JORNAL NOSSO BAIRRO

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NOSSO BAIRRO O jornal da comunidade

Joinville - SC SEXTA-FEIRA - 24 de julho - Ano 04 - Edição 85

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Dança para todos

No 33º Festival de Dança, os palcos abertos ficam lotados de pessoas que, mesmo não conseguindo comprar ingressos, querem prestigiar a arte da dança. Confira onde assistir os espetáculos de graça.

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Foto: Jornal Nosso Bairro / Júlia Vieira

NOSSA GENTE

BOCA NO TROMBONE

Dificuldade

Orgulho de ser gari 31/07/2015

Pais de alunos de CEI no Costa e Silva pedem faixa de pedestre e mais sinalização

Há mais de 20 anos trabalha na empresa Ambiental

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Fotos: Jornal Nosso Bairro / Jacson Carvalho

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Editorial

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Joinville/SC - De 24 a 06 de agosto de 2015 www.agorajoinville.com.br

Festival Free Espetáculo Não faltam opções para quem quer aproveitar o Festival sem pagar nada

Jacson Carvalho jnb@jnbonline.com.br

*Imagens meramente ilustrativas - Promoção válida até 31/07/2015

O

33º Festival de Dança de Joinville é a marca registrada da cidade. Quando um joinvilense tira férias e vai para outro estado e conhece pessoas diferentes, sempre se acaba falando sobre a cidade em que mora. A pergunta que normalmente é feita, o que tem lá na sua cidade ou, sua cidade é conhecida pelo quê? Na maioria das vezes o joinvilense tem orgulho em dizer que Joinville é a cidade da dança, fala sobre a escola do Balé Bolshoi. Não há dúvidas que a dança projetou nossa cidade para o mundo. Porém, quando discutimos a matéria de capa, que foi escrita pela repórter Júlia Vieira, conversamos sobre como o joinvilense realmente vê o Festival, como ele aproveita e como realmente pode aproveitar. É sabido que, a economia da cidade fica aquecida, que a rede hoteleira fatura bastante e a cidade é inundada por turistas. Mas será que a comunidade joinvilense pode pagar um ingresso para assistir aos espetá-

culos do palco principal? Preocupados com isso, fomos saber o que tem pra se fazer de graça no festival, pois a realidade das famílias dos joinvilenses não é a mesma de muitos bailarinos que vêm para cidade. Descobrimos que sim, tem muita dança espalhada por toda cidade e muitos espetáculos apresentados durante todo o evento totalmente free. Portanto, leia a matéria e aproveite este presente que Joinville conquistou durante 33 anos de dedicação à arte, à cultura e dança.

Há muita dança espalhada pela cidade e muitos espetáculos apresentados totalmente free

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Sabrina Quariniri

Boca no Trombone

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Falta de sinalização Dificuldade

Pais reclamam de rua com faixa de pedestre apagada em frente ao CEI Alzeir Terezinha Gonçalves Pacheco, no Costa e Silva

A escola tem mais de 90 crianças e os pais encontram dificuldades ao buscá-las no CEI Foto: Jornal Nosso Bairro | Jacson Carvalho

U

Eu reclamo

Nome: Liliane Pereira Lima Narloch, Almoxarife Bairro: Costa e Silva

m grupo de pais reclama da faixa de pedestre apagada na Rua Inambú, em frente ao CEI Alzeir Terezinha Gonçalves Pacheco, bairro Costa e Silva. Eles relatam a dificuldade e o perigo que encontram ao atravessar a rua por conta do fluxo intenso de veículos quando vêm buscar as crianças da escola. A Rua Inambú é de calça-

E

Eu respondo

mento, portanto, a tinta que é colocada na faixa de pedestres, logo é absorvida. Liliane, mãe de aluno, diz que a solução seria uma faixa elevada, pois assim os veículos diminuiriam a velocidade. Ela também diz que na rua lateral do CEI não tem placas de identificação para parada da topique escolar em horário de embarque e desembar-

que, fazendo com que os alunos, de 0 a 3 anos de idade, desçam e embarquem longe da escola, aumentando ainda mais o risco. “No início do ano, um grupo de pais já pediu esta identificação para a parada das topiques, pois é uma segurança para nós e para as crianças, mas não obtivemos retorno”, conta Liliane.

Eduardo Bartiniack, Gerente do Detrans

m resposta aos pais, Eduardo Bartiniack, gerente do Detrans, diz que para ser colocado uma lombofaixa, não depende apenas do Detrans, há outros órgãos envolvidos para o orçamento

Quer participar?

ser feito e as medidas serem tomadas. Também dependem de recursos financeiros. Em relação à sinalização para parada da topique em horário de embarque e desembarque das crianças, ele

diz que é algo viável. Não necessita de outros órgãos para a realização. Eduardo se comprometeu a encaminhar um fiscal de trânsito para analisar o local e a ordem de serviço ser feita.

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Ta difícil manter o equilíbrio da sua empresa?

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Comunidade

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Rua dos Suíços às escuras Segurança Passar na escuridão da via em plena madrugada é uma experiência tensa James Klaus

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A

via inicia próximo ao pátio de um posto de combustíveis às margens da BR101, no bairro Costa e Silva. Na descida do posto, parte da rua tem iluminação, beneficiando os moradores daquele trecho. Mas o problema começa 100 metros adiante. Ali, não há postes ou iluminação pública justamente no percurso ladeado pelo mato e por um barreiro utilizado como pista de motocross. No local já foram registrados assaltos e até homicídios. Para o zelador Ademir Fernandes, de 47 anos, sair diariamente por volta de 4h da madrugada na escuridão é preocupante. Mesmo não sendo vítima de crimes no local, ele teme pela segurança. “A gente vai ressabiado. Já aconteceram muitos roubos e até agressões nessa parte escura da rua dos Suíços”, afirma Ademir que mora às margens da via na parte em que há iluminação pública, próximo ao posto.

Trecho dos Suíços tem fluxo intenso mesmo aos domingos

Foto: Keila Kaiser

Pó na escuridão

Recentemente, algumas empresas se instalaram na região, em ruas laterais à Suíços. Também estes reclamam por conta do pó e não entendem como uma rua que é acesso à cidade – no Km 36 no sentido sul e no Km 37 – posto de combustível no sentido norte- e que faz a interligação dos bairros Vila Nova e Costa e Silva. “Me obriguei a comprar um caminhão pipa para molhar aqui no entorno da minha empresa, pois o prejuízo é constante. É vergonhoso para a cidade, quem

Descida do Posto Ipê é alternativa mais viável para acessar bairros

Foto: Keila Kaiser

passa pela BR-101 e observa o intenso fluxo de veículos, em meio a poeira. O que dizer da escuridão a noite a noite?”, desabafa o empresário Silvio Correa. Segundo a Prefeitura, as reclamações referentes à falta de iluminação pública ou funcionamento deficitário devem ser protocoladas junto à ouvidoria no telefone 156.

Para que a ordem de serviço de instalação de luminárias emitida, é necessária a instalação de cinco postes no trecho próximo à pista de motocross – responsabilidade da Celesc. Já o trecho que faz a travessia para o Vila Nova tem postes, mas continua sem luminárias. Um descaso lamentável e um desrespeito ao contribuinte!


Joinville

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Dança aberta ao público Cultura

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os passos elaborados de uma pequena garota, com flor na cabeça e roupa brilhante, certamente, indiana, a cultura de outro país se revela na dança. Minutos depois, um grupo de Joinville, com roupas de balé clássico, se apresentava de forma estonteante e o cativado público aplaudia com clamor ao final do espetáculo. Desde a manhã da última quarta feira, 22, o ritmo da maior cidade de Santa Catarina estava aos passos de todos os tipos de dança reproduzidos por bailarinos do mundo inteiro. O 33º Festival de Dança de Joinville será realizado de 22 de julho a 1º de agosto e é o maior festival desse tipo mundialmente. No começo de mais um Festival em Joinville, adquirir os ingressos às vezes pode se tornar tarefa difícil para muitos joinvilenses. Seja pela grande demanda de pessoas que assistem ao evento e esgotam rapidamente os ingressos – há duas semanas, a Noite dos Campeões e as competições do Meia Ponta já estavam esgotadas – ou a falta de dinheiro para conseguir um lugar na plateia – o ingresso mais caro do Festival chega aos R$126. Porém, existem opções gratuitas para quem ficou de fora das noites competitivas. Os palcos abertos se localizam na Praça Nereu Ramos, na Feira da Sapatilha, no Shopping Müller, no Shopping Garten e o Shopping Cidade das Flores. “O objetivo é oportunizar para quem não conseguiu comprar os ingressos a contemplação a arte da dança”, explica o coordenador dos palcos abertos no Festival, Jessé da Cruz. Em uma seleção com quase 2000 apresentações, só 400 foram escolhidos para dançar nesses palcos. Conforme Jessé, algumas das apresentações realizadas nos palcos abertos são da Noite Competitiva que acontece dentro do Centreventos Cau Hansen. Segundo ele, o Festival está bastante inclusivo. “Moradores

Oportunidade de contemplar a arte da dança é oferecida para o público joinvilense

Apresentações nos palcos abertos ao público serão diversificadas Foto: Jornal Nosso Bairro/ Júlia Vieira

de rua podem assistir ao Festival, comerciantes em seu horário de almoço, pessoas que estão comprando no shopping. O perfil de quem assisti abrange todos os tipos de pessoa”, explica. Ruth Rosa, 63, moradora a 10 anos de Joinville, também acredita nisso, trouxe a filha de São Paulo para prestigiar algumas apresentações no Palco da Feira da Sapatilha no Expocentro Edmundo Doubrawa. Ela não conseguiu comprar o ingresso por falta de organização, mas afirma que vale a pena já que a emoção é muito grande. Já Marina Fronza, empresária, assistiu a três edições do Festival e traz a filha nesse ano para conhecer o evento do lado de fora, no palco aberto da Praça Nereu Ramos. Ela gostaria de ver a dança de rua, no entanto quando quis comprar já estavam esgotados, esse ano, Marina nem tentou pegar a fila. “A preferência é pra quem dança, existi muita dificuldade em conseguir comprar os ingressos”, reclama.

Palco aberto na Feira da Sapatilha Com a mudança na estrutura da Feira da Sapatilha o Instituto Festival de Dança transferiu o Palco Aberto que acontecia dentro do Expocentro Edmundo Doubrawa

para uma área externa. O espaço será um anexo da Feira sob uma grande tenda, com palco e plateia para 200 pessoas sentadas. As apresentações no Palco Aberto da Feira da Sapatilha são diárias, sempre das 11h às 12h, das 12h30 às 15h30 e das 16h às 17h30. O local também oferece um telão onde as apresentações da Noite Competitiva são transmitidas ao vivo.

Duas décadas de dança Um dos principais palcos abertos do maior Festival de Dança do mundo, o Shopping Mueller recebe há duas décadas bailarinos de várias regiões do Brasil. Os espetáculos são gratuitos e acontecem durante os dias 23 e 31 de julho, na Praça Central, em três horários: 11h30, 15h e 17h30. Os espetáculos serão ainda mais contagiantes no dia 31 de julho, quando ocorrerá a apresentação oficial da Tarde dos Campeões do Festival de Dança de Joinville. Os primeiros lugares das modalidades disputadas na mostra competitiva irão se apresentar no palco do Mueller às 17h30. Especialmente neste dia, o palco aberto do Shopping terá quatro horários: às 11h30, 15h, 16h e 17h30.


Esporte

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O álcool

À procura da evolução

reduz a

percepção de velocidade. 120 60 0

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JEC melhora, mas precisa manter uma evolução para ficar na elite do futebol

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Se beber não dirija.

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pós 28 anos longe da elite, o torcedor do Joinville Esporte Clube não esperava um início tão ruim no Brasileirão da série A. Após 15 rodadas, o JEC conquistou apenas 9 pontos de 45 disputados. Tem o pior ataque da competição com apenas 7 gols marcados ao lado do Vasco e a terceira pior defesa junto com Coritiba e Ponte Preta. Além disso, a grande arma do Joinville, a Arena, não vem sendo um diferencial para o tricolor. Na série A foram 7 jogos, uma vitória, dois empates e incríveis quatro derrotas. Assim fica difícil o torcedor ter esperanças para o restante da competição. Mas os diversos campeonatos disputados até hoje mostram que os números iniciais podem muitas vezes não refletir no resultado ao fim do

Paraíba precisa manter uma evolução para se tornar competitivo Foto: Assessoria/JEC

campeonato. No empate com a Ponte Preta, Domingo na Arena Joinville, o JEC deixou a vitória escapar por pouco. Com um início de segundo tempo arrasador, o time mostrou uma evolução e pode render no campeonato. Se conti-

Cartucho colorido: R$ 22,00

nuar no ritmo pode ainda se manter na série, mas precisa manter uma evolução e também repetir uma escalação. Quem sabe com as chegadas do lateral Arnaldo e também de Ricardo Bueno, o Joinville possa manter uma base.

