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CRUZ ALTA - RS / SÁBADO / 07 de Julho de 2018 / EDIÇÃO N° 992 - R$ 2,00
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Dia do Cooperativismo
Presidente da Coprel Cooperativa de Energia, que também preside a Confederação Nacional das cooperativas de Infraestrutura (Infracoop).
Jânio Vital Stefanello
Última.
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Sábado, 07 de Julho 2018
CARTÓRIO DO REGISTRO CIVIL NOME
ÓBITOS
NASC.
EULALIA KLEIN DE OLIVEIRA PEDRO PAULO AMARO ALMEIDA LUIZ FERNANDO WOLF JOSÉ SEBASTIÃO WIBELINGER CRISTIANE RODRIGUES CHIESA ROBERTO CARLOS DOS SANTOS PAES JULIANO SEVERO OSMAR RITTER FILHO ANDREZA BATISTA MARTINS EDSON GARCIA DA SILVA
WELINGTON DE QUADROS QUEVEDO MENDES FLORINALDO ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS
DOMINGOS ALBINO DOS SANTOS WAGNER ALEXANDRE CRUZ DE LIMA MARCOS ANTÔNIO FERREIRA FERRAZ GILBERTO DA ROSA
15/05/1927 21/04/1948 13/01/1958 14/02/1934 12/02/1981 31/08/1967 03/08/1986 30/01/1941 15/02/1942 19/02/1966 02/10/1988 08/04/1948 27/07/1922 20/09/1991 17/10/1971 01/08/1955
OBTO. 29/06/2018 29/06/2018 30/06/2018 01/07/2018 30/06/2018 01/07/2018 01/07/2018 01/07/2018 02/07/2018 02/07/2018 03/07/2018 02/07/2018 04/07/2018 04/07/2018 05/07/2018 06/07/2018
ID 91 70 60 84 37 51 32 77 76 52 30 70 96 27 47 63
Cruz Alta, 07 de Julho de 2018.
EDITAL DE HASTA PÚBLICA E INTIMAÇÃO Leilão: Único da Vara do Trabalho Data: 16 de Julho de 2018 ás 10 hora. Local: No deposito judicial, localizado na Br 158, KM 200, Vila Abegay, na Cidade de Cruz Alta-RS. FABRÍCIO SOUZA DE ALMEIDA, Leiloeiro Oficial, matriculado sob nº 283/2012 na JUCERGS, nomeado pelo Excelentíssimo Senhor Doutor Juíz de Direito da Vara do Trabalho da comarca de Cruz Alta-RS, alienará em hasta pública, no dia, hora e local, acima mencionados e mediante as condições estabelecidas no Código de Processo Civil de 2015, os bens descritos abaixo, que foram penhorados no processo número: 0001153-57.2014.5.04.0611, no qual litiga ALEX SANDRO DA SILVA em face de GUSTAVO DE ORNELLAS & CIA.LTDA. - EPP Lote 01- 01 (uma) retroescavadeira caterpilar, modelo 416E, cor amarela, Model Number 3054, Chassis CAT0416EKMFG02285, em bom estado e funcionamento (sem bateria). Bem avaliado em R$ 100.000,00 (cem mil reais). Se houver violência ou fraude na arrematação judicial, ficará configurado no crime previsto no artigo 358 do Código Penal. Por outro lado, não sendo cumprido o pagamento no prazo estabelecido, será aplicada a previsão do artigo 695 do Diploma Processual Civil, bem como o artigo 39 previsto no Decreto 21.981/1932. Nas hipóteses de não serem encontrados ou cientificados, por qualquer razão, ficam devidamente intimados pelo presente edital às partes e seus cônjuges, quando houver, o senhorio direto, o credor com garantia real ou com penhora anteriormente averbada e todos os demais interessados, suprindo-se assim o disposto no artigo 889, incisos I e V do Novo Código de Processo Civil de 2015. Por fim, a participação na hasta pública implica na aceitação de todas as condições previstas neste edital, sendo que a comissão do leiloeiro fica a cargo do arrematante, adjudicante ou remitente, conforme o caso. Informações com o Leiloeiro pelos telefones: (55) 3324-3359, (55) 9 9963-7520 ou pela homepage: www.fronteiraleiloes.com.br.
Cruz Alta – RS, 14 de Maio de 2018.
R. Cel. Martins, 1011, Cruz Alta
(55) 3322-1984
FABRÍCIO SOUZA DE ALMEIDA Leiloeiro Oficial
Sábado, 07 de Julho 2018
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Prefeito Vilson Roberto participa de reunião sobre situação dos moradores da beira trilho.
Encontro foi articulado pelo deputado estadual Jeferson Fernandes (PT-RS), através da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, no TRF 4. O prefeito de Cruz Alta, Vilson Roberto Bastos dos Santos, participou na tarde desta quarta-feira dia 4, em reunião no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), articulada pelo presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul Jeferson Fernandes, com o presidente desembargador federal
Carlos Eduardo Thompson Flores. Na oportunidade o prefeito e o procurador jurídico do município, Virlei Becker, expuseram os motivos que levaram o Executivo a pedir a suspensão das ações de reintegração de posse de inúmeras áreas, onde residem famílias, pela empresa concessionária da malha ferroviária em Cruz Alta. “Cerca de 1800 imóveis serão atingidos pelas decisões judiciais, mexendo com a vida de várias famílias. Uma questão social gravíssima para nossa comunidade. Além disso, a
cidade teria problemas econômicos com as medidas”, afirma o prefeito. De acordo com o deputado estadual Jeferson Fernandes somente no 36 municípios enfrentam ações judiciais de reintegração de posse em áreas de ferrovias. “A partir da problemática de Cruz Alta e enquanto presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa pedimos esta audiência como o presidente do TRF 4. Foi uma reunião boa. O desembargador ficou impressionado com as informações que lhes trouxeram e nos próximos dias estarão
apresentando um documento, uma espécie de dossiê, tanto com os casos de Cruz Alta, Ijuí, Tupanciretã, Santa Maria, Rio Grande, enfim as 36 cidades afetadas por essas medidas que entendemos que são injustas. A ampla maioria destes moradores tem título de propriedade, honram com seus deveres e não é razoável, não é justo, que um magistrado venha adorando sentenças da natureza como essas que temos visto”, ressalta Jeferson. Para Vilson Roberto “essa é uma luta de todos onde demonstramos nossa unidade e que também irá ajudar os outros municípios. Estiveram acompanhados dos deputados estaduais Edegar Pretto, Valdeci Oliveira, Pedro Ruas e Dr Pedro Westphalen, além do vereador Adir Pretto do vereador Beto Noronha de Ijuí, da defensora pública Isabel Rodrigues Wexel, de representantes dos moradores Paulo Roberto Medeiros Teixeira, Carolina Martelli Nangelen, Sergio Mazzoleni Reolon, entre outros”. “Seguiremos em frente, dialogando e argumentando, na certeza de uma solução que não prejudique a nossa comunidade”, conclui o prefeito.
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A palavra Mensagem:
Dom Adelar Baruffi O que Deus quer de minha vida? O sentido da minha vida tem a ver com Deus. Vai além do “eu gosto”, “me sinto bem”, “sou feliz. assim”, para a compreensão de que a felicidade é consequência de uma autotranscendência, um sair de si, romper a crosta do eu que me aprisiona no egoísmo e individualismo. Humanamente sabemos que existimos em relação, isto é, precisamos do outro, de seu rosto, para sermosnós mesmos, como o pai e a mãe precisam. dos filhos para serem o que são. Porém, o sentido da vida vai além do humano, abre-se para o divino. Para quem faz um caminho de fé, descobre admirado e agradecido uma ligação essencial com o Criador, que na fé cristã nos é revelado por Jesus Cristo como Pai de amor e misericórdia. Portanto, em Jesus Cristo, divino- humano, nos reconhecemos, descobrimos o fundamento de nossa existência. O sentido da vida tem a ver, então, com vocação, com chamado, com um Outro, que me antecede, me envolve com seu amor, me acompanha com fidelidade: Deus. A pergunta certa, então, é esta: o que Deus quer de minha vida? Deste pressuposto decorrem três atitudes básicas que ajudam os jovens no processo de discernimento. vocacional: a oração, o testemunho e o acompanhamento. A primeira, a oração, é uma resposta ao pedido de Jesus, que rezemos ao Pai para enviar operários, servidores.Este é o primeiro método para termos vocações sacerdotais, religiosas e matrimoniais:“Pedi ao Senhor da messe que envie operários para a sua messe” (Mt 9,38). “Não poderemos descobrir o chamado especial e pessoal que Deus pensou para nós, se ficarmos fechados em nós mesmos, nos nossos hábitos e na apatia de quem desperdiça a sua vida no círculo restrito do próprio eu, perdendo a oportunidade de sonhar em grande e tornar-se protagonista daquela história única e original que Deus quer escrever conosco” (Francisco,Mensagem para a 55º Jornada Mundial de Oração pelas Vocações, 2018 ). Por isso, incentivamos a todas as famílias e, sobretudo, nossas comunidades a continuarem a rezar pelas vocações, como nos orienta o projeto que já estamos seguindo: “Cada comunidade, uma nova vocação”. A proposta é que cada comunidade se coloque em oração, como um único corpo, pedindo ao Senhor, por intercessão de Nossa Senhora, vocações para a Igreja.A vocação para o sacerdócio, a vida consagrada e a famíliaé um dom concedido somente por Deus, mas também é fruto da comunidade que reza. Além da oração, é de suma importância o testemunho positivo de quem já vive, com alegria sua vocação. O que faz a vida de uma consagrada, de um padre ou de uma família ser bela e feliz? Os jovens precisam ver testemunhos marcantes de pessoas que se dedicam inteiramente ao Senhor com alegria, e assim sentirem-se motivados a apostar sua vida nesse mesmo caminho.O chamado deve apontar para algo que atraia, que confirme que vale a pena gastar as energias, a vida inteira. O sim generoso de Deus pede uma resposta também generosa, total. Deve ser um projeto que cativa, que desperte sonhos, que alarga os horizontes da existência. A terceira e muito importante atitude é a proximidade, o acompanhamento dos jovens neste processo de discernimento e decisão vocacional.“A Igreja decidiu perguntar-se sobre como acompanhar os jovens para reconhecer e acolher o chamado ao amor e à vida em plenitude”, afirma o Documento Preparatório para o Sínodo dos Bispos sobre Os jovens, a fé e o discernimento vocacional. Todos os jovens têm direito de serem acompanhados e acolhidos pela família e pela Igreja. Esta perspectiva da vocação indica algo que lhe é central: é uma questão de fé, de entrega confiante em Deus, que chama, que mostra a direção. Mas não mostra todo o caminho, somente a direção. A resposta é sempre “pela tua Palavra, lançarei as redes” (Lc 5,5). Deus nunca mostra como será o futuro e o que acontecerá no percurso, somente garante sua companhia: “Estarei contigo” (Ex 3,12).
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A ACI Cruz Alta promove na próxima quarta-feira (11) a 2ª edição do “TÁ NA HORA CRUZ ALTA”, evento criado pela entidade para promover debates e buscar caminhos para promover o desenvolvimento na cidade. Para abordar o tema: “Cruz Alta – perspectivas e desafios, o desenvolvimento em nossas mãos”, é convidada a Reitora da Universidade de Cruz Alta, Patrícia Dall’Agnol
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ALINE BUCCO e GUSTAVO BILIBIO.
Bianchi.
Ela irá apresentar dados socioeconômicos de Cruz Alta e região, falar sobre aspectos que são imprescindíveis para promover o desenvolvimento e políticas para sustentá-lo.
Dra FRANCIELE OLIVEIRA e os pais, ISABEL e OSIAS OLIVEIRA.
Em homenagem aos 50 anos da Cooperativa Agropastoril, o Vereador Cleberson Gardin entregou votos de congratulações a diretoria representada por Carlos Mostardeiro da Silva, Presidente, Olímpio Cadore, Secretário Geral, Osvaldo Beck, Conselheiro Administrativo e Aníbal Castro, Conselheiro Geral. Valorizar as empresas e entidades que geram desenvolvimento, emprego e renda à nossa gente é essencial!
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COOPERAR
COM ENERGIA, FA Z MELHORES OS NOSSOS DIAS. Quantas vezes você já olhou para o futuro, imaginando como ele seria? Nunca imaginou ele escuro, não é mesmo? Isso porque sempre tem pessoas cooperando em prol de um futuro com energia. Como a Coprel!
DIA INTERNACIONAL DO COOPERATIVISMO - 7 DE JULHO –
ENERGIA É TUDO DE BOM
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coprel
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Sábado, 07 de Julho 2018
Horóscopo Áries
21/03 a 20/04
Neste momento, a sua força criativa deve ser usada na elaboração dos caminhos que irão conduzi-lo rumo aos seus sonhos. É tempo de se conectar com as experiências que deseja viver.
BUENAS GIUSEPPE e JAYME! Com muita alegria chego nesse espaço pra uma charla, enquanto Dorotéo goza das suas merecidas férias que há mais de 15 anos não desfruta e também aproveitará para cumprir um dever cívico, acatando o convite para disputar uma cadeira no legislativo estadual. Honrando-me a oportunidade de escrever 12 matérias, até que a lei permita seu retorno. E de pronto, destaco que duas figuras ímpares na história do Rio Grande são lembradas pelo Livro Agenda Gaúcha no começo desse julho gelado: o nascimento de Giuseppe e a morte de Jayme. Dois Farrapos que em seus tempos ajudaram a forjar o gaúcho de hoje. Trançando peleia, política e poética! O dia 4 de julho marca a data de nascimento do herói de dois mundos Giuseppe Garibaldi. Combatente conhecido das refregas gaúchas e italianas. Personagem ilustre que tem papel fundamental na formação sócio-política destas plagas. Parido em Nizze no ano de 1807, terra que pertencia a Itália e hoje é
Nice na França, foi batizado como cidadão francês com o nome de Joseph Marie Garibaldi. Aventureiro nato, inquieto, ainda quando guri se apaixonou pela vida no mar e passou dez anos em navios mercantes até encontrar sua primeira batalha. Em 1833, inspirado pelos ideais socialistas do filósofo francês Saint-Simon, Garibaldi integrou-se ao movimento Jovem Itália, uma organização paramilitar que pretendia libertar as regiões italianas do domínio austríaco e unificar o país. No mesmo ano, juntou-se a Carbonária, uma sociedade secreta e revolucionária que atuou na Itália, França, Portugal, Espanha, Brasil e Uruguai, com valores liberais. Já na largada, em 1834, levou um palo na fracassada insurreição de Gênova, foi condenado à morte e fugiu. Aos 28 anos chegou no Rio de Janeiro. Logo, conheceu Bento Gonçalves que ainda estava na prisão naquela cidade, e adotou os ideais iluministas e liberais da Revolução Farroupilha, quando protagonizou inú-
meros feitos. Giuseppe foi um libertário guerreiro que inspira até hoje, pela bravura em busca de seus ideais. Defendeu o direito universal de votar e ser votado para cargos públicos eleitorais eletivos, a abolição da propriedade eclesiástica e a emancipação feminina. Assim foi a vida do idealista genovês, que morreu em 2 de junho de 1882, aos 74 anos na ilha de Caprera, Itália, aonde está sepultado. Semelhanças ideológicas aplicadas em outro tempo nos traz Jayme Caetano Braun, payador missioneiro que por tantas décimas contou a história desse estado, protestou e protagonizou discursos fundados nos ideais farrapos que ainda permeiam o ar que o Rio Grande respira. Nasceu na Timbaúva, na época distrito de São Luiz Gonzaga, em 30 de janeiro de 1924 e faleceu em 8 de julho de 1999, em Porto Alegre, encerrando uma virtuosa história de vida que deu origem ao filme documentário dos Cavaleiros Farroupilhas, O PAYADOR. Lançou diversos li-
PALAVRAS CRUZADAS
