2 minute read

CGT Eletrosul comunica avanço na venda de imóveis em Candiota

Está em estágio avançado o processo de venda dos 88 imóveis residenciais de propriedade da CGT Eletrosul, localizados no bairro Vila Operária, no município de Candiota. Segundo comunicado oficial da empresa, efetuado na segunda-feira, dia 20, aproximadamente 30% dos imóveis ofertados já foram adquiridos pelos seus atuais ocupantes. “Também prosseguem as negociações para a venda de 402 imóveis residenciais nos bairros Vila Operária (134) e Vila Residencial (268), em Candiota”, complementa o texto.

Advertisement

Juntamente com a Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul, a CGT Eletrosul diz continuar empenhada na busca por alternativas viáveis para que os moradores de baixa renda possam adquirir os imóveis. “Nós, da Defensoria Pública, avaliamos de maneira muito positiva o trabalho em conjunto que vem sendo realizado. Sabemos que as comunidades de São Jerônimo e de Candiota tinham a pretensão, desde muitos anos, de regularizar os imóveis nos quais estão morando, constituíram família, cresceram e se desenvolveram e hoje chamam de lar. Diante de toda essa força-tarefa, estamos muito felizes com os resultados já alcançados e, também, com boas expectativas sobre o que ainda conseguiremos avançar”, destaca o defensor público dirigente do Núcleo de Defesa do Consumidor e Tutelas Coletivas (NUDECONTU), Rafael Pedro Magagnin. Uma reavaliação dos preços dos imóveis resultou na redução média de 76% do valor de venda, quando comparado à análise anterior realizada no ano de

2019. Essa nova avaliação foi requerida pelos moradores e realizada por empresa contratada pela CGT Eletrosul, considerando premissas acordadas no âmbito do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, em conjunto com representantes da Defensoria Pública e do Ministério Público. Com base nessas premissas, os moradores receberam correspondências com as propostas de venda e se manifestaram pelo interesse na aquisição dos imóveis.

“Esta chamada força-tarefa e o empenho de todos os envolvidos na regularização dos imóveis vêm sendo realizados de maneira muito transparente, social e voltada à realidade de cada morador e de cada moradora. Inicialmente, foi firmado um acordo com a empresa de suspensão de alguns leilões que estavam agendados para acontecer, para que fosse analisada a particularidade de cada morador e que fosse realiza- da uma reavaliação do valor dos imóveis que estavam sendo disponibilizados à venda. A partir disso, por parte da Defensoria Pública, realizamos mutirões de atendimento em ambas as cidades, a fim de verificar a capacidade e o interesse de cada morador em regularizar a sua moradia. Atualmente, estamos colocando em prática as propostas de regularização encaminhadas pela CGT Eletrosul e aceitas pelos moradores que sinalizaram positivamente”, explica Magagnin.

O processo de venda oferece à comunidade a oportunidade de aquisição, dentro da legalidade, de imóveis de propriedade da empresa, que não atendam ao objeto social da CGT Eletrosul, ou seja, que não visem à execução específica de atividades de geração e transmissão de energia elétrica. “Trata-se de uma medida necessária para a segurança jurídica tanto da companhia como dos atuais ocupantes”, aponta a CGT Eletrosul, no comunicado.

This article is from: