Especial de Aniversário

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Campos dos Goytacazes | sรกbado, 28 de marรงo de 2015


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Qual a idade de

CAMPOS? Há quem defenda o 29 de Maio, que marca a fundação da Vila, como a verdadeira data a se comemorar; assunto será tema de debate

Especial

| Campos dos Goytacazes | sábado, 28 de março de 2015

Todos os anos, por ocasião da passagem do dia 28 de março, data em que se comemora a elevação da antiga Vila de São Salvador dos Campos dos Goytacazes à condição de cidade, retornam as discussões por parte dos historiadores sobre a certidão de nascimento do município, o maior territorialmente do Estado do Rio de Janeiro e um dos maiores produtores de petróleo do país. Dentre os debates mais acirrados, a pergunta que se faz é a mesma: “como que as festas do padroeiro, iniciadas em 1652, e a de

Santo Amaro, criada pelos beneditinos, em 1644, são mais antigas que o próprio aldeamento?”. O jornalista e professor Orávio de Campos Soares, presidente do Conselho de Preservação do Patrimônio Municipal (COPPAM), afirma que este ano vai ser diferente e anuncia novidades. Qual a data certa? No mês de maio, numa iniciativa dos setores culturais da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, através das Casas de Cultura, Arquivo Público Waldir Pinto Carvalho, Curso Livre de

Teatro e Museu Histórico, haverá um grande debate para se decidir qual é a data do nascimento da cidade, contando com a participação dos intelectuais reunidos em torno do Instituto Histórico e Geográfico. Para Orávio de Campos, há várias hipóteses. E cita: — Tem gente que acha a instalação da Vila Santa Catarina das Mós, em 1539, às margens do rio Managé, como um marco da colonização da Capitania de São Thomé. Mas, segundo as pesquisas, são relevantes: a data de 9 de março de 1648, da Escritura de Composição, 1°de janeiro de 1653, data de pose da primeira Câmara e 8 de dezembro de 1648, marco

da chegada do Sete Capitães. Para que todos possam contribuir com os debates, o professor recomenda a leitura do livro “Notas Sobre a Fundação do Município de Campos dos Goytacazes”, pesquisa coordenada pelo professor Carlos Freitas e envolvendo pesquisadores como Gordiano Henrique da Penha, Larissa Manhães Ferreira, Rafaela Machado e Walquiria Barcelos Maciel. — Obra imperdível para quem quiser saber de nossa história — elogia. Voltando à data natalícia da cidade, o presidente

do COPPAM lembra que a maioria dos intelectuais do Instituto Histórico e Geográfico, por exemplo, aceita a data do de 29 de maio de 1677 como a certidão de nascimento. — Foi a ato de criação da Vila e, a partir dela, estamos hoje contando com 338 anos da criação da Vila e penso que temos que festejar também esta data — completa, afirmando que após os debates de maio, finalmente a polêmica em torno da natalidade do município poderá chegar ao fim.


Especial

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FOTOS: CARLOS EMIR/ISAÍAS FERNANDES

Gastronomia

no centro das atenções Obras de revitalização do Centro da cidade seguem fortalecendo o setor de gastronomia e atraindo investidores O setor de gastronomia em Campos está em alta na cidade e a perspectiva é que cresça ainda mais, principalmente após as obras de revitalização do Centro Histórico, em andamento e orçadas em R$ 65,5 milhões. Esta tendência é apontada em uma pesquisa realizada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, que mostra um volume maior de investidores na região, com abertura de restaurantes e lanchonetes. Com uma população que gira em torno dos 477 mil, Campos hoje vive, apesar da crise econômica que afeta o país, um momento de boas perspectivas pelo menos no que diz respeito à gastronomia. Com a instalação do novo Central Plaza Shopping, na Praça do Santís-

OBRAS de revitalização estão em andamento; o Central Plaza Shopping é uma das opções para quem quer comer bem, assim como o Chá Chá Chá

simo Salvador, redes de fast-food são opções para quem precisa se alimentar na correria do dia a dia, independente da hora. — Sei que não é a opção mais saudável, mas é que não tenho muito tempo e acabo tendo que comer esses lanches rápidos. Ao menos eles alimentam — comenta o advogado Cláudio de Castro, de 32 anos. Além das opções de rápidos lanches, almoços e restaurantes, o Centro Histórico de Campos também conta com alternativas para quem gosta de um happy hour (hora feliz em livre tradução). Há quase 30 anos instalado no centro da cidade, o Chá-Chá-Chá é uma das atrações dos campistas e que após as obras de revitalização ficou ainda melhor. “Essa reforma alavan-

cou o público, sem dúvida. Diariamente recebemos quase 300 pessoas aqui, principalmente depois das 18h, que é quando as pessoas vêm mais. O lugar ficou mais bonito, mais atrativo e acho que as pessoas se sentem mais à vontade — explica o funcionário do quiosque, Renilson da Conceição Sardinha, de 45 anos. O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Wainer Teixeira, afirma que a reforma do Centro Histórico realmente atraiu mais gente e, consequentemente, mais investidores. — Os investimentos evidenciam que os empresários estão otimistas com a revitalização do Centro Histórico, antigo nicho da economia de Campos — analisa o secretário.

PRIMEIRA ETAPA JÁ FOI INAUGURADA De acordo com dados da secretaria municipal de Obras e Urbanismo, o projeto de revitalização do Centro Histórico contempla 26 ruas, avenidas e praças. A primeira etapa já foi inaugurada e as ruas receberam total infraestrutura, como drenagem pluvial, redes de esgoto e de água, pavimentação, calçadas mais largas e com acessibilidade, além da conclusão de 90% da conversão subterrânea.

O projeto de revitalização prevê ainda instalação de display informativo, como o que já foi instalado na Rua Governador Theotônio Ferreira de Araújo, antiga Barão de Cotegipe, quase esquina com Rua João Pessoa, além de placas indicativas com os nomes dos logradouros e seus respectivos nomes antigos. Este sistema pode ser vistos nas ruas cujas obras já foram concluídas.


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Especial DIVULGAÇÃO

Nos agitos da

PELINCA Quem não conhece a Avenida Pelinca pouco sabe sobre a noite campista; local é uma referência na cidade Paulo Roberto Rangel Em Campos, cidade com mais de 470 mil habitantes, as opções de lazer vão desde espetáculos teatrais, no tradicional Teatro Municipal de Campos, até as baladas, que arrastam milhares de jovens não só de Campos como também da região. E um dos pontos mais famosos e frequentados pelos baladeiros é a Avenida Pelinca, parada certa na noite campista. Com duas boates e uma média de 15 bares, na Pelinca há opções para todos os gostos musicais: rock, pop rock, sertanejo, axé, funk, pagode, eletrônico e outros. Além disso, tem também a boa e velha música ao vivo, onde cantores encantam o público com voz e violão. — Hoje o espaço está muito democrático e tem opções para todos os gostos. Porém, a música ao vivo tem seu espaço cativo, ainda que a música eletrônica esteja tomando a cena cada vez mais — afirma o empresário Marcelo Azevedo, dono de dois restaurantes na Pelinca. Mas não só de música vive uma das principais avenidas de Campos. Além de atrações para os jovens, com bares e boates, quem deseja experimentar pratos diferentes pode ir, sem medo,

à Pelinca. — Hoje o local concentra o maior polo gastronômico da cidade. Os melhores restaurantes estão instalados aqui — diz Marcelo. Além de bares e restaurantes, a avenida conta ainda com dois shoppings, bancos, farmácias, academias e comércio variado. É um local que, embora tenha a noite seja famosa, oferece todas as opções que os melhores bairros da cidade têm. — Se você precisa ir ao banco tem, se precisa ir à farmácia, tem. Gosto muito de morar aqui e acho que não trocaria este cantinho por nenhum outro — afirma Igor Passos, de 27 anos, morador da Pelinca desde que nasceu. Por estas e por outras é que o bairro é visto com ótimos olhos por investidores, que não pensam duas vezes antes de abrir um negócio na região. — Eu como empresário desse segmento fico muito feliz em poder estar na melhor região da cidade e oferecer esses serviços das mais variadas formas, tanto com o restaurante Mexicano, que é um bar temático, passando pela cervejaria Obra Prima, que atende a um público que gosta das cervejas especiais. E agora abriremos mais uma bar, inovando com um conceito moderno que ainda está faltando na região — adianta Marcelo Azevedo.


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5 ISAÍAS FERNANDES

FACULDADES PÚBLICAS:........

“A cidade de Campos é um polo universitário com referência consolidada”. Estas são as palavras da diretora da Universidade Estácio de Sá, em Campos, Cilene Andrade. O município, que hoje completa 180 anos de elevação à categoria de cidade, possui o maior centro universitário do interior do Estado do Rio de Janeiro, contando com instituições de ensino públicas e privadas. No total, são cinco universidades públicas e 11 privadas. E com tantas unidades de ensino e dezenas de cursos à disposição, a procura de estudantes não fica restrita somente a alunos de Campos e região, mas também de outros estados. São quase 20 mil alunos que

Campos é reconhecida como maior polo universitário do interior do estado do Rio de Janeiro: são cinco universidades públicas e 11 privadas frequentam as 16 instituições de ensino superior na cidade. — Hoje Campos é uma referência. As pessoas não precisam mais ir para a capital para cursar uma faculdade. Pelo contrário. Muita gente sai de outras cidades e até outros estados para estudar aqui e a gente fica muito orgulhoso de fazer parte da construção dessa

Cuidando do

SABER

história — afirma Cilene Andrade, diretora da Estácio de Sá. Os cursos oferecidos são muitos e variam desde ciências exatas até humanas. Só para citas alguns entre os mais procurados estão Psicologia, Administração, Fisioterapia, Pedagogia, entre outros, mas graduações em Arquitetura e História ainda são muito procuradas.

CRESCIMENTO VAI ALÉM DA ECONOMIA Para o diretor do Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional (UFF Campos) Hernan Mamani, o crescimento de Campos, que conta com tantas universidades, vai além do aspecto econômico. Ele destaca que muitos alunos de outras cidades buscam estudar no município. — Às vezes o desenvolvimento não está atrelado somente à economia, mas também a desenvolvimento cultural. É uma enorme contribuição para a democracia e o debate essa troca de experiência cultural — comenta o

diretor do Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional (UFF Campos) Hernan Mamani. Outro que aponta a importância das universidades no desenvolvimento da cidade é o Reitor do Instituto Federal Fluminense (IFF) Luiz Augusto Caldas. Com diversos cursos, a instituição tem caráter fundamental no mercado de trabalho campista. — Campos tem uma característica singular, pois ela consegue reunir instituições que qualificam o profissional, fornecendo mão de obra, e também está muito bem

localizada em meio a vários empreendimentos. E a contribuição do IFF no desenvolvimento da cidade é enorme — diz. Quem faz coro com o reitor do IFF é o professor Silvério de Paiva Freitas, reitor da Uenf. — Desde sua fundação, a Uenf vem se destacando como importante instrumento de propiciar educação de qualidade. Tudo se reverte para um conjunto de fatores que refletem diretamente ou indiretamente para o desenvolvimento da cidade e demais municípios da região —analisa.

Isso sem contar os cursos de pós-graduação, mestrados e doutorados, que podem ser feitos em algumas instituições. Formado e atuante na área, Rafael Bretas saiu de Minas Gerais e durante quatro anos estudou na Faculdade de Filosofia de Campos (Fafic), se formando em jornalismo ao final do curso. Hoje, ele está de

volta à cidade natal e conta que o período de estudos na cidade o ajudou a crescer não só profissionalmente, mas também pessoalmente. “Para mim Campos tem um papel importante no desenvolvimento do caráter profissional, uma vez que abracei as primeiras oportunidades aqui e cresci enquanto pessoa e jornalista na planície goytacá”.

-Universidade Estadual Norte Fluminense (Uenf), -Universidade Federal Fluminense (UFF), -Instituto Federal Fluminense (IFF) -Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) -Instituto Superior de Educação Professor Aldo Muylaert (Isepam).

FACULDADES PRIVADAS:........

-Universidade Estácio de Sá; -Universidade Cândido Mendes (Ucam), -Universo, -Faculdade de Medicina de Campos (FMC), -Centro Universitário (Uniflu), que conta com a Faculdade de Filosofia de Campos (Fafic), Faculdade de Odontologia de Campos (FOC) e Faculdade de Direito de Campos (FDC), -Universidade Norte do Paraná (Unopar), -Institutos Superiores de Ensino Censa (Isecensa), -Faculdade Batista do Estado do Rio de Janeiro (Faberj) -Faculdade Redentor.


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Especial

Conforto para quem visita a cidade CARLOS EMIR

A hotelaria é um dos setores que acompanham o crescimento de Campos; mais dez hotéis são esperados até o final deste ano Tatiana Freire Maior cidade do interior do Rio de Janeiro, com quase 500 mil habitantes, Campos vive em constante expansão e um dos setores que vem acompanhando este crescimento é o da hotelaria. Na cidade são 15 hotéis e 17 pousadas em funcionamento e a previsão é que o número aumente, já que está prevista para este ano a construção de mais 10 hotéis. Proporcional à quantidade de hotéis e pousadas é o número de empregos gerados. Segundo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, o setor já é responsável pela geração de cerca de 1500 vagas, principalmente para camareira, recepcionistas, cozinheiras e garçom. No Brasil, existe uma previsão de que até 2016 sejam construídos mais 375 hotéis, gerando cerca de 30 mil novos empregos. — É um mercado que