vros de poesia e publicou um dicionário de regionalismo, o Vocabulário Pampeano, em 1987. Além de, vários discos, cds e poemas impressos em inúmeros jornais. Payando em comícios também defendeu seus ideais políticos e personalidades como Getúlio Vargas, Ruy Ramos, Leonel Brizola, João Goulart e Egídeo Michaelsen. O payador, poeta e radialista sempre enalteceu o gaúcho, as lidas do campo e a natureza. Sonhava ser médico mas não teve recursos pra cursar a faculdade. Tornou-se autodidata da cultura regional gaúcha e na produção de remédios caseiros. Se auto intitulava ‘curador’. E de fato era, pois curava os males do corpo e da alma. Tive o privilégio de conhecer a estância onde ele se criou, num fundão de campo, e também conhecer parte da sua família na Cavalgada Farroupilha que marchamos em sua homenagem. Lá na Timbaúva, dentro do seu universo pôde-se entender um pouco da inspiração desse querido e saudoso personagem, ouvindo histórias quando fomos recebidos a moda gaúcha numa tertúlia que é prática regular naquele galpão que teve como patrão o saudoso Danton Ramos e agora está na mão do Juca Ramos, primo de Jayme. E assim, vimos de perto uma família que tem na essência o poder da escrita e da oratória passado de geração em geração. Citando uma das minhas prediletas payadas do Jayme, intitulada Sem Diploma, me despeço. Pedindo a Deus que conserve nossa essência libertária, desejando sorte a Dorotéo Fagundes em sua nova missionária empreitada, certo de que é uma força que vem do interior da alma gaúcha!
Para Pensar: ...“Como é lindo colar grau / num salão de faculdade, / embora essa qualidade /não transforme o bom em mau. / O Jayme Caetano Braun / dessa linha não se afasta. / A inspiração não se gasta / nem me torna mais cruel / Eu conquistei um anel, / o de gaúcho e me basta!”
Touro
21/04 a 20/05 Ao deixar de lado a autocrítica e a cobrança por resultados, o prazer se amplificará e você, naturalmente, passará a desempenhar suas funções com mais eficácia. É tempo de cultivar a serenidade.
Gêmeos
21/05 a 20/06
Seu poder espiritual é grande. Para que essa força seja aproveitada integralmente é preciso confiar naquilo que intui. É tempo de ter fé na sua sensibilidade, fazendo uso dela para se orientar.
Câncer
21/06 a 21/07 Para que você se sinta estimulado é preciso deixar que certas crenças se encerrem, dando lugar a uma nova e mais positiva forma de pensar. É tempo de zelar pelo seu estado de espírito.
Leão
22/07 a 22/08
Para manter as suas energias positivas procure estar mais perto de quem você ama, certo de que essa interação o deixará ainda mais forte. É tempo de valorizar as pessoas que o ajudam a crescer. Virgem
23/08 a 22/09
Ao zelar tanto pelo corpo quanto pela alma, você possibilita a sua real satisfação e equilíbrio, já que sentimentos e bem-estar estão intensamente conectados hoje. É tempo de se cuidar integralmente.
Libra
23/09 a 22/10
Mesmo que esteja vivendo um momento em que o desapego e a renovação se mostrem presentes nas suas ações, é preciso cuidar daquilo que deseja construir. É tempo de se manter persistente.
Escorpião
23/10 a 21/11
Os momentos de maior recolhimento são bons quando precisamos nos nutrir, porém hoje a sua energia produtiva está em alta e deve ser aproveitada. É tempo de se dedicar aos seus projetos.
Sagitário
22/11 a 21/12
A tendência é que você se perceba vivendo uma dualidade entre razão e emoção, e a melhor forma de lidar com isso é avaliando as consequências de cada escolha. É tempo de agir pragmaticamente.
Capricórnio
22/12 a 20/01
Para que a sua jornada dê os frutos esperados é preciso transformar as ideias que não estejam promovendo o seu caminhar. É tempo de direcionar a atenção para o que deseja ver crescer.
Aquário
21/01 a 19/02
Hoje você deve querer se envolver com assuntos mais construtivos e objetivos. Procure, então, se aproximar das pessoas que favorecem trocas positivas. É tempo de investir no seu intelecto. 20/02 a 20/03
Peixes
Viver os processos emocionais que pedem por cura e transformação pode não ser algo fácil de se fazer, mas a recompensa faz esse esforço valer a pena. É tempo de buscar o equilíbrio interno.
