Viagens na minha terra
Inauguração Com um investimento de 1,3 milhões de euros, o Centro Social e Paroquial de São João das Lampas, inaugurou uma creche e berçário. Pág. 12
Poucos são os locais em que a História, tem o rosto do povo. O Alto da Vigia, na Praia das Maçãs, é um desses casos raros. Pág. 13
l a n Jor
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OCIDENTE
Sai todos os meses no dia 1
Ano 2 | Nº 6 | 1 de julho 2012 | GRATUITO
Director Jorge Tavares
Marco Almeida em discurso directo
“O partido não estará no bom caminho, se a opção for excluir uns em detrimento de outros” A Convenção do PSD realizada em Sintra, marcou o arranque para a escolha dos candidatos às câmaras da Área Metropolitana de Lisboa, com desafios importantes em Lisboa, Oeiras e Sintra. Marco Almeida deixou a mensagem ao partido e à OCIDENTE, rádio/jornal, reafirmou “disponibilidade” e “vontade” em avançar como candidato. Pág. 4 •
PSD
de do
Sintra traça candidato
“perfil” ideal
• CDS/PP confirma Silvino Rodrigues
Biblioteca escolar para daltónicos A primeira “biblioteca inclusiva” do mundo foi criada na EB1 n.º 2 de Mem Martins. Uma escola pioneira na aplicação de um sistema de identificação de cores a pensar nos alunos daltónicos. Pág. 11
Voar
Museu do Ar reabre no dia do Município O Museu do Ar, reabre no Dia do Município, com entrada livre até 1 de julho. Pág. 10
Obras
Salão histórico de Galamares reabre com imagem renovada. Pág. 5
Segurança Cemitério de Rio de Mouro, roubado e vandalizado soma prejuízos. Pág. 6
Freguesias A Plataforma Nacional Contra a Extinção de Freguesias reuniu em Montelavar. Pág. 6
Cultura Centro Cultural R e c r e a t i v o e Desportivo de Belas, arranca com Festival de Folclore “Belas 2012”. Pág. 5
Marchas
“O Mar” é tema na estreia do MTBA nas marchas populares. Pág. 8 e 9
Educação
Escola Matias Aires, premiada no concurso nacional de reciclagem criativa. Pág. 11
Exposição / Sara Livramento
“Reflexo da Alma nas minhas cores” é tema de uma exposição obrigatória de Sara Livramento, na pousada D.Maria I, em Queluz. Pág. 15
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Jornal OCIDENTE 1 de Julho 2012
Local Ligação Queluz/Amadora
Editorial Falta de segurança encerra ligação entre
Queluz e Amadora
Pedir para poupar Já não é a primera, nem a segunda, nem a terceira vez que oiço o Presidente da República e alguns ministros, pedirem aos portugueses para poupar. Há nestas palavras, qualquer coisa que me incomoda. É um pouco estranho que sejam os agentes do estado a pedir-nos para economizar. Já não basta o estado levar-nos em impostos metade do dinheiro que ganhamos, ainda têm a lata de nos dizer o que fazer à outra metade que nos resta. Acho que este tipo de pedidos é inútil, contraproducente e até perverso. Dou comigo a pensar, afinal estão a pedir para poupar a quem? Pedir às pessoas que ganham o ordenado minimo ou pouco mais do que isso, para guardar algum dinheiro, chega a ser insultuoso e o resultado é zero.
Imagem superior e inferior do “buraco” provocado pela queda de uma pedra, que pode colapsar toda a estrutura da ponte A velha ponte Filipina do século XVII, que corre o risco de “colapsar”
ra), junto da Urbanização das Quintelas. As Câmaras de Sintra e Amadora estão reunidas com as Estradas de Portugal “no sentido de resolver de uma vez por todas esta questão”, disse Barbosa de Oliveira à poucos dias, sublinhando os “custos de recuperação que a ponte implica, estimando que a intervenção possa demorar alguns meses.
Poupar?! Como?! Bem, quem é que poderá poupar? A classe média. Mas a classe média está em extinção, e começar a poupar, vão fechar ainda mais restaurantes, o comércio conhecerá dias ainda mais difíceis. Diminuição do consumo, arrefecimento da economia, recessão... Permitam-me o desabafo. Não, seria melhor que se preocupassem em gastar bem o dinheiro que nos levam, em vez de tentarem dizer-nos como devemos gastar o que nos resta. Será que não percebem que devia ser o povo a decidir como o estado gasta o dinheiro, e não o contrário. Pedir para poupar!?
O director Jorge Tavares
Amadora
A circulação rodoviária na ponte que liga Queluz à Amadora, está projecto encerrada pelos menos até Setembro, para obras de recuperação, confirma Em declarações à OCIDENTE, já que apresenta problemas ao nível da sua estrutura. A solução, rádio/jornal, Joaquim Raposo, passa pela construção e uma nova alternativa, em terrenos milita- presidente da Câmara da Amadora, reconhece que a ponte res, junto ao local. “muito resistiu”, com a “uma
“Há mais de dez anos” que Barbosa de Oliveira, presidente da Junta de Queluz, chama a atenção para a “urgência” de construção de uma via “alternativa” “Há mais de dez anos” que Barbosa de Oliveira, presidente da Junta de Queluz, chama a atenção para a “urgência” de construção de uma via “alternativa”, à velha ponte Filipina do século XVII, que corre o risco de “colapsar”. Os bombeiros de Queluz encerraram por “prevenção” a circulação rodoviária no passado dia 2 de junho, devido a um “buraco na estrutura”, numa das faixas de rodagem da ponte, que se situa na zona de fronteira, da freguesia de Queluz (Sintra) com a freguesia da Venteira (Amado-
O autarca adiantou que o encerramento à circulação rodoviária está a prejudicar todos os dias, milhares de condutores que utilizam aquela zona para aceder ao IC19, uma vez que se trata de um dos dois acessos de Queluz a esta via.
Projecto na gaveta
Barbosa de Oliveira tem chamado a atenção frequentemente, para a necessidade de construção de uma via alternativa à velha ponte Filipina, situação que até chegou a ser considerada, “com a aprovação de um projecto”, mas que, por razões que desconhece, “nunca foi concretizado”, lamenta o presidente da Junta de Queluz.
(...) “É preciso resolver esta situação de uma vez por todas”, refere Joaquim Raposo, presidente da Câmara da Amadora Segundo o autarca, “existe um projecto de construção” de uma estrada de ligação entre a rua Dom Pedro V e a via da Estrada Velha de Queluz que liga ao IC19, que implica a construção de um viaduto sobre a ribeira de Carenque. “Há dez anos, o projecto custava 1,5 milhões de euros, mas agora deve rondar os dois ou três milhões de euros”, teme Barbosa de Oliveira, preocupado com o encerramento do acesso à freguesia e das suas consequêncas, sobretudo nas horas de maior tráfego.
“carga, permanente de tráfego”, acreditanto que a ponte histórica “será recuperada”, mas “levará tempo”, já que aquele tipo de intervenção obriga necessáriamente à realização de estudos. Para Joaquim Raposo, a “solução alternativa” podia estar resolvida, a quando das obras de alargamento da estrada velha de Queluz e da ligação entre a zona do Lido e o Hospital AmadoraSintra. “Na altura apresenta-mos [Amadora] um projecto, que tinha de ser concretizado em conjunto entre os municípios da Amadora e Sintra, mas que, por razões que não são nossas, não avançou”, recorda o autarca. “Espero que desta vez o projecto possa avançar, porque é preciso resolver esta situação de uma vez por todas, independentemente da ponte Filipina ser ou não intervencionada”, sublinha Joaquim Raposo. Quatro quintos da velha ponte Fiipina do Século XVII, encontra-se no concelho de Sintra e o restante no concelho da Amadora, o que significa que ambos os municípios vão financiar a sua recuperação.
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Jornal OCIDENTE 1 de Julho 2012
Política
Autárquicas 2013 / Câmara de Sintra
Discurso Directo / Marco Almeida
“O partido não estará no bom caminho, se a opção for excluir uns em detrimento de outros” - adverte, Marco Almeida
Concelhia “laranja” traça perfil do candidato a Sintra Sem avançar com nomes, a Comissão Política Concelhia de Sintra do PSD, aprovou com apenas quatro abstenções, as linhas estratégicas com o “perfil dos candidatos às eleições autárquicas de 2013”, à Câmara de Sintra. “Para alcançar tal desígnio, importa sistematizar um conjunto de princípios que norteiem a escolha dos candidatos aos diferentes órgãos autárquicos”, refere o documento, aprovado em assembleia de militantes, realizado no dia 29 de maio. Apesar da escolha de candidatos ser da responsabilidade exclusiva da Comissão Política Distrital de Lisboa, a Comissão Política Concelhia de Sintra do PSD, faz questão de marca a sua posição, avançando com um conjunto de seis “critérios” que no seu conjunto “constituem uma opção” para um futura decisão.
Perfil do Candidato
Desde logo, “reconhecimento do percurso profissional aliçerçado no valor do trabalho, da honestidade e do mérito”; ainda “conhecimento da realidade económica, social e associativa do território”, bem como, “capacidade de mobilização das forças cívicas em torno do projecto a apresentar”. “Militância no PSD ou identificação com o seu ideário programático”, “reconhecimento da capacidade de dedicação, rigor e competência no exerício de funções públicas” e “valorização da experiência autárquica”, são os “critérios” que aquele órgão político considera importante valorizar, no “perfil” do candidato à Câmara de Sintra. Rádio Ocidente
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A reunião magna do partido “laranja” da Área Metropolitana de Lisboa, que contou com Miguel Relvas, ministro adjunto que tem a tutela das autarquias, e do primeiro vice-presidente do PSD, Jorge Moreira da Silva, realizou-se em Sintra. A Convenção marca o arranque para a escolha dos candidatos do PSD às 18 câmaras da Área Metropolitana de Lisboa, com desafios importantes em Lisboa, Oeiras e Sintra. “Notei uma grande adesão por parte dos militantes e dos autarcas. Tive a oportunidade na intervenção que fiz, de pedir que, quem tem responsabilidade politica e partidária, quer a nível nacional, quer distrital, perceba que o partido tem de estar sintonizado com as preocupações das pessoas. Em primeiro lugar tem de saber ouvir os nossos autarcas, estabelecer pontes para o associativismo e o pior que pode acontecer ao PSD é achar que não deve contar com alguns. O desafio de 2013 é muito importante para se excluirem alguns militantes e senti algum lamento e tristeza, de não ver aquele que para mim é a maior referência autárquica no distrito de Lisboa, que é o engº. Ministro dos Santos, presidente da Câmara de Mafra e autarca há 28 anos. Fiquei triste de não o ver. Acho que o partido não estará no bom caminho, se a opção for excluir uns em detrimento de outros”.
Relativamente à sua disponiblidade para avançar como candidato à Câmara de Sintra, mantêm essa vontade? “Aquilo que disse mantenho. Estou disponível para ser candidato e tenho quase a certeza que o serei à Câmara de Sintra. A ligação que tenho à sociedade civil, os apelos que me são feitos diáriamente, ‘empurramme’ também para que avance, porque para mim é um sentido de responsabilidade e de corresponder também à expectativa das associações e das escolas e pessoas com quem lido diariamente. Acho que uma candidatura minha à Câmara de Sintra é mais do que natural. Estarei com 12 anos na Câmara de Sintra ao lado de Fernando Serara, fui oito anos autarca, numa Assembleia e Junta de Fregueia em Agualva Cacém, desempenhei vários cargos no partido, mas acima de tudo
Concelhia de Sintra do CDS/PP
Silvino Rodrigues reeleito
Silvino Rodrigues foi reeleito presidente da Concelhia de Sintra do CDS/ PP, regisando a maior participação de sempre de militantes em eleições locais, no dia em que Portugal eliminou a República Checa do Euro2012. Feitas as contas, votaram 254 militantes, número que “é bem demonstrativo da dinâmica e da afirmação do CDS-PP em Sintra”, disse em comunicado Silvino Rodrigues e Telmo Correia que foram reeleitos, respectivamente, como presi-
dentes da Concelhia de Sintra e da Distrital de Lisboa do CDSPP, que apresentaram “equipas renovadas, preparadas para enfrentar os próximos desafios políticos, nomeadamente as próximas eleições autárquicas”. Em declarações à OCIDENTE, rádio/jornal e a propósito de um eventual acordo de coligação com o PSD à Câmara de Sintra, Silvino Rodrigues disse que “ainda não discutimos o assunto” e “estamos livres de qualquer compromisso, mas disponíveis para falar para acertar o futuro”. Quanto a uma provável coligação com o PSD as próximas autárquicas, “não há absolutamente compromisso algum. Cada partido está a trilhar o seu caminho. Estamos disponíveis para falar, temos vindo a falar, mas nada significa que possa haver
aquilo que melhor entendo que são as condições que tenho para ser candidato é de facto a ligação que tenho à sociedade civil.”
O PSD está disponível para reconhecer e apoiar esse trabalho? “Cada coisa a seu tempo. Acho que não há candidaturas sem vontade pessoal. Quem for ‘empurrado’ para uma candidatura é sinal de que não está empenhado e que o sucesso dessa candidatura, é limitado e está condenado ao fracasso. Eu tenho disponibilidade de como quero ser candidato. Acho que o partido só tem que aproveitar um militante, que é de base e que tem trabalho feito e reconhecido”.
O presidente Fernando Seara está consigo, nesse desejo? “Tenho do professor Fernando Seara, um reconhecimento. Durante três eleições à Câmara de Sintra, foi sempre o nº. 2, o que não significa que me fosse delegada a vice-presidência. A delegação do cargo da vice-presidente é um acto de confiança do presidente. coligação”, sublinhou. “Para já é assim. Aparentemente tem sido demonstrada disponibilidade do CDS para que se mantenha a coligação e do PSD também encontro o mesmo sentimento. Agora, temos de trabalhar e esquematizar, em que condições é que essa coligação pode ser feita. Nada está garantido, neste momento”, disse. Questionado sobre a possibilidade do próximo candidato à Câmara e Sintra ser militante do CDS, mantendo-se a coligação entre os dois partidos, Silvino Rodrigues vacila: “Não, mas pode ser! O CDS tem pessoas disponíveis e são os melhores. Obviamante, que se houver uma coligação, o PSD e o CDS apresentarão nomes de pessoas credíveis mas
Acho que essa é a maior força e a maior manifestação que tenho de solidariedade e de empenho da parte do presidente da Câmara, naquilo que será uma candidatura minha à Câmara de Sintra. Alguem que confia no seu nº. 2 para ser vice-presidente durante 12 anos, não tem condições depois, para achar que o seu nº. 2, não tem condições para ser candidato à Câmara de Sintra! Acho eu!”
O PSD de Sintra, traçou o “perfil” ideal daquele que deverá ser um bom candidato no munícipio e de certa forma, podemos dizer que drº Marco Almeida “encaixa” naquela linha estratética? “Fico satisfeito que a Concelhia, tenha construído um perfil, onde o vice-presidente da Câmara se enquadra perfeitamente, naquilo que são os objectivos e os critérios traçados. Acho que é um processo natural, numa Concelhia que se revê nos seus autarcas.” JT em conjunto temos de avaliar quem será o melhor para se apresentar ao eleitorado, ganhar as eleições e fazer um bom trabalho ao longo do seu mandato. Cada partido está a fazer o seu trabalho de casa”. Sobre a possiblidade de Marco Almeida, merecer o apoio do PSD para uma candidatura à Câmara de Sintra, Silvino Rodrigues é cauteloso na resposta: “Não consigo dar um resposta neste momento, porque não está garantida qualquer coligação. É prematuro fazer qualquer tipo de consideração sobre o assunto. No entanto, tenho pelo dr. Marco Almeida uma estima pessoal e admiração, imensa. Tem feito um trabalho notável como vice-presidente e vereador da Câmara de Sintra”.
Jornal OCIDENTE 1 de Julho 2012 Galamares
Crédito Fotos: Pedro Macieira
Salão de Galamares reabre com imagem renovada
Com pinturas e murais de António Graça, Júlio Fonseca e Garibaldi Martins, artesãos ao serviço do visconde, foram recorrentes as peças de teatro onde pontificavam Guilherme Oram ou Eduardo Frutuoso Gaio, o conjunto de saxofones da Sociedade União Sintrense, o “Cynthia Jazz” ou “Os Mexicanos”. Depois de um período de apagamento nos anos 70 e 80, foi sob o impulso de personalidades como Edgar Azevedo e António Jorge Manata que ressurgiu em 1979, tendo nos anos 90 o renascido Grupo Desportivo e Cultural de Galamares (GDCG) realce no ciclismo e atletismo, destacando-
Terminaram as obras de restauro e reabertura do Salão de Galamares. Inaugurado em 1916, por iniciativa do Visconde de Monserrate, durante décadas ali se realizaram récitas, festas e sessões de cinema. Até Viana da Motta aí tocou em 1923, numa iniciativa destinada a obter receitas para a electrificação da estrada de Sintra a Colares. se, por exemplo, a conquista da I Maratona Popular de Badajoz, em 1996 e a organização de diversos prémios de atletismo. Mercê do esforço da população, desde então se veio a reabilitar na traça original o dito salão, devolvendo-lhe o brilho perdido, tendo contribuído para essa tarefa a colaboração inestimável da Escola Profissional de Recuperação do Património de Sintra, pelo que, alguns anos e mais de duzentos mil euros depois, e mercê do muito trabalho voluntário da população, finalmente reabriu em prol da cultura e associativismo locais, propondose dinamizar a cultura e lazer, além da continuação das activi-
dades da secção de pesca, criada em 2003. Na cerimónia, a que se seguiu um beberete e uma festa popular, e a que assistiram entre outros, o antigo presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Dr. Rui Vilar e a ex-ministra Isabel Alçada, usaram da palavra António Jorge Manata, presidente da Assembleia Geral do GDCG, Fernando Morais Gomes, que fez a resenha histórica de Galamares e do salão, e o presidente da Junta de Freguesia de S. Martinho, Fernando Pereira. Grupo Desportivo Cultural de Galamares
Centro Cultural Recreativo e Desportivo de Belas
Local
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XXXVIII Festival de Folclore “Belas 2012” O Centro Cultural Recreativo e Desportivo de Belas, vai realizar mais uma edição do Festival de Folclore “Belas 2012”, iniciativa que se intega nas comemorações do 39º. aniversário do Grupo Folclórico de Belas entrre 29 de junho e 8 de Julho. As comemorações de aniversário do Grupo Folclórico de Belas, realizam-se nos dias 29 e 30 de Junho, 6, 7 e 8 de Julho na sede da colectividade. Esta sexta-feira dia 29 de Junho a partir das 21h30 destaque para a actuação do conjunto “4ª Audição”, que irá abrilhantar a noite de baile. No sábado 30 de Junho a partir das 21h30, o destaque vai para a actuação da Banda “Fragmento”. No dia 6 de Julho a noite será animada com a actuação da “Banda Tropical” e no dia 7 de Julho, o momento alto das comemorações, com a realização do XXXVIII Festival de Folclore “Belas 2012”, com a participação
dos Grupos Folclóricos, Rancho Etnográfico “Os Ferreiros” de Carvalhais; Rancho Tipico de Alvorge; Rancho Folclórico de Pedreiras e o Grupo Folclórico de Belas. Logo a seguir, sobe ao palco o organista “Fernando”. No Domingo 8 de Julho a partir das 1700, realiza-se o Festival de Folclore “Infantil” com a presença dos Ranchos Folclórico de Alenquer, Folclórico S.Miguel do Milharado e o Grupo Folclórico de Belas – Infantil. Às 21h00 realiza-se um baile abrilhantado pelo organista “Domingos”. A entrada é gratuita para todos os interesados que dispôem de um serviço de bar, cervejaria, pão com chouriço, quermesse e artesanato.
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Jornal OCIDENTE 1 de Julho 2012
Local Escola de Recuperação do Património
Rio de Mouro
O O cemitério cemitério de de Rio Rio de de Mouro Mouro roubado roubado ee vandalizado vandalizado
Sintra Celebra
S.Pedro
O Concelho de Sintra vai estar em festa no próximo fim de semana por altura dos festejos de S.Pedro, padroeiro do município. Música, arraiais, animações de rua não vão faltar. As ruas de Sintra e os espaços culturais vão encher-se de cor e movimento, e todos podem participar nos vários eventos culturais e lúdicos. O dia 29 de Junho, dia de S.Pedro e feriado municipal em Sintra, inicia-se com o hastear da bandeira nos Paços do Concelho, pelas 10h00. Uma hora depois é inaugurada a Exposição de Escultura Ao Ar Livre - Sintra Arte Pública IX, com o tema “Os Mitos e a Mitologia”. Esta exposição está patente na Volta do Duche, uma das mais belas ruas da Vila de Sintra. À tarde, às 17h00, são inauguradas as novas instalações do Canil Municipal de Sintra (situadas na Av. Almirante Gago Coutinho) e duas horas depois (às 19h00) é descerrada uma placa evocativa ao Dr. João Bénard da Costa (na rua Gago Coutinho, na Vila de Sintra). Destaque para a Feira do Livro de Queluz, que decorre no Parque Felício Loureiro, até 1 de Julho. Uma boa oportunidade para adquirir livros a preços mais reduzidos. Mas há mais: ilustrações, horas do conto, lançamento de livros, debates, artesanato, ateliês e espaços de degustação são algumas das ofertas com que pode contar nesta edição da Feira do Livro, do Artesanato e da Gastronomia. Também os museus municipais se aliam a estes festejos, com animação, actividades destinadas aos mais pequenos e conferências. Tudo com participação gratuita. Destaque ainda para o tradicional arraial no largo de S. Pedro de Sintra, com muita animação, tendinhas e música. Rádio Ocidente
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Numa semana, um grupo de assaltantes roubou metais, como cobre e alumínio, vandalizando cento e trinta campas e setenta gavetões
Setenta gavetões do cemitério de Rio de Mouro (Sintra) foram vandalizados no início do mês, tendo sido roubadas dezenas de floreiras e chapas com nomes, disse Filipe Santos, presidente da junta desta freguesia. “É a segunda vez que vandalizam o cemitério. Agora foram setenta gavetões, partiram vinte e tal pedras e roubaram as floreiras e chapas com os nomes”, no total de 130 campas, disse à agência Lusa o presidente da Junta de Rio de Mouro, Filipe Santos. De acordo com o autarca, em fevereiro, um grupo de suspeitos entrou no cemitério e “roubou tudo o que era alumínio e pequenos adereços” tendo partido várias “santas e cruzes” que se encontravam nas campas. Filipe Santos disse que a junta vai apenas suportar as despesas com a recuperação das pedras partidas. Fonte da PSP acrescentou que a
polícia ainda não tem qualquer pista sobre os suspeitos deste crime que estará relacionado com o roubo de metais. Apesar de haver um aumento do número de casos de furto de metais, “não é normal” esses furtos ocorrerem em cemitérios, disse a fonte policial. “Levaram tudo o que eram componentes metálicas dos gavetões do cemitério. Não temos tido registos de atos semelhantes nesses locais. O crime mais comum relacionado com o furto de metais é o furto de fio de cobre, que mais tarde é vendido e fundido”, explicou.
“A escola sai à rua”
A Escola Profissional de Recuperação do Património de Sintra realiza, no espaço exterior da entrada do Museu de Arte Moderna em Sintra, até 1 de Julho, uma “Oficina de Restauro”. Os alunos do curso de Conservação e Restauro estão, acompanhados por professores, proceder a intervenções de conservação e restauro em peças representativas das seis áreas ministradas neste curso – azulejaria, cantarias, estuques, madeiras, metais e pintura mural. A ideia da iniciativa visa proporcionar aos transeuntes uma experiência de conhecimento da actividade que esta escola desenvolve, há quase 25 anos, onde se formam técnicos de nível IV, altamente qualificados para o mercado de trabalho, que têm ao
longo destes anos contribuído activa e directamente na conservação e recuperação do património do concelho de Sintra e um pouco por todo o Pais. Paralelamente, tem como propósito cumprir outro desígnio, o de sensibilizar a população para a importância da preservação do nosso Património. No local estão presentes técnicos da escola para informar e prestar todos os esclarecimentos sobre os cursos, como funcionam e como se podem candidatar os interessados a esta formação para o próximo ano lectivo.
Caminhada
“São Marcos com Coração 2012”
Jornal OCIDENTE com Lusa
Reunião em Montelavar
Freguesias formam plataforma distrital
A Plataforma Nacional Contra a Extinção de Freguesias esteve reunida na freguesia de Montelavar, em Sintra e decidiu promover um encontro nacional de autarcas e criar uma plataforma distrital com a nova Lei da Reforma Administrativa. Esta decisão, surge na sequência da quinta reunião do movimento, realizada no passado dia
23 de junho. Entretanto e devido às férias judiciais, o prazo para os municípios cumprirem a nova Lei, conta com mais 45 dias para uma tomada de posição. Entretanto a Assembleia Municipal de Sintra, reunida no dia 26 de junho para debater a Reforma Administrativa, decidiu, discutir o assunto, em Setembro.
Caminhantes da freguesia de São Marcos (Sintra), dão “corda aos sapatos” e percorrem dez quilómetros em marcha e obstáculos, sem perder de vista o Oceano Atlântico. Uma iniciativa para repetir. No passado dia 17 de junho, realizou-se mais uma caminhada, com destino à Ericeira, iniciativa no âmbito do projecto “São Marcos com Coração 2012”, do Centro Municipal de Marcha e Corrida de São Marcos. O Centro Carlos Paredes - Lúdico Cultural e Desportivo foi o ponto de encontro para mais de 60 caminhantes da freguesia de São Marcos que se deslocaram de autocarro até à Praia da Foz do Lizandro, no concelho de Mafra. A caminhada foi iniciada no miradouro junta a Praia da Foz do Lizandro, com um percurso que se desenrolou ao longo da zona costeira, passando pela Vila da Ericeira, pelo areal da Praia de
Ribeira de Ilhas, um paraíso para os amantes do surf, seguindo até a Praia dos Coxos, terminado a digressão em Ribamar, sempre acompanhados pelo belo Oceano Atlântico. O percurso teve a distância de 10 quilómetros, com dificuldade média, apresentando alguns obstáculos que foram facilmente superado, sem nunca desanimar os caminhantes, tendo todos chegado ao fim da digressão. Mais uma vez foi constante o ambiente de convívio e boa disposição, promovendo na população hábitos de vida saudável procurando o seu bem-estar físico e psicológico. Paulo Velez
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Local
MTBA estreia marcha popular “Da oportunidade nasce o sonho” o mar, iluminando nas duas situações, os barcos que pelo mar passeiam. Aos arcos foi dado o nome das quatro aldeias que o MTBA representa [Magoito, Tojeira, Bolembre e Arneiro dos Marinheiros], mas também da freguesia de São João das Lampas, dos santos homenageados, e do concelho de Sintra.
“Projecto desafiante” O Grupo Desportivo e Recreativo do MTBA apresentou ao público, a sua marcha popular. A estreia encheu de orgulho o pavilhão da colectividade, que envolve as quatro aldeias da freguesia de São João das Lampas (Magoito, Tojeira, Bolembre e Arneiro dos Marinheiros) no concelho de Sintra, com o desfile dos 48 marchantes que, sob orientação de José Vitorino, apresentaram “O Mar” como tema, desta primeira edição.
O Pavilhão do MTBA encheu para a “estreia mundial” da primeira marcha do clube, anunciou “orgulhoso” Henrique Gairifo, presidente da direção do MTBA Clube que surge pela união de quatro aldeias: Magoito, Tojeira, Bolembre e Arneiro dos Marinheiros. O resultado ultrapassou e surpreendeu expectativas, pela positiva, com a tão esperada actuação da Marcha do MTBA. A dinâmica e empenhamento da comissão organizadora, o envolvimento da direção do Clube e a capacidade de mobilização de todos, foi a chave do sucesso. “Não é só o futebol, o carnaval e o rancho folclórico, tudo isto faz com que o ecletismo do MTBA seja cada vez mais forte e, um projecto destes não poderia deixar de ser apoiado”, disse à OCIDENTE, rádio/jornal Henrique Gairifo. “Discutimos, ponderamos e decidimos”, adianta o presidente da direção do MTBA, preocupado com os “custos” da iniciativa, mas sublinhando que “não poderia a direção deixar de encarar Rádio Ocidente
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positivamente mais um projecto aglutinador do povo das quatro Aldeias a que se associa, como sempre, a freguesia e toda uma vasta zona do concelho de Sintra”. Helena Catarino e Sónia Nunes integram a Comissão das Marchas, constituída por oito elementos, e falam também de um “grande desafio”, sobretudo nos tempos que correm. “Oito pessoas reuniram e apresentaram à direção do MTBA o projecto, que foi aceite” e “tudo correu na perfeição”, refere Sónia Nunes, acrescentando que “o nosso maior inimigo, foi a questão do tempo”, já que a ideia e decisão só surgir no mês de Março. “Tivemos alguma dificuldade”, sublinha Helena Catarino, mas “todos acreditaram e conseguimos reunir todas as pessoas, para a marcha”. A Marcha Popular do MTBA é composta por 48 marcantes, (24 homens e 24 mulheres), quatro figuras representativas das quatro Aldeias (Magoito, Tojeira, Bolembre e Arneiro dos Marinheiros) e ainda o Porta-Estan-
darte. Tem como tema “O mar”, algo que identifica e distingue a zona. A Comissão da Marcha integra elementos de várias idades e de diferentes profissões das quatro aldeias e de outras localidades do concelho de Sintra e é constituída por Amélia Lageiro, Anabela Viana, Elsa Cavalheiro, Helena Catarino, Helena Leitão, Isilda Alves, Sónia Nunes e João Paulo.
da ao Mar”. Assim, aconteceu e no dia 24 de Junho o resultado do trabalho e envolvimento, foi apresentado ao público. Um forte e sentido aplauso marcou desde logo a entrada da marcha no pavilhão do MTBA. Ninguém ficou indiferente. As mulheres trajam uma saia rodada azul mar decorada com estrelas-do-mar debruadas com areia da praia e uma blusa azul céu que através de um folho dá a imagem das ondas do mar. Pen-
Figurinos e arcos
O tema da marcha do MTBA é “O Mar”. A Comissão organizadora considera que sendo a zona, banhada pelo mar, uma das atrações locais, “O Mar” deveria ser considerado como temática, permitindo “invocar não só a localidade onde estamos inseridos enquanto grupo, mas igualmente o Concelho de uma forma geral, pela sua extensão de praias e história liga-
teados elegantes e onde a praia é a cor dos adereços. Os homens trajam com calça e camisa unidas por uma faixa. Todos os figurinos têm o azul como cor base, variando a sua tonalidade em cada peça. Os arcos foram desenhados por José Vitorino, Ensaiador e Coreógrafo, pretendem retratar dois momentos que pela sua beleza natural simbolizam o tema da marcha: “O sol brilhante sob o azul do mar e o brilho da lua sob
Numa zona do concelho de Sintra, onde a população local não dispõe de uma grande oferta cultural, que “defendam os usos e costumes da zona litoral saloia, o projecto da Marcha Popular MTBA, vem preencher um vazio existente, que a população saberá valorizar”, acredita Henrique Gairifo. “Na freguesia de São João das Lampas, onde felizmente há poetas, onde há músicos, onde há coreógrafos e gente com vontade de participar, também as marchas populares assumiram um papel de grande relevo no panorama cultural da freguesia e do concelho. Nos últimos anos e obedecendo a diferentes temas da nossa tradição, conseguiu-se realizar excelentes actuações que ombrearam com o que de melhor se faz no país. E isso deixa-nos orgulhosos”, considera Guilherme Ponce de Leão, presidente da Junta de Freguesia de São João das Lampas O autarca, deixou palavras de estímulo e incentivo à continuidade da iniciativa, assegurando que a junta de Freguesia, “independentemente da colectividade que a organiza, competirá sempre dar todo o apoio possível, para incentivar e estimular quem se propõe, de forma voluntária e graciosa, enfrentando a responsabilidade de organizar as Marchas Populares no nosso território”, geográfico. A marcha vem para ficar, até porque “o projecto é desafiante e julgo com capacidade de trabalho e a união de todos é possível ser um projecto para o futuro, apesar das marchas ser algo ‘desprotegido’ a nível da cultura no concelho de Sintra”, admite o Henrique Gairifo, acrescentando que só foi possível concretizar o projecto, através de apoios do comércio local e outros, destacando a Junta de Freguesia de São João das Lampas e a Câmara de Sintra, que cedeu material e equipamento necessário, para a realização da iniciativa.
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Próximas atuações
Depois da primeira actuação a 12 de Junho, noite de São João Padroeiro da Freguesia de São João das Lampas, com a abertura de um arraial e apresentação da Marcha antecedida pela apresentação da Marcha do Grupo Unidos de Stº. Isidoro, há um conjunto de realizações e iniciativas para a atuação da Marcha do MTBA 2012, não só em Sintra, como nos concelhos vizinhos. Assim, na noite de 28 de Junho, o dia de São Pedro, padroeiro do Concelho de Sintra, o Marcha do MTBA, actuará de novo no pavilhão do MTBA, no âmbito de um projecto dinamizado pela Associação de Pais das Escolas EB1 nª1 de Belas e EB1/JI Mário Cunha Brito, iniciativa que conta também com a participação da marcha “Aqueduto das Águas Livres”. Dia 29 de Junho, está presente no último arraial em Cabriz e Fontanelas.
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José Vitorino
“Momentos de partilha, crescimento e uma experiencia que recordarei”
José Vitorino, Ensaísta e Coreografo, é no concelho de Sintra, um dos poucos que mais sabe sobre organização e dinamização de uma marcha. Tem uma experiência de muitos anos. Afável, bem disposto, mas exigente, José Vitorino, foi um dos pilares fundamentais na dinamização e sucesso da marcha, no MTBA. “Quando vieram ter comigo a pedir-me ajuda, abracei desde logo este projeto. Os olhares determinados dos vários elementos da comissão que me apresentaram o projeto que tinham desenhado motivaram-me para também eu “olhar” e acreditar que apesar do pouco tempo e outras condicionantes, era possível”, refere José Vitorino, admitindo que no início, “as dúvidas eram muitas, as ideias brotavam, as inseguranças cresciam”. Ainda assim, “ter um grupo novo a ensaiar e dirigir, tudo isto fez-me acreditar e abraçar aquele que passou a ser o ‘meu projeto de Marcha’ para o ano 2012”. A escolha das músicas, as coreografias “para um grupo de marchantes muito heterogénio” e pouco experiente foi um “desafio” de todos os dias. Pensativo, “este projeto, vive e viveu desde a sua génese na base da partilha, de um crescimento constante, de uma vontade individual de cada um que depois no conjunto ia trazendo frutos para tudo o que se ia planeando, para responder a todas as necessidades e solicitações”, refere José Vitorino. Quanto ao tema “O Mar” o Ensaiador e Coreógrafo reconhece que era “trabalhoso” mas “desafiante”, explicando que as “coreografias tinham que ser desenhadas de forma a não confundir com pesca, não poderiam ser muito rebuscadas pelas características do grupo, e ainda o outro fator que desde o início foi aquele com que mais me debati e que mais desafiante foi: o tempo”. Na verdade a decisão foi tomada no final do mês de Março. Era preciso começar do nada e “o tempo era pouco para tanto”, refere. Segundo José Vitorino, as marchas MTBA 2012 foram uma “luta contra o tempo” mas a carolice, o empenho e o envolvimento”, que ainda caracteriza tantas das nossas colectividades e associações de recreio, apoiadas em “toda uma equipa”, acabou por ser “a arma secreta” deste projeto, que a todos dignificou: O MTBA, a freguesia, mas também o concelho e a região. “Momentos de partilha, crescimento e uma experiencia que recordarei”, diz orgulhoso José Vitorino.
Marchas populares regressam a Agualva As marchas populares regressaram à freguesia de Agualva (Sintra), no âmbito da Agenda 21, iniciativa que conquistou “miúdos” e “graúdos”, numa tarde participada e animada que assinalou o Dia de Santo António. A avenida dos bons amigos, até pareceu pequena, proporcionando um bom momento de lazer, cultura e recreativo, que não deixou ninguém indiferente. “Tivemos uma participação elevada, sobretudo por parte das escolas”, disse à OCIDENTE, rádio/jornal, Felisbela Bernardo, vogal da Junta de Freguesia de Agualva, “satisfeita” com o “desempenho e envolvimento dos participantes”, no caso, a Escola EB nº3 de Agualva (que venceu o concurso), o ATL da Escola EB/JI de Colaride, e do Colégio “Colinho das Tias, bem como o Grupo Sénior da Junta de Freguesia de Agualva, com participação extra-concurso e que abriu o desfile. Rui Castelhano, presidente da Junta de A marcha da Escola EB nº3 de Agualva, ven- Freguesia, destacou os objetivos da iniciativa, que passam por “uma maior dinamização das várias comunidades associativas e ceu venceu o concurso escolares, em prol do dinamismo cultural da nossa freguesia”.
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Local Base Aérea de Sintra
Museu do Ar reabre no dia do Município
Parque Felício Loureiro em Queluz Livros, palavras, ilustrações, horas do conto, lançamento de livros, debates, artesanato, ateliês e espaços de degustação são algumas das ofertas com que pode contar nesta edição da Feira do Livro, do Artesanato e da Gastronomia, de 22 de junho a 1 de julho, no Parque Urbano Felício Loureiro, em Queluz. Todos os dias com animação musical e, este ano, com uma programação específica para toda a família. A entrada é livre!
Festival de Sintra De 22 de junho a 8 de julho decorre a 47ª edição do Festival de Sintra. Como habitualmente, Sintra acolherá alguns dos melhores artistas internacionais e jovens revelações nos seus locais históricos, repletos de carisma e tradição, tais como os palácios de Sintra e de Queluz, a Quinta da Regaleira e a Quinta da Piedade, além do habitual Centro Cultural Olga Cadaval.
“Troféu de Sintra em BTT” Colares recebe a quarta e última prova da edição de 2012 do “Troféu de Sintra em BTT”, iniciativa aberta à participação de todos os interessados, no próximo dia 8 de julho, pelas 09h00. É uma organização do Sport União Colarense em colaboração com a Câmara de Sintra, Junta de Freguesia de Colares, Associação de Ciclismo de Lisboa e Federação Portuguesa de Ciclismo. No dia 21 de julho tem lugar a entrega de prémios na Casa da Juventude, na Tapada das Mercês.
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A tão aguardada reabertura do Museu do Ar acontece a 29 de junho, dia do Município de Sintra, com entrada livre até 1 de julho, inclusive. Depois das obras de requalificação, o Museu apresenta-se agora como um espaço remodelado e renovado, de elevado valor patrimonial e histórico, novas atrações e peças únicas no mundo da aviação.
A reabertura do Museu que se integra també no âmbito das comemorações do 60º aniversário da Força Aérea Portuguesa, apresenta-se aos entusiastas da aviação e à população em geral, com um novo visual. O novo espaço museológico pretende ser a memória da aviação militar e civil portuguesa e conta, por isso, com duas novas salas. A Sala dos Pioneiros que apresentará objetos sobre os primeiros e mais importantes aviadores portugueses, nomeadamente, os aviadores do primeiro curso de pilotos militares formado em Portugal, em Vila Nova da Rainha, em 1917, os aviadores do CEP que estiveram na I Guerra Mundial e os participantes nas viagens aéreas, até ao fi nal dos
anos 30 do século passado. Destaque para os primeiros aviadores condecorados da Ordem da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, – a mais alta condecoração em Portugal – e os objetos relativos a Sacadura Cabral e Gago Coutinho, nomeadamente, a hélice da aeronave que os transportou ao Brasil. Esta foi a única peça que sobreviveu ao afundamento do segundo avião usado para essa travessia.
que permitam salvaguardar a memória da aviação portuguesa, da qual o Museu do Ar pretende ser um dos herdeiros. Uma outra sala, composta por objetos que já existiam no museu, será dedicada, apenas, às aeronaves que voaram durante a
guerra do Ultramar. Haverá também um pequeno espaço dedicado a uma exposição religiosa que contará, entre outros, com altares “portáteis” usados no Ultramar ou a cadeira da aeronave usada pelo Papa aquando da sua última visita.
Câmara de Sintra apoia Sala de Projeção
A Sala de Projeção, apoiada pela Câmara de Sintra, consiste num auditório dotado de um ecrã panorâmico, com capacidade para 50 lugares e bancos de um antigo Boeing reutilizados. Estará englobada na sala educativa, onde miúdos e graúdos poderão entrar e experimentar algumas aeronaves. Desde a sua criação, em 1968, o Museu do Ar tem vindo a recuperar e a inventariar muito do património da Aviação em Portugal, tanto com atividades de restauro e recuperação de aeronaves e objetos aeronáuticos, bem como, na recolha de testemunhos importantes documentais e outros,
Com esta expansão, o museu a passa a apresentar ao público, 42 aeronaves em áreas visitáveis internas e externas, e tem inventariado 9560 objetos e conta com 5000 livros numa biblioteca que refl ete a história da aviação com muitas edições do início do Séc. XX.
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EB1 de Mem Martins cria biblioteca escolar para daltónicos
A primeira “biblioteca inclusiva” do mundo foi criada na EB1 n.º 2 de Mem Martins (Sintra), uma escola pioneira na aplicação de um sistema de identificação de cores que proporciona autonomia aos alunos Biblioteca Color ADD daltónicos no acesso aos livros. Intitulada ‘Terra do Faz-de-Conta’, a biblioteca onde os livros estão organizados de forma a cada tema corresponder a uma cor transformou-se, no final deste ano lectivo, “numa biblioteca para todos, através de um sistema que permite aos daltónicos encontrarem autonomamente os livros que procuram”, afirmou o mentor do projecto, Sílvio Maltez. A biblioteca, que dispõe de centenas de recursos em diferentes tipos de suporte (livros, CDROM, CD-Áudio, DVD, vídeos), organizava o espólio de acordo com a CDU (Classificação Decimal Universal), com as obras
agrupadas por assuntos e associando uma cor a cada tema. “Não conseguindo os daltónicos distinguir as cores, esses alunos viam reduzida a sua autonomia, precisando de ajuda para encontrar os livros que procuravam”, explicou o professor bibliotecário, natural da Nazaré e responsável pela biblioteca escolar há seis anos. A dificuldade levou o professor a adoptar o sistema ColorADD, criado pelo designer português Miguel Neiva, e que permite identificar a cor através de um código gráfico, replicando o conceito a partir das cores primárias e nos tons branco e preto.
Depois de duas semanas de trabalho intensivo, prateleiras e livros, passaram a contar com “uma etiqueta com um símbolo correspondente a cada cor”, através da qual “os alunos daltónicos autonomamente encontram aquilo que procuram como qualquer outro aluno”, precisou. A mudança entrou em vigor a 25 de Maio, num dia dedicado “às leituras inclusivas”, durante o qual os alunos foram surpreendidos com a visita de dois alunos invisuais, que fizeram a leitura de livros em braille, e a divulgação, em primeira mão, do livro digital ‘A Biblioteca ColorADD – Uma História Inclusiva’. O conto original, da autoria de
Sílvio Maltez e com prefácio de Miguel Neiva, o criador do código de identificação de cores ColorADD, conta já com o apoio institucional do Ministério da Educação e da Rede de Bibliotecas Escolares e deverá em breve ser editado em papel.
Escola exemplar
O exemplo da EB1 n.º2 de Mem Martins já suscitou o interesse de “duas outras escolas do concelho, que solicitaram a disponibilização dos símbolos para aplicarem nas suas próprias bibliotecas”, afirmou Silvo Maltez, sublinhando a importância de alargar “este método inclusivo”. A simples colocação dos símbolos gráficos que caracterizam
este sistema “permitirá a possíveis alunos daltónicos, uma mais fácil integração social na biblioteca escolar” e “a minimização do sentimento de perda gerada pela deficiência, com o consequente aumento de bem-estar e autoconfiança”, reforça. O sistema, que já estava a ser usado em instituições como o Metro do Porto ou a Fundação Champalimaud, foi igualmente aplicado pela Viarco em colecções de lápis de cor ostentando os respectivos símbolos e algumas “marcas de vestuário estão igualmente a usar símbolos nas etiquetas, facilitando aos daltónicos escolher sem ajuda as suas combinações de roupa”, adiantou o professor.
“Sim, Vamos Criar uma Árvore” Matias Aires premiada no concurso nacional de reciclagem criativa
Os alunos da Escola Secundária com 3º CEB de Matias Aires, em Agualva foram os terceiros classificados do 3º escalão do concurso “Sim, Vamos Criar uma Árvore” Os alunos da Escola Secundária com 3º CEB de Matias Aires, em Agualva (Sintra), foram os terceiros classificados do 3º
escalão do concurso “Sim, Vamos Criar uma Árvore” promovido pela Tetra Pak em parceria com a Associação bandeira Azul
e as Eco-Escolas. Como prémio por terem apresentado a concurso a árvore mais original feita apenas com embalagens de cartão da Tetra Pak, os alunos deslocaram-se a Lisboa onde participaram na cerimónia de entrega de prémios e exibiram a árvore vencedora. A escola irá receber 250 Euros em material destinado a melhorar o seu perfil ambiental. Durante o evento, que teve lugar no jardim do Centro Colombo, os alunos puderam ainda assistir a um concerto de Filipe Pinto, vencedor da 3º edição do concurso “Ídolos”, e conviver com cerca de 200 alunos e professores provenientes de vários pontos do país.
PSP de Sintra vai abrir segunda Esquadra Infantil o Forum Sintra
Pequenos agentes “ajudam” PSP
A Divisão de Sintra da PSP comemorou o primeiro ano da Esquadra Infantil, instalada no Floresta Center, na Tapada das Mercês. O projecto é um sucesso, sobretudo junto das escolas, de tal forma, que a força de segurança anunciou a abertura, para breve, de uma segunda esquadra, no Centro Comercial
Forum Sintra, disse à OCIDENTE, rádio/jornal, Hugo Palma, comandante da Divisão. “O balanço é positivo” e só neste primeiro ano, a iniciativa envolveu “mais de um milhar de crianças”, que participaram nas mais diversas actividades da PSP, como aconteceu no Dia Mundial da Criança. www.radioocidente.pt
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VIII Passeio BTT Terrugem
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São João das Lampas
Centro Social inaugura Creche e Berçário O Centro Social e Paroquial de São João das Lampas, inaugurou no dia 24 de junho, uma creche e berçário, num novo equipamento que corresponde a um investimento de 1,3 milhões de euros, verba suportada pela Instituição, mas também com ajudas importantes da Segurança Social e da Câmara de Sintra.“
Foi apresentado no dia 21 de junho nas instalações da Junta de Freguesia da Terrugem (Sintra) a 8ª edição do “BTT Terrugem - BTT com Causas”. A iniciativa vai ter lugar no dia 9 de Setembrp e contempla três percursos: 15 km (guiados), 35 km e 60 km. Neste momento estão abertas inscrições. Mais informações através do site www.bttt-terrugem.com Na ocasião foram apresentados os novos equipamentos da equipa BTT Terrugem, iniciativa que contou com a presença dos atletas Bruno Saraiva, Aires Barros, Andreia Lopes, João Oliveira, do presidente da Junta de Freguesia, José António Paço, do vice-presidente da Câmara de Sintra, Marco Almeida e do vicepresidente da Associação de Ciclismo de Lisboa, Vitor Branquinho.
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“Com capacidade para 66 crianças entre os três meses e os quatros anos este investimento vai permitir a riação de 25 novos postos de trabalho”, disse à OCIDENTE, rádio/jornal, José António Parente vice-Presidente e director da Instituição. “Há 56 anos que sonhávamos com um berçário e creche e hoje, foi o concretizar de um sonho que já tardava”, sublinhou o responsável. Outra boa notícia, é que “em Setembro vai ser possvel abrir as portas”, porque a Direcção Regional de Segurança Social, anunciou a assinatura de um “Protoclo de Cooperação”, que permitirá à Instituição “passar a receber as compaticipações” financeiras necessárias, sobretudo as famílias mais carentes têm dificuldade
em pagar as mensalidades, explicou José António Parente. De referir que o Centro Social e Paroquial de S.João das Lampas, tem valências para o 1º Ciclo, ATL e apoio à Terceia Idade, passando a ter agora a contar com uma Creche e Berçário. “Significa que passamos a ter em São João das Lampas, através de uma IPSS a
oferta de apoio em todas as actividades, desde os três meses de idade, através de uma instituição, ligada à Igreja e que tem tido capacidade para dinamizar e investir”, regozijou-se Marco Almeida, vicepresidente da Câmara de Sintra, que ajudou na construção do equipamento com cerca de 200 mil euros.
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Praia das Maçãs / Alto da Vigia
Viagens na minha terra... A vida do Povo feita História
mil ides”! Milagre que possibilitou que vinte Cavaleiros Cristãos levassem de vencida uma multidão de mouros. Seguramente a mesma população moura que, mais tarde, trabalhavam nas vinhas do Rei, no Reguengo de Colares. Desta simbiose histórica, quase milenar, nos fala o Folclore, a Toponímia e também a Arqueologia. Contudo o Alto da Vigia, não impressiona só pela paisagem soberba do mar oceânico. Impressiona, sobretudo, pela persistência milenar da presen-
Plano geral das ruínas, com o casario da Praia das Maçãs em fundo
Poucos são os locais em que a História, tem o rosto do povo. O Alto da Vigia, na Praia das Maçãs, é um desses casos raros. Neste local podemos “viajar” de uma forma sedutora, ao encontro do que foram as populações antanhas de Sintra, em sentido lato, e de Colares, em particular. Na Rádio e Jornal Ocidente sempre tivemos grande paixão pelo lugar. Amor antigo, nutrido pelo fascínio da beleza, ostentativa, do recorte da costa oceânica sintrense. A realidade é que, a percepção do finis terrae, a Ocidente, propicia viagens ao profundo do imaginário colectivo das populações, antigas e actuais, da simpática Freguesia de Colares, que já foi concelho Senhorial. O local é referenciado desde há muito. Alcançamos as primeiras notícias com Valentim Fernandes, conhecido como o Morávio, corria o Ano da Graça de 1505; um pouco mais tarde em 1541, outro grande vulto da cultura portuguesa, Francisco d’Olanda, deixa um registo em desenho desse mesmo local; na esteira de Francisco d’Olanda, André de Resende, em 1593, referencia e estuda inscrições latinas provenientes do local. A atenção destes três grandes vultos da cultura, estava centrada na presença de um templo romano consagrado a Soli et Lunae. Templo grandioso, sempre referido nostalgicamente, mas
carta fidelitatis et firmitudinis, do nosso primeiro Rei, mas servidores, protegidos e tributários da Coroa, confinados aos reguengos, sujeitos ao alcaide dos mouros ou alcaide do arrabalde, ou dependentes de instituições eclesiásticas.
Fonte de Melides, em Colares. Topónimo com história e lenda. Ligada às populações Mouras e Moçarabes
Sala do RIBAT, vista do tradicional MIRHAB com orientação a Sudeste, virtualmente virado para MECA com origem e sustentação nos altos dignatários locais, representantes de Roma, e dos senhores da terra e dos povos. Era, assim, um santuário oficial dos poderosos. A Arqueologia, outra das nossas paixões, acabaria por revelar outra História para o mesmo local; sobreposto ao templo romano, no Tempo e no Modo, um Ribat, pequeno cenóbio islâmico - marca um espaço de reflexão contemplativa, de vida frugal e ascética. Foi construí-
do com materiais provenientes dos despojos do antigo templo romano. A simples descoberta deste Ribat, dá-nos a dimensão de outros homens, de uma outra cultura, que também é a nossa e nos transporta ao tempo do grande Mestre Sufista Ibn QasÎ. A verdade do ponto de vista antropológico, tanto cultural como físico, é que um dos “elos” principais da génese saloia foram os escravos mouros, ou os mouros forros (livres), isentos da jurisdição do município de Lisboa por
Uma das paredes do RIBAT, na qual foram retiradas várias inscrições Latinas Laços de sangue, laços culturais, que explicam não só a presença do Ribat, como das lendas de mouras e mouros que povoam o nosso imaginário colectivo. E, que dizer da Lenda da Nossa Senhora de Melides: ”… ide que
ça Humana. Sempre em torno de algo que é “sagrado”, seja no espaço físico, na vista deslumbrante ou na mera função de segurança. Rui Oliveira
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Progresso Clube / sarau
Confiança no futuro Em ano comemorativo dos 70 anos, o sarau que decorreu no passado dia 23 de Junho, “é um clara demonstração” da vitalidade do Progresso Clube, que juntou mais de 200 atletas, num espectáculo de luz e cor, aberto a toda a comunidade, disse Dalila Viegas, presidente do Clube.
“Este sarau é uma demonstração do trabalho que os atletas fizeram durante todo um ano. Os sócios ajudam a preparar o sarau, obviamente com o apoio e coordenação da direção e seus funcionários. Todos ajudam e no final mostram a toda a comunidade o que cada um conseguiu fazer e os resultados alcançados ao longo de um ano de prática desportiva”, sublinhou Dalila Viegas. Sempre muito solicitada, porque o espectáculo já decorria, “temos a sala cheia, com a participação de mais de 200 atletas, desde o teatro às artes marciais, à ginástica, judo, num total de mais de 20 modalidades representadas aqui”, participação que Dalila Viegas interpreta como “uma clara demonstração da força e dinâmica do clube nas mais di-
der muitos atletas, sobretudo nesta altura”, do ano, explica a presidente. Outra das novidades, é que a partir de Agosto o Progresso Clube vai disponibilizar aos seus associados, aulas de natação. Uma ambição antiga, que só agora foi concretizada e que vem aumen-
versas áreas”. “Este ano, aliás como tem acontecido sempre, tivemos o apoio da Panrico que nos ajudou com um pequeno lanche a todos os atletas e praticantes”, fez questão de sublinha a presidente.
Apoio sentido
Uma vez mais, Marco Almeida, vice-presidente da Câmara de Sintra, fez questão de estar presente, e mostrou-se, “sensibilizado” e “agradado” com a dinâmica e envolvimento do clube e sócios, pelo clube, que a quem foi atribuída este ano, por proposta sua, a atribuição da medalha de ouro do município pelos 70 anos de actividade. “O concelho de Sintra tem 1400 parceiros, que diariamente promovem actividades, desde as es-
colas, às associações desportivas e juvenis, o movimento associativo de pais, as Juntas de Freguesia, os corpos de Bombeiros. Há uma vida o concelho que é fantástica e mexe connosco todos os dias e que não me deixa indiferente”, sublinhou Marco Almeida. Para Dalila Viegas, a presença de Marco Almeida, “nas nossas iniciativas é sempre uma honra. É reconfortante saber e sentir que existe algum tipo de apoio e só espero que gostem do nosso espectáculo. Todos os dias damos o nosso melhor, e sinceramente em dois meses de mandato, acho que muito trabalho tem sido feito, o que significa “um balanço muito positivo” para início de mandato. Uma nota final para o “interesse” também “manifestado” pela Junta de Freguesia de Algueirão Mem Martins. “É importante que reconheçam que este é um
espaço que disponibiliza boas condições, com excelentes professores e espaço para a prática das modalidades, num clube que se orgulha de prestar um serviço à comunidade”, afinal “somos também um clube de utilidade pública”, aberto à comunidade.
tar a oferta do clube junto da população onde se insere. “Era um desejo antigo, que conseguimos concretizar. Finalmente o nosso clube disponibiliza aos seus associados a prática da natação”, refere Dalila Viegas, remetendo toda a informação no serviço de Secretaria do Clube, durante toda a semana.
Clube abre em Agosto com piscina
Este ano e pela primeira vez, “o Progresso Clube, não vai fechar em Agosto”, anunciou Dalila Viegas, decisão que vai ao encontro dos “muitos pedidos dos nossos atletas”, que vão ter a oportunidade de “manter a sua boa forma física” em horário, expressa criado para aquele mês. Por outro lado, “se assim não fosse, corríamos o risco de per-
Um bilhete, um Planeta .
2.000 animais e muita diversão esperam por si no Jardim Zoológico. Apareça!
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Exposição / Sara Livramento
“Reflexo da Alma nas minhas cores” Na pousada D.Maria I em Queluz, está patente uma exposição de Sara Livramento, que pode ser visitada até 30 de Junho. Quadros com expressão, cor e de leitura fácil de uma jovem talentosa, que luta pela diferença e direito à felicidade. Sara Livramento tem 31 anos de idade, e alguns problemas ao nível de locomoção e expressão oral. O seu percurso na pintura começou em 1995, num projecto criado pela associação que na altura frequentava. Trabalhou com Victor Pi, artista com quem “deu os primeiros passos nesta arte” ganhando “amor e paixão pela pintura”, reconhece. “O desejo de aprender tudo, cresceu dentro de mim, por isso tento colocar nos meus trabalhos a minha alegria, a minha triste-
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Palestras na Vila Alda
A Vila Alda vai ser palco do lançamento do livro “Chuva no Deserto”, no próximo dia 30 de junho (16h00) a cargo de João-Maria Nabais, médico, historiador e poeta e de uma palestra sobre diabetes, no dia 3 de julho(15h00) com Carla Pereira, do departamento Médico da Pfizer e por Ana Luisa, médica de Família e membro da Associação Portuguesa dos Diabéticos de Portugal. Ambas as iniciativas com entrada livre.
Turismo dintingue Sintra za, ou seja, os meus sentimentos. Acreditei, que tornar-me pintora, poderia ser uma realidade e a partir desse momento, não passo um dia, sem pintar ou sem estudar esta linda arte”, refere. Sara Livramento, tem privado de perto com pintores, recebendo concelhos e “ensinamentos importantes” para a sua carreira, caso de Chichorro, José Guimarães, João Francela, José Bahia e até do Mestre Manuel Cargaleiro “que decidiu apadrinhar uma exposição minha no Governo Civil
de Lisboa”. Quadros com expressão, muita cor e de leitura fácil são a sua marca, que tem registado ao longo dos anos, novos amigos e admiradores, como Barbosa de Oliveira, presidente da Junta de Freguesia de Queluz. “Há muitos anos que temos conhecimento da existência de Sara Livramento, e da sua evolução. Ela hoje, já consegue caminhar, falar e exprimir-se não só a nível oratório, mas também ao nível da expressão artística, o
que não acontecia há 15 anos”, disse emocionado Barbosa de Oliveira, acrescentando que a “junta de Freguesia tem procurado divulgar a sua obra, disponibilizando espaços de exposição, a uma jovem que precisa de ser apoiada, através do reconhecimento do seu trabalho”. Pensativo, “gosto da sua pintura e a verdade é que a sua evolução me surpreende”, refere Barbosa de Oliveira, que não tem dúvidas “que está a nascer aqui, uma potencial pintora”.
O prémio “Novo Projecto Público” foi atribuído ao “Chalet e Jardim da Condessa d’Edla - novo polo turístico na Paisagem Cultural de Sintra”, da responsabilidade Parques de Sintra - Monte da Lua. O projeto de recuperação é constituído por um edifício (Chalet) com uma forte carga cénica e por um jardim de estilo romântico, que mantem uma expressiva relação visual com o Palácio da Pena.
Serra de Sintra
Casa dos cantoneiros na rota de percursos pedestres
A Parques de Sintra inaugurou, na estrada entre S. Pedro e o Centro Histórico de Sintra, a casa que foi recuperada para prestação de informação e apoio aos visitantes que pretendam saber mais sobre os percursos pedestres na área Património da Humanidade em Sintra. Este edifício, antiga casa da ex-Junta Autónoma de Estradas, que se encontrava em ruína, foi recuperado e adaptado para Centro de Apoio a Percursos Pedestres na Serra de Sintra, tendo em conta a boa localização em termos viários e pedonais, que a torna um local privilegiado. A recuperação, obrigou a um investimento na ordem dos 170 mil euros, “respeitou a volumetria, características e elementos decorativos do imóvel, de modo a preservar a sua imagem original”, refere em comunicado a Parques de Sintra. Foi também beneficiada a área envolvente, incluindo arranjos exteriores da parcela de terreno, a reativação do sistema de águas, a criação de acessos pedo-
nais, a recuperação do muro existente e a delimitação da propriedade. No local será possível encontrar mapas sobre os percursos pedestres, bem como assistir a uma projeção sobre as várias opções aconselhadas, adquirir bilhetes para as áreas sob tutela da Parques de Sintra, ou simplesmente obter mais informações sobre a Paisagem Cultural de Sintra. No âmbito do projeto Bio+Sintra (co-financiado pelo programa Life+ da União Europeia) a Parques de Sintra colocou sinalética de madeira gravada ao longo dos percursos pedestres aconselhados, no sentido de facilitar o percurso sem, no entanto, interferir demasiado com a paisagem. www.radioocidente.pt
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