NOSSO BAIRRO O jornal da comunidade
Joinville - SC SEXTA-FEIRA - 28 de agosto - Ano 04 - Edição 90
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Poluição sem controle
Nem as indústrias e nem os orgãos públicos se responsabilizam pela poluição do ar joinvilense. Mas será que o ar que você respira faz bem à saúde? Sem estações de monitoramento do ar no estado, ninguém tem controle sobre a poluição atmosférica catarinense
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Foto: Divulgação
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SOLIDARIEDADE
BOCA NO TROMBONE
Falta luz Recomeço
Moradora do bairro Jardim Paraíso precisa de ajuda
Os moradores da rua Calisto enfrentam este problema há um ano
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Editorial
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Joinville/SC - De 28 a 03 de setembro de 2015 www.agorajoinville.com.br
Gerações futuras Poluição
Falta planejamento e principalmente investimentos na área de meio ambiente Jacson Carvalho
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Já começamos a receber a nova coleção verão 2016
jogo de empurra-empurra, a tranferência de responsabilidade para investir no setor de meio ambiente é notório. Como podemos saber se estamos respirando um ar de qualidade se não há como aferir. Joinville, a maior cidade do estado com o maior número de empresas instaladas, não tem uma estação de monitoramento do ar. Parece como no direito, “não vamos criar provas contra nós mesmos”. Sim, se não tem como saber se o ar que emitimos faz mau para saúde, como vamos ser acusados por isso? Todos os dias as chaminés das fábricas da cidade soltam todos os tipos de partículas poluentes, isso tudo combinado com a humidade que é natural da nossa região acaba sendo um combustível para problemas respiratórios. Talvez sofremos problemas de saúde relacionada a poluição da cidade e nem sabemos, claro, porque não há como saber. Grupos de universitários tentam monitorar, mas sem equipamentos adequados e fica difícil apresentar um relatório. Sabe-se que a empresa para se instalar precisa entregar um laudo, porém esse é contratado pela mesma. Seria o mesmo que moto-
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ristas entregassem um laudo comprovando a velocidade em que dirigiu durante o ano. Não venho aqui contestar a integridade desses laudos, mas sim cobrar junto ao governo do estado, município e governo federal mais ações efetivas para investir numa estação de controle do ar da nossa cidade. O que esperamos para as gerações futuras? Qual será a qualidade do ar dos seus filhos e netos? São temas como esses que nós nos preocupamos. No dia a dia a imprensa acaba se envolvendo em assuntos que dão mais audiência, principalmente na área de segurança pública e esquece de exigir mais investimentos nesse setor.
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Joinville
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03 Júlia Vieira
O ar que você respira Meio ambiente Mesmo Joinville sendo um dos maiores polos industriais de Santa Catarina, nem a cidade muito menos o Estado fazem o monitoramento do ar
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á notou o quanto as pessoas se preocupam com o ar que elas respiram? A poluição não é visível. Porém, depois de quase 20 dias sem chuva na maior cidade catarinense, percebe-se que alguma coisa no meio ambiente não vai bem. O que olhos não veem, o coração não sente. Mas os pulmões, sim. Joinville é um dos maiores polos industriais catarinenses, mas não existe nenhuma fiscalização sendo feita em relação à poluição do ar nem pelo município e muito menos pelo Estado. Santa Catarina mesmo sendo Pesquisadora afirma que Joinville já teve evento de má qualidade do ar Foto: Jornal Nosso Bairro | Jacson Carvalho desenvolvida e possuidora de muitas riquezas naturais, fica foi avaliada a possibilidade de para trás em relação ao cuida- implantar uma estação de moA indústria é do com a poluição atmosféri- nitoramento. Mas esse equia culpada? ca, já que não existe nenhuma pamento depende de recurestação de monitoramento do sos e assim que tiver receitas E a culpa é de quem? Do ar em todo estado. disponíveis, esse projeto será Monitorar o ar não é barato, avaliado. O fato em questão ponto de vista das indústrias, mas uma obrigação do muni- é o quanto mais se pode es- a responsabilidade não é decípio devido ao problema es- perar para fazer esse tipo de las e sim do estado. Uma funtar diretamente ligado à saúde medição e atuar na causa? cionária ambientalista dentro pública. Segundo Sandra Me- Para Sandra, um dos pontos do setor de uma grande indeiros, professora doutoran- do saneamento básico é o sa- dústria em Joinville, que não da especialista em poluição neamento ambiental por estar quis se identificar, explicou atmosférica na Univille, uma interligado ao fator da saúde que é preciso desmitificar estação desse tipo custaria da população. A lei contra a que as fábricas são o grande aproximadamente R$ 300 mil. poluição do ar é federal e deli- problema da poluição. Já que Nesse ano, foi anunciada pela mita a emissão algumas subs- para ela a maioria das indúsprefeitura a ampliação da ar- tâncias mais populares. “Pro trias faz seu controle interno quibancada na Arena Joinvil- município esse padrão deve utilizando filtros e medições le por R$ 1.220.908.16 com ser mais restrito”, explica. de chaminés. Mas segundo o recursos próprios do governo A pesquisadora fez algumas ambientalista Gert Fischer a municipal, ou seja, quase qua- análises do monitoramento inocência das indústrias não tro estações. Sem estações, particular com alunos e des- é verdadeira. “A noite muitas não há como provar que o ar cobriu que Joinville já teve empresas queimam o seu lixo pode ser de má qualidade e eventos de má qualidade do ar por que não há nenhuma fisidentificar o fator que está que provocaram chuva ácida e calização”, diz. Conforme ele, agravando esse problema. ilha de calor devido a alterar- a grande parte da emissão de Porém, a infraestrutura e mos o microclima da cidade. gases na atmosfera não necesos custos elevados fazem com “Havia lugares em Joinville sariamente estaria na fumaça que a prefeitura não dê priori- onde a medição da temperatu- solta pelas chaminés, mas sim dade para esse tipo de investi- ra marcava 14ºC e outros com no processo de fabricação do mento. Em nota, a prefeitura 9ºC, são aí 6ºC de diferença produto e nisso não há nede Joinville informou que já na mesma cidade”, relata. nhum tipo de controle.
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Solidariedade Joinville/SC - De 28 a 03 de setembro de 2015 www.agorajoinville.com.br
05 Sabrina Quariniri
Ajuda para recomeçar Tristeza
Após ter casa incendiada, mulher necessita de ajuda para reerguer o que demorou anos para construir
Assim que veio de Curitiba para Joinville, Claudecir demorou cinco anos para conseguir a casa
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om apenas uma mala na mão e duas filhas nos braços, Claudecir Guimarães Barbosa veio, no ano 2000, de Curitiba para Joinville em busca de melhores condições de vida. Em 2001, fez a inscrição no Plano Habitacional para conseguir a tão sonhada casa própria. Cinco anos depois, após muito batalhar e esperar conquistou um cantinho para ela e as filhas. No início, não tinha muitas roupas nem eletrodomésticos. Dormia com as meninas em um colchãozinho no chão. Mas apesar das dificuldades, ela nunca precisou de ajuda para sustentá-las. Alguns anos se passaram e a mulher conseguiu aumentar e mobiliar a casa toda. Em 2013, enfrentou outra dificuldade. A filha mais nova teve leucemia e fez tratamen-
Foto: Jornal Nosso Bairro | Jacson Carvalho
to por um ano. Mas os problemas não acabaram por aí. Mal sabia ela que, nove anos depois de conseguir uma casa nova e dois anos depois de enfrentar a doença da filha, seus sonhos e conquistas se tornariam cinzas. Na madrugada deste domingo (23), por volta das 3h, no final da Avenida Júpter, bairro Jardim Paraíso, a casa de Claudecir foi totalmente destruída por chamas. Segundo ela, teria sido um incêndio criminoso provocado por um ex-namorado, pois no mesmo sábado havia pedido um tempo e, não conformado com o término, ele teria ateado fogo na residência. Ela já estava há um ano com o homem e diz que desde o início ele sempre foi agressivo e vivia fazendo ameaças a ela e à família. Quando ela decidiu dar um basta, acabou perdendo em
algumas horas o que demorou anos para conseguir. Quatro pessoas moravam na casa. Claudecir, as duas filhas e um genro. Por sorte, não havia ninguém dentro na hora do incêndio. Claudecir tem 42 anos, é Auxiliar de Cozinha e, apesar da tristeza imensa que está sentindo, tem toda a garra para começar tudo novamente. Ela só precisa da sua ajuda. Para recomeçar, Claudecir necessita de matérias como cimento, madeira, ferragem, telhas, tijolos, entre outros. Mas o principal é a mão de obra. Quem puder e tiver interesse em ajudar essa família, entre em contato com Claudecir pelo telefone: 9757-0894 ou pelo e-mail da nossa equipe de jornalismo: jornalismo@jnbonline.com.br
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Nome: Revelino Costa, Auxiliar de Expedição Bairro: Jardim Paraíso
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oradores do bairro Jardim Paraíso reclamam da falta de iluminação dos postes da rua Calisto. Revelino Costa, morador do Condomínio Rúbia Kaiser, localizado ao fim da avenida, conta que a escuridão da estrada é um perigo para as crianças que voltam da escola, para os
Eu respondo
casais que frequentam uma igreja próxima e para alguns vizinhos que voltam de madrugada do trabalho, principalmente mulheres. Todos precisam andar mais de 300 metros no escuro para chegarem até o ponto de ônibus do bairro. “Eu acompanho a minha mulher até o ponto de
ônibus, pois é um perigo andar desacompanhada nesse escuro”, relata o morador. Há mais de 1.500 moradores no condomínio e todos enfrentam o mesmo problema. Segundo eles, já está há um uno sem iluminação nos postes.
Diego Rosa, Assessor de Comunicação da Prefeitura de Joinville
Nossa equipe entrou em contato com a Prefeitura Municipal de Joinville e o assessor de comunicação Diego Rosa nos enviou a resposta em
Quer participar?
duas linhas. Confira na íntegra: “Os moradores devem relatar esse caso na Ouvidoria, através do ramal 156, para que seja formalizada a reclamação
e encaminhada à Secretaria de Infraestrutura para a emissão da ordem de serviço.”
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