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sexta-feira 4 de Janeiro de 2019

Página Dois editorial \\

artur bace|ar jornalista, director

Quero, em primeiro lugar, desejar a todos os leitores do MaiaHoje, um excelente ano de 2019, repleto de saúde, alegrias, êxitos e paz. Um “meigo” 2019 Este será um ano atípico, com duas eleições (26 maio, para o parlamento europeu e a 6 outubro, para assembleia da república), ambas importantes para o nosso futuro, mas diria que os portugueses sentirão mais a eleição dos nossos representantes parlamentares, que como toda a gente sabe, influência a escolha do próximo governo. Por outras palavras, este ano além do folclore das promessas, vai

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MaiaHoje, líder em jornalismo! ser mais “meigo” para os nossos bolsos em termos de impostos. Assim acrescentaria aos meus desejos de início de ano, também a capacidade de memória, para que, na hora de dizermos o que pensamos, ao colocar a cruz à frente de uma qualquer sigla, ninguém se esqueça dos últimos anos, sejam eles quatro, oito ou doze. Publicidade, marketing ou mera propaganda, o melhor mesmo é fazerem contas às promessas e ao dinheiro que fica no bolso no final do mês para depois decidir. Bolsonaro Mudando de assunto, no primeiro dia do ano, lá assisti à tomada de posse do novo presidente brasileiro, monstro ou salvador, dependendo de quem fala. Sem opinião formada ou formatada no assunto, concentrei-me em captar no discurso de tomada de posse o que poderá acontecer. Como têm vindo a perceber nestas minhas crónicas, identificome como um eleitor democrata, humanista, reformista, de es-

querda moderada, social-democrata convicto, que não renega estas origens bem portuguesas no partido fundado por Sá Carneiro, que, creio, partilho com a maioria dos portugueses. Se por um lado ouço dizer que o presidente brasileiro tem atitudes racistas, xenófobas, ditatoriais e fascistas (todas elas muito reprováveis), por outro nada disso transpareceu no seu discurso. O que ouvi de facto, obviamente não me agradou na totalidade, mas no geral, pareceu-me equilibrado e pouco ou nada diferente do que, ao longo dos anos, tenho ouvido da boca de muitos governantes europeus, mesmo de presidentes comunistas como em Itália. Lamento não ter ficado chocado, mas é um facto que nada ouvi contra a democracia, de teor racista, de xenófobo ou fascista. O facto de defender mais segurança nas ruas, mais trabalho e desejar o fim do socialismo, são opções políticas democráticas. Posso até estar enganado e estar a ser levado pela “estória

da carochinha”, mas acho que apenas terei uma opinião firme dentro de um ou dois anos. Até lá, desejo boa sorte ao povo brasileiro. MaiaHoje. A informação séria. O Maiahoje está nas bancas há quase 19 anos. É uma marca incontornável no jornalismo regional e reconhecido pelos seus pares como referência em jornalismo. O MaiaHoje faz escola. Qualquer jornalista do Maiahoje é reconhecido com o uso das boas práticas. Hoje, contrário a muitos, nada temos a provar. Nós, os jornalistas, legalmente não podemos exercer outra profissão, marcamos a diferença pelo verdadeiro trabalho jornalístico, exclusivo, sério, deontologicamente correto, que não tem origem em qualquer outro trabalho de empresa jornalística, ou aproveitamento do fruto do trabalho informativo de outros. Não seguimos o caminho fácil, mas prestigiamos não só a nossa publicação como todo um concelho. O populismo, as “fake news” e as notícias encomenda-

das não fazem parte do nosso dicionário. Online, o MaiaHoje, partilhou algum protagonismo com o nascimento do Jornal da Maia, o título que lançamos para exclusivo internet. Desde setembro passado, numa nova plataforma técnica, fruto do constante investimento em tecnologia, os nossos servidores em parceria com a conceituada maiata “Portugal Interactivo”, registam números animadores que mais uma vez não mentem. Mais de 100 visitas e cerca de 40.000 cliques diários no último trimestre do ano, o que se traduz em mais de 4000 visitas e mais de 1.000.000 de cliques por mês. Apenas menos de 5% do tráfego tem origem noutros países, liderados pela Alemanha, seguido por Brasil e Reino Unido. Tudo boas razões para continuar a ser um leitor de informação privilegiada. Votos de um bom 2019… na nossa companhia informativa.

HOMENAGEM

Proteção Civil da Maia fez minuto de silêncio pelas vítimas do acidente de helicóptero do INEM

No passado dia 22 de dezembro, a Proteção Civil da Maia e o seu Corpo de Voluntários prestou uma homenagem, através de um minuto de silêncio, em memória dos quatro camaradas (Daniela Silva, enfermeira; Luís Vega, médico; João Lima, piloto;

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e Luís Rosindo, copiloto), falecidos em Missão de Socorro, após a queda do helicóptero do INEM em Valongo, no passado dia 12 do último mês de 2018. A cerimónia, realizada ao final da tarde, no Quartel do Castêlo da Maia, contou com a presença do vice-presi-

dente da Câmara Municipal da Maia e vereador da Proteção Civil, Mário Nuno Neves, dos Operacionais do Corpo de Voluntários, entre os quais Cmdt. Carlos Clemente, José Eduardo Azevedo, José Pedrosa e Lucília Tiago.

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sexta-feira 4 de Janeiro de 2019

Especial

Especial Balanço 2018 e Perspetivas para 2019

Opinião//

«Somos uma espécie de oásis de maturidade democrática e 2018 não fugiu a essa regra» \\

António Silva Tiago, presidente da Câmara Municipal da Maia

António Silva Tiago (AST) - Ao nível local, o ano político da Maia foi um ano tranquilo. As secções locais dos partidos desenvolvem as suas atividades de forma normal e natural e a discussão política local tem sido feita nos locais adequados e de forma madura. E isso é o reflexo de que a Maia é uma sociedade equilibrada, participativa, e que sabe o que quer e quais são as alternativas políticas disponíveis. Ou seja, somos uma espécie de oásis de maturidade democrática e 2018 não fugiu a essa regra. MH - Para si, o que elegeria como o “pior” de 2018? AST - Para a Maia, o pior de 2018 é uma continuação de anos anteriores: a contínua “surdez” do Governo ao justo protesto dos maiatos contra a injustiça que representam os pórticos das portagens da A41 existentes no nosso concelho, que são uma intolerável discriminação relativamente aos concelhos vizinhos e um sério entrave à nossa competitividade económica e ao nosso direito à mobilidade. E se juntarmos a isto a incapacidade do Governo resolver a questão da E.N. 14, que se arrasta, sempre pronta a arrancar mas sem nunca o fazer, somos quase tentados a concluir que os maiatos são objeto de uma quase perseguição pelo Estado central. Nesta matéria, eu não quero acreditar em bruxas, mas que parece que as há, lá isso parece. MH - Para si, o que elegeria como o “melhor” de 2018? AST - Tenho que eleger o dinamismo do tecido económico da Maia e a resiliência dos maiatos, que mais uma vez foi evidente em 2018. A Maia consolidou-se em 2018 como uma das

potências económicas nacionais no domínio da exportação de bens e serviços. Somos um dos motores da economia regional e nacional. E isso, obviamente, não acontece por acaso. A Maia soube tomar decisões políticas para preparar as condições de acolhimento de empresas e hoje é um território de grande atratividade para a criação de novos negócios geradores de empregos de qualidade e de riqueza. Todos os dias recebemos na Câmara Municipal empresas e empresários com vontade de se instalar na Maia e os dados do Centro de Emprego local indiciam que a Maia vive hoje uma situação muito próxima do pleno emprego, havendo já ofertas de trabalho que ficam por preencher por inexistência de mão de obra disponível. Uma boa parte deste resultado é devido aos maiatos que souberam valorizar-se e dotar-se de competências valiosas para o mundo do trabalho. A força de trabalho disponível na Maia é de elevada competência e qualidade. Destaco finalmente a conclusão derivada de uma profunda avaliação dos municípios portugueses feita pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, sobre a Qualidade da Governação Local em Portugal: na vertente da “Voz dos Cidadãos e Prestação de Contas” a Maia está no Top 20 (16º) dos municípios portugueses, sendo mesmo o 2º município melhor colocado de entre aqueles que têm mais de 100 mil habitantes. É o justo reconhecimento de que praticamos aquilo que é para mim a essência da Democracia: ouvir atentamente os maiatos e os seus anseios e prestar-lhes contas de forma rigorosa e transparente. MH - O que espera, a nível local, do ano político de 2019? AST - Espero uma continuação da normalidade e estabilidade democrática condizente com a nossa maturidade: propostas políticas claras e

sensatas, discussão política elevada e com respeito pelas instituições democráticas e, sobretudo, pela inteligência dos maiatos. E que, todos, possamos celebrar condignamente os 500 anos do Foral atribuído à Maia, à altura da memória e da herança que nos legaram aqueles dos que nos antecederam na construção da Maia que somos hoje. MH - A nível nacional, o que elegeria como o “pior” e o “melhor” em 2018 e quais as expectativas para 2019? AST - Para mim, a nível nacional, o pior de 2018 foi a continuação em Portugal de tragédias que ceifaram vidas desnecessariamente, aparentemente porque o Estado português, em sentido lato, não consegue cumprir uma das suas mais importantes missões e razão suprema da sua existência conceptual: proteger os cidadãos perante os imponderáveis, sejam eles derivados da incúria humana ou da ação da Natureza. Depois dos incêndios assassinos do ano transato, os casos de Borba e do INEM, vêm reforçar esta sensação incómoda de que o cidadão anónimo está à mercê da sua sorte e não pode contar muito com as instituições que o Estado criou para a nossa proteção. O melhor, em Portugal terá que ser continuada descida da taxa de desemprego e o equilíbrio das Finanças Públicas que parece ser possível atingir. Não devendo ser um objetivo em si mesmo, umas finanças públicas saudáveis sempre serão uma condição essencial para o desenvolvimento equilibrado de qualquer sociedade. Pode não se concordar com os métodos utilizados e está por apurar se a aparente deterioração da qualidade dos serviços públicos são resultado do desinvestimento público efetuado para cumprir as metas do défice ou até se a carga fiscal não será exagerada,

António Silva Tiago

1519-2019

mas eu sou dos que acho, até pela minha prática na Câmara Municipal, que boas contas são sempre um fator positivo e um bom cartão de apresentação para qualquer país. Em Portugal, 2019 será ano de várias eleições e, por isso, natural que o debate político se intensifique e as campanhas eleitorais comecem paulatinamente a preencher as agendas mediáticas. Espero que, não obstante isso, nada de trágico aconteça no país e que as incertezas que dominam a Economia mundial, que apresenta já alguns sinais de retração, não afetem muito duramente uma economia aberta como é a nossa.

MaiaHoje (MH) - Que balanço faz, a nível local, do ano político de 2018?

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MH - A nível internacional, o que elegeria como o “pior” e o “melhor” em 2018 e quais as expectativas para 2019? AST - O pior, são sempre as guerras e as tragédias naturais que ceifam vidas inocentes e geram um imenso sofrimento pessoal e coletivo. Só na Síria, a guerra em 2018 terá provocado quase 20 000 mortos apesar de ser o ano com menos vítimas ainda assim é um número brutal. Nada justifica o sacrifício de cidades inteiras de inocentes em nome não se sabe bem do quê. Em 2018, a nível internacional, registo como o melhor que aconteceu o resgate das crianças tailandesas que ficaram presas durante o verão, numa gruta inundada. O movimento internacional de ajuda que se gerou espontaneamente e a enorme capacidade de superação de heróis anónimos capazes de arriscar a sua própria vida para salvar um estranho são exemplos inspiradores para mim e sempre renovam a minha fé na humanidade e na sua capacidade de se superar perante a adversidade. Para 2019 espero que o BREXIT (que não sei se acontecerá ou não) não introduza desequilíbrios que afetem o desenvolvimento económico e social da Europa e da mesma forma que a guerra comercial que se vislumbra possa acontecer entre a China e os EUA não se concretize, pois isso traduzir-se-ia em efeitos nefastos para o comércio mundial. Lembro que a Humanidade vive, como nunca aconteceu, uma época de prosperidade em termos globais. Largas dezenas de milhões de pessoas têm sido resgatadas, todos os anos, à miséria absoluta graças ao desenvolvimento e crescimento do comércio mundial. Essa guerra comercial entre blocos iria seguramente prejudicar ou até inverter essa tendência o que seria, obviamente, um retrocesso humano trágico.

O ano de 2019 será especial para a nossa comunidade concelhia. E será especial, porque este ano se completam os 500 anos do FORAL DA MAIA. O FORAL que o Rei D. Manuel I concedeu à Terra da Maia é, sem dúvida alguma, um documento fundador e estruturante da organização territorial e administrativa que se sucedeu desde 1519. Não sendo historiador, não disponho de conhecimento técnico e científico que me permita pronunciar sobre os contornos e implicações concretas que o FORAL teve à época. Contudo, após uma simples leitura de uma transcrição a que tive acesso, compreendi que naquele documento há uma ideia de ordem e de ordenamento, que apesar do seu pendor essencialmente tributário, terá sido a pedra basilar para o caminho que a Maia foi fazendo ao longo deste meio milénio. Cinco séculos de História separam a Maia de então, da Maia magnética que somos hoje, encarando com esperança um futuro de confiança que estamos a construir juntos. Convido toda a comunidade, todas as pessoas, todas as forças vivas, todas as coletividades culturais, desportivas e de solidariedade social, assim como as nossas instituições e empresas, a participar proactivamente na comemoração desta importantíssima efeméride. Convite que endereço ainda com maior entusiasmo, a toda a comunidade educativa da Maia, por ser aí que se encontra a grande esperança na Maia do futuro. Quinhentos anos é realmente imenso tempo, e esse facto deve fazernos refletir nos sentimentos de pertença à comunidade concelhia da Maia. Impõe-se encetar uma reflexão coletiva que nos ajude a perceber melhor as nossas raízes comuns, o nosso percurso e, principalmente, que valores, que usos, que costumes, que tradições e que património e factos históricos dão substância à nossa identidade cultural. Devemos fazê-lo deitando mão do muito trabalho realizado e publicado por inúmeras pessoas que foram dando à estampa escritos sobre a Maia. Vivamos esta comemoração animados pela partilha de laços identitários comuns, ajudando a fortalecer os sentimentos de pertença a uma Maia que se afirma e distingue na aldeia global. Mas 2019 terá de ser sobretudo um ano de festa, de celebração e de jubilo. É que na verdade, 500 anos é um aniversário muito redondo que temos a responsabilidade e o dever de assinalar com nobreza e respeito por todas as gerações que ao longo destes séculos nos foram legando a Maia de hoje. É hora de fazer jus e prestar tributo à Maia do passado, do presente e do futuro… Presidente da Câmara Municipal da Maia


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sexta-feira 4 de Janeiro de 2019

Especial

\\Opinião Mário Lopes

ENTREVISTA

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Especial Balanço 2018 e Perspetivas para 2019

2019... pode ser que «haja algumas surpresas» \\ Francisco Couto e Silva, deputado do Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal da Maia e membro da Comissão Coordenadora Concelhia do Bloco de Esquerda.

