Jornal OCIDENTE 03

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Hospital

Aeroporto

Eleições

Continua pendente a construção do hospital de Sintra, assunto que terá que ser “analisado” e “ponderado” admite ministro, Paulo Macedo. Pág: 10

Localização hipotética de aeroporto em Sintra, divide opiniões, sobretudo por parte de moradores que temem pela perda de qualidade de vida. Pág: 6

Contagem eleições na confirmou os do Cabo e Pág: 5

l a n r Jo

decrescente para AESintra, que já candidatos, Manuel José Valério Falé.

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OCIDENTE Ano 2 | Nº 3 | Março de 2012 | GRATUITO

Director Jorge Tavares

Autárquicas 2013

Ambiente

O ECOSAVE

analisa o impacte dos electrodomésticos no consumo de

PSD QUEBRADO!!!

O Senhor que se segue Destaque

Fernando Seara deixa a Câmara de Sintra no final do mandato e Marco Almeida, é “quase, quase”, o senhor que se segue, mesmo contra a vontade do PSD. Pág: 4

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Obras

Palácio da Pena

com projetos de restauro aberto para obras Pág. 14

Sintra em risco de perder freguesias O Governo aprovou a proposta de lei que estabelece as regras para a redução do número de freguesias, uma alteração legislativa que faz parte da reforma da Administração Local. Actualmente, existem 4259 freguesias e deverão ser extintas cerca de 1500. O concelho de Sintra pode perder nove das 20 freguesias. Pág: 3 Dia Internacional de Mulher

A luta continua O Jornal OCIDENTE esteve à conversa com três mulheres de têmpera e garra que presidem e lideram as Juntas de Freguesia de Casal de Cambra, Montelavar e Monte Abraão, respectivamente, Fernanda Santos (PSD), Lina Andrês (PS) e Fátima Campos (PS).

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Empresas & Negócios Reabilitação urbana chega a Sintra

Futebol

Miúdos dos RDA s ã o exemplo Pág. 15

Mem Martins tem relvado Pág. 15


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Jornal OCIDENTE Março de 2012

Media

Editorial

Em destaque... ... Gerações

OCIDENTE, rádio/Jornal

Quem não gosta de recordar as grandes baladas como Nights in White Satin ou o Hotel Califórnia. Nas noites da OCIDENTE, rádio/jornal, NO AR de segunda a sexta, entre as 22h00 e a 01h00, Jorge Manuel Cardoso leva a todos a música que marcou as nossas vidas. GERAÇÕES, um programa para gente boa, bonita e de bom gosto! Obrigatório.

... Podcast

O serviço de Podcast da OCIDENTE, rádio/jornal, disponibiliza conteúdos para ouvir tranquilamente, a qualquer momento. Já estão disponíveis alguns programas, com especial destaque para o Programa LADO “B” de Pedro Esteves. Pode ainda recorrer aos arquivos e ouvir programas mais antigos, mas também reportagens, entrevistas e debates.

... O2

Brevemente a OCIDENTE, rádio/jornal vai lançar um novo canal de rádio, dirigido aos jovens do concelho de Sintra. Uma parceria que vai envolver as escolas do concelho. Promete! Já agora!... Se tens uma banda, ou és cantor a solo e gostavas de ouvir a tua musica na rádio, esta é a oportunidade!

A Nossa Selecção Fernando Jorge Lima Fernando Mateus Hugo Saraiva João Antunes João Paulo Teixeira Jorge Manuel Cardoso Jorge Tavares Lilia Sebastião Artur Lopes Marinela Tavares Miguel Ângelo Mila Ferreira Nuno Cachucho Nuno Diogo Paulo Barulho Pedro Esteves Pedro Tavares Rui Camões Rui Oliveira Solange Henriques Victor Duziteo

NO AR Gerações / Jorge Manuel Cardoso

OCIDENTE

Grande Écran / Fernando Mateus

CADA VEZ MAIS JUNTO DE SI!

Rock FM / Nuno Cachucho Lado B / Pedro Esteves

O maior contéudo de Notícias da Região! Distribuição Gratuita Rádio Ocidente www.radioocidente.pt

A Parques de Sintra, o Palácio Nacional de Sintra e a Associação Portuguesa de Camélias apresentam, dia 17 e 18 de março, a II Exposição de Camélias – Sintra 2012, nos Jardins do Palácio Nacional de Sintra

Dou comigo a pensar, onde falhou o país. Temos boa gente, séria e trabalhadora. Um Portugal à beira mar plantado, com excelentes condições naturais e humanas. O clima não podia ser melhor, com temperaturas a gosto, já para o fim de semana. Temos uma história com quase novecentos anos. E uma bandeira. E um hino. O património histórico e cultural é rico. Somos tantos milhões espalhados pelo mundo a falar a língua de Camões e Pessoa. Temos tantos emigrantes que nos representam em qualquer palco do mundo, tantas vezes, o nosso único cartão de visita. Mas, se olharmos para para dentro de nós, a história repete-se. A crise é crónica. A nossa estrutura produtiva está obsoleta. Não se percebem os objectivos estratégicos. O Estado asfixia a economia. O mundo rural está paulatinamente a perder gente. A terra cada vez mais ao abandono. Estamos mais esgotados e fartos de tanta conversa fiada. Temo pela nossa capacidade de reação, para um pontapé na crise ou para reescrever outra história de um povo.

Cidadão Repórter Seja o reporter OCIDENTE, rádio/jornal. Envie-nos as suas notícias e fotografias, para geral@radioocidente.pt

Pontapé na crise

Viver o Trânsito / Jean Janes Lusáfrica / Fernando Jorge Lima

Mas afinal de quem é a culpa? Se a matéria-prima é à partida boa e o resultado é desastroso, a culpa só pode ser do modelo de organização. E organização, num Estado como nosso, chama-se política. Em Portugal, é claramente a política que está a falhar. E, se já não conseguimos mudar de país com uma mala de cartão na mão, precisamos de novos modelos e também de novos actores. Sem ofensa, acho que estamos entregues a uma classe dirigente e política, incapaz e degradada. O país parece estar condenado a viver assim. Pior, não há quem!

O director Jorge Tavares


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Destaques

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Autarquias

Governo aprova redução de freguesias

O Governo aprovou uma proposta de lei que estabelece as regras para a redução do número de freguesias, uma alteração legislativa que faz parte da reforma da Administração Local. Actualmente, existem 4259 freguesias e deverão ser extintas cerca de 1500. O concelho de Sintra pode perder nove das 20 freguesias, entre urbanas e rurais. Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, esta proposta de lei consagra “a obrigatoriedade da reorganização administrativa do território das freguesias” e dá início ao “processo de reorganização administrativa do território dos municípios, desde já se incentivando a sua fusão”. O diploma aprovado a semana passada, que seguirá para discussão e votação na Assembleia da República, constitui “o regime jurídico da reorganização administrativa territorial autárquica, estabelecendo os objectivos, os princípios e os parâmetros da regionalização administrativa territorial autárquica” e define e enquadra “os termos da participação das autarquias locais na concretização desse processo”. Recorde-se que as linhas gerais da reforma da Administração Local foram aprovadas no início de Setembro do ano passado. Na altura, o Governo anunciou que o número de freguesias iria ser reduzido e que seriam dados incentivos para a fusão de municípios.

Extinção de freguesias O secretário de Estado da Presidência, Luís Marques Guedes, afirmou que deverão ser extintas entre 1300 e 1400 das atuais 4259 freguesias, se o Parlamento aprovar as regras propostas pelo Governo para a reorganização autárquica. Marques Guedes frisou que esta “estimativa do Governo” é “uma mera simulação” e que o número de freguesias que vão ser extintas “depende não apenas dos parâmetros finais que forem aprovados pela Assembleia da República como também do envolvimento e das propostas

ndir-se

m fu Freguesias que não aceite vão ser obrigadas

que virem a ser apresentadas por parte das assembleias de municípios e das assembleias de freguesias, cuja participação está expressamente prevista na proposta apresentada pelo Governo”. Quanto às regras estabelecidas na proposta de lei aprovada, o secretário de Estado da Presidência adiantou que terá de haver “uma agregação de 50 por cento das freguesias nas áreas urbanas”.

Sintra perde freguesias Se a proposta de reorganização administrativa territorial autárquica for aprovada, o concelho de Sintra, que tem 20 freguesia, que se dividem entre o rural e o urbano, perde nove freguesias, de acordo com os parâmetros estabelecidos na Proposta de Lei nº 44/XII, no que se refere aos “lugares urbanos”, com uma população igual ou superior a 2000 habitantes. Sintra está classificada como município de Nível 1 por ter mais de 40 mil habitantes e uma densidade populacional superior a 500 hab/km2. De acordo com os parâmetros de agregação, “redução, no mínimo, de 55% do número de freguesias cujo território se situe, total ou parcialmente, no mesmo lugar urbano ou em lugares urbanos sucessivamente contíguos e de 35% do número das outras freguesias”. Isto é, 13 das 20 freguesias de Sintra encaixam no primeiro parâmetro, e sete no segundo. Feitas as contas e de acordo com as propostas, na zona urbana só poderá ter seis freguesias em vez

de 13 e na zona rural cinco em vez de sete. O documento refere ainda que as autarquias agregadas passam a designar-se “União das Freguesias”, seguida das denominações de todas as freguesias agregadas, devendo ser constituído um “conselho de freguesia”.

Processo concluído até Julho O ministro dos Assuntos Parlamentares afirmou que o processo de redução de freguesias será concluído “até Julho” e “construído de baixo para cima” e acompanhado “por um novo regime” que “reforça” as suas atribuições e competências. “A racionalização do número de freguesias locais não visa uma redução da despesa pública afecta às freguesias que serão aglomeradas, mas sim a libertação de recursos financeiros que serão colocados ao serviço das pessoas”, declarou Miguel Relvas na Assembleia da República.

A proposta de lei, aprovada a semana passada em conselho de ministros, para a reforma administrativa obriga a maioria das freguesias a fundir-se, sendo que as que não o façam perderão dinheiro. O diploma fixa um bónus de 15 por cento nas transferências do Orçamento de Estado tanto para as freguesias, como para os municípios. Mas no caso dos concelhos não há imposição de seguir esse caminho. O Governo considera que o Documento Verde fez o que lhe competia, provocou o debate mas chegou a hora da polémica reforma administrativa sair do papel. E para incentivar as freguesias à fusão (que, de acordo com a proposta de lei, passará a ser obrigatória em concelhos com menos de quatro freguesias e em freguesias com menos de 150 habitantes, o executivo faz saber que, todas as freguesias que fizerem a agregação de forma espontânea vão receber uma majoração de 15 por cento no orçamento, a contar do primeiro ano do próximo mandato autárquico. Mas quem se fundir por “obrigação”, fica sem o prémio. A diferença entre as duas situações está no cumprimento ou não dos prazos e dos pressupostos da reforma: a partir do momento em que a nova lei for promulgada, cada Assembleia Municipal têm 90 dias para apresentar uma proposta de fusão.

Debates em Agualva e Montelavar A CDU Sintra dá início esta sexta-feira, 9 de Março a um ciclo de sessões publicas onde pretende discutir a reorganização admnistrativa do concelho de Sintra. O ciclo de sessões está marcado para o salão da junta de freguesia de Agualva, às 21h00 e conta com a presença de Pedro Ventura. Em Montelavar a convite da Junta de Freguesia, deputados dos diversos grupos parlamentares, com representação na Assembleia da República, vão debater sexta-feira, 9 de março, às 21h00, na Sociedade Filarmónica Boa União Montelavarense, a Reforma da Administração Local. www.radioocidente.pt Rádio Ocidente


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Local

Sintra / PSP

PSP apeada com falta de viaturas O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP cedeu dois veículos à divisão de Sintra, onde apenas seis das oito esquadras existentes têm uma viatura operacional, disse fonte policial. A comissária das relações públicas do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, Carla Duarte, confirmou à Lusa a entrega de duas viaturas à divisão de Sintra. Outra fonte explicou que as esquadras de Mira Sintra e São Marcos não têm qualquer veículo atribuído enquanto que as restantes seis do concelho têm somente um veiculo operacional. “A questão é que em algumas das esquadras estão viaturas paradas por falta de reparação ou manutenção”, explicou fonte polícia, salientando que uma viatura a circular por esquadra em freguesias densamente povoadas e com grande extensão territorial põe em causa a operacionalidade das autoridades policiais. “Apenas uma viatura numa esquadra como Mira Sintra basta, mas em Algueirão-Mem Martins, Cacém ou Rio de Mouro, com áreas muito grandes, o aconselhável seria ter duas viaturas. Além do mais, há os programas de proximidade, como a Escola Segura, onde precisamos de mais viaturas e que estão postos em causa porque não há carros”, disse. A mesma fonte adiantou que a viatura da esquadra de Massamá que ardeu no passado domingo, foi substituída por uma da divisão da Amadora, considerando, no entanto, que esta esquadra que serve ainda a freguesia de Belas deve ter mais do que apenas uma viatura operacional para fazer face às necessidades da população. Fonte da PSP adiantou que a falta de viaturas na divisão de Sintra obrigou, na sexta-feira, 5 de março, os agentes de autoridade a desenvolver uma operação de fiscalização apeados, junto à própria esquadra de Massamá. O presidente da Junta de Massamá, Pedro Matias, disse à Lusa que a falta de viaturas e de “meios” na esquadra desta freguesia “é preocupante”. “Os meios em si já são escassos e quando não estão operacionais a preocupação cresce. A freguesia carece de policiamento e tendo em conta que esta esquadra também serve a freguesia de Belas é óbvio que apenas uma viatura não chega”, disse o autarca da freguesia onde reside o primeiroministro, Pedro Passos Coelho.

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PSD QUEBRADO!!! Autárquicas 2013 / Marco Almeida

Autárquicas 2013 / Fernando Seara

mido à Câmara Municipal nas eleições autárquicas de 2013, uma matéria “a qual me sinto profundamente tranquilo quanto à decisão que já tomei”. Contudo, primeiro está a edição do livro “Dar Sentido ao Compromisso”, com lançamento previsto para Abril.

Fernando Seara (PSD) não esconde vontade de acabar a sua carreira autárquica como presidente da Câmara de Sintra, mas também não esconde que em política tudo é possível. A distrital “laranja” do partido está a avaliar a possibilidade da candidatura, já que o nome parece reunir maior consenso.

Marco Almeida é “quase, quase” Seara admite candidatura candidato à Câmara de Sintra a Lisboa, mas só decide “quando Marco Almeida, é vice-presidente da Câmara de Sintra, é candidato “quase, quase” assu- me apetecer”

A propósito do anúncio de Carlos Carreiras, actual presidente da Câmara de Cascais em avançar com uma candidatura àquele município, Marco Almeida que não partilha de “muitas matérias partidárias” com o recém eleito presidente da concelhia do PSD de Cascais e ex-presdente da Distrital de Lisboa do mesmo partido, reconhece que nesta questão “não poderia estar mais de acordo”. Por um lado, reconhece que “qualquer candidatura decorre de uma vontade pessoal” , mas também na “experiência autárquica” e que “mesmo que não exercesse as funções de presidente de Câmara assumiria a candidatura”. Por outras palavras, Marco Almeida considera que “em qualquer candidatura é importante que haja vontade pessoal e só depois a vontade dos outros, quer sejam individuais ou de estruturas”, entendendo que “para presidir a uma câmara municipal é importante ter experiência autárquica. Não é decisiva, mas tem vantagens do ponto de vista da ligação às comunidades e aos desafios que enfrentam”, escreveu no faceboock. Um terceiro aspecto, não menos importante, passa pela “va-

lorização das funções de vicepresidente de Câmara” que se “exercidas com dedicação, elas constituem um importante ponto de partida”, sublinha Marco Almeida. “Num panorama, em que cerca de mais de metade das autarquias, à luz da legislação autárquica actual, não contarão com a candidatura dos actuais presidentes, sejam do PS ou do PSD, importa saber como se processará a sua substituição”, questiona Marco Almeida, olhando para Sintra como “um desses casos” considerando que “é matéria sobre a qual me sinto profundamente tranquilo quanto à decisão que já tomei”. Com um decisão “quase, quase” anunciada, Marco Almeida já fez saber que primeio irá publicar um livro, com um balanço da sua actividade autárquica, uma espécie de “quem sou, o que fiz, como fiz” sem perder de vista propostas de futuro para o concelho. Só depois, anunciará “quase certa candidatura à Câmara de Sintra”, que surge como uma vontade indómita, e de forte apoio popular, sem retorno, mesmo que isso implique, marchar contra a vontade e estratégia do próprio partido.

Portela de Sintra / debate

PCP preocupado com bombeiros O PCP promoveu um encontro/debate com as Associações de Bombeiros Voluntários do Concelho de Sintra, para refletir e fazer um ponto de situação das dificuldades, sobretudo depois dos cortes orçamentais anunciados pelo governo,

uma “situação de asfixia financeira, que coloca em causa a própria operacionalidade das associações”, de bombeiros. As conclusões do encontro, serão levadas à discussão na Assembleia da República, pelo deputado An-

Apesar de Fernando Seara já ter manifestado publicamente o desejo de regressar à advocacia, a Distrital de Lisboa do PSD pondera a candidatura de Seara a Lisboa. Segundo fonte do partido ao Diário Económico, o partido assumiu que conta com o presidente de Sintra. “Estamos quase em 2013, data em que termina o seu último mandato como presidente da Câmara de Sintra, e sabemos que tem a legitima intenção de ir para casa e de regressar às suas aulas” mas “desengane-se senhor professor, nem pense nisso” porque “o distrito precisa de si e vamos darlhe mais um desafio”. O desafio passa por convencer Seara a trocar Sintra por Lisboa, apesar de o autarca de Sintra ter manifestado recentemente o seu desejo em voltar a exercer a sua profissão de advogado. “O meu tempo de autarca acaba em Sintra com as minhas responsabilidades políticas. Já disse que gostava de voltar ao escritório, gosto da universidade, mas nada, nem ninguém poderá dizer que não vai a um lado, não vai ao outro ou vai para o escri-

tório”, afirmou Fernando Seara. Mais recentemente e no final de uma visita do ministro da Economia à empresa Lusiteca [Fábrica das Pastilhas Gorila], em Mem Martins, Fernando Seara, admitiu com um firme “sim” que está a ser “pressionado a candidatar-se a Lisboa”, mas que ainda não decidiu e só decide, “quando me apetecer”. Recorde-se que este é o último mandato de Fernando Seara, como presidente da Câmara de Sintra, e apesar de manifestar vontade em voltar a dar aulas, a verdade é que avançar como candidato à Câmara de Lisboa, surge cada vez mais, como uma forte possibilidade. A ser aceite, Marco Almeida (PSD), vice-presidente da Câmara de Sintra, poderá ter uma posição importante na estratégia do partido “laranja” no concelho, na passagem de testemunho, [à semelhança do que já aconteceu em Cascais, entre António Capucho e Carlos Carreiras] tendo em conta a sua “disponibilidade” e “vontade” em avançar com uma candidatura à Câmara de Sintra.

tónio Filipe. No entanto, destaque para o pagamento do transporte de doentes urgentes e não urgentes, verba “deve ser integralmente pago pelo Governo”, uma vez que se trata de um serviço prestado, sublinhou o PCP que considera “fundamental a revogação das medidas de corte no financiamento do transporte de doentes não urgentes” propondo mesmo a celebração de um contrato com a Liga dos Bombeiros Portu-

gueses definindo em conjunto com aquela Liga os procedimentos necessários à sua execução. As associações de bombeiros presentes alertaram para “dificuldades de gestão”, que levará ao desemprego, apontando o dedo ao governo e disponibilizando-se para “actuar conjuntamente na defesa dos interesses da população” de Sintra.


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Local

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AESintra / eleições

“Uma associação para os novos tempos”

Com “Vontade de Mudar”, para uma “associação mais forte, capaz e trabalhadora” o empresário José Valério Falé, apresentou-se como candidato a presidente da Associação Empresarial do Concelho de Sintra (AESintra), que vai a votos no próximo mês de Abril. Como o lema “Ao Serviço dos Associados. A vontade de Vencer”, o José Valério Falé apresentou-se aos associados numa cerimónia de apresen-

tação que teve lugar no Atrium Chaby, em Mem Martins. Sem avançar qualquer nome da sua lista, o candidato foi muito crítico para com a actual direção da Associação de Comerciantes, presidida por Manuel do Cabo, que já confirmou a sua recandidatura a um novo mandato de três anos. “A associação não tem desempenhado aquele papel, não diginificando os seus fundadores, nem criando valor para a actividade dos seus associados”, disse José Valério Falé que acusa a associação e os seus serviços de estarem “exclusivamente ao serviço de caprichos pessoais e para servir de ante-câmara para candidaturas a outros órgãos”. O candidato, adianta que “a gestão da associação deve ter nos seus associados o centro das suas preocupações protagonizando permanentemente actividades que possibilitam a melhoria contínua da actividade comercial e empresarial”, o que não tem acontecido nos últimos anos. “Precisamos de uma associação para os novos tempos”, prosseguiu José Valério Falé, que defende uma Associação de Comerciantes mais perto dos associados, pronta para “ajudar à criação de novos negócios”, devendo estar “dotada dos re-

cursos necessários para auxíliar quem tem valor, boas ideias, ambição e capacidade de trabalho”, disponível para dar resposta às mais diversas questões, dando como exemplo aqueles que “apenas precisam de uma pequena ajuda para criar o seu próprio negócio”. Sem avançar com as propostas para o mandato, caso seja eleito, José Valério Falé propôe por agora a realização da Feira das Actividades Económicas ao concelho. Em jeito de desabafo, “não conhecemos nenhum concelho do país, que se preze, que não tenha uma feira de actividades económicas”, considerando ser uma oportunidade de “afirmação do potencial valor empresarial” do concelho. Caso seja eleito, José Valério Falé pretende recuperar “o espaço perdido de relação institucional, de credibilidade, que potencie a sua actividade e a dos seus associados junto de outras entidades e de todos os consumidores sintrenses”. Com eleições marcadas para Abril, José Valério Falé vai iniciar contactos com empresários procurando apoios para a sua candidatura, apelando à ”participação de todos”, garantindo da sua parte, “Vontade para Mudar”.

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Local

Montelavar

A Junta de Freguesia de Montelavar vai organizar, um debate público sobre a reorganização administrativa do território, iniciativa que conta com a presença de todos os partidos políticos com assento parlamentar. A iniciativa está marcada para esta sexta-feira, 9 de março, pelas 21h00, na Sociedade Montelavarense.

Queluz

O Parque Urbano Felício Loureiro tem um novo equipamento com mesa, bancos e telheiro para que os utilizadores possam desfrutar de mais um espaço com sombra para um jogo de cartas ou uma refeição ligeira. No parque já é possível ver as amendoeiras em flor, um dos símbolos presentes no brasão, de Queluz, conhecido pelo vale da Amendoeira.

São João das Lampas

Tratando-se de uma importante via alternativa ao trânsito, a rua dos Currais de Ourém, na Codiceira, vai ser, finalmente, pavimentada pela Câmara de Sintra, estando a cargo da Junta de Freguesia a resolução dos problemas de escoamento das águas, obras que vão iniciar-se em breve. Fica, resolvido um melhoramento, há varios reclamado pela freguesia.

Rinchoa

No passado dia 1 fevereiro, foi inaugurado um novo parque infantil na Rinchoa. Com a inauguração deste parque colmata-se um pouco mais a necessidade deste tipo de equipamentos numa zona tão densamente povoada. A iniciativa contou com crianças das escolas ensino básico da Rinchoa que assim deram um colorido especial a um evento de alguma formalidade.

Monte Abraão

A Junta de Freguesia de Monte Abraão iniciou este mês o ciclo de sessões de formação em “Literacia Financeira e Gestão do Orçamento Familiar”. A iniciativa é direccionada aos utentes acompanhados pela Área Psicossocial da autarquia local e está a decorrer numa primeira fase ao longo do mês de Março, às sextas-feiras, entre as 9h30 e as 12h30, no Gabinete de Apoio à Família, em Monte Abraão.

Almargem do Bispo

O executivo da Junta de Freguesia, com o propósito de fomentar a participação da população na actividade autárquica e na identificação e solução de problemas, está a realizar nas principais localidades, reuniões públicas de executivo para escutar e registar os problemas e ansiedades da população. Dia 23 de março à noite, encontro marcado na Sociedade de Almornos.

Belas / Sintra

Requalificação da Iluminação Pública A Câmara de Sintra em colaboração com a Agência Municipal de Energia de Sintra, a EDP e a Indal, requalificou a iluminação pública do Jardim 25 de Abril em Belas (Sintra), cujos difusores registavam uma fraca transmissão de Luz. O novo balastro ao permitir redução de fluxo, vai ainda permitir reduzir o consumo de cada ponto de luz em cerca de 40 por cento nas horas de menor movimento. Segundo os técnicos, com estas novas luminárias é possível melhorar a qualidade da iluminação deste parque reduzindo o consumo energético em quase 50 por cento. As antigas luminárias estavam em estado avançado de degradação, e a maior parte dos difusores estavam partidos com a lâmpada à vista. Apresentava ainda problemas ao nível da opacidade o que implicava uma fraca transmissão de luz. De sublinhar que o consumo de energia constitui uma fatia importante na factura dos municípios, sendo que a Iluminação Pública representa um grande peso nas contas. Localização de novo aeroporto

Aeroporto “Low-cost” deverá ser instalado municipais da zona, ganhará Granja, pois em Sintra ou Montijo conta com as autarquias de Cascais, OeiO Governo constituiu um grupo técnico que tem de decidir até ao fim de Abril a melhor localização para o novo aeroporto de voos low-cost – uma medida imposta pela troika e que terá como provável destino, as bases de Sintra ou Montijo.

Agualva

No próximo dia 10 e 11 de março, a Junta de Freguesia de Agualva vai realizar a “Agualva Solidária”, iniciativa de recolha de alimentos, que decorre nos vários Mini-Preços da cidade de Agualva-Cacém. Os bens recolhidos destinam-se a apoiar famílias carênciadas. Pode também colaborar como voluntário, num dos postos de recolha.

Existem quatro hipóteses em análise, todas bases militares, caso do Montijo, Alverca, Granja do Marquês (em Sintra) e Ota. São infra-estruturas já existentes, como obriga o despacho do Governo, para que os custos sejam baixos. A grande decisão, deverá ser entre o Montijo e Sintra. Se o aeroporto ficar no Montijo, beneficiará grupos como o Espírito Santo – que ali tem campos de golfe (Portucale, entre outros), se for para Sintra irá beneficiar o Casino Estoril e a Mota-Engil (devido à exploração da IC16), estando para breve a abertura de discussão pública sobre o melhor local para receber o aeroporto”. Refira-se que o presidente da Câmara de Sintra, Fernando Seara, à OCIDENTE, rádio/jornal, já apelou publicamente do interesse da instalação do aeroporto no município. Contudo, o semanário “SOL”, adianta que no Montijo, juntam-se cada vez mais personalidades a defender a margem Sul como a melhor localização, devido aos acessos e ordenamento de território. Se a decisão do Governo pesar a ‘cor’ política das câmaras Rádio Ocidente www.radioocidente.pt

ras, Sintra e Mafra, todas do PSD. Já na opção Montijo, prevalecem as autarquias comunistas (como Alcochete, Barreiro, Seixal, entre outras), com excepção da própria cidade, que é PS.

Opiniões dividem-se

A possibilidade de Sintra ser uma das hipóteses para receber as companhias “low cost” está a motivar alguma apreensão, sobretudo por parte dos moradores do Bairro das Raposeiras, na freguesia de Algueirão-Mem Martins. Em comunicado a Associação de Proprietários do Bairro das Raposeiras (APBR) pede ponderação e informação sobre um “assunto tão impotante”. “Sem ouvir as populações, é inadmissível falar em hipóteses deste tipo que, a serem aplicadas, desvalorizam propriedades e habitações em toda a zona envolvente, perspectivando um inferno sonoro nas muitas localidades das redondezas”, chamam a atenção, os moradores. Refira-se que a Assembleia de Freguesia de Algueirão-Mem Martins, aprovou por unanimidade em 2011, uma moção apresentada pelo Bloco de Esquerda (BE) que recomenda ao executivo, a necessidade de acompanhamento do processo, no sentido de serem criadas “condições para que a população seja ouvida antes de serem tomadas decisões”. O presidente da Junta de Freguesia, Manuel do Cabo, não participou nesta votação porque à mesma hora esteve presente numa sessão da Assembleia Municipal de Sintra (AMS), mas reconheceu em comunicado que “o assunto é sério” e que deve ser tratado com “ponderação” envolvendo todas as forças partidárias.


Dia da

Mulher Dia Internacional da Mulher

A luta continua

“Não quero que as mulheres tenham poder sobre os homens, mas sim sobre si mesmas”. Foi assim que Mary Wollstonecraft (1759-97) assumiu o seu feminismo. Inaceitável para a época, motivo de luta para as mulheres duante mais de dois séculos. Primeiro pelo direito ao voto, depois pela igualdade no trabalho. Finalmente, pelos direitos que lhes libertaram o corpo. Até quando um Dia Internacional da Mulher? O Movimento feminista nasceu nos Estados Unidos, em 1848, quando em Falls, Nova Iorque, se realizou a primeira convenção dos Direitos das Mulheres. As suas líderes foram alvo de violência e discriminação. O desejo de justiça, porém, leva o movimento a todo o mundo e nascem ligas e associações que lutam pela igualdade de direitos entre os sexos. O Dia Internacional da Mulher começou a ser comemorado a partir de 1910, na sequência do segundo Congresso de Copenhaga das Mulheres Socialistas. O dia 8 de Março foi fixado em homenagem às operárias de têxteis de Nova Iorque que se haviam manifestado em 1857 pela redução do horário laboral para dez horas e por melhores condições de trabalho. Em Portugal, 1909, surge como o ano de criação da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas. Durane o Estado Novo o regime de Salazar preferiu promover organismos que ensinassem o bom desempenho do nobre papel de fada do lar. Em 1946 Maria Lamas, jornalista e escritora, tenta ressuscitar o movimento ao ser eleita presidente do Conselho Nacional de Mulheres Portuguesas, mas este é encerrado pelo Governo um ano depois. Só em 1975 é finalmente instalada a Comissão de Condição Feminina, que seria substituída em 1991 pela Comissão para a Igualdade e os Direitos das Mulheres. Os elementos que constituem a Comissão apresentaram razões para a existência ainda de um Dia Internacional da Mulher. Só em 1984 é excluída em Portugal a ilicitude em alguns casos de interrupção voluntária da gravidez. As estatísticas de 1991 referem ainda que a média dos salários das mulheres em todos os níveis profissionais é sete por cento inferior à dos homens, mas em cargos de direção essa diferença atinge quase 20 por cento. Em 1992 não existem mulheres nas estruturas de direções das 50 maiores empresas do país e entre as mil maiores, apenas 366 tinham mulheres em cargos desse nível. Nos dias que correm, a mulher continua a lidar com as diversas tarefas do dia-a-dia, desde mãe, dona de casa e esposa, além de trabalhar. Talvez seja o fator mais positivo que as diferencia dos homens, essa capacidade natural de ser sensível e corajosa ao mesmo tempo. Todos os dias são da mulher. A luta continua! Patrícia C.

Suplemento Jornal OCIDENTE | 8 de MARÇO 2012


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Jornal OCIDENTE Março de 2012

Suplemento “ Dia Internacional da Mulher”

Música

Queluz no Festival da Canção A edição de 2012 do Festival da Canção da RTP conta com a participação de um grupo de Queluz, Susana Gonçalves e Pedro Portas que formam os Cúmplice´s. Ambos já pisaram o palco do Festival da Canção em 2000, ele na defesa da canção “Ave Cega” e ela no coro. Este ano estarão presentes com a música “Será o que Será” já este sábado, 10 de março. A história da banda começa em 1991 quando se conheceram num Clube de Vídeo em Queluz. O gosto pela música deu início à primeira banda que formaram em 1992, os “Silence”. Mais recentemente, gravaram o primeiro álbum de originais, e dois desses temas, foram selecionados para a série da TVI, “Morangos com açúcar” e a novela “, Fala-me de Amor”. Agora e com o apoio da Junta de Freguesia de Queluz, a dupla está de volta e pede o voto à população de Queluz aos “Cúmplice´s” e para estarem presentes no sábado, às 20h30, no Club71, na rua Adriano Correia de Oliveira nº5, em Queluz. Afinal, foi aqui onde tudo começou!

Mulher na Escola Gama Barros Até esta sexta-feira, a Escola Secundária de Gama Barros, no Cacém, decorre a Semana da Mulher. Destaque para uma exposição comemorativ do Dia Internacional da Mulher que se assinala hoje, 8 de março.

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Igualdade de género

Desigualdade é apanágio nacional Em Portugal, são apenas seis por cento as mulheres em cargos nas administrações das empresas. A Comissão Europeia dá conta de um progresso, lento, de mulheres em lugares de topo. O repto foi lançado há um ano. Nessa altura, Viviane Reding, comissária europeia da Justiça, desafiou as empresas europeias cotadas em bolsa a aumentarem voluntariamente o número de mulheres nos seus conselhos de administração, através da assinatura do compromisso europeu pelas mulheres na administração das empresas. Um ano depois, apenas 24 o fizeram. O que significa que a este ritmo, e feitas as contas, serão necessários mais de 40 anos para se atingir uma paridade de género aceitável (pelo menos 40% de ambos os sexos). De acordo com o mesmo relatório, realizado pela Comissão Europeia, apenas um em cada sete membros dos conselhos de administração das principais empresas europeias é mulher (13,7%). Uma melhoria em relação aos 11,8% verificados em 2010, mas apenas ligeira.

Portugal com baixo índice de igualdade entre homens e mulheres Para aqueles que ainda têm dúvidas acer-

ca das razões que movem esta luta, ficam alguns dados sobre a situação recente das mulheres portuguesas. São apenas seis por cento as mulheres em cargos de topo nas maiores empresas nacionais, o que nos torna o quarto país com menos representação feminina na União Europeia (UE), ao lado do Luxemburgo e de Itália e apenas melhor que Malta (3%), Chipre (4%) e Hungria (5%). E isto apesar de serem cada vez mais as provas que apontam para benefícios económicos decorrentes de um equilíbrio entre sexos. Para identificar as medidas mais adequadas para reduzir este desequilíbrio, a Comissão lançou uma consulta pública, que visa recolher opiniões sobre a adopção de medidas a nível da UE para corrigir a disparidade de género nos lugares de topo das empresas.

Tome nota

Portugal é um dos países com baixo índice de igualdade entre homens e mulheres, ao lado da França e Ruanda, embora apresente médias acima da europeia e mundial, revela o ranking 2012 de igualdade de género da rede internacional Social Watch, que mede, numa escala de 0 a 100 pontos, o fosso entre homens e mulheres a vários níveis.


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Suplemento “ Dia Internacional da Mulher”

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Dia Internacional da Mulher A Luta continua

Assinala-se hoje, 8 de Dezembro o Dia Internacional da Mulher. O Jornal OCIDENTE esteve à conversa com três mulheres de têmpera e garra que presidem e lideram as Juntas de Freguesia de Montelavar, Monte Abraão e Casal de Cambra, respectivamente, Lina Andrês (PS), Fátima Campos (PS) e Fernanda Santos (PSD.

Lina Andrês Lina Andrês

“O mundo muda a cada instante”

“Até ao momento não senti qualquer descriminação no desempenho das minhas funções enquanto autarca. A todos os níveis sinto sempre grande respeito por mim e pelo trabalho que faço e ainda pelo empenho que dedico a cada tarefa/projecto em que me envolvo” refere Lina Andrês, presidente da Junta de Freguesia de Montelavar. Ainda assim, considera que a sociedade, a cada momento, “cresce no sentido da igualdade e do respeito pelo outro, seja homem ou mulher”, acreditando que “todas as mulheres, nas mais variadas esferas da sua vida, se sentem cada vez mais inseridas e respeitadas”. Diz que há ainda objectivos a atingir na sociedade. “Claro! O mundo muda a cada instante, os desafios são imensos e diversificados e as mulheres, pelas suas características, conseguem adaptar-se com maior facilidade às novas realidades e criar multiplos mecanismos de sobrevivência. Estas particularidades são essenciais para envolver as mulheres nos desafios da nossa sociedade e deles alcançarmos, todos, ganhos extraordinários”. O seu dia a dia acontece com “grande rigor, empenho e sentido de responsabilidade”. O dia começa invariavelmente, às 09h00 e termina por volta das 19h30 horas. “São muitos os dias em que se prolonga até mais tarde” e “muitos dos fins de semana são dedicados ao serviço autárquico. Os multiplos projectos que desenvolvemos na autarquia de Montelavar e a disponibilidade

para ouvir e acompanhar todas as pessoas, situações e comunidade viva, requerem uma entrega total e assim o faço, com sentido de dever. Como todas as mulheres, criei rotinas e truques para que a organização e gestão da casa não fiquem prejudicadas”. Reconhece que quem fica a perder é a família: “o meu marido e o meu filho são o meu suporte e o meu refugio. Um um dia vou compensálos!”. Fátima Campos

“Somos todos iguais, nas nossas capacidades” Nasceu em Angola, mãe de três filhos e seis netos, de signo Carneiro, “que quer dizer, espírito de liderança, vontade de resolver e vencer”, Fátima Campos diz que sempre foi uma lutadora. Com a voz embarga, não esconde o orgulho por ter conseguido “criar” os filhos “sózinha. Deilhes um curso superior” mas também afectos, que só as mães sabem dar e transmitir. Hoje, sente-se gratificada e reconhecida, pela missão cumprida. Pronta a “dar sempre o melhor”, Fátima Campos está “sempre disponível” para responder a todas as solicitações, enquanto mãe, mulher, avó e presidente de Junta de Freguesia. Para ela a mulher continua a ter uma carga bastante pesada que é a sua vida famíliar e a sua actividade profissional. “Mas arranjo sempre tempo”, como aconteceu ainda recentemente com o elemento mais novo da família, “o meu neto de três meses, que precisava de ir ao médido”, diz a sorrir e orgulhosa. “A mãe não podia... sabe, já é o sexto”. Ser presidente da Junta implica

Fátima Campos estar disponível “24 horas, durante os 365 dias do ano. E quem não tiver disponibilidade e apetência para o cargo, não vale a pena candidatar-se. Costumo dizer que é um cargo de homem”, e sorri, acrescentando que “em boa hora as mulheres já exercem essas funções”, valendo-lhe também a “comprensão da família” que sempre a apoiou. Questionada sobre se alguma vez se sentiu discriminada, “neste momento não”, mas quando iniciou o seu mandado como presidente da Junta de Freguesia, há 14 anos, “sim. Uma vez disseram-me, vá para casa coser meias”, imagine-se, um momento que recorda com uma boa gargalhada. “E não digam que sou autoritária. As mulheres têm que ter determinação e mostrar as suas capacidades para serem levadas a sério por alguns homens. Neste momento sou respeitada por homens e mulheres no desempenho das minhas funções”, refere Fátima Campos. “Somos todos iguais, nas nossas capacidades, mas ainda há homens que acham que não. Deixe-me dizer que sinto imenso orgulho no trabalho que faço, eu e a equipa que me acompanha na Junta de Freguesia”. Fernanda Santos

“A minha missão é ajudar”

“Não sou muito apologista de datas” e o Dia Internacional da Mulher é uma dessas, admite Fernanda Santos, presidente da Junta de Freguesia de Casal de Cambra. “Em todos os dias do ano o nosso papel é desempenhado e fundamental na sociedade”. Diz-se uma “pessoa simples” que “gosta de ajudar” e de se

Fernanda Santos sentir “útil”onde quer que esteja. Considera-se uma “amiga”, e não esconde que é uma “avó vaidosa”, adora os “filhos que estão sempre em primeiro lugar”. Gosta e ser reconhecida, de comunicar e ser ouvida e reconhecida. E quando as coisas não estão de feição, “às vezes basta uma palavra. Uma frase. “Gosto de ti.” Tem a certeza que “a minha missão é ajudar. Estar próxima dos outros”. Ser autarca, não é tarefa fácil”, sobretudo “gerir o tempo” entre a freguesia e a “família”, sendo ela “uma mulher de família. “Desdobrar das minhas funções, obrigam-me [por vezes, tantas vezes] a não ser possível estar presente. Mas... tenho os meus filhos muito próximos e o meu marido, apoia-me no seu silêncio”. Mulher de armas e de causas, Fernanda Santos sempre esteve na primeira linha, pela criação da freguesia de Casal de Cambra, que começou por ser um bairro injustamente referenciado, sobretudo pela comunicação social, como o maior da Europa. “Não era motivo de orgulho”. O trabalho de recuperação e

reabilitação, era enorme. “Mas conseguimos” mudar a cara ao bairro, que se transformou em freguesia e já é Vila. Pensativa, “Casal de Cambra, nasceu pela força de muitas instituições e de um povo que se uniu, fazendo desta terra o que ela é hoje e que me orgulho de ter pertencido”, recorda com alguma emoção, Fernanda Santos. Diz que nunca se sentiu discriminada ou menosprezado pelo facto de ser mulher. A sorrir, explica que “Casal de Cambra é maioritáriamente liderada por mulheres”, desde o Centro de Saude, à Solami, mas também no Agrupamento de Escolas, na Junta de Freguesia, no Centro Social e Paroquia e até à pouco tempo no posto da PSP. Aliás, “quando nos reunimos na Comissão de Rede Social, a única excepção é o sr. Padre [ri] porque as mulheres estão de facto a liderar as instituições”, refere a autarca. Ser mulher “é um orgulho, até porque temos essa capacidade de fazer em simultâneo, fazer várias coisas ao mesmo tempo”, remata.


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Local Direitos do Consumidor

“Educação Financeira dos Consumidores Jovens” é o tema de uma sessão de esclarecimento, promovida pelo Serviço Municipal de Informação ao Consumidor (SMIC) que vai decorrer, esta quinta-feira, 8 de março, no Jardim de Infância Popular.no Cacém. A iniciativa integra-se no âmbito das comemorações do Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, que se assinalam no dia 15 de março.

Hospital de Sintra

Construção do hospital de Sintra terá que ser “analisado” e “ponderado” admite Paulo Macedo

Feira da Saúde A Junta de Freguesia de Mira Sintra, promove entre 15 e 17 de Março, a 4ª Feira da Saúde, iniciativa que decorre na Casa da Cultura de Mira Sintra. Pretende-se promover a prevenção e a potencial deteção de algumas situações e saúde que careçam de futuro acompanhamento clínico. Vão decorrer palestras, rastreios, recolha de sangue e a mais variada informação, disponivel a toda a população.

“Formação para a Comunidade” O Centro de Recursos TIC (CRTIC) de Sintra, para a Educação Especial vai realizar um conjunto de seminários direccionados para encarregados de educação, assistentes operacionais, entre outros intervenientes, no processo educativo dos alunos com necessidades educativas especiais. Este conjunto de seminários irá realizar-se na Escola Secundária Padre Alberto Neto, em Queluz, nos dias, 8, 14 e 21 de março, das 17h30 às 19h30, e irá abordar temáticas diversas que procuram fazer o enquadramento legal e abordar estratégias de intervenção mais eficazes a cada aluno em diferentes contextos.

Sintra Empreende Incutir, fomentar e estimular o empreendedorismo é o objectivo do Sintra Empreende 2012, iniciativa da Associação Empresarial de Sintra (AESintra) em parceria com a consultora Kgest e o Millennium BCP. Pretende-se distinguir as três melhores ideias de negócio, potencial de mercado e viabilidade técnica e económica do projecto. As candidaturas podem ser apresentadas até 15 de março. Mais informação, através do site www-aesintra.com da AESintra.

A construção do Hospital de Sintra, continua a ser “analisado” e “ponderado” disse o ministro Paulo Macedo, impasse que não agrada Fernando Seara, presidente da Câmara de Sintra, que chama a atenção do governante para a necessidade de colmatar os problemas de funcionamento de alguns centros de saúde no concelho. A construção de um Hospital em Sintra, tem sido um projeto sucessivamente adiado e que o actual governo, não garante a sua construção, tendo em conta a “conjuntura atual do país”, preferindo apostar na construção de Unidade de Saúde Famliar (USF) com prioridade do Governo. “O hospital de Sintra é um projeto que terá que ser analisado e ponderado, mas dentro desta

conjuntura e do que são as prioridades. Nós temos que rentabilizar e aproveitar a capacidade que está instalada, designadamente em Cascais, e aproveitar as capacidades na sequência da abertura do hospital de Loures”, disse o ministro da Saúde, aos jornalistas no final da cerimónia de inauguração da Unidade de Saúde da Tapada das Mercês, na freguesia de Algueirão-Mem

Marins, no concelho de Sintra, que decorreu no dia 11 de Fevereiro. Paulo Macedo preferiu destacar a necessidade de se “rentabilizar e aproveitar a capacidade que está instalada, designadamente em Cascais, e aproveitar as capacidades na sequência da abertura do hospital de Loures”, explicando que há hospitais na grande Lisboa que ficaram com capacidade instalada” e que pode ser aproveitada, necessitando apenas de “uma visão de conjunto”, para uma decisão. Sem resposta satisfatória para a construção do Hospital de Sintra, e questionado sobre a possibilidade de alargamento da área de influência do Hospital de Cascais, Paulo Macedo disse estar a “analisar diferentes alternativas”, mostrando-se contudo, “consciente que Sintra, pelo crescimento da sua população, tem de ser objecto de uma atenção especial”.