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Sábado, 07 de Julho 2018
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Com a palava os “invisíveis”: as testemunhas e os guardas municipais
Resumo:
Os irmãos Silva seguiam ocupando provisoriamente uma casa de madeira nos arredores da lagoa da chácara, no barro preto (hoje bairro São Miguel). A todo instante, cuidavam o movimento da vizinhança e das patrulhas da Guarda Municipal. Não muito distante dali, na Cadeia Pública (hoje Centro de Economia Solidária), o pai dos irmãos, José Maximiniano da Silva, ainda estava preso, incomunicável. Enquanto isto, as testemunhas e os guardas municipais envolvidos no conflito ocorrido na tarde de 21 e na madrugada de 22 de abril de 1889 eram ouvidos nas audiências secretas com a presença das autoridades judiciárias e dos policiais. Durante os meses de abril e maio, na sala de audiências do juri situado na Cadeia Pública, sete testemunhas e cinco guardas municipais pronunciaram-se sobre o conflito com os irmãos Laurindo, Israel e João da Silva. Os depoimentos, de certa maneira, acabaram relatando um histórico dos anos de furtos, roubos, perseguições e ameaças por parte da família Maximiniano da Silva no bairro barro preto e nas demais regiões de Cruz Alta. Até então nenhuma novidade para as autoridades policiais e judiciárias, visto que conheciam há muito tempo os crimes cometidos pela família e pouco faziam para reprimir tais ações. A jovem Cecília, segunda testemunha a depor, moradora do barro preto, era uma desconhecida da maioria dos presentes na sala. A empregada doméstica, com 20 anos, depois de jurar falar a verdade perante
a justiça, venceu a timidez e disse, olhando para os olhos das autoridades, que não era a primeira vez que os irmãos cometiam crimes no bairro. Sem qualquer orientação de advogados, de maneira espontânea, a jovem narrou a experiência que viveu numa noite quando andava com um amigo próximo a uma lagoa. Em um determinado momento, entre as árvores do mato, “flagraram Laurindo e Israel pitando”. Enfurecidos com o flagrante, os irmãos montaram em seus cavalos e perseguiram Celina e seu amigo efetuando vários disparos de arma da fogo na direção dos dois. No entanto, o depoimento da quinta testemunha respondeu a dúvida do Delegado, Felisberto José Pereira e do Promotor Público, Josino dos Santos Lima. Mas, afinal, quem havia dado o tiro que atingiu a cabeça do cabo Joaquim Aguiar? Segundo o biscateiro, Olivério Fortunato, com 25 anos, um menino chamado “Francisco” correu até a Cadeia Pública e avisou os guardas da briga entre os Maximiniano da Silva. Não demorou para que o cabo Joaquim e o soldado Raymundo, chegassem ao local. Neste momento, João que segurava um facão usado na briga com seus irmãos Laurindo e Israel, percebeu a aproximação dos guardas e montou no seu cavalo indo para o meio da rua de lama. Quando Olivério disse ter ouvido do mesmo: “deixe que venham os soldados, é o que nós queremos”. Assim que o cabo Joaquim aproximou-se e o questionou sobre a denúncia de um “barulho”, João,
imediatamente, respondeu mandando-o para a “.....que pariu, seu filho disto”. Em seguida, jogou seu cavalo sobre Joaquim e “disparou-lhe um tiro na cabeça”. O testemunho dado por Olivério, seria no decorrer do processo, o principal argumento da justiça contra os irmãos Silva. Depois dos depoimentos das testemunhas, foi a vez de ouvir os guardas que atenderam a ocorrência, o cabo Joaquim e os soldados Narciso, Simplício, Raymundo e Aníbal. Ao entrarem na sala do juri, os ferimentos, as suturas e os curativos, manchados de sangue, chamaram a atenção e deram uma dimensão da violência do acontecimento. A cena do estado físico dos homens chocou todos os presentes na sessão. A indisposição foi tão grande que algumas pessoas retiraram-se da audiência por um instante, enquanto outras que ali permaneceram comentavam do odor de sangue e de mercúrio que havia tomado o ambiente. Dos relatos apresentados