JORNAL NOSSO BAIRRO

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BAIRRO

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O jornal da comunidade

De 01 a 15 de março de 2014 - Edição 46

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Distribuído em todos os bairros de Joinville

A cidade que não para de crescer

Exclusiva

Prefeito Udo Dohler fala sobre o futuro da cidade e conta quais serão os próximos investimentos para Joinville 12

Foto: Jacson Carvalho

Joinville - SC

# Compartilhe

Foto: Jaksson Zanco

Saiba o que fazer com problemas de telefonia móvel

DESTAQUES

EMPREGO

08

20

Estrada centenária vira depósito de lixo

Inteligência Emocional

Gabriela Schiewe SEGURANÇA

COMUNIDADE

05

Foto: Divulgação

NOSSO DIREITO

Foto: James Klaus

jspisos@jspisos.com.br

Obrigado Santa Catarina pela vice-liderança

Página

Televendas 3427-0010

NOSSO

Jornal

www.jspisos.com.br

21

Justiça com as próprias mãos, certo ou errado?

Major Coelho

PRATO FEITO

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Condimentos: VEÍCULOS Cheiro e sabor à mesa

Charlene Serpa

O

mercado de trabalho global está exigindo mais de seus futuros empregados. Hoje eles não buscam apenas os melhores alunos formados ou profissionais com larga experiência, mas aqueles que têm pontos fortes de inteligência emocional. (Leia mais...)

Q

uem passar pela Estrada dos Suíços, no bairro Vila Nova, na zona oeste, não acreditará que ela já foi o caminho dos suíços há 160 anos. Com as laterais completamente repletas de lixo e com a pista de rolamento estreitada e cheia de fendas. (Leia mais...)


02 Joinville/SC - De 01 a 15 de março de 2014

REGIÃO

Expediente: jornalismo@jnbonline.com.br

Fecomércio mostra que número de famílias endividadas em Joinville subiu

Formas de endividamento O cartão de crédito está entre as formas de endividamento mais citadas em Joinville, com 45,6% das famílias dizendo que possuem dívidas com o cartão em janeiro de 2014. Em segundo lugar, aparece o financiamento de carro, com 34,6% em janeiro de 2013, e 28,6%, no mesmo período deste ano, seguido do cheque especial, com 8,4% há um ano, e 16,1%, em janeiro de 2014. Para a Fecomércio SC, o aumento no nível de endividamento das famílias de Joinville está de acordo com o atual cenário do crédito às famílias no Brasil, que continua crescendo, porém em taxas mais modestas. Apesar deste aumento dos endividados e do pequeno aumento dos inadimplentes, outros indicadores da PEIC

Foto: Divulgação

P

esquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio SC) e Sindilojas de Joinville, aponta que o número de famílias joinvillenses endividadas subiu 8,9% no último ano. Em janeiro de 2013 havia 64.512 famílias endividadas, em janeiro deste ano, o número subiu para 70.279 mil. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). O mesmo aconteceu com as famílias com contas atrasadas. Em janeiro de 2013 havia 13.859 famílias inadimplentes. Em janeiro deste ano o número subiu para 21.493, passando de 8,5% para 13,2% do total de famílias da cidade. Ainda segundo o estudo, o número das famílias que não têm condições de pagar as dívidas atrasadas também aumentou. Passou de 2.557, em janeiro de 2013, para 8.059, referente ao mesmo mês deste ano.

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência apontou que o número de famílias endividadas e joinville cresceu 8,9%

Gestor Executivo/Jornalista Responsável: Jacson Carvalho (2452/SRTE-SC) Projeto gráfico: Jacson Carvalho Charlene Serpa Colunista “Prato Feito” Aurélio Ramos Colunista “SportMania” Bárbara Vicente de Souza Colunista “Saúde” Bruna Tonelli Colunista “Papo Animal” Elaine Cristina Borges Colunista “Turismo” Ilze Moreira Jornalista - Colunista “Repercussão” James Klaus Colunista “Comunidade” Major Coelho Major da PM, Comandante da 2ª Companhia de Aviação da PM-SC Colunista “Polícia” Raquel Migliorini Colunista “Meio Ambiente” Priscila Andreza de Souza Repórter, revisão de conteúdo e diagramação Rosangela Chiodini Colunista “Emprego” Rozane Campos Jornalista - Colunista “Esporte/Aventura” Tarcísio André Colunista “ClickVips” Tatiana Carolina Karsten Colunista “Moda” Gabriela Schiewe Colunista “Nosso Direito”

Contato: WWW.JNBONLINE.COM.BR Email: jnb@jnbonline.com.br

ainda demonstram uma situação bastante segura no perfil do endividamento familiar. O comprometimento das famílias, tanto em relação a sua renda quanto em relação ao tempo com dívidas, é ainda seguro, apresentando comportamento estável e sem tendência de elevação. O recurso a modalidades de crédito mais caras, como o cheque especial, ainda é restrito, mostrando segurança quanto ao peso do serviço da dívida. Predominam entre os endividados, aqueles que não possuem dívidas muito grandes. Com isso, a capacidade de resposta das famílias da cidade a um novo impulso do crédito é muito grande, trazendo possibilidades de uma retomada mais forte do consumo caso a oferta de crédito volte a crescer. Evolução do crédito no Estado Na avaliação dos últimos quatro anos, em Santa Catarina, houve evolução do crédito. Em 2010, havia 61,7 famílias endividadas; em 2011, 88,8%; em 2012, 86,1%; e em 2013, ficou em 86,3%. Houve

um grande salto no endividamento dos catarinenses, conforme os dados da PEIC. Isso aconteceu na passagem de 2010 para 2011. O crescimento é explicado pela recuperação da crise financeira mundial ocorrida no final de 2009 no Brasil e em Santa Catarina - ancorada na expansão do consumo baseado no crédito. Após este salto, os anos de 2012 e 2013 foram de acomodação, com redução no percentual de famílias endividadas (86,1% e 86,3%, respectivamente). Mudança de perfil nas dívidas Além do endividamento em Santa Catarina ter crescido nos últimos anos, ele mudou bastante de perfil. Houve a evolução da participação do cartão de crédito: de 34,9%, na média de 2010, a média anual pulou para 59,7%, em 2013. Também é importante ressaltar o crescimento até 2012 do financiamento de veículos e o posterior recuo, ressaltando o impacto do menor crescimento das vendas destes bens em 2013. As formas de endividamento

mais caras, mais burocráticas ou menos cômodas como o cheque especial, o crédito pessoal e os carnês, tiveram uma queda expressiva de sua participação, todas suprimidas pela forte expansão e comodidade das compras no cartão de crédito.

Fone: (47) 9911-1016 Redação: (47) 3467-5158 O JORNAL NOSSO BAIRRO é publicado quinzenalmente e distribuído de forma gratuita nos bairros de Joinville. Qualquer publicação por parte dos anunciantes e colunistas são de inteira responsabilidade dos que assinam. Filiado:

Crescimento do comércio O comércio cresceu consideravelmente na última década, impulsionado pelo crédito e por uma demanda reprimida. As famílias foram às compras e fizeram do Brasil um grande mercado consumidor, atraindo os olhares e o investimento dos mais diversos locais do mundo. Entretanto, estamos atualmente em um novo momento econômico. A renda das famílias já não cresce tanto, e a capacidade de endividamento familiar apresenta sinais claros de esgotamento. É preciso novas reformas estruturais que deem conta de destravar de maneira segura a economia do Estado. [Fonte: AdjoriSC]

Edição anterior:


MEIO AMBIENTE jornalismo@jnbonline.com.br

03 Joinville/SC - De 01 a 15 de março de 2014

Os problemas causados pelo óleo de cozinha Foto: Divulgação

Uma simples mudança na rotina doméstica pode ajudar o planeta

O

óleo de cozinha usado pode parecer inocente, mas é um grande contaminante. Um litro de óleo descartado no ralo da pia pode poluir um milhão de li-

tros de água potável. É a quantia equivalente ao consumo de uma pessoa em 14 anos de vida. Além disso, quando o óleo usado é descartado na pia, acu-

mula no encanamento e retém resíduos, entope a rede de esgoto e o fluxo de água, o que causa graves problemas de higiene e até gastos com a limpeza da cai-

xa de gordura. Sem contar que a sujeira atrai insetos, baratas e ratos. Por isso nunca jogue o óleo de cozinha em ralos, pias ou no

solo. O correto é guardar o óleo usado em garrafas de refrigerante (PET) e fazer o descarte em locais próprios para a coleta.

