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Zelensky visita Polônia para angariar apoio regional

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, chegou nesta quarta-feira (5) à vizinha Polônia para fortalecer o apoio regional diante de uma nova contraofensiva que planeja iniciar nas próximas semanas. Além de ter aberto as fronteiras para receber mais de um milhão de refugiados ucranianos nos últimos 13 meses de guerra, a Polônia também chamou a atenção do Ocidente para a guerra e angariou parte do apoio político e militar de países europeus ao governo de Zelensky. O assessor do governo polonês, Marcin Przydacz, afirmou que a visita “é um sinal de confiança e de agradecimento à Polônia e aos poloneses”. Zelensky chegou a Varsóvia pela manhã e se reunirá ainda nesta quarta com o presidente do país, Andrzej Duda. O líder ucraniano também terá um encontro com refugiados ucranianos e líderes empresariais que podem estar envolvidos na reconstrução da Ucrânia. Além de receber refugiados, a Polônia, que é membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), desempenhou um papel importante em persuadir outras potências ocidentais a fornecer tanques de guerra e outras armas à Ucrânia. As entregas militares polonesas foram vitais para a Ucrânia se defender e lutar

A Rússia lançou um ataque com drones contra o porto estratégico de Odessa, no sul de Ucrânia, afirmaram, na madrugada desta terça-feira (4, noite de segunda em Brasília), as autoridades ucranianas, acrescentando que a ação havia causado “danos”.”O inimigo acaba de atingir Odessa e o distrito de Odessa com veículos aéreos não tripulados de ataque”, disseram as autorida- des locais em comunicado publicado no Facebook.”Há danos”, acrescentaram, sem oferecer mais detalhes. O comunicado cita o chefe da administração militar do distrito de Odessa, Yuriy Kruk, e garante que as forças de defesa aérea ucranianas estavam ativadas e em alerta diante uma possível segunda rodada de ataques. O porto de Odessa no Mar Negro era um dos destinos de via- gem prediletos de muitos ucranianos e russos antes que o presidente Vladimir Putin lançasse a invasão contra o país vizinho em fevereiro de 2022. Desde então, esta cidade foi bombardeada em diferentes ocasiões pelas forças russas. Em janeiro, a agência cultural das Nações Unidas, Unesco, declarou o centro histórico de Odessa como Patrimônio Mundial em perigo.

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Finlândia torna-se o 31º membro da Otan e Rússia promete resposta

A entrada do país nórdico na aliança militar, uma consequência direta da invasão russa ao território da Ucrânia

A Finlândia se tornou o 31º Estado-membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), uma ampliação que dobra o tamanho da fronteira da aliança com a Rússia, que prometeu uma resposta. A entrada do país nórdico na aliança militar, uma consequência direta da invasão russa ao território da Ucrânia, oferece à Otan um contingente de 280.000 soldados e um dos maiores arsenais da artilharia da Europa. Para a Rússia, a adesão da Finlândia, com a qual tem 1.300 quilômetros de fronteiras, representa um “agravamento da situação”. A ampliação da Otan é um “ataque a nossa segurança e nossos interesses nacionais. Isto nos obriga a adotar contramedidas”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. Após a invasão da Rússia em fevereiro de 2022, os países da Otan convidaram formalmente Finlândia e Suécia a aderirem de maneira total à aliança. A Suécia ainda precisa negociar, já que sua candidatura ainda não foi autorizada por Turquia e Hungria. “O presidente [russo Vladimir] Putin queria fechar as portas da Otan.

Agora mostramos ao mundo que fracassou, que as agressões e intimidação não funcionam”, afirmou nesta terça-feira o secretário-geral da aliança, o norueguês Jens Stoltenberg. “A Finlândia agora tem os amigos e aliados mais fortes do mundo”, enfatizou. “A era do não alinhamento em nossa história chegou ao fim. Começa uma nova era”, afirmou o presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, antes do içamento da bandeira do país nórdico na sede da Otan em Bruxelas.

Biden não irá à cerimônia de coroação do rei Charles; primeira-dama representará os EUA

Presidente norte-americano ligou para o monarca britânico confirmando a presença de Jill Biden; líderes dos EUA tradicionalmente não comparecem à cerimônia comparecerá à cerimônia de coroação do monarca em maio, anunciou a Casa Branca em um comunicado. Biden também parabenizou Charles por sua coroação e disse que gostaria de encontrá-lo no Reino Unido em uma data futura, segundo a nota. Os presidentes dos EUA tradicionalmente não comparecem à coroação do monarca britânico. Na cerimônia da rainha Elizabeth, mãe de Charles, em 1953, por exemplo, o representante norte-americano foi George Marshall, que havia sido secretário de Estado e de Defesa, chefe do Exército dos EUA na Segunda Guerra Mundial e idealizador do Plano Marshall no pós-guerra. Biden, por sua vez, compareceu ao funeral da rainha Elizabeth, em setembro. Charles e sua esposa, a rainha consorte Camilla, serão formalmente coroados em 6 de maio, em cerimônia religiosa solene na Abadia de Westminster em Londres, onde a coroação de reis e rainhas ocorreu durante a maior parte dos últimos mil anos. Dezenas de líderes mundiais são esperados no evento. contra as forças russas que invadiram a fronteira ucraniana em fevereiro de 2022. Faixas da Ucrânia permanecem ocupadas no sul e no leste. O ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, disse na terça-feira que Kiev estava grata à Polônia por abrir caminho para entregas de caças MiG.

Autoridades ucranianas também pressionaram por caças F-16, para aumentar a capacidade de Kiev de atingir unidades de mísseis russos com foguetes fabricados nos Estados Unidos, mas Przydacz disse que a Polônia não decidirá tão cedo se enviará algum. “Os F-16 estão protegendo os céus da Polônia.” ele disse. “Não há absolutamente nenhuma decisão nesse estágio.”

Incêndio em balsa filipina mata 29, incluindo crianças

Equipes de resgate das Filipinas vasculhavam os restos de uma balsa incendiada nesta quinta-feira em busca de sobreviventes ou mais vítimas de um incêndio que varreu a embarcação, matando 29 pessoas, incluindo um bebê de 6 meses, disseram autoridades. Os investigadores ainda não identificaram a causa do incêndio que começou por volta das 23h na quarta-feira ao largo da ilha de Basilan, no sul, no momento em que muitos passageiros dormiam em cabines com ar-condicionado na parte inferior da balsa.”Pensei que estava sonhando, mas quando abri os olhos estava escuro e estávamos rodeados de fumaça”, afirmou Mina Nani, de 46 anos, passageira do

MV Lady Mary Joy 3, à rádio DZRH. Ela disse que sobreviveu pulando da embarcação e compartilhando um dispositivo de flutuação com outro passageiro até que eles fossem resgatados. Há números conflitantes sobre o número de pessoas na balsa, a qual as autoridades disseram não estar sobrecarregada. A guarda costeira informou que 225 pessoas, incluindo 36 tripulantes, foram resgatadas. Onze pessoas, incluindo três crianças, morreram afogadas depois de pular da embarcação em chamas, enquanto 18 morreram no incêndio a bordo, disse o governador Hadjiman Hataman Salliman à DZRH. Rejard Marfe, chefe da guarda costeira na região de Mindanao, disse à Reuters que houve “caos” depois que o fogo que se espalhava despertou as pessoas e que as 18 vítimas encontradas a bordo estavam “totalmente queimadas”. As Filipinas, um arquipélago de mais de 7.600 ilhas, têm um histórico ruim de segurança marítima, com embarcações frequentemente superlotadas e muitos navios antigos em uso.

Talibã proíbe todas as mulheres afegãs empregadas pela ONU de trabalhar no país

Os talibãs informaram às Nações Unidas que estão proibindo o trabalho de todas as afegãs que a organização empregou no país. A informação foi divulgada, pela ONU, que descreveu a decisão como “inaceitável” e “inconcebível”. Segundo o porta-voz Stéphane Dujarric, a ONU está buscando ainda mais clareza sobre essa decisão. De acordo com as informações obtidas, o veto se estenderia a todo o Afeganistão e não apenas a uma província, como era inicialmente conhecido.

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