20200919

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BAGÉ, 19, 20 E 21 DE SETEMBRO DE 2020 - ANO XXVI Nº 6 573 | R$ 3,50

CDR CAMPANHA

CAMPO

ELEIÇÕES

Lideranças debatem alternativas para o desenvolvimento

Feira de Primavera tem perspectiva de bons negócios

Aceguá terá seu terceiro prefeito desde emancipação

Pág. 3

Pág. 4

Pág. 5

Evento virtual traçou ações para busca de financiamento de projetos

Remate já confirmou Pleito não conta com dois oferta de 700 animais gestores que já governaram para edição do dia 24 a cidade no páreo

REGIÃO

INSS

Candiota Agência suspende passa por aulas adequações presenciais até para retomada final do ano de perícias

Executivo definiu que Unidade ganhou ano letivo será garantido equipamentos e aguarda através do ensino remoto vistoria federal Pág. 14

Pág. 21 TIAGO ROLIM DE MOURA

PANDEMIA

SEIS MESES DO PRIMEIRO CASO DE COVID-19

Ao longo dos últimos seis meses, a Rainha da Fronteira, a exemplo do restante do mundo, vive uma mudança de rotina drástica. Reportagem especial, desta edição, apresenta como iniciou e avançou a pandemia.

Número de positivados teve quase 700 registros nos últimos dois meses Págs. 8 e 9

Diagnosticado com a doença conta como foi sua rotina até se recuperar Pág. 9

Profissionais da Saúde Mental falam sobre como se adaptar ao atual cenário Pág. 11

02

Opinião

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BAGÉ, 19, 20 E 21 DE SETEMBRO DE 2020

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GERENTE COMERCIAL Adriana Robaina

EDITOR-CHEFE Felipe Valduga

Editor assistente - Sidimar Rostan • Reportagem - Viviane Becker - Melissa Louçan - Jaqueline Muza - Rochele Barbosa - Yuri Cougo Dias • Chargista - Cláudio Falcão • Repórter fotográfico - Tiago Rolim de Moura • Diagramação - Luís Mário Pereira - Vinícius Silva • Assistente comercial - Angelina Britto • Executiva de Contas - Dulce Dias • Distribuição Marcos Goulart • Colaboradores - José Carlos Teixeira Giorgis - Marcelo Teixeira - José Artur M. Maruri dos Santos - Jair da Silva - Dilce Helena dos Santos - Fernando Risch - João L. Roschildt • Impressão - Gráfica UMA (Grupo RBS) - Porto Alegre/RS

Laboratório de

Jornalismo

Coordenador do Curso de Jornalismo

Glauber Pereira

Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a posição do jornal. Por isso, a editoria não se responsabiliza pelas opiniões emitidas.

Cláudio Falcão

Charge Florêncio e a covid-19

falcaobage58@gmail.com

Cidade

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BAGÉ, 19, 20 E 21 DE SETEMBRO DE 2020

03

Lideranças e representantes do legislativo estadual e federal debatem alternativas para desenvolvimento regional

Na tarde de quinta-feira, uma assembleia on-line reuniu representantes dos sete municípios que compõem o Conselho Regional de Desenvolvimento da Campanha - Corede Campanha, representantes do legislativo estadual e federal, de instituições de ensino superior, de apoio ao desenvolvimento da inovação e da tecnologia e de associações regionais com o objetivo de traçar planejar as ações do Centro de Desenvolvimento Regional (CDR Campanha), além de prospectar as possibilidades de financiamento da carteira de projetos da entidade.

Importante lembrar que o CDR, atualmente coordenado por Elisabeth Drumm e Leandro Pires, é um programa piloto criado em 2017 e implantado em quatro cidades brasileiras, sendo Bagé uma delas. O papel da entidade é reunir as forças de ensino, pesquisa e extensão junto às forças sociais e políticas regionais e articular e efetivar iniciativas empreendedoras, referenciando a inovação como estratégia na região.

No encontro, junto à presidente do Corede Campanha e reitora da Urcamp, Lia Maria Herzer Quintana, participaram o senador Lasier Martins; Paulo Barone, assessor da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado, o deputado estadual Luiz Fernando Mainardi; o consultor do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Cleber Prodanov; o diretor-presidente da Fapergs, Odir Dellagostin; e o presidente da Associação de Vinhos da Campanha, Valter José Pötter.

Lia Quintana abriu as atividades falando sobre “A importância da Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Regional da Campanha”, junto ao gerente de campus e coordenador do CDR, professor Leandro Pires, que explicou o ecossistema propício para fomentar o desenvolvimento

REPRODUÇÃO JM

Busca de soluções de demandas desenvolvida pela Urcamp foi apresentada ao grupo

criado a partir da implantação da Graduação I, modelo de ensino adotado pela Urcamp, em 2019, que entrelaça o Centro Universitário e a comunidade em busca de soluções inovadoras, além da projeção da incubadora de empresas e projetos sociais, UTech I. “É nossa vocação, enquanto instituição comunitária, estar inserida no contexto de desenvolvimento regional. O importante deste momento é que a nossa instituição e nossos professores estão vocacionados para o desenvolvimento regional. Temos potenciais muito grandes para desenvolver e já iniciamos com a diversificação da matriz produtiva, com os vinhedos e olivais”, destacou a reitora.

Em seguida, Márcio de Miranda Santos, presidente do Programa Centros de Desenvolvi-

mento Regional, deu sequência ao pensamento sobre as potencialidades locais, destacando que, no momento, uma das ações necessárias é manter o foco no território, observando “a estrutura, vocações e os projetos com maiores probabilidades de promover o desenvolvimento, emprego, renda e bem estar da população”.

Assessor da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado Federal, Paulo Barone abordou a Política Pública de Desenvolvimento Regional para o Brasil, ressaltando o pioneirismo do programa piloto.

Destacou, ainda, as empresas como forças vivas presentes na região, que precisam ser mobilizadas de maneira sistemática, participando de forma ativa no sentido de desenvolver cada setor em busca de um objetivo

maior, que é o desenvolvimento regional.

Diretor-presidente da FAPERGS, Odir Dellagostin falou sobre as possibilidades de financiamento das iniciativas de tecnologia e inovação pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul. Apesar de não poder utilizar recursos do tesouro do Estado para financiar projetos de desenvolvimento regional, a entidade, conforme proposto pelo diretor-presidente, se prontifica a servir como canal de alocação dos recursos captados de outras fontes e agências, até que cheguem às coordenações dos projetos. Ele exemplificou, ainda, alguns projetos no segmento, que podem servir como instrumentos de estímulo ao desenvolvimento tecnológico e inovação do Estado,

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como o Inova RS e o programa Líder, desenvolvido pelo Sebrae, que podem atuar em sinergia com CDR e criar um ambiente favorável para fazer acontecer o desenvolvimento regional. “Temos um capital intelectual robusto e isso é fantástico porque é a base para a inovação. O que precisamos é de instrumentos que deem oportunidade para que a inovação realmente aconteça”.

Já Mainardi, que abordou o desenvolvimento regional sob o olhar do Legislativo Estadual, apontou a necessidade de sensibilizar os governos a tratar regiões diferentes com políticas diferenciadas. “O desenvolvimento nunca ocorre de forma uniforme.

Esta região tem enormes potenciais para diversificar, se somando a produção de carnes de excelente qualidade, mas temos que ir muito além”, apontou.

O senador Lasier Martins também apontou o crescimento desigual entre as diferentes regiões do Estado, sendo a região Sul, atualmente, uma das mais enfraquecidas economicamente.

A partir de um projeto de lei proposto por ele, que aguarda votação da Câmara, ele pretende instrumentalizar a região a mudar este cenário a partir da concessão de estímulos específicos em empreendimentos que comprovem proveito para metade sul; operações de crédito interno e externo; convênios e contratos firmados por municípios da região com o governo estadual e federal; autorização de compensações orçamentárias e autorização da criação de fundos constitucionais e do próprio orçamento para programas focados nas economias regionais.

No encerramento da atividade, foi acenada a possibilidade de compor uma fonte variada de recursos para o financiamento da carteira de projetos.

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Campo e Negócios

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BAGÉ, 19, 20 E 21 DE SETEMBRO DE 2020

Com expectativa de bons negócios, Feira de Primavera de Bagé acontece no dia 24 A época de vendas do setor pecuário deve movimentar Bagé ao longo da estação. Além da Expofeira, que prevê a realização de uma série de remates, um tradicional evento acontece no próximo dia 24 de setembro. A primeira etapa da 36ª Feira de Primavera de Terneiros, Terneiras e Vaquilhonas será realizada às 15h, junto ao Parque da Associação e Sindicato Rural.

Conforme o presidente do Núcleo de Produtores de Terneiros de Bagé (NPTC), Luís Eduardo Vaz, o evento será híbrido, com exposição de animais em vídeo e transmissão on-line e parte da oferta em pista. Para a movimentação interna, a circulação será limitada a 30% do pavilhão, ou seja, algo em torno de 250 pessoas, no máximo. “Vamos ter todos os cuidados necessários para a prevenção da Covid-19”, frisa ao elencar, entre os exemplos, a disponibilização de álcool em gel e a obrigatoriedade do uso de máscara facial.

Para as vendas, a previsão é otimista. “As expectativas são

ANTÔNIO ROCHA

previam o pagamento parcelado.

“Com certeza, tantos machos como fêmeas, devem superar a marca dos R$ 9 (ao quilo)”, comenta ao apontar que, para vaquilhonas, pela seleção específica dos animais, deve se manter em um patamar por volta dos R$ 8.

As vendas ficarão a cargo dos escritórios Jaguari Remates, Brasil & Tavares, AT Remates e Agropec, os quais já realizam o cadastro antecipado. A transmissão fica a cargo do Lance Rural e o evento, que conta com realização, também, da Associação e Sindicato Rural, tem patrocínio de Sicredi.

Números de 2019 Para o remate, já há 700 animais inscritos para serem ofertados

muito boas, em termos de mercado, liquidez e preço. Os preços, neste momento, por uma superoferta, de praxe, cedem um pouco, com esvaziamento das pastagens. Seria um momento que, tradicionalmente, baixaria um pouco o preço, o que não está acontecendo e é bom para o produtor”, menciona ao destacar a

alta procura por fêmeas, na atualidade. “Vemos um movimento diferenciado, com a retomada de crias”, aponta.

Com duração prevista de 2 a 3 horas, a certeza é que, pelo menos, 700 animais serão ofertados, já que esta quantidade integra os dados já contabilizados.

Mas pode ser mais, claro. “A

maior parte é de fêmeas, em especial terneiras. Mas teremos, também, claro, terneiros inteiros.

Aguardamos a todos, já a partir da entrada dos animais no Parque, no dia 23, para estarem conosco no dia 24”, completa.

A totalidade da mostra será vendida na modalidade à vista, ao contrário de leilões anteriores, que

Ano passado, a exemplo de 2020, a Feira de Primavera teve duas etapas. Na primeira, realizada em 26 de setembro, a venda de 921 animais resultou em um faturamento de R$ 822.974,00, com médias oscilando entre R$ 5,15 e R$ 5,90 ao quilo. Posteriormente, em 13 de novembro, a segunda colocou em pista 360 exemplares e faturou R$ 581 mil, com médias superiores, entre R$ 6,69 e R$ 6,79.

Fogo Cruzado

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BAGÉ, 19, 20 E 21 DE SETEMBRO DE 2020

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Sidimar Rostan

@sidimarrostan sidimar_frostan@hotmail.com

Prefeituras vão receber incentivo para ações de prevenção à Covid-19

Bajeense é o novo presidente do PTB no Rio Grande do Sul

O deputado estadual Luís Augusto Lara assumiu a presidência do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) no Rio Grande do Sul. É a segunda vez que o bajeense assume o comando da legenda no Estado.

Lara foi vereador, em Bagé, e cumpre o sexto mandato na Assembleia Legislativa. O petebista presidiu o parlamento gaúcho, em 2019, em uma gestão marcada pe-

los projetos Cresce RS e Valores que Ficam. O petebista também foi Secretário Estadual de Turismo, Esporte e Lazer e Secretário Estadual de Trabalho e Desenvolvimento Social.

Lara avalia que o pleito de 2020 deve apresentar uma espécie de panorama para o PTB, contribuindo para o planejamento do partido, que vislumbra aumentar a bancada na Assembleia, em 2022.

FELIPE VALDUGA

Eleição de 2020 vai definir terceiro prefeito da história de Aceguá

Seis municípios da região devem receber, juntos, pouco mais de R$ 295 mil em incentivo financeiro de custeio para o fortalecimento das equipes e serviços da Atenção Primária à Saúde. Voltados ao cuidado de populações específicas, os valores foram estabelecidos pelo governo federal, em caráter excepcional e temporário, no contexto da emergência em saúde pública de importância nacional decorrente do novo coronavírus (Covid-19).

O Ministério da Saúde liberou R$ 182.600,00 para Bagé, R$ 46.480,00 para Dom Pedrito, R$ 26.560,00 para Candiota, R$ 19.920,00 para Lavras do Sul, R$ 13.280,00 para Hulha Negra e R$ 6.640,00 para Aceguá. Os valores devem ser aplicados na qualificação dos serviços da Atenção Primária à Saúde (APS), reconhecendo o grau de descentralização e capilaridade dos serviços, responsáveis por ordenar os fluxos e contrafluxos de pessoas e informações em toda rede de atenção à saúde.

Portaria publicada pelo Ministério da Saúde considera a Atenção Primária à Saúde ‘como nível de atenção capaz de exercer a contenção da transmissibilidade do coronavírus, por meio de estratégias

que visem à redução da circulação de pessoas com sintomas leves aos serviços de urgências ou hospitais, o rastreamento e monitoramento dos contatos de casos suspeitos e confirmados de Covid-19, e a identificação de casos graves para encaminhamento aos serviços de urgência e emergência de referência’.

Na prática, os recursos visam o fortalecimento das equipes e serviços no cuidado às populações específicas (população indígena não aldeada; populações dispersas; populações do campo, da floresta e das águas; população ribeirinha; população assentada; população quilombola; população em situação de rua; povo cigano; população circense; população privada de liberdade; adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa; população residente em áreas de comunidades e favela; grupos populacionais que estejam em situação de vulnerabilidade socioeconômica; e demais povos e comunidades tradicionais).

O incentivo financeiro tem a finalidade de apoiar a gestão local na qualificação da identificação precoce, do acompanhamento e monitoramento de populações específicas com síndrome gripal, sus-

peita ou confirmação de Covid-19, servindo, por exemplo, para a organização dos serviços da Atenção Primária à Saúde (APS) e estruturação do fluxo diferenciado no ambiente interno das Unidades Básicas de Saúde (UBS) para o acolhimento e a identificação de casos de síndrome gripal ou de casos suspeitos ou confirmados de Covid-19, de forma a garantir o acesso seguro.

As prefeituras também poderão realizar a estratificação de risco das pessoas com sintomas de síndrome gripal, com suspeita ou confirmação de Covid-19, conforme protocolos e orientações do Ministério da Saúde, para identificação e atenção aos casos leves e encaminhamento seguro e imediato de casos graves aos serviços especializados de referência.

Com o incentivo também será possível identificar populações específicas e realizar ações estratégicas de prevenção e atenção para minimizar os impactos decorrentes da epidemia causada pelo novo coronavírus, além de ofertar Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para os profissionais de saúde e realizar treinamento para o uso e medidas de segurança.

Apenas dois prefeitos (um do MDB e outro do PSDB) já governaram o município

Cinco candidatos disputam a Prefeitura de Aceguá, em um pleito histórico para a cidade da fronteira com o Uruguai. O vencedor, em novembro de 2020, será o terceiro prefeito do município, que completa duas décadas de implantação no próximo ano.

Aceguá foi criado em 16 de abril de 1996. A implantação do município, porém, aconteceu em janeiro de 2001. Apenas dois prefeitos foram eleitos desde 2000: Julio Cezar Pintos, pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), e Gerhard Martens (Doutor Geraldo), pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).

Júlio Pintos, Doutor Geraldo e Glécio dos Santos Rodrigues, do PT, disputaram o primeiro pleito, em 2000, vencido pelo emedebista. O cenário de candidaturas se repetiu, em 2004, com nova vitória de Júlio. Em 2008, com a legislação vedando a disputa pela segunda reeleição, do candidato do MDB, Doutor Geraldo derrotou Rodrigues e garantiu seu primeiro mandato.

No pleito de 2012, Doutor Geraldo disputou a reeleição, mas perdeu o pleito para Júlio Pintos.

Nas eleições de 2016, foi a vez de

Júlio Pintos disputar a reeleição e perder o pleito para Doutor Geraldo. Na eleição, Danilo Pereira concorreu pelo Progressistas e Eraldo Seling pelo PT. O pleito de 2020, além de contabilizar o maior número de candidaturas desde a primeira eleição municipal de Aceguá, também marca a estreia de três partidos na disputa pela Prefeitura. Será a primeira eleição da cidade sem candidaturas de Júlio Pintos e Doutor Geraldo. O tucano, aliás, é o primeiro prefeito de Aceguá a abrir mão da possibilidade de disputar a reeleição para o cargo.

O PSDB aprovou a candidatura do vereador Marcus Vinicius Godoy de Aguiar (Peti). O MDB homologou a candidatura do vereador Edmundo Pichler. O Democratas (DEM), que disputa a Prefeitura de Aceguá pela primeira vez, deliberou pela candidatura do produtor rural Willi Janzen. O Partido Social Democrático (PSD), outro estreante no pleito municipal, indicou o vereador Alfredo Castillos de Los Santos. O Partido Liberal (PL), que também concorre ao Executivo, homologou a candidatura de Fernandinho Teixeira.

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Empreendedor

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BAGÉ, 19, 20 E 21 DE SETEMBRO DE 2020

Novas regras para facilitar empreendedorismo entram em vigor Os donos de negócios de diferentes portes, principalmente as micro e pequenas empresas, sempre devem estar atentos às mudanças na legislação ou ao estabelecimento de novas regras que, de alguma forma, interferem na sua rotina empresarial.

Para facilitar a compreensão destas alterações, a Gerência de Políticas Públicas do Sebrae RS preparou um resumo das novas resoluções estabelecidas pelo Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (CGSIM).

O gestor de projetos estadual, Marcio Francisco Benedusi, destaca que as resoluções publicadas são um reflexo da simplificação e desburocratização dos processos de registro e licenciamentos de empresas que são premissas da Redesimples, e com a regulamentação da Lei da Liberdade Econômica, em vigor desde setembro de 2019, tem como principal objetivo tornar o ambiente mais favorável ao empreendedorismo e menos burocrático em todo país, além de acreditar na boa fé do empreendedor.

Desta forma, o empreendedor poderá ter uma maior dedicação para fomentar e cuidar do crescimento da sua empresa, gerando emprego e renda, além de contribuir com o desenvolvimento de seu município e com a retomada da economia do Estado.

Uma das principais medidas diz respeito aos MEIs (Microempreendedor Individual) que, desde o dia 1º de setembro, estão dispensados de alvarás de funcionamento e qualquer tipo de licenciamento para os negócios formalizados nesta categoria. Quando solicitar a abertura da empresa pelo Portal do Empreendedor, o MEI manifestará a concordância com o termo de ciência e responsabilidade, disponível no momento da inscrição do negócio, e estará liberado para exercer a sua atividade. No entanto, mesmo estando apto a iniciar a sua atividade, o empreendedor deve estar ciente de que precisa estar em conformidade com as legislações locais, que

envolvem aspectos sanitários, ambientais, tributários, de segurança pública e ocupação de solo, entre outros.

O termo de ciência e responsabilidade deixa claro que o poder público poderá, a qualquer momento, fiscalizar a empresa, mesmo que as dependências sejam instaladas na própria residência do empreendedor. A partir desse fato, o CCMEI tem validade imediata tendo como base o princípio da confiança das declarações do empresário, de que atenda todas as regras que condicionam seu funcionamento, assim quaisquer ações de controle do poder público são feitas a posteriori. Também, desde 1º de setembro, está em vigor a nova resolução que simplifica o registro e a legalização de Pessoa Jurídica. Com a nova norma, fica dispensada a pesquisa prévia de nome empresarial na hipótese de a pessoa jurídica optar por utilizar o número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ como nome empresarial, seguido da partícula identificadora do tipo societário. Essa pesquisa também fica dispensada nos casos em que a atividade exercida seja realizada exclusivamente de forma digital, ou não for possível responder pelo Integrador Estadual de forma automática, imediata, instantânea e sem análise humana, e/ou a coleta dos dados necessários para resposta que não for realizada no sistema disponibilizado pelo Integrador Estadual.

Outra resolução que começou a valer este mês é a que define a classificação de risco das atividades econômicas para fins de prevenção contra incêndio. A resolução institui a classificação nacional de “médio risco” para os Corpos de Bombeiros dos Estados e DF, e possibilita que a empresa, mediante autodeclaração de que cumpre os requisitos exigidos para prevenção de incêndio, pânico e emergências, possa funcionar sem a necessidade de vistoria prévia.

Para as atividades econômicas de nível de risco I, baixo risco, “baixo risco A”, risco leve, irrelevante ou inexistente é dis-

DIVULGAÇÃO

Caixa

A Caixa abrirá, hoje, 31 agências no Rio Grande do Sul, incluindo a unidade da Avenida Sete de Setembro, das 8h às 12h, para atendimento a beneficiários do Auxílio Emergencial e do Saque Emergencial do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Os beneficiários nascidos em janeiro poderão sacar o Auxílio Emergencial em dinheiro e os trabalhadores nascidos em maio poderão retirar em espécie os valores referentes ao Saque Emergencial do FGTS. Todas as pessoas que procurarem atendimento durante o funcionamento das agências serão atendidas. Não é preciso chegar antes do horário de abertura.

Líder Premium Sebrae RS preparou um resumo das novas resoluções

pensada a solicitação de qualquer ato público de liberação, como o licenciamento para o seu funcionamento. Já para as atividades econômicas de nível de risco II, médio risco, baixo risco B ou risco moderado, é permitido o início da operação do estabelecimento imediatamente após o ato de registro empresarial, sem a necessidade de vistorias prévias, será concedida a licença provisória mediante assinatura de Termo de Ciência e Responsabilidade.

Mas os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados e do Distrito Federal podem fiscalizar a qualquer momento a edificação e a atividade econômica para comprovar a veracidade das informações fornecidas no momento da solicitação da licença. Cabe salientar que, neste caso, a aplicabilidade desta resolução no âmbito estadual ocorrerá por adesão dos Estados e DF. O CGSIM também baixou uma resolução para criação de subcomitês estaduais a fim de estimular e desenvolver ações voltadas à simplificação e desburocratização do registro e legalização de empresários e pessoas jurídicas. A coordenação dos trabalhos caberá ao presidente da Junta Comercial do Estado ou do Distrito Federal. O objetivo é que com criação dos subcomitês, as ações implantadas pelo CGSIM serão impulsionadas pelos Comitês Estaduais para que os órgãos estaduais e municipais reforcem todas as medidas de desburocratização que estão sendo implementadas no âmbito federal.

Hoje é o último dia para aproveitar a promoção em celebração do Dia do Cliente na loja! Toda a coleção de inverno da loja está com 50% de desconto à vista ou parcelado em até 12 vezes nos cartões, além de outros setores da loja, que também estão com descontos. Tem jaquetas Yacht de R$ 359 por R$ 179,50 e kaban Fatiota de R$ 799 por R$ 399,50. Os leitores do Jornal MINUANO ganham desconto ainda mais especial, basta avisar as consultoras que leu sobre a promoção no jornal. A loja funciona na Avenida Sete de Setembro, nº 1.027, de segunda a sábado, das 9h às 18h, sem fechar meio-dia.

Aniversariantes

19 de setembro

Angela Susana Carretta Bernardo Pereira Stoll Guilherme Teixeira Vieira Honório Soares Alves Branco Jairo de Abreu Severo Joice Corroche Joseane Machado Munhoz Juliana Grillo de Oliveira Lucielle Gonçalves Valente Luiz Fernando de Mattos Severo

Luiz Filipe de Freitas Madeira Márcia Helena Alves Maria da Graça Gonçalves Cunha Neves Micheli da Rosa Mirani Pacheco Navarrina Soares Neci Leandro Braum de Azambuja Roger Bender Botezelle Romário Mesk Brasil Sérgio Pinheiro Rodrigues Tânia Porto Alegre Blois

20 de setembro Alessandro Gonçalves do Couto Allan Artigas Marques Cátia Silena Martins Goularte Danilo Garcia de Oliveira Eberton Luís Cougo Hernandes Felype Gonçalves Coitinho Francisco Dorneles Silva Francisco Teixeira Buss Galvão Coelho Caminha Neto Joel Gomes de Freitas José Carlos de Ornellas Caldeira Léia Palma Caldeira Leonardo Ramires Garcia Lilia Camargo Fonseca Luciano Veleda Mara Regina Morais Chaves Maria de Lourdes Moreira Orvandil da Cunha

21 de setembro

Adão Lopes Alan Tadeu Delabary Alcides Gonçalves Ribeiro Carmem Vera Barbosa dos Santos Cristiane de Faria da Silva Danilo Domingues Edelzia Maidana França Edgar Macedo Flávia Bragança

Pasqual Fatturi Pires Sandra Mara Garré Sônia Santos Tarciane Tebaldi Ubirabuitan Itajay Silveira Vinicius Paiva da Silva

Felype Gonçalves Coutinho.

Está fazendo 12 anos. É filho de Jessica e Maicon.

Francine Coutinho Maia Francisco Dorneles da Silva Jackson Kemphorst da Silva João Vina Rodriguez Leonardo Ramires Garcia Luísa Machado Maçãns Margarete Catarina Ceretta Otávio Brizolara Porcellis

Cidade

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BAGÉ, 19, 20 E 21 DE SETEMBRO DE 2020 TIAGO ROLIM DE MOURA

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Limitação de compras de determinados itens, segundo relatado, ocorre apenas durante promoções

Supermercadistas afirmam que não há risco desabastecimento de produtos da cesta básica

A limitação de produtos da cesta básica que vem ocorrendo em alguns supermercados do país não se repete em Bagé. As redes de supermercados ligados à Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) afirmam que não terá desabastecimento de produtos como o arroz, carne, óleo de cozinha e leite.

De acordo com o vice-presidente da rede Peruzzo e diretor da Agas, Lindonor Peruzzo Júnior, não existe nenhum risco de

desabastecimento desses produtos. Ele informa que as empresas limitam itens, somente quando há promoção de produtos, para que todos os clientes tenham vantagem na compra. Peruzzo afirma que, mesmo com valores em alta, a reposição está normalizada e as empresas trabalham com variedade de produtos, não havendo, dessa forma, risco de desabastecimento.

Em outra rede em Bagé, a situação é parecida. Conforme o

diretor de relacionamentos da rede de supermercados Nicolini, Selmo Dias, por enquanto não existe risco de desabastecimento e a limitação de produtos se deve unicamente às promoções. Porém, ele comenta que a indústria está levando mais tempo para a entrega dos alguns produtos, principalmente das commodities como óleo, arroz e feijão. “Em alguns casos, precisamos limitar os itens, especialmente quando promovido”, ressalta.

Grande Prova Vinhos do Brasil

Algumas das principais entidades ligadas ao vinho no Brasil já estão na expectativa para mais uma edição especial da Grande Prova Vinhos do Brasil (GPVB) e manifestaram apoio à 9ª edição do evento, que acontecerá de 26 e 29 de outubro, no Hotel Vila Galé, na Lapa, Rio de Janeiro. Afavin, Agavi, Apromontes, Aprovale, Associação Vinhos da Campanha, Asprovinho, Embrapa, Fecovinho, Sindusvinho (SP), Sindivinho RS e SC, Uvibra, Vinhos de Altitude,

Vinhovasf e Vinhos Finos de Inverno já estão incentivando que seus associados participem com o envio de amostras.

Para Valter José Pötter, presidente da Associação Vinhos da Campanha, entidade que reúne 17 vinícolas da região da Campanha Gaúcha, a GPVB, sem dúvida alguma, é uma iniciativa de grande importância para o setor vitivinícola nacional, por ser uma iniciativa profissional, democrática e por dar condições para que se demonstre a diversi-

dade e a qualidade dos vinhos nacionais que hoje são produzidos.

A maior e mais respeitada prova às cegas de vinhos disponíveis no mercado nacional está com o período de inscrições de amostras aberto, de forma gratuita, até o dia 16 de outubro e posteriormente elas serão degustadas por um time de renomados especialistas, aferindo assim plena confiança aos resultados.

Interessados em participar podem solicitar a ficha de inscrição pelo gpvb@bacomultimidia.com.br.

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Cidade

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BAGÉ, 19, 20 E 21 DE SETEMBRO DE 2020

Seis meses de batalha: como a guerra contra o vírus evoluiu na Rainha da Fronteira por Melissa Louçan

TIAGO ROLIM DE MOURA

Bagé registrou quase 700 confirmações nos últimos dois meses

Há exatamente seis meses, os bajeenses receberam a confirmação do primeiro caso da pandemia que mudou o mundo, não apenas em relação à saúde, mas também quanto a questões comportamentais e até, de forma contundente, na economia mundial.

Desde o início, os casos de covid-19 deram início a um perfil de contaminação diferenciado na cidade, com o caso zero do município relacionado a um profissional da saúde. Assim, a

contaminação foi se alastrando, de forma sistemática, entre os profissionais do segmento, principalmente aqueles ligados à Santa Casa de Caridade, o que gerou preocupação nos órgãos de saúde e, muitas vezes, pânico na população.

O coordenador regional de Saúde, Ricardo Necchi, relembra que, entre março e abril, o hospital esteve praticamente vazio, já que muitos bajeenses deixaram de procurar ajuda médica com

receio de entrar na linha de contaminação. “No primeiro momento, todo mundo se afastou do hospital, as pessoas não procuravam serviço de saúde e a Santa Casa ficou, praticamente, 45 dias, vazia”, recorda.

Lentamente, os pacientes da linha de contaminação da saúde foram se recuperando, enquanto outras linhas surgiam.

Com testagem em grande escala, suspensão de atividades como medida de segurança e o proto-

colo de isolamento dos contaminados e suspeitos, os órgãos de saúde conseguiram manter controle das linhas de infecção por covid-19. Hoje, mais de 900 confirmações depois, cerca de 80% dos serviços, até então suspensos ou reduzidos em função da pandemia, já foram retomados.

“Sempre testamos muito aqui, esse foi o grande diferencial da região, porque assim conseguimos isolar os portadores do vírus no começo, diminuindo infecção.

Assim, as pessoas começaram a retornar às atividades lentamente e, hoje, os serviços estão praticamente normalizados”, destaca.

Sobre o aumento no número de casos, que registrou quase 700 confirmações nos últimos dois meses (em 20 de julho o número de casos registrados no município era 245), o médico aponta que é uma evolução natural do vírus, detectada pela grande testagem aplicada aos bajeenses.

Um indicador que mostra uma nova fase da pandemia, segundo Necchi, é a baixa demanda de internações por complicações do vírus. Bagé se tornou um receptor regional de casos encaminhados por municípios do entorno, onde não há hospitais ou que registravam alta demanda por leitos, sustenta ele.

De acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Saúde do Estado, até a manhã de sexta-feira, a UTI registrava 18

pacientes - 11 de pacientes não covid e quatro suspeitos. E apenas três confirmados com infecção do vírus, o que representa 16,8% da capacidade da unidade de terapia intensiva.

Já em relação aos 97 leitos destinados a pacientes com confirmação de contaminação fora da UTI, apenas 14,4% estavam ocupados por casos confirmados e suspeitos. “Houve uma mudança na forma com que a doença está se manifestando em relação ao início da epidemia, quando a quantidade de casos graves ou com necessidade de internação era bem maior que hoje”, aponta o médico.

Ainda assim, o coordenador regional faz questão de ressaltar que ainda assim, o vírus está circulando e fazendo vítimas. Desta forma, os protocolos de segurança ainda são necessários e devem ser mantidos por mais um período. “Os cuidados e medidas ainda estão valendo e estão funcionando, tanto que estamos conseguindo diminuir o número de casos graves. Nada mudou, os protocolos permanecem vigentes e teremos que incorporá-los às nossas vidas por algum tempo ainda. Vamos fazer a vacina e esperar que funcione.

Enquanto isso, precisamos manter o distanciamento, higienização das mãos, uso de máscaras e evitar confraternizações e aglomerações”, ressalta.

Evolução mês a mês Em seis meses de pandemia, e 925 casos confirmados até a tarde de sexta-feira, é possível apontar a escalada do vírus no município, a partir de informações fornecidas pela Secretaria de Saúde. Em março, quando o paciente zero foi confirmado, mais 23 casos se sucederam. Em abril, mês em houve reabertura gradual do comércio, mais seis casos foram confirmados, confirmando-o como o mês com menor número de registros, até o momento. Em maio, o número de confirmações subiu para 40, seguido por junho, que apresentou 57 confirmações. Os dois meses subsequentes, julho e agosto, apresentaram aumento exponencial, apresentando os maiores índices até o momento: 310 e 347 casos confirmados, respectivamente. Em setembro, até o momento, foram informados 141 casos.

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Pandemias com abordagens diferentes Medo de contagiar a família Integrante da coordenação do Centro de Operações de Emergência (COE), responsável pelas ações de combate ao vírus, a médica pneumologista da 7ª Coordenadoria Regional de Saúde, Flávia Marzola enfrenta a segunda pandemia da carreira. Há cerca de 10 anos, ela também compôs a força-tarefa para controlar a disseminação do vírus H1N1.

Com experiência em ambos cenários, a médica aponta algumas semelhanças e diferenças e, até mesmo, evolução na abordagem das duas doenças.

Segundo ela, a equipe médica pôde “herdar” da epidemia de 2009 as formas de organização e conduta para este momento, já com mais base para administrar o cenário.

Contudo, alguns agravantes dificultaram o trabalho dos órgãos de saúde, como as informações falsas disseminadas na internet. “Agora temos a experiência em relação à pandemia anterior, mas, ao mesmo tempo, em função de redes sociais, o mundo está vivendo de outra maneira, totalmente diferente.

Antes as pessoas não vivenciavam como agora. No H1N1 as pessoas estavam informadas, mas agora elas estão vivencian-

TIAGO ROLIM DE MOURA

Comportamentos adotados para garantir segurança devem permanecer

do 24h por dia. A própria estratégia do isolamento social fez com que as pessoas se desligassem do seu dia a dia e ficassem mais ligadas em informações, que nem sempre são verdadeiras”, alerta.

Além disso, a médica aponta as semelhanças entre as infecções: dois vírus novos, sem medicação específica desenvolvida, contando apenas com o tratamento das complicações decorrentes.

“O Tamiflu, para H1N1, serve apenas para reduzir a duplicação viral, não para cura. E para o coronavírus nem tem medicação. A população coloca toda a sua esperança na vacina”, destaca.

Quanto aos novos comportamentos adotados como forma de garantir a segurança, uma espécie de etiqueta respiratória, a médica acredita que deve permanecer. “Antigamente ninguém sentava na mesa sem lavar as mãos, por exemplo, e isso foi se perdendo. A gente acreditou que, após o H1N1, está estratégia se manteria, mas não foi o que ocorreu. Acho que agora foi bem mais fácil reintroduzir esta ideia, as pessoas tiveram menor resistência. E a lavagem das mãos é algo cientificamente comprovado que é muito eficaz para evitar infecções”, diz.

Perfil da infecção na Rainha da Fronteira De acordo com os dados repassados pela Secretaria de Saúde, é possível apontar que, entre mulheres, a faixa etária com maior índice de contaminação é entre 30 e 39 anos, com 139 casos confirmados, representando 15,03%, seguido pelo índice de infecção entre mulheres de 20 a 29 anos, com 103 casos ou 11,14% do número total.

A terceira taxa de maior índice entre as mulheres é, justamente, da faixa de risco, de pacientes acima de 60 anos, que representa 10,59% dos casos confirmados.

Entre os homens a faixa com maior número de casos também é entre 30 e 39 anos, responsá-

vel por 9,51% dos casos, ou 88 pessoas. Em seguida está a faixa de 50 a 59 anos, com 84 confirmados. A faixa de risco, de pessoas com 60 anos ou mais, aparece em terceiro lugar no mapeamento, com 7,35% dos casos, com 68 pessoas infectadas.

De forma geral, a faixa etária, entre homens e mulheres, que mais registrou casos de contaminação foi dos 30 aos 39 anos, com 227 casos. Em seguida vem o grupo de risco, idosos, com 166 casos confirmados. A faixa que apresentou menor índice de contaminação é de crianças de até nove anos, com 30 casos registrados.

é uma das inseguranças de quem contrai Covid-19

A maioria das pessoas diagnosticadas com Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), apresenta sintomas leves, a ponto de, muitas vezes, nem conseguir identificar o problema. Em Bagé, mais de 780 pessoas já se recuperaram. Algumas com sintomas e internação, outras apenas com o isolamento domiciliar. O medo de contagiar a família, neste último caso, é uma das preocupações de quem contrai o vírus.

O estudante de Direito e estagiário em uma repartição pública, Felipe Mesquita Madruga, de 21 anos, apesar de todos os cuidados e isolamento social, contraiu o vírus. Ele conta que teve contato com um colega e, apesar de usar a máscara, foi o único a ser infectado no setor. “Os sintomas surgiram quatro dias após o contato”, comenta.

Madruga relata que contraiu o vírus no dia 19 de agosto.

No dia 23, sentiu calafrios devido ao estado febril, que não ultrapassou 37,5 graus. Uma das dificuldades que teve foi a dor excessiva no corpo que, segundo ele, foi muito superior a uma gripe comum. “Tive cansaço, fadiga e precisei ficar deitado, sem forças.

Também perdi o paladar e olfato

que até agora não estão 100%”, lembra.

O estudante comenta que foi até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no dia 25, e realizou o teste PCR, mas somente obteve o resultado positivo uma semana após a coleta. Na ocasião, foi aconselhado a ficar em isolamento e não foi prescrito nenhum medicamento. “Tomei um antigripal por conta própria, para diminuir os sintomas”, disse.

Segundo o jovem, o medo de contagiar a família foi seu pior obstáculo durante o isolamento.

Ele ficou em seu quarto, por 14 dias, e recebia a alimentação.

Para ele, o melhor horário do dia era quando saia do aposento para tomar banho. “Chega um momento que a gente fica entediado, sem ter o que fazer. As conversas eram por computador”, relata.

Após seu período de quarentena, a família ficou em monitoramento, mas, segundo ele, ninguém teve sintomas. Madruga salienta que, em sua casa, apenas ele realizou o teste, mas confessa que ficou inseguro após o término do período, porque não foi testado novamente para ver se estava curado. “A doença serviu para mudar meus hábitos e ter mais cuidados na higienização”, frisa.

Mudança de rotina no atendimento de pacientes

A enfermeira da Unidade de Tratamento Intensivo da Santa Casa de Caridade de Bagé, Eliane Rosa de Castro Alves, de 44 anos, está em uma das linhas de frente de tratamento do novo coronavírus (Covid-19). Ela atua há 22 anos na UTI e confirma uma mudança efetiva de rotina nos atendimentos.

Os procedimentos realizados em uma unidade de terapia intensiva são inúmeros, exemplifica. “Pois a cada dia nos é apresentada uma situação nova.

Atendemos todos os tipos de emergências, reanimação de paradas cardíacas e respiratórias, entubações, traqueostomias, acessos invasivos, entre outros procedimentos. Por se tratar de uma UTI Covid, devemos tomar ainda mais cuidados quanto ao nosso risco de contaminação, porém trabalho com uma equipe qualificada e preparada para qualquer eventualidade”, acrescentou. Ela confirma que, com a pandemia, a rotina mudou completamente tudo. “Nós, que estamos na linha de frente, temos

medo, por exemplo, de levar o vírus para casa, medo de tratar algum colega, pois é uma doença que não enxergamos, acabamos fazendo uso de materiais que não eram de uso habitual, como, por exemplo, avental impermeável, máscara N95, propés e óculos, além de outros”, salientou.

Eliane ainda destaca que, atualmente como enfermeira, está preparada para receber e tratar paciente contaminado com o vírus covid-19, ou suspeita, sendo ele com grau de risco de vida alto ou baixo.

Uma história que a marcou foi a de uma paciente positiva para Covid-19, que acabou morrendo. “Como rotina, foi avisado os familiares e, chegando aqui, eram sete filhas adotivas.

Foi uma cena inesquecível em ver o que a paciente fez de bom por sete pessoas. Foi avassalador para mim”, declarou, ao completar: “Nossa rotina já é com pressão e atender paciente com covid é uma responsabilidade enorme”.

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Profissionais de Psicologia e Psiquiatria analisam impactos da pandemia na sociedade FOTOS DIVULGAÇÃO

por Yuri Cougo Dias

No aspecto mental, não há quem não tenha sido afetado pela pandemia. Ao menos, em algum momento, o temor do vírus e as dúvidas sobre como será o mundo para o futuro vieram à tona na rotina diária da população. Então, a saúde mental passa a se tornar um elemento fundamental para que as pessoas se mantenham em equilíbrio, mesmo diante de situações adversas.

Por conta disso, o Jornal MINUANO ouviu dois profissionais do ramo da Psicologia e da Psiquiatria, sobre os principais transtornos causados nos seis meses de pandemia e como as pessoas devem se comportar perante a essa situação que não possui prazo para acabar.

“As pessoas terão que se permitir para a mudança”, diz Sílvia Vargas Psicóloga clínica e professora da Urcamp, Sílvia Vargas afirma que o impacto da pandemia se deu de uma forma geral na população. Alguns setores já estão voltando quase em sua normalidade, contudo, ela enfatiza que o cancelamento das aulas nas escolas ainda é algo que acarreta em problemas, principalmente com as crianças. “Muda completamente a rotina de grande maioria das famílias.

Algumas crianças têm pedido para que flexibilizem a interação com amigos e grupos. Elas já não estão mais tendo condições de dar continuidade a essa vida da privação”, destaca.

Sílvia também destaca que as próprias que seguiram à risca o distanciamento já começam a apresentar uma espécie de fobia social. “Há vontade de aproximação, mas uma grande preocupação no sentido de cumprir

num ano em que os avanços e transformações estão acontecendo mais do que faríamos numa década”, conclui.

“Não se esqueça que isto vai passar”, afirma Bulcão

Sílvia Vargas

Ivan Bulcão

com os protocolos que são solicitados. Pessoas que cumpriram o isolamento social de uma forma mais severa estão temendo conviver em qualquer situação que tenha duas ou mais pessoas. Isso disparou gatilhos de fobia”, expõe.

Os novos métodos de trabalho, como o “home office” também são questões que geram um desgaste emocional em muitos que estão envolvidos nesse processo. Na concepção de Sílvia, o principal problema da maioria foi conseguir conciliar o ambiente profissional com o ambiente doméstico num mesmo momento. “É algo que não foi uma escolha, mas uma necessidade.

Além da reinvenção, também houve a necessidade de criar condições dentro de um espaço doméstico. Uma coisa é ir para o trabalho, deixar a casa desorganizar e arrumar quando retornar.

Mas agora, não dá, pois a pessoa precisa daquele ambiente organizado para trabalhar. Muitos também precisam lidar com os filhos”, argumenta.

Com a pandemia, diversas mudanças ocorreram; muitas delas deverão permanecer. Sobre esse aspecto, Sílvia contextualiza que muitas dessas transformações já estavam previstas. A diferença é que o vírus fez com que o processo fosse mais rápido. “O que tivemos foi um mega intensi-

vo que trouxe o profissional do futuro para o presente. Por um lado, teve um upgrade de várias formas de interação e reinvenção. Já outras profissões vão se extinguir a medida que o tempo passar. Mas isso não é uma novidade, é a história. Tantas práticas já se transformaram ou deixaram de existir. O que mudou, agora, foi a velocidade disso”, aponta.

Como não há um prazo concreto para que uma vacina alcance à população, tampouco a pandemia acabe, Sílvia recomenda que o melhor forma de se adaptar a tudo é se permitir para as mudanças que estão acontecendo no mundo. “A cada século sempre temos uma crise sanitária. E a partir dessa crise, muitas coisas são desenvolvidas, melhoradas e transformadas. Nesses tempo, escutei num aniversário família a seguinte frase: ‘e pensar que a gente soprava em cima do bolo’. Muitas coisas precisavam de um maior cuidado, que hoje parecem absurdas, mas que com o tempo também vão virar hábito. E, talvez, lá na frente, a gente se esqueça novamente.

Creio que não seja uma questão de novo normal, mas de alteração dos padrões de vida. E sempre quando necessário, procurar os profissionais de saúde que estão aí para nos apoiar. Devemos olhar de uma forma como se tivéssemos o privilégio de viver

Psiquiatra, Ivan Bulcão entende que o principal foi confrontar uma realidade que, até então, era inexistente. “De repente, surge uma nova realidade assustadora, desconhecida e cheia de temores, com a mídia escancarando uma realidade cruel ao contar, incessantemente, os mortos. O medo do desconhecido e o sentimento de impotência e desconhecimento sobre a doença fez aparecer as mais diferentes fantasias. O afastamento social e a insegurança econômica criaram uma onda de sentimentos de abandono e vulnerabilidade, dando origem a um campo fértil para o aparecimento de ansiedade e depressão”, comenta.

Sobre a procura por atendimentos, Bulcão afirma que não houve um aumento significativo.

Contudo, a maioria deles girou em torno de depressão e ansiedade, motivados pelos efeitos da pandemia. “A preocupação com a vida, pela manutenção do emprego, o distanciamento social, com o afrouxamento dos laços sociais, provocam preocupação e sofrimentos, individuais, familiares e sociais. Isto determina uma alteração no circuito dos opioides, existentes no cérebro, que provocam alegria e contentamento”, observa.

A partir desse sofrimento, Bulcão aponta que o resultado é a tristeza e diminuição da auto estima. O comportamento, segundo ele, é condicionado a três fatores: como foi a vivência da pessoa nos primeiros anos de vida; desempenho das funções

atuais (trabalho, obrigações sociais) e a aprovação dos outros.

“O isolamento provoca, em algumas pessoas, um sentimento de que não é querida. Tudo isso provoca um grande desgaste nas relações e nas emoções”, pontua.

Questionado sobre a forma que a sociedade deve se comportar nos próximos meses, diante de algo com prazo indeterminado. “Em primeiro lugar, saber que o vírus não age de maneira igual em todas as pessoas. Sofrem mais os idosos com outras doenças associadas. Procurar não ter contato permanente com os veículos de comunicação que explorem muito as notícias sobre o vírus. Muitos estão tão assustados como nós.

Procurar andar em ambientes arejados e conhecer os hábitos das pessoas mais próximas.

Quando viajar, procurar lugares onde o índice de contaminação seja menor. Usar máscara de proteção em ambientes com muitas pessoas. Ficar o mínimo de tempo nestes ambientes. Alimentação saudável e ter boas horas de sono. Procurar programas de televisão e usar o celular de maneira a acessar programas educativos e de entretenimento e estreitar os laços de afetividade virtual. Praticar exercícios físicos e fazer caminhada. Fazer a higiene do corpo e lavar as mãos com álcool ao pegar dinheiro ou objetos que tenham passado pelas mão de outras pessoas”, destaca.

E mesmo com todos os cuidados, Bulcão destaca que, em casos de sintomas, o certo é recorrer à ajuda médica. “Ao primeiro sinal de febre, dores no corpo, perda do paladar e do olfato e tosse, procurar um médico ou um posto médico. E não se esqueça: muitos vão passar incólumes pela doença. Muitos vão ter e continuar vivos. Não esqueça que isto vai passar”, finaliza.

"Cada objeto presente no museu carrega em si uma memória social. E na sua materialidade, carrega camadas e camadas de relações sociais, de poder, de pistas para o imaginário, de portas de entrada para a memória... .... A identidade do dono do objeto, de quem o usou, o manipulou, de quem lutou por ele, o perdeu, o criou, está sempre indissoluvelmente ligada ao próprio objeto. Dessa forma, o objeto nunca é “somente" um objeto - é uma porta de entrada para o caleidoscópio de realidades e relações sociais".

Plano Nacional dos Museus

www.jornalmi

Vivi Becker viviminuano@hotmail.com

Museu Dom Diogo de Souza A manutenção do patrimônio histórico e cultural de uma população dialoga com sua comunidade. É com o acervo montado a partir de doações que, há 64 anos, o Museu Dom Diogo de Souza conta, preserva e retrata a história de Bagé e da região.

Um dos pontos turísticos mais visitados de Bagé, de fato, é o Museu Dom Diogo de Souza, que fica na Rua Emílio Guilain, nº 759, e ocupa o prédio da Sociedade Portuguesa de Beneficência de Bagé desde 1975. No dia 20 de setembro de 1956, há mais de seis décadas, o historiador Tarcísio Antônio Costa Taborda idealizou esta, que seria uma tradicional instituição para guardar os tesouros de nossa cidade. De 1969 até os dias atuais, a Fundação Attila Taborda (Fat/Urcamp), hoje presidida por Lia Maria Herzer Quintana, é a única mantenedora do Museu, que está sob gestão de Carmen Barros e Maria Luiza Pêgas.

Nestes 60 anos, o Museu tem a missão de preservar, documentar, pesquisar, educar e comunicar, promovendo o direito às memórias da sua comunidade. Assim, através dos tempos, ele vem reunindo relíquias que lá estão guardadas e preservadas.

O Dom Diogo é um polo de visitação turística também pelo local onde está situado, em um dos prédios mais imponentes de Bagé, com características ecléticas de grande valor arquitetônico, que permite, inclusive, vislumbrar de dentro de suas dependências, uma imagem deslumbrante da cidade.

A coluna social de hoje, mais um comunidade que, durante esses 64 contar a traje

A importância para a popu

A atual gestão reforça a import diador entre patrimônio cultural, ma go permanente entre o passado e o diversidade, integrando a inclusão, o

Doações

A instituição, ao longo de quase vo montado a base de doações que dos os itens recebidos são de grande por um criterioso processo para ser acordo com seu período histórico.

Em 2019, consta o registro de i Fábio Lucas, Cristiane Aurich, Movim sana Grillo, Jessi Paz da Costa, Elias Vieira, Jayme Neto, Talita Suñe, Iara Bastianello, Ivaine Tonini, Crhistiano de Souza, Elci Hoffmann, Zorávia Be Ivan Bulcão, Unimed, Heloisa Beckma da Silva, Daniel Padilha, Margarida Negrine, Enilda e Nilo Medeiros, Rob jo, Álvaro Lahorgue, Cândida Britto,

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História e cultura construídas há 64 anos com doações da comunidade Ilustrações/artes: Ana Remonti

ma vez, se transforma para parabenizar o Museu e, em especial, a 4 anos, enriqueceu o acervo, realizando suas doações que ajudam a etória desta cidade cheia de encantos e história.

ulação

Visitações

tância do Museu e seu papel de meaterial e imaterial, buscando o dialoo presente e oferecendo uma grande o meio ambiente e a educação.

Além das exposições, o Museu promove ações educativas, junto a diferentes setores da sociedade, em especial para escolas da rede pública e privada de ensino, nos seus diversos níveis. Os números relacionados ao ano de 2019 comprovam a relevância para a educação e para o turismo de nossa cidade.

e seis décadas e meia, tem seu acere envolvem múltiplas memórias. Toe relevância para o Museu e passam rem catalogadas e identificadas de

inúmeras doações. Entre elas, estão: mento dos Escritores Bageenses, Sus Kalil Neto, Flavio Rodrigues, Lúcia Regina Parera, João e Renata Tonini o Gonçalves e Daiani Pereira, André ettiol, Léu Carate, Turíbio Gonçalves, an, Sávio Machado, Rafael Rodrigues Del Castilho, Eron Vaz Mattos, Nair berto Bandeira, Luiz Alberto de AraúAry Ferreira e Carlos Flores.

- 2.808 bajeenses visitaram o Museu - 4.221 são estudantes vinculados a instituições de ensino de diferentes níveis - 1.779 turistas oriundos de cidades do RS - 587 pessoas de diferentes estados brasileiros - 154 visitantes do exterior

Atendimento interno

Neste momento, onde o mundo enfrenta uma pandemia, o Museu permanece realizando atividades internas, com atendimento de pesquisa através de e-mail. Conforme as instruções do Instituto Brasileiro de Museus e por determinação da Fundação Atilla Taborda, as visitações presenciais se mantêm suspensas por questões de segurança.

Contatos para pesquisas e para encaminhar doações podem ser feitos pelo email museudomdiogo@urcamp.edu.br ou pelas redes sociais.

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Candiota suspende aulas presenciais até o final do ano Assinado no dia 16, o Decreto 4189/2020, emitido pela Prefeitura de Candiota, manteve a suspensão das atividades presenciais das escolas da rede pública, tanto municipal quanto estadual.

O texto do decreto prevê que, até 31 de dezembro deste ano, “em função da situação de calamidade pública, as atividades presenciais em todas as escolas, faculdades, universidades públicas ou privadas, municipais, estaduais ou federais, e demais instituições de ensino, de todos os níveis e os graus, bem como em estabelecimentos educativos, de apoio pedagógico ou de cuidados a crianças e a adolescentes situadas no município de Candiota”.

Contudo, as medidas não são aplicáveis em algumas situações, como as atividades dos Centros de Formação de Condutores (CFCs), que contam com regramento próprio estabelecido pelo Departamento estadual de Trânsito - Detran; para atividades presenciais de plantões para atendimento de alunos do Ensino Médio

Técnico Subsequente, Ensino Superior e de pós-graduação, assim como atividades de estágio curricular obrigatório, de pesquisas laboratoriais e de campo, e de outras consideradas essenciais para conclusão de curso.

O chefe do Executivo do município, Adriano Castro, explica que a medida foi tomada após a realização de uma pesquisa junto à comunidade escolar, em que mais de 90% se mostraram contrários ao retorno das atividades presenciais do ano letivo. “Todo mundo ainda acha alto o risco que a pandemia vem colocando às pessoas. Eu, como pai, não mandaria minhas filhas de retorno às aulas nesse momento, até porque ainda não tem segurança de vacina, e também não quero isso para os filhos dos outros. Por isso, vamos tomar essa medida mais drástica de cancelamento das aulas para evitar que os nossos meninos e meninas se contagiem”, apontou.

O prefeito destacou, ainda, que a maioria dos países que re-

tornaram às aulas presenciais enfrentaram uma segunda onda da doença. “Sabedores disso, e com constatações técnicas, inclusive da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), de que não é o momento para o retorno das aulas, nosso decreto legisla sobre o nosso território pela questão de Sanidade Pública e Vigilância Sanitária, proibindo o retorno das aulas presenciais no âmbito do município, independente de esfera de rede escolar”, aponta.

Além disso, o texto também analisa o grande número de profissionais da educação, que se deslocariam de outros municípios para retomar as aulas presenciais, aumentando o risco de disseminação do vírus na região.

Castro analisa, ainda, que a continuidade do ano letivo não deve ser prejudicada, já que as escolas estão adaptadas, no momento, para seguir as atividades remotas, seja através de atividades on-line ou de envio de material impresso para os alunos.

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Atividades escolares seguem em modelo remoto

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PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Se ainda não encontrou sua cara-metade, o desejo de viver um relacionamento pode fazer com que exagere na cobrança com o crush. Quanto mais você pressionar, pior as coisas vão andar na conquista! A possessividade talvez atrapalhe o romance.

Horóscopo

Palavras Cruzadas

Seu (?), personagem de "Chaves" (TV) Liga de basquete dos EUA (sigla)

Infrator como o pichador Post-(?), adesivo para recados

Percorrido (caminho) (?) elétrico: agita o Carnaval (BA)

Carta do baralho Pedido do sedento

Leandra (?), atriz brasileira "(?)Maria", oração católica

ESCORPIÃO Há risco de ser alvo de uma pessoa maldosa ou fofoqueira, portanto, dê um block em quem entra em suas redes sociais só pra ficar fuçando a sua vida.

Talvez as coisas não andem muito bem nos assuntos amorosos. Redobre a atenção se está a fim de alguém.

BANCO

Guia o pirata na busca do tesouro

Homem, em inglês Sílaba de "bater"

Uma das estações do metrô de SP Borda do chapéu Tipo A dieta sanguíneo composta raro por frutas, legumes e verduras

São Caetano, na sigla ABCD

Parte larga dos remos

Você está mais idealista e não vai abrir mão das suas ideias com facilidade, mas talvez tenha que pisar no freio se isso colocar as suas finanças em risco. Só não misture amizades com dinheiro se quiser evitar prejuízos.

CAPRICÓRNIO Tente ser mais maleável e não cobre tanto das pessoas ao seu redor, nem do próprio desempenho. A sua popularidade tem tudo para crescer nas redes sociais e você pode conquistar novos seguidores -- quem sabe rola algo mais também?

AQUÁRIO O desejo de viver uma paixão ousada e intensa deve animar a conquista. Os momentos com o love ficam mais interessantes se mostrar o seu lado ousado e surpreender o par! Ainda que tenha que ficar em casa, não deixe que isso abale o seu astral!

PEIXES Tente se desapegar dos maus hábitos e cuidar da saúde, adotar uma rotina mais tranquila e praticar exercícios físicos. Mesmo que essa não seja a sua praia, vale a pena fazer alguns sacrifícios para cuidar melhor de si mesma.

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Solução

SAGITÁRIO

Loterias

VIRGEM

Dupla; casal Local do anel

Processo que transforma o café em pó

Dê o primeiro passo para formar uma sociedade ou parceria com alguém que faz parte do seu círculo de amizade. Trocar ideias e fazer planos para o futuro pode ser uma boa. Está de olho em alguém? Então, vale a pena tomar a iniciativa e se aproximar do crush.

Os sacos rompidos

A T E R

LEÃO Está em busca de um novo amor? Nesse caso, abuse do charme e preste atenção ao seu redor -você pode se encantar com alguém à primeira vista.

O diálogo será a melhor maneira de se entender com o love.

"Peter (?)", conto De autor ignorado

Proteção do boxeador

R O T O S

CÂNCER Se depender das estrelas, também vai sobrar tempo para curtir o seu cantinho e relaxar na companhia da família. No trabalho, é hora de colocar os pés no chão e agir com bom-senso para cuidar das tarefas do dia a dia.

Precisa de uma mãozinha para se recolocar no mercado?

A viola, por seu interior

A

Preste atenção e não confie demais na sorte se quiser atingir os seus objetivos. Com o love, podem surgir alguns altos e baixos, mas um bom papo ajuda a resolver as coisas e fazer as pazes. Pode comemorar: nada vai atrapalhar o seu brilho na conquista!

Argola Grito de súplica; queixa

Zoológico (red.)

Projétil de revólver

LIBRA

Sufixo de "lipase" Antônio Pitanga, ator

Cabra-(?), brincadeira infantil

M

GÊMEOS

(?) Raia, atriz de "A Lei do Amor" (TV)

A

Nem tudo são flores e a rotina pode incomodar a convivência com o love, especialmente se faz tempo que vocês não saem de casa. Não deixe que isso baixe seu astral. Se está a fim de um colega ou de alguém do trabalho, há risco de se desiludir agora.

Estado da Região Norte

P

TOURO

Unidade militar de onde saem os caças

P E R E A R A S A M O P A N P A D A L E I D A D O A A D A G E V U E A D

ÁRIES Na vida pessoal há sinal de atritos com alguém mais velho ou muito conservador, mas será preciso jogo de cintura para não deixar que isso atrapalhe o serviço.

Tem compromisso? Então, faça sua parte para evitar brigas com sua cara-metade: as críticas não vão cair bem.

Fazer parar; deter

S P B A S E A C L A U D I O R A O O C A C L O L E A M D R U G A E V A N N B A O Z O O A N T T R I B A L A M S E M O A B A L A N C

Fina Estampa - GLOBO - 21h Capítulos finais. Os resumos de Fina Estampa, como os demais, estão sujeitos a mudanças em função da edição das novelas.

Traços típicos do caráter de uma pessoa Hiato de "real"

A

Totalmente Demais - GLOBO - 19h Natasha anuncia que se separou de seu marido. Gilda avisa aos filhos que Dino está foragido.

Maurice e Stelinha escutam Natasha dizer que herdará uma fortuna e planejam reaproximar Arthur da ex-modelo. Arthur lê a matéria sobre Carolina escrita por Leila e procura a jornalista. Hugo afirma a Gilda que irá esperar por ela. Arthur sai com Natasha e, ao encontrar Eliza e Jonatas, decide beijar a ex-mulher.

© Revistas COQUETEL

Deserto da África Depósito de armas Feminino de fogo de "seu"

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B

Flor do Caribe - GLOBO - 18h30min Cassiano admira Cristal. Chico tenta impedir o casamento de Ester, dizendo que Cassiano está vivo. Dom Rafael e Cristal discutem. Chico avisa ao comandante que falou com Cassiano ao telefone e que ele lhe pediu ajuda. Cassiano e Duque voltam a cavar o túnel e encontram a saída no teto da mina. Donato sai da prisão. Bibiana avisa a Donato que Hélio se formou e trabalha no Grupo Albuquerque. Dom Rafael descobre que Duque e Alberto fugiram da cela e manda seus capangas atrás dos prisioneiros.

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Procura por produtos sanitários e de proteção estabilizam meio à pandemia

Em março, quando a Prefeitura de Bagé decretou calamidade em função da pandemia, a população, literalmente, esvaziou prateleiras de supermercados e farmácias. Passados seis meses, os produtos sanitários e equipamentos de proteção seguem como os mais procurados. Entretanto, a situação é mais estável e controlada.

Farmacêutica na Farmácia Alves, Jéssica Boer afirma que a procura foi muito grande, em março, por álcool gel e máscaras.

Tais produtos seguem procurados, porém, de uma forma mais equilibrada. O problema atual, segundo ela, diz respeito à disponibilização de luvas. O preço dobrou e fez com que as farmácias tivessem dificuldades para abastecer o estoque.

Gestor farmacêutico na Farmácia São João, Alex Delfim também comenta que, após a alta movimentação registrada em março, o fluxo reduziu. Porém, álcool gel e máscaras permanecem com alta procura. Inclusive, afirma que são os itens mais requisitados na farmácia como um todo. De acordo com ele, a novidade dos últimos dois meses é a procura por termômetro infravermelhos, utilizado pelas empresas para verificar a temperatura cor-

poral de funcionários e clientes.

Quanto à aplicação de testes rápidos, afirma que a farmácia até tentou disponibilizar o serviço, contudo, em virtude de uma série de requisitos e questões burocráticas, não foi viável.

Busca por testes particulares

E por falar em testes, uma das alternativas é realização de exames particulares. Em Bagé, os procedimentos estão a cargo de laboratórios. Sócio administrador do Laboratório Grillo, Bruno Grillo afirma que a procura tem sido decrescente. O valor é R$ 250. “Optamos por realizar somente a Sorologia IGG/ IGM, que verifica a resposta imunológica do corpo em relação ao vírus. Isso é feito a partir da detecção de anticorpos, IgM e IgG, em pessoas que foram expostas ao SARS-CoV2. Serve para discriminar quais tipos de anticorpos estão detectáveis, sendo que o IgM é mais associado a uma exposição recente, enquanto o IgG, a uma exposição que ocorreu há mais tempo. O exame é realizado a partir da amostra de sangue do paciente”, detalha.

Para realizar o exame, Grillo afirma que, no caso de pacientes assintomáticos, o agendamento

não é preciso e o teste pode ser realizado diretamente nas unidades de atendimento. No caso dos sintomáticos, o exame é feito apenas com agendamento prévio. “A situação mais recorrente é a procura por informações sobre os tipos de testes. Há muito desinformação no mercado. O que se pode notar também foi o aumento por solicitações de coletas domiciliares”, analisa.

Adaptações ao mercado

Dentro da pandemia há quem tenha apostado no comércio focado em materiais de higiene e limpeza. É o caso dos empresários Cristian Peres e Guilherme Tamanini, com a loja Limpa Tudo. Conforme Peres, nesse período foi possível constatar uma preocupação dos clientes com as especificações da eficácia dos produtos. Notadamente, a maior procura girou em torno de álcool gel, água sanitária, luvas e máscaras de proteção.

Como a loja foi aberta em meio à pandemia, o método de atendimento já se adaptou ao distanciamento social. Por isso, Peres afirma que a empresa preocupou-se em focar num estoque que atendesse às principais demandas momentâneas.

Mais de 360 selos de “Ambiente Limpo e Seguro” já foram disponibilizados pela Prefeitura Após dois meses de lançamento, pela Prefeitura de Bagé, o “Selo de ambiente limpo e seguro” já foi disponibilizado para 367 empresas de Bagé, incluindo igrejas e templos religiosos. A certificação entrou em vigor através do Decreto 150/2020 e é fixada em estabelecimentos que cumprem à risca as determinações de combate ao coronavírus. O selo é concedido pela Secretaria de Gestão, Planejamento e Captação de Recursos (Geplan).

Conforme o secretário de Gestão, Planejamento e Captação de Recursos, Franco Alves, até agora, a pasta recebeu 428 pedidos, sendo que o comércio foi o setor que mais solicitou o selo. Para que o estabelecimento receba a certificação, contudo, é necessário que cumpra 37 itens disponibilizados no decreto. A fiscalização é realizada pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde, Secretaria Municipal de

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Comércio foi o setor que mais solicitou a certificação

Segurança Pública e Mobilidade e também conta com o auxilio da Brigada Militar, quando há qualquer situação de descumprimento das medidas adotadas.

Além do cumprimento exigências, o estabelecimento, para fazer jus ao Selo, deverá qualificar, no mínimo, um funcionário a cada 10 que possuir, junto ao minicurso “Agente Anti-Covid-19”, fornecido gratuitamente pelo Senac, com a devida certificação.

Todas as normas estão divulgadas no site da Prefeitura e, assim que a empresa entender que já está com todas regras cumpridas, deverá solicitar, através do e-mail geplan@bage.rs.gov.br, que uma equipe realizará a avaliação. Após a verificação do cumprimento dos requisitos, a Vigilância em Saúde do Município irá adesivar a entrada do estabelecimento com o referido Selo Ambiente Limpo e Seguro.

Conforto, Segurança e Economia

Bagé Livramento

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BAGÉ, 19, 20 E 21 DE SETEMBRO DE 2020 DIVULGAÇÃO

Estrutura será transformada no Centro de Eventos Terra Cambará

Prefeitura publica edital para reconstrução do Sobrado de Santa Fé

Pela terceira vez este ano (a primeira em fevereiro e a segunda em maio), a Prefeitura de Bagé lançou o edital para contratação de empresa de engenharia para executar as obras de construção do “Sobrado” na Cidade Cenográfica de Santa Fé no Parque do Gaúcho, que serviu como locação de cenas do filme ‘O Tempo e o Vento’ (2012). A apresentação dos envelopes está prevista para o dia 7 de outubro, às 9h30min, na sala da Comissão Especial de Licitações.

O projeto da reforma foi realizado pela Secretaria de Cultura e Turismo (Secult) e a licitação está sob responsabilidade da Secretaria de Gestão, Planejamento e Captação de Recursos (Geplan).

Pode participar deste certame qualquer empresa da construção civil, regularmente esta-

belecida no país, que seja especializada e credenciada no ramo do objeto da licitação, e que satisfaça a todas as exigências do edital, que encontra-se no site www.bage.rs.gov.br.

O valor do repasse, com emenda do deputado federal Afonso Hamm, no valor de R$ 241 mil que, somado à contrapartida da Prefeitura, de R$ 111 mil, deve ultrapassar os R$ 350 mil em investimentos. A quantia será utilizada para a construção do Centro de Eventos Terra Cambará, onde estava situado o Sobrado da cidade cenográfica.

A verba, que já está liberada pela Caixa Econômica Federal, será para reconstruir o prédio com material de alvenaria. Após esta etapa, novas ações devem ser feitas em prol do local, que é consi-

derado um importante instrumento para potencializar o turismo e a cultura em Bagé, como criação de um espaço para turistas.

No projeto, que foi finalizado em junho de 2018, pela Secult, é descrita a forma que o poder público, junto à Associação Amigos de Santa Fé, buscará garantir o funcionamento das estruturas do espaço após as reformas.