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EMPREGO

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Rosangela Chiodini

Joinville/SC - De 01 a 15 de março de 2014

emprego@jnbonline.com.br

Inteligência emocional Foto: Divulgação

Cinco habilidades essenciais para se dar bem no trabalho

D

e acordo com Daniel Goleman, autor do best seller internacional “Inteligência Emocional”, o mercado de trabalho global está exigindo mais de seus futuros empregados. Hoje eles não buscam apenas os melhores alunos formados ou profissionais com larga experiência, mas aqueles que têm pontos fortes de inteligência emocional. É claro que alto desempenho em termos acadêmicos e competências técnicas ainda são levados em consideração, mas os empregadores estão à procura de algo além – estão em busca das chamadas competências transversais – competências genéricas que somadas aos conhecimentos específicos de um indivíduo, facilitam sua integração no mundo do trabalho. São elas: 1) Trabalhar bem em equipe. Uma empresa pode não demitir um profissional por falta de conhecimen-

to técnico, mas pode demiti-lo por não saber trabalhar em equipe. Em muitas organizações, as pessoas são admitidas porque apresentam um diferencial técnico, mas somente são promovidas, se demonstram habilidades comportamentais específicas como saber lidar com conflitos e conviver com pessoas difíceis ou complexas. 2) Saber se comunicar de forma eficaz. Não basta apenas conhecer técnicas de conversação e saber se expressar de forma adequada. A verdadeira comunicação requer uma forte empatia cognitiva - capacidade de entender como a outra pessoa pensa e, claro, boa capacidade de escuta. 3) Adaptar-se bem às mudanças. Crises econômicas, novas tecnologias, fusões, demissões - todas essas inúmeras mudanças organizacionais exigem que um indivíduo tenha flexibilidade e uma autogestão desenvolvida para lidar com os

imprevistos e com as adversidades. 4) Interagir de forma harmoniosa com uma grande variedade de pessoas. Não basta apenas ter um bom relacionamento com pessoas do convívio diário. Os profissionais precisarão conviver de forma adequada com seus clientes, consumidores, colegas de trabalho e pessoas de outras culturas. 5) Pensar de forma clara e saber resolver problemas sob pressão. É certo que vivenciaremos pressões e adversidades em diversos momentos das nossas vidas. Uma combinação de autoconsciência, foco e recuperação rápida de estresse coloca o cérebro em um estado ideal para aprender, compreender e superar desafios. Quais competências transversais você já possui bem desenvolvidas e quais ainda precisa aprimorar? Apenas um bom currículo não representa mais uma vantagem competitiva.


SAÚDE

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Bárbara Vicente de Souza

Joinville/SC - De 01 a 15 de março de 2014

Doenças digestivas

A

- Dra. Suely Keiko Kohara CRM: 5682 - Responsável Técnica - Dra. Goretti Silveira Rodrigues CRM 6175 - Dra. Rejane Baggenstoss CRM 6973 - Dra. Bárbara Vicente de Souza CRM 12403

Rua Alexandre Dohler, 129 Sala 1005 10º andar – Fone: 3028-3894

doença do refluxo gastroesofágico ou DRGE ocorre quando uma válvula (cárdia) que fica entre o esôfago e o estômago enfraquece e permite que o ácido ou comida do estômago volte para o esôfago. A causa do enfraquecimento desta válvula ainda não foi completamente esclarecida. Quando o ácido refluído do estômago toca a parede do esôfago, ele causa uma sensação de queimação no tórax ou garganta (azia). O gosto do líquido pode até ser sentido na parte de trás da boca e é chamado de indigestão ácida. A azia que ocorre mais que duas vezes numa semana pode ser considerada DRGE e ela pode, eventualmente, conduzir a problemas mais sérios de saúde. Qualquer um, incluindo bebês, crianças e mulheres grávidas, podem ter DRGE. Trata-se de um dos problemas mais comuns relacionados ao aparelho digestivo. Estima-se que cerca de 45% da população ocidental relate a ocorrência de um episódio de refluxo por mês e que 5 a 10% destes indivíduos façam referência diária ao sintoma. O refluxo é mais comum em idosos e em gestantes. Sintomas

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Os principais sintomas de DRGE são azia persistente e regurgitação de ácido. Algumas pessoas têm DRGE sem azia. Ao invés, elas apresentam dor no peito, rouquidão pela manhã ou dificuldades para engolir. Você pode sentir como se tivesse comida engasgada na sua garganta ou como você estivesse afogado ou sua garganta apertada. A DRGE também pode causar tosse seca e mau hálito. Seu médico pode solicitar exames complementares para avaliar seus sintomas, quando não está claro se eles são de fato causados por refluxo ácido. Causa Ninguém sabe porque as pessoas têm DRGE. Uma hérnia de hiato pode contribuir. Para che-

gar até o estômago, o esôfago passa através de uma abertura no diafragma (músculo que separa o tórax do abdómen). Quando essa abertura é grande, parte do estômago sobe para dentro do tórax, formando a hérnia de hiato. Esta hérnia enfraquece a válvula e aumenta o refluxo. A hérnia de hiato ocorre quando a abertura do diafragma é exagerada e permite que o estômago suba para o tórax. A presença de hérnia facilita o aparecimento da doença do refluxo. Outros fatores que podem contribuir para a DRGE são: ingestão de bebidas alcoólicas, sobrepeso, gravidez e fumo. Certas comidas também podem estar associadas com eventos de refluxo, como: frutas cítricas, chocolate, bebidas com cafeína, frituras e comidas gordurosas, alho e cebola, essências de menta, alimentos apimentados, comidas baseadas em tomate, como molho de espaguete, pimenta e pizza. Quando consultar um médico devido à DRGE? Quando os sintomas do refluxo não são controlados com as medidas comportamentais e os remédios para alívio de sintomas são necessários é importante que se procure seu gastroenterologista. DRGE em crianças Os estudos mostram que a DRGE é comum e pode ser ignorada em infantes e crianças. Ele pode causar vômitos repetidos, tosse e outros problemas respiratórios. O sistema digestivo ima-

turo das crianças são usualmente os culpados, e a maioria dos infantes livram-se da DRGE quando completam um ano de idade. Ainda, você deve falar para o médico do seu filho se o problema ocorre regularmente e causa desconforto. Seu médico pode recomendar estratégias simples para evitar o refluxo, como fazer a criança arrotar várias vezes durante a alimentação ou mantendo o infante na posição elevada por 30 minutos após comer. Se a sua criança é mais velha, o médico pode recomendar evitar: bebidas gasosas que contém cafeína, chocolate e hortelã, comidas apimentadas como a pizza, alimentos ácidos como laranjas e tomates, frituras e alimentos gordurosos. Evitar se alimentar duas a três horas antes de se deitar também pode ajudar. O médico pode recomendar que a criança durma com a cabeceira da cama elevada. Se essas alterações não funcionarem o doutor pode prescrever medicamentos para a sua criança. Em casos raros, a criança pode necessitar de cirurgia. Tratamento Se você vem tendo azia ou qualquer um dos outros sintomas por alguns momentos, você deveria procurar seu médico. Visite um gastroenterologista, o médico que trata doenças do estômago e dos intestinos. Dependendo da gravidade da sua DRGE, o tratamento compreende uma ou mais das seguintes alterações do estilo de vida, medicamentos ou cirurgia.

Alterações no estilo de vida: - Se você fuma, pare. - Não tome bebida alcoólica - Emagreça, se necessário - Faça refeições pequenas - Vista roupas bem folgadas - Evite deitar-se até 3 horas após uma refeição - Eleve a cabeceira da cama cerca de 15 a 20 centímetros, colocando blocos de Madeira debaixo dos pés da cama. - O uso de travesseiros extras não ajudará.



NOSSO DIREITO

08

Gabriela Schiewe

Joinville/SC - De 01 a 15 de março de 2014

nossodireito@jnbonline.com.br

Sem sinal, tente mais tarde Q

O problema enfrentado na prestação de serviço pelos operadores de telefonia móvel

uem nunca passou por um problema com operadora de telefonia móvel, o nosso tão querido e conhecido celular? Problemas que usurários, de todas as operadoras que prestam serviço no país, sofrem. No entanto, a Tim tem sido campeã, tanto que virou motivo de piada nas redes sociais, como o #Timganei. O celular fica totalmente “fora do ar”, o consumidor não consegue efetuar ligações, não recebe, não consegue utilizar o serviço 3G, ou seja, está pagando uma mensalidade, entretanto não consegue utilizar pelo serviço que paga.

E o que fazer? Há algo que o consumidor possa efetivamente fazer? Ou deve ficar só nas reclamações nas redes sociais? O art. 22 do CDC (Código de Defesa do Consumidor) é muito claro quando obriga as empresas públicas a prestar serviços “adequados, eficientes e seguros”. No caso, as operadoras de celular não são empresas públicas na sua natureza, mas são supervisionadas pelo Governo Federal, devendo cumprir a legislação pertinente. Ainda, o art. 14 do CDC diz: “O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de cul-

Promoção válida até 31/03/2014

pa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços.” Ou seja caro consumidor, você pode e deve fazer alguma coisa! Agora você deve estar perguntando; mas como? Primeiro, sempre que tiver qualquer tipo de problema, principalmente, a impossibilidade de utilização do seu celular pela ineficiência do serviço prestado, anote na agenda. Na sequência, faça uma reclamação para Anatel pelo site ou pelo telefone 1331. Não pense naquela máxima de que não adianta. Se todos fizerem a sua reclamação, eles estarão

processando e o volume levará uma solução. Não obtendo solução com a Anatel, procure o Procon, tendo em mãos os dias que o serviço apresentou problemas, assim como os protocolos que tiver da operadora de celular e da Anatel. Por último, caso a operadora não lhe ressarcir valor correspondente ao período que não pode usar o serviço, na próxima fatura ou, ainda, se achar insuficiente o valor ou, mais, se entender que lhe é cabida uma reparação pelos danos causados, aí deverá entrar com uma ação judicial que, poderá ser diretamente no Juizado Especial Civel

(sem o acompanhamento de um advogado) ou procure um profissional da sua confiança e ele lhe orientará para dar entrada com a medida judicial mais adequada ao seu caso específico. Consumidor, a falta de sinal do celular não pode lhe deixar sem atitude!

O fornecedor responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores


ECONOMIA jornalismo@jnbonline.com.br

Joinville/SC - De 01 a 15 de março de 2014

Cresce taxa de desemprego no país

taxa de desemprego em janeiro no país ficou em 4,8%, com 0,5 pontos percentuais (p.p) acima da taxa de dezembro. Em janeiro do ano passado a taxa foi de 5,4%. Os dados da pesquisa mensal do emprego foram divulgados nesta quintafeira, dia 20, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e revelam ainda que o número de desempregados está em 1,2 milhão de pessoas e apresentou alta de 9,6% em comparação com dezembro, e ficou 12,6% menor em relação a janeiro de 2013.

O número de pessoas empregadas (23,3 milhões) caiu 0,9% em comparações com o mês anterior e ficou estável na comparação com janeiro do ano passado. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,8 milhões) ficou estável tanto em relação a dezembro quanto a janeiro de 2013. Rendimento fica estável O rendimento médio real habitual de empregados (R$ 1.983,80) ficou estável frente a dezembro (R$1.979,14) e

3,6% acima do registrado em janeiro de 2013 (R$ 1.915,63). A massa de rendimento médio real habitual (46,2 bilhões), em janeiro de 2014 caiu 1,0% em relação a dezembro e aumentou 3,3% na comparação com janeiro do ano passado. Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio SC), os dados indicam que o mercado de trabalho permanece aquecido. A queda em relação a dezembro é natural, já que reflete o fim do contrato de uma significativa

Foto: Divulgação

A

09

parcela dos trabalhadores contratados temporariamente para as festas de final de ano. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o desemprego caiu, reflexo do continuado processo de geração de vagas de em-

prego. Por outro lado, este baixo desemprego vem acarretando uma forte carência de mão de obra, o que eleva os custos associados ao trabalho. Para o restante do ano a perspectiva é de estabilidade. A taxa de desempre-

go deve permanecer estável, já que praticamente não existe espaço para novas quedas em função do crescimento reduzido da população economicamente ativa brasileira. [Fonte: FecomércioSC]

Conclusão do Binário Vila Nova - 3,9 km

Secretaria de Estado da Infraestrutura


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VEÍCULOS

Joinville/SC - De 01 a 15 de março de 2014

jornalismo@jnbonline.com.br James Klaus

Serviços

Primeira habilitação Segunda via da CNH Adição de categoria Carteira definitiva Mudança de categoria Reciclagem Renovação da CNH

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HB20 edição Copa do Mundo FIFA a partir de R$ 41.465,00

Foto: Divulgação

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Hyundai lança série especial para a Copa

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Edição é baseada na versão Comfort Plus e traz itens exclusivos para o hatch e o sedã

C

E

MICHELAINE

Horário de atendimento: Segunda à Sexta 7h30 - 12h00 Sábados 7h30 - 12h00

13h30 - 18h30 13h30 - 17h00

(47) 3473-7207 Rua Inambú, 2910 - Costa e Silva - Joinville -SC

m época de copa do mundo o mercado automotivo se agita para promover a venda de novos modelos. A oriental Hyundai apresentou em fevereiro a série especial HB20 Edição Copa do Mundo FIFA. A edição é baseada na versão Comfort Plus e traz itens exclusivos tanto para o hatch quanto para o sedã. Os preços variam de acordo com a potência, no caso, o Hatch 1.0 sai por R$ 41.465 e o Hatch 1.6 AT custa R$ 53.110. Como de costume, em outros países alguns itens são exclusivos. No Brasil, o exterior do HB20 apresenta a série com grande dianteira exclusiva na cor preta, roda de liga leve diamantina de 15”, carroceira na cor azul sky e branco, retrovisores na cor preta e emblemas alusivos à edição especial. Por dentro do novo HB20, os modelos diferenciam-se por trazerem central multimídia com TV di-

gital, bancos forrados em couro com emblema da Copa costurado e tapetes de carpete. Hexacampeão significa hexogarantia Para ser uma série realmente especial, é necessário um diferencial e para tal, a Hyundai lançou a promoção Hexogarantia. Se a seleção brasileira se der bem (entenda-se que o Brasil terá que ser o campeão

do mundo) todos os modelos da marca vendidos entre primeiro de janeiro e 13 de julho terão um ano de garantia a mais. Neste caso, seriam seis anos de garantia (e não cinco). Segundo o fabricante, os compradores da série especial levam também uma mochila especial, a bola da copa e um chaveiro com a taça do mundial. Serão fabricados apenas oito mil unidades do modelo Copa do Mundo Fifa.

Motor/ preço / modelo A edição Copa do Mundo FIFA oferece duas opções de motorização: 1.0 12V de 80 cv e 1.6 16V, com capacidade de alcançar 128 cv Sedã

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Aurélio Ramos

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PARA MANÍACOS POR ESPORTE

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Joinville/SC - De 01 a 15 de março de 2014

Futebol

Foto: Divulgação

Hemerson Maria merecia o G4!

O

lá amigos do JNB, com muita luta e sofrimento, o JEC conseguiu chegar no G4 do estadual 2014. E um dos principais protagonistas dessa classificação é sem duvida o treinador Hemerson Maria, com seu jeito simples e trabalhador, conseguiu fazer o grupo de jogadores abraçarem o seu estilo de jogo. Desde o início do estadual, o esquema e a planificação tática da

equipe tricolor, teve o viés do jogo intenso e a busca do gol adversário. Como todos nesse mundo o Hemerson Maria tem que fazer escolhas, eu como comentarista preciso opinar antes dos jogos e depois das decisões do treinador. As vezes minhas previsões estão corretas, e as vezes não, com o treinador também é assim. Porém, quando ele faz as escolhas erradas, torcedores, di-

rigentes e alguns da crônica fácil, perdem a memória dos benefícios. O fato é que o JEC mostrou o melhor futebol dessa 1a fase do estadual, buscou sua vaga com muito sangue no olho e anotem ai, em minha visão, tem tudo para encerrar o jejum de 13 anos sem títulos em Santa Catarina. Valeu jogadores, valeu Hemerson Maria!

JEC deve trocar o fornecedor de materiais esportivos!

C

om certeza quando essa edição do JNB estiver em suas mãos, o JEC já deve ter anunciado o novo fornecedor de seus materiais esportivos. Depois de vários anos com a empresa regional Spieler, uma empresa que ajudou e muito o tricolor nos piores momentos do clube, chegou o momento da mudança. Sempre respeitei o trabalho da Spieler, mas nunca deixei de ressaltar a diferença em matéria prima e acabamento dos produtos dela em comparação com as grandes marcas

mundiais. É questão de know, de investimentos em pesquisas e desenvolvimento de matéria primas e de exposição em marketing. Tenho um conceito sobre esse lance de grife de materiais esportivos, quando um consumidor entra numa loja e quer comprar uma camisa do Flamengo por exemplo, nesse caso a marca em evidência é o Flamengo. Por isso grandes marcas brigam para assinar a camisa dos grandes clubes. No caso do JEC, um clube médio do futebol nacional, se a marca

JEC for assinada em seus materiais esportivos por uma das grandes grifes esportivas, nos pontos de vendas haverá duas marcas à venda. A marca JEC, vai ser ainda mais valorizada com uma assinatura de grife, tem gente e não são poucos, que apenas querem comprar uma camisa de um clube, mas se essa camisa é assinada por uma grife conhecida? Ai o apelo de compra aumenta e muito. O JEC precisa ter uma camisa que represente a sua história e o seu horizonte futuro!

