JORNAL NOSSO BAIRRO

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NOSSO BAIRRO O jornal da comunidade

Distribuição gratuita em todos os bairros de Joinville

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Joinville - SC SEXTA-FEIRA - 17 de julho - Ano 04 - Edição 84

Golpe ainda faz vítimas

GRÁTIS

Quem teve um vizinho, parente ou até mesmo caiu no golpe do bilhete premiado sabe que esse tipo de crime continua e engana pessoas diariamente, mesmo sendo alertados

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Foto: Divulgação


Editorial

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Joinville/SC - De 17 a 23 de julho de 2015 www.agorajoinville.com.br

Atitude conjunta Comunidade O jornalismo só tem efeito com fontes, denúncia e sugestão de matérias Jacson Carvalho jnb@jnbonline.com.br

*Imagens meramente ilustrativas - Promoção válida até 31/07/2015

O

Jornal Nosso Bairro já está em circulação há quase quatro anos em Joinville. Todos os dias, estamos nas ruas para ouvir a população. O jornalismo faz uma ponte entre o cidadão e os órgãos públicos. Já na primeira edição do jornal tínhamos o editorial “Boca no Trombone”, um espaço destinado ao morador para reclamar, desabafar de qualquer problema do cotidiano dele ou da comunidade em que vive. Porém, muita gente só reclama nos bastidores e não toma uma atitude de protestar, manifestar. Em outras oportunidades neste jornal já escrevi sobre isso: muitos reclamam na fila do supermercado, na espera do salão de cabelereiro e, quando passam por um grupo de manifestantes falam, “bando de vagabundos, vão trabalharem”. Em muitos dos casos é isso que acontece. Na comunidade em que você, leitor, mora, também existem problemas como: falta de segurança pública, ponto de

ônibus descoberto, vala aberta, rua sem manutenção, falta de remédio no posto e tantos outros problemas. Porém, não tem como ninguém adivinhar o problema, nem os jornalistas nem a prefeitura saberão caso não haja uma denúncia formal pelo número da ouvidoria, 156. Existem situações em que recebemos a denúncia, mas o reclamante ainda não procurou o órgão responsável. O jornalismo entra em cena - cobrando e pedindo uma resposta - quando o órgão público recebeu a reclamação e nada aconteceu. Mas o mais importante é mudar a cultura da participação. A comunidade precisa, mas não se manifesta. Precisamos lutar por melhorias, buscar nossos direitos, mas tudo isso é conquistado com a participação. O Jornal Nosso Bairro possui um canal aberto para a comunidade participar. Nosso email é jornalismo@jnbonline.com.br ou pelo WhatsApp (47) 9639-2928.

O JORNAL NOSSO BAIRRO é publicado quinzenalmen-

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te e distribuído de forma gratuita nos bairros de Joinville. Qualquer publicação por parte dos anunciantes e colunistas são de inteira responsabilidade dos que assinam. Impressão: 6 mil exemplares (Semana) Gráfica: ANotícias

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Expediente: Gestor Executivo/Jornalista Responsável: Jacson Carvalho (2452/SRTE-SC) Projeto gráfico: Jacson Carvalho Marcos Aurélio Costa Gerente comercial Júlia Vieira Reportagens e diagramação Sabrina Quariniri Repórter

Para anunciar: (47) 9639-1514 (47) 3034-3334


Joinville

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03 Júlia Vieira

Golpe continua crime Por mais alertado que seja, idosos ainda caem com frequência no golpe do bilhete premiado

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aria*, de 63 anos, estava andando tranquila num dia normal como qualquer outro. Por causa da idade já avançada entregaria um exame de sangue na Gimenes e voltaria pra casa, no bairro João Costa, zona Sul de Joinville. Ao chegar na porta do estabelecimento, encontra uma mulher, Neusa*, com características do interior, com roupas simples e um sotaque inconfundível, “do sítio”, ela fala. Então, Neusa parou Maria e pediu uma informação “Onde é o Mercado Felipe?”. Maria não sabia. Mesmo assim, tentou ajudar a outra senhora. As duas portando um bilhete, que incluía o nome da empresa, na mão, foram tentar encontrar o mercado. Quando passaram em frente a um RH, havia uma moça bonita, loira, bem apresentável, de óculos espelhado Rayban olhando a lista de vagas fornecidas. Estava a procura de um emprego. As duas senhoras foram pedir ajuda a moça, que logo informou não saber onde era o mercado, porém, curiosa, perguntou porque Neusa estava procurando justamente esse mercado no centro. Neusa mostrou o bilhete, dentro de um envelope preto – que até então Maria não tinha visto direito – informando ser do mercado. A armação estava pronta, Maria estava quase sendo enganada por um dos golpes mais conhecidos do bilhete premiado, quase sempre abordado por duas pessoas, que oferecem o dinheiro próprio, incentivando a vítima a dar sua parcela em troca de um dinheiro maior do prêmio. Assim, a moça loira afirmou que o bilhete valia muito dinheiro e que ela não podia sair falando nada pra ninguém, teria que ficar entre as três e elas ajudariam Neusa a ganhar o prêmio. Assim, mesmo sendo uma estratégia tão antiga e debatida em sociedade, Maria, como tantos outros, caiu num crime

que é aplicado diariamente no país e faz milhares de vítimas, que por vergonha, acabam não denunciando. O crime é denominado como uma forma de estelionato, uma fraude bilateral e se encaixa no Art. 171 do Código Penal da Constituição Brasileira: Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento. Esse tipo de crime dá prisão de um a cinco anos e multa.

A vítima tem culpa? A aposentada Maria, a mulher loira da qual Maria não lembra mais o nome tentaram, então, tirar o prêmio na Caixa para ajudar Neusa. A mulher ligou rapidamente para o banco e Eduardo atendeu o telefone informando que elas poderiam, sim, retirar o prêmio ali. Mas Neusa era analfabeta, do sítio, não possuía nenhum documento, como receberia esse dinheiro e onde colocaria essa quantia enorme? Então, Maria e a moça abririam uma conta no lugar da senhora para ajudar. Neusa, esperta, já pensou na possibilidade da ganancia das duas e disse que isso não garantia que as duas devolveriam o prêmio pra ela, queria 20 mil de cada uma como uma segurança. Maria não tinha esse dinheiro, só possuía R$300 no banco e mesmo assim mentiu: Falou que não podia dar a quantia porque o cartão do banco não estava com ela. A loira propôs a buscar o cartão junto com Maria na casa dela e depois retirariam o tão esperado prêmio. Andaram como melhores amigas até o carro. Dentro, a mulher do interior se sentiu tão confortável que daria 100 mil a cada uma por ter ajudado ela. Maria chegou

em casa e Samantha*, filha dela que estava em casa disse que a mãe parecia irreconhecível, não falou nada, entrou em casa correndo e saiu correndo. O delegado Brasil da Polícia Civil afirma que esse tipo de crime envolve uma má fé da vítima também que quer obter uma vantagem. O perfil da maioria das pessoas que caem nesse golpe são idosos e que o criminoso com a habilidade da conversa, seduz essa pessoa junto de toda a cena de uma situação a acreditar que aquilo de fato está acontecendo. “O alerta que eu dou é: ninguém dá nada pra ninguém do nada e quem tem um bilhete premiado não aborda ninguém na rua”, explica. Há dois anos sendo dono de caixa lotérica, Eder Nunes, já presenciou dois golpes de bilhete premiado de forma diferente: uma pessoa na praça vendendo bolão e pessoas comprando, quando chegam na lotérica para receber o prêmio, o bilhete é falso. Para ele, as pessoas chegam lá são inocentes, com falta de informação e também tem a necessidade daquele dinheiro. Maria sacou os R$300, e contou a verdade para as duas mulheres, afirmando que só tinha aquilo. A mulher loira então deu a ideia de buscar os outros 20 mil que faltavam na casa de uma prima. Estacionou o carro na Biblioteca Municipal e deixou Neusa esperando. Foi com Maria até a esquina do terminal e pediu pra ela esperar lá que o prédio da prima estava próximo e pegaria o dinheiro. Assim, Maria esperou do meio dia até as 15h pela moça que nunca mais apareceu. Foi até a biblioteca e confirmou que o carro não estava mais lá. Ali caiu a ficha de que havia caído no golpe, entretanto, como perdeu pouco dinheiro, saiu tranquila e foi até o Gimenes para fazer o exame. “A única dica que eu dou é não parar para dar informação”, relata.


Esporte

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Jogos do Pan 2015 em Toronto Pan-Americano Natação e Judô são destaques do Brasil nos jogos do Canadá Jean Patrick

esporte@jnbonline.com.br

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om cinco medalhas de ouro para cada, a natação e o judô ajudaram o Brasil a buscar a terceira colocação no quadro de medalhas, atrás de Estados Unidos e Canadá. (Até o fechamento dessa edição). No total, são 55 medalhas até aqui, 16 de ouro, 14 de prata e 25 de bronze. Os Jogos Pan-Americanos servem também como uma preparação para o maior evento esportivo do mundo, as Olímpiadas que em 2016 acontecem no Rio de Janeiro. Na última edição do Pan, em 2011 em Guadalajara, o Brasil terminou a terceira posição. Leonardo de Deus leva ouro nos 200 metros borboleta Foto: Divulgação

Futebol

STJD pune o Joinville O julgamento no STJD manteve a punição ao Joinville de quatro pontos e oito mil reais. Foi unanime, seis votos contra e nenhum a favor. A diretoria do Joinville diz que o caso ainda não acabou. O presidente do Joinville disse à coluna

“Toque de letra”, do jornalista Elton Carvalho, que “tudo sobra sempre para o presidente”. E para quem mais sobraria? É claro que o erro foi interno, e de comunicação, mas é um erro na atual diretoria. As glórias também “sobram” pra

presidência, mesmo sem ter crédito exclusivo. Mais uma vez é preciso lembrar que o maior prejudicado é o torcedor que, nesse caso, gritou em vão o grito: É campeão!

Futsal

Krona empata na estreia da segunda fase Após uma arrancada eficiente na reta final da primeira fase da Liga Nacional 2015 e conseguir a classificação, a Krona Futsal estreou com um empate na segunda fase do torneio. Jogando em Lajeado (RS) contra o Alaf, o time de

Vander Iacovino freou o ímpeto do time da casa e também foi eficaz no ataque em um jogo que terminou em 3 a 3. Nessa fase, o time joinvilense está no grupo “A”, que conta também com Jaraguá (SC), Intelli/Orlândia (SP),

Guarapuava (PR), São José (SP) e São Paulo (SP). É um grupo difícil, mas certamente essa fase da competição não teria adversário fácil. A Krona volta à quadra neste sábado, 18, às 19h, quando enfrenta o Jaraguá.


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Obra inacabada no bairro Aventureiro Abandono

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dade, mas segundo Rinaldi, nem as traves foram colocadas ainda, e o que já foi feito, encontra-se em situação precária. “Com o dinheiro investido, a obra já poderia ter sido concluída. Houve gasto de dinheiro público e quase nada foi feito”, conta o morador. O morador conta que o Projeto Praça São Januário está paralisado e já teve fiações roubadas. Em 2014, o presi-

oão Rinaldi, morador do bairro Aventureiro, região Norte, e também presidente da Associação de Moradores, reclama da falta de estrutura, gastos desnecessários e abandono de obra começada na gestão passada, no ano de 2011. Trata-se de um terreno doado pela prefeitura para construção de uma quadra de futebol suíço e um campo de areia para lazer da comuni-

dente da Associação enviou um ofício à Prefeitura Municipal de Joinville e em resposta foi alegado que não havia mais recursos e que para ser terminada a obra precisaria um investimento de mais R$ 200 mil. “A prefeitura não me entregou nenhum orçamento, gostaria de algo mais detalhado. Ainda não temos previsão para a continuação do projeto”, reclama Rinaldi.

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m resposta ao presidente da Associação de Moradores do Bairro Aventureiro, João Rinaldi, a prefeitura diz que depende de recursos finan-

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ceiros para dar continuidade e revitalizar a praça São Januário. Ainda não há previsão de retomada para as obras. Em relação à manutenção,

a secretaria de comunicação responde que a associação tem concessão de uso, portanto, a obrigação dos cuidados básicos é dos membros da comunidade.

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