JORNAL NOSSO BAIRRO by Jornal Nosso Bairro

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Joinville - SC De 01 a 15 de fevereiro de 2016 - Ano 05 - Edição 102

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32% da população joinvilense possui rede de esgoto

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São mais de 32 mil casas nas regiões Sul, Norte, Leste e Central que se beneficiam pela obra. O plano é de que até 2023 70% da população da cidade tenha a rede instalada

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ESPORTE

COMUNIDADE

#Jec40anos Joinville comemora quatro décadas de muitas alegrias

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BOCA NO TROMBONE

Segurança

Poluição

Sistema de portaria virtual desperta interesse nos joinvilenses

Moradores do bairro Floresta reclamam da falta de fiscalização

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Editorial

Faça a sua parte P

assar pelo Rio Cachoeira e ver pessoas pescando ja é comum em Joinville. No bairro Costa e Silva a atração do fim de semana para alguns é jogar pão picado nos rios para ver os peixes. Quem diria que alguns rios estão voltando a ter vida, devolvendo a alegria de muitos joinvilenses que já pescaram no Rio Cachoeira e afluentes. Claro, esse caminho de despoluição é um processo lento, mas quando existe o comprometimento da população, a restauração dos rios da cidade aceleram. Cada um tem que fazer a sua

parte, o município busca os recursos, instala a rede de esgoto e faz a fiscalização. Na outra ponta está o munícipe que entende a importância do tratamento de esgoto e faz a coneção correta de cada cano. Quando existe o comprometimento de ambas as partes, a natureza ganha vida e os rios voltam a ser um ponto turistico e de lazer. Para quem mora em Joinville há mais tempo, lembra do quanto já foi investido para despoluir o Rio Cachoeira. Quem não lembra do tal Flot Flux, a estação de

tratamento que prometia despoluir o Rio Cachoeira? Foram investidos mais de 5 milhões neste projeto e nada foi adiante. Quem passa hoje pela Avenida Beira Rio ainda relembra quando vê toda aquela parafernalha que ficou abandonada. Parte dos equipamentos foram removidos, mas ainda dá para contemplar algunas ferragens da estrutura que ficaram ao tempo. Teve no anos 80 um prefeito por nome de Luiz Gomes que prometeu que se fosse eleito iria despoluir o Rio Cachoeira e até o final do mandato iria mergulhar no rio.

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Meio Ambiente Os rios estão voltando a ter vida em Joinville Jacson Carvalho

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Sim, e cumpriu! Mergu- no governo do Carlito que ter comprometilhou no Cachoeira, bem e dado continuidade no mento com o meio ampróximo da Bahia da Governo Udo. biente e toda a populaBabitonga, onde a água Mas o trabalho de tra- ção deve entrar nessa já não era tão poluida, e tamento de esgoto não causa. Fazer a sua parte cumpriu a promessa, mas deve ter partido, ele tem é muito importante. a despoluição do rio, nada. Filiado: O JORNAL NOSSO BAIRRO é publicado quinzenalmente e São inúme- distribuído de forma gratuita nos bairros de Joinville. Qualquer ras as histórias publicação por parte dos anunciantes e colunistas são de inque envolve- teira responsabilidade dos que assinam. ram a expec- Gráfica: ANotícias tativa da desTiragem: Seis mil exemplares por edição (12 mil mês) poluição dos Expediente: Contato: rios. Gestor Executivo/Jornalista Porém, até jornalismo@agorajoinville.com.br Responsável: Jacson Carvalho (2452/SRTE-SC) agora, o in- Redação: (47) 3034 -3334 Projeto gráfico: Jacson Carvalho vestimento Júlia Vieira mais eficaz Reportagens e diagramação www.agorajoinville.com.br Sabrina Quariniri notado pela Reportagens e diagramação popolação foi Para anunciar: (47) 9911-1016 (47) 3034-3334 este, inicado

Esporte

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40 anos de história Comemoração

Joinville Esporte Clube comemora quatro décadas de muitas alegrias e poucas tristezas Jean Patrick