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JOINV

12 Joinville/SC - De 01 a 15 de março de 2014

Prefeito Udo Dohler fala sobre no A

entrevista concedida pelo Prefeito Udo Dohler aconteceu no dia 27 de fevereiro de 2014 às 11h no gabinete do prefeito. A equipe de jornalismo do JNB elaborou várias perguntas no âmbito geral da cidade. Como se trata do mês de comemoração ao aniversário da cidade procuramos fazer um apanhado geral para informar o joinvilense sobre a situação atual da cidade e quais investimentos contemplam a Joinville para os próximos meses e anos. JORNAL NOSSO BAIRRO: Um dos principais jargões que o senhor utilizou nas eleições de 2012 foi: “planejar a Joinville dos próximos 30 anos”. Quais foram os principais avanços obtidos na sua gestão até o momento? UDO DOHLER: Posso dizer que são dois momentos, Jonville daqui a 30 anos e Joinville em 2030, ou seja, daqui a 16 anos. Para Joinville daqui a 16 anos nós já temos o primeiro esboço definido, o que diz respeito à infraestrutura, a educação e a saúde. Nesse período a cidade dobra de tamanho, mas também temos nossa leitura para Joinville daqui a 30 anos, onde nossa população passará a ter cerca de 1,100 milhão de habitantes. E nesse mesmo período a nossa economia triplica de tamanho. Nós vamos ter uma nova leitura a cerca da comunidade urbana, se não fizermos agora e cuidarmos apenas deste cenário de 2030, corremos o mesmo risco com o qual enfrentamos hoje, dificuldade em desapropriar áreas, deixar o tamanho do poder publico em descompasso com o tamanho da cidade que cresceu a cima da média nacional e o poder público não acompanhou. Tanto que hoje estamos com dificuldade de mobilidade, de transporte coletivo, temos que melhorar a saúde e a educação e nesse primeiro ano, já fizemos avanços importantes, principalmente na área da saúde e da educação. Agora a partir de 2014 vamos ter aí também um cuidado com a infraestrutura, principalmente com saneamento básico (...). Enfim, é dessa forma que enxergamos Joinville daqui a 30 anos e também Joinville no de 2030. JNB: E quais foram os principais desafios que o senhor enfrentou em assumir a prefeitura?

UDO: É que nós encontramos a gestão daqui em descompasso com a realidade atual. Hoje vivemos no mundo digital e a nossa ferramenta era essencialmente analógica, tivemos dificuldades para construir um conjunto de caixa apurado com um equacional passivo que nós encontramos que hoje está bem definido e todas as nossas informações estão informatizadas. Daqui a um mês estaremos aplicando outra ferramenta que acaba com os papéis dentro da prefeitura (...), isso dará segurança e transparência maior, (...) a ferramenta possibilitou durante este primeiro ano de governo detectar e identificar 32 mil pontos no território do município onde estão as sugestões, reclamações, contribuições, que nós colhemos através na mídia, redes sociais, ouvidoria, associações de moradores, enfim, de toda a população. Então eu posso clicar nesses pontos e a ferramenta me mostra qual é problema. A ferramenta também está disponível para todas as subprefeituras. A utilização dela melhorou bastante a nossa gestão, isso levou um ano para ser construído. Essa foi a maior dificuldade que encontramos aqui, hoje sabemos exatamente quais são as ferramentas disponíveis e quais são os problemas que temos que resolver. Até então, nós tateávamos as soluções, hoje não, nós sabemos exatamente o que se passa na cidade. JNB: Em 2012 Joinvile foi recordista em queixas contra a saúde pública, especialmente na área do SUS. Qual seria a solução para resolver esse problema? Está previsto algum projeto de criação de um novo hospital? UDO: Sim, ela é recordista. Temos que trabalhar fortemente para mudar o modelo atual. Anunciamos ainda na campanha que iríamos ampliar a capacidade do São José em quatro anos (...). O objetivo é ampliar a capacidade do São José em 30% (...) Instalamos no hospital em dezembro do ano passado 47 novos leitos. O problema é que 22% dos pacientes atendidos pelo São José vem de fora, hoje são 26% pacientes vem de fora (...), somos obrigados a atendê-los (...). Então por exemplo, se tem doente em São Bento do Sul manda pra cá, mas atendimento custa para o contri-

buinte de Joinville e não de São Bento do Sul. Se nós não mudarmos esse modelo nós podemos duplicar o tamanho do São José que os pacientes que vem de fora também vão duplicar. A ação é levar essa preocupação para o governador. (...)Este ano instalamos mais de 30 leitos de UTI, todo o hospital está climatizado. Todos os nossos postos de saúde são informatizados, hoje não falta mais remédio no posto de saúde. Repito temos que mudar o modelo que vem de fora. JNB: E os postos de saúde? Tem algum projeto para ampliação, serão feitos mais postos? UDO: O problema da saúde não é quantitativo, é qualitativo. (...) Por exemplo, na região Sul temos quatro postos de saúde com poucos metros de distância um do outro, seria melhor termos ao invés de ter postos de saúde ter uma Policlínica que atenda uma quantidade maior, mas quem vai decidir isso é a população. A solução então é a qualificação dos postos de saúde. (...)Não é aumentar o número de postos e sim adequá-los e ampliar para a população ter acesso. Temos aí as nossas equipes de saúde da família, que nós vamos ampliar em 50%. Essas equipes que são compostas por enfermeira, assistente social e médico vão atender na casa do paciente. JNB: Como vai funcionar a Policlínica? UDO: Temos uma Policlínica que está funcionando no bairro Boa Vista que vai ser ampliada e estamos agora estruturando para ser construída a segunda Policlínica (...), porque qual é a preocupação, eu quero ter o posto de saúde do lado da onde eu moro. O que adianta eu ter um posto de saúde perto, mas que não atenda a minha necessidade? Então, é preferível que eu ande um quilometro, mas que seja atendido e encontre uma estrutura melhor. Por exemplo, temos dois hospitais gerais públicos, o São José e o Regional,

Em entrevista exclusiva, no mês de comemoração aos

mas não é a quantidade e sim que tipo de atendimentos eles podem fazer. (...) o Regional vai começar a atender trauma a partir da semana que vem, conseguimos duas salas de cirurgia e climatizamos o ambiente e os profissionais médicos estarão disponíveis também a partir da próxima semana. (...)Não adianta eu procurar um dos dois hospitais e não ser atendido, é isso que temos que procurar fazer. JNB: A renda per capita média do joinvilense é de R$1.100,00, segundo o IDHM (Atlas de Desenvolvimento Humano). Com esse valor a pessoa não consegue viajar. Quais são as opções de lazer aqui na cidade? UDO: Com relação à recreação e lazer, nós temos que enxergar de duas formas, uma é o turismo de negócios, trazer o turista para que possamos melhor a renda das pessoas da cidade. E a outra é a recreação para a população e essa é a nossa preocupação maior. Então decidimos priorizar a instalação dos nossos parques, a exemplo construímos o Parque da Cidade. Nós estamos entregando agora no próximo dia nove o Zoobotânico e no final de março ou início de abril vamos entregar o parque Porta do Mar. Começamos a construir o parque São

Francisco no Adhemar Garcia e com isso estaremos aumentando nossa área de recreação. Também no dia nove vamos inaugura a primeira parte do parque Caeira. (...) Embora temos vários parques, eles são pequenos. (...) Vamos construir um parque, com início este ano, que terá uma área de 8, 200 mil metros quadrados (...), podendo abrigar simultaneamente 30 mil pessoas (...). Será o parque do Piraí fica perto de Guaramirim na rodovia do ar-

roz. (...) A boa notícia é que te-


VILLE jornalismo@jnbonline.com.br Priscila Andreza de Souza

novos investimentos para Joinville

s 163 anos da cidade o prefeito faz um balanço geral da sua gestão e revela novos investimentos para os próximos meses e anos da cidade, depois encaminhada para os vereadores. Hoje a cidade de Joinville oferece pleno emprego, não temos desemprego aqui (...), essa lei disciplina as áreas, vamos ter a área comercial, residencial, para que a população possa ocupar com segurança o espaço. Por exemplo, hoje temos duas cidades, uma é o centro onde temos de tudo (...), e a periferia da cidade (...). Nós temos que dar melhores condições de vida para essa gente. Por exemplo, na Vigorelli temos 287 famílias em terrenos irregulares, sem água e esgoto. (...) A cidade precisa ficar cada vez mais igual. A LOT ajudará a deixar a cidade mais igual. JNB: E sobre a criação de uma ponte na Vila da Glória? Tem algum projeto? UDO: Claro que a ponte é desejável, mas há um investimento muito grande. Uma ponte mais importante é a que vai ligar os bairros do Boa Vista ao Adhemar Garcia. Vai ser uma ponte de 960 metros de comprimento por 29 metros de largura, o investimento será de 80 milhões de reais. (...) O objetivo é iniciarmos essa obra no segundo semestre deste ano e entregar para população no final de 2015. Essa outra ponte há interesse, mas temos outras coisas mais importantes no momento. JNB: No início do ano um projeto de 25 milhões foi aprovado para ampliação e modernização da Arena. Quand o ele