pelos guardas, o que mais se destacou foi do cabo José Joaquim Aguiar, que havia sido ferido com um tiro de arma de fogo. Joaquim apresentou-se com um curativo na cabeça que media cinco centímetros e cortes profundos nos dois antebraços. Quando falava as dores que sentia eram visíveis nas expressões de seu rosto redondo e pardo. Aos que testemunharam a ocorrência e os que viram sua entrada na enfermaria da Delegacia, estar falando com lucidez e de maneira detalhada na frente de todos era um verdadeiro milagre. No depoimento, Joaquim contou que estava em frente da Cadeia Pública, no lugar chamado de
Fabrício Renner de Moura Mestre em História
cercado velho, e disse que “ouviu vozes e gritos parecendo uma briga”. Neste momento, chamou o soldado Raymundo Fragoso e deslocaram-se a cavalo para a região “mais abaixo”. Ao ver “um dos filhos de José Maximiniano”, João da Silva, segurando um facão perguntou: “aonde você vai de facão na mão?”. Conforme Joaquim, João “respondeu-lhe com palavras ofensivas”, e então deu ao mesmo voz de prisão. João resistiu e “gritou pelos seus outros companheiros” que reagiram “com bordoadas e pranchadas” em Joaquim,e, um deles deu-lhe um tiro que o prostrou por terra”. E, encerrou seu depoimento dizendo não saber quem atirou, “pois ficou sem sentidos até uma hora depois do fato”. No decorrer do processo, a promotoria pública solicitou vistas e, ainda, segundo o juiz, ocorreram “dificuldades de serem citados e inqueridos as testemunhas”. Assim, somente no dia 16 de outubro de 1889, isto é, passados cinco meses dos depoimentos das testemunhas e dos guardas municipais, João, Laurindo e Israel da Silva foram denunciados por tentativa de homicido. Ainda neste dia, o juiz expediu o mandato de prisão e a busca dos irmãos.
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7 de Julho - Dia do Cooperativismo
O presidente da Coprel Cooperativa de Energia, que também preside a Confederação Nacional das cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), Jânio Vital Stefanello, destaca que as cooperativas são sinônimo de energia elétrica de qualidade. “O cooperativismo é uma grande força, que merecidamente tem cada
vez mais destaque no Brasil e no Mundo. As cooperativas buscam o equilíbrio, sempre com o objetivo de fazer a diferença na vida das pessoas. Na Coprel, acreditamos e defendemos isso, e temos muito orgulho de gerar e distribuir energia com sustentabilidade ambiental, econômica e social”. O Dia Internacional do Cooperativismo é celebrado mundialmente no primei-
ro sábado do mês de julho. Neste ano, o tema para esta data, definida pela Aliança Cooperativa Internacional é: “Sociedades Sustentáveis através da Cooperação”. A Coprel reconhece a importância e agradece a todos os cooperantes que constituem a cooperativa. Todos contribuem para a manutenção de serviços e atendimentos que colocam a Coprel entre as melhores distribuidoras de energia do país, mostrando a força do cooperativismo para o fortalecimento do campo e de todas as atividades produtivas. O compromisso com a qualidade do serviço e do atendimento aos cooperados motiva investimentos e melhorias constantes. E a própria ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica reconhece
este trabalho das cooperativas, por meio da pesquisa IASC (Índice ANEEL de Satisfação do Consumidor). Esta pesquisa é feita anualmente e reconhece as distribuidoras de energia elétrica mais bem avaliadas pelos consumidores, com base na percepção do consumidor residencial. O destaque fica por conta da presença de grande número de cooperativas entre as melhores distribuidoras do Brasil. Entre as 10 melhores notas da pesquisa IASC (Índice Aneel de Satisfação do Consumidor), 6 são cooperativas. E dentre as 96 distribuidoras pesquisadas no Brasil, 14 obtiveram a nota considerada “Excelente” pela ANEEL – acima de 80 pontos. E destas, 9 eram cooperativas, incluindo a Coprel.
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