Ano Novo, os mesmos hábitos 2019 chegou e com ele a esperança que o ano decorra de forma o mais positiva possível. No entanto, existem alguns factos, tanto do ponto de vista interno como externo, que se preveem irão ter forte interferência no seu curso, designadamente a circunstância de ser ano eleitoral ou as consequências do BREXIT, para lá de outros que ainda não alcançaram patamares de preocupação extrema. Toma posse hoje, dia 1 de Janeiro, o novo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, cuja ideia efectiva de governação é uma incógnita, para lá do muito que já se disse e escreveu. Contudo, a sua acção será altamente escrutinada a nível mundial, a qual poderá indicar ou não reforço de tendências políticas e económicas em curso em diversas partes do globo. Do ponto de vista interno 2019 será mais um ano perdido, designadamente na necessária e urgente reforma da organização do Estado, por forma a torna-lo mais coerente, eficiente e que cumpra na íntegra as suas funções, isento de falhas, de forma parcimoniosa e economicamente racional, tornando possível, desde logo, a diminuição da carga fiscal tanto na classe média como nas empresas bem como a eliminação de orçamentos deficitários. Continuar a assobiar para o lado e a julgar que tudo isto não é possível é assumir a nossa condenação como nação, em vivermos sistematicamente de ajudas externas, como um povo que não se sabe governar. Reconheço igualmente que a Constituição da República Portuguesa, na sua actual redacção, não “incentiva” à execução de tal empreitada, designadamente por permitir a constituição de maiorias parlamentares assentes em minorias de votantes, ou seja, o resultado de qualquer votação, seja qual for, elege sempre 230 deputados. Ora, mantendo a velha tradição, os anos eleitorais afiguram-se como aqueles onde o Estado mais gasta, endividando-se cada vez mais. Contrariamente à narrativa oficial, não partilho da ideia que tenhamos ultrapassado a “crise”, bastando estar atento ao nível do nosso endividamento externo. Neste quadro, a racionalidade indica-nos que devemos adoptar um perfil de prudência, nomeadamente quando aos gastos excessivos. Se noutras alturas esta adopção teria sido importante, na actualidade torna-se fundamental. Enquanto não surgir aquele que assumirá a liderança de tais alterações, permaneceremos entregues ao destino que sistematicamente não nos conduz a lado nenhum. Licenciado em Ciências Sociais, não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Município, cujo ugada pelas Autoridades Públicas, à grave e continua poluição provocada pela Siderurgia Nacional, o que só se compreende, pela cedência ao poder económico. MH - Para si, o que elegeria como o “melhor” de 2018? FCS - Aqui os eleitos são o Desporto e a Cultura. Apesar da pouca descentralização nestas áreas reconhecemos o empenho, é onde o município evidencia balanço positivo e em crescendo. MH - O que espera, a nível local, do ano político de 2019? FCS - As expectativas para 2019 não são as melhores, pois elas assentam na continuação das mesmas políticas dos anos anteriores, aqui e acolá, com pinceladas para dar a entender que é diferente. Mas, como 2019 é ano eleitoral (Europeias e Legislativas), embora não sejam autárquicas, pode ser que face ao peso das sondagens menos positivas, haja algumas surpresas. MaiaHoje (MH) - Que balanço faz, a nível local, do ano político de 2018?

dades o Município da Maia, continua aquém das expectativas dos munícipes.

Francisco Couto e Silva (FCS) - O balanço político, na minha opinião, é centrado no poder com mais de 36 anos de implantação no concelho da Maia, que tem potencialidades enormes quer no plano económico, quer estratégico. Com aposta forte no marketing político constante, esta maioria PSD/CDS tem conseguido vitórias eleitorais, por via disso tem sido o marketing a sua aposta. Mantém os defeitos e virtudes que a maioria institucional lhe proporciona, seguindo a máxima "em equipa que ganha não se mexe", este 2018 continua na normalidade de anos anteriores que apesar das suas potenciali-

MH - Para si, o que elegeria como o “pior” de 2018? FCS - O ambiente. Só poderá levar ao sucesso nesta área se tivermos uma visão metropolitana global, complementadas por políticas nacionais, e esta sim, deveria ser uma aposta forte. Mas, na Maia a aposta parece ter o foco na redução do carbono que é importante, mas é pouco. O município continua a fazer muito pouco pelos problemas ambientais no concelho. Em muitos casos o sucesso só é possível, em articulação com os concelhos vizinhos. Destaco como exemplo mais gritante da inoperância do

MH - A nível nacional, o que elegeria como o “pior” e o “melhor” em 2018 e quais as expectativas para 2019? FCS - Como pior destaco em momento único de maioria parlamentar à esquerda, a não aprovação por parte da Assembleia da República das alterações apresentadas pelo BE e de outros partidos ao Código do Trabalho. As greves constantes por inoperância do Governo em solucionar conflitos com quase todos profissionais da Função Pública. Como melhor a continuação de recuperação de rendimentos, regularização dos Precários do Estado (PREVPAP), fim da TSU, ligeiro aumento no Financiamento Público, diminuição da Taxa de Desemprego.

Expetativas para 2019 não são as melhores. A influência que a economia internacional tem no nosso País, resulta, segundo os indicadores a nossa irá abrandar. Também, já se nota um recuo do Governo com os parceiros no quadro Parlamentar, aliás reforçadas pelas interpretações "manipuladas" aos acordos firmados, frustram expectativas, mas em ano de eleições surpresas são de esperar. MH - A nível internacional, o que elegeria como o “pior” e o “melhor” em 2018 e quais as expectativas para 2019? FCS - O pior a indiferença dos Países, principalmente os mais ricos aos desastres humanitários, onde incluo a morte de milhares de migrantes, a morte de milhões de pessoas à fome, o crescimento constante de pessoas com fome e desnutridas, saliento, já vai além dos 800 milhões, onde em todos os grupos se incluem grande de percentagem de crianças. O melhor, destaco Portugal na ajuda humanitária que apesar das dificuldades económicas, de não ser uma potência, tem sido dos que mais se esforça, o acordo das Nações Unidas no Sudão do Sul que já permiti ajuda humanitária, ajuda do Governo Mexicano aos Hondurenhos a caminho dos Estados Unidos, o combate ao racismo e xenofobia pela FIFA e UEFA no desporto. Expectativas para 2019 não são as melhores, para além do que de mau aconteceu em 2018 sem resolução, vêm acrescidas de maior insensibilidade por parte das grandes potências económicas onde daqui se destaca os Estados Unidos em questões ambientais, corrida ao armamento, retração e desregulação financeira e económica.

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sexta-feira 4 de Janeiro de 2019

Especial

Especial Balanço 2018 e Perspetivas para 2019

Ângulo Recto//

Novo ano com «iniciativas que continuem a fazer da Maia um dos melhores municípios da Europa» \\ Mário Nuno Neves, vice-presidente da Câmara Municipal da Maia e Doutor em Ciência Política, Cidadania e Relações Internacionais. Local. Foi tudo uma enorme precipitação, com diplomas legais de péssima qualidade, revelando um enorme desnorte do governo e da assembleia da República em relação a uma matéria de altíssima importância. MH - Para si, o que elegeria como o “melhor” de 2018? MNN - No que se refere ao Município da Maia, o melhor foi a perceção clara do poder de atração do nosso Concelho, quer do ponto de vista das empresas que cá se fixaram, quer do ponto de vista das famílias que na Maia decidiram fazer uma nova vida. Essa perceção, confirmada pelos números, deve-nos encher de orgulho na nossa Terra (por nascimento ou por opção) e dispor-nos a fazer ainda mais e a fazer ainda melhor. MH - O que espera, a nível local, do ano político de 2019?

MaiaHoje (MH) - Que balanço faz, a nível local, do ano político de 2018? Mário Nuno Neves (MNN) Em termos locais, e no que à Câmara Municipal diz respeito, na minha opinião, o balanço é muito positivo. Foi um ano em que se conseguiu preparar um conjunto de profundas intervenções, das quais destaco o Masteplan do Sobreiro, as ARU’S, a preparação do Living Lab, a revisão do PDM,

entre outras, que terão o seu início “no terreno” já em 2019, com implicações altamente positivas na qualidade de vida dos Munícipes. MH - Para si, o que elegeria como o “pior” de 2018? MNN - O pior de 2018 foi, na minha opinião, e sem dúvida, o processo atabalhoado da delegação de competências da Administração Central na Administração

MNN - Espero que seja um ano caracterizado pela paz política e repleto de iniciativas que continuem a fazer da Maia um dos melhores municípios da Europa, melhor para viver, melhor para aprender, melhor para trabalhar e melhor para investir. MH - A nível nacional, o que elegeria como o “pior” e o “melhor” em 2018 e quais as expectativas para 2019? MNN - Em termos nacionais, o pior foi, com toda a certeza, a evidente impreparação do Estado Português, para o exercício de al-

gumas funções de soberania, como é o cada da segurança de pessoas e bens. O melhor, e em contraponto do pior, foi a enorme capacidade de reação dos Portugueses, perante as tragédias, uma reação que se traduz quer no ânimo em reconstruir quer numa imensa solidariedade. Quanto às minhas expectativas para 2019, que é um ano eleitoral, é que todas as eleições decorram com normalidade, que sejam amplamente participadas e que o perigo dos populismos, que grassam por todo lado, continue longe do nosso território. MH - A nível internacional, o que elegeria como o “pior” e o “melhor” em 2018 e quais as expectativas para 2019? MNN - Para mim, o pior de 2018, foi a continuação da mortandade dos refugiados no Mediterrâneo, uma vergonha para todo o Planeta, e a eleição de Bolsonaro como presidente do Brasil, um fascitoide impreparado, um demagogo e um perigoso populista. Quanto às expectativas, embora sem grande fé nisso, gostaria que a União Europeia perceba que tem que encetar um processo de renegociação das dívidas soberanas dos Estados-membros, cujo serviço, mais a alienação dos deficits “Zero”, estão a matar a classemédia europeia e a fazer da Europa uma autoestrada para os extremismos de esquerda e de direita.

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António Neto

Ano Novo Escrevo o primeiro artigo de opinião de 2019, com o pensamento, na referência, que se faz de Ano Novo como de um novo civil comemorado com a esperança que seja sempre melhor do que o anterior. O Ano de 2019 só será melhor se os senhores da guerra e das armas forem obrigados a optar pela Paz, manterem o pacto contra o armamento nuclear, deixarem de ocupar Países e interferirem nos seus assuntos internos e se tratar com o devido respeito e adequado tratamento humano e digno para com os refugiados e imigrantes. Será pedir muito. O futuro só será risonho se o caminho da Paz e da dignidade humana forem cumpridos. Vivemos um mundo complexo e cheio de incertezas, mas a esperança não pode morrer no coração daqueles que lutam e preconizam a Paz.Como afirma o Papa Francisco “ A página histórica do primeiro conflito mundial é, para todos, uma severa advertência para refutar a cultura de guerra e procurar todos os meios legítimos para pôr fim aos conflitos que ainda ensanguentam várias regiões do mundo. Parece que não aprendemos”: Não aprendemos de facto. Enquanto os povos se deixarem embalar pelos encantos dos poderosos e pelas suas mais tenebrosas manipulações e elegerem Trump, Netanyahu, Bolsonaro, Orbán, entre outros, o mundo e os povos não viverão sossegados e em Paz. O unilateralismo da Guerra, as guerras cirúrgicas, a venda de armas à Arábia Saudita e a outros Países e a cobiça dos recursos pelos senhores do império são obstáculos impiedosos à Paz. Teremos um Ano 2019 com as mais apuradas introduções securitárias dos Estados e o aumento dos orçamentos militares. O orçamento militar dos EUA atinge números astronómicos que daria para matar a fome a milhões de seres humanos. Aquilo que se discute, por exemplo, na UE, com a pretensão da criação de mecanismos de defesa militar próprios, mesmo que não seja, um exército europeu, não é um bom presságio.Não se pode designar Ano Novo enquanto persistir a destruição do Estado Palestiniano e o assassinato do seu povo por parte de Israel com o apoio dos EUA e a cumplicidade de muitos Países. Não se pode considerar Ano Novo aquele que tomará posse, no Brasil, Bolsonaro que defende a morte, a tortura, a perseguição das minorias, a destruição de territórios indígenas e que não se coíbe de apoiar todas as medidas que penalizem os mais pobres e os tornem escravos de uma minoria sem escrúpulos.Enquanto a guerra no Iémen fomentada e apoiada pelos EUA e Arábia continuar a matar e deixar morrer à fome e de doenças crianças (Só em 2018 morreram mais 85 000) não há Ano Novo.Se no mundo milhões de crianças morrem à fome ou são vítimas da guerra e os senhores (menos de 1%) continuarem a concentrar e aumentar a sua riqueza não há Ano Novo. Comecei este artigo deixando a escorrer as palavras em torno da tristeza por esta dura realidade do Mundo, que é preciso combater, de que apenas refiro alguns exemplos. Outros assuntos internos, como seja um Ano Novo, com eleições europeias, nacionais e regionais ficam para outros ângulos. Nem sequer analiso o fiasco, mesmo com a promoção da comunicação socia,l das acções da extrema-direita sob capa dos “coletes amarelos”. O meu coração olha para o Mundo e deseja que haja Ano Novo de verdade cheio de Paz. Técnico Superior Acção Jurídica/ Formador

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sexta-feira 4 de Janeiro de 2019

Especial

\\Opinião Nuno Parente

ENTREVISTA

Especial Balanço 2018 e Perspetivas para 2019

«Seriedade e coragem políticas» para este ano \\

Alfredo Maia, deputado da CDU na Assembleia Municipal. Ermesinde e Campanhã a Leixões; à implementação de um vasto conjunto de medidas de valorização dos transportes colectivos assegurados pela STCP e outros operadores rodoviários, incluindo a articulação destes com a oferta do Metro e da CP e com parques de estacionamento, e a promoção do Andante como passe intermodal da Área Metropolitana do Porto; e à criação de uma Comissão de Transportes e Mobilidade no âmbito da Assembleia Municipal, que vai velar pelo cumprimento das obrigações para com as populações. Trata-se de um exemplo muito importante de iniciativa e da participação de uma bancada que está em minoria, mas cujo mérito foi reconhecido pelas forças necessárias à formação de um consenso alargado.