vai ser iniciado? UDO: Uma coisa é a renda parlamentar outra coisa é disponibilizar os recursos, mas estamos muito otimistas em relação ao governo disponibilizar a mesma quantia para a obra(...). Uma coisa é certa a Arena vai ser ampliada, ou com essa renda parlamentar, ou com outras fontes de recursos. A chance de o JEC ir para a série A está muito presente, temos que estar preparados para isso, abrigar 27 mil pessoas. JNB: Tem alguma data específica se a renda for efetivada? UDO: Ainda não, mas quando tivermos o recurso disponibilizado, creio que a obra será executada no período de um ano a um ano e meio. JNB: A educação recebeu uma verba de 428 milhões para ser usada neste ano e eu gostaria de saber o que contempla esse investimento. UDO: Na questão de educação, nós fizemos um avanço muito importante. No ano passado nós reformamos 83 escolas e nesse começo de ano reformamos mais 30, ou seja, 100 escolas estão totalmente reformadas. Adquirimos 1.500 aparelhos de ar condicionados que serão instalados ainda este ano (...). Até o final do ano todas as nossas escolas estarão totalmente climatizadas. Todos os nossos professores estão recebendo notebook, 80% já foram entregues para os professores e na próxima semana vão ser entregues os restantes, são 3.200 o total de notebooks. Estamos comprando agora mais 15 mil, para serem entreguem em toda a nossa rede escolar. Da 6ª a 9ª série cada aluno terá o seu tablet, a mesa digital também será adquirida este ano. (...) JNB: Referente à guarda municipal que foi criada no mês de janeiro deste ano, serão em torno de 60 integrantes. Esse número é suficiente? Eles irão trabalhar em parceria com a polícia militar? UDO: Primeiro esse número não é o suficiente, isso é o início, esse número pode subir para 400 guardas ao longo do tempo. Entender que a finalidade da guarda não é combater o crime, é cuidar do patrimônio Foto: Jaksson Zanco

remos dez milhões de reais para aplicar nesse parque. A novidade é a seguinte eu tenho que fazer que toda a população tenha acesso, especialmente a população de baixa renda. (...). O incentivo será subsidiar a passagem de ônibus, a família inteira vai pagar somente uma passagem até o parque. JNB: Gostaria que o senhor explicasse a LOT (Lei de Ordenamento Territorial). Como está o andamento e se com aprovação pode prejudicar o cidadão mais carente em adquirir um imóvel novo. UDO: A protelação da lei, prejudica a população e o investimento da cidade. Temos um pequeno grupo que não percebe a importância dessa lei, estão preocupados com interesses pequenos e mesquinhos. Nesse ano pretendo fazer todo o processo, esperamos que até o meio do ano essa lei seja aprovada pelo conselho

público, especialmente das praças e das escolas, para que as pessoas de bem possam ocupar as praças sem serem perturbadas pelos vândalos e nas escolas para os traficantes não abordarem as nossas crianças, essa é a finalidade da guarda municipal. (...) Ela estará trabalhando em conjunto não só com a polícia militar mas com a civil, ambiental, federal e rodoviária também. JNB: Já tem data de início prevista? UDO: Esperamos que até o final do ano já tenha a primeira equipe de guardas formada. JNB: Por que a passagem de ônibus de Joinvile é tão cara e por que não temos a passagem de estudante? UDO: Sim, a passagem é cara, todos nós concordamos com isso. Existe uma forma de reduzir que é se mais pessoas utilizar. Hoje apenas 20% da população utiliza o ônibus e podemos dobrar esse número e com isso reduzir o preço da passagem. Nós não temos ar condicionado, não temos corredores de ônibus adequados. Vamos construir esses corredores agora no final do ano. Temos que aumentar o uso do ônibus para reduzir o preço da passagem, não existe outra forma de fazer. Bom, claro que existe, eu posso subsidiar a passagem de ônibus como quer um o outro movimento e deixar o transporte sem custo, teria que fechar o hospital, postos de saúde e a escola. O que é prioritário? Se a gente tiver um ônibus confortável, vamos ter mais gente utilizando. JNB: Sobre a questão política, estamos em ano de eleição, a princípio PMDB e o PT ainda continuam a aliança. E no estado o seu partido continuará com a aliança ao atual governador? O que é mais favorável para o município? UDO: Nossa grande preocupação hoje é administrar bem a cidade, o objetivo é ter uma Joinville mais justa, igual e segura. Existe um grande equívoco com esse processo eleitoral, nós temos quatro ano de mandato, mas na verdade temos só dois anos de mandato, por causa dos eleitorais. Se nesta altura o prefeito da cidade se preocupar com isso do governo estadual ou nacional, ele deixa de ministrar a cidade. (...)

Nós não fomos eleitos para usar a prefeitura como um trampolim para ser deputado estadual, federal ou governador. (...) JNB: Udo Dohler é prefeito para quatro ou oito anos? UDO: Eu fui eleito para quatro anos e durante esse período nós vamos cuidar dos recursos públicos, vamos prevenir os desvios de conduta, porque quando isso acontecer não vai mais faltar dinheiro. Estamos melhorando e assim construímos uma cidade melhor e quem vai dizer o tempo que eu vou ficar aqui não somos nós é a população. JNB: E para finalizar, como o senhor vê a Joinville do futuro? UDO: Eu vejo Joinville com um futuro muito promissor, porque hoje nós temos a nossa economia baseada no setor metal mecânico que vai crescer, ela vai crescer nos últimos 20 anos e ainda vai ser estabilizar. O setor automotivo está aí com a General Motor fabricando, vem outras montadoras para Jonville também. (...) Isso faz um salto qualitativo, temos aqui uma região privilegiada, o eixo mercosul e temos aqui uma densidade porto viária que vai ser a segunda maior do país temos cinco portos nas cidades vizinhas. (...) Vejo esses ingredientes para investidores virem pra cá. E ainda hoje a informática e a pesquisa é uma realidade na cidade. Enfim, eu vejo um futuro muito próspero para Joinville. JNB: Uma mensagem para o joinvilense. UDO: A mensagem é que a gente não perca a esperança. Hoje a população está indignada com a baixa qualidade do serviço público, ruas com buracos, a saúde tem que funcionar melhor e a segurança não é boa. Necessitamos que todos dêem sua contribuição para que possamos romper essa rótulo da indignação. (...) É claro que existem situações incomodas, é preciso reclamar, todos nós temos que ter esse compromisso de cobrar de uma situação desconfortável. Só assim poderemos construir juntos uma cidade melhor, mas o mais importante de tudo é que a gente não perca a esperança.




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REPERCUSSÃO Joinville/SC - De 01 a 15 de março de 2014

O brado retumbante dos brasileiros está nas ruas

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Manifestantes protestam à noite em frente ao Masp na Avenida Paulista, em São Paulo

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rado retumbante significa grito estrondoso. Brado é sinônimo de grito, clamor ou protesto. Retumbante se refere a um som que retumba que ecoa. Pode ser um grito, um toque, uma explosão ou qualquer barulho que seja muito forte, que ressoa e provoca eco. Retumbante é ver as pessoas nas ruas protestando contra muitas coisas e o que mais se ouve é que, o motivo principal que levou multidões para as manifestações é a realização da copa no Brasil. O cenário das manifestações são as ruas das cidades, grandes, pequenas e de porte médio, o que os brasileiros temem são os gastos com a copa que é o segundo torneio de futebol mais importante do Brasil. O que motivou o barulho nas ruas é a falta de investimentos nos setores básicos como em hospitais, na educação, em infraestrutura e social. Se tudo estivesse em pleno vapor, e se os brasileiros estivessem sendo bem atendidos nas suas necessidades primordiais, nada disso estaria acontecendo. Se de um lado, vemos abandono e descaso com a vida a humana quando o assunto é a saúde e por outro lado vemos milhões sendo aplicados em estádios de futebol

para receber o grande campeonato de futebol do mundo. Na verdade os motivos são muitos e reais, pois a nossa mensagem, a mensagem dos brasileiros é para as grandes autoridades do Brasil. O mal de tudo isto está na violência que os manifestantes acabam se envolvendo de tal forma que, quem está do lado de fora, como nós, ficamos assustados com o que pode vir por aí. Outro ponto negativo é o chamado Black bloc, onde os participantes se utilizam de roupa preta, máscaras, capacetes, e outros itens que escondem o rosto. Isto é desnecessário e provocante aos olhos da segurança pública. Se o real motivo é protestar contra uma situação que não agrada, porque esconder o rosto, deixando no anonimato e escondendo a identidade do participante. O Black blocs ganharam a atenção da mídia fora da Europa durante as manifestações contra o encontro da OMC em Seattle, em 1999 , quando participantes destruíram fachadas de lojas e escritórios do McDonald’s, da Starbucks, da Fidelity Investments e outras instalações de grandes empresas. Com a morte do cinegrafista Santiago em São Paulo, as manifestações públicas passaram a ser

