projeto
Nascer e crescer com saúde na Maia O Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) tem em pleno funcionamento um programa de investigação em saúde pública, que segue, desde o primeiro dia de vida, através do projeto “Geração XXI”. Este projeto é o primeiro estudo do seu tipo alguma vez realizado em Portugal. Surgiu da necessidade e interesse de estudar e tipificar o desenvolvimento pré-natal e pósnatal, de modo a conhecer melhor o estado em que encontramos a saúde na infância, na adolescência e mais tarde, na fase adulta. Para se tornar um estudo cientificamente estruturado foram recrutados , na àrea metropolitana do porto, entre abril de 2005 e agosto 2006, 8647 recém-nascidos em 5 hospitais públicos que possuíam maternidade. O ISPUP tem vindo a realizar vários estudos que comportam entrevista aos pais , um questionário sobre características sociode-
mográficas, história clínica e reprodutiva, cuidados pré-natais e hábitos e comportamentos antes e durante a gravidez. Aos Pais foram medidos peso e altura e aos recémnascidos realizaram-se medições antropométricas mais detalhadas. Foi recolhida uma amostra de sangue da mãe, pai e do cordão umbilical. Este estudo vem no sentido de acompanhar e avaliar estas crianças até à idade adulta. Os dados recolhidos estão a ajudar a produzir conhecimento indispensável para re¬tratar a realidade da saúde em Portugal, projetar o seu futuro e fundamentar decisões em políticas de saúde. A Câmara Municipal da Maia é um dos parceiros do projeto, colaborando com os investigadores através de diversos meios, principalmente no seu trabalho de acompanhamento das mais de 1300 crianças maiatas, de um cômputo geral de oito mil que estão a ser seguidas. pub
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sexta-feira 16 de Novembro de 2018
Sociedade
\\Opinião Luis Mamede
ANIVERSÁRIO
Urbanista e Mestre em Gestão Pública
No próximo dia 18 de Novembro
Mira Maia Shopping faz nove anos, mas a prenda é para os clientes Passatempos e muita animação marcam os festejos do 9º aniversário do Mira Maia Shopping, que se assinala no próximo domingo, dia 18 de novembro. Referência incontornável do comércio e lazer no concelho da Maia, o Centro Comercial faz anos, mas são os clientes que podem ganhar prémios e guardar recordações de um dia especial. Está já a decorrer no Instagram do Mira Maia Shopping um passatempo, que vai oferecer 9 menus Super Sessão no Cinema Cineplace, com refeição incluída nos restaurantes aderentes. Para participar, o utilizador deve identificar, no mínimo, um amigo nos comentários da publicação referente ao passatempo, que será feita através de uma imagem no Instagram. Só serão consideradas válidas as participações que tenham “gosto” na publicação, tenham no mínimo uma identificação de amigo nos comentários
Ich weiss nicht was Sie sagen O ‘Brexit’ traz avanços às cerimónias fúnebres de May e a Itália perpetua o caminho da debanda da União Europeia. Os coletes-deforças rebentam e o apagão na União ganha cor. O último a sair que apague a luz e leve a trouxa. Por cá, o Bloco refresca-se sob si mesmo e atrapalha os que acreditam em verdadeiras mudanças. Os tiques de ambição governativos são legítimos e a ver vamos o que reserva à configuração do parlamento nas próximas eleições legislativas. As tentativas de desfocagem do líder do maior partido da oposição não ilibam das eternas incongruências, quer de discurso, quer da total ausência de dimensão política, quer mesmo da validação triste de caciques sempre próximos. Se o anterior secretáriogeral enfeitou as versões dos curricula com palavras que nunca mereceu ou lutou, o segundo, apta por mestrias indignas para trocos arrecadar indevidamente. O curioso foi assistir a uma deputada, por sinal do círculo de Viana, que entretanto foi acordada da letargia que encerra e se prestou à encomenda orquestrada. Todos sabemos como se fazem e que o presidente não será de todo alheio a esta escolha territorializada. Na proximidade e em lágrimas vamos somando desastre e colecionando desaires políticos com incidência financeira. O então presidente alude à revelação de um tesouro escondido – intitulado parque da cidade desportiva, quando, quer ele enquanto eterno vereador do urbanismo e o atual, talvez a prazo presidente da Assembleia, perpetraram sucessivas desgraças de intervenção urbanística. Quem não se lembra do buraco para a maior piscina olímpica do planeta? Quem não se lembra das versões de planos de pormenor para faturas surgiram? Todos atos com enormes despesismos e impactes financeiros, mas com remendos generosos. Não há problema, chama-se uma paisagista que tudo faz e bem se cobra, arranca-se os muros do estádio que tantas bocas alimentaram e de um visionário brotou, pinta-se fachadas cegas abarracadas e relva atira-se para as valetas. Em momentos de entretenimento e de salvação orquestrada não se olha às sementes em concha! Os mamarrachos pelos políticos no ativo são adornados e a ‘mea culpa’ é oleada com mais despesismo. Que tristeza de território que olhos não abrem, que tanto se alimenta da mesma manjedoura, e é gerida por políticas de bitola curta mas com pote sempre disponível. A visão é nula, a desinformação determinação bacoca e de rasgo em tumor sem salvação. O povo, esse, nada ou pouco reclama. Os manietados aplaudem o vazio de despesismo desconhecido. Os distraídos ma hora também precisam de facilitismos. Os sempre iguais alimentados são e os desistentes lúcidos eternamente serão. Em todos ele negritude se instala porque a realidade medonha o é.
maiahoje
ESPETÁCULO
e que tenham “gosto” na página de Instagram do Mira Maia Shopping. A festa começa logo pela manhã, em frente à loja do Continente, onde os clientes e amigos do Mira Maia Shopping terão direito a uma fatia de bolo. Na entrada principal vários bouquets de balões coloridos e oferta de fotografias polaroid, entre as 12 e as 18 horas, vão registar o momento para mais tarde recordar. Durante a tarde, a animação toma conta do Centro Comercial, com a atuação itinerante de um músico que circulará pelo Mira Maia Shopping, entretendo clientes e operadores. As lojas foram convidadas a participar nesta celebração, através da decoração das montras com temáticas alusivas ao 9º aniversário do espaço.
No próximo dia 9 de dezembro, pelas 17 horas
"Cinderela, a magia do musical" A versão da Cinderela que tem como base a versão espanhola de “Cenicienta la Mágia del Musical”, que em 2012 foi um dos três nomeados para os prémios Max na categoria de melhor musical infantil e familiar, chega no próximo dia 9 de dezembro, pelas 17 horas, ao Grande Auditório do Fórum da Maia. A adaptação para português teve em linha de conta a essência que os autores espanhóis dar, mas com uma envolvente que se distancia dos parâmetros tradicionais. Esta é uma clássica história de amor de triunfo pessoal e familiar, adornada com um guarda-roupa sofisticado, uma cenografia com algum brilho de modernidade, um estilo musical atual e coreografias que transportam o espectador para a elegância das valsas até à expressividade das danças mais urbanas.
Cinderela não é mais um musical infantil, mas sim um espetáculo para toda a família que une o lúdico, a magia de outros tempos, com os recursos tecnológicos dos dias de hoje, usando e abusando de cores, formas e música... Muita música! Um espetáculo inteligente e divertido, acessível a toda a família e especialmente mágico para as crianças. Bilhetes à venda ao preço único de 10,00€, nos seguintes locais: Fórum da Maia (segunda a sextafeira 09h00 - 12h30 / 14h00 - 17h30, e uma hora antes de cada espetáculo). Biblioteca Municipal da Maia (segunda-feira: 18h00 - 22h30, terça-feira a sábado: 09h30 - 22h30). Maia Welcome Center (todos os dias entre 09h00 e as 19h00). On-line: https://forummaia.bol.pt/ PUB
COSTUREIRA com competência de Limpeza
Procuramos costureira com experiência e competência para limpeza para empresa na Maia. Necessitamos alguém com capacidade de integração em equipa, sentido de responsabilidade, profissionalismo e dinâmica. Oferecemos salário compatível, bom ambiente de trabalho. Se estiver interessada envie CV para:
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maiahoje EDUCAÇÃO
sexta-feira 16 de Novembro de 2018
Sociedade
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CCG Halloween Broomstick Competition
Colégio CCG dinamiza Concurso de Vassouras de Halloween Colégio CCG vivencia tradições de Halloween, uma festividade que conquista cada vez mais adeptos em Portugal. Inseridas no âmbito da disciplina de inglês, transversal às valências em funcionamento no Colégio CCG, as comemorações de Halloween proporcionam inegáveis momentos de diversão e interação que se traduzem em aprendizagens significativas da língua através da exploração, em moldes mais lúdicos, de uma festividade que, nos últimos anos, tem registado um expressivo crescimento em Portugal.
PROTOCOLO
Este ano, no entanto, para além do já habitual “trick or treat” que leva os alunos do ensino básico a percorrer as diversas salas de aula e de atividades do Colégio, interagindo com outros alunos e crianças do pré-escolar, o Colégio desafiou alunos e respetivas famílias a participar numa original competição de vassouras. Adereço imprescindível das bruxas - figuras proeminentes do Halloween - as vassouras ganharam especial destaque no CCG Halloween Broomstick Competition, porquanto a adesão ao concurso
superou expetativas, não só em termos de número, mas, especialmente, no que se refere à originalidade e espetacularidade dos exemplares em competição. A competição deste ano contou ainda com uma empolgante novidade, uma vez que os vencedores foram apurados através de uma votação realizada online, recorrendo a um formulário criado para o efeito fazendo-se, desta forma, jus ao tema do Projeto Educativo do Colégio para o presente ano letivo que se debruçará sobre as novas tecnologias.
