Mapa#2

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e ainda

retrovisor pág. 13

Quem matou o juíz... Foi Mortágua!

teatro pág. 15

contramapa pág.16

pequenas comédias

salvo conduto (II)

Jornal de Informação Crítica

número 2 junho 2013 / bimestral / ano 1 3000 exemplares pvp: 1€ www.jornalcritico.info

A Monsanto à conquista do Alqueva pág. 2

Demolição de uma das torres do bairro do Aleixo, Porto.

samuel buton

Para quem são as cidades em que vivemos? págs. 6, 7 e 10 a 14 Em Portugal, reconstruir, requalificar, renovar e revitalizar são palavras ouvidas no espaço público pela boca das instituições locais e dos governantes. A verdade é que as cidades atravessam grandes mudanças. Na base de muitos destes processos estão modelos que consideram a cidade como um grande mercado a céu aberto para empresas, onde os seus interesses e lucros se sobrepõem à vida dos habitantes. É, também, na sequência destes processos, que se aproveita para “limpar” as cidades e afastar, dos olhos dos turistas e do comércio, os pobres, os imigrantes e os marginais. O jornal mapa recolhe visões sobre processos de transformação locais e dinâmicas urbanas nas cidades de Coimbra, Porto, Lisboa e Rio de Janeiro.

No passado dia 25 de Maio, centenas de cidades em todo o mundo mobilizaram-se contra a multinacional Monsanto e a proliferação de organismos genéticamente manipulados (OGM). Os protestos tiveram também como alvo a nova Lei das patentes que concede à Comissão Europeia um controlo absoluto sobre a circulação de sementes. Beneficiando do regadio do Alqueva, junto a Serpa, existem já 48 hectares de teste para o cultivo de milho transgénico.

Coutada contra o parque de ciência e inovação pág. 3

Na Coutada, em Ílhavo, os planos para a construção do Parque da Ciência e Inovação, destinado à instalação de empresas, tem sido alvo de contestação por parte de moradores da zona. Este empreendimento, ao ocupar cerca de 35 hectares de terra, destruirá terrenos agrícolas, casas e quintais.

Os tentáculos da secil Organograma + O custo do cimento págs. 8 e 9 São visíveis, na superfície da Serra da Arrábida, gigantescos buracos consequência da extracção de minérios. Na origem deste atentado encontra-se a empresa SECIL e o seu complexo fabril para a produção de cimento no Outão, em Setúbal. Quase a atingir 100 anos de existência, esta é apenas uma ligação numa extensa rede de negócios, grupos económicos e actividades ligadas a exploração da Terra.


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