Prevenção quaternária: o que é? Na ciência do ditado popular, base de sapiência da raça Lusitana, encontramos algumas frases que mostram o poder da prevenção como um acto de protecção ("mais vale prevenir que remediar"), resultado frutífero ("a cautela morreu de velha") ou até em visão machista ("um homem prevenido vale por dois"). De facto, ao longo de várias décadas a consolidação dos papéis dos diferentes níveis de prevenção em termos médicos foi acontecendo naturalmente. A vacinação, estratégia fulcral da prevenção primária, foi um dos grandes feitos da Medicina e permitiu salvar inúmeras vidas; outro exemplo são alguns rastreios oncológicos que possibilitam uma detecção precoce de cancros; e por fim, a prevenção terciária que dita a reabilitação de pessoas com doenças crónicas incapacitantes no sentido de melhorar a qualidade de vida. Mas, afinal o que se entende por prevenção quaternária? Uma proposta recente para revisão desta definição diz-nos o seguinte: "acção que visa proteger o indivíduo de intervenções médicas que causam mais dano que benefício". Um exemplo claro de ineficácia na prevenção quaternária são os check-ups em saúde. Os estudos demonstram que este tipo de exame periódico não tem qualquer benefício na morbilidade ou mortalidade da população. No entanto, permitem encontrar diagnósticos falsos-positivos que, se não fossem "descobertos", não alterariam a vida daquela pessoa, trazendo unicamente ansiedade e mais exames. Outros exemplos são o rastreio do cancro da próstata, em que a balança risco-benefício pende para o dano e campanhas de saúde que se traduzem em alarmismo público e consumo exagerado de recursos médicos. Mas este conceito pode também jogar no campo do tratamento. Actualmente, com uma população cada vez mais envelhecida é frequente somarmos doenças e, por conseguinte, medicamentos. Por isso, a prevenção quaternária passa igualmente por interromper medicamentos que naquele momento não melhorem a saúde do doente. É, no fundo, saber dizer não, saber parar. Mestrado Integrado em Medicina pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (Universidade do Porto) - Médico de Medicina Geral e Familiar na USF Viver Mais

maiahoje

MH - O que espera, a nível local, do ano político de 2019? MaiaHoje (MH) - Que balanço faz, a nível local, do ano político de 2018? Alfredo Maia (AM) - Foi o primeiro ano completo do mandato autárquico iniciado em Novembro de 2017. Do ponto de vista do desempenho da maioria que governa a Maia há mais de quatro décadas, foi mais do mesmo, com as rotinas e os tiques antidemocráticos de sempre. A expressão mais evidente desse estilo é o completo desrespeito pelo Estatuto do Direito de Oposição, traduzido na falta de consulta às formações não representadas no Executivo sobre o Plano de Actividades e Orçamento, recorrente apesar dos protestos nomeadamente da CDU. O desempenho do grupo municipal da Coligação Democrática Unitária, apesar de reduzido de três para dois eleitos na Assembleia Municipal, manteve a tradição de uma participação empenhada, com críticas justas e fundamentadas e também com propostas alternativas, confirmando-se, precisamente, como a alternativa de Esquerda que faz falta. Trata-se de um vasto conjunto de intervenções e de propostas apresentadas de forma transparente e das quais são prestadas de contas, pois o seu conteúdo está disponível através do blogue da coligação, com o endereço www.cdumaia.org. MH - Para si, o que elegeria como o “pior” de 2018? AM - Embora alguns protagonistas e decisores políticos do concelho não lhe atribuam grande importância, a avaliar pela evidente resignação com que o presidente

da Câmara Municipal a encarou, destacaria a decisão do ministro do Ambiente e do Conselho de Administração do Metro do Porto, de não construir o prolongamento da linha entre o ISMAI e a Trofa, contrariando uma justa expectativa. Essa obra, pela qual o PCP e a CDU se têm batido, visa devolver um meio de transporte de grande capacidade às populações localizadas no eixo da histórica linha ferroviária, que estruturou a ocupação do território e organizou as deslocações pendulares ao longo de muitas décadas. E de garantir o direito à mobilidade de milhares de pessoas – trabalhadores, estudantes e outros utentes – em condições de conforto e fiabilidade, contribuindo para a sustentabilidade ambiental do transporte colectivo, reduzindo a pressão do tráfego rodoviário nomeadamente sobre a EN 14 (que aliás sofre atrasos evidentes na construção da via alternativa) e promovendo a coesão territorial. O argumento, do Governo e do Metro, de que a extensão da linha não seria rentável, e a desvalorização de importância de cerca de 400 metros de via em terras da Maia, aparentemente interiorizada pela Câmara, não servem de desculpa: responsabilizam-nos pelas consequências nefastas que não tardarão a agravar-se.

AM - Apesar de experiências negativas passadas, espero avanços no reconhecimento da importância e do valor da intervenção e participação dos eleitos da CDU na Assembleia Municipal e nas assembleias de freguesia. Espero igualmente que matérias decisivas, como a erradamente chamada transferência de competências do Estado para as autarquias, sejam encarados com seriedade e coragem políticas, tanto pela maioria PSD/CDS como pela aliança PS/JPP. Essa medida apenas procura empurrar encargos e responsabilidades para as câmaras e juntas de freguesia sem os correspondentes meios financeiros, descaracterizar e até desmantelar serviços e funções públicas – como a saúde e a educação – que devem manter uma orgânica e uma coerência de âmbito nacional. Posso transmitir também o compromisso de, em 2019, a CDU prosseguir e aprofundar a sua linha de força de projecto e de proposta, designadamente com apostas na habitação e na reabilitação urbana, na linha do seu programa eleitoral e reafirmado na última sessão de 2018. Esperamos ainda ver finalmente reabilitado o Bairro do Sobreiro, uma exigência permanente da CDU.

MH - Para si, o que elegeria como o “melhor” de 2018?

MH - A nível nacional, o que elegeria como o “pior” e o “melhor” em 2018 e quais as expectativas para 2019?

AM - Justamente no plano da mobilidade e dos transportes, saliento as importantes propostas da CDU na Assembleia Municipal, todas aprovadas, com vista à reactivação do transporte ferroviário de passageiros nas linhas que ligam

AM - Entre o “pior”, destaco a incapacidade do Governo PS e da respectiva bancada na Assembleia da República de descolar dos seus compromissos com o patronato e o essencial das políticas de direita, em clara concertação e cumplici-

dade as associações patronais e com o PSD e o CDS, de que são expressões muito significativas a recusa em aumentar o salário mínimo nacional para valores aceitáveis e em revogar as disposições mais gravosas do Código do Trabalho, bem como a capitulação perante as imposições da Comissão Europeia e do grande capital. Entre o “melhor” de 2018, é de destacar, sem dúvida, o conjunto de avanços devidos à acção e às propostas do PCP na Assembleia da República, nomeadamente a gratuitidade dos manuais até ao 12.º ano de escolaridade; o aumento das pensões de reforma e a melhoria do acesso à reforma dos trabalhadores com longas carreiras contributivas; o acesso à reforma antecipada sem cortes para trabalhadores das pedreiras e minas; o alargamento do abono de família; e a redução dos custos dos transportes públicos, da electricidade e do gás natural, das propinas e do IVA em espectáculos culturais. A justa expectativa é que, em 2019, no quadro das eleições europeias e legislativas, o trabalho, a dedicação e a competência dos eleitos do PCP e da CDU, nas autarquias e no Parlamento, sejam reconhecidos e valorizados com o reforço da votação nas suas listas. MH - A nível internacional, o que elegeria como o “pior” e o “melhor” em 2018 e quais as expectativas para 2019? AM - No plano internacional, o galopante ascenso do fascismo, de que são expoentes dramáticos a subida da extrema-direita na Alemanha, Finlândia, Dinamarca, Suécia, Itália, Áustria e Espanha, na Europa, e na Colômbia e no Brasil, na América Latina, assim como a crescente agressividade belicista e a expansão do militarismo dos Estados Unidos, bem como a crescente intolerância xenófoba e a perseguição aos imigrantes correspondem ao conjunto de factos mais negativo em 2018. Já a histórica resistência de Cuba, que realizou uma importante revisão da sua Constituição, e da Venezuela às arremetidas do imperialismo norte-americano e dos cúmplices dos Estados Unidos constituem afirmações positivas da vontade de independência e liberdade dos povos. 2019 poderá confirmar perspectivas muito sombrias, com a confirmação da agenda neofascista de Jair Bolsonaro no Brasil, o crescendo da ofensiva dos países governados pela direita neoliberal contra os estados progressistas na América Latina e com o reforço de forças fascistas nas eleições para o Parlamento Europeu.


maiahoje ENTREVISTA

sexta-feira 4 de Janeiro de 2019

Especial

Especial Balanço 2018 e Perspetivas para 2019

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Opinião\\

2019 «será o último ano de “pés assentes no chão”»

Joaquim Jorge

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Manuel Oliveira, presidente da Comissão Política Concelhia do CDS Maia e deputado da Assembleia Municipal da Maia. serão sempre o mais negativo. Ainda assim, creio que o ano passado ficará marcado, incontornavelmente, pela perda de Fernando Almeida, antigo provedor da Santa Casa da Misericórdia da Maia e um dos nomes maiores da nossa identidade local. MH - Para si, o que elegeria como o “melhor” de 2018? MO - As notícias de investimento e crescimento económico são sempre animadoras. O município mantém o seu papel destacado como grande exportador nacional e como terra que continua a atrair uma sustentável fixação de pessoas e investimentos. Em relação ao CDS, promovemos na Maia um conjunto de iniciativas que elevaram, uma vez mais a nossa posição construtiva, onde as “Jornadas do Futuro” dedicadas à Descentralização de Competências foram um espelho dessa postura.

MaiaHoje (MH) - Que balanço faz, a nível local, do ano político de 2018? Manuel Oliveira (MO) - Em relação à Câmara Municipal da Maia, penso que foi um ano positivo e de clarificação do estilo de liderança do atual edil. Alguns projetos discutidos no período eleitoral estão já no terreno, como a remodelação urbanística do Sobreiro e a melhoria das instalações de diversas escolas, e isso é de louvar. Tenho tido oportunidade de conversar com vários Presidentes das Juntas de Freguesia do

nosso concelho e é transversal o ambiente de cooperação e alta motivação de todos os autarcas independentemente da sua bancada política. São, portanto, bons sinais de maturidade política e elevação da nossa Maia. MH - Para si, o que elegeria como o “pior” de 2018? MO - Enquanto o estado centralista de Lisboa não reforçar, com mais efetivos e meios operacionais, as nossas forças de segurança, os registos de criminalidade como furtos de viaturas e assaltos a residências

MH - O que espera, a nível local, do ano político de 2019? MO - Politicamente será o último ano de “pés assentes no chão” antes das denunciadas movimentações no xadrez autárquico para 2021. Muito por isto, penso que este ano é decisivo para todos os atores políticos locais no que diz respeito à pertinência, consistência e mérito nas funções que ocupam. MH - A nível nacional, o que elegeria como o “pior” e o “melhor” em 2018 e quais as expectativas para 2019?

MO - Pelo impacto, o ano passado ficará marcado negativamente pelas inúmeras greves nos mais diversos setores de atuação do estado e ainda, mas agora em Borba, pela contínua incapacidade deste em proteger os seus cidadãos. As minhas expetativas em 2019 são no sentido de os portugueses optarem por uma solução governativa que não esteja dependente da chantagem de bastidores dos partidos que sustentam a Geringonça ou que possibilite a formação de um Bloco Central. As duas hipóteses serão nefastas a curto prazo, mais até do que uma hipotética maioria do PS.

MH - A nível internacional, o que elegeria como o “pior” e o “melhor” em 2018 e quais as expectativas para 2019? MO - O mundo continua a caminhar para soluções políticas populistas que contrariam o desejável progresso liberal. Bolsonaro, como o cromo de 2018 da caderneta de Trump, Salvini e Orbán, é mais um produto do falhanço do estado que se preocupa com tudo menos com os assuntos que são da sua primeira linha de atuação: segurança, defesa e relações internacionais. De melhor, pelo simbolismo histórico, destaco a aproximação das duas Coreias e, como expetativas, que os líderes políticos mundiais encontrem respostas firmes de acolhimento e integração para os fluxos migratórios de pessoas que tentam escapar à violência e ao desrespeito pela sua dignidade.