Programa Municipal de Saúde Escolar
Autarquia e entidades parceiras assinam protocolos para 2018/2019
Na tarde da passada segundafeira, 12 de novembro, foram assinados os protocolos do PMSE Programa Municipal de Saúde Escolar, no Salão D. Pedro IV dos Paços do Concelho, entre o Município e os Parceiros Científicos e Pedagógicos, dos diversos projetos para o ano letivo de 2018/2019. O atual PMSE nasceu em 2005, com dois projetos. Este ano letivo completa 14 anos de existência ininterruptos. O programa integra agora dez áreas de saúde para o 1º ciclo e mais oito projetos para os 2º e 3º ciclos. O PME aposta, essencialmente, na fase de prevenção em escolas da rede pública do 1º ciclo, infantários da Santa Casa da Misericórdia da Maia e IPSS’s, como é exemplo a ASMAN – Associação Solidariedade Social Mouta Azenha-Nova, a operar na Maia. Os conteúdos programáticos letivos regem-se em concordância com as diretrizes da Direção Geral de Saúde, tentando promover a literacia em saúde; educar para atitudes e valores que suportem comportamentos
saudáveis; valorizar comportamentos que conduzam a estilos de vida saudáveis; universalizar o acesso à educação para a saúde em meio escolar; qualificar a oferta da educação para a saúde em meio escolar. Os padrinhos A iniciativa é apadrinhada por diversas figuras públicas, como o chef Hernani Ermida, na educação alimentar; a estilista Katty Xiomara, na prevenção solar; a atleta olímpica Fernanda Ribeiro, na educação postural, o piloto de Renato Pita, na prevenção rodoviária; o médico Fernando Póvoas, na segurança alimentar; e o rapper Waze, na educação alimentar. O FC Porto é embaixador oficial de todos os projetos lançados. Parcerias O programa conta ainda com entidades parceiras que assinaram os protocolos, a saber ACES Maia/Valongo, Instituto Português do Sangue e da Transplantação, Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto, Escola Supe-
rior de Saúde de Santa Maria, Lipor, Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo Regional do Norte, Clínica de Psiquiatria e Saúde Mental (CPSM) do Centro Hospitalar São João (CHSJ), Instituto Nacional de Emergência Médica, Delegação Regional Norte do INEM, Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, Universidade Fernando Pessoa, Instituto de Biologia Molecular Celular, Instituto Universitário da Maia. Projetos Para os Jardins de Infância do concelho, a autarquia oferece iniciativas como o Projeto de Educação Alimentar “Maia refeições saudáveis & sustentáveis”, “Maia menu saudável” e “Amigos hortícolas” para ensinar as boas praticas alimentares, ou seja, escolhas saudáveis e ainda que uma alimentação saudável deve ter hortaliças, legumes e fruta diariamente; o Projeto de Prevenção Solar “Maia, com o sol no coração vamos ter precaução” para ensinar o uso do sol como um beneficio para o nosso corpo mas de forma segura; o Projeto de Se-
gurança Alimentar “Maia refeições seguras – De pequenino se torce o pepino” para ensinar o porquê de lavar as mãos, a correta leitura dos rótulos/ armazenamento/ refrigeração (uso adequado do frigorífico); o Projeto de Educação Postural “Maia, melhor postura, mais saúde”, onde são recomendadas as boas posturas em ergonomia em ambiente escolar, mas também no quotidiano; o Projeto de Saúde e Cidadania “Maia amiga da dádiva de sangue” para ensinar a responsabilidade do uso do sangue, um bem superior; o Projeto de Prevenção Rodoviária “Maia, prevenção rodoviária começa por ti”, onde é promovida uma cultura de prevenção e segurança rodoviária na comunidade escolar; o Projeto de Primeiros Socorros “Maia, pequenos socorristas” onde a criança é consciencializada sobre os primeiros socorros e prevenir situações de perigo; e o Projeto de Educação Ambiental para ensinar a prevenir o desperdício alimentar e das embalagens que acondicionam os produtos; Relativamente ao que aos 2º e 3ºs ciclos diz respeito, o programa integra atividades como o Projeto Afetos “Violência no namoro: Das práticas aos significados” que se foca na intimidade juvenil e a problemática da violência do namoro (números que continuam a crescer); o Projeto Adições “Põe-te a milhas das pastilhas” que pretende mostrar aos jovens como o consumo de drogas afeta o normal funcionamento do cérebro, o sistema nervoso central e os consequentes riscos de morte; o Projeto de Saúde Oral “Piercings o custo de um furo” que pretende dotar os jovens de toda a informação dos perigos da colocação de um piercing, tão na moda nestas idades; o Projeto Saúde e Cidadania “Dar sangue, uma atitude positiva” para motivar os alunos para a adoção de atitudes positivas responsáveis e de compromisso perante a saúde, solidariedade e cidadania, promovendo a importância da dádiva de sangue; o Projeto de Educação Ali-
mentar “Sabes o que comes?”, onde os jovens são alertados para os níveis de açúcar, gorduras e sal “escondidos” em muitos dos alimentos processados que habitualmente são apelativos a estas idades, apresentando alternativas saudáveis e seus respetivos benefícios; o Projeto de Saúde Mental “Porta aberta à saúde mental” para promover a diminuição de atitudes estigmatizantes, promovendo a saúde mental na comunidade escolar; o Projeto de Emergência Médica “Maia ajuda o INEM a salvar vidas” para a promoção da utilização consciente do 112, dando a conhecer os procedimentos que suportam esta ferramenta; e o Projeto de Educação Sexual “Sexualidade Olhos nos Olhos” na promoção de um diálogo “olhos nos olhos” no que diz respeito à necessidade de vivenciar a sexualidade de forma informada e com responsabilidade. Qualidade em saúde Durante a sua intervenção na cerimónia de assinatura protocolar, Gustavo Ferreira, diretor clínico da ACES Maia/Valongo, referiu que «o trabalho desenvolvido entre o município e o Agrupamento de Centros de Saúde, bem como das demais entidades, pretendem , com rigor, edificar uma rede que ofereça cada vez mais qualidade, assegure conforto e segurança aos seus utentes, às suas famílias e comunidade». Acrescentou ainda que os protocolos assinados «traduzem-se em instrumentos de promoção de equidade em saúde, que permitem abranger os grupos mais vulneráveis, reformular recomendações para reduzir as desigualdades e obter impacto positivo na promoção da qualidade em saúde». Para António Silva Tiago, presidente da Câmara Municipal da Maia, «o grande objetivo é atingirmos níveis de educação e informação de excelência por forma a que as nossas crianças tenham a capacidade de enfrentar e confrontar-se com este mundo de exigência e de grandes ambiguidades».
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sexta-feira 16 de Novembro de 2018
Desporto
Consumidor
PATINAGEM
maiahoje
Com a camisola da Seleção Nacional, em Espanha
Patinadora maiata conquista a prata na Taça da Europa Poupar para um sonho realizar Todos temos sonhos, mas, muitas vezes, não os conseguimos alcançar. Um carro novo, uma viagem, uma poupança para a reforma, entre outros desejos, podem parecer impossíveis, contudo, com uma melhor gestão do orçamento familiar poderão mais facilmente tornar-se realidade. Não se pode confundir o sonho financeiro com o objetivo financeiro. O sonho é algo que se espera que aconteça, o objetivo é algo que se define e que se planeia. A concretização dos sonhos exige que se estabeleçam objetivos e metas para os alcançar. Em regra, é necessário juntar algum dinheiro primeiro, ou seja, é necessário poupar e esta é uma tarefa difícil. O que fazer para alcançar a meta proposta? Começar, sem dúvida, pela elaboração de um orçamento familiar. Comece por registar o que recebe e o que gasta diariamente. No dia-a-dia há sempre pequenas coisas nas quais podemos gastar dinheiro sem nos apercebermos, como o pequeno-almoço ou os cafés fora de casa. Por isso, temos de registar tudo o que gastamos mesmo que sejam apenas moedas, pois só assim conseguiremos saber para onde vai afinal o nosso dinheiro e repensar alguns gastos. Poderá fazer este registo num caderno simples, mas também já existem algumas aplicações móveis que facilitam a tarefa. Envolva toda a família neste exercício. Este é um excelente ponto de partida para uma boa gestão financeira. Por outro lado, sempre que realiza uma compra, por mais pequena que seja, deverá refletir: será que necessito mesmo deste produto? Esta pergunta irá ajuda-lo a resistir às compras por impulso e a comprar o que verdadeiramente necessita. E nunca se esqueça: tão importante quanto o que recebemos é o dinheiro que poupamos! Estes são conselhos do Gabinete de Proteção Financeira da DECO – www.gasdeco.net A DECO tem um protocolo de colaboração com o Município da Maia e presta apoio presencial todas as quartas-feiras. Não hesite em contactar: Gabinete Municipal de Apoio ao Consumidor da C.M. Maia; Torre do Lidador - Piso 9, 4474-006 Maia; Tel. 229 408 633; E-mail: gmiac@cm-maia.pt
Ema Sousa subiu ao segundo lugar do pódio em solo Dance, com a camisola da Seleção Nacional na Taça da Europa de Patinagem Artística, que decorreu entre os passados dias 30 de outubro e 3 de novembro, em Espanha. Depois de Flávia Ferra alcançar a medalha de ouro no Campeonato da Europa em pares de Dança, que se realizou no passado mês de setembro, nos Açores, foi a vez da patinadora Ema Sousa conquistar a medalha de prata em solo Dance na Taça da Europa, em Fuengirola, Espanha.
A maiata subiu ao pódio após ter obtido 60.100 pontos, no escalão Infantis. Acrescentou, ainda, na sua exemplar prestação, uma medalha de prata ao lado de Diogo Carvalho, em pares. A patinadora do Rolar Matosinhos e residente em Folgosa, esteve a representar a Seleção Nacional. Tem apenas 10 anos e é uma das promessas da Patinagem Artística Portuguesa.Portugal esteve em competição nas provas de Solo Dance e Pares de Dança, conquistando um total de 12 medalhas.
HÓQUEI EM PATINS
HC Maia recebe Juventude Pacense
No próximo Sábado, a partir das 18h, a equipa do Hóquei Clube da Maia recebe em sua casa a equipa da Juventude Pacense, em jogo a contar para a 6ª jornada do Segunda Divisão Zona Norte do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins. Para esta jornada o adversário é a
GINÁSTICA
Juventude Pacense, equipa que viajará desde Paços de Ferreira e que ocupa neste momento a nona posição com mais dois pontos que o HC Maia que é décimo segundo classificado com quatro pontos. O único representante do concelho nesta modalidade partirá assim à
procura do seu segundo triunfo neste campeonato depois de, em cinco jogos, conquistar uma vitória, um empate e três derrotas. Para este jogo a equipa treinada por Marco Dias parte com renovadas esperanças fruto da boa qualidade da sua equipa que, apesar de ter sido derrotada no passado sábado frente ao CD Póvoa, deu uma excelente réplica e deixou sossegados os muitos adeptos maiatos que assistiram à partida. Num campeonato onde o fator casa é fundamental para o sucesso das equipas, o HC Maia quer fazer do Pavilhão da Nortecoope a sua fortaleza. Foi aliás ali que os maiatos conquistaram a totalidade dos seus pontos conquistando um empate a 44 frente ao CH Carvalhos e uma excelente vitória por 8-6 frente ao Valença HC. Com o objetivo da manutenção bem traçado para esta época, a equipa
do HC Maia tem realizado exibições muito positivas o que, por agora, não se tem refletido nos resultados finais das partidas. A confiança no entanto é clara, quer pela estrutura do clube quer por muitos dos adeptos que o seguem de que a equipa segue num bom caminho fruto das boas exibições que tem vindo a realizar. Numa época onde o destaque principal tem sido a equipa no seu todo, Álvaro Pinto com sete golos, António Cruz com seis e Pedro Ferreira com cinco são para já os melhores marcadores dos maiatos e serão certamente armas apontadas à baliza da Juventude Pacense, equipa que o HC Maia irá tentar derrotar para conquistar a sua segunda vitória no campeonato. Com colaboração de Bruno Machado
Acro Champions League 2018
Liga dos Campeões, os melhores dos melhores
A Maia acolheu, no Complexo Municipal de Ginástica, entre os passados dias 1 e 3 de novembro, a primeira edição da nova competição que junta os melhores clubes e os melhores atletas da modalidade – a Acro Champions League. Com um novo formato, mais rápido e mais próximo do público, e no
qual o próprio público teve voto na decisão, a Acro Champions League apresenta-se como um evento pioneiro com um dos maiores Prize Moneys de sempre na modalidade ao entregar milhares de euros em prémios. O evento, organizado pelo Acro Clube da Maia, recebeu 10 delegações de diferentes países, entre os quais a
Bélgica, Inglaterra, Espanha, Rússia e Portugal. Estiveram em prova mais de 100 ginastas. A configuração da competição é, no mínimo, interessante: o melhor clube de cada país envia dois ou três das suas melhores equipas em, pelo menos, duas categorias de idade. Os dois melhores balanços e os dois me-
lhores exercícios de ritmo por equipa são somados em pontos e determinam a pontuação final do clube. Nesta nova prova todo o formato competitivo foi diferente. Outra inovação foi o voto do público. Através de um código QR no telemóvel, o público pôde votar naquela que, na sua opinião, foi a melhor equipa. A cerimónia de prémios foi um verdadeiro ambiente de festa. Nesta modalidade, os prémios em dinheiro são um incentivo porque não veio de nenhum patrocínio, mas foi levantado pela própria organização através das taxas de participação e admissão. Ficou a promessa de que quanto mais clubes participarem, maiores serão os prémios. A organização experiente do Acro Clube da Maia, já confirmou a próxima edição, que decorrerá de 14 a 17 de novembro do próximo ano.