mais bem monitoradas pela polícia e os confrontos acabaram de ganhar um aliado que é uma lei que deu entrada no Congresso Nacional em regime de urgência para que seja aprovado e possa entrar em vigor “o quanto antes”. A lei vai disciplinar procedimentos já existentes para garantir a todos os cidadãos o direito de participar (de forma pacífica e com segurança) das manifestações. Para garantir a integridade de quem está na região. Dos jornalistas e de quem estiver acompanhando os atos por obrigação. O Brasil tem muitas situações que geram descontentamentos e inseguranças, e a ansiedade de muitos brasileiros passa do limite da tolerância de apenas ler, ouvir e saber da notícia. Muitos ultrapassam o limite da paciência e vão para as ruas. Tudo bem podem ir. Vamos com liberdade, com responsabilidade e coragem. Vamos desarmados, apenas utilizando a voz e a emoção, porque deles podem sair grandes ecos de socorro para um Brasil que amamos e torcemos. Que Deus nos ajude e abençoe com sabedoria as autoridades de todos os níveis. Deus dá sabedoria e pode mudar toda e qualquer situação.


CRÔNICA

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Priscila Andreza

jornalismo@jnbonline.com.br

Joinville/SC - De 01 a 15 de março de 2014

Imagem: Divulgação

O texto lendário

S

e eu encontrasse um gênio da lâmpada mágica hoje, agora bem aqui na minha frente e ele pudesse me conceder um único pedido. Eu suplicaria sem titubear: quero escrever um texto fantástico! Meu desejo é escrever uma crônica que te cative que te pegue pela mão e quando você se der conta, já engoliu todas as palavras com os olhos. Um texto que te prenda, que te identifique e te acolha em um abraço quentinho. Que te acompanhe amassado no bolso da jaqueta quando passar pelos vales da vida e que te faça sorrir por ser tudo tão óbvio. Que ele seja leve, mas não fútil. Que te ensine algo. Não que eu me ache melhor do que você, não mesmo. Gostaria de ensinar apenas para retribuir ao mundo o que vários textos já fizeram (e ainda fazem) por mim. É lendo que eu fujo da realidade e viro uma detetive expert em desvendar crimes. Lendo descubro outras culturas, tenho a possibilidade de me reinventar. Um livro é meu amigo por dias, horas, minutos e até segundos. Depende o quanto de tempo tenho disponível. Ele não precisa de energia, nem de bateria e é quase incorruptível, só se meu cachorro estiver com fome, aí danou-se. Mas até com uma marca de mordida o livro

fica charmoso. Este fascínio por ler começou cedo, ou não, depende do seu ponto de vista. Quando criança comecei a ler com sete anos, nada prematuro e lia com uma dificuldade e vagareza que só vendo. Tímida, tremia que nem vara verde quando a professora Rosa da primeira série (sim, sou do tempo que se chamava série. Não, você não pode me chamar de tia.) me escolhia para ler lá na frente da sala. Notas altas somente em Literatura e eu tinha que ler o livro inteiro. Resumos não funcionavam comigo. Vamos dizer que sou uma pessoa mediana, não confunda com medíocre, por favor. E para fugir do tédio, eu lia. E fui pegando o gosto pela coisa e um dia tive uma ideia. Inventar a minha própria história! Seria mágico e foi (e continua sendo). Mas como nada se cria tudo se copia já dizia Chacrinha. Eu li um livro da falecida Stella Carr (adoro todos os livros dela, mas em especial “O monstro do Morumbi”) e me baseei na historia, para criar a minha. Ficou show. E depois disso gostaria de dizer que não parei mais, mas infelizmente parei. Dei aquela parada como se estivesse em um cruzamento e não soubesse pra qual lado ir e caminhei em círculos ao redor

do trevo por algum tempo. Porém, em um belo dia de mudança e vários meses de reflexão, decidi chutar o balde e descobrir o que eu saboreava de fato. A escrita esteve sempre aqui, estampada na minha cara. No entanto, eu não enxergava, ou pior ainda, enxergava, mas não aceitava. Ser escritora? É isso mesmo, produção? Como assim? “Isso só pode ser brincadeira”, eu pensava. “Escolha algo mais concreto”, me diziam os conhecidos. E assim segui a procura por algo mais definido. Até que em outro dia de mudança, enchi o saco. Respirei fundo e mostrei a língua para todos ao redor e comecei a escrever novamente. Somente essa ação me gerou um contentamento infinito. Eu gosto de todo o processo: a escrita, a leitura e a parte do editor que tem a tarefa de cortar as palavras desnecessárias, mas a minha preferida é a parte que você lê e comenta que curtiu, que se identificou, que te ajudou ou simplesmente que achou uma baboseira, mas riu à beça. Tá, mas iniciei este blá blá blá que se eu encontrasse com um gênio da lâmpada mágica faria um único pedido: quero escrever um texto lendário! Enquanto o gênio não me encontra, vou escrevendo esses textos, mesmo.


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Show nacional com Jads & Jadson no Sítio Novo

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Festa nacional da Cerveja no centro de eventos Rancho Timbé

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Um show sertanejo com os sucessos: Planos Impossíveis, Jeito Carinhoso e muito mais

V D

ia 08 de março todos os caminhos levam para o Sítio Novo, Grupo Explosão abrindo a festa, baile com Tchê Barbaridade e como atração principal da noite show nacional com Jads&Jadson. A dupla lançou em agosto de 2003 o seu 1° CD, Jads e Jadson Acústico. Depois disso não parou mais, shows em todas as cidades do estado do Paraná. Em agosto de 2004 ,foi lançado o seu 2° CD, Dom Brasileiro, a partir de então o sucesso foi inevitável, e foi com o segundo trabalho que a dupla começou a expandir seus shows para outros estados, como MT, PR, SP, GO, E MG, onde a música “Com Todos Menos Comigo” começava a ser executada nacionalmente. Jads e Jadson também emplacaram a canção “Eucaliptos”,

que fez muito sucesso em todo o país, principalmente nas rádios, casas e carros de todos os fãs da viola. Em 2013 lançaram o segundo dvd da carreira, gravado em Maringá-PR, o trabalho traz a música “Jeito Carinhoso’’, que tomou um tamanho que ninguém esperava, virou o destaque da festa de Barretos, e começou a inserir a dupla, que já tem dez anos de estrada, no roteiro das grandes festas sertanejas.

Data: 08/03/2014 a partir das 22:00h Local: Sítio Novo Ponto de venda: Apolo Calçados, Joyce Modas, Center Som, Comercial Laçador. Informações: 9931-0265 Em um sábado de música e badalação no Mercado Municipal de Joinville, este belo grupo de amigos em momento de muita alegria e descontração (Esq/Dir) Sabrina C. Lima, Leonardo P. Santos, Valdirene C. Bernardi e Andriely E. Braz

em aí no dia 15 de março no centro de eventos Rancho Timbé, um super evento que vai sacudir a cidade de Joinville. A festa Nacional da Cerveja, a maior festa da cerveja de Santa Catarina, com venda de cerveja Brahma lata por apenas R$2,00. E para animar a festa teremos apresentações especiais dos grupos Chiquito e Bordoneio , Os Serranos, Tchê Garotos e Legião Gaúcha. Imperdível!

Data: 15/03/2014. Local: centro de eventos Rancho Timbé. Ponto de venda: www.blueticket.com.br Informações: 9904-6304 ou 9995-1803.

