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Estados Unidos Bispos promovem concurso de cantos eucarísticos
O Sermão da Montanha (Mt 5-7) encerra o núcleo da mensagem moral e espiritual do Evangelho. O seu coração são as Bem-Aventuranças (Mt 5,3-12), sentenças que retratam o Coração de Jesus e revelam o que é uma vida realmente feliz, segundo os critérios de Deus. Quem vive as bem-aventuranças já encontrou o Reino de Deus!
A primeira delas resume todas as demais: “felizes os pobres em espírito, pois deles é o reino dos Céus” (Mt 5,3). A pobreza em espírito se confunde com a humildade, fundamento de todas as virtudes. Consiste no esvaziamento de si mesmo e na total abertura e con ança em Deus. É uma condição para o adorarmos e para amarmos nosso próximo. Temos de ser pobres: esvaziados de nós mesmos e do que alimenta em nós o pecado, a cobiça e a soberba.
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Somos “ricos em espírito”, por exemplo, ao não tolerarmos as di culdades. Gostaríamos de resolver os problemas imediatamente e não admitimos ser contrariados e a igidos. Aferramo-nos ao bem-estar como a um tesouro e, por isso, nos fechamos à consolação que o Pai concede aos lhos na tribulação (cf. 2Cor 1,4). Injúrias e perseguições se tornam ocasião de pecado, em vez de santi cação, por causa do apego – da avareza! – que temos por nós mesmos.
regime até meados de fevereiro.
Com a medida, os militares cam autorizados a intervir junto com a Polícia em nome da ordem pública. Isso, porém, não resultou em uma desaceleração dos confrontos.
A repressão policial aos protestos em Ilave desencadeou a revolta da população, que incendiou a delegacia de Polícia ao amanhecer do sábado, 21, segundo imagens televisivas. Os confrontos entre os moradores aimaras e as forças de segurança dessa cidade também deixaram dez feridos, de acordo com fontes hospitalares. Imagens que se tornaram virais nas redes sociais mostram policiais atirando contra manifestantes na praça principal de Ilave, uma pequena cidade a 3,8 mil metros de altitude, perto do lago Titicaca, na fronteira com a Bolívia. (JFF)
Fonte: RFI Brasil
Por ocasião do Congresso Eucarístico Nacional, que ocorrerá de 17 a 24 de julho de 2024, em Indianápolis, a Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB, na sigla em inglês) está promovendo um concurso de cantos eucarísticos.
Segundo o Secretariado para a Evangelização e Catequese da USCCB, o objetivo do evento é “renovar o zelo pela Eucaristia de uma forma que as palavras não podem expressar, estabelecendo um relacionamento vivo com o Senhor Jesus Cristo na Eucaristia”.
Poetas, músicos e compositores católicos que desejarem participar da competição terão até o dia 21 de abril para se inscrever em uma das duas categorias: composição de hinos ou músicas-tema. Os participantes do concurso serão encorajados a proclamar o ensino da verdadeira presença de Nosso Senhor Jesus na Eucaristia e a expressar a unidade da Igreja Católica no Corpo de Cristo.
As canções originais serão avaliadas por um júri composto por especialistas, tendo o foco na poesia, musicalidade, criatividade, solidez teológica e doutrinária, beleza, adequação ao uso litúrgico e expressão da missão do renascimento eucarístico. Os vencedores serão anunciados no dia 9 de junho e os compositores das canções escolhidas em cada uma das categorias do concurso receberão uma premiação no valor de 2,5 mil dólares. (JFF)
Também a falta de amor pela justiça provém da ausência de pobreza em espírito. Apegados às expectativas e juízos próprios, agimos com um “senso de justiça” falso, duro e ressentido. Ou, então, paralisados pelo egoísmo e pelo comodismo, vivemos uma caricatura de bondade – somos apenas “bonzinhos” – e sacri camos a justiça e o senso das proporções em troca de nossa boa imagem. Com a consciência anestesiada, damos ar de “misericórdia” ao que não é senão pusilanimidade, indecisão, injustiça.
Quando falta a pobreza em espírito, não há lugar tampouco para a pureza de coração. A vontade própria e os prazeres prevalecem sobre o amor e o bem. Não querendo abrir mão de nós mesmos e do gosto imediato, tornamo-nos reféns da impureza, da sensualidade, da preguiça ou da gula. Podemos até justi car tais atitudes como uma simples “fraqueza”… No entanto, elas escondem uma “avareza de espírito” que retira a liberdade e sufoca a caridade.
Um dos sintomas da falta de pobreza em espírito é a ausência de paz. Como um rico que jamais se satisfaz com o que tem e, ao mesmo tempo, teme perder o que já possui, tentamos nos agarrar desesperados a mil pequenos apegos e desejos: coisas, manias, opiniões, diversões, comodidades, títulos, cargos, mágoas, seguranças, vícios etc. A vida se torna uma casa repleta de bugigangas e desordem. E assim, amesquinhados, deixamos de desejar o reino dos Céus.
O desapego de si é condição para se desejar e encontrar o Senhor. Por isso, Ele promete: “deixarei entre vós um punhado de homens humildes e pobres, no nome do Senhor porão sua esperança” (Sf 3,12). Que o Senhor nos faça realmente felizes – segundo Deus – neste mundo, para que sejamos felizes no Céu. “Felizes os pobres em espírito, pois deles é o reino dos Céus”!