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sexta-feira 16 de Novembro de 2018
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Desporto KEMPO
Campeonato Nacional de Kempo Chinês
Leonor Sousa Campeã Nacional em Rumble Kempo -43kg
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Opinião \\ Fernando Pedroso
Intempéries dos tempos e mentes Vivemos de cabeça ao léu Neste cantinho do céu Juntinho ao mar bem plantado, Lindo que não há igual Que se chama Portugal Mal-amado e afamado.
Nos passados dias 3 e 4 de novembro realizou-se o Campeonato Nacional de Kempo Chinês no Pavilhão Mutidesportos Mário Mexia, em Coimbra, onde a Associação de Kempo Chinês da Maia (ASSKKCM) se fez representar pelos atletas Bernardo Tavares, Duarte Tavares, Leonor Sousa e Gabriel Dias. O destaque foi para Leonor Sousa ao sagrar-se Campeã Nacional na categoria Rumble Kempo -43 kg e 3ª classificada em Point Kempo -43 kg. O atleta Gabriel Dias conquistou duas medalhas, 2º lugar em Rumble Kempo
DANÇAS
-33 kg e 3º lugar em Formas Mãos Vazias Hard. A equipa foi orientada pelo cinto negro e treinador Paulo Correia. Agora, a ASSKKCM prepara-se para o Open Barbanza que decorrre na Corunha, Espanha, no próximo dia 24 de novembro, para o Festival de Artes Marciais e Desportos de Combate, em Matosinhos, entre os próximos dias 30 de novembro e 2 de dezembro, e ainda para o Open de Artes Marciais e Desportos de Combate, a ter lugar em Fânzeres, no dia 8 do próximo mês.
Com o apoio da Junta de Freguesia Cidade da Maia
Cidade da Maia tem grupo de Danças Latinas Desde o passado dia 5 de Novembro que, nas noites de segundas-feiras, as instalações da Escola Príncipe da Beira, em Gueifães, acolhe o grupo “Cidade da Maia – Emociones Latinas”, especializado em aulas e performance de Danças Latinas. O grupo, coordenado pelo professor maiato Jorge Fernandes da escola maiata “Aroma de La Calle”, estreiase assim na Cidade da Maia «um dos objectivos pessoais que tinha, dado que resido há longos anos nesta freguesia, tenho sido convidado a participar em vários eventos por todo o país, mas faltava-me a minha freguesia», diz o professor que acrescenta «gostava de aqui poder formar um grupo que, além da aprendizagem, da descontração ou mesmo só da actividade “per si”, pudesse representar a freguesia em eventos locais, regionais e até mesmo internacionais. A ideia é reunir um grupo, aberto a todos, unido pelo gosto desta actividade. As aulas, dado o importante apoio da Junta de pub
Céu azul encantador Onde até frio e calor, Nos são dados doseados, Somos um povo escolhido Por grande mãe protegido, Mesmo ingratos, perdoados. Se chove, ouço reclamar, Se faz calor, praguejar, Se faz frio, oiço brados, Gente pobre, pobre gente, Com tanto e tão descontente Ingratos, desconsolados! Julgam ruim a saraiva Se neva, ficam com raiva, Ventos de má criação, Trovoadas de juízo, Pois vivem num paraíso, Merecem dura lição. Mãe natureza, clemente, Se ouvisses esta gente Muito mal acontecia, Iria sofrer com pavor O justo p’lo pecador Quem tal não merecia. Com vícios empedernidos Caçadores de subsídios Vão sacando ao Estado, Vida boa e doce sol Só dura pra quem é mole Tão bom tempo e mal-amado! Gente que até raiva tem Que nunca se sente bem Pois, haja quem os conheça, Nunca o tempo lhes agrada Tem mente contrariada Tem dilúvios na cabeça…
Freguesia na cedência de instalações, o qual desde já agradeço, têm um custo quase simbólico destinado a suportar custos operacionais, o que não seria possível em “condições normais”», disse Jorge Fernandes. Aos sons de música Cubana, cerca de 30 pessoas estiveram presentes na primeira aula, entre os quais alguns
membros do executivo da freguesia que não se limitaram a ficar “na bancada” e participaram activamente nesta primeira iniciativa. Para Olga Freire, presidente da Junta de Freguesia da Cidade da Maia que deu as boas-vindas aos presentes «trata-se de mais uma iniciativa cultural e dinamizadora que este executivo
acolhe, cumprindo o que nos propusemos no programa eleitoral. Será certamente uma mais valia poder contar com um grupo que, na sua especialidade, nos possa representar em diversas iniciativas e animar as actividades da freguesia e mesmo do concelho», referiu a presidente.
É a mesma afinal Que tudo diz ser fatal Nunca tem o que deseja, Isto é maldade pura Doença que não tem cura O tal mal de inveja. Terramotos de demência Dilúvios de inconsciência Aguaceiros de intolerância, Vendavais, deformação, Tornados de confusão, E nevões de inconstância…
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sexta-feira 16 de Novembro de 2018
Desporto TRAIL
//Opinião Joaquim Armindo
maiahoje
50% do valor da inscrição reverte a favor de "A Causa da Criança"
“BLASQEM RUNNERS” solidária no Trail Terras do Lidador
Ecologia 1.- O que é a ecologia? A maioria das minhas leitoras e dos meus leitores, irão, certamente, afirmar que é o cuidado com o Ambiente. E, de facto, assim é entendível pela maioria das pessoas. Falar em Ecologia é falar em Ambiente, mas não é! Aliás quem ler a encíclica do papa Francisco Laudato Si`, apercebe-se que fala em ecologia integral, nas suas componentes económicas, ambientais e sociais, a que junta a cultural e são estas as dimensões humanas e sociais que defende. Ele apresenta a inclusão das quatro ecologias: económica, ambiental, social e cultural. Não poderá existir desenvolvimento sem elas progredirem ao mesmo tempo. Pode existir crescimento, mas o crescimento é diferente do desenvolvimento, mas esta é outra questão – que não é só semântica -, que, por agora, não abordamos. E tudo porque a ecologia integral, se é referente aos seres humanos, também o é a todos os seres vivos e mesmo aos abióticos. Quem diz que uma pedra não fala? Os historiadores e arqueólogos, não o fazem, só porque elas falam, e poderíamos dizer mais sobre os seres não vivos. 2.- A palavra “Ecologia” é derivada do grego, e composta por “0ikos” e “Logo”, o que significa “agregado familiar” e “estudar”. “Ecologia” será, pois, o estudo da “Casa Comum”, incluindo os “organismos” e “processos” que a tornam funcional. É um estudo de “relação” entre os seres “vivos” e até os abióticos (Houaiss et al, 2015, pp 1502). A ecologia constitui, assim, uma centralidade relacional, não antropocêntrica. Por isso nela se situam as variáveis ambientais, demográficas, culturais, tecnológicas e sociais, éticas e políticas e morais. Diz a encíclica citada, que “a ecologia estuda as relações entre organismos vivos e o meio ambiente onde se desenvolvem. …Nunca é demais insistir que tudo está interligado” e mais adiante acrescenta os “seres não vivos”. 3.- Assim quando falamos em “ecologia” não estamos só a falar em “ambiente”, mas numa relação onde se refere a “ecologia económica”, a “ecologia ambiental”, a “ecologia social” e a “ecologia cultural”, e são nestas relações que se entende a Ecologia, ou Ecologia Integral ou ainda Desenvolvimento Integral Humano. Doutorando em Ecologia e Saúde Ambiental
A equipa "BLASQEM RUNNERS - Blasting to Finish" irá participar, mais uma vez, no Trail - Terras do Lidador, que este ano decorre no próximo dia 25 de novembro, no Parque de Avioso, percorrendo caminhos e trilhos do concelho por uma causa. A BLASQEM é uma empresa especializada no fornecimento de granalhas, abrasivos e equipamentos para o tratamento de superfícies, com forte presença no mercado nacional.
ATLETISMO
A elevada especialização da BLASQEM permitiu desenvolver novas competências, serviços e soluções, cumprindo com os requisitos dos seus clientes, nas mais diversas indústrias, e otimizando os seus processos produtivos. Desde a génese da BLASQEM, que esta apoia a associação "A Causa da Criança", como parte do programa de responsabilidade social da empresa ( http://www.acausadacrianca.org/ ). Esta associação, localizada no concelho da Maia,
acolhe temporariamente crianças em risco, dos zero aos 12 anos, que estão numa fase difícil das suas vidas e afastadas das suas famílias. Por cada inscrição efetuada através da BLASQEM, na sua equipa “BLASQEM RUNNERS”, esta empresa doará 50% do valor da inscrição à associação que acolhe crianças em risco. A BLASQEM deixa o convite para que cada um dê o seu contributo para um causa tão especial, podendo participar no Trail de 20
km (14€), no Mini Trail de 12 km (10€) ou na caminhada (7€). O valor da inscrição inclui os abastecimentos, seguro desportivo (acidentes pessoais), t-shirt técnica alusiva à prova (inscrições pagas até 1 de Novembro) e duche no final. Em complemento, a empresa BLASQEM irá oferecer uma t-shirt técnica "BLASQEM RUNNERS" a todos os inscritos na sua equipa. Para informações adicionais e inscrições https://www.facebook.com/Blasqem/
IV Cross de Barcelos
Mariana Regalo venceu prova de juvenis Alice Oliveira, ao terminar na 36ª posição com 15:25 minutos e, por sua vez, Mara Resende terminou na 49ª posição, com o tempo de 15:42 minutos. Este foi um primeiro contacto internacional para as atletas, e que visa, na estratégia do clube e equipa feminina júnior, o objetivo de se adaptarem a um grau competitivo mais elevado e reforçar o nível competitivo para os objetivos definidos para a época 2018/2019. «Excelente organização, excelente e seletivo percurso, condições de verdadeiro corta-mato, com muita chuva e lama», foi assim que o Maia Atlético Clube descreveu o IV Cross de Barcelos, que decorreu no passado dia 11 de novembro. A organização, esteve a cargo dos Amigos da Montanha. A participação no corta-mato por parte do clube «foi a possível, não defraudando as expectativas», uma vez que se insere na preparação para o cross de Torres Vedras. A jornada começou com a participação nos infantis femininos (2km) por intermédio de Maria Avelino e Teresa Macedo, que terminaram, de forma honrosa, nas 9ª e 12ª posição, respetivamente. Na competição reservada a juvenis femininos (4km) Mariana Regalo justificou o favoritismo ao vencer com alguma autoridade a prova.