“Sintra tem um hospital em parceria com a Amadora”

“É ividente que queremos o Hospital de Sintra. Costumo dizer que Sintra tem um hospital em parceria com a Amadora”, referiu Fernando Seara, presidente da Câmara de Sintra, que se questiona: “Em razão de determinadas opções dos últimos tempos, Sintra foi o único concelho, e é o segundo maior de Portugal, em relação ao qual não foram con-

cretizadas opções de construção de novos hospitais”, observou o autarca, preferindo acreditar que foi “por mera casualidade que as opções foram para Loures e Vila Franca de Xira”. Pensativo, “de certo em razão de algum estudo muito aprofundado”, acrescentando com alguma ironia, ter “também capacidade para aprofundar as minhas reflexões. Loures ganhou, Vila Franca de Xira também, mas de certo que a natureza e especificidade do segundo concelho de Portugal, ficou com meio hospital”. Para Fernando Seara, o que importa por agora do Ministério da Saúde, “é criar Unidades de Saude Famíliar”, estando previsto para a região de Lisboa, dez novas unidades, algumas das quais em Sintra “que bem precisam de um esforço”, anotou o presidente da Câmara de Sintra, apontando os casos de Agualva, Belas e Queluz, como exemplo mais gritantes. A autarquia está a equacionar a possibilidade de resolução das más condições de funcionamento destas unidades de saúde, através de projectos de adaptação que passam também por infraestruturas muncipais e que a conscretizarem-se, “conseguiremos mostrar ao país que com pouco se dá muita saúde a muita gente. Será um bom exemplo, naquilo a que se chama, gestão contemporânea”, rematou Fernando Seara.

Tapada das Mercês

Ministro inaugura Unidade de Saúde

Paulo Macedo, ministro da Saúde, inaugurou a nova Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados das Mercês (UCSP), na avenida Embaixador Aristides Sousa Martins, na Tapada das Mercês, na freguesia de Algueirão-Mem Martns (Sintra). A unidade permite a prestação de cuidados de saúde a cerca de 12 mil utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e conta com sete médicos, quatro enfermeiros, quatro administrativos, num horário de funcionamento de segunda a sexta, das 8h00 às 18h00, assegurando consultas médicas, consultas de saúde materno-infantil, vacinação e tratamentos. As novas instalações permitem a realização de um maior número de consultas médicas e de actos de enfermagem, aumentando a acessibilidade dos cidadãos aos cuidados de saúde e melhorando a qualidade dos serviços. Com 121.747 utentes, a nova Unidade de Saúde irá ainda desenvolver junto da comunidade, actividades de promoção da saúde e prevenção da doença, estudo, avaliação e vigilância epidemiológica, para além do acompanhamento prestado em cuidados continuados. O investimento realizado pelo ministério da Saúde na construção e apetrechamento das instalações rondou os 323 mil euros Rádio Ocidente www.radioocidente.pt


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ECOSAVE

Sensibilização para a utilização eficiente de electrodomésticos

Os electrodomésticos são responsáveis por 32% do consumo de energia numa habitação. Contudo, até que ponto a eficiência garantida pela tecnologia é diminuída pelos hábitos incorrectos dos utilizadores? Foi esta questão que serviu como ponto de partida para o Projecto ECOSAVE, que reúne um conjunto de seis Agências de Energia, a Quercus e a Escola Superior de Tecnologia de Setúbal (ESTS). O ECOSAVE surgiu com o objectivo de analisar o real impacte da utilização dos electrodomésticos no consumo de energia, reconhecendo que não basta possuir equipamentos eficientes. É necessário ensinar os utilizadores a adoptar novos hábitos comportamentais de modo a tirar partido dos electrodomésticos que possuem

e desta forma potenciar a poupança de energia. A energia eléctrica é a principal fonte de alimentação dos electrodomésticos. Tendo presente o maior custo que esta representará agora para os consumidores, pelo recente aumento da tarifa e também do IVA, este projecto não poderia surgir numa altura mais oportuna. Frigorífico, Combinado, Arca Congeladora, Forno, Máquina de Lavar Roupa, Máquina de Secar Roupa e Máquina de Lavar Loiça: todos estes electrodomés-

ticos foram submetidos a um conjunto de ensaios laboratoriais conduzidos pela Escola Superior de Tecnologia de Setúbal, de forma a simular o efeito que as más práticas na utilização podem ter no consumo dos mesmos, tais como a abertura repetida da porta do frigorífico ou o fecho desta de forma brusca. A partir dos resultados obtidos, foi possível construir um simulador e preparar um guia informativo. O simulador encontrase disponível ao público na Internet, em www.ecosave.org.pt para que todos possam testemunhar por si mesmos a influência da utilização dos equipamentos no consumo de energia. Quanto ao Guia, será distribuído gratuitamente em várias lojas de electrodomésticos que aceitaram colaborar com o projecto, bem como em alguns locais públicos como juntas de freguesia e bi-

bliotecas situadas nos concelhos abrangidos pelos parceiros do ECOSAVE (Alcochete, Barreiro, Cascais, Lisboa, Moita, Montijo, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal e Sintra). Os ensaios experimentais realizados pela ESTS foram possíveis graças a uma oferta de equipamentos por parte da WORTEN. Este projecto é coordenado pela ENA, Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, tendo resultado de uma candidatura ao Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica (PPEC), promovido pela ERSE. Como parceiros de projecto o ECOSAVE conta com a colaboração das Agências de Energia AMES, AMEC, OEINERGE, S.ENERGIA e AMESEIXAL, da Quercus e da ESTS.

Casa da Baía, dia 13 - Balanço em Setúbal O projecto EcoSave, recorrendo a um conjunto de ensaios, cientificamente validados, conseguiu quantificar com rigor (para um conjunto de electrodomésticos representativos), a influência do nosso comportamento no consumo de energia dos electrodomésticos com maiores consumos (frigorífico, arca congeladora, máquina de lavar roupa, máquina de lavar louça, máquina de secador de roupa e forno eléctrico). Assim no próximo dia 13 de Março, dia 13 de Março, pelas 14h30, na Casa da Baía em Setúbal os resultados serão apresentados e debatidos e saber dos últimos desenvolvimentos ao nível da eficiência energética nos electrodomésticos.

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Empresas & Negócios

MELOM aposta em Sintra

empresas & negócios

Empresa de obras e reabilitação urbana chega a Sintra

A MELOM, empresa portuguesa especializada em obras e remodelações domésticas conta com 61 unidades operacionais, assumindo-se como uma solução de investimento e de emprego para os profissionais do sector imobiliário e da construção civil. A crise é encarada como “uma oportunidade” de crescimento com resultados positivos. À média de quatro novas aberturas por mês, a MELOM tem encarado a crise que se abate

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sobre o sector como uma nova oportunidade de negócio. “A dificuldade de acesso ao crédito para aquisição de casa nova e a procura crescente de opções de arrendamento determinam que os proprietários invistam cada vez mais em obras de remodelação e de reconversão garantindo a valorização dos seus imóveis, disse à OCIDENTE, rádio/jornal, João Carvalho, Director Geral da MELOM, sublinhando quer a “nova realidade

abre novas oportunidades de negócio e a empresa MELON deseja posicionar-se como a marca de referência e de confiança sempre que se pensa em obras em casa ou no prédio”. Para o efeito, “aposta forte” numa relação diferenciada com os seus clientes e na “oferta de uma gama de serviços integrados” que vão desde o bricolage à caixilharia, passando pela canalização, carpintaria, casas de banho, climatização, cozinhas, design, divisória, domótica, electricidade, gás, isolamentos, jardins, pavimentos, pintura, reabilitação, remodelações gerais, serralharia, tectos falsos ou telhados. Desta forma, o cliente poderá realizar todas as obras necessárias através de uma única empresa e de um único contacto, evitando perdas de tempo e falhas de comunicação. Para se dar a conhecer junto do cliente final, a MELOM está a apostar na interactividade das plataformas digitais, tendo iniciado uma campanha de comunicação no Google que se irá manter durante todo este ano.

Parceria com Leroy Merlin e aposta em Sintra

Entretanto a empresa especializada em obras e remodelações domésticas, acaba de anunciar uma nova parceria com a empresa de materiais de bricolage e construção, Leroy Merlin. No âmbito desta colaboração, a MELOM é nomeada como “instaladora oficial” de todo o material Leroy Merlin e, por sua vez, a empresa recomenda a Leroy Merlin como fornecedora de materiais de obras e remodelações. Na sequência desta parceria, a MELOM passa a integrar dire-

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tamente na sua rede 11 instaladores oficiais da Leroy Merlin - que assumem posições de franchisados MELOM – passando a marca de obras e remodelações a deter um total de 60 unidades. A aposta recente no concelho de Sintra surge na sequência de uma aposta global, ponderada. “Reforçamos a nossa presença no concelho de Sintra, em seis unidades, para dar resposta a um dos cncelhos mais populosos do país e com muita obra para fazer”, explica João Carvalho. Facilitar o contacto com os clientes e tornar o processo de orçamentação e execução de obras mais rápido e transparente são também valores diferenciadores da MELOM que, para o efeito, mantém vários canais de contacto sempre disponíveis – call center, site e redes sociais. De referir que a marca é a primeira do sector a agrupar numa só insígnia várias empresas especializadas em áreas tão dversas como a carpintaria, serralharia, pintura, pavimentos, canalização e vidros, entre outros serviços.


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Pingo Doce / Forum Sintra

“O serviço tem de estar à altura da nossa proposta de valor e surpreender pela positiva”

Com 31 anos de existência, o Pingo Doce representa a maior cadeia de supermercados em Portugal, reunindo mais de 370 lojas espalhadas pelo país. O Pingo Doce apresenta-se como uma “excelente opção para as compras do dia a dia”, “sem correrias, sem stress e com toda a comodidade”. A empresa líder, no segmento dos supermercados, afirma-se pela qualidade e inovação da oferta em produtos alimentares, apostando nos perecíveis e na marca própria como factores de diferenciação, e pelos preços estáveis e competitivos. Em Abril de 2011 o Pingo Doce abriu uma nova loja no Fórum Sintra. Em jeito de balanço, o engº. João Neves, director de Loja Pingo Doce, respondeunos a algumas questões. Jornal OCIDENTE: Sendo uma loja nova, num espaço de exce-

lência no concelho de Sintra, que balanço faz da rectividade do publico consumidor, desta nova aposta, num novo espaço? João Neves: Fazemos um balanço muito positivo. Sintra merecia um local assim, capaz de oferecer soluções alimentares de qualidade a preços muito competitivos e oferecer também um espaço de alimentação com uma excelente oferta, preços baixos e muita variedade. Os consumidores gostam e participam na vida da loja, com sugestões e ideias de melhoria que tentamos implementar. É uma loja para as pessoas se sentirem bem e voltarem. É também uma loja para a familia e isso nota-se na forma como ela é utilizada. JO: Em tempo de crise, como está o Pingo Doce a responder à perda do poder de compra das famílias portuguesas? JN: O Pingo Doce responde com

soluções práticas, muito simples e fáceis de explicar. Deixo como exemplo o Menú Refeição por cinco euros. Os nossos consumidores pediram uma solução e deram-nos sugestões que foram possíveis implementar de imediato. As propostas Cabaz família são outra das soluções que os nossos clientes valorizam muito. JO: Como conseguem o modo de manter uma relação duradoura e de confiança com os clientes? JN: Fazer do Pingo Doce o seu local de compras e de refeição e acreditar no conceito de preços baixos sempre, em serviço e em qualidade dos nossos frescos e da nossa Marca Própria. Naturalmente que o serviço tem de estar à altura da nossa proposta de valor e tem de poder surpreender pela positiva. É neste serviço que a aposta se faz notar, na formação e na dedicação de quem todos os dias faz acontecer. JO: O Pingo Doce apresenta-se como uma referência de qualidade e inovação no mercado da distribuição moderna, especialmente no que respeita aos produtos frescos e à marca própria. Que balanço faz? JN: É o que sabemos fazer bem. Temos desde sempre uma qualidade de frescos reconhecida e uma Marca Própria de grande qualidade a preços realmente muito atractivos. O balanço é muito posítivo e inspira-nos para trabalhar mais e melhor, no desenvolvimento e na melhoria dos nossos produtos e na relação duradoura e vencedora com os nossos parceiros e clientes. JO: Mais do que fazer as compras de bens essenciais para a casa, que opções pode um consumidor encontrar, no Pingo Doce no Fórum?

JN: O Pingo Doce do Forum Sintra é um espaço de alimentação, mas apesar da sua enorme praça de frescos e da sua restauração, não deixamos por mãos alheias o espaço de saúde, o espaço de beleza ou o espaço de leitura. É uma loja a pensar em consumidores exigentes e preparada para receber bem, sempre com a imagem que já a caracteriza, que é fazer parte do dia a dia dos nossos clientes. Temos clientes que visitam a loja entre 2 a 3 vezes por dia, que fazem aqui parte das suas refeições, as suas festas de aniversário e aqui se encontram com amigos paa tomar um café ou apenas conversar. JO: Temos cada vez menos tempo, também para cozinhar? O Pingo Doce no Fórum Sintra, apresenta-se com um ponto de passagem obrigatório, para almoçar e jantar. Que balanço faz do serviço de Take Away? JN: O take away ou até mesmo o Restaurante são duas soluções muito interessantes para os nossos clientes. Aqui podem comer ou até encomendar as suas refeições para levar para casa com grande qualidade e um preço muito equilibrado. O facto de vendermos take away a frio premite ainda eliminar o risco de alteração das comidas e dos seus sabores, assim como aquecer os pratos apenas uma única vez, em casa, na hora de os consumir. JO: Fazer entregas de compras em casa é cada vez mais uma opção, sobretudo para quem não tem tempo. Qual tem sido a recetividade e a tendência desta forma de fazer compras? JN: Temos muitos clientes que apreciam ou até que precisam deste serviço. Torna-se cómodo e na maioria das vezes ajuda a

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planear as compras em diferentes locais. A adesão é boa e acreditamos que ainda tem espaço para crescimento. JO: Cultivar uma relação de confiança e duradoura com os seus clientes e preços baixos o ano inteiro, vai continuar a ser um dos cartões de visita da marca? JN: Claro que sim. É esta aposta na confiança e numa relação de continuidade que nos motiva a garantir estabilidade o ano inteiro. Os nossos clientes contam connosco e mesmo valorizando uma campanha ou uma oportunidade, querem sempre saber com o que contam e não esperam que no final dessa campanha os preços sejam uma surpresa desagradável. JO: Uma boa razão para fazer compras no Pingo Doce, no Forum Sintra? JN: Várias! O espaço, a oferta de produtos frescos, o sushi bar, o bar de tapas, o nosso restaurante e o nosso take away. A sim-

patia dos nossos colaboradores e a energia que dedicam a cada cliente. A frescura e toda a mistura de cores e sabores que podemos encontrar num espaço muito especial. Visitem-nos. Vão ver que vão gostar. J.T.

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Cultura

Rio de Mouro / acto de vandalismo

“Graça Morais não merecia”

O ex-deputado do PS na Assembleia Municipal de Sintra, Cortês Fernandes, no seu blogue “Tudo de novo a Ocidente”, denúncia aquilo que classifica como “um acto de vandalismo” a propósito de uma intervenção pouco sensível, no painel de azulejos da pintora, Graça Morais na estação ferroviária de Rio de Mouro (Sintra). A colocação de “luminação numa das componentes da obra de arte” patente nas paredes do viaduto do caminho de ferro, “obrigou” à instalação de tubos e cabos eléctricos, caixas e braçadeiras de fixação, directamente sobre os azuleijos do painel, “vandalizando” a obra de Graça Morais. “Não há palavras para tamanho atentado à cultura. Quem tem culpa?”, questiona-se Cortês Fernandes “indignado”, que não perdeu tempo e denunciou caso em sede da Assembleia Municipal de Sintra. Mira Sintra

Casa da Cultura com novo serviço

A necessidade de um espaço de estudo e pesquisa levou à criação de um serviço de leitura na Casa de Cultura de Mira Sintra, com o objectivo de contribuir para a promoção do livro e da leitura junto da comunidade local. O serviço de leitura, vem enriquecer o contributo deste equipamento municipal para a divulgação e dinamização junto de todos os frequentadores, bem como de mais público que decerto será atraído por mais esta oferta cultural, sublinhou na ocasião, Marco Almeida, vice-presidente da Câmara de Sintra. A Casa da Cultura é uma referência cultural na freguesia de Mira Sintra, na cidade do Cacém e no próprio concelho. Além de todas as valências que tem para oferecer à população local e concelhia, aquele equipamento é residência de três associações culturais: Sintra Estúdio de Ópera, Associação Cultural teatromosca e Sociedade Filarmónica de Mira Sintra. Rádio Ocidente www.radioocidente.pt

Obras de restauração

Palácio da Pena com projetos de restauro “aberto para obras”

A Parques de Sintra deu recentemente início a várias obras de conservação e restauro no Palácio Nacional da Pena, com o propósio de recuperar diversas áreas-chave do Monumento. Os meses de menor afluência de visitantes foram os escolhidos para o avançar de 6 importantes projetos em simultâneo, mantendo-se a política da empresa de “aberto para obras”, permitindo assim aos visitantes observar os trabalhos de restauro, que tanta curiosidade despertam, e dialogar com os técnicos. As obras são da responsabilidade da Parques de Sintra, uma empresa pública que procura salvaguardar e valorizar a paisagem cultural da vila, tendo a seu cargo a gestão das principais propriedades na região. Ao todo, são seis os projetos de restauro que serão desenvolvidos. Entre os projetos em curso destaque para a reparação das célebres cúpulas de azulejos dourados, um dos elementos mais emblemáticos do Palácio, já que muitos se encontram partidos ou danificados devido a condições atmosféricas adversas.

Das cúpulas às pinturas murais

Assim, o Palácio entrou numa fase de alguma movimentação,

com o início de projetos que estavam em preparação, e que simultaneamente representam uma mais-valia para os visitantes, que procuram sempre saber mais sobre os “bastidores” e as várias formas de manter e recuperar Património. Os trabalhos em curso incluem o restauro das famosas Cúpulas de azulejos dourados. As cúpulas consistem num dos elementos mais emblemáticos do Palácio, com as suas flechas de crescente lunar que remetem para o “Monte da Lua” sintrense e, simultaneamente, para uma evocação do exotismo mourisco. O restauro dos azulejos que, em alguns casos, se encontram partidos ou sem vidrado devido ao impacto das intempéries, permitirá a correção desta situação e o evitar de infiltrações no Palácio. Outro dos projetos prende-se com o mobiliário do Salão Nobre, que será restaurado no local, evitando a sua deslocação e potenciais estragos, o que tornará possível, aos visitantes, observarem a “oficina de restauro” in loco. Também a famosa janela neo-

manuelina, inspirada na janela do Convento de Cristo, em Tomar, verá os seus caixilhos de madeira restaurados. Este é igualmente um dos elementos mais importantes do Palácio Nacional da Pena, na medida em que concretiza o revivalismo do séc. XIX. A escada das Cabaças será também alvo de recuperação, dado que a sua pintura mural, estava bastante degradada. Esta escada consistia no acesso principal ao Palácio Novo e ao Salão Nobre, para os convidados não terem de passar pela zona residencial íntima da Família Real, organizada em torno do claustro manuelino.