F1

Cartucho preto: R$ 20,00

Homenagem a Bianchi

Toner: A partir de R$ 45,00 A Fórmula 1 anunciou nesta quarta-feira que a organização do GP da Hungria reservará um minuto de silêncio em homenagem ao piloto Jules

Bianchi, morto na última sexta-feira, nove meses depois do seu acidente no GP do Japão. Justa homenagem, mais do que isso, a organização da

F1 deveria aperfeiçoar ainda mais a segurança de seus eventos. O GP da Hungria acontece no Domingo, 26.

Primeirona

9ª rodada da primeirona neste final de semana A 9ª rodada da Primeirona 2015 acontece neste fim de semana. No sábado jogam Morro do Amaral x Profipo e

Corinthians x Operário. No Domingo, Pirabeiraba x Juventude e América x Aviação. A Tupy folga. Após oito

jogos, a liderança é da Tupy com 19 pontos, seguido de América com 17, Pirabeiraba com 15 e Corinthians com 11.


Sabrina Quariniri

Nossa Gente

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Homem movido a sonhos

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Vida nova

Sebastião tem orgulho em dizer que é gari, ama a família que tem e, em meio a dificuldades, veio do Ceará para Santa Catarina em busca de melhores condições de vida

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ebastião Pereira Silva, 57 anos, é natural do estado do Ceará e mora em Joinville há 35 anos. De família humilde, com pais agricultores, Sebastião nasceu em Potengi, cidadezinha de interior. Ele lembra que foi criado por uma tia, pois perdeu a mãe no parto e seu pai não tinha condições de criá-lo. Para sobreviver, plantavam algodão e criavam animais para o consumo. “A situação lá era bem complicada, nunca víamos a cor do dinheiro”, lembra Sebastião. O cearense, então, veio para Santa Catarina, sozinho e com propósito de melhores condições de vida. Chegou a Joinville na década de 80. Trabalhou como vendedor ambulante, metalúrgico, e até vendeu livros. Mas Sebastião ainda não tinha se estabilizado financeiramente. Nesta época, ainda dormia em um quartinho dos fundos e, às vezes, passava com um pãozinho por dia. Chegou até a passar fome, parecia que o pesadelo da dificuldade queria novamente assombrar seus sonhos. Desiludido, pensou em voltar para sua cidade natal, onde a condição não era das melhores, mas, pelo menos, nunca havia passado fome. Logo em seguida, em conversa com os amigos, desistiu da ideia e ganhou forças para continuar lutando pelos ideais. Mas não foram só coisas ruins que aconteceram nesse meio tempo, entre uma venda de roupas de cama e outra, conheceu a esposa e já está casado há 29 anos.

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Sebastião conta que só voltaria para o Ceará se for para visitar Foto: Jornal Nosso Bairro / Jacson Carvalho

Atualmente, Sebastião trabalha há quase 20 anos na Ambiental de Joinville, em serviço de coleta de lixo. Passou 13 anos desses correndo atrás do caminhão nas madrugadas joinvilenses. Hoje em dia atua na área hospitalar, onde é mais tranquilo, mas não menos arriscado. O senhor de jeito humilde e sorriso tímido, que estudou apenas até a 4ª série colegial, que só conheceu o chuveiro elétrico em SC, que andou 18 km de sua cidadezinha para assistir a Copa de 78, pois até então, nunca tinha visto TV, lembra-se das dificuldades que passou com os olhos cheios d’água, mas sem perder aquele brilho no olhar,

pois desde quando saiu de casa pela primeira vez, apesar das dificuldades, só teve conquistas positivas. Sebastião tem o maior orgulho em dizer que é gari. Sente-se realizado com a família de quatro filhos e três netos. Mas os sonhos não acabaram por aí. Atualmente ele está em busca da casa própria. “Eu tenho muito orgulho da minha profissão. Minha família é tudo para mim e, apesar das dificuldades, nunca desisti. Por isso tenho uma situação de vida um pouco mais confortável”, conclui o cearense.

Anderson



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