Em juvenis masculinos (4km), Diogo Pinho estreou-se a representar o Maia AC com uma prova «fantástica» ao estar até perto do fim a lutar pelo podium, terminando na 5ª posição. Na competição rainha e na classificação geral para os Séniores/S23/Juniores masculinos (8km), Luís Mendes foi 2º (1º sénior), Amado Martins 6º (2º Júnior), com grande recuperação na parte final, João Casal 7º (3º Júnior), Alfredo Alves 9º (4º Júnior) e Rafael Freitas 9º Júnior. Braima Dabó desistiu a meio da prova por indisposição. Cross Internacional Atapuerca O Maia AC marcou presença no Cross Internacional Atapuerca, em Espanaha, no passado dia 11 de novembro, com as atletas sub20 (juniores) Mara Resende e Alice Oliveira. A melhor classificada foi
Maratona do Porto O Maia AC, na sua atividade diária possui um grupo de atletas, os "veteranos" que, de forma religiosa, marcam presença no estádio, depois de um dia árduo de trabalho, com o seu mentor e treinador António Marcolino, para realizarem o seu treino. Pois bem, no passado
dia 4 de novembro marcaram presença na Maratona do Porto, preparada afincadamente ao longo de doze semanas para levarem de vencida os 42 195km, que constituem a Maratona. Numa manhã muito ventosa, fria, chuvosa e, portanto, pouco apelativa para estas “andanças”, estes verdadeiros campeões apresentaram-se na linha de partida mais motivados do que nunca, pois para além dos km ainda tinham pela frente o S. Pedro "zangado", para enfrentaram e terminaram o desafio a que se propuseram. Todos superaram o desafio de forma abnegada e a direção parabeniza todos os atletas que «com persistência e força de vontade dignificaram as cores do nosso Clube».
maiahoje \\ Agência
sexta-feira 16 de Novembro de 2018
Com/Ind/Serv
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Opinião\\
Funerária Maia inaugurada ontem
Servilusa alarga rede nacional para 63 lojas
Hélder Robalo
Afinal onde fica a ambulância?
A Servilusa inaugurou na ontem, dia 15 de novembro de 2018, a sua nova loja, na cidade da Maia, alargando para 63 o número total de locais de atendimento presencial da empresa, em Portugal. A nova loja resulta de uma aquisição Servilusa, que reforça assim a sua presença a Norte, e vai adotar o nome de Agência Funerária Maia. Mais um investimento na rede Servilusa em todo o país, para maior proximidade e melhor serviço às famílias. Recorde-se que, já este ano, foram inauguradas outras quatro novas lojas Servilusa, em Cantanhede, Corroios, S. Brás de Alportel e Algés, com investimento médio de 20.000 euros por loja nova e sempre com aposta no re-
\\ CAMPANHA
crutamento local para reforçar a equipa, como é prática da empresa. Esta semana, a Servilusa retomou essa dinâmica de crescimento, com a inauguração da sua quinta nova loja em 2018, situada na Avenida Visconde de Barreiros, Nº 84, na cidade da Maia. A inauguração contou com a presença de colaboradores e convidados da Servilusa, representantes da comunidade local. Paulo Carreira, Diretor Geral de Negócio da Servilusa, lembrou a propósito destas inaugurações que «após vários anos a crescer organicamente, apesar da crise financeira e económica que abalou o país, a Servilusa con-
tinua em 2018 a apostar no crescimento, a recrutar e a investir localmente no alargamento da sua rede de lojas, também no atual período de retoma da economia». No plano da sustentabilidade ambiental, todas as novas lojas Servilusa são uma referência no setor recorrendo a iluminação de baixo consumo (LED), rigorosos procedimentos internos para poupança de água e eletricidade, e um inovador sistema de separação de resíduos em linha com a norma NP EN ISSO 14001:2012 – Sistema de Gestão Ambiental, para a qual a empresa está certificada. As lojas Servilusa são também uma referência no âmbito da re-
sponsabilidade social da empresa, assumindo-se como pontos de encontro com as populações para atividades formativas, informativas e ocupação de tempos livres, sessões de esclarecimento sobre comportamentos de segurança para idosos, workshops de flores, tertúlias de chás, rastreios de saúde, colheitas de sangue, grupos de crochet, etc. As lojas Servilusa são igualmente espaços onde ocorrem, por exemplo, a bem-sucedida e inovadora iniciativa de formação Servilusa na área do luto, com milhares de particulares e profissionais já formados.
– De 3 a 8 de Dezembro, no espaço da Urbanização dos Altos.
Luísa Silva Cabeleireiros com campanha oficial a favor do IPO
Durante a semana de 3 a 8 de Dezembro, no espaço Luísa Silva cabeleireiros, localizado na Rua Adelino Amaro da Costa 212, à Urbanização dos Altos, Cidade da Maia, em todos os serviços prestados, o cliente está a contribuir com um euro para o IPO do Porto, sendo que no caso de col-
oração, o valor aumenta para dois euros. Esta campanha solidária de Natal 2018, segundo Luísa Silva «nasceu da necessidade de tornarmos esta época festiva, um pouco mais feliz também para quem precisa», acrescentando que a ideia nasceu «dado infeliz-
mente também a nossa família ter sido afectada por esta doença, pelo que a opção pelo IPO acabou por ser fácil. Conhecemos bem a instituição, as dificuldades que têm, e se todos contribuirmos um pouco para menorizar o problema, o pouco é com certeza muito».
Desde 1 de Setembro de 1992, a empresa Luísa Silva Cabeleireiros tem-se caracterizado pela solidez e qualidade que oferecem ao cliente, sendo este o segredo para fidelizar os seus clientes «trabalhamos focados no cliente, razão pela qual investimos na formação contínua, na aplicação de produtos de elevada qualidade, selecionados de acordo com às necessidades que identificamos e não numa perspectiva apenas comercial. Esta “fórmula” permite-nos garantir há mais de 26 anos, uma vertente de saúde e bem-estar que tem dado bons frutos e elevados padrões de satisfação», disse Luísa Silva a terminar. Durante a campanha haverá também um receptáculo onde qualquer cidadão poderá, se assim o entender, depositar qualquer valor que será entregue ao IPO, que já certificou oficialmente a campanha.
No início do Verão os Castelenses foram confrontados com as notícias de que a Ambulância de Emergência Médica (AEM) sediada no Centro de Saúde do Castêlo da Maia iria ser deslocalizada para as instalações da Cruz Vermelha na Maia. Foram várias as forças vivas da vila que se insurgiram contra a decisão, aparentemente decidida no silêncio dos gabinetes camarários. De então para cá o silêncio total. Bem sabemos que a 28 de junho foi aprovada em Assembleia Municipal uma moção da CDU que recomenda que sejam encontradas soluções adequadas que permitam manter esta base do INEM em instalações no Castêlo. Mas e o que foi já feito, quatro meses depois? Não há no novo pólo de segurança do Castêlo da Maia - que alberga a Polícia Municipal e a GNR - condições para albergar uma ambulância e dois Técnicos de Emergência Pré-hospitalar (TEPH)? Se para as forças vivas da vila, e do próprio concelho, esta matéria parece estar esquecida, para a Associação de Moradores do Castêlo da Maia não está. Continuamos atentos e a fazer perguntas. Mesmo que incómodas. Se em Abril a deslocalização já fazia pouco sentido, hoje faz menos ainda. Os acessos rodoviários de e para o Castêlo da Maia estão cada vez mais saturados nas horas de ponta. Quem quiser fazer a experiência, que procure fazer o trajeto da EN14, em ambos os sentidos, desde a zona industrial do hipermercado até aos semáforos da Carriça entre as 08h e as 09h30 e das 17h às 18h30 ou até na hora de almoço. E até pode usar a alternativa pela Via de Francisco Sá Carneiro. A experiência é um verdadeiro teste à paciência. Mas é, sobretudo, um teste ao civismo dos automobilistas e à perícia de condução dos TEPH que tripulam este equipamento. Há alguns dias, por volta das 22 horas, um acidente grave junto à estação de Metro da vila obrigou à activação desta ambulância. Chegou ao local em menos de cinco minutos. Quanto tempo iria demorar se viesse da Maia? E se o acidente tivesse ocorrido nos períodos de maior tráfego rodoviário? Não queremos fazer um aproveitamento político deste acidente. Queremos sim que ele sirva de exemplo e alerta para que as autoridades com responsabilidades neste campo (não só Ministério da Saúde, ARS do Norte e INEM, mas também autarquia e junta de freguesia). Que adoptem medidas rápidas que assegurem a manutenção deste equipamento de emergência médica no Castêlo da Maia. Seja no Centro de Saúde ou em quaisquer outras instalações localizadas na nossa vila. Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação de Moradores do Castêlo da Maia
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sexta-feira 16 de Novembro de 2018
Publireportagem
maiahoje
HOMENAGEM Maia assinalou o fim da Primeira Guerra Mundial
Maiatos na Grande Guerra
Decorreu no passado dia 11 de Novembro, no Salão Nobre da Câmara Municipal, numa cerimónia singela, mas significativa, uma evocação e homenagem de gratidão aos maiatos que combateram na Primeira Guerra Mundial. Depois das intervenções, a cerimónia continuou na Praça Dr. José Vieira de Carvalho, onde foi inaugurada uma laje que homenageia os nossos soldados de há cem anos. Dois clarins da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Moreira executaram o “toque a mortos”, e a cerimónia terminou com a sensação de dever cumprido e de se ter reparado uma injustiça que ocorria há já quase um século. Presentes estiveram, entre outras individualidades, Silva Tiago e Bragança Fernandes, respectivamente presidentes da Câmara e Assembleia Municipal, os vereadores Emília Santos, Mário Nuno Neves e Paulo Ramalho; Olga Freire e Carlos Moreira, respectivamente presidentes das Juntas de Freguesia Cidade da Maia e Vila de Moreira; as chefias da PSP Maia, Cruz Vermelha Maia e da Liga dos Combatentes, entre outros convidados e maiatos que não quiseram deixar de prestar esta homenagem aos seus conterrâneos. «Tudo se encaixa numa razão de ser» O historiador Maia Marques, aludiu ao facto de a cerimónia ter lugar «na Sala de Visitas do nosso Concelho, que tem numa das paredes uma tapeçaria de Sobral Centeno, representando “A Morte do Lidador”», recordando que «o nosso País foi construído também em combates, os construtores do nosso país foram também guerreiros. E neste caso também guerreiros maiatos. Parece ser assim este o local mais apropriado para esta sessão, e no exterior, a lápide que evoca os maiatos que combateram na Grande Guerra ficará à sombra da escultura do Lidador. Tudo se encaixa numa razão de ser», disse. A alvorada do Armistício «11 horas da manhã. De súbito reinou sobre os campos de batalha um silêncio impressionante. Cala-
ram-se os disparos das espingardas e das metralhadoras. Cessaram os tiros dos canhões. O roncar dos motores dos aviões, dos camiões e dos tanques de guerra deixou de se ouvir. Parecia ter-se entrado num outro mundo. Tudo parara. A carnificina dos últimos quatro anos supostamente chegara ao fim. Era o armistício», reviveu em voz, Maia Marques. «José Estêvão Coelho de Magalhães» O historiador apresentou de seguida um soldado português, um soldado maiato, que combateu na Grande Guerra «chamava-se José Estêvão Coelho de Magalhães, tal como seu avô, o grande tribuno e parlamentar. Era filho do Conselheiro Luís de Magalhães e de Maria da Conceição de Lemos Magalhães. Natural de Moreira da Maia, nasceu a 2 de setembro de 1893 na Quinta do Mosteiro, no seio de uma família profundamente monárquica. Fez estudos universitários em Lovaina e em Gand. Foi mobilizado como Alferes Miliciano de Artilharia. Embarcou para França em 18 de janeiro de 1918 e regressou a 19 de abril de 1919 Como refere a sua irmã Maria José, “Apanhou o célebre 9 de abril em cheio; e aqueles diabólicos gases asfixiantes atacaram-no tanto que lhe provocaram o mal que o devia levar quatro anos depois”. Já depois da sua morte, o seu impedido contou que, uma vez, na frente, foram todos gaseados, e ele mais ainda do que os outros, porque “tinha primeiro acautelado os soldados e não houve máscara para ele”. Faleceu aos 28 anos, a 23 de abril de 1922, na mesma casa que o vira nascer. Nele, evocamos, homenageamos e agradecemos a todos os maiatos que se bateram pela Pátria na Grande Guerra», contou.
Guerra Mundial. Foi assinado às 5h00 da manhã do dia 11 de novembro de 2018, numa clareira da Floresta de Compiègne, dentro de uma carruagem de caminho de ferro que era utilizada pelo marechal Foch. Entraria em vigor seis horas depois às 11 da manhã (daí a 'décima primeira hora do décimo primeiro dia do décimo primeiro mês'). Acontece que nessas quase seis horas de espera, entre assinatura e entrada em vigor, as armas não se calaram. Só nesse período estima-se que tenha havido 11.000 baixas, das quais mais de 2.700 mortos», lembrou. Os dias seguintes Nos três dias que precedem a assinatura do armistício, aliados e alemães negociaram um contrato humilhante para os derrotados «estipulava, entre outras coisas, o cessar-fogo imediato, a entrega por parte dos alemães de todo o material de guerra, da sua aviação e frota de guerra, a evacuação imediata dos territórios invadidos (Bélgica, França, Luxemburgo, Alsácia-Lorena) e a margem esquerda do Reno (na Alemanha). Mas como a Alemanha não tinha condições, até internas, de continuar o conflito, lá foi assinado e lá entrou em vigor. Os sucessivos levantamentos populares em Berlim entre 1918 e 1919 haveriam de derrubar o Kaiser e estabelecer uma república parlamentar. Rapidamente soldados e civis começam a aperceber-se da realidade e começam a festejar a circunstância. Primeiro nas frentes de combate. Depois um pouco por todo o mundo», recordou Maia Marques que acrescenta «curiosamente, das grandes cidades aliadas, Lisboa foi, sem sombra de dúvida, aquela onde houve menos festejos. Os ares não iam bons por cá, a guerra foi para os portugueses algo mal digerido, e, por isso, manteve-se muito afastada do quotidiano português. Só as famílias, que iam recebendo notícias da frente, boas ou más, pensavam nela». O “bom”…
A “décima primeira hora, do décimo primeiro dia, do décimo primeiro mês” O Armistício (do latim arma – arma e stitium – parar) é, segundo os especialistas, um acordo segundo o qual, partes envolvidas em conflito armado concordam em parar de lutar. Pode não ser o fim da guerra, mas um cessar-fogo enquanto se encontram os termos de um tratado de paz «foi o que aconteceu com este a que nos referimos e que significou o fim dos combates da mais tarde designada Primeira
Ao armistício seguiu-se um período de negociações (em ordem a um tratado de paz) e de balanço (procurando-se o que de bom e de mau a guerra trouxera) «de bom? pensarão os que me ouvem», questionou e respondeu «sim, é que a Grande Guerra foi a primeira em que o uso de tecnologia foi decisivo. Muitas das descobertas e aperfeiçoamentos que se registaram com fim bélico acabaram por ter grande importância no quotidiano das populações. Alguns exemplos, por ordem alfabética:
Aço inox, Ambulâncias motorizadas, Cirurgia plástica, Comida enlatada, Comunicações sem fios, Controlo de tráfego aéreo, Fechos éclair, Fertilizantes artificiais, Gabardinas (que tinham a designação de trincheiras em português e “Trench Coats” em inglês), Lenços de papel, Máscaras antigás, Passaportes, Pensos higiénicos, Produção em massa de antibióticos, Raios X portáteis, Relógios de pulso, Saquetas de chá, Triagem de pacientes. No meio de uma catástrofe muito de bom se aproveitou. Foi também a grande guerra que popularizou o uso do avião que, pouco depois, se tornará num meio de transporte fundamental», revelou. …e o “mau” da guerra Mas quando olhamos para a outra face da moeda, encontramos números verdadeiramente impressionantes revelados pelo historiador: Houve nesta guerra 40 países envolvidos, para além de várias dezenas de colónias, dando-lhe de facto um estatuto de universal. Em 1560 dias de combates houve 17.000.000 de mortos, dos quais 7.000.000 civis, perfazendo uma média de quase 11.000 vítimas por dia de guerra. 70% das baixas em combate foram causadas pela artilharia. 1.200.000 homens morreram só na batalha do Somme, para os aliados ganharem apenas 12 quilómetros; cada quilómetro custou a vida a 100.000 homens. A guerra teve 3.000.000.000.000 (três bi-
liões) de euros de custos estimados só dos combates, não se incluindo os prejuízos subsequentes. 56,9% dos 66.000.000 de mobilizados foram mortos, feridos ou desaparecidos em combate. 110.000 toneladas de gases tóxicos foram utilizadas durante a guerra, causando mais de 500.000 vítimas. Foram cavados 4.000 quilómetros de trincheiras ao longo da frente ocidental. 500.000 pombos correios foram utilizados para transportar mensagens», enumerou. «Portugal tem balanços muito negativos a fazer» E em relação a Portugal? «Portugal tem balanços muito negativos a fazer. Já não falo em toda uma geração perdida de jovens que quando voltaram não eram os mesmos. E num período que sendo de crise, viu esta fortemente agravada pelo facto de que esses milhares de jovens eram na sua maior parte o sustento das suas casas. Refiro-me principalmente aos mortos, feridos, gaseados, estropiados e toda a sorte de vítimas diretas desta guerra. Em relação a baixas, terá havido cerca de 38.000, das quais quase 8.000 mortos. Isto, claro, sem contar com aqueles que, entretanto, morreram por efeito dos ferimentos e gaseamentos adquiridos em combate». «O Estado portou-se muito mal com os nossos militares»
maiahoje
sexta-feira 16 de Novembro de 2018
«O Estado portou-se muito mal com os nossos militares, ele que foi o culpado da sua ida para o combate, ele que os preparou mal e que os abandonou na frente, continuou a tratá-los mal, ou melhor, quase a ignorá-los, depois da guerra acabar. Foi na sua maioria a sociedade civil que tentou tratar deles e enquadrálos. Mas houve um outro tipo de vítimas, muitas de boa saúde, que o Estado Português sistematicamente abandonou: os prisioneiros de guerra. Mais de sete mil portugueses terminaram a guerra em campos de prisioneiros alemães, onde enfrentaram condições de vida muito complicadas». Abandono dos prisioneiros «Os prisioneiros que se encontravam em França e na Bélgica receberam a notícia do fim dos combates através dos civis locais, ou dos oficiais alemães, que simplesmente os informaram que a guerra tinha acabado e que eram livres de ir embora. A situação transformou-se num simples abandono dos prisioneiros nos campos de prisioneiros e na partida dos guardas em direção à Alemanha. Por outro lado, os prisioneiros por iniciativa própria iniciaram a caminhada para Oeste em direção às linhas aliadas. Por inúmeras vezes durante a retirada os alemães e os prisioneiros, cruzaram-se ao longo das mesmas estradas. Para os prisioneiros que se encontravam na Alemanha, junto às fronteiras próximas à França ou à Holanda, a notícia do fim da guerra foi inesperada, uma vez que as notícias sobre a guerra na Alemanha eram censuradas e não existia informação sobre a retirada alemã. Para os prisioneiros que se encontravam em campos de prisioneiros no interior da Alemanha a notícia
do fim da guerra chegou muito mais tarde e para aqueles que trabalhavam em quintas isoladas acabou quase por nunca chegar. Nos termos do Armistício, a Alemanha estava obrigada a libertar de imediato todos os prisioneiros sem reciprocidade. Foi um princípio louvável, mas de repente ficaram centenas de milhares de prisioneiros dispersos por toda a Alemanha sem saberem como regressar. Os prisioneiros que se encontravam em França e na Bélgica, durante a sua marcha para casa foram bem recebidos pelas populações locais, que os apoiaram, tanto em alojamento como em comida. Os prisioneiros recolhidos pela guarda avançada dos Aliados chegaram ao porto de Calais, transportados de comboio, logo ao fim de quatro dias após o Armistício. Para os prisioneiros que estavam na Alemanha e que decidiram ir sozinhos para a França, houve situações em que houve conflitos graves entre estes e a população civil alemã. Muitos destes demoraram meses, quando não anos, para chegar a casa, dado que a sua repatriação nem sequer foi minimamente organizada por Portugal. Não tenho dúvida que o modo como os soldados portugueses foram (mal) tratados pelo Estado, teve uma forte influência, à esquerda e à direita, na gradual contestação à situação que haveria de levar ao golpe de 28 de maio de 1926», disse. «Uma mão cheia de nada» Sobre as negociações pós armistício que levaram ao Tratado de Versalhes, Maia Marques refere que «Foi celebrado em Paris, em 28 de junho de 1919, entrando em vigor em 10 de janeiro de 1920. Portugal enviou alguns políticos domésticos, mas a sua credibilidade era a que sabemos. O que resultou para nós do texto de Versalhes? Uma mão cheia de nada. O País recupera Kionga, que afinal já tinha sido recuperada há tempos. Liga das Nações Um dos principais pontos definidos pelo Tratado foi a instituição da “Liga da Nações”, órgão internacional que atuaria como regulador da situação política do mundo, buscando resolver atritos e disputas da forma mais efetiva, zelando pela manutenção da paz e da prevenção ao uso da força. Não funcionou, tal como hoje a ONU só funciona aparentemente e em casos menores. O documento assinado como uma continuação do armistício de novembro de 1918, em Compiègne, determinava que a Alemanha aceitasse todas as responsabilidades por causar a guerra. O país perdeu parte de seu território assim como as colônias nos oceanos e na África. Também foi imposta uma restrição ao tamanho do seu exército e a Alemanha teve que pagar uma indenização pelos prejuízos estipulada em 33 mi-
