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Comunidade escolar diz que covid-19 causou perda de aprendizado em SP Para 73% dos alunos, professores não são valorizados
professores e 73% dos familiares consideram que houve aumento da percepção sobre a relevância desse profissional.
Notas máximas
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Em todos os perfis da comunidade escolar, a menor parte dos entrevistados avalia com notas máximas a qualidade da educação nas escolas públicas do estado de São Paulo. Para 14% dos estudantes, a nota dada foi 6,2, enquanto 16% dos pais dos alunos deram 6 e 19% dos professores, 6,9. Na pesquisa, os itens com pior avaliação para os estudantes foram o grau de interesse dos alunos (46%), a segurança nas escolas (38%) e o número de alunos por sala (29%).
Reconstrução da Educação: como mudar o ensino médio para melhor?
Última etapa antes da entrada do aluno na universidade é considerada um grande gargalo da educação brasileira e recente alvo de polêmicas
Pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva e pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) revela que a maioria da comunidade escolar - estudantes, professores e pais de alunos - concorda que o ensino a distância durante a pandemia de coronavírus causou grandes perdas de aprendizado. Entre os estudantes, professores e familiares, o percentual chegou a 95%, 94% e 96%, respectivamente. Segundo a pesquisa inédita Ouvindo a comunidade escolar: desafios e demandas da educação pública de
São Paulo - divulgada nesta terça-feira (23), na capital paulista - para 94% dos estudantes, o retorno às aulas presenciais ocorreu com mais dificuldade de concentração e menor participação nas aulas. Professores (92%) e familiares (95%) têm a mesma avaliação sobre os estudantes. Quando questionados se a escola teve um aumento de sua importância no pós-pandemia, 62% responderam que sim, seguidos por 76% dos professores e 70% dos pais de alunos. Quanto à importância do papel dos professores, 62% dos alunos, 73% dos
Entre os professores, o número de alunos por sala foi apontado por 20% dos entrevistados como item pior avaliado, seguido do grau de interesse dos alunos (16%) e integração entre as disciplinas (10%). Já para os pais, apareceram o grau de interesse dos alunos (41%), a segurança na escola (39%) e o número de alunos por sala (29%). Para todos os grupos (99% dos estudantes, 95% dos professores e 98% das famílias), o governo estadual deveria investir mais em educação. Para o mesmo percentual, uma escola bem cuidada e bem equipada é fundamental para uma educação de qualidade e que professores valorizados e motivados são fundamentais para a qualidade da educação.
Profissionais de enfermagem da EMM Ilda Martins
Holanda da Silva contribuem para a segurança e bem-estar dos alunos
A presença de profissionais da área de enfermagem em escolas de educação infantil contribui para a segurança e o bem-estar das crianças, pois eles possuem conhecimentos específicos sobre primeiros socorros, proporcionando mais tranquilidade aos pais. Além disso, eles podem administrar medicamentos de uso contínuo e realizar ações de incentivo aos cuidados com a saúde. Além disso, podem identificar sinais precoces de doenças e encaminhar os casos mais graves para atendimento médico especializado.
Na EMM Ilda Martins Holanda da Silva, o enfermeiro José Augusto e a técnica de enfermagem Carolaine de Queiroz, participam ativamente da rotina dos peque- nos. No dia 16 de maio, os profissionais realizaram atividades com o objetivo de conscientizar os pequenos sobre a importância de lavar as mãos. Na ocasião, foi realizada uma roda de conversa sobre a importância da higienização. De forma lúdica, eles apresentaram plaquinhas com imagens das etapas de lavagem das mãos. Os profissionais ainda falaram sobre a importância dos cuidados com a higiene pessoal e lembraram os pequenos que as mãozinhas estão entre as principais vias de contaminação, por isso, a higienização correta destas pode evitar o desenvolvimento de uma série de doenças. Ao som da canção infantil “Lava uma mão, lava a outra”, do pro- grama Castela Rá-Tim-Bum, as crianças foram convidadas a sujar as mãos em um balde com orégano, que representava os “germes”, e em seguida lavar da forma correta, eliminando-os por completo. Todos se divertiram e repetiram a “brincadeira”, cantando alegremente.
Uma política nacional de reestruturação do ensino médio deve ir além de discutir mudanças curriculares. Teriam que ser pensadas, por exemplo, medidas como a dedicação exclusiva de professores, melhoria da infraestrutura física e pedagógica das unidades escolares e uma política de permanência de estudantes, na forma, por exemplo, de bolsas — tudo isso acompanhado de perto pelo Ministério da Educação (MEC). Esses foram alguns dos caminhos apontados pelos convidados em painel sobre o tema promovido pelo Estadão nesta terça-feira, 23. O evento foi o quarto debate da série de eventos Reconstrução da Educação, que ocorre desde a semana passada. Mediado por Renata Cafardo, repórter especial e colunista do Estadão, o encontro contou com as participações de Alexsandro Santos, diretor de Políticas e Diretrizes da Educação Integral Básica do MEC; Raquel Teixeira, secretária da Educação do Rio Grande do Sul; e
Heleno Araújo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). O MEC realiza no momento uma consulta pública para avaliação e reestruturação da política nacional de ensino médio. Embora haja a possibilidade de prorrogá-la, a expectativa do Diretor de Políticas e Diretrizes da Educação Integral Básica da pasta, é que a consulta seja encerrada na data prevista, na primeira semana de junho. “A sociedade tem urgência de construir uma alternativa para esse modelo de ensino médio que tanto aflige estudantes, famílias e gestores”, justifica Alexsandro Santos. Durante a discussão, foram apontados diferentes motivos para essa aflição. Conforme Heleno Araújo, a aprovação de uma Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que não reflete a realidade do País e um cenário em que o ensino fundamental fica desassistido pelos Estados estão entre os principais.
Governo retoma 3,5 mil obras paralisadas ou inacabadas em escolas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina, a Medida Provisória (MP) que institui o Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação Básica. Com isso, o governo quer concluir mais de 3,5 mil obras de infraestrutura em escolas, que estão paralisadas ou inacabadas em todo o país, com previsão de investimento de quase R$ 4 bilhões, até 2026. Segundo a Presidência, a ação pode criar cerca de 450 mil vagas nas redes públicas de ensino no Brasil. A cerimônia será realizada na cidade do Crato, no Ceará, com horário previsto para 17h30. O pacto nacional prevê a adoção da correção dos valores a serem transferidos pela União aos estados e Distrito Federal pelo Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), um indicador que reflete com maior precisão as oscilações da área de construção civil. Segundo a Presidência, os estados que tiverem interesse em apoiar financeiramente seus municípios para conclusão de obras municipais terão a possibilidade de participar com seus próprios recursos.
Itapevi realiza Dia D contra a gripe e covid no próximo sábado (27)
Nesse período, de janeiro a abril, foram registrados 1.602.011 exames laboratoriais, 689.679 atendimentos nas diversas modalidades de serviços, 350.906 exames de diagnóstico e 176.542 exames de imagens
A Prefeitura de Barueri, por meio da Secretaria de Saúde, apresentou os números de atendimentos realizados na rede municipal referente ao 1º quadrimestre de 2023. Nesse período, de janeiro a abril, foram registrados 1.602.011 exames laboratoriais, 689.679 atendimentos nas diversas modalidades de serviços, 350.906 exames de diagnóstico e 176.542 exames de imagens. Até aqui, são 2.819.138 procedimentos prestados à população. Soma-se ainda, na Farmácia Municipal, o número de medicamentos distribuídos, que alcançou a marca de 25.548.990, e as receitas médicas, que chegaram a 402.630. “Buscamos sempre aprimorar o atendi- mento à população e de forma bastante humanizada”, ressaltou o secretário de Saúde, Milton Monti.
Assistência ampla
Entre as modalidades atendidas neste 1º quadrimestre de 2023 estão os partos, a Atenção Básica e os demais serviços. Ao todo foram 1.562 partos realizados de diferentes tipos (normal, cesária, fórceps e de alto risco) e 251.379 atendimentos efetuados nas modalidades de serviços da Atenção Básica, este dividido em 158.898 consultas médicas registradas no clínico geral, na pediatria e na ginecologia, 67.908 consultas na saúde mental en- tre adulto e infantil, 14.790 no Centro de Saúde Funcional e 9.783 no Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD). Já as demais modalidades de serviços chegam a 436.738 atendimentos. Em 1º lugar, com 344.909 estão os atendimentos de urgência e emergência, sendo 253.544 destinado ao público adulto e 90.365 ao infantil. Em seguinte vêm as 63.992 consultas médicas especializadas, 12.848 sessões de hemodiálise, 8.589 cirurgias realizadas no Centro Cirúrgico e Ambulatorial, 2.117 tratamentos em alergologia, 3.075 atendimentos de urgência e emergência odontológico, 920 na medicina fetal, 837 na área da oncologia, 425 cateterismos, dentre outros. Nesses primeiros quatro meses do ano também foram realizados 350.906 exames de diagnósticos e terapêuticos. No ranking dos dez exames mais efetuados estão: radiografia, com 72.378; ultrassonografia, com 46.674; eletrocardiograma com e sem laudo, com 9.399; tomografia, com 7.953; oftalmológicos, com 7.365; cardiológicos, com 5.904; ecodopplercardiograma, com 5.086; mamografia, com 4.942; endoscopia, com 3.707; e densitometria óssea, com 2.190. Em seguida estão os exames de otorrinolaringologia, com 1.185; ressonância magnética, com 1.608; eletroneuromiografia (ENMG), com 1.271; colonoscopia, com 1.209; dentre vários outros ofertados na rede de saúde municipal.
No próximo sábado (27), a Prefeitura de Itapevi promove mais um “Dia D de vacinação contra a Gripe e Covid-19”.
A ação acontece em todas as UBS (Unidades Básicas de Saúde).
A vacina estará disponível das 8h às 16h. Serão vacinadas as pessoas que tenham tomado pelo menos duas doses da vacina contra a Covid-19, sendo a última dose aplicada há pelo menos 4 meses e que tenha realizado o esquema básico (1ª e 2ª dose). O Dia D também servirá para atualização da carteirinha de vacinação contra a Covid. Além dis- so, a dose de reforço já está disponível para pessoas com comorbidades a partir de 12 anos, idosos a partir de 60 anos, profissionais da saúde, pessoas com deficiência permanente, gestantes e puérperas. Também será aplicada a dose da vacina contra a Gripe (Influenza) para o público a partir dos 6 meses. Para ser vacinado, não se esqueça de levar documento com foto contendo o número do CPF. É recomendável que as crianças tenham a carteirinha de vacinação para avaliar se falta alguma dose de rotina.