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Torcida do Joinville Esporte Clube apaixonada sempre esteve presente em todos os jogos

ois anos após a maior conquista de sua história, o Joinville Esporte Clube comemora 40 anos. E foram quatro décadas de muita história. Apesar do rebaixamento para o Campeonato Brasileiro da série “B” no ano passado, os últimos anos do clube deram muitas alegrias para o seu torcedor. Os títulos da série B e C e o aumento no número de sócios mostram isso. Sócios esses que diminuem após a queda, mas que ainda assim, existem em valor muito significativo. Mas os torcedores do Joinville não são apenas os

Foto: Jec/Divulgação

sócios. O número de torcedores apaixonados é muito maior que dez mil pessoas, mas por algum motivo escolheram não pagar uma mensalidade. Desde sua criação com a fusão de América e Caxias, o JEC mostrou muita qualidade dentro de campo, passando por momentos ruins nos anos 90 e 2000. Mas sempre montou times que ficarão na história, como aqueles que conquistaram oito catarinenses seguidos. O mesmo catarinense que é desprezado pela atual diretoria e por muitos torcedores. Em nível de conquis-

Foto: Jec/Divulgação

tas, o tricolor não fica atrás de ninguém em Santa Catarina. 12 estaduais, 1 Brasileiro da “C”, 1 Brasileiro da “B”, Copas Santa Catarina....A caída para o a série D foi o pior momento do clube, sem dúvida. Afinal o time que nasceu campeão disputou o campeonato mais difícil do país, sim, a última divisão não é flor que se cheire. Mas saiu de lá e sempre com o apoio do torcedor. Depois veio o título da “C, a volta à “B” e o caneco da segunda divisão nacional. Na elite, o clube pareceu tremer e a boa administração nos anos anteriores parecia ter sumido. Muitos erros e falta de diálogo culminaram no rebaixamento. O maior erro foi a vinda de Adilson Batista, que na opinião deste jornalista foi fundamental para o rebaixamento. Mas a vida segue no Joinville Esporte Clube e o torcedor é capaz de renovar sua paixão a cada nova vitória. Baste que o tratem com respeito, assim como ele trata o seu clube de coração. Parabéns, JEC.

Comunidade

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Portaria virtual Segurança Contratação de sistemas de portaria virtual vem ganhando espaço entre os condomínios no país como segurança alternativa e desperta o interesse nos condomínios joinvilenses James Klaus jornalismo@agorajoinville.com.br

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m homem usando uniforme dos correios entra sem impedimentos em um prédio e assalta dois moradores numa manhã fria de julho de 2015, fato registrado na região central da cidade. Em setembro do mesmo ano, um arrastão é feito em todos os 16 apartamentos de um prédio residencial no bairro Floresta. Os bandidos se diziam funcionários que instalariam a TV a cabo no condomínio, mas “deram cabo” aos pertences dos moradores. Esse tipo de ocorrência tem sido cada vez mais frequente em Joinville. Controlar a entrada e a saída de um edifício é tarefa difícil e deve ter extrema eficiência, pois envolve a segurança dos moradores. Segundo os dados do IPPUJ, a cidade mais populosa do Estado tem hoje 125% mais apartamentos do que na década anterior. Em 2010, a cidade tinha 25.321 apartamentos, o que corresponde a 15,76% do total de residências. Em 2000, eles somavam 11.219 domicílios, ou 9,3% do total. Entre 1970 e 1980, a cidade tinha cerca de 30 edifícios residenciais com mais de oito pavimentos. A cultura de viver em prédios surgi com força a partir do início dos anos 2000.

Economia coletiva Reduzir os custos fixos sem perder a qualidade e gerando benefícios é a gestão de contas ideal para qualquer época. Uma nova tendência de mercado aponta o controle de entrada e saída de pessoas do prédio via central, que possui uma equipe à distância para atender as solicitações de moradores e visitantes. A liberação de entrada só é feita com o consenti-

mento do morador requisitado. Além de eficiente, o novo sistema é mais econômico e em alguns casos, a economia para os condôminos pode beirar os 80% por mês. Algumas empresas catarinenses já oferecem o serviço, que ganha adeptos em ritmo impressionante. Isso se dá pelo fato de os assaltos e invasões a condomínio ter aumentado consideravelmente e pela facilidade na gestão do serviço de portaria. Um porteiro em atestado médico precisa ser substituído, o que gera outro custo para o condomínio. Assaltos a prédios de luxo contam com um planejamento baseado em informações privilegiadas de alguém de dentro do prédio, o que não descarta a participação de algum prestador de serviço. Mas mesmo com a implementação do sistema de portaria virtual, a prevenção continua sendo o melhor negócio.