Publireportagem lhões de dólares, em 1921. Além disso, o país também reconheceu a independência da Áustria. O tratado foi ratificado pela recém-criada Liga das Nações em 10 de janeiro de 1920. O pós-guerra, berço da II Guerra Mundial O peso do cumprimento das obrigações do tratado, estrangulou a economia alemã e esmagou os cidadãos alemães, levando a uma hiperinflação nunca vista, em que para comprar uma dúzia de pães era preciso um saco de dinheiro, e que a certo momento o valor do dinheiro era inferior ao do papel em que se imprimia a nota. Isso provocou um sentimento de humilhação nos alemães, o que levou à queda da República de Weimar, à ascensão do Nazismo, em 1933, e, inevitavelmente, à Segunda Guerra Mundial apenas 20 anos após a assinatura do tratado. Na sua cínica atitude de vingança, Hitler obrigou os franceses a assinarem a sua capitulação em 22 de junho de 1940 exatamente na mesma carruagem e no mesmo sítio onde se tinha assinado o armistício. E, suprema ironia – aquela que foi ao tempo designada como a Guerra para acabar com as guerras, acabou por ser a mãe de todas as guerras», terminou Maia Marques. Missão nobre e gratificante Silva Tiago, presidente da CM Maia, disse que «uma das missões mais nobres e mais gratificantes de um executivo municipal é evocar aqueles que, habitantes do Concelho, desenvolveram, dentro ou fora dos seus limites, ações meritórias. A gratidão, o reconhecimento, a evocação desses maiatos é justamente o que este executivo deseja simbolizar nesta singela, mas significativa cerimónia» acrescentando que «nesse combate, inútil e estéril no que a Portugal diz respeito, participaram muitos maiatos. Cerca de sessenta na frente europeia da Flandres, talvez o dobro nos combates em África». Dois militares que foram presidentes de câmara «É digno de nota, o facto de entre estas seis dezenas de militares, figurarem dois oficiais que foram depois, no seu percurso de vida, presidentes da Câmara Municipal da Maia – o Dr. António dos Santos, durante a guerra alferes de administração militar, e o Coronel Carlos José Moreira, então alferes de Infantaria, e o único militar maiato do quadro permanente», lembrou. Uma evocação desde 2014 Esta cerimónia que hoje levamos a cabo é apenas uma das últimas deste ciclo de evocações que começou em 2014, ano do início das comemorações do centenário da Guerra, como bem sabemos, que só terminará no primeiro trimestre de 2019 com a publicação de dois livros, um
reunindo todos os números do boletim “Notícias das Trincheiras”, de que se publicaram seis números por ano, e outro recolhendo imagens, textos e artigos produzidos ao longo desta evocação. Evocar, é um tributo fundamental, para que não se esqueçam as pessoas, mas também para lembrar aos vindouros que a guerra nunca é solução final, e que mesmo que haja um vencedor aparente, todos são derrotados», disse o presidente, que recordou as «mais de duas dezenas de palestras, uma dúzia de exposições temáticas, uma grande exposição no Fórum, quatro workshops, um seminário com 9 sessões, várias visitas de estudo a exposições e a outros eventos um pouco por todo o país, participamos em vários colóquios e mesas redondas sobre o tema, vimos vários textos publicados em órgãos de comunicação e tivemos várias presenças na rádio e na televisão. Além disso publicamos de dois em dois meses o nosso boletim “Notícias das Trincheiras”, de que distribuímos um exemplar do número especial dedicado ao Armistício. Houve uma colaboração com várias Instituições, culturais, pedagógicas, científicas e militares, do concelho e da região». O mundo caminha para «situação circunstancial semelhante» Este não é «um mero ato para cumprir calendário, como é vulgo dizer-se. Cem anos volvidos, e cada vez mais o mundo parece dirigir-se para uma situação circunstancial semelhante àquela que levou à primeira Guerra, mas sobretudo à segunda, com o despontar e desenvolver de extremismos, de populismos, do aproveitamento dos descontentamentos», disse.
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dos para Gibraltar e do que o apresamento da frota mercante ao inimigo, o seu esforço nos campos de batalha tão ingratamente esquecido por uns, tão miseravelmente apoucado por outros, vale, no que representa em auxílio moral à causa dos Aliados, todo um poema de Camões. Devemos-lhe, pois, as nossas homenagens de gratidão.”», citou o presidente que refletiu «façamos então com que não se esqueça a figura do soldado português, do soldado maiato, na Grande Guerra. Façamos com que não se apague da memória essa geração perdida de jovens que de todos os cantos de Portugal foram mobilizados e colocados no cenário de guerra para satisfazer vontades vãs dos políticos de então. Façamos com que não se esqueça o sacrifício e o sofrimento das famílias que perderam durante anos, ou mesmo para sempre, os seus filhos queridos, mas também os que com o seu trabalho contribuíam para o sustento da casa», exortou, terminando a sua alocução prestando a sua homenagem, e a homenagem do Município da Maia, aos militares maiatos que combateram na Grande Guerra e a quem o Concelho está profundamente grato «que vivam então sempre entre nós as memórias dos soldados maiatos que cumpriram o patriótico dever de se sacrificar pela sua terra e pela lembrança dos seus antepassados», disse.
O elogio ao soldado português Silva Tiago citou um excerto do livro “João Ninguém, Soldado da Grande Guerra”, do Capitão Menezes Ferreira «testemunha presencial e protagonista dos ferozes combates da Flandres “Jugulado o inimigo e para sempre destroçado o seu poderio militar, ao cabo de tantos sacrifícios a Vitória chegou e, com ela, a esperança de um futuro mais tranquilo. Surge-nos então, acima de todas as paixões e das inconfessáveis ambições dos políticos, a figura dominante do soldadinho português, sofrendo calmo e resignado todos os horrores de uma guerra sem precedentes e as amargas saudades da sua terra longínqua e bem-amada. Mais do que os canhões cedidos a Lord Kitchener e do que as vinte mil armas fornecidas aos afrikaanders; mais do que os mantimentos envia-
José Estêvão Coelho de Magalhães direitos de foto de Rita Van Zeller portugal1914.org
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\\Necrologia
TRATOU A FUNERÁRIA ERNESTO SILVA Moreira – Maia D. MARIA LESSA DA HORA Faleceu no dia 01 de Novembro de 2018 com 91 anos. O seu funeral realizado no dia 03 de Novembro , Sábado, às 10:30 horas, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira – Maia. A Missa de 7º dia celebrada no dia 08 de Novembro, Quinta-feira, pelas 19:00 horas, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira – Maia. Inumada no Cemitério de Moreira – Maia. Residia na Rua José Moreira da Silva , Moreira– Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas. Bonfim – Porto D. CARMELINDA DA GLÓRIA BARREIRA RIBEIRO Faleceu no dia 31 de Outubro de 2018 com 84 anos. O seu funeral realizado no dia 01 de Novembro , Quintafeira, às 14:00 horas, na Capela nº1 da Igreja Matriz do Bonfim- Porto. A Missa de 7º dia celebrada no dia 06 de Novembro, Terça-feira, pelas 19:00 horas, Igreja Matriz do Bonfim- Porto. Inumada no Cemitério de Golfeiras – Mirandela. Residia na Rua de Moreira , Bonfim– Porto. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas. Perafita - Matosinhos D. GRACINDA MAIA DA SILVA Faleceu no dia 02 de Novembro de 2018 com 84 anos. O seu funeral realizado no dia 04 de Novembro , Domingo, às 10:00 horas, na Capela Mortuária de Perafita, Matosinhos. A Missa de 7º dia celebrada no dia 07 de Novembro, Quarta-feira, pelas 19:00 horas, na Igreja Paroquial de Perafita, Matosinhos. Inumada no Cemitério de Perafita - Matosinhos. Residia na Rua 31 de Janeiro, Perafita - Matosinhos. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas. Moreira / Barca – Maia D. MARIA ROSA ALMEIDA GOMES Faleceu no dia 04 de Novembro de 2018 com 81 anos. O seu funeral realizado no dia 05 de Novembro , Segundafeira, às 15:00 horas, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira – Maia. As missas do 7ºDia, celebradas no dia 10, Sábado, pelas 08:30 horas na Igreja Paroquial de Barca Maia e às 19:00 horas no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira, Moreira - Maia. Inumada no Cemitério de Moreira – Maia. Residia no Largo de Mandim , Castêlo da Maia – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas. Vermoim – Porto D. FERNANDA MOREIRA DE AZEVEDO Faleceu no dia 08 de Novembro de 2018 com 79 anos. O seu funeral realizado no dia 10 de Novembro , Sábado, às 10:00 horas, na Igreja Paroquial de Vermoim- Maia. A Missa de 7º dia celebrada no dia 13 de Novembro, Terça-feira, pelas 19:00 horas, na Igreja Paroquial de Vermoim- Maia. Inumada no Cemitério de Folgosa- Maia. Residia na Rua D. Manuel II, Vermoim- Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas. pub
sexta-feira 16 de Novembro de 2018
Necrologia Moreira – Maia RODRIGUES ANTÓNIO GONÇALVES Faleceu no dia 05 de Novembro de 2018 com 74 anos. O seu funeral realizado no dia 06 de Novembro , Terça-feira, às 16:00 horas, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira – Maia. A missa do 7ºDia, celebrada no dia 11, Domingo, pelas 19:00 horas no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira, Moreira - Maia. Inumado no Cemitério de Moreira – Maia. Residia na Rua Dr. Farinhote, Moreira – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas. Moreira – Maia D. MARIA DE LURDES FERREIRA DA SILVA Faleceu no dia 04 de Novembro de 2018 com 77 anos. O seu funeral realizado no dia 07 de Novembro , Quartafeira, pelas 10:30 horas, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira – Maia. A missa do 7ºDia, celebrada no dia 10, Sábado, pelas 19:00 horas no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira, Moreira - Maia. Inumada no Cemitério de Moreira – Maia. Residia na Rua Central de Carvalhido , Moreira – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas. Bonfim – Porto GUIMARÃES D. MIMOSA GARCIA Faleceu no dia 07 de Novembro de 2018 com 91 anos. O seu funeral realizado no dia 09 de Novembro , Sexta-feira, às 14:30 horas, na Capela nº1 da Igreja Matriz do BonfimPorto. A Missa de 7º dia celebrada no dia 13 de Novembro, Terça-feira, pelas 19:00 horas, Igreja Matriz do Bonfim- Porto. Inumada no Cemitério do Bonfim - Porto. Residia na Rua do Bonfim, Bonfim– Porto. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas. Moreira – Maia ISOLINO MENDES DA COSTA Faleceu em França no dia 07 de Novembro de 2018 com 89 anos. O seu funeral realizado no dia 11 de Novembro , Domingo, pelas 10:00 horas, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira – Maia, onde se encontrará em câmara-ardente na capela anexa, a partir das 10:00 horas de Sábado. A missa do 7ºDia, celebrada no dia 13, Terçafeira, pelas 19:00 horas no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira, Moreira - Maia. Inumado no Cemitério de Moreira – Maia. Residia no Largo de Matos , Moreira – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas. Santa Cruz do Bispo – Matosinhos D. BRANCA FRANCELINA TAVARES DOS SANTOS Faleceu no dia 04 de Novembro de 2018 com 89 anos. O seu funeral realizado no dia 06 de Novembro , Terça-feira, às 11:00 horas, no Tanatório Municipal Matosinhos. A Missa de 7º dia celebrada no dia 10 de Novembro, Sábado, pelas 19:00 horas, na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo – Matosinhos. Cremada no Cemitério Municipal nº 2 de Matosinhos. Residia na Rua Padre António da Rocha Reis, Santa Cruz do Bispo - Matosinhos. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.
Vermoim – Maia D. MARIA FERNANDA DA SILVA MOREIRA Faleceu no dia 09 de Novembro de 2018 com 76 anos. O seu funeral realizado no dia 10 de Novembro , Sábado, às 11:00 horas, na Igreja Paroquial de Vermoim- Maia. A Missa de 7º dia celebrada no dia 17 de Novembro, Sábado, pelas 19:00 horas, na Igreja Paroquial de Vermoim- Maia. Inumada no Cemitério de Vermoim- Maia. Residia na Rua Agostinho Teixeira, Cidade da Maia- Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas. Moreira / Vila Nova da Telha – Maia CARLOS ALBERTO ALVES CACHEIRA Faleceu no dia 10 de Novembro de 2018 com 86 anos. O seu funeral realizado no dia 11 de Novembro , Domingo, pelas 12:00 horas, na Igreja Paroquial de Vila Nova da Telha – Maia. A missa do 7ºDia, será celebrada no dia 18, Domingo, pelas 09:00 horas na Igreja Paroquial de Vila Nova da Telha – Maia. Inumado no Cemitério de Vila Nova da Telha – Maia. Residia na Rua de Matos, Moreira – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas. Cidade da Maia – Maia GENTIL ANTÓNIO DE SOUSA MENDONÇA Faleceu no dia 10 de Novembro de 2018 com 63 anos. O seu funeral realizado no dia 11 de Novembro, Domingo, às 10:00 horas, no Santuário da Nossa Senhora Bom Despacho da Maia, Cidade da Maia, Maia. A Missa de 7º dia será celebrada no dia 16 de Novembro, Sexta-feira, pelas 19:00 horas, na Igreja Nossa Senhora da Maia, Cidade da Maia. Inumado no Cemitério da Maia – Maia. Residia na Urbanização do Sobreiro ,Torre2, Cidade da Maia, Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas. Moreira – Maia / Matosinhos D. MARIA VIVEIROS TEIXEIRA BARBOSA DEL PINO Faleceu no dia 10 de Novembro de 2018 com 91 anos. O seu funeral realizado no dia 12 de Novembro , Segundafeira, pelas 11:00 horas, no Tanatório de Matosinhos. A missa do 7ºDia, será celebrada no dia 17, Sábado , pelas 19:00 hora, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira – Maia.Cremada no Cemitério Municipal nº2 de Matosinhos.Residia na Rua António Herculano Pereira Maia, Moreira – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas. Moreira – Maia D. MARIA GOMES BRANDÃO Faleceu no dia 11 de Novembro de 2018 com 86 anos. O seu funeral realizado no dia 13 de Novembro , Terça-feira, pelas 10:00 horas, na Capela Mortuária do Cemitério de Moreira – Maia. A missa do 7ºDia, será celebrada no dia1 7 de Novembro, Sábado, pelas 19:00 horas no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira, Moreira - Maia. Inumada no Cemitério de Moreira – Maia. Residia no Pátio de Almorode, Cidade da Maia – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.
Serviço disponível até às 12 horas da quinta-feira anterior à edição. necrologia@maiahoje.pt
Gemunde– Maia D. MARIA EMÍLIA MOREIRA DA COSTA Faleceu no dia 12 de Novembro de 2018 com 85 anos. O seu funeral realizado no dia 12 de Novembro , Terça-feira, às 16:30 horas, na Igreja Paroquial de Gemunde, Maia. A Missa de 7º dia será celebrada no dia 20 de Novembro, Terça-feira, pelas 18:00 horas, na Igreja Paroquial de Gemunde,Maia. Inumada no Cemitério de Gemunde – Maia. Residia na Travessa de Sá, Castêlo da Maia – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas. Perafita - Matosinhos D. GRACINDA MARIA DA SILVA Faleceu no dia 11 de Novembro de 2018 com 63 anos. O seu funeral realizado no dia 14 de Novembro , Quartafeira, às 09:30 horas, na Igreja Perafita, de Paroquial Matosinhos, onde se encontrará em câmara-ardente na capela anexa a partir das 10:00 horas de Terça-feira. A Missa de 7º dia será celebrada no dia 17 de Novembro, Sábado, pelas 19:00 horas, na Igreja Paroquial de Perafita, Matosinhos. Cremada no Cemitério Municipal nº 2 de Matosinhos. Residia na Rua Nicolau Tolentino, Perafita Matosinhos. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas. Vermoim – Maia D. CELESTE DA SILVA MONFORTE Faleceu no dia 13 de Novembro de 2018 com 93 anos. O seu funeral realizado no dia 14 de Novembro , Quartafeira, às 16:00 horas, na Igreja Paroquial de Vermoim- Maia. A Missa de 7º dia será celebrada no dia 23 de Novembro, Sexta-feira, pelas 19:00 horas, na Igreja Paroquial de Vermoim- Maia. Inumada no Cemitério de Vermoim- Maia. Residia na Rua de Real, Cidade da Maia- Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas. Matosinhos D. MARIA ALICE TEIXEIRA Faleceu no dia 13 de Novembro de 2018 com 82 anos. O seu funeral realizado no dia 14 de Novembro , Quartafeira, às 14:15 horas, no Tanatório de Matosinhos. A Missa de 7º dia celebrada no dia 20 de Novembro, Terçafeira, pelas 18:30 horas, na Igreja do Senhor de Matosinhos. Inumada no Cemitério de Leça do Balio Matosinhos. Residia na Rua das Austrálias, Matosinhos. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas. S.M. Infesta – Matosinhos / Amial - Porto D. MARIA ERCÍLIA CANOSSA PROENÇA Faleceu no dia 15 de Novembro de 2018 com 90 anos. O seu funeral realiza-se no dia 16 de Novembro , Sexta-feira, às 14:30 horas, na Igreja dos Capuchinhos – Paróquia do Amial - Porto. A Missa de 7º dia será celebrada no dia 21 de Novembro, Quarta-feira, pelas 19:00 horas na Igreja dos Capuchinhos – Paróquia do Amial Porto. Inumada no Cemitério de Agramonte – Porto. Residia na Rua Central do Seixo, São Mamede de Infesta- Matosinhos. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.
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TRATOU A FUNERÁRIA CASA MOREIRA Aveleda - Vila do Conde MARIA EMÍLIA DOS SANTOS FRANCISCO Faleceu no dia 8 de Novembro de 2018 com 84 anos. Residia na Rua da Cruz O seu funeral realizou-se no dia 9 de Novembro, Sextafeira, pelas 15:30 horas na Igreja Paroquial de Aveleda. Inumada no Cemitério de Aveleda. Missa de 7º dia, dia 15 de Novembro, Quintafeira, pelas 18:30 horas na Igreja Paroquial de Aveleda. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. Vermoim - Maia SR. JOAQUIM ANTÓNIO FERREIRA Faleceu no dia 6 de Novembro de 2018 com 90 anos. Residia na Rua de São Romão O seu funeral realizou-se no dia 7 de Novembro, Quartafeira, pelas 11:00 horas na Igreja Paroquial de Vermoim. Inumado no Cemitério Municipal de Vermoim. Missa de 7º dia, dia 13 de Novembro, Terçafeira, pelas 19:00 horas na Igreja Paroquial de Vermoim. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. Gueifães - Maia ALBERTO CARLOS SR. GUIMARÃES TORRES Faleceu no dia 23 de Outubro de 2018 com 62 anos. Residia na Rua da Amieira O seu funeral realizou-se no dia 25 de Outubro, Quintafeira, pelas 10:30 horas na Capela Mortuária de Gueifães. Inumado no Cemitério Municipal de Gueifães. Missa de 7º dia, dia 25 de Outubro, Quintafeira, pelas 10:30 horas na Capela Mortuária de Gueifães. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. Britelo - Ponte da Barca SR. ALBERTO PIRES MIER Faleceu no dia 31 de Outubro de 2018 com 89 anos. Residia na Rua da Vilarinha O seu funeral realizou-se no dia 1 de Novembro, Quintafeira, pelas 13:15 horas na Igreja Paroquial de Britelo (Ponte da Barca). Inumado no Cemitério de Britelo (Ponte da Barca). Missa de 7º dia, dia 10 de Novembro, Sábado, pelas 09:00 horas na Igreja Paroquial de Britelo (Ponte da Barca). A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. Vermoim - Maia JOÃO PEDRO MOREIRA CRUZ Faleceu no dia 3 de Novembro de 2018 com 9 anos. Residia na Rua Raúl Brandão O seu funeral realizou-se no dia 4 de Novembro, Domingo, pelas 16:00 horas na Igreja Paroquial de Vermoim. Inumado no Cemitério Municipal de Vermoim. Missa de 7º dia, dia 9 de Novembro, Sextafeira, pelas 19:00 horas na Igreja Paroquial de Vermoim. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. Lavra - Matosinhos D. MARIA ALICE ALVES DA SILVA Faleceu no dia 3 de Novembro de 2018 com 63 anos. Residia na Rua de Avilhoso O seu funeral realizou-se no dia 7 de Novembro, Quartafeira, pelas 09:30 horas na Igreja Paroquial de Lavra. Inumada no Cemitério de Lavra. Missa de 7º dia, dia 11 de Novembro, Domingo, pelas 11:15 horas na Igreja Paroquial de Lavra. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.
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sexta-feira 16 de Novembro de 2018
SERVIÇO
DIA
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Seg.a Sex.9 às 21h • Sáb.das 9h00 às 13h00
Av. Padre Manuel Alves do Rêgo, 657 4470-330 Vermoim Tel. 22 944 08 86 • Fax 22 940 64 35
Nogueira - Maia SR. FERNANDO FERREIRA DA COSTA Faleceu no dia 11 de Novembro de 2018 com 84 anos. Residia na Rua de Trás O seu funeral realizou-se no dia 13 de Novembro, Terçafeira, pelas 11:00 horas na Igreja Paroquial de Nogueira da Maia. Inumado no Cemitério de Nogueira da Maia. Missa de 7º dia, dia 17 de Novembro, Sábado, pelas 19:15 horas na Igreja Paroquial de Nogueira da Maia. A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.
TRATOU A FUNERÁRIA ROCHA FOLGOSA – MAIA DEOLINDA MOREIRA DUARTE No dia 3 de Novembro, faleceu no hospital de São João, no estado de viúva, contando 89 anos e residente na Rua Santa Cristiana nº 437 – Folgosa - Maia, deixou na maior dor sua família e amigos. O seu funeral realizou-se no dia 5 de Novembro de 2018 pelas 10:30 horas, na Igreja Paroquial de Folgosa. Foi a sepultar no cemitério de Folgosa. A missa de 7º dia celebrada, no Sábado (dia 10), pelas 17:30 horas na Igreja Paroquial de Folgosa. A família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.
TURNO A AGRA - MILHEIRÓS TURNO B AEROPORTO - PEDRAS RUBRAS TURNO C LIMA COUTINHO - GUEIFÃES TURNO D SILVA ESCURA - FREJUFE TURNO E GEMUNDE - CAMPA DO PRETO TURNO F BASTOS - GUEIFÃES TURNO G MOREIRA BARROS - PARADA TURNO H VILA NOVA DA TELHA - QUIRES
AVIOSO (SÃO PEDRO) – CASTELO DA MAIA CONCEIÇÃO DA LUCÍLIA RAMOS OLIVEIRA No dia 5 de Novembro, faleceu no seu domicilio, no estado de casada, contando 84 anos e residente na Travessa da Espinhosa nº335 – Castelo da Maia - Maia, deixou na maior dor seus familiares e amigos. O seu funeral realizou-se no dia 6 de Novembro de 2018 pelas 16:00 horas, na Igreja de Avioso (S. Pedro). Foi a sepultar no cemitério de Avioso (S. Pedro). A missa de 7º dia celebrada, Quarta-feira (dia 14), pelas 19:00 horas na referida Igreja. A família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar. AVIOSO (SANTA MARIA) – CASTELO DA MAIA AGOSTINHO DA SILVA MOREIRA No dia 12 de Novembro, faleceu no domicilio, no estado de casado, contando 83 anos e residente na Rua Senhor de Agonia nº25 – Castelo da Maia - Maia, deixou na maior dor sua esposa, filhos, nora, netos, amigos e demais familiares. O seu funeral realizou-se no dia 14 de Novembro de 2018 pelas 16:30 horas, na Igreja de Avioso (Santa Maria). Foi a sepultar no cemitério de Avioso (Santa Maria). A missa de 7º dia foi celebrada, Terça-feira (dia 20), pelas 19:00 horas na referida Igreja. A família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.
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TURNO I PORTAS DA MAIA - VERMOIM TURNO J MARTINS DA COSTA - ÁG. SANTAS TURNO K CASTÊLO - CASTÊLO DA MAIA TURNO L CENTRAL - CATASSOL TURNO M GRAMAXO- MOREIRA DA MAIA TURNO N EUGÉNIA - PEDROUÇOS TURNO O ALIANÇA - VERMOIM TURNO P NOVA DE ARDEGÃES - ARDEGÃES
TURNO Q ARAÚJO - NOGUEIRA TURNO R SOUSA BEIRÃO - MAIA TURNO S LIDADOR - ARDEGÃES TURNO T GUARDEIRAS - GUARDEIRAS TURNO U BOM DESPACHO - MAIA TURNO V VALES - ARROTEIA TURNO X MAIA - ÁGUAS SANTAS TURNO Y NOVA DA MAIA - CASTÊLO
JUNTA DE FREGUESIA DA VILA DE MOREIRA MAIA EDITAL CARLOS GUILHERME FERREIRA MOREIRA, Presidente da Junta de Freguesia da Vila de Moreira, concelho da Maia: TORNA PUBLICO que tendo em vista a regularização da concessão do Jazigo no. 14, da 4a. secção, do cemitério Paroquial da Vila de Moreira, a Junta de Freguesia, em sua reunião ordinária de 18 de outubro de 2018, deliberou mandar publicar editais avisando os herdeiros daquela concessão para apresentarem, no prazo de 6o dias, prova da sua legitimidade, sob pena de, não o fazendo, só se considerarem aqueles que, documentalmente, provem tal legitimidade. Para que conste e produza os efeitos pretendidos, se publica este e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de estilo. Junta de Freguesia da Vila de Moreira, 30 de outubro de 2018 O Presidente da Junta, (a) Carlos Guilherme Ferreira Moreira RUA DO DIVINO SALVADOR DE MOREIRA, N.° 160 - VILA DE MOREIRA - 4470-105 MOREIRA MAIA • TEL. 229 478 400 - FAX 229 478 409 - CONT. N ° 501 119 620 prosIdente@jfvmm.pt
ÓBITO
José Gomes, 2018/10/15 JORNAL MAIAHOJE • ED.455 DE 16-11-2018
Um dia, resolvi tornar-me maiato. Por aqueles dias havia de Norte a Sul uma onda a favor da independência de Timor. Por todo o lado se faziam manifestações e eu pensei, porque não na Maia? Sem me dar a conhecer, telefonei ao presidente da Câmara, disse-lhe que queria fazer uma manifestação pró-Timor e que precisava de apoio. Nesse dia, junto às escolas, como que por magia, um palco apareceu montado, uns quantos cartazes amadores foram impressos e exibidos com orgulho à frente nos autocarros dos STCP.
À noite, cerca de um milhar de pessoas estavam de vela na mão e cantavam, oravam e estavam unidos numa única voz, a voz dos timorenses e o seu direito à autodeterminação e democracia. Foi aqui que conheci o Zé Gomes e a Milú, seu grande amor. A empatia foi imediata, fácil e grata. Anos mais tarde, estava com o nosso amigo António Augusto e ele falou-me de uma tal “Noite de Poesia de Vermoim”, «vem que vais gostar», desafiou. Resisti, até porque não era a minha “onda”. Poesia? Não é para mim, dizia. Pouco convencido, pés ao caminho até à “Pamaial”, onde hoje é o edifício da Junta, cheguei e lá estava o Zé na mesa, a orientar os trabalhos. Pensei, pelo menos tem gente conhecida e o Zé é um rapaz porreiro. Gostei. Gostei mesmo, dos poemas, do ambiente e entranho, até da música do Zeca. Durante uns meses largos lá fui e fiz a reportagem, até que fiquei doente e, embora longe, lá pedia a alguém para me representar e fazer a reportagem. Daqui também nasce a minha amizade com o Zé, a Milú, a Zia e os seus caninos (sim, sou dos que pensa
23 FICHA TÉCNICA
\\ FARMÁCIAS DE TURNO O
Prop.e Dir.Téc.: Dr. José Pedro M. Duran G. Dinis
Editais / Úteis
PROPRIEDADE: Artur J. M. Bacelar RUA PEDRO JULIÃO, 114 - R/C 4470-349 MAIA EDITORA: Publireferência Unip. Lda. RUA PEDRO JULIÃO, 114 - R/C 4470-349 MAIA REGISTADA NA 2ª CRPC MAIA CONTRIBUINTE NÚMERO 509 316 620 Depósito legal 147209/00 ERC nº 123524 Tiragem 3.000 exemplares DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar TPJ 4165A artur@maiahoje.pt REDACTORES: Ana Sofia, TPJ 7014A anasofia@maiahoje.pt Rita Santos, TPJ 6370A rita@maiahoje.pt Ferreira Silva, TPJ CO139A silva@maiahoje.pt Francisco José Bacelar, TPJ CO95A francisco@maiahoje.pt Manuela Sá Bacelar TPJ CO110A manuela@maiahoje.pt COLABORADORES FOTOGRAFIA: Edgar Alves, TPJ CO108A Manuel Jorge Costa, TPJ CO109A CORRESPONDENTES: Ainhoa Carrasco Robles (Espanha) João Diogo (Brasil) Williams James Marinho (EUA) CRONISTAS HABITUAIS: Agostinho Silva (sociedade) António Neto (política) Deco Norte (defesa do consumidor) Fernando Pedroso (poesia) Joaquim Armindo (sociedade e religião) Mário Lopes (sociedade) Nelson Azevedo Ferraz (sociedade) Orlando Leal (política) Paiva Netto (sociedade e religião) Pedro Ferreira (política) Ricardo Filipe Oliveira (sociedade) Rogério Gonçalves (sociedade) Vitor Dias (sociedade) DESIGN / PAGINAÇÃO: José Machado DEPARTAMENTO COMERCIAL: António F Silva silva@maiahoje.pt SEDE/ REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua Pedro Julião, 114 - R/C 4470 - 349 Maia Telefone 22 406 21 26 IMPRESSÃO E EMBALAGEM: Empresa do Diário do Minho - Braga Os artigos de opinião são da responsa-
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A Raríssimas- Delegação Norte, esteve presente no dia 20 de outubro de 2018, no Intermarché de Arrifana com uma ação de sensibilização, peditório/ angariação de fundos.
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Cumpre-nos o disposto no Decreto-Lei nº 87/99, de 17/03 artigo 3º, a publicitação para prestação de contas das receitas angariadas ao Município de Santa Maria da Feira, informando assim que o valor angariado foi de 376,48€.
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que quem gosta de animais é boa gente). Amizade que se foi cultivando ao ritmo da vida, das nossas saúdes e dos nossos problemas, uma amizade diferente da do tremoço e cerveja, ou do prato apinocado na mesa. Uma amizade que parte de dentro e é apenas sentida, a melhor, a única, para mim. A amizade não se mede pela frequência com que nos visitamos, mas do quanto presente estamos sempre que necessário. Todas as semanas “vos via” através do testemunho de um amigo em comum. A vontade era de conversarmos mais… talvez
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amanhã, mas o tempo é um corredor velocista nato. Soube agora que resolveste descansar em paz. Costumo dizer que partiu um dos bons e no teu caso é verdade. Partiu um dos que se dedicava ao trabalho do amor, neste caso a tempo inteiro, da Milú e da Zia, bem como a ultrapassar barreiras da vida com o sorriso possível. Gostava de ter tido mais tempo para, como os alentejanos, dizer: «Gosto de ti, porra!». Artur Bacelar
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SÓCIO HONORÁRIO JAFETOS - Associação de Jovens Voluntários desde 18/04/2017 SÓCIO HONORÁRIO Grupo Desportivo “Os Maiatos” desde 01/10/2016 MEMBRO HONORÁRIO Corpo de Voluntários de Protecção Civil da Maia desde 24/11/2007
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sexta-feira 16 de Novembro de 2018
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