(Dir) Alessandra Nardes e amigos prestigiando o encontro de Pagodeiros edição especial amigos do Ney Rosa realizado no Big Bowlling

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TURISMO

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Joinville/SC - De 01 a 15 de março de 2014

Foto: Divulgação

Uma nova festa para Santa Catarina

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prefeitura municipal, comunidade e empresários de Urubici já estão trabalhando na organização e divulgação da Festa Nacional das Hortaliças, XII Fenahort, que será realizada de 21 a 23 de março. No evento, haverá exposição e feira de hortaliças, rodeio crioulo, concurso de gado leiteiro e apresentações culturais, além de shows e gastronomia local. Em janeiro, uma comitiva de Urubici liderada pelo prefeito Fidelis Schappo esteve reunida com o secretário de Turismo, Cultura e Esporte, Valdir Walendowski e com a diretora de Políticas Integradas do Lazer, Elisa Wypes de Liz, para tratar da organização do evento. Durante o encontro, Walendowsky destacou que a Festa das Hortaliças é um exemplo de como se pretende trabalhar o turismo rural no estado. ?É uma forma de revigorar o setor produtivo de Urubici, mostrando aos visitantes a produção local de alimentos e artesanato. Com isso,

se valoriza a cidade e se resgata a autoestima dos habitantes?, afirmou. O secretário Valdir Walendowsky explicou ainda que a organização da Fenahort está alinhada com as políticas de desenvolvimento turístico de Uribici e de outros municípios da Serra Catarinense. ?Temos o SC Rural que promove oportunidades às famílias que vivem no campo. Além disso, foi elaborado o Planejamento-Ação do Turismo Sustentável de Urubici que pretende organizar o setor turístico e nortear as

ações pelos próximos 10 anos. O Plats foi elaborado pela Secretaria de Estado do Turismo, Cultura e Esporte (SOL) e prevê uma série de obras físicas e trabalhos de conscientização e capacitação da população?, destacou. O prefeito de Urubici, Fidelis Schappo acredita que Festa das Hortaliças será uma grande oportunidade para divulgar as belezas e as atrações da cidade. ?O município tem 11 mil habitantes, com 20 pequenas agroindústrias. Todo trabalho desenvolvido pelas famílias será mostrado durante o evento. É uma grande oportunidade de mostrar o que Urubici tem de melhor?, afirmou. [Fonte: Santur/SC]


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COMUNIDADE

James Klaus

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Estrada centenária vira depósito de lixo

Lixo às margens da Estrada dos Suíços: povo mal educado e governo desinteressado

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uem passar pela Estrada dos Suíços, no bairro Vila Nova, na zona oeste, não acreditará que ela já foi o caminho dos suíços há 160 anos. Com as laterais completamente repletas de lixo e com a pista de rolamento estreitada e cheia de fendas, trafegar por ali é quase praticar esporte off - road. À noite a situação piora perigosamente. A via –desde a confluência com a Jacob e Almirante Jaceguai no Costa e Silva - não possui iluminação pública. O próprio JNB fez várias matérias e encaminhou a demanda aos responsáveis (Seinfra, Celesc e Subprefeituras Centro Norte e Oeste), mas nada, absolutamente nada foi feito. Moradores da rua afirmam que o despejo de lixo na região é comum. “Basta ficar na espreita no fim de tarde de sábado ou bem cedo, no domingo, que é possível flagrar caminhões, carros de passeio e até gente de carrinho de mão jogando lixo aqui. À noite o perigo é o assalto. Várias pessoas já foram assaltadas nessa escuridão”, relata Janete Madah, de 57 anos. Ela trabalha em casa e diz manter as portas e janelas trancadas, pois vê “coisas estranhas” acontecendo por ali. Questionado sobre a situação da Estrada dos Suíços, a Subpre-

feitura Oeste, responsável pelo bairro Vila Nova e área rural do Vila Nova, alegou que realiza operações de limpeza regularmente naquele local. Mas o que se observa nas encostas íngremes é que parte do lixo depositado foi empurrada para dentro da mata e tampada com terra. Além do dano ambiental, a contaminação da área de cultivo de arroz – vizinha do lixão clandestino - por substâncias como óleo de motor e lâmpadas fluorescentes. A respeito desta última, a lâmpada fluorescente não deve ser colocada no lixo comum, nem em aterros sanitários, porque possui mercúrio (elemento químico) e fósforo na sua composição. É classificada como contaminante químico. Caso tenha destino inadequado, a lâmpada fluorescente pode poluir o ar, solo, lençóis freáticos, rios, animais e o homem, comprometendo a cadeia alimentar. Deve ser destinada a empresas de reciclagem. No caso do bairro Vila Nova, a contaminação do lençol freático pode comprometer seriamente o envasamento e distribuição de uma empresa de água mineral existente na região, bem como contaminar o arroz plantado na área ao lado. Segundo o coordenador de

obras da subprefeitura, Gerson Bachtoldt, oito caminhões de lixo foram retirados do local e encaminhados ao aterro sanitário. Ele afirma que já flagrou motoristas jogando materiais às margens da estrada. “Fotografei um motorista depositando restos de piso e de construção e, quando ele percebeu, veio para cima de mim explicando que uns poucos “cacos” de azulejo não eram nada diante da montanha de lixo do local”, afirma Gerson. Quanto ao material supostamente enterrado, ele salientou que apenas uma parte deste foi soterrada. Como denunciar Se possível, faça uma foto do caminhão - e da placa - do veículo ou anote o número da placa e ligue para a Ouvidoria no número 156 ou para a Fundema no número 3433-2230. A multa para o despejo irregular de lixo em áreas de preservação permanente varia de 21 UPMs (Unidade Padrão Municipal) a 50 UPMs. Objetos maiores No caso de coleta programada deve ser agendada pela Ambiental pelo telefone 3436-8090.


SEGURANÇA

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Major Coelho

policia@jnbonline.com.br

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Joinville/SC - De 01 a 15 de março de 2014

Justiça com as próprias mãos

or volta de 2001, durante o almoço na casa de meus pais, passa uma matéria no jornal de um estuprador que foi preso e a PM evitou que fosse linchado e transcorre um diálogo na mesa de uma família. Mãe – Filha de uma mãe tinha que deixar linchar este verme isto não tem correção não socialização! Pai- a PM fez certo! Não podia deixar. Mãe – Certo nada! Deixa para a justiça dos homens. Porque agora vai pra cadeia e a gente tem que ainda sustentar. Pai – Não querida. A PM não pode deixar. Fez o certo. Assim que chega ao local é a figura do estado e a função é proteger a vida. Mãe – Proteger a vida? E a criança como fica? Pai – É função da justiça! Mãe – Tá bom, queria que fosse com a tua filha! Pai – Eu matava! Mãe – Como? Tu não disseste que tinha que proteger; que ele tem direito a vida e a ser julgado? Pai – Não estou falando como PM, estou falando como pai. Como PM, não pode passar pela minha cabeça fazer justiça, tenho que prender e levar ao judiciário. Essa conversa presenciei e acho que retrata bem o que vem acontecendo em nosso país. A falta de ações, não é a falta de leis. Falta de estrutura, que deixe as pessoas que cometem crimes ficarem segregadas da sociedade ordeira e cumpridora de seus deveres. Essa inversão, está gerando um fato a muito tempo alertado. A perca de paciência demonstra nada mais nada menos a falta de confiança nos meios legais, na lei e nas instituições. É algo dos sentimentos mais primitivos do ser humano é como se estivéssemos retornando a lei do Talião (olho por olho, dente por dente), forma essa que em alguns países ainda persiste, se roubar uma mão será cortada e se roubar novamente a outra mão, se matar será morto. Alguns acham em determinadas culturas algo normal. Em outras existe a pena de morte, em outros não existe a maioridade penal tudo depende do crime que cometeu e pronto. Qual é o melhor modelo? O Brasil e seu povo adotaram o modelo da

ressocialização, reeducação, medidas sócio educativas para menores de 18 anos, estão lá na constituição. Temos algumas posturas que podemos adotar: 1. Aceitar como normal a justiça com as próprias mãos. 2. Não concordar com estas atitudes e criminalizar as pessoas que o fazem, criticando-as. 3. Resolver as questões que é a raiz, construção de presídios, unidades de acolhimento de menores e um judiciário mais eficiente, aumentar efetivo das PM e PC. 4. Investir em educação de qualidade, antes de irem para a cadeia. Quando tratamos um problema devemos ter metas e ações de curto, médio e longo prazo, caso contrário todo o investimento será em vão, ou seja, jogando dinheiro fora e isso não queremos. Não quero achar normal e ninguém em sã consciência o pode, mas como a um animal acuado quais reações deveram esperar? A sociedade cada vez mais presa, com medo, incapacitada nos princípios mais básicos que são a sua segurança e o direito a vida, esperar o quê? Desculpem os teóricos de plantão em seus escritórios, vultosos salários, seguranças, mas a população está cansada de chamar a policia ver a pessoa ser presa e no dia seguinte ela está de volta no bairro e vai à casa de quem denunciou e a ameaça sem qualquer pudor e por isto muitos deixam de denunciar crimes por medo. Quase que descriminalizar crimes com pena inferior a quatro anos, outro erro, não é porque os presídios estão lotados que as pessoas para lá não devam ser encaminhadas e lá permanecer. Não foi o cidadão que obrigou alguém a cometer o crime, não é a propaganda que incita ao crime como começaram alguns teóricos tanto do judiciário como do legislativo federal alegam (são pequenos furtos, um menor vivendo em sociedade de consumo ele quer aquele tênis novo de marca e vai roubar já que não pode), por favor, tenha o mínimo de respeito com quem trabalha para conseguir adquirir seus sonhos de consumo. Por estas e por outras, vendo ladrões do dinheiro públicos ainda soltos, ocupando cargos, esses maus

exemplos senhores do judiciário, legislativo e teóricos de plantão é que corrompem uma sociedade, o cidadão. Coisas como essa, me fazem lembrar fatos históricos como a revolução francesa e não precisamos chegar a este ponto, dada à evolução cultural de nosso país. Nossa sociedade é ordeira, pacífica e muito tolerante, bastando apenas às instituições cumprirem o papel para o qual são pagos e não são poucos, muitos com salários maiores que diretores e proprietários que muitas empresas que, estas sim, geram e mantém o estado. Claro, está previsto que ninguém pode ficar preso sem o devido processo legal, perfeito, mas um reincidente por mais de duas vezes ou mais de cinco como em matéria de uma emissora de TV da cidade? Espere, eu ouvi esta justificativa do juiz! Sim, mas então se o criminoso calcular direitinho pode cometer quantos quiser e ficará solto? Ou precisa ele matar um cidadão? A reclamação é geral as pessoas não estão mais tolerantes as falhas no sistema, digo, a incompetência do sistema permite que as pessoas pensem em pena de morte. Senhores arrumem a bagunça! Só para terem uma ideia no ano de 2012 mais de três mil casos de corrupção e improbidade prescreveram (deixaram de existir como se não tivesse ocorrido) por falta de julgamento. Mas para mostrar como algumas pessoas, cidadãos estão pensando mostro um texto de uma conhecida que a postou no facebook:

“Não sou a favor da violência, mas o povo está sendo violentado há muito tempo quando padece em filas de hospitais, quando as escolas padecem de auxílio, quando lhe é negada a segurança que tem direito e principalmente lhe tirando o direito de ir e vir em função da carga sufocante de imposto que paga para um desgoverno lhe dar migalhas. Esse tema me remete imediatamente a uma frase bem propícia para o momento dita por B. Brecht” Diz ser violento o rio que tudo carrega, mas não se diz violenta a margem que o oprime”. (Ana Maria Vavassori)

Vou sempre preferir a terceira e quarta opção, mas não se iludam se o estado falha, o cidadão sempre abandonado pode tomar decisão porque pra ele na visão dele, aquela atitude poderá ser a única forma de punição que o delinquente terá.

OBRIGADO SANTA CATARINA PELA VICE-LIDERANÇA

O SBT SC é hoje a emissora que mais cresce no sul do Brasil, porque sabe fazer uma programação voltada para a família, com muito bom humor e informação, e tem o prazer de compartilhar com você essa conquista. OBRIGADO SANTA CATARINA PELA VICE-LIDERANÇA.


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MODA

Tatiana Karsten

Joinville/SC - De 01 de 15 de março de 2014

moda@jnbonline.com.br

Poderosa no Carnaval

A

lgo muito legal que já esta no seu sétimo ano consecutivo é a coleção de Carnaval que a marca Farm lança todo ano e dessa vez com inspiração nas índias, gueixas, Carmem Miranda e ciganas, que já foi uma tendência vista nesse alto verão 2014 e você já pode encontrar nas lojas da marca e nas vendas pela internet, fique à vontade para se lançar nessa moda até mesmo porque podemos ver bastante franjas, saias envelope e mulet. Nem todas as peças são extravagantes podendo aproveitar todas depois da festa, porque o negócio mesmo é investir nos acessórios, quanto mais coloridos e enormes forem, melhor, para rir bastante.

gaç ivul

nalizada as elites imperiais passaram a promover bailes de Carnaval onde havia muita música e para reprimir os escravos as elites começaram a ir para as ruas. Interessante, não é mesmo? É sempre importante olhar para o passado para entender o presente e como moda também é sinônimo de cultura sempre estamos nos apropriando dela.

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m plena época mais quente do ano, vem chegando junto também uma das comemorações mais quentes do ano. Você já se perguntou de onde vêm essas festas? Na verdade, o Carnaval era uma festa chamada “Entrudo” onde os escravos saiam de suas casas com seus rostos pintados e arremessavam farinha e bolas de cheiro feitas com água. Como era uma prática crimi-

Foto: Divulgação

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ão

Foto: Divulgação

Você já sabe o que vai usar na data? Confira tudo o que está rolando e entre já nessa moda

O ideal mesmo para esse Carnaval são tecidos bem leves e soltinhos para curtir bastante sem quase “morrer” de calor com essas altas temperaturas de Joinville, São Francisco do Sul, Barra do Sul, Barra Velha, Balneário Camboriú, entre outros lugares da região onde os carnavais são bombásticos. E lembrando agora, o que é melhor para um carnaval bombástico do que você vestir um maiô fantasia da Blue Man? Nada melhor que depois da folia se jogar e tomar aquele banho de mar! E você pode encontrar nas lojas da marca em três modelos: sereia, mulher maravilha e marinheira. Será que você vai entrar nessa?


PRATO FEITO

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Charlene Serpa pratofeito@jnbonline.com.br

Cheiro e sabor Garfo Bom de à mesa

resença indispensável em qualquer cozinha, os temperos e condimentos ganham cada vez mais destaque e se tornam os queridinhos de qualquer um que se aventure na arte de cozinhar. Mas, aos mais inexperientes fica a dúvida de combinações e medidas. Chamamos de tempero ou condimento qualquer substância usada para dar sabor, aroma ou realçar o paladar de um prato. Entre os temperos mais utilizados estão as ervas, as especiarias, os legumes, o sal, entre outros. Em meio ao universo dos temperos, alho, sal e cebola compõem a trilogia básica usada para dar sabor aos alimentos. Porém, na hora de preparar uma refeição especial, o básico já não serve. Para aguçar ainda mais o paladar, é preciso inovar, trazer à tona novos sabores, incitar novas

Foto: Divulgação

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Joinville/SC - De 01 de 15 de março de 2014

Cebolinha: Seus talos são muito usados em pratos com ovos como omeletes e preparações com batatas em geral. Fica uma delícia polvilhada no arroz. A erva ainda dá um sabor especial ao queijo minas e ricota para sanduíches e canapés. Serve também como ingrediente base para os molhos verde e tártaro. Coentro: Combina com refogados, peixes, mariscos, camarão, sopas e saladas. Cominho: Muito usada em preparações com carnes, aves, sopas, queijos, pães e molhos. Combina com couve, arroz e recheios de legumes. Alecrim: Tanto o ramo quanto suas folhas podem ser adicionadas aos pratos. É um excelente tempero para carnes, como

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sensações. Para isso, é importante conhecer uma gama variada de temperos e saber quando usálos e como combiná-los. Mas, antes de sair misturando tudo por aí, vale a pena conferir algumas dicas abaixo sobre quais temperos combinam com o tipo de comida que

você pretende preparar. Com o tempo e a vivência na culinária, é possível desenvolver um paladar aguçado e saber se um tempero combina com determinado alimento só de cheirar e provar. E a partir daí você mesmo vai criar suas combinações.

O quê combina com o quê? Hortelã: Seu aroma transmite frescura. É perfeita dar sabor e enfeitar sobremesas e bebidas de verão. Em carnes de cordeiro, peixes, aves e sopas de legumes acrescenta um sabor especial.

Restaurante e Pizzaria

cordeiro, frango assado, vitela, porco, carne vermelha e peixes. Combina com preparações à base de batatas e molhos. Louro: Muito versátil, combina com quase tudo. Suas folhas dão aroma ao feijão, caldos, molhos, batatas, cenouras, assados e refogados de carnes de porco, aves e peixes. Diferentemente de outros temperos, podem cozinhar por um tempo prolongado sem perder suas propriedades. Manjericão: Muito presente na culinária italiana, mediterrânea e tailandesa. Combina perfeitamente com preparações que levam tomates, como saladas, molhos, sopas e sanduíches. Legumes como abobrinha, berinjela, abóbora e batata também ganham um toque especial com a erva. Alho, azeite e limão são condimentos que formam uma parceria incrível com o manjericão. Salsão: Muito popular na culinária asiática fica ótimo em saladas e aves.

Salsinha: Uma das ervas mais versáteis da culinária, a salsinha combina com tudo (mesmo). Se for a única erva que você tem na geladeira, não hesite em adicionar ao prato que você estiver preparando. Sálvia: Combina bem com carnes mais gordurosas como porco, pato, ganso e vitela. Harmoniza muito bem com aves leves como peru e frango (na canja fica uma delícia), carboidratos (pães, batatas, panquecas, polentas e massas) e queijos frescos. Tomilho: De sabor acentuado é ideal para fugir da rotina. Combina com carnes de sabor forte. Dá um toque único em patês de carne e molhos que levam alcaparras, tomates, pimentão e anchovas. Orégano: Vai muito além da pizza! Dá um sabor especial a massas, molhos, vegetais assados, saladas e sopas. Tem muita afinidade com ovos, berinjela, champignons, pimentões, batatas e queijos (ricota, queijo minas e mussarela). Ainda tempera carnes, peixes e aves refogados.


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