só tem crescido nos últimos anos. E os grandes empreendimentos são os maiores responsáveis, assim como os investimentos que a Prefeitura tem feito — afirma o diretor de indústria e comércio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo Felipe Knust. Em Campos, a maioria dos hóspedes ainda é um público mais de negócios, que vem à cidade apenas de passagem. E é pensando nisso que a secretaria de Turismo pretende criar e intensificar atrativos para que o hóspede permaneça mais tempo na cidade. Entre os eventos, o planejamento inclui oferecer o programa City Tour Histórico, Bienal do Livro, Encontro Nacional de todas as Tribos, a Maior Moqueca do Brasil, as comemorações do Padroeiro São Salvador, Santo Amaro, Festival de Petiscos no Farol de São Tomé, Verão da Família, Carnaval fora de época e outros.

CAMPOS tem hoje 15 hotéis e 17 pousadas em funcionamento; crescimento no setor também aumenta a geração de empregos

EMPRESÁRIOS DE OLHO NO POTENCIAL DE CAMPOS De olho no crescimento de Campos e no potencial da cidade para os negócios, vários empresários estão investindo no município na construção de imóveis. E um deles é Walter Feres, diretor do grupo Inter Rio. O grupo irá construir na área central de Campos o Hotel Transamérica. O investimento gira em torno de R$ 150 milhões, e cada um dos 288 apartamentos distribuídos nos 18 pavimentos do hotel foram comercializados a

um custo médio entre R$ 230 mil e R$ 280 mil. — Campos é a principal cidade do interior e a que oferece a melhor infraestrutura para grandes negócios— afirma Walter Feres. Atualmente na cidade de Campos são oito hotéis em construção, confirmando o momento de expansão do município, que bate recorde de investimentos públicos e de geração de empregos formais.


Especial

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PHILLIPE MOACYR

Eles já são de

CASA

MING (de amarelo) chegou em Campos no ano de 2006 e aprendeu com um tio a trabalhar com salgados: "Não tenho vontade de voltar para onde morava", afirma

Chineses encontraram no comércio da cidade um porto seguro; eles vieram de longe e não pretendem voltar tão cedo

Luana Soares* No centro de Campos é possível notar a quantidade de chineses que trabalham na cidade e, aos poucos, vêm conquistando seu espaço no comércio. Pelo visto, vieram para ficar. Hoje proprietário de uma lanchonete, Ming chegou com um tio a Campos, em 2006. Na época ele tinha 20 anos e com o tio aprendeu a fazer salgados. Por indicações de amigos

e com a experiência adquirida, abriu o próprio negócio. Após o sucesso da lanchonete, anos depois abriu uma loja de bijuterias. Ming é casado e tem três filhos, um de 10 anos, um de sete e um de três, sendo dois nascidos em Campos e o caçula no Rio de Janeiro. Na China, todos moraram em Tsuem, a quatro horas de Hong Kong. — Não tenho vontade de voltar para onde morava, e sim

rever minha família. Gosto de Campos. Minha maior dificuldade é falar a língua portuguesa. O pouco que falo aprendi ouvindo — disse. Segundo o comerciante, a China não oferece “salário fixo” e os ganhos são de acordo com a produção. — No meu país, se vendo dez salgados, meu ganho é apenas sobre o que vendi — afirmou, acrescentando que por esse motivo decidiu morar no Brasil, esco-

lhendo a cidade de Campos pelas oportunidades de emprego. Ming se preocupa com o futuro de seus filhos, que hoje estudam e aprenderam rápido a língua portuguesa. E já imagina cada um deles trabalhando nas grandes empresas do país. Futuramente pretende trazer outros familiares para Campos, para que se tornem empresários de sucesso.

Estagiária*


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Especial

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Opinião Ciano: 100 Magenta: 70

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AV. JOSÉ CARLOS PEREIRA PINTO

180 Polí-

FOTO: CARLOS ALVES

"CamposEs-Formosa, intrépida amazona Do viridente plaino goitacás Predileta do luar como cul- Verona Terra feita de luz e madrigais"... Eco Ciano: 100

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(Azevedo Cruz)

RIO PRETO (PONTE E ESTRADA) AV. NAZÁRIO PEREIRA GOMES

Mundo Ciano: 70

Ciano: 35

Ciano: 0

OBRAS NA COMUNIDADE DO TIRA-GOSTO

Estamos ajudando a construir essa história há 8 anos.


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