2 minute read

Pontífice destaca que a Palavra de Deus vale para todos

No Domingo da Palavra de Deus, celebrado pela Igreja em todo o mundo, no 3º Domingo do Tempo Comum, dia 22, o Papa Francisco enfatizou que a Palavra de Deus vale para todos e chama cada pessoa a se converter e se colocar em missão.

“o empenho em prol de uma comunicação ‘de coração e braços abertos’ não diz respeito exclusivamente aos agentes da informação, mas é responsabilidade de cada um. Todos somos chamados a procurar a verdade e a dizê-la, fazendo-o com amor”.

Advertisement

O Papa também destaca São Francisco de Sales como “um dos exemplos mais luminosos e, ainda hoje, fascinantes deste ‘falar com o coração’”, e recorda que em 2023 se celebra o centenário da proclamação do Santo como padroeiro dos jornalistas católicos. “O Santo Bispo de Genebra nos recorda, por meio dos seus escritos e do próprio testemunho de vida, que ‘somos aquilo que comunicamos’: uma lição contracorrente hoje, num tempo em que, como experimentamos particularmente nas redes sociais, a comunicação é muitas vezes instrumentalizada para que o mundo nos veja não por aquilo que somos, mas como desejaríamos ser.”

Francisco também escreve que sonha com uma “comunicação eclesial que saiba se deixar guiar pelo Espírito Santo, gentil e ao mesmo tempo profética, capaz de encontrar novas formas e modalidades para o anúncio maravilhoso que é chamada a proclamar no terceiro milênio” e a todos exorta para que desarmem os ânimos, a m de que, também por meio da comunicação, se possa promover a cultura de paz. “Como cristãos, sabemos que é precisamente na conversão do coração que se decide o destino da paz, pois o vírus da guerra provém do íntimo do coração humano. Do coração brotam as palavras certas para dissipar as sombras de um mundo fechado e dividido e construir uma civilização melhor do que aquela que recebemos”, conclui.

Uma vez que a salvação é para todos, “o anúncio da Palavra deve ser a principal urgência da comunidade eclesial, como foi para Jesus”, disse o Pontí ce, alertando: “Que não aconteça de que professemos um Deus de coração largo e sejamos uma Igreja de coração estreito; isto seria – permita-me dizer – uma maldição (...) saber que somos chamados a levar o anúncio do Reino e transcurar a Palavra, dispersando-nos em tantas atividades secundárias. Aprendamos com Jesus a colocar a Palavra no centro, a alargar as fronteiras, abrir-nos às pessoas, gerar experiências de encontro com o Senhor”, a rmou.

O Papa comentou, ainda, que a Palavra de Deus “mexe conosco, inquieta-nos, incentiva-nos à mudança, à conversão: põe-nos em crise, porque ‘é viva, e caz e mais a ada que uma espada de dois gumes (...) e discerne os sentimentos e intenções do coração’ (Hb 4,12). É verdade! À semelhança de uma espada, a Palavra penetra na vida, fazendo-nos discernir sentimentos e intenções do coração, ou seja, fazendo-nos ver qual é a luz do bem a que havemos de dar espaço e onde, ao contrário, se adensam as trevas dos vícios e pecados que temos de combater”. (DG)

This article is from: