JORNAL NOSSO BAIRRO

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BAIRRO

Jornal

NOSSO

Joinville - SC

O jornal da comunidade www.jnbonline.com.br

De 01 a 15 de julho de 2014 - Edição 54 Distribuído em todos os bairros de Joinville Foto: Jean Patrick da Silva/JNB

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Falta pavimentação Governo municipal alega falta de recursos para o cumprimento da meta de 300 km de asfalto até 2016. Apenas 2% desse objetivo foi alcançado até agora Alçando voo: o consumidor e o transporte aéreo

Por que vendem vidas?

DESTAQUES

Gabriela Schiewe REPERCUSSÃO

BOCA NO TROMBONE

11

20

“A rua enche com qualquer chuva”, afirma morador

17

Um Brasil de muitas emoções: Copa do Mundo x Enchentes

Ilze Moreira

MODA

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Moletom, de novo? Aprenda a customizar o seu

XX Karsten Tatiana

P

ois é, leitor. Por que vendem vidas? Se hoje a ideia da escravidão humana e o comércio de pessoas nos causa repulsa, por que ainda toleramos que animais sejam tratados como coisas, como objetos de consumo? Os animais não podem ser considerados propriedades. ( Leia mais...)

N

ossa equipe foi até o Adhemar Garcia para conversar com os moradores da Rua Pedro Moacir da Rosa, que reivindicam a colocação de saibro e boca de lobo no local. De acordo com eles, a rua enche com “qualquer chuvinha”, o que os impede de sair de casa. ( Leia mais...)

Foto:Jean Patrick da Silva/JNB

PAPO ANIMAL

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Imagem: Divulgação

NOSSO DIREITO


02 Joinville/SC - De 01 a 15 de julho de 2014

REGIÃO

Expediente: jornalismo@jnbonline.com.br

Joinville recebe ações de eficiência energética Foto: Divulgação

A medida faz parte do projeto Hospitais Filantrópicos II do Programa de Eficiência Energética da Celesc. Mais de R$ 600 mil serão investidos nas cidades de Joinville e Blumenau

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esde o dia 17 de junho, o projeto Hospitais Filantrópicos II do Programa de Eficiência Energética da Celesc dá continuidade a sua quarta etapa, com início de obras em dois hospitais filantrópicos, um em Joinville e outro em Blumenau. Esse projeto prevê adequação dos sistemas de iluminação e troca de equipamentos elétricos antigos por outros, modernos e mais eficientes, com o selo Procel A de economia de energia. As entidades beneficiadas serão o Hospital Materno Infantil Dr. Jeser A. Faria/Nossa Senhora das Graças, de Joinville, e o Hospital Misericórdia de Vila Itoupava, de Blumenau. Serão investidos mais de R$ 600 mil em ações de eficiência energética com adequação de instalações e troca de equipamentos (veja detalhamento abaixo).

Energia eficiente O projeto Hospitais Filantró-

picos II atenderá 33 hospitais de 29 municípios catarinenses, com investimentos de R$ 9,4 milhões ao longo de dois anos. Os hospitais participantes desta segunda edição do projeto Hospitais Filantrópicos foram selecionados por meio da Chamada Pública realizada pela Celesc em 2011. Na Chamada Pública, 56 hospitais foram habilitados e, na primeira etapa, que consistiu no estudo prévio de viabilidade, foram selecionados os 33 hospitais em que a substituição dos equipamentos proporcionará economia de energia correspondente a, no mínimo, 125% do custo do investimento. Essa edição é uma continuidade do projeto Hospitais Filantrópicos I, que promoveu eficientização em outros 26 hospitais, com investimento total de R$ 6,5 milhões. Nessa segunda edição, a Celesc estima redução de consumo de 5.024 MWh/ano, energia suficiente para atender 2.321

residências/ano. O uso racional de energia permite, inclusive, postergação de investimentos no sistema elétrico: “É bom para quem consome energia, para as empresas produtoras e distribuidora e para o meio ambiente. A redução estimada da demanda na ponta – 908,26 kW – pode evitar, por exemplo, a construção de uma nova usina hidrelétrica, com consequente preservação de uma área de 545 quilômetros quadrados”, afirma o presidente da Celesc, Cleverson Siewert. Ele destaca ainda: “Estamos levando melhorias substanciais para unidades hospitalares que atendem 40% dos catarinenses. Essas ações de eficiência energética levarão benefícios para 2,6 milhões de pessoas”, conclui. O projeto segue regulamentação da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica e o Protocolo Internacional de Medição e Verificação de Performance (PIMVP). Assim, os equipamentos antigos são encaminhados para o descarte correto para não causar impactos ao meio ambiente, seguindo as regras estabelecidas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama. Na fase de conclusão, o programa prevê palestra aos funcionários do hospital, difundindo o uso racional e eficiente da energia elétrica e os resultados das ações realizadas. O hospital atendido é responsável pela operação e manutenção dos equipamentos.

Eficiência Energética A Celesc Distribuição desenvolve, desde 1989, iniciativas para a redução do consumo de energia elétrica e da demanda de potência no horário de ponta (18h30 a 21h30) e para o uso seguro e racional da energia elétrica. O Programa de Eficiência Energética beneficia diversas classes de consumidores por meio de ações de orientação e, principalmente, pela substituição de equipamentos obsoletos (que consomem muita energia) por equipamentos modernos e mais eficientes. Em 2013, foram investidos R$ 42 milhões para viabilizar ações de eficiência energética que geraram redução de aproximadamente 95 mil MWh/ ano, o que equivale ao consumo mensal de 500 mil residências, beneficiando, principalmente, comunidades de baixo poder aquisitivo, hospitais filantrópicos e clientes residenciais. [Fonte: Site do Governo de SC].

Gestor Executivo/Jornalista Responsável: Jacson Carvalho (2452/SRTE-SC) Projeto gráfico: Jacson Carvalho Marcos Aurélio Costa Gerente comercial Pâmela Ritzmann de Lima Repórter, diagramadora e revisora de conteúdo Jean Patrick da Silva Fotografia Amanda Branco Colunista “Turismo” Ana Barbieri Stella Colunista “Papo Animal” Ana Paula da Silva Colunista “Meio Ambiente” Aurélio Ramos Colunista “SportMania” Bárbara Vicente de Souza Colunista “Saúde” Charlene Serpa Colunista “Prato Feito” Gabriela Schiewe Colunista “Nosso Direito” Ilze Moreira Jornalista - Colunista “Repercussão” James Klaus Colunista “Comunidade” Major Coelho Colunista “Polícia” Tarcísio André Colunista “ClickVips” Tatiana Carolina Karsten Colunista “Moda”

Contato: WWW.JNBONLINE.COM.BR Email: jnb@jnbonline.com.br Redação: (47) 3467-5158

Para anunciar: (47) 9639-1514 (47) 3467-5158 O JORNAL NOSSO BAIRRO é publicado quinzenalmente e distribuído de forma gratuita nos bairros de Joinville. Qualquer publicação por parte dos anunciantes e colunistas são de inteira responsabilidade dos que assinam. Filiado:

Essas ações energéticas levarão benefícios para 2,6 milhões de pessoas

Joinville

Blumenau

Hospital Nossa Sra. Graças/Materno Infantil Dr. Jeser A. Faria Investimento total: 554.966,25 Ação: Substituição de lâmpadas e luminárias

Hospital Misericórdia de Blumenau Investimento total: 99.425,48 Ação: Substituição de lâmpadas, luminárias, refrigeradores e condicionadores de ar

Edição anterior:


meioambiente@jnbonline.com.br

MEIO AMBIENTE

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Joinville/SC - De 01 a 15 de julho de 2014

Mais de 10 milhões de km² de terra estão degradadas

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Essa região reunida formaria o segundo maior país do mundo. A informação foi divulgada pela ONU, no mês de junho

ONU alertou, no mês de junho, que mais de 10 milhões de km² de terra estão degradadas, incluindo mais da metade de todas as áreas agrícolas do mundo. Essa região reunida formaria o segundo maior país do mundo, perdendo apenas para a Federação Russa, que tem 17 milhões de km². O presidente da Assembleia Geral, John Ashe, disse que, por quatro décadas, a comunidade internacional tem trabalhado para combater a desertificação e a degradação.

Regiões Úmidas Ashe afirmou que a degradação das terras não é um problema somente das regiões secas,

pois a maior parte ocorre em áreas úmidas. O presidente do órgão explicou que com os contínuos efeitos da mudança climática, o mundo vai permanecer sofrendo com eventos climáticos extremos, que vão causar uma degradação ainda maior da terra. Ashe pediu aos Estados-membros que trabalhem juntos para mitigar os padrões de desertificação, a fim de satisfazer as necessidades diárias do planeta, especialmente para a produção de alimentos.

Mudança Climática Para ele, a mudança climáti-

ca pode alterar profundamente a relação entre a água e a terra. O presidente disse ainda que a quantidade de terra atual será bem diferente do que no futuro. Ashe afirmou que se a comunidade internacional não agir rapidamente para garantir que o solo possa resistir à erosão, evitar a perda de água doce e a intrusão de água salgada na fonte subterrânea de água doce, não haverá terra arável suficiente para alimentar a população mundial. Ele considerou que é necessário assegurar que cada ecossistema, grande ou pequeno, esteja protegido contra os eventos climáticos extremos. Ashe disse que o compromisso

mundial de atingir um nível de degradação neutro da terra é um passo importante, e deve ser concretizado através de metas comuns e com claros indicadores de sucesso.

Investimentos Esses objetivos, segundo o presidente da Assembleia Geral, devem ter o apoio de planos de ação com investimentos. Segundo ele, o grupo de trabalho da Assembleia Geral está determinado a transformar essa aspiração em um resultado concreto das metas de desenvolvimento sustentável. Para Ashe, um mundo com um nível de degradação neutro

da terra deve ser a regra para a geração atual. Ele disse que a comunidade internacional deve buscar esse objetivo, porque cada enchente, seca, deslizamento de terra, tornado, onda de calor ou submersão costeira rouba de todos uma fonte natural inestimável, que é a terra produtiva. [Fonte: Site EcoDebate].

A mudança climática pode alterar a relação entre a água e a terra


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COMUNIDADE

James Klaus

Joinville/SC - De 01 a 15 de julho de 2014

comunidade@jnbonline.com.br

Segunda chamada do SISU é divulgada

Ministério da Educação (MEC) divulgou no dia 24 de junho o resultado da segunda chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), no site do programa. Os estudantes devem comparecer à instituição para a qual foram selecionados, e providenciar a matrícula nos dias 27 e 30 de junho e 1 e 2 de julho. As instituições não receberão matrícula no fim de semana. O Sisu é o sistema informatizado do MEC no qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas para candidatos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A seleção tem duas edições a cada ano. Puderam participar aqueles que fizeram o Enem de 2013 e não zeraram na redação. Nesta edição do meio do

ano, o sistema oferece 51.412 vagas e bateu recorde de inscrições. Foram 1.214.259 candidatos inscritos, 54% a mais que no ano passado, quando foram registrados 788.819 candidatos. O sistema oferece 51.412 vagas, em 1.447 cursos, de 67 instituições

de educação superior federais e estaduais. Os candidatos que não forem convocados nas duas chamadas poderão integrar a lista de espera de 24 de junho a 7 de julho. [Por: Mariana Tokarnia Agência Brasil/ Edição de James Klaus] Foto: Divulgação

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O rio está certo

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Drenagem do Rio Mathias, no centro, custará R$ 45.872.405,22

exemplo da maré do Rio Cachoeira que invade o Rio Mathias, em frente à Prefeitura de Joinville, vou e volto às nascentes do Cachoeira constantemente. Algum motivo sempre aparece para essas visitas. Da última vez, um documentário para a televisão com o tema “Onde Nasce o Cachoeira” foi o responsável pela incursão à deplorável região no fim da Rua Rui Barbosa, no bairro Costa e Silva, onde o pobre rio nasce em meio ao lixo de toda espécie, e na propriedade de Genésio Deretti, no Vila Nova, mais bem cuidada. Durante a empreitada e juntamente com um amigo do meio jornalístico, acabamos na casa do historiador e também jornalista Apolinário Ternes para gravar um depoimento sobre a história e a relação entre Joinville e o Rio Cachoeira. Pois eis que o renomado historiador abre a metralhadora discursiva e, logo no início da entrevista, dispara: - Esse rio foi batizado de Cachoeira pela sequência de quedas d’água que possuía, porém, logo no início da colonização, elas foram dinamitadas, destruídas para possibilitar a navegação! As palavras de Apolinário causariam mais espanto logo adiante, ao relatar que o centro da cidade projetado pela empre-

sa colonizadora não era onde está localizado atualmente. “O centro da Colônia Dona Francisca foi projetado para ser na AnaburgStrasse, atual Estrada Anaburgo, há 12 quilômetros desse banhado que é o centro hoje em dia”, afirma ele. Pois, segundo a própria história mostra, os imigrantes insistiram em fixar-se ali mesmo, próximo ao atual monumento ao colonizador, aproveitando as águas do ribeirão Mathias. Séculos depois, vemos toda a região tomada por avenidas, edifícios e comércio variado. Os descendentes dos imigrantes se incumbiram, ao longo das décadas, de estrangular, poluir, obstruir e assorear o pobre Mathias, cujas águas fabricaram a primeira cerveja registrada comercialmente do Brasil, a Schmalz. Mas isso é outro assunto, talvez para outra matéria. O fato é que depois de tanta agressão ao rio, é possível perceber o fenômeno da enchente das marés no entorno do Mathias, provocado pela combinação da maré alta e vento sul forte, e que alaga parte das ruas Itajaí e Beira-rio. Se chover quando a combinação ocorre, a coisa fica feia. Poucos minutos de aguaceiro e grande parte do centro vira um imenso alagamento. Se a praça Nereu Ramos fosse onde é a Dario Salles,

seria o “Piscinão de Ramos”. Devido à situação atual, foi pensada uma solução, que acredita-se, funcionará: o Projeto de Drenagem do Rio Mathias. Ele compreende a ampliação da capacidade hidráulica do rio bem como a contenção de alagamentos causados pela chuva e pela elevação da maré do Cachoeira. A obra não é nada barata – valor de R$ 45.872.405,22 vindos da caixa Econômica federal - e levará pelo menos uns dois anos – segundo a prefeitura -, coisa que pode se estender e encarecer com o passar das águas. Comportas dutos, flaps de contenção, estação de bombeamento – sem dinamite desta vez, espero -, galerias de detenção – palavra sugestiva para quem comete crimes ambientais contra os nossos rios ou os permite - e 2,5 quilômetros de dutos de escape, que percorrerão parte do subsolo da área central, toda esta parafernália milionária para sanar um problema que não precisaria existir. Mas, enfim, está aí... Falando em planejamento, você tem acompanhado as discussões sobre a LOT? Pois se não está, deveria! Texto e impropérios: James Klaus. Fotos: Não tem! Quem quiser que vá olhar pessoalmente. Talvez se sensibilize.


EMPREGO Joinville/SC - De 01 a 15 de julho de 2014

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emprego@jnbonline.com.br

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Cuidados trabalhistas na Copa do Mundo

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esde o dia 12 de junho, a empolgação e euforia tomam conta dos brasileiros com a abertura oficial dos jogos no País. Contudo, mesmo diante de toda atenção voltada para a seleção, a rotina de trabalho não pode parar, exceto em dias decretados como feriados. Fernanda Garcez, especialista em direito do trabalho no Escritório Abe, Guimarães e Rocha Neto Advogados, explica que o empregador deve esclarecer aos seus empregados quais serão as possíveis mudanças na rotina do trabalho nos dias de jogos do Brasil que, coincidentemente, ocorram em horário tradicional de trabalho. Em caso de faltas injustificadas, a advogada explica que o empregador pode descontar do empregado o valor do dia perdido de trabalho e, dependendo do caso, o empregador poderá aplicar uma advertência ou até mesmo penalidades mais severas, se houver reincidência. Sobre a apresentação de atestado médico comprovadamente falso, Garcez explica que é uma quebra de confiança entre empregado e empregador e, neste caso, desde que haja prova robusta da falsificação ou rasura, o empregador está no direito de dispensar o funcionário por justa causa.

“Bolões” e apostas em ambiente de trabalho Segundo a legislação brasileira, explorar jogos de azar em lugar público ou acessível ao público é considerado uma infração penal em que o indivíduo pode ser punido com multa ou prisão. Apostas em competições esportivas (com exceção às corridas de cavalos autorizadas) é, por lei, uma forma de jogo de azar. “Diante disso, em hipótese alguma o empregador pode impulsionar ou organizar

apostas ou “bolões” dentro da empresa”, alerta a advogada. É importante que empresa notifique aos funcionários por canais internos de comunicação, informando que as apostas não serão permitidas dentro da empresa ou com a utilização de seus sistemas de informática. Aos que desrespeitarem a norma, o empregador poderá tomar medidas disciplinares.

Reorganização do horário de trabalho Doze cidades-sede receberão as seleções para as partidas. São elas: Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Algumas cidades já decretaram feriado em alguns dias da Copa, em São Paulo, por exemplo, no dia 12, foi declarado feriado municipal. Porém, nos casos em que não houve decreto de feriado, o empregador pode readaptar o horário de trabalho. “Tudo depende da política interna da empresa. O empregador pode permitir, por exemplo, que o funcionário entre e/ou saia mais cedo do trabalho, ou até mesmo compensar as horas não trabalhadas na data dos jogos”, diz Garcez, que completa ainda que àqueles funcionários que não gostam de futebol e/ ou não pretendem assistir às partidas, terão que se adaptar às normas da empresa.

O uso da internet em horário de expediente “O empregador tem o livre arbítrio de monitorar o uso da internet da empresa e verificar os e-mails de trabalho do funcionário. Caso o empregado esteja usando a internet de forma inadequada, o empregador poderá adotar outras medidas relacionadas ao uso dos seus siste-

mas de informática, desde que tais condutas estejam expressamente previstas no contrato de trabalho ou nas políticas internas”. A especialista reforça que os empregados deverão ser previamente notificados sobre as condições de uso dos sistemas de informática da empresa, nos dias de jogos da Copa, para evitar riscos de procedimentos contrários ao que a empresa espera.

Álcool e o ambiente de trabalho Se após uma partida de futebol o funcionário chegar embriagado na empresa, o empregador pode dispensar o empregado por justa causa, na forma da CLT. Segundo a advogada, a legislação brasileira configura a embriaguez no ambiente de trabalho como motivo para a rescisão do contrato de trabalho por justa causa. Porém, uma advertência ou suspensão também poderão ser aplicadas se o empregador preferir, desde que seja adotada apenas uma penalidade para cada infração. A Justa causa somente não será aplicável se a embriaguez decorrer de alcoolismo, circunstância que depende de uma análise mais minuciosa do caso. “Nos últimos anos, a Justiça Trabalhista passou a reconhecer o alcoolismo como doença, o que demandaria outro tipo de tratamento ao empregado que não a aplicação da justa causa”. Usar bafômetro na empresa não é previsto em lei. “A utilização do aparelho pode ser vista como invasão da intimidade do funcionário, sendo que a Justiça do Trabalho permite testes apenas em situações muito específicas, como por exemplo, quando a saúde ou a vida do empregado está em risco”, finaliza. [Fonte: Site Economia SC].


SAÚDE

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Bárbara Vicente de Souza

Joinville/SC - De 01 a 15 de julho de 2014

saude@jnbonline.com.br

Fibromialgia

Conheça as causas, sintomas e tratamentos da doença

A

síndrome da fibromialgia é uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo todo, principalmente na musculatura. Junto com a dor, a fibromialgia cursa com sintomas de fadiga (cansaço), sono não reparador (a pessoa acorda cansada) e outros sintomas, como alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações intestinais. Uma característica da pessoa com síndrome da fibromialgia é a grande sensibilidade ao toque e à compressão da musculatura pelo examinador ou por outras pessoas. A fibromialgia é um problema bastante comum. De cada 10 pacientes com fibromialgia, sete a nove são mulheres. Não se sabe a razão porque isto acontece. Não parece haver uma relação com hormônios, pois a fibromialgia afeta as mulheres tanto antes quanto depois da menopausa. A idade de aparecimento da fibromialgia é geralmente entre os 30 e 60 anos. Porém, existem casos em pessoas mais velhas e também em crianças e adolescentes. O diagnóstico da fibromialgia é clínico, isto é, não se necessitam de exames para comprovar que ela está presente.

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O sintoma mais importante da fibromialgia é a dor difusa pelo corpo. Habitualmente, o paciente tem dificuldade de definir quando começou a dor, se ela começou de maneira localizada que depois se generalizou ou que já começou no corpo todo. O paciente sente mais dor no fim do dia, mas pode haver também pela manhã. A dor é sentida “nos ossos” ou “na carne” ou ao redor das articulações. Existe uma maior sensibilidade ao toque, sendo que muitos pacientes não toleram ser “agarrados” ou mesmo abraçados. Não há inchaço das articulações na fibromialgia, pois não há inflamação nas articulações. A alteração do sono na fibro-

mialgia é frequente, o sono tende a ser superficial ou interrompido. Com o sono profundo interrompido, a qualidade de sono cai muito e a pessoa acorda cansada, mesmo que tenha dormido por um longo tempo. Esta má qualidade do sono aumenta a fadiga, a contração muscular e a dor. A fadiga (cansaço) é outro sintoma comum na síndrome da fibromialgia e parece ir além ao causado somente pelo sono não reparador. Os pacientes apresentam baixa tolerância ao exercício, o que é um grande problema, já que a atividade física é um dos grandes tratamentos. A depressão está presente em 50% dos pacientes com fibromialgia. Hoje, sabemos que a dor da fibromialgia é real, e não se deve pensar que o paciente está manifestando um problema psicológico através da dor. Por outro lado, não se pode deixar a depressão de lado ao avaliar um paciente com fibromialgia. A depressão, por si só, piora o sono, aumenta a fadiga, diminui a disposição para o exercício e aumenta a sensibilidade do corpo. Ela deve ser detectada e devidamente tratada se estiver presente. Acredita-se que a principal causa da dor difusa em pacientes com fibromialgia seja uma maior sensibilidade do paciente à dor, por uma ativação do sistema nervoso central. Não é de espantar, portanto, que outros estímulos também sejam amplificados e causem desconforto aos pacientes. A síndrome do intestino irritável, por exemplo, acontece em quase 60% dos pacientes com fibromialgia e caracteriza-se por dor abdominal e alteração do ritmo intestinal para mais ou para menos. Além disso, pacientes apresentam a bexiga mais sensível, sensações de amortecimentos em mãos e pés, dores de cabeça frequentes e maior sensibilidade a estímulos ambientais, como cheiros e barulhos fortes.

Causa Não existe ainda uma causa única conhecida para a fibromialgia. Os estudos mais recentes mostram que os pacientes com fibromialgia apresentam uma sensibilidade maior à dor do que pessoas sem fibromialgia. A fibromialgia pode aparecer depois de eventos graves na vida de uma pessoa, como um trauma físico, psicológico ou mesmo uma infecção grave. O mais comum é que o quadro comece com uma dor localizada crônica, que progride para envolver todo o corpo. O motivo pelo qual algumas pessoas desenvolvem fibromialgia e outras não ainda é desconhecido.

Tratamento O tratamento da fibromialgia é realizado através do emprego de medicamentos e de outras medidas não medicamentosas. Todo individuo acometido pela fibromialgia obrigatoriamente deve praticar atividade física. A preferência deve ser dada a atividades aeróbicas, como andar, nadar, mas a hidroginástica, alongamento ou fortalecimento muscular deve ser apoiado, pois algum beneficio com estas modalidades de atividade física também é observado. O tratamento da dor e outros sintomas da fibromialgia geralmente não melhoram com o uso de analgésicos simples ou antinflamatorios. Os medicamentos utilizados são os antidepressivos, relaxantes musculares e os neuromoduladores. Quando há presença de sintomas depressivos ou de ansiedade importantes pode-se tornar necessário o acompanhamento psicológico ou ate psiquiátrico. É importante que esteja claro ao doente que o tratamento depende mais dele e que estas medidas devem ser realizadas em conjunto. Caso você tenha fibromialgia procure um reumatologia que é o especialista dessa doença.

- Dra. Suely Keiko Kohara CRM: 5682 - Responsável Técnica - Dra. Goretti Silveira Rodrigues CRM 6175 - Dra. Rejane Baggenstoss CRM 6973 - Dra. Bárbara Vicente de Souza CRM 12403 Rua Alexandre Dohler, 129 Sala 1005 10º andar – Fone: 3028-3894


Jacson Carvalho jnb@jnbonline.com.br

REALIDADE

07 Joinville/SC - De 01 a 15 de julho de 2014

Bem no “MEI” das ideias proposta do Governo Federal ao criar a opção para o cidadão de abrir uma empresa como MEI foi ajudar o trabalhador que vivia na informalidade, porém muita gente se be-

neficiou disto para pagar menos impostos. Outros realmente iniciaram corretamente, e, quando cresceram, “levaram bem no meio das ideias”. A proposta é tentadora e super Foto: Divulgação

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Cuidado para não se dar mal com o que deveria ser benefício ao abrir uma empresa como Micro Empreendedor Individual (MEI)

fácil, em alguns minutos, a pessoa preenche um cadastro, escolhe o ramo de atividade que vai atuar, define o endereço da empresa e pronto, já pode imprimir o CNPJ. Parece tudo fácil, não precisa de contador, paga um valor baixo de INSS, e se torna o mais novo empresário. Para quem vai ficar estagnado, não vai crescer, ou vai emitir poucas notas fiscais, realmente é muito bom, o problema ocorre quando a empresa cresce. Segundo as regras do governo, para ser um MEI, a empresa não pode faturar mais de R$ 60 mil reais por ano, mas não esqueça que serão 60 mil reais brutos, ou seja, seu lucro anual é algo irrisório. Qual empresa que realmente crescer e emitir corretamente todas as notas fiscais não vai passar deste valor? É neste ponto que o governo te pega.

Outra regra do MEI é que você pode passar em até 20% do limite dos R$ 60 mil reais, e pagar somente o imposto da diferença. Seria uma ajuda para quem passou deste limite. O problema acontece quando este novo empresário, que já não tem experiência em administração, não controla estes valores, é aí que a realidade aparece. Por não ter um contador para lhe avisar, a possibilidade de ultrapassar é muito grande. Pronto, o problema já está construído. Agora aparece a “grande ajuda do governo”. Imagine este novo empresário perdido e despreparado financeiramente para tudo que lhe vai aparecer, pois não existe uma nova ajuda do governo para quem cresce. O ex-MEI agora vai precisar de um contador, vai precisar emitir todas as taxas para aber-

tura da empresa do SIMPLES, sem o devido respaldo do governo. Muitos descobrem que não vale a pena continuar, fecham a empresa, e voltam para informalidade. Se analisar, uma empresa que fatura, por exemplo, R$ 100 mil reais bruto não está preparada para tantos encargos. Em muitos dos casos, precisa uma série de alvarás e liberações, sem falar de um local fixo que vai precisar também de uma vistoria. O que este empresário vai fazer? Como deve se enquadrar a empresa para quem não pode ser MEI, e nem tem dinheiro para ser um Micro Empresário? E agora? A impressão que se dá é que falta incentivo para quem cresce, a regra é “cresça, mas não pareça”. Que realidade!


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NOSSO DIREITO Gabriela Schiewe

Joinville/SC - De 01 a 15 de julho de 2014

nossodireito@jnbonline.com.br

Alçando voo Foto: Divulgação

O consumidor e o transporte aéreo

não é o que diz o Código Civil, como o Código de Defesa do Consumidor (CDC). Por tanto, se o seu voo atrasar, a companhia aérea tem a obrigação de lhe prestar amparo no que diz respeito à alimentação, acomodação, fornecimento de internet e, até, dependendo

Se o seu voo atrasar, a companhia aérea tem a obrigação de lhe prestar amparos do tempo, de hospedagem. No caso de mudança de cidade da saída do voo, também é de responsabilidade da companhia aérea o deslocamento de uma cidade à outra. Ainda, passagens vendidas a mais do que

o número comportado pela aeronave (overbooking), também fica obrigada a empresa de lhe acomodar em um voo próximo, mesmo que de outra empresa ou, se assim não tiver, arcar com todo o tipo de despesa até que lhe acomode num voo. Vale destacar que, em todos os casos, o consumidor sempre tem a opção do ressarcimento do valor pago pela passagem. Essa decisão cabe ao consumidor de escolher o que melhor lhe satisfazer. E, sempre que ocorrer problemas nesta relação de consumo procure a ANAC, Procon (do aeroporto ou, se não possuir, o da sua cidade) e, nos casos das indenizações que poderão ser requeridas em casos específicos, o judiciário (até 20 salários mínimos pode ser no Juizado Especial Civil, sem a necessidade de advogado). Fique atento aos seus direitos e alce voos mais altos!

Foto: Divulgação

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transporte aéreo, desde 2010, deu um salto no nosso país, ficando mais acessível aos consumidores, financeiramente falando. No entanto, assim como cresceu o número de usuários, os problemas aumentaram na mesma proporção. E, nesta época de Copa do Mundo, vale ficar atento aos seus direitos, no que diz respeito ao transporte aéreo. As empresas aéreas são encaradas pelo Código de Defesa do Consumidor, como fornecedor e, com isso, tem responsabilidades sim perante o consumidor. Pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), por uma regulamentação do Departamento de Aviação Civil (DAC), de 1998, as empresas de transporte aéreo tem um período de até quatro horas de atraso nos voos vendidos, no entanto,


ECONOMIA Joinville/SC - De 01 a 15 de julho de 2014

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jornalismo@jnbonline.com.br

Aumenta número de endividados em SC Foto: Divulgação

O número de moradores com dívida subiu de 54,9% para 57,8% em maio

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número de catarinenses endividados aumentou de 54,9% para 57,8% no mês de maio. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência dos Consumidores (Peic), divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio SC) e Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). As famílias com renda superior a 10 salários mínimos permanecem sendo as mais endividadas (65%) em comparação com as famílias de renda inferior a 10 salários mínimos (57,1%). Foram entrevistados consumidores de Blumenau, Chapecó, Florianópolis, Itajaí e Joinville, com idade superior a 18 anos.

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reajuste de 5,58% na tarifa de água começa a ser praticado na próxima segunda-feira, dia 16, em Joinville. As contas com os novos valores terão vencimentos a partir do mês de julho. A adequação foi definida pela agência reguladora da Companhia, a Amae, e aprovado pelo

Para compor o dado agregado de Santa Catarina, os resultados obtidos em cada munícipio foram ponderados de acordo com sua população e dessazonalizados. O nível de endividamento das famílias subiu mensalmente. A pesquisa mostra uma elevação dos muito endividados (5 p.p.), passando de 7,1% em abril para 12,1% em maio. O cartão de crédito continua na liderança dos agentes no endividamento catarinense. Pelo menos 51,5% dos entrevistados declararam usar essa forma de pagamento nas compras. Em segundo, terceiro e quarto lugar aparecem, respectivamente, os financiamentos de carro (22,7%), os carnês (18,6%) e crédito pessoal (16,9%). Não

houve alteração nessas posições quando comparado com o mês passado. De acordo com a pesquisa, a quantidade de famílias com contas em atraso apresentou leve alta na comparação entre abril e maio. De 25,3% de famílias com contas em atraso em abril, temos em maio 28,7%. [Fonte: Site Economia SC].

O cartão de crédito continua na liderança dos endividamentos

Reajuste tarifário de água começa em Joinville Conselho de Água e Esgoto de Joinville. Para o ano que vem, o reajuste será de 5,66%. Também foram aprovados os índices de 5,63% para 2016 e de 5,02% para 2017. O valor referente a tarifa de esgoto não mudou e continua sendo de 80% do valor da tari-

fa de água. Para sanar dúvidas e obter mais informações sobre a conta, o cliente pode ligar gratuitamente para o número 115 ou buscar ajuda no posto de atendimento do Centro ou nas secretarias regionais atendidas. [Fonte: Site Economia SC].


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VEÍCULOS

Joinville/SC - De 01 a 15 de julho de 2014

jornalismo@jnbonline.com.br James Klaus

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Primeira habilitação Segunda via da CNH Adição de categoria Carteira definitiva Mudança de categoria Reciclagem Renovação da CNH

Buracos: pneus com maior resistência

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Os modelos Michelin Energy XM2 e o Goodyear Duraplus são exemplos disso

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A

Copa do Mundo acontecendo e muitos turistas rodando pelas estradas do Brasil. Outro dia encontrei com um grupo de alemães em um posto de combustíveis em Joinville e puxei conversa. Ao perguntar o que achavam do Brasil, foram unânimes e elogiaram o povo e a natureza. Mas quando perguntei o que mais lhes causava estranheza, reclamaram, com certo constrangimento por estarem em outro país, das condições das estradas. Era isso que eu temia, pensei envergonhado. Rebati dizendo que o trânsito na Alemanha também é complicado, mas não pude argumentar quando Franz, um dos viajantes, apontou para o calçamento da Rua Inambú, no Costa e Silva, e tremendo a cabeça representou como se sentiu trafegando ali. Culpa dos administradores que realizaram as obras no passado ou dos atuais que deixam a desejar na manutenção, não sei. Não estou aqui para julgar ninguém. Mas o fato é que as ruas esburacadas causam prejuízo e transtornos aos motoristas em geral. Mesmo com as operações tapa - buracos, um paliativo que se tornou solução comum em nossa cidade, basta chover forte e eles resurgem rapidamente. Os pneus também sofrem desgaste a mais com remendos e emendas de pontes encontradas nas rodovias. Cada pancada reduz a vida útil e compromete a segurança, pois pode cortar o pneu e

Foto: Divulgação

Serviços

Países com estradas ruins, como Índia e Brasil, já dispõem de pneus mais resistentes para aguentar os impactos

causar graves acidentes. Por isso, a fabricante francesa de pneus Michelin desenvolveu uma linha de pneus mais resistentes a choques, chamada Energy XM2. Segundo a fabricante, o modelo também aumenta a capacidade de frenagem em 13% e em espaços menores. O XM2 está disponível para carros com rodas de aro 13 a 16. O segredo está na estrutura de plástico maleável, que absorve o choque, dissipando a energia, e aumentando o conforto a bordo. Mas não é só o conforto que aumenta, o preço também o faz. De acordo com o revendedor consultado, o Michelin custa R$ 299 (a unidade na medida 175/65 R14). Já o Goodyear Duraplus Fuel Max fica um pouco mais em conta: sai por R$ 269, e o modelo oferece proteção dupla contra cortes provocados por imperfeições na pista.

A cidade de Joinville tem identidade industrial e o tráfego pesado, como o de caminhões, é cada vez mais intenso. Asfalto remendado ou com ressaltos não desgasta apenas os pneus, mas toda a suspensão, e aumenta o consumo de combustível por conta das freadas e retomadas que o percurso exige. Enquanto não aprendemos a exigir qualidade nas estradas, as multinacionais faturam vendendo pneus especiais para o Brasil e Índia. Pode isso, cidadão Arnaldo?

O segredo está na estrutura do plástica maleável, que absorve o choque

Montadoras japonesas anunciam recall

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Quase três milhões de carros apresentam problema no airbag

montadora japonesa Honda anunciou um recall (recolhimento por defeitos) de mais de dois milhões de veículos no mundo por um problema no sistema de airbag, informa a agência de notícias AFP. O número exato dos veículos da Honda que devem ser revisados é de 2.033.000 milhões de veículos, ou seja, os que foram fabricados entre agosto de 2000 e dezembro de 2005. Desse total, mais de um milhão de carros afetados estão na Amé-

rica do Norte e outros 668 mil no Japão. Segundo a assessoria de imprensa da Honda, o problema está no dispositivo que compõe o veículo, portanto não se trata de um defeito de fábrica da montadora, mas do fabricante de airbags, e que será substituído. Além da Honda, outras duas montadoras: a Nissan e a Mazda também fizeram anúncios similares. A Nissan anunciou um recall de 755 mil veículos e a Mazda de quase 160 mil carros.

Segundo a agência AFP, a Honda enviou um documento ao ministério japonês dos Transportes informando sobre a questão, e que tomaria providências. Este é o mesmo problema que obrigou a Toyota a anunciar um recall de 2,27 milhões de carros. No início do mês, a Toyota anunciou um problema similar. No caso da empresa, parte dos veículos afetados já haviam sido convocados a um recall pelo mesmo motivo em abril de 2013.


Aurélio Ramos @Jllenadosecerta

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PARA MANÍACOS POR ESPORTE

sportmania@jnbonline.com.br

De 01 a 15 de julho de 2014

Futebol

Foto: Divulgação

Brasileiros recebem bem a Copa 2014

C O

lá, amigos do JNB, já chegamos na fase do mata-mata nessa Copa FIFA 2014, e, se formos analisar de forma mais profunda, o país está recebendo muito bem esse evento em nível mundial. O nosso povo é hospitaleiro por natureza, e os milhares de turistas que nos visitam estão maravilhados com nossa contagiante alegria e improviso com soluções

sempre criativas. Devem perguntar: como um país que apenas ensaia um crescimento e uma melhor distribuição de renda consegue ter uma harmonia entre a população? É claro que temos nossos problemas, mas em comparação a outros países emergentes estamos bem mais resolvidos. A Copa FIFA 2014 está mostrando aos brasileiros outras

culturas e também experiências diversas de relacionamentos. No âmbito do futebol, quem sabe quando os amigos leitores estiverem lendo essa coluna, a nossa seleção já possa estar fora da competição, não é o que eu espero, mas vejo outras seleções com amplas condições de levantar o caneco. Vamos aguardar para fazer a festa final!

Foto: Divulgação/Diocese de Joinville

JEC volta à ativa

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O

nosso tricolor voltou às atividades, e após três dias de treinamentos entrou em campo, em um belíssimo evento beneficente. Pelo segundo ano seguido, a Diocese de Joinville promove o jogo entre os padres e os profissionais do JEC. Mais de 15 mil ingressos foram vendidos, e toda renda foi revertida em obras do projeto social Madre Teresa. Nesse jogo, não há perdedo-

res, somente vencedores. A grande atração dessa partida foram os dois campeões do mundo: o meia Rivaldo e o superintende de futebol, César Sampaio. Os dois ex-jogadores jogaram um tempo para cada time. No último domingo de junho, o tricolor fez um amistoso com o seu “pai”: o América F.C., no estádio Olímpico Sadalla Amin Ghanem. Foi outro grande jogo

festivo. O “Galo da Zona Norte”, como é conhecido o América F.C., faz 100 anos em 2014, e tem uma grande programação de festas para esse ano tão especial. Na próxima edição, farei uma coluna em homenagem ao meu primeiro time de futebol: o “Penta Campeão Catarinense”, Alvirrubro da Zona Norte, o eterno América F.C., o mais charmoso da cidade.




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JOINVILLE jornalismo@jnbonline.com.br

15 Joinville/SC - De 01 a 15 de julho de 2014 Pâmela Ritzmann

Governo municipal pavimentou 6 km de ruas até agora A reivindicação por asfalto

Morro da Rua Toríbio Soares Pereira, no bairro Iririú

Foto: Jean Patrick da Silva/JNB

Há dois anos, o Jornal Nosso Bairro recebe reclamações dos moradores joinvilenses, divulgadas na página Boca no Trombone. Pedras soltas, barro, pó, buracos e cheias são as principais dificuldades apontadas por eles. Além disso, carregam consigo a mesma reivindicação: o asfalto, que, na maioria das vezes, é aguardado há anos. Na Rua Itá, bairro Bom Retiro, os moradores aguardam a pavimentação até o final da via há cinco anos, desde que a adesão chegou a 100%. Eles reclamam da dificuldade em subir a rua quando chove e das valetas abertas. Depois de enviarem um documento à Prefeitura de Joinville, os moradores se reuniram com o prefeito da cidade, Udo Döhler, no fim do ano passado. O pintor Valdecir Gonçalves de Araújo, 54 anos, mora na Rua Itá há 23 anos. De acordo com ele, Udo colocou a situação da rua como prioridade. “Ele marcou um ‘x’ no documento, para colocar nossa rua como prioridade, mas, até agora, nada foi feito.” Valdecir conta que a última vez que a prefeitura fez obras

na rua, cerca de 100 toneladas de brita foram colocadas, mas a chuva “estragou” tudo. “A chuva levou tudo para baixo. Isso sempre acontece”, comenta. “Quando chove, conseguimos subir somente até um pedaço da rua”, diz. Conforme Valdecir, todos os moradores se propuseram a colocar concreto em frente as casas, mas a prefeitura impediu. “Eles falaram que a patrola destruiria tudo, pois isso não é permitido”, comenta. “Eles não fazem, mas, se quisermos fazer, não podemos também.” “Todos aqui pagam impostos. Temos nossos direitos. Para onde é que vai nosso dinheiro?”, questiona Valdecir. “Eles já colocaram pedra, saibro, tubos. Se tivessem feito asfalto, não teriam gastado tanto como já gastaram até agora.” A situação da Rua José João Barcellos não é diferente. Os moradores reclamam dos problemas de infraestrutura e da falta de manutenção da rua, além da retirada da única linha de ônibus que passava no local. O empresário Valdoir Laureth tem 47 anos e há 20 mora na rua. Dono de uma empresa de distribuição, ele reclama das pedras soltas e do barro da rua, quando chove. “Meus caminhões entram aqui com muita dificuldade, pois

Foto: Jean Patrick da Silva/JNB

O

governo municipal pavimentou 6 km de ruas até agora, o que representa 2% dos 300 km prometidos na campanha eleitoral de 2012. A informação é da assessoria de imprensa da Prefeitura de Joinville. A causa do baixo número de pavimentações está ligada à falta de recursos financeiros. O governo joinvilense busca recursos com o Badesc, mas a verba, de 20 milhões, ainda não foi liberada. Atualmente, a cidade não possui nenhum programa de pavimentação ativo. O Programa de Pavimentação Comunitária está em andamento. “O município tem uma grande deficiência financeira, precisa pagar dívidas”, afirma o secretário. “Consequentemente, a Seinfra não tem recurso para seguir com programas de pavimentação.” Enquanto isso, a prefeitura realiza pavimentações estratégicas, de acordo com o Secretário da Secretária de Infraestrutura Urbana de Joinville (Seinfra), Romualdo de França. “As pavimentações estão sendo feitas em pequenas quantidades, de acordo com a disponibilidade financeira da prefeitura”, comenta. “Estamos asfaltando regiões definidas como prioridade, na busca de favorecer o transporte coletivo.”

O número representa 2% da meta estabelecida na campanha eleitoral de 2012, de 300 km

Rua Toríbio Soares Pereira, no bairro Iririú. Os moradores do local reivindicam a pavimentação

patinam quase sempre”, afirma. Ele reclama ainda dos buracos, do pó e das valas que se abrem quando chove. “A prefeitura até passa a máquina aqui. A última vez que arrumaram a Rua foi há uns 15 dias atrás, isso porque eu pedi”, considera o empresário. Além disso, ele comenta sobre a dificuldade em sair da Rua. “Não conseguimos visualizar os carros. Já ocorreram muitos acidentes ali, é muito perigoso.” Ele conta ainda que os moradores aguardam pavimentação há mais de 12 anos. “Nós fizemos uma reunião para pedir asfalto para nossa rua, mas, quando eu estava fazendo a adesão, quase todos os moradores recuaram”, diz Valdoir. Para ele, o ônibus que passava no local era a única esperança de que a pavimentação fosse feita. “Agora que retiraram o ônibus, vai ficar muito mais difícil de conseguirmos o asfalto.” Já a Rua Toríbio Soares Pereira, no bairro Iririú, possui pavimentaçãp somente em uma extensão. Movimentada, a rua possui um morro na parte não asfaltada, o que dificulta a circulação dos veículos. Além disso, os moradores reclamam do pó, dos buracos e da lama, quando chove. O aposentado João Queiroz, 67 anos, mora no local há 41 anos, e afirma que a situação

sempre foi a mesma, apesar de haver uma pequena melhora nos últimos tempos. Ele conta que a prefeitura passou a máquina na rua há mais de cinco meses. “Mas não adianta, eles patrolam, colocam saibro, mas vem uma chuva e estraga tudo”, considera. Devido ao movimento na rua ser intenso, João reclama das pedras que espirram na janela de sua casa. “Os carros passam muito rápido, e as pedras voam na casa.” A maior reivindicação dos moradores da rua é o asfalto. Segundo João, há adesão, e os moradores se reúnem frequentemente para debater. “Ligamos para a prefeitura, vamos até lá, mas não adianta. Eles só prometem, mas passa um ano, passa outro, e nada muda”, diz o aposentado. “Essa rua está muito feia. Nós pagamos impostos certo, pelo menos uma rua boa temos o direito de ter.”

Nós pagamos impostos certo, pelo menos uma rua boa temos o direito de ter


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PAPO ANIMAL

Ana Rita Hermes

Joinville/SC - De 01 a 15 de julho de 2014

Por que vendem vidas?

Mãe, é verdade que há muitos anos as pessoas eram vendidas em praças?” - perguntou a menininha para sua mãe. “Sim”, respondeu a mãe, não entendendo de onde a criança tinha tirado aquela pergunta. “Mas, hoje, ninguém mais vende pessoas, pois são vidas e vidas, não podem ser vendidas”, disse a mãe. “Mas e cachorro tem vida?”, continuou a menininha. “Claro”, disse a mãe, cada vez mais confusa com as perguntas da filha. “Então, por que lá na petshop da esquina eles estão vendendo filhotinhos de cachorros?” Pois é, leitor. Por que vendem vidas? Se hoje a ideia da escravidão humana e o comércio de pessoas nos causa repulsa, por que ainda toleramos que animais sejam tratados como coisas, como objetos de consumo? Porque, desde sempre, nós humanos nos julgamos o centro do universo, e achamos que tudo o que existe, existe para nos servir, nos entreter, nos dar lucro. Só que não é assim. Os animais existem por sua própria razão de existir. Eles não podem ser considerados bens, propriedades, entretenimento. Eles sentem fome, medo, dor, frio, saudades, enfim, eles sentem como nós, só que não sabem se expressar com palavras. Inclusive, recentes estudos científicos feitos com cachorros treinados para ficarem imóveis durante uma tomografia comprovam que cachorros têm reações e sentimentos muito parecidos com os de crianças de quatro anos. Assim, nós da Frada consideramos antiético vender animais sencientes (que têm consciência das coisas). Afinal, eles têm sentimentos semelhantes aos nossos. Seria como se estivéssemos vendendo pessoas em pleno século XXI. É por isto que, como dissemos no artigo passado, nós chamamos as pessoas que têm animais de tutores, pois você só é “dono” de coisas, objetos, valores materiais. Não somos donos de vidas. Somos sim tutores que zelam, cuidam, se importam, amam! É uma res-

Foto: Divulgação

jornalismo@jnbonline.com.br

ponsabilidade que deve durar por toda a vida do animal. Mas além da questão ética, há vários outros fatores que estão por trás do comércio de animais de estimação. E estes fatores têm tudo a ver com maus tratos, falta de zelo, cuidado, amor para com os animais. Você sabia que 95% dos animais vendidos em petshops e agropecuárias são originários de criação de fundo de quintal?

Os animais não podem ser considerados bens, propriedades, entretenimento Nestes locais precários, as matrizes – assim eles chamam as fêmeas e machos – passam praticamente sua vida inteira em gaiolas super pequenas, a ponto de nem poderem ficar retos dentro delas? Tais criadores não se importam se as matrizes estão doentes, não gastam com veterinários, vacinas, ração de boa qualidade. Eles fazem as fêmeas terem uma cria atrás da outra, sem respeitar os intervalos necessários para que elas se recuperem de uma gestação. Ah, e quando ficam doentes e não servem mais para procriar eles simplesmente as abandonam nas ruas, como se estivessem descartando um velho par

de sapatos. Como o intuito destes criadores é só o lucro, eles também não se importam para quem eles vendem os animaizinhos. Se o cliente for inexperiente, eles vendem um labrador para quem mora em apartamento. Não explicam que os animais têm necessidade de exercícios para gastar suas energias, por exemplo. Aí, quando o cachorro começar a roer os móveis, destruir plantas, fazer xixi no tapete, porque ficou preso no apartamento o dia todo, sozinho, a primeira coisa que acontece é o descarte do cachorro. Muitos são abandonados em lugares desertos, outros são doados para pessoas que não têm condições financeiras de cuidar bem do animal. Enfim, um erro puxa o outro e a corda arrebenta sempre do lado mais fraco, que é o do animal. E este animal descartado na rua irá contribuir para o aumento da população urbana de cães e gatos, poderá causar acidentes, poderá ser atropelado, maltratado. E, se ele tiver sorte, poderá ser encontrado por pessoas de bom coração, como você que está lendo este artigo agora, e poderá ter a chance de encontrar uma família para cuidar dele. Agora, voltando à menininha lá do começo, o que você responderia se fosse a mãe dela? Que princípios éticos você ensinaria a ela? Conte para nós enviando sua resposta para contato@frada.com.br.


REPERCUSSÃO

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Ilze Moreira @ilzemoreira

ilze.moreira@jnbonline.com.br

De 01 a 15 de julho de 2014

Foto: Luiz Adriano Júnior

Foto: Divulgação

Um Brazil de emoções

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este mês de junho de 2014, estamos vivendo um momento muito especial no Brasil, ou por todo o Brasil. De Norte a Sul, várias situações estão mexendo com a rotina dos brasileiros e suas emoções. Em algumas cidades como Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Nestas capitais, os estádios serão usados para os jogos e, em todo o Brasil, os brasileiros e os turistas estão se mobilizando para participar dos jogos e das alegrias e tristezas. O Brasil, neste mês de junho, vive expectativas positivas em termos de emoção e paixão, mas, se de um lado existem os apaixonados pelo futebol e pela copa, por outro lado existem os que se sentem derrotados antes mesmo de a copa terminar, e mostrar seus vencedores e perdedores. Os manifestantes contra a copa também estão por todos os lados, e movimentam suas energias apenas perto dos estádios, mas longe da motivação daqueles que se encontram no interior dos estádios torcendo por seus times. Uns amam a copa, e gastam para viajar de um Estado para outro para assistir às partidas. Outros não têm o que gastar em termos de dinheiro, mas gastam força e energia para gritar

palavras de ordem, e se mobilizam contra os gastos na construção dos estádios. O Brasil também vive nestes dias momentos de tristeza e tragédias, quando as chuvas invadem casas, comércios, ruas e cidades no Nordeste e Sul do país.

Pararam de matar e roubar ou os bandidos deram uma trégua por causa da Copa? Enquanto uns milhares se alegram, bebem e comem por conta da emoção da copa, outros milhares choram porque perderam móveis, roupas, utensílios domésticos e suas casas para as cheias, que sem dó nem piedade invadiram a dignidade de moradores, na maioria, pobres. O contraste está evidenciado no Brasil de hoje. Enquanto isso, os governos e seus parlamentares estão ansiosos e preocupados com as eleições que vão definir novos políticos, ou os mesmos. O Brasil caminha feito tricô, de uma ponta à outra, se cruzando, e cada povo se alegrando e vivendo conforme sua realidade, seu desejo e suas necessidades.

Copa, eleição e enchentes movimentam as pessoas de todo o Brasil, e aqui se juntam milhares de estrangeiros que devem estar olhando para o país achando que aqui tudo é festa. Quando tudo isso passar, quando a copa acabar, as eleições terminarem, e as tragédias da natureza forem resolvidas vamos ver quantos sobreviveram e quantos se afundaram neste navio brasileiro que navega rumo aos interesses de poucos. O Brasil de 2014 nunca será mais o mesmo. No fundo desta emoção futebolística existem pessoas sacrificadas em suas pobrezas, pois não conseguem alimentar a família, nem dar segurança para seus filhos. A violência está camuflada em algum lugar, pois até isso não conseguimos ver neste exato momento. A mídia só tem olhos, ouvido e mãos para os jogos da copa e tudo que acontece em torno da copa. Até os programas de TV que abordam assuntos de violência estão sem pauta por esses dias. Pararam de matar, pararam de roubar ou os bandidos também deram uma trégua por causa da copa? Sabemos que o Brasil vai voltar ao normal em poucos meses, e saberemos o que realmente aconteceu e o que sobrou de tantas emoções. Que Deus nos guarde.


18 Joinville/SC - De 01 a 15 de julho de 2014

tarcisio.andre@jnbonline.com.br

Imagem: Divulgação

Dazaranha em Joinville Foto: Divulgação

Uma super apresentação com uma das bandas de maior expressão no cenário musical de SC

Show com Sam Alves no Teatro da Liga Cantor revelado no The Voice Brasil lança álbum de estreia e já conta com legião de fãs no Brasil e Estados Unidos. O show em Joinville acontece no dia 15 de junho, no Teatro da Liga.

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Dazaranha iniciou suas atividades no ano de 1992, atuando em bares e casas noturnas da Grande Florianópolis. Devido à ótima qualidade de som, a banda começou a ser reconhecida na região, lotando os locais de suas apresentações, e cativando muitos fãs. Logo em seguida, dois anos após o início, a banda lança o seu primeiro trabalho fonográfico, com a participação da música Retroprojetor, na coletânea Ilha de Todos os Sons, lançada em 1994 pela RBS Discos. Dois anos depois, vem o

lançamento do primeiro álbum: Seja Bem Vindo, também pela RBS Discos, que alcança o status de clássico, e vira sucesso de vendas. Em 2001, o álbum é relançado com cinco faixas bônus, entre elas, O Cubo, Mario César, Tsé Tsé e uma nova roupagem para Galheta e Novos Ditados. Em 2012, durante a comemoração de seus 20 anos, lançam um box set com todos os discos, mais o DVD. É a primeira vez que uma banda catarinense brinda o público com um produto desta magnitude.

Quando: 11/07/2014 - Sexta Feira Onde: Teatro da Liga Horário: Abertura dos portões 19h - Show 20h Ingressos: R$ 70,00 inteira e R$ 35,00 meia – estudantes, idosos, e deficientes físicos (mediante apresentação de documento comprovatório). www.ticketcenter.com.br

Show Dazaranha Abertura com a Banda: Reincidência Local: MOOM (Joinville) Data: 05 de Julho/2014 Ingressos: Maga Tattoo Shop

- Caed Revistaria Tabacaria Presentes - Zum Chlauch Primeiro lote: R$25,00 Segundo lote: R$40,00 Terceiro lote: R$ 60,00

Informações: www.moom.com.br

Na cobertura dos acontecimentos da cidade, nossa equipe não pôde deixar de registrar esta bela imagem do integrante da conceituada Banda de Rock Ulysses, em uma fantástica apresentação na Manchester Catarinense.

Na foto, um click super vip para este belo grupo que marcou presença em mais uma noite de muita badalação realizada no Joinville Square Garden.

Em foco, fotografamos este maravilhoso casal prestigiando mais uma excelente tarde de entretenimento no Mercado Público de Joinville.

Confira mais fotos na fan page do ClickVips facebook.com/clickvips


TURISMO

amanda@jnbonline.com.br

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Joinville/SC - De 01 a 15 de junho de 2014

Inverno em SC: frio e cenário perfeito

frio do inverno desperta nas pessoas o desejo de estar em lugares onde possam curtir o calor de uma lareira, saborear pratos quentes, degustar um bom vinho, e desfrutar de momentos agradáveis com a família e amigos. Se o frio chegar acompanhado de flocos de neve caindo sobre os telhados e tingindo a paisagem de branco, então, o cenário fica perfeito. Para quem pensa que ver paisagens cobertas de neve é privilégio apenas de outros países, está enganado. Aqui mesmo, no Brasil tropical, este fenômeno pode ser presenciado no Sul, principalmente nos campos gelados do Planalto Serrano Catarinense. Caminho de tropeiros no século XVIII, a região, conhecida como Caminho das Neves, é uma sucessão de deslumbrantes cenários turísticos. Belas paisagens, montanhas, araucárias e muita tradição levam turistas de todas as partes do país a subir a Serra para sentir “in loco” o revigorante ar da montanha.

Aconchego Acolhidos em hotéis-fazenda ou em aconchegantes pousadas rurais, os turistas que chegam à Serra Catarinense podem combinar o prazer da rusticidade com o deleite da gastronomia farta, rica e nutritiva. É o momento de deixar de lado as dietas massacrantes para degustar pratos do cotidiano serrano, que vão do churrasco de ovelha até as receitas preparadas a base do pinhão. Isso sem contar com o arroz-de-carreteiro à moda tropeira, a feijoada dos peões, as massas italianas e o delicioso quentão de vinho para aquecer.

Quem chega pelo Litoral pode alcançar os altos da serra passando por um dos lugares mais impressionantes de Santa Catarina: a Serra do Rio do Rastro. Incrustada no seio da Serra Geral, entre os municípios de Lauro Müller e Bom Jardim da Serra, é possível vencer a íngreme subida por caminhos sinuosos e contemplar, do mirante a 1460 metros de altitude, a grandiosa paisagem que se descortina do topo das montanhas. Nos dias de céu claro e tempo bom dá até para avistar o Atlântico fundindo suas cores com o azul do horizonte. À noite, o espetáculo fica por conta da iluminação especial, que faz lembrar um rastro de lavas incandescentes descendo de um vulcão. Depois da emoção inesquecível de vencer a íngreme subida é a vez de curtir o planalto serrano catarinense em toda a sua plenitude. Cidades como Bom Jardim da Serra, Urubici, Urupema, São Joaquim e Lages fazem parte do roteiro que registra algumas das paisagens mais bonitas do Sul do Brasil. Quem pretende passear por Urubici, além da disposição e espírito de aventura, precisa também de tempo. São inúmeras cachoeiras, rios, nascentes, grutas, trilhas, morros e serras para serem visitados. No Morro da Igreja está o ponto mais alto do estado, com 1828 metros de altitude. Lugar de forte energia, abriga uma intrigante formação rochosa com uma fenda de 30 metros de diâmetro, conhecida como Pedra Furada. Urupema rivaliza com São Joaquim em termos de frio. Nos seus riachos de águas cristalinas e geladas são cultivadas trutas

que fazem a alegria dos amantes da pesca de anzol. Basta a notícia de uma frente fria ser anunciada para São Joaquim, a cidade mais fria do Brasil, ficar lotada de turistas. Fascinados com o espetáculo, invadem ruas e praças da cidade com seus gorros coloridos, grossos casacos de lã e uma alegria quase pueril estampada no rosto. Pescar, andar a cavalo, ordenhar vacas, experimentar o camargo, ouvir “causos” e saborear um bom churrasco são atividades ligadas à vida nas fazendas, e poderão ser desfrutadas em Lages, a capital nacional do turismo rural. São duas dezenas de fazendas que recebem os hóspedes sem abrir mão das atividades cotidianas no trato com o gado, com ovelhas e outros animais domésticos. Pinheiros, pinha, pinhão, lareira acesa, cavalgadas, trilhas ecológicas, cânions, pescaria de trutas, cascatas, macieiras carregadas, chimarrão, muros de taipas (pedras) e fazendas seculares plantadas em meio a campos de perder de vista. Velhos tropeiros envoltos em ponchos contando “causos” à beira do fogo de chão, rodeios crioulos, lendas de assombração e de tesouros enterrados. Tudo isso fascina e atrai cada vez mais os turistas para esse cenário único que é a Serra Catarinense. Anualmente, Lages realiza a Festa do Pinhão. Um dos maiores eventos do Sul do País, capaz de atrair mais de 500 mil pessoas em torno de pratos típicos a base de pinhão e de atrações musicais de renome nacional, durante dez dias. Em 2014, ela ocorreu entre os dias 13 e 22 de junho. [Fonte: Santur/SC].

Foto: Divulgação

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BOCA NO TROMBONE Joinville/SC - De 01 a 15 de julho de 2014

jornalismo@jnbonline.com.br Pâmela Ritzmann

Fotos: Jean Patrick da Silva/JNB

Alagamentos

Eu Reclamo Nome: Valdecir Borges

Profissão: Aposentado Bairro: Adhemar Garcia

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ossa equipe foi até o bairro Adhemar Garcia para conversar com os moradores da Rua Pedro Moacir da Rosa, que reivindicam a colocação de saibro e boca de lobo no local. De acordo com os moradores, basta chover um pouco para que a estrada fique inteira alagada, impedindo-os de sair de casa. O aposentado Valdecir Borges, 54 anos, mora no local desde 2010, e conta que desde lá, não viu nenhuma melhora na rua. “É sem-

pre a mesma coisa. Qualquer chuvinha alaga tudo. Às vezes, fica mais de 1 metro e meio de água sob a rua”, considera. Os buracos também são um problema para a comunidade local. “De vez em quando, formam-se buracos de 10 cm de profundidade”, diz. Valdecir afirma que a prefeitura não coloca pedra na rua, somente “raspa” a rua, o que piora a situação. “Quando chove, isso é um problema, pois aí mistura

tudo com o barro”, comenta. Para ele, saibro e pedra resolveriam esse problema. A lama da rua grudada nos pneus do carro do aposentado quebrou o piso da casa onde mora. “Não adianta construirmos coisas boas se a prefeitura não colabora”, considera Valdecir. “Ir ou não ir à Prefeitura, pedir ou não, não faz diferença nenhuma. Eles só prometem. Assim não dá”, considera o aposentado.

Eu respondo Nome: Vilderson Laureano Função: Subprefeito da Região Sudeste

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Ruas do Loteamento Nova Joinville devem receber Saibro

equipe do JORNAL NOSSO BAIRRO procurou o subprefeito da Região Sudeste de Joinville, Vilderson Laureano, responsável pelo bairro Adhemar Garcia. Vilderson afirma que o Loteamento Nova Joinville, que abrange a Rua Pedro Moacir da Rosa, irá receber uma atenção especial no início do mês de julho. “As ruas que fazem parte do Loteamento serão ensaibradas, eu sei que isso é preciso”, diz. O subprefeito afirma que a co-

locação de bocas de lobo em estradas de chão é evitada, pois ela pode ser entupida com materiais depositados nas entradas, danificando a tubulação. “Quando chove, as pedras e saibro depositados nas estradas vão para a boca de lobo, o que acaba com a tubulação”, comenta Vilderson. Mas, em situações críticas, ele afirma que a obra é feita também em estradas. “Tenho muitos pedidos de boca de lobo. É algo que todo mundo quer.” De acordo com Vilderson, a

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prefeitura está com 110 máquinas paradas no pátio, pois precisa aguardar uma licitação. “No momento, tenho somente uma patrola para atender toda essa região. Esta é uma grande dificuldade”, conta o subprefeito. No sistema da prefeitura, Vilderson afirma que não havia nenhuma Ordem de Serviço para a Rua Pedro Moacir da Rosa. “As OS’s são referências para o meu trabalho. Se não tinha ordem de serviço, eu não iria fazer.”

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MODA

Tatiana Karsten

Joinville/SC - De 01 a 15 de julho de 2014

moda@jnbonline.com.br

Moletom, de novo?

Isso mesmo que você acabou de ler, moletom está de volta. O que seria melhor que moletom no inverno? Confira e saiba como customizar o seu

o ano passado, logo que comecei a fazer a coluna de Moda, falei sobre uma tendência que estava bem em alta que era a do moletom. Quem gostou pode aproveitar, até mesmo porque esse ano a pegada esporte ainda continua circulando pelas lojas, unindo o útil ao agradável. Além do mais, o que é melhor do que um moletom quentinho nesses dias de inverno? Só mesmo uma meia! Este ano, alguns modelos vêm um pouco diferente do ano passado, agora tem até com detalhes em transparência, paetês e diversas outras aplicações. Qual seria outro motivo para as roupas com pegadas esportivas estarem em alta? A Copa do Mundo, é claro. Mas como já havia dito, vamos fugir um pouco dos padrões das roupas de times. Que tal algo mais ajustadinho aqui, uma modelagem ali, uma estampa divertida entre outros detalhes? Mas, que tal uma ideia? Por que não pegar um moletom esquecido no armário ou aquele que você só usa em casa para dar um toque de estilo? Vamos conferir agora uma ideias para você caprichar. A criatividade tem que estar solta na hora da criação, você pode usar o efeito tie dye (tingimento) em degradê, como foi mostrado no item sete, utilizar aplicação em spikes (tachas) como na imagem dois, quatro e oito. Na imagem foram utilizados spikes pontudos, mas você também encontra para vender de formas mais arredondadas, inclusive eu encontrei os meu na loja Rock Total, em Joinville. As “pedras” do moletom número cinco podem ser encontradas para comprar prontas já, mas, se preferir, você pode criar o modelo como quiser, comprando as peças separadas. Se quiser deixar o look mais animado ainda por que não misturar as cores? Ou até mesmo em ritmo de Copa, que tal você se inspirar um

pouco no verde, azul e amarelo? Vai ficar bem legal. Uma ideia que não esta em nenhuma das imagens e não fica difícil de fazer é com franjas de cetim, você já encontra as franjas prontas, é só aplicar sobre a peça e pregar com alguns pontinhos de costura. É bem fácil, não precisa ser expert no assunto para fazer.

A criatividade tem que estar solta na hora da criação Na imagem número um, o coração deu um destaque no moletom, não é mesmo? Deu uma cara mais romântica ainda, em renda super delicada. Para fazer? Simples. Escolha a renda de seu gosto, recorte-a em formato de coração

e, se preferir, como eu já havia comentado, aplique sobre a peça com alguns pontos de costura. Você reparou a imagem três? Percebeu que o moletom dela não tem nenhum acabamento de costura na parte onde foi cortado? Então, aproveite que o moletom não desfia, e faça algumas intervenções para dar uma cara nova. Não esqueça de passar essa dica para alguém. Então, ficou tudo lindo e maravilhoso e agora, como lavar? Apesar da praticidade em montar, o difícil vem depois, mas não se preocupe, pode ser lavado à mão, com delicadeza, sem muito “esfrega, esfrega”, para não correr o risco de estragar alguma peça ou o tecido aplicado. Por isso, se você usar cola de tecido, na hora que você for em uma casa de aviamentos escolher o material certifique-se de sua qualidade, até por que não queremos que danifique aquilo que iremos construir. E como vamos usar o nosso moletom agora customizado? Então, a variedade é infinita, mas primeiramente, se você mexeu no comprimento do seu moletom, que tal usar uma segunda pele para cobrir a parte de baixo e logo jogar o moletom por cima? Para quem fez como na imagem três, intervenções com recortes, essa ideia de uma blusinha por baixo é super valida. Nos dias mais frios, jogar uma jaqueta super estilosa por cima pode ficar legal, desde que não apague o brilho do que você acabou de criar, certo? E para acompanhar na parte de baixo? Se seu moletom for mais soltinho, escolha peças mais ajustadas, pelo menos na parte do quadril, como saia sino, calça boca de sino. Se preferir, pode combinar um shorts com meia, fica bem legal também. Una com um salto, uma sapatilha ou uma bota, e saia desfilando Fotos: Divulgação

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PRATO FEITO

Charlene Serpa

pratofeito@jnbonline.com.br

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Joinville/SC - De 01 a 15 de julho de 2014

Inverno: Invista na saúde e alimentação

á estamos na estação mais fria do ano. Marcado pelas baixas temperaturas, o inverno é a estação em que aumenta a ocorrência de gripes e resfriados. Nosso corpo fica em uma luta constante para manter-se aquecido, gasta mais energia para produzir calor,

e faz o nosso apetite aumentar. É por isso que nos dá vontade de abusar de alimentos mais calóricos, eu já começo a salivar só de pensar em chocolate quente, fondue e sopas cremosas. Mas não é só de “gordices” que vive o homem (e a mulher), especial-

mente nesse período é fundamental escolher alimentos saudáveis que ajudam a reforçar o sistema imunológico, evitando, além do ganho de peso, a predisposição para as doenças típicas da estação.

Como se alimentar melhor neste inverno? Consuma frutas frescas, principalmente fonte de vitamina C, como laranja, acerola, maracujá, limão e abacaxi, que aumentam as defesas imunológicas e ajudam a prevenir as gripes e os resfriados. Principalmente à noite, prefira verduras e legumes refogados e na forma de sopas, pois quentes saciam mais do que as saladas cruas. O pinhão cozido é bom para o lanche da tarde porque é rico em gorduras insaturadas, boas para a saúde do coração, além de ter vitamina C, E e Zinco. Escolha o chocolate meio amargo com maior teor de cacau, rico em antioxidantes. Para o chocolate quente, utilize leite desnatado, cacau em pó e canela, se necessário, use adoçante. Prefira os chás de ervas e de frutas secas em substituição ao chá mate e chá preto, pois estes últimos possuem muita cafeína e tem ação estimulante. Evite molhos à base de queijos e creme de leite. Utilize molhos de tomate com manjericão, que são mais saborosos e menos calóricos. As sopas devem ser preparadas com legumes, verduras, um tipo de carne e uma fonte de carboidrato, como arroz, macarrão, batata ou mandioca. Lembre-se de beber água. Apesar de a transpiração reduzir no inverno, as nossas necessidades de líquido são as mesmas ao longo de todo o ano.


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