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Futebol Infelizmente o futebol internacional e português não vão por bons caminhos. O futebol precisa de estar em mãos sensatas, o futebol português tem mais jogos fora do campo do que dentro do campo. Há casos para todos os gostos e cor futebolística.Gianni Infantino, presidente da FIFA, teve o desplante de tomar a decisão ridícula de proibir as televisões de focar mulheres belas e atraentes de forma a não tentar espectadores masculinos que estavam no estádio, no último Mundial. Nunca entendi tal atitude, o belo é para se ver, ao contrário, não viu inconveniente de focar e dar grandes planos de mulheres feias, nem de homens bonitos e feios. A Taça Libertadores teve que ser jogada fora da Argentina e jogou-se em Madrid que viveu momentos tensos, mais parecendo uma zona bélica com enormes medidas de segurança. Em Portugal, o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes tem cumprido sem fazer ondas, todavia alguns presidentes de clubes deveriam era fazer as malas e darem o lugar a outros. Queixamo-nos que a justiça portuguesa não funciona na política, que é muito difícil haver culpados e responsáveis, todavia o futebol vai pelo mesmo caminho. O ónus da prova é uma miragem, eles sabem fazêlas. Programas de futebol, em versão comentários, têm um tempo de antena, quase obsceno que vai para lá de um jogo de futebol que tem 90 minutos. O comentário desportivo passa unicamente pelo futebol, parece outro jogo para além dos 90 minutos, em que se fala de tudo e mais alguma coisa, por vezes, a discussão chega a vias de facto com ofensas, ataques pessoais, abandonos e uma verbalização que faz corar qualquer menino do coro. É inacreditável o tempo de antena de “jogadores de boca” que proliferam nos canais de televisão portugueses. Eu não tenho dúvidas que cada vez menos portugueses vêem este tipo de programas. Eu deixei de o fazer há muito tempo, para preservar a minha saúde mental. Gosto de ver um bom jogo de futebol, faço os meus comentários, analiso, opino e discuto com o meu filho, no final acabou e a vida segue em frente. O futebol serve-me para me distrair e passar um bom bocado de tempo. Todavia o desinteresse do futebol tem-se vindo a agravar pelo receio de se ir aos estádios e pelo clima bélico entre adeptos de vários clubes, principalmente do Porto, Benfica e Sporting. Não podemos ignorar também o preço dos bilhetes que favorece quem é sócio, quem esporadicamente gosta de ver um bom jogo de futebol é muito penalizado. Por exemplo, eu gostava de ir ver o PortoRoma, mas como não sou sócio do Porto o bilhete tem um preço exorbitante.Vivemos numa sociedade de fidelização quem não o faz paga por isso.Por outro lado, acho que há jogos de futebol a mais e em dias seguidos da semana. A televisão assim o impõe. Há semanas que os jogos começam numa sexta-feira e vão até segunda-feira. Quando os jogos eram ao domingo de tarde eram muito mais interessantes e toda a família poderia acompanhar, deste modo, não havia a bebedeira de futebol durante a semana, em que se houver Liga Europa e Liga dos Campeões há futebol quase todos os dias da semana.A nível de televisão o futebol ocupa o espaço mediático quase todo, há jornais desportivos diários: Record, Bola e o Jogo.Se for avante uma Superliga europeia os grandes jogos também vão perder o interesse.A nível nacional temos a Liga, Taça de Portugal e Taça da Liga, mais com jogos da Liga dos Campeões e da Liga Europa, mas não nos ficamos por aqui, pois temos os jogos de apuramento para o campeonato europeu e a seguir o apuramento para o mundial, por fim, os jogos amistosos. Este ano ainda tivemos a Liga das Nações que estamos apurados para a fase final. Acho que há futebol a mais e tudo que é em demasia, perde a graça, cansa, satura e leva ao desinteresse.O Salazar se fosse vivo, para distrair o povo não faria melhor. Biólogo, fundador do Clube dos Pensadores


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sexta-feira 4 de Janeiro de 2019

Sociedade

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\\Opinião Angélica Lima

SOLIDARIEDADE

Festa a favor da Brasoar, juntou cerca de 250 pessoas

New Caffe organiza jantar pela Brasoar

Dos coletes amarelos aos sorrisos amarelos A 15 de Setembro de 2012, o movimento “Que se Lixe a Troika” colocava 1 milhão de Portugueses na rua. No passado dia 21 de Dezembro, saiu para a rua o movimento “Coletes Amarelos”, que prometia bloquear as duas pontes sobre o Tejo e parar Portugal, mas a adesão dos manifestantes foi menor que o aparato policial. À excepção de pouquíssimos bloqueios no norte do país, o movimento amarelou. O movimento teve cerca de 60/70 manifestantes no Marquês, onde segundo a PSP cerca de metade eram pessoas alegadamente ligadas ao PNR. Qual a diferença para este fiasco? A falta de clareza, de quem são os seus organizadores, do porquê e para quê agora, ao contrario do que aconteceu no passado com outras grandes manifestações. Sim, é verdade que as pessoas estão cansadas e desencantadas, mas não existem quaisquer objectivos ou pedidos concretos apenas algumas ideias com as quais toda a gente está de acordo. Existe apenas um manifesto, que poucos conhecem, com algumas exigências viáveis e muitas outras ilícitas ou inconstitucionais. A Direita Portuguesa, como o CDS e o PSD, bem como os grupos emergentes como o Partido Aliança, a Iniciativa Liberal ou o Chega de André Ventura, mobilizaram todas as suas esperanças, através de discursos subliminares de apoio na comunicação social e nas redes socias, numa tentativa de demonstrar que a actual solução política tinha caducado e era hora de mudança. Este movimento, que pode ter nascido apartidário foi rapidamente assumido pela Direita e pela Extrema-direita, sendo visível em algumas das exigências do manifesto o teor nacionalista típico da Extrema-direita. A solução política actual pode não ser a ideal, mas é sem dúvida melhor que a anterior e, mais importante, é mais consistente do que a alternativa com base no discurso de ideias vazias de Rui Rio ou do populismo de Assunção Cristas. Relembremos uma frase que um dia, Winston Churchill proferiu: “ A democracia é o pior dos regimes, à excepção de todos os outros”. Licenciada em Engenharia Química pelo ISEP; Discente da licenciatura de Direito na Universidade Portucalense.

No passado dia 22 de dezembro, pelas 20 horas, o New Caffe Gin Club levou a cabo uma festa de solidariedade, com um jantar privado para os patrocinadores, membros da instituição e staff, a favor da Brasoar - Associação Prevenção e Ação em Rede. Presentes no jantar estiveram cerca de 40 pessoas, mas a festa prolongou-se pela noite fora e o New Caffe compôs-se com a presença de cerca de 250 pessoas.

A iniciativa contou com o apoio da Câmara Municipal da Maia e de alguns patrocinadores como Decanter, C- Mobilie, MVI Europe, Vinhos Campelo, Hair & Nails Store, Electro Energia, Forum Tv, Grupo Karma Produções e Estiloimage. Fundada em 2014, a Brasoar é uma Organização Não Governamental (ONG) que tem como fim impulsionar a prevenção e a intervenção social, numa perspe-

tiva de trabalho em rede no apoio a vítimas, na promoção da igualdade de género, na eliminação de todo e qualquer tipo de discriminação. Possui um Gabinete de atendimento a vítimas de Violência Doméstica (GAP), a funcionar na Rua Escultor Barata Feyo no Porto, e têm protocolos com a PSP e a GNR, o que permite um acompanhamento em segurança desde o primeiro momento, na

apresentação da queixa, até ao finalizar do processo. De outubro de 2014 a setembro de 2018, a Brasoar registou 280 atendimentos de vítimas de violência doméstica, 40 atendimentos para apoio a legalização e 25 atendimentos no âmbito de processos de regulação de responsabilidades parentais, apoiando ainda uma vítima do crime de violação. PUB

AEROPORTO

A partir do Francisco Sá Carneiro

Ryanair troca Lorient por Brest em 2019 A comapnhia aérea irlandesa anunciou na semana passada uma nova ligação entre o Porto e Brest, com início a 2 de abril deste ano. A frequência será de dois voos semanais (3ªf e Sábados) em Boeing 737-800 de 189 lugares. Será a segunda vez que Brest estará disponível como destino direto no aeroporto do Porto. A primeira foi com antiga Europe Airpost, que ofereceu a rota com um voo semanal em Julho e Agosto de 2014. Recordese ainda que também em 2019 a Ryanair vai recuperar os voos diretos para Brive, outra das rotas da Europe Airpost. Por contra, a companhia irlandesa vai deixar de oferecer voos diretos para Lorient já a partir de 26 de Janeiro. Tal como Brest, Lorient localiza-se na região da Bre-

tanha, em França, e ambas distam apenas 130km. A ligação entre o Porto e Lorient foi fruto de um acordo entre as autoridades locais e a Ryanair, acordo que terminou no final de 2018 e que não foi renovado por falta de acordo das partes. A partir do Porto, é muitas vezes dificil perceber o que se passa nos bastidores no outro lado das rotas que tocam o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, nomeadamente a nível de subsídios que as podem impulsionar numa fase inicial mas condicionar daí para a frente. Neste caso, acaba por se manter a conectividade direta entre o Porto e a Bretanha, passando os voos de Lorient para Brest, mas noutras situações a sorte pode não ser a mesma.


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sexta-feira 4 de Janeiro de 2019

Sociedade

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SOCIEDADE

Tripeiro de nascimento, maiato de coração, celebra em família.

Opinião \\

José Augusto da Silva comemora 90 anos

Ana Sampaio

STORYTELLING uma chave do sucesso na comunicação empresarial

José Augusto da Silva é hoje um conhecido e convicto maiato. Nascido a 3 de janeiro de 1929 na freguesia de Cedofeita, no Porto, fez a instrução primaria com mérito excepcional, na Santíssima Ordem da Trindade, da qual também foi irmão. Completou os estudos numa das mais afamadas escolas técnicas do país, a escola industrial Infante D. Henrique e chega à Maia em meados de 1949. Tripeiro de nascimento, mas Maiato do coração, aqui se perdeu de amores e contraiu matrimónio

com Elisa da Silva Correia, proprietária da mercearia “Adega”, local, diz-se, de grandes tertúlias, onde se faziam reuniões e tomaram decisões que vieram a beneficiar as gentes e o progresso da freguesia da Maia. Do matrimónio resultou até hoje, os filhos António Silva e Maria Clarinda; os netos Daniel Silva, Vânia Silva, Nuno Caravana e Rui Caravana e ainda os bisnetos Francisco Ribeiro e Guilherme Ribeiro. Profissionalmente ingressou primeiramente na CP, mas notabili-

zou-se como gerente da “Panamol - Fábrica Nacional de Molas”, entre os 40 e os 80 anos. Com personalidade de ajuda ao próximo, na Maia esteve sempre ligado a actividades de índole social. Benemérito, doou os terrenos que hoje são o acesso à residência paroquial da Maia, sendo ainda Irmão da Santa Casa da Misericórdia da Maia, da qual foi Mesário durante vários mandatos. Fez parte de várias Comissões de Festas do Concelho, pertenceu à Comissão Fabriqueira da Paróquia

da Maia, foi membro do executivo da Junta de Freguesia da Maia e de várias direcções do Futebol Clube da Maia. Actualmente, embora reformado, continua o trabalho, mas desta vez com mais afecto a tomar conta dos seus bisnetos. Ontem, 3 de janeiro de 2019, o “Senhor Silva da Igreja da Maia”, como também é conhecido, com saúde, reuniu a família para comemorar as 90 primaveras, numa feliz festa de gerações que encheu o seu coração e dos presentes.

Hoje ninguém tem dúvidas que a comunicação é tanto mais eficaz, quanto melhor o emissor conseguir, de forma consciente e natural, transmitir emoções, ideias e opiniões fortes, de tal forma que o recetor, sem se dar conta disso, se deixa influenciar e passa a pensar e, porventura até mesmo, a agir “condicionado” pela ação comunicativa que carateriza o storytelling. Pode até parecer fácil, mas na realidade é um processo que requer uma certa predisposição e, principalmente, conhecimento ´técnico e treino, muito treino mesmo. O conceito radica na construção de uma narrativa dotada de interesse, inserindo no seu contexto ideias e propósitos que facilitem o envolvimento do recetor, levando-o a tomar posição, desencadear uma ação e preferencialmente levá-lo a emocionar-se. Muito mais há a dizer sobre o storytelling, mas no essencial, esta técnica muito em voga hoje no Mundo da comunicação, apresenta como vantagem diferenciadora, a possibilidade de conduzir a audiência, qualquer que seja a sua dimensão e caraterísticas, a aderir e, eventualmente, tomar parte em ações transformadoras, tocada pelo fascínio de uma boa história. Na comunicação empresarial, seja para promover novos produtos ou serviços, seja para comunicar mudanças organizacionais ou medidas evolutivas implementadas no seio das empresas, esta técnica é atualmente uma ferramenta aplicada com muito êxito.