Como funciona? Os chamados da portaria caem na central onde uma equipe atende as solicitações de abertura de portões e controles de acesso dos moradores e visitantes ao condomínio. Quando chega ao edifício, o visitante interfona para a portaria, mas na verdade é atendido por um operador treinado na área de atendimento ao público e segurança condominial. Na sequencia é feita a consulta ao morador do apartamento a ser visitado e, mediante autorização, o visitante é liberado para entrar. Quanto a vigilância, as áreas vulneráveis do condomínio são monitoradas 24 horas por dia através de câmeras e sensores conectados à central de monitoramento que detecta qualquer ten-

tativa de acesso não autorizado. Confirmada a invasão, viaturas da empresa de segurança são enviadas ao local da ameaça.

Dicas de segurança “Verão, época em que muitas famílias saem com destino às praias, pode ser um momento propício para os furtos de casas e apartamentos. Para evitar aborrecimentos com possíveis arrombamentos e furtos de objetos, fique atento para as dicas dadas poe esta empresa especializada em segurança: - Não comente datas e destinos da sua viagem perto de pessoas estranhas; - Avise sua ausência apenas para quem é de sua confiança; - Telefone para um vizinho de confiança de vez em quando para saber se está tudo bem; - Nas ausências prolongadas, peça a um parente próximo para visitar sua casa e demonstrar presença de pessoas. Abrir as janelas e o portão, por exemplo, já são bons indicativos; - Suspenda a entrega de jornais ou transfira para o local onde você estará; - Luzes acesas durante o dia vira indicativo de ausência de pessoas; - Só deixe a chave com pessoas de absoluta confiança. - Desligue a campainha. Assim, você deixa em dúvida quem usá-la apenas para verificar se você está em casa. - Reforce a porta da frente com fechaduras auxiliares.” (Fonte pesquisada: SCSEG, empresa especializada em segurança)

Joinville

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Sabrina Quariniri

Regularize sua rede de esgoto Meio ambiente

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Ter uma rede de esgoto regularizada, além de preservar o meio ambiente, significa saúde e bem estar humano

epois do uso da água, seja no banho, na limpeza de roupas, de louças ou na descarga do vaso sanitário, o esgoto começa a ser formado. Os resíduos são divididos em 3 tipos diferentes. Os que vêm das residências formam os esgotos domésticos, os das águas da chuva são chamados de esgotos pluviais e os formados em fábricas recebem o nome de esgotos industriais. Esta diferenciação é importante, porque cada tipo possui substâncias diferentes, e são necessários sistemas específicos para o tratamento dos resíduos. O saneamento básico, apesar da sua importância para a preservação do meio ambiente e para a saúde e bem estar humano, é ainda inadequado no Brasil, principalmente quanto à existência de sistemas coletores de esgoto sanitário. Segundo a ABES (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental), cerca de 80% dos esgotos gerados ainda são lançados diretamente nos rios, sem que haja qualquer tipo de tratamento. Em Joinville, 32% da população têm cobertura da rede de esgoto. São mais de 32 mil casas nas regiões Sul, Norte, Leste e Central que se beneficiam pela obra. E, até 2023, segundo Diego

Santos, assessor de comunicação da Águas de Joinville, o plano é de que 70% da população da cidade tenha a rede instalada. Os moradores que ainda não têm a rede de esgoto instalada na rua devem aguardar. Mesmo em ruas onde a rede já está implantada, os moradores devem esperar a visita dos agentes socioambientais da Águas de Joinville. Mas o morador que já tem, sabe como regularizar?