A manutenção será realizada por funcionários da Prefeitura, através da arrecadação das visitações que serão depositadas diretamente na conta da entidade. Também serão realizadas promoções para angariar fundos.

O Sobrado é uma das 14 estruturas que integram o complexo. Após a obra, o local abrigará um acervo com itens utilizados durante o filme.

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Artista bajeense é destaque no Prêmio Açorianos de Artes Plásticas A artista plástica e professora bajeense Teresa Poester foi a vencedora de Destaque da 13ª edição do Prêmio Açorianos de Artes Plásticas. Atualmente, ela também se dedica ao desenho e suas múltiplas possibilidades de expansão. O Prêmio Açorianos é concedido pela Prefeitura de Porto Alegre, através da Secretaria de Cultura, para os melhores do ano nas áreas de música, teatro, dança, literatura e artes plásticas e é considerado o mais importante prêmio cultural do Rio Grande do Sul. Os nomes dos vencedores foram conhecidos na noite de quinta-feira, 17, em cerimônia virtual. O evento, conduzido pela jornalista Carol Anchieta e a poeta Agnes Mariá, homenageou a artista Mara Álvares, que, na ocasião, lançou uma exposição virtual com curadoria da artista, educadora e pesquisadora Mônica Hoff e ação educativa da pesquisadora de artes plásticas Vitória Morlin.

Além dos agraciados pelo júri, foi anunciada Izis Abreu como vencedora do Prêmio Jo-

Premiados

REPRODUÇÃO/FACEBOOK

Teresa Poester também se dedica ao desenho

vem Curador Aliança Francesa, conferido em parceria entre a Aliança Francesa e a Secretaria Municipal da Cultura. A premiação será uma viagem à França.

A noite teve também homenagens a dois grandes nomes das artes plásticas: Lou Borguetti e Danúbio Gonçalves - um dos integrantes do Grupo de Bagé, ambos falecidos neste ano. O 13º Prêmio Açorianos de Artes Plásticas teve comissão de indicação composta por Luisa Kiefer, Fernanda Albuquerque e Daniel Escobar. Para o júri de premiação, foram incluídas Marina Camargo e Mélanie Le Bihan.

Destaque artista em início de trajetória Manoela Furtado Destaque artista Teresa Poester Destaque curador/a Gabriel Cevallos Destaque exposição individual Ponto Vernal, Bruno Borne - Margs Destaque exposição coletiva As Coisas que são ditas antes, Ocupação. Residência. Exposição, Casa Baka Destaque ações de difusão e inovação 6º Festival Kino Beat Destaque publicações Diário de uma boneca, Lia Menna Barreto - FVCB Destaque acervos Mulheres nos Acervos - Pesquisa Colaborativa: Cristina Barros, Marina Roncatto, Mel Ferrari e Nina Sanmartin Destaque ação de educação 10 x 15: Momentos de não calar - Cap/Ufrgs Destaque instituição Museu de Arte do Rio Grande do Sul Aldo Malagoli (Margs) Destaque do júri Noite dos Museus Luiz Carlos Felizardo Prêmio Jovem Curador Aliança Francesa Izis Abreu

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Gaúcho: Quem somos?

No mês “Farroupilha”, o curso de História da Urcamp preparou alguns textos abordando sobre o gaúcho e suas origens. O material foi produzido pelos alunos do módulo VI da Graduação i, no Componente Curricular Regionalismo e Identidades Locais, que é ministrado pela professora Cristiane Pereira. por Felipe Lucas Fagundes e João Pedro Behenck Varella Acadêmicos do curso de História da Urcamp

Não somos “gaúchos”!

“Indios tapes de las misiones, recorrían esas campañas, cazando el ganado, cuereando y sebeando; arreando tropas, así de yegunos y mulares como de vacunos, y contrabandeando, disfrutando de la libertad más total (“sin ley ni rey ni Dios”, dicen los documentos coetáneos), de aquellas tierras “de nadie”, de aquella condición fronteriza, en la máxima latitud del vocablo.

Denominados vagabundos de campo, camiluchos, changadores y gauderios, eran la raíz, la esencia formativa de los gaúchos”.

Partindo do trecho acima, falaremos sobre o gaúcho e suas origens, quem eram, onde se desenvolveram e como padeceram ao tempo. Esta citação foi retirada da obra intitulada “Historia Del Gaucho”, escrita por Fernando O. Assunção, um historiador uruguaio conhecido e reconhecido.

Quem eram os “Indios tapes de las misiones” ou em português, índios missioneiros? Eram aqueles indígenas que viviam nos sete povos das missões, localizados no pampa, divididos entre Uruguai, Brasil e Argentina. Eles foram catequizados no momento histórico conhecido como a contra reforma.

Por conta de serem descendentes de índios e nômades, ou seja, sem local fixo de moradia, também, por não seguirem a coroa e sem uma normativa social, apenas concepções desenvolvidas por eles mesmos, surgiu o dizer popular, “sin ley ni rey ni Dios”, quando referiam-se a tais “marginais”, ou seja, que viviam a margem da sociedade.

Como dito no início do texto, e complementado em seu final, os índios missioneiros, após o fim

das missões jesuítas, ficaram “à deriva”, sem terras e ou subsistências, apenas com sua cultura remanescente e o anseio natural de liberdade. O “gaucho” não conhecia a concepção de fronteira, não era limitado a apenas uma coroa, ele era filho do pampa.

Com o índio tendo desenvolvido técnicas para lidar com os animais, principalmente com bovinos e equinos, ele começou a usar suas “habilidades” para conseguir sanar suas necessidades básicas, como dito no texto “cuereando y sebeando” que significa na atualidade, em palavras leigas, tirando o couro, e matando o gado, porém o gado era de posse de terceiros.

Contudo podemos compreender que as denominações sociais, obtidas pelos índios e mestiços, como vagabundos e “gauchos”, são oriundas das necessidades, do instinto de liberdade e da falta de opções, por não conhecerem outro trabalho, além da lida com animais.

Tais homens, sem a compreensão de fronteira, foram mesclando-se com europeus e inserindo-se aos poucos no seio da sociedade de seu momento, com muita dificuldade, como dito no poema de Joca Martins, intitulado de “Pampa”: “y el gaúcho, com certeza, não entende três nomes, três brasões pra mesma terra”.

Por inúmeros motivos acreditamos que o gaúcho teve seu surgimento ao final do período missioneiro, onde os indígenas vagaram e mesclaram com as outras etnias. Seu fim foi no início da guerra do Paraguai, pois houve uma maior divisão dos territórios que compreendiam a pampa,

além de tais pessoas serem militarizadas e obrigadas a defender sua nova pátria, em um campo de batalha, contra o exército de Solano Lopes por motivos fora de suas compreensões. Por fim, tirados de seu viver teatino.

Concluímos então que gaúchos não existem mais. Pois o mundo com suas fronteiras cada vez mais definidas, tirando o espaço de tal figura, em sua gênese, houve uma necessidade de adaptação e imersão ao novo mundo.

Suas habilidades cada vez mais sendo substituídas por novas tecnologias e aperfeiçoamentos, tornando-as arcaicas e desatualizadas. Em nossa atualidade houve um resgate e uma adaptação de grande parte da cultura gauchesca, objetivando uma retomada de costumes e uma identidade cultural há muito esquecida, trabalho realizado pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG). Então concluímos que não somos os mesmos, mas descendentes, mais civilizados, que ainda trazemos costumes e qualidades daqueles que nos antecederam e temos o dever de transmiti-las.

GUILHERME BORGES/ESPECIALJM

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BAGÉ, 19, 20 E 21 DE SETEMBRO DE 2020 TIAGO ROLIM DE MOURA

Unidade de Bagé aguarda finalização de adaptações para receber vistoria

Retomada de perícias médicas depende de avaliação por força-tarefa federal

Na quarta-feira, o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Leonardo Rolim, informou que 169 agências com perícia médica no país já estão aptas a retornar ao atendimento. A afirmação aconteceu após uma série de visitações e vistorias nas unidades de força-tarefa composta por técnicos do INSS, Ministério da Saúde e Secretaria de Previdência e Trabalho, a fim de averiguar as adaptações realizadas para retomada do funcionamento. A unidade de Bagé, contudo, ainda não está no cronograma das visitações, já que aguarda finalização das adaptações.

Gerente da agência de Bagé,

Michéli Portela explica que a unidade ainda está realizando as adequações necessárias, com instalação de divisórias de acrílicos nos guichês e nas mesas de atendimento dos peritos. “Este cronograma está sendo feito com as agências que já preencheram todos os requisitos para abrir. Bagé não preencheu todos ainda, recém estão chegando os outros acrílicos, porque a gente já tinha recebido, mas a metade deles veio quebrada. Então, estávamos aguardando restituição e chegaram hoje (sexta)”, explica.

Assim que o material for instalado, a agência será incluída no cronograma para visitação dos técnicos. Após a averiguação do local

e consequente autorização, os médicos peritos devem retornar às atividades, já que o serviço é considerado essencial. “Nos próximos dias vamos adequando todos os equipamentos que faltam para a agência ficar pronta para abrir”, adianta.

Durante as vistorias, a equipe técnica analisa se os protocolos de saúde, segurança e higiene – incluindo equipamentos de proteção coletiva e individual, bem como aparelhagem de uso médico – estão adequados para o retorno do funcionamento. A checagem é realizada nos consultórios, área de triagem, banheiros e sala de espera.

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Segurança

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Polícia Civil prende acusado de tentar vender celular roubado na avenida São Judas Policiais da 2ª Delegacia de Polícia Civil, com apoio de colegas da 1ª Delegacia de Polícia, coordenados pela delegada Carolina Terres, prenderam em flagrante, um homem de 24 anos, na tarde de quinta-feira, acusado de interceptação.

De acordo com os agentes, o homem foi encontrado no bairro São Judas, próximo ao ginásio do Sindicato da Alimentação, em companhia de uma sobrinha, menor de idade, no momento em que estava negociando um telefone celular roubado na segunda-feira, dia 14, próximo ao Centro

Administrativo.

Os policiais interceptaram a ação e recuperaram o aparelho, avaliado no valor de R$ 2,3 mil. A adolescente oferecia o celular roubado pelas redes sociais. Segundo a investigação, ambos tentavam vender o aparelho a um terceiro, na avenida São Judas, quando foram abordados.

Os dois foram encaminhados à presença da autoridade Policial da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), restando o indivíduo encaminhado ao Presídio Regional de Bagé (PRB) e a menor entregue aos responsáveis.

Óbitos FLORA DA SILVA MALAGUEZ, 79 anos, dona de casa, viúva. Residia na rua São Sebastião Bianch, Bairro Residencial, Candiota/RS. Deixa os filhos Alcemar, Delvair e Vilmar.

NEIVERCI RIEFFEL DE VARGAS, 69 anos, professora, divorciada. Residia na rua Antenor Gonçalves Pereira. Deixa os filhos Aline e Alex Fabiano.

RONILDA BRITO MACHADO, 77 anos, dona de casa, solteira. Residia na avenida Tupy Silveira.

LILIA DE LEON PEREIRA, 66 anos, aposentada, viúva. Residia na rua Doutor Penna.

Deixa os filhos Marlene e Carmen Iria.

ELAINE MEIRA DE VASCONCELLOS, 61 anos, diarista, solteira. Residia na rua Idelfonso Piegas, bairro São Jorge. Deixa a filha Sílvia Maíra.

Bombeiros se preparam para combate de incêndios com chegada do calor

A formação do fenômeno La Niña, que causa o resfriamento das águas do Oceano Pacífico equatorial, deve fazer com que o Rio Grande do Sul passe, a partir do dia 22 de setembro, quando começa a primavera, a presenciar extremos nas temperaturas em um único dia.

