e ainda
CURTAS págs. 2 e 3
DESNORTE pág. 23
EM POUCAS PALAVRAS...
DE WALL STREET À RESISTÊNCIA
Jornal de Informação Crítica
CONTRAMAPA pág. 24 VIOLÊNCIA E ESTUPIDEZ
NÚMERO 5 FEVEREIRO-MARÇO 2014 / BIMESTRAL / ANO II 3000 EXEMPLARES PVP: 1€ WWW.JORNALMAPA.PT
Retrovisor:
A primeira ofensiva contra a ditadura
XOTO
págs. 18 a 20
As moedas alternativas págs. 7 a 9
O sistema económico capitalista é uma estrutura gigantesca com permanente necessidade de expansão, alimentando-se das pessoas e do ambiente. Os seus agentes, governos e mega- empresas, parasitam o planeta privatizando recursos naturais e apropriando-se da riqueza produzida nas interacções sociais. Através de cartéis e monopólios concedidos pelo Estado, dominam os vários sectores da economia. Face à situação de ex-
ploração generalizada resultante, têm surgido formas alternativas de pensar a economia e os seus instrumentos. As moedas alternativas, os sistemas de troca, as cooperativas de crédito, entre outras, têm surgido como experimentação dessas alternativas. Historicamente, outro dos factores que explica a sua utilização, é a própria falência temporária do sistema financeiro e a escassez de dinheiro.
Escravatura nos campos do sul págs. 4 e 5 A escravatura arrisca-se a ser norma nos olivais alentejanos. Para a apanha chegam imigrantes precários, trazidos por empresas de trabalho temporário e aceites por latifundiários sem escrúpulos. Autarcas, empresários e ministros escondem a cabeça debaixo da areia perante o sucesso da produção de azeite agro-industrial obtido a troco da exploração humana.
Há 87 anos, quando marinheiros e civis foram fuzilados no Largo do Rato, em Lisboa, após 3 dias de confrontos com tropas fiéis ao governo, seria difícil prever quanto tempo duraria o regime. A primeira tentativa consequente de derrube da ditadura militar falhava de forma dramática e intimidatória. A seguir vieram a repressão, as deportações, as prisões e o exílio. O levantamento em Lisboa começou tardiamente, quando no Porto já havia sido derrotado. Afinal o regime ainda durou 48 anos. Através do retrovisor olhamos para aqueles dias a ferro e fogo e é publicado o depoimento inédito de Américo Vicente, militante anarquista na primeira linha dos acontecimentos.
Latitudes:
Não vai ter Copa págs. 12 e 13 No Brasil os protestos têm sido constantes desde que a luta contra o aumento do preço dos transportes públicos resultou num movimento intenso e diverso que tomou as ruas em Junho passado. Aproxima-se a Copa do mundo, organizada pela FIFA, e os protestos são convocados por todo o país: contra os milhões investidos em mega-eventos, quando há falta de quase tudo; contra os despejos de bairros para as obras do campeonato e uma militarização crescente da rua. Do outro lado do oceano chega ao MAPA um relato e a indicação de que o jogo vai continuar.
2ª Parte
Há uma história queer em Portugal? págs. 10 e 11
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