Processo de Instalação Primeiro: os agentes socioambientais implantam a rede de esgotamento sanitário na sua rua; conectam o sistema da sua casa ao sistema de esgotamento sanitário e fazem a ligação do sistema; Segundo: depois que o cliente recebe autorização, a interligação à rede é responsabilidade do dono do imóvel e deve ser feita por um profissional de confiança. Quem não estiver corretamente conectado pode receber em torno de R$ 300 de multa. O morador tem o prazo de quatro meses para se regularizar. Terceiro: se conectar corretamente significa esperar a abordagem dos agentes antes de fazer

a ligação, pois, caso seja feita antes, o esgoto acaba indo para os rios sem tratamento e isso se torna crime ambiental; é importante também lembrar que, uma vez ligado à rede de esgoto, a fossa-filtro deve ser desativada; outro problema são as ligações feitas incorretamente à rede de drenagem, que podem ser sentidas pela população em dias de temporal. Além de transtornos como mau cheiro e esgoto sendo lançado sem tratamento em rios e outros locais, podem ocorrer extravasamentos, inclusive refluxo de água dentro das residências. “Os extravasamentos ocorrem quando as ligações de esgoto e de água pluvial não são feitas de forma separada. A rede coletora não foi projetada para receber carga de água de chuva ou de piscina, por exemplo”, explica Santos. Após quatro meses de autorização da instalação, passa a ser cobrado R$ 80 no valor da fatura de água do morador. Na fiscalização, os agentes jogam um pó amarelo no vaso sanitário, por exemplo. Se quando puxar a descarga o pozinho descer, significado que está regular. O mesmo é feito na piscina, caso o pó amarelo desça, significa que a rede está instalada irregularmente.

Como funciona seu esgoto Nas casas, comércios ou indústrias, ligações com diâmetro pequeno formam as redes coletoras. Estas redes são conectadas aos coletores-tronco (tubulações instaladas ao lado dos córregos), que recebem os esgotos de diversas redes. Dos coletores-tronco, os esgotos vão para os interceptores, que são tubulações maiores, normalmente próximas aos rios. De lá, o destino será uma Estação de Tratamento, que tem a missão de devolver a água, em boas condições, ao meio ambiente, ou reutilizá-la para fins não potáveis.

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Acidente mata duas crianças Segurança A família do pastor da Assembleia de Deus de Curitiba seguia para Itajaí quando o veículo, ao sair da pista, capotou

O acidente ocorreu por volta das 15h, no sábado (30), e deixou duas crianças mortas, em Joinville

a tarde do último sábado (30), por volta das 15h, em Joinville, Santa Catarina, um trágico acidente aconteceu na BR 101 em Pirabeiraba, próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal e matou duas crianças, Emanuelly Pietra e Silas Natan. Um caminhão que seguia no mesmo sentindo, norte-sul teria ameaçado mudar de pista drasticamente, quando a motorista Elisangela Carolina da Silva, 29 anos, jogou o veículo para fora da pista. Além da motorista, no veículo Mitsubishi com placas de Curitiba ALS-9001 estavam o pastor da Assembleia de Deus de Curitiba, Luiz Alsioni, Elisabeth (irmã da motorista, sobrenome não divulgado), a filha do pastor Emanuelly Pietra Siqueira da Silva, 3 anos, o filho de Elisabeth e sobrinho

Foto: Jacson Carvalho/Agora Joinville

do pastor, Silas Natan Mendes de Lima, 11 anos, e a outra filha de Elisabeth, de seis anos. A menina de três anos e o menino de 11 anos foram encaminhados para o IML de Joinville. As vítimas foram atendidas por socorristas da Auto Pista Litoral Sul, Equipes de resgates do SAMU e Helicóptero Águia da PM-SC. A Polícia Rodoviária Federal também esteve no local para levantar as informações do ocorrido e controlar o trânsito na pista marginal que ficou interditado. O Pastor Luiz Alsioni é um pregador itinerante que viaja o Brasil em congressos, nesse final de semana ele estaria numa igreja no bairro Espinheiros, em Itajaí.

Enterro

Segundo pastor Lincoln, pregador da Igreja Assembleia de Deus Vila Esperança, localizada no bairro Atuba, Curitiba, onde as duas crianças foram veladas e enterradas, mais de 2 mil pessoas compareceram ao enterro. “O enterro foi muito comovente. O pastor Alsioni, mesmo triste e chocado, ainda teve forças para dar uma palavra. Com o testemunho, dez pessoas foram convertidas”, conta Lincoln. Ainda segundo o pregador, o pastor Alsioni, a esposa Elisangela e a cunhada Elisabeth, mesmo abalados pela perda dos filhos, fisicamente estão bem, apenas com alguns arranhões.