Segundo informações de sites de meteorologia, nos próximos meses, a La Niña influenciará diretamente na formação de menos chuva na região Sul do Brasil ao provocar uma mudança na dinâmica dos ventos e, consequentemente, no transpor-

te de umidade. Com esse fenômeno, os Bombeiros começam a se preparar para a nova estação.

Em Bagé, a guarnição conta com quatro viaturas, sendo duas delas equipadas com kits para incêndio florestal.

O sargento Emérson Vaz Alves destaca que o aumento no

combate das queimadas é rotineiro no trabalho dos bombeiros, em especial nas estações mais quentes. “Sempre tem várias ocorrências, não muda muito o que a gente tem ano a ano.

Claro, precisaremos do emprego de um maior efetivo e mais material”, explica.

Dicas de prevenção - Não promover queimadas; - Não queimar lixos; - Não atear fogo no pátio para limpeza; - Não promover chamas em terrenos;

RS vai pleitear escola para formação e graduação de sargentos do Exército Na manhã de sexta-feira, em visita do vice-chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército, general Joarez Alves Pereira Junior, que está fazendo o levantamento dos possíveis locais pelo país para a instalação de uma escola para formação e graduação de sargentos, o governador Eduardo Leite confirmou o interesse do Estado em receber o novo empreendimento.

“Há forte interesse e disposição do Rio Grande do Sul, que é um Estado com históricos laços com as Forças Armadas, em receber essa nova escola. Contem conosco para o que precisarem para viabilizar o investimento aqui”, destacou o governador.

O objetivo do Exército é construir uma escola única, capaz

de agregar a atual formação de sargentos feita de forma descentralizada em 16 diferentes locais do país, reunindo cerca de 2,2 mil alunos. O vice-chefe de Educação do Exército é quem está percorrendo as possíveis futuras sedes, entre elas Campinas (SP) e Três Corações (MG), por exemplo, para fazer levantamentos técnicos. É necessária uma área de 2 km² para a construção do prédio para as atividades teóricas próximo à área urbana do município e outros 50 km² em terreno anexo para as práticas ensino. O investimento é estimado em R$ 1 bilhão.

Segundo o general Joarez, nas próximas semanas deverão ser escolhidos os três locais que atendem a todos os pré-requisitos da escola para, depois, serem fei-

tos projetos para cada área. Por fim, o governo federal tomará a decisão. Leite destacou que, em Santa Maria, há um terreno da própria União que atende às exigências e que pode receber a escola, além de o município ter uma boa infraestrutura para receber os militares e professores com suas famílias.

O presidente da Assembleia, deputado Ernani Polo, e o prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom, que já havia recebido o representante do Exército no município, reforçaram que a iniciativa tem total apoio do Legislativo e da Prefeitura. O comandante Militar do Sul, general Valério Stumpf, também participou da reunião, realizada no gabinete do governador no Palácio Piratini.

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Network Cronometragem Sub-17 do Bagé retorna treinamentos na prepara Rústica segunda-feira Distanciamento Social

ARQUIVO JM

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Largadas serão individualizadas

Modalidade que possui vários adeptos, as corridas de rua voltarão a ser realizadas em Bagé, só que num novo estilo.

A Network Cronometragem preparou, para o dia 27 de setembro, a Rústica Distanciamento Social. Este será a primeira corrida, em âmbito estadual, a transcorrer seguindo as regras de isolamento social, decorrentes da covid-19.

Mas como funcionará a corrida? Com limite de 100 participantes, todos de Bagé, as largadas serão individuais, com intervalos de cinco minutos por atletas. Todos deverão percorrer um trajeto de 4 km, entre às 9h e 17h. A disputa acontecerá em ambos os sexos, com divisões por faixas etárias.

A premiação será por meio de troféus, para os cinco primeiros colocados da geral, e troféus para os três primeiros colocados nas faixas etárias classificadas de cinco em cinco anos. Os atletas que ficarem a partir do quarto lugar das faixas etárias receberão troféu de participação. Também haverá uma menção para a equipe com mais atletas.

Os kits serão entregues apenas para o atleta inscrito, salvo se casais ou filhos também estiverem inscritos na rús-

tica. A disponibilização do material será feita no formato drive-thru, no dia 26, das 9h às 13h, em local a ser definido. As inscrições serão exclusivamente on-line, pelo site www.cronometraeventos.com.br. O pagamento também será da mesma forma – depósito bancário, boleto ou cartão de crédito.

No local da prova, a organização informa que serão tomadas todas as precauções para evitar aglomerações. Os atletas receberão um documento com as instruções de como se comportar no ambiente da rústica.

Caso as regras sejam descumpridas, automaticamente ele será desclassificado. No dia haverá disponível um centro de controle e inspeção, estacionamento e três locais para aquecimento individualizados.

A responsabilidade pelo evento será de duas pessoas na cronometragem, além de dois fiscais. Todos estarão protegidos com luvas, máscaras e munidos de álcool gel para qualquer necessidade. Na chegada ao local, o atleta deverá já estar com as roupas apropriadas para a corrida, com acesso permitido 20 minutos antes da largada.

Quando chegar, o participante será obrigado a passar por um Centro de Inspeção,

onde será submetido à verificação da temperatura corporal. Se estiver dentro da normalidade, terá a passagem liberada. Do contrário, estará desclassificado da competição.

Feito isso, o atleta deverá higienizar as mãos com álcool e será encaminhado até a área de aquecimento. Depois, um fiscal o conduzirá para o local da largada. Em todos momentos, deverá estar com máscara; senão, será eliminado. O descarte da máscara poderá ser feito somente após 100 metros da largada, e num local indicado pela organização.

Ao completar a prova, o corredor receberá uma nova máscara descartável. Ele estará proibido de retirá-la até sair do local. O tempo máximo de permanência é 10 minutos. O resultado da rústica será apurado e divulgado no dia seguinte. As informações estarão disponíveis no site da Network Cronometragem.

Não haverá pódio para entrega da premiação. Na semana seguinte, serão marcados horários para entrega individualizada dos troféus. Mais informações podem ser obtidas pelo site www.cronometraeventos.com. br ou pelos telefones (53) 99965 7426 ou (53) 99976 0286.

Se o retorno do futebol profissional não foi possível, as categorias de base voltarão aos trabalhos na Rainha da Fronteira.

Nesta segunda-feira, a partir das 14h30min, a sub-17 do Bagé, comandada por Totonho Padilha, se reapresentará. Inicialmente, os treinamentos serão desenvolvidos na quadra de grama sintética do estádio Pedra Moura.

Integrarão o elenco atletas nascidos em 2003, 2004 e 2005.

Além de Totonho, integrarão a comissão técnica o preparador físico Daniel Miranda e o prepa-

rador de goleiro João Carlos Rodrigues, o Jairão. Em função dos seis meses parados, o foco inicial será a parte física. Entretanto, a medida que as prefeituras liberarem os jogos, o jalde-negro buscará o agendamento de jogos-treinos e amistosos.

Quanto às competições, ainda há a possibilidade da realização, em 2020, da Copa Safergs, que reúne equipes da Metade Sul. E, entre janeiro e fevereiro de 2021, há tratativas para realização da Copa Cidade Verde, em Três Coroas, e da Copa Teutônia.

Com o retorno dos treinamentos, a rifa em benefício ao departamento juvenil volta à ativa. Está em jogo uma Smart TV Samsung 4K 55’’. O sorteio seria no dia 5 de agosto, exatamente no dia que o clube completou

100 anos. Porém, em razão da pandemia, foi adiado para o dia 23 de dezembro, pela Loteria Federal. A ação tem apoio de Rafael Alcalde, Medicare Farmárcias e Clínica Veterinária Pippetta, de Caçapava do Sul.

Rifa seguirá até dezembro

Bajeenses são destaque no Estadual de Poomsae Virtual de Taekwondo

A Rainha da Fronteira esteve representada, mais uma vez, no taekwondo. Dessa vez, foi no Campeonato Estadual, no poomsae virtual. A modalidade consiste numa sequência de movimentos pré-determinados que os praticantes executam e recebem uma nota de

uma banca de mestres. O evento foi organizado pela Associação de Taekwondo do Rio Grande do Sul. Nesse modelo virtual, necessário em razão da covid-19, os atletas gravam um vídeo dos poomsaes e enviam para a organização do evento.

Resultados 1° LUGAR:

- Luciane dos Santos, faixa branca juvenil - Leonardo de Bem, faixa vermelha juvenil - Roger Dorneles, faixa dourada infantil - Ana Carolina Bezerra faixa dourada infantil - Vinicius Silva, faixa verde adulto - Pedro Freitas, faixa amarela juvenil - Alessandra Cruz, faixa amarela infantil - Julio Cezar, faixa marfim juvenil - Lucas Dias, faixa branca juvenil - Brenda Lemos, faixa branca infantil

- Kailane Brasil, faixa amarela juvenil - Andrielen Lemos, faixa maefim juvenil - Julia Ribeiro, faixa azul juvenil - Renata Ribeiro, faixa laranja juvenil - Renata Fonseca, faixa preta 1° Dan master - Marcus Paulo Vinholes, faixa preta 1° Dan adulto

2° LUGAR

- Renan Figueirola, faixa dourada infantil

3° LUGAR

- Gabriel Figueirola, faixa dourada infantil

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Contracapa

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Jovem de 29 anos é o primeiro caso confirmado de Covid-19 em Aceguá Por meio de transmissão ao vivo nas redes sociais, o vice-prefeito de Aceguá, Júlio César Monteiro (Teda), confirmou, na sexta-feira, o primeiro caso de infecção por Covid-19 em um morador do município. Trata-se de uma jovem de 29 anos que esteve, recentemente, em visita a familiares de Bagé. “Não é motivo para pânico e sim para intensificar os cuidados para que não tenhamos mais casos ou que se tenha o mínimo possível”, avalia.

Aceguá, no Brasil, faz fronteira com Aceguá, no Uruguai. Teda afirmou que as autoridades uruguaias já foram alertadas sobre a ocorrência do primeiro caso no município e o tema deve ser tratado em reunião do comitê de operações de emergência (COE), a fim de avaliar as medidas em relação ao controle da doença na cidade.

O enfermeiro epidemiologista Diego Codevilla relata que a paciente começou a apresentar sintomas (febre e perda de paladar) no dia 8 de setembro. No mesmo período, os pais, também com sintomas, testaram positivo

MÁRIO PEREIRA/ESPECIAL JM

Município era o único da região sem pacientes positivados

em Bagé e, assim, a jovem procurou a Secretaria de Saúde de Aceguá para realizar a testagem.

O material para o exame foi coletado e encaminhado para análise no dia 11 e o resultado foi recebido no início da manhã de sexta.

A paciente, que já está sem sintomas da doença, permanece

em isolamento. “O isolamento é uma medida restritiva, que algumas pessoas não aceitam, mas é necessária para evitar que outras pessoas sejam contaminadas”, destacou Codevilla.

Além disso, o enfermeiro destacou que com o aumento do número de casos na região, que

já somam 1,2 mil registros, o município busca estratégias para manter o número de casos baixo após a primeira confirmação.

Para isso, intensificou a testagem dos profissionais da área da saúde e está em vias de fechar convênio para realização de exames de PCR com divulgação

do resultado em 24 horas.

“Aceguá não é mais um local livre do coronavírus”, aponta ele, ressaltando a importância da manutenção dos protocolos de segurança, como distanciamento social, uso de máscara e álcool em gel e evitar fazer ou receber visitas.