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sexta-feira 4 de Janeiro de 2019

Especial

\\Opinião Vitor Dias

A digníssima privacidade Aos poucos, as pessoas vão reaprendendo, embora nem sempre da melhor forma, o que significa a sua privacidade. A intimidade e o espaço privado de cada pessoa é um bem inestimável que tem muita influência na sua saúde psíquica, no seu equilíbrio emocional e, certamente, na qualidade da sua relação com os outros. A partilha da intimidade e o acesso ao nosso espaço privado é, em princípio, uma possibilidade apenas ao alcance das pessoas que nos são íntimas e integram o nosso núcleo familiar mais restrito. As pessoas que não cuidam de se resguardar e se permitem a uma exposição aparentemente invisível, como aquela que acontece permanentemente nas redes sociais, se não forem suficientemente cautelosas e souberem gerir com a devida parcimónia a sua imagem pessoal, mais tarde ou mais cedo, acabam por deixar-se embrulhar numa teia onde se cruzam olhares indiscretos, excessos de curiosidade e de linguagem e, pior do que tudo isso, uma certa perda de sentido da interioridade espiritual ou intelectual. Atrás de um ecrã ou de um teclado nem sempre se encontram mentes sãs e boas intenções, como aliás nos vão dando conta algumas notícias. O fenómeno que podia designarse “sede de existir”, é hoje uma realidade global incontornável e está a lançar a confusão na cabeça de muitos milhões de seres humanos, que na ânsia de uma existência virtual se esquecem de viver na realidade. Tenho encontrado um pouco por todo o lado, crianças, jovens e adultos, que esgotam todo o tempo possível, literalmente agarrados aos seus smartphones, tablets ou computadores portáteis, interagindo com sabe-se lá quem… ou com o quê… O resultado mais visível, revelase através da agressividade, do desinteresse por quase tudo o que não está no ecrã tátil, mas que é seguramente mais saudável, como praticar exercício físico, praticar desporto, conversar e conviver olhos-nosolhos. Tudo isto explica certamente, porque razão há cada vez mais crianças deprimidas, adolescentes e jovens que perderam a capacidade para se socializarem com outros jovens da sua idade e adultos que revelam comportamentos estranhos. Preocupa-me esta espécie de esquizofrenia virtual em que muitas pessoas parecem mergulhadas, esquecendo-se de viver, sobretudo de viver no seu espaço privado, a sua intimidade. Creio que o que está em causa e em risco, com a perda do sentido destes valores de humanidade, é precisamente a dignidade da pessoa, na sua existência real, na sua liberdade e preservação da essencial esfera privada. O que separa a nossa identidade individual do ID do nosso equipamento digital, pode ser e em muitos casos é mesmo, a nossa liberdade e dignidade humana.

ENTREVISTA

maiahoje

Especial Balanço 2018 e Perspetivas para 2019

«Acredito que irá existir uma maior abertura às propostas do PAN por parte do executivo em 2019» \\

Clara Lemos, ex-candidata do PAN à Câmara Municipal da Maia e deputada na Assembleia Municipal.

MaiaHoje (MH) - Que balanço faz, a nível local, do ano político de 2018? Clara Lemos (CL) - Em termos gerais, o ano político no nosso concelho, apesar de não ser negativo, ficou aquém daquilo que é necessário concretizar-se na Maia. A Sustentabilidade Ambiental está reflectida nas opções deste executivo. Contudo, verificou-se um hiato do papel à real implementação das suas medidas. Destaco a mobilidade suave e a renaturalização do Rio Leça e suas margens. MH - Para si, o que elegeria como o “pior” de 2018? CL - A falta de implementação de Políticas de Bem-Estar Animal e o Incumprimento do Estatuto de Direito de Oposição. Continuou a existir uma indefinição na Estratégia de Políticas de Protecção Animal. O CROACM – Centro de Recolha Oficial dos Animais de Companhia da Maia não conseguiu ser a resposta às necessidades que se colocaram, quer em capacidade, quer em condições de bem-estar dos animais. O CEBEA – Centro de Excelência e Bem-Estar Animal da Maia, defendido no programa eleitoral deste executivo, continuou em projecto. Segundo o Plano Pluria-

nual de Investimentos para este ano, a conclusão deste centro só irá estar concretizada em 2022. Ainda não foi em 2018 que a Recomendação de Regulamento Municipal de Bem-Estar Animal, aprovada por unanimidade em Sede de Assembleia Municipal da Maia em Dezembro de 2015, teve qualquer desenvolvimento. O Estatuto do Direito de Oposição está consagrado na lei 24/98 de 26 de Maio e confere aos partidos representados nos órgãos deliberativos das autarquias locais e que não façam parte dos correspondentes órgãos executivos, o direito de ser ouvidos, antecipadamente, sobre as propostas dos respectivos orçamentos e planos de actividade. O incumprimento do Direito do Oposição inviabilizou a possibilidade de contribuições na elaboração destes documentos estratégicos para 2019. MH - Para si, o que elegeria como o “melhor” de 2018? CL - Sem dúvida, a Política Educativa, dos quais saliento: O recente plano integrado e inovador de combate ao insucesso escolar. Um compromisso com o diagnóstico do sucesso/insucesso educativo no município, no sentido de

conhecer a "realidade" e poder orientar as políticas educativas para a melhoria dos indicadores no concelho. As políticas educativas na Maia têm privilegiado medidas inovadoras, inclusivas e integradoras que perspectivam a educação de uma forma holística, onde a arte, a cultura, o ambiente, o desporto e a cidadania são fundamentais. O município tem feito uma aposta muito forte nas AEC's, potenciado a vivência de actividades muito enriquecedoras, capazes de estimular o sentido crítico, a estética, a criatividade, a solidariedade, a partilha, bem como o desenvolvimento de competências e valores fundamentais ao crescimento dos mais novos. Quer através das visitas a exposições e museus, dos espectáculos de teatro e música, do convite de excretares e músicos para irem à escola, até à presença de projectos de sensibilização para o respeito pelos animais na escola, grande tem sido a capacidade das escolas se assumirem como verdadeiros pilares de construção de melhores cidadãos. As escolas têm estado abertas à comunidade e são parte activa desta. Através da implementação de medidas e metodologias diferenciadoras, a autarquia tem demonstrado estar comprometida com o seu papel e responsabilidade em matéria de educação. MH - O que espera, a nível local, do ano político de 2019? CL - A descentralização de competências irá marcar a discussão política municipal em 2019. Independentemente das decisões autárquicas que ocorrerem, espero que a Maia retire benefícios para os seus cidadãos e cidadãs. Acredito que irá existir uma maior abertura às propostas do PAN por parte do executivo, nomeadamente na área ambiental e protecção animal. Para mim, é também urgente a não utilização de glifosato em todos os espaços públicos e incentivos/formação aos nossos agricultores de forma a acompanharem esta medida. Reconhecemos a importância do tecido empresarial no desenvolvimento local, pelo que anseio a valorização da responsabilidade social e ambiental nesta conexão. MH - A nível nacional, o que elegeria como o “pior” e o “melhor” em 2018 e quais as expectativas para 2019? CL - Na esfera nacional, diria que o pior foi a contínua degradação dos serviços públicos e da resposta do Estado a situações de

emergência ou calamidade. A inoperacionalidade e a falta de coordenação demonstram que há muito a fazer para, acima de tudo, garantir a prevenção e, sempre que seja necessário, garantir também uma resposta eficaz do Estado e de todos os mecanismos associados. O melhor de 2018 a nível nacional, encontro no dia a dia dos cidadãos e das empresas, que mantêm o esforço de construir um país mais ético, mais sustentável e mais justo. Vemos estas demonstrações em inúmeras associações de direitos civis, de protecção do ambiente e de defesa dos animais. 2019 será marcado com um clima de tensão política com três eleições. Enquanto PAN, esperamos poder marcar pela diferença elegendo um eurodeputado em Maio, um membro para a Assembleia Regional da Madeira em Setembro e aumentar a nossa representação nacional para um grupo parlamentar já em Outubro.

MH - A nível internacional, o que elegeria como o “pior” e o “melhor” em 2018 e quais as expectativas para 2019? CL - É impossível fugir ao facto de muitos países, inclusive na Europa, estarem a resvalar para as falsas promessas de extremistas de direita, fazendo com que estes movimentos políticos aumentassem de votação ou mesmo ascendessem a órgãos de governação. Convenhamos que outros exemplos, nomeadamente de esquerda, como é o caso da Venezuela, também nos demonstram que qualquer extremo não configura uma solução civilizacional para os problemas que actualmente enfrentamos. O melhor, creio, deu-se com a ascensão de pequenos grandes passos na democracia internacional com as eleições de província e legislativas no Iraque, com a abertura da possibilidade de eleições na República Democrática do Congo, e uma ténue aproximação da Coreia do Norte à Coreia do Sul. Passos importantes para a pacificação global. Globalmente, em termos de expectativas, não creio que o cenário seja o mais favorável, pois continuamos a ignorar os impactos reais das alterações climáticas e os compromissos para descarbonizar as nossas economias estão longe das metas desejáveis. A protecção ambiental terá mesmo de ser uma das principais matrizes de todas as nossas políticas públicas e acções cívicas. Um Excelente Ano 2019 para tod@s!


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sexta-feira 4 de Janeiro de 2019

\\ Opinião Miguel Correia

Rebaldaria Rodoviária Os serviços noticiosos divulgaram os números da “Operação Natal 2018”. Não confundir com a de 2017, ou 2016. Vamos dar algum crédito às forças policiais porque, escrito desta forma, fica a sensação que repetem o procedimento rodoviário ano após ano. Como se isso fosse possível! De acordo com os dados da GNR (Guarda Nacional Republicana) registaram-se 15 mortos, nas estradas portuguesas, em seis dias! Para além de 1358 acidentes, 29 feridos graves e 447 feridos ligeiros. De acordo com o Tenente-Coronel Jorge Amado é necessário recuar ao ano de 2007 (Operação Natal, com certeza) para encontrar um cenário idêntico. Estes dados macabros são justificados com o excesso de velocidade, manobras perigosas e uso de telemóvel. No entanto, a autoridade ainda está em fase de recolha de informações para efectuar um balanço da operação. A nossa cronologia prova que, desde que substituímos os burros por um motor, estamos destinados a morrer ao volante. E mesmo assim, se procurarem bem, encontram registos de acidentes entre animais de quatro patas. Incluindo o acéfalo responsável pela carroça… As viaturas evoluíram: longe vão os tempos em que a velocidade máxima eram uns estonteantes 50 km/h. A tecnologia tem acompanhado a evolução automóvel sendo um parceiro ideal em caso de alguma eventualidade. Por Terras Tugas, esta mensagem – talvez por estar no rabo da Europa – chegou com falhas! Os astros nacionais do volante entenderam que a tecnologia corrige as asneiras que cometem! Autênticos pilotos de rally, com viaturas topo de gama e manutenção realizada numa qualquer oficina manhosa com materiais de terceira categoria! Não há dinheiro para oficinas autorizadas… Sendo um condutor regular – com o privilégio de dedicar muitas horas à condução citadina – é com grande preocupação que encaro estes dados. Confesso que tenho a minha quota-parte de asneiras. Sou Tuga, não há que enganar! Mas fico assustado quando se ignoram semáforos e temo pelos bustos e ornamentos das rotundas. Já não é o primeiro que resolve cortar caminho… Gostava que as forças policiais alargassem o prazo da “Operação Natal”, aos restantes meses do ano. Reforçassem as medidas dissuasoras e penalizassem com multas avultadas os mais destemidos. Longe de mim questionar a capacidade de ensino das Escolas de Condução ou do rigor dos Centros de Inspecção! Mas, a prova está à vista! Condutores que desconhecem guias sonoras ou algumas “latas velhas” que deitam mais fumo que alguns assadores de castanhas! Temos condutores que – para além de conseguirem conduzir às escuras – são de uma coerência fantástica: o estilo é sempre o mesmo! Com sol, chuva ou intempérie. Comportamento revelador de uma terrível ignorância sobre rodas. No entanto, a polícia investiga… Aqui ao lado, os “nuestros hermanos” penalizam severamente as más práticas ao volante. Talvez por isso, e sabendo da rebaldaria rodoviária, muitos atrevessem a fronteira…

Especial

ENTREVISTA

Especial Balanço 2018 e Perspetivas para 2019

«Mais ética na política, mas também fora dela» \\

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António Ramalho, presidente da Comissão Política Concelhia do PS Maia . viamente com todos os Vereadores, como aliás prevê o Estatuto de Oposição. Não há a iniciativa salutar de conciliação de posições por parte do actual Presidente da Câmara Municipal, sendo os Maiatos os principais prejudicados por este "tique", que traduz algum défice democrático no necessário contexto de construção de pontes e de encontrar em conjunto as melhores soluções para os problemas do Município. MH - Para si, o que elegeria como o “melhor” de 2018? AR - A alternativa política que está a ser responsavelmente construída na Maia. MH - O que espera, a nível local, do ano político de 2019? AR - Mais ética na política, mas também fora dela, pois “não se podem fazer omeletes sem ovos”! MH - A nível nacional, o que elegeria como o “pior” e o “melhor” em 2018 e quais as expectativas para 2019?

MaiaHoje (MH) - Que balanço faz, a nível local, do ano político de 2018? António Ramalho (AR) - Depois das eleições do último trimestre de 2017, em que os resultados eleitorais evidenciaram uma vontade de mudança do poder local, esperava-se que a coligação (um pouco) mais votada, pontuasse a sua atuação em 2018 de forma mais assertiva e cumpridora do programa eleitoral sufragado. Por outro lado, esperava-se que em 2018 a coligação Um Novo Começo visse reforçada a sua voz e a sua determinação em continuar a construir uma alternativa inevitável. Ora, se no primeiro caso tal não se verificou, ao invés, a coligação (um pouco) mais votada viu-se cada vez mais fragilizada, não raras vezes desnorteada e com inexplicáveis dificuldades em implementar o seu programa eleitoral – vejam-se as ações / projetos para as freguesias iniciados em 2018 e previstos de iniciar em 2019 –, no segundo caso verificou-se uma superação das expectativas relativamente ao

pensamento e à ação política da coligação Um Novo Começo, evidenciada nas tomadas de posição e influência na decisão. Enquanto presidente da concelhia do PS devo justamente realçar o debate de políticas locais, o contacto de proximidade com as pessoas e as problemáticas das freguesias, bem como o conhecimento da realidade social local que o PS tem fomentado, envolvendo todos quantos queiram participar nessas ações, fatores que serão determinantes para a concretização no futuro de melhores políticas de governação local. MH - Para si, o que elegeria como o “pior” de 2018? AR - A cega política de subsídios, órfã de uma visão estratégica de desenvolvimento das instituições locais e desprovida de objetivos concretos para as políticas sectoriais, definidos para um horizonte de médio e longo prazo. O autismo que caracteriza o actual executivo, onde nem o orçamento da CM é discutido pre-

AR - O populismo de muitos dos atores políticos terá sido o “pior” de 2018, trazendo-nos preocupações acrescidas para o ano em curso. A melhoria das condições de vida proporcionadas pelo atual Governo, a devolução de confiança e da esperança no futuro aos portugueses, são indiscutivelmente o “melhor” de 2018. As expectativas para 2019 passam pela consolidação de uma sociedade mais plural, justa e solidária. MH - A nível internacional, o que elegeria como o “pior” e o “melhor” em 2018 e quais as expectativas para 2019? AR - A contínua desconstrução de consensos relativos à incontornável necessidade de implementação de políticas de sustentabilidade ambiental, o que coloca em risco a sobrevivência do Planeta, será o “pior”. A perseverança de muitos em continuar esta batalha que a todos diz respeito, será o “melhor”. As expectativas para 2019 passam por acreditar que é possível o reencontro de consensos nesta matéria.

Opinião\\ Joaquim Armindo

Boa Política 1.- A mensagem do papa Francisco para o Dia Mundial da Paz, é um desafio a quem exerce a função política, para que ela seja sempre ao serviço da Paz, e como não existe Paz sem Justiça e Misericórdia, não existe “Boa Política”, se na sua ação não estiverem impregnados estes princípios. A “Boa Política” – prossegue Francisco -, é um desafio, porque normalmente a “busca do poder a todo o custo leva a abusos e injustiças” e sendo a politica para a construção da cidadania, se aqueles que a exercem, na efetividade dos cargos públicos, a viverem como “serviço à coletividade humana”, e não for assim “pode tornar-se instrumento de opressão, marginalização e até destruição”. Tomar a sério a política – local, regional, nacional e mundial – “é afirmar o dever do homem, de todos os homens, de reconhecerem a realidade concreta e o valor da liberdade de escolha que lhes é proporcionada,” para realizarem o bem comum. 2.- A propósito o papa refere as “bem-aventuranças do político”, que o Cardeal do Vietname Francisco Xavier Nguyen Van Thuan, falecido em 2002, escreveu: “Bem-aventurado o político que tem uma alta noção e uma profunda consciência do seu papel. Bem-aventurado o político de cuja pessoa irradia a credibilidade. Bem-aventurado o político que trabalha para o bem comum e não para os próprios interesses. Bem-aventurado o político que permanece fielmente coerente. Bem-aventurado o político que realiza a unidade. Bem-aventurado o político que está comprometido na realização duma mudança radical. Bem-aventurado o político que sabe escutar. Bemaventurado o político que não tem medo”. 3.- No entanto, existem vícios na política devido à “inépcia pessoal” e “distorções no meio ambiente”, que tiram credibilidade à autoridade e às suas decisões, sendo a corrupção, nas suas multiplas formas, uma das mais poderosas. A recusa de cuidar da Terra, a perpetuação no poder, xenofobia e o racismo, são enfoque para que não se realize a tripla Paz: consigo, com o outro e com a criação. Para esta Paz é necessário a prática da Justiça, que é acompanhada pela Misericórdia.

Doutorando em Ecologia e Saúde Ambiental


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sexta-feira 4 de Janeiro de 2019

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CONCERTOS

Reis celebrados com muita música A Quadra Natalícia estende-se habitualmente até ao Dia de Reis, celebrado a 6 de janeiro, que lembra a visita dos três Reis Magos do Oriente, Belchior, Baltazar e Gaspar ao Menino Jesus. Na Maia, a data não será esquecida com um programa apelativo, recheado de muita música. PROGRAMA Concerto de Reis 5 de janeiro, 21h30 Coral Infantil Municipal dos Pequenos Cantores da Maia Igreja Nossa Senhora da Maia A tradição volta a cumprir-se com o Concerto de Reis dado pelo Coral Infantil Municipal dos Pequenos Cantores da Maia a convite da Comissão de Festas da Paróquia da Maia em Honra de Nossa Senhora do Bom Despacho. Mais do que um momento de música, que a muitos alegra, o propósito é solidário com a angariação de alimentos a favor da Conferência Vicentina da Paróquia da Maia. Como em anos anteriores, é esperada a doação de produtos alimentares embalados, com predominância para as massas, conservas, cereais e outros géneros de primeira necessidade. Cantares do Natal aos Reis 5 de janeiro, 21h30 Grupo Regional de Moreira da Maia Mosteiro do Divino Salvador de Moreira da Maia Já na sua segunda edição, “Cantares do Natal aos Reis”, sob a organização do GrupioRegional de Moreira da Maia, conta também com a participação de outros grupos convidados, a saber, o Rancho Etnográfico de Santa Maria de Touguinha e o Grupo Etnográfico de Lorvão. Esta será uma noite que promete muita animação, num ambiente com uma acústica única e interpretações que farão valer a pena. Concerto de Reis 6 de janeiro, 18h00 Orquestra do Conservatório de Música da Maia Grande auditório do Fórum da Maia 1ª Parte Mykola Dmytrovych Carol of bells

D. Hathaway/N.McKinnor This Christmas Trad. Natal (Elvas) Trad./Arr. Fernando Lapa Pastores que andais na serra Jorge Prendas À espera do Natal John Rutter A Gaelic Blessing Eric Whitacre The Seal Lullaby Ensemble Vocal Notas Soltas Direção: Pedro Sousa 2ª Parte S.Guinet/S. Talle Christmas E. Elgar Nimrod (Variações enigma IX) K. Badelt Pirates of the Caribbean G. Bizet Les Toréadors (Carmen – Prélude) Direção: Pedro Sousa Concerto Banda de Música de Moreira 26 de janeiro, 21h30 Grande Auditório do Fórum da Maia Este é uma das mais velhas coletividades do concelho da Maia. A sua fundação, em 1847, está intimamente ligada a uma das famílias mais ilustres da freguesia de Moreira – a família Moreira. Foi por Domingos José Moreira que esta banda iniciou a sua atividade, e teve em seu filho José Domingos Moreira o grande impulsionador até 1880. Foi esta família que ao longo de 135 anos manteve esta banda em atividade ininterrupta e com a qualidade artística que todos reconhecem. Nos anos que medeiam entre 1880-1913 foi regente da Banda um grande musicólogo maiato, Agostinho Teixeira da Silva. São da sua autoria o hino do Visconde de Barreiros, a Chula da Maia e a Cana Verde da Maia, sendo as duas últimas ainda hoje muito conhecidas. Já em pleno século XX, mais precisamente em 1914, assume a direção e a regência outro elemento da família Moreira, neto do fundador e de seu nome António Moreira. Aliás, este homem seria, porventura, aquele que de forma mais indelével ligou o seu nome a esta secular banda. É que António Moreira não é nem mais nem menos, que o famoso Mestre Clara. Ainda hoje a casa Moreira é conhecida pela casa do Mestre Clara e, muito jus-

tamente, a autarquia perpetuou a sua memória atribuindo o seu nome à rua que a serve. Por volta de 1934, António Moreira deixou a regência da banda, sucedendo-lhe outros músicos distintos, como Manuel João Alves, ex-componente da banda da GNR do Porto e Joaquim José de Oliveira. Em 1942, surge novo regente: o Professor de música Manuel Moreira da Silva, que durante 28 anos dirigiu a Banda de Moreira, com aprumo e competência. Em 1971, a regência foi confiada ao 1º Sargento Músico Viriato Carneiro de Araújo. Em 1977 e ao longo de 18 anos, foi regente desta banda Domingos José Dias Moreira, bisneto do fundador. A este, seguiu-se entre 1996 e 1998 Manuel Augusto Moreira da Silva, componente da Banda Sinfónica da PSP de Lisboa. Em 1999, assumiu a regência desta banda o jovem maestro José Aureliano Soares da Costa, formado nas fileiras desta banda. Justo é referir que, praticamente desde a fundação, sempre a banda de música albergou e dinamizou uma escola que foi, indubitavelmente, a principal formadora de músicos durante este século e meio de vida. Hoje, a escola de música da banda de Moreira possui uma organização com mais de três dezenas de alunos nos vários graus de aprendizagem. Esta banda formada atualmente por 60 elementos, tem abrilhantado muitas festividades no país e estrangeiro, tendo as suas atuações sido do agrado geral. Em 1982 a banda de música tornou-se uma entidade associativa, contando atualmente com 500 associados. Esta secular banda foi agraciada no ano de 2000, pelas mãos do saudoso Prof. Dr. José Vieira de Carvalho, com a Medalha de Ouro de Mérito da Cidade da Maia. Em Novembro de 2008 a Banda de Moreira da Maia gravou o seu segundo CD intitulado “Homenagem a Mestres Clara”. O evento tem entrada gratuita.

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maiahoje FESTAS

sexta-feira 4 de Janeiro de 2019

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Quadra Natalícia vivida com muita animação na Maia

Maiatos divertiram-se imenso com a pista de gelo A programação que animou a quadra natalícia na Maia foi de agrado geral. Para além das já tradicionais decorações iluminadas que trazem luz e cor à cidade, a Câmara Municipal da Maia fez uma aposta na produção cultural e ar-

tística local que se revelou um sucesso. Várias formações artísticas maiatas preencheram um cartaz que atraiu imenso público às escadarias da Câmara Municipal. Na Quinta dos Cónegos, um precioso património municipal

que tem as suas portas sempre abertas à fruição da comunidade, a edilidade maiata presenteou as famílias com uma decoração natalícia que proporcionou extraordinárias fotografias que, ao que o Maia Hoje pôde apurar, vão dar belíssimos postais de Natal, para

enviar à família e amigos, no Natal deste ano de 2019. Pela primeira vez, a comunidade teve oportunidade de desfrutar dos jardins daquela preciosidade localizada no coração da cidade. Foi o Natal nos Cónegos. Simples, mas significativo

Pista de gelo foi a estrela do Natal na Maia Apesar de todos os encantos que acima já reportamos, a pista de gelo verdadeiro que estará acessível ao

público até ao próximo dia de Reis, 6 de Janeiro, foi inequivocamente a estrela de toda a programação. Ascenderam aos milhares, as crianças, jovens e adultos que não se im-

portaram de esperar longos minutos e por vezes até horas nas filas, para patinar numa pista de gelo a sério. Nem o risco das contusões e entor-

ses afastou os inexperientes do batismo patinador. O clima na cidade foi de festa e animação, com maiatos de todas as latitudes do concelho, a trazerem os

para quem dele desfrutou guardando momentos para mais tarde recordar. E foram muitas as famílias que por lá se passearam e fotografaram.

filhos até ao centro para em família viverem a empolgante e divertida experiência de calçar os patins e deslizar como o Pai Natal fazia no seu trenó na Lapónia.


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sexta-feira 04 de Janeiro de 2019

Necrologia

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Moreira / Gueifães – Maia MANUEL FERNANDO DA CONCEIÇÃO LESSA Faleceu no dia 22 de Dezembro de 2018 com 88 anos. O seu funeral realiza-se no dia 23 de Dezembro , Mosteiro do Divino Salvador de Moreira, Moreira – Maia. A missa do 7ºDia, celebrada no dia 28 de Dezembro, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira, Moreira - Maia. Inumado no Cemitério de Gueifães – Maia. Residia na Rua das Guardeiras, Moreira da Maia – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

Moreira / Vermoim – Maia DOMINGOS MOREIRA DE SOUSA Faleceu no dia 28 de Dezembro de 2018 com 52 anos. O seu funeral realizado no dia 29 de Dezembro , Mosteiro do Divino Salvador de Moreira, Moreira – Maia. A missa do 7ºDia, será celebrada no dia 04 de Janeiro, Sexta-feira, pelas 19:00 horas no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira, Moreira - Maia.Inumado no Cemitério de Moreira – Maia. Residia na Travessa Beato Domingos Jorge ,Cidade da Maia – Maia.A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

Perafita - Matosinhos PAULO MANUEL SILVA CORREIA Faleceu no dia 21 de Dezembro de 2018 com 52 anos. O seu funeral realiza-se no dia 23 de Dezembro, na Igreja Paroquial de Perafita, Matosinhos. A Missa de 7º dia celebrada no dia 29 de Dezembro, na Igreja Paroquial de Perafita, Matosinhos. Inumado no Cemitério de Perafita- Matosinhos. Residia na Rua das Rosas, Perafita - Matosinhos. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

Perafita - Matosinhos JOAQUIM TEIXEIRA DA SILVA Faleceu no dia 27 de Dezembro de 2018 com 72 anos. O seu funeral realizado no dia 28 de Dezembro, no Tanatório de Matosinhos. A Missa de 7º dia será celebrada no dia 05 de Janeiro, Sábado, pelas 19:00 horas, na Igreja Paroquial de Perafita, Matosinhos. Cremado no Cemitério Municipal nº 2 de Matosinhos. Residia na Travessa da Vinha, Perafita - Matosinhos. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

Aveleda - Vila do Conde D. MARIA ROSA DA SILVA Faleceu no dia 19 de Dezembro de 2018 com 82 anos. Residia na Rua do Outeiro O seu funeral realizou-se no dia 20 de Dezembro, Quinta-feira, pelas 16:30 horas na Igreja Paroquial de Aveleda. Inumada no Cemitério de Aveleda.Missa de 7º dia, dia 26 de Dezembro, Quarta-feira, pelas 17:00 horas na Igreja Paroquial de Aveleda.A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

Vila Nova da Telha – Maia FLORINDA DE JESUS REIS Faleceu no dia 22 de Dezembro de 2018 com 93 anos. O seu funeral realizado no dia 24 de Dezembro, na Igreja Paroquial de Vila Nova da Telha- Maia. A Missa de 7º dia celebrada no dia 30 de Dezembro, na Igreja Paroquial de Vila Nova da Telha- Maia. Inumado no Cemitério de Vila Nova da Telha - Maia. Residia na Rua do Monte, Vila Nova da Telha - Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

Sta. Cruz do Bispo – Matosinhos D. PALMIRA PEREIRA LIMA Faleceu no dia 29 de Dezembro de 2018 com 83 anos. O seu funeral realizado no dia 30 de Dezembro, na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo - Matosinhos. A Missa de 7º dia será celebrada no dia 04 de Janeiro, Sexta-feira, pelas 19:00 horas, na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo – Matosinhos.Inumada no Cemitério nº 2 de Santa Cruz do Bispo Matosinhos.Residia na Rua de Cidres, Santa Cruz do Bispo Matosinhos.A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

Gueifães - Maia SR. AURÉLIO DA SILVA LIMA Faleceu no dia 21 de Dezembro de 2018 com 88 anos. Residia na Avenida de Dom João I O seu funeral realizou-se no dia 22 de Dezembro, Sábado, pelas 10:00 horas na Capela Mortuária de Gueifães. Inumado no Cemitério Municipal de Gueifães. Missa de 7º dia, dia 27 de Dezembro, Quinta-feira, pelas 19:00 horas na Igreja Paroquial de Gueifães.A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

Gondim – Vila do Castêlo da Maia JOAQUIM RAMOS FERREIRA Faleceu no dia 23 de Dezembro de 2018 com 60 anos. O seu funeral realizado no dia 25 de Dezembro, na Capela Mortuária de Gondim. A Missa de 7º dia celebrada no dia 31 de Dezembro, na Igreja Paroquial de Gondim.Inumada no cemitério de Gondim - Maia. Residia na Rua de Cadeiró, Castêlo da Maia – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, que lhes forem prestadas. amizade e carinho

Gemunde – Maia D. MARIA ADELAIDE DE SOUSA GOMES Faleceu no dia 31 de Dezembro de 2018 com 94 anos. O seu funeral realizado no dia 02 de Janeiro, na Igreja Paroquial de Gemunde, Maia. A Missa de 7º dia será celebrada no dia 08 de Janeiro, Terça-feira, pelas 16:00 horas, na Igreja Paroquial de Gemunde, Maia. Inumada no Cemitério de Gemunde – Maia. Residia na Rua E, Gemunde – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

Lavra - Matosinhos D. MARIA DA CONCEIÇÃO DOMINGUES SOL FAFIÃES Faleceu no dia 21 de Dezembro de 2018 com 70 anos. Residia na Rua dos Imbelos O seu funeral realizou-se no dia 22 de Dezembro, Sábado, pelas 11:30 horas na Igreja Paroquial de Lavra. Inumada no Cemitério de Lavra. Missa de 7º dia, dia 27 de Dezembro, Quinta-feira, pelas 18:30 horas na Igreja Paroquial de Lavra.A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

Gemunde – Maia D. MARIA MINDINA DE OLIVEIRA MARQUES Faleceu no dia 24 de Dezembro de 2018 com 77 anos. O seu funeral realizado no dia 25 de Dezembro, na Igreja Paroquial de Gemunde, Maia. A Missa de 7º dia celebrada no dia 31 de Dezembro, na Capela de São Roque (Anta) Gemunde, Maia. Inumada no Cemitério de Gemunde – Maia. Residia na Rua da Vitória, Gemunde – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

Sta. Cruz do Bispo – Matosinhos D. MARIA TEIXEIRA MARINHO Faleceu no dia 02 de Dezembro de 2018 com 81 anos. O seu funeral realizado no dia 03 de Janeiro, na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo - Matosinhos. A Missa de 7º dia será celebrada no dia 08 de Janeiro, Terça-feira, pelas 19:00 horas, na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo – Matosinhos.Inumada no Cemitério nº 2 de Santa Cruz do Bispo Matosinhos. Residia na Rua do Gatanhal, Santa Cruz do Bispo Matosinhos.A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

Gueifães - Maia D. MARIA EUGÉNIA FURTADO Faleceu no dia 22 de Dezembro de 2018 com 85 anos. Residia na Rua Ponte da Pedra O seu funeral realizou-se no dia 23 de Dezembro, Domingo, pelas 11:45 horas na Capela Mortuária de Gueifães. Inumada no Cemitério de Paranhos. Missa de 7º dia, dia 28 de Dezembro, Sexta-feira, pelas 19:00 horas na Igreja Paroquial de Gueifães.A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

MOREIRA / VILA NOVA DA TELHA - MAIA D. MARIA NOÉMIA MOREIRA DA SILVA Faleceu no dia 24 de Dezembro de 2018 com 89 anos. O seu funeral realiza-se no dia 26 de Dezembro, na Igreja Paroquial de Vila Nova da Telha, Maia. A Missa de 7º dia celebrada no dia 30 de Dezembro, na Igreja Paroquial de Vila Nova da Telha, Maia. Inumada no Cemitério de Vila Nova da Telha – Maia. Residia na Travessa de Pedras Rubras, Moreira – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

Vila Nova Telha – Maia / Lordelo do Ouro – Porto D. MARIA CELESTE SOARES GOMES Faleceu no dia 01 de Janeiro de 2018 com 92 anos. O seu funeral realizado no dia 03 de Janeiro, na Capela Nossa Senhora da Ajuda (Pasteleira), Lordelo do Ouro – Porto. A missa do 7ºDia será celebrada no dia 08 de Janeiro, Terça-feira, pelas 19:15 horas , na Capela Nossa Senhora da Ajuda (Pasteleira), Lordelo do Ouro – Porto.Inumada no Cemitério de Lordelo do Ouro – Porto.Residia na Urb. da Bouça Grande, Rua B, 131, Vila Nova da Telha – Maia.A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

Gueifães - Maia SR. JOSÉ MARTINHO CLARO Faleceu no dia 23 de Dezembro de 2018 com 84 anos. Residia na Rua Ponte da Pedra O seu funeral realizou-se no dia 24 de Dezembro, Segunda-feira, pelas 11:00 horas na Capela Mortuária de Gueifães. Inumado no Cemitério Municipal de Gueifães. Missa de 7º dia, dia 30 de Dezembro, Domingo, pelas 19:00 horas na Igreja Paroquial de Gueifães.A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

Cidade da Maia – Maia DOMINGOS GONÇALVES NOVAIS Faleceu no dia 24 de Dezembro de 2018 com 77 anos. O seu funeral realizado no dia 28 de Dezembro, no Santuário da Nossa Senhora Bom Despacho da Maia, Cidade da Maia, Maia. A Missa de 7º dia celebrada no dia 31 de Dezembro, no Santuário da Nossa Senhora Bom Despacho da Maia, Cidade da Maia, Maia. Inumado no Cemitério da Maia – Maia. Residia na Rua de Brandinhães, Cidade da Maia, Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

Sta. Cruz do Bispo – Matosinhos GRACILIANO SILVA FORTES Faleceu no dia 20 de Dezembro de 2018 com 70 anos. O seu funeral realiza-se no dia 21 de Dezembro, na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo - Matosinhos. A Missa de 7º dia celebrada no dia 27 de Dezembro, na Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo – Matosinhos. Inumado no Cemitério nº 2 de Santa Cruz do Bispo - Matosinhos. Residia na Rua das Ribeiras, Perafita - Matosinhos. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

Vermoim - Maia D. MARIA ADELAIDE DOS REIS Faleceu no dia 23 de Dezembro de 2018 com 90 anos. Residia na Urbanização Bairro do Sobreiro - Rua das Maias O seu funeral realizou-se no dia 25 de Dezembro, Terça-feira, pelas 12:00 horas na Igreja Paroquial de Vermoim. Inumada no Cemitério Municipal de Vermoim. Missa de 7º dia, dia 29 de Dezembro, Sábado, pelas 19:00 horas na Igreja Paroquial de Vermoim.A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

Modivas – Vila do Conde MÁRIO TAVEIRA TEIXEIRA DOS SANTOS Faleceu no dia 25 de Dezembro de 2018 com 67 anos. O seu funeral realiza-se no dia 27 de Dezembro, na Igreja Paroquial de Modivas, Vila do Conde. A Missa de 7º dia celebrada no dia 30 de Dezembro, na Igreja Paroquial de Modivas, Vila do Conde. Inumado no Cemitério da Modivas – Vila do Conde. Residia na Rua da Fonte, Modivas – Vila do Conde. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

Perafita - Matosinhos D. LUCINDA MARTINS DE BRITO ESTEVES Faleceu no dia 03 de Janeiro de 2018 com 77 anos. O seu funeral realiza-se no dia 04 de Janeiro, Sexta-feira, às 15:00 horas, na Igreja Paroquial de Perafita, Matosinhos. A Missa de 7º dia será celebrada no dia 09 de Janeiro, Quartafeira, pelas 19:00 horas, na Igreja Paroquial de Perafita, Matosinhos.Inumada no Cemitério de Perafita- Matosinhos. Residia na Rua 9 de Julho, Perafita - Matosinhos. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

Milheirós - Maia SR. LUÍS DE ARAÚJO FERREIRA Faleceu no dia 24 de Dezembro de 2018 com 74 anos. Residia na Rua da Agra O seu funeral realizou-se no dia 26 de Dezembro, Quarta-feira, pelas 11:00 horas na Igreja de São Tiago de Milheirós. Inumado no Cemitério n.º 1 Milheirós. Missa de 7º dia, dia 2 de Janeiro, Quarta-feira, pelas 19:30 horas na Igreja de São Tiago de Milheirós.A Família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

Moreira – Maia EDUARDO RAMALHÃO RAMOS DA SILVA Faleceu no dia 24 de Dezembro de 2018 com 84 anos. O seu funeral realizado no dia 26 de Dezembro Mosteiro do Divino Salvador de Moreira, Moreira – Maia. A missa do 7ºDia, celebrada no dia 30 de Dezembro, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira, Moreira - Maia. Inumado no Cemitério de Moreira – Maia. Residia na Rua José Moreira da Silva, Moreira da Maia – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas. Moreira – Maia ALBINO LEITES DA COSTA Faleceu no dia 23 de Dezembro de 2018 com 93 anos. O seu funeral realizado no dia 24 de Dezembro , Mosteiro do Divino Salvador de Moreira, Moreira – Maia. A missa do 7ºDia, celebrada no dia 29 de Dezembro, no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira, Moreira - Maia. Inumado no Cemitério de Moreira – Maia. Residia na Rua Nova do Monte das Pedras, Moreira da Maia – Maia.A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

Moreira – Maia MANUEL FERREIRA DIAS Faleceu no dia 18 de Dezembro de 2018 com 56 anos. O seu funeral realizado no dia 19 de Dezembro, na Capela do Cemitério de Moreira, Moreira – Maia. A missa do 7ºDia, celebrada no dia 23 de Dezembro, Domingo, pelas 19:00 horas no Mosteiro do Divino Salvador de Moreira, Moreira - Maia.Inumado no Cemitério de Moreira – Maia. Residia na Rua Central de Carvalhido, Moreira da Maia – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

Barca – Maia D. ROSA LUCINDA SILVA COSTA Faleceu no dia 26 de Dezembro de 2018 com 75 anos. O seu funeral realizado no dia 28 de Dezembro, na Igreja Paroquial de Barca – Maia. A Missa de 7º dia celebrada no dia 02 de Janeiro , na Igreja Paroquial de Barca – Maia. Inumada no Cemitério de Barca – Maia. Residia na Rua Dr. Bernardino Machado, Castêlo da Maia – Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

AVIOSO (SANTA MARIA) – CASTELO DA MAIA JOSÉ ALFREDO MARTINS PEREIRA No dia 22 de Dezembro, faleceu no hospital de São João, no estado de casado, contando 74 anos e residente na Rua das Oliveiras nº 202, 3º – Castelo da Maia - Maia, deixou na maior dor seus filhos, amigos e demais familiares. O seu funeral realizouse no dia 23 de Dezembro de 2018, pelas 11:30 horas, na capela Mortuária de Avioso (São Pedro). Foi a sepultar no cemitério de Avioso (Santa Maria). A família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

Vermoim / Gemunde – Maia D. MARIA ROSA PEREIRA DA SILVA LOPES Faleceu no dia 27 de Dezembro de 2018 com 56 anos. O seu funeral realizado no dia 29 de Dezembro, na Igreja Paroquial de Vermoim, Cidade da Maia, Maia. A Missa de 7º dia celebrada no dia 05 de Janeiro, na Igreja Paroquial de Vermoim, Cidade da Maia, Maia. Inumada no Cemitério da Gemunde – Maia. Residia na Rua da Pinta, Cidade da Maia, Maia. A Família muito reconhecida agradece a todos as provas de amor, carinho e amizade que lhes forem prestadas.

AVIOSO (SÃO PEDRO) – CASTELO DA MAIA NATÁLIA SANTOS MOREIRA No dia 23 de Dezembro, faleceu no hospital de São João, no estado de viúva, contando 74 anos e residente na Travessa Nova da Ribela nº 22, 1º – Castelo da Maia - Maia, deixou na maior dor seus filhos, amigos e demais familiares. O seu funeral realizouse no dia 24 de Dezembro de 2018, pelas 15:00 horas, na Igreja de Avioso (São Pedro). Foi a sepultar no cemitério de Avioso (São Pedro). A missa de 7º dia será celebrada, Sábado (dia 24), pelas 19:00 horas na referida Igreja. A família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.


sexta-feira 04 de Janeiro de 2019

maiahoje

\\ FARMÁCIAS DE

Uteis

15 FICHA TÉCNICA

SERVIÇO

DIA TURNO

Prop.e Dir.Téc.: Dr. José Pedro M. Duran G. Dinis

Seg.a Sex.9 às 21h • Sáb.das 9h00 às 13h00

Av. Padre Manuel Alves do Rêgo, 657 4470-330 Vermoim Tel. 22 944 08 86 • Fax 22 940 64 35

TURNO A AGRA - MILHEIRÓS TURNO B AEROPORTO - PEDRAS RUBRAS TURNO C LIMA COUTINHO - GUEIFÃES TURNO D SILVA ESCURA - FREJUFE TURNO E GEMUNDE - CAMPA DO PRETO TURNO F BASTOS - GUEIFÃES TURNO G MOREIRA BARROS - PARADA TURNO H VILA NOVA DA TELHA - QUIRES

TURNO I PORTAS DA MAIA - VERMOIM TURNO J MARTINS DA COSTA - ÁG. SANTAS TURNO K CASTÊLO - CASTÊLO DA MAIA TURNO L CENTRAL - CATASSOL TURNO M GRAMAXO- MOREIRA DA MAIA TURNO N EUGÉNIA - PEDROUÇOS TURNO O ALIANÇA - VERMOIM TURNO P NOVA DE ARDEGÃES - ARDEGÃES

ÁGUAS SANTAS LINO DA COSTA CAMPOS No dia 2 de janeiro, faleceu no seu domicílio, no estado de casado, contando 76 anos e residente na Rua Gago Continho nº 400 – Águas Santas - Maia, deixou na maior dor sua família. O seu funeral realizou-se no dia 4 de janeiro de 2019, pelas 10:00 horas, na Capela Mortuária de Águas Santas. Foi a sepultar no cemitério de Águas Santas. A missa de 7º dia será celebrada, terça-feira (dia 8), pelas 8:00 horas no Mosteiro de Águas Santas. A família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

TURNO Q ARAÚJO - NOGUEIRA TURNO R SOUSA BEIRÃO - MAIA TURNO S LIDADOR - ARDEGÃES TURNO T GUARDEIRAS - GUARDEIRAS TURNO U BOM DESPACHO - MAIA TURNO V VALES - ARROTEIA TURNO X MAIA - ÁGUAS SANTAS TURNO Y NOVA DA MAIA - CASTÊLO

Opinião \\ Rogério Gonçalves

AVIOSO (SÃO PEDRO) – CASTELO DA MAIA JÚLIO DA SILVA GONÇALVES No dia 31 de Dezembro, faleceu no seu domicílio, no estado de casado, contando 73 anos e residente na Rua da Espinhosa nº 498 – Castelo da Maia - Maia, deixou na maior dor sua esposa, filha, neto, amigos e demais familiares. O seu funeral realizou-se no dia 1 de janeiro de 2019, pelas 11:45 horas, na Igreja de Avioso (São Pedro). Foi a sepultar no cemitério de Avioso (São Pedro). A missa de 7º dia será celebrada, sábado (dia 5), pelas 19:00 horas na referida Igreja. A família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

80 anos de minha Mãe Muito tinha a escrever Desta mulher tão sagrada Muito tenho a agradecer Sem ela eu não era nada Toda a vida a fazer bem Criou dos belos manos Clarinda é minha Mãe Parabens dos 80 anos

\\Necrologia

VIDEO EMPRESARIAL EVENTOS • PUBLICIDADE • PRODUTO

Dedicado à minha mãe que faz anos a 16 de janeiro

No período compreendido de 17 a 23 de Dezembro de 2018, a Associação Estrelinha sediada em Marco de Canaveses, Autorizada pela Camara Municipal da Maia, realizou campanhas de Divulgação/Angariação de fundos na cidade da Maia em prol da sua causa, Apoio a Famílias Desfavorecidas, Com o total angariado de 370�, a razão pela qual agradecemos a todos os Maiatos pela contribuição, que permitirá a continuidade da ação da instituição e o crescimento da oferta de respostas sociais necessárias à nossa sociedade.

PROPRIEDADE: Artur J. M. Bacelar RUA PEDRO JULIÃO, 114 - R/C 4470-349 MAIA EDITORA: Publireferência Unip. Lda. RUA PEDRO JULIÃO, 114 - R/C 4470-349 MAIA REGISTADA NA 2ª CRPC MAIA CONTRIBUINTE NÚMERO 509 316 620 Depósito legal 147209/00 ERC nº 123524 Tiragem 3.000 exemplares DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar TPJ 4165A artur@maiahoje.pt REDACTORES: Ana Sofia, TPJ 7014A anasofia@maiahoje.pt Rita Santos, TPJ 6370A rita@maiahoje.pt Ferreira Silva, TPJ CO139A silva@maiahoje.pt Francisco José Bacelar, TPJ CO95A francisco@maiahoje.pt Manuela Sá Bacelar TPJ CO110A manuela@maiahoje.pt COLABORADORES FOTOGRAFIA: Edgar Alves, TPJ CO108A Manuel Jorge Costa, TPJ CO109A CORRESPONDENTES: Ainhoa Carrasco Robles (Espanha) João Diogo (Brasil) Williams James Marinho (EUA) CRONISTAS HABITUAIS: Agostinho Silva (sociedade) António Neto (política) Deco Norte (defesa do consumidor) Fernando Pedroso (poesia) Joaquim Armindo (sociedade e religião) Mário Lopes (sociedade) Nelson Azevedo Ferraz (sociedade) Orlando Leal (política) Paiva Netto (sociedade e religião) Pedro Ferreira (política) Ricardo Filipe Oliveira (sociedade) Rogério Gonçalves (sociedade) Vitor Dias (sociedade) DESIGN / PAGINAÇÃO: José Machado DEPARTAMENTO COMERCIAL: António F Silva silva@maiahoje.pt SEDE/ REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua Pedro Julião, 114 - R/C 4470 - 349 Maia Telefone 22 406 21 26 IMPRESSÃO E EMBALAGEM: Empresa do Diário do Minho - Braga Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos proprietários,

Associação Estrelinha Rua Prof. José Magalhães Aguiar, nº27 4630-409 Marco Canaveses Tel. 255 404 589 NIF: 510846076 NIB: 0036-0487-9910600259473 E-mail: estrelinha.associacao@gmail.com

22 406 21 26 grupo maiahoje

editores, redacção, ou director do Jornal. A direcção de informação do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se no entanto a não publicar artigos de opinião que prejudiquem deliberadamente a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção

\\Opinião Fernando Pedroso

Ano Novo e o Povo pra 2019 Olha aí o ano novo Para gáudio dum povo Que envelhece alegremente, Quantos mais aniversários Mais gastas os calendários, Mais próximo dos finalmente…

Há dois mil e dezanove Que queremos se renove O calendário velhinho, Ano novo, nova dança, Sempre cheio de esperança E a tropeçar no caminho. Finalmente o velho acaba Fazes uma festa brava E vem o que chamas novo, De repente, olha o espelho, Como tu, ele já velho, Como eu e o demais povo. Ano novo, o que trarás? Nem tu, bruxo, o saberás, Nem o mais inteligente… Mundo estranho, tão bonito, O teu tempo é infinito

E tua lei transparente. Ano novo dos mistérios Traz-nos políticos sérios, Bom futuro prós vindouros, Paz, saúde, amor pró povo, Não tragas mais nada de novo Porque estragas os tesouros. Muito de belo há no mundo Se não fora tanto imundo Bicho homem venenoso, Sem ódio, ele era um sorriso, Sem ganância, um paraíso, Porque ele é maravilhoso... Ano novo, mais-valia, Vivamos com alegria, Essa, em crise, a escassear,

Sejamos de boa vontade Façamos felicidade Cantemos o verbo amar. Novo, que em breve és passado, Adoçado ou azedado Não vais deixar de o ser, Vamos lutar com vontade Pró recordar com saudade N'alegria de viver. Esta vida são dois dias, Vive, evita as arrelias, Respeita que és respeitado, Os anos passam de pressa O passado não regressa, Mas tens Deus como aliado.

nos assuntos tratados. Estatuto editorial disponível em www.maiahoje.pt

SÓCIO HONORÁRIO JAFETOS - Associação de Jovens Voluntários desde 18/04/2017 SÓCIO HONORÁRIO Grupo Desportivo “Os Maiatos” desde 01/10/2016 MEMBRO HONORÁRIO Corpo de Voluntários de Protecção Civil da Maia desde 24/11/2007


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Prop.e Dir.Téc.: Dr. José Pedro M. Duran G. Dinis

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Av. Padre Manuel Alves do Rêgo, 657 4470-330 Vermoim Tel. 22 944 08 86 • Fax 22 940 64 35

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ÁGUAS SANTAS LINO DA COSTA CAMPOS No dia 2 de janeiro, faleceu no seu domicílio, no estado de casado, contando 76 anos e residente na Rua Gago Continho nº 400 – Águas Santas - Maia, deixou na maior dor sua família. O seu funeral realiza-se no dia 4 de janeiro de 2019, pelas 10:00 horas, na Capela Mortuária de Águas Santas. Foi a sepultar no cemitério de Águas Santas. A missa de 7º dia será celebrada, terça-feira (dia 8), pelas 8:00 horas no Mosteiro de Águas Santas. A família agradece reconhecidamente a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar.

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Opinião \\ Rogério Gonçalves

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80 anos de minha Mãe Muito tinha a escrever Desta mulher tão sagrada Muito tenho a agradecer Sem ela eu não era nada Toda a vida a fazer bem Criou dois belos manos Clarinda é minha Mãe Parabens dos 80 anos

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No período compreendido de 17 a 23 de Dezembro de 2018, a Associação Estrelinha sediada em Marco de Canaveses, Autorizada pela Camara Municipal da Maia, realizou campanhas de Divulgação/Angariação de fundos na cidade da Maia em prol da sua causa, Apoio a Famílias Desfavorecidas, Com o total angariado de 370€, a razão pela qual agradecem a todos os Maiatos pela contribuição, que permitirá a continuidade da ação da instituição e o crescimento da oferta de respostas sociais necessárias a esta sociedade.

PROPRIEDADE: Artur J. M. Bacelar RUA PEDRO JULIÃO, 114 - R/C 4470-349 MAIA EDITORA: Publireferência Unip. Lda. RUA PEDRO JULIÃO, 114 - R/C 4470-349 MAIA REGISTADA NA 2ª CRPC MAIA CONTRIBUINTE NÚMERO 509 316 620 Depósito legal 147209/00 ERC nº 123524 Tiragem 3.000 exemplares DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar TPJ 4165A artur@maiahoje.pt REDACTORES: Ana Sofia, TPJ 7014A anasofia@maiahoje.pt Rita Santos, TPJ 6370A rita@maiahoje.pt Ferreira Silva, TPJ CO139A silva@maiahoje.pt Francisco José Bacelar, TPJ CO95A francisco@maiahoje.pt Manuela Sá Bacelar TPJ CO110A manuela@maiahoje.pt COLABORADORES FOTOGRAFIA: Edgar Alves, TPJ CO108A Manuel Jorge Costa, TPJ CO109A CORRESPONDENTES: Ainhoa Carrasco Robles (Espanha) João Diogo (Brasil) Williams James Marinho (EUA) CRONISTAS HABITUAIS: Agostinho Silva (sociedade) António Neto (política) Deco Norte (defesa do consumidor) Fernando Pedroso (poesia) Joaquim Armindo (sociedade e religião) Mário Lopes (sociedade) Nelson Azevedo Ferraz (sociedade) Orlando Leal (política) Paiva Netto (sociedade e religião) Pedro Ferreira (política) Ricardo Filipe Oliveira (sociedade) Rogério Gonçalves (sociedade) Vitor Dias (sociedade) DESIGN / PAGINAÇÃO: José Machado DEPARTAMENTO COMERCIAL: António F Silva silva@maiahoje.pt SEDE/ REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua Pedro Julião, 114 - R/C 4470 - 349 Maia Telefone 22 406 21 26 IMPRESSÃO E EMBALAGEM: Empresa do Diário do Minho - Braga Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos proprietários,

Associação Estrelinha Rua Prof. José Magalhães Aguiar, nº27 4630-409 Marco Canaveses Tel. 255 404 589 NIF: 510846076 NIB: 0036-0487-9910600259473 E-mail: estrelinha.associacao@gmail.com

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SÓCIO HONORÁRIO JAFETOS - Associação de Jovens Voluntários desde 18/04/2017 SÓCIO HONORÁRIO Grupo Desportivo “Os Maiatos” desde 01/10/2016 MEMBRO HONORÁRIO Corpo de Voluntários de Protecção Civil da Maia desde 24/11/2007


16 ATLETISMO

sexta-feira 4 de Janeiro de 2019

A fechar

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Na Galiza e nas Corridas São Silvestre

Maia AC chega e vence

Diogo Peixoto vence 3000 metros marcha na Galiza No passado dia 29 de dezembro, Diogo Peixoto participou na Galiza na prova de 3000 metros marcha, vencendo com record pessoal ao realizar 14.15,00 minutos. Nuno Costa é segundo na S.S. de Vila Real Nuno Costa foi segundo classificado, perdendo ao sprint com Luís Saraiva, do SC Braga, na São Silvestre de

Vila Real, a derradeira prova da temporada da Liga Allianz Running by Record, que reuniu naquela cidade transmontana mais de 400 atletas, no passado dia 29 de dezembro. Cristina Guedes (Vet-I) vence S.S. Ermesinde O Maia AC marcou presença na 3ª São Silvestre de Ermesinde, realizada no passado dia 28 de dezembro, fa-

zendo-se representar por uma pequena delegação composta por Cristina Guedes, Carlos Dias, Jorge Silva, Fernando Santos, Domingos Nogueira, Carlos Pedro e Rui Cunha. Os destaques vão para a vitória, no escalão Vet-I, de Cristina Guedes enquanto que Carlos Dias, em Vet-II, obteve um honroso 3º lugar.

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