Outras obras

Outro projeto, em curso, envolve a Sala de Estar da Família Real que, em tempos, apresentava uma pintura mural sofisticada. A queda parcial do revestimento da abóbada, em 1991, foi preenchida a branco mas sem o repin-

te necessário e colada, nas paredes e teto, seda verde, forrando toda a sala para encobrir o estado incompleto da pintura mural. Agora, será retirado o tecido de forro, para permitir projetar e realizar o restauro da pintura original. Na Capela do Palácio decorre o projeto de restauro da histórica janela de pau-santo e dos vitrais, sendo também necessário reparar os azulejos que a contornam. Será criada uma estrutura leve e resistente para encaixilhar os vitrais, sendo a janela posteriormente recolocada. Estes projetos envolvem parcerias entre os técnicos da Parques de Sintra e o Instituto dos Museus e Conservação, e a complexidade de alguns justificou inclusivamente a parceria com universidades, como é o caso do restauro dos vitrais da Capela, que contou com o apoio do Departamento de Conservação e Restauro da Universidade Nova de Lisboa.


Jornal OCIDENTE Março de 2012

Desporto

Campo Sintético

Recreios Desportivos do Algueirão

Mem Martins concretiza sonho

Les Enfants Terribles

15

Progresso Clube/KickBoxing

Ana Roxo

Depois de muitos anos de ansiedade, esperança e expectativas goradas, o Mem Martins Sport Clube (MMSC) já joga em piso sintético. Um sonho de muitos anos, que não deixou ninguém indiferente. “Fogo, nem parece o mesmo campo”, disse um dos adeptos emocionado, momentos antes do jogo estreia, com o Operário de Lisboa. Domingo, 26 de fevereiro, um dia que ficará para a história do Mem Martins Sport Clube (MMSC) depois de muitos anos à espera de um sonho que se tornou antigo. “Está garantido, vamos ter relva sintética”, disse à poucos meses à OCIDENTE, rádio/jonal, orgulhoso, António Augusto, presidente do Clube, elogiando o empenhamento de Marco Almeida, vice-presidente da Câmara de Sintra na “concretização de um sonho que parecia impossível” de concretizar no Complexo Municipal da Quinta do Recanto, em Mem Martins. Em dia de emoções à flor da pele, António Augusto, acompanhdo por Marco Almeida e sempre muito solicitado por adeptos e amigos do clube, disse ser um “homem feliz”, neste virar de página na vida do clube. Em ano de anivérsário a festa para a inauguração do sintético, promete voltar a encher as bancadas da Quinta do Recanto. O processo de construção do Campo Sintético, foi desbloqueado, no âmbito de um Contrato Programa proposto pelo pelouro do Desporto do vereador Marco Almeida, que permitiu a este e outros clubes do concelho, com a cumplicidade de uma instituição bancária, disponibilizar a verba necessária para a construção deste tipo de equipamento. No caso do MMSC, depois de alguns atrasos no arranque e no ritmo das obras, que provocaram alguma ansiedade junto dos

adeptos, dirigentes e jogadores, a verdade é que o sonho acabou por se concretizar. Em entrevista recente à OCIDENTE, rádio/jornal, António Augusto falava de “um momento com significado futuro” e também de um “grande salto qualitativo que o Mem Martins precisava de dar”, quanto mais não seja “até pelo reconhecimento do nosso trabalho”, disse emocionado, António Augusto. Recorde-se que desde o início do campeonato, em 2011, a equipa de Sénior de Futebol do Mem Martins, que milita na 1ª divisão da Associação de Futebol de Lisboa (AFL), não jogava em casa, por imperativos da lei que obriga que todas as equipas de futebol deste escalão, joguem em campos relvados ou sintéticos. Em declarações à OCIDENTE, rádio/jornal o presidente da AFL, disse que “é uma alegria para as gentes de Mem Martins, para o clube e para a Associação de Futebol de Lisboa”, confirmando o parecer positivo da entidade que preside. “O Campo está homulgado pela Associção de Futebol de Lisboa e o Mem Martins já tem casa nova pronta para estrear”. Recorde-se que Nuno Lobo presidiu, durante três anos, ao Conselho de Disciplina da AFL e foi recentemente eleito presidente da Associação de Futebol de Lisboa.

A equipa dos Recreios Deportivos do Algueirão (RDA) soma e segue, com vitórias e goleadas. A jogar na 2ª divisão do Campeonato Distrital, de Juniores C, série 4 da AFL, é a equipa que mais golos marca em todos os campeonatos de futebol em Portugal. São uma espécie de Les Enfants Terribles para os adversários. A marca dos 100 golos foi ultrapassada. “E se marcássemos metade das oportunidades que criámos tínhamos muitos mais golos”, disse à OCIDENTE, rádio/ jornal, Nelson Santos, jovem treinador com talento e paixão pela mais nobre arte do futebol. “Gosto de ensinar os mais novos”, confidência o técnico que se diz “feliz” e “muito bem no Algueirão”. Com um sorriso, “quantos mais golos marcarmos por jogo, maior a felicidade. Mas o nosso objectivo é a subida de divisão”, admite Nelson Santos, que conta com 19 miúdos “talentosos” de Rio de Mouro, Mercês e Algueirão, que integram uma “equipa onde todos marcam e se sentem bem”. Apesar das goleadas, a liderança está segura por apenas um ponto, em relação aos segundos classificados [CD Belas e Os Montelavarenses] e quatro pontos sobre o terceiro classificado [Mucifal]. “Qualquer deslize pode ser fatal”, adverte o Nelson Santos, “mas o estado de espírito é elevado”, diz o técnico, confiante.

Golo 100 e melhor marcador

trabalho, esforço, dedicação e os resultados estão à vista”, diz o jovem que não tem dúvida que o seu futuro pode passar por ser “futebolista” a tempo inteiro, afinal “é a minha paixão”. João Fonseca, também tem o mesmo brilho nos olhos, quando o assunto é futebol. Ele é o melhor marcador, com 21 golos apontados. Satisfeito com o seu “desempenho” mas preocupado com uma “lesão” arreliadora que o impossíbilita de jogar nos próximos jogos, é humilde o suficiente, para reconhecer que o seu feito só se explica porque “a equipa também me ajudou a concretizar estes golos”. Questionado sobre o seu “segredo”, a resposta é pronta: “acreditamos uns nos outros e sobretudo no treinador”. E para que não fiquem dúvidas, “temos uma excelente equipa, onde todos se dão bem. É uma equipa exemplar, trocamos bem a bola e fazemos boas jogadas”. O João não vai poder jogar nos próximos tempos, mas está confiante no valor da equipa e na subida de divisão, o grande objectivo para a época. “Se for com goleadas, melhor”, diz a sorrir o jovem.

Loiro, cabelo solto e olhar atento e vivo, David Domingos foi o autor do golo 100 dos RDA. “Foi um cruzamento do Sérgio do lado esquerdo, dominei a bola e rematei para o golo”, recorda a sorrir o jovem que “não estava à espera. Fiquei muito emocionado!”. Pensativo, “somos um bom grupo, jogamos bem em equipa e o treinador é excelente. Exige

Este domingo, 11 de março, o RDA joga em casa do Mucifal, quarto classificado com 41 pontos e um dos favoritos à subida de divisão. “Vamos dar o máximo para conquistar os três pontos para continuar na liderança do campeonato”, garante Nelson Santos. A conversa acabou, começaram os treinos!

é vice campeã do mundo

Foi por muito pouco que Ana Roxo, atleta do Progresso Clube, no Algueirão (Sintra) não conquistou o título mundial de KickBoxing, frente à actual campeã, Lynne O’Shea. O factor casa foi decisivo. Mas o nome de Portugal saiu dignificado da Irlanda. As expectativas eram grandes, quanto à conquista do titulo do mundo. Ana Roxo, atleta do Progresso Clube (Sintra) defrontou na cidade de Waterford na Irlanda. a actual campeã do Mundo WKA, Lynne O’Shea na disputa do cinturão mundial na categoria de -45Kg. Concentrada, Ana Roxo conquistou de imediato o público irlandês, ao solicitar como música de entrada, um tema tradicional irlandês. Já no ringue a atleta portuguesa, respondeu aos ataques da adversária com segurança, efectuando um combate pautado pelo rigor tático e de equilíbrio constante, dificultando a tarefa dos juízes que se viram obrigados a entregar a vitória a Lynne O’Shea, pela margem mínima e depois de oito assaltos. “Não ganhou o título, mas está no nosso coração e todos sabemos que é a melhor instrutora do Mundo e que nós, no Progresso Clube, gostamos muito dela”, disse à OCIDENTE , rádio/jornal, João Paulo Teixeira, presidente do Progresso Clube. Na verdade, foi determinante o factor casa e o facto de Lynne ser a actual detentora do ceptro mundial. Parabéns, Ana! www.radioocidente.pt Rádio Ocidente



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