e ainda
curtas págs. 2 e 3 em poucas palavras...
mapa astral pág. 23
desnorte pág. 22
Jornal de Informação Crítica
número 4 dezembro 2013-Janeiro 2014 / bimestral / ano II 3000 exemplares pvp: 1€ www.jornalmapa.pt
o futuro é desesperante, alegra-te!
os paparazzi e a taxidermia
A factura da fractura hidráulica págs.5 a 7
Chama-se fractura hidráulica e é uma técnica de obtenção de gás de xisto que consiste na perfuração do subsolo para injecção de milhões de litros de água e detergentes químicos. Entre os seus perigos conta-se a ocorrência de sismos e a contaminação dos caudais de água. Com a suposta “crise energética” como pano de fundo, a fractura hidráulica é aposta das empresas petrolíferas para multiplicar os seus lucros. Em Portugal já estão reservados milhares de hectares de terreno para esta técnica passando pelo Barreiro, Alcobaça e a Costa Alentejana.
Da cidade à terra pág. 14 O Musas é uma colectividade do Porto que se prepara para comemorar os seus 70 anos de vida. No seguimento de um processo onde esteve eminente uma acção de despejo foi assinado um acordo judicial que se traduz num aumento brutal da renda do local.No seu espaço alberga-se a quinta Musas da Fontinha, um projecto constituído por uma agrofloresta e hortas comunitárias, um ponto de fuga e resistência na dinâmica nociva da mega-cidade e que necessita agora de apoio para sobreviver.
O país às escuras págs. 8 e 9 O valor dos lucros do gigante eléctrico EDP foram, nos três primeiros trimestres de 2013, na ordem de 792 milhões de euros. No mesmo dia em que este valor é anunciado a empresa, escoltada pela polícia, procede ao corte da electricidade no bairro social do Lagarteiro no Porto, deixando sem luz dezenas de pessoas. Um breve olhar para a história desta empresa revela, imediatamente um percurso marcado por abusos e expropriações em nome do progresso e, obviamente, uma relação muito próxima dos antros de poder.
O Ferreira
Há uma história queer em Portugal? págs. 11 e 12 Em portugal existe uma história da sexualidade militante apesar de ter sido continuamente relegada para os confins da memória por uma moral dominante e “envergonhada”. No primeiro de uma série de dois artigos inicia-se a organização dos traços principais que compõem esta história, a partir da cidade de Lisboa, desde o 25 de Abril de 1974 até aos dias de hoje.
págs. 18 a 21 A história de António Ferreira de Jesus acompanha a história do Sistema Prisional português dos últimos 70 anos. Nesta grande prisão que é a sociedade em que vivemos uma visão sobre a sua vida e o seu percurso é deixada nestas páginas.
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Um ano de informação crítica pág.2 12 meses na